Ion e Ravon - 1998 - Causes Publiques, Affranchissement Des Appartenanc

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Érudit est un consortium interuniversitaire sans but lucratif composé de l'Université de Montréal, l'Université Laval et l'Université du Québec à Montréal. Il a pour mission la promotion et la valorisation de la recherche. Érudit offre des services d'édition numérique de documents scientifiques depuis 1998. Pour communiquer avec les responsables d'Érudit : [email protected] Article « Causes publiques, affranchissement des appartenances et engagement personnel » Jacques Ion et Bertrand Ravon Lien social et Politiques, n° 39, 1998, p. 59-71. Pour citer cet article, utiliser l'information suivante : URI: http://id.erudit.org/iderudit/005129ar DOI: 10.7202/005129ar Note : les règles d'écriture des références bibliographiques peuvent varier selon les différents domaines du savoir. Ce document est protégé par la loi sur le droit d'auteur. L'utilisation des services d'Érudit (y compris la reproduction) est assujettie à sa politique d'utilisation que vous pouvez consulter à l'URI https://apropos.erudit.org/fr/usagers/politique-dutilisation/ Document téléchargé le 16 June 2015 04:18

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Causas públicas.

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Montréal. Il a pour mission la promotion et la valorisation de la recherche. Érudit offre des services d'édition numérique de documents

scientifiques depuis 1998.

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« Causes publiques, affranchissement des appartenances et engagement personnel » Jacques Ion et Bertrand RavonLien social et Politiques, n° 39, 1998, p. 59-71.

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DOI: 10.7202/005129ar

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"... os compartilhamentos comuns (compartilhamentos primários - religiosos, profissionais, geográficos... - e compartilhamentos secundários, notadamente associativos) não são suficientes para caracterizar um coletivo..."
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"Por um lado, nós pudemos observar que a maioria dos agrupamentos estudados estão livres de uma ação de inscrição territorial ou do comportilhamento de estatuto que, contudo, constituiriam sua razão de existir."
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"Por outro lado, uma tal lógica pode ser colocada em trabalho diferentemente, quando, por exemlo, é o compartilhamento comum, provando ser pré-existente ao agrupamente, que, em nome da eficácia da ação, é profundamente negado."
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"... a maioria dos novos ingressantes aderemm ao agrupamento sem portar as referidas fundações, nem, além do mais, do desejo de portá-los."
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"... a solidariedade não é padrão, pelo contrário. As ligações coletivas não mais repousam sobre os pré-engajamentos comunitários, mas se constituem na ação, tornando-se um dos resultados."
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"Nesse sentido, as ligações comunitárias dão lugar a formas de relações reticulares. Nós decemos, portanto, descrever os agrupamentos, não como entidades sociais aos limites comuns facilmente identificáveis, mas como redes de indivíduos."
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"Certamente, autores de seu engajamento, os indivíduos do agrupamente, reunidos em rede, continuam a agir em nome do coletivo; mas para tanto, viver o coletivo não é mais um pré-requisito."
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Porque são ações públicas: "... ou a questão é o reconhecimento público de pessoas fechadas em seus estatutos estigmatizados...; ou a questão é o acesso aos direitos 'públicos'...".
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"A distância desses compartilhamentos ou dos papéis associados aos estigmas é certamente uma das condições de acesso ao espaço público político."
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"Dito de outra forma, o reconhecimento público da ação somente se aplica se a identidade comunitária é posta à distância: lembremos que "as modalidades de existência e de exercício da cidadania, assim como do espaço público instituído para sua implementação e seu cumprimento são, elas, por defnição (...) estranhas a toda reivindicação identitária ou comunitária" (Tassin, 19997:139."
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"... o que está em jogo, não é uma identidade, de valores ou de opiniões coletivamente compartilhada, mas de experiências públicas de si e dos outros." "O 'viver junto' não é uma condição da ação, ele é o resultado dela."
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"...do ponto de vista da passagem de uma ação coletique, que visa à definição do coletivo, à uma ação pública resultante da coexistência de preocupações pessoais, aquela pode igualmente ser vista como causa personalizada dotada de questões impessoais."
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Engajamento militante e engajamento pessoal: 1. Militante: "... eles se engajam na duração e são frequentemente a incarnação do grupo que os representa ou que eles representam." 2. pessoal: "Quanto às pessoas que se engajam pontualmente, livres de compartilhamentos, elas se definem no interior mesmo do agrupamento, por uma ação pessoalizada mas não individualizada." "Para ser legítima, esta deve ser livre de lucros individuais esperados: pessoalizada no colocada em trabalho (...), ela deve ser desingularizada em sua visibilidade (...)."
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"O engajamento pessoal não é portanto um engajamento individual; libertado dos coletivos, ele é um engajamento 'moral'."
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"Também, o espaço público de engajamento não seria somente o espeaço de construção de uma causa de interesse público ou de sede das únicas questões de reconhecimento público, mas um 'espaço público primário' (...) repousando sobre o interreconhecimento, não redutível à comunidade e onde a personalidade das pessoas importaria mais que as funções que elas realizam."
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"... seria esquecer que o engajamento, também pessoalizado como é, somente toma sentido em situações públicas qualificadas notadamente pelas experiências da alteridade."
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"... nós pudemos observar além disso que a dissociação de voluntários poderia ser descrita, paradoxalmente, como um fator poderoso de sua adesão nos agrupamentos, enquanto que a 'não-filiação' (de sociabilidades de proximidade do mundo profissional ou associativo) constituiria um das dinâmicas do reagrupamento, seja sob forma de 'nichos identitários' fazendo função de reasseguramento identitário (...), seja sob forma de uma experiência desencantada do mundo social compartilhada por pessoas (voluntários - altruístas - e beneficiários) marcadas pela instabilidade mais ou menos objetiva de seu lugar social (...)."
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"Esta 'montada em generalidade', pela qual uma causa se torna universalisável, pública, supõe, portanto, uma certa 'de-singularização' das reivindicações comunitárias ou corporativas."
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"E pode ser a postura reflexiva corretaliva à emancipação dos compartilhamentos que, paradoxalmente, torna possível um engajamento público, na qual ela coloca à distância o que precisamente é um obstáculo à entrada no espaço público."
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