2015 / 2016 · 2016. 2. 10. · dÉmocratisation formation imp act social engagement citoyen...

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2015 / 2016

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T É L . : + 3 3 ( 0 ) 1 4 0 2 6 3 0 8 3

2 0 1 5 / 2 0 1 6

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IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NCHAINE DE VALEURE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G ES A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N I N N O VAT I O NSPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

ENGAGEMENT CITOYEN

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONNEMENT ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORT

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS INSERTION

U N S O U T I E N

C H A I N E D E V A L E U RÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉDROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NH Y B R I D AT I O NAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONNEMENT ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

É D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IONFORMAT ION D É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N LUT TE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESC H A I N E D E V A L E U RQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É M O C R AT I S AT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION LU T T E C O N T R E L’ E XC LU S I O N ÉDUCATION

DIVERS ITÉ ACTION PIONNIÈREI N N O VAT I O NPARTENAR IATS

AGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉCRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMMEINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

FIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATSPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTIONÉ C O - CONSTRUC T I O N SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

QUARTIERS SENSIBLESQUARTIERS SENSIBLES

E N V I R O N N E M E N TLUT TE CONTRE L’EXCLUSION

C O C R É A T I O N

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IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E ME N T

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NCHAINE DE VALEURE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G ES A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N I N N O VAT I O NSPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

ENGAGEMENT CITOYEN

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONN E ME N T ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORT

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS INSERTION

U N S O U T I E N

C H A I N E D E V A L E U RÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉDROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NH Y B R I D AT I O NAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E ME N T

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION E N VIRON N E ME N T ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

É D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IONFORMAT ION D É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N LUT TE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E MENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESC H A I N E D E V A L E U RQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É M O C R AT I S AT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E ME N T

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION LU T T E C O N T R E L’ E XC LU S I O N ÉDUCATION

DIVERS ITÉ ACTION PIONNIÈREI N N O VAT I O NPARTENAR IATS

AGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉCRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMMEINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

FIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATSPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTIONÉ C O - CONSTRUC T I O N SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

QUARTIERS SENSIBLESQUARTIERS SENSIBLES

E N V I R O N N E M E N TLUT TE CONTRE L’EXCLUSION

C O C R É A T I O NIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E ME N T

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NCHAINE DE VALEURE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G ES A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N I N N O VAT I O NSPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

ENGAGEMENT CITOYEN

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONN E ME N T ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORT

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS INSERTION

U N S O U T I E N

C H A I N E D E V A L E U RÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉDROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NH Y B R I D AT I O NAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E ME N T

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION E N VIRON N E ME N T ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

É D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IONFORMAT ION D É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N LUT TE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E MENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESC H A I N E D E V A L E U RQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É M O C R AT I S AT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION E N VIRON N E ME N T

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION LU T T E C O N T R E L’ E XC LU S I O N ÉDUCATION

DIVERS ITÉ ACTION PIONNIÈREI N N O VAT I O NPARTENAR IATS

AGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉCRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMMEINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

FIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATSPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTIONÉ C O - CONSTRUC T I O N SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

QUARTIERS SENSIBLESQUARTIERS SENSIBLES

E N V I R O N N E M E N TLUT TE CONTRE L’EXCLUSION

C O C R É A T I O N

Sommaire

• Un mot d’ArnAUd moUrot 4

• QU’est-ce QU’Ashok A ? 5

• Ashok A en QUelQUes chiffres 6

• V ision, mission, Approche 7

• l’entrepreneUriAt sociAl, les rAcines d’AshokA 8

• fAVoriser l A co-cré Ation de solUtions innoVAntes à l A croisée

dU sociAl , dU BUsiness e t dU pUBlic 9

• cUltiVer lA prochAine générAtion d’ActeUrs de chAngement 10

• l’ impAc t d ’Ashok A e t de ses entrepreneUrs sociAUx 11

• comment soUtenir Ashok A ? 12

• les pArtenAires 13

• les entrepreneUrs sociAUx Ashok A 14

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Un mot d’Arnaud Mourot, Co-Directeur Ashoka Europe

« Cela fera 10 ans en 2016 qu’Ashoka soutient des entrepreneurs so-ciaux en France et nous commençons à mesurer le chemin parcouru, mais surtout celui qu’il nous reste à parcourir pour créer un monde dans le lequel chacun peut devenir un acteur de changement. En trente-cinq ans, Ashoka a non seulement popularisé le terme d’en-trepreneur social mais a également identifié et sélectionné attentive-ment une communauté de plus de 3 000 entrepreneurs sociaux dans 80 pays, qui développent au quotidien des réponses innovantes et efficaces aux principaux défis de notre société.

Pris individuellement, les « Fellows Ashoka » sont de formidables mo-dèles d’inspiration, redéfinissant sans cesse les façons de résoudre efficacement les problèmes croissants de notre monde. Notre rôle est de leur apporter le soutien, le réseau et la visibilité nécessaires pour accroître leur impact social. Pris collectivement, ils mettent en perspective les tendances de fond d’un monde en pleine mutation, se définissant désormais davantage par le changement que par la répétition, et nous offrent ainsi une opportunité de nous préparer aux défis de demain.

Ashoka s’est donc fixé comme objectif majeur de compléter l’iden-tification et l’accompagnement de ces Fellows par la mise en place de programmes inspirés de leur travail et nécessitant une attention et un engagement particuliers. Ainsi sont récemment nées 2 initia-tives ambitieuses. La première a pour objectif de permettre à chacun d’entre nous et aux jeunes en priorité d’être des acteurs de change-ment, en leur permettant notamment de se doter des compétences indispensables dans le monde qui s’annonce (confiance en soi, em-pathie, travail en équipe, prise d’initiative, etc.). Ce programme nous amène à travailler étroitement avec le monde de l’éducation où nous avons le bonheur de trouver de formidables innovateurs que nous nous efforçons également de rendre visibles, de connecter et de sou-tenir. La seconde vise à insuffler une nouvelle façon d’interagir entre les organisations, en cassant les silos qui existent entre le monde des affaires, la société civile et les pouvoirs publics. En effet, la résolution des grands défis de notre société passera indiscutablement par des alliances entre ces différents univers et des solutions co-construites.

Ashoka France fêtera officiellement ses 10 ans en 2016 et aborde cette nouvelle ère avec une conviction et une motivation renforcées  par le privilège de travailler main dans la main avec des innovateurs et partenaires incroyables, et le bonheur d’enrichir patiemment jour après jour la grande famille des acteurs de changement !»

4 .

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5 .

Les entrepreneurs sociaux ne se contentent pas de donner un poisson, ou d’apprendre à pêcher; ils ne sont satisfaits que lorsqu’ils ont révolutionné toute l’industrie de la pêche. B i l l D r ay to n ,

p r é s i d e n t- f o n dAt e U r d ’A s h o k A .

5 .

Qu’est-ce qu’Ashoka ?

Ashoka - organisation sans but lucratif, laïque et apolitique - est le 1er réseau mondial d’entrepreneurs sociaux. Son objectif est de faire émerger un monde où chacun est capable d’agir rapidement et efficacement pour répondre aux défis sociétaux : Tous acteurs de changement - Everyone a chan-gemaker™.

Depuis 35 ans, Ashoka a identifié, soutenu et fait grandir 3000 entrepreneurs sociaux pionniers de l’innovation sociale, contri-buant ainsi à établir le secteur de l’entrepreneuriat social. Accompagner un nombre important d’entrepreneurs sociaux donne à Ashoka une position unique et une vision d’ensemble pour comprendre les problèmes sociétaux et identifier les le-viers clés pour accélérer le changement sociétal.

Présente sur tous les continents (80 pays), Ashoka a lancé ses activités en France en 2006, puis en Belgique et Suisse l’année suivante.

L’essentiel :

> 1 er réseau mondial d’entrepreneurs sociaux> Un processus de sélect ion unique et r igoureux, pour un soutien f inancier et/ou de compétences aux pro jets les plus innovants> des partenariats hybrides novateurs entre entrepreneurs so-ciaux , entrepr ises et pouvoirs publ ics pour plus d ’ impact social> Un travai l auprès de la prochaine génération pour accro î t re le nombre d ’acteurs de changement

Pourquoi le nom d’Ashoka ?

En sanscrit, Ashoka signifie « sans souci / inquiétude ». C’est le nom d’un empereur indien du III ème siècle avant notre ère qui, après avoir été un guerrier expansionniste, a notamment créé les premiers services médico-sociaux, lancé des programmes nationaux d’irrigation et d’infrastructures routières, et développé des coopérations avec les pays voisins.

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Notre monde a besoin de plus

d’innovations so-ciales. Les Fellows

Ashoka sont passionnés, hautement imaginatifs

et innovants et ils veulent avant tout

« changer les choses »…

a n n e Woj c i c k i

e t s o n m a r i s e r g e y B r i n ,

p r é s i d e n t c o - f o n dAt e U r

d e g o o g l e .

6 .

Qu’est-ce qu’un entrepreneur social ?

Un entrepreneur social est quelqu’un qui met ses qualités entrepreneuriales au service de la résolution d’un problème social et/ou environnemental majeur. Quel que soit le domaine où il s’engage, il se donne comme critère majeur de réussite l’ampleur de son impact sur la société. Bien qu’il soit à but non lucratif, son modèle économique se doit d’être viable.

Principaux domaines d’intervention des entrepreneurs sociaux

éducation & formation / santé / lutte contre les exclusions / droits de l’homme environnement / développement durable…

3000Fellows

Ashoka en quelques chiffres

19811er entrepreneur social(« fellow ») élu par Ashoka en inde

80Pays

175 000nombre moyen de bénéficiaires par fellow

150nouveaux Fellows par an

42 millionsde budget annuel

ong la plus influente17e

À l’international

en France Belgique suisse

2006lancement en France

2007élargissement à la Belgique et la suisse

68Fellows accompagnés

5 à 10nouveaux Fellows par an

25 bourses (685 k€ en 2014)

30 partenaires pro bono

95dirigeants et entrepreneurs philanthropes

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Ashoka nous a ou-vert énormément de portes et permis de lever le nez du guidon.

j e a n - m i c h e l r i ca r D,

c o - f o n dAt e U r d U g r o U p e A s s o c i At i f

s i e l B l e U, f e l low A s h o k A 2 0 0 6 .

7 .

Notre visionTous acteurs de changement - Everyone a changemaker™ Un monde qui réponde rapidement et efficacement aux enjeux so-ciaux et environnementaux, et où chaque individu a la liberté, la ca-pacité et le soutien pour contribuer à la résolution de ces problèmes sociaux et environnementaux, et être un acteur de changement.

Notre mission et notre approcheDepuis plus de 35 ans, le cœur de métier d’Ashoka est d’identifier, soutenir, connecter et rendre visibles des entrepreneurs sociaux.Cependant, les défis auxquels nous faisons face se multiplient à une vitesse sans précédent, et les entrepreneurs sociaux, aussi innovantes et efficaces soient leurs solutions, ne peuvent y répondre seuls. Pour accélérer le changement social, Ashoka est convaincue qu’il faut démultiplier le nombre d’ « acteurs de changement » au sein de la société. Comment ? En soutenant deux tendances fortes identi-fiées au sein même de notre réseau de 3000 Fellows : décloisonner les mondes du social, des affaires, et des pouvoirs publics, et préparer dès aujourd’hui les jeunes générations à améliorer le monde qui les entoure.

La stratégie d’Ashoka se formule donc autour de 3 sujets principaux :

Cultiver la prochaine génération d ’a c t e u r s d e c h a n g e m e n t , équipée de nouvelles compé-tences nécessaires pour être en capacité de contribuer activement à transformer positivement la société (empathie, nouvelle forme de leadership plus collaboratif, capacité de travailler en équipe, prise de risque et d’initiative, etc.)Programme Education

Favoriser la co-création de solu-tions innovantes à la croisée du social, du business et du public pour permettre le changement d’échelle des innovations sociales des entrepreneurs sociaux et encourager la création de modèles innovants à fort impact social.Programme Co-création & Programme Impact

Identifier, soutenir et faire grandir les pionniers parmi les entrepre-neurs sociaux innovants qui apportent des solutions à grande échelle aux enjeux sociaux et environnementaux contemporains. Programme Sélection & Programme Accompagnement des Fellows

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8 .

“«Ils ont très bien vu mes forces,

mais aussi mes faiblesses, et c’était

bien d’en parler !»

«Je me sens plus fort en sachant que je suis soutenu par des professionnels

de top niveau».

extrAits des entretiens poUr l’étUde

sUr l’impAct d’AshokA sUr les fellows

frAnce/BelgiQUe/sUisse (2009)

Le métier historique : identifier et soutenir des entrepreneurs sociaux innovantsLa sélectionUn processus rigoureux, basé sur 5 critères, et exigeant plusieurs mois d’investigation pour chaque candidat, permet de repérer et de sélectionner les entrepreneurs sociaux in-novants. Le préalable  : confirmer le caractère innovant de l ’ idée mise en œuvre.

Les 5 critères de sélection : idée innovante, forte créativité, qua-lités entrepreneuriales, impact social, fibre éthique.

Un processus long et rigoureux

L’accompagnementPour permettre aux innovateurs sélectionnés de dévelop-per largement leur activité et de démultiplier leur impact sur la société, Ashoka leur apporte  :• L’intégration dans le réseau mondial d’Ashoka : multiples possibilités de contacts, échanges, synergies, etc.

• Des services professionnels dans des domaines clés : straté-gie, juridique, RH, communication, gestion du savoir... Grâce aux partenaires d’Ashoka, des spécialistes de haut niveau offrent aux Fellows des prestations essentielles à leur développement.

• Du coaching par des entrepreneurs du monde du business : les membres de l’Ashoka Support Network (voir p.12), par ail-leurs financeurs d’Ashoka, s’investissent personnellement au-près des entrepreneurs sociaux.

• Un soutien financier : établi en fonction des besoins de chacun et pour une durée maximale de 3 ans, permettant aux Fellows de se consacrer à plein-temps au développement de leur organisation.

• Une aide à la levée de fonds

validation du c.A internationalnomination évaluation

nationaleévaluationinternationale

d U r é e 6 - 8 m o i s

panel desélection

Exemple de soutien des Fellows : France, Belgique, Suisse (2007-2015)

> services professionnels offerts : 7,7 mi l l ions € (cumul équivalent temps passé)> coaching : plus de 95 d ir igeants d ’entrepr ise invest is (membres de l’Asn)> soutien f inancier : 685k€ en 2014 (bourses des fel lows)

8 .

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validation du c.A international

Favoriser la co-création de solutions innovantes à la croisée du social, du business et du public

L’éclairage et les retours des 3000 entrepreneurs sociaux du réseau ont permis d’identifier la nécessité de co-créer en faisant tomber les barrières qui existent entre les dif-férents secteurs pour répondre efficacement et à grande échelle aux problèmes sociétaux majeurs. En m u t u a l i sa n t l e u r s c om p é t e n c e s c om p l é m e n t a i re s e t l e u r s ex p e r t i se s , e n t re p re n e u r s so c i a u x , e n t re p r i se s e t pouvoirs publics peuvent relever des défis qu’aucun acteur n’aurait pu résoudre seul, et accéder en même temps à de nouvelles opportunités stratégiques. Ashoka est convaincue que la co-création est un des leviers clés pour démultiplier le nombre de modèles innovants à fort impact social , et souhaite démocratiser ce sujet en l ’ i l lustrant par les meilleurs exemples.

1.Identification et sélection de modèles de co-création Au-delà des entrepreneurs sociaux de son réseau qui incarnent ces modèles de co-création, Ashoka identifie et s’entoure d’ambassa-deurs ayant développé les modèles d’alliances les plus innovants et avec le potentiel d’impact le plus fort.

2.Structuration d’une communauté autour de la co-création Ashoka fait bénéficier ces entrepreneurs et intrapreneurs sociaux de la dynamique du réseau et porte avec eux une vision commune autour de ces nouvelles alliances.

3.Influence et création d’un véritable mouvementAshoka engage activement des partenaires (influenceurs, médias, écoles de commerce et universités, cabinets de conseil, investis-seurs, etc.) pour faire connaitre la co-création, favoriser le partage de connaissances et créer un écosystème favorable, notamment en donnant plus de visibilité à ces modèles.

Pour en savoir plus :

http://www.AshokAcocreAtion.org

http://www.frAnce.AshokA.org/progrAmme-impAct

«La seule chose plus puissante qu’une bonne idée dans les mains d’un entrepreneur est un groupe d’entrepreneurs qui collaborent. »

Bill drAyton

9 .

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Cultiver la prochaine génération d’acteurs de changement

Les enjeux sociétaux que nous rencontrons se multiplient à une vitesse sans précédent, et il faut dès maintenant cultiver une génération d’acteurs de changement, équipée de nouvelles compétences néces-saires pour y faire face. Il ne suffit plus de savoir lire, écrire, compter ou maîtriser un savoir-faire particulier pour jouer un rôle déterminant dans un monde de plus en plus complexe et incertain : chacun doit posséder à la fois la confiance et les qualités humaines indispensables - empathie, nouvelle forme de leadership plus collaboratif, capacité de travailler en équipe, prise de risques et d’initiatives, etc. - pour être en capacité de contribuer activement à transformer positivement la société.

Ashoka agit sur 3 piliers :

1.Sélectionner des entrepreneurs sociaux experts de l’éducationSur les 3 000 entrepreneurs sociaux du réseau Ashoka, 700 travaillent dans le champ de l’éducation. Ashoka a identifié une tendance forte, commune à un grand nombre de ces entrepreneurs sociaux, qui consiste à chercher à développer chez les jeunes un véritable esprit «d’acteur de changement», en favorisant le développement de qualités clés. Ashoka cherche donc à soutenir cette tendance en renforçant ce réseau.

2.Construire la communauté des pionniers de l’éducationAshoka cherche à identifier, connecter et mettre en lumière les acteurs qui font déjà bouger les lignes dans le champ éducatif et à créer un réseau français, européen et international de ces pionniers qui cultivent la prochaine génération d’acteurs de changement.

Pour en savoir plus :

http://frAnce.AshokA.org/exemples-de-chAngemAker-schools 3.Créer un écosystème favorable à la transformation du système éducatifAshoka développe et s’appuie sur un réseau d’influenceurs clés, d’entrepreneurs sociaux, et de partenaires médiatiques phares pour faire résonner ce message auprès du plus grand nombre et faire changer les mentalités en profondeur.

« Soyez le chan-gement que vous

voulez voir dans le monde. »

ga n D h i

10 .

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Dans les prochaines années, l’entre-preneuriat social peut avoir, sur les problèmes sociaux les plus graves que connaît le monde, un impact aussi important que celui des entrepreneurs de l’informatique/internet sur l’éco-nomie depuis deux décennies.

u n ca P i ta l- r i s q u e u r B e lg e ,

memBre de l’AshokA sUpport network

“L’impact d’Ashoka et de ses entrepreneurs sociaux :« Measuring Effectiveness » : évaluer l’efficacité des Fellows

Conscient d’un devoir de rigueur, de transparence et de profession-nalisme envers tous ceux qui s’engagent généreusement et largement pour soutenir son action, Ashoka a créé depuis près de 15 ans un système de mesure de son impact, «Measuring Effectiveness», réalisé au niveau mondial et rendu public régulièrement.

Pour mesurer son propre impact, Ashoka évalue les retombées de l’activité des entrepreneurs sociaux sélectionnés ainsi que leur évolution à 5 ans, puis 10 ans, après leur sélection. L’enquête montre des retombées remarquables :

> 94% continuent de développer leur organisation après leur sélection> 93% ont vu leur idée copiée > 56% ont influencé la politique de leur pays > 54% sont considérés comme leaders dans leur domaine > et, pour 72% , Ashoka a fortement contribué au développement de leur activité.

Ashoka : un accélérateur pour les FellowsUne étude de l’impact d’Ashoka France Belgique Suisse sur les Fellows a été réalisée par MFR Consulting. 3 bénéfices principaux ont été mis en avant par les Fellows :

> un effet « accélérateur » qui maximise le potentiel de l’activité et de son créateur> un esprit de communauté qui fabrique de la confiance, fournit de l’expertise/expérience> un soutien qui permet de pallier les compétences manquantes

Cet effet « accélérateur » est à la fois psychologique, car il permet aux Fellows de prendre conscience qu’ils peuvent rehausser leur niveau d’ambition, et concret car les membres de l’ASN et nos partenaires apportent une expertise primordiale pour leur changement d’échelle.

Fellows : mesurer la création de valeur pour la sociétéAfin de mettre en lumière l’impact sociétal des entrepreneurs sociaux et les économies réalisées par la société grâce à leurs actions, une étude d’impact* a été réalisée en 2012 sur les résultats de dix Fellows Ashoka France. Elle calcule la différence entre l’argent investi par la société dans ces projets, et les économies réalisées en retour. Les résultats montrent que ces Fellows permettent aux pouvoirs publics d’économiser des dizaines de millions d’euros par an. L’étude conclut que si l’activité de ces entrepreneurs sociaux était développée à l’échelle nationale, ce sont des milliards d’euros qui pourraient être réalloués chaque année. Ainsi, si on prend l’exemple de Siel Bleu, une économie de 15 milliards d’euros sur 3 ans sur les chutes et le diabète de type II est envisageable, grâce à ses méthodes de prévention de la dépendance par une activité physique adaptée.

*Étude de quantification de l’impact de l’entrepreneuriat social Ashoka /McKinsey - Mars 2012. Synthèse disponible sur www.france.ashoka.org

11 .

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Comment soutenir Ashoka ?Depuis sa fondation, afin d’assurer son indépendance, Ashoka finance ses activités grâce à des fonds privés – entrepreneurs, dirigeants d’entreprise, entreprises, fondations et particuliers.

VOUS CHERCHEZ UN INVESTISSEMENT PHILAN-THROPIQUE GARANTISSANT UN FORT IMPACT SOCIAL.VOUS COMPRENEZ LE ROLE ESSENTIEL DES ENTREPRENEURS POUR RESOUDRE LES GRANDS DEFIS SOCIETAUX.

L’Ashoka Support Network (ASN) est un réseau d’hommes et de femmes, issus du monde des affaires et désireux de soutenir le travail d’Ashoka en faveur de l’innovation sociétale. Lancé en France en 2006, ce réseau en expansion sur tous les continents, rassemble plus de 350 membres dans 20 pays, dont plus de 95 en France, Belgique et Suisse. Engagés financièrement auprès d’Ashoka, ces entrepre-neurs philanthropes s’investissent personnellement auprès des Fellows et des différents programmes pour apporter leurs com-pétences et leur réseau.

Être membre de l’ASN, c’est :> rencontrer des homologues focalisés sur la résolution entrepreneuriale de problèmes sociétaux et faire partie d’un réseau international de dirigeants engagés> s’impliquer personnellement auprès d ’un ou plus ieurs entrepreneurs sociaux  (échanges et coaching)> s’engager sur le f inancement des bourses des fel lows pour 3 ans à hau-teur de 10 000 € par an minimum.

Les Entreprises qui s’engagent auprès d’Ashoka

Pourquoi s’engager auprès d’Ashoka ?

Pour soutenir des entrepreneurs sociaux innovants dans le monde entier grâce à un : > mécénat financier des programmes d’Ashoka d’identification et d’accompagne-ment d’entrepreneurs sociaux. > mécénat de compétences avec une mobilisation de collaborateurs sur les programmes Ashoka. > mécénat en nature

« J’ai voulu m’enga-ger auprès d’Ashoka

pour deux raisons : sa focalisation sur des entrepreneurs, car

je pense qu’ils sont indispensables pour

faire progresser le secteur social, et son

équipe de salariés conjuguant profes-

sionnalisme et sens humain. »

u n D i r i g e a n t

D ’ e n t r e P r i s e a l l e m a n D,

m e m B r e d e l’A s n

“1 .

2 .

12 .

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Ils nous soutiennentA s h o k a b é n é f i c i e d u s o u t i e n f i n a n c i e r e t e n c o m p é t e n c e s d e g ra n d e s entreprises pour mener à bien ses missions.

« La stratégie d’Ashoka, sa vision, c’est de bâtir un monde

meilleur pour nos enfants. Chacun

des entrepreneurs sociaux de son

réseau nous ouvre de nouvelles portes

pour le 21e siècle. Ashoka permet à d’extraordinaires

bonnes pratiques de se disséminer dans le

monde. »

u n c h e F D ’ e n t r e P r i s e F r a n ça i s ,

m e m B r e d e l’A s n

13 .

MERCi !

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estioKIMPROVE YOUR PERFORMANCE

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…6 8 E N T R E P R E N E U R S S O C I AU X I N N OVA N T S =D é v e lo P P e m e n t é c o n o m i q u e : Frédéric Bardeau, Simplon.co (insertion professionnelle) FR 16Arnaud Castagnède, Acta Vista (éco-construction, insertion) FR 17Anne Charpy, Voisin Malin (lien social) FR 18Danielle Desguées, Bge Parif (création d’entreprise) FR 19André Dupon, Groupe Vitamine T (alliances avec le secteur privé, insertion) FR 20Majid El Jarroudi, Adive (diversité, développement quartiers sensibles) FR 21Allaoui Guenni, Emergence (insertion par le sport) FR 22Saïd Hammouche, Mozaïk Rh (diversité-égalité des chances) FR 23Fabrice Hégron, En direct des éleveurs (alimentation et production laitière durable) FR 24Jean-Guy Henckel, Réseau Cocagne (insertion par le maraîchage biologique) FR 25Yvonnick Huet, Agrisud International (micro-entreprises pays du Sud) FR/Int’l 26Isabella Lenarduzzi, JUMP (égalité homme-femme) BE /Int’l 27François Marty, Chênelet (logement social écologique, insertion) FR 28Christine Theodoloz-Walker, IPT (insertion et santé) CH 29

é D u cat i o n :Christian De Boisredon, Sparknews (sensibilisation et medias) FR/Int’l 30Jerónimo Calderón, Euforia (engagement des jeunes) CH 31Jean-Claude Decalonne, Passeurs D’arts (quartiers sensibles) FR 32Simon Houriez, Signes De Sens (handicap) FR 33Chantal Mainguené, Môm’artre (garde d’enfants) FR 34Reza, Aina (médias) FR/Int’l 35Anna Stevanato-Le Marchand, DULALA (diversité) FR 36François Taddei, CRI, Paris-Montagne, Wiser-U (innovation, démocratisation) FR 37Marie Trellu-Kane, Unis-Cité (engagement citoyen des jeunes) FR 38Christian Vanizette, Makesense (entrepreneuriat social) FR 39

lu t t e c o n t r e l’ e xc lu s i o n   :Guillaume Bapst, Réseau Andes (alimentation, insertion) FR 40Jean-Marc Borello, Groupe Sos (insertion professionnelle) FR 41Marc Cheb Sun, (diversité) FR 42Philippe De Roux, Eau & Vie (accès à l’eau potable) FR/Int’l 43Christophe Dunand, Réalise (insertion professionnelle) CH 44Pierre Foldès, Institut de Santé Génésique (lutte contre les violences faites aux femmes) FR 45François Goudenove, Websourd (handicap, surdité) FR 46Marjan Gryson, Touché (milieu carcéral) BE 47Didier Ketels, Droits Quotidiens (accès au droit/prestations juridiques) BE 48Jean-Louis Kiehl, Crésus (surendettement) FR 49

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et maintenant , Parlons solutions…

6 8 I D é E S P O U R C H A N G E R L E M O N D E !=Jérémy Lachal, Bibliothèques Sans Frontières (accès à la culture, accès à l’éducation) FR/Int’l 50Mara Maudet, IEPC (garde d’enfants & emploi) FR 51Émilie Meessen, Infirmiers De Rue (hygiène/santé des SDF) BE 52Nathanael Molle, Singa (accompagnement des réfugiés) FR 53Arnoud Raskin, Mobile Schools (éducation enfants des rues) BE/Int’l 54Gilles Reydellet, Union Nationale Des PIMMS (accès aux services publics) FR 55Ryadh Sallem, CAP-SAAA (handicap) FR 56Karen Tse, International Bridges to Justice (lutte contre la torture) CH/Int’l 57Andras Vamos Goldmann, Justice Rapid Response (accès à la justice) CH /Int’l 58Charles-Edouard Vincent, Emmaüs Défi (insertion des sans abris) FR 59

s a n t é   :Marie-Noëlle Besançon, Les Invités Au Festin (handicap psychique) FR 60Ingrid De Jonghe, Tejo (soutien psychologique des jeunes) BE 61Bénédicte Défontaines, Réseau Aloïs (maladies cognitives) FR 62Marie-Dominique Genoud-Champeaux, As’trame (prévention psychologique) CH 63Caroline Kant, EspeRare (maladies rares) CH 64Geneviève Moreau, Siin (nutrition et environnement) FR/BE 65Jean-Loup Mouysset, Ressource (cancer, maladies chroniques) FR 66Gaele Regnault, LearnEnjoy (éducation des enfants avec autisme) FR 67Jean-Michel Ricard, Groupe Associatif Siel Bleu (prévention par le sport) FR/Int’l 68Anne Roos-Weil, Djantoli (prévention, lutte contre mortalité infantile) FR/Mali 69

e n v i r o n n e m e n t - D é v e lo P P e m e n t D u r a B l e   :Guilhem Chéron, La Ruche Qui Dit Oui (consommation durable) FR 70Jérôme Deconinck, Terre De Liens (agriculture biologique) FR 71Roberto Epple, European Rivers Network (Eau) FR/Europe 72Gregory Gendre, Roule Ma Frite 17 (recyclage des déchets) FR 73Claire Grolleau Escriva, Écolo Crèche (éducation des très jeunes enfants) FR 74Tristan Lecomte, Pur Projet (émission de CO2) FR/Int’l 75Tobias Leenaert, EVA (santé-alimentation) FR/Int’l 76Vincent Legrand, Dorémi (Rénovation thermique - énergies renouvelables) FR 77Nicolas Metro, Kinomé (reforestation) FR/Int’l 78Bach Kim NGuyen, BeeOdiversity (sauvegarde de la biodiversité) BE 79Julien Noé, Enercoop (énergies renouvelables) FR 80Claire Nouvian, Bloom (conservation Marine) FR 81Pierre Rabhi, Terre & Humanisme / Colibris… (agro-écologie) FR/Int’l 82Ignace Schops, R.l.k.m. (parcs naturels) BE 83

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EN SAVOIR +

http://simplon.co

A étUdié les sciences poli-tiQUes dAns Une grAnde ecole

A été sAint cyrien et pArAchUtiste dAns l’Armée

pAssionné de cyBercUl-tUre, de commUnicAtion et d ’empowerment

co-AUteUr de « l ire , écrire, compter, coder » en 2014 et de « Anony-moUs » en 2011

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 2 écoles ouvertes initialement puis essaimage de 3 autres écoles : 150 personnes formées et un taux d’insertion de 90% dès 3 mois après la sortie > réplication souple : 15 antennes dès 2015 et 50 autres projets à partir de 2016 en france et à l’étranger (europe, Afrique) pour des demandeurs d’emploi et d’autres types de populations vulnérables (réfugiés, prisonniers, per-sonnes en situation de handicap) > reconnaissance nationale via des labellisations et grand Prix de l’innovation de la ville de Paris 2015.

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / i n s e rt i o n p r o f e s s i o n n e l l e

FrÉDÉrIC BArDEAu> S IMPLON.CO (FRANCE)

insertion professionnelle grÂce AUx métiers techniQUes dU weB

En conciliant les secteurs du web et de l’économie sociale et solidaire, Frédéric Bardeau développe de nouveaux mécanismes d’inclusion so-ciale à travers la création de centres de formation gratuits, débouchant sur un emploi pour des populations exclues de l’emploi ou sous repré-sentées dans les métiers du web.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Le chômage en France ne cesse d’augmenter (20% pour les jeunes entre 15 et 25 ans). - Le marché de l’informatique et de l’internet est en pleine croissance (potentiel d’1,15 million d’emplois en 2012 versus 700 000 emplois réellement créés) mais peine à recruter de bons profils : la formation est insuffisante ou mal adaptée, les profils sont peu diversifiés. - Des solutions de réinsertion existent mais sont assez peu efficaces car coupées du marché et en proie à de lourdes contraintes administratives et financières.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE- Créer un programme de formation au codage gratuit mais sélectif – principalement sur la motivation – pendant 6 à 9 mois pour des personnes très éloignées du marché de l’emploi ( jeunes défavorisés, chômeurs de longue durée, seniors en reconversion).- Proposer une pédagogie nouvelle qui, au-delà du savoir informatique, apprend à analyser les problèmes pour trouver une solution, équipant les apprenants de qualités d’acteurs de changement (via des ateliers de résolution de problèmes, l’apprentissage entre pairs, des sessions de formation).- Permettre une viabilité de son modèle économique à travers la réplica-tion de son modèle en France, en Europe et en Afrique, la production de sites web et d’applications mobiles au travers d’une entreprise d’insertion et l’organisation d’activités et d’événements en partenariat avec des entreprises.

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QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

www.actavista . f r

formAtion de g é o m È t r e to P o g r a P h e

exPérience en guyane Française : constrUction d’infrAstrUctUres AVec les Amérindiens en UtilisAnt leUrs techniQUes AncestrAles

c r é e u n e au to - é c o l e as s o c i at i v e poUr demAn-deUrs d’emploi à mArseille

l a n c e ac ta v i sta en 2001

v i c e - P r é s i D e n t dU réseAU chAntiers-ecole en pAcA

«  e n t r e P r e n e u r D e l’a n n é e 2 0 0 6 » d e l A f o n d At i o n s c h w A B

fellow AshokA 10

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / é c o - c o n st r U c t i o n

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 1er opérateur de chantiers d’insertion en Bouches-du-rhône > 400 personnes recrutées chaque année sur 20 chantiers > 980 heures de formation en moyenne par personne et par an > 61% de « sorties positives » (emploi ou formation), soit 4 fois le taux national > 98% obtiennent une qualification professionnelle > Développement sur le Bassin méditerranéen (malte, chypre, italie, maroc…) > 7 à 10k€ de gain généré par la collectivité par personne embauchée sur les chantiers, soit 1,5 million d’€ par an au global

ArNAuD CASTAGNÈDE> ACTA VISTA (FRANCE)

fAire des chAntiers d’insertion des plUs exclUs Une expérience directement QUAli-

fiAnte et professionnAlisAnte

Ancré dans une logique de marché, Acta Vista démultiplie l’efficacité du processus de qualification et d’accès à l’emploi, pour les personnes en situation d’exclusion. Arnaud a fait le choix d’intégrer au quotidien la formation qualifiante sur ses chantiers de restauration du patri-moine, chacune d’entre elles bénéficie d’un accompagnement vers l’em-ploi. En 2008 il crée BAO Environnement et patrimoine, puis, la SAS M&H, en 2013, entreprise solidaire spécialisée dans la restauration de monuments historiques et l’éco-construction.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - « Sans qualification reconnue pas d’emploi durable ».- 140 000 jeunes décrochent chaque année de leur parcours de formation initiale et sont sans qualification. - Les personnes en situation d’exclusion n’accèdent pas aux formations qualifiantes classiques par manque de pré-requis.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Proposer aux personnes en situation d’exclusion et sans qualification un statut de salarié, pour se former sur des chantiers de restauration du patrimoine.- Assurer une préparation pour l’accès à l’emploi de toutes les personnes embauchées sur les chantiers de formation.- Développer des formats de chantiers de formation axés sur les métiers en tension dans le secteur du bâtiment.- Créer des partenariats publics privés pour le montage des chantiers de formation et les essaimer sur tous les territoires ciblés.- Proposer une 1ère expérience professionnelle au cours et à l’issue de leur formation.

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ANNE CHArPY> VOISIN MALIN (FRANCE)

redonner confiAnce et énergie AUx hABitAnts des QUArtiers popUlAires

Pour insuffler une dynamique nouvelle dans les quartiers populaires les plus démunis, Anne fait émerger un réseau d’habitants-leaders posi-tifs : les Voisins Malins. Allant à la rencontre des habitants chez eux, ils recréent du lien social, mobilisent les gens dans la vie locale et les reconnectent avec les institutions.

> À QuEL PrOBLEME S’ATTAQuE-T-ELLE ?- 1000 quartiers sont reconnus comme prioritaires en France, concen-trant la plupart des difficultés  : chômage élevé, pauvreté, illettrisme, délinquance, dégradation des logements et de l’environnement.- Enclavement et isolement des habitants de ces quartiers  : isolés, repliés sur eux-mêmes, beaucoup d’habitants sont déconnectés de ser-vices nécessaires, méconnaissent leurs droits et souffrent d’un sentiment d’abandon. - Les services publics ne savent pas comment atteindre la frange la plus fragile de la population.

>SON IDEE POur LE rESOuDrE ?- Fédérer tous les acteurs locaux et en premier lieu les habitants autour d’une vision active et positive de la vie de leur quartier. - Repérer et salarier des « Voisins Malins » pour qu’ils agissent comme des personnes ressources se rendant au domicile des habitants de leur quartier.- Nouer des partenariats gagnant-gagnant avec des entreprises de service public et des collectivités publiques pour :

• apporter aux habitants des informations utiles à leur vie quotidienne et recueillir leurs besoins, • permettre aux partenaires d’adapter leurs pratiques.

- Accélérer encore le changement en développant un cercle de béné-voles, les « voisins amis », désireux d’agir pour leur quartier et capables de démultiplier l’action des Voisins Malins.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > implantée dans 5 villes de banlieue parisienne  : courcouronnes, ris-orangis, Aulnay-sous-Bois, grigny et montreuil > 35 voisins malins recrutés en cDi (12h par mois) > 10 000 habitants rencontrés en 2,5 ans > 15 partenariats noués avec des entreprises et col-lectivités territoriales (taux de renouvellement de 100%) > développement sur le territoire national dans les 5 ans

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EN SAVOIR +

www.vois in-mal in . f r

A trAVAillé AU chil i poUr l’ong contigo et a FonDé un synDicat De micro-entre-Preneurs

Ancienne Directrice Du giP de grigny et V iry-chÂtil-lon, promeUt les initia-tives qui rePosent sur Des haBitants-ressources.

AccompAgnée pAr l’ incuBa-teur antroPia Pour créer voisin malin en 2011

fellow AshokA 13

QUI EST-ELLE ?

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / l i e n s o c i A l

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EN SAVOIR +

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 1er réseau national leader indépendant d’appui à la création d’entreprises > 465 Boutiques de gestion > 1000 conseillers > 750 administrateurs > Près de 100  000 personnes reçues par an > Plus de 17 000 créations d’entreprise par an dont 75% pérennes à 3 ans > plus de 120 000 en 35 ans > 3,5 millions € de budget de Bge réseau (antenne principale) en 2013 > 25 000 emplois créés en 2012 > le développement permanent de nouveaux outils et une amélioration conti-nue de la qualité

www.bgparif.com

QUI EST-ELLE ?

1Ère entrePrise créée À 16 ans : restAUrAnt coopérAtif

2 È m e 2 a n s P lu s ta r D : coo-pérAtiVe de chArpenterie

j o u r n a l i st e , mAnneQUin

À 19 ans, lAnce lA 1ère BoUtiQUe de gestion

mariée, mÈre De 2 enFants

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / c r é A t i o n d ’ e n t r e p r i s e

senior fellow AshokA 09

DANIELLE DESGuÉES>BGE PARIf (RéSEAU NAtIoNAL d’APPUI AUx ENtREPRENEURS) (FRANCE)

réVeiller l’entrepreneUr QUi sommeille en chAcUn 

Pour réveiller et développer la fibre entrepreneuriale en chacun de nous, son réseau de Boutiques de Gestion maille la France : il sensibi-lise, accompagne et oriente les créateurs potentiels, notamment des personnes exclues du monde de l’emploi.

>À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ?- Les stratégies de croissance tablaient sur les grandes entreprises jusqu’au début des années 1980.- Le système éducatif, la culture n’encouragent pas l’entrepreneuriat, ne le mettent pas en valeur.- Ceux qui désirent créer une entreprise sont souvent isolés, voire stigmatisés, surtout s’ils sont chômeurs / éloignés de l’emploi.

>SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Communiquer et cultiver l’envie d’entreprendre dans les établisse-ments d’enseignement (écoles, universités…) et lieux publics.- Former et outiller des conseillers pour accompagner et coacher les créateurs.- Ouvrir cet accompagnement à tous, en particulier les chômeurs et exclus, grâce à un réseau présent sur tout le territoire et des actions de sensibilisation.

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EN SAVOIR +

www.groupevitaminet.com

enfAnt de lA ddAss, n é Da n s l e Pas D e ca l a i s

BAchelier à 17 Ans, é D u cat e u r s P é c i a l i s é ,

20 ans de trAVAil AU serVice des jeUnes en difficUlté

prend lA Direction Du grouPe vitamine t en 1995 et impUlse son déVeloppement

P r é s i D e n t e x é c u t i F depUis 2008

P r é s i D e n t D u m o u v e s depUis 2013

m a r i é , 3 e n Fa n t s

QUI EST-IL ?

senior fellow AshokA 12

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / A l l i A n c e s p r i V é - s o c i A l

ANDrÉDuPON> GROuPE VITAMINE T (FRANCE)

insérer à long terme les plUs exclUs en co-créAnt des ActiVités AVec des entreprises

Sa stratégie pionnière et son modèle d’alliances avec le monde des entreprises lui ont permis d’atteindre une échelle (3000 salariés) et un impact inédits en France. Ce qui en fait un acteur de référence pour le secteur de l’insertion par l’activité économique.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Le manque de passerelles entre le monde du privé et celui du social entravent l’insertion à long terme dans des emplois durables, - Le gap culturel et le déficit de confiance, voire la rivalité, entre les deux mondes accentuent ce problème.- Le modèle traditionnel des entreprises d’insertion, très dépendant des soutiens publics et de la réglementation, ne leur permet pas un change-ment d’échelle pourtant indispensable face aux défis de l’exclusion en France.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Faire de Vitamine T un laboratoire d’innovation, qui crée, teste et fait grandir un modèle de co-création d’entreprise d’insertion ( joint-venture) avec le secteur privé, en établissant :

• un mode de gouvernance garantissant la primauté de la mission sociale (maximum de 49% du capital détenu par l’entreprise partenaire, 100% des bénéfices réinvestis en interne), • un mode de financement pérenne, indépendant des subventions publiques et permettant la croissance de l’impact social, • une diffusion du modèle dans le secteur marchand.

- Positionner ces nouvelles entreprises d’insertion sur des activités à fort potentiel (économie verte, secteurs en tension sur le plan RH) permettant une sortie réussie et durable à leurs salariés.

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 1978 > 1er groupe d’insertion par l’économique en France > 27 000 personnes insérées depuis 25 ans > 3000 salariés > 14 entreprises > 4 joint-ventures , notamment avec Van gansewinckel, Adecco, boulangeries paul > 50 millions € de cA > objectifs  : créer des entreprises sociales à grande échelle dans l’économie verte (déchets d’équipement d’ameublement, ferroviaires, écrans plats…)  ; plusieurs joint-ventures en projet  (déchets et recyclage, métiers de service… ) > 55% de « sorties positives » (cdi, cdd, formation) en 2011

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EN SAVOIR +

www.adive . f r

fAmille mArocAine, PÈre Boxeur ProFessionnel

étUdes de management et joUrnAlisme

diplomé de sciences Po

serial entrePreneur depUis l’Âge de 22 Ans

inspiré pAr lA Politique américaine en fAVeUr de lA diVersité

président de humanity in action France

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 10

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > en 4 ans: 600 entrepreneurs ont bénéficié des services de l’Adive ainsi que 30 grandes entre-prises > qualification de 200 entrepreneurs des quartiers et implication de 35 grands comptes > conception d’une formation universitaire «Achats & diversité» > Développement à l’échelle nationale , régions nord et pAcA en cours > À moyen terme : ouverture vers d’autres types d’entrepreneurs discriminés (femmes, handicapés…) > adive élue entreprise sociale de l’année par echoing green en 2011

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / Q UA rt i e r s s e n s i B l e s e t d i V e r s i t é

MAjID EL jArrOuDI >AGENCE POuR LA DIVERSITÉ ENTREPRENEuRIALE (AdIVE) (FRANCE)

rétABlir l’égAlité des chAnces dAns l’Accès AUx mArchés poUr les entrepreneUrs issUs

de lA diVersité

En facilitant les relations commerciales entre grandes entreprises et PME des quartiers, il offre de nouvelles opportunités de développement économique pour ces territoires et révèle une nouvelle génération d’en-trepreneurs, reflet de la diversité française.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - La promotion de la diversité s’arrête trop souvent au culturel, sans prendre en compte l’économique.- Dans les quartiers, le taux de création d’entreprises est 2 fois supérieur à la moyenne nationale mais le taux de survie à 5 ans est 30% inférieur.- Les entrepreneurs des quartiers manquent de réseau et de visibilité, et sont souvent stigmatisés.- Il n’existe pas de cadre réglementaire ni statistique favorisant les «achats-diversité» en France (Cf. Small Business Act aux USA).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer une plateforme en ligne de mise en relation des responsables Achats des grandes entreprises (GE) avec les entrepreneurs des quartiers (appels d’offre des GE, offres de service des PME concernées).- Former, qualifier et accompagner les entrepreneurs des quartiers aux codes/pratiques des GE. - Accompagner et conseiller les GE pour intégrer la diversité dans leurs pratiques Achats (formations, séminaires, visites terrain…) et plus largement.

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QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

www.emergence-asso.fr

Famille algérienne instAllée AU hAVre

Ancien coAch de BoxeUrs, P u i s é D u cat e u r D e r u e

reconnaissance PuBlique De ses méthoDes Vis-à-Vis des jeUnes

s a lu é c o m m e i n n ovat e u r pAr jeAn-frAnçois lAmoUr, Alors ministre des sports : « médAille d’or jeUnesse et sport »

fellow AshokA 08

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 2002 > 1er centre emergence créé au havre en 2002 : 1000 adhérents de tous quartiers > Plus de 400 chômeurs et 50 anciens détenus réinsérés durablement vers l’emploi > Baisse de 35% des incivilités à l’égard de la police, des pompiers > une métho-dologie / programme pour démultiplier les franchises emergence > Premières réplica-tions en cours , à Bruxelles & rotterdam

ALLAOuI GuENNI > EMERGENCE (FRANCE)

le sport, poUr réintégrer les hABitAnts des « QUArtiers » dAns lA société

En offrant, dans les quartiers populaires / sensibles, un lieu unique conjuguant sport, insertion professionnelle et médiation sociale, il dé-senclave les habitants et ouvre de nouvelles perspectives, notamment aux jeunes.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - 4,5 millions d’habitants des quartiers « sensibles » souffrent de chômage (30%) et d’isolement du reste de la société.- Les stratégies d’intégration sont atomisées et peu efficaces : plus de 300 organisations en charge.- Les problèmes sont traités séparément : délinquance, chômage, incivilités.- Ceux qui possèdent les clés du problème s’ignorent souvent : associa-tions, entreprises, services administratifs…

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Des centres sportifs permettant de désenclaver les quartiers : équipements de qualité, au cœur des quartiers populaires, équipe très professionnelle, attirer une clientèle présentant une réelle mixité sociale.- Le sport comme outil d’insertion professionnelle et sociale et de médiation : « packages » thématiques d’intervention construits autour du sport. Exemples  : « Au top pour un Job » (retour à l’emploi) ; « Vis ta Mine » (retour à l’emploi réservé aux minima sociaux) ; « Sport & Citoyenneté » (prévention des tensions jeunes / Pouvoirs Publics) ; « Package pour la Liberté » (détenus libérés) ; accompagnement individuel sur-mesure : adolescents, chômeurs...- Des partenariats /synergies avec tous les acteurs locaux clés. 

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QUI EST-IL ?

fellow AshokA 07

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / d i V e r s i t é - é gA l i t é d e s c h A n c e s

Parents marocains,éleVé à Bondy (93)

prAtiQUe le juDo très jeUne, pArticipe AUx compétitions, 2e dAn (grAde)

animateur De centre aéré pendAnt ses VAcAnces

1 licence et 2 masters, 1ère emBAUche : soUs-QUAlifiée

entre au ministÈre De l’eDucation nationale, en démissionne poUr lAncer son idée…

EN SAVOIR +

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 2007 > en 5 ans, 5000 candidats accompagnés et plus de 1700 placements réussis > Plus de 60 entreprises clientes (Bnp Assurances, capgemini-sogeti, danone, eAds, orange, sfr, gdf suez, crédit mutuel et de nombreuses pme) > transformation de l’approche des recruteurs en france et des cabinets de recrutement > Plus de 100 bénévoles , issus des entreprises, servant de coach /mentor aux candidats > Développement d’un réseau national en franchise

www.mozaikrh .com

SAÏDHAMMOuCHE > MOZAÏK RH (FRANCE)

fAire des jeUnes diplÔmés des QUArtiers le noUVel eldorAdo des entreprises

Avec le 1er cabinet de recrutement et de conseil RH spécialisé dans la promotion de la diversité, il prouve que les jeunes diplômés issus des quartiers apportent aux entreprises une nouvelle richesse de talents.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les jeunes diplômés des quartiers sensibles mettent 3 fois plus de temps à se faire embaucher que la moyenne française et acceptent souvent un job sous-qualifié.- Ils sont stigmatisés par leurs origines et manquent des réseaux nécessaires.- Les diplômes étant de plus en plus perçus comme inutiles, les adoles-cents des quartiers ne croient plus au mérite républicain, se démobilisent et tendent vers la victimisation. - Les entreprises évitent d’embaucher des personnes « différentes», vues comme difficilement intégrables.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer une agence de recrutement spécialisée dans la promotion de la diversité à partir des besoins des entreprises.- Accompagner les candidats individuellement dans leur parcours vers l’emploi et former les recruteurs.- Faire évoluer la mentalité des recruteurs en leur démontrant qu’ils ratent des opportunités.- Faire sortir les recruteurs des imaginaires discriminants. - Partir des besoins exprimés par les entreprises.

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EN SAVOIR +

www.fr-fr.facebook.com/endirectdeseleveurs

pArents et grAnds-pArents prodUcteUrs de lAit

Ancien nUtritionniste poUr Une entreprise d’AlimentA-tion AnimAle (BoVins, oVins, cAprins)

A repris lA ferme fAmiliAle en mArs 2006 poUr y intégrer des prAtiQUes dUrABles

Ancien responsABle com-mUnicAtion de l’AssociAtion des prodUcteUrs lAitiers indépendAnts

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > fabrice a déjà monté une société pilote en loire-Atlantique avec 21 fermiers. (22 millions de litres/an) > partenariats avec 250 supermarchés pour commercialiser leurs produits et avec des collectivités territoriales (collèges, lycées, hôpitaux,…) > triplement des revenus des produc-teurs de lait (2  000€ contre 600€) > lancement dans quatre autres régions  : Aquitaine, pAcA, Bretagne et Auvergne 

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / A l i m e n tAt i o n e t p r o d U c t i o n l A i t i è r e d U r A B l e

FABrICE HÉGrON> EN DIRECT DES ÉLEVEuRS (FRANCE)

repenser lA chAîne de VAleUr de prodUction dU lAit AU profit des prodUcteUrs,

des consommAteUrs et de l’enVironnement

À travers de nouveaux modes de production, de transformation et de distribution, Fabrice Hégron révolutionne le modèle économique tra-ditionnel de la filière du lait, en améliorant les conditions de vies et les conditions économiques des producteurs, et en proposant un lait respectueux de l’environnement aux grandes qualités nutritives.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - La chute dramatique du nombre de fermes de 120 000 à 65 000 en 15 ans (prévision de 25 000 dans 5 ans) et la désertification des territoires ruraux qui en résulte.- Le développement de méthodes industrielles qui impactent négative-ment l’environnement et appauvrissent la qualité du lait.- Les conditions de vie très dures des producteurs de lait (14 heures de travail/jour) liés par des contrats désavantageux avec les usines de transformation pour des revenus dérisoires (30% touchent le RSA ou des aides européennes) qui provoquent une grande détresse (1 suicide tous les 2 jours).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE- Ouvrir de nouvelles perspectives pour le métier de producteur de lait en créant un nouveau modèle économique : les fermiers se rassemblent pour transformer, mettre en avant et distribuer leur lait à un prix d’achat qui valorise leur travail.- Transformer les producteurs de lait en acteur majeur de l’industrie : former les producteurs de lait à l’entrepreneuriat, la vente, le marketing ou le management de projets, les impliquer financièrement dans la détention de la société, les rendre décisionnaires des choix stratégiques.- Produire du lait de bonne qualité nutritive tout en respectant l’envi-ronnement : être transparent auprès du grand public sur les méthodes de fabrication pour répondre à la demande des consommateurs pour des produits locaux et à la traçabilité garantie.

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EN SAVOIR +

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / Ag r i c U lt U r e B i o lo g i Q U e

www. reseaucocagne.asso.fr

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement du réseau en 1999 > 130 entreprises solidaires dont 120 jardins maraîchers biologiques dans toute la france (réseau cocagne) > 40 000 personnes réinsérées depuis la création en 1991 > 1er producteur de légumes biologiques en france > 25 000 adhérents-consommateurs par an > 10 projets économiques, sociaux et environnenmentaux du modèle cocagne en cours de création en france, espagne, roumanie et japon > un modèle de déve-loppement en réseau pour tout le secteur social

i n s P i r é Pa r l e s h u m a-n i st e s e t u to P i st e s

s’est décoUVert les QUAli-tés d’Un e n t r e P r e n e u r .

son oBsession depUis toUjoUrs : a m é l i o r e r l e s syst È m e s D ’ i n s e rt i o n .

s i l lo n n e i n Fat i ga B l e -m e n t l a F r a n c e poUr dynAmiser le réseAU.

déteste les i D é e s t o u t e s Fa i t e s

senior fellow AshokA 08

jEAN-GuY HENCKEL> RÉSEAu COCAGNE (FRANCE)

réinsérer les plUs « inemployABles » grÂce à Un trAVAil VAlorisAnt

En maillant la France d’un réseau de plus 130 entreprises solidaires dont 120 Jardins de Cocagne (maraîchage biologique) employant en réinsertion des personnes en grande difficulté, il a transformé la notion d’employabilité et créé un modèle de développement.

>À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Le chômage crée des cercles vicieux d’exclusion de très longue durée.- Le système d’aide sociale français pousse souvent à la dépendance. - La réinsertion par le travail s’appuie généralement sur des activités à faible valeur ajoutée, peu valorisantes pour ceux qui les exercent.- La France importe encore la grande majorité des légumes biologiques qu’elle consomme.

>SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Remettre en selle les personnes estimées les plus « inemployables ».- Jouer la carte de métiers nouveaux et valorisants pour ceux qui les exercent.- Développer la filière de l’agriculture biologique en employant des personnes en insertion dans des jardins maraîchers.- Créer des systèmes locaux de distribution, avec des adhérents-consom-mateurs s’engageant sur la durée et recevant un panier hebdomadaire. - Créer un réseau pour diffuser un modèle de jardin plu facilement transposable.- Expérimenter de nouvelles formes d’entreprises solidaires sociales et écologiques.

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QUI EST-IL ?

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QUI EST-IL ?

enfAnce Bretonne

etUdes D ’agronomie

7 ans Dans l’humanitaire en AfriQUe

co-FonDateur et Direc-teur général D’agrisuD international

mArié, 2 filles

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 1992 > 18 pays concernés , sur 4 continents > impacts sociaux : 44 900 tPe créées, soit 158 800 emplois et 424 000 personnes directement impactées > impacts économiques  : 64 millions € par an de revenus nets générés et sécurité alimentaire améliorée > impacts environnementaux  : 14 400 tonnes/an de carbone séquestrées > effet dé-multiplicateur par transfert auprès de 423 ong

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / pAys d U s U d

senior fellow AshokA 11

YVONNICK HuET> AGRISuD INTERNATIONAL (FRANCE/ INtERNAtIoNAL)

des milliers de micro-entreprises poUr tisser lA toile d’Un déVeloppement économiQUe dUrABle

Dès le milieu des années 1980, il a contribué à faire émerger une ap-proche de l’aide au développement qui soit économique et locale. Foca-lisant ses efforts sur l’éclosion / développement de micro-entreprises et la mise en place d’un environnement porteur, cette approche offre une solution durable aux enjeux de pauvreté et de sécurité alimentaire.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les solutions proposées pour lutter contre la pauvreté ont longtemps été - sont encore souvent - trop partielles et à court-terme pour atteindre la racine du problème.- Souvent fragmentées et sectorielles, elles répondent moins aux véritables besoins locaux qu’aux plans préconçus des donateurs internationaux, et ancrent les populations dans l’assistanat.- Les défis de la pauvreté, amplifiés par la crise alimentaire et par les problèmes spécifiques de certains groupes (femmes, jeunes), appellent nécessairement des réponses capables de (re)construire le tissu micro-économique de base.

> QuELLE EST SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Redonner un rôle économique aux plus pauvres en leur permettant de créer des très petites entreprises agricoles familiales bien ancrées sur le marché local.- Mettre en œuvre une approche globale de professionnalisation, de l’analyse de marché et la création/développement de TPE, jusqu’aux dispositifs d’appui, en passant par la formation aux pratiques agroécolo-giques et à la gestion, et l’organisation des filières.- Fédérer ces TPE agricoles et créer des réseaux solides pour installer, notamment autour des centres urbains, des «ceintures vertes» capables de nourrir leur population, tout en évitant l’emprise des puissantes filières d’importation.- Former des «maîtres-exploitants» et renforcer les capacités des organisations locales, pour assurer la pérennité des TPE et démultiplier l’approche localement.- Porter et disséminer le modèle à l’international, en proposant des for-mations et des cycles d’apprentissage à d’autres ONG de développement, du Nord comme du Sud.

EN SAVOIR +

www.agr isud.org

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QUI EST-ELLE ?

seriAl entrepreneUse, A créé sA 1Ère entrePrise À 22 ans 

à expérimenté personnelle-ment des discriminAtions

crée jumP en 2006

mère de 3 enfAnts

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Plusieurs forums organisés à Bruxelles, Paris et lyon depuis 2007 (>2500 participantes) > 200 0000 lecteurs pour la newsletter bimensuelle > 40 ateliers annuels de la jUmp AcA-demy à Bruxelles, paris et lyon > 87% des femmes y trouvent les réponses adéquates > déjà 3 éditions des wo.men@work Awards > importantes campagnes marketing & médias, valorisées à plus de 500 000€ par an > collaboration avec des multinationales (deloitte, sodexo, total, cisco, microsoft, ) > objectif : un développement européen

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / é gA l i t é h o m m e s - f e m m e s

fellow AshokA 13

ISABELLA LENArDuZZI> JuMP (BELgIQUE/ INtERNAt IoNA L )

moBiliser AUtAnt les hommes QUe les femmes en fAVeUr d’Un VrAi éQUiliBre dAns les entreprises

Renversant le discours victimisant, elle propose aux hommes et aux femmes de créer, ensemble, l’économie de demain. Une économie qui redéfinisse la réussite, en valorisant pour tous un bon équilibre vie pro-fessionnelle-vie personnelle ainsi que l’égalité hommes/femmes.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Seuls 41% des managers pensent que l’égalité hommes/femmes a un impact positif sur la performance, au sein des entreprises qui ont mis en place une telle politique (Etude McKinsey « Women Matter » 2012).- Les entreprises n’ont pas encore pris en compte les nouvelles aspirations des salariés des deux sexes : 90% des femmes et des hommes ont comme priorité la réussite de l’éducation de leurs enfants, et 50% la réussite professionnelle.- Les entreprises restent largement dominées par les hommes : il n’y a que 12% de femmes dans les conseils d’administration en Europe et moins de 10% dans les comités de direction, malgré les évolutions législatives.- Le modèle de leadership le plus diffusé est basé sur les valeurs masculines, et les femmes manquent de rôle modèles.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Instituer une approche globale :

• Identifier des rôles modèles : femmes, hommes et entreprises ayant trouvé les clés d’un équilibre vie professionnelle / vie personnelle.• Valoriser tous les modèles de leadership permettant aux hommes comme aux femmes de rester authentiques.• Développer une stratégie de communication ambitieuse : événements, médias, formations…

- Valoriser les modèles au sein même de leur entreprise pour les légitimer et renforcer leur impact en interne : partenariat avec les Forums JUMP, candidature aux Wo.men@work Awards (prix célébrant un(e) dirigeant(e) d’entreprise comme ambassadeur de l’égalité professionnelle), diffusion de la newsletter JUMP qui reprend les meilleures pratiques en matière d’égalité et de gestion et les conseils de carrière, participation au premier réseau des managers de l’égalité hommes/femmes (Belgique) ...- Aider spécifiquement les femmes du middle management à développer leur confiance/ estime de soi pour qu’elles portent le changement : programme leadership de la Woman’s Academy, participation aux Forums JUMP…

EN SAVOIR +

www.jump.eu.com

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www.chenelet .org

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 08

e n Fa n t D e Ba n l i e u e« récUpéré » pAr des moines. t o u t e u n e v i e D ’ e n t r e -P r e n e u r Axé sUr lA réinsertion des AUtres (290 sAlAriés AUjoUrd’hUi) .

ancien conDucteur De PoiDs lourDs, il prend encore le VolAnt (« c’est comme fAire Une retrAite ! »).

A fAit Un executive mBa à hec

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / lo g e m e n t s o c i A l é c o lo g i Q U e

FrANÇOIS MArTY > CHÊNELET (FRANCE)

lA mAison écologiQUe à lA portée des fAmilles à fAiBles reVenUs

Pionnier du logement social à très faibles charges par le moyen de l’éco-logie, il crée un habitat valorisant, en s’appuyant sur ses entreprises et un réseau d’entreprises partenaires travaillant avec des personnes en insertion.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Logements sociaux : il en manque 800 000 en France, et beaucoup de communes ne respectent pas l’obligation de 20% de logements de ce type. Parallèlement, souvent de qualité médiocre, ils sont stigmatisants pour leurs habitants. - Secteur du bâtiment : 75 000 postes sont non pourvus, et la filière de l’habitat écologique reste peu développée en France. Rares, les maisons écologiques sont chères donc réservées à la population aisée.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Construire des maisons écologiques en logement social :

• matériaux naturels choisis en fonction des ressources locales (bois, terre crue…) pour un habitat économique à l’usage,• consommation d’énergie (chauffage, lumière) divisée par 5,• recherche esthétique et conception avec les futurs habitants (adapta-tion aux besoins).

- Créer un réseau d’entreprises d’insertion labellisées «Chênelet», dont les salariés sont formés à ce type de construction.- Permettre l’insertion par le travail de chômeurs de longue durée, dans un secteur qui reste porteur.

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Bailleur social dans 5 régions françaises > actionnariat de la Foncière auprès de grandes entreprises, grandes banques et fonds éthiques > 4000 personnes réinsérées à ce jour

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EN SAVOIR +

www.fondation-ipt.ch

DéBute Dans le Droit des AssUrAnces et les serVices de sAnté

emBAUchée pAr ipt, Petite association AU Bord de lA fAillite

lA trAnsforme en u n e as s o c i at i o n n at i o n a l e

lAnce le déploiement dU modèle i P t À l’ i n t e r n a-t i o n a l

(désormAis retrAitée)

QUI EST-ELLE ?

senior fellow AshokA 08

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Date de création 1972 > 111 collaborateurs, 2673 personnes prises en charge en 2013 - taux de placement de près de 50% > 20 succursales dans les 3 régions linguistiques de suisse > 11 000 entreprises partenaires > Plus de 40 ans d’expérience dans la réinsertion pro-fessionnelle

DÉVELOPPEMENT ÉCONOMIQUE / s A n t é

CHrISTINE THEODOLOZ-WALKEr> INTÉGRATION POuR TOuS ( I .P.T) (SUISSE)

dU sUr-mesUre poUr rAmener A l'emploi les personnes les moins Armées sUr

le mArché dU trAVAil

En partenariat étroit avec les milieux économiques, elle propose un mo-dèle révolutionnaire, basé sur une prise en charge globale et individua-lisée permettant, chaque année, à un millier de personnes connaissant des problèmes de santé/handicap de retrouver durablement le chemin de l’emploi.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Le déficit des assurances sociales (chômage, invalidité, aide sociale) se chiffre en dizaines de milliards CHF et s’accroît.- Le système suisse d’assurances sociales est complexe et cloisonné. Les pouvoirs de décision sont dilués.- 200 à 300 000 personnes voulant travailler sont exclues du marché de l’emploi, la cohésion sociale en est menacée. - L’intégration professionnelle est plus difficile encore pour les personnes atteintes dans leur santé ou en situation de handicap.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE- Identifier et mettre en adéquation les capacités des candidats et les besoins des entreprises dans une perspective "gagnant-gagnant".- Proposer une prise en charge globale et individualisée pour un retour à l’emploi réussi (coaching, stages en entreprise, formations).- Créer un processus basé sur la culture du possible et le principe de co-responsabilité.- Obtenir une collaboration pluridisciplinaire entre médecins, assu-rances sociales et assureurs privés.

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 40 rédacteurs en chef engagés dans 40 pays en 2014 > 2 éditions de l’impact journa-lism Day (40 journaux, 50 et 100 millions de lecteurs touchés) > 2000 vidéos (d’innovations sociales) sur la plateforme > objectif : développement des actions avec chaines de tV et offres publicitaires autour de contenus de solutions

ÉDUCATION / s e n s i B i l i s At i o n & m e d i A s

www.sparknews.com

EN SAVOIR +

tour Du monDe Des entre-

Preneurs sociaux à 25 Ans en 1998-1999

auteur De « l’esPerance

autour Du monDe », Best-seller trAdUit en 7 lAngUes

ingénieur agro et Ancien consUltAnt en strAtégie et chAnge mAnAgement chez ArthUr-Andersen/BeArin-gpoint

trAVAille depUis 10 ans

Dans l’inFormation De

solutions

fellow AshokA 14

CHrISTIAN DE BOISrEDON > SPARKNEWS (FRANCE - INtERNAtIoNAL)

le joUrnAlisme de solUtions AU cŒUr des grAnds mediAs

Christian fédère une communauté de rédacteurs en chef au cœur de médias internationaux de renom et insuffle de nouvelles pratiques autour de l’information. En aidant les grands médias à associer de ma-nière plus systématique des solutions aux enjeux sociaux et environne-mentaux, il inspire les lecteurs à devenir des acteurs du changement.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les médias actuels sont majoritairement orientés vers les catas-trophes ou les problèmes de la société.- Les difficultés et les idées reçues des médias ne facilitent pas le développement de nouvelles formes de journalisme comme le journalisme de solutions.- Les journalistes intéressés par l’information de solutions n’ont pas accès à des sujets structurés ou à des sources fiables.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer un mouvement de décideurs du monde des médias au niveau international qui s’engagent à promouvoir l’information de solutions dans leur pays et à partager entre eux leurs contenus et best practices. - Piloter des événements phares dans les médias sur l’innovation sociale tels que l’Impact Journalism Day.- Créer une plateforme de contenu vidéo et gratuit orienté solutions pour alimenter les journalistes.

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QUI EST-IL ?

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EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

www.euforia.org www.facebook.com/tomorrowstartsnow

twitter.com/euforiaction

m È r e s u i s s e , P È r e B o l i v i e n

séjoUrne en BoliVie et D é c o u v r e s a Fa m i l l e B o l i v i e n n e , pAUVre

Ancien joUeUr jUnior de F o ot P r o

déclic lors de s e s é t u D e s À B o sto n 

c r é e e u F o r i a à 22 Ans

fellow AshokA 12

ÉDUCATION / e n g A g e m e n t d e s j e U n e s

jEróNIMOCALDEróN> EufORIA (SUISSE)

fAire de l’engAgement citoyen lA noUVelle tendAnce chez les jeUnes

Pour provoquer le passage à l’action, il cible toute la jeune génération, avec une communication «fun» et «cool» qui lui parle directement et des grands évènements où la découverte de formes d’engagement sé-duisantes rime avec amusement et euphorie.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - La génération Y est moins active socialement que celles qui l’ont précédée, et cela partout en Europe.- Malgré leur intérêt / envie, révélés par les enquêtes, peu de jeunes passent à l’action.- Le décalage entre l’offre et la demande est très grand, et le secteur associatif reste peu ouvert aux jeunes.- La plupart des associations n’ont pas un marketing/message spécifiquement adapté aux jeunes pour intéresser et attirer de nouveaux bénévoles.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Mobiliser avec des messages différents, humoristiques, décalés, utilisant le langage et les codes des jeunes et passant par leurs canaux préférés (cercle d’amis, youtube/vidéos, stickers, facebook, etc.).- Organiser des événements amusants et « euphoriques », montrant aux jeunes comme c’est agréable de passer à l’action et de se rendre utile, et leur proposant des actions concrètes (bénévolat, projets…).- Développer un mouvement entièrement animé et géré par des jeunes pour les jeunes. - Engager des entreprises dans le développement du leadership responsable auprès de ses cadres en apprenant des jeunes générations comment innover, mener, collaborer et avoir du succès durable dans le 21e siècle.

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 2008 > 200 jeunes “ambassadeurs” bénévoles en activité > Déjà 18 éditions de l’événement “imP!act”> Plus de 5 500 jeunes touchés > 50%-70% des jeunes passent à l’action (70% pour le projet imp!act, 50% pour le projet step) > création en 2011 d’un format d’événement pour les lycéens > développement de services payants pour Univer-sités (enseignement) et entreprises (formations des cadres) > objectif : développement global (des projets pilotes réalisés, en cours ou en préparation dans 10 pays sur 3 continents, notamment en france, colombie, rwanda, pérou et au maroc).

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 22 orchestres en cours de lancement à cergy dans les écoles primaires > une maison Passeurs d’arts à Fougères (Bretagne) > des progrès scolaires et comportementaux excep-tionnels > le développement d’actions dans les domaines de la santé, du handicap, et au sein du milieu carcéral

ÉDUCATION / Q UA rt i e r s s e n s i B l e s

www.passeursdarts.org

EN SAVOIR +

lUthier, spéciAliste frAnçAis des instrUments à Vents,

FonDateur De Feeling

musique

fondAteUr en 1999 dU moUVe-

ment orchestres À l’école

(clAsses orchestres)

inspiré pAr el sistemA AU

VenezUelA

AUteUr de coméDies musi-

cales Pour enFants

chevalier Des arts et

lettres (2011)

fellow AshokA 09

jEAN-CLAuDE DECALONNE > PASSEuRS D ’ARTS (FRANCE)

les orchestres symphoniQUes, leViers d’intégrAtion sociAle dAns les QUArtiers popUlAires

Pour que ceux qui ont le plus besoin d’art y aient accès, Jean-Claude utilise un outil social extraordinaire dans lequel tout s’apprend : la confiance en soi et dans les autres, et la motivation pour réussir dans sa vie et à l’école.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Plus de 120 000 jeunes quittent le système scolaire sans diplôme chaque année, en particulier dans les Zones d’Éducation Prioritaires (ZEP).- Le modèle éducatif vise l’acquisition individuelle de connaissances, les parents sont exclus du processus.- Moins de 2% des enfants ont accès à une activité musicale, dans une structure adaptée en France.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer des orchestres en partenariat avec des écoles au cœur des quartiers sensibles ou «populaires» et, grâce à une pratique collective, inspirer rigueur, estime de soi et envie d’apprendre.

- Utiliser des méthodes innovantes qui impliquent des professionnels formés à une philosophie des pratiques collectives, pour obtenir un impact social important sur l’intégration sociale et la réussite scolaire.

- Organiser des concerts ouverts pour valoriser les jeunes, et impliquer parents, proches et responsables des collectivités locales.

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SIMONHOurIEZ> S IGNES DE SENS (FRANCE)

fAire dU hAndicAp Une soUrce d’innoVAtion poUr toUs

Sur le principe de la conception universelle, il imagine et propose des solutions pédagogiques et innovantes pour tous à partir des besoins des personnes en situation de handicap.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - L’accessibilité à l’éducation et aux apprentissages des personnes en situation de handicap.- L'accès à la connaissance reste ardu pour les sourds : la majorité doit apprendre selon les méthodes conçues par et pour les entendants ; l’enseignement en LSF, proposé par seulement 15 écoles primaires en France, a très peu d’outils pédagogiques.- Plus de 50% d'illettrisme chez les 300 000 personnes sourdes de naissance.- Une difficulté à communiquer : 90% des enfants sourds ont des familles entendantes qui peinent à communiquer avec eux. D’autres publics fragiles connaissent également de fortes difficultés de communication : autistes, déficients intellectuels ...

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Accompagner les structures culturelles dans la mise en accessibilité de l’ensemble de leur chaîne de travail par du conseil, de la formation ou de la conception sur-mesure (de l’accueil jusqu’à la communication).- Élaborer des supports pédagogiques qui créent du lien et qui s’adressent à tous grâce à la conception universelle : fédérer l’ensemble du grand public et des publics fragilisés autour de supports uniques, faciles à comprendre et stimulants. - Développer des projets de recherche-action pour développer des éléments de preuve concrets (partenariat avec des laboratoires de recherche qui évaluent l’impact de nos outils sur différents publics).- Faire de la veille internationale et rediffuser les informations en France.- Une méthodologie de travail en réseau afin d’inclure tous les acteurs de la société civile : publics, chercheurs, acteurs du médico-social, entreprises.

ÉDUCATION / h A n d i c A p

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Une gamme d’outils pédagogiques et ludiques (non stigmatisant) adoptés dans 60% des établissements spécialisés et plébiscités par des professionnels et parents > elix, 1er dictionnaire web collaboratif en langue des signes pour lutter contre l’illetrisme lancé en 2011 > dévelop-pement d’un outil innovant d’accessibilité web pour les sourds : le dicobulle > Validation des livre-dVd sur 130 enfants autistes et/ou déficients intellectuels (évaluation faite par les professionnels de l’autisme) > +460 k€ de budget annuel ; 100 k€ de ca en 2011 > objectif : déployer les outils validés par les évaluations et continuer à transposer son savoir-faire pour d’autres publics en développant d’autres prototypes d’outils pédagogiques universels. > Une offre de conseil et d’accompagnement pour les structures professionnelles qui veulent se rendre accessibles.

QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

interrompt ses étUdes UniVersitAires poUr « Faire quelque chose » De sa vie

orgAnise Un festiVAl où i l r e n c o n t r e u n e P e r s o n n e s o u r D e

décoUVre le « F o s s é » c u lt u r e l

a P P r e n D lA lAngUe des signes et crée des o u t i l s P é Dag o g i q u e s

www.signesdesens.org

fellow AshokA 08

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EN SAVOIR +

QUI EST-ELLE ?

www.momartre.com

enfAnce en B r e tag n e

ex-resPonsaBle marketing d’Un grAnd groUpe

é l È v e s e u l e s e s 2 F i l l e s

scAndAlisée pAr l’aBsence De solutions de gArde AdAptées

fellow AshokA 10

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ÉDUCATION / g A r d e d ’ e n fA n t s

CHANTAL MAINGuENÉ > MÔM’ARTRE (FRANCE)

démocrAtiser l’Accès à Une gArde d’enfAnts de QUAlité

Elle crée des lieux inédits de prise en charge complète après l’école, fa-vorisant l’épanouissement des enfants notamment à travers l’art. Des lieux qui s’adaptent aux revenus et horaires de travail des familles en difficulté tout en assurant une vraie mixité sociale.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Le déficit de solutions abordables et adaptées de garde d’enfants après l’école touche surtout les familles urbaines à faibles revenus et/ou monoparentales.- L’incompatibilité des horaires travail / école constitue un obstacle à l’emploi durable, renforçant souvent la précarité. - L’échec scolaire et social des enfants est fortement corrélé à l’absence d’encadrement de qualité après l’école et au manque d’ouverture culturelle.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Ouvrir des centres de garde d'enfants avec des horaires adaptés au travail en milieu urbain, d’abord destinés aux familles à bas revenus / monoparentales.- Proposer une tarification variable selon les revenus familiaux.- Offrir une prestation complète et axée sur l’épanouissement, du goûter aux devoirs en passant par des activités artistiques, et des anima-tions de quartier le week-end.- Employer des artistes en difficulté pour développer l’accès à l’art et la culture.- Développer un accompagnement professionnel pour les parents en difficulté.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 2009 > 8 antennes môm’artre (5 à paris et 3 en province) > plus de 1000 enfants accueillis , un impact reconnu sur la créativité/sociabilité des enfants et l’aide à la parentalité > objectif : développer un réseau de franchises sociales et solidaires sur plus de 20 agglomérations

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement 2001 > 1000 personnes formées en Afghanistan en 10 ans > Des outils de communication/information afghans indé-pendants : radio "la voix des femmes afghanes", journal "kabul weekly", magazine familial "parvaz", documentaire "Afghanistan Unveiled" des femmes réalisatrices (formées par Aina) nominé aux emmy Awards 2005 > adaptation du modèle aina dans d’autres pays : centre de formation au kurdistan irakien. > 2012 création des ateliers reza pour proposer à l’international des formations au langage de l’image > Plusieurs centaines de jeunes de banlieues d’europe et de réfugiés formés à la photographie.

ÉDUCATION / m é d i A s

www.ainaworld.org

EN SAVOIR +

né en i r a n

P h o t o g r a P h e de renommée internAtionAle (gUerres, explorAtions)

c o n s u lta n t o n u e n A f g h A n i stA n

pAssionné D ’ é D u c at i o n

seniorfellow AshokA 08

rEZA > A INA, LES ATELIERS REZA/R EZA’S V ISuAL AC AD EMy (FRANCE - AFgHANIStAN - INtERNAtIoNAL)

reconstrUire lA société ciVile dAns les pAys sortAnt de conflits et AccompAgner

les jeUnes dU monde à deVenir ActeUrs de leUr propre Vie

En formant aux métiers de l'information/communication et en soute-nant la création d'outils éducatifs, il donne aux populations bénéfi-ciaires - particulièrement femmes et enfants - les moyens de contribuer à la reconstruction d'une société civile solide et à la restauration d'un climat pacifique dans les pays et territoires en crise ou post crise. Depuis 2012, forts de ce modèle d’éducation à l’image, les ateliers Reza / Reza’s visual academy mènent des formations au langage de l’image auprès des réfugiés.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Guerres et crises sont lourdes de séquelles pour les populations : traumatismes, isolement, délitement des liens sociaux.- Les ONG s’occupent surtout des besoins de reconstruction matérielle et physique, rarement de la reconstruction "immatérielle".- L’accès limité à l’information et à l’éducation pèse sur le degré de développement de la société et sur sa capacité à évoluer et à se pacifier.- Dans des sociétés fragilisées la culture de l’écrit exclut celles et ceux qui ne la maîtrisent pas ou mal.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer des centres pour former la population, en particulier les femmes et les jeunes, aux métiers d’avenir de l'information et de la communication.- Développer les outils d'information / communication adaptés pour toucher le plus de bénéficiaires possible.- Utiliser ces outils comme moyens d’éducation informelle (magazines, cinéma itinérant, radio...).- Redonner une voix et un visage à la société en autonomisant les bénéficiaires.- Former les publics exclus à devenir des acteurs de changement en leur trans-mettant la maîtrise d’une nouvelle langue universelle : celle de l’image.- Développer des sessions de formation visuelle s’appuyant sur un patrimoine visuel international.

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QUI EST-IL ?

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ANNA STEVANATO LE MArCHAND> D ’uNE LANGuE À L’AuTRE «D uL ALA» (FRANCE)

fAVoriser l’intégrAtion des enfAnts d’origine étrAngère en VAlorisAnt leUr Bilin-

gUisme

Face à un système d’enseignement, qui se veut «rassembleur» autour d’une langue unique mais dont les résultats laissent à désirer notam-ment pour les enfants d’origine étrangère, elle propose des espaces pédagogiques où le bilinguisme peut prospérer et devenir un atout de réussite.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - En France, la politique d’intégration des étrangers se base sur l’apprentis-sage du Français comme langue unique.- Éducateurs et enseignants dissuadent souvent les familles d’origine étrangère de parler dans leur langue maternelle à leurs enfants.- 35% des élèves d’origine étrangère sont en situation d’échec et se sentent exclus du système.- L’insécurité, la violence et les troubles identitaires de certains élèves, notamment des quartiers «difficiles», s’expliquent en partie par le rejet des différences.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Promouvoir le bilinguisme comme moyen d’intégration des enfants et de transformation à terme des pratiques éducatives.- Créer des espaces pédagogiques et ludiques, où les 3 à 6 ans parlent leur autre langue et qui valorisent l’histoire et la culture d’origine.- Valoriser et engager les parents pour transmettre une richesse linguistique et culturelle favorisant estime de soi, réussite personnelle et professionnelle.- Former les éducateurs de l’éducation / petite enfance pour qu’ils diffusent l’intérêt du bilinguisme.- Montrer au grand public / responsables politiques la valeur de la diversité linguistique.

ÉDUCATION / d i V e r s i t é

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > lancement en 2009 > recherche-action appuyée par le cnAm > stratégie de terrain et campagne auprès des familles concernées, en collaboration avec écoles, travailleurs sociaux et associations de quartier > réseau d’organisations partenaires > passée de 21 ateliers (en 11 langues) en 2010 à 35 en 2011 > +de 15 langues représentées > 1500 enfants touchés , dont 450 en direct > impact direct sur 1888 personnes > un réseau de 1264 personnes et +500 familles > Formations proposées aux professionnels au contact d’enfants d’origines diverses >   objectif : créer un réseau de franchises locales et agir en priorité dans les zUs.

QUI EST-ELLE ?

EN SAVOIR +

italienne, mAriée à Un frAnçAis

mère de 2 enFants Bilingues

etUdie notAmment en esPagne et russie

DiPlômée De linguistique, décoUVre l’importAnce dU BilingUisme

coUrs d’itAlien donnés dAns Une école De ZeP

Plurilingue (itAlien, frAnçAis, espAgnol, rUsse et Dialecte vénitien!)

www.dunelanguealautre .org

fellow AshokA 11

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ÉDUCATION / i n n oVAt i o n , d é m o c r At i s At i o n

FrANÇOIS TADDEI> CENTRE DE RECHERCHE INTER D ISC IP L INAIR E (C R I ) ,

PARIS -MONTAGNE, WISER-u (FRANCE)

réinVenter l’édUcAtion scientifiQUe dU lycée à l’UniVersité et lA mettre à lA portée de

toUs, poUr stimUler l’innoVAtion et lA créAtiVité

Pour mieux préparer les jeunes aux défis complexes d’un monde en évolution, il crée des programmes d’enseignement scientifique et de recherche où prévalent l’interdisciplinarité, la collaboration et la sti-mulation de la créativité.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Le système éducatif reflète et accentue les inégalités sociales, et éloigne les enfants des milieux modestes des disciplines scientifiques. - Le système d’enseignement français est peu efficace et inégalitaire : 40% des enfants ont de grosses lacunes en lecture en 6ème, 40% des étudiants sortent sans diplôme, et il existe une forte corrélation entre inégalités sociales et résultats en Science.- Les formations sont compartimentées et cloisonnent les esprits : pra-tiquement pas de curricula interdisciplinaires et de formations centrées sur les projets des étudiants.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer des programmes scientifiques universitaires pilotes de la licence au doctorat, basés sur l’ouverture disciplinaire et la recherche, qui stimulent une créativité audacieuse chez les étudiants et attirent l’investissement privé.- Lancer un dispositif pour sensibiliser aux disciplines scientifiques et à la recherche les jeunes des milieux défavorisés (ex : Festival, camps d’été et stages en laboratoire pour lycéens).- Construire une plateforme en ligne internationale (Wiser-U) pour permettre à tous les étudiants d’accéder à son modèle éducatif participatif et interdisciplinaire et développer des projets.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > création du cri en 2004 : étudiants en master et doctorat  ; collaboration avec 80 labora-toires > obtention d’investissements privés, rare pour les universités > lancement de la science académie en 2006 (+ de 200 participants de milieux défavorisés par an) > 600 jeunes accompagnés > collaboration avec des étudiants et enseignants de tous les conti-nents pour le développement de wiser-U.

QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

www.cr i-par is .org/en/cr i

Famille corse trÈs engagée (élUs, professeUrs, mAgis-trAts, milieUx AssociAtifs…)

c h a m P i o n D ’ é c h e c s , polytechnicien, i n g é n i e u r e n c h e F des ponts, des eAUx et des forêts

choisit lA r e c h e r c h e e n B i o lo g i e s y s t é m i q u e plUtÔt QU’Une cArrière de hAUt fonctionnAire

m a r i é , 2 e n Fa n t s

fellow AshokA 10

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QUI EST-IL ?QUI EST-ELLE ?

www.unisc i te . f r

EN SAVOIR +

D i P lô m é e de l’essec et de lA hArVArd kennedy school

co-FonDatrice D’unis-cité à 23 Ans

memBre dU conseil écono-miQUe sociAl et enViron-nement

c o - F o n Dat r i c e dU pÔle entrepreneUriAt sociAl de l’essec et d’AntropiA, incUBAteUr d’entreprises à VocAtion sociAle

cheVAlière de l’o r D r e n at i o n a l D u m é r i t e

m È r e D e 2 j e u n e s e n Fa n t s m é t i s s e s

F e m m e e n o r 2 0 1 3 dAns lA cAtégorie femmes de cŒUr

seniorfellow AshokA 10

ÉDUCATION / e n g A g e m e n t c i t o y e n

MArIE TrELLu-KANE > uNIS -CITÉ (FRANCE)

permettre à toUs les jeUnes de consAcrer Une étApe de leUr Vie à lA solidArité près

de chez eUx

En structurant et en valorisant l’engagement civique des 16-25 ans de-puis 1995, elle leur permet de consacrer un temps de leur vie à l’intérêt collectif, de révéler leur potentiel et de devenir des acteurs de chan-gement, sensibles à la diversité. Elle a inspiré le lancement du Service Civique en France.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Il existe un déphasage entre la volonté d’agir des jeunes (70% souhaitent s’engager) et leur implication effective (15% le font).- L’engagement civique est trop peu reconnu (pouvoirs publics, entreprises, administration, système éducatif, enseignement supérieur…).- L’énergie et l’envie de changer le monde des jeunes sont peu mobilisés pour faire face à l’ampleur des besoins sociaux et environnementaux. - Les catégories sociales et culturelles sont de plus en plus cloisonnées, ce qui génère préjugés et discriminations.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer une organisation pilote pour démontrer l’utilité et faisabilité d’une étape Service civique dans l’éducation de tous les jeunes.- Mobiliser les jeunes sur des missions intéressantes et socialement utiles, en partenariat avec des associations et collectivités.- Leur proposer un accompagnement et un encadrement qui les fassent grandir et les arment pour la vie professionnelle et citoyenne.- Renforcer le vivre ensemble, en constituant des équipes mêlant des jeunes de tous niveaux d’études et tous milieux socio-culturels. - Permettre la reconnaissance et le développement massif du Service civique des jeunes en France, en Europe et dans le monde francophone.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > implantation dans 49 grandes villes (15 régions) > plus de 10000 jeunes mobilisés sur une moyenne de 8 mois à temps plein > 250 000 bénéficiaires des actions des jeunes volontaires > loi sur le service civique (2010) largement inspirée du modèle unis-cité > objectifs : au moins un jeune sur 10 volontaire en France (soit 75 000 jeunes par an) ; impulser une génération de jeunes engagés respectueux des différences et qui entreprennent pour la société ; un service civique européen 38 .

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ÉDUCATION / e n t r e p r e n e U r i At s o c i A l

CHrISTIAN VANIZETTE> MAKESENSE (FRANCE)

Accélérer l’innoVAtion sociAle en créAnt Un enVironnement lUdiQUe et « open-soUrce »

Qui permette la résolution des défis opérationnels et stratégiques des entrepreneurs sociaux par une communauté internationale de citoyens.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les entrepreneurs sociaux sont confrontés à des défis de plus en plus complexes qu’ils ne sont pas capables de résoudre de façon isolée, et qui ralentissent leur efficacité et leur capacité à innover.- Les aspirations des bénévoles changent  : la nouvelle génération est moins encline à s’engager sur du long-terme, et préfère participer à des actions ponctuelles où ses compétences sont requises et les résultats concrets.- Il n’existe pas de passerelle entre les besoins en compétences des nouvelles organisations citoyennes et la volonté d’engagement de cette nouvelle génération.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Réinventer l’engagement citoyen à travers la création d’une commu-nauté accessible de Sensemakers en capacité de résoudre rapidement les enjeux des entrepreneurs sociaux.- Développer un éventail d’outils et de méthodologies de résolution de problèmes en ligne (plateforme web) ou en présentiel (sessions hold-up), et basés sur du ludique, du travail collaboratif et des processus d’amélio-ration continue.- Proposer ses outils en open-source pour accélérer les pratiques du secteur et favoriser un environnement propice à l’innovation sociale. - Développer des entités parallèles pour démultiplier l’impact en adressant de nouveaux publics (SenseSchool pour les universités  ; CommonSense pour les entreprises…) et assurer l’autofinancement de MakeSense.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 920 entrepreneurs sociaux accompagnés, 89% satisfaits > 1100 hold-up organisés pour résoudre des défis > 20 000 sensemakers engagés dans 110 villes du monde > objectif : 300 000 sensemakers en 2017

QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

www.makesense.org

A grAndi en P o ly n é s i e F r a n ç a i s e

diplomé d ’e u r o m e D mAr-seille où il pArticipe AU P r oj e t s o c i a l a c c e D e

pArt v oya g e r À t r av e r s l’a s i e P o u r v e n i r e n a i D e À D e s e n t r e P r e -n e u r s s o c i a u x

c o - F o n D e m a k e s e n s e

26 Ans

fellow AshokA 13

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GuILLAuME BAPST> A.N.D.E.S, LE RÉSEAu DES ÉPICERIES SOLIDAIRES (FRANCE)

proposer Une AlimentAtion sAine, de QUAlité, AccessiBle à toUs et Agir poUr fAVoriser

le retoUr à l’emploi de personnes en sitUAtion de précArité.

A.N.D.E.S apporte depuis près de 15 ans des solutions innovantes pour proposer une alimentation saine et accessible aux personnes en situa-tion de précarité bénéficiaires de l’aide alimentaire. Elle soutient le développement des épiceries solidaires, associations caritatives fonc-tionnant comme des magasins de libre-service qui proposent à 20% du prix usuel des produits de consommation courante à leur «clients».

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Près 8 millions de personnes vivent en dessous du seuil de pauvreté.- La dépendance aux minima sociaux induit une exclusion à la fois économique et sociale.- La situation sanitaire des familles vivant de l’aide alimentaire est souvent critique (maladies chroniques, obésité...). - Les épiceries solidaires et sociales ont besoin de moyens supplémen-taires pour atteindre les objectifs de formation et d’insertion sociale dans leurs missions d’accompagnement.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Professionnaliser les épiceries solidaires pour faire émerger un modèle économique pérenne permettant un accompagnement de qualité des bénéficiaires.- Associer et développer des partenariats avec le secteur public et le secteur marchand pour répondre aux besoins de diversité, de qualité et de choix dans l’offre de produits et services.- Être présent «de la fourche à la fourchette» pour apporter des fruits et légumes frais.- Renforcer et former les hommes et les femmes qui font l’A.N.D.E.S pour répondre aux besoins d’encadrement et d’animation du réseau.

LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / A l i m e n tAt i o n / e m p l o i

QUI EST-IL ?

A 22 Ans, c r é e u n P o n e y c lu B

a n i m e u n e é m i s s i o n D e r a D i o lo ca l e sUr lA créAtion d’entreprise

caDre D’oFFice hlm, confronté AUx difficUltés BUdgétAires des locAtAires

crée une éPicerie soliDaire pUis Un réseAU nAtionAl

fellow AshokA 06

www.epiceries-solidaires.org

EN SAVOIR +

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 15 ans d’activité, près de 300 épicries adhérentes au réseau > 140 000 personnes fréquentant les épiceries solidaires > 5 chantiers d’insertion , 4 basés sur des marchés de gros et axés sur la revalorisation des fruits et légumes et le retour à l’emploi, le cinquième au sein d’une ferme dans l’orne > uniterres , un programme de rapprochement entre 100 petits producteurs et 30 épiceries solidaires A.n.d.e.s > lancement en grande distribution de soupes au rayon frais

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / i n s e rt i o n p r o f e s s i o n n e l l e

jEAN-MArC BOrELLO > GROuPE SOS (FRANCE)

l’Union… et lA professionnAlisAtion font lA force

Il démontre qu’il est possible de bâtir une organisation solide, capable de créer et pérenniser des activités économiques tout en ayant un fort impact social.   Construit sur des activités de lutte contre les exclu-sions, le GROUPE SOS a su se diversifier progressivement et développe aujourd’hui des dispositifs d’excellence pour tous.

> À QuELS ENjEuX S’ATTAQuE-T- IL ? - Le mal logement, l’enfance en danger, la protection de l’environnement, les inégalités Nord-Sud, les difficultés d’insertion sociale et professionnelle, les déserts médiaux, l’optimisation de l’accompagnement de personnes précaires, âgées, en situation de handicap, atteintes du VIH… 

Sa mission : fournir des services d’excellence pour tous, y compris les plus démunis.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Le GROUPE SOS est inscrit dans une dynamique d’innovation sociale, pour répondre aux enjeux sociétaux de notre époque. - Fort de ses savoir-faire et des outils de gestion qu’il a développés, le Groupe SOS a intégré de nombreuses associations. Toutes ont créé des synergies, professionnalisé leurs pratiques, mutualisé leurs dépenses…

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 1984, année de création > 350 établissements répartis dans 19 régions (métropole, guyane, mayotte, la réunion, guadeloupe) > 12 000 salariés > 650 millions d’euros de ca > 25% de croissance annuelle moyenne ces 10 dernières années > 1 million de bénéfi-ciaires par an.

QUI EST-IL ?

www.groupe-sos.org

seniorfellow AshokA 08

éDucateur, chargé De mission Dans Des caBinets ministériels, directeUr d’Un groUpe de pme

A créé le grouPe sos en 1984, s’y consAcre pleinement depUis 1997

2010 : pArticipe à lA création Du mouves , dont il AssUre lA présidence dUrAnt les 3 premières Années.

très engAgé dAns lA promotion dU modèle de l’entrePrise sociale

EN SAVOIR +

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / d i V e r s i t é

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > expert diversité reconnu, cité comme référence par l’onu ou l’unesco > respect mag, magazine urbain, social et métissé diffuse la promotion de la diversité, en kiosque sur toute la france et par abonnement, avec un tirage de 40 000 exemplaires > ses sujets : cultures urbaines, sports, questions de société (police, discrimination professionnelle…) > son partenariat avec le quotidien gratuit métro renforce sa visibilité.

MArC CHEB SuN > (FRANCE)

lA diVersité comme richesse poUr l’ensemBle de lA société

En remettant la diversité au cœur des média, Marc veut transformer la culture ambiante, qui essaye de gommer les différences, pour au contraire les valoriser.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - 14 millions de Français (22% de la population) ont des origines étrangères.- La volonté française d’ignorer les différences d’origine ne favorise pas une action efficace de lutte contre les discriminations et de promotion de la diversité.- Ce positionnement n’a prouvé son efficacité ni pour réduire les discri-minations ni pour permettre l’intégration.- La France peine à reconnaître son métissage comme une chance et une force.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Utiliser les média comme agent principal du changement social, tout en travaillant à de multiples niveaux.- De 2004 à 2012, il crée et développe sa propre initiative, Respect Mag, un magazine stylé et professionnel, dont le contenu «parle» aux jeunes de toutes origines et fait la promotion du vivre ensemble.- Utilise aujourd’hui son expertise pour promouvoir la diversité au sein de divers media.- Travailler avec les pouvoirs publics aussi bien qu’avec les entreprises pour faire avancer les idées et leur mise en pratique.

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EN SAVOIR +

www.websourd.org

frAnçAis d’origine itAlo-égyptienne

ressent très jeUne Un rejet sociAl

A grAndi dAns le 93, journaliste autoDiDacte

pArt étUdier et trAVAiller à Berlin (1987)

PuBlie DiPiPol (contre le rAcisme)

fondAteUr et directeUr jUsQU’à 2012 de lA rédAc-tion de resPect magaZine QUi A rejoint le groUpe sos en 2009

QUI EST-IL ?

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / A c c è s à l ’ e A U p o t A B l e

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > eau & Vie développe des projets dans 4 grandes villes aux philippines, 2 au Bangladesh, ainsi qu’en côte d’ivoire : 85% des ménages ont l’eau courante et le taux de paiement est de 95%. les pertes d’eau ont diminué de 80% à 10% et le modèle économique est viable. > Aujourd’hui, le modèle est prêt à être dupliqué partout dans le monde.

EN SAVOIR +

www.eauetvie.fr

A VécU 3 Ans AUx philippines où il dirigeAit Une orgAni-sAtion de micro-crédit poUr les hABitAnts des BidonVilles UrBAins.

A déVeloppé en frAnce Une entreprise de plomBerie AVec Un Volet de réinsertion professionnelle

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

PHILIPPE DE rOuX> EAu & VIE (FRANCE/INtERNAtIoNAL)

instAllAtion de l’eAU coUrAnte dAns chAQUe foyer des BidonVilles, AssAinissement,

lUtte Anti-incendie

Philippe de Roux permet l’accès à l’eau potable bon marché et à domi-cile aux habitants des bidonvilles grâce à un système participatif qui les transforment en communautés dynamiques. Il démontre aux auto-rités publiques et aux opérateurs classiques qu’un investissement dans les infrastructures d’eau, de santé et d’hygiène est une solution de déve-loppement viable dans les bidonvilles.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - 50 % de la population mondiale est urbaine en 2015, 75% en 2050. 40% de cette croissance se fera dans les bidonvilles. - Les bidonvilles sont perçus comme une nuisance par les autorités publiques. Leurs habitants sont perçus comme des consommateurs non solvables par les opérateurs d’eau. - Les solutions existantes d’accès à l’eau dans les bidonvilles sont insatisfaisantes : coût 3 à 9 fois plus élevé que pour un foyer classique ; eau stockée en bidon source de contamination  ; assainissement quasi inexistant ; violences et conflits d’intérêt au sein des communautés.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Impliquer les pouvoirs publics pour obtenir des concessions spécifiques, à travers une prise de conscience de la situation dans les bidonvilles et un changement de regard sur ces populations.- Négocier avec les opérateurs un accès à l’eau sur leur réseau primaire et la distribuer dans les « maisons » en investissant dans un réseau au design innovant et un système de micro-paiements réguliers à domicile, adaptés aux modes de vie des habitants.- Impliquer les communautés dans le développement du projet (formation et responsabilisation de techniciens, de collecteurs, d’agents d’entretien) et les services liés (éducation à l’hygiène, traitements des déchets, assainissement et formation à la lutte anti-incendie).

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / i n s e rt i o n p r o f e s s i o n n e l l e

CHrISTOPHE DuNAND > RÉALISE (SUISSE)

deVelopper Un modele d’insertion innoVAnt, pArtAger les Bonnes prAtiQUes, creer des

reseAUx, stimUler les conditions fAVorABles AU deVeloppement de l’insertion et de l’ess.

Depuis les années 1990, il développe un modèle d’entreprise d’insertion par l’économique. Il a modélisé son expérience et l’a partagée dans le réseau d’acteurs qu’il a impulsé. Il a permis de faire émerger un nou-veau modèle pour la formation et l’insertion des personnes dotées de compétences mais sans diplôme, à fort risque d’exclusion. Puis il s’est engagé en parallèle dans l’organisation et la promotion de l’économie sociale et solidaire pour un développement durable.

> À QuELS ENjEuX S’ATTAQuE-T- IL ? - La Suisse est un pays décentralisé aux politiques publiques définies localement et parfois contradictoires.- La récession économique frappe durement la Suisse au début des années 1990. Le pays est alors dépourvu de bases légales et de structures publiques et privées pour faire face à la croissance du chômage et de l’exclusion. - Les premiers acteurs privés de l’insertion sont isolés et manquent de reconnaissance et d’espaces d’échanges.- L’économie sociale n’est pas fédérée en Suisse et le concept d’entreprise sociale est resté longtemps méconnu.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Développer un modèle innovant adapté aux spécificités helvétiques et agir pour influencer l’émergence de politiques publiques adaptées.- Fédérer un réseau d’entreprises dans le secteur de l’insertion et créer les conditions favorables au développement du secteur.- Créer un lien entre acteurs publics, académiques et économiques pour augmenter les opportunités d’emploi pour les personnes sans diplôme - Fédérer les autres acteurs de l’économie sociale et solidaire hors du champ de la formation et de l’insertion.- Professionnaliser ces initiatives en mettant en place des formations spécifiques et leur donner une reconnaissance nationale.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Développement d’une entreprise sociale d’insertion par l’économique devenu un modèle en suisse > création du réseau suisse des entreprises d’insertion par l’écono-mique , puis du premier réseau d’entreprises de l’ess de suisse (270 membres à genève) > proposition d’un nouveau dispositif qui a permis la création de plus de 1000 emplois de solidarités à genève .

QUI EST-IL ?

www.realise.chwww.apres-ge.ch

seniorfellow AshokA 14

chargé De cours À la haute école De gestion, il a créé et Donné le 1er cours sur l’entrePreneu-riat social en suisse

Directeur De réalise , entreprise d’insertion phAre de sUisse

Pionnier De l’entrePre-neuriat social en suisse et de l’économie sociAle et solidAire

EN SAVOIR +

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / l U t t e c o n t r e l A V i o l e n c e f A i t e A U x f e m m e s

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > le protocole de prise en charge, qui prend en compte la particularité de chaque situation, s’inscrit dans une pérennité, par étape (sociale, judiciaire, médicale, psychologique, selon le besoin), et ce jusqu’à la sortie du circuit de la violence qu’aura subi la femme victime. le premier institut en région parisienne rassemble 250 bénévoles de nombreuses professions clés. > le réseau de correspondants locaux formés à la détection rassemble déjà plus de 2500 personnes > 8 villes de France ciblées pour une ouverture de nouveaux instituts, ainsi que des opportunités à l’international.

EN SAVOIR +

www.institutensantegenesique.org

A trAVAillé dAns des Bidon-Villes de cAlcUttA comme docteUr AUx cÔtés de mère theresA

A soUtenU lA créAtion de médecins dU monde AUx cÔtés de BernArd koUchner

A inVenté lA techniQUe de répArAtion chirUrgicAle de l’excision

s’est Associe A Une femme engAgee, frederiQUe mArtz, poUr porter et deVelopper l’isg

A reçU l’insigne de lA légion d’honneUr en 2006

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

PIErrE FOLDÈS> INSTITuT DE SANTE GENESIQuE (FRANCE)

détection et AccompAgnement mUltidisciplinAire de femmes Victimes de Violences

Afin d’aider les femmes victimes de violences, le Docteur Pierre Foldès a co-fondé avec Frédérique Hourtz un centre gratuit et accessible à tous où chacune peut trouver un soutien complet (santé, psychologique légal, social, matériel) jusqu’à être totalement hors de danger. L’objec-tif : créer un véritable écosystème de coopération entre tous les acteurs d’un territoire en contact avec les femmes pour construire et mettre en place des protocoles complets de détection et de soutien.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - En France, environ 600 000 femmes entre 18 et 75 ans sont victimes de violences (psychologique, physique, sexuelle, économique...) dans tout type de lieux (famille, entreprise, collectivité...), et perdent ainsi 4 à 5 ans d’espérance de vie.- Seules 16% des femmes victimes de violence domestique portent plainte et la détection extérieure est difficile. - Le coût pour la société est de 4 milliards d’euros par an (dus à l’absentéisme, aux dépenses judiciaires, de santé, d’emprisonnement) ce qui en fait la première problématique de santé en France devant le cancer du sein. - Les solutions existantes - médicales, sociales ou judiciaires - ne per-mettent pas de sortir une femme victime de violence de sa situation, rapidement et sans pénibilité psychologique.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer un lieu innovant et réplicable permettant de résoudre discrète-ment, rapidement et simultanément tous les problèmes que rencontrent les femmes victimes de violence en favorisant la coopération et les partenariats entre des professionnels variés.- Prévenir et détecter très tôt la violence domestique grâce à un réseau de professionnels impliqués dans la vie quotidienne des femmes et formés à détecter les signes de la violence.- Faire du plaidoyer « par la preuve » en impliquant les institutions publiques et judiciaires, les entreprises et les organisations citoyennes locales.

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / h A n d i c A p s U r d i t é

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 80 entreprises et 60 services publics équipés de l’outil elision > 4000 appels traités par mois > 30 000 connexions mensuelles au portail d’actualité > 25% de la ressource disponible en interprètes mobilisés autour du projet > objectif : 20 interprètes dans chaque département français > Partenariat avec la sncF pour équiper 150 gares d’un avatar d’ici 2015 > 1200 salariés d’entreprise formés.

FrANÇOISGOuDENOVE> WEBSOuRD (FRANCE)

permettre AUx soUrds d’exprimer toUt leUr potentiel en AlliAnt noUVelles techno-

logies et lAngUe des signes

Visio-interprétation, « avatar » signant, site d’informations en Langue des Signes Française (LSF), il transforme le quotidien des sourds en facilitant l’usage de la langue des signes dans les lieux et services pu-blics, et les entreprises. Et leur permet d’être des citoyens à part entière.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Une exclusion socio-professionnelle : sur les 400 000 sourds et malen-tendants en France, 4% seulement font des études supérieures et 60% ont des difficultés pour écrire, 30% sont au chômage, 50% sont sous-employés par rapport à leur potentiel.- Une utilisation limitée de la LSF, et donc un manque d’accessibilité, moyen de communication « naturel » des sourds, qui s’explique par sa reconnaissance tardive en France en tant que langue officielle (Loi de 2005) et des années d’oralisation.- Le nombre d’interprètes en LSF est très insuffisant : il en manque plus de 2500 !

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer un ensemble d’outils innovants pour que les sourds commu-niquent et s’informent en LSF :

• système de visio-interprétation disponible en entreprise et dans les services publics, s’appuyant sur un large réseau de structures d’interprètes, • « avatar » qui diffuse en LSF les annonces dans les lieux publics,• production de contenu media dédié en LSF.

- Développer le métier d’interprète en LSF : formations de qualité, promotion du métier.- Valoriser les compétences spécifiques des sourds et transformer leur handicap en atout pour la société : formations en entreprise données par des sourds (communication «au-delà des mots»), utilisation des outils pour d’autres publics…

EN SAVOIR +

www.websourd.orgwww.websourd-entreprise.frwww.elision-services.com

i n g é n i e u r c h e Z a i r B u s pendAnt 15 Ans

responsABle d’é q u i P e s m u lt i c u lt u r e l l e s

Un de ses fils n a î t s o u r D

D é c o u v r e l e P ot e n t i e l de lA lsf poUr insérer les soUrds

fellow AshokA 10

QUI EST-IL ?

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / m i l i e U c A r c é r A l

MArjAN GrYSON> TOuCHÉ (BELgIQUE)

trAnsformer l’AgressiVite des prisonniers en force poUr se reinserer

À travers des méthodes de gestion de l’agressivité chez les détenus en prison et hors de la prison, Marjan crée de nouvelles opportunités d’insertion.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - 50% des prisonniers font preuve d’agressivité, accentuée par la violence du milieu carcéral (conditions de détention, surpopulation, etc.)- En Belgique, aucun support psychologique n’est apporté aux détenus ni en prison, ni à la sortie, ce qui aggrave les taux de récidive.- La prison est un milieu stigmatisé par la société, ce qui rend la réinsertion des prisonniers compliquée.- Les différents acteurs impliqués dans le processus de réinsertion travaillent en silos fermés et manquent de coordination.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Construire des programmes pionniers de transformation de l’agressivité en force positive : soutien psychologique, gestion du stress et résilience, construction de projets professionnels et personnels pour la sortie.- Casser les silos entre les différentes parties prenantes ( justice, gardiens de prison, familles, autres ONG) dans l’intérêt des détenus pour mieux les réintégrer au sein de la société.- Mener des campagnes de sensibilisation à l’agressivité et mettre en application sa méthode dans d’autres milieux confrontés aux incivilités (hôpitaux, transports en communs, clubs de supporters, etc.).

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Programmes étendus dans 5 prisons en Flandre > 500 prisonniers touchés, objectif : 1000 par an d’ici 5 ans > co-pilotage d’un think-tank sur le futur des prisons > objectif : un module de formation intégré au cursus des gardiens de prisons

QUI EST-ELLE ?

EN SAVOIR +

P syc h o lo g u e de formAtion

depUis 2008, fAit de lA t h é -r a P i e av e c l e s c o u P l e s QUi soUffrent de Violences conjUgAles

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A crée to u c h é en 2008

fellow AshokA 14

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / Ac c è s AU d r o i t

DIDIErKETELS> DROITS QuOTIDIENS (BELgIQUE)

le lAngAge jUridiQUe clAir

Il permet à chacun d’accéder à la bonne information juridique, au bon moment et en langage compréhensible. Il augmente ainsi la capacité de chaque citoyen à trouver une solution négociée en évitant des consé-quences telles que procès inutiles ou endettement supplémentaire.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Le droit est partout, mais arrive mal et trop tard à la connaissance des personnes éloignées du droit. - Connaître les réponses appropriées est difficile : le droit évolue vite et son vocabulaire est obscur.- En Belgique le journal officiel a passé le cap des 100 000 pages en 2014 (40 000 en 2004)

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Toucher les publics les plus éloignés du droit en soutenant juridique-ment les miliers d’intermédiaires sociaux qui les soutiennent.- Atteindre directement le citoyen par la diffusion d’informations juridiques en langage clair par www.droitsquotidiens.be, en ouvrant des consultations juridiques dans les grandes villes etc.- Promouvoir et diffuser auprès des futurs et actuels juristes les techniques du langage clair.- Développer un mouvement général d’éducation permanente au droit.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Plus de 12000 travailleurs sociaux formés en 15 ans sur plus de 30 thématiques juridiques, 25 000 consultations juridiques,800 articles de simplification > plus de 3000 travailleurs sociaux soutenus par an et plus de 10 000 en contact avec Droits quotidiens > Plus de 200 000 visiteurs par an sur les sites internet : www.espacejeunes.be, www.droitsquotidiens.be

QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

www.droitsquotidiens.bewww.langagejuridiqueclair.bewww.espacejeunes.be

étUdiAnt en droit, r e j e t t e u n e ca r r i È r e j u r i D i q u e clAssiQUe

séjoUrne et enseigne le Droit en aFrique De l’ouest

F r a P P é Pa r l’ i n i q u i t é QU’entrAîne l’oBscUrité dU lAngAge jUridiQUe

fellow AshokA 08

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / s U r e n d e t t e m e n t

jEAN-LOuIS KIEHL> CRÉSuS (FRANCE)

préVenir/résoUdre le sUrendettement poUr éViter l’exclUsion finAncière et sociAle

QUi en décoUle

En développant un modèle inédit de prévention et de détection précoce du surendettement, il permet aux populations à risque d’échapper à la double peine de l’exclusion financière et sociale. Il travaille égale-ment avec les acteurs du crédit pour rendre leurs pratiques plus res-ponsables.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les établissements financiers peuvent être excessivement incitatifs, notamment pour les crédits renouvelables.- Le nombre de ménages français ayant recours à une Commission de surendettement a été multiplié par 4 en 30 ans - soit 195 millions € de frais pour l’Etat et 6 milliards d’encours en péril en 2010.- Les effets collatéraux qui s’aggravent : suicides, dépressions, crises familiales, pertes d’emploi…- La France est un des rares pays sans «Registre national du crédit».

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Appliquer un programme en 3 volets, éducation, prévention, détection précoce :

• Éduquer et accompagner les populations à risque : consultations de proximité, sur Internet et sur une web radio,• Devenir partenaire des organismes au contact de l’insolvabilité (bailleurs sociaux, fournisseurs d’énergie, mutuelles, travailleurs sociaux…) pour former leurs équipes et les populations fragiles à une meilleure prévention,• Créer une plateforme partenariale avec les établissements de crédit qui, détecte en amont les personnes menacées et leur propose un accompagnement.

- Agir auprès des pouvoirs publics pour une politique de prévention active du surendettement.

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

www.cresusalsace.org

trAVAille dès l’âg e D e 1 4 a n s

lAUréAt de l a Fac u lt é D e D r o i t r o B e rt s c h u m a n –D r o i t D e s c o n t e n t i e u x

expAtrié 1 5 a n s e n a F r i q u e D e l’o u e st

délégUé dU m é D i at e u r D e l a r é P u B l i q u e P e n Da n t 1 0 a n s

2 0 0 0 : deVient BénéVole chez c r e s u s

2008: dirige c r e s u s a l s ac e et lA F é D é r at i o n n at i o n a l e

fellow AshokA 11

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT >réseau national : 24 Associations fédérées, 117 points d’accueil, 600 bénévoles qualifiés (avocats, juristes, banquiers…) >repositionne-ment sur la prévention depuis 2005 > chiffres clés en 2014 : 165 300 ménages accompagnés, 43 200 heures de formations > Plateforme-pilote de prévention du surendettement lancée : 37 partenaires bancaires et assurances – 72 partenaires institutionnels > lancement du programme innovant d'éducation financière et budgétaire Dilemme : former des consommateurs citoyens >objectifs : réduire de 33% le phénomène du surendettement en france sur des valeurs éthiques partagées.

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / A c c è s à l A c U l t U r e - A c c è s à l ’ é d U c A t i o n

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 4 ideAs Box installées dans des camps de réfugiés au Burundi en 2014 : impact très positif sur 24 000 bénéficiaires en 3 mois ; 15 iDeas Box désormais opérationnelles (syrie, somalie, ban-lieues françaises, Bronx,…). > lancement de la campagne « Urgence de lire », mobilisant 4 000 personnalités internationales dont 9 Prix nobel. > objectif : 1 000 iDeas Box installées d’ici 2018 ; nombreux dispositifs connectés à venir comme le koomBook qui permet d’apporter un inter-net offline dans les endroits déconnectés.

EN SAVOIR +

www.bibliosansfrontieres.orgwww.ideas-box.org

Adolescent, il est impliQUé dAns le conseil de jeUnesse de sA région

diplÔmé de sciences po pAris, il se spéciAlise en droit et déVeloppement internAtionAl

co-fondAteUr de BiBliothèQUes sAns frontières en 2007

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

jÉrÉMY LACHAL> BIBLIOTHèQuES SANS fRONTIèRES (FRANCE/INtERNAtIoNAL)

lUtter contre l’isolement cUltUrel et le mAnQUe d’informAtion grÂce à Un noUVeAU

concept de BiBliothèQUe en kit

Grâce à l’IDEAS BOX, « la bibliothèque du 21e siècle » sur mesure, prête à l’emploi et transportable, Jeremy Lachal sort les populations vulné-rables de leur isolement en adaptant son contenu à leurs besoins (pays en voie de développement, en situation de crise humanitaire ou zones sensibles des pays développés). En améliorant l’accès à l’information, à la culture, en renforçant l’éducation et en stimulant la créativité, il permet à ces personnes vulnérables de se sentir citoyens à part entière.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les populations défavorisées sont aussi celles qui ont le moins accès à une information de qualité, à Internet ou encore à des espaces et des outils de formation ; ce qui entraine une augmentation de leur vulnérabilité et une surexposition aux risques (environnementaux, santé, conflits, violence, chômage). - Les bibliothèques existantes sont souvent isolées, manquent de moyens et ne se voient pas comme actrices de transformation sociale. - Le modèle économique traditionnel des bibliothèques, essentiellement basé sur le financement public, montre ses limites.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Moderniser le concept de bibliothèque en créant un espace sécurisé de créativité, d’apprentissage, de formation, et de lien social pour la com-munauté. L’IDEAS BOX est un espace de 100m², ouvrable en 20 minutes et facilement transportable, dont le contenu s’adapte aux besoins et aux attentes (Internet, ordinateurs, livres,…) des populations visées.- Faciliter l’émergence d’une génération « d’entrepreneurs culturels » : des citoyens locaux qui créent ou transforment des espaces culturels pour y créer une dynamique socio-économique positive et pérenniser leurs activités.- Renforcer l’importance de l’accès à l’éducation et à l’information dans les agendas politiques : campagnes de sensibilisation, lobbying.

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / gA r d e d ’ e n fA n t s & e m p lo i

MArA MAuDET > INSTITuT D ’EDuCATION ET D ES P R ATIQuES C ITOy ENNES

(FRANCE)

doper l’efficAcité des serVices sociAUx trAVAillAnt AUprès des plUs défAVorisés

Innovant dans les services aux populations les plus pauvres – centres sociaux, formation, accueil petite enfance - depuis les années 1980, en les associant à l’élaboration des solutions, elle a largement influencé les poli-tiques publiques. Son combat aujourd’hui : développer sur toute la France des crèches innovantes avec accompagnement des parents vers l’emploi.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Les populations des quartiers périphériques accumulent les problèmes – pauvreté, chômage, faible maîtrise de la langue, illettrisme… - et sont confrontées à des services sociaux mal adaptés à leurs besoins. - Les politiques sociales à destination des plus pauvres, décidées par les élites, sont souvent déconnectées de la réalité du terrain et les services concernés travaillent en silos.- Pour les mères seules et au chômage, le manque de solutions adaptées (horaires contraignants…) de garde des enfants est un obstacle très fort au retour à l’emploi.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Changer le mode d’élaboration des programmes sociaux, afin de partir des vrais besoins :

• travailler directement avec les populations concernées et identifier des leaders locaux,• les intégrer au processus d’élaboration et de décision avec les services locaux concernés.

- Influencer les politiques publiques, au niveau local et national, pour encourager le développement de ces pratiques et la mise en place de solutions concertées collant au terrain.- Développer des lieux multi-objectifs innovants : centres sociaux pour les jeunes, ados, adultes afin de travailler sur l’ensemble des pro-blématiques des habitants d’un quartier, crèches aux horaires décalés et extensibles, avec accompagnement des parents vers l’emploi (formation…).

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > participation à l’instauration de nouvelles normes pour les centres sociaux > transforma-tion des centres de formation pour «décrocheurs scolaires» et personnes en insertion > depuis 2010, développement d’iepc : 10 crèches créées et 90% de retour à l’emploi pour les parents chômeurs > objectifs : à la demande du gouvernement français, participer à la création sur tout le territoire de 100 000 places de crèche sur le modèle iepc pour les familles défavorisées.

QUI EST-ELLE ?

Brésilienne de milieU Aisé, exilée politiQUe en frAnce

diplÔmée en s o c i o lo g i e u r Ba i n e e t a n t h r o P o -lo g i e

crée le 1 e r c e n t r e s o c i a l à chAnteloUp-les-Vignes, déBUt des Années 1980

seriAl entrepreneUse

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / h yg i è n e - s A n t é

ÉMILIE MEESSEN> INfIRMIERS DE RuE (BELgIQUE)

l’hygiène comme point d’entrée de lA réinsertion sociAle des sAns-ABri

En s’attaquant de front au tabou de l’hygiène des plus précarisés et en les responsabilisant sur leur santé, elle leur ouvre une voie de retour à la vie sociale et professionnelle.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - 75% des sans-abri déclarent avoir des problèmes de santé en Belgique, qui en compte près de 17 000, et 28% des Bruxellois sont menacés de passer sous le seuil de pauvreté.- Le mauvais suivi de la situation sanitaire constitue l’une des premières causes de mortalité chez les personnes précarisées.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Travailler avec les sans-abri pour qu’ils reconnaissent leurs problèmes d’hygiène/santé et retrouvent estime de soi et volonté de s’occuper d’eux-mêmes. - Proposer des formations sur les questions d’hygiène/santé à l’ensemble des acteurs impliqués auprès des sans-abri. - Créer un « réseau local de vigilance et de suivi » autour de chaque personne repérée, permettant de fédérer et impliquer les parties présentes sur le terrain (structures médico-sociales, agents de nettoyage et sécurité, commerces, etc.).

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Prise en charge d’une centaine de sans-abri à Bruxelles chaque année > 70% de réussite dans la réinsertion des plus exclus en quelques mois > succès des formations auprès des associations et services publics, et ouverture de modules à namur, charleroi et liège > ses outils de diagnostic et de suivi universels sont en cours d’adoption à l’échelle nationale (inAmi) > intérêt d’autres villes européennes pour répliquer son modèle

EN SAVOIR +

QUI EST-ELLE ?

www.infirmiersderue.org

infirmière, s P é c i a l i s é e e n s a n t é c o m m u n au ta i r e

exPériences Dans le milieu De la Prostitution, De la toxicomanie à BrUxelles, AVec créAtion de postes infirmiers

B é n é vo l e P u i s s a l a r i é e dAns Un centre poUr sdf à BrUxelles

v oya g e B e a u c o u P (mémoire de fin d’étUde sUr lA « sensi-Bilisation À l’hygiÈne » AU BUrkinA fAso)

crée inFirmiers De rue en 2006

fellow AshokA 10

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NATHANAEL MOLLE > S INGA (FRANCE)

Un noUVeAU regArd sUr les réfUgiés

À travers l’accompagnement de réfugiés entrepreneurs et créateurs de valeur pour la société, Nathanael met en lumière les talents de cette population largement stigmatisée, brise les stéréotypes et permet une intégration réussie.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Il y a en France une population de plus de 200 000 réfugiés qui augmente chaque année en moyenne de 10 000 personnes. - La stigmatisation des réfugiés dans la société française est forte : ils sont perçus comme un coût, assimilés à des immigrants illégaux, et se replient sur leur communauté d’origine.- De nombreux dysfonctionnement et l’accumulation de problèmes (non-connaissance de la langue française et des codes culturels, non-équivalence des diplômes, problèmes de logement) rendent difficile l’intégration des réfugiés.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Un réseau de réfugiés ambassadeurs accompagnés pour monter leur projet et devenir de nouveaux modèles pour les autres réfugiés et pour la société toute entière. - Une communauté SINGA, de bénévoles et de sympathisants, engagés pour les aider dans leur assimilation du français et des codes culturels et le développement de leurs réseaux personnels et professionnels. - Des événements culturels/artistiques/sportifs organisés pour rapprocher réfugiés, bénévoles, et société civile autour de thématiques communes.- Se positionner comme laboratoire d’innovation pour les acteurs traditionnels (associations et États) sur la question de l’intégration des réfugiés.

LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / i n t é g r At i o n d e s r é f U g i é s

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 3 p ro g ra m m e s l a n c é s ( s i n g a p ro j e t s , s i n g a l a n g u e s e t c u l t u re s , s i n g a e t u d e s ) > une centaine de bénévoles mobilisés chaque semaine, plusieurs milliers sensibilisés > 7 000 heures de tutorat dispensées > 8 entrepreneurs ambassadeurs en accompagnement > réplication en région et à l’international

QUI EST-IL ?

conFronté trÈs jeune aux ProBlÈmes Des réFugiés Dans Divers Pays (mAli, thAilAnde, sri lAnkA)

est témoin dU tsUnAmi AU sri lAnkA en 2004 et lance un Projet De reconstruction

étUdie les relAtions internAtionAles et crée singa À 26 ans

fellow AshokA 14

EN SAVOIR +

www.singaproject.wordpress.com

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ArNOuD rASKIN > MOBILE SCHOOLS (BELgIQUE/INtERNAtIoNAL)

l’estime de soi, cle d’Une reintegrAtion reUssie poUr les enfAnts des rUes

Son concept éducatif novateur d’écoles mobiles permet de développer la confiance en soi des enfants vivant dans les rues et de leur donner la capacité de décider de s’en sortir. Il démultiplie ainsi l’efficacité des programmes de terrain existants.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - 100 millions d’enfants dans le monde vivent dans la rue ; 90% de ceux qui intègrent un centre d’accueil le quittent dans les 48 heures (évaluation interne de 40 projets).- Beaucoup de programmes pour les sortir de la rue échouent  : sans penser que c’est à eux de vouloir se réinsérer, ils ne leur donnent pas les bons moyens pour un changement de vie radical. - Sur le terrain, les nombreux acteurs sont souvent mal armés pour suivre les enfants, et ne prennent pas en compte les qualités développées par ces enfants dans la rue.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Permettre aux enfants des rues de prendre leur futur en main en recréant leur estime de soi par la valorisation des qualités qu’ils ont acquises pour survivre (créativité, positivisme,…).- Créer des outils éducatifs adaptés et les leur apporter dans «leur» environnement, la rue.- S’appuyer sur les associations de terrain existantes, mieux à même de connaître le contexte, et leur transférer l’outil et la méthodologie «mobile school» faits pour faciliter le travail avec les enfants,- Créer des systèmes d’évaluation, basés sur le contexte individuel et les éléments essentiels à la réinstauration de l’estime de soi, pour suivre les progrès de chaque enfant.- Développer une activité commerciale, de formation et transmission des compétences de la rue (Streetwize en Belgique), pour autonomiser l’ensemble des activités.

LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / e d U c At i o n

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 31 partenaires dans 20 pays sur 4 continents > 12 000 enfants , dont 2/3 de moins de 13 ans, impactés par an > + 160% enfants touchés, dont les cas les plus compliqués ; +50 à 150% d’intégration dans des programmes d’insertion à long-terme > Partenariats universitaires pour mettre au point l’évaluation > 25% d’autofinancement en un an (filiale commerciale) > objectifs  : 100% d’autofinancement à 3 ans ; consolidation des données d’impact et dif-fusion de la méthode.

QUI EST-IL ?

e n gag é t r È s j e u n e dAns le principAl moUVement de jeUnesse Belge

etUdie le design indUstriel, c r é at e u r D e «   l’ é c o l e m o B i l e »

expérimente Une as s o c i a-t i o n c o lo m B i e n n e poUr l e s e n Fa n t s D e s r u e s

etUdes complémentAires : c o o P é r at i o n P o u r l e D é v e lo P P e m e n t

se consAcre à m o B i l es c h o o l s D e P u i s 1 9 9 8

fellow AshokA 11

EN SAVOIR +

www.mobileschool.org

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / A c c è s A U x s e r V i c e s p U B l i c s

GILLES rEYDELLET > uNION NATIONALE DES PIMMS (FRANCE)

des lieUx poUr QUe toUt le monde Accède AUx serVices pUBlics

Pour que l’accès aux services publics soit effectif pour tous, même les plus isolés et marginalisés, il a développé l’Union Nationale des Points Médiation MultiServices : des lieux ouverts, en zones urbaines sen-sibles et zones rurales, offrant orientation et accompagnement.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - 15% de la population a du mal à accéder aux services publics : problèmes de compréhension (langue, illettrisme…), complexité des démarches administratives. - L’ouverture des services publics à la concurrence encourage une rationalisation économique qui défavorise les plus exclus (quartiers sensibles, zones rurales).- La dématérialisation des services sociaux et publics (démarches, factures et commandes en ligne) renforce cette exclusion.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer des plateformes d’orientation et d’accompagnement ouvertes à tous.- Pousser les entreprises de services publics et services sociaux à multiplier ces plateformes sur tout le territoire.- Former les personnels à mieux servir les besoins des personnes marginalisées.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 1er Pimms en 1995 > modèle de « Franchise sociale » (2004) > 2012 : 50 pimms fran-chisés > 450 000 usagers reçus chaque année et 130 000 actes de médiation « sortante » > À inspiré le label « relais de service Public » > reconnu par les ministères de la Ville et de l’Aménagement du territoire > 40 nouveaux Pimms en préparation, avec l’objectif de mailler toute la france

EN SAVOIR +

www.pimms.org

ca D r e D e l a P o st e (rhÔne Alpes)

i n t e r P e l l é pAr les émeUtes UrBAines

m i s À D i s P o s i t i o n depUis 15 Ans

4 P r e m i e r s P i m m s : région lyonnAise

m a r i é , 2 e n Fa n t s

(désormAis retrAité)

QUI EST-IL ?

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / h A n d i c A p

rYADHSALLEM> CAPSAAA, CQfD ET SÉQuENC ES C L ÉS P RO D uC TIO N

(FRANCE)

les hAndicApés AU serVice des VAlides

Culbutant l’idée reçue selon laquelle les handicapés sont dépendants et ne peuvent rien apporter à la société, il propose : « Ne vous deman-dez pas ce que vous pouvez faire pour les handicapés, mais ce que les handicapés peuvent faire pour vous ! ».

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les personnes handicapées sont vues comme incapables et dépen-dantes.- Le monde du handicap culpabilise les valides et souvent se concentre sur la revendication de droits.- Le clivage valides / handicapés est négatif pour l’ensemble de la société, notamment dans le domaine du sport.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Valoriser les personnes handicapées comme acteurs de changement et modèles positifs. - Utiliser le handicap comme outil de prévention des comportements à risques, vis-à-vis des jeunes : « Cap-classes » menées en CM2 par des handicapés.- Intégrer les valides dans le monde des handicapés (au lieu de l’inverse) grâce à des événements ludiques et au sport.

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

www.capsaaa.netwww.sequences-cles.fr

n é h a n D i ca P é , en tUnisie

cUrsUs scolAire en institu-tions sPécialisées en frAnce

marqué Par la ségréga-tion imposée AUx hAndicApés

hyperActif, « sauvé » Par le sPort

chamPion ParalymPique De Basket-Fauteuil et De rugBy-Fauteuil

« s e r i A l» e n t r e P r e n e u r s o c i a l , i l e st d i r e c t e U r A s s o c i é d e s é q u e n c e s c l é s P r o D u c t i o n

fellow AshokA 06

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > en 2008, 6000 enfants ont suivi des « cap-classes » > 5 antennes en métropole et 4 dans les dom-tom > le « défistival » réunit chaque année 10 000 personnes à Paris (extension en Belgique, aux états-Unis) : « Venez avec vos différences, repartez avec vos ressemblances !» > intégration de personnes valides dans les équipes de france de basket-fauteuil.

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / l U t t e c o n t r e l A t o r t U r e

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Première action au cambodge, puis en chine, inde, Burundi, rwanda et zimbabwe. ces pays bénéficient à présent de programmes complets développés et maintenus par des partenaires lo-caux. > ce modèle s’est diffusé dans 37 autres pays où les « justicemakers » d’iBj travaillent sur de nombreux projets innovants > iBj a formé 22 000 défenseurs et ses avocats ont repré-senté plus de 30 000 cas à l’échelle mondiale. leurs campagnes de sensibilisation aux droits de l’homme ont atteint plus de 25 millions de personnes.

EN SAVOIR +

www.ibj.org

AVocAte en fAVeUr des droits de l’homme, ministre UnitAriAn UniVersAlist et Ancienne défenseUse pUBliQUe à sAn frAncisco.

déVeloppe son intérêt poUr le droit pénAl et les droits de l’homme en 1986 Après AVoir oBserVé de nomBreUx réfUgiés d’Asie dU sUd-est détenUs dAns Une prison locAle sAns AVoir eU droit à Un procès.

A oBtenU de nomBreUses récompenses (skoll AwArd for sociAl innoVAtion, etc.) et A été reconnUe comme Une des leAders les plUs inflUentes pAr Us news And world report.

QUI EST-ELLE ?

fellow AshokA 15

KArEN TSE> INTERNATIONAL BRIDGES TO JuSTIC E ( IBJ)

(SUISSE/INtERNAtIoNAL)

lUtte contre lA tortUre pAr le déVeloppement des systemes jUridiQUes légAUx

Karen Tse cherche à éradiquer la torture « systématique » de prison-niers ordinaires et à promouvoir un changement systémique au sein de l’administration de la justice criminelle  par le biais de réformes juridiques révolutionnaires dans les pays asiatiques, de programmes mondiaux d’assistance pour les défenseurs publics et de centres de for-mation juridique.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Chaque jour dans le monde, des centaines de citoyens sont arbitrai-rement détenus, torturés et privés d’accès à un avocat, ne bénéficiant pas d’un procès équitable. - De nombreux pays en développement pratiquant la torture ont pris des positions fermes au profit du respect des droits de la personne ; mais ces lois demeurent inappliquées en raison d’un manque effectif d’avocats formés, de sensibilisation aux droits de la personne et de ressources techniques. La torture reste donc pratiquée en tant que technique d’enquête moins couteuse. - Les organisations humanitaires traditionnelles se concentrent souvent trop sur la recherche de preuves et sur les faits post-poursuites. Il faut travailler en amont de façon collaborative pour faire arrêter ces abus avant qu’ils ne surviennent.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Convaincre les fonctionnaires de justice de donner aux accusés un accès rapide à des services d’avocats compétents, de réduire la torture en tant qu’outil d’enquête et de garantir le droit de tout citoyen de bénéficier d’un procès juste et équitable. - IBJ a prouvé qu’une formation et une assistance appropriées des défen-seurs étaient la clé pour entamer la révolution des droits de l’homme.

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / d é p l o i e m e n t r A p i d e d e l A j U s t i c e , c r i m e s d e g U e r r e

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > réseau de  plus de 520 experts déployables rapidement (95 nationalités, 85 langues dif-férentes, 40% provenant de pays en développement, 52% de femmes) > 144 requêtes reçues depuis 2009, 55 missions menées, 93 experts déployés, près de 80 pays et plus de 20 organisa-tions internationales ont participé au travail de jrr > établissement de normes pour des inves-tigations appropriées > rupture des silos entre les acteurs de la communauté internationale dans le domaine de la justice et meilleure implication des ressources de chacun.

EN SAVOIR +

www.justicerapidresponse.org

né en hongrie, AndrAs est l’enfAnt de deUx sUrViVAnts de l’holocAUste.

sA Vie A été fAçonnée pAr les séQUelles de crimes contre l’hUmAnité.

A fAit des étUdes de droit

s’est orienté dAns les AffAires internAtionAles en s’impliQUAnt dAns lA jUstice internAtionAle et en tAnt QUe diplomAte cAnAdien AUprès de l’onU.

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

ANDrAS VAMOS-GOLDMAN> JuSTICE RAPID RESPONSE (JR R ) (SUISSE/INtERNAtIoNAL)

renforcer lA cApAcite de lA commUnAUte internAtionAle A poUrsUiVre les grAnds criminels

Andras Vamos-Goldman a créé une nouvelle dynamique et un en-semble d’instruments permettant d’améliorer le système de justice pénale internationale. Il permet notamment le déploiement rapide d’experts pour mener des enquêtes sur le terrain, accompagner les autorités locales et renforcer la capacité de la communauté interna-tionale pour que les grands criminels de guerre et auteurs d’atrocités puissent être tenus responsables.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les pays sortant d’un conflit où des crimes de guerre internationaux ont eu lieu sont souvent fragiles politiquement et mal équipés pour mener à bien des enquêtes impartiales aboutissant aux résultats concrets requis afin d’obtenir justice. - Ces enquêtes doivent être menées de manière professionnelle, notam-ment la collecte de preuve qui va déterminer la crédibilité et l’impact de tout le processus.- Le système international de justice pénale manque d’experts qualifiés, facilement mobilisables et ayant une affinité culturelle et linguistique avec les témoins et victimes, pour soutenir ces enquêtes. - 90% des conflits se reproduisent pour cause de déni de justice. En mettant fin à l’impunité, on contribue à diminuer le risque de perpétuation des cycles de violence.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer un réseau d’experts spécialement sélectionnés et formés pour soutenir ce type d’enquêtes, au sein des instances internationales ou en appui direct aux pays.- Entraîner un changement de paradigme dans la justice internationale par la capacitation et l’amélioration de la prise en charge locale des crimes les plus graves.- Travailler étroitement avec les différents acteurs du système interna-tional de justice pour favoriser l’émergence de normes communes en matière d’enquêtes suite à ce type de crimes.

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LUTTE CONTRE L’EXCLUSION / i n s e r t i o n d e s p e r s o n n e s à l A r U e

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 100 emplois en insertion créés > 2 Bric à brac à Paris > 80% des sDF embauchés à l’heure signent in fine un contrat de 24h/semaine > Partenariat avec la mairie de Paris pour répliquer le modèle de travail à l’heure > 2012  : 1ère «banque solidaire de l’équipement» et extension de l’offre de téléphonie solidaire > objectif : 10 Bric à brac à Paris d’ici 2017  ; développement sur toute la france  ; «protocole global» pour les sdf avec tous les ministères concernés.

EN SAVOIR +

www.emmaus-defi.org

a n c i e n c h a m P i o n D e s k i D e F o n D

DiPlômé De Polytechnique / ponts et chAUssées, stAnford

déBUt de cArrière internAtio-nAle, dAns l’informAtiQUe

s é j o u r n e e n a F r i q u e AVec sA femme

s’engage auPrÈs Du réseau emmaüs en 2005

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 12

CHArLES-EDOuArD VINCENT> EMMAüS DÉfI (FRANCE)

poUr réinserer les sAns-ABri : Un cAdre inedit de trAVAil à dose AdAptee et Un Accom-

pAgnement gloBAl

Grâce à un système très flexible, il propose un cadre de travail adapté aux capacités et besoins de chaque personne vivant à la rue, notam-ment en termes d’horaires (à partir de 1 à 2 heures par semaine). Ob-jectif : leur redonner confiance en soi, et les aider ensuite à surmonter l’ensemble de leurs difficultés.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - 150 000 sans-abri en France, 3,6 millions de personnes en « précarité de logement ».- 70% des sans-abri sont sans travail et chacun accumule des difficultés simultanées.- Cercle vicieux de l’exclusion sociale et professionnelle (perte de repères, problèmes d’hygiène/santé, difficultés face aux questions administratives...).- Barrières à l’emploi élevées et solutions proposées insuffisantes (horaires contraignants – contrats de 24h/semaine, difficultés d’organisa-tion pour les entreprises d’insertion).- Système d’action sociale, en silo, n’arrive pas à traiter de manière coordonnée l’ensemble des problèmes de chacun (emploi, santé, addictions, logement...).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Utiliser en priorité le levier du travail, comme moteur d’insertion plutôt que d’attendre la résolution des autres problèmes- Proposer un cadre de travail adapté à chacun :

• une offre d’emploi « à  l’heure » avec une progression en fonction des possibilités.• besoins des activités utiles à l’ensemble des personnes en précarité (bric-à-brac, vente de forfaits téléphoniques adaptés, prêts d’équipements...).

- Accompagnement global via la coordination des intervenants sociaux  : réseaux de maraude, acteurs de l’aide au logement/santé/addictions...- Créer et partager avec ces intervenants de nouveaux outils de suivi individuel.

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MArIE-NOËLLE BESANÇON> LES INVITÉS Au fESTIN ( IAf) (FRANCE)

Une réhABilitAtion sociAle dUrABle poUr les mAlAdes psychiQUes

Psychiatre, elle créé le chaînon manquant entre la psychiatrie et la société en développant des structures légères non médicalisées, qui permettent la réhabilitation psychosociale des personnes souffrant de troubles psychiques et sociaux, et un changement du regard de la société.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Des centaines de milliers de malades mentaux subissent la discrimina-tion, l’ostracisme, et sont stigmatisés.- L’exclusion sociale des personnes souffrant de troubles psychiques et du comportement renforce leurs problèmes.- Les moyens financiers et humains de la psychiatrie diminuent (1000 psychiatres manquent dans les hôpitaux, baisse du nombre de lits et des durées d’hospitalisation).- La prise en charge est à la fois insuffisante et inadaptée.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? -Développer la psychiatrie citoyenne en recréant un pont entre les personnes fragiles psychologiquement et la communauté de citoyens.- Développer des structures légères non médicalisées : lieux d’accueil et de vie axés sur la réhabilitation psychosociale et la « réinclusion ».- Instaurer une relation égalitaire entre personnes saines et personnes malades.- Permettre une prise en charge moins onéreuse et plus efficace.- Responsabiliser et faire changer le regard de la société sur les malades psychiques : sensibilisation, diffusion d’informations.

SANTÉ / h A n d i c A p p syc h i Q U e

EN SAVOIR +

QUI EST-ELLE ?

fellow AshokA 06

m é D e c i n - P syc h i at r e

t r au m at i s é e Pa r l e s P r at i q u e s QU’elle A VUes dAns les hÔpitAUx

AUteUr de : « les soins en Psychiatrie, une aFFaire citoyenne » (2011) ; «arrê-tons De marcher sur la tête ! Pour une Psychiatrie citoyenne» (2009) ; «on Dit qu’ils sont Fous, je vis avec eux !» (2006) ;

AVec son mAri, forme Un ta n D e m D e c h o c À l a t ê t e D ’ i a F

www.lesinvitesaufestin.fr

www.iaf-reseau.com

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT >une structure pilote a permis de vérifier la diminution des crises chez les personnes hébergées, et l’amélioration de leur bien-être >économie réalisée de 2000 journées d’hôpital / an, soit 750 k€ >la consommation de médicaments baisse également >objec-tifs : développement en cours d’un réseau de 10 structures « lieux d’accueil et de vie » en france et à l’international (Belgique, rwanda…) création d’une 2ème maison et 3 lieux d’accueils de jour >à partir du 1er janvier 2014, ouverture d’un nouveau service d’accompagnement à domicile >création d’une fondation familiale abritée sous caritas france pour lever des fonds. >les iAf sont co-fondateurs du mouvement international citoyenneté santé mentale, et de l’Association régionale pour la psychiatrie citoyenne.

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INGrID DE jONGHE> TEJO (BELgIQUE)

le mAillon mAnQUAnt poUr Aider les jeUnes en soUffrAnce psychologiQUe à sortir

pAr le hAUt

Face à la souffrance psychologique des jeunes qui augmente et reste insuffisamment soignée, Tejo offre des lieux d’accueil peu chers, pro-fessionnels et adaptés aux besoins, où des thérapeutes (et autres pro-fessionnels, juristes notamment) bénévoles les aident à gérer leurs pro-blèmes et retrouver un bon équilibre.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Le nombre de jeunes ayant des problèmes psychologiques a augmenté de 36% ces dix dernières années.- Les mineurs ayant des problèmes trouvent difficilement un soutien professionnel  : délais de rendez-vous dissuasifs  (1 à 2 ans) ; pas de consultation sans l’accord d’un parent, ce qui les bloque souvent.- L’offre de thérapie reste réservée aux cas très lourds (schizophrénie, paranoïa…), laissant de côté les cas plus légers au risque qu’ils s’aggravent.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Proposer des lieux ouverts, agréables, faciles d’accès pour les jeunes et où leur anonymat est préservé  : en centre-ville, sans rendez-vous, horaires adaptés (soir, week-end), rapidité à être reçu.- Offrir un service gratuit et de qualité  : sessions individuelles et sessions de discussion en groupe, disponibilité des thérapeutes, recherche de solutions.- Créer un réseau de thérapeutes professionnels, bénévoles engagés sur la durée (un an minimum), qui reçoivent une formation spécifique de Tejo.- Fonctionner sur le mode « laboratoire » en favorisant les échanges et la discussion autour des différentes thérapies, ainsi que l’innovation.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 1er centre   : ouvert à Anvers en 2010 > Près de 1000 jeunes accompagnés depuis > 80 bénévoles engagés, dont 60 thérapeutes > réseaux de « prescripteurs » (écoles, clubs sportifs, travailleurs sociaux, avocats, etc.) > objectif  : réplication dans 4 villes flamandes, puis dans le reste de l’europe…

SANTÉ / s o U t i e n p syc h o lo g i Q U e d e s j e U n e s

EN SAVOIR +

www.te jo .be

avocate sPécialisée auPrÈs Des mineurs, étuDes De PéDagogie et Psychologie

À Fa i t é vo lu e r l a j u st i c e D e s m i n e u r s e n F l a n D r e (créAtion de « yoUth lAwyers »)

à 40 Ans, oBtient Un diplÔme de théraPie comPortementale

mariée, 4 enFants

QUI EST-ELLE ?

fellow AshokA 12

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EN SAVOIR +

www.reseau-memoire-alois.fr

neurologue hosPitalier PenDant 15 ans / cheF De clinique, Ph

échoue À transFormer la consultation mémoire De l’hôPital saint-josePh

QUitte l’hÔpitAl P o u r c r é e r r é s e au a lo i s

mère de 2 enfAnts

QUI EST-ELLE ?

fellow AshokA 13

SANTÉ / m A l A d i e s c o g n i t i V e s

BÉNÉDICTE DÉFONTAINES> RÉSEAu ALOÏS (FRANCE)

troUBles de lA mémoire : l’Accès à Un diAgnostic précoce

Face à l’engorgement des hôpitaux spécialisés dans les maladies co-gnitives, et pour démocratiser l’ accès à un diagnostic précoce, rapide, gratuit et à une prise en charge efficace, Bénédicte met en place un réseau « de ville » en lien avec les hôpitaux et les centres experts, et intégrant toutes les parties prenantes - généralistes, spécialistes, neu-ropsychologues, paramédicaux, travailleurs sociaux, familles…

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - En France, 1 cas sur 2 n’est pas diagnostiqué (1 million de malades, 225 000 nouveaux cas/an).- Le système de santé en matière de troubles des fonctions cognitives est au bord de l’explosion:

• Hôpitaux engorgés à cause de l’obligation de passer par eux : 24 mois en moyenne pour accéder à un diagnostic alors que plus le traitement commence tôt, mieux il retarde les effets de la maladie, anticipe les complications de la dépendance, et permet au patient de s’organiser….• Nombre insuffisant de neurologues : 1 pour 30 000 habitants ;• Professionnels de la santé pas ou mal formés et travaillant en silos, ce qui entraîne une détection insuffisante des premiers symptômes ;• Populations oubliées : habitants de zones rurales, immigrés parlant mal la langue/illettrés.

- La recherche médicale sur les pathologies est limitée par le manque de patients détectés à un stade précoce.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Mettre en place la première chaîne intégrée pour la détection et la prise en charge précoces, en ambulatoire, offrant un diagnostic rapide (2 à 4 mois), à un stade encore léger de la maladie, et accessible à tous. - Décliner tous les outils (diagnostic et traitement), afin de toucher tout type de population (ex : images pour les illettrés).- Proposer un accompagnement adapté au malade, en collaboration avec les professionnels, les hôpitaux et centres experts, et la famille : suivi psychologique, ateliers cognitifs, ateliers d’aide aux aidants… - Intégrer plus de patients à des protocoles expérimentaux, notamment ceux de la ville (Aloïs), afin de faire avancer la recherche sur ces maladies.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > implanté dans deux départements (75 et 92) et extension en cours dans toute l’île-de-france > 2/3 des 170 neu-rologues libéraux d’ile-de-france sont membres du réseau Aloïs > 6 500 patients diagnostiqués (majorité Alzheimer) > coût estimé par patient : divisé par deux par rapport à l’hôpital > Base de 3000 aidants > programmes de suivi pour les patients et les familles, dont « plAAce 93 »  pour les patients et aidants issus de l’immigration > participation à la recherche médicale : nombre d’inclusions de patients multiplié par 3 dans certains protocoles en idf > ses objectifs : développement en france, via la télémédecine dans certaines régions, et partenariats européens. 62 .

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MArIE-DOMINIQuE GENOuD-CHAMPEAuX> AS ’ TRAME (SUISSE)

permettre AUx enfAnts et à leUrs fAmilles de reBondir Après Une rUptUre

Divorce, décès, maladie grave d’un proche, toute rupture de liens doit être abordée comme un événement à surmonter, non comme une mala-die à traiter avec des médicaments. Sa solution, simple et efficace, per-met de prévenir les séquelles ou au moins de les atténuer.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Les traumatismes de la vie donnent trop souvent lieu à la prescription de médicaments et à l’isolement (tête à tête avec le médecin/psychiatre/psychologue).- Ces réponses sont tardives (symptômes cristallisés), généralement longues et coûteuses, pas assez ciblées sur la rupture et ses conséquences. - Beaucoup de personnes, familles ou professionnels, négligent ou banalisent les premières manifestations de souffrance (« ça passera… »).- Les professionnels en première ligne sont insuffisamment conscients de l’impact déterminant qu’ont leurs interventions sur les processus de réparation des familles.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Intervenir « à temps », avant que les symptômes ne soient durablement installés et deviennent gênants.- Proposer des « Parcours de reliance » ciblés sur la rupture, courts et accessibles à tous, permettant aux participants de penser la reconstruction de leur univers en intégrant les pertes provoquées par la rupture. - Favoriser le « travail de groupe », où chacun relativise ses problèmes, apprend des autres, partage et se sent normal.- Former les professionnels pour apprendre à favoriser le travail de deuil et de récupération des familles à travers leurs interventions.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 2000 personnes ont suivi un « parcours de reliance » , dont plusieurs études ont validé les résultats > les financements, publics et privés, permettent d’accueillir des familles très modestes > 5 centres ont ouvert en suisse, 1 est en projet en france > Plus de 2 000 professionnels ont déjà suivi la formation As’trame > mise en place en 2010 du projet A.d.e. (Ast'rame département entreprises) à destination des entreprises

EN SAVOIR +

www.astrame.ch

graPhiste et mÈre au Foyer, engAgée dAns l’ hUmAnitAire

c o n F r o n t é e au x D i F F i -c u lt é s P syc h o lo g i q u e s et relAtionnelles d’enfAnts Adoptés

rePrenD Des étuDes en travail social et en thérA-pie, et conçoit son projet

QUI EST-ELLE ?

fellow AshokA 07

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 2 programmes de repositionnement de médicaments (dont un dans la myopathie duchenne) et 3 autres en phase d’élaboration > Développement de la première charte éthique adoptée par ses partenaires pharmaceutiques pour assurer l’accès large et à des coûts abordables aux traitements développés

CArOLINE KANT> ESPERARE (SUISSE)

rend possiBle le deVeloppement de trAitement dAns les mAlAdies rAres

EspeRare est un acteur philanthropique qui ouvre de nouvelles voies pour la recherche de traitements dans les maladies rares grâce au re-positionnement de molécules thérapeutiques existantes.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Il existe aujourd’hui 7000 maladies rares qui touchent 250 millions de personnes en Europe ; 5% seulement ont un traitement homologué.- Il y a un manque de coordination entre les différents acteurs du processus de développement thérapeutique du médicament (groupes de patients, agences réglementaires, partenaires de recherche clinique, laboratoires pharmaceutiques).- Les enjeux financiers et scientifiques sont très complexes ce qui implique que la recherche médicale reste aujourd’hui très peu développée.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Identifier de nouvelles opportunités de repositionnement de molé-cules ayant un fort potentiel thérapeutique dans les maladies rares.- Collaborer étroitement avec les groupes de patients, les partenaires de recherche et les autorités de santé pour accélérer et optimiser le processus.- Proposer un modèle financier inédit et viable en réunissant un ensemble de partenaires et financements complémentaires (compagnies pharmaceutiques, bourses publiques, fonds de groupes de patients, contributions pro-bono).

SANTÉ / m A l A d i e s r A r e s

QUI EST-ELLE ?

EN SAVOIR +

www.esperare .org

étuDes De neuroBiologie, Design et DéveloPPement De ProDuit

7 ans Dans un laBoratoire Pharmaceutique

mÈre D’un enFant atteint D’une malaDie rare

fellow AshokA 14

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > label « in » créé en 2010 > en 2 ans, 350 cuisiniers formés, 500  000 repas réalisés selon les principes in > 300 médecins et pharmaciens formés > nombreux partena-riats (industriels, chaînes de restaurants…) > lancement en 2012 d’un site internet spécialisé > objectif : développement européen

GENEVIÈVEMOrEAu> S I IN (BELgIQUE/FRANCE)

mettre à lA portée de toUs Une nUtrition intelligente/rAisonnée, AssUrAnt Une plA-

nète et Une hUmAnité sAines !

Médecin-nutritionniste, elle rend accessible au plus grand nombre une méthode raisonnée pour se nourrir, qui prend en compte la globalité des facteurs et leur impact sur notre planète.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - Les maladies chroniques liées aux modes de vie sont en hausse constante (diabète, obésité, allergies, etc.) notamment dans les pays développés.- Un véritable appauvrissement nutritionnel est constaté par les experts.- Le lien fait par le public entre santé et nutrition tient insuffisamment compte de l’impact négatif sur l’environnement de certains facteurs de production et de transport. - L’information sur la nourriture et sa production reste complexe et inintelligible pour les non spécialistes.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Avoir une approche globale : regrouper tout ce qui existe en matière de nourriture saine et raisonnée dans un guide de référence, créé sous la houlette d’un collège de scientifiques, et le décliner de manière pratique pour les différents publics. - Engager la totalité de la chaîne des acteurs et transformer leurs pratiques - des agriculteurs aux consommateurs en commençant par les restaurateurs, médecins, pharmaciens, agro-industriels…- Créer un label « Intelligent Nutrition » (IN) et mener des actions de communication de grande envergure et de formation du grand public (émissions TV, livres de recettes, conférences, e-learning… ).

SANTÉ / n U t r i t i o n e t e n V i r o n n e m e n t

QUI EST-ELLE ?

EN SAVOIR +

www.si in-nutr i t ion .com

Passionnée De gymnastique

méDecin généraliste

exPerte en nutrition et Praticienne

3 enFants

fellow AshokA 12

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QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

animateur De camPs De vacances dAns sA jeUnesse

A 18 Ans, choisit lA méde-cine plUtÔt QUe lA prêtrise

méDecin-oncologue , il crée le 1 er centre d’ac-comPagnement théraPeu-tique en frAnce, offrAnt AUx personnes mAlAdes et leUr entoUrAge Un pro-grAmme personnAlisé

interne AUx UsA : serVice dU pr dAVid spiegel, leAder mondiAl de l’oncoPsycholo-gie, stanForD university

mArié, 2 enFants

www.association-ressource.orgLivre édité sept 2012 par

l’Association Ressource: «Vivre Aujourd’hui, penser demain»

fellow AshokA 10

jEAN-LOuP MOuYSSET > RESSOuRCE (FRANCE)

rendre les personnes toUchées pAr le cAncer Actrices de leUr sAnté

Il a ouvert depuis octobre 2011 un lieu unique en France, offrant des soins de mieux-être et un programme personnalisé d’accompagnement thérapeutique permettant aux personnes malades ou aux proches de devenir acteurs de leur santé pour une meilleure qualité de vie, réinté-gration dans la vie sociale et de meilleures chances de guérison.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Le cancer reste la première cause de mortalité en France : il tue 400 personnes par jour et 370 000 sont touchées chaque année.- Les conséquences psychologiques, sociales et existentielles, sur le patient, de l’annonce de la maladie et de sa prise en charge sont insuffisamment prises en compte par le système médico-hospitalier.- De nombreuses études démontrent pourtant l’impact d’une approche globale et élargie des soins, exemple : durée de survie multipliée par 2 grâce à un soutien psychologique adéquat, selon le Professeur Spiegel, spécialiste américain à l’Université de Stanford.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Montrer à chaque malade qu’il/elle est une personne à part entière et singulière, et lui redonner un rôle clé dans son traitement.-Intégrer aux soins médicaux conventionnels un programme d’accompagnement alliant soutien psychologique en groupe, éducation thérapeutique, aide psycho-sociale et soins de bien-être.- Créer un lieu de Vie (et non de Survie) accessibles à tous où les malades, anciens malades, entourage, volontaires... sont tous engagés ensemble et solidairement dans la vie du Centre (et son financement):  les malades ne sont plus stigmatisés, retrouvent une identité famiale et sociale et même une réinsertion socioprofessionnelle.

SANTÉ / c A n c e r , m A l A d i e s c h r o n i Q U e s

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 700 personnes par an dont 250 personnes engagées dans le programme d’accompagnement thé-rapeutique depuis octobre 2011 > 250 adhérents au centre par mois dont 10 enfants > organisation de 4 colloques internationaux en 2008, 2009, 2012 et 2014. > création de la fédération des centres ressources fin 2014 avec ouverture d'autres centres en france (Aix maison mère)

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GAELErEGNAuLT> LEARNENJOy (FRANCE)

fAVoriser l’Accès A l’édUcAtion poUr les enfAnts AVec AUtisme, oU AUtre hAndicAp,

en s’AppUyAnt sUr les noUVelles technologies

LearnEnjoy démocratise l’accès aux meilleures stratégies éducatives, pour que tous les enfants aux besoins particuliers y aient droit sans discrimination, limites levées par Internet et les nouvelles technologies.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - L’autisme est un handicap lourd qui concerne 1 enfant sur 100 . C’est un problème de santé publique majeur et en croissance (prévalence multipliée par 7 en 20 ans), très méconnu.- Les enfants avec autisme sont perçus comme difficiles à intégrer au système scolaire traditionnel. En France, seuls 20% de ces enfants sont scolarisés et ils bénéficient rarement d’une pédagogie adaptée. - Pourtant des stratégies éducatives efficaces existent, mais sont mal-heureusement réservées à une infime partie de la population, capable de s’outiller, coordonner et financer un accompagnement cohérent.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - P ro p o s e r d e s s o lu t i o n s é d u c a t ive s s i m p l e s d’utilisation, complètes, mobiles (tablettes tactiles) et peu coûteuses pour un accès à l’éducation pour tous.- Rassembler partenaires publics et privés autour du déve-loppement et de la diffusion de ces solutions au sein des écoles et des établissements spécialisés.- Valider scientifiquement l’impact du modèle, par des programmes de recherche qui s’appuient sur un système d’évaluation des progrès que font les enfants, système reconnu par les partenaires publics (Éducation Nationale).

SANTÉ / é d U c At i o n d e s e n fA n t s AV e c AU t i s m e

QUI EST-ELLE ?

EN SAVOIR +

www.learnenjoy.com

frAnçAise et mAlgAche, ayant granDi et voyagé sur 4 continents

em lyon, 20 années D’exPérience en mArketing et direction de projets

mariée et mÈre De 3 enFants, elle A décoUVert l’entrepreneUriAt sociAl en cherchAnt des solUtions poUr 1 de ses enfAnts

fellow AshokA 14

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 25 000 utilisateurs des supports pédagogiques adaptés > 300 familles accompagnées > 500 professionnels formés > Un système d’évaluation reconnu par l’education nationale > la mise en place d’une plateforme de partage vidéos pour apporter un service aux familles isolées.

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jEAN-MICHEL rICArD > GROuPE ASSOCIATIf SIEL BLEu (FRANCE & INtERNAtIoNAL)

donner « de lA Vie AUx Années », pAr Une préVention fAite d’ActiVités physiQUes AdAptées

Le progrès a « ajouté des années à la vie », mais nombre de personnes n’en profitent pas ou mal. Afin d’améliorer le lien social, prévenir cer-taines maladies la perte d’autonomie des personnes âgées, des per-sonnes en situation de handicap et/ou atteintes de maladies chro-niques et des proches aidants, le Groupe Associatif Siel Bleu propose des activités physiques adaptées. Objectif  : l’Activité Physique Adap-tée (APA) – un outil de prévention universelle au service de la santé durable et du bien commun.

> A QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE LE GrOuPE ASSOCIATIF SIEL BLEu ? - À la prise en compte non adaptée de la santé des personnes fragilisées (personnes âgées, personnes en situation de handicap, personnes atteintes de maladies chroniques et des proches aidants) dans notre société.- À l’augmentation exponentielle des dépenses de santé.- À la non prise en compte de la prévention opérationnelle dans la vision politique de la santé en France.

> L’IDÉE Du GrOuPE ASSOCIATIF SIEL BLEu POur rÉSOuDrE

LE PrOBLÈME ? - Faire de l’Activité Physique Adaptée (APA) un outil de prévention universelle.- Faire de l’APA une nouvelle voie thérapeutique du futur, accessible financièrement et géographiquement à tous.- Faire reconnaître l’APA comme une offre thérapeutique non médica-menteuse.- Faire prescrire l’APA par le corps médical.

SANTÉ / p réVention pAr l’Ac t i V i t é p h ys i Q U e A dA p t é e

QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

www.sielbleu.org

deVise fAmiliAle : « Donner Plus qu’on ne reçoit »

diplÔme de P r o F e s s e u r D ’ é D u cat i o n P h ys i q u e

s’estime Privilégié de ViVre Une extrAordinAire AVentUre hUmAine collectiVe

fellow AshokA 06

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > le groupe Associatif siel Bleu (400 salariés) intervient dans plus de 4000 lieux d’intervention chaque semaine : 80 000 per-sonnes concernées > a initié un diplôme universitaire spécialisé (deUsr) en 2000 > sa filiale, siel Bleu au travail, propose des activités physiques en entreprise et l’intégralité des bénéfices de ces actions est reversée à la mission associative de siel Bleu aux personnes les plus fragilisées. > le groupe associatif développe la « prévention par l’activité physique adaptée tout au long de la vie » . > présence en france, Belgique, irlande, espagne.

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > à Bamako (mali) et ouagadougou (Burkina faso)  : 8 quartiers d’intervention en zones urbaines et périurbaines, plus de 3600 enfants suivis et seulement 4 décès à déplorer > 94% des familles satisfaites par le service ; un recours aux soins multiplié par 3 parmi les abonnés. > extension à fada n’gourma, un chef lieu de campagne au Burkina faso en 2015.

ANNE rOOS-WEIL > DJANTOLI (FRANCE / MALI/BURKINA FASo)

préVenir, détecter et trAiter rApidement les mAlAdies Bénignes, cAUses principAles

de mortAlité infAntile et mAternelle en AfriQUe sUB-sAhArienne

En conjuguant micro-assurance, technologies mobiles et travail de proximité d’agents itinérants, elle fait entrer la santé au coeur des fa-milles et facilite un accès précoce aux soins.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - En Afrique sub-saharienne, près d’1 enfant sur 6 meurt avant ses 5 ans :- le traitement des maladies infectieuses bénignes intervient trop tardivement - pneumonie, diarrhée, paludisme, etc. sont à l‘origine de 60% des décès infantiles.- pour des raisons culturelles et financières, le réseau de centres de santé locaux existant est très peu fréquenté par les populations.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer un service de santé à bas coût permettant :

• la collecte régulière à domicile de données sanitaires clés (poids, température, diarrhée…) par des agents itinérants et une sensibilisation des familles aux bonnes pratiques,• la transmission au médecin du centre de santé local par une techno-logie mobile dédiée,• la détection et la prise en charge médicale rapide en cas de besoin• un accès facilité aux soins via des réductions sur les frais médicaux.

- Rendre le service abordable pour les familles tout en assurant l’autonomie financière des programmes locaux,  grâce au paiement d’un abonnement mensuel par les bénéficiaires.

SANTÉ / p r é V e n t i o n

EN SAVOIR +

www. djantoli.org

fellow AshokA 10

QUI EST-ELLE ?

pAssionnée des QUestions de s a n t é P u B l i q u e et D ’ e n t r e P r e n e u r i at s o c i a l

diplÔmée de s c i e n c e s - P o et de l’ e s s e c

A sillonné à pied des BoUts de continents À la ren-contre De leurs haBitants

son projet remporte lA Finale euroPéenne De la gloBal social venture comPetition 2009 de l'Uni-Versité de Berkley

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GuILHEM CHÉrON > LA RuCHE QuI D IT OuI (FRANCE)

l’AlimentAtion responsABle poUr toUs, clé de noUVeAUx rApports sociAUx  

Pour permettre à tous les consommateurs d’accéder aux produits bio/raisonnés tout en assurant aux petits producteurs locaux un re-venu correct, il crée sur toute la France un réseau professionnalisé de « ruches ». Appuyé par un outil internet puissant, il optimise la gestion tout en favorisant la rencontre entre consommateurs et producteurs.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - L’activité des petits producteurs qui ont une démarche durable n’est guère viable : la grande distribution ne leur verse que 40% du prix de vente- L’agriculture française, très industrialisée – monoculture, utilisation massive d’intrants chimiques – atteint ses limites en termes économiques, écologiques et d’image.- 85% des agriculteurs sont près de la retraite (>55 ans), et les jeunes prêts à faire de l’agriculture durable/bio craignent de ne pas pouvoir en vivre.- 70% des consommateurs disent vouloir consommer local et bio, mais ne pas y avoir accès.- Les circuits alternatifs de distribution s’adressent plus aux militants qu’au grand public et/ou pratiquent des prix dissuasifs.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Faciliter le dialogue et la confiance entre producteurs et consomma-teurs grâce à un réseau de « ruches », lieux virtuels et réels pour la vente directe de produits locaux.- Adopter une logique grand public et créer un modèle économique viable pour les petits producteurs

• proposer un catalogue complet : fruits et légumes, épicerie, produits laitiers, boucherie…• reverser 80% du prix de vente aux producteurs,• Rendre le système attractif, accessible, équitable et efficace via une plateforme internet : catalogue et achats en ligne (récupérés ensuite à la « ruche »), logistique optimisée, partage des bonnes pratiques…

- Mobiliser des entrepreneurs pour créer et développer les ruches.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 300 ruches actives en 18 mois, sur tout le territoire > 140 000 souscripteurs, dont 35 000 clients réguliers > création d’une nouvelle profession  : entrepreneur de « ruche » > Développement en cours : italie, espagne, Belgique

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

www.laruchequiditoui.fr

Designer inDustriel

pAssionné pAr les ProBlé-matiques autour De la nourriture/cuisine

créé la ruche qui Dit oui en 2011 , dAns l’incUBAteUr AdVAnciA

fellow AshokA 13

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / c o n s o m m At i o n d U r A B l e

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jÉrÔME DECONINCK > TERRE DE L IENS (FRANCE)

l’inVestissement solidAire AU serVice de lA petite AgricUltUre Bio

Il mobilise l’investissement solidaire pour permettre l’installation d’agriculteurs créant des petites exploitations biologiques. Son but : maintenir une agriculture à taille humaine pour redynamiser la vie sociale des zones rurales.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Urbanisation et industrialisation induisent la spéculation foncière (en Picardie : prix multipliés par 5 en 5 ans).- 66 000 hectares de terres agricoles disparaissent par an (170 ha /jour ). - La désertification menace de vastes zones rurales (600 000 exploita-tions en 1950, 150 000 en 2020, selon la tendance actuelle).- Les jeunes ont beaucoup de mal à s’installer : 85% des terres entre les mains d’agriculteurs de plus de 55 ans et groupes agro-industriels, difficultés de financement… - Les banques soutiennent peu les projets de fermes biologiques alors que la production reste sous-développée en France.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Imposer un nouveau type de développement rural : renouveler les agriculteurs, préserver les paysages / écosystèmes, faire coexister agro-industrie et agriculture bio.- Créer un outil financier pour l’investissement solidaire dans des projets viables d’agriculture bio.- Acquérir des terres agricoles et les sortir du marché spéculatif.- Accompagner des petits porteurs de projets d’agriculture biologique.- Mobiliser les acteurs et habitants des zones rurales dans un effort coordonné.- Développer la consommation de produits biologiques.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Foncière terre de liens créée en 2007 : capital 15 millions €, + de 5200 actionnaires > Fonds terre de liens lancé en novembre 2009 : collecte de dons et legs > + de 200 porteurs de projet accompagnés et 70 fermes acquises > réseau terre de liens : 18 associations régionales maillant le territoire > 600 organismes du secteur mis en collaboration > depuis 2003 : 10 000 citoyens mobilisés dans le mouvement, plus de 32 millions d’€ mobilisés pour des acquisitions, 150 agriculteurs installés, + de 100 fermes acquises, + de 2000 ha dédiés à l’agriculture biologique paysanne, + de 500 candidats conseillés chaque année > depuis mai 2013, reconnaissance d’utilité publique et création d’une Fondation

n é e t é D u q u é à lyon

i n g é n i e u r Agronome

engAgé dAns les mouvements Pour la ruralité

é t u D i e l e s D i F F é r e n t sm o D È l e s d’AgricUltUre BiologiQUe en eUrope

Vit AUjoUrd’hUi dAns Un v i l l ag e D e l a D r ô m e

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 08

www.terredeliens.org

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / AgricUltUre BiologiQUe

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rOBErTO EPPLE > EuROPEAN RIVERS NETWO R K (FRANCE /EURoPE)

sAUVegArder les fleUVes d’eUrope et AssUrer lA pérennité d’Une ressoUrce rAre, l’eAU  

Il a lancé un « Parlement des fleuves européens », après avoir été, au début des années 1990, l’un des grands artisans de la campagne qui a permis de préserver la Loire, dernier fleuve sauvage d’Europe, d’un vaste programme de barrages.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - En Europe, 70% des fleuves, lacs et nappes phréatiques sont menacés à l’horizon 2015, en raison de leur surexploitation.- Le réchauffement climatique ne fait que renforcer cette menace, surtout dans les régions du Sud.- La concertation entre les pays européens, et au-delà, reste très insuffisante.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Rassembler dans un réseau les principales associations de gestion / réservation des fleuves européens.- Appréhender chaque bassin fluvial de la source à l’embouchure en insufflant solidarité et concertation.- Faire du benchmarking constant afin de diffuser les meilleures idées / innovations.- Organiser un grand événement européen et populaire en faveur des fleuves (« BIG JUMP »).- Mener une action spécifique dans les régions du Sud, plus menacées de pénurie...

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 50 organisations sont membres du réseau ern (european rivers network) > un site internet recense tous les travaux, bonnes pratiques, etc. > 3 « Big jumps » ont déjà vu des centaines de milliers d’européens sauter dans leurs fleuves > l’association Aquanet mène, dans les zones touristiques et agricoles méridionales, des actions telles que : labellisation des hôtels économes en eau ...

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

www.rivernet.org

né en sUisse AU BorD Du rhin

haBite le Puy, dAns lA loire

de l’indUstrie textile et chimiQUe… À l a P r o D u c -t i o n D e D o c u m e n ta i r e s s u r l’ e n v i r o n n e m e n t

Victoire dU projet «   lo i r e v i va n t e »

sollicité dAns toute l’euroPe

il élArgit son Approche au Bas s i n m é D i t e r r a n é e n

seniorfellow AshokA 07

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / e AU

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > la moitié de l’huile de friture (25 000 litres) collectée et recyclée sur oléron > carburant local 40% moins cher et bien moins polluant > Forte exemplarité territoriale : prix régional de la croissance verte, intégration dans l’Agenda 21 local, validation du pilote avec eco-emballages sur l’optimisation du tri des déchets dans les campings > 6 nouvelles antennes en cours de développement (limoges, st-nazaire, charleville, toulouse, perpignan, saintes) et constitution d’une fédération nationale des acteurs du recyclage de proximité > élargissement méthodologique à d’autres déchets locaux (coquilles de moules, fermentescibles…).

GrEGOrY GENDrE> ROuLE MA fRITE 17 (FRANCE)

créer des circUits de proximité poUr lA collecte et le recyclAge des déchets

Grâce à la réussite de la collecte et de la transformation des huiles de friture en bio-carburant sur l’île d’Oléron, il crée un modèle reproduc-tible aux autres déchets et adaptable aux besoins de chaque territoire.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Malgré une prise de conscience forte du grand public, la France recycle seulement 15-20% des déchets ménagers.-Il manque un chaînon d’acteurs entre les particuliers/associations locales et les grandes entreprises spécialisées.-La mauvaise organisation des circuits de recyclage a un coût financier et environnemental élevé pour la collectivité (ex : 100 tonnes d’huiles de cuisson non recyclées = 50 millions €).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Démontrer l’efficacité du recyclage de proximité à travers une expérience pilote :

• analyse des caractéristiques du territoire (Oléron : tourisme, ostréi-culture, port…),• mobilisation et accompagnement des professionnels émetteurs du déchet (Oléron : restaurants, campings, fournisseurs d’huile),• organisation d’un circuit de collecte-traitement-revalorisation en un produit utile localement (Oléron : biocarburant pour petit train touristique et engins portuaires/ostréicoles),• sensibilisation du grand public à la possibilité d’instaurer des cercles vertueux, à partir du cas concret d’Oléron.

- Permettre la réplication du modèle en formant et en fédérant les acteurs sur d’autres territoires.

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / r e c yc l Ag e d e s d é c h e t s

EN SAVOIR +

www.roulemafr i te . f r

originAire d’o l é r o n

pAssionné de n at u r e

Ancien j o u r naliste

ex-chargé De communication c h e z g r e e n p e A c e

j o U e U r A s s i d U d e r u g B y

PÈre De Famille recomposée

QUI EST-IL ?

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ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / é dUcAtion

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 25 000 enfants touchés en 7 ans > 150 crèches engagées dans la démarche ecolo crèche en france > des économies d’énergie et d’eau de 25%, réduction des déchets de 20% et des produits d’entretien à 100% dans les crèches engagées dans la démarche ecolo crèche® > amélioration globale de la qualité de vie dans les crèches : baisse du taux d’absentéisme des professionnels de 60% , augmentation de la créativité des enfants > objectif : faire du label ecolo crèche® la norme de fonctionnement des établissements d’accueil de la petite enfance

CLAIrE GrOLLEAu ESCrIVA > ÉCOLO CRèCHE (FRANCE)

Accélérer l’intégrAtion d’Une écologie prAtiQUe dAns le monde de lA petite enfAnce

Dans cette fenêtre de sensibilité qu’est la petite enfance, elle crée un environnement propice à la prise en compte de toutes les valeurs du développement durable en proposant « Ecolo crèche » où elle forme les professionnels à des pratiques respectueuses de l’environnement et de la santé et sensibilise les enfants à la découverte de leur écosystème.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - 91% des Français connaissent le développement durable, les 2/3 disent avoir besoin d’exemple et d’une meilleure pédagogie pour agir concrètement.- La petite enfance est une fenêtre de sensibilité majeure : les impacts de l’environnement sur la santé des très jeunes enfants peuvent être très fragilisants.- Les crèches ont un très fort impact sur l’environnement.- Les contraintes existantes dans les lieux d’accueil collectif des jeunes enfants sont peu propices à la prise en compte de l’environnement.- Seulement 1% des crèches ont une démarche écologique globale.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Former les professionnels de la petite enfance à des pratiques respectueuses de l’environnement.- Éduquer les enfants à l’environnement dès le plus jeune âge et utiliser leur écosystème comme source d’épanouissement.- Sensibiliser les familles aux éco pratiques.- Créer un label de reconnaissance des crèches engagées dans la démarche Ecolo crèche®.- Inciter les institutions à soutenir les démarches responsables dans la petite enfance.- Faire émerger les solutions éco responsables pour les crèches en demande.- Faire des crèches un lieu exemplaire pour faire évoluer notre société.

www.ecolo-creche.org

EN SAVOIR +

diplÔmée de Biochimie et De toxicologie De l’environ-nement

déBUte sA cArrière dAns l’inDustrie (laBoratoire De micro-Biologie)

mAmAn de 3 enFants

s’investit sUr les QUestions d’édUcAtion et de pédAgogies

QUI EST-ELLE ?

fellow AshokA 1 1

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SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > Premier chocolat certifié oZc : mai 2009 > grand projet agro-forestier au Pérou : capturer 2 millions de tonnes de carbone > un réseau de 15 entrepreneurs Pur Projet qui déploient la démarche > des partenariats avec la grande consommation > Des événements majeurs en cours de préparation...

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE /emissions co 2

TrISTANLECOMTE > PuR PROJET (FRANCE / INtERNAtIoNAL)

deVelopper le mArché des prodUits et serVices neUtres en co2

Pionnier du commerce équitable en grande distribution avec Alter Eco, il ouvre le marché des produits « carbo-neutres » de masse. Idées phares : accompagner les entreprises / collectivités sur la réduction carbone et en capturer des volumes très importants par une agrofores-terie menée avec des coopératives de commerce équitable…

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Des obstacles techniques, financiers et culturels empêchent l’appari-tion de produits de grande consommation neutres en CO2.- Des offres très fragmentées et des prix peu transparents sur le marché de la compensation carbone entraînent la méfiance des entreprises et consommateurs.- La reforestation, seul moyen de compensation durable des émissions, est généralement coûteuse et complexe ; 98% des projets concernent la réduction des émissions.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Accompagner les entreprises dans le bilan, la réduction et la compensation de leurs émissions pour faciliter la diffusion de produits et services carbo-neutres.- S’appuyer sur les filières de commerce équitable pour créer des puits carbone forestiers durables et à grande échelle, certifiés par l’ONU.- Lancer un label « Objectif Zéro Carbone » (OZC) valorisant la démarche des entreprises et incitant le marché des opérateurs carbone à la transparence.

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www.purprojet .com

diplÔmé D ’ h e c

F o n Dat e u r D ’a lt e r e c o , pionnier dU commerce éQUitABle en frAnce

fellow AshokA 0 9

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

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www.vegetarisme.be

etuDie l’Anthropologie, lA littérAtUre et l’informAtiQUe

Devient végétarien à 23 Ans

P r o F e s s e u r de lycée et UniVersité

c r é e e va e n 2 0 0 0 , l’Anime BénéVolement

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 10

TOBIAS LEENAErT > EVA - ETHICAL VEGETARIAN ALTER NATIV E (BELgIQUE)

diminUer lA sUr-consommAtion de ViAnde et son impAct sUr l’enVironnement, lA sAnté

hUmAine et le Bien-être des AnimAUx

Avec des outils innovants et adaptés qui rendent l’image du végé-tarisme positive et attrayante, il mobilise et implique particuliers, entreprises et pouvoirs publics locaux pour changer les habitudes de consommation.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Des prévisions d’augmentation de la consommation mondiale de viande exponentielles : la demande en aliments d’origine animale devrait doubler d’ici 2050.- La consommation actuelle a déjà des conséquences graves : réchauffe-ment climatique, santé humaine menacée, concurrence entre production de nourriture pour le bétail et pour les humains, animaux maltraités.- Le tabou politique conduit le grand public à sous-estimer et mécon-naître l’ensemble de ces conséquences, le débat restant souvent centré sur la seule défense des animaux.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Communiquer sur l’aspect savoureux et amusant de la nourriture végétarienne : outils/événements adaptés à un large public (« Veggie-Days/Jours végétariens » dans les entreprises et collectivités locales, cours de cuisine végétarienne, livres de cuisine, plan de ville avec les «bons plans végétariens», programmes végétariens pour les futurs chefs, etc.).- Développer la visibilité et l’accessibilité à la nourriture végétarienne en impliquant les acteurs de la restauration, grande distribution et agro-alimentaire (nouveaux produits sans viande, notamment).- Structurer et crédibiliser la démarche en mobilisant les pouvoirs publics et un maximum de professionnels : séminaires de décideurs, travail étroit avec la communauté scientifique, etc.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > retentissement international de sa campagne Veggieday à gand (france, Brésil…) > distribution de plus de 200 000 Veggiemaps > discussion de partenariats avec des grandes enseignes (mcdonald’s, Alpro…) > objectif : intensifier l’impact en flandres, renforcer l’ap-proche dans les autres pays

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / s A n t é - n o U r r i t U r e

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QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

ingénieur en Physique et diplÔmé de sciences po pAris

Prise De conscience de lA nécessité de chAnger de modèle énergétiQUe Après Un démArrAge professionnel dAns le nUcléAire

cofondAteUr et directeUr depUis lA créAtion en 2009 de l’institUt négaWatt QUi expérimente des AlternA-tiVes poUr lA trAnsition énergétiQUe AVec les ActeUrs locAUx

fellow AshokA 15

www.institut-negawatt.com/page.php?id=10

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / rénoVAtion thermiQUe - énergies renoUVelABles

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > plus de 6000 artisans, architectes et maîtres d’ouvrages formés depuis fin 2009 > le dispositif dorémi est déployé depuis 2013 sur 3 territoires, et 20 nouveaux territoires en cours dans 5 nouvelles régions > la consommation de chauffage de chaque maison est divisée par 4 à 6 > le prix de la rénovation performante passe de 600 à 400€ par m² après travail avec les groupements d’artisans > Un projet de terrain cohérent qui permet la mise en œuvre du « scénario négawatt », scénario de transition vers un système énergétique soutenable.

VINCENT LEGrAND > DORÉMI (FRANCE)

strUctUrer et rendre AccessiBle le mArche de lA renoVAtion thermiQUe performAnte

poUr les proprietAires de mAisons indiVidUelles.

À cause d’une mauvaise isolation thermique, le chauffage des maisons individuelles d’avant 1975 engloutit 10% de la consommation totale d’énergie en France. En structurant l’offre de rénovation thermique performante à grande échelle, au sein de l’Institut négaWatt, Vincent Legrand et ses partenaires transforment ce problème en opportunité économique et environnementale, grâce au dispositif DORéMI (Disposi-tif Opérationnel de Rénovation énergétique des Maisons Individuelles).

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Avec l’augmentation des prix de l’énergie, la précarité énergétique touche plus de 4 millions de familles et augmente chaque année en France- L’enjeu affiché au niveau national est que l’ensemble des bâtiments soient rénovés à un niveau performant d’ici 2050, pour que la France respecte ses engagements climatiques et énergétiques, soit plus de 7 millions de maisons d’avant 1975.- Les rénovations globales et performantes sont beaucoup plus rentables pour le propriétaire que les rénovations par étapes, mais nécessitent de lever plusieurs freins (actuellement le processus est long, complexe et coûteux; les professionnels sont peu nombreux à proposer des offres globales efficaces et abordables).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Proposer aux propriétaires une offre simple, globale, abordable et efficace pour rénover leur bien d’un point de vue énergétique.- Aider les artisans à se constituer en groupements de compétences, les former aux techniques de la rénovation performante, et les aider à proposer des prix qui permettent aux rénovations d’aboutir. - Travailler main dans la main avec les acteurs publics au niveau local et national pour développer DORéMI et simplifier l’accès des particuliers au financement pour rénover.

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QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

DiPlômé De l’essec

caDre Dirigeant dAns plUsieUrs mUltinAtionAles

Parcours poUr le déVe-loppement dU leAdership ethiQUe

lance kinomé (« l’Œil de l’ArBre » en jAponAis) en 2005, Forest&liFe en 2010

pUBlie «qu’est-ce qui te Ferait Danser De joie ?» AUx éditions eyrolles en 2014

2 granDs-PÈres Forestiers

marié, 5 Filles

fellow AshokA 12

www.kinome.fr

www.forestandlife.com

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / r e f o r e s tAt i o n

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > plusieurs projets ont démontré l’impact social et environnemental de l’approche intégrée de kinomé : filière gomme arabique au tchad/cameroun/soudan, agroforesterie et filière huiles au sénégal, régénération des terres dégradées et valorisation durable de la forêt sèche au pérou… > le mouvement forest&life fédère déjà 10 000 membres > 4 millions d’arbres replantés dans 12 pays sur les 5 continents > 350 000 personnes positivement impactées > label ethic’evolution et Prix d’innovation responsable décerné à l’outil d’évaluation > objectif   : donner à chacun l’envie et les moyens de planter / protéger au moins 2 arbres/an pour inverser définitivement la tendance de la déforestation ; accélérer le déploiment à l’international des outils et des projets de terrain.

NICOLAS METrO > K INOMÉ (FRANCE /INtERNAtIoNAL )

inVerser lA tendAnce mondiAle de lA déforestAtion en fAisAnt de l’ArBre et de lA forêt

Une solUtion de déVeloppement locAl et gloBAl.

Il casse les silos qui entravent une reforestation à la hauteur des be-soins mondiaux et rassemble tous les acteurs (ONG, entreprises, mi-lieux scientifiques…) pour des coopérations inédites démultipliant et mesurant les bénéfices sociaux, environnementaux et économiques.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - La forêt tropicale perd l’équivalent d’1 stade de foot toutes les 3 secondes, partiellement replanté, alors que les arbres sont indispen-sables aux hommes (oxygène, eau, biodiversité…) et sans substitut.- Le mouvement de reforestation est historiquement très cloisonné entre les différents acteurs (ONG, entreprises, scientifiques) et peu efficace- Il n’existe pas à date de moyen fiable d’établir la relation entre les résultats obtenus sur le terrain et l’impact global en termes de développement humain (santé, sécurité, éducation…).- Au delà de la RSE, la pérennité de nombre d’entreprises passe par la préservation et la restauration des écosystèmes sous-tendant leurs activités (eau, matières premières agricoles, climat…).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Voir la forêt non pas comme un problème environnemental mais comme une solution pour améliorer la vie humaine  - accès à l’eau, sécurité alimentaire, santé, emploi, bien-être… - Par la recherche, le conseil et la gestion de projets intégrés sur le terrain donner une valeur sociale et économique à la préservation des forêts, permettre aux paysans de mieux répondre à leur besoins, aux entreprises de développer des produits et services innovants et aux consommateurs de mieux vivre.- Créer une communauté globale Forest&Life rassemblant les différents types d’acteurs sur des projets de développement utilisant le levier de l’arbre.- Mettre au service de ce réseau un outil d’évaluation innovant (SEE©)basé sur les repères du Leadership Ethique, avec des indicateurs d’impact géolocalisés.

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ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / s AU V e gA r d e d e l A B i o d i V e r s i t é

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 5% de taux de mortalité pour ses colonies d’abeilles, contre 30% en moyenne > organisation de la « semaine européenne de l’Abeille » depuis 2012 et de la journée internationale de la bio-diversité en 2014 avec le Programme des nations unies pour l’environnement > Plus de 100 fermiers et apiculteurs ont rejoint son projet > partenariats avec des villes et des entreprises belges, en voie de réplication avec d’autres acteurs européens > il prévoit de polliniser 10% de la Belgique en 2016 > est déjà présent en France et bientôt au pays de galles

BACH KIM NGuYEN > BEEODIVERSITy (BELgIQUE)

préserVer lA BiodiVersité des territoires grÂce AUx ABeilles

Kim Nguyen propose un modèle inédit d’évaluation de la santé et du comportement des abeilles, véritables indicateurs environnementaux grâce auxquels il contribue à préserver la biodiversité des territoires, entouré de toutes les parties prenantes qu’il mobilise, informe, forme et à qui il donne l’opportunité d’agir.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les abeilles sont trop souvent considérées comme simples productrices de miel alors qu’elles jouent un rôle clé dans la protection de la biodiver-sité (pollinisation mais aussi information sur la qualité environnementale issue des innombrables « échantillons » que les abeilles collectent). - Les acteurs locaux (apiculteurs, agriculteurs, entreprises, collectivités ou citoyens) sont souvent démunis en terme d’informations et ne disposent pas du savoir nécessaire pour améliorer l’impact de leurs actions et modes de consommations sur les abeilles. - Par conséquent, le taux de mortalité des abeilles en Belgique est supé-rieur à 30%, ce qui représente une menace majeure sur la biodiversité.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Réduire le taux de mortalité des abeilles en s’attaquant à ses causes profondes : formation des apiculteurs/vétérinaires, surveillance scienti-fique de ruches et de leur environnement à l’aide d’un outil d’évaluation reconnu, sensibilisation et mobilisation des agriculteurs.- Mettre en place des programmes de sauvegarde de la biodiversité (en zone rurale, urbaine, industrielle, etc.) en impliquant l’ensemble des parties prenantes : grâce aux informations apportées par les abeilles, un état des lieux et des actions réparatrices sont possibles pour préserver l’environnement.- Sensibiliser et mobiliser les citoyens au travers d’événements clés, lobbying auprès des pouvoirs publics.

www.beeodivers i ty.com

EN SAVOIR +

pAssionné pAr lA nAtUre depUis son enfAnce.

scientifiQUe à l’UniVersité de liège (gemBloUx Agro-Bio tech) et expert depUis 15 Ans sUr lA mortAlité des ABeilles AVec l’écritUre d’Une thèse sUr le sUjet.

oBtient Un mBA de lA solVAy BUsiness school

lAUréAt dU réseAU entre-prendre 2015 (Be), eeAwArd winner poUr le projet déVeloppé AVec spAdel (prix Belge de l’energie et de l’enVironnement 2015, Be), siAn AwArd winner (sociAl innoVAtion AccelerAtor network 2014, eU), lAUreAt créAtif emergent– creAtiVe wAlloniA 2013 (Be).

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 15

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etUdes D e P h ys i q u e -c h i m i e

spéciAlisAtion en é n e r g i e

stAges c h e Z e D F e t g r e e n P e ac e

Apprend les m é ca n i s m e s D e m o B i l i s at i o n c i -toy e n n e

EN SAVOIR +

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 11

www.enercoop.fr

juLIEN NOÉ > ENERCOOP (FRANCE)

permettre Une prodUction et Une consommAtion d’énergie écologiQUes et «citoyennes»

En proposant une alternative à la production actuelle d’énergie, sur un modèle pérenne, écologique et réplicable, il transforme le marché de l’électricité en France et encourage les citoyens à repenser leur relation à l’énergie et leur mode de consommation.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - La France favorise la production d’énergie nucléaire - 80% de l’élec-tricité consommée –alors qu’une forte augmentation des prix s’annonce (coûts du traitement des déchets, de la sécurité, marché européen de l’énergie…).- L’opinion publique française, voire européenne, et les experts, surtout depuis la catastrophe au Japon, remettent en question cette option quasi unique, - Les énergies renouvelables, largement dominées par l’hydro-électrique, ne se développent quasiment pas en France malgré les promesses faites au niveau européen.- 7 millions de foyers peinent à payer leurs factures d’électricité, mais des changements simples (comportements, petits travaux) les diminue-raient de 20% en moyenne.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Démontrer que l’électricité verte est une alternative viable au nucléaire, en maillant le territoire de sites de production à partir des différentes sources disponibles.- Développer un modèle de fourniture d’énergie renouvelable et une capacité de production à grande échelle, autour de coopératives régionales.- Baser la stratégie sur l’engagement local des citoyens et leur mobilisation financière, afin d’entraîner un cercle vertueux d’économies d’énergie et de baisse de coûts.- Fédérer une diversité de producteurs d’énergies renouvelables, les engager sur le long terme et permettre la création de sites de production diversifiés.

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > 4ème fournisseur d’électricité et seul 100% vert en france > plus de 16 000 consom-mateurs et 81 producteurs réunis , dont 10 000 sociétaires > une fédération nationale de coopératives locales > Des tarifs stabilisés > lancement d’un fonds d’investissement citoyen dans l’énergie : energie partagée

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / e n e r g i e s r e n o U V e l A B l e s

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FR

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CLAIrE NOuVIAN > BLOOM (FRANCE)

proteger les espèces mArines lAissées poUr compte en promoUVAnt des prAtiQUes de

pêche dUrABle.

En s’appuyant sur de la recherche scientifique indépendante, elle dénonce les pratiques de pêche destructrices, en particulier la pêche au chalut de fond déployée en eaux profondes, et fait évoluer l’ensemble de la chaîne de valeur vers un modèle plus durable.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-ELLE ? - À la surexploitation des espèces : depuis 1950, 90% des grands prédateurs marins, ont disparu et le taux de consommation par habitant continue d’augmenter à tel point qu’une disparition des espèces marines commerciales est prédite par les chercheurs d’ici 2050.- À la destruction des habitats marins : Les pratiques de pêche les plus couramment utilisées sont destructrices des fonds marins et génératrices d’un énorme gâchis alimentaire et biologique à cause de méthodes de pêche non sélectives. - Aux pratiques de consommation : la plupart des consommateurs n’ont pas conscience de la destruction actuelle des fonds marins ou ne se sentent pas concernés par manque de lien affectif avec les océans. - À la recherche sous tutelle de l’État : la recherche actuelle est biaisée par les enjeux politiques et financiers sous-jacents ce qui conduit à un manque d’information fiable sur le sujet.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Mise en place d’un corps de recherche scientifique indépendant pour procurer de l’information fiable et légitime et appuyer un changement de pratique dans le secteur de la pêche.- Un lobbying structuré en partenariat avec une plateforme d’ONG qu’elle a elle-même contribué à mettre en place pour faire changer le cadre réglementaire.- Interactions, dialogue et évaluation des acteurs de la grande distribu-tion de manière indépendante et non rémunérée pour faire évoluer leurs pratiques en interne.- Actions de sensibilisation auprès du grand public sur les espèces laissées pour compte.

QUI EST-ELLE ?

EN SAVOIR +

a vécu Dans 6 Pays et Parle 6 langues

décoUVre lA BeAUté des océAns ViA lA ProDuction De Docu-mentaires sur la nature

récomPensée Par l’orDre natio-nal Du mérite le 14 mAi 2013

désignée « Femme en or » De l’environnement en 2012

PeW FelloW en conserVAtion mArine 2012 (pAr the pew chAritABle trUsts)

fellow AshokA 14

www.bloomassociation.org

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > nombreuses campagnes sur l’interdiction du chalutage profond (ex : pétition à plus de 860 000 signataires) > changement de pratiques prouvées des distributeurs en france et de chaînes hôtelières internationales > livre ‘abysses’ vendu à plus de 150 000 exemplaires , 5 prix, 2,3 millions de visiteurs pour son exposition « Abysses ».

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / c o n s e r VAt i o n m A r i n e

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FR

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PIErrE rABHI > TERRE & HuMANISME / COLIBR IS… (FRANCE /AFRIQUE )

déVelopper l’Agro-écologie poUr AssUrer l’AUtonomie AlimentAire et Un lien dUrABle

homme / nAtUre

Pour rétablir les équilibres sociaux et environnementaux, tout en per-mettant de nourrir durablement la planète, il forme les agriculteurs en France et Afrique aux pratiques écologiques. Et nous propose à tous d’adopter des modes de vie intégrant l’homme et la nature.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - L’industrialisation de l’agriculture depuis les années 1950 a des conséquences désastreuses socialement et sur l’environnement, en France comme en Afrique.- L’appauvrissement des sols et les pratiques de l’agriculture intensive mettent en danger notre capacité à nourrir la planète.- Certaines zones agricoles, dotées d’espaces naturels importants, connaissent un fort chômage (ex : la province de Limburg en Flandres belges).- Les modes de consommation ont éloigné les populations de la nature, ignorance qui renforce la menace sur les écosystèmes.

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ? - Créer un modèle de développement agricole et rural alternatif, s’appuyant sur les ressources locales, pour rétablir et pérenniser les équilibres naturels.- Former des formateurs et des agriculteurs à l’agro-écologie pour permettre d’augmenter sainement la productivité agricole.- Mobiliser les populations pour qu’elles adoptent un mode de vie durable.

QUI EST-IL ?

EN SAVOIR +

né en algérie , ArriVé en frAnce en 1954

agriculteur en Ardèche

A créé 9 associations

a écrit 7 livres AUtoUr de l’Agro-écologie

conFérencier très recherché

seniorfellow AshokA 09

www.terre-humanisme.org

www.colibris-lemouvement.org

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > plusieurs grands projets-pilotes ayant démontré l’impact social et environnemental de l’agro-écologie (les Amanins, etc.) > Plus de 150 000 agriculteurs formés en france et Afrique de l’ouest > colibris : mouvement citoyen en marche pour changer les pratiques de tous.

ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / A g r o - é c o l o g i e

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ENVIRONNEMENT - DÉVELOPPEMENT DURABLE / pA r c s n At U r e l s

SON IMPACT ET SON DÉVELOPPEMENT > le 1er Parc national belge (6000 ha au limbourg ), créé à la demande des habitants, entre-prises, collectivités et associations locales > de 100 000 visiteurs à 700 000 en 2 ans > inves-tissement : 10 m€ (environnement), 50 m€ (développement) > plus de 100 entreprises créées et plus de 400 emplois > Projets de reproduction du modèle : nord-pas de calais, pays de galles...

IGNACE SCHOPS > R .L .K .M. (BELgIQUE)

mArier enVironnement et progrès économiQUe et sociAl… poUr le meilleUr

Rassemblant investissements publics et privés sur la protection des espaces naturels / de l’environnement, il crée un modèle de développe-ment concerté qui fait de cette préservation une source essentielle de progrès économique et social.

> À QuEL PrOBLÈME S’ATTAQuE-T-IL ? - Les régions denses d’Europe manquent de moyens pour préserver durablement leurs zones naturelles.- L’éco-tourisme est sous-développé malgré son fort potentiel : 70% des vacanciers européens disent chercher la nature mais ne pas la trouver près de chez eux.- Certaines zones agricoles, dotées d’espaces naturels importants, connaissent un fort chômage (ex : la province de Limburg en Flandres belges).- Le tourisme y est très peu représenté (1,2% du PIB du Limburg).

> SON IDÉE POur LE rÉSOuDrE ?- Connecter la société et le patrimoine naturel grâce au Connection Model- Mettre en place une préservation concertée avec toutes les parties pre-nantes : habitants (accès à la nature), entreprises (retombées économiques pour le tourisme et le commerce locaux), associations environnementales (projets menés en commun), pouvoirs publics (partenariats privé-public).- Démontrer l’impact économique et environnemental de cette méthode dans toute l’Europe : projets de différentes tailles.

www.rlkm.be

EN SAVOIR +

granD amoureux de lA nAtUre

engAgé dAns le m o u v e m e n t P o u r s a D é F e n s e

sUpporte mAl le «conserva-tionnisme» systématique

créAteUr dU plUs vaste réseau cyclaBle D’euroPe

P r i x g o l D m a n de l’enVironnement 2008 (www.goldmAnprize.org)

QUI EST-IL ?

fellow AshokA 0 8

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Igna

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IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NCHAINE DE VALEURE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G ES A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N I N N O VAT I O NSPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

ENGAGEMENT CITOYEN

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONNEMENT ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORT

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS INSERTION

U N S O U T I E N

C H A I N E D E V A L E U RÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉDROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NH Y B R I D AT I O NAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONNEMENT ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

É D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IONFORMAT ION D É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N LUT TE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESC H A I N E D E V A L E U RQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É M O C R AT I S AT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION LU T T E C O N T R E L’ E XC LU S I O N ÉDUCATION

DIVERS ITÉ ACTION PIONNIÈREI N N O VAT I O NPARTENAR IATS

AGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉCRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMMEINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

FIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATSPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTIONÉ C O - CONSTRUC T I O N SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

QUARTIERS SENSIBLESQUARTIERS SENSIBLES

E N V I R O N N E M E N TLUT TE CONTRE L’EXCLUSION

C O C R É A T I O N

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IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENVIRONNEM ENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NCHAINE DE VALEURE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G ES A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N I N N O VAT I O NSPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

ENGAGEMENT CITOYEN

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRON NEMENT ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORT

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CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS INSERTION

U N S O U T I E N

C H A I N E D E V A L E U RÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉDROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LHYBRIDATIOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NH Y B R I D AT I O NAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENV IRONNEM ENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

ENGAGEMENT CITOYENIMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT I M PA C T S O C I A L

ACTION PIONNIÈRE

S A N T ÉSANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M E

DIVERSITÉINSERTION ENVIRONNEM ENT ÉTHIQUE

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION D I V E R S I T ÉÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

É D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IONFORMAT ION D É MO C R AT I SAT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASL U T T E C O N T R E L ’ E X C L U S I O N LUT TE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O NPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENV IRONNEMENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESC H A I N E D E V A L E U RQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

IMPACT SOCIALÉ D U C AT I O N & F O R M AT I O NDÉMOCRATISATIONE N G A G E M E N T CITOYEN HANDICAPI M PAC T SOC IA LFORMAT IOND É M O C R AT I S AT I O N

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U E R E C Y C L A G E LUTTE CONTRE L’EXCLUSION R E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION ÉDUCATION

I N N O VAT I O N SPORTPARTENAR IATSAGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIAT

ACTION PIONNIÈRE

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION ENV IRONNEM ENT

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMME

D I V E R S I T ÉINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

ACTION PIONNIÈREFIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E S ÉCO - CON ST R UCT I ONQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTION SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

D É V E L O P P E M E N T É C O N O M I Q U ER E C Y C L A G EPA R T E N A R I AT S S A N T É MÉDIASLUTTE CONTRE L’EXCLUSION LU T T E C O N T R E L’ E XC LU S I O N ÉDUCATION

DIVERS ITÉ ACTION PIONNIÈREI N N O VAT I O NPARTENAR IATS

AGRICULTURE BIOLOGIQUEMÉDIAS

SANTÉPRÉ VENTION

D R O I T S D E L ’ H O M M EINSERTION

ENVIRONNEMENTE N V I R O N N E M E N T

SPORTAGRICULTURE BIOLOGIQUE

INSERTION MÉDIAS

E N G A G E M E N T C I T O Y E N

CRÉATIVITÉCRÉATIVITÉ H A N D I C A P

ENTREPRENEURIATI M PAC T SOCIAL

I M PA C T S O C I A LS A N T ÉUN SOUTIEN

PRÉVENTION

DROITS DE L’HOMMEINSERTION ÉTHIQUE

E N V I R O N N E M E N T

FIBRE ÉTHIQUEI N N O VAT I O NPARTENAR IATSPARTENAR IATS ACTION PIONNIÈRE INSERTION

U N S O U T I E N

QUARTIERS SENSIBLESÉ G A L I T É D E S C H A N C E SQUARTIERS SENSIBLES ÉCO-CONSTRUCTIONÉ C O - CONSTRUC T I O N SANTÉU N S O U T I E N DROITS DE L’HOMME

QUARTIERS SENSIBLESQUARTIERS SENSIBLES

E N V I R O N N E M E N TLUT TE CONTRE L’EXCLUSION

C O C R É A T I O N

Page 86: 2015 / 2016 · 2016. 2. 10. · dÉmocratisation formation imp act social engagement citoyen handicap dÉmocratisation Éducation & formation impact social partenariats santÉ recyclage

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associat ion lo i 1901