Rodrigo Fontenelle - 3dconcursos · 2018. 11. 21. · O Curso 02 Auditoria Interna 08 Resumão 17...

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1 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo Olá, Pessoal! Primeiramente, gostaria de agradecer o interesse nesta aula demonstrativa. Após me apresentar brevemente a vocês, falaremos sobre a dinâmica deste curso que fará com que você gabarite a prova de auditoria do ICMS-DF. Rodrigo Fontenelle Auditor Federal de Finanças e Controle do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), lotado em Brasília/DF e atualmente cedido ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, exercendo o cargo de Chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministro daquela Pasta. Professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, PE, RJ, BA, RS e DF. Coordenador e Professor do 3D Concursos. Economista, formado pela UFMG, com pós-graduação em Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria Financeira pela UnB/TCU, mestre em Contabilidade, pela UnB, e doutorando em Administração Pública (UnB). Autor dos livros: Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier), Auditoria Privada e Governamental – Teoria objetiva e mais de 500 questões comentadas (Ed. Impetus, 3ª edição) e Implementando a Gestão de Riscos no Setor Público (Ed. Fórum). Além da CGU, aprovado em diversos outros concursos no país, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. Três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional – CGAP, Certification in Control Self-Assessment – CCSA e Certification in Risk Management Assurance – CRMA, todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA).

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  • 1 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

    Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados

    Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo

    Olá, Pessoal!

    Primeiramente, gostaria de agradecer o interesse nesta aula demonstrativa. Após me apresentar brevemente a vocês, falaremos sobre a dinâmica deste curso que fará com que você gabarite a prova de auditoria do ICMS-DF.

    Rodrigo Fontenelle

    ✓ Auditor Federal de Finanças e Controle do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), lotado em Brasília/DF e atualmente cedido ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, exercendo o cargo de Chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do Ministro daquela Pasta.

    ✓ Professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, PE, RJ, BA, RS e DF.

    ✓ Coordenador e Professor do 3D Concursos.

    ✓ Economista, formado pela UFMG, com pós-graduação em Finanças pelo IBMEC,

    especialista em Auditoria Financeira pela UnB/TCU, mestre em Contabilidade, pela UnB, e doutorando em Administração Pública (UnB).

    ✓ Autor dos livros: Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier),

    Auditoria Privada e Governamental – Teoria objetiva e mais de 500 questões comentadas (Ed. Impetus, 3ª edição) e Implementando a Gestão de Riscos no Setor Público (Ed. Fórum).

    ✓ Além da CGU, aprovado em diversos outros concursos no país, entre eles

    Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.

    ✓ Três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional –

    CGAP, Certification in Control Self-Assessment – CCSA e Certification in Risk Management Assurance – CRMA, todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA).

  • 2 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

    Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados

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    SUMÁRIO PÁGINA

    Apresentação 01

    O Curso 02

    Auditoria Interna 08

    Resumão 17

    Questões 19

    Gabarito 45

    Questões comentadas 46

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  • 3 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

    Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados

    Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo

    O Curso Quem me conhece sabe que acredito muito na fixação de conhecimento a partir de exercícios, por isso comentarei mais de 600 questões acerca dos temas abordados. Para aqueles que já foram meus alunos em PDF em outros sites, tenho uma grande novidade! Ao invés de juntar vários temas em uma mesma aula, disponibilizarei a vocês apenas um tema por PDF. É claro que dessa forma terão mais PDFs para baixarem, mas eles serão menores e isso possibilitará aproveitarem cada tempo que tiverem para ler sobre determinado assunto, já que na página inicial de cada PDF constará o número de páginas de teoria e o número de questões disponíveis. Imagine que você em determinado momento tenha apenas 20 minutos para estudar auditoria. Você poderá selecionar um tema pequeno, sem ter que começar uma aula e parar. Modelo que constará no início de cada PDF:

    Esta aula contem:

    XX páginas

    Páginas de teoria Páginas de questões comentadas

    Questões FCC Questões ESAF

    Questões CESPE Questões FGV

    Questões VUNESPQuestões DIVERSAS

  • 4 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

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    Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo

    Importante! As questões comentadas nos vídeos não são necessariamente as mesmas comentadas nos PDFs e vice-versa. Além disso, os comentários das questões fazem parte do aprendizado, ou seja, alguns temas bastante pontuais são explicados a partir desses comentários, não constando na parte teórica, em razão da relação custo/benefício do aprendizado.

    Questões Claro que darei preferência para questões do Cespe, banca escolhida para o certame, mas também trarei questões das principais bancas do país, tais como FCC, FGV, Cesgranrio, Fundatec, Fepese, dentre outras. Apesar de a Esaf ter anunciado que não fará mais provas para concursos, no PDF ainda mantive algumas questões da banca, apenas para fixação do conteúdo. Para um melhor aproveitamento do curso, sugiro que primeiro leiam a parte teórica atentamente. Depois disso, resolvam as questões, que estão ao final da aula, em forma de simulado. Caso tenham dúvidas, voltem nas questões comentadas no decorrer da aula. Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, destacarei, em cada questão que tenha sido elaborada a partir da legislação revogada, as diferenças em relação às normas atuais, destacando os principais pontos que vocês deverão ficar atentos a partir da implementação da nova legislação. Cuidado com cursos antigos! Houve mudanças recentes nas normas (2014, 2015 e principalmente 2016). Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de auditoria. Para quem ainda não tem uma familiaridade muito grande com a disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. Dessa forma, focando nos principais temas que sempre estão presentes nas provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e resolver as questões. Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, não se assustem se determinados tópicos tiverem poucas páginas teóricas e questões e outros apresentarem mais conteúdo e exercícios. Isso será proposital e baseado na análise acerca da probabilidade de cobrança de cada tema, a partir de provas anteriores.

  • 5 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

    Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados

    Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo

    Cronograma O curso será dividido didaticamente em 13 aulas, da seguinte forma:

    AULA PDFs referentes aos seguintes temas

    DATA DA

    PUBLICAÇÃO DA

    AULA

    Aula

    Demo

    Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Auditoria Interna e Questões Comentadas.

    Postada

    Aula

    01

    Auditoria Externa: conceitos, objetivos, requisitos, trabalhos de asseguração, responsabilidades.

    Postada

    Aula

    02

    Controle de qualidade da auditoria de Demonstrações Contábeis. Concordância com os termos do trabalho

    de auditoria independente.

    Postada

    Aula

    03

    Planejamento de Auditoria. Materialidade e

    Relevância no planejamento e na execução dos

    trabalhos de auditoria.

    Postada

    Aula

    04 Controles Internos. Risco de Auditoria. Postada

    Aula

    05

    Considerações de Leis e Regulamentos na auditoria. Comunicações com os responsáveis pela

    governança. Avaliação das distorções Identificadas.

    Postada

    Aula

    06

    Execução dos trabalhos de auditoria. Respostas do auditor aos riscos avaliados. Testes e

    procedimentos de auditoria. Evidenciação.

    Postada

    Aula

    07

    Testes em Áreas Específicas das Demonstrações Contábeis.

    Postada

    Aula

    08 Amostragem. Documentação de Auditoria. Postada

    Aula

    09

    Estimativas contábeis. Transações com partes relacionadas. Transações e eventos subsequentes.

    Postada

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    Aula

    10

    Continuidade normal dos negócios da entidade. Representações Formais. Utilização de trabalho de outros

    profissionais.

    Postada

    Aula

    11 Contingências. Fraude e erro. Postada

    Aula

    12 Relatórios de Auditoria Independente. Postada

    Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou comentário, estou à disposição no fórum do 3D CONCURSOS.

    Indico também que assistam meu vídeo resumo de 1 hora, que tenho no YouTube. Ele é indicado para uma revisão ao final do curso, mas também para quem nunca viu a matéria, para que se tenha uma ideia da “lógica” de uma auditoria:

    Resumão de Auditoria

    Tenho um grupo de estudos no facebook, onde posto dicas diárias, além de tirar dúvidas de alunos, divulgar atualizações, sorteios, etc. Espero vocês lá!

    Grupo de Estudos do Fontenelle Por fim, conhece meu grupo de estudos no Telegram? Participe!

    Grupo de Estudos do Fontenelle no Telegram Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam bem-vindos!

    https://www.youtube.com/watch?v=xwEi2yOv0b4https://www.facebook.com/groups/1683743225226609/?ref=bookmarkshttps://t.me/joinchat/AAAAAEIVGU-W0zzbrRIfJQ

  • 7 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

    Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados

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    AUDITORIA INTERNA

    Esta aula contem:

    99 páginas

    Páginas de teoria

    14

    Páginas de questões comentadas

    55

    Questões FCC

    41

    Questões ESAF

    05

    Questões CESPE

    26

    Questões FGV

    14

    Questões VUNESP

    06

    Questões DIVERSAS

    12

  • 8 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

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    1. Auditoria Interna 1.1 Conceitos Podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de avaliação independente dentro da empresa, para verificar as operações e emitir uma opinião sobre elas, sendo considerada como um serviço prestado à administração. De acordo com Crepaldi (2012), é executada por profissional ligado à empresa, ou por uma seção própria para esse fim, sempre em linha de dependência da direção empresarial. Vamos ver um exemplo de organograma simplificado de uma empresa. Observem que a Auditoria Interna está ligada ao Conselho de Administração, não estando subordinada a nenhuma Diretoria específica e conforme determina as boas práticas nesse caso.

    Organograma Simplificado

    Em relação ao organograma, e antes de continuarmos a falar da Auditoria Interna, cabe lembrar que Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Administração são os principais Responsáveis pela Governança1 da empresa. Essa ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é dependente de qualquer setor da entidade.

    1 Responsáveis pela governança são as pessoas ou organizações com responsabilidade pela supervisão geral da direção estratégica da entidade e das obrigações relacionadas à responsabilidade da entidade. Isso inclui a supervisão geral do processo de relatórios contábeis. (NBC TA 260)

  • 9 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

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    Nesse ponto, o aluno poderia ter alguma dúvida quanto ao fato de afirmarmos ser uma opinião independente. Como uma opinião independente seria emitida por alguém que está em linha de dependência da direção? Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um serviço à própria administração, com que objetivo o auditor iria “alterar” um resultado, modificar uma opinião para encobrir um fato? Nenhum, ou vocês imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela Auditoria Interna? O fato é que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades. Ou seja, se a Auditoria Interna não puder emitir uma opinião independente, autônoma, não cumprirá seu papel na estrutura organizacional. E essa ideia é muito importante para a prova de vocês.

    Se a banca fizer uma comparação entre a independência da auditoria interna e da

    auditoria externa, é claro que nós vamos dizer que a auditoria externa é mais

    independente que a interna.

    Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto é a Auditoria Interna: a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna – aprovada pela Resolução nº 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade, e alterada pela Resolução CFC n.º 1.329/11. Com relação ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece:

    A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. (Grifei).

    Como se vê, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administração no cumprimento dos objetivos da entidade. E essa definição é muito importante!

  • 10 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

    Curso de Auditoria para ICMS-DF – 2019 Teoria e exercícios comentados

    Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula Demo

    Quanto à Auditoria Externa, é realizada por auditores que não fazem parte da estrutura da empresa. É executada por profissional independente, sem ligação com os quadros da empresa, tendo sua atuação regulada por contrato de serviços. Seu objetivo é dar credibilidade às demonstrações contábeis, examinadas dentro dos parâmetros de normas de auditoria e princípios contábeis. Podemos concluir também que tem como clientes o público externo à empresa, usuário final dessa informação. Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situação do interessado nessa informação produzida pela Auditoria. Os investidores se contentariam em receber dados gerenciais da própria empresa, ainda que da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha de pagamentos da auditada? Lembrem-se do que disse... se for para comparar, sempre devemos dizer que a Auditoria Interna é menos independente que a Auditoria Externa. Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, a fim de permitir a diversos interessados uma tomada de decisão mais racional sobre os investimentos feitos na organização. 1.2 Semelhanças e diferenças entre a Auditoria Interna e Externa A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos, tanto quanto às características desejáveis à pessoa do auditor quanto aos aspectos de planejamento, execução e emissão de relatórios. Quanto às diferenças, vamos observar o quadro abaixo, retirado da obra de Crepaldi (2012), sendo que muitas já foram comentadas nesta aula.

    Diferenças entre Auditoria Interna e Externa

    Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa

    Sujeito Funcionário da empresa Profissional independente

    Ação e objetivo Exame dos controles

    operacionais

    Exame das demonstrações

    financeiras

    Finalidade Promover melhorias nos

    controles operacionais

    Opinar sobre as

    demonstrações financeiras

    Relatório principal Contém

    Recomendações Relatório

    Grau de independência Menos amplo Mais amplo

  • 11 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

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    Interessados no trabalho Empresa Empresa e público em geral

    Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal

    Continuidade do trabalho Contínuo Periódico (pontual)

    Fonte: Auditoria Contábil – teoria e prática – Crepaldi (2012) - Adaptado

    Entendendo esse quadro vocês acertarão boa parte das questões relacionadas ao tema. Cabe explicar, em relação ao elemento Relatório Principal, que o auditor interno emite recomendações à empresa auditada (da qual, como vimos, faz parte). Já o auditor externo dá um parecer (no sentido de um juízo técnico). O documento por meio do qual o auditor interno emite suas recomendações, bem como o auditor independente exprime sua opinião é chamado, atualmente, de Relatório. Além disso, deve-se ressaltar que tanto o auditor interno quanto o externo avaliam os controles internos da empresa. Entretanto, o auditor externo apenas avalia aqueles controles relacionados com as demonstrações contábeis, e não para fins de emitir uma opinião sobre esses controles, mas para melhor auxiliá-lo na definição dos testes a serem aplicados por ele. 1.3 Funções da Auditoria Interna Como vimos, o papel da Auditoria Interna é auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido a importante função de identificar oportunidades e estratégias para minimizar os riscos inerentes à atividade da organização a qual faz parte. É elemento chave na avaliação e na sugestão de melhorias nos processos, sendo eficiente suporte na gestão empresarial. Outro ponto de destaque na NBC TI 01 é que a norma afirma que “A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado”. Dessa forma, deixa claro que não se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as pessoas jurídicas de direito público (Ex.: auditoria interna do Banco Central). Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da seguinte forma: “agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios”.

  • 12 PROFESSOR RODRIGO FONTENELLE

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    Papel da Auditoria Interna:

    Outro ponto que merece destaque quanto às funções da Auditoria Interna é o relacionado à prevenção de fraudes e erros. De acordo com a norma, é atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho. A diferença entre fraude e erro é bastante simples: enquanto a fraude resulta de um ato intencional, o erro é consequência de um ato não intencional (o famoso “foi sem querer”). O que mais nos interessa nesse assunto é saber que a prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade precípua, objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. Se a questão “falar” que é, podemos considerar ERRADO sem medo, pois a responsabilidade primária por essa detecção é a própria administração da entidade. De qualquer forma, para assessorar a administração, a prevenção de fraudes ou erros acabará fazendo parte dos objetivos da auditoria interna, não sendo, entretanto, o principal, precípuo, maior, etc. Devemos ressaltar a cooperação que deve existir entre o auditor interno e o independente. O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando este entender necessário. 1.4 Planejamento da Auditoria Interna O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. Já na definição temos a principal diferença entre o planejamento do auditor interno e do externo. O auditor interno, por ser um funcionário da empresa, deve seguir as diretrizes

    AGREGAR VALOR APERFEIÇOAMENTO

    PROCESSOS

    GESTÃO

    CONTROLES INTERNOS

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    estabelecidas pela administração, sempre tentando resguardar sua autonomia profissional. A NBC TI 01, norma que trata de auditoria interna, não divide as etapas do planejamento do auditor interno como a NBC TA 300 divide para o auditor independente. Dessa forma, embora exista diversas semelhanças, o documento Estratégia Global se refere apenas à auditoria externa. O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. b) O conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. c) A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade. d) A existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna. e) O uso do trabalho de especialistas. f) Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações. g) O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados. h) As orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos. i) O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.

    O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. Segundo a NBC TI 01 os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. A partir dessa definição podemos dizer que o termo Programa de Trabalho engloba, inclusive, os Programas de Auditoria que vimos em item anterior.

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    Por fim, devemos ressaltar que a análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos. Esses riscos estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:

    a) A verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. b) A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.

    Pelas normas de auditoria interna temos a previsão de apenas um documento de

    planejamento, chamado de Programa de Trabalho, enquanto na auditoria externa temos

    a Estratégia Global e o Plano de Auditoria.

    1.5 Procedimentos (Testes) de Auditoria Interna Tendo em vista limitações diversas, o trabalho de auditoria é desenvolvido, em regra, por meio da realização de testes de auditoria, já que não é possível verificar a totalidade dos objetos possíveis. Por meio dos testes, o auditor é capaz de obter as evidências indispensáveis à formação de sua opinião. A aplicação dos procedimentos, como sabemos, precisa estar atrelada ao objetivo que se quer atingir. Devem, na medida do possível, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a não gerar dúvidas ao executor e esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as técnicas a serem utilizadas. Os testes da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    Sempre que a questão “falar” que o objetivo do auditor é avaliar o controle interno,

    necessariamente o teste que ele está aplicando é o de observância.

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    Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: (Atenção! Segundo a NBC TI 01, esses procedimentos são apenas para os testes de observância)

    a) Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Exemplo: inspeção de registros em busca de evidência de autorização de uma transação. b) Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. Exemplo: observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. c) Investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. Exemplo: solicitação, a um Banco no qual a empresa tem conta corrente, de confirmação acerca de saldo em determinada data.

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Por fim, as informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. 1.6 Evidências na norma de Auditoria Interna (NBC TI 01) Cabe mencionar, ainda, a parte da norma de Auditoria Interna que trata de evidências de auditoria. Segundo a NBC TI 01 o processo de obtenção e avaliação das informações compreende a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:

    a) A informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. b) A informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. c) A informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna.

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    d) A informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 1.7 Papéis de trabalho na norma de auditoria interna Segundo a NBC TI 01, os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    O auditor interno deve documentar seu trabalho por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. Eles devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.

    1.8 Relatório de Auditoria Interna Em relação à forma de opinião do auditor interno, o relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. Deve abordar, no mínimo, os seguintes aspectos:

    a) o objetivo e a extensão dos trabalhos; b) a metodologia adotada; c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão; d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria; e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas; f) os riscos associados aos fatos constatados; e g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados.

    Além disso, a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades / irregularidades / ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames. Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente não emite relatório parcial. Para finalizar, vamos tratar de um tema polêmico. Vimos que o auditor independente deve ser bacharel em ciências contábeis com registro no Conselho Regional de Contabilidade - CRC. Mas e o auditor interno?

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    Segundo a Resolução CFC nº 560/83, ainda vigente, auditoria interna também é uma atribuição privativa de contadores. Entretanto, a norma que trata de auditoria interna (NBC TI 01) passou por uma alteração em sua redação, deixando claro que deve ser utilizada apenas para auditoria interna contábil. Isso porque, como já devem imaginar, o auditor interno pode executar diversos outros tipos de auditoria, como: operacional, de TI, ambiental, etc. Dessa forma, vamos entender o seguinte:

    A princípio, apenas quando o auditor

    interno estiver realizando auditoria

    contábil será exigida a formação em

    ciências contábeis e consequente

    registro no CRC, ok?

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    RESUMÃO

    ❖ O objetivo da Auditoria Independente é aumentar o grau de confiança nas

    demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

    ❖ A auditoria interna deve estar ligada à alta administração (de preferência ao Conselho de Administração, quando existir) para que tenha a autonomia necessária na realização dos seus trabalhos.

    ❖ A Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administração da entidade

    no cumprimento de seus objetivos.

    ❖ A Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades.

    ❖ A principal semelhança entre a Auditoria Interna e a Externa está relacionada

    aos métodos de trabalho, que, via de regra, são bastante parecidos.

    ❖ O documento principal do auditor interno é chamado de Relatório de Auditoria Interna. Deve ser imparcial e objetivo e contém recomendações à empresa auditada.

    https://soundcloud.com/3dconcursos/resumo-auditoria-interna

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    ❖ O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha

    solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo.

    ❖ A auditoria interna pode emitir relatório parcial, caso constate

    impropriedade / irregularidade / ilegalidade que necessite de providência imediata.

    ❖ A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público,

    interno ou externo, e de direito privado.

    ❖ A finalidade da Auditoria Interna é agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios.

    ❖ É atribuição da Auditoria Interna assessorar a administração da entidade

    nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.

    ❖ A prevenção de fraudes e erros não é atribuição principal, finalidade

    precípua, objetivo maior, e outras afirmações desse tipo, da Auditoria Interna. É da administração da empresa.

    ❖ O planejamento de auditoria interna deve seguir as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

    ❖ O documento de planejamento do auditor interno é chamado de Programa de Trabalho e deve conter a natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e necessidade do uso de especialistas.

    ❖ Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.

    ❖ A análise de riscos da auditoria interna é feita na fase de planejamento, quando devem ser consideradas eventuais limitaçoes da auditoria a ser realizada e também a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso de especialistas.

    ❖ Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os

    controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

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    ❖ Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

    ❖ Para a norma de auditoria interna, os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

    ❖ A princípio, apenas quando o auditor interno estiver realizando auditoria

    contábil será exigida a formação em ciências contábeis e consequente registro no CRC.

    ❖ As normas de auditoria interna preveem, para os testes de observância, apenas as seguintes técnicas:

    Inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis.

    Observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução.

    Investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    QUESTÕES FCC

    1 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Durante os trabalhos de auditoria, um Auditor de Controle Interno necessitou fazer testes de observância para garantir a razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. Os testes foram realizados para os seguintes casos: I. Verificação de registros. II. Acompanhamento de procedimentos quando da sua execução. III. Verificação de ativos tangíveis. Os testes realizados para esses casos são denominados, respectivamente, A) inspeção, observação e investigação. B) inspeção, observação e inspeção. C) observação, observação e investigação. D) investigação, inspeção e investigação.

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    E) observação, inspeção e inspeção. 2 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Um Auditor de Controle Interno foi incumbido de realizar o exame das contratações realizadas num determinado período. Para tanto, recebeu a orientação de que registrasse as informações coletadas com abrangência e grau de detalhes suficientes para proporcionar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos aplicados de Auditoria Interna. Para o atendimento a essa orientação, as informações coletadas devem ser registradas em documentos denominados: A) planilhas de controle. B) demonstrativos de achados de auditoria. C) papéis de trabalho. D) bloco de anotações de auditoria. E) registros de evidências. 3 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Ainda no planejamento de uma Auditoria, um Auditor de Controle Interno se deparou com a possibilidade de não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos, podendo emitir uma opinião inadequada, tendo por base a verificação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações. Esse aspecto, nos termos da NBC TI 01, é conceituado como: A) falha de auditoria. B) falha do auditor. C) eventos alheios à vontade do auditor. D) riscos de auditoria. E) falha de amostragem. 4 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Considere os fatores abaixo. I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos de Auditoria Interna. III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes e relacionados. Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a fase de: A) planejamento. B) comunicação de resultados. C) testes de auditoria. D) especificação de resultados. E) detalhamento de achados de auditoria. 5 - (FCC/CNMP/2015) - O Auditor Interno da empresa CDA Distribuidora de Uvas do Brasil S/A pretende realizar auditoria interna no departamento de compras e vendas da empresa. A possibilidade de NÃO se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos, nos termos da NBC TI 01, estão relacionados: (A) aos papeis de trabalhos elaborados inadequadamente.

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    (B) às avaliações inadequadas do sistema de controle interno e dos processos operacionais. (C) aos achados de auditoria não suficientes para conclusão dos trabalhos. (D) às evidências inadequadas e insuficientes para formar a opinião sobre a auditoria. (E) aos riscos de auditoria. 6 - (FCC/TCE-CE/2015) - Em determinada empresa pública estadual, está planejado para o mês de agosto de 2015 a realização de auditoria interna nas contas do ativo imobilizado da empresa. Assim, para alcançar os objetivos da auditoria serão aplicados testes de auditoria. Segundo a NBC TI 01, visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade os testes de auditoria denominados de: (A) controles. (B) verificações. (C) substantivos. (D) confirmações. (E) observância. 7 - (FCC/TCE-GO/2014) - Nos termos da NBC TI 01, os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Assim, a análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos, considerando, entre outros, o seguinte aspecto: (A) a adequação e eficiência dos controles internos. (B) a determinação e extensão dos testes de auditoria. (C) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialista. (D) a avaliação dos processos e dos sistemas de informações. (E) o resultado de auditorias anteriores. 8 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na realização dos trabalhos de auditoria na empresa Vende Bem do Brasil S/A, o auditor interno, com o objetivo de obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, procedeu a verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Neste caso, o auditor aplicou o procedimento de auditoria denominado: (A) inspeção. (B) observação. (C) testes substantivos. (D) investigação. (E) confirmação. 9 - (FCC/TRT-13ªRegião/2014) - O auditor interno pode realizar testes que permitam obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à Administração. O procedimento que consiste no acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução é a: (A) Confirmação. (B) Investigação. (C) Observação.

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    (D) Inspeção. (E) Evidenciação. 10 - (FCC / ICMS-RJ / 2014) - A auditoria interna na empresa Mel Doce do Brasil S. A., para obter razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, aplicará procedimentos de auditoria relativamente a: A) técnicas de amostragem. B) testes do fluxo de transações. C) testes de observância. D) técnicas de avaliação. E) testes substantivos. 11 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - A empresa BDA do Brasil S/A admitiu, em seu quadro de pessoal, um auditor interno, para preparação e planejamento das auditorias a serem realizadas na empresa. Entre outros, são considerados fatores relevantes no planejamento dos trabalhos de auditoria interna: I. o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. II. o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados. III. o conhecimento detalhado das transações efetuadas pela empresa em exercícios anteriores. IV. o levantamento dos ativos e passivos da empresa relativo ao exercício anterior. V. o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. Está correto o que consta APENAS em: (A) II e IV. (B) I, II e V. (C) II, III e V. (D) I, IV e V. (E) I e IV. 12 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - A auditoria interna pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende, dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação dos riscos de auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e operações, deve ser feita: A) na fase de planejamento dos trabalhos. B) na consolidação dos achados de auditoria. C) no relatório parcial de irregularidades. D) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados. E) na consolidação dos papéis de trabalho.

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    13 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Os riscos de auditoria interna estão relacionados à possibilidade do auditor não atingir, de forma satisfatória, os objetivos dos trabalhos. A avaliação desses riscos deve ser feita na fase de planejamento e considerar a: A) atividade finalística da entidade a ser auditada. B) época em que os trabalhos vão ser realizados. C) estrutura hierárquica da entidade a ser auditada. D) formação e escolaridade dos responsáveis pela entidade auditada. E) extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 14 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - O planejamento da auditoria interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. O que deve ser estruturado de forma a servir como guia e meio de controle de execução de trabalho, devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias exigirem, é o: A) programa de trabalho. B) relatório de auditoria. C) demonstrativo de riscos de auditoria. D) papel de trabalho. E) quadro de testes de auditoria. 15 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios, referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da auditoria serão registrados: (A) no relatório de auditoria. (B) no programa de auditoria. (C) na ata de conclusão da auditoria. (D) nos papeis de trabalho. (E) no certificado de auditoria. 16 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/2003, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas: (A) evidências. (B) fontes de auditoria. (C) amostras positivadas. (D) dados relevantes. (E) achados de auditoria 17 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Os trabalhos de auditoria interna devem ter por objetivo a obtenção de informação que: I. seja factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. II. sendo confiável, propicie a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna.

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    III. de suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. IV. auxilie a entidade a atingir suas metas. Essas informações são denominadas, respectivamente, A) suficiente, útil, adequada e relevante. B) útil, adequada, suficiente e relevante. C) relevante, suficiente, útil e adequada. D) suficiente, adequada, relevante e útil. E) relevante, suficiente, adequada e útil. 18 - (FCC/TCE-GO/2014) - O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. Nos termos da NBC TI 01, entre os itens que devem ser abordados no relatório, estão: I. os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão. II. os responsáveis por eventuais prejuízos causados à entidade. III. a capacidade financeira da entidade para honrar seus compromissos. IV. o objetivo e a extensão dos trabalhos. V. os riscos associados aos fatos constatados. Está correto o que consta APENAS em: (A) I, III e IV. (B) I, IV e V. (C) IV e V. (D) I, III e V. (E) III e IV. 19 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios, é finalidade, decorrente da atividade: (A) do conselho fiscal. (B) da auditoria externa. (C) do conselho de administração. (D) do controle interno. (E) da auditoria interna 20 - (FCC/TCE-RS/2014) - A atividade que compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos, forma o conceito de auditoria: (A) ambiental. (B) interna. (C) contábil. (D) de gestão. (E) de programa.

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    21 - (FCC/TRT-13ªRegião/2014) - O relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. É norma atinente ao relatório que: (A) seja apresentado somente àquele que solicitou. (B) seja confidencial quanto à autoria, mas não em relação ao conteúdo. (C) seja minucioso e imparcial. (D) contenha eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. (E) contenha apenas a conclusão, devendo as recomendações serem feitas em separado. 22 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna: A) é exercida por profissional independente. B) é realizada de forma periódica. C) emite Parecer. D) opina sobre as demonstrações Contábeis. E) emite recomendações a entidade auditada. 23 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Nos termos da Resolução CFC 986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra atinente à auditoria interna que: A) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. B) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial. C) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades. D) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade, é denominada investigação e confirmação. E) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento denominado observação. 24 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Os procedimentos de auditoria interna constituem exames e investigações que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Para tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes são denominados, respectivamente, A) substantivo e de observância. B) de observância e vistoria. C) vistoria e substantivo. D) substantivo e vistoria. E) de observância e substantivo.

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    25 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Nos termos da Resolução CFC no 986/03, que trata das normas brasileiras de contabilidade relacionadas à auditoria interna, A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão do relatório final e serve como retorno de informações para inspeções futuras. B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade são chamadas de testes de observância. C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a metodologia adotada e as limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. D) em razão dos princípios do sigilo, ética e zelo profissional, não cabe a emissão de relatório parcial de auditoria. E) a auditoria de processamento eletrônico de dados é feita independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional com conhecimentos relativos à tecnologia da informação. 26 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - Dois analistas de desenvolvimento de gestão foram incumbidos de fazer exames de auditoria interna nos registros realizados pelo setor de contabilidade do Metrô, em 2013. Em razão do volume de informações, utilizaram técnica de auditoria para a seleção de itens que deverão ser testados, representando o todo a ser auditado. Essa técnica utilizada é denominada: A) dimensionamento do trabalho de auditoria. B) direcionamento do trabalho de auditoria. C) amostragem. D) testes de parcialidade. E) seleção de suficiência de informações. 27 - (FCC/TCE-RS/2014) - A amostragem é uma técnica que tem por finalidade determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados. Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra selecionada deve proporcionar uma informação de auditoria: (A) suficiente e apropriada. (B) efetiva e padronizada. (C) realística e relevante. (D) material e útil. (E) formal e mensurável. 28 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Um auditor, ao final dos seus trabalhos, reviu as informações consignadas nos papéis de trabalho e concluiu que as informações coletadas eram confiáveis e proporcionaram a melhor evidência alcançável por meio das técnicas que utilizou. Essas informações são classificadas como: A) concretas. B) suficientes. C) adequadas. D) relevantes. E) úteis.

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    29 – (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a: A) atuar estritamente como órgão fiscalizador. B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários externos. C) garantir autonomia e independência. D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis. E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção. 30 - (FCC / ISS-SP / 2012) - NÃO é uma atividade da função da auditoria interna: A) a avaliação do processo de governança. B) a gestão de risco. C) o monitoramento do controle interno. D) o exame das informações contábeis e operacionais. E) a aprovação do relatório de auditoria externa. 31 - (FCC / TCE-SP / 2012) – Em relação às diferenças entre a auditoria interna e externa das demonstrações contábeis, é correto afirmar: A) A auditoria externa é de competência exclusiva de contador registrado no Conselho Federal de Contabilidade, enquanto a auditoria interna pode ser realizada por um funcionário qualificado que receba treinamento adequado para tal fim. B) O grau de autonomia do auditor interno é maior que o do auditor externo independente, em virtude de se reportar diretamente à controladoria da entidade. C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contábil e o auditor interno, apenas a contábil. D) O auditor externo é responsável pelo exame e avaliação do controle interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as modificações julgadas necessárias pelo auditor externo para o seu correto funcionamento. E) Regra geral, os relatórios do auditor interno são de uso exclusivo da administração da entidade, enquanto os elaborados pelo auditor independente são destinados também aos usuários externos da informação contábil. 32 - (FCC / TRE-CE / 2012) – É correto afirmar com relação aos objetivos da auditoria interna que: A) os objetivos não variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. B) é totalmente responsável pela gestão de riscos, garantindo à gestão e governança da empresa a mitigação ou eliminação dos mesmos. C) está subordinada aos órgãos de governança da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar as questões de ordem ética, valores e cumprimento de suas funções. D) ela pode ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade. E) suas atribuições com relação ao cumprimento de leis e normas limitam-se a aquelas pertinentes à área contábil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das áreas específicas.

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    33 - (FCC/TRF-3/2016) - Acerca dos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), considere: I. A análise deve ser executada no curso da auditoria. II. Estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. III. Deve ser levado em conta a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. IV. Deve ser considerada a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria interna. É regra atinente aos riscos de auditoria o que consta em (A) I, II e IV, apenas. (B) I, II, III e IV. (C) I, III e IV, apenas. (D) II e III, apenas. (E) II, III e IV, apenas. 34 - (FCC/TRF-3/2016) - A Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), no que se refere aos papéis de trabalho, estabelece que (A) a boa prática dos trabalhos não recomenda que sejam anexados a outros tipos de documentos. (B) são ferramentas destinadas apenas ao registro em meio físico, que devem ser organizadas e arquivadas de forma sistemática e racional. (C) são documentos e registros dos fatos, informações e provas obtidos no curso da auditoria para dar suporte à opinião do auditor. (D) devem ter abrangência superficial, uma vez que se trata de ferramenta de suporte. (E) não é ferramenta adequada para proporcionar a compreensão da extensão dos procedimentos de auditoria aplicados. 35 - (FCC/TRF-3/2016) - Um auditor interno, em um primeiro momento, verificou a necessidade de fazer testes para verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. Depois, também constatou a necessidade de acompanhar a execução de procedimentos específicos. Nos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), para a consecução desses dois objetivos deverá realizar, respectivamente, (A) testes de observância, na modalidade inspeção e testes de observância, na modalidade observação. (B) testes de observância, na modalidade inspeção e testes substantivos, na modalidade inspeção. (C) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade investigação. (D) testes substantivos, na modalidade confirmação e testes de observância, na modalidade inspeção. (E) testes de observância, na modalidade investigação e testes de observância, na modalidade inspeção. 36 - (FCC/TRF-3/2016) - Um auditor interno precisou determinar a extensão de um teste de auditoria para proporcionar evidência suficiente e apropriada.

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    Nos termos regulados pela Resolução CFC no 986/2003 (NBC TI 01), essa determinação pode ser alcançada por meio do uso da técnica de (A) projeção. (B) amostragem. (C) normatização. (D) dimensionamento. (E) ajustamento. 37 - (FCC/TRT-MT/2016) - Nos termos da NBC TI 01, a auditoria interna contábil (A) em hipótese alguma se vale das informações do controle interno da entidade auditada. (B) é exercida apenas nas pessoas jurídicas de direito privado. (C) é exercida tanto nas pessoas jurídicas de direito público interno como externo. (D) difere da consultoria por não ter como objetivo assistir a entidade no cumprimento dos seus objetivos. (E) levanta as falhas, mas não recomenda soluções. 38 - (FCC/TRT-MT/2016) - Considere: I. A amplitude do trabalho e responsabilidade estão limitadas à área de atuação. II. Prestar assessoria ao Conselho Fiscal da entidade ou órgão equivalente, se solicitado. III. Dever de manter sigilo mesmo depois de terminado seu vínculo empregatício ou contratual. Nos termos da NBC PI 01, aplica-se ao auditor interno o que consta em (A) II e III, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I, II e III. (E) II, apenas. 39 - (FCC/TRT 11/2017) - Na execução dos testes de observância, o auditor interno deve adotar os seguintes procedimentos, conforme a Resolução CFC no 986/03: (A) conversação, descrição, avaliação e análise. (B) leitura, compreensão, avaliação e conclusão. (C) definição, interpretação, descrição e explanação. (D) inspeção, observação e investigação e confirmação. (E) visitação, contagem, comprovação e relatoria. 40 - (FCC/TRT 11/2017) – É finalidade da Auditoria Interna, conforme a Resolução CFC no 986/03: (A) mostrar níveis de desempenho da organização. (B) agregar valor ao resultado da organização. (C) evidenciar as fraudes ocorridas na gestão da organização. (D) apontar problemas de gestão na formação do resultado econômico. (E) identificar os erros estratégicos na gestão da organização. 41 - (FCC/DPE-AM/2018) - A obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade é o objetivo

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    (A) dos testes de políticas públicas. (B) da auditoria operacional. (C) dos testes substantivos. (D) dos testes de observância. (E) dos testes de investigação e confirmação. 42 - (FCC/CLDF/2018) - A NBC TI 01 estabelece que os papéis de trabalho devem propiciar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas. Para tanto, essa norma determina expressamente que os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe (A) confidenciais. (B) compatibilizados. (C) padronizados. (D) suficientes. (E) absolutos. 43 - (FCC/CLDF/2018) - Nos termos especificados pela NBC TI 01, é aspecto atinente ao relatório de auditoria interna a (A) necessidade de abordar eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. (B) limitação à aposição de conclusões pela auditoria, não sendo sua função o registro de recomendações à administração da entidade. (C) omissão do objetivo e da extensão dos trabalhos, uma vez que o relatório é confidencial. (D) obrigatoriedade da emissão de relatórios parciais antes do consolidado. (E) parcialidade, uma vez que a auditoria deve se posicionar diante dos achados 44 - (FCC/CLDF/2018) - Considere: I. Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. II. Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. III. Obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. IV. Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. Consoante dispõe a NBC TI 01, são procedimentos relacionados aos testes de observância o que consta em (A) III e IV, apenas. (B) II, III e IV, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) I, II, III e IV.

    QUESTÕES CESPE

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    1 - (CESPE/TCDF/2014) - O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve contemplar, entre outros fatores, o concurso de especialistas, para quem as responsabilidades são inteiramente transferidas. 2 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de cada trabalho. 3 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na execução do trabalho da auditoria, o auditor interno deve analisar e documentar informação: necessária — o mínimo para dar certeza sobre a suspeita; apropriada — obtida sem o concurso dos responsáveis pelas operações; material — contendo a maior parte dos valores; e consistente — que é recorrente. Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. 4 - (CESPE / ANP / 2013) - O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela gerência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato. Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. 5 - (CESPE / ANP / 2013) - Quanto à natureza dos procedimentos realizados durante a auditoria, o auditor é limitado em sua investigação pela possibilidade de distorção nas informações fornecidas pela administração da auditada. De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue os itens que se seguem. 6 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua subordinação à administração da empresa e do âmbito de seu trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigação e a confirmação, que envolvem pessoas físicas ou jurídicas de dentro ou de fora da entidade. 7 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna detectar indícios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos e avaliar que a administração da entidade deve adotar providências imediatas, a auditoria deve fazer a comunicação por escrito, em caráter reservado. De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução CFC n.º 1.229/2009, julgue os itens seguintes. 8 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A auditoria interna, além de suas funções convencionais, pode ser incumbida de avaliar o processo de governança, no que diz respeito à realização de seus objetivos de ética e valores, assim como atuar na identificação e avaliação das vulnerabilidades relevantes a riscos.

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    9 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a necessária independência técnica aos auditores internos é a garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles não serão influenciados pelas orientações emanadas da administração da entidade e, eventualmente, por suas expectativas. Julgue Certo ou Errado. 10 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa. O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal. Julgue Certo ou Errado. 11 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrência de fraude na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao conhecimento da administração da entidade, realizando essa comunicação em conversa reservada. Julgue Certo ou Errado. 12 - (CESPE/BACEN/2013) - Os auditores internos de determinada entidade desobrigam-se de prestar ajuda ou assessoramento a equipe de auditoria independente contratada para examinar as demonstrações contábeis da referida entidade. Julgue Certo ou Errado. 13 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura, independentes nos aspectos funcionais e de organização. 14 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A política e os objetivos estratégicos da entidade não devem influenciar o planejamento dos trabalhos da auditoria interna, que deve manter sua independência e objetividade. 15 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. O escopo dos trabalhos do auditor interno deve ser fixado pela gerência, contudo o trabalho do auditor externo é predefinido no contrato. 16 - (CESPE / TCE/TO / 2009) - A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas em geral, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras. Vários aspectos são peculiares e relevantes no planejamento dos trabalhos, como: A) a impossibilidade de contar com outros especialistas. B) a necessidade de documentar o planejamento e explicar em detalhes os procedimentos a serem aplicados. C) a possibilidade de desconhecimento das políticas e estratégias da entidade. D) a necessidade de neutralizar as expectativas da administração. E) a conveniência de não modificar os programas de trabalho. 17 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve pautar-se pela independência, entendida como o estado em face do qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das

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    entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. Julgue Certo ou Errado. 18 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de auditoria interna, assinale a opção correta. A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja relevante. B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser feitos testes de observância. D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do processo de obtenção e avaliação das informações. E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas ou jurídicas alheias à entidade. 19 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de confiabilidade dos controles internos. Julgue Certo ou Errado. 20 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos. Julgue Certo ou Errado. 21 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. Julgue Certo ou Errado. 22 - (CESPE/INMETRO/2009) - A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à administração. Julgue Certo ou Errado. 23 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do auditor com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes. B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e da relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna permanente. C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para fins administrativos internos do que para prestação de contas a terceiros. D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna, sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável independência. E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente, exercendo um controle prévio, concomitante e consequente.

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    24 - (CESPE/TCU/2007) - É responsabilidade da auditoria interna fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um controle interno. Julgue Certo ou Errado. 25 - (CESPE/TCE-SC/2016) - Embora as técnicas de trabalho das auditorias interna e externa não apresentem diferenças fundamentais, a auditoria interna goza de maior credibilidade perante os usuários do campo externo da empresa, por conhecer melhor a situação desta e por dispor de informações mais detalhadas. Em compensação, a auditoria externa está mais habilitada a perceber as ineficiências de ordem administrativa e operacional.

    26 - (CESPE/CGM-JP/2018) - A respeito dos objetivos e dos procedimentos do auditor na realização do seu trabalho, julgue os itens a seguir. A auditoria interna e a externa são atividades que presumem independência na execução de seus trabalhos, independentemente se o auditor é terceiro contratado ou servidor público.

    QUESTÕES FGV

    1 - (FGV/ISS-Cuiabá/2014) - Sobre a auditoria interna, de acordo com a NBC TI 01 – da Auditoria Interna, assinale a afirmativa incorreta. (A) Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. (B) Deve incluir testes de observância e testes substantivos, que permitam ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações para a administração da entidade. (C) Deve empregar recursos tecnológicos de processamento de informações, o que requer profissionais com conhecimentos suficientes para implementar os procedimentos, ou orientar, supervisionar e revisar os trabalhos de especialistas. (D) Deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades, irregularidades ou ilegalidades que exijam providências imediatas da administração da entidade e que não possam aguardar o final dos exames. (E) Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a divulgar para os funcionários da empresa, por meio eletrônico, quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 2 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Ao receber a denúncia de um funcionário de que um gerente de vendas estava cobrando uma comissão para antecipar envio de mercadorias para alguns clientes e, consequentemente, atrasando o de outros, a Auditoria Interna fez um exame de inspeção, verificando notas fiscais, pedidos de compra e recibo de pagamento. A Auditoria Interna não identificou nenhuma distorção. Considerando esses fatos, o teste mais adequado para a identificação da suposta fraude é: A) nenhum, o teste já realizado permite concluir que a empresa não sofreu prejuízos.

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    B) nenhum, a auditoria interna deve utilizar a denúncia como evidência e solicitar o desligamento das pessoas envolvidas. C) testes substantivos. D) teste de materialidade, considerando só as transações com valores mais relevantes. E) testes de investigação e confirmação. 3 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto à auditoria, analise as afirmativas a seguir. I. A auditoria interna apresenta, como um de seus objetivos, avaliar a necessidade de novas normas internas ou de modificação das já existentes. II. O controle interno não apresenta limitações ou restrições para a execução de suas atividades por fazer parte do corpo funcional do próprio órgão controlado. III. Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor independente deve executar procedimentos mínimos de auditoria. Assinale: A) se somente a afirmativa I estiver correta. B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 4 - (FGV / TCE-BA / 2013) - A finalidade de comunicar o risco e o controle para as áreas apropriadas da organização à alta administração, examinando, avaliando e monitorando a adequação e efetividade do controle interno de forma contínua e com maior volume de testes, é competência da: (A) Auditoria Independente. (B) Auditoria Interna. (C) Auditoria Operacional. (D) Auditoria Contábil. (E) Auditoria de Gestão. 5 - (FGV / INEA-RJ / 2013) - Assinale a alternativa que indica uma característica da auditoria interna de uma organização. (A) Mostra maior grau de independência funcional sobre as atividades operacionais. (B) Emite um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas. (C) Atende exclusivamente às normas de contabilidade em vigor. (D) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias operacional e contábil. (E) Procura apenas erros substanciais nas demonstrações contábeis. 6 - (FGV / MPE-MS / 2013) - O auditor, ao verificar se as normas internas estão sendo corretamente seguidas pelos colaboradores da empresa, está realizando um dos objetivos da auditoria: (A) interna. (B) externa. (C) operacional. (D) independente. (E) de gestão.

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    7 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - Segundo a Resolução CFC 986/03, a obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade é finalidade do teste: (A) de observância. (B) substantivo. (C) de investigação. (D) analítico. (E) de verificação. 8 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - Na aplicação dos testes de observância de auditoria, a verificação dos registros, documentos e ativos tangíveis compreende: (A) a investigação. (B) a inspeção. (C) a observação. (D) a confirmação. (E) a confrontação. 9 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - O auditor, ao obter informações de pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações dentro e fora da empresa, está: (A) executando uma inspeção para verificação dos registros e documentos e ativos tangíveis. (B) efetuando o procedimento denominado observação que visa ao acompanhamento de processo ou procedimento durante a sua execução. (C) aplicando teste de observância denominado investigação e confirmação. (D) obtendo evidência quanto à suficiência, exatidão e validade das informações produzidas pelos sistemas de informação da entidade. (E) realizando teste de observância do tipo revisão analítica com vistas à conferência da exatidão de cálculos e registros contábeis. 10 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - A norma brasileira de contabilidade relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a atividade da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade de: (A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização de operações financeiras. (B) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. (C) verificar as conformidades das operações da empresa em relação aos manuais de procedimentos externos das agências públicas reguladoras das atividades empresariais. (D) avaliar a gestão administrativa sob os aspectos da qualidade das ações da empresa em relação ao mercado para confirmar a efetividade das práticas adotadas. (E) resguardar a administração quanto às práticas lesivas adotadas pelas empresas concorrentes e denunciar os abusos verificados nos processos da gestão.

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    11 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – De acordo com a Resolução CFC n.º 1229/09, as atividades inerentes a auditoria interna estão relacionadas nas alternativas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a. A) Revisão da conformidade com leis e regulamentos. B) Monitoramento da auditoria externa. C) Exame das informações contábeis e operacionais. D) Revisão das atividades operacionais. E) Gestão de risco.

    12 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – Com relação à Resolução 986/03, que estabelece os procedimentos relacionados à Auditoria Interna, analise as afirmativas a seguir. I. Tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. II. Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. III. Deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. Assinale: A) se somente a afirmativa II estiver correta. B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    13 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2009) - De acordo com a Resolução CFC n.º 986/03, com relação à auditoria interna, assinale a afirmativa incorreta. A) Compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente e de gerenciamento de riscos. B) Está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização. C) Compreende, para fins de planejamento, os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos que definem a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. D) Realiza exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem obter subsídios suficientes para fundamentar as conclusões e recomendações à administração da entidade. E) É fundamentada por informações denominadas de “referências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.

    14 - (FGV / ICMS-RJ / 2009) - Avalie as seguintes situações:

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    I. O auditor deve obter informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade. II. O auditor verifica o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas. Os procedimentos técnicos aplicáveis a essas situações são, respectivamente: (A) inspeção e investigação / inspeção dedutiva. (B) revisão e análise / confirmação analítica. (C) cálculo e observação / revisão confirmativa. (D) investigação e confirmação / revisão analítica. (E) revisão e observação / análise quantitativa.

    QUESTÕES VUNESP

    1 - (VUNESP / SPTrans / 2012) - A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque ___________, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as ________________ apontadas nos relatórios. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. A) substantivo e material … sugestões B) superficial, gerencial e estatístico … fraquezas C) técnico, objetivo, sistemático e disciplinado … não conformidades D) técnico, gerencial, de riscos e capturador … conformidades E) subjetivo, gerencial, estruturado e disciplinado … não conformidades 2 - (VUNESP / SPTrans / 2012) - A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtidos no curso da auditoria, a fim de