Paléographie des classiques latins

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PALÉOGRAPHIE DES CLASSIQUES LATINS

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P A L É O G R A P H I E

D E S

CLASSIQUES LATINS

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P a r i s . — I m p r i m e r i e A . L a n i e r e t ses F i l s , 14 , r u e S é g u i e r .

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PALÉOGRAPHIE DES

C L A S S I Q U E S L A T I N S P A R

ÉMILE CHATELAIN

( H É L I O G R A V U R E P . D U J A R D I N )

PREMIÈRE PARTIE

P R I N C I P A U X MANUSCRITS D E P L A U T E , T É R E N C E , V A R R O N , C A T U L L E , CICÉRON

CÉSAR, S A L L U S T E , L U C R È C E , V I R G I L E , HORACE

(105 PLANCHES)

PARIS

L I B R A I R I E HACHETTE ET C

79, B O U L E V A R D S A I N T - G E R M A I N , 79

1 8 8 4 - 1 8 9 2

Tous droits réservés.

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A LA M É M O I R E

D E MON R E G R E T T É MAITRE

C H A R L E S T H U R O T

(1823-1882)

D I R E C T E U R D ' É T U D E S D E P H I L O L O G I E L A T I N E A L ' É C O L E P R A T I Q U E D E S H A U T E S É T U D E S

M A I T R E D E C O N F É R E N C E S A L ' É C O L E N O R M A L E S U P É R I E U R E

M E M B R E D E L ' i N S T I T U T D E F R A N C E E T D E L ' A C A D É M I E D E S S C I E N C E S D E M U N I C H

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PRÉFACE

Si la cr i t ique des textes la t ins a fait d ' incontes tables p r o g r è s en no t re siècle, il n ' en est pas moins vra i qu ' i l

res te beaucoup à faire. A v a n t de recour i r à la conjecture ou d ' app l ique r les ressources subsidiaires de la

l inguis t ique , de l 'archéologie , de la n u m i s m a t i q u e à l ' épura t ion des a u t e u r s de l ' an t iqu i té , on doit ê t re b ien sûr

de la t r ad i t ion manusc r i t e , et, ma lheu reusemen t , p o u r u n bon n o m b r e d ' au t eu r s , ap rès qua t r e siècles de recherches ,

le p rob l ème n 'es t p a s résolu .

Les h u m a n i s t e s de la fin d u XVe siècle et d u c o m m e n c e m e n t du XVIe, en p u b l i a n t les tex tes a u h a s a r d de

leurs découver tes , ont a t te in t le b u t qu ' i l s se p roposa ien t de me t t r e les exempla i res des g r a n d s écr ivains à la

por t ée de tous , ma i s l ' impr imer ie a été quelquefois funeste a u x m a n u s c r i t s . Le s savants de la fin d u XVIe siècle

on t t i ré g r a n d profit des m a n u s c r i t s qu ' i l s ont p u r éun i r p o u r cor r iger les édi t ions , mais ils n ' o n t p a s décr i t

suff isamment les exempla i res don t ils se sont servis et il est souvent difficile de savoir si l eurs mei l leures correc t ions

on t été t i rées d ' un m a n u s c r i t ou n 'on t eu p o u r base que leur profond sen t imen t de la l a n g u e l a t i n e ; la j u s t e

pass ion qu ' i ls ressenta ien t p o u r les v i eux p a r c h e m i n s et qu ' i l s chercha ien t à satisfaire p a r tous les m o y e n s n ' a p a s

p e u con t r ibué à d isperser les an t iques b ib l io thèques d u m o y e n â g e et à compl iquer la t âche des géné ra t i ons

su ivan tes . L e s p l u s célèbres éd i t eu r s des XVIIen et XVIIIe siècles n ' o n t pa s n é g l i g é non p l u s la r eche rche des

mei l leures copies , et s'il leur est a r r ivé de lâcher parfois la p ro ie p o u r l ' ombre , en a b a n d o n n a n t des correct ions

cer ta ines , ils ont aussi r encon t ré souven t de b o n n e s leçons. Sans dou te d ' i l lus t res v o y a g e u r s , c o m m e Nicolas

H e i n s i u s , ont p u conna î t r e u n g r a n d n o m b r e de manusc r i t s et en faire profiter leurs t r a v a u x , ma i s tou tes ces

r eche rches mér i to i res ne p o u v a i e n t ê tre définit ives, pa rce qu 'el les m a n q u a i e n t de m é t h o d e . Les connaissances

p a l é o g r a p h i q u e s é tan t p e u développées , on pouva i t considérer comme u n e t rouvai l le la p l u s défectueuse copie

d u XVe siècle, et la p é n u r i e des ca ta logues ne pe rme t t a i t pa s d 'al ler pu i se r à la source des mei l leurs exempla i r e s .

N o t r e siècle devai t faire t ab le rase de tous les t r a v a u x relatifs à l ' é tabl i ssement des t ex tes . T a n d i s que le

p r o g r è s des sciences r enda i t les communica t ions p l u s r ap ides , les ca ta logues des b ib l io thèques se sont mul t ip l i é s ;

on commence à savoi r le n o m b r e , l ' âge , la qua l i té des m a n u s c r i t s d ' u n a u t e u r la t in . Ces ressources nouve l les on t

profité su r tou t a u x édi t ions toutes récentes comme celles d u Corpus scriptorum ecclesiasticorum de l 'Académie de

V ienne , des Auctores antiquissimi publ iés dans la Collect ion des « Monumei i t a G e r m a n i a e », d u Liber pontificalis

de M . l ' abbé D u c h e s n e . L e hasa rd a vou lu que ce fussent p réc i sément les textes l o n g t e m p s délaissés qu i profi­

tassent les p remie r s des bienfai ts de la civi l isat ion mode rne . J ' é t onne ra i b ien des le t t rés en affirmant que Cicéron

et V i rg i l e n ' on t p a s encore eu le m e m e h o n n e u r qu 'Orose et Mar ius Vic tor .

E n p u b l i a n t des spéc imens de manusc r i t s connus et i nconnus , j ' a i vou lu p répa re r , dans la m e s u r e d u

poss ible , le c lassement des manusc r i t s , et p e r m e t t r e à t ous les é rud i t s des compara i sons et des r a p p r o c h e m e n t s

réservés j a d i s à que lques pr iv i lég iés . I l ne faut p a s croire , d 'a i l leurs , que les col la t ions suffisent tou jours à elles

seules p o u r é tabl i r u n c lassement . Exécu tée s pa r des savants d ivers , à différentes époques , avec des mé thodes

d ive rgen te s , des oubl is ou omiss ions volonta i res de va r ian tes sans va leur a p p a r e n t e , elles ne saura ien t autor iser

en géné ra l u n e conclus ion définit ive. L e s bonnes collat ions de manusc r i t s sont assez ra res , et p l u s d 'une fois, dans

u n essai de c lassement , on a p r i s la copie p o u r l 'o r ig ina l .

J e ne cherche pas à d iss imuler les l acunes de m a collect ion. Si j ' a r r i v e à publ ie r les t ro is cen t s cl ichés que

j ' a i r éun i s en d ix années de voyages , ce ne sera q u ' u n e par t i e de l 'œuvre qu i m e pa ra î t de n a t u r e à ten te r que lque

r iche Académie . J ' a u r a i d u moins r éun i les p r inc ipa les sources de la l i t t é ra tu re l a t ine . E m b r a s s e r d a v a n t a g e eû t

été téméra i re , et mes n o m b r e u x souscr ip teurs , qu ' i l m 'es t d o u x de remercier ici, ne m ' au ra i en t peu t -ê t r e pa s tous

su iv i . C'est en e scomptan t leur concours que j ' a i p u me pe rme t t r e u n e en t repr i se don t la dépense a p p r o c h e r a de

cent mil le f rancs ; j e leur devais b ien que lque sacrifice.

O u t r e les découver tes que j e souhai te à mes fac-similés de p rovoquer , j ' a i pensé auss i a u x professeurs et a u x

élèves soit de no t re ense ignement supér ieur , soit des séminai res ph i lo log iques de l ' é t r anger . J ' a i vou lu leur

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épa rgne r le suppl ice qu i consiste à par le r de manusc r i t s q u ' o n n ' a j a m a i s vus , m ê m e en p e i n t u r e ; et j e sais déjà

que m o n b u t est a t te in t de ce côté . T a n d i s que les pa l éog raphes p o u r r o n t se faire u n e opinion p a r e u x - m ê m e s , les

ph i lo logues se p la i ron t à contrôler p o u r cer ta ins passages les var ian tes r appor t ées dans les édi t ions cr i t iques ;

et si l 'on découvre que lque n o u v e a u manusc r i t , il sera facile d 'en appréc ie r l ' impor tance en le r a p p r o c h a n t de

ces fac-similés, choisis de man iè re à r é sumer , p o u r chaque au teu r , l 'é tat de la ques t ion .

Mon en t repr i se n ' a été possible que grâce à l ' ex t rême obl igeance des conserva teurs des b ib l io thèques d o n t

j ' a i p l u s d ' une fois t roub lé les usages et r enversé les r è g l e m e n t s . Les b ib l io thèques de Londre s et de Pa r i s son t

seules p o u r v u e s d ' u n atelier p h o t o g r a p h i q u e ; a i l leurs il faut l ' improviser ou laisser sort ir le m a n u s c r i t chez u n

p h o t o g r a p h e (cf. Revue des bibliothèques, I , 1891, p . 225-241) . J e dois la p lu s v ive reconnaissance à tous les

b ib l io thécai res qu i m 'on t accordé des faveurs spéciales : M M . J . - N . D u Rieu et S. G . de Vr ies , de L e y d e ;

† Rue lens et Ouve r l eaux , de Bruxe l l e s ; † Sieber , de Bâ le ; † I d t e n s o h n et D ie raue r , de S a i n t - G a l l ; E m i l Müllier,

de Z u r i c h ; Blösch, de B e r n e ; G . Meier d 'E ins iede ln ; T h . Dufour , de G e n è v e ; O . von H e i n e m a n n , de

W o l f e n b ü t t e l ; K . - K . Müllier, de W u r z b o u r g ; † B i r k et H a r t e l , de V i e n n e ; P . T h e o d o r , de M e l k ; P . A n s e l m e

A c h a t z , de Sa in t -Pau l en Car in th ie ; † Gorres io , de T u r i n ; Cer ian i , de Mi l an ; Giu l ia r i , de V é r o n e ; X . Anz i an i , pu i s

B iag i , de F l o r e n c e ; Ciccolini , p u i s Car in i , a u V a t i c a n ; E . - M . T h o m p s o n , d u Br i t i sh M u s e u m ; J e n k i n s o n , de

C a m b r i d g e ; Nicho ison et N e u b a u e r , de la Bodlé ienne d 'Oxford .

E n généra l j ' a i fait exécuter sous mes y e u x ou opéré mo i -même les cl ichés p h o t o g r a p h i q u e s (voir la T a b l e

des p lanches ) . I l y a cependan t que lques except ions . M . Zangemei s t e r a b ien vou lu veil ler à la r ep roduc t ion de

trois p a g e s du « decur t a tus » de P l a u t e (pl . I I I et I V , 1°); M. J . K r a l a ob tenu p o u r moi d u Chap i t r e de P r a g u e

les au tor i sa t ions nécessaires à la p h o t o g r a p h i e d ' un manusc r i t de Vi rg i l e (p l . L X X I V A , 1°); M. J . - L . H e i b e r g

s'est c h a r g é de m e p rocu re r à C o p e n h a g u e u n e p a g e des f r agment s de L u c r è c e (p l . L I X ) ; M. Vitel l i m 'a fait

refaire à F lo rence u n e p h o t o g r a p h i e que j ' a v a i s m a n q u é e (p l . X , 2°). Enf in j e dois p lus ieurs p l anches à t rois de

mes élèves : à M. D u v a u , u n e p l a n c h e d 'Horace (p l . L X X X V I , 2°); à M . Dorez , u n e de Cicéron ( X X V I I A ) ;

à l 'abbé Rabiet , qua t r e : t rois de Cicéron ( X V I I A , X I X A , X X X V I A ) et u n e de Vi rg i l e ( L X V I I I A ) . Ce dern ier

mér i t e ici u n e men t ion spécia le ; anc ien élève de l 'Ecole des h a u t e s é tudes , c h a r g é p a r l 'Un ivers i t é de F r i b o u r g

(Suisse) de la chai re de ph i lo log ie romane , il avai t b ien vou lu consacrer à enr ich i r m a collect ion la p l u s g r a n d e

p a r t i e d ' un v o y a g e qu ' i l fit en A l l e m a g n e en 1887; habi le p h o t o g r a p h e lu i -même , il m ' a remis d 'exce l len ts

cl ichés des manusc r i t s de Wol fenbü t te l , d ' E r l a n g e n et de W u r z b o u r g , don t la p l u p a r t f igureront dans les

l ivra isons su ivan tes . I l ava i t p ro je té u n e pub l i ca t ion a n a l o g u e à la m i e n n e p o u r les P è r e s de l 'Egl i se l a t ine ; m a l ­

heu reusemen t il est mor t en 1891, a v a n t d 'avoir pub l i é t o u t ce qu ' on a t t enda i t de lu i .

Enf in j e remerc ie tous les savan t s qu i m ' o n t a idé et encou ragé de leurs conseils ou de l e u r s c r i t iques . J e ne

pu i s en pub l i e r la l iste : elle c o m p r e n d t ous les p a l é o g r a p h e s et ce qu i res te de l a t in i s t es ; qu ' i l m e suffise de citer ,

en F r a n c e , M M . Léopo ld Del is le , d 'Arbo i s de J u b a i n v i l l e , G . Boissier , L o u i s H a v e t , M a x B o n n e t ; en A l l e m a g n e ,

M M . W a t t e n b a c h et Z a n g e m e i s t e r ; en A u t r i c h e , M . von Har t e l ; en I ta l ie , M . Pao l i .

Paris, décembre 1892. ÉMILE C H A T E L A I N .

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PALEOGRAPHIE DES CLASSIQUES LATINS

PLAUTE

P L A N C H E I

M I L A N . Bibl io thèque A m b r o i s i e n n e G 32 s u p . Ce célèbre m a n u s c r i t appar tena i t j ad i s au monas t è r e de S . Columban de Bobbio . Le texte de P l a u t e a été effacé et recouver t du texte de l 'Ancien Tes t amen t ve r s le VIIIe siècle. A u com­m e n c e m e n t du xv i i e siècle, il fut t r anspo r t é à la bibl iothèque A m b r o i s i e n n e où Angelo Mai le découvr i t et l 'e tudia d a n s les p remiè res a n n é e s du x i x e siècle. (Cf. M. Acci P lau t i f ragmenta inedita , Milan, 1815.)

Écriture capitale,probablement du iv e siècle. Ce m a n u s c r i t a été m i n u t i e u s e m e n t étudié, ap rè s Mai,

pa r Ri t sch l (cf. P ro l egomena , Elberfeldæ, 1849, et les p ré ­faces des différentes pièces de P lau te , 1e et 2 e édit ion) et pa r Gepper t (Ueber die Codex A m b r o s i a n u s , 1847). Les réactifs c h i m i q u e s , employés p o u r faire revivre l ' anc ienne écr i ­tu re , ont fort a l téré le p a r c h e m i n . De la p lupar t de s pages , il ne res te que l ' encadrement avec que lques ves t iges de le t t res . L e seul feuillet à peu p rès conservé d a n s son in té­gr i té est le f° 221, r eprodui t ici. Il cont ient 17 ve r s d u Miles Gloriosus (II, 2, 21) :

NESCIO ITA A R R I P U I T R E P E N T E SESE SUBITO SUSPICOR

ME PERIISSE U B I A B I I T CONCLAMO H E U S QUID A G I S T U INQUAM

I N TEGULIS

ILLE MIHI A B I E N S I T A RESPONDIT SE SECTARI SIMIAM

V A E MIHI MISERO QUOI P E R E U N D U S IT PROPTER NIHILI BESTIAM

SED PHILOCOMASIUM HICINE ETIAMNUNC EST CUM E X I B A M

HIC E R A T

IST. S I U B E H U C TRANSIRE QUANTUM POSSINT SE U T V I D E A N T DOMI.

FAMILIARES NISI QUIDEM ILLA NOS VOLT QUI SERVI S U M U S

PROPTER AMOREM S U U M OMNES CRUCIBUS CONTUBERNALES D A R I

D I X I EGO ISTUC NISI QUID A L I U D VIS VOLO HOC EI DICITO

PROFECTO U T N E QUOQUAM D E INGENIO DEGREDIATUR MULIEBRI

ARUMQUE A I . . . D . SCI. L . N EATCO. . . Q.

U T EUM QUI SE HIC VIDIT VERBIS VINCAT N E ISTE VIDERIT

SI QUIDEM CENTIENS HIC V I S A SIT TAMEN I N F I T I A S E A T

OS H A B E T LINGUAM P E R F I D I A M MALITIAM ATQUE A U D A C I A M

CONFIDENTIAM CONFIRMITATEM F R A U D U L E N T I A M

QUI A R G U A T SE EUM CONTRA VINCAT I U R E IURANDO SUO

DOMI DOLOS DOMI DELENIFICA F A C T A DOMI F A L L A C I A S .

L'écr i tu re supe rposée est la Vulga te (Reges II, 24, 24-25) : « sed e m a m pret io a te . . . p laga ab Is rahe l . Expl i -[cit] l iber p r i m u s felici[te]r. »

L e s seu ls f ragments non pa l impses tes qui subs i s t en t d ' une page con tenan t les de rn i e r s ve r s du P œ n u l u s (cf. Götz et Löwe , édit ion du P œ n u l u s , L ips iæ , 1884, p . vi, note **) ont été r ep rodu i t s au bas de la p lanche I :

N A M tecum mihi unA I R E C E R T U M DUM Auctionem faciO O P U S E S T A L I Q . . . . F A C I A m ita ut vis, age sis e A M U S N O S CU. . .

A u mil ieu de la page se t rouvai t u n e souscr ip t ion don t on voit encore les le t t res MA (la let tre C a été lue pa r L ö w e s u r u n au t r e petit f ragment non reprodui t ici), p récédées d 'un trai t obl ique à l 'encre rouge . Ce sont les res tes du mot « Macci ».

FAC-SIMILÉS DE CE MANUSCRIT : Mai (ouvrage cité) ; Zangemeis ter et Wat tenbach , Exempla codicum latinorum litteris

maiusculis scriptorum (Heidelbergae, 1876), tab. VI .

P L A N C H E II

R O M E . Bibl io thèque d u Va t i can . Palatinus, n° 1615, c o n n u s o u s le nom de Vetus codex Camerarii et dés igné p a r B d a n s l 'édition de Ri t sch l .

Écriture du x e siècle. C a m e r a r i u s étant mor t , ses hér i t ie rs vend i ren t ce

m a n u s c r i t à la b ib l io thèque pala t ine de Heidelberg, au com­m e n c e m e n t du xv i i e s iècle ; ma i s , q u a n d Maximil ien de

PALÉOGRAPHIE DES CLASSIQUES LATINS

Bavière s ' empara de la ville en 1622, il fit don a u pape de la b ibl io thèque Pa la t ine . L e Vetus codex en t ra donc a lors avec tous les au t r e s au Va t ican .

P o u r la descr ip t ion, voir Ri tschl , P ro legomena , p . x x i x . Manusc r i t en pa rchemin de 213 feuillets dont 2 b lancs

m e s u r a n t 295 mi l l imèt res s u r 225. Il cont ient en généra l 52 l ignes à la page , ma i s il en a parfois 54 ou au contra i re beaucoup m o i n s ; cer ta ines par t ies du P œ n u l u s n 'ont que 36 ou 39 l ignes ; p o u r ce m a n u s c r i t comme pour beaucoup d 'au t res , la besogne a été répar t ie en t re p lu s i eu r s copis tes , ce qui expl ique les pages p lus ou m o i n s r e s se r r ées , écri tes tantôt s u r u n e , tantôt s u r deux co lonnes , les pages b lanches et les feuillets a joutés . Il cont ient les vingt pièces de P lau te , précédées du Quero lus qui a été ajouté ap rès coup et avant l 'Amphi t ruo . A l 'origine, le m a n u s c r i t ne contenai t que hui t comédies , comme le p rouve la table grat tée , ma i s lisible encore , f° 9 v° (pr imi t ivement 1 v°). L 'Ep id icus (f° 72) était la de rn iè re pièce. L e s f o s73 et 74, d 'un pa rchemin p lu s épais , cont iennent encore u n e par t ie de l 'Epidicus m a i s ont dû ê t re recopiés à u n e date pos té r ieure , assez rapprochée cependant de celle de la p remiè re par t ie du vo lume . Enfin a u f° 211 v° se lit : Plauti Truculentus explicit. Incipit Vidu-laria, su iv i d 'un espace b lanc .

L e f° 99 v° reprodui t ici contient un passage des Me-nœchmi (vers I, 3 , 1 0 à II, 2, 40).

P L A N C H E III

H E I D E L B E R G . Bib l io thèque Pa la t ine , n°1613. Écriture du commencement du xie siècle. Ce m a n u s c r i t se t rouvai t j ad i s au monas t è r e de Sa in t -

Corbinian de Fre i s ingen ; il pa s sa ensu i t e en la possess ion de Camera r iu s , d 'où il reçut le nom de « Codex alter Came­rar i i ». On l 'appelle p l u s généra lement le « decurtatus P a r e i » ou s implemen t decurtatus. Il est dés igné p a r C d a n s l 'édition de Ri t sch l . Acheté , comme le précédent , p o u r la b ib l io thèque Pa la t ine de Heidelberg, il subi t le m ê m e sor t en 1622; m a i s en 1797, il fit par t ie des 500 m a n u s c r i t s qui furent expédiés de R o m e à P a r i s , d ' après le t ra i té de Tolen t ino . (Voir L . Delisle, Le Cabinet des m a n u s c r i t s , t. II, p . 34.) Il res ta à P a r i s j u s q u ' a u 2 sep ­t e m b r e 1815, époque où il fut res t i tué a u d u c de B r u n s w i c k .

Il se compose de 238 feuillets m e s u r a n t 245 mi l l imètres s u r 195, et contient les douze de rn iè res pièces de P l au t e . Chaque page est formée en généra l de 26 l ignes d 'écr i ture . Il a été t r ansc r i t pa r t ro is copistes différents. M. Zange­mei s t e r a eu l 'obligeance de me faire pho tograph ie r t rois pages , offrant chacune u n e écr i tu re différente.

L 'aspect des écr i tu res p rouve avec évidence que ce m a n u s c r i t n 'a pa s été copié au XIIe siècle, comme on le répète généra lement , ma i s bien à la fin du x e siècle ou au c o m m e n c e m e n t du x i e .

Le f° 168 v° est la fin d 'un qua te rn ion signé x x i ; on peut voir a u - d e s s u s , en t re les deux o r n e m e n t s ayant la forme d's, les vest iges du chiffre XXXVII so igneusement g ra t t é . Cette page est emprun tée au Rudens (I, 4, 29 à I ,5 ,25) .

Le f° 43 v° cont ient un passage des Menæchmi (I, 3, 21 à II, 2, 3) que l'on p o u r r a compare r avec la p lanche II.

P L A N C H E IV

H E I D E L B E R G . Même m a n u s c r i t que p lanche III . Le f° 86 v° reprodui t ici contient le pro logue du Mer-

cator (vers 1 à 43). Ce passage est impor tan t à cause des d is ­cuss ions auxque l les a d o n n é lieu le n o m de P l a u t e diver­s emen t co r rompu d a n s les m a n u s c r i t s (vers 6).

R O M E . Vaticanus 3870, f° 158 v°. Écriture du commencement du x i e siècle.

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2 PALÉOGRAPHIE DES

Ce manuscrit est connu sous le nom d'Ursinianus parce qu'il a appartenu au cardinal Jordano Orsini, au commen­cement du xv e siècle. A cette époque, les feuillets 1 v° et 2 r° ont été garnis de bandes de vélin ornées de dessins gra­cieux et des armes du possesseur (une mitre avec deux clefs en argent sur fond pourpre).

Il est désigné par D dans l'édition de Ritschl C'est de ce ms. que sont dérivés, suivant Ritschl, tous

les mss. de Plaute copiés en Italie au xv e siècle. Il offre une grande analogie avec le précédent. Notre planche IV, repro­duisant le même passage du Mercator dans C et D, est destinée à montrer le frappant rapport qui existe entre eux.

Formé de 309 feuillets de parchemin, mesurant 240 sur 195 millimètres et comptant 26 lignes à la page, il contient, outre les douze dernières pièces de Plaute, l'Amphitruo, l'Asinaria, l'Aulularia et les Captifs (jusqu'à II, 3, 4).

PLANCHE V

MILAN. Bibliothèque Ambroisienne J 257 infer., désigné par E depuis la 2 e édition de Ritschl par G. Götz et G. Löwe (cf. Praefat. Curculionis et Asinariæ).

Écriture de la fin du XIIe siècle. Manuscrit de 94 feuillets mesurant 185 sur 130 milli­

mètres, contenant les huit premières pièces de Plaute. Il a appartenu à J. Vincent Pinelli, puis au cardinal Fréderic Borromée. Il est, pour le texte, de la même famille que le ms. du British Museum, désigné par J , dont on peut voir un spécimen dans l'édition des Captifs publiée par Sonnen-schein (Londres, 1880) ; il lui est même généralement supé­rieur. M. Benoist l'avait déjà signalé, en passant, dans la Préface de son édition du Rudens (Paris, 1864, p. XXVI).

Les feuillets 57 v° et 58 r°, reproduits ici, contiennent la fin des Captifs (depuis V, 4, 23) et le commencement du Curculio (jusqu'à I, 1, 44).

Notes marginales (f° 57 v°) : laudat — prima uespera — ( i º 58) : bellissimum — et le sigle de « Nota » répété deux l'ois.

FAC-SIMILÉ : Plauti Asinaria, recens. Götz et Löwe, Lipsiae,

1881, præf., p. x.

TÉRENCE

PLANCHE VI

ROME. Vaticanus 3226, connu sous le nom de Bembinus, du nom de son possesseur, Bernard Bembo, gouverneur de Ravenne, puis ambassadeur à Florence, père du célèbre Pierre Bembo. Bernard Bembo comprenait déjà la valeur du bijou qu'il possédait, témoin la note qu'il a tracée au fº 11 : « Codex mihi carior auro. » Sur le même feuillet, Angelo Poliziano a aussi mis de sa main l'inscription sui­vante : « Ego Angelus Politianus homo vetustatis minime incuriosus nullum aeque me vidisse ad hanc diem codicem antiquum fateor. »

Écriture capitale que l'on peut attribuer au v e siècle. Voir la description détaillée de ce manuscrit dans

l'édition d'Umpfenbach (Berlin, 1870, p. IV-XVII), qui le désigne par A. Ses pages, dont les marges ont été raccom­modées avec du parchemin, mesurent 182 sur 153 millim.

Les feuillets 57 v° et 58 r°, reproduits ici, contiennent une partie du Phormion (I, 4,1-45). Les lettres grecques dé­signent les personnages : A, Geta; B, Phædria; r , Antiphon.

Le texte est accompagné souvent de scholies en écri­ture cursive (voir un spécimen dans la collection de Zan-gemeister et Wattenbach). On ne trouve dans notre page que le mot « puniar », glose de « plectar » (vers 42).

FAC-SIMILÉS : Mabillon, De re diplomatica, tab. VI, n° 3 ;

Nouveau traité de Diplomatique des Bénédictins, t. III, pl. 35;

Cocquelines, édition de Térence, 1757, préface;

Silvestre, Paléographie universelle, pl. 100 ;

Zangemeister et Wattenbach, Exempla cod. lat., tab. VIII et IX;

The Palœographical Society, tab. 135.

PLANCHE VII

PARIS. Bibliothèque nationale, latin 7899. Manuscrit connu de Lindenbrog, François Guyet, Mme Dacier. Voir

CLASSIQUES LATINS

la description dans Umpfenbach (præf. p. XXIV-XXVIII) qui le désigne par P.

Ecriture en minuscule carlovingienne du IX° siècle. Ce manuscrit, formé de 176 feuillets de parchemin,

haut de 255 millimètres, large de 200, a appartenu à l'abbaye de Saint-Denys en France. C'est un des meilleurs repré­sentants de la recension de Térence due à Calliopius.

Il est orné, comme les deux manuscrits suivants, de dessins représentant les personnages de la comédie. Dans ce manuscrit, les dessins sont en général plus soignés, mais ils sont restés en noir; dans l'Ambrosianus H 75 inf., ils sont ombrés légèrement en bleu; enfin dans le Vati­canus 3868, ils sont recouverts de véritables peintures.

Dans le Paris. 7899, le texte de Térence est accom­pagné, au moins dans la première partie du volume, de gloses abondantes empruntées généralement au commen­taire de Donat.

On a reproduit ici (planche VII, partie gauche), le f°9 v° contenant l'Andrienne (I, 5, 1-10) pour donner un spécimen des gloses et (partie droite) le fº 107 (Adelphes III, 3, 10-20) que l'on peut comparer avec la planche VIII contenant le même passage dans l'Ambrosianus.

Transcription des g loses (cf. l'éd. de Klotz, 1838, t. I, p. 47).

Hic inducitur adolescentis animus circa nuptias ut ex magnitudine ejus ingens gaudium comparetur in fine fabulae, cognita Glicerio. Et simul id agitur ut magis magisque per Misidem Panphilus excitetur ad resitendum patri nuptias indicentis.

B. Ab iracundia et dolore cepit; iracundia ex injuria descendit dolor ex miseria. Quasi deliberatio est in qua d u æ partes sunt, una patris, altera amicae. Pro suasore Misis est. Principium ad inventione est in qua primo et homines accusat deinde in patrem. Hoc est dilatare orationem ne diceret quod fecit; et est perversa auxesis a majoribus descendens ad minora per amplificationem accusationis. — Factum aut inceptum. In aliis factu aut inceptu fuit.

Officium dicitur ab efficiendo, ab oo quod queritur quid efficere in eo unumquemque conveniat pro conditione personæ.

c. Hoc cum stomacho dictum, quasi aliquo contradicente non esse con-tumeliam.

D. Propositio injuriæ. Decernere est de magnis rebus certain proferre sententiam.

E. Oportuisse ad patrem referl, nam nec sic consentiret ad nuptias. Dolet autem se non habuisse spatium consilio,

F. De stomacho repetitum est « oportuit » et de more præscisse me ante ; præscisse proprie ad eum refertur, hoc est Panphilo.

G. Communicatum : quod neque hujus proprium neque illius est, et « ante » habundat aut certe « præ», cum sufficeret « scisse ». — Communi­catum, quia non omnis nuptiarum potestas in patre est.

H. Verbum pro axiomate more suo posuit, id est uxorem decreverat dare.

I. Transit a patre nunc et ad socerum redit. « Quid » non ad Chremetem, sed ad illum transeuntis dicitur, et non considerantis quid dicat. Irascitur patri quod cogat Chremetem quod non neget uxorem. Nonve dolet non odio haberi non repudiari. « Quid Chremes, quid. » Non latura erant Panphilum repudiasse Chremetem. Unde et Davus ait : Qui posteaquam audierat non datum iri f. — Nove dixit « id » ; id enim ad denegandum mihi gnatam uxorem.

K. Id mutavit, quoniam. Paromoeun. Nam quotiens verba sunt, paro-moio dicitur; quotiens nomina, paronomasia.

L . Obstinate facere est aliquid in alicujus malum cum conatu facere perseveranter et in alterius pernitiem nimis uti.

a. Magna indignatione usus est tanquam Chremes non tam filie con-sultum velit quam lesum Panphilum.

M. Neminem putat esse in genere humano ita infelicem ut se, quod commune est omnium qui in aliquo merore consistant. Non se, sed condi-tionem humanam dolet et queritur natum esse quemquam qui possit esse tam miser ut ipse est ac per hoc se adeon hominem e. i.

N. Invenustus est sine venere, id est sine gratia quem omnes respuant repudientque pulchræ et quem deformes appetant.

Invenustus est cui displicens obicitur. O. Infelix cui placens negatur. M. Adeo se miserum dicit, quod sibi repudiare non licet, ut propter se

doleat humanum genus in quo sit aliquis tam miser. Virgilius : « ut cadit in quemquam. »

Glose postérieure (au-dessous de Mysis) : Pamphilus secum loquitur dum cognovisset non per Davum sed per patrem præparari nupeias cre-dens quod in veritate agerentur.

f° 107. seni] mecioni — haberet] scilicet se — distributum] dispensatum — sen-tentia] voluntate. — En marge : Nota.

FAC-SIMILÉS : Champollion, Paléographie des classiques latins,

planche 4;

Silvestre, Pal. univ., pl. 128 ;

The Palœographical Society, tab. 36.

PLANCHE VIII

MILAN. Ambrosianus H 75 inf. Manuscrit de la recen­sion de Calliopius, orné de figures, et désigné par F dans l'édition de Umpfenbach (præf., p. XXXI).

Page 11: Paléographie des classiques latins

T É R E N C E 3

Écriture du XIe siècle. Angelo Mai a le premier signalé ce manuscr i t dans

l 'ouvrage su ivan t : M. Acci Plaut i fragmenta inedita, item ad P . Terent ium commentat iones et picturae ineditae, inventore Angelo Maio, Mediol. 1815.

La plupart des scholies qui se t rouvent entre les l ignes sont celles que l'on rencontre dans presque tous les manuscr i t s de la recension de Calliopius. Il ne comprend plus que 124 feuillets (mesurant 258 su r 208 millimètres), ayant perdu l 'Andrienne, le commencement de l 'Eunuque et la fin du Phormion . Le f ° 84 reproduit ici est emprunté aux Adelphes (III, 3, 8-22).

Transcript ion des g l o s e s . — de grege] raptorum — v. 10. Omnem rem quam fecerant Æschinus et Sirus in raptu narraverunt Micioni, ac post loquebatur secum Syrus — rem] de raptu mulieris — seni] Micioni — hominis] fratris mei qui de hoc gavisus est — disrumpor (dirrumpor

man. 1)] iracundia — insumptum] inexpensum — ex sententia] ex voluntate nostra — huic] fratri meo — si quid recte] yronicum — inepta] ratio quam fecimus- dolo] fraudulentia — pisces, etc. ] convertit se ad Dromonem.

P L A N C H E IX

ROME. Vaticanus 3868. Manuscr i t de la recension de Calliopius, orné de pein tures . Il a été copié par un certain Hrodgar ius qui a mis son nom à la fin du Phormion.

Écriture du IXe siècle. Le manuscr i t se compose de 92 feuillets hauts de 335,

larges de 265 mil l imètres. Voir la description dans Umpfen-bach (p. XXVI) qui le désigne par C .

La page reproduite ici contient un passage du Phormion (V, 9, 22 à 63).

Transcript ion d e s g lo se s . — demipho] o (marque le vocatif) — cum hoc] cum meo marito — distaedet] valde tedet vel dis testibus tedet me loqui — erant] tibi — itiones] ilinera chrebra- lemni] apud Lemnum — nausistrata] o — ea] scilicet est culpa — verba] id est non te audiet — neglegentia] id est ut te neglegeret — post] postea — abiit] scrupulus — in re hac] unde suspicio tibi poterat esse- scrupulus] id est injuria -ut] quemadmodum — hoc] ut — ego] scilicet hoc feram — defungier] cessare — si vere] si quidem — aetas] senilis — magis] quam tune esset-demipho] o-adfers] d icendo- fore] istum amplius peccaturum-exsequias] sepul-turam et mortem — quibus] exequiis — ire] scilicet me — dabo] talia dicendo de illo — atque] sicut — hic] Chremes — redeat] yronicum — chremes — gratiam] scilicet Nausistrate — satis est] de illo sumpsisse — habet] scilicet Nausistrata — usque] semper — credo] scilicet aliam uxorem mihi superinductam esse — qualis] quam fidelis — hune] Chremetem virum meum — omnia] honesta — DEM. ] Phormioni dixit — minime] id est nequissime omnium — ignosce] o Nausistrata — orat] scilicet Chremes — gnato] Phedriae — tu] jam senex — phormio] vocor — summus] scilicet amicus — ecastor] per deum Castorem.

FAC-SIMILÉ: Silvestre, Pal univ . , pl. 129.

P L A N C H E X

ROME . Archives de la Basil ique S. P ie r re , n° H 19. Écriture du Xe siècle. Manuscri t de la recension de Calliopius, composé de

125 feuillets mesuran t 260 s u r 190 millim. La place des­tinée aux dess ins a été laissée en blanc. Suivant U m p -fenbach, qui le désigne par B (præf. p . XXVIII), c'est s im­plement une copie de C ; néanmoins , le copiste, sachant mieux le latin que Hrodgar ius , aurai t réparé de lui-même bien des fautes de son modèle. Les vers ne sont pas res ­pectés dans la t ranscr ipt ion.

Aux vers 89-90 (ligne 4 du bas dans le fac-similé), les m o t s : « Scies effertur imus Interea inter » ont été rétablis par une main du XVe siècle.

Le f° 7 reproduit ici contient un passage de l'Andrienne I, 1, 57-95.

Transcript ion des g l o s e s . — socie — Sodes] id est si audes ut qui­dam dictint sed nihil est. Est autem comicum verbum blandientis- aut] adverbium (?) — amabant] Chrisidem — eho] adverbium interrogandi — quid?] unus de pueris respondit: Collationem cyborum dedit et ipse, quia non dicebat illum amare Chrisidem. — Symbolum est signum militare et simbolum collatio. Symbola tantum feminino genere et prima declinatio est conferentia quam rustice vocamus comfrivam — quærebam] interro-gabam — nihil] pro non — spectatum] cautum — putabam] scilicet illum — Nam]. Marg. Nota. Confirmat per sententiam vitam filii et integram disciplinam. Negat esse melius eo ingenio quod cum inter vicia versetur suam teneat firmitatem — conflictatur] atteritur. Conflictatio tactus cor-porum invicem et collisio (écriture du XVe siècle) — eiusmodi] qualiter filius m e u s - i n ea re] in libidine- modum] libertatem — id] fama boni filii —

placebat] quod audiebam — dicere] dicebant — laudare] laudabant — fama] bona oppinione filii mei — ultro] sponte — unicam] Philumenani quam solam credebat altera cum avunculo fugiente — summa] magna — filio] scilicet meo — dictus est] consecratus est. — Quid] igitur — veræ n u t i æ — Fere] pro prope — O factum] quia mortua est — beasti] beatum fecisti filium tuum — Metui] ei Pamphilo — a Chriside] propter Chrisidem — una] simul — frequens] studiosus — una] simul — conlacrimabat] id est cum aliorum lacrimis suas quoque miscebat — Hic] filius meus Pamphilus

- fert] flet, hoc est sic dolet ut familiares — amasset] scilicet illam — patri?] multo magis pro me flebit — humani] liberalis et boni; humanus, id est misericors — mansuetique] et putabam — eius] filii — funus] id est in obsequium funeris meretricis Chrisidis — Hem] irascentis — effertur] eius a domo — imus] pergimus cum illo — aderant] ad funus — adules-centulam] Glycerium q u æ et Pasibula-fortasse] Suscepit verbum illius — sosia] o (marque le vocatif) — venusto] pulchro — supra] scilicet.

FLORENCE. Biblioth. Laurent ienne , plut. X X X V I I I , n°24. Écriture du xe siècle. On désigne ce manuscr i t sous le nom de Victorianus

parce qu, il a appar tenu au célèbre Pie t ro Vettori . (Voir Umpfenbach, p . XVIII-XXII, qui le désigne par D . )

C'est un type d 'une troisième famille de manuscr i t s , offrant le texte de la recension de Calliopius corrigé d'après la recension de Donat. Les personnages sont indiqués, comme dans le Bembinus , par des lettres grecques .

Le f° 122, que M. Vitelli, professeur à l 'Istituto di studi superiori de Florence, a eu l 'obligeance de faire photo­graphier pour not re collection, contient un passage du Phormion (V, 9, 8 à 30). Les personnages y sont désignés par les lettres s u i v a n t e s : N , Naus is t ra ta ; C, Chremes ; Z , P h o r m i o ; Є, Demipho.

Transcript ion des g l o s e s . — temere] sine causa — tu] sci l icet: O Chremes — quando] quia — tu] scilicet: o Demipho — sedulo] yronicos — blandientis est- Tibi] scilicet non est opus — huic] scilicet Nausistratæ — Hoc factum est] scilicet nihil sumus — factum] scilicet mihi -ad uxores] id est cum uxore ca3pi sermocinari — hoc] scilicet cum meo marito — distædet] id est valde tedet vel dis testibus tedet — itiones crebræ] scilicet itinera crebra — Lemni] apud Lemnum -minuit] minuebat — Non nego] scilicet est culpa- mortuo] id est, non te audient — tuo] id est non te odit — abhinc] retro — seclecim] vel quindecim — post] id est postea.

P L A N C H E X I

ROME. Vaticanus 1640, connu sous le nom de decur-tatus, parce qu'il a subi p lus ieurs muti la t ions. Il ne se compose p lus que de 54 feuillets mesuran t 275 su r 190 mil­l imètres. (Voir Umpfenbach, p . XXII, qui le désigne par G. )

Écriture du XI° siècle. Plus i eu r s copistes de la même époque ayant travaillé

à sa t ranscr ipt ion, le nombre des lignes par page varie de 27 à 32. Le texte est celui de la recension de Calliopius, mais les comédies sont t ranscr i tes dans le même ordre que dans le Vic tor ianus avec lequel il offre une certaine ressem­blance.

Le f ° 13 reproduit ici contient la fin de L'Andrienne (V, 6, 2) et le commencement des Adelphes (Prologue I,

1, 11). Les personnages sont désignés par des abrévia t ions : P, P a m p h i l u s ; D, Davus; CHA (lettres liées), Char inus .

Transcription des g loses — obtigerit] evenerit — scio] scilicet me ligatum fuisse — ego] scilicet scio — natus] perpessus — rescisceres] re-scires — Factum] o (marque le vocatif). — Pater] G(lycerii) — amicus] est — probe] pulchre — Dave] scilicet quid dicam? - solus] scilicet ille puer — salvus] secum — conloquar] scilicet Pam(philum) — srcundis] prosperis — tuus] amicus et socer — adeo] valide — dum] donec — hac] in banc pattem — est] scilicet Cremes — propere] celeriter — accerse] evoca famulos — scilicet in domum nostram — exeant] scilicet Cremes et G(ly­cerium) — transigetur] explebitur- recensui] id est recitavi.

fratri] suo — Eschinum] filium suum — Ctesiphontem] alterum filium suum - retinet] scilicet secum in rure — lepore] pulcrituduine — Amoris] fratris sui — ipse — lenoni] conciliatori stupri — Demea] pater illorum — iurgare] probat — ferre] probat — citharistria] quam ei rapuerat frater. — En marge: More suo in prologo malevolis respondit poetis qui eius scrip-turam reprehendere nitebantur, et loquitur de se quasi de alio — poeta] Terencium— observari] callide deprehendi — rapere] interpretari— fabu-lam illius — acturi] scilicet nos recitaturi — indicio] quasi iudicium — erit] de se præiudicium — vos] romanus populus — judices] an pro laudi an pro vicio — laudin] id est laudine accipi debeat — id] factum — contes]. En marge: Contesfilus grecus comicus fuit qui composuit fabulam quam apellavit Sinapothnes, q u æ latine sonat commorientes — Eam] quæ sic vocata est — fecit] id est transtulit — greca] scilicet fabula — eripit] pro eripuit, tulit — in prima] id est nisi (?) græca — locum] id est illam partem fabule— reliquit] nihil inde dicens — integrum] id est intactum — hic] Terencius noster comicus latinus videlicet.

Page 12: Paléographie des classiques latins

V A R R O N

P L A N C H E XII

C A T U L L E

P L A N C H E X I V

F L O R E N C E . Bibliothèque Laurent ienne , plut. LI, n. 10.

Écriture lombarde du XI siècle.

Voir la description de ce manuscr i t dans Bandini (Cata-logus bibl. Laur . t. II, p . 529 sq.), Leonhard Spengel (édi­tion de Var ron , Berlin, 1826, præf. p . VI-IX), 0 . Müller (éd. de Var ron , 1833, præf. p . XII). Ce manuscr i t contient en outre (f° 34 v°) le discours de Cicéron pro A. Cluentio et (fos 50-83) la Rhétor ique à Herenn ius (voir un fac-similé plus loin parmi les m s s . de Cicéron). Ses pages mesuren t 275 su r 175 mil l imètres.

C'est le meil leur manuscr i t du De lingua latina de Var -ron ; toutes les au t res copies qui nous sont conservées ont été faites à la Renaissance .

Le f° 25 reproduit ici contient un fragment du livre IX, G5 (ou 113) jusqu ' au livre X , 1-2 (ou 7), p . 540-548 Sp . et p . 235-239 M.

P L A N C H E XII I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7530.

Écriture lombarde de la fin du VIIIe siècle, peut-être de l'an 791.

Ce manuscr i t , formé de 303 feuillets (252 s u r 175 mil-lim.), contient un grand nombre de traités de g rammai re et d 'extraits divers , entre aut res (f° 28) l 'argument de la Thyeste de Var ius et (f0s 125) le Carmen « de figuris » publié pour la première fois par Ju les Quicherat en 1839 dans la Biblio-thèque de l'École des Chartes . Eckstein (cf. Anecdota Pa r i -sina, Halle, 1852) a fait une description complète de ce m s . Le court extrait de Var ron inséré par Pr isc ien dans son « De figuris n u m e r o r u m », qui y est conservé, nous fournit une occasion d'en publier un spécimen.

Suivant les Bénédictins qui le citent t rès souvent dans leur Nouveau traité de diplomatique (t. III, pag. 76, 186,187, 249, 293, 356, 357, 438), la copie de ce manuscr i t a été ache­vée au mont Cassin en l'an 816. En fait, suivant Jules Quicherat (article cité), le manuscr i t contient une table pascale pour les années 779 à 835, et un calendrier, nécessairement de l 'année courante, où P â q u e s est placé au 6 des Kalendes d'avril (27 mars) ; or, entre les années 779 et 835, P â q u e s ne s'est t rouvé à cette date que dans les années 791, 802 et 813. On ne pourrai t donc hésiter qu 'entre ces trois dates, et la pureté des formes lombardiques fai-sait pencher J. Quicherat pour la date la plus reculée. En tous cas, c'est un beau spécimen de la fin du VIIIe ou du commencement du IXe siècle.

Le f° 271 v° reproduit ici contient le passage suivant de Pr isc ien (éd. Hertz, t. II, p . 409, 24) :

Quattuor uncias habere talentum quod est sex milia denariorum Livius. Talentum ne minus pondo sunt octoginta Romanis ponde-ribus pendat id est sic crevit de senatus ut non plus quam ternæ l i b r æ et quaternæ u n c i æ singulis desinit talentis et sciendum quod secundum Libii conputationem centum m i n æ a t t i cæ quarum s ingu læ septuaginta quinque drachmas habent faciant talentum magnum. Nam minus sexaginta habet secundum Dardanum, quod autem est magnum et minus ostendit Terentius in Phormione si quis daret talentum magnum. Italica autem mina drachmas habet ut supra dictum est nonaginta sex quod est libra XII unciarum id est denarii LXXII. Hac igitur conputatione LXXXIII l i b r æ r o m a n æ et IIII unciæ, quod est magnum talentum, centum minas Atticas faciunt. Seneca in X epistularum ad Novatum XXIIII sextaria id est talentum atticum parvum. XXIIII enim sextaria sexaginta libras habent. Varronis quoque auctoritate supradictorum pleraque conprobemus.

L'extrait de Var ron , qui suit, est tiré du livre V, 36 (p. 169 Sp.) ou 169 (p. 66 M.).

FAC-SIMILÉS : Nouv. traité de dipl, t. III, pl. 45, 48, 50, 54, 59; Delisle, Le Cabinet des manuscrits de la Bibliothèque nationale,

Atlas, pl. XXIII , no 4.

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 8071. Ce m a n u s ­crit célèbre, connu sous le nom de Thuaneus parce qu'il a appar tenu à Jacques-Auguste de Thou, est formé de 61 feuillets, mesuran t 290 sur 205 mill. , et contient Juvé-nal, Eugène de Tolède, des extrai ts de Martial (cf. ed. Schneidewin, Grimæ, 1842, p . L X X X I I I ) , le Carmen 62 de Catulle et u n e Anthologie latine (cf. Riese, Anthol . lat. t.I, p . XXXV ; Bährens , Poetæ latini minores , t. IV, p . 9).

Ecriture carlovingienne de la fin du IXe siècle. A l'exception du carmen 62 conservé dans le Thua-

neus , les poésies de Catulle ne nous sont p a r v e n u e s que par des manuscr i t s du XIVe ou XVe siècle.

Le f° 51 contient des épigrammes de Martial (XIV, 200 à 223 Schn.) et les vers 1-22 du c. 62 de Catulle.

FAC-SIMILÉ : R. Ellis, Catulli Veronensis liber, 2e éd. Oxonii, 1878, pag. 100.

P L A N C H E X V

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 14137.

Écriture italienne de l'an 1375.

Ce manuscr i t , formé de 36 feuillets mesuran t 240 su r 165 mill imètres, provient de l 'abbaye Saint-Germain-des-P r é s (il portait le n° 1165) et est désigné dans les éditions par G, abréviation de Germanensis ou Sangermanensis. La souscription indique l 'année 1375 pour la date de sa t r ans ­cript ion; mais les mots « e t ce te ra» qui la terminent , les fautes (suggeret par exemple) et les variétés d 'ortho­graphe qu'on y trouve, peuvent faire penser que notre manuscr i t est postér ieur , le copiste ayant abrégé la sous­cription plus longue et de l'an 1375 qu'il avait sous les yeux. Néanmoins l 'écriture accuse bien la fin du XIVe siècle et ne peut être de beaucoup postérieure à 1375. C'est une des copies du manuscr i t perdu de Vérone ; et si ce n'est une copie directe, c'est au moins la copie la moins mauvaise qui nous reste de l 'œuvre complète de Catulle.

Voir les éditions de Lucien Müller (Lips. 1870), Émile Bährens (Lips. 1876), Robinson Ellis (2 e éd. Londres , 1878), l 'article de Max Bonnet (Revue crit ique 1877, I, p . 57) et le Commentaire crit ique et explicatif su r le texte de Catulle, par Eugène Benoist (Par i s , 1882, p . 341-357).

Le f° 35 v° contient les poèmes 100 (vs. 7) à 106; voici la t ranscr ipt ion du f° 36:

Explicit Catulli Veronensis libellus.

Versus domini Benevenuti de Campexanis de Vicencia de resurectione Catulli poete Veronensis.

Ad patriam venio longis a finibus exul Causa mei reditus compatriota fuit.

Scilicet a calamis tribuit cui Francia nomen Quique notat turbe pretereuntis iter.

Quo licet ingenio vestrum celebrate Catullum Cuius sub modio clausa papirus erat.

Tu lector quicumque ad cuius manus hic libellus obvenerit, scriptori da veniam si tibi coruptus videbitur, quoniam a corruptissimo exemplari transcripsit. Non enim quodpiam aliud extabat unde posset libelli huius habere copiam exemplandi, et ut ex ipso salebroso aliquid tantum suggeret decrevit potius tamen coruptum habere quam omnino carere, sperans adhuc ab alliquo alio fortuite emergente hunc posse corigere. Valebis si ei imprecatus non fueris.

1375, mensis octobris 19°, quando Casignorius laborabat in extremis et cetera.

Lesbia damnose bibens interpretatur.

Page 13: Paléographie des classiques latins

CICÉRON N. B. Les m a n u s c r i t s d e Cicéron son t t r è s n o m b r e u x et l e u r v a l e u r r e s p e c t i v e

n ' e s t p a s tou jour s b i e n é t a b l i e ; on s 'est efforcé de r e p r o d u i r e ic i de s s p é c i m e n s n o n s e u l e m e n t de s m a n u s c r i t s c é l è b r e s , m a i s a u s s i de q u e l q u e s - u n s q u i m é r i t e r a i e n t d ' ê t r e m i e u x c o n n u s . P o u r se fa i re u n e i d é e g é n é r a l e de s m a n u s c r i t s de Cicéron , i l faut c o n s u l t e r C. HALM (Zur Handschriftenkunde der Ciceronischen Schriften, M ü n c h e n , 1850, 24 p . in -4° ) , les ca t a logues de s b i b l i o t h è q u e s et les p ré faces de s é d i t i o n s c r i t i q u e s . Les r e n v o i s fai ts à Ore l l i d a n s ce q u i su i t d o i v e n t s ' e n t e n d r e de la s e c o n d e é d i t i o n d 'Ore l l i c o n t i n u é e p a r Ba i t e r e t H a l m .

P L A N C H E X V I

1° P A R I S . Bibl iothèque nationale, latin 7714. Écriture du XIe siècle. Volume de 78 feuillets (mesure 0,23 s u r 0,19), ayant

appar tenu à Claude Dupuy et contenant le traité Ad Heren-n ium. C . -L . Kayser, dans son édition (Cornifici Rheto-r icorum ad C. Herenn ium libri IIII. Lipsiæ 1854), a divisé en 3 classes les manuscr i t s de ce traité. Le P a r i s . 7714 qu'il désigne par P se place en tête de la l r e c lasse; comme dans les aut res m s s . de cette classe, le texte commence (au f° 2) par les mots « tr ia sunt tempora » (I,6,9), précédés du titre : D E I N S I N U A T I O N E E T T R I B U S T E M P O R I B U S P R I N C I P I I .

U n e main du XIIe siècle a rétabli le commencement du traité s u r le f° 1 r° et v°.

Le f° 9 reprodui t ici contient la fin du livre I depuis les mots « const i tu t ionum hac via » ( I ,17, 27).

2° B E R N E . Bibliothèque de la Ville, n° 433. Écriture du IXe siècle. Cet important manuscr i t n 'est cité ni par Orelli, ni par

Kayser qui énumère cependant 91 manuscr i t s du traité Ad Herenn ium. C'est un volume de 79 feuillets (mes. 0,212 su r 0,180). Le traité Ad Herennium commençait au f° 1 v° (aujourd'hui 5 v°) par les mots « V e r u m hae t res utilitates » (I, 7,11). Une main du Xe siècle a rétabli le commencement su r 4 feuillets ajoutés en tête du manuscr i t .

Le f° 10 v° reproduit ici contient «ut breviter» (I,17, 27) j u squ ' à « quare genera » (II, 1, 2). Les correct ions « egimus cum » et « t rac ta remus . Quorum » prouvent que ce ms . , qui semble appar teni r à la l r e classe, a été revisé avec un de la 2 e .

P L A N C H E X V I I

F L O R E N C E . Bibliothèque Laurent ienne , plut. LI , n° 10. (Voy. p lus haut, planche XII.)

Écriture lombarde du XIe siècle. Il n'est question de ce manuscr i t ni dans Orelli, ni

dans Kayser . En 1740, Lagomars ini l'avait collationné et le désignait par le n° 64.

Le f° 56 v° reproduit ici contient un passage du traité Ad Herennium depuis « cum voles refellemus. In p ræsen t ia rum » (II, 11, 16) j u squ ' à « causa est cognitorem det ex eo vel novum j u s consti tui convenit ex tempore » (II, 13, 20).

2° S A I N T - G A L L . Bibliothèque du Chapitre, n° 852. Écriture du XIIe siècle. Manuscr i t de 103 feuillets de parchemin (mes. 0,24

s u r 0,17); il n 'est pas cité dans la seconde édition d 'Orell i ; pour tant Orelli lu i -même l'avait examiné en 1828. (Voir Verzeichniss der Handschrif ten der Stiftsbibliothek von St. Gallen, Halle, 1875, p . 289.) Kayser le passe également sous silence. Il contient De inventione et Ad Herenn ium.

La page 1 135 reproduite ici contient un passage du traité Ad Herennium depuis « luxur ies et avarit ia» (II,21,34, p . 58 ,11K.) ju squ ' à « Item infirma ratio est q u æ non neces-sar iam » (II, 23, 36, p . 61, 17 K.).

P L A N C H E XVII I

1° S A I N T - G A L L . Bibliothèque du Chapitre, n° 820. Écriture du XE siècle. Volume de 88 feuillets de parchemin (mes. 0,28 s u r 0,21)

contenant, à la suite de divers écrits de Boèce, Notker,

4. J ' e m p l o i e l ' e x p r e s s i o n page (et n o n folio) q u a n d le m a n u s c r i t a r e ç u u n e p a g i ­n a t i o n où c h a q u e v e r s o c o m p t e p o u r u n e u n i t é . I l en es t a i n s i d a n s p l u s i e u r s b i b l i o t h è q u e s de S u i s s e .

Alcuin, le De inventione de Cicéron. Orelli, qui avait vu ce ms . , n 'en parle pas dans son édition. Halm en a publié les var iantes (Analecta Tull iana, fasc. 2. Monachii, 1853).

La page 134 reproduite ici contient le traité De inven-tione rhetorica depuis « m i s e r i c o r d i æ c a p t a n d æ » (II, 18, 56) j u squ ' à « hic defensor p œ n œ commutat ionem » (II, 19, 59).

Les notes marginales sont empruntées en part ie au commentaire de Jul ius Rufinianus (cf. l 'édition des Rhe-tores latini minores de Halm. Lipsiæ, 1863, p . 276) :

Gloses marginales . — Hoc namque præceptum Tullianum trans-lationem ex alia constitulione firmari ad quod præceptum subjungit exem-plum, non ut translationem alia constitucione firmari : « Reus parricidii factus, probatis aliis criminibus, an damnandus sit questio est. » Utitur translatione reus, tum dicit se non parricidii damnandum esse quia nihil inde sit approbatum, sed aliorum criminum q u æ probata sunt affici opor-tere suplicio ac ne deo inde judicium constitutum sit. (Cf. Halm, p. 276, 22-29.)

Verbi gratia, non liceat laicis sacerdotes impetere nisi in propria. In libro ad Herennium sic habetur : Causæ cedit is qui non quemad-

modum oportet egerit cadit qui egit id est causæ dat locum vel dimittendo eam vel alteri concedendo qui nescit agere sicut oportet vel cui legaliter non licet. Cadit, id est damnatur vel causa ejus cassatur, qui eam contra legem egit.

Prescriptio, ut ait Victorinus,omnis translatio apud antiquos Tullianis temporibus in ipsarum2 actione aut non erat aut raror3 inveniebatur. Pre­tons enim quivis dicebant causas vel controversias vel agendi genus consti-tuebant præscribendo quod fieret vel quod non fieret. (Cf. Halm, p. 276,8-13.)

Gloses inter l inéaires . Sicut defensor facit — sicut accusator agit — id est in omne thema — id est communium locorum — aut] non (c'est-à-dire que ce mot est sous-entendu) — aut] non — aut non — nostra] scilicet rethorum — actiones] scilicet translationes— causa] id est accione — cadat] id est defficiat — quod a prætoribus exponitur — scilicet apud prætorem — scilicet raro in accione — scilicet translationes — ab accusatore vel deiensore — oportere] scilicet verbis.

2° S A I N T G A L L . Biblioth. Vadienne ou de la Ville, n° 313. Écriture du Xe siècle. Volume de 155 feuillets (mes. 0,21 su r 0,148) contenant

De Inventione, Ad Herennium, et divers traités de Boèce (cf. Verzeichniss der Manuscr ipte und Incunabeln der Vadianischen Bibliothek in St Gallen [von G.Scherer],1864, p . 82-83). Déjà collationné par Fels pour l'édition de Schütz, il a été examiné en 1829 et 1833 par Orelli qui néanmoins ne le ment ionne pas dans son édition.

Le f° 4 reproduit ici contient « [sen]tentiarum » jusqu ' à « incedere. Nam in ». (De inventione I, 7, 9-8,10.)

P L A N C H E X I X

A V R A N C H E S . Bibliothèque de la Ville, n° 238. Écriture du IXe siècle. Volume de 60 feuillets (mes. 0,23 s u r 0,20) contenant ,

avec des lacunes, le De oratore et l'Orator. Il provient de l 'abbaye du Mont-St-Michel où le vit Montfaucon (cf. Biblio-theca Bibliothecarum, t. II, p . 1360). Il a été signalé princi­palement par Ravaisson (Rapports su r les bibliothèques des dépar tements de l 'Ouest, 1841) et Bethmann (Archiv VIII, 66 et 378), puis étudié par Schneidewin et E. de Leutsch (cf. Phi lologus X , 758 et X I , 379). Heerdegen l'a collationné de nouveau pour son édition de l 'Orator (Lipsiæ, 1884).

Il est désigné par A dans la 2 e édition d'Orelli qui en a publié les var iantes assez inexactement.

Ce manuscr i t est le plus important de tous les m s s . muti lés du De oratore et de l 'Orator 4 . On y reconnaît aisé­ment deux mains , l 'une, du commencement du IXe siècle, a copié le De oratore et semble avoir conservé la trace de l 'orthographe cicéronienne (quom, quoiusque , quoi, vitio-rumst) , l 'autre, un peu postérieure, a suppléé certaines lacunes du De oratore et ajouté l 'Orator (dans ces par t ies on t rouve toujours cum, cui, etc. et une abréviation de « autem » exprimée par h/ particulière à l 'écriture saxonne ; par exemple aux l ignes 10 et 23 du fac-similé).

La planche X I X offre un spécimen des deux m a i n s ; le f° 37, de la l r e main, De oratore, depuis « mente quasi impressum » (III, 29,115) j u squ ' à « eadem sunt membra in u t r iusque » (III, 30, 119); le f° 56 v°, de la seconde, Orator, depuis « [tem]pore et discentibus » (c. 42, § 143) jusqu ' à « et apte cadat. Atque » (c. 44, § 149).

4. On vo i t ic i u n e h é s i t a t i o n d u cop i s t e . R é t a b l i r « ac ne eo q u i d e m q u o d n o n i n d e ». 2 . R é t a b l i r « i n i p s a c a u s a r u m » . 3. R é t a b l i r « r a r i o r ». 4 . Ed . S t r o e b e l a fai t u n e é t u d e de ce m s . , a i n s i q u e de l ' H a r l e i a n u s 2736

( s . IX-X) e t de l ' E r l a n g e n s i s 848 ( s . x ) d a n s les Acta s e m i n a r i i ph i lo log i c i E r l a n -g e n s i s , t. I I I (4884), p . 4 -74 .

Page 14: Paléographie des classiques latins

P L A N C H E X X

SAINT GALL . Bibliothèque du Chapitre, n° 818.

Écriture du x i e

siècle.

Volume de 148 feuillets (mes. 0,27 s u r 0,185) contenant ,

à la suite des Catégories de Boèce t raduites en allemand

par Notker, les Topiques (pag. 247-287) et le De opt. gen.

ora torum (p. 288-295) de Cicéron. Suivant Orelli, qui le

désigne par a, ce m s . est le meil leur pour le De optimo

genere ora torum.

La page 292 reproduite ici contient De opt. gen. orat.

depuis « et ornate et copiose » (c. 4, § 12) j u squ ' à « sed nihil

ad eum » (c. 5, § 15).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7704.

Écriture italienne du xv e

siècle.

Le Bru tus ne nous est conservé que par des m a n u s -

crits du xv e siècle ; on les croit tous dérivés du manuscr i t

t rouvé en 1422 à Lodi par l 'évêque de cette ville, Gérard

Laridr ianus, mais perdu depuis .

Le m s . 7704, qui a appar tenu à Louis de Targny, est

un volume de 145 feuillets (mes. 0,275 s u r 0,19) contenant

le De oratore, l 'Orator, le Bru tus et De opt. gen. orat.

Le fº 115 reprodui t ici contient le Brutus, depuis « [com-

menda]bat cujus orbi tas » (c. 23, §90) j u squ ' à « atque victu

excul tus » (c. 25, § 95).

P L A N C H E X X I

SAINT GALL . Bibliothèque du Chapitre, n° 830.

Écriture du x e

siècle.

Volume de 245 feuillets (mes. 0,23 sur 185) contenant

inséré au milieu de divers trai tés de Boece, les Topiques

de Cicéron (de la page 265 à la page 282). Il est désigné par

b d a n s Orelli.

La page 265 reprodui te ici contient le début des Topiques.

Transcript ion des g l o s e s . In tempestate qua Julius rempublicam

mutavit Cicero se in otium contulit et qui prius politica scripsit, post Phar-

saliam victoriam philosophiam tractavit. Et filium Athenas ad studia des-

tinans ipse consequitur.

Lex est figuratæ locutionis, ut in eodem genere figuræ quicquid cæ-

peris perores. Sic et hic Cicero postquam ihgressos præmisit e cursu ipso

subjunxit. Sic etiam in salo vel fluctibus seculi nos laborare vel navigare

dicimus, ut in eodem genere de tempestatibus vel naufragio ereptos ad

portum salutis vel litus amplectendum nos pervenisse et peana in paradyso

canere dicamus. Sic et in cæteris.

Glosa i inter l inéaires . Philosophiam incipientes et (explication

de l'abréviation -¦) civilibus quidem res scilicet scribendi illos

petitio castellum Ciceronis proprium prope Romam mea perscripta

tituli intentionem per q u æ syllog[isma] fiunt facis ipsorum

docerem rogasti quod causa q u e m cepi in scribendo alia

utile Nota « interesse ». priscæ latin[itatis] sermo est eorum disceres

sententiarum Rhetores philosophiam non tractant eo quia philo-

sophica essent scilicet etiam philosop[his] ut philosophicis

Aristotele et nitore allici deb[uerunt] ornatu verborum et

interpositio id me tibi tibi causidico filio vel aliis suis

etiam tibi scribere R o m æ aut in Tuscul[ano] studio in civili re a

Julio invasa senatus civilia secure versari locum juris tui

fenoris quia mihi et meis ante scripsisti p r æ verecundia Aristotelis

topica greca vel in ea commissorum ullo pro me quia patriam

fugimus.

EINSIEDELN . Bibliothèque du Couvent, n° 324.

Écriture du ix e

siècle.

Outre divers traités de Boèce (Catég. d 'Aristote, p . 3 ;

περί έρμηνείας, p . 38; su r les Topiques, p.93-242), ce manuscr i t , formé de 121 feuillets (mes. 0,16 s u r 0,16), contient les Topi­ques de Cicéron (pag. 72 à 93). Il a été collationné par Orelli, qui le désigne par a, et examiné en 1878 par Caspar Hammer de Landau .

La pag. 72 reproduite ici contient le début des Topiques.

Transcr ipt ion des g lo se s , choo dederat pro sempiterna legem incertum est propter latentem acuminis locum. At vero ex utraque fit quod superius diximus. Nam non solum producta set acuenda est etiam penultima syllaba hujus verbi si ab eo quod est Nam ab eo quod est deflexum est.

Per G scribitur Gaius prænomen, sed per G pronuntiatur [cf. Quin-tilien, I, 7, 28] — quia præscriptum erat topica Aristotelis — dicerem — in re prodesse — scilicet libros Aristotelis — provocari — scilicet me tibi hoc — scilicet amicis.

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7696. Écriture du x i e siècle. Ce manuscr i t , formé de 158 feuillets (0,29 su r 0,21), pro­

vient de l 'abbaye de Fleury-sur-Loire . Il contient le De inventione, Par t i t iones orator iæ, Ad Herenn ium, deux fragments de Quintilien (livre X , 1, 46-107 et livre XI I , 10,10-16; cf. Quintilien, Collation d 'un m s . du x e siècle par E. Chatelain et J. Le Coultre, 1875, p . 2, note et p . 50); enfin, on a ajouté postér ieurement su r le f° 157 v° une ordonnance de l'abbé Macaire pour la dotation de la bibliothèque de Fleury (cf. L. Delisle, Le Cabinet des mss . , t. II, p . 365).

Orelli ne ment ionne pas ce manuscr i t ; Kayser le range dans la 2 e classe pour le traité Ad Herenn ium. Il doit, au contraire, appar teni r à la l r e , puisque ce traité commençait (f° 127 v°) par « Tria sunt tempora », et a été complété ensui te par des feuillets intercalaires .

Le f° 111 reproduit ici contient le commencement des Partitiones oratoriœ j u squ ' à « eiciamus n o n n u n q u a m », (III, 8, p . 476, 28 Orelli).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7231. Écriture du xié siècle. Volume de 85 feuillets (mes. 0,265 s u r 0,192) contenant,

dans un ordre bouleversé par la re l iure exécutée sous Charles IX , les ouvrages de rhétor ique et les extraits de Quintilien qui se t rouvent dans le m s . 7696 et en plus Végèce, Solin, Augus t inus de musica. Il n 'est pas ment ionné dans Orelli ; la part ie contenant Ad Herenn ium a été colla-t ionnée par Célestin Por t pour l'édition de Kayser citée p lus haut .

Le f° 55 reproduit ici contient la fin du traité Ad He­rennium depuis les mots « Nam et s imul » (IV, 56, p . 87, 3 Orel.) et le commencement des Partitiones oratoriœ j u s ­qu 'à « varietate dis[t inguimus] » (IV, 12, p . 477, 25 Orel.). Cicéron le fils est désigné par le sigle Δ(= discipulus),

Cicéron le père par M ou )-( (=magis ter ) . Ainsi , en marge , on

doit lire : « Incipit d isc ipulus . »

P L A N C H E X X I I I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7794.

Écriture du ix e

siècle.

Volume de 80 feuillets (mes. 0,365 s u r 0,255), l 'un des

plus importants recueils de discours de Cicéron, contenant

Antequam iret in exilium, Pos t redi tum in Senatu, Pos t

redi tum ad Quiri tes, P r o domo sua, P r o P . Sextio, In

P . Vat in ium, De provinciis consular ibus , De Harusp icum

responsis , P r o L. Cornelio Balbo, P r o M. Cælio. Il a été

relié, rogné, et doré su r t ranche sous le règne de Charles IX .

Le copiste avait laissé souvent des lignes en blanc qui

ont été généralement complétées d 'une aut re ma in ; on a

beaucoup discuté s u r la valeur de ces suppléments (voir

Halm, Interpolationen in Ciceronischen Reden aus P a r i s .

7794 nachgewiesen, Rhein . Mus , N.ser . IX [1854], p . 321-350

et 638) ; aujourd 'hui , on leur reconnaît une certaine autori té .

Orelli désigne ce manuscr i t par P .

Le f º 73 reproduit ici contient Pro Cœlio, depuis « [for-

tis]sumi solent » (c. 9, § 21) j u squ ' à « mul ta de libi[dine] »

(c. 11, §25). Les mots « omni . . . . fuerat ei » de la 2 e colonne

ont été rest i tués de seconde main .

P L A N C H E X X I V

FLORENCE. Biblioth. Laurent ienne , plut . XLVII I , nº25.

Écriture italienne du commencement du xv e

siècle.

Volume de 163 feuillets (mes. 0,37 su r 0,28) contenant

les discours pro Ligario, Marcello, rege Dejotaro, de imp.

Cn. Pompeii , ad populum de reditu, pro Milone, Plàncio,

ad senatum de reditu, ad equites ne eat in exsilium, pro

Archia, Sex. Roscio, Murena, A. Cluentio, Sylla, Cælio,

Quintio, Flacco, de ha rusp . responsis , prov. consul . , pro

Balbo, P . Sextio, domo sua, Cæcina, Rabirio Pos tumo,

Rabirio perd, r. , Roscio comœdo, in Vat in ium, Phi l ippicæ.

Ce manuscr i t avait été examiné par Lagomars in i qui le

Page 15: Paléographie des classiques latins

CICÉRON 7

désigne par le n ° 25; il est cité dans Orelli pour p lus ieurs d iscours . L 'e r reur du Catalogue de Bandini , a t t r ibuant l 'écriture au XIIIe siècle, a été depuis longtemps relevée.

L e f° 40 reproduit ici contient la fin du Pro Sex. Roscio Amerino depuis « facerent quod facere » (c. 51, § 149) et le commencement du Pro Murena j u squ ' à « a tque integerrimo vi ro» (c. 2, § 3).

P L A N C H E X X V

R O M E . Bibliothèque du Vatican. Palatinus 1525. Écriture italienne de Van 1467. Manuscr i t s u r papier, formé de 438 feuillets (mes. 0, 385

s u r 0, 26) contenant la p lupar t des d iscours de Cicéron avec le De Senectute, De Amicitia, les Paradoxes , les Tuscu-lanes , le Timée de Pla ton . Il est daté au f ° 215 : « Sequi tur nunc p r imus liber Marci Tullii Ciceronis Invect ivarum in P i sonem et cetera. 1467. »

Il porte les anciennes cotes 1376 et 1213. Halm le consi-dère comme le « Pa la t inus secundus » de Gruter , au moins dans le P r o Cæcina. Suivant une note manuscr i te apposée s u r le feuillet de garde , il serait auss i quelquefois le « qua r tus » de Gruter . Orelli en a connu les var iantes pour certains Discours .

Le f° 311 reproduit ici contient le début du Pro Cœ-cina j u squ ' à « de eadem causa dubi tasse » (c. 2, § 6).

P L A N C H E X X V I

R O M E . Archives de la Basil ique S. P ie r re , n° H 25. Écriture onciale du VIIIe siècle. Volume de 80 feuillets (mes. 0, 30 s u r 0, 275) contenant

en onciale, mêlée de minuscule , du f° 1 au f° 8 v°, In P i sonem depuis les mots « tamen miser icordia (c. 14, § 32) jusqu ' à « atque ista orat ione hoc » puis , en minuscule , du f° 9 au f° 18 r° le P r o Fonteio avec le P r o Flacco. Il est désigné par V dans Orelli. (Voir la description qu'il en donne p . 1223. — Voir auss i F . Deycks, De Ciceronis Phi l ippicarum ora-t ionum cod. Vatic . et de l ibris aliquot m s s . bibl. Lauren -t i anæ, Monasteri i 1844, in-8°. )

Au f° 18 « P R O FONTEIO E X P L I C I T . Incipit philippi-ca rum. » Les Phi l ippiques vont j u squ ' au f ° 80 et dernier te rminé par les mots « C. P a n s a sicut est ad v i rum. » Le dernier quaternion est signé X V ; les quatern ions pe rdus sont I, III, IV, V, VI .

Le f ° 3 reproduit ici contient In Pisonem depuis « vir bonus non beatus » (c. 18, § 42) j u squ ' à « ab altero allatæ l i t t e r æ » (c. 19, § 44).

Transcript ion d e s g l o s e s . Regulus dux romanas trecenta milia cap-tivorum Cartaginensium cœpit et ipse captus est a Lacedomoniis qui auxi-lium Cartaginensibus ferebant. Regulum jurare coegerunt ut Romam profi-cisceretur et de reddendis captivis ageret. Juravit se reversurum, ibit et ne redderentur suasit; reversus hoc cruciatu affectus est — talisque fuit in cruce Punica qualis fuit in curia Romana — versus Ennii — Pisonem — Gabinio.

P L A N C H E X X V I I

1 M U N I C H . Bibliothèque Royale, latin 18787 (l^egern-

seens i s 787). Écriture du X e siècle. Volume de 160 feuillets (mes. 0, 225 su r 0, 175) conte­

nant les Relat iones de Symmaque (cf. l 'édition de cet au teur par G. Meyer, Lipsiæ, 1872), les Phi l ippiques , de imp. Cn. Pompei i , pro Milone, Sulla, Plancio, Cæcina, Marcello. En 1803 il fut volé avec d 'autres manuscr i t s de Tegernsee ; mais en 1853 Halm put le racheter à un l ibraire de Pa r i s . Il est d 'une importance capitale, au moins pour le P r o Sulla, qu'il a conservé en entier. Orelli le désigne par T .

La page 242 reproduite ici contient la fin du Pro Milone depuis « rest i tutus? Nolite » (c. 38, § 103) et le commence­ment du Pro Sulla j u squ ' à « judices , hoc tempore » (c. 1, § 2).

M U N I C H . Bibliothèque Royale, latin 19474 (Tegern-seensis 1474).

Écriture du XIIe siècle. Volume de 77 feuillets (mes. 0, 145 s u r 0, 11) contenant,

avec les d iscours apocryphes de Salluste et Cicéron, pro

Marcello, pro Ligario et les deux premières Catilinaires. Orelli le désigne par o.

La page 10 reproduite ici est empruntée au Pro Marcello depuis « totum est inquam tuum » (C. 2, § 7) j u squ ' à « fami-liam ad paucos (c. 4, § 10).

M U N I C H . Bibliothèque Royale, latin 15964 (Salisbur-gens i s S. Pe t r i , n° 14).

Écriture du XIe siècle. Volume de 90 feuillets (mes. 0, 205 su r 0, 15) contenant

De Senectute, De Amicitia et les Catil inaires. Orelli le désigne par s.

La page reproduite ici contient les derniers mots de la première Catilinaire et le commencement de la deuxième jusqu ' à « et profligatum putatis? » (c. 1, § 2).

P L A N C H E X X V I I I

Z U R I C H . Bibliothèque du Canton ou de l 'Université, fonds de Rheinau , n° 127.

Écriture du XIe siècle. Volume de 62 feuillets (124 pages mes . 0, 15 s u r 0, 105)

contenant le De Senectute et les Catil inaires. Le De Amicitia se trouvait jad is au commencement , mais il a été a r raché . Orelli a employé ce manuscr i t , qu'il désigne par r.

Les pages 54-55 reprodui tes ici contiennent la fin du traité De Senectute et le commencement de la 1re Catilinaire.

FAC-SIMILÉ. Orelli, Index lectionum in Academia Turicensi... habendarum, Turici 1835, i n 4 ° (spécimen n ° 20).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 18525. Écriture du commencement du XIIe siècle. Ce manuscr i t , qui a appar tenu à l 'Église de Pa r i s (Notre-

Dame), consiste en 6 feuillets de parchemin (mes. 0, 195 sur 0, 125) reliés à la suite d'un au t re m s . copié au XIIIe siècle et contenant le De Invent ione et Ad Herenn ium. Il contient des fragments des deux premières Catiliaires, et est resté inconnu aux éditeurs de Cicéron.

Le f° 87 reproduit ici contient la fin de la 1re Catilinaire depuis les mots « vocibus et eorum hominum » (c. 12, § 29). Les dernières l ignes sont un sommaire de la 2 e Cati l inaire:

Superiore libro Catilina circumventus eloquio Ciceronis spontaneum elegit exilium, unde oratori maxima venisse videbatur invidia; sed postero die timore dissimulato processit ad populum fingens se timere quod emi-serit Catilinam ut minus sit invidiosum quod in exilium expulerit. Præ-mium (l. prohemium) sumptum ab exultatione dicendis verbis pene triumphantibus qui sine damno populi Romani bellum superare potuerit.

M I L A N . Bibliothèque Ambros ienne C. 29. inf. Écriture du Xe siècle. Volume de 158 feuillets (mes. 0, 255 s u r 0, 175) contenant

le De officiis (f0s 1-48), les discours in Catilinam (f0s 49-67), pro Marcello (67-71), Ligario (71-75 v. ), Dejotaro (75 V. -80 v. ) Les quatern ions sont régulièrement s ignés de I à X . Le reste du volume est formé par un manuscr i t t rès différent (Institutes de Just inien, copié au XIIe siècle). Le volume a été acheté à Milan par le cardinal Frédér ic Borrhomée, fon­dateur de l 'Ambrosienne.

Ce manuscr i t , un des meil leurs pour le texte dès Cati­l inaires, n 'est pas ment ionné dans Orelli.

M. l 'abbé Ceriani a eu l 'obligeance de met t re à ma disposition une photographie exécutée pour son usage.

Le f° 49 contient le début de la 1re Catilinaire.

P L A N C H E X X I X

M I L A N . Bibliothèque Ambros ienne , R 57 sup . C'est le fameux palimpseste de Bobbio d'où Angelo

Mai a tiré des fragments inédits des d iscours pro Scauro, Tullio, Flacco.

Le texte de Cicéron, en écr i ture capitale que Mai ass i ­gnait au IIe ou au IIIe siècle, est disposé s u r 3 colonnes étroi tes; il a été recouvert perpendiculairement au VIe siècle par le texte de Sedul ius en écri ture onciale.

Page 16: Paléographie des classiques latins

Il est difficile d 'ass igner une date à l 'écriture employée

ici pour le texte de Cicéron; on peut la croire approxima-

tivement du ve siècle.

Notre fac-similé est emprun té à l 'unique feuillet du

pro Cœlio (chap. 30 et 31) malheureusement presque illi-

sible. Il forme les pages 40 et 41 du manuscr i t déplié. A la

page 40, on peut dis t inguer le titre CAELIO entre les mots

« victima » et « ecclesiam ».

L'écri ture supér ieure est de Sedul ius (V, 349-376).

FAC-SIMILÉ. M. Tullii Ciceronis sex orationum partes ineditœ,

ed. A. Maius, Mediolani, 1817. ( L a gravure du m ê m e passage se

trouve dans quelques autres éditions de ces fragments) .

TURIN . Bibliothèque de l 'Université A. II. 2*.

On a réuni , sous cette classification, les fragments des

vieux manuscr i t s de Cicéron retrouvés par Peyron dans

divers m a n u s c r i t s : 1° P r o Quintio (3 feuillets); 2° P r o

Cæcina(5 f. ); 3°Pro lege Manilia (1 f. ); 4° P r o Cluentio (12 f. );

5° P r o Cælio (4 f. dont une moitié); 6° In P i sonem (8 f. );

7° P r o Milone (5f. ); 8° P ro Tullio (8f. ); 9° P r o Scauro (5 f.

dont une moitié); 10° In Clodium (1 f. ); 11° In Ver rem

(1 petit f. ); 12° F ragm. epist. ad Trebonium (1 f. en onciale

aujourd 'hui illisible, à l 'exception du titre CICERO T R E -

BATIO SAL. DIC. Ego quanti te faciam); 13° Six feuillets

dont 3 réduits à la moitié su r lesquels on a relevé quelques

restes de Tite-Live. (Voy. Vesme, Memorie dell 'Acad. d.

scienze di Torino, ser. 2, t. 8. )

La plupart de ces feuillets ont été t irés par Peyron d'un

manuscr i t de S. August in (coté alors à Tur in D. IV. 22)

contenant en 112 feuillets in-8° la Collatio cum Maximino

Ar ianorum Episcopo (Aug. opera, t. VIII). En les dépliant

et en les t rai tant par la l iqueur chimique de Giobert, Peyron

réunit 56 feuillets d 'une écri ture capitale à 2 colonnes qu'on a

attr ibuée au n e ou IIIe siècle de notre ère, qu'on peut croire,

en tous cas, du IVe siècle.

Les d imens ions de ces feuillets sont en général 0, 26 de

haut et 0, 23 de large (le manuscr i t de S. August in mesu-

rant 0, 23 s u r 0, 13).

La page 34 reproduite ici 1 contient un fragment du pro

Tullio: «[de cete]ris damnis » ju squ ' à «posse hoc ta[libus]»

(§ 41-43). Voir p . 57 de l'édition diplomatique de Peyron

citée ci-dessous.

En voici la t ranscript ion avec les mots s é p a r é s :

RIS DAMNIS AB LEGAE A QUILIA RECEDIT ID QUIB. NIHIL AGITUR NISI DAM NUM QUA DE RE PR. ANI MUM DEBET ADUERTERE

IN HOC IUDICIO uIDETIS. AGI DE UI UIDETIS AGI DE HOMINIBUS ARMATIS UIDE TIS AEDIFICIORUM EXPUG NATIONES AGRI UASTA TIONES HOMINUM TRU

--CIDATIONES INCENDIA RAPINAS SANGUINEM IN IUDICIUM UENIRE ET MIRAMINI SATIS HABU ISSE EOS QUI HOC IUDICIUM DEDERUNT IT QUAERI UTR. HEC TAM ACERUA TAM INDIGNA TAM ATROCIA FACTA ESSENT NECNE non. UTR. IURE FACTA AN INIURIA

TULLIO NON ERGO PRAETORES A LE

GE AQUILIA RECESSERUNT QUAE DE DAMNO ESSℓT SED DE UI ET ARMATIS SEUERUM IUDICIUM CONSTITUERUNT NEC IUS ET INIURIAM QUAERI NUSQUAM PU TARUNT OPORTERE SED EOS QUI ARMIS QUAM IURE

AGERE MALUISSENT DE IURE ET INIURIA DISPU TARE NOLUERUNT NEQ. IDEO DE INIURIA NON ADDIDERUNT QUOD IN ALIIS REBUS NON ADDE RENT SED NE IPSI IUDICARENT POSSE HOMINES SERUOS IURE ARMA CAPERE ET MANUM COGERE NEQ. QUOD PUTARENT SI ADDI TUM ESSET POSSE HOC TA

FAC-SIMILÉ: M. Tulli Ciceronis orationum pro Scauro, pro Tullio,

et in Clodium fragmenta inedita, pro Cluentio, pro Cœlio, pro

Cœcina, etc., variantes lectiones, orationum pro T. A. Milone a lacunis

res t i tutam e x membranis palimpsestis b i b l i o t h e c æ R. Taurinensis

Athenæ i edidit et cum Ambrosianis parium orationum fragmentis

composuit Amedeus Peyron. S t u t t g a r d i æ et Tubingæ , 1824.

i. Notre photographe, préoccupé surtout de la reproduction du texte de Cicéron,

a malheureusement négligé l e s . marges supér ieures et inférieures , en sorte que

toutes l es l ignes de S. August in se trouvent mut i l ées au c o m m e n c e m e n t et à la fin.

RECTO

(Côté droit de la p lanche . )

[QUE ITER FECIT EIUSMODI FUIT

NON UT LEGATUS P. R. SED UT QUAE

DAM CALAMITAS PERSUADERE UIDERETUR.

IN ACHAIAM PRAETERMITTAM MINORA OMNIA QUORUM SIMILE FORSITAN ALIUS QUO: QUE ALIQUID ALIQUANDO FE CERIT NIHIL DICAM NISI SIN GULARE NISI ID QUOD SI IN ALI UM REUM DICERETUR INCREDI BILE UIDERETUR.

MAGISTRATUM SYCIONIUM

VERSO

(Côté gauche de la p lanche . )

RELIQUIT. IAM QUAE ISTA SIGNA QUAS TABU

LAS PICTAS EX ACHAIA SUSTULE RIT NON DICAM HOC LOCO EST MIHI ALIUS LOCUS AD HANC EIUS CUPIDITATEM DEMONSTRAN DAM SEPARATUS.

ATHENIS AUDISTIS EX AEDE MI NERVAE GRANDE AURI PONDUS ABLATUM DICTUM EST HOC IN DOLABELLAE IUDICIO DICTUM ETIAM AESTIMATUM HUIUS CON SILII NON PARTICIPEM C. UER

Voici la t ranscript ion, ligne pour ligne, de l 'écriture

cursive superposée au VIIIe siècle, Cyprianus, de opere et

eleemosynis (c. 3-5. Migne, Pa t r . lat., t. IV, p . 604-605):

(COTÉ DROIT DE LA PLANCHE)

aut stultus est. Quam necessaria quam benigna est divina clemen

tia quae cum sciat non deesset sanatis quædam postmodum vulnera

dedit curandis denuo sanandisquæ vulneribus remedia salutaria. Nun

quam denique, fratres dilectissimi, admonitio divina cessavit et tacuit quo

minus in scribturis sanctis tam veteribus quam novis semper et ubique

ad misericordiæ operam dei populus provocaretur et canente adque

exortante spiritu sancto quisque ad spem regni cælestis instruitur facere

elymosinas juberetur. Mandat et praecipit Esæiæ

Deus: exclama, inquid, in fortitudine et noli parcere, sicut tuba ex al

ta vocem tuam et adnuntia plebi m e æ peccata ipsorum et domui

Jacob facinora eorum. Et cum peccata eis sua exprobrari præ

cipisset cumque eorum facinora pleno indignationis impetu

protulisset dixissetque eis nec si orationibus et praecibus et je

juniis uterentur satisfacere pro delictis posse nec si in cilicio

et cinere volverentur iram Dei posse leniri in novissima tamen

parte demonstrans solis elymosinis Deum posse placari addidit

dicens frange esurienti panem tuum et egenus sine tectum (tecto m. 4) in

duc in domum tuam.

(COTÉ GAUCHE)

si videris nudum vesti et domesticos seminis tui non dispicies tunc

erumpet (matutinum l effacé) teraporaneum lumen tuum et vestimenta tua

cito eruentur et præibit ante te justitia et claritas Dei circumdabit te et

tunc exclamabis et Deus exaudiet te, dum adhuc loqueris d i c i t : ecce

adsum. Re

media propitiando Deo ipsius Dei verbis dicta sunt quid deberent facere

peccantes magisteria divina docuerunt operationibus justis Deo satis

fieri misericordiæ meritis peccata purgari et apud Solomonem

legimus conclude elymosinam in corde pauperis et haec pro te exora

vit ab omni malo et iterum dicit Qui obdurat aures ne audiat

inbecillum et ipse invocabit (invocavit m. 4) Deum et non erit qui exaudiat

[(exaudiet m. 4) eum; neque enim

meriri Domini misericordiam poterit qui misericors ipse non fuerit aut

[impetrabit

de divina pietate aliquid in praecibus qui ad præcem pauperis non

fuerit humanus quod item in psalmis Spiritus sanctus declarat et

probat dicens beatus qui intellegit super egenum et

pauperem, in die malo liberabit illum Deus.

TURIN . Bibliothèque de l 'Université A. II. 2*.

Le feuillet un ique des Ver r ines , conservé à Tur in avec

les fragments précédents , a été t rouvé par Peyron (voy. op.

cit., p . 216-217) dans un manuscr i t de S. Cyprien. P o u r sup-

pléer une page manquante à ce ms . , un copiste du VIIIe siècle

avait ar raché un feuillet d'un vieux m s . de Cicéron différent

de celui qui a fourni les au t res fragments. On voit que

chaque ligne occupait 0, 08 de large et environ 22 let tres. Une

capitale plus grande que les aut res et avançant s u r la marge

commençait chaque page et chaque paragraphe. Le ma-

nuscri t des Ver r ines dont nous avons ce lambeau devai

égaler par les proport ions le pal impseste des Ver r ines con-

servé au Vatican (on peut est imer qu'il mesura i t environ

0, 33 de haut et 0, 31 de large). Il devait être auss i ancien que

lui, plus ancien même que le m s . qui a fourni les frag-

ments précédents . Cette écri ture capitale remonte peut-être

au IIIe siècle.

Les fragments conservés par le recto et le verso sont

des Verrines Actio secunda, lib. I, 16-17, § 44-45 : « [qua-

cumjque iter fecit » jusqu ' à « Sycionium », puis « reliquit »

jusqu ' à « C. Ver[rem] ». D'après l 'indication fournie par

Peyron et reproduite dans Orelli, on pouvait croire qu'il ne

manquai t rien entre « Sycionium » et « reliquit ».

Page 17: Paléographie des classiques latins

CICÉRON 9

P L A N C H E X X X I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7774 A. Écriture du IXe siècle. Volume de 183 feuillets (mes. 0, 292 sur 0, 248) contenant

les Ver r ines (Actio secunda, l ivres IV et V ; c. -à-d. De Signis et De Suppliciis) et le De Inventione. La partie rhéto­r ique provient d 'un manuscr i t différent; elle a été t rès souvent corrigée d 'une seconde main qui a comblé les l acunes ; on voit encore les s ignatures Q. VIII (f° 166 v°), VIIII (174 v°), x(183 v°).

De même il est probable que la première partie con-tenait jadis en tête les aut res Ve r r i ne s ; on peut apercevoir au f° 80 v° reproduit ici les restes de la s ignature XXXV. Le manuscr i t a donc perdu 25 quatern ions ou 200 feuillets avant le règne de Charles IX sous lequel il a été relié, rogné et doré su r t ranche. (Voir Émile Thomas , Revue de Ph i lo ­logie, t. IX, 1885, p . 167-168. )

P o u r les discours qu'il a conservés , ce manuscr i t connu sous le nom de Regius et désigné par R dans Orelli est de première importance. Son autori té est parfois supér ieure au pal impseste des Ver r ines conservé au Vatican. (Voir Meusel, Utr i Ve r r i na rum codici major fides habenda sit, palimpsesto Vaticano an Regio Par is iens i , Berol. 1876, in-4°).

Le f° 80 v° contient un passage de l 'Actio secunda in Verrem, lib. V (De Suppliciis), XLI, § 107, depuis « [insi]mu-lare falso » j u squ ' à « nomen a scelere » XLII, § 108.

FAC-SIMILÉ: Discours de Cicéron contre Verres, De Suppliciis, t e x t e latin publié par Émile Thomas (Paris, 1885, in-8°).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7776. Écriture du XIe siècle. Volume de 176 feuillets, en comptant les fos 14 bis et

129 bis (mes. 0, 25 su r 0, 16), contenant les six discours contre Ver res . Il est formé de 22 quatern ions bien complets. Le copiste a laissé à la place de certains mots , sur tout dans les d iscours V et VI , des espaces blancs qui ont été quel­quefois complétés à une époque de beaucoup postér ieure . L'édition d'Orelli, où ce manuscr i t est désigné par B , n 'en a guère publié les var iantes que pour les livres II et III de l'Actio secunda. Peut-ê t re n'a-t-il pas été collationné comme il aurait dû l 'être parce qu'on le croyait à tort, s u r la foi du Catalogue de 1749, copié au XIIIe siècle. Tout récem­ment d'ailleurs, Émile Thomas , dans son édition du De Suppliciis (Paris , 1885) a signalé l ' importance de ses leçons. En somme, c'est le manuscr i t le plus ancien qui nous ait été conservé pour les premières Ver r ines dans les part ies où le pal impseste fait défaut.

Le f° 14 bis v° reproduit ici contient le commencement de l'Actio secunda in Verrem, lib. I (De prœtura Urba na), j u squ ' aux mots « ut cum hec res pro voluntate » (c. n, § 5).

P L A N C H E X X X I I

R O M E . Bibliothèque du Vatican. Reginensis 2077. Écriture capitale du IIIe ou IVe siècle (?) Écriture onciale du VIe siècle. Manuscri t pal impseste, provenant de S. Andrea della

Valle. L 'écr i ture c a p i t a l e contenant le texte des Ver r ines de Cicéron (publié par Mai, Classici auctores, t. II) passe pour un des plus anciens spécimens qui nous soient par­venus . L 'écri ture onciale, dont on a recouvert Cicéron vers la fin du VIe siècle, est un abrégé de la chronique extraite de S. Jérôme par S. P rospe r . S u r ce manuscr i t voir, outre Mai, De Rossi (Inscr. Chr i s t i an . , I, p . LVIII et LXIII);

Mommsen (Hermes, t. I, 1866, p . 130), Reifferscheid (Bibl. Pa t rum, I, p . 366), Holder-Egger (Neues Archiv der Gesell-schaft für ältere deutsche Geschichtskunde, t. I, p . 29), Zangemeister et W a t t e n b a c h (Exempl. cod. lat., p . 1-2), et, pour la va leur du texte, l 'ouvrage de Meusel cité ci-dessus .

Le f° 88 r° (ou page 175) reproduit ici, contient In Verrem, II, 2, ch. XLVI, § 113 (dans Mai, Class. auct. , II,

p . 426-428). En voici la t r ansc r ip t i on :

LIB. II.

DE PUBLICO ATTINGERES

CUM PRAESERTIM ET ESSENT

MULTA PRAECLARA ET TU OM

OMNIA CONCUPISSES.

DENIQUE NUNC UIDE QUID

INTER TE CUIUS NOMINE

APUT SICULOS DIES FESTI

AGITANTUR ET PRAECLA

RA ILLA UERRIA CELEBRA- TUR CUIUS STATUAE ROMAE

ESTANT INAURATAE A COM

MUNI SICILIAE QUAE AD

MODUM SCRIBTUM UIDE

MUS DATAE INQUAM QUID

INTER TE ET HUNC S I C U L U -

QUI ABS TE EST PATRONO

SICILIAE CONDEMNATUS

INTERSIT HUNC CIUITATES

EX SICILIAE PERMULTAE

TESTIMONIO SUO LEGATIO

NIB. Q. AD EAM REM MISSIS

PUBLICE L AUDANT TE OMNI

UM SICULORUM P A T R O N U -

U N A MAMERTINA CIUITAS

SOCIA FURTORUM AC FLAGI

TIOSORUM TUORUM PUBLI

CE LAUDAT ITA TAMEN NO

UO MORE UT LAEGATI LAE

DANT LEGATIO LAUDET CETE

RE QUIDEM CIUITATES P U

BLICE LITTERIS LEGATIONI

BUS TESTIMONIIS ACCUSANT

QUAERUNTUR ARGUANT

SI TU ABSOLUTUS SIS SE EUER

SAS FUNDITUS ESSE ARBI

TRANTUR.

HOC DE HOMINE AC DE HUIUS

BONIS ETIAM IN ERYCO

MONTE MONUMENTUM

TUOR. FURTOR. FLAGITIOR.

On trouve dans Roncalli (Vetust iorum lat inorum scr iptorum Chronica, Pa tav . 1787, t. I, p . 575-582) la partie de la chronique dont notre feuillet contient des extrai ts .

Les notes marginales , en écri ture cursive, remontent bien, comme le texte de la chronique, à la fin du VIe siècle. Autant que je puis lire, voici qu'elles signifient:

Solus Trajanus intra urbem sepultus est. — Sirenius [Gra]nius scrip[tis] suis ab A[dri]ano consti[tui] fecit ut s[ine] objectu cri[mi]num Christiani [non] co demnare[ntur]. — Hoc t[em]pore Jud[æis] [et]iam abl[ata] est licen[tia] Hieros[olyma]m intra[ndi] — Hic h[elia] ab Adriano (?) condita in cujus porta marmore sus scalptus — Hadrianus aput Baias moritur maior [sexagesimo].

FAC-SIMILÉS: Mai, Classici auctores, t. II Zangemeister et Wattenbach, Exempla cod. lat., tab. IV.

R O M E . Bibliothèque du Vatican. Palatinus 24. Écriture onciale du. Ve siècle(?) recouverte d'une autre

onciale au VIIIe siècle. Volume de 176 feuillets (mes. 0, 19 sur 12, ou 0, 15

su r 0, 10 si l'on ne tient compte que de la partie ancienne) remontés et encadrés de parchemin. Il contient, sous le texte de la Bible (Tobie, Judith, Job, Esther) t ranscr i t en onciale du VIIIe siècle, des fragments de divers m s s . fort anciens de Ti te -Live , Sénèque , Luca in , Aulu-Gelle et Cicéron pro Fonteio, Rabirio et Sex. Roscio. B. -G. Niebuhr a fait, en 1820, une publication spéciale relative à ce célèbre manuscr i t (voy. ci-dessous).

Le f° 77 reproduit ici contient un passage du Pro Fon­teio, bien peu lisible aujourd 'hui , dont voici la t ranscr ip-tion d 'après Niebuhr (p. 52).

QUAM NOSTRORU- B U L I S SINT NUL •

HOMINUM LITTE LA SIGNIFICATIO

RIS ARBITRETUR. FURTEI NULLA A

DUORUM MAGIS LIQUOIUS DELIC

TRATUUM QUORU- TI SUSPEICIO RE

UTERQUAE IN PECU FERATUR.

NIA MAXUMA HISPANIENSIS LE

TRACTANDA PRO GATIO CONSECU

CURANDAQ. UER TAST TURBULEN

FAC-SIMILÉ. Quelques l ignes dans Niebuhr, M. Tullii Ciceronis orationum pro M. Fonteio et pro C. Rabirio fragmenta. . . e x membranis b i b l i o t h e c æ V a t i c a n æ edita. R o m æ , 1820, in-8°. — Une page conte­nant du t e x t e de Tite-Live a été reproduite dans Mommsen et Stude-mund, Analecta Liviana, Lips. 1873, in-4°.

P L A N C H E X X X I I I

B R U X E L L E S . Bibliothèque royale, n° 5352. Écriture du XIe siècle. Ce manuscr i t (5348-5352) est connu sous le nom de

Gemblacensis, parce qu'il a appar tenu au monas tère de Gembloux avant d 'entrer dans la bibliothèque des ducs de Bourgogne. Il se compose de 115 feuillets (mes. 0, 315 sur 0, 235) et contient Ad Herennium, De inventione, les

Page 18: Paléographie des classiques latins

Tusculanes et le P r o Arch ia 1 . Il a été soigneusement décrit dans l'édition du P r o Archia publiée par Èmile Thomas (Par is , 1883), p . 16-17.

Le f° 114 v° reproduit ici contient un passage du Pro Archia, depuis « rem dicere commutat is verbis » jusqu ' à « sed prae nobis fe rendum; t ra imur omnes » (c. VIII, § 18 — XI, § 26).

P L A N C H É X X X I V

1° F L O R E N C E . Bibliothèque Lauren t ienne , X L I X , 9. Écriture du IXe siècle. Volume de 270 feuillets de parchemin (mes. 0, 238 s u r

0, 205) t rouvé à Verceil vers 1390 et contenant les Let t res ad familiares. Déjà connu de Vet tor i , il a été ensui te collationné en 1740 par Lagomars in i , qui le désignait par le n° 9. C'est la source principale du texte pour les Let t res ad familiares. Outre la description de Bandini , Cod. latin., t. II, p . 465-468, voir Mendelssohn, W e i t e r e s zur Ueberlie-ferung des Ciceros Briefe (Neue Jahrb . f. Philologie 1884, p . 845-855) et Cesare Paoli (Coll. Fior. Voy. ci-dessous).

Le f° 1 reproduit ici contient Epistulœ ad familiares (I, 1). FAC-SIMILÉ: Collezione Fiorentina di facsimili paleografici greci

e latini, p. da Vitelli e Paoli, 2 a disp. 1885, tavola 13.

2° F L O R E N C E . Bibliothèque Laurent ienne , X L I X , 18. Écriture de la fin du XIVe siècle. Volume de 225 feuillets de papier (mes. 0, 27 s u r 0, 20)

contenant les Let t res ad Bru tum, 1 e r l ivre (il n 'existe plus aucun manuscr i t du 2e), ad Quintum fratrem, ad Octa-v ianum et ad Att icum. Une tradition, admise par P . Vet­tori, puis par Bandini (Cod. lat., t. II, p . 474-476) attribuait à Pé t r a rque la copie entière de ce manuscr i t . Mais tout récemment on en a reconnu la fausseté. Suivant G. Voigt (Berichte üb. d. Verhand . d. Sächs . Gesells. zu Leipzig, 1879), et Viertel (Die Wiederauff indung von Ciceros Briefen durch Pet rarca , 1879), ce volume est une copie du ms . de Vérone t rouvé par Pé t r a rque et perdu aujourd 'hui , commandée par le chancelier Pasqu ino de Capellis pour son collègue Coluccio Salutat i . En réalité, ce manuscr i t a été t ranscr i t par p lus ieurs mains assez différentes (elles changent aux fos 49, 79, 117, 181), écrivant 27 ou 32, ou même 38 lignes à la page. Dans les suscr ipt ions des lettres on trouve tantôt Athico, tantôt A tico ou Attico, ce qui suffirait pour empêcher d 'a t tr ibuer à Pé t ra rque cette t ranscr ipt ion. On y remarque auss i trois sortes de correct ions, celles des copistes eux-mêmes, celles de la main de Coluccio qui para issent em­pruntées à d 'autres mss . , et des conjectures dues à des savants italiens du xv e siècle. (Voir encore Mommsen, Die florentiner Handschrift der Briefe des Cicero, dans Zeitschr. f. d. Al te r thumswiss . 1845, n 0 s 98-99, et Detlefsen, Zur Ge-schichte von Ciceros Briefen an Att icus, dans Jahrb . f. Phi l . t. L X X X V I I , 1863, p . 551-573. )

Le f° 64 reproduit ici contient Epistulœ ad Atticum « brevi tempore » jusqu ' à « cura ut valeas » (II, IX, 2 — XI).

P L A N C H E X X X V

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 17812. Écriture du XIIe siècle. Ce manuscr i t , formé de 97 feuillets de parchemin (mes.

0, 345 su r 0, 245), provient du fonds Notre-Dame (où il portait le n° 178) et appartenait antér ieurement à Antoine Loisel. Il con t ien t : Dialogus Tullii ad Hor tens ium, De na tura deo-rum, De fato, les 8 premiers l ivres des let tres Ad familiares et l 'Historia T r o j æ de Dares .

Charles Thuro t a établi en 1874 (Cicéron, Epist . ad fami­l iares. Collation d 'un m s . du XIIe siècle), à propos du m s . de Tour s 688 et contrairement à l 'opinion admise depuis Orelli, que les manuscr i t s conservés des Let t res Ad fami­liares ne dérivent pas tous du Lauren t i anus X L I X , 9. Men­delssohn a, depuis cette époque, tiré profit du Pa r i s . 17812 qui est de la même famille que le m s . de Tour s et pourrai t même en être l 'original (Mélanges Graux, 1884, p . 169-173).

i. On vo i t , p a r n o t r e f ac - s imi l é , q u e le G e m b l a c e n s i s es t b i e n d ' un siècie p l u s a n c i e n q u e l 'Er fu r tens i s ( a u j o u r d ' h u i à Ber l in) d o n t F r e u n d a r e p r o d u i t t ou t le d i s ­cour s p r o Mi lone p a r la l i t h o g r a p h i e (Bres lau , 4838, in-4°) .

Les quest ions relatives aux manuscr i t s contenant les Lettres ad familiares ont fait l'objet de nombreux articles dans ces derniers temps (voir sur tout Fr . Rühl , Rhein . Mus . X X X , 1875, p . 26-32 et G. Voigt, Rhein. Mus . X X X V I , 1881, p . 474 sq. ). Elles sont bien résumées par Oscar Streicher , De Ciceronis epistolis ad familiares emendandis (Commen-tationes ph i l o logæ Ienenses , t. III, 1884, p . 67-214).

Le f°51 reproduit ici contient Epist. ad familiares (I, 1).

P L A N C H E X X X V I

F L O R E N C E . Bibliothèque Lauren t ienne , X L I X , 7. Écriture de la fin du XIVe siècle. Volume de 266 feuillets de papier (mes. 0, 27 s u r 0, 20),

collationné en 1740 par Lagomars ini , qui le désignait par le n° 7. On a voulu y reconnaître , pendant longtemps, la main de P é t r a r q u e ; Bandini (Cod. lat., II, 464-465) avait répandu cette e r reur que Voigt et Viertel ont réduite à néant . Pé t ra rque n 'a même jamais connu les Let t res ad fami­l iares. C'est une copie faite pour Coluccio, d 'après le Laur . X L I X , 9 (cf. p lus haut, pl. X X X I V , 2°). P lus ieurs copistes y ont travaillé et les pages sont remplies d 'une façon très inégale.

Les fos 38 v° et 41 v° reprodui ts ici contiennent Epis­tulœ ad familiares « Cicero Appio pulcro salutem » ju squ ' à « Quod tu si tanti facies » (III, IX et x , 1), puis « Ne ex omnibus vir tut ibus » ju squ ' à « Marcus Cato qui summo ingenio » (IV, v, 6 — VI, 1).

P L A N C H E X X X V I I

F L O R E N C E . Bibliothèque Laurent ienne . Marcianus 257. Écriture du ixe siècle. Volume de 90 feuillets (mes. 0, 31 s u r 0, 27), provenant

du couvent de S. Marc « De hereditate Nicolai Nicoli, viri doctissimi et Florent ini » avec l 'ancienne cote « De XXIIII0

banco, ex parte occidentis. » En tête du f° 1, r ichement décoré, on l i t : « Unte r inhar ius episcopus dedi sanc tæ Mariæ. » Il con t i en t : De na tura deorum, De divinatione, T imæus , De fato, Topica, Paradoxa, Ad Lucul lum lib. I, De Legibus . Voir , s u r ce ms . , un article de H. Ebeling (Philologus, t. XLII I , 1884, p . 705-707), qui le croit copié seulement au XIe siècle.

Le f° 21 reproduit ici contient De nat. deorum depuis « ves t i tusque dens iss imos » ju squ ' à « Cotta, s im te audi-tu rus » (II, LXIV, 161 — III, i, 2).

P L A N C H E X X X V I I I

1° V I E N N E . Bibliothèque impériale, latin 189. Écriture du IXe siècle. Volume de 128 feuillets (mes. 0, 24 su r 0, 17) contenant

les mêmes traités phi losophiques que le m s . précédent, mais avec une lacune au commencement . Il est désigné par V dans Orelli.

Le f° 24 v° reproduit ici contient De nat. deorum depuis « Tu autem Cotta si me audias » jusqu ' à « ora-tionem quam ea q u æ minus » (II, LXVII, 168 — III, I, 4).

2° L E Y D E . Bibliothèque de l 'Universi té, ancien fonds n°118. Écriture lombarde du XIe siècle. Volume de 102 feuillets (mes. 0, 25 su r 0, 175) ayant

appar tenu à Nicolas Heins ius et con tenan t : De nat. deorum, De divinatione, De legibus. Il a été copié par plus ieurs m a i n s ; l 'écriture est t rès espacée aux fos 15 r°, 15 v° et 16 r°; elle est plus serrée f° 16 v°; de même elle est t rès espacée f°34 v°, suivant l 'habitude bien connue des copistes de se r re r ou d 'espacer à la fin des cahiers pour faire rejoindre leur texte avec le cahier suivant confié à un au t re . Désigné par C dans Orelli, il a fait l'objet d 'un travail de Deiter (De Cice­ronis codice Leidensi 118 denuo collato. Gymn. P rogr . Emden , 1882, in-4°).

Le f°39 v° reproduit ici contient De nat. deorum depuis « Magnis autem viris p r o s p e r æ semper omnes res quidem » jusqu 'à « Ego vero si quid tibi explanari voles respondere » (II, LXVI, 167 — III, I, 4).

Page 19: Paléographie des classiques latins

C I C É R O N 11 P L A N C H E X X X I X

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Université. Vossianus Fol. 86. Écriture de la fin du X E siècle. Volume de 192 feuillets (mes. 0, 285 s u r 0, 205) contenant

les mêmes traités phi losophiques que le Marcianus 257 et le Vindob . 189. Il est désigné par B d ans Orelli.

Un lecteur du moyen âge, peut-être le même qui a mis la note marginale « Fin i tur d isputa tum Balbi », a garni la marge de car icatures .

• Le f° 44 reproduit ici contient De natura deorum depuis « Ergo et earum partes diligunt » (II, LXVI, 165) jusqu ' à la fin du livre II .

2° R O M E . Bibliothèque du Vatican, latin 5757. Écriture onciale du IVe siècle (?) recouverte d'une demi-

onciale au VIIIe siècle. C'est le fameux palimpseste de la République de

Cicéron, provenant de S. Colomban de Bobbio, découvert à Rome par A. Mai et publié par lui en 1822, puis dans le tome I des Classici auctores (Romæ, 1828). Le texte de Cicéron, su r deux colonnes, offre probablement le plus ancien spécimen connu de l 'écriture onciale; l 'écriture superposée vers le VIIIe siècle est le commentaire de S. August in s u r les p saumes . On t rouvera de nombreux détails su r ce précieux volume dans les publications de Mai, puis dans N. Du Rieu ( S c h e d æ Vat icanæ, 1860), Reif-ferscheid (Bibl. P a t r u m , t. II, p . 448) et les publicat ions paléographiques ment ionnées ci-dessous.

La page 122 reproduite ici contient De republica (I, XVII, § 26-27). En voici la t r ansc r ip t i on :

LATISSIME A GROS UERO ET AEDIFICIA ET PECUDES ET IN MENSUM AR GENTI PONDUS ADQUE AURI QUI BONA NEc P U T A R E NEC A P PELLARE SOLEAT QUOD EARUM RERUM UIDE ATUR E l LEUIS FRUOTUS EXIGU U S U S U S INCER

DE REP. Tus DOMINA

TUS SAEPE E T I A -TE0TERRIMO C RUM HOMI NUM I N M E -SAM POSSESSio QUAM EST HIC FORTUNATUS P U T A N D U S CUI SOL UERE LICEAT O M N I A NON QUIRITi UM SET SAPIE TIUM IURE PRo SUIS UINDICA

FAC-SIMILÉS: Mai, Classici auctores, t. I (et dans l'édition prin-ceps de Mai, ainsi que dans les réimpressions publiées par Steinacker, Lips. 1823; G. H. Moser, Francof. 1826; la traduction Villemain, Paris, 1823, etc. ).

Silvestre, Paléographie universelle, pl. 97. Zangemeister et Wattenbach, Exempla cod. lat, tab. XVII. Palæographical Society, pl. 160.

P L A N C H E X L

R O M E . Bibliothèque du Vat ican. Palatinus 1519. Écriture du IXe siècle. Volume formé de 88 feuillets de parchemin (mes. 0, 30

su r 0, 20), copié par p lus ieurs mains et c o n t e n a n t : Cicéron, De na tura deorum, mais avec de nombreuses lacunes indi­quées dans Orelli (où ce manuscr i t est désigné par P ) , De divinatione, pu is 340 vers s u r les ver tus des plantes , attr i­bués à Strabo Gallus ou Walafr id S t r a b o n : « P lu r ima t r a n q u i l l æ cum sint insignia vite. . . Noctis habet cul taque decet mansuescere terra. » S u r ce ms . , voir un article ré­cent de H. Ebeling (Philologus, t. XLII I , 1884, p . 702-705).

Le f° 40 v° reproduit ici contient De divinatione depuis « genera complexus est » (I, II, 3) j u squ ' à « cetera divina-tionis » (I, III, 5).

2° Z U R I C H . Bibliothèque du Canton ou de l 'Université,

fonds de Rheinau, n° 126. Écriture du commencement du XIIe siècle. Volume de 52 pages (26 feuillets) de parchemin (mes.

0, 16 sur 0, 11) con tenan t : Cicéron, De Senectute . Il n 'est pas

ment ionné dans Orelli (qui désigne par R le m s . n° 127 dont on a vu un fac-similé pl. X X V I I I , 1°).

Après les m o t s : « Explicit liber Marcii Tullii Ciceronis de Senectute » se trouve, comme souvent dans les m s s . de Rheinau, un sommaire dont voici le commencement et la fin: « Materia Tullii est in hoc opere suo senectus . Intentio sua est alleluiare senectutem. . . vult eis ins inuare quam molliter in ea degatur . »

Ce manuscr i t est pa l impses te ; on peut voir aux pages l 7 , 20, 21, 23, 28, 30, 32, 33, 36, 37, 39, 42, 46, 49 des traces d 'une écri ture perpendiculaire à l 'écriture ac tue l l e : ce sont des lettres capitales à l 'encre rouge qui ont résisté au lavage.

Les pages 46-47 reprodui tes ici contiennent De Senec-tute depuis « longum est ad bene » jusqu ' à « Nemo me lacrimis decoret, neque fu[nera] » (XIX, 70 — XX, 73).

P L A N C H E X L I

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Universi té. Vossianus Oct. 79. Écriture du IXe siècle. Volume de 73 feuillets (mes. 0, 17 s u r 0, 17), contenant

De Senectute (f° 1-27 v°) et, provenant d 'un manuscr i t diffé­rent, Plot ius Sacerdos de metr is et Servii cent imetrum.

Le f° 23 reproduit ici contient De Senectute depuis « et quasi poma ex arbor ibus » j u squ ' à « Jam omnis conglu-tinatio recens ægre » (XIX, 71 — XX, 72).

2° P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 18420. Écriture du XIIe siècle. Volume de 144 feuillets (mes. 0, 17 su r 0, 115) provenant

du fonds Notre-Dame (où il portait le n° 266) et contenant de Amicitia, de Senectute , Paradoxa , De Officiis.

On lit (f° 144 v° ) : « Dominus Jo . Breuis C o x e 1 legauit ecclesie Paris[iensi] , » et (f° 130) : « Iste liber est ad u s u m fratris Thome Guiard. »

On voit auss i en tête la s igna tu re : Cl. Joly. M. Maio 1654. Les marges sont souvent couvertes de car icatures .

Le f° 39 v° reproduit ici contient la fin du De Senectute. 3°

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 544. Écriture du commencement du XIe siècle. Volume de 164 feuillets (mes. 0, 19 s u r 0, 14) provenant

de Saint-Martial de Limoges , composé de p lus ieurs m a n u s ­crits différents: 1° Un commentai re su r les psaumes et un traité su r les maladies at t r ibué à Galien ( t ranscri ts au XIIIe s. ) ; 2° le De amicitia de Cicéron suivi d 'une explication des te rmes lat ins employés pour désigner les magis t ra­tures (cf. Isid. Or. 9, 3, 6 ) : Consules vocati sunt vel a con-sulendo civibus vel a regendo cuncta consilio (f0s 74-92 t rans -crits au XIe s. ); 3° divers traités de logique et de g rammai re ( transcri ts aux XII-XIIIe s. ) ; 4° les épigrammes de S. P r o s -per d 'Aquitaine (transcrites au Xe s. ).

Le f° 74 reproduit ici contient le commencement du De amicitia.

P L A N C H E X L I I

F L O R E N C E . Bibliothèque Lauren t ienne , L, 45. Écriture du Xe siècle. Volume de 120 feuillets (mes. 0, 33 s u r 0, 25) con tenan t :

Cicéron, De inventione, avec le commentaire de Mar ius Victor inus , De amicitia, De senectute, Controversia in Sal lust ium et Sallustii in Ciceronem, In Catilinam, P r o Marcello, P r o Ligario (incomplet).

Collationné en 1740 par Lagomars ini qui le désignait sous le n° 63, ce manuscr i t est indiqué par L dans Orelli pour les d iscours , mais il ne figure pas dans cette édition pour la part ie phi losophique.

Le f° 89 reproduit ici contient le commencement du De amicitia.

4. S u r J e a n C o u r t e c u i s s e , c h a n c e l i e r de l 'Un ive r s i t é de P a r i s ap r è s J e a n G e r s o n en 4448, é v ê q u e de P a r i s (1420), p u i s de Genève (1422), vo i r l ' a r t ic le de Gra s so re i l l e (Le c h a p i t r e de N. D . de P a r i s p e n d a n t l a d o m i n a t i o n ang l a i s e , M é m o i r e s de la S o c . de l 'h i s t . de P a r i s , t . IX, 1882, p . 430-147) . S u r les m s s . q u ' i l p o s s é d a i t v o i r L. D e -l is le (Le Cab ine t des m a n u s c r i t s , I, p . 429).

Page 20: Paléographie des classiques latins

P L A N C H E XLII I

R O M E . Bibliothèque du Vat ican. Palatinus 1 5 1 3 .

Écriture du XIe siècle. Volume de 4 4 feuillets (mes. 0 , 2 4 5 su r 0 , 1 6 5 ) contenant

le traité De finibus. Le f° 1 r° est en b lanc; on y lit aujour­d'hui les m o t s : «Pala t inus p r imus vocatur a Grutero, codex o p t i m æ n o t æ et emendat i ss imus . » Le texte de Cicéron commence f° 1 v° avec le t i t r e : « Marci Tullii Ciceronis de finibus malorum et bonorum ad Bru tum p r imus liber incipit. » Au f° 4 4 r°, la seconde colonne n'a que 7 l ignes écrites, le traité s 'arrête aux mots « que est viden[dum] » (IV, 7, 16) , puis deux lignes grat tées et, en rouge, la men­t i o n : « Multa desunt . » Ce manuscr i t est désigné par A dans Orelli et dans l'édition de Madvig.

Le f° 2 2 v° reproduit ici contient De finibus « non ob eam causam » ju squ ' aux mots « sunt enim » (II, xv, 4 8 — XVI, 5 3 ) . La note qui s u i t : « Que his contexuntur quere in nono poster ius folio ad tale s ignum A » ment ionne une transposi t ion des quatern ions réparée aujourd 'hui .

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 6 3 3 1 .

Écriture du XIIe siècle. Volume de 1 4 0 feuillets (mes. 0 , 2 4 6 s u r 1 9 0 ) con tenan t :

Cicéron, le traité De finibus (fo 1 - 8 5 ) et les A c a d e m i c æ pos-teriores (85 v° — 9 3 v°), puis Sénèque, De beneficiis (94), De clementia (124) et de Remediis fortuitorum (137) .

Ce manuscr i t n 'est pas cité dans Orelli parmi les m s s . du De finibus. Madvig, qui le désigne par P , en avait reçu une collation fort défectueuse. Charles Thurot en a signalé l ' importance (Revue crit ique, 1 8 7 0 , I, p . 17) et O. Nigoles en a complété la collation dans la Revue de philologie (t. IV, 1 8 8 0 , p . 3 5 - 5 1 ) . Il faut auss i r emarquer que ce m a n u s ­crit est probablement le p lus ancien de tous pour les der­nières Académiques ; c'est par e r reur q u e , dans Orelli (p. 56 ) , il est daté, comme tous les aut res , du XVe siècle.

Le f° 2 3 reproduit ici contient De finibus depuis « Certe nichil nisi » jusqu ' à « Non oportet » (II, XV, 5 0 — XVI, 5 3 ) .

En marge, les mots: Yronia pulcra in Epicurum — Nota — vel non — id est cum quo (glose de Quicum).

P L A N C H E X L I V

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 6 3 3 2 .

Écriture du IXe siècle. Volume de 8 8 feuillets (mes. 0 , 2 3 5 s u r 0 , 2 1 ) contenant

les Tusculanes et Cato major ou De senectute. Il est désigné dans Orelli par R ou Regius pour les Tuscu lanes et par P pour le traité de la Vieillesse. Le texte est t ranscr i t entiè­rement avec des al inéas à chaque phrase ou membre de phrase , comme dans les p lus vieux manuscr i t s en capitale.

Le fo 1 8 reproduit ici contient Tusculanæ depuis « inci-piant vel » jusqu ' à « haud placere » (I, XLIX, 1 1 7 — II, I, 1 ) .

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 6 3 4 7 .

Écriture du IXe siècle. Volume (mes. 0 , 3 0 su r 0 , 2 1 ) de 1 9 7 feuillets réunissant ,

sous une même rel iure, des manuscr i t s de dates diffé­r e n t e s : le traité De officiis, copié au XIVe siècle (fos 1 -48) , un quaternion d'un manuscr i t du De officiis (mes. 0 , 2 4 5 s u r 0 , 215) remontant au commencement du IXe siècle (les va­r iantes en ont été relevées, Revue de philologie, t. V, 1 8 8 1 , p. 1 3 5 - 1 3 6 ) , puis les Let t res ad familiares, t ranscr i tes s u r papier en 1 4 2 3 . Ce manuscr i t a appar tenu à Robert Es t ienne et à Jac. Aug. De Thou.

Le f° 5 3 reproduit ici contient De officiis depuis « Rei p u b l i c æ magnam » jusqu ' à « inter se corporis et externa » (I, XXIV, 8 5 — XXV, 88 ) .

En marge: Antipater Tyrius stoicus — ualetudo — res familiaris — Xenophont[is] librum interpretatur.

P L A N C H E X L V

B E R N E . Bibliothèque de la Ville, n° 3 9 1 .

Écriture du IXe siècle. Volume de 4 0 feuillets (mes. 0 , 2 3 su r 0 , 18) , désigné

par b dans Orelli. Il porte la s ignature d'un ancien pos-

s e s s e u r : Aem. Ranconęt i 1 , et contient le traité de Officiis. On y trouve souvent en marge, en face des passages fautifs, le signe q, dont il sera quest ion p lus loin à propos du Bernens is 4 5 1 (Quinte Curce).

Le f° 2 9 reproduit ici contient De officiis, depuis « appel-latus sit dicere » ju squ ' à « expectationem imitandee indu[s-triæ] » (III, I, 1—II , 6 ) .

P A R I S . Bibliothèque nat ionale , latin 6 6 0 1 .

Écriture de la fin du IXe siècle. Volume de 7 1 feuillets (mes. 0 , 1 9 su r 0 , 1 5 5 ) ayant

appar tenu à Denys Lambin dont il porte la s ignature , et, plus anciennement , à un professeur de Lyon; on lit à la f in : « Iste liber pertinet magistro Simoni de Feuquereul lez quem emit Lugduni dum ibidem regebat. » Il n'est pas ment ionné dans l'édition d'Orelli .

Il contient le De officiis (f0s 1 -68 ) , puis quelques extraits de saint August in , suivis de la pièce s u i v a n t e :

Manno miser vitam mereatur, Christe, perhenneM A m o t o p i c e i per te l a n g o r e baratrI N o n infernalis rapiat hunec sæva potestaS N o n merito orrende cruciet dampnatio pænE Ordo sed excipiat clementi numine dexteR.

Si, comme je le suppose, ces vers sont de Mannon, prévôt de l'église de Saint-Oyan ou de Saint-Claude, mort en 8 8 0 (voir L . Delisle, Le cabinet des manuscr i t s , t. II, p . 2 6 0 et 3 8 5 ) , le manuscr i t 6 6 0 1 est sû rement du dernier quar t du IXe siècle.

Le f° 4 5 v° reproduit ici contient De officiis depuis « [gra]tiam et gloriam » j u squ ' à « T u m Cato, quid hominem » (II, XXIV, 8 5 — xxv , 8 9 ) .

En marge: De ualitudine — Gloses du XIVe ou XVe siècle: Nota de comparatione bonorum corporis cum bonis externis et e contrario — scilicet commodis— id est magis velis valere — id est cum commodis corporis — scilicet comparantur — scilicet velis — quod dicit ipsa bona corporis inter se comparantur — scilicet bonorum fit inter se comparatio sic scilicet præponantur — scilicet Catone — inquit — Note du XVIe siècle: Quid tertium bene vitire, al. vestire.

3 °

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 6 6 0 2 .

Écriture de la fin du XIe siècle. Volume de 1 2 4 feuillets (mes. 0 , 1 7 s u r 0 , 1 1 5 ) , ayant

appar tenu à Colbert, et antér ieurement à Théodore Marcile dont il porte la s ignature f° 4 4 . Il contient (fos 1-47) De officiis, en écri ture du XIe siècle, et (fos 4 8 - 1 2 4 ) quatre livres des Phi l ippiques et les Catilinaires en écri ture du XIIIe siècle. Dans la partie ancienne on t rouve de nombreuses gloses des XIVe et XVe siècles.

Le f° 3 1 v° reproduit ici contient De officiis depuis « Pos t remo ar te eorum » ju squ ' à « Magnifica vero vox et magno viro » (II, XXIV, 8 6 — III, I, 1 ) .

Gloses inter l inéaires . — Scilicet medicorum — acquiri — operibus — res fa[miliaris] debet conservari — bona custodia scilicet fiet introitum fili... — diligentia et parsimonia — debet — conservaciones sanitatis et acquisitionem pecunie — contrahitur — librum — tu — quasi — etate mi filii —util italum— mihi tum — ut est valetudo fortitudo celerilas, etc. — scilicet commodis ut bona fortune sunt ut divicie potencia — scilicet bona corporis ut fortitudo — soient comparari — bonis — scilicet com-moda — sanus esse — scilicet comodis — scilicet comoda — compa-rantur — utrum malis — scil. uti — bona — scil. comparantur — id est utrum — sanitas — libidini — utrum anteponantur velocitati — scil. fit comparatio sic — utrum — scil. sic anteponenda— et utrum tributa urbis — tributis ruris — id est circa quod genus — verbum — censorini — Catone — laborare est — scil. expediret — respondit — fenerare et occidere ho[minem| — Catone — hominibus qui de comparacione utilium cen-suerunt — id est hanc quartam questionem de comparacione utilium et exquisicionem officiorum — qualiter sit utenda — sedentibus exquiritur — nulla.... — utilitate — a me tum — Scipionem dico— Cato — Sipionis — etate et scientia — laboriosum. — En marge. Nota. — Economicus Xenophontis a Cicerone in latinum conversus — Nota.

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Universi té. Vossianus Q. 7 1 .

Écriture du IXe siècle.

Volume de 7 1 feuillets (mes. 0 , 2 5 s u r 0 , 17) contenantCicéron De officiis. Ce manuscr i t n'est pas ment ionné dans l'édition d'Orelli, mais une note manuscr i te , placée en tête, apprend qu'il a été examiné en 1 8 7 9 par E. Hedicke.

Le f° 4 8 reproduit ici contient De officiis depuis « qui persecuntur cum s u m m a utilitate » jusqu ' à « dixisset quid fæne[rari] » (II, XXIV, 8 5 — XXV, 8 9 ) 2 .

4. S a n s d o u t e le p r é s i d e n t A i m a r de R a n c o n e t , m o r t p r i s o n n i e r à la Bas t i l l e en 4559 et d o n t p l u s i e u r s m s s . son t conse rvés à la Bib l . N a t i o n a l e (Cf. De l i s l e , Cab ine t des m s s . I, 190).

2. S u r l es m a n u s c r i t s de l a 2e c l a s se d u De Officiis, d o n t a u c u n n ' es t r e p r o d u i t ic i en fac - s imi lé , Vo i r Acta s e m i n a r i i p h i l o l o g . E r l a n g e n s i s , t. III, 1884, p . 245-298 (Ciceronis de officiis l i b rovum cod ices B e r n e n s e m 104 c i q u e cogna tos e x a m i n a v i t E r n e s t u s P o p p ) .

Page 21: Paléographie des classiques latins

CÉSAR 1 3

CÉSAR

P L A N C H E X L V I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 5763. Écriture du IXe siècle. Volume de 180 feuillets (mes. 0, 34 su r 0, 21) provenant

de deux m s s . d i s t i nc t s : 1° César, De bello Gallico (f0s 1-112), copié a u . IXe siècle, de p lus ieurs mains différentes; puis «quaedam pars Josephi » (lib. X I I I - X V I ; — fos 113-180), copié au XIe s. 11 provient du monas tère de Fleury-sur -Loi re ; il a fait part ie ensuite de la bibliothèque de Colbert (n. 3284). Il commence par le t i t r e : « Incipiunt libri Gaii Caesaris belli gallici Juliani de narra t ione temporum. » On trouve, après chaque livre, la souscript ion attestant que le texte a été revisé, sans doute à la fin de l ' E m p i r e : J U L I U S

C E L S U S C O N S T A N T I N U S V ( I R ) C ( L A R I S S I M U S ) L E G I 1 . En outre, après le livre II, on l i t : F L A V I U S L I C E R I U S F I R M I N U S L U P I -

C I N U S L E G I . Suivant une conjecture de S i rmond ( N o t æ ad Ennod . 1611, p . 78), ce personnage serait le fils d 'Euprepia, s œ u r d 'Ennode, né à Arles , et aurai t vécu au commen­cement du VIe siècle.

Outre quelques lacunes résul tant de feuillets a r rachés , ce manuscr i t présente des omiss ions qui se re t rouvent dans p lus ieurs aut res manusc r i t s et peuvent caractériser une famille: « et aper tos . . . prohibebant » (VII, 22); « nisi a majore exerci tu. . . . adgrederentur » (VIII, 11-12); « exceptus est. . . Cæsar is sed admoneban tur » (VIII, 51-53). La der­nière lacune se t rouve res taurée en partie à la fin. Après le dernier mot de César (fo 112) « contendit », on l i t : « J U L I U S

C E L S U S C O N S T A N T I N U S V . c. L E G I T A N T U M F E L I C I T E R . G. C A E -

S A R I S P O N T . M A X . E P H E M E R I S R E R U M G E S T A R U M B E L L I G A L -

L I C I L I B . vin E X P L I C I T . Exceptus est Cæsar is adventus . . . N a m G. Curio tr. pl. cum ce. »

Les marges fournissent des var iantes empruntées à un autre manuscr i t . Ainsi (f° 12) une longue note est précédée de « ita in altero h a b e t u r » ; souvent ces var iantes sont précédées du s igne h / qui signifie al (c'est-à-dire aliter) en écri ture t i ron ienne ; on t rouve auss i en marge des som­maires en notes t i roniennes .

C'est le manuscr i t désigné par B dans les éditions de Nipperdey (Lips., 1847) et A. Holder (Fr iburg, 1882), et par P dans celle d 'André Frigell (Upsal, 1861).

Le f° 22 v° reproduit ici contient la fin du livre II, De bello Gallico, et les premiers mots du livre III.

P L A N C H E X L V I I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 5056. Écriture du XIE siècle. Volume de 136 feuillets (mes. 0, 34 su r 0, 23) contenant

une partie des Antiqui tés juda ïques de Josèphe, t raduites en latin, puis le De bello Gallico de César, précédé du titre suivant (fo 89 v°): « Joppini qui et Josephi liber X Judaice antiquitat is explicit. Incipit liber Suetonii Tranqui l l i 2 vic-tor iarum Gai Julii Cesaris mul t imodarum belli Gallici. Incipit de t r imoda omnis Galliae divisione. »

Il provient de l 'abbaye de Moissac (diocèse de Cahors) et a fait partie de la bibliothèque de Colbert (n. 2957). Il est désigné par M dans les éditions de Frigell et A. Holder. C'est un manuscr i t de la première c lasse , sans les lacunes VII , 22 et VIII , 51-53. Les souscr ipt ions sont a l t é r é e s : Ju l ius Celsus n'est p lus regardé comme un réviseur, mais comme un officier de César qui serait lui-même l 'auteur des Commenta i r e s 3 .

Le f° 99 reproduit ici contient De bello Gallico, fin du livre II.

1. C o m p a r e r u n e m e n t i o n a n a l o g u e d a n s c e r t a i n s m a n u s c r i t s d 'Horace , de T i t e -Live , de P e r s e , de J u v é n a l , de L u c a i n , de M a r t i a l , de P o m p o n i u s Méla et de Végèce.

2. S i d o i n e A p o l l i n a i r e (Epis t . IX, 44) s e m b l e dés igner p a r « o p e r a S u e t o n i i » les C o m m e n t a i r e s d e Césa r .

3 . De là v i e n t q u ' a u XIIIe s ièc le V i n c e n t de B e a u v a i s ci te de s p a s s a g e s de César s o u s le n o m de J u l i u s C e l s u s .

P L A N C H E XLVII I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 5764. Écriture du XIe siècle. Volume de 159 feuillets (mes. 0, 35 su r 0, 24) con tenan t :

César, De bello Gallico, De bello civili, puis De bello Alexandrino, De b. Africano et De b. Hispaniens i . Il a appar tenu à Jacques-Auguste de Thou , d'où le nom de Thuaneus sous lequel on le désigne, puis à Colbert (n. 897). On lit auss i su r le feuillet de garde le nom d'un ancien p o s s e s s e u r 1 : « C'est a moy J. de Vintemille R. »

Il commence par le t i t r e : « Incipiunt libri Gaii Julii Cæsar is belli gallici de narra t ione temporum. » Les men­tions du reviseur Jul ius Celsus (et Licer ius , à la fin du livre II) ne se t rouvent pas dans le texte, mais elles ont été ajoutées en marge, excepté à la fin du livre VII . Le Thuaneus est un des plus impor tants manuscr i t s de la seconde classe. Il est désigné par a dans Nipperdey, par T dans Frigell et A. Holder .

Le f° 103 v° reproduit ici contient De bello civili, lib. III, 1-3.

P L A N C H E X L I X

F L O R E N C E . Bibliothèque Laurent ienne , LXVII I , 6. Écriture lombarde du XIe siècle. Volume de 162 feuillets (mes. 0, 32 su r 0, 23) con tenan t :

César, De bello Gallico, De b. civili, puis De bello Alexan-drino, De b. Africano et De b. Hispaniensi . Il a souffert p lus ieurs muti lat ions, entre aut res au commencement qui se trouve d e v e n i r : « Rhodanus fluit» (B. G. I, 6, 3).

Ce manuscr i t , décrit dans le Catalogue de Bandini , n'est pas ment ionné dans les éditions modernes de César. Son texte semble se rapprocher de la première classe. La lacune de la fin du livre VIII, 51-52 « Exceptus est Caesaris adventus . . . cum esset » a été réparée après les mots « quam belligerendi ». (« Contendit » est omis comme dans le Moysiacensis et les manuscr i t s de la seconde classe).

Le f° 32 v° reproduit ici c o n t i e n t : De bello Gallico, V, 13, 6—17, 2, depuis « sunt objecta terra, sed ejus angulus lateris » jusqu ' à « sic uti ab signis legionibusque ».

P L A N C H E L

1° L E Y D E . Bibliothèque de l 'Universi té. Vossianus Q 53. Écriture du XIe siècle. Volume de 113 feuillets (mes. 0, 255 s u r 0, 205) provenant

de l'église Saint-Pierre-de-Beauvais , comme on le voit au f° 4 8 : « Sancti Petr i Belvacensis 2 . »

Il est désigné par C dans Nipperdey, par V dans Frigell . Voir auss i l'édition Dübner in-4°, t. I, p . XXVII. A. Holder le regarde comme une copie du Par i s . 5763.

Le f° 27 reproduit ici con t i en t : De bello Gallico (II, 33, 3), depuis « imperarat ignibus » jusqu 'à la fin du livre II.

2° V I E N N E . Bibliothèque impériale, latin n° 95. Écriture de la fin du XIIe siècle. Volume de 182 feuillets in-f° c o n t e n a n t : César, De

bello Gallico, De bello civili; Hir t ius , De bello Alexandrino, De b. Africano, et le De b. Hispaniensi . Collationné par Schneider pour certaines part ies , il est désigné dans l'édition de Nipperdey par f ou Vindobonensis primus. Voir encore la description donnée dans l'édition Dübner (t. I, p . XXVI). C'est un manuscr i t de la seconde classe.

Le feuillet reproduit ici con t i en t : César, De bello civili (I, 25, 6 — 27, 2) « posset rates dupplices quoquoversus pedum X X X » jusqu 'à « permotus sive etiam quod ab ». — La lacune indiquée à la colonne de droite par la lettre d (c. -à-d. deficit) a été comblée, en partie, au bas de la page avec la lettre h (hoc pone).

4. J a c q u e s de V in t imi l l e t r a d u i s i t , p o u r F r a n ç o i s I e r , la C y r o p é d i e de X é n o p h o n , et , en r é c o m p e n s e d ' u n e t r a d u c t i o n f r ança i se d ' H é r o d i e n q u ' i l offrit à H e n r i II fui n o m m é conse i l l e r au p a r l e m e n t de D i jon . II es t m o r t en 4582.

2 . On li t a u s s i , à la fin d u v o l u m e , ces m o t s q u i suff i ra ient à en p r o u v e r l 'ori-gine f r a n ç a i s e : « T re s ch i e r e m e r e , j e m e r e c o m m a n d e a v o u s . » — Un a u t r e m a n u s c r i t de César , d u XIe s i èc l e , p r o b a b l e m e n t v e n u d u C h a p i t r e de Beauva i s se t r o u v e a u j o u r d ' h u i à la b i b l i o t h è q u e L a u r e n t i e n n e , n° 33 d u fonds L i b r i .

Page 22: Paléographie des classiques latins

SALLUSTE

P L A N C H E LI

R O M E . Bibliothèque du Vatican, Reginensis 1283. Écriture capitale du IIIE siècle (?). Volume formé par la réunion de divers fragments et

contenant , entre aut res , deux feuillets en écri ture capitale ayant appar tenu à P ie r re Daniel, qui les avait t irés proba­blement du monastère de Fleury-sur-Loi re 1 . On y voit des fragments des Histoires de Salluste publiés , pour la première fois, par J. Douza (Ad C. Sallustii His tor iarum libros notæ, Antuerp . 1580). Quand Alexandre Pe tau les eut vendus à la reine Christ ine de Suède, Fre inshemius s'en servit (Supp. Liv. X C V , 5-10). En 1817, Niebuhr en prit une copie à la bibl. du Vatican et la communiqua à Kreyssig, qui en fit l'objet de p lus ieurs disser ta t ions (Misène, 1828, 1829, 1830, 1835). Ils ont été publiés, en dernier lieu, par F r . Kritz (C. Sall. Histor . fragmenta, Lips . 1853); R . Dietsch (ed. Sall. , t. II, 1859) et H. Jordan (Hermes, t. V, 1870, p . 402, puis ed. 2 a Sall. , 1876).

On ne peut déterminer exactement l'âge de l 'écri ture; elle se rapproche de celle du pal impseste de P laute (v. p lus haut , pl. I) et des fragments des Ver r ines (pl. X X X ) .

Le manuscr i t était écrit su r deux colonnes; la colonne fragmentaire qui se t rouve à droite dans le f° 92 v° reproduit ici, appartenai t au feuillet correspondant du cahier. On y a reconnu un fragment du livre III des Histoires de Salluste. En voici la t ranscr ipt ion avec les mots s é p a r é s :

Col. 4. Col. 2 . Col. 3 .

IN UIIS CONUERTERE AD ALIQUOD DIES CONTRA MO NI SECU

INIUS MULTA IAM LUCE REM FIDUCIA AUGERI NOS NE QUA

DERANS SOLITA A FUGI TRIS COEPIT ET PROMI LINGUA ID TEMP

ONUICIA ET INCAS QUA UARINIUS CONTRA S Q. SECLU

ONIECTUS LAPIDUM PECTATAM REM INCAUTAE ET EXTIN

STREPITUS TUMUL MOTUS NOUOS INCOGNITOS CURAM

SONORES UNDIQ. Q. ET ALIORUM CASIB. PER SET H A U

UM MITTIT EQUITES CULSOS MILITES DUCIT T A M E - QUAM

UM CIRCUM PRO AD CASTRA FUGITIUORUM ALIAM

UT EXPLORARENT PRESSO GRADU SILENTIS IAM ENDAM

S PROPERE UESTI NEQ. TAM MAGNIPICE S U M E - DENTES

OS CREDENS LO TIS PROELIUM QUAM POSTU NOBILE

TO TAMEN. AG LAUERANT ATQ. ILLI CERTA DANTQ.

• P A U E N S SE MINE CONSILII INTER SE IUS PARS STO

TUMAS TA SEDITIONE MERANT CRI FLUENT

A XO ET GENTIS EIUSDEM GAL DENS AL

LIS ATQ. GERMANIS OBUIAM AE IN ME

IRE ET ULTRO FERRE P U G N A ~ - SERUIL

CUPIENTIB. CONTRA SPARTA PRAE

FAC-SIMILÉS: A. Mai, Classici auctores, t. I. p. 416-425. Silvestre, Paléographie, universelle, pl. 103. C. Sallusti Crispi Historiarum fragmenta..., ed. Frid. Kritz.

Lips. 1853. Zangemeister et Wattenbach, Exempla cod, lat. tab. VII

P L A N C H E LII

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 16024. Écriture du IXe

Volume de 46 feuillets (mes. 0, 28 su r 0, 265) provenant du fonds de la Sorbonne (où il portait le n°500) et contenant le Catilina et le Jugur tha de Sal luste. L' inscription sui­vante « Taboroti est ex ant iquiss . Bibliotecha » montre qu'il a été en la possession de Tabourot , se igneur des Accords. Le texte de Salluste est précédé par les derniers mots de l 'Ars grammatica de Victor inus (Keil, Grammat . lat. t. VI ,

4. Un feui l le t m u t i l é d u m ê m e m a n u s c r i t es t conse rvé à l a b i b l i o t h è q u e r o y a l e de B e r l i n ; on le dés igne sous le n o m de f r a g m e n t u m T o l e t a n u m , pa rce q u e He ine l 'a a c h e t é , d i t -on , à T o l è d e . Voi r l ' a r t ic le de Per tz , U e b e r e in Bruchs t i i ck de s L iv iu s ( A b h a n d l . A k a d . Ber l in , 4847). Quoi qu ' i l en soi t , le feui l le t de Ber l in d a n s l e q u e l le texte de Sa l lu s t e es t r e c o u v e r t p a r le c o m m e n t a i r e de S. J é r ô m e s u r I s a i e , e s t éga lemen t o r ig ina i r e d ' O r l é a n s . M. le D ' H a u l e r , de V i e n n e , v i en t de d é c o u ­v r i r d a n s le m s . d 'Or l éans no 469 u n a u t r e f ragment p a l i m p s e s t e de s H i s t o i r e s de S a l l u s t e a u q u e l le m o r c e a u de Ber l in é ta i t e n c o r e j o i n t il y a q u a r a n t e a n s .

4. T e x t e c o r r o m p u , au l i e u de « H e m q u o q u e i n t e r d u m coe r cen t i s , u t i n H e a u t o n t i m o r u m e n o : H e m t i b i n e hoc d i u t i u s l i ce re s p e r a s f a c e r e ? »

2. P a r e x e m p l e f° 53 , en face d u d i s c o u r s de Ca t i l ina , Nemo nisi victor pace bellum mutavit: « P u l c h r u m p r o v e r b i u m et m o n a c h i l e . U n d e d u x n o s t e r A p o s t o l u s : Non c o r o n a b i t u r n i s i q u i l eg i t ime cer taver i t . » — A u b a s du f 69 v°, en face d u d i s c o u r s de M a r i u s , Scio ego, e t c . : « I s t e M a r i u s n o n fuit n o b i l i s sed t a m e n m a g n u s v i r fort is n e c n o n d u r a b i l i s ad o m n e s l a b o r e s . I d e o q u e s a p i e n s c o n s i l i u m d e d i t n e i l l i n o b i l i o r e s m i t t e r e n t u r a d p u g n a m q u i a s e m p e r n o b i l e s de l i c i i s s t u d e n t e t n o n s u n t d u r a b i l e s ad o m n e s l a b o r e s s i c u t m e d i o c r e s . »

p. 205, 1 ) : « similia. Hem q u æ in terdum coherentis est ut hæc verba sunt . Contundi m o r u m hem tibi ne hæc diu-t ius l inque res peras facere 1 , a l iquando et admirant i s ut in [An]dr ia : hem quid est? scies, ex his denique ceteri motus an imorum modi colligi possunt . G. S A L L U S T I I C R I S P I

B E L L U M C A T U L I N A R I U M I N C I P I T . » Les s ignatures des cahiers T, V, X , Y (f0s 6 v°, 14 v°, 22 v°, 30 v°) nous apprennen t que ce volume a perdu au commencement 18 cahiers ou 144 feuillets.

Ce manuscr i t , désigné par P dans les éditions de R. Dietsch, Jordan, Lallier (Paris , 1884), etc., est le p lus im­portant de la première classe, c'est-à-dire celle qui omet un long passage du Jugur tha (103, 2 — 112, 3) « quinque delegit consul tum et ra tam », par suite de l 'omission de plus ieurs feuillets du manuscr i t original. Le f° 46 r° finit aux mots « proxima fuit ante diem » (Jug. 113, 3); le verso ne peut se lire, le feuillet fort avarié ayant été recollé s u r une feuille de papier blanc. Su r sa valeur, voir F . C. T. Dieck, De ratione quae inter Sal lust ianos codices Vatica-num n. 3864 et Pa r i s i num n. 500 intercedat (Iena, 1872, 8°); Nipperdey, Opuscula, p . 540-542; Jordan (ed. 2 a Sall., 1876); L. Kuh lmann , De Sallusti codice Par i s ino n . 500 (Olden-burg, 1881).

Le fo 17 reproduit ici contient Salluste, Catilina, depuis « arcessere » (c. 60, 4) j u squ ' à la fin et le commencement du Jugurtha.

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 16025. Écriture du IXe siècle. Volume de 47 feuillets (mes. 0, 26 su r 0, 22) provenant

du fonds de la Sorbonne (où il portait le n° 1576), contenant le Catilina et le Jugur tha de Sal luste . Il commence par le titre en capitales rouges (f° 2 ) : O P E N O T I D E C E T N E V I T A M

S I L E N T I O T R A N S E A N T . Le f° 1 (r° et vo) est resté en blanc. Ce manuscr i t est regardé comme le plus important ,

après le précédent. Il a été examiné par Gerlach (ed. Sall. in-4°, 1831, t. III, p . 334-350). Il est désigné par P1 dans R. Dietsch et les éditeurs su ivants . Su r sa valeur vo i r J. C. W i r z , De fide atque auctori tate codicis Sallust iani qui Pa r i s . n. 1576 asserva tur commentat io (Aroviae, 1867, 4°).

Le fo 34 reproduit ici contient Sal luste Jugurtha, depuis « Prae terea pollicetur in tempore semel » j u squ ' à « paulo quam alii editiorem » (c. 56, 2 — 58, 3).

Gloses marginales . In tempore, subaudi necessitatis, id est opor-tune — Id est querere frumentum — Nota mobilitatem Numidarum — glans — Remissis, id est ociosis, cessantibus —Ediciorem id est apeiorem excelsiorem. — Entre les lignes: de signo dato — perticas — Les syllabes bant au-dessus des infinitifs montrent que les infinitifs de narration comme pugnare, etc. ont le sens de pugnabant, etc.

P L A N C H E LIII

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 10195. Écriture du XIe siècle. Volume de 150 feuillets (mes. 0, 33 sur 0, 255) contenant

le commentaire de Macrobe s u r le songe de Scipion (fos 1-42), les œuvres de Sal luste (f0s 43-76) et le commen­taire de Chalcidius s u r le Timée de Pla ton. L' inscription qui se lit encore au commencement « Codex sancti W i l -brordi » prouve que ce manuscr i t a appar tenu à l 'abbaye d 'Epternach (diocèse de Treves).

Les fos 75 à 76 r° cont iennent la part ie omise dans le texte « q u i n q u e delegit. . . et r a t a m » (Jug. 103, 2 —112, 3). Le texte de Sal luste est accompagné de gloses empruntées à Servius , Pr isc ien, Isidore, et quelquefois d 'observat ions propres aux m o i n e s 2 . On y t rouve auss i des gloses inter­l inéaires en vieil a l lemand. — Voir un article de Max Bon­net (Hermès, t. X I V , 1879, p . 157-159).

Page 23: Paléographie des classiques latins

S A L L U S T E 15

Le f° 55 v° reproduit ici contient Sal luste, Jugurtha (c. 8, 8 — 1 3 , 7) depuis « meliores liberos sumps isse vi-dear » j u squ ' à « ut ex maxima invidia in

Transcr ipt ion des g l o s e s . id est sicut in Jugurtha qui non erat suus filius — scilicet suo — id est quia in novissimis erat — id est justi-cium, exequias — id est diffinirent— vel ex illis — id est vivente patre — id est nothus — scilicet Jugurthæ — id est sinistram —vel trans; gescaldan warth — vel jacit, id est respondit. G (renvoi à la marge supérieure) Nota quod dicit « jacit » id est subito vel inprovise respondit. Tractum est a sagittantibus (q) puerulis qui absque aliqua scientia in vacuum sagittas jaciunt. Utitur autem et Solinus eodem verbo sepius. — id est justum esse — id est quinque annis habita— id est præcepta — id est quinquennii — id est attritum — id est non bonum ingenium habuisse — hostiliter dixit quod si quinquennii consulta rescindi deberent etiam illud rescindi deberet quod in adoptionem receptus esset — erat (il y avait d'abord erit) — vel ea — sed tantummodo — id est mitigatur — id est prius — id est fami-liarissimus— (marge inférieure) Lictores fuere qui virgis (corr. en virgas) ferebante ante reges cedendo reos. Qui decem fuere et ex his semper iste proximus incedebat regi. — id est procurans — id est imaginarias; aters-luzzela — parentesis — scilicet claves — id est lictor — id est obuiantes — hutton — l. 8 (marge supérieure) SERVIUS. Sunt locutiones quarum una pars plena est, q u æ si convertantur habent aliquid superfluum ut in Sallustio « mulieris ancillæ». Bene addidit « anci l læ ». At si dicas « in tugurio ancillæ mulieris », erit superfluum « mulieris ». Ancilla enim et conditionem ostendit et sexum. — in primis — id est adjutus — scilicet suam — id est occulto — timuit— id est nobilium — id est quibus— vel un (c'est-à-dire largiundo) — id est dignitas — scilicet propter munera

P L A N C H E LIV

S A I N T - G A L L . Bibliothèque du Chapitre, n. 864. Écriture du XIe siècle. Volume de 203 feuillets ou 406 pages (mes. 0, 225 sur

0, 15), copié par p lus ieurs mains différentes et contenant des œuvre s d 'Horace, de Lucain, de Salluste et d'Ovide.

Ce manuscr i t semble n 'avoir pas servi aux édi teurs de Salluste (voir cependant F . D. Gerlach, ed. Sall. , 4°; t. III, 1831, p . 381-383). On peut observer que l 'abréviation ' qui signifie us dans les manuscr i t s d'origine française, est employée ici s implement pour l's à la fin des mots .

La page 288 reproduite ici contient Salluste, Catilina « ab eo u n q u a m frustra auxi l ium Hæc ubi R o m æ con-specta sunt sena tus Catilinam » (c. 34, 1 — c. 36, 2).

R O M E . Bibliothèque du Vatican, latin 3864. Écriture du IXe siècle. Volume de 133 feuillets (mes. 0, 22 s u r 0, 18) provenant

du monas tère de Corbie et c o n t e n a n t : 1° la Guerre des Gaules de César avec la souscript ion suivante (f° 74): « Ju-lius Celsus Constant inus v. c. legi tan tum feliciter. G. Cæ-sar is pont . max . ephimeris r e rum ges ta rum belli gallici liber VIII explicit feliciter, » p u i s : « Exceptus est Caesaris adventus . . . » comme dans les manuscr i t s cités p lus haut pl. X L V I sq. ); — 2° Quatre l ivres des Let t res de Pl ine le J e u n e ; — 3° Salluste, Orat iones excerptae de bellis et de histori is (fos 109-133 v°). Ce manuscr i t fournit (ainsi que le m s . de Berne 357) neuf d iscours pour le Catilina et le Ju-gur tha t irés d 'une autre source que les m s s . complets, et il a conservé seul le texte de quatre discours et de deux lettres extraits des Histoires . Il est désigné par dans Dietsch et V dans Jordan .

Voir su r ce manuscr i t Jordan (Hermes, t. I, 1866, p . 231); A. We inho ld , Quaestiones Sal lust ianae maxime ad l ibrum Vat . 3864 spectantes (Acta Lips . 1, 183); F . C. T. Dieck (op. cit. plus haut, pl. LII, 1°); G. Boese, De fide et auctoritate codicis Sall. Vat . 3864, Götting. 1874.

Le f° 119 reproduit ici contient les d iscours de Bocchus (Jugurtha, c. 110). La faute de la 1re ligne eore (pour fore) peut autor iser à dire que le copiste avait sous les yeux un manuscr i t en écri ture capitale.

P L A N C H E LV

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 5748. Écriture de la fin du Xe siècle. Volume de 63 feuillets (mes. 0, 265 s u r 0, 19) contenant

« Gagii (sic) Sallustii Crispi Cati l inarium et Bellum Jugur -

t inum. » On y trouve p lus ieurs indications de posses­s e u r s : « De libris Guillelmi Boisrat ier de Bitur[is], » puis d 'une autre ma in , probablement celle d'Alain Chart ier lui-même, « famosi o l im, n u n c autem de l ibris Alani Aurige de Baiocis » . . . « habui hunc l ibrum a domino epi-scopo Valencianensi dono. » Il porte la s ignature en m o n o -g ramme de Lascar is qui a placé quelques mots grecs à la marge (fos 22, 25 v°, et 44). Il portait le n° 69 dans l ' Index l ibrorum R m i D n i Nicolai cardinal is Rodulphi (conservé à la Bibl. nat. , fonds grec, n. 3074), enfin il avait auparavant fait partie de la bibliothèque de Charles de France , duc de Guyenne, frère de Louis X I (Delisle, Cabinet des m s s . I, p . 85).

Ce manuscr i t est désigné par A dans l'édition de Bur -nouf, par b dans celle de Gerlach, et P 4 dans celle de Dietsch. Il est sur tout cur ieux pour ses nombreuses gloses qui nous offrent le type d'un livre d 'enseignement à la fin de l 'empire romain. (Les m s s . d 'Einsiedeln 303 et de Zurich c 143 a of-frent le même caractère). La lacune du Jugur tha (113, 2 — 112, 3) est comblée à la fin. L 'écri ture employée ici (par exemple v au lieu de u) est auss i t rès remarquable .

Le fo 12 reprodui t ici contient Salluste, Catilina (34, 2 - 37, 1).

Transcript ion des g l o s e s . Quinto — O Catule — id est veritate — et acceptabilis — in hoc quia t u æ fidei me commendavi ut tibi crederem tua (corr. en mea) secreta. — Ipse sensus et scriptura in isto loco scriptum est — scilicet mihi obposito — (renvoi à la marge). Novum consilium dicit quia recenter discordaverat ab senatu et contra rem publicam subjugare sibi insidiis volebat — emendationem — mihi — scilicet mihi imposita — patisfactione — id est per medium Fidium — ego — id est commotus — mei — id est studii — separatus — id est gradum — secundum — quia miseris solitus erat auxiliari — scilicet non ideo suscepi causam miserorum — mutuatum — scilicet meis debitoribus a quibus mutuavi — scilicet quas habeo — (mg. de gauche) scilicet debitoribus a quibus mei amici mutua-verunt — vel cum — id est que sub nomine (mg. ) meo mutuati sunt — id est largitas — m e æ uxoris — scilicet copiis s u æ — scilicet æs alienum — quia — id est indignos — a dignitate — tutandi pauperes — secundum — Que debet observari digne, hoc est defensio pauperum — scilicet tibi — (marge) Aliter: Nunc Orestillam commendo tuaeque fidei trado, eam ab injuria defendas per liberos tuos rogatus, aveto — scilicet Catilina — per [arma] — id est dignitatibus — id est vadit — scilicet et — diem — id est punitate — scilicet ei multitudini — (• (marge) Præter in hoc loco jungitur ablativo cum proprie debeat jungi accusativo — scilicet senatus — id est firmum imperium, eleccionem habeant — scilicet ut — (marge) id est qui deberent gerere bellum qui remanere in urbe — pro ad præsidium — id est tempore — id est magna misericordia poterat haberi —scilicet populo Romano — scilicet usque — id est obèdirent — præcipua (devrait être sur prima) — id est homines — scilicet et cum — scilicet taies — rem publicam — id est perseverantibus — id est perderent— id est servo liber-tatem et libero impunitatem — scilicet hominum Catiline — id est seductus — scilicet quisque — id est pestilentia vel contagium. (marge) Tabes quando omnes casus habet significat pestilenciam vel contagium, sicut in hoc loco; quando vero inveniuntur solummodo dativus et ablativus ut tabi, tabo, et tunc significat putredinem — id est solummodo.

B R U X E L L E S . Bibliothèque royale, n9 10057-10062. Écriture du XIe siècle. Volume de 146 feuillets (mes. 0, 23 su r 0, 15), formé par

la réunion de deux manuscr i t s différents: 1° Cicéron, Cati-l ina i res ; 2° Invectiva Ciceronis in Sal lust ium et (f0s 86 v° à 146) Salluste, Catilina et Jugur tha .

Il a appar tenu à l'église d 'Egmont, on lit au f° 59 qui forme le commencement du second m a n u s c r i t : « Liber magistr i Balduuini quem dedit ecclesiee Ekmundens i , » ensuite aux Jésui tes de Bruges . Les éditeurs les p lus récents de Salluste ne l'ont pas c o n n u 1 .

Le feuillet reproduit ici contient Salluste, Catilina depuis « fusas copias » (c. 60, 7) j u squ ' à la fin et le commencement du Jugurtha.

Gloses . Propriam culpam et ignaviam transferunt homines ad negotia id est ad naturam quod per eam socordes ac desides sunt, quod totum falsum est, quia nunquam eis jus aut tempus benefaciendi deest (Cette note se rapporte aux mots de la page située en face: Suam quisque actores culpam, etc. ) — Grassatur, id est ambulat, alias supra modum sevit.

i . Il y a enco re u n a u t r e m a n u s c r i t de S a l l u s t e de la e d u XIe s iècle à la m ê m e b i b l i o t h è q u e (nos 10034-10037). I l es t fo rmé de 142 feui l le ts ( m e s . 0, 203 s u r 0, 125). S a l l u s t e occupe les fos 1 -72 ; C icé ron , de officiis, cop ié a u XIIe s. , l e s fos 7 3 - 1 1 6 ; enfin u n t ra i té de v i r t u t i b u s , e tc . . copié a u IXe s i èc l e , l e s fos 117-142*

Page 24: Paléographie des classiques latins

L U C R È C E

P L A N C H E LVI

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Université. Vossianus F. 3 0 .

Écriture du IXE siècle. Volume de 1 9 2 feuillets 1 (mes. 0 , 3 2 5 s u r 0 , 2 1 ) pro­

venant de l'église de Mayence. On y lit, f° 1 : « Iste liber pert inet ad l ibrariam Sancti Martini ecclesie Ma-gunt in[ensis] . L V . 1 1 4 7 9 . » Il est venu ensuite en la possession d'Isaac Voss ius .

Ce manuscr i t est connu sous le nom d'oblongus depuis Lachmann (In T. Lucret i Cari l ibros commentar ius , 1 8 5 0 , p . 3 - 5 ) qui l'a reconnu pour le meil leur de tous les m a n u s ­crits de Lucrèce. On y t rouve ordinairement 2 0 l ignes à la page; un correcteur, qui employait l 'écriture saxonne, a rétabli des vers omis, tantôt dans des espaces laissés en blanc par le copiste, tantôt en effaçant p lus ieurs vers .

Le f° 1 0 reproduit ici contient Lucrèce, I, 3 4 7 - 3 6 8 . Les cinq dern iers vers sont l 'œuvre du correcteur saxon.

P L A N C H E LVII

Même manuscr i t que la planche précédente. Le f° 5 9 reproduit ici contient Lucrèce, II, 1 1 6 6 — III, 9 .

On peut comparer le même texte dans les planches LVIII , 1° (Quadratus) et L X (Vindobonensis) .

P L A N C H E LVIII

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Université. Vossianus Q. 9 4 .

Écriture du IXe siècle. Volume de 1 3 7 feuillets (mes. 0 , 2 3 s u r 0 , 2 2 ) . Avant

d 'appartenir à Gérard Voss ius , il se trouvait dans l 'abbaye de Saint-Bert in, près Sain t -Omer; c'est de là qu'il avait été envoyé au P . Galland, qui l'avait mis à la disposition de Turnèbe . Ce dernier en avait relevé les var iantes à la marge d 'un exemplaire imprimé, lequel fut prêté à Lambin pour son édition. Lambin désignait ce m s . sous le nom de Ber-tinianus; Lachmann , qui le croit copié en Allemagne, sans indiquer aucune raison en faveur de cette opinion, lui a donné le nom de Quadratus, à cause de son format 2 .

Quatre passages omis, chacun de 5 2 vers , ont été rétablis à la fin (f° 1 3 5 sq. ). Ce s o n t : « Præte rea . . . repleta

- est, II, 7 5 7 - 8 0 6 », «Unda tum validis . . . unquam, V, 9 2 8 - 9 7 9 »,

« ic tamen et supra . . . cuncta reverti , I, 7 3 4 - 7 8 5 », « Et decli-nando. . . g e n u s ul lum materia, II, 2 5 3 - 3 0 4 . » Lachmann en a conclu aisément que le manuscr i t original avait 2 6 l ignes à la page.

L e f 4 0 v° reproduit ici contient Lucrèce, II, 1 1 6 5 — III, 4 0 .

4. Le d e r n i e r feu i l le t est chiffré 486, m a i s i l fau t t e n i r c o m p t e des fos 70 bis, 454 bis, 457 bis, 161 bis, 166 bis, 470 bis. — Voici d ' a i l l eurs q u e l l e es t l a c o n s t i t u t i o n m a t é r i e l l e d e s cah i e r s q u ' i l i m p o r t e de c o n n a î t r e s i l 'on veu t t e n t e r un c l a s s e m e n t rigoureux d e s m a n u s c r i t s de Lucrèce . On t r o u v e l e s s i g n a t u r e s Q. I (fo 7 v. ), I I (45 v. ), III (23 v . ), IIII (34 v. ), V (39 v . ), VI (46 v . — Le f. 42 a, p a r excep t ion , 27 l ignes au ro et a u yo, et le f. 43 n ' a q u ' u n ong le t p o u r c o r r e s p o n d a n t ) , VII (53 v. — Le f. 50 es t d a n s le m ê m e cas q u e le f. 43), VI I I (61 v. ), VIII I (69 v. ), X (76 v . — I l y a u n 70 bis), XI (84 v. ), XII (92 v. ), XI I I (400 v . ), XI I I I (407 v . — Le f. 403 n ' a q u ' u n ong le t p o u r c o r r e s p o n d a n t ) , XV (445 v . ), XVI (423 v. ), XVII (434 v. ), XVIII (439 v . ), XVII I I (447 v . ), XX (154 bis v . ). Les c a h i e r s s u i v a n t s o n t p e r d u l e u r s i g n a t u r e ; le 24o es t fo rmé p a r l es fos 455, 456, 457, 457 bis, 158 (ce d e r n i e r , écr i t s e u l e m e n t au rec to , s ' a r r ê t e au v e r s VI , 78 « p a c e v a l e b i s ». — Le f° 455 n ' a q u ' u n ongle t p o u r c o r r e s p o n d a n t ) , le 22 e p a r l es fos 459 à 465 ( p l u s 461 bis), le 23e p a r les fos 466 à 474 ( p l u s 466 bis et 170 bis), le 24o p a r l es fos 472 à 479, enfin l e 25o p a r l es fos 180 à 186 et l ' ong le t c o r r e s p o n d a n t au f° 180.

2 . D a n s u n e « b r e v i s a n n o t a t i o l i b r o r u m s a n c t i B e r t i n i » du XIIe s ièc le p u b l i é e p a r A . B e r t h o d (Mémoi r e s de l ' A c a d é m i e de B r u x e l l e s , t. V, 4 7 8 8 ; N o u v e a u x M é m o i r e s , h i s t o i r e , t. I , p . 227-230) e t r e p r o d u i t e p a r G. Becker (Catalogi b i b l i o t h . a n t i q u i , B o n n æ , 4885, p . 484-484), on t r o u v e l a m e n t i o n fort é t o n n a n t e : Luciani libri I I , où il faut s a n s d o u t e r e c o n n a î t r e le n o m défiguré de L u c a i n ou de Luc rèce .

4. S u r le s e n s de s l e t t r es H. D. q u i ne s ' e m p l o y a i e n t o r d i n a i r e m e n t q u e p o u r des o m i s s i o n s d ' u n e ce r t a ine é t e n d u e , vo i r L. D e l i s l e , Not ice s u r u n m a n u s c r i t m é r o v i n g i e n c o n t e n a n t des f r agmen t s d ' E u g y p p i u s ( P a r i s , 4875), p . 44-15. — C o m ­p a r e r a u s s i p l u s h a u t la p l a n c h e L, 2°.

F L O R E N C E . Bibliothèque Lauren t ienne , X X X V , 2 9 .

Écriture du XVe siècle. Volume de 1 6 2 feuillets de papier (mes. 0 , 2 1 s u r 0 , 14 )

contenant le poème de Lucrèce, avec sommaires , gloses et des corrections de la main d'Angelo Poliziano. On lit, au commencement du volume, la note s u i v a n t e : « B . 2 7 occi-dent is . Liber Conventus Sancti Marci de Florentia ord. prædicatorum, habi tus a publicis sector ibus pro libris quos sibi ab eodem conventu commodatos Angelus Pol i t ianus amisit , seu qui in morte Angeli Poli t iani amiss i sunt . »

Les f0s 1 3 3 v°et 1 3 4 reprodui ts ici contiennent Lucrèce, V, 1 4 2 9 - 1 4 5 7 et les sommaires du livre VI .

P L A N C H E L I X

C O P E N H A G U E . Bibliothèque royale, anc . f. 2 1 1 Fol. Écriture du IXe siècle. Huit feuillets de Lucrèce conservés autrefois à Gottorp,

où les consulta Marquard Gudius . Ils contiennent le l ivre I et le livre II j u squ ' au vers 3 0 4 inclusivement, mais en omettant les vers I, 1 2 3 , 7 3 4 à 7 8 5 , 8 9 0 , 8 9 1 , 1 0 6 8 à 1 0 7 5 1 0 9 4 à 1 1 0 1 ; II, 3 1 0 à 3 1 2 et 2 5 3 à 3 0 4 , c 'est-à-dire avec les grandes lacunes observées dans le Quadra tus et des omis­s ions partielles imputables au copiste. Voir s u r ce ma­nuscri t R. I. F . Henr ichsen , De fragmento Gottorpiensi Lucretii (Othiniae, 1 8 4 6 , 8°), et Lachmann , In T. Lucretii Cari Commentar ius , p . 8 - 9 .

Lachmann croyait que ces fragments et ceux de Vienne provenaient d 'un seul et même manusc r i t ; il n'avait vu d'ailleurs ni les u n s , ni les au t r e s ; et la diversité des écri­tu res ne permet pas d 'admettre sa conjecture. Si l'on en juge d 'après les caractères paléographiques, les fragments de Copenhague pourra ient être un reste du manuscr i t de Lucrèce qui se trouvait à Corbie au XIIe siècle (cf. Delisle, Cabinet des mss . , t. II, p . 4 4 0 ou G. Becker, Catalogi biblio-thecarum antiqui , Bonnae, 1 8 8 5 , p . 2 8 5 ) . Comparer p lus loin le fac-similé d 'un manuscr i t de Stace (Par is . 8 0 5 1 ) .

Le f° 2 v° reproduit ici contient Lucrèce, I, 2 7 6 - 3 6 4 .

P L A N C H E L X

V I E N N E . Bibliothèque impériale, latin 1 0 7 .

Écriture du IXe siècle. Volume de 2 2 feuillets écrits par p lus ieurs ma ins dif­

férentes, contenant Avieni Phaenomena et Prognost ica fo 1 -8 ) , puis Lucrèce II, 6 4 2 — III, 6 2 1 (fs 9 -14 ) et d 'une au t re main VI, 7 4 3 - 1 2 8 4 (fos 1 5 à 1 8 r°), enfin Juvénal , sat. 1 à 5

(f0s 1 8 v° à 22 ) .

Dans Lucrèce, les vers II, 7 5 7 à 8 0 6 sont omis comme dans le Quadratus.. Lachmann ne connaissai t ces fragments que par une dissertation de H. P u r m a n n (Quaestionum Lu-cre t ianarum specimen, Vratislaviae, 1 8 4 6 , 8°) , et il en a tiré peu de profit pour son édition. On trouve quelques rensei­gnements supplémentaires dans Ed. Goebel, Die Schedae Vindobonenses und der Cod. Victor ianus des Lucrez (Rhein. Mus. , t. XI I , 1 8 5 7 , p . 4 4 9 - 4 5 6 ) .

Les deux pages reprodui tes ici sont l 'œuvre de deux copistes différents, mais proviennent néanmoins d'un même manuscr i t . D'après les caractères de l 'écriture, on pourra i t peut-être conjecturer que les S c h e d æ de Vienne sont un reste du manuscr i t de Lucrèce qui se trouvait , au Xe siècle, à Bobbio (G. Becker, Catalogi, p . 6 9 , n. 3 7 5 ) . D'autres m a n u s ­crits de Bobbio ont été transférés à la bibliothèque impé­riale de Vienne, notamment les deux célèbres recueils de grammair iens (Vindob. 1 6 et 17) dont Keil s'est servi pour son édition des Grammatici latini.

Les fos 1 1 v° et 1 6 reproduits ici contiennent Lucrèce, II, 1 1 5 1 — III, 6 6 et VI, 8 4 9 - 9 5 4 . Au vers III, 6 « Fi tam pedum pono pres is vestigia signi hds », le dernier mot doit signifier « hic deficit s»1, note marginale qui s'est introduite dans le texte.

Page 25: Paléographie des classiques latins

VIRGILE

P L A N C H E L X I

R o m e . Bibliothèque du Vatican, latin 3256. Écriture capitale du IIe ou IIIe siècle (?). Ce célèbre manuscr i t , dont quat re feuillets sont con-

servés au Vatican et t rois à la bibliothèque royale de Berlin, était au moyen âge dans l 'abbaye de Saint-Denis , en F r a n c e 1 .

Le feuillet 1 du Vatican contient Géorg., I, 41- 80. — 1 de Berlin — . 81-120. — 2 du Vatican — 121-160. — 3 du Vatican — 161-200. — 2 de Berlin — 201-240. — 4 du Vatican — 241-280. — 3 de Berlin contient Géorg., III, 181-220.

Les feuillets du Vatican ont été donnés à Fulvio Orsini par Claude Dupuy, en deux fois, un premier double feuillet en 1574 et, s u r les instances d 'Orsini , le second en 1575; c'est tout ce qu 'en possédait alors D u p u y 2 . Ils ont été si-gnalés pour la première fois par Angelo Mai (Virgilii pic-tu rœ ant iquæ, 1835). Les fragments de Berlin ont été acquis en octobre 1862, à La Haye (dans la vente des l ivres de la famille Van Limborch) par G . -H. Per tz qui fit à l 'Académie de Berlin une communicat ion importante s u r ces vieux feuillets 3 . Per tz croyait le manuscr i t copié du temps d 'Auguste , de là le nom d'Augusteus, sous lequel on l'a de­puis désigné. Un troisième fragment, aujourd 'hui perdu, avait été examiné par Mabillon dans les restes de la biblio­thèque de P i thou qui, du temps de Louis X I V , appar te­naient au minis t re Le Pe l le t ie r ; peut-être était-il fort court . Dom Ruinar t n 'en a fait reprodui re , dans l ' Appendice au De re diplomatica de Mabillon, que quatre vers t irés du li­vre IV de l 'Énéide. Les premières initiales de chaque page sont t rès g randes et ornées de couleurs (rouge, bleu, vert).

P o u r plus de détails, voir Ribbeck (Prolegomena ad Verg . , p . 227 et 265) qui désigne le manuscr i t par A .

Le f° 1 v° reprodui t ici contient Géorg., I, 61-80: « Im-posuit . . . pudeat sola neve. »

" FAC-SIMILÉS: 1° de la partie perdue : Mabillon, De re diplo-matica, éd. 1709, p. 637, ou éd. 1789, p. 657 (. Æn., IV, 302-305).

Nouv. traitéde diplomatique, t. III, p. 41, pl. 34 (. Æn., IV, 302-303). 2° Du fragment du V a t i c a n :

Mai, Virgilii picturæ antiquæ ex codicibus Vaticanis, pl. 4 (un seul vers, Géorg., I, 43).

Silvéstre, Paléog. univ., pl. 105 (Géorg., I, 41-49). 3° Du fragment de Ber l in:

Pertz, Abhandlung. d. Berlin. Akad., 1863 (Géorg., I, 81-120; 201-240; III, 181-220).

Ribbeck, Prolegom. ad Verg., tab. II (Géorg., I, 101-104). Zangemeis ter et Wattenbach, Exempl . cod. lat., tab. XIV

(Géorg., I, 101-120). Arndt, Schrifttafeln zum Gebrauch bei Vorlesungen und zum

Selbstunterricht, Berl., 1874, taf. III (Géorg. III, 201-220).

P L A N C H E LXI I

S A I N T - G A L L . Bibliothèque du chapitre, n. 1394. Écriture capitale du IVe siècle (?). On trouve réun is dans le même volume une foule de

fragments sauvés de la destruction par Ildefonse d ' A r x 4 , en

4. P . de Nolhac a établ i cette provenance tout récemment par le témoignage de Claude D u p u y l u i - m e m e (Bibliothèque de Fulvio Orsini, p . 85).

2 . Cf. P. de Nolhac ( Ibid . , p . 86-87) . 3 . Ueber die Berl iner u n d die Vat icanischen Blätter der ältesten Handschrift

des Virgil (Abhandlungen d. Berl. A k a d . , 1863, p. 9 7 - l i 6 . — Cf. Monatsbericht d. Berl . Ak . , 4864, p . 278 sq. ). —Voir auss i Emanuel Hoffmann, Zur Kenntn i s s und Beurthei lung e iniger Vergi lhandschri f ten (Zeitsch. f. d. österreich. Gymn. , 1865, p . 129-141) , James Henry , Die sogenannte Auguste i sche Virgilhandschrift (Jahrb. f. c lass . Ph i l . , t. XCV, 1867, p . 419-423) , et L. D e l i s l e , Cab. des m s s . , I, 262.

4. En tète de tous les v o l u m e s restitués a ins i se trouve la note s u i v a n t e : « D. Joanni Nepomuc . Hautinger, b ib l io lhecar io inter pr imos erudi t i s s imo. Quae quondam opercul is l ibrorum juvenes deglubebamus fragmenta, quae tibi de re diplo-matica scribendi dein ansa fuere, quae nostro ejecti monaster io adhuc sol l ic i t i cus-todiebamus, haec in l ibros octo d i spes ta in contes tat ionem veter is necess i tud in i s nostrae offero, obsecutus P l in i i m o n i t o : s i t apud te antiquitat is h o n o s . — 1822. ILDEFONSUS AB AUX. »

1822; ils sont décrits avec soin dans Scherer (Verzeichniss der Handschr . d. Stiftsbibl. von S t -Gallen, 1875, p . 456). Il ne reste, du vieux manuscr i t de Vi rg i l e 1 , que onze feuillets c o n t e n a n t : Géorg., IV, 345-382; 383-420; 535-566; Aen. I, 381-418; 685-722; III, 191-228; 457-494; 495-532; IV, 1-38; VI, 688-724, p lus un feuillet où se t rouve seulement le titre « P . Vergil i Maronis Bucolica explicit, incipit Geor-gica liber I » ; on en a profité pour y copier au XIIe ou XIIe siècle un second texte, ainsi que s u r trois aut res feuil­lets. On peut s 'étonner même que ces fragments soient pa rvenus jusqu ' à nous quand on voit à quel usage étaient dest inés les manuscr i t s m u t i l é s ; des morceaux du même ms . , g rands de quelques centimètres carrés , ont servi à rac­commoder les manusc r i t s nos 248 et 275 de Saint-Gall 2 . Voir la description de C. G. Müller (op. cit., p . 1-7) et de Rib-beck (Proleg. , p . 219 et 272) où le m s . est désigné par G.

La page 37, reprodui te ici, contient Énéide, VI , 688-705: « Vicit i ter. . . p rænata t amnem », avec le vers 678: « Desu-per. . . l inquunt » intercalé entre 695 et 696.

FAC-SIMILÉS: C. G. Mueller, Analecta Bernensia, pars III (Ind. lectionum Bern. aest . , 1841, in-4°), taf. I et II ( Æn., I, 383-386; III, 210-226).

Ribbeck, Proleg. ad. Verg., tab. II ( Æn., III, 222-226). Zangemeis ter et Wattenbach, Exemp. cod. lat., tab. XIV a

( Æn., III, 457-474). Palæographical Society, pl. 208 (. Æn., I, 685-702). De Bastard 3 , Peintures et ornements des manuscrits, pl. 2

(. Æn., VI, 688-705).

P L A N C H E LXII I

R o m e . Bibliothèque du Vatican, latin 3225. Écriture capitale du IVe siècle (?). Volume réduit à 75 feuillets (mes. 0, 22 su r 0, 20) et con­

tenant à peine le quart des œuvres de V i rg i l e ; il est connu sous le nom de Vaticanus ou Schedæ Vaticanæ (F dans Ribbeck). Après avoir appar tenu à Pon t anus et au cardinal P . Bembo, il devint la propriété de Fulvio O r s i n i 4 , puis du Vatican. Il est célèbre par ses p e i n t u r e s ; on y t rouve cin­quante sujets de d imensions diverses reprodui ts p lus ieurs fois par la g ravure (voir ci-dessous), six d 'entre eux occu­pent la page tout entière. Les opinions des art istes s u r l 'époque des pe in tures sont auss i incertaines que celles des paléographes s u r l'âge de l 'écr i ture ; on ne se range généralement pas à l 'avis de Schelestrate qui y voyait une œuvre ar t is t ique du temps de Sept ime Sévè re ; d'ail­leurs l 'époque des pe in tures pourrai t être pos tér ieure à celle de la t ranscr ip t ion ; les manuscr i t s dont la décora­tion a été exécutée beaucoup plus tard, ou même tout à fait oubliée, ne sont pas ra res .

D'amples descr ipt ions ont été faites dans les ouvrages cités c i-dessous. A la fin du volume on a relié un feuillet du Mediceus, égaré à l 'époque où ce dernier ms . était à Rome (voy. plus loin, pl . L X V I , 1°).

Les fos X X X I I v° et X X X I I I reprodui ts ici contiennent Énéide, IV, 22-55: « Solis hic . . . pudorem. »

FAC-SIMILÉS: Bottari, Antiquissimi Virgiliani codicis fragmenta et picturæ (ex bibl. Vatic. ad priscas imaginum formas a. P. Sancte Bartholi incisae. R o m æ , 1741), præf., p. V (Mn., IV, 1-3).

Nouv. traité de diplom., t. III, pl. 35 (. Æn., IV, 1-3). D'Agincourt, Histoire de l'art, t. V, pl. 65, 2. Mai, Virgilii picturæ, tab. 2 (Æn., VI, 243-263). Silvéstre, Paléog. univ., pl. 99 (Æn., VI, 22-44) Ribbeck, Proleg. ad Verg., tab. IV ( Æn., V, 114-118). Zangemeister et Wattenbach, Exemp. cod., tab. X I I I . Æn., VII,

302-322). Palæographical Society, pl. 116-117 (Æn., IV, 668-688, et VI, 45-

50, avec une peinture).

4. Sous la m ê m e rel iure se trouve un autre fragment d'un m s . de Virgile du IXe s i èc le .

2. I's sont tirés du livre VI (et non IV, comme dit par erreur Mü l ler) du l'Enéide, vers 675-682 . Dans le m s . 248, on trouve (p. 206 et 499) les fragments

superoste » et « ummacacumi » du vers VI, 678, qui était donc copié d e u x fois et non seu lement transposé , comme on aurait pu le croire en examinant notre planche LXII.

3 . La planche 2, projetée par le comte de Bastard, n'avait jamais été exécutée . Cette lacune a été comblée en 1884 par les so ins de Léopold Del i s le , q u i a eu l 'obl i ­geance de mettre son cuivre à ma d i spos i t ion . (Sur l'ouvrage du comte A. de Bastard, voir L. De l i s l e , Biblioth. de l'École des chartes, t. XLIII, p . 498-523, et surtout Le; collections de Bastard d'Estang d la Bibliothèque nationale, 4885, p . 225-288. )

4 . Voir De Nolhac , Bibl. de F. Orsini, p . 440.

Page 26: Paléographie des classiques latins

Pierre de Nolhac, Les peintures des manuscrits de Virgile (Mé-langes d'archéologie et d'histoire, publ. par l'École française de Rome, 1884, pl. V à X (six peintures accompagnées des passages s u i v a n t s : Georg., IV, 70-74; Æn., II, 191-198; VI, 45-50, 236-241; VII, 5-9).

P L A N C H E L X I V

ROME . Bibliothèque du Vatican. Palatinus 1631. Écriture capitale du v e siècle (?). Volume de 571 feuillets (mes. 0, 30 su r 0, 235), en comp­

tant les feuilles de papier blanc que le rel ieur a placées entre chaque feuillet de parchemin 1 . De la bibliothèque Palat ine d'Heidelberg, il fut t ranspor té à Rome en 1622, fit le voyage de Pa r i s en 1797 et re tourna en 1815 au Vatican. Il a perdu 33 feuillets (voir Ribbeck, Proleg. , p . 225). Les var iantes en ont été relevées d'abord dans les éditions de Commelinus, puis dans celle d 'Ambrogi , mais d 'une manière tout à fait insuffisante. On en trouve une nou­velle collation dans l'édition de Ribbeck (où il est désigné par P ) qui lui a t t r ibue une importance peut-être exagérée.

FAC-SIMILÉS: Bottari, præf., p. 3 (Georg., III, 1-2). Nouv. traité de diplom., t. III, pl. 35 (Géorg., III, 1-2). Mai, Virgilii Picturœ, t. 4 (Æn. , II, 1-17). Ribbeck, Proleg. ad Verg., tab. III (Bucol. 6, 81-85). Zangemeister et Wattenbach, Exemp. cod. lat., tab. X I I (Æn.,

X I I , 762-784). Palœographical Society, pl. 115 (Æn., XII, 576-598).

P L A N C H E L X V

ROME . Bibliothèque du Vatican, latin 3867. Écriture capitale du VIe siècle (?). Volume de 309 feuillets (mes. 0, 335 s u r 0, 32) provenant

du monastère de Saint-Denys près Pa r i s , comme le prouve la marque f 901 et l ' inscription « Iste liber est beati Dyon », tracée au XIIIe siècle, ce qui a fait croire à D'Agincourt que le manuscr i t avait été t ranscr i t à cette époque; mais une idée si étrange soulève la jus te indignation de Mai (Pic-tu ræ , p . 2 ) : « Nihil ab homine docto insci t ius, nihil a perito impruden t ius dici potuit . » Les dix-neuf pe in tures de g rande dimension dont il est orné sont d'un style bien plus barbare que celles du Vat icanus 3225, mais l 'écriture, tout incorrecte qu'elle soit (voy. Ribbeck, Proleg. , p . 233), ne me semble pas postér ieure à la fin de l 'Empire romain.

Ange Poli t ien, dans son séjour à Rome, vers la fin du xv e siècle, a consulté ce manuscr i t dans la bibliothèque Vaticane et s'en est autor isé pour réclamer l 'or thographe « Vergi l ius ». P ie r ius Vale r ianus , au commencement du XVIe, lui a donné le nom de Romanus (sous lequel on le désigne encore aujourd'hui) à cause de son écri ture qui ressemble a u x caractères des inscript ions et des monnaies romaines .

Il contient les œuvres de Virgile, avec quelques lacunes (voir Ribbeck, Proleg. , p . 226 et 285 sq., ou l'édition Benoist , t. I, 2 e éd. p . 296; t. II, introd. p . xv). Bottari en a publié le premier les leçons, mais t rès inexactement; Ribbeck (qui le nomme R ) en a fait une nouvelle collation.

Chaque livre des Géorgiques et de l 'Enéide est précédé d 'un a rgument de dix vers publiés dans les Anthologies de B u r m a n n et Meyer, en dernier lieu dans Ribbeck (Proleg., p . 370-380), et Baehrens (Poetae minores , t. IV, n. 176, sq. ).

Le f° 85 reproduit ici contient Énéide, I, 253-270: « Hic pietatis honos . . . Lavini . »

FAC-SIMILÉS: Mabillon, De re diplomatica, p. 354; tab. VI, 1 (un seul vers, B u c , 2, 1).

Bottari, præf., p. 5 (Buc , 4, 1-5). Nouv. traité de diplom., t. III, pl. 35 ( B u c , 4, 1-4). D'Agincourt, Histoire de l'art, t. V, pl. 64. Mai, Virgilii picturœ, tab. 3 (Géorg., IV, 557-566). Silvestre, Paléogr. univ., pl. 102 ( B u c . 3, 1-9). Ribbeck, Proleg. ad Verg., tab. III (Géorg., III, 145-149).

1. La partie contenant l 'Énéide est en mauvais état jusqu'au l ivre I V ; les marges sont rongées par l 'humidité . — Le f. 574 est formé par un fragment en m i n u s ­cule du XI* s ièc le (sur 2 co lonnes , de 49 l ignes chaque) contenant Énéide, VIII , 444-3 3 7 : « Idem Athlas generat. . . monstrat et aram. »

Zangemeister et Wattenbach, Exempt, cod. lai, tab. X I ( B u e , 6, 62-79).

Palœographical Society, pl. 113-114 (Æn., II, 37-54 et une peinture).

P. de Nolhac, l. cit., pl. XI-XII (deux peintures avec le t e x t e de B u e 1, 82-83 à 2, 1-4).

P L A N C H E L X V I

FLORENCE. Bibliothèque. Lauren t ienne , X X X I X , 1. Écriture capitale du v e siècle. Volume de 220 feuillets (mes. 0, 20 s u r 0, 14) conte­

nant les Bucoliques (depuis 6, 48), les Géorgiques et l'Enéide 1. Il a été décrit amplement par Bandini (Catal. codd. latin. bibl. Med. II, 281-289), Foggini qui l'a reproduit en entier, lettre pour lettre (P . Vergili codex an t iquiss imus . . . , Flo-rent iæ, 1741), Ribbeck, qui le désigne par M (Prolego­mena, p . 218-225), enfin C. Paoli (Rassegna Sett imanale, 15 febbraio 1880).

En t re les Bucoliques et les Géorgiques se t rouve la mention s u i v a n t e : « TURCIUS RUFIUS APRONIANUS A S T E -

RIUS U. C. ET INL. EX COMITE DOMEST. PROTECT. EX COM. PRIV. LARGIT. EX PRAEF. URBI PATRICIUS ET CONSUL ORDIN. LEGI ET DISTINCXI CODICEM FRATRIS MACHARII U. C. NON MEI FIDUCIA SET EIUS CUI SI ET AD OMNIA SUM DEVOTUS ARBITRIO.

X I K A L . M A I . ROMAE » suivie de dist iques at t r ibués à Apron ianus qui fut consul en l'an 494 de notre ère . Quelques philologues ont pensé que la souscript ion n'était pas origi­nale, mais reproduite d 'un manuscr i t p lus anc ien; ce n 'est pas l'avis des meil leurs paléographes, notamment de C. Paol i . Mais même en admettant que le Mediceus ait été revisé par le consul en 494, on peut discuter s u r l 'époque où il a été copié. Lucas Hols tenius le faisait remonter à Valens et à Théodose, c'est-à-dire à la fin du IVe siècle; Bottari le croyait encore plus anc ien; il semble plus probable qu'il ait été t ranscr i t dans le courant du v e siècle.

Le manuscr i t fut s ans doute conservé, au moyen âge, dans le monastère de Bobbio; il y était encore en 1461 si l'on peut le reconnaî tre dans le n° 160 du Catalogue publié par P e y r o n 2 (M. Tulli Ciceronis orat. pro Scauro . . . fragm. ined., 1824), comme le pense L. Delisle (Mémoire s u r d 'anciens sacramenta i res , 1886, p, 277), qui a reconnu d'ail leurs, s u r la première page, la trace des m o t s : « Sancti Columbani », Suivant P . de Nolhac (Bibl. de F . Orsini , p . 272-273), le vo­lume appart int à Pompon ius Lætus , puis à Colocci, évêque de Nocera ; on l'appelait alors Colotianus. Il se t rouve, à la fin du XVIe siècle, possédé par le cardinal Antonio Del Monte, puis le pape Jules III, puis son neveu le cardinal Innocenzo Del Monte, auquel Cosme I deman­dait en vain, dès 1567, le manuscr i t pour la Lauren t i enne . Rodolfo P io , cardinal de Carpi, n 'en a j amais été posses ­seur, comme on l'a répété si souvent depuis Bandini , mais il l'a eu longtemps entre les m a i n s ; de là le nom de Car-pensis sous lequel est désigné le Mediceus par les philo­logues du XVIe siècle; à la mort du cardinal de Carpi, le volume fut déposé au Vat ican 3 , puis rendu au cardinal Del Monte qui ne voulait toujours pas le vendre ; mais après sa mort (1577), probablement ses héri t iers se décidèrent à le céder au successeur de Cosme pour la Lauren t ienne où il est resté jusqu ' à nos jou r s , à part un court voyage qu'il fit à Pa r i s de 1797 à 1815.

Le f° 110 v° reproduit ici est tiré de l'Énéide, V, 668-696: « Ducebat, sic acer equo. . . aus t r i s . »

FAC-SIMILÉS: Mabillon, De re diplom., p. 354, tab. VI, 4. (Æn., I, 1-4).

Foggini, præf., p. X V (Æn., VI, 408-410). Nouv. traité de diplom., t. III, pl. 35 (Æn., VI, 408-410, et B u e ,

10, 70-74). N i e Heinsius, éd. de Virg., par Burmann, t . I, p. X X X V I .

1. Le feuil let contenant VIII, 585-642, m a n q u e au vo lume , mai s se retrouve rel ié à la fin du Vat icanus 3225.

2. Virgil i i maronis buco l i con l iber. Ejusdem Georgicon libri IIII. Ejusdem Eneydos l ibri XII, in littera capivers[ali], Medioc[re] vo [ lumen] Ni[gro corio] .

3 . C'est alors que le p a p e Paul III le mi l à la d ispos i t ion d'Achil les Stat ius qui put inscrire des vers de sa façon en tête du v o l u m e ; il en avait fait d'ai l leurs une col lat ion fort rigoureuse sur les marges d'une édi t ion qu'il possédai t , conservée aujourd'hui à Rome à la Bibl ioteca Val l ice l lana.

Page 27: Paléographie des classiques latins

VIRGILE . 19

Mai, Virgilii Picturœ, pl. 1. (Æn., VIII, 614-642, feuillet conservé au Vatican).

Silvestre, Paléogr. univ., pl. 101 (Æn., IV. 1-29). Ribbeck, Prolegom. ad. Verg., tab. IV (Æn., VI, 408-410), et Ap-

pend ix Vergiliana ( B u c , 10, 62-77 et souscription d'Apronianus). Zangemeister et Wattenbach, Exempl, cod. lat., tab. X

( B u c , 9, 42-10, 2). C. Foucart, La Scrittura in Italia sino a Carlomagno (Milano,

1878), tab. IX (Buc. 9, 42-10, 2). Palœographical Society, pl. 86 ( B u c , 10, 62-77, e t souscription

d'Apronianus).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7906. Écriture minuscule du commencement du IXe siècle. Volume de 96 feuillets formé par la réunion de divers

manusc r i t s ; la partie du IXe siècle (f° 59-88; mes . 0, 23 s u r 0, 16) contient une partie de Virgile (Énéide, III, 682-V, 734) suivie (f° 69 v°) de Dares Ph ryg ius et des Gesta F ran -corum, en écri ture saxonne . Le texte présente des va­r iantes cur ieuses qui s 'accordent assez souvent avec le Vat icanus ou le Pa la t inus (par exemple, Én . , IV, 54, inpenso). Voir un article que je lui ai consacré dans les Mélanges Renier (Par is , 1887, p . 347 et suiv. ).

Le f° 59 v° reproduit ici contient Énéide, IV, 32-101: « Solane perpetua. . . ossa furore. »

P L A N C H E L X V I I

BERNE . Bibliothèque de la ville, n° 165. Écriture minuscule du IXe siècle. Volume de 219 feuillets (mes. 0, 327 s u r 0, 25), prove­

nant du monas tère de Saint-Martin de Tour s , auquel il avait été donné par un diacre du nom de Bernon, qui en réservait toutefois l 'usufruit à son cousin nommé Arber t . Cette dona­tion est attestée par une longue note tracée en belle écr i ture capitale s u r le verso du premier feuil let :

« Hunc Virgilii codicem obtulit Berno gregis beati Martini levita devota mente Deo et eidem beato Martino perpetualiter habendum, ea qui-dem ratione ut perlegat ipsum Arbertus consobrinus ipsius et diebus vitae suae sub pretextu sancti Martini h a b e a t post suum obitum iterum sancto reddatur Martino. Si quis ipsum furaverit (furatus fuerit man. 2) aut aliquo ingenio a potestate sancti Martini abstrahere temptaverit, maledictus sit et cum Juda (Ananias ajouté au XIIe siècle) et Saffira, qui ex hoc quod ipsi domino dederant fraudaverunt, perpetuam dampnationem nisi citissime quod presumpserit emendare studuerit adquirat. Amen. »

Cette inscription a été publiée en dernier lieu par L. De-lisle (Mémoire su r l'école call igraphique de Tours au IXe siècle, 1885, p . 22). Le manuscr i t contient les Bucoliques, les Géorgiques et l'Énéide ( jusqu'à XI I , 918), avec de nom­breuses gloses marginales et interl inéaires t ranscr i tes par p lus ieurs ma ins et parfois en notes t i ron iennes ; ces gloses sont t irées en général du commentai re de Tibér ius Donat, de Servius (avec de nombreux changements) , et constituent le fonds des scholies anonymes publiées par P . Daniel en 1600 (voir Hagen, Scholia Bernensia , p . 692, et Serv ius , éd. Thilo et Hagen, præf. I, p . v).

On peut en voir une description détaillée dans le P r o ­g ramme cité ci-dessus (pl. LXII) de C. G. Müller, p . 7-8, Hagen (Catal. codicum Bern. , p . 233), Thilo (édit. de Ser­v ius , præf. p . L), Delisle (op. cit., p . 21-22); il est désigné par b dans l'édition Ribbeck.

Le f° 8. 1 reproduit ici contient Énéide, III, 53-81: « Ille ut opes . . . agnovit amicum. »

Gloses inter l inéaires . Postquam benedixit utrumque quia alterum sine altero poXII-LXVtest esse et opes sine fortuna et fortuna sine opibus — Hoc est imperium vel partes Agamemnonis — id est amicitiam omnem — vio-lentia — id est quod facinus non cogis — exsecrabilis — id est postquam discedente pavore est redintegratus animi vigor— electos, deligo est proprie judicii, diligo affectus — vel primum ante proceres vel optimum vel prin-cipem intellige — Hoc est mala quae ostenderant ipsa monstra quia me-dium verbum est monstrum — voluntas — id est omnes unum tenuerunt consilium — id est consilium — pro sceleratorum — morte Polidori — quo scilicet hospitio per scelus fuerat soluta amicitia — ad superiora respicit ergo — restauramus quia instaurare dicuntur edificia cum ad simili­tudinem priorum fiunt — adpositive — sesupulturam — ut ostenderet verum tumulum — super tumulum — pos i tæ supra — quandam mestitiam prætendentes metaforice — in circuitu — id est inferias damus, hoc est facimus eis sacra — statim mulcto — hostialis ideo sacri — patera est

proprie vas planum et patens — consecramus — pro supreme — ipsam animam — id est postquam data est nobis fiducia in pelago sive postquam cœpimus habere fidem in pelago nos tuto navigaturos — scilicet data — leniter flans — ad litora — quas mansuri duxerant in altum — hominibus scilicet et navibus — cito dicit navigatum fuisse — a — in — habitatur — Ortygiam insulam dicit 1 — id est Doridi — erga Amitam — id est Apollo — Ortigiam — immobilem eam fecit — ad hanc insulam devenio — sci-licet n o s — non jam mobilis sicut antea — proprium nomen, rex illins insulæ.

Gloses marginales . (Marge gauche) Tractat in hoc loco tempus et locum et personam, nam locus quamvis proximus esset separatus tamen inter-ventu pelagi a Troja; est etiam tractatus personæ in hoc quod puerum et solum facile negare potuit cum defensorem nullum emergere credebat. Idonea dabatur temporis occasio Iliensis imperii felicitate dejecta. Docet praeterea Virgilius in adversis nequaquam etiam amicis habendam fide[m] ubi per scelus posset lucra captari, quia difficile est ibi fidem servari — devotum, execrandum— Revertitur ad narrationem—Monstra dicuntur a monstrando quod demonstrent monita deorum, prodigium vero deorum i r æ vel minæ quasi porro adigendum, portentum autem quod portendat— Idem plus est quam si diceret, ‘similis' hoc est: est animus unus aut idem consilium et hoc juxta disciplinam auguralem dixit quae appellatur consensio — Quidam tradunt nocturnos deos dici manes ejus scilicet spatii quod est inter cælum et terram et inde potestatem habere roris qui noctu de celo cadit, alii vero dicunt quod sicut celestes deos dicebant esse vivorum, ita et mortuorum manes dicebant— Id est de victimis sumpti, ideo autem lactis et sanguinis facta est quia affirmantur a n i m æ lacte et sanguine delectari. Varro quoque dicit mulieres in exequiis et luctu ideo solitas ora lacerare ut sanguine ostenso inferis satisfacerent; quare etiam institutum est ut apud sepulcra et v ic t imæ cedantur; apud veteres etiam hommes interficiebantur, sed mor-tuo Junio Bruto cum multae gentes ad ejus funus captivos misissent, nepos illius eos qui missi erant inter se composuit et sic pugnaverunt et quod muneri missi erant, inde munus appellatum. Sed quoniam sumptuo-su(m) erat et crudele homines vel victimas interficere sanguinei coloris coepta est vestis mortuis inici ut et ipse testatur Purpureasque super vestes velamina nota, et Purpureos jacit flores. — Fabula est Jovis post­quam vitiasset Latonam matrem Apollinis et D i a n æ voluissetque Astarien ejus similiter vitiare sororem illa fugit et petiit ut in coturnicem verteretur q u æ grece ortigometra dicitur. Sed cum illa jam in coturnicem versa, ut est consuetudo illarum, mare transire vellet et jam in medio mari esset, afflata a Jove versa est in lapidem et cecidit in fundo maris ibique diu latuit. Cum autem Apollo patrem suum Jovem propterea deprecaretur, per-missu Jovis a fundo maris emersit et insula facta est, sed cum vagabunda et mobilis per mare discurreret, Apollo duabus insulis Miconœ videlicet et Gyaro eam ex utraque parte revinxit et sic eam immobilem fecit; quod autem mobilis secundum fabulam dicitur fuisse, hoc ideo quia crebro terræ motus ibi erant propter sepulturas mortuorum et ideo inhabitabilis erat. Datum tamen est responsum ut nullus mortuus ibi sepeliretur, quod cum observare cœpissent cessavit terrœ motus et sic habitabilis facta est. Quod vero duabus insulis dicitur fuisse revincta, hoc ideo quia de insulis vene-runt qui eam incolerent. — (Marge droite) Exclamatio est contra cupidi-tatem auri, quia ille propter aurum tantum scelus. perpetravit — in hoc loco est generalis exclamatio et generalis conclusio facta in vituperatione auri quia non solum de præsenti crimine sed etiam de præsenti crimine sed etiam de omnibus criminibus et de omni genere personarum est facta quia exempla veterum docent auri pondere et cupiditate fractam sæpe fidem et militum et conjugum et propinquorum —propterea retulit ad pa-rentem quia ille noverat judicare de auguriis — Ypallage, non enim damus austros navibus sed naves austris — ad expiationem sepulcri violati accedebat persone meritum quia et Æneæ affinis et cognatus erat et filius regis — Nigris vittis coronabantur a r æ in sepultura mortuorum et cupressus ibi adhibebatur, quia incisa non repullulat — in acerbo funere solebant veteres purpuream vestem deponere et induere cernleam id est nigram; ergo quia istud acerbum erat funus ideo stabant m æ s t æ i p s æ a r æ ceruleis vittis — Procera pocula dicuntur proprie cimbia navibus similia, quidam poculum ligneum exedera factum quod dicunt cissubium et inde per sin-copam dictum. — Cybia dicuntur vasa in similitudinem cymbæ, id est navis. Lac et vinum offerebatur in sacrificiis pro mortuis quia lacte nu-tritur corpus, vino vero sanguis; ergo ut fieret reconciliatio a n i m æ cum corpore, lacte et vino sacrificabant, lacte propter corpus, vino propter san-guinem in quo est sedes a n i m æ secundum illos qui dicunt animam per diversa vagari quamdiu corpus insepultum fuerit. — Postquam cœpit succedere vernalis temperies post rigorem hiemis — id est in mari — Auster ventus de Africa venientibus ad Italiam prosper est, illuc vero na-vigantibus contrarius est. — Sic enim videtur navigantibus, mare ingre-dientibus videtur quod ipsa terra recedat et urbes, sicut egressuris a mari videntur accedere. — Ægeo mari est hæc insula Tenedos et totum illu[d] mare quod est inter Hellespontum et Adriaticum Ægeum appellatur et inter Chium et Tenedum insulas est hoc saxum in ipso mari Ægeo quod a longe aspicientibus videtur capræ similitudinem prætendere et inde Ægeum quia ega dicitur capra græce. Ægeum mare dicitur ab ega, id est capra. Est enim petra altissima in medio mari quœ a longe intuentibus similitudinem capræ videtur habere — civitatem Apollinis quœ ibi erat — quia sacerdos Phœbi erat et ideo lauro coronatus erat; laurus enim Apollini consecrata est quia vim habet divinationis — agnoscit — Cognoscimus ignotos, agno-scimus antea notos.

FAC-SIMILÉS: C. G. Müller, De codic. Virgilii, taf. III et IV a

(Æn., II, 1-6, avec gloses, et g loses seules de Géorg., II, 177; IV, 2 4 2 ; Æn., II, 232 ; III, 568). Palœographical Society, Series II, pl. 12 (Æn., VIII, 580-609).

1. Les chiffres ou les points placés a u - d e s s u s des mots ind iquent l'ordre pour la construct ion de la p h r a s e : « Colitur sacra te l lus med io Ægæo mari gratissima matri Nere idum et Neptuno . »

Page 28: Paléographie des classiques latins

4. Les fOS -127-133 sont du XIVe s ièc le et cont i ennent Macer, De virtutibus her-barum. — L'explicit des l ivres 9, 40, 44, porte « Vergi l i» , ce lui des autres l ivres « Virgili ». Il y a quelquefo is des notes t i ron iennes , par ex. aux fOS 60 v ° et 61 .

2. Cette glose et q u e l q u e s autres faci les à reconnaître sont d'une écriture p o s ­térieure.

4. On ne sait d'où Pithou l'avait r e c u ; voic i que lques notes marginales qui pourront peut-être mettre sur la v o i e . J'ai remarqué ( f ° 3 8 ) : Actum Autis iodero pupl ice Iterius Latro Guido », f° 160 v° « Sigemfredus », f° 4 5 4 : « Guido maxime bonus n imisve malus , » f 458 v° « Ad Diderum germanum nob i l em Eonoren qualem rem germanum. » — Le m s . 7926 v iendrai t - i l d'Auxerre, comme le Bernens is 1 8 7 .

Virgile occupe les deux colonnes. Voir , pour le su rp lus , Émile Thomas (Op. cit., p . 309).

Le f° 61 reproduit ici contient Énéide, I, 1 -21: « Arma. . . s u p e r b u m » .

Le commentaire est de Servius ad Æn., I, 13-21 (éd. Thilo et Hagen, t. I, p . 17-20).

P L A N C H E L X X I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7926. Écriture du IXe siècle. Volume de 207 feuillets (mes. 0, 33 s u r 0, 20) ayant

appar tenu à P . P i thou, puis à Colbert (n. 649) l . Il contient les œuvres de Virgile écrites su r deux colonnes d 'une grosse écri ture (l'Énéide est mutilée à part i r de XI I , 138); chaque vers occupe généralement deux l ignes. On y trouve quel­ques gloses t irées, la plupart , du commentaire de Servius (Cf. Thomas , Op. cit., p. 305).

Le f° 45 reproduit ici contient Géorg., III, 546-ÏV, 8 : « Ipsis est aer . . . s tat ioque petenda. »

Gloses , non justus — veloces — moriendo — dederunt locum — proprio nomine — infra — per singulos — flavii — inclinati — mortem— cumulat — delere, lavare — insanie — comesta — odiosos — temtaverat — vestes — pustelle vel carbunculus — menbra — ignis salvaticus — comedebat — statim — quia ex aere colligitur, id est ex rore — Cesarius, Cesarei, ii — prosequar, dicam — o, voc(ativus) — consuetudines — id est quale studium — sub re — prospera — permittunt — In — ubi stent.

P L A N C H E L X X I I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7927. Écriture du x e siècle. Volume de 126 feuillets (mes. 0, 33 s u r 0, 25) provenant

de S. -Martial de Limoges, comme le prouvent les notes en grosse écri ture de Bernard Itier placées à la fin du volume (Cf. Chroniques de S. Martial, pub. p . la Soc. de l 'Hist. de Fr , , page 106); il a fait part ie ensuite de la bibliothèque de Colbert (n. 1791). P l u s i e u r s feuillets ont été refaits au XIIe siècle. Il contient les poèmes de Virgile précédés de l 'Appendix V e r g i l i a n a : Culex, Diræ, Copa, Est et non, de Inst i tut ione viri boni, de Ros is , . Moretum, puis la pièce qui porte le nom d ' O c t a v i a n u s : « Ergone supremis . » Sillig l'a collationné pour les Carmina minora et lui donne le. nom de Colbertinus I (éd. W a g n e r , t. IV, p . 22); Ribbeck, reproduisant les mêmes variantes, le désigne par A ; Baehrens l'a examiné de nouveau (Cf. P o e t æ minores , t. II, p . 11-12).

Le f° 37 v° reproduit ici contient Géorg., IV, 468-521: « Et caligantem.. . orgia Bachi ». En bas de la colonne gauche se t rouvent ajoutés les vers « Nocte pluit tota.. . Sic vos non vobis . . . . Monte sub hoc lapidum.. . »

P L A N C H E L X X I I I

BERNE . Bibliothèque de la Ville, n. 239. Écriture du IXe siècle. Volume de 148 feuillets (mes. 0, 28 su r 0, 23) qui forme,

avec le Bernens is 255, un seul et même exemplaire de Vir ­gile. Il contient l 'Énéide (I, 321-XII, 681). Voir la descr ip­tion dans Müller (Op. cit., p . 9-10) et Hagen (Cat. cod. Bern . ) . ,

Le f° 56 v° reproduit ici contient Énéide, VI> 193-223 : « Maternas . . . . more p a r e n t u m . »

Gloses . Venerias, h æ enim Veneri sunt c o n s e c r a t æ et multum Veneri deditæ — ratio — obumbrat — desere — mea mater — Diva parens, bene in silvis quam jam scit sibi esse visam habitu venatricis ut in primo legimus — ambulando quia vola dicitur medietas palme vel pedis vel certe a volando aliquando — prodibant, manifestabant— de —maie hic, alibi bene odorantis vel fumus — purum— per liquidum dicunt eas alte volantes ad vitandum odorem inferni — aic grs — id est volantes — comparatione

P L A N C H E LXVII I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7929. Écriture du IXe siècle. Volume de 133 feuillets 1 (mes. 0, 32 su r 0, 28) contenant

les sept dern iers l ivres de l'Énéide (depuis VI , 14, j u squ ' à XII , 819). On sait, depuis l 'article d'Émile Thomas (Revue crit ique, 11 oct. 1879, p . 286) que ce manuscr i t et le Ber-nensis 172 sont deux part ies d 'un seul et même manuscr i t désigné par P . Daniel sous le nom de Floriacensis (c'est-à-dire de Fleury-sur-Loire) . Il a appar tenu à P . P i thou, puis à Colbert (n° 1624). Le texte est souvent celui du R o m a n u s ; il a été examiné, sur tout dans les lacunes du R o m a n u s , par Ribbeck (qui le désigne par a) pour la première part ie , et par E. Thomas (Essai s u r Serv ius . Supplément 1879) pour la seconde.

On remarque dans le P a r i s . 7929, comme dans le Bern . 172, une majuscule plus grande que les au t res tous les huit v e r s ; le vieux manuscr i t dont il est la copie était peut-être en grosse écri ture capitale avec huit l ignes à la page à cause des nombreuses scolies; le Veronens is 38 ne con­tient que 13 lignes par page.

Les nombreuses gloses sont en général de Serv ius ou du Pseudo-Serv ius . Voir Thilo (éd. Servius , præf. p . LIX-LXI).

Le f 52 reproduit ici contient Énéide, VIII , 717—IX, 5 : « Laetitia ludisque. . . ore locuta est. »

FAC-SIMILÉS : (de la partie conservée à Berne): Müller, Op. cit., tab. VII, specim. VIII (Æn., II, 560-567).

P L A N C H E L X I X

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 10307. Écriture du XE siècle., Volume de 246 feuillets (mes. 0, 34 s u r 0, 26) contenant

(f 50-245) les oeuvres de Virgile avec les commentai res de Serv ius . Auparavant se t rouvent reliés la préface de Sedu-l ius, le poème de Juvencus et l 'épitaphe d'Elbert , a rche­vêque d'York. Il a été consulté par Heins ius , Ryckius et Maswich (voir E . Thomas , Essai su r Servius , p . 304). Certaines var iantes se t rouvent ment ionnées dans l'édition de B u r m a n n avec la lettre R .

Tout le volume est écrit su r deux co lonnes ; l 'une contient le texte de Virgile, l 'autre le commentaire de Serv ius .

Il a appar tenu jadis à la bibliothèque de Leyde, puis a porté, dans le Supplément latin, la cote 165 3 .

Le f° 72 reproduit ici contient Géorgiques II, 66 -99 : « F rax inus . . . ulla. » Le texte de Serv ius se rapporte aux vers 7-42 du livre II.

Gloses inter l inéaires , id est arbori non putrido2 — sterilis arbor — hispida— fortes — s(ubaudi) et — est— expellunt—cortices—-parva apertio — foramen vel oculus — congungunt— humido — concrescere — profunde — s(ubaudi) cum — fructiferæ — surculi—id est post longum tempus—pro eo quod est mirata est — faba Siriaca — ab Ida silva — similitudinem — genus olivæ—genus olivæ—cum—viridi—oliva a tundendo dicta—illius regis—pira ex una parte rubentia— nigris—magnis — q u æ volam implent — Italicis — insula — a Thaso insula — Ægyptiæ — T h a s i æ vites — Mareo-tides— cocto — penetrabilisque— matura cito, fit roma(nus) s. grec. — impeditura — pro omni tempore posuit—quasi præcoquæ—laudem — sine minio id est rubore — optima — genus vitis.

P L A N C H E L X X

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 16236. Écriture du x e siècle. Volume de 246 feuillets (mes. 0, 34 su r 0, 24) ayant

appar tenu à la Sorbonne (n. 511) et, antér ieurement , à un nommé Roisel. Le texte de Virgile occupe une colonne et le commentaire de Servius l 'autre, ou bien les commentai res se t rouvent en haut et en bas de la page quand le texte de

Page 29: Paléographie des classiques latins

Averni — in —unaqueque super arborem suam sedit—sedeo, se brevis quod in compositione fac(tum) decernitur, et sido, si longa est — id est de quibus arboribus — scilicet ceteros —auri splendor—ventus — per — i n — Bene brumali addidit. Tune enim maturum est et auri imitatur colorem — est ramus aurei coloris nam qui solis alterius coloris invenetur — de — Non seminat arbos: est idem, nam de stercore avium nascitur, id est de fimo turdelarum — de rubicunda — proie — rotundos — folia tenuia de auro vel l a m i n æ — Tardantem idcirco dicitur et citantem ramum quia

Æneas cupidus erat et sic sibi videbatur quasi tardasset qui eum fataliter sequebatur — excitantem vel moventem— gravem — nihilominus similis — dum itur ad sylvas — tristi vel gratias non agenti — scilicet officia — faciebant — adv(erbium) — ante omnia — inciso — Pinguem tedis, Ypal-lage est, hoc est de pinguibus tedis — scilicet pyre — de — aptis ad funera — Teucri — mortales — adv(erbium) — pyram — de — de — Idaria — per flammas — administrant —dativus—in (to)rum— id est vestes q(ue) fue-runt illi care — id est ponunt — cui — hoc est — secundum.

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7925. Écriture du IXe siècle. Volume de 161 feuillets (mes. 0, 26 sur 0, 19) ayant

appar tenu à Colbert (n. 2077) et peut-être an tér ieurement à Saint-Martial de Limoges 1. Il renferme les œuvres de Virgile avec de nombreuse gloses marginales et interlinéai-r e s ; les notes t i roniennes n'y sont pas ra res . Au f°38, on y r e m a r q u e : « Explicit l iber quar tus Georgicorum; ve r sus Verg . qui sublati sun t a libris ejus, nam ab Armis non coepit, sed s i c : Ille ego.. . cano. In secundo hos constat esse detractos. » Suit le passage de l'Énéide (II, 567-588) omis dans la plupar t des m s s . de Virgi le , mais rapporté pa r Serv ius .

On t rouve au commencement le Carmen Octaviani, dix vers de Boèce (Consol. III, 5) en notes t i ron iennes ; à la fin les douze « V e r s u s sapientum, hoc est Basili , Asmeni , Voman i . etc. »

Le f° 41 v° reprodui t ici contient Énéide, I, 210-251: « Illi se p rædæ. . . uh iu s ob i ram. »

Gloses . ad prædam datur— accinctos enim industrios dicimus sicut et discintus neglegentes (?) — studiose parant — ambiciose quid sint cervi — corium, nam terga dorsa, decorticant—quicquid intra corium est, quidquid sub corium, unde visceratio caro; dicunt hujus viscus, visceris — minutas particulas — numero singulari indeclinabile — membra — palpitantia nondum adhuc mortu[a] — non ad elixandas carnes sed ad se lavandos, he-roicis enim temporibus carne non vescebantur u l i x æ (leg. elixa) — quoqtue caldarias — aenus ex ære — id est postquam se laveruht — cibo — forti-tudines— gramina — scilicet discumbentes, alibi fugatos sed et occisos— et ablativus et genetivus—saturantur — vini — carnis cerv inæ — impleo illius rei—non affluenti quesita — fugata est ab illis — sunt — Amissos] perditos — diutino — loquela — vitam et mortem — pericula — mori — sustinere tolerare — deos — Aut subaudis d e s et est deós conquestio quod non flectantur precibus aut certe dicit non solum perisse socios sed nec sepulturam habere ad quam vocentur; ab eo quod præcedit id quod se-quitur — Præcipue] prœter omnes quasi plus omnibus — forlissimi — proprium nomen — pro Orontis— acris fortissimi — HOMOEUTELEUTON cum in singula verba scilicet clausula exeant ut morentes fientes lacri-mantes commiserante[s] — proprium nomen — interitum, mortem — seva perpessa — propter socios ne turbarentur — proprium nomen — socium suum ducem Trojanum — proprium nomen - vel fabula[rum] enim est vel diei (mg. ) Non semper dicit ortum vel occasum diei, et est poeticum non omnia exprimere quis Omerus tempora universa describit —Deorsum aspi- ciens (mg. ) Notandum quia [si] dispiciens dixerimus, diligenter inquire[ns] singula [corr. significamus) sicut deduco et diduco divulsus—proprium epiteton quia omnibus superest — eo quod venti velam faciunt volare — in longum exposita—aut in longum expositas aut proprium epitetum — ripa — numerus pluralis, urbes singulæ; unius civ[itatis] multitudo— stetit— Africe — oculos — in — (mg. ) Proeconomia id est dispositio carminis, quia timebat enim Venus ne Romana fata Cartagini concedit, quaæ res-picit — Jovem — de rebus umanis parantem — secundum Stoicos qui dicunt deum curare — minus positivo comparativus significat — compara­tivo pro positivo — de — per — suffusos habens, et est figura quociens participium preteriti a passivo accusativum jungimùs; pulcritudinem expressit — mater E n e æ — Jovis — et qui pavefacis populum tuum cum fulgure tuo — subaudis filius — pro contra te — peccatum admittere — potuit —Trojani — morte[s] — propter — pro volubilibus — volubilis qui volvitur; volvens qui volvit, hoc interdistat — futuros esse — genere — pro Dardano quia Teucer e Creta. (mg. ) Soient enim poete nomina provinciis vel personis usurpare, velut « domitus Pollucis » ut « manibus Progne, » ut « Didone Sidoniam » ut « Scillam Nisi. » Sane inter fabulam et historiam ha?c inter est differentia (?) Fabula est dicta res contra natura, seu facta seu non, ut de Phasipe, historia quicquid secundum naturam dicitur sive factum sive non ut de Fedra— potestate, pace, bel lo— es — o — causa rei — convertit — consolabar — malis — bona — conpensans, reponens — similis — adversa — mortibus — ductos, coactos, fatigatos — per(sequitur) — imperator maxime — dux Trojanorum — Simile elegit: secundum Livium Sisanna dicit solum quia et legatos suscipit — fusus, evasus — grecis — gens est — et Ulixes non prodidit — PARADIGMA.

4. On l it à la fin, en écriture du XIIe s i è c l e : « Sancte Martial is , sancte Andrea , ora pro nobis ». Serai t -ce par hasard le n ° 297 (Liber Octaviani imperatoris ) du Catal. do S. Martial publ iée par L. De l i s l e (Cab. des m s s . , II, 503), comme le 7927 a été reconnu pour le n ° 254.

venit (?) inde Venetius qui Veneti[am] tenuit — gens — penitus intrare - recessus [et sup. portus) — securus satus (leg. factus) etiam inter sevos populos dicitur Liburnorum — gentem Dalmatiæ? — transire. Amant poete rem unius sermonis circumlocutionibus dicere — fons est — (mg. ) novem recursus habebat — ponti — magno — . . . flumina exeunt vel ut

septem - vadit - cum — vastat — murmuranti — etiam in loco dificili — Patavium a Padi vicinitate — fundavit — Trojanorum — sacravit — sincope — quieta — quasi una sit de Trojanis — promittis — quia nutu semper promittit aliquid Juppiter — (mg. ) Proinde potest et interjectio esse dolentis — perditis — perditis — Junonis — propter.

P L A N C H E L X X I V

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 10308. Écriture lombarde du XIe ou XIIe siècle. Volume de 172 feuillets (mes. 0, 325 s u r 0, 22), relié aux

armes d'un pape, autrefois Supplément latin 771 et ayant appar tenu auparavant à Jo . Car. de Salviatis . Il contient les Bucoliques, les Géorgiques et l'Enéide. Ce manuscr i t n'est pas le longobardus dont s'était servi, au commence­ment du XVIe siècle, P i e r iu s V a l e r i a nus 1 .

Le f° 132 reproduit ici contient Enéide, IX , 354-393: « Sensi t enim nimia. . . s i lent ibus errAt. »

Gloses . Parenthesis — scilicet illum — scil. in — strage—scil. in vo-luptate — id est portari se et Eurialum — recedamus — dies ap(propin-quat) — factum — munera — (vir)orum — sed illi Nisus et Eurialus — vasa vinaria — scil. relinquunt — tapes tapetis — ornamenta equorum — scil. cum — (cingula) hominis neu(tri), animalium feminini — Tiburtino — scil. illum — pro(prium nomen) — scil. Remulus — (marge): Cedicus ille moriens « Tiburti Remulo » aut « Tiburtino » intellegamus, hoc est de Tibure, ut sit datibus ab appellativo « hic Tiburs », aut « Tiburti », hoc est filio Tiburti, ab eo quod est Tiburtus, hujus Tiburti, ut sit «Tiburti Remulo » sicut « Deiphove Glauci ». Suo moriens dat habere nepoti, id est Remulo quem supra avo cognomine diximus; nam quotiens aperte non ponitur nomen filii vel nepotis, cognomine esse eum intellegimus avi vel patris quorum nomen aperte positum invenimus et econtra si filii vel ne­potis nomen positum fuerit prætermissus hic parentum nomine eos esse intellegamus necesse esse. Sane sciendum locum hunc esse unum de de-duodecim Virgilii sive per naturam obscuris sive involubilibus sive emen-dandis sive sic reliclis [cf. Serv. ed. Thilo et Hagen, t. II, p. 342]. — nepotis Remuli — scil. cingula — inutiliter — Eurialus — scil. se — exeunt — scil. loca — interim — scil. in — scil. erant — scil. cum — scil. exercitus — Nisus et Eurialus — subintrant — Nisum et Eurialum — longe — ipsi equites — nox est habens aliquid lucis — manifestavit — obliviosum — scil. cum — scil. illa galea — resplenduit — non — scil. est — sine causa —exercitu — pro(prium nomen) — scil. o (viri) — scil. est — propter quam arripuistis hanc viam — ubi — aut — scil. respondent — pro (tende)bant —-scil. illos — (c)elerabant — pro (fi)debant — scil. se — opponunt — id est ad diverticula vel ad breviores viores vias vel semitas — meliorem abitùm quam aditum, cingunt enim silvam ne abeant id est ne abire possint — ex omni parte — scil. silve — iugressum — scil. de - circumdant— ubique — scil. de spinis — viridi — obscura — silvam — spisse — ex omni parte — spine — scil. et — secretos — scil. in silvam —vvias — ponderosa — retinent — turbat — scil. illum — metus — scil. in ipsa — scil. solus — imprudens, valde prudens valde prudens vel quia iterum reversus incidit in hostes — effugerat—quia iterum reversus inciderat inciderat in ipsos— scil. evaserat — scil. sunt — scil. porte — scil. ibi — pro postquam — scil. Nisus — incassum — retro aspexit amicum — scil. ait — scil. o (Euriale) — scil. in — quali — ego Nisus — ubi — aut — scil. te — iterum — flexum — rediens — requirit — spinis — scil. i n — tacentibus — discurrit Nisus.

P L A N C H E L X X V

VÉRONE . Bibliothèque capitulaire, n° 40 (anc. 1° Écriture capitale du iv e siècle (?); 2° Écriture mérovingienne du VIIIe siècle. Ce fameux manuscr i t , formé de 344 feuillets (mes. 0, 26

sur 0, 205), dont 128 sont pal impsestes , renferme sous le texte de S. Grégoire (Moralia in Job, l. 28-35), en écri ture mérovingienne, des part ies en écri ture capitale contenant le texte de Virgile, d 'autres en onciale offrant des restes de la première décade de Tite-Live dont il sera question à propos de cet auteur , enfin des fragments relatifs à la géo­métrie (cf. Th . Mommsen , Abhandl . d. Berl . Akad. ,

\ . On y voi t les l e çons perduxit (Bucol . , 1, 73), duas altaria (5 , 66), Sardoni i s (7, 41), hanc altaria (8, 74), Tmolius (Georg. , II, 98), mais il n'a pas l es va i iantes cur-rere ( B u c , IV, 46), tulit (Æn. , IV, 764), dolor (X, 871). — Il existe un autre m s . lombard au Vatican, su ivant Mai (Picturæ , p . 5), mai s qui ne cont ient pas l es B u c o l i q u e s ; enfin la Bibl iothèque d'Oxford possède un ms . éga lement lombard, dont les variantes ont été re levées par G. Butler (Oxon. , 1854, in-8° ) et dont R. El l is v ient de donner un fac-s imi lé dans sa récente publ icat ion (XII f a c - s i m i l e s from lat in m s s . in the Bodle ian Library, 1885).

PALÈOGRAPHIE DES CLASSIQUES LATINS

Page 30: Paléographie des classiques latins

4. Le dernier éditeur du traité « de Viris in lustr ibus » de S. Jérôme, Guil . Herding (Lips . , Teubner , 4879) a c o n n u trop tard l 'existence du manuscri t 12161 pour s'en servir comme il aurait dû. Grâce à Alf. S c h œ n e , il a pu donner dans sa préface les pr inc ipa les variantes , en ce qui concerne S. Jérôme (les pages p a l i m ­psestes ont été la i s sées de côté). Mais son nouveau texte de Gennadius est notable­m e n t inférieur au texte tradi t ionnel , établi avec le secours du m s . 12161, qu'on trouve dans la Patrologie lat ine de Migne (t. LVIII, co l . 4059 sq. ).

Paris. — Imp. A. Lanier, 14, rue Séguier.

tateur, d 'abord ligne pour ligne et lettre pour lettre, ensuite avec les suppléments qui la rendent intelligible.

UERGILIUS

TIQUAMSILUAMS. T. A . F . P . P. S. J . S. I. F . T. C. E. R. S. A .

I. M. O. FERROSONATALTABIP. F . E . A . A . S. P . R.

N. C. E. O. S. C. N . P . C. U. G. O. HOCINTERCXHMATA

AOrOYSUOLOC OREFEREMUSITEMAD

NOTANDUMCXHMAQUODAAKMANI

KONUOCATURUBIPROPOSITOSINGULA

AIADSUMITURNONSUOLOCOPLURALES

UTESTNOXETTUATESTISDEXTERAQ. N.

L. P . P . ESTENIMORDONOXETTUADEXTRA

TESTESSUNTQUODGENUSÈTABHGME

ROUSURPATINCOMMENTARIISPLURIBU»

EXEMPLISSTRUIMUS DEINDEUIDE

AMUSQUOMODONUMERETINCIPITAUTE -

ANUMERODUPLICIBISCONATUSERAT

CASUSE. I. A . B. P . C. M. TERCONATUSIBICOLLO

D. B . C. T. F. C. M. E. I . QUATERIPSOINLIMINE

POR. S. A . U. S. Q. A. D. OTERQUEQUATERQUE

BEATICENTUMQUAEABEOTURAEC.

A . TECTUMAUGUSTUMG. C. S. C. UIDIHEC

UBAMCENTUMQ. N. QUOLÀTIDICUNT

ADITUSC. 0 . C. NYMPHASQUESORORESCEN

TUMQ. S. C. Q. F . S. NONMIHISILINGUAEC. S.

O. C. TERCENTUMTONATORED. TERCEN

TUMNIUEIT. D . I. Q U A M M I L E S S E C U T A E .

H. A. H. G. O. PERMILLECOLORIBUSARCUM

[Exinde attendenda variatio quam in numeris facit ubi permiscet sin-gularia et pluralia..., u t : Itur in an]tiquam silvam, stabula alla ferarum. Procumbunt piceae, sonat icta securibus ilex Fraxineaeque trabes cuneis et fissile robur Scinditur, advolvunt ingentes montibus ornos (VI, 179). Ferro sonat alta bipenni Fraxinus, evertunt actas ad sidera pinus, Robora nec cuneis et olentem scindere cedrum Nec plaustris cessant vectare gemen-tibus ornos (XI, 135). Hoc inter uyrra. iôyov suo loco referemus. Item adno-tandum o p e quod Axpavutôv vocatur, ubi proposito singulari adsumitur non suo loco pluralis, ut e s t : Nox et tua testis dextera quod nequeam lacrimas perferre parentis (IX, 239). Est enim ordo: Nox et tua dextra testes sunt. Quod genus et ab Homero usurpatum in commentariis pluribus exemplis struimus.

Deinde videamus quomodo numeret. Incipit autem a numero duplici: Bis conatus erat casus effingere in auro, Bis patriae cecidere manus (Aen., VI, 32). Ter conatus ibi collo dare brachia circum, Ter frustra com-prensa manus effugit imago (Aen., II, 792 et VI, 700). Quater ipso in limine portae Substitit atque utero sonitum quater arma dedere (Aen., II, 242). 0 terque quaterque beati (Aen., I, 94). Centumque Sabaeo Ture calent arae (Aen., I, 146). Tectum augustum ingens centum sublime columnis (VII, 170). Vidi Hecubam centumque nurus (Aen., II, 501). Quo lati ducunt aditus centum, ostia centum (VI, 43). Nymphasque sorores Centum quae silvas centum quae flumina servant (G., IV, 382). Non mihi si linguae centum sint oraque centum (G., II, 43). Ter centum tonat ore deos (Aen., IV, 510). Ter centum nivei tondent dumeta juvenci (G., I, 15). Quam mille secutae Hinc atque hinc glomerantur oreades (Aen., I, 499). Per mille coloribus arcum (V, 609).

Voici le texte de S . J é r ô m e 1 , ligne pour l i g n e :

in septimo adversus Arrianos libro nominis ejus quasi hereticam memi-nit. Porro ille defendit se non esse dogmatis cujus accusatur sed com-munione Julii et Athanasii Romanae et Alexandrinae urbis pontificum se esse munitum.

Athanasius Alexandrinae urbis episcopus multas Arrianorum perpessus insidias ad Constantem Galliarum principem fugit unde reversus cum litteris et rursum post mortem illius fugatus est. usque ad Joviani im-perium latuit a quo recepta eclesia sub Valente moritur. Feruntur ejus ad-versum gentes duo libri et contra Va-lentem et Ursacium et de virginitate de persecutionibus Arrianorum plurimi et de psalmorum titulis et historia

FAC-SIMILÉ: Nouv. traité de dipl, I I I , pl. 42 (IV, III, les six premières lignes du présent fac-similé).

1868, p . 153 sq. ). 51 feuillets seulement proviennent d'un manuscr i t de Virgi le ; chaque page contient 13 vers du poète avec de larges marges remplies souvent de gloses en écri ture curs ive romaine qui semble auss i ancienne que la capitale employée pour le texte. Angelo Mai a le premier publié ces scholies en 1818 (puis dans ses Classici auctores , t. VII , p . 247 et suiv. ). Malheureusement les réactifs employés pour faire revivre l 'ancienne écri ture ont rendu la lecture et sur tout la photographie t rès difficile. Voir la description très exacte de H. Keil en tête de son édition de P r o b u s (Halis, 1848, in-8°. Accedunt Scholiorum Veronens ium et Aspri quaest . Vergi l ianarum fragmenta). Ribbeck (Proleg., p . 273 sq. ) pense que le Virgile de Vérone (qu'il désigne par V) est dérivé d'un exemplaire semblable à FMPR, mais couvert de var iantes , de gloses et de correc­t ions parmi lesquelles le copiste aurait puisé arbi trai­rement .

Le f° 224 reproduit ici contient Bucoliques, III, 27-39: « Str identi mise rum. . . pallente corymbos. » Voici la t r ans ­cription des scholies qu'on ne saurai t faire aujourd 'hui sans le secours des éditions Mai et K e i l :

(MARGE SUPÉRIEURE)

stipula disperdere carmen. Significanter illud Theocriti translatum locavit, ' A p x e i ioi xaXàpz; avXôv TZOKKXHTSIV E'XOVTEI. Disperdere eleganter, ex loco quod in triviis, re quod stipula, sono quod stridenti. || Bis venit ad mulctram. Adnotandum quod hic mulctram feminino genere posuerit, cum alibi neutro, Inplebunt mulctr[alia vaccae. Totum] autem est ex illo Theocriti, Mooyov eyw onow, crû de Oes; i r o p t u p a â p o v et reliqua. Binos alit ubere fœtus. [Dixitj suo more binos pro duobus, ut a l ibi : Bina manu lato crispans hastilia ferro. Praedicatio vitulae est quae duos [foetus habeat. ] Quo pignore certes || quo opere confligas || vel quod praemium ad certamen exhibeas.

(MARGE INFÉRIEURE)

Bisque die numerant [ambo pecus: ineuntes] numerum non sinunt quicquam || de grege imminuere, alter et haedos: alteruter etiam haedos, ut cura propensior indicetur cum etiam haedorum numerus requiratur. || Alcimedontis, fictum nomen artificis. Nusquam enim laus hujus operis Invenitur et voluit obscuriorem sensum reddere n o l u i t . . . foedera... orum pignus futurae concertationis adjuvit.

(MARGE DU CÔTÉ DROIT)

Vitulam m... || operis auditor parat... || apud veteres... || bantur aut co... U arietes at tra... hirquos hero[ici?] lyricici tauros || Torno facil... ||

scalptura... || a sonitu... || corymbi sunt hed... || fructus granis h... || inter se coeunt...

FAC-SIMILÉ: Ribbeck, Proleg., tab. III (Buc. 3, 31-38).

P A R I S . Bibliothèque nat ionale, latin 12161. 1° Écriture onciale du IV siècle (?); 2° Écriture mérovingienne du VII siècle. Volume de 119 feuillets ou 238 pages numérotées (mes.

0, 25 su r 0, 15) provenant de S. P i e r r e de Corbie; il a passé ensui te à S. Germain des P r é s (n° 1278), auss i les au teurs du Traité de diplomatique en parlent-ils à p lus ieurs repr ises (t. III, p . 52-53, 152-153, etc. ); ils ont reconnu dans les part ies pal impsestes des fragments du code Théodosien, d 'un panégyrique, des anciennes lois visigothiques et du commentaire d 'Asper sur Virgile.

L 'écr i ture la moins ancienne offre le traité de Vir is i l lus t r ibusde S. Jérôme, suivi de celui de Gennadius . Quatre feuillets seulement (p. 99-100, 113-114, 119-120, 127-128) proviennent d 'un manuscr i t d 'Asper ; la manière dont ce grammair ien avait entendu son travail, qui consistait su r ­tout à rassembler les exemples de Virgile à propos de telle ou telle règle, aurai t fait de ce commentai re une utile ressource pour le texte du poète. La petite écriture onciale employée dans ces fragments est un des plus anciens spé­cimens qui nous soient pa rvenus . On lisait en titre courant de toutes les pages A S P R I à gauche et VE RGILIUS à droite. H. Keil (1. cit. ) a donné une édition des feuillets d 'Asper, d 'après un déchiffrement assez fautif essayé par F . H. K n u s t ; j ' en ai publié un autre dans la Revue de phi­lologie (t. IX, 1886, p . 83-101).

La page 119 reproduite ici contient S. Jérôme, de Viris illustribus (ch. 86-87); voici une double t ranscript ion de la première écriture relative à Virgile et son commen-

Page 31: Paléographie des classiques latins

HORACE

P L A N C H E L X X V I

BERNE . Bibliothèque de la Ville, n° 363. Écriture irlandaise du IXe siècle. Volume de 197 feuillets (mes. 0,24 su r 0,185) dont le

contenu varié est bien décrit par H. Hagen (Catalogus cod. Bernens ium, 1875). Les fos 167 à 186 v° sont occupés par les poésies d 'Horace incomplètes et dans un ordre tout diffé­rent des au t res manuscr i t s . Voir Orelli (ed. major, prœf.) Ritter (ed. Hor . I, prœf. p . XXXII sq.) , Keller et Holder (ed. major, t. II, prœf. p . IV), Keller (Epilegomena zu Horaz), Hauthal (Jahrb. fur Philologie, t. 22, 1838, p . 338 sq.; Acro-nis et Porphyr ion is commentar i i , 1864, I, Addenda, p . VII-XII); C. Ki rchner ( N o v æ quæst . Horat . , p . 8-9).

Il est désigné par B dans Orelli et Keller-Holder. Le m s . porte la s ignature de Bongars et provient du

monas tère de Fleury-sur-Loire , dans lequel il avait été ap­porté par Alcuin ou quelque moine de ses compatriotes. Des gloses celtiques se t rouvent fréquemment en marge ou entre les l ignes. Cf. Hagen (Antike und mittelalterliche Räthselpoesie, p . 47-48), W . Stockes (Goidelica, Calcutta, 1866).

On t rouve encore des rense ignements su r ce m s . dans les Grammatici latini de Keil, où il est souvent cité.

• Notre planche L X X V I reproduit le f° 167 contenant une courte vie d 'Horace ainsi que la première ode, et le f. 168 v° contenant « Namque me silva.. . flavæ decorent parentes » (Od. I, 22, vs . 9-24; 32, vs. 1-16; 38, vs. 1-8; Od. II, 2, v s , 1-24; 4, vs . 1-14).

VITA HoRATII. Publius Quintus Horatius Flaccus libertino patre nalus in Apulia cum parente in Sabinos migravit, quem cum pater puerum Romam misisset in ludum litlerarum, parcissimis eruditur impensis. An-gustias patris vicit ingenio coluitque adolescens Brutum sub quo tribunus militum civili bello militavit,captusque est a Cæsare ; post magnum tempus beneficio Mæcenatis, non solum servatus sed etiam in amicitiam receptus est, quapropter Mæcenati et Augusto in omnibus scriptis suis venerabiliter assurgit. Scripsit autem carminum libros IIIIor, carmen saeculare, epodon, de arte poetica libri, epislolarum lib. II, sermonum lib. II. Commentati sunt in illum Porphirion Modestus et Helenius Acron omnibus melius.

C. Aemilium ad Maecenatem vario hominum scribit officio. Pragmatice monocolos.— Metrum Asclipiadium quod constat ex spondeo, duobus cho-riambis et pirrichio, ita : Maece|nas | atavis | édite re|gibus.— Sive aliter ex spondeo, dactylo, cesura et duobus dactylis, ita : Mæce|nas ala|vis | edite | regibus, q u æ scansio dicitur ex pentihemeri heroica et duobus dactylis.

eo quod a Porsenna rege Clusiorum originem duxit — apud anti-quos nobilibus regibus certare mos fuit— Saphicum metrum quod constat ex trocheo, spondæo, dactylo et duobus trochæis ita : Jam sa|tis ter|ris [nivis | atque | dirae]; rursum ex epitrito secundo coriambo et bacchio.

FAC-SIMILÉ : C. Kirchner, Novœ quœstiones Horatianœ. Ad-duntur tab. lithograph. quatuor in quibus X X V I exempla scripturæ codicum a sœc. IX ad sæc. XVI exhibentur. Lips. 1847, 4°. Tab. I, n. 1 (Od. I, 31 , vs . 1-6).

P L A N C H E L X X V I I -

Môme manuscr i t que planche précédente. Sont reprodui ts ici : 1° le f° 178 contenant « Non usi ta

ita nec tenui ferar... P i r i thoum cohibent », Od. II, 20; III, 1, v s . 1-48; 2, vs . 1-4 et 13-16 (suivis de l 'abrév. reliqua); 4, vs . 1-16, 21-38, 53-80; 2° le f° 182 v° contenant « quid ampl ius vis , o mare et terra ardeo. . . Debemus morti nos nos t raque sive receptu » (Epod. 17, vs . 30-52; Art poét. v s . 1-63).

P L A N C H E L X X V I I I

LEYDE . Bibliothèque de l 'Universi té. Leidensis F . 28. Ecriture du IXe siècle. Volume de 136 feuillets 1 (mes. 0,31 s u r 0,23) provenant

4. Les feui l lets 27, 28 et 136 manquent . Le dernier vers conservé (fo 135 v o ) est « S e n s i m u s . . . ut si » (Sat. II, 8, 58).

de Sain t -Pier re de Beauvais , comme en témoigne l ' inscrip­tion tracée (f° 1) au XIIIe siècle : « Sancti Petr i Belvacensis . Q. X V I I ». Il est souvent cité par R. Bentley et on le t rouve désigné par 1 dans l'édition de Keller et Holder. L 'Art poé­tique est inséré entre les Odes et les Épodes ; les Épi t res avant les Sat i res . A la fin des Épodes se t rouve (comme dans les mss . reproduits pl. L X X I X et L X X X ) la mention : « Vett ius Agorius Basil ius Mavort ius, vir c lar iss imus et il luster, ex comite domestico, ex consule ordinario, legi et ut potui emendavi , conferente mihi magistro Felice oratore urbis R o m æ . » On voit par là que Vett ius Agorius Basil ius Mavort ius 1 qui avait été consul en l'an 527, a revu avec l'aide d'un certain Félix, grammair ien et professeur d'élo­quence à Rome, un manuscr i t d 'Horace dont dérivent tous ceux qui portent la même souscr ip t ion 2 .

Le f° 77 reproduit contient la fin des Épodes (17, 70) : « voles modo » et le commencement du Carmen sœculare (vs. 1-13).

Gloses . Tu quidem mori oplabas, sed non sinent mea veneficia — id est velle haberes — id est aliquando — ab — id est aliquando — species pro genere— id est aperire; scilicet voles — f. tadico (?) —id est Iristitia— id est super humeros inimicorum — id est equitans super inhnicos meos — scilicet omnis — id est locum dabit — id est novae potentiae — scilicet ego id est vivere — scilicet de caera factas — scilicet tu, Horati — id est studiosius — id est vivificare — desideriique] id est amoris — id est con-ficere — id est flebo — scilicet meae — id est finem (marg.) Sensus est : quae difficiliora facere possum id est cereas imagines animare et lunam caelo evocare et umbras mortuorum ab inferis reducere, mentes quoque hominum amore incendere. Numquid circa te artis meae impotentiam flebo [cf. Porphyrion, ed. Meyer, p. 178].

Secularis carminis duplex devotio consueverat, aut enim pro sedanda et vertenda pestilentia aut pro certo et constituto numero annorum cente-simo decimo anno in Capitolio a puellis et pueris inpuberibus cantabatur; ideo autem tempora numeraturus ab Apolline et Diana principium sumpsit quia ipse in honore solis habebantur et lunae [cf. Acron, ed. Hauthal, I, p. 433] — id est Apollo — ad ambos refertur quia ipse sol est, ipsa luna — in praeterito — Non tempore prisco dicendum fuit sed tempore quo prisca imitatur — scilicet sacrificii — pro diis — id est quibus placuerit in septem collibus conslituta — ut « septemque una sibi muro circumdedit arces» — scil. concedite, o Apollo et Diana—Ab hoc loco indicat alternis vocibus invocare Apollinem et Dianam — renovando diem quasi alius vi-detur — scil. per naturam idem est — scil. precamur— magnitudinem suam rogatur urbi Romae servari.

P L A N C H E L X X I X

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7972. Écriture du commencement du Xe siècle. Volume de 145 feuillets (mes. 0,22 s u r 0,295) contenant

les œuvres d 'Horace dans le même ordre que le ms . précé­dent, précédés de la Vie attr ibuée à Suétone. Au fo 1 la note « ex m s s . bibliothecae Jo . Jacobi Menteli ». Vanderbourg (les Odes d 'Horace t rad. en français. Pa r i s , 1812, t. I, p . 394-396) le désigne par E , MM. Keller et Holder par 1. On le croit dérivé du même exemplaire que le Leidensis .

Ent re le f° 89 qui contient la fin du Carmen sæculare et le f° 89 où se t rouve le commencement des Épîtres, une main de la même époque a t ranscr i t p lus ieurs pièces de vers inti tulées : De monacho (13 vers) , De asino ad episco-pum ducto (15 vers) , De auro (8 vers), De capra (10 vers) , Epi taphium « Non ullis meri t is sed sola voce sacerdos Hic mea Lanfrancus sordida membra tego, etc. » (14 vers), Epi taphium : « Hic cubat aeterni Hludovicus Caesar ho­noris Aequiperet cujus nulla Thalia decus , etc. » (18 vers) . Le f° 87 ne contient que quatre vers , le f° 88 (r° et v°) est resté blanc.

Ainsi que l'ont remarqué Vanderbourg et Hauthal (Acronis et Porphyr ion is comm. t. I, p . XIII, not.); l 'épi-taphe de Louis II (mort en 875), fils de Lothaire, doit aider à fixer la date du manuscr i t . On peut est imer qu'il a été

1. La signature de ce personnage se trouve , su ivant toute vra i semblance , au fo 45 du cé lèbre m s . de Prudence en capitale (Paris . 8084). Voir L. De l i s l e , Bibl. de l'École des chartes, 1867, p . 298, et U. Robert , Mélanges Graux, p . 412.

2. Sur cette souscr ipt ion et d'autres analogues on trouve d'excel lents détai ls dans J. Horkel , Analecta Horatiana, Berl. 1852, 8 o .

Page 32: Paléographie des classiques latins

copié à la fin du IXe ou au commencement du Xe siècle Le f° 83 v° reproduit ici contient la fin des Épodes

(17, 67) depuis « Optat P rome theus » et le commencement du Carm. sœculare (vs. 1-6). Les gloses, en général très effacées, se rapprochent beaucoup de celles du Leidensis .

BRUXELLES . Bibliothèque royale, n0s 9776-9778. Écriture de la fin du XIe siècle. Volume de 132 feuillets (mes. 0,285 su r 0,18) dont onze

refaits au XVe siècle. Ce sont les fos 78-79 (contenant Epist . I, 9, 6-12, 25), 82 à 89 (Epist. I, 16 ,1 à II, 1,128) et 130 à 132 (Sat. II, 7, 45 ju squ ' à la fin). Chaque satire porte « egloga » pour t i tre. Il est ra rement cité dans l'édition de MM. Keller et Holder quoiqu' i ls le regardent comme un m s . assez im­portant (ed. Hor. præf. t. II, p . XI); il a été décrit par Horkel (op. cit.) et Hauthal (op. cit. p . IV). Je ne serais pas étonné qu 'un examen plus attentif de ce volume ne le fît reconnaî t re pour le « codex Gemblacensis collegii ve tus tus » désigné par G dans l'édition de P u l m a n n , beaucoup de m s s . de Gembloux se t rouvant aujourd 'hui à la même bibliothèque.

Le f° 68 v° reproduit ici contient la fin des Épodes (17, 66) « egens benignœ » et le commencement du C a r m . sœculare (vs 1-11). Les gloses ont beaucoup d'analogie avec celles des deux m s s . précédents . La souscription de Mavor-t ius a été confondue ici avec le titre, comme il est arr ivé dans cer ta ins m s s . de la première décade de Tite-Live.

P L A N C H E L X X X

TURIN . Bibliothèque nat ionale ou de l 'Université. I. VI . 2 (autrefois K. 1. 7).

Écriture de la fin du XIE siècle. Volume de 84 feuillets (mes. 0,21 s u r 0,13) dont une

partie ont été suppléés au XNe siècle. Ce sont les f0s 41-44 et 69-78. Une transposit ion opérée à la rel iure a modifié l 'ordre primitif des poésies qui était l 'ordre habituel des m a n u s ­crits Mavort iens. Les fos 33-40 contenant l 'Art poétique pré­cédé du titre « Carminum lib. IIII explicit; incipit ejusdem de arte poetica lib. V » devaient être placés avant le fo 21 où commencent les Épodes . Le principal intérêt de ce ms . consiste dans la souscription qui est abrégée et altérée : « Vet t ius Agor ius v. c. et inl. ex com. dom. ex cons. ord inar io ; legi et ut potui emendavi , conferente magis t ro Felice oratoratore (sic) u rbe Romœ. »

Le fo 30 reproduit ici contient « sed tardiora fata te votis manent . . . Lege mari ta » (Épod. 17, 62-80 et C. sœc. 1-20).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 8216. Écriture du XII8 siècle. Volume de 140 feuillets (mes. 0,235 su r 0,12) ayant

appar tenu à la bibliothèque de Colbert (n. 4084). Il contient toutes les poésies d 'Horace dans l 'ordre des m s s . Mavor-t iens. On y remarque des initiales rouges , bleues et ver tes . Vanderbourg (1. cit.) le désignait par R, Keller-Holder (qui l 'emploient rarement) par q .

Le f° 73 reproduit ici contient la souscription de Ma-v o r t i u s 2 et le commencement du Carmen sæculare (vs. 1-15).

4. On trouve souvent (p. ex . dans l e s édi t ions des Odes par C. D . Jani , des Satires par Kirchner, des Épîtres par Obbarius) des variantes d'un codex Mente -l ianus re levées à Paris vers 1660 par Marquard Gudius ; e l l e s ont été tirées des marges d'un exemplaire de l'éd. Desprez (Amsterd. 1695, 8°) conservé à la Bibl . académique de Le ipz ig (Poet . lat. 510) et non de l 'édit ion de Vascosan (1545-1551, 4°) où se trouvait la col lation m ê m e de Gudius . Malgré certaines divergences faci les à expl iquer, i l est probable qu'il s'agit du m s . 7972. Gudius avait annoté : « i p s u m Horatii msctum cujus diversas l ec t iones ad marginem hujus libri no tav imus , q u i q u e hodie apud Jac. Mentel ium m e d i c u m Par i s i ensem servatur, aetatem 600 annorum excedere deprehend imus . Hunc tamen o l im i p s i u s Lambini fuisse edoct i s u m u s . » (Cf. Fabric ius , Bibl ioth. lat ina, ed . Ern. I, 4 0 9 ; Kirchner, op . cit. p . 43-46) . Si Gudius n'a pas été trompé, je ne v o i s guère, parmi les m s s do Lambin , que le su i -vant qui puisse être identifié, l e « codex Joannis Tornes i i » que lu i avait offert le célèbre imprimeur lyonna i s à son retour d'Italie et qu'il déclare « vetust i ss imus », ce qui d'ailleurs n'a pas beaucoup de sens à cette époque .

2 . On a re levé jusqu'à présent cette souscr ipt ion dans huit manuscr i t s : les c inq reproduits pl . LXXV1II-LXXX, le Paris . 7900 A dont le feui l let contenant la sous ­cription est à Hambourg (voy . p lus lo in p l . LXXXII), u n m s . du Queens College d'Oxford (n . 202, s. XI, dés igné depuis Bent ley , qui en a fait usage , sous l e n o m

Reginensis) et l e m s . B 61 de Gotha qui ne date que du xv* s i èc l e .

P L A N C H E L X X X I

MILAN . Bibliothèque Ambros ienne . O 136 s u p . Écriture du IXe siècle Volume de 44 feuillets (mes. 0,23 s u r 0,145), signalé

par Hauthal (op. cit. p . 11) comme le plus ancien manuscr i t d 'Horace conservé en Italie et désigné par a dans l'édition Keller-Holder. Il contient toutes les poésies d 'Horace précé­dées d 'a rguments et accompagnées de gloses. Le texte est p resque toujours d'accord avec celui du P a r i s . 7900 A, et quoiqu'il n'offre pas la souscription de Mavort ius, M. Keller le croit dérivé du même exemplaire.

Les 16 premiers feuillets sont pal impsestes . Angelo Mai a fait revivre, par des réactifs chimiques , la plus an­cienne écri ture qui semble être une cursive romaine du VIIe siècle, employée pour t ranscr i re des s e rmons .

Lesf o s 7 v°et 8 (ou p . 14 et 15) reprodui ts ici contiennent « T u m spissà laurea fervidos.. . Clari giganteo t r iumpho » (Od. II, 15, 9—III, 1, 7). Voici la t ranscript ion du texte que l'on voit sous Horace ; Mai en a déjà publié des fragments (Script. Vet. nov. coll. t. III, pars n , p . 244-245, fragm. X et XI).

PAGE 14.

EO QUOD IN EUM COMPLACUIT DOMINUS NAM CYTI MARIS SEU MONTES ET DES TIAE VISIBILITER GRANDES SUNT AB EO SED RATIONE MINORES SUNT, NEQUE ENIM DE GABRIEL AUT MICHAEL DIXIT : FACIA MUS SECUNDUM IMAGINEM ET SIMI LITUDINEM NOSTRAM NISI TANTUM DE HOMINE. UIDE IGITUR HONOREM TUUM QUEMAMMODUM SIS PRAE TIOSUS AB ANGELIS QUOMODO DEUS PER SE IPSUM PRO TUA LEGATIONE VEL RE DEMPTIONE IN TERRAM VENERIT. DEUS ERGO ET ANGELI PRO TUAM REDEMP TIONEM ET SALUTEM VENERUNT. REX FILIUS REGIS FECIT CONSILIUM ET VENIENS IN CRUCEM POSUIT ANIMAM SUAM. TANTA ENIM EST CARITAS DEI AD HOMINEM UT IMMORTALIS PRO TE CRUCI AFFIGERETUR, SICUT SCRIBTUM EST : s i c ENIM DEUS DILEXIT MUNDUM UT FILIUM SUUM UNICUM DARET PRO EO ; QUOMODO ERGO NON OMNIA CUM IPSO NOBIS DONAVIT, ET ALIBI : AMEN DICO VOBIS QUONIAM SUPER OMNIA SUA CONSTITUET EUM. DlCIT ENIM ALIBI MINISTER SANCTORUM : CUM ELISSEUS ESSET IN MONTE ET VENISSENT AD EUM ALLOPHYLI, DICEBAT PUER MULTI

SUNT.

PAGE 15.

A D I M P E R A T O R E P R A E F E C T I V E L C O M I

T E S S U B M A G N O T I M O R E E T T R E M O R E

S U N T Q U E M A M M O D U M A D I N T E R

R O G A T A R E S P O N D E A N T A U T N E IN A L I

Q U O O F F E X D A N T V E R B O E T I N C I D A N T

I N P E R I C U L O , R U S T I C I A U T E M E T I G N A

V I Q U I N U M Q U A M J U D I C E M P A E N I T U S

V I D E R U N T I N S E C U R I T A T E T R A N S I G U N T

E T I N H O C S A E C U L O A B I M P E R A T O R E

U S Q U E A D P A U P E R E M S E C U R I T A T E M V I

D E N T U R S U B C A E L O H A B E R E E T N E

M O T A M F A C I L E D I E M J U D I C I I M E

M O R A T U R . QUI A U T E M I N G R E D I

U N T U R A N T E T R I B U N A L C H R I S T I E T A D

I P S U M S U N T S E M P E R S U B T I M O R E

E T T R E M O R E S U N T P O S I T I , N A M E T D I

V I T E S T E R R A E Q U A N T O C O P I O S U M F R U C

T U M I N H O R R E I S R E C O N D E R I N T R U R

S U S O P E R A N T U R P E R S I N G U L O S D I E S U T

A D Q U I R A N T . SIN V E R O I N R E C O N D I T I S

S I N T P R A E S U M E N T E S E T E A Q U A E I N

H O R R E I S S U N T R E P O S I T A N E G L E X E R I N T

S T A T I M I N I N O P I A E T I N I N F E L I C I T A T E

R U U N T . I D C I R C O L A B O R A R E F O R T I T E R

D E B E N T E T R E C O N D E R E P O T I U S .

ET CHRISTIANITAS ITA EST UT UNUSQUISQ. GRATIAM DEI GUSTET. SCRIBTUM EST ENIM : GUSTATE ET VIDETE QUONIAM SUAVIS

EST DOMINUS.

P L A N C H E L X X X I I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7900 A. Écriture du XE siècle. Volume de 155 feuillets (mes. 0,35 su r 0,28), ayant ap­

par tenu à Claude Dupuy; il contient : 1° les comédies de Térence, recension de Call iopius; 2° (f° 27) une partie d 'Ho­race avec le commentaire d 'Acron ; 3° (f° 57) Lucain avec commenta i res ; 4° (f° 95) Juvénal dont le dernier vers est « non omne legumen » (15, 174); 5° Mar t ianus Capella. Un certain nombre de feuillets sont pal impsestes , mais le par­chemin a été si bien gratté qu 'on ne voit pas de trace de la première écr i ture .

Les f° 27-56 contiennent Horace, Odes, Épodes , Carmen s æ c , Epis tu la rum lib. p r imus , avec quelques lacunes . Suivant MM. Keller et Holder (ed. minor , 1878) les feuillets absents (contenant Épod. 16, 27 jusqu ' à 17, 81 et la souscript ion de Mavor t ius ; puis Epist . I, 6, 65 à I , 1 2 , 29) se t rouvent à la bibliothèque de la ville de Hambourg . Ce m s . est désigné par A dans Vanderbourg (op. cit., t. I, p . 387-390), Hauthal (ed. d 'Acron et Porph . ) , Keller et Holder (éd.d 'Hor . ) ; il offre un texte qui se rapproche beau­coup p lus de l 'Ambros ianus que des aut res m s s . de la re­cension due à Mavort ius .

Le f°39 reproduit ici contient Od. II, 20 et III, 1. Les gloses sont d 'Acron (ed. F . Hauthal , t. I, p . 237-238 et 24C-245).

Page 33: Paléographie des classiques latins

P L A N C H E L X X X I I I

LONDRES . Brit ish Museum. Harleianus 2725.

Écriture du IXe

siècle.

Volume de 97 feuillets (mes. 0,24 s u r 0,20) en assez

mauvais état, contenant une Vie d 'Horace, puis les Odes,

l 'Art poétique, les Epodes , le Carmen sæc. , les Épî t res , les

Satires j u squ ' au vers « Quærere plus prodest » I, 2, 113.

Les f0s 25 et 26 suppléés au XIIIe s. contiennent «I l lum

et parent is . . . p a t r i æ quis exul. » (Od. II, 13, 5-II, 16, 19).

Il a appar tenujadis à J .G.Grævius , professeur d'Utrecht,

et fut acheté par Edward Harley en 1703. R. Bentley en tira

profit pour son édition, ainsi que C. Combius (ed. Hor.

1792); on le t rouve désigné par δ dans l'éd. Keller-Holder.

Voi r encore Obbar ius (Zeitsch. f. Al ter thumswissenschaft ,

1840, n. 6-7), Ki rchner (Nov. q æ s t . Hor . p . 28-29), Catal.

of ancient m s s . in the Brit . Mus . p . 71.

Le f° 80 v° reproduit ici contient la fin des Epodes (17,

74) « vectabor humer i s » et le commencement du Carmen

sœeulare (vs. 1-17).

FAC-SIMILÉ : Catalogue of ancient manuscripts in the British

Museum. Part 2, Latin. London, in-f°. 1884, pl. 60 (Od. II, 4 ,15 -5 , 16).

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7971.

Écriture du commencement du x e

siècle.

Volume de 221 feuillets (mes. 0,24 s u r 0,185) contenant

toutes les poésies d 'Horace dans l 'ordre le plus fréquent

(Odes, A. poét., Epod. , C. s æ c , Epist . , Sat.), puis (f° 214)

« Annotat io sive digestio ca rminum praecedentis libri qua-

liter scandi debeant », comme titre de la courte vie d 'Ho-

race publiée ci-dessus d 'après le Bernens is 363 (pl. L X X V I ) ,

suivie du traité de Servius sur les mèt res d 'Horace (Keil,

Gramm. lat. IV, 468-472) et (f°219 v°)lavied'Horace at tr ibuée

à Suétone (ed. Reifferscheid); elle est précédée du t i t r e :

« Vita poetae » et suivie de « explicit feliciter B ».

Ce manuscr i t , désigné par B dans Vanderbourg (op. cit.)

et Hauthal (op. cit.), par Ψ dans l'édition Keller-Holder,

avait été donné au monas tère de Fleury-sur-Loire par Her-

ber t ; on lit (f° 3, où commence le texte d'Horace) :

Hic liber est, Benedicte, tuus, venerande, per aevum,

Obtulit Herbertus servus et ipse tuus Quem tibi sancte pater tali pro munere poscens

Liber ut aeternam possideat patriam.

Le nom « Herber tus» se t rouve répété trois fois s u r le feuillet

de garde. Herbert avait été l'élève de Gerbert à l'école de

Re ims ; il fut p lus tard abbé dé Lagny et mouru t en 992;

suivant les au teurs de l 'Histoire littéraire (VI, 575), il ne le

cédait à personne en fait de l i t térature sacrée et profane.

Rien ne prouve que le manuscr i t ait été exécuté à Fleury,

et la disposition des vers cités ci-dessus encadrant une

page montre que le m s . était déjà achevé quand Herbert mit

ou fit mettre sa dédicace. En outre, la conformité des leçons

avec celles du m s . 7974 qui vient de Reims semble prouver

que le ms . 7971 a été exécuté dans l'école de Reims et apporté

de là par Herber t . De Fleury il est passé à la bibliothèque

du roi a une époque assez ancienne (il a porté les cotes 273,

DCCCCLXXXII I , 1072, 5596, 1) et porte une rel iure du

temps de Charles IX . Champollion le regardait comme un

des p lus précieux qui fussent à P a r i s .

Le f° 42 v° reprodui t ici contient « Superne nascun-

tu rque leves. . . canto » (Od. II, 20, 11-III, 1, 4). Les gloses

sont souvent empruntées à Porphyr ion mais plus dévelop-

pées.

FAC-SIMILÉ : Champollion, Paléographie des classiques latins

(1837), planche 5 (Od. I , 1 , 1-19).

P L A N C H E L X X X I V

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7974.

Écriture du x e

siècle.

Volume de 163 feuillets (mes. 0,33 s u r 0,25) contenant

toutes les poésies d 'Horace dans le même ordre que le m s .

1. Ce sont l es fºº 1-3 ( contenant Od. I, 1, 1-I, 7, 4), S (Od. I, 18, 15 - I , 23, 5) ,

99 (Epist , II, 1, 248-II , 2 , 46), 100 (Epist . II, 2, 183 à 216).

2 . Unedierte Horaz-Scholieh des codex Purisinus Lat. 7975 (γ) zum vierten Buch

der Oden, den Epoden , dem Carmen saeculare and dem ersten Buch der Satiren.

Vom ordentl . Lehrer Alex . Kurschat (Progr. Gymnas . Ti ls i t , 1884, 59 p . 4º).

précédent, suivies des mêmes appendices. La vie at tr ibuée

à Suétone est précédée du titre : « Vita poete » et suivie de

«Explicit feliciter liber a r t i s» . Ce manuscr i t a appar tenu

jadis à l'église de Re ims ; une inscription à l 'encre rouge,

tracée en haut du f° 1 v° et qu'on a fortement grattée, semble

avoir contenu les mots « Liber Sancti Remigii Rhemens i s .

Lxiii(?). » Il porte auss i la trace des possesseurs (M) : « D.D.

Pu tean i s fratribus D. Gothofredus M. D. 10 », et (f° 2) :

« Claudii Faucheti i c u r i æ mone ta rum præsidis ». A son

entrée à la bibl. du roi il avait reçu la cote 5079, 1. Il est

désigné par φ dans Vanderbourg (op. cit. p . 397) e+, l'éd.

Keller-Holder.

Le f° 31 reproduit ici contient en entier l'Ode II, 20; les

gloses sont les mêmes que dans le 7971, et les sigles employés comme renvois aux scholies marginales sont iden-

t iques.

P L A N C H E L X X X V

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7975.

Écriture du x e -x i e

siècle.

Volume de 100 feuillets (mes. 0,33 sur 0,24) dont six on t

été refaits au xv e ou xvi e s ièc le 1 . Relié aux a rmes de

Henri II, il est connu sous le nom de Bliaudifontanus, pa rce

s qu'il a fait partie de la bibliothèque de Fonta inebleau; on1

ignore son pays d 'origine; on sait seulement que la p lupar t

des mss . classiques en t rés dans la bibliothèque royale, sous

François I e r , semblent dus aux recherches de Jean de Gagny

dans les monastères de France (Delisle, Cab. des m s s . I,

162-163).

' Ent re les Odes et l 'Art poétique se trouvaient trois

pages blanches (f0s 39 v°, 40 et 40 v°) qui ont été remplies par

la courte vie d 'Horace (ci-dessus pl. L X X V I ) et le traité des

mètres par Servius . De même entre les Satires qui finissent

f° 81 r° et les Épîtres commençant fo 83 r°, on a postér ieure-

ment copié (fos 81 vo et 82 r°) le 3 e l ivre de la Mythologie de

Fulgence-

Ce ms . est désigné par y dans Vanderbourg (op. cit.),

Hauthal (op. cit.) et Keller-Holder. Il semble avoir été

t ranscri t d 'après deux manuscr i t s ; on t rouve un texte et

des gloses qui se rapprochent tantôt de A λ, tantôt de φ ψ

et des manuscr i t s d'origine a l lemande; les huit vers « L u -

cili, etc. » interpolés (Sat. I ,10, 1-8) ne s'y rencontrent pas .

Il contient toutes les poésies d 'Horace dans l 'ordre suivant

Od., A. Poet . , Epod, C. s æ c , Epist . I, 1, vs . 1-60, Serm. ,

Epist . (Les 60 premiers vers des Epî t res s'y t rouvent

deux fois.) En tête des Épî t res (f° 83), on lit : « Epis to-

la rum libri tan tum nomine dissimiles a libris s e r m o n u m

sunt . N a m et me t rum et mater ia verborum et communis

assumpt io eadem est. Hoc solum distare v identur quod hic

quasi ad absentes loqui videtur , ibi autem ad praesentes

loquitur, et hii ult imi sunt sui operis libri, licet scr ip torum

vitio in mult is codicibus locum sermonum, occupaverint . »

Ce m s . semble le produit d 'une recension anonyme, où

l 'ordre, des poésies et parfois le texte ont été modifiés

d 'après les gloses des commenta teurs anciens .

Les scholies sont en général celles d 'Acron; voir l'édi-

tion Hauthal et sur tout la brochure spéciale de M. Kurscha t 2 .

Le f° 54 reproduit ici contient « [Q]uid obserat is au r i -

bus . . . Dicere carmen » (Epod. 17, 53-81 ; C. sœc. vs . 1-8).

P L A N C H E L X X X V I

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 10310.

Écriture du i x e -x e

siècle.

Volume de 135 feuillets (mes. 0,26 su r 0,235) coté au-

trefois Suppl . latin 592. Il contient les Odes, l 'Art poéti-

que, les Épodes , le Carm. s æ c , les Épî t res et les Sat i res

j u squ ' au vers I, 2, 70, puis (f° 129) la courte vie d 'Horace

suivie du traité des mètres et (f° 134 v° à 135 v°) la vie at tr i-

buée à Suétone. On rencontre quelques gloses de d e u x

Page 34: Paléographie des classiques latins

mains différentes dans les fos 1-3 et 20-25. Les ti tres et

les lettres initiales des vers sont en capitale rus t ique

tracée à l 'encre rouge. Si l'on se reporte à la description que

Millin a faite du ms . n° 37 du chapitre d 'Autun (Voyage

dans les dépar temens du midi de la France , I, 1807,

p . 328 sq.), on sera persuadé que le m s . 10310 doit être

identifié avec le célèbre Augustodunensis, tant recherché

depuis que le Catalogue de Hænel , tout en constatant son

absence, le faisait remonter au vi e siècle (V. Revue de

Philologie, t. XI I , 1888, p . 13 sq.) . Dans l'édition Keller-

Holder, il est désigné par Π.

Le f º 22 reproduit ici contient « Tes ta tur audi tumque

Medis » (Od. II, 1, 31) j u squ ' à « Serviat uni » (II, 2, 12).

LEIPZIG. Bibliothèque de laVille, I, 4, 38.

Écriture du x i e

siècle.

Volume de 115 feuillets (mes. 0,24 s u r 0,16) contenant

tout Horace (Od., Art poét., Épod. , C. s æ c , Epist . , Serm.) .

Décrit par Naumann (Catalog. libr. m s s . bibl. Sen. Civ.

Lips . , p . 14, n . X L I ) et par C. Ki rchner (Novæ quæst . Horat . ,

p . 37-39), il a été employé pour l'édition de Jani (1782) où il

est désigné comme Lips. 2 et pour celle de MM. Keller et

Holder qui le nomment L et le croient copié su r le même

exemplaire que le P a r i s . 10310. On y t rouve quelques gloses

seulement dans les Epîtres et les Sat i res .

Le f° 34 reproduit ici contient «Nos cantabimus invices,

vel cem.. . quis deceat s ta tus » (Od. III, 28, 9-29, 25).

FAC-SIMILÉ : Kirchner, Novœ quœsiiones Horatianœ, Tab. I, n. 2

(Sat. I, 4, vs. 1-8).

P L A N C H E L X X X V 1 I

ROME . Bibliothèque du Vat ican. Regin. 1703.

Écriture du ix e

siècle.

Volume de 145 feuillets (mes. 0,245 s u r 175) provenant

du monas tère de W i s s e m b o u r g 1 . Il contient toutes les poé-

sies d 'Horace (Odes, Art poétique, Épodes, C. s æ c , Epist . ,

Sermones) , avec des gloses marginales au commencement

des Odes. Il a été collationné pour l'editio minor de

MM. Keller et Holder (1878), dans laquelle on le t rouve

désigné par R , ainsi que dans les Epi legomena zu Horaz

de M. Keller.

Le f° 25 v°reprodui t ici contient « p inu jacent i s (es m.2)...

pectus amor ibus» (Od. II, 11,14-12, 16).

FLORENCE. Bibliothèque Lauren t i enne , X X X I V , 1.

Écriture du x e

siècle.

Volume de 141 feuillets (mes. 0,255 s u r 0,175) conte-

nant toutes les poésies d 'Horace (Od., À. poét., Épod. ,

C. s æ c , Epist . , Serm.) précédées de trois vies du poète et

accompagnées des scholies d 'Acron. Décrit par Bandini

(Catal. m s s . Lauren t . II, 143), signalé par Hauthal (op. cit.),

il n 'a pas été collationné pour l'édition Keller-Holder. Ce

m s . avait été acheté en 1347 par Pé t ra rque , dont on aperçoit

çà et là quelques annota t ions . En 1731, il a été examiné par

Anton . Cocchi.

Le f° 27 v° reproduit ici contient « Dilecte Mæcenas . . .

Est ut viro vir » (Od. II, 20, 7-III, 1, 9). P o u r les gloses,

voir Acron (ed. Hauthal , I, p . 238 et 240-241). U n e main du

xiv e s. a ajouté au bas quat re vers de Sénèque (Thyest. 609) :

Ponite inflatos tumidosque vultus

Quicquid a vobis minor extimescit Seneca in

Major hoc vobis dominus minatur. trag[œdiis],

Omne sub regno graviore regnum est.

P L A N C H E L X X X V I I I

LONDRES . Bri t ish Muséum. Harleianus 2688.

Écriture du x e

siècle.

Fragment de 24 feuillets (mes. 0,32 sur 0,25) numé-

rotés 23 à 46, relié dans un volume de mélanges après des

4. On lit , f º 2 : « Codex monaster i i sanctorum Paul i et Petri aposto lorum in

Wisenburg . » Les f º 110 et 112 ont été refaits pour remplacer l es feui l lets primitifs

assez endommagés qui sont d'ail leurs conservés dans le m ê m e v o l u m e (ce sont le

f 40 et un f º intercalaire entre 4 et 2).

fragments de Lui tprand, d'un vocabulaire gréco-latin, un

hymne en l 'honneur de S. Michel et avant des fragments

de Pr isc ien et de Boèce. La partie d 'Horace comprend les

quatern iones VI, VIII et VIIII d 'un ms . perdu, et contient

les Épodes (depuis 8, 12), le Carm. s æ c , les Épî t res (avec

une lacune de I, 1, 103 à 18, 46, entre les f. 32 et 33) et les

Sat i res ( jusqu'à I, 2, 65).

Mentionné par Hauthal (op. cit. p . ii), désigné pa r d

dans Keller-Holder, il a été décrit dans le Catalogue of anc.

manuscr ip t s , Latin, p . 71. Ed. Harley l'avait acheté en 1724.

Le fº 29 reproduit ici contient « Vectabor humer i s . . .

subolem pa t rumque » (Epod. 17, vs . 74-81 et C. sœc. 1-17).

P L A N C H E L X X X I X

EINSIEDELN . Bibliothèque du Couvent, n . 3 6 1 .

Écriture du XE

siècle.

Fragment de 22 feuillets, muti lés pour la plupart , que

le P . Gall Morell, bibliothécaire du couvent d 'Einsiedeln, a

t rouvés dans des rel iures, partie à Einsiedeln, partie dans

le monastère de S. Gérold; de là le nom de Morellianus

sous lequel on désigne souvent ce volume. D'après les frag-

ments , on voit que le m s . a dû contenir tout Horace dans

l 'ordre suivant : Od., A. poet., Epod. , C. s æ c , Se rmones ,

Epist .

Décrit avec soin par Kirchner (Nov. quæst . Hor. ,

p . 52-54), 11 a été collationné pour les éditions d'Orelli (ed.

s e c , 1842) sous la lettre E et Keller-Holder sous la lettre ε.

Le feuillet reproduit ici contient «Fruc t ibus Agr ippæ. . .

deliret acumen » (Epist. I, 12, vs . 1-20). Les gloses sont en

partie d'Acron (éd. Hauthal , II, p . 432).

FAC-SIMILÉ : Kirchner, Novœ quœstiones Horatianœ, Tab. I, n. 4

(Epist. I, 15, vs. 1-5).

ZURICH . Bibliothèque du Canton ou de l 'Universi té ,

C.154.

Écriture du x e

siècle.

Volume de 83 feuillets (mes. 0,20 s u r 0.17) contenant

les Odes en part ie muti lées , l 'Art poétique et les Épodes

incomplètes. Décrit avec soin dans Kirchner (Nov. q.,

p . 54-56), il est désigné par T dans l'édition d'Orelli et

par τ dans celle de Keller-Holder.

Le f° 31 reproduit ici contient « Abstuli t c larum. . . ibi-

m u s ibimus » (Od. II, 16, 29-17, 10).

FAC-SIMILÉS : Orelli, Index lectionum in Acad. Turicenci... 1835,

4°, Tab. 5, spécimen n° 14 (Od. I, 14, vers 1-11);

Kirchner, Novœ quœst. Horat., Tab. I, n. 3 (Od.III, 4, vs. 1-6).

P L A N C H E X C

SAINT-GALL , Bibliothèque du Chapitre, n. 864.

Écriture du x i e

siècle.

Volume de 203 feuillets ou 406 pages (mes. 0,225 su r

0,15), renfermant sous la même rel iure quat re m s s . diffé-

ren ts (voy. p lus haut Salluste) . Il contient (p. 6-118) les Odes

ju squ ' au livre IV, 11, 34, et semble avoir peu de valeur . Il

est désigné par G dans Ri t ter et Ø dans Keller-Holder.

La page 41 reprodui te ici contient «Déclive contempleris

a rvum. . . Ridetque si mortal is u l t ra» (Od. III, 29, 7-31). Les

scholies sont en part ie de Porphyr ion , en part ie d 'Acron.

SAINT-GALL . Bibliothèque Vadienne ou de la Ville,

n. 312.

Écriture du xie

siècle.

Volume de 158 feuillets ou 316 pages (mes. 0,215 s u r

0,16) contenant toutes les poésies d 'Horace (sauf l 'Épode 17

et le Carm. sæc.) Il est désigné par S dans les éditions

d'Orelli et de Ritter , par Σ dans Keller-Holder. Comme ses

leçons sont généralement d'accord avec un m s . de S . Pé t e r s -

bourg (du xiv e s.) provenant s ans doute de Saint -Germain-

des-Prés , M. Keller (ed. Hor . præf. p . viii et Epil . zu Horaz)

conjecture que le m s . de S . Gall pourra i t bien avoir u n e

origine semblable .

La page 37 reproduite ici contient « Motum ex Metello.. .

Ter re t equos equ i tumque vul tus » (Od. II, 2, 1-20). Paris. Imp. A. Lanier, 14, rue Séguier.

Page 35: Paléographie des classiques latins

P L A U T E — C A T U L L E — CICÉRON 27

PLAUTE

P L A N C H E IV A

L O N D R E S . Brit ish Museum. Reg. 15. C. X I . Minuscule du x i e siècle. Volume de 194 feuillets (mesurant 0,29 su r 0,195)

formé par la réunion de trois manuscr i t s fos 1-58, Cicéron, Tusculanes (depuis « ornateque dicere in quam exercita-tionem » [I, iv, 7], j u squ ' à la fin du livre V), copié au x i e siècle; fos 59-112, Cicéron, de Inventione et ad Heren­nium, du xii i e siècle; f0s 113-194, les huit premières comédies de Plaute dont la copie du x i e siècle a beaucoup souffert du côté des marges extér ieures . On lit à la fin de l 'Epidicus :

Exemplar mendum tandem me compulit ipsum Cunctantem nimium Plautum exemplarier istum Ne graspicus (sic) mendis proprias idiota repertis Adderet, et liber hic falso patre falsior esset.

Déjà examiné par Bentley (voir son édition de Térence, Heaut. I, 1, 20), ce manuscr i t a été spécialement décrit par G. Goetz (Analecta Plaut ina , Lips . 1877, p . 71 sq.) qui le désigne, ainsi que Ritschl, par J dans la nouvelle édition de Plaute (voir I, fasc. 2, Epidicus, pag. xvii et suiv.).

Le f° 162 reproduit ici contient les trois derniers vers des Captifs, le prologue et le commencement du Curculio (jusqu'au vers 27) « Ubi boni meliores. . . Ego item volo ».

FAC-SIMILÉ : T. Macci Plauti Captivi, herausg. v. Edward A. Sonnenschein, Leipzig et London, 1880. [Fragment d'une page, contenant Capt.,vs. 451-466.]

CATULLE

P L A N C H E X V A

O X F O R D . Bibliothèque Bodléienne, Canonic. lat. 30. Écriture italienne de la fin du xiv e siècle. Volume de 38 feuillets, dont le dernier blanc (mes. 0,27

sur 0,19), contenant les poésies de Catulle. Après le dernier vers « tu dabis supplicium », on ne trouve que la souscr ip­tion suivante :

Finito libro referamus gratia Christo. Amen

Ce manuscr i t , désigné par O dans les éditions de Catulle publiées par Baehrens (1876), R. Ellis (1868 et 1878), Bernhard Schmidt (1887), fournit souvent le moyen de con­naître la première leçon de G d isparue sous des grat tages. P r e sque contemporain de G, originaire comme lui du nord de l'Italie, il vient immédiatement après G dans la crit ique du texte de Catulle.

Le f° 21 reproduit ici contient LXII I , 88-LXIV, 24 : « t ene rumque vidit Att in. . . vos carmine compellabo ».

Gloses , id est nate — narrai hic ystoriam aurei velleris — aliter tetidicos — juvenes Hercules, Jason et Teseus — insula est — vada — n[omen] ligni — remis — Venus — id est in celo — deus est marinus — proram (pour rectifier postea) — pro ut — aliter monstrorum — deficit « deas » vel aliud simile substantivum.

FAC-SIMILÉS : Catulli Veronensis liber. Iterum recogn. R. Ellis. Oxonii, 1878 [Carm. 64,337-367].

R. Ellis, XII facsimiles from latin mss. in the Bodleian Library (1885), pl. 10 et 11 [Carm. L, 3—LI, 12 et LXIII, 57-87].

CICÉRON

P L A N C H E X V I I A

W U R Z B O U R G . Bibliothèque de l 'Université, Mp. m. f. 2. Ecriture du x e siècle. Volume de 77 feuillets (mes. 0,225 sur 0,16) décrit par

Oeggius, Chorographie von W ü r z b u r g , t. I, p . 545. PALÉOGRAPHIE DES CLASSIQUES LATINS

Signalé et collationné par Halm, Analecta Tull iana, fasc. 1 (Monachii 1852): il est désigné par h dans l'édition de Kayser (Cornifici Rhet. ad C. Her. , Lips . 1854) et par H dans l'édition de G. Friedrich (M. Tullii Ciceronis opera rhetorica, I, 1 : ad Heren. et de Inv. , L ips . 1884, p . xxv i et LXXXI).

Il contient le traité ad Herennium depuis les mots « tria sunt tempora » I, § 9 et est reconnu pour un des plus importants manuscr i t s de la première classe. Su r la cou-ver ture on lit « Gerbotus scripsit ».

Le f° 21 v° reproduit ici contient II, x ix , 29 — x x , 31 : « et erectas vadere. . . id quod pertinet ad causam ».

W U R Z B O U R G . Bibliothèque de l 'Université, Mp. m. f. 3. Ecriture du ix e siècle. Volume de 111 feuillets (mes. 0,235 s u r 0,16) contenant

le traité de Cicéron de Inventione avec quelques lacunes . Le premier cahier étant perdu, il commence au § 10 du livre I « pr ima conflictio » et offre des lacunes qui devaient se t rouver dans le modèle (I, § 62-76 et II, 170-175) puisqu'el les se retrouvent dans le Sangallensis 820 (voy. pl. XVII I , 1°) et, avec quelques différences, dans la seconde partie du Pa r i s . 7774 A (voy. pl. X X X I , 1°).

Décrit par Oeggius (1. c. I, p. 524) et par Anton L ins -mayer, Variae lectiones ad Ciceronis l ibrum pr imum de inventione (Halm, Analect. Tulliana, 1852, fasc. 2), p . v-vi, il est désigné par V dans l'édition de Andr . W e i d n e r (M. Tullii Ciceronis art is rhetoricae libri duo, Berl . 1878) et par H dans celle de Guil. Friedrich (Cic. Rhetorica, pars 1. L ips . 1884).

Le f° 70 reproduit ici contient : « Hunc pater. . . quamvis omni » (De inventione, II, xvii, 52-53).

P L A N C H E X I X A

L O N D R E S . Brit ish Museum. Harleianus 2736. Écriture du ix e siècle. Volume de 109 feuillets (mes. 0,22 su r 0,19) contenant

le traité de Oratore, avec un certain nombre de lacunes Très souvent, comme dans le m s . d 'Avranches , les mots sont restés en blanc. En marge se t rouvent les notes q ( = quaere) ou r ( = require) ou ˘, en face de passages fautifs.

A la fin du livre II (f° 83 v°) on lit : Φ xxxiviiii et, de même,

après le livre III (f° 106 v°) : Φ xxvii ; c'est peut-être un reste

de stichométrie du ms . archétype (folia 27, etc.). Après le

f» 24 v°la note ancienne « hic deest u n u s quaternio » constate

l 'absence ancienne d'un cahier ; du reste le f° 80 v° est

signe xi .

On trouve à la fin (f°107 v°) des vers instructifs su r la

provenance et la date du manuscr i t :

Herardus presul templum sacravit etaram,

Rector erat nobis Autacher abba sacer,

Signavitque locum Martino rite patrono ;

Stat confessorum junctus honore chorus,

Præcipuum Benedictus habens, quem suspicit orbis,

Gregorium sociat qui sua dicta probat.

Ainsi que l'ont remarqué les au teurs du Catalogue cité

ci-dessous, ces vers se rapportent à la consécration par

Hera rdus , archevêque de Tours , du monastère de Villeloin,

dépendant de l 'abbaye de Cormery, du temps de l 'abbé

Autacher , le 19 mai 859 (Gallia Christ iana, X I V , p . 257).

De même des vers qui se lisent au f° 108 ment ionnent un

certain Frédéric, bienfaiteur de l 'abbaye de Cormery en 840.

Enfin des extraits de For tuna t ont été ajoutés (f° 107 v°

et 108) au XE ou xi e siècle.

1. Voic i les l a c u n e s p r i n c i p a l e s . Le f° 18, d o n t u n e l igne e s t r e s t é e en b l a n c , finit a u x

m o t s : « Vox t r a g œ d p r u m ges tum p a e n e s u m m o [ r u m ] , » (I, 28 , 128); le f° 18 v° es t b l a n c ;

le f° 19 c o m m e n c e p a r « [ exe r ] c i t a t i one n o n s a n e m i h i d i s p l i c e t » (I, 34, 157) ; le f° 24

v°, d o n t 10 l ignes s e u l e m e n t de la 1re col . son t écr i t s , finit p a r « d i s p u t a t i o n u m

s u a r u m q u i j u r e c iv i l i » (I, 43 ,193) ; le fº 25 c o m m e n c e : « t e m p t a n s ad d i s p u t a n d u m

e l i ce re » (II, 3 , 13); enfin le f º 86 f in i s san t : « D e i n d e c u m o m n e s i nc l i na to j a m

in » (III, 5, 17) le f 87 c o m m e n c e : « n o n u t j u r e a u t j u d i c i o » (III, 28 , 110) ; cel te

d e r n i è r e l a c u n e s e m b l e le fait d ' u n e m u t i l a t i o n , 3 feui l le ts on t é té c o u p é s . Les

l acunes de s m s s . d ' A v r a n c h e s et d ' E r l a n g e n s o n t un p e u d i f férentes . Voir Ed . S t r œ b e l ,

Acta S e m i n a r i i ph i l o log i c i E r l a n g e n s i s , t. III (1884), p . 1-74.

Page 36: Paléographie des classiques latins

Sorti d e l 'abbaye de Curmery, l e volume fut vendu à Robert Harley l e 2 2 février 1 7 1 9 . Il semble avoir é t é colla-tionc par Zachary Pearce (M. Tullii Ciceronis dialogi tres d e oratore, e d . altera, Cambridge, 1 7 3 2 ) . Voir l 'é tude récente d e Th . Stangl, Textkri t ische Bemerkungen z u Ciceros rhetorischen Schriften (Blätt. f. d . bayer. Gymn. XVII I , p . 2 7 0 ) .

Le f° 8 7 reproduit ic i contient : << viri . Redeunt ru r sus . . . it hoc sit n e hone[stum] » (de Oratore, II, xxix, 1 1 4 - 1 1 6 ) .

FAC-SIMILÉ : Catalogue of ancient manuscripts in the British Museum, Part II, Latin (London, 1884), pl. 58 [de Oratore, I, 1-4].

E R L A N G E N . Bibliothèque d e l 'Universi té , n ° 8 4 8 .

Écriture du x e siècle. Volume d e 1 6 1 feuillets formé par la réunion d e divers

manuscr i t s (cf. I rmischer , Handschriften-Katalog d. K. Univ. z u Er langen, 1 8 5 2 , p . 2 2 0 ) . Les fos 8 0 - 1 4 6 contiennent Cicéron, d e Oratore, copié a u x e siècle, mais les fos 8 9 - 1 0 1 ,

1 1 8 - 1 2 2 , 1 3 0 - 1 3 6 , 1 4 0 1 4 1 ont é t é comblés a u xv" s. On

t rouve ensuite « Remi Favini d e ponderibus, Pr isc iani d e f iguris numero rum », terminé par l a souscr . e n lettres onciales : « Venerando abbate Gerberto phi losophante s u u s placens Ayra rdus scripsit ». Il s'agit probablement d 'Avrard , moine d 'Auri l lac, qui aurait copié c e texte entre les années 9 8 2 et 9 9 1 .

La partie ancienne d u m s . d e Cicéron contient I, 1 -123 (lacune après « has causas ») ; II, 1 9 - 9 0 (tum Catulus. . . exprimat); 9 2 - 2 3 3 (quid enim.. . oportere); 2 8 8 - 3 6 7 (colli-gun tur . . . j u squ ' à la fin); III, 1-17 (lacune après « admo[ni-tum] »), 1 1 0 - 1 4 8 (nec genera . . . revortendum), 1 7 1 - 2 3 0 (quid ergo. . . j u squ ' à la f in) .

Le f° 117 reproduit ici contient : « q u æ neque est in te et quicquid est vocis. . . Ego vero inquit » (de Oratore, II, L V , 2 2 6 - L V I I , 2 3 3 ) .

P L A N C H E X X A

P A R I S . Bibliothèque nationale, latin 7 3 4 7 .

Écriture du x i e siècle. Recueil d e fragments dont les fos 1 1 - 1 6 consistent e n u n

cahier isolé qui contient Cicéron, d e optimo genere ora torum (fos 1 1 - 1 3 v°) et (fos 1 4 - 1 6 ) u n extrait d e Mar t ianus Capella, Rhet . c. 3 1 - 3 9 o u § 5 0 9 - 5 2 6 : « Quia verborum veterum jam exolevit u s u s . . . Nunc a d elocutionis figuras t ranscamus » (Rhetor. latini min. , e d . Halm, p. 4 7 2 , 3 2 à 4 7 9 , 5 ) .

Hedicke a employé c e manuscr i t , dont l ' importance est au moins égale a u Sangallensis 8 1 8 (voy. p l . X X , 1°), pour une édition d u libellus de optimo genere oratorum insérée dans u n P rog ramme d u gymnase de Sorau ( 1889 , progr. n° 8 5 , 4°).

Le f° 1 2 reproduit i c i contient : « minu ta rum cau-sarum. . . formis tamquam figuris» (Opt. gen., c. 4 , § 4 - c . 5 , § 1 4 ) .

R O M E . Bibliothèque du Vatican. Ottobonianus 1 5 9 2 .

Écriture de Flavio Biondo en 1 4 2 2 . Volume de 5 8 feuillets (mes. 0 , 2 6 sur, 0 ,19 ) et contenant

(f° 1) Leonard Aretin, de milit ia; (f0 1 4 - 5 8 v°) l e Brutus de Cicéron, t ranscr i t de l a main de Flavio Biondo directement sur l 'exemplaire de Lodi, e n octobre 1 4 2 2 , comme l e prouve l a souscription :

Non erat amplius in exemplari, a quo abscisse sunt charte due, quam-quam ut mihi videtur nedum charte sed pauca admodum verba deficiunt.

Scripsi hunc Brutum Mediolani a nonis ad ydus Octobres 1422, ad exemplar vetustissimum repertum nuper Laude. In quo quidem codice sunt : Rhetoricarum, ad Herennium rhetorica, de oratore, orator ad Brutum et Brutus de oratoribus claris M. T. Ciceronis.

Suit, d ' une autre main, une lettre adressée par Guarini à Biondo, après l 'envoi à Vérone d e l a copie d e Biondo.

S u r l e présent manuscr i t , voir les éditions d u Bru tus par Th . Stangl (Lips. Freytag, 1 8 8 6 ) , p . ix et xvi, et p a r

J. Mar tha (Par is , Hachet te , 1 8 9 2 ) , p . xxvii sq., o ù il est désigné par B .

Sur l e m s . perdu d e Lodi cf. G. Detlefsen, Verhandl . deutscher Philologen in Kiel, 1 8 6 9 , p. 9 6 - 1 0 5 ; l'édition de l 'Orator par Heerdegen (Lips. 1 8 8 4 ) , p . xiv et suiv . ; Th . Stangl (1. cit. et Blätter f. d . Bayer. Gymn. X X I , p. 3 7 ) .

Le f° 58 v° reproduit ici contient les derniers mots du Brutus, la souscription de Fiavio Biondo et la lettre de Guarini .

P L A N C H E X X B

R O M E . Bibliothèque du Vatican, Ottobonianus 2057. Écriture italienne de l'an 1422. Volume de 126 feuillets (mes. 0,295 sur 0,21), contenant

les traités de Oratore, Bru tus , de optimo genere ora torum (ce dernier, d 'une autre main) . C'est une des premières copies du ms . perdu de Lodi (cf. pl. X X , 2° et X X a, 2°).

Désigné par O et décrit en détail par F . Heerdegen (M. Tulli Ciceronis ad M. Bru tum Orator, Lips . 1884, p. XVI-xvi i i ) , pu is par Th. Stangl (edition citée du Bru tus , p. ix et xvii), J. Martha (éd. cit., p. xxx).

Le copiste a inscrit, tout au bas du f° 124 : « M C C C C X X I I ,

die penult imo novembr. in sero finit. Am[en] » et la même page a conservé une curieuse souscription faite à Pavie par Franciscus Viglevius de Ardiciis, en 1425 :

31. Tullii Ciceronis de Oratore, Orator, Brutus libri feliciter expliciunt, qui sunt reverendissimi in Christo patris et domini domini Franc[isci] Bossii Mediolanensis, episcopi Cumani ac Comitis jurisque utrius doctoris; virique gravissimi et pacatissimi domini Anthonii Bossii filii, ducalis con-siliarii et quæstoris. Qui tres oratorii libri correcti, auscultati, collecti, emendati, conformati et justificati fuerunt cum codice illo vetustissimo et ipsa intuitione religionem quandam mentibus hominum intferente, quem r[everendus] p[ater] et d[ominus] d[ominus] Gærar[dus] Landr[ianus], episcopus Laudensis et Comes in archivio ecc les iæ s u æ repperit litterarum cupidior, per Antonium Johannis Simonem Petri Bossios et me Franc[iscum] Viglevium de Ardiciis, quanvis cursim, MCCCCXXV, die xxvi. Aprilis, Indictione tercia, in civitate Papiæ, studiorum matre. Non inveni plura in perveteri codice, fortunæ quidem iniquitas id tolum, si tamen quiddam erat, recidit. Eo tamen urgeor quod ista dicendi divinitas multos annos obli-viosa et inculta sic irreligiose prostitit. Ni quidem fuisset dicti pæ su l i s Laudensis solers bene dicendi studium vigilantiaque industris, iterum divino careremus hoc munere (Vide quæso priscorum incuriam), cujus inventione quamplurimum f a m æ et perhennitatis sorlitus est. Sed idem Cumanus aut paris est g l o r i æ vel non minoris felicitalis, propterea quod primum veterem et superiorem codicem non sat a plerisque legibilem, ob antiquarum litterarum effigiem stilumque incognitum, in latinas et explicatas bene litteras studioseque interpunctas summa diligentia reno-vavit.

Le f° 48 reproduit ici contient : « quo utar exordio. . . melius quam rogando » (de Oratore, II, L X X V I I , 315-L X X I X , 322).

Le f° 124 donne la fin du Brutus et les souscr ipt ions rapportées c i -dessus .

P L A N C H E X X V I I A

H O L K H A M . Bibliothèque de Lord Leicester, n° 387. Écriture du ix e siècle. Volume de 39 feuillets (mes. 0,31 sur 0,23) contenant,

mais avec de nombreuses mut i l a t ions 1 : 1° les Catilinaires de Cicéron; 2° le pro Ligario; 3° le pro Dejotaro; 4° la Verr ine Actio II, lib. II (de prae tura Siciliensi).

Je dois à M. Léon Dorez, chargé par l'Ecole des hautes études d 'une mission à Holkham, le cliché photographique et la notice de ce manuscr i t . Il se propose de le faire con-naître en détail dans un prochain article des Mélanges de l'École française de Rome.

Le f° 12 v° reproduit ici contient : « quod in tanto et tam insidioso. . . conservatam ac resti[tutam] » (Catil. II, 13, 28-III, 1, 1).

P L A N C H E X X X V I A

W U R Z B O U R G . Bibliothèque de l 'Université. Fragment . Écriture du xie siècle. On a retrouvé récemment à W u r z b o u r g quelques

fragments d'un ms . des lettres de Cicéron à Atticus qui

1. Catil. (fol. 1 vº) après « esse factum oportuit » I, § 5, lacune jusqu'à « graviter atque offensum » I, § 17 : — (fol. 8 vº) après « sanari poterunt q u a c u m q u e » II, 11, lac. jusqu'à « ne mihi sit inv id iosum » II, 15; — (fol. 12 v°) après « conser-vatam ac resti » III, 1, lac. jusqu'à « regnum hujus urbis » III, 9 ; — (fol. 15 vº après « et tol ius urbis atque » III, 19, lac . jusqu'à « ac miserrimo inter i lu » III, 2; - (fol. 16 vº) après « non eadem est fortuna » III, 27, lac. jusqu'à « const i tuta esse vo luerunt » IV, 8 ; — (fol. 18 vº) après « quo studio » IV, 15, lac. jusqu'aux mots du pro Ligario, § 18 « hoc victore esse » — (fol. 20 Vº) après « semper auctor fui, sed lum » 28 jusqu'à 88 : « si ill i absenti » — (fol. 21 vº) , pro Dejotaro, après « d isceplante » § 6, jusqu'à 15 : « finitimi » — (fol. 33 Vº), in Verr. Act. II, 2 . après « cum sua cohorte » § 80 jusqu'à 46 : « ac magnif icent iss ime »; — (fol. 84 v°) après « s t u d i o s i s s i m u m cupid i s s imumque » § 117 jusqu'à 157 : janidudum enim m i h i »; — (fol. 39 vº) le ms . finit par les mots « hoc qu idem certe mani fes tum » § 188. — Les signatures de quaternions conservées sont I (fol. 4 vº), III (16 v° et XIII ou XIIII (34 vº).

Page 37: Paléographie des classiques latins

CICÉRON 29

avaient été employés pour des rel iures . Suivant G. Schepss (Blätter für Bayer. Gymn. X X , 1884, p. 7-15) on connaîtrait aujourd 'hui cinq morceaux du même m s . On aurait à W u r z b o u r g : 1° un fragment de VI, 1 fin et VI , 3 et 4 (Orelli, p . 494,5 à 496,15 et 500, 26 à 502,19); 2° un autre de X , 11 à 15 (Or., p . 602,11 à 607, 22); 3° un fragment égaré peut-être au Vatican contenant X I , 7 à 12 (Or., p . 612, 25 à 614,10 et 626,18 à 628, 22); 4° un feuillet conservé à Munich, comprenant X V , 2 et 4 (Or., p . 616, 4 à 619,37); 5° un dernier , également à Munich, contenant X X , 1 6 ª 16b à 18 (Or., p . 712, 26-30; 714, 2-7 et 724, 3-10; 725, 10-16).

Le f° 1 v° reproduit ici contient « Ego enim Curionem nactu omnia. . . quod qualecunque » (Epist. Attic. X , 12, § 1-6).

2° T U R I N . Bibliothèque nationale ou de l 'Université. A.

ii. 2*.

Écriture onciale du v e siècle, recouverte par l'écriture en usage à Bobbio au VIIIe siècle.

Feuillet unique des lettres de Cicéron ad Famil iares , provenant de Bobbio, tiré, comme la plupart des fragments de Discours en écriture capitale (voy. pl. X X I X , 2°), du manuscr i t désigné ainsi dans le Catalogue rédigé à Bobbio en 1461 :

49. Augustini Concertatio contra Maximinum hereticum. Ostendit que acta sunt cum predicto Maximino. Contra ultimam persecutionem ejusdem Maximini, in littera longobarda legibili.

Mediocris voluminis.

Le f° contient Cic. Epist. fam. VI , 9, 1-10, 3 « hunc a puero . . . m a x i m u m semper ac », avec un texte très différent des éditions. Peyron l'a déchiffré à grand 'peine (op. cit. p. 67; cf. p . 176-180) eten a conclu qu' i lavait existé deux collections différentes des Lettres familiaires. Le texte de Cicéron a été gratté si fortement (sauf au milieu de la page) que le copiste qui a t ranscri t S. August in a dû écarter ses mots ou ses lettres autour des t rous du parchemin. — Le texte de S. August in est assez différent, dans la première partie, de celui qui est publié dans l'édition Gaume, t. VIII , p . 1103 sq.) : « sicut tu vis os tende. . . domino u n u s spir i tus es t» (Contra Maximin. II, 20, 1-3).

FAC-SIMILÉ : M. Tulli Ciceronis orat. pro Scauro, etc., ed. A m . Peyron [les deux lignes visibles ici : Cicero... te faciam].

P L A N C H E X X X V I I I A

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Université. Vossianus F . 84. Écriture du ix e siècle. Volume de 120 feuillets (mes. 0,295 s u r 0,205) portant

en haut du f° 1 l ' inscription ancienne : « Hunc l ibrum dedit Rodulfus ep iscopus 1 ». Il a appar tenu à Alexandre Pe tau (n° 468, puis n°855), ensuite à Voss ius .

Il contient la collection des œuvres philosophiques de Cicéron contenue dans le Marcianus 257, savoir (f° 1) de Deorum na tu ra ; (f°36 v e) de Divinatione; (f° 66 v°) T imaeus ; (f°71) de Fato, sans titre ancien; (f° 76) Topica; (f° 82 v°) Pa radoxa ; (f°88) Lucu l lu s ; (f° 104 v°) de legibus.

Un premier copiste du nom de R. a exécuté les cahiers I-VII; un autre les cahiers VII I -XV (qui portent auss i la mumérotat ion I-VIII, sauf dans les endroits où la rel iure l'a fait disparaî tre) .

P l u s ancien que ne l'ont cru les éditeurs de Cicéron, ce manuscr i t est celui qui nous renseigne le mieux sur l 'archétype (je fais une exception pour le Vindob. 189, qui est fort mutilé). Les cahiers contenant : De deorum nat. II, §16-89 (Etenim si di non sunt . . . ferant aliquid), n 'ont pas été t ranscr i t s à leur ordre, mais après les mots «genere q u æ cum maxima », II, § 86. La même transposi t ion se retrouve dans le Vindobonensis , le Pa la t inus , etc. Seulement, dans le Voss . F . 84, après les mots « quam deum », II, 16, le copiste continuait (f° 13 v°) avec les mots « largitate fundit ea ferarumne an hominum causa gignere videtur », II, 156, puis « ex sese perfectiores habere », II, 86, etc. Les mots

4. I l est a s sez difficile de savo i r q u e l é v ê q u e de ce n o m a possédé le m s . On c o n n a î t Rudo l fus , év . de Bourges (845-866), R o d u l f u s , év. de N o y o n et T o u r n a i (950-952), R o d u l f u s , év. de C h â l o n - s . - S a ô n e (977-986), Raou l d ' A v r a n c h e s , év. de B a y e u x 990-1006), R o d u l f u s , év . de S e n l i s (998-1008).

« largitate.. . videtur » n'ont pas été effacés; on. les retrouve au f° 26 v°. Il est évident que les cahiers du modèle n'étaient pas reliés et ont été intervertis par notre copiste.

Le copiste ou le reviseur a indiqué par une note t i ronienne qu'on peut t raduire « hic d imissum est » la plupart des lacunes ou t ranspos i t ions ; f° 29, devant « rat iones » (Nat. D. III, § 13), 56 v° devant « conlocabatur » (Div. II, 46); 58 v° devant « convocatos » (Div. II, 62); 75 v° devant « oportet » (Fat. 46); 77, devant « natural i ter » (fin du De Fato, devant « Non potui »; le commencement du De Fato, omis d'abord, a été t ranscri t sur un demi-feuillet additionnel qui forme aujourd 'hui le f° 76); 78 v°, entre « magis » (Fat. 28) et « Ergo » (Fat. 73). Cette dernière lacune est comblée sur les f0s 80 à 82 qui se trouvaient autrefois reliés à tort avec le Voss . F . 86.

Il est désigné par A dans la seconde édition d'Orelli et la plupart des publications de critique verbale. Pou r le traité De legibus, il a servi aux éditions de Bake (Lugd. Bat. 1842) et de Vahlen (Berolini, 1871 et 1883); pour les Topi­ques, à l'édition de Kayser (Lips. 1862, qui le désigne par 1); voir auss i C. Hammer , Comment. de Cic. Topicis (Progr. gymn. Landau, 1879).

Voir encore H. Deiter, De Ciceronis codicibus Voss . 84 et 86 denuo excussis (Progr . gymn. Aur icæ, 1885 et 1886, in-8°), P . Schwenke (Berliner phi l . W o c h e n s c h r . 1885, p. 1422; 1886, p . 1342) et W . Friedrich (Philol. Anzeiger, X V , 1885, p . 515 et Neue Jahrb . f. Phi l . C X X X I X , 1889, p . 281 sq.) .

Le f° 27 v° reproduit ici contient la fin du livre II du de Deorum natura depuis les mots « pericula depulsa sun t » (c. L X V , § 163). On peut, en comparant ce feuillet avec la planche X X X I X , 1°, s 'apercevoir que les mots « quae cum Balbus dixisset tum adr idens Cotta » ont été grat tés dans les deux mss . après le mot « simulate » et avant le ti tre.

P L A N C H E X L A

L E Y D E . Bibliothèque de l 'Université. Vossianus F . 12 (pars (S).

Écriture du ix e siècle. Volume de 12 feuillets ( mes . 0,36 su r 0,26) contenant

Cicéron « Cato major de senectute », suivi du commence­ment de Macrobe in somnium Scipionis (I, 1, 1-7 et I, 2 ,12 à I ,4 ,2) , j u squ ' aux mots « arescent ibus laureis ». Il provient sans doute de l 'abbaye de Fleury-sur-Loire et répond au n° 175 du Catalogue dressé en 1552 (publié par L. Delisle, Notice sur p lus ieurs m s s . d 'Orléans, 1883, 4°; ou Not. et extr. X X X I , l r e p.); ré imprimé dans le Catalogue des m s s . d 'Orléans, p . p . Cuissard, 1889. On lit (fº 12) : « Ex libb. Pe t r i Danielis, Aureli i , 1560. » Il passa ensuite entre les mains de Paul , puis d 'Alexandre Petau, enfin de Voss ius .

Signalé par Th. Mommsen (Monatsb. d. Berl . Akad. 1863, p. 10), il a fait l'objet d 'un bon nombre d 'études. Cf. Lahmeyer (Philologus, X X I I I , 1867, p. 473-481; X X I X , 1870, p . 554-557); Bastian Dahl, Zur Handschr i f tenkunde und Kritik des Ciceronischen Cato major, I (Christiania, 1885) p . 4-6; W . Gemoll (Hermes, X X , 1885, p . 331 sq. ) ; S. G. de Vries , de Ciceronis Cat. maj . codice A s h b u r n h . (Lugd. Bat. 1889), p . 7 sq.

Il est désigné par L dans l'édition de Th . Schiche (Lips., Freytag, 1884; ed. alt. 1888).

Le texte de ce ms . est cur ieux en ce qu'il a été corrigé au moyen du Pa r i s . 6332, auquel il a, à son tour, prêté des var iantes .

Le f° 8 v° reproduit ici contient « et rectae factis... t ranquillo esse » (De Senectute, c. 69-74).

P L A N C H E X L B

l º

P A R I S . Bibliothèque nationale. Nouv. acq. latines 4 5 4 .

Écriture du ix e siècle. Volume de 81 feuillets (mes. 0, 24 sur 0,20), provenant

de Saint-Martin de T o u r s (ancien n° 33), ainsi que l'a établi L. Delisle (Notices et extr. X X X I , l r e p . , p . 264-266). Vendu par Libri à lord A s h b u r n h a m en 1847, il a été racheté par la Bibliothèque nationale en 1887. Il contient Cicéron de

Page 38: Paléographie des classiques latins

i. Peu t -ê t r e fau t - i l r e s t i t ue r « v i rgu l a , cu lpa m i h i . I l s 'agira i t du s igne c r i t i q u e qu i se p l a ç a i t en face de s passages a l t é r é s . Ces v e r s d e v a i e n t se t r o u v e r déjà d a n s l 'o r ig ina l de no t r e m a n u s c r i t .

Senectute et Somnium Scipionis, suivi du commentaire de Macrobe. A la fin, le copiste a mis la souscription :

D E E R R O R E E M E N D A T I O N I S

Da veniam, lector, si quid male puncta notabunt Vel si mendosurn pagina texit opus.

Non mens prava mihi, sed fallax offuit error, Quæ non sonte subest vcula mihi culpe1.

Si le manuscr i t n'est pas écrit « per cola et commata » comme le Pa r i s . 6332 (voy. pl. X L I V , 1°), on aperçoit cepen­dant encore un reste de cet usage dans l 'espace que le copiste a réservé entre chaque phrase .

Su r ce manuscr i t , voir L. Delisle, Catalogue des m a n u s ­crits des fonds Libri et Barrois (Paris , 1888, p . 58-59) et S. G. de Vries, Commentat iuncula de codice Ciceronis Cat. maj. Ashburnhamens i , nunc Par i s ino (Lugd. Bat., 1889).

Le f ° 12 v ° reproduit ici contient: « sat is longum est. . . se esse carum » (De Senectute, c. 70-73).

L O N D R E S . Brit ish Museum. Harleianus 2716. Ecriture du Xe siècle. Volume de 77 feuillets (mes. 0,26 su r 0,21), formé par la

réunion de deux m s s . différents : 1° ( f° 1) les Catilinaires de Cicéron, ( f° 24) Salustii invectiva in Tull ium : ° Graviter et iniquo animo, etc., » ( f ° 29) le discours de Cicéron pro Marcello, j u squ ' aux mots « quibus iratus esset » (§ 31); — 2°, d 'une aut re écri ture le traité de Officiis, fort mutilé. Il commence par les mots : « is dicebatur quem nunc peregri-num » (1,12, 37), offre une grande lacune entre les f0s 69 v° et 70 qui s'étend de « neque illis adimi » à « satis pe rsuasum esse debet » (II, § 81 à III, § 85). A la suite des Offices (f° 74 v°) se trouve transcri te, d 'une aut re- main, la fin du De Senec­tute, depuis quod non pocius laboris? sed habeat sane » (§ 84).

Au f ° 75 on retrouve la suite du premier manuscr i t cont inuant le P r o Marcello depuis « eosdem etiam » (§ 31), puis le P ro Ligario qui s 'arrète (f° 76 v°, ligne 8) aux mots « dicendi oboriatur » (§6). Enfin le f° 77 contient encore une partie du De Senectute, depuis « quod sua sponte peteretur » (§ 43).

C'est le « codex op t imuse t praes tant iss imus Graevii.». Il fut acheté par Harley le 20 octobre 1725. Il a été é t u d i é par Ernes t Popp (Acta seminari i philologici Er langensis , t. III, 1884, p. 247, sq.) et employé par Th. Schiche pour son édition du De officiis (Lips. Freytag, 1885), où il est désigné par L . On reconnaît qu'il occupe la tête des manuscr i t s de la seconde famille pour le traité De Officiis, mais personne ne semble l 'avoir consulté, depuis Graevius, pour les Discours qu'il renferme.

Le f° 50 v° reproduit ici contient : « [fi]dei s u æ commissa ... orationis obscenitas . Nec» (de Officiis, I, XXXIV, 124àl28). Les mots « et quid aptum. . . tam deceat », omis p a r l e copiste, ont été rétablis à la marge supér ieure , précédés du signe h (= hoc pone) qui correspond au signe d (= deficit) du texte.

Gloses . De statu corp[oris et] animi — ad rationem n a t u r æ ordo corporis servandum est.

CÉSAR

P L A N C H E L A

L O N D R E S . Brit ish Museum. Addi t . 10084. Ecriture du XIe siècle. Volume de 112 feuillets (mes. 0,25 su r 0,175), coté

autrefois Y 3, contenant César et ses cont inuateurs . Le f° 1 a été refait au XIVe siècle; le f°2 commence par « P .R. vide-ren tur » (B. G. I, 6, 3). — Au f° 52 : « C. J U L I I C E S A R I S B E L L I

G A L L I C I A S E C O N F E C T I L I B . VII E X P L . J U L I U S C E L S U S (ces

deux mots su r grattage) V. C. L E G I C O M M E N T A R I O S C E S A R I S .

P R O L O G U S Q. H I R T I I P A N S E . Coactus, etc. » — Au f ° 60 : « contendit . C. Cesaris pontificis maximi ephemeris rerum ges tarum belli gallici lib. VIII expl. feliciter. Jul ius Celsus Constant inus V. C. legi tan tum. Incipit liber nonus . Litteris C. Cæsar is . » — Au f° 74 v°, blanc d 'une ligne après « Varroni clausit custodias » (B. C. II, 19, 3) et avant « rei inquirebatur» (B. C. 1,79, 4). — Au f° 90 v°, après « ad Castra pert imebant confugerunt» (B.C. III,95,4) six lignes en blanc, puis « Cesar castris poti tus a milit ibus contendit ne (ib. 97, 1)... quo perfecto opere ». — Au f ° 91 commence une autre main « i 11 i deditionem missis legatis agere ceperunt. (ib. 97, 5) » — F° 94 : Belli civilis lib. III explicit. Incip. bellum Alexandr iuum. — F°107v°, après «omnium opinione venit » et une ligne en blanc commence la guer re d'A­frique, incomplète de la fin, le f ° 112 v° finissant par les mots « frumentum et quecunque res ei sup » (B. Afr. 33,1) .

Ce manuscri t , à peu près auss i ancien que le Pa r i s . 5764 et l 'Ashburnhamens is , semble de la première famille pour la Guerre des Gaules, et serait probablement d 'une certaine importance pour la classification des manuscr i t s qui renferment les aut res guer res . Il n'a pas été employé, au moins par les éditeurs modernes .

Le f° 16 reproduit ici contient « Illi ante i n i t o . . . E u m locum vallo » (Bell. Gall. II, 33, 2-III, 1, 6).

F L O R E N C E . Bibliothèque Laurent ienne . Fonds Libri33. Écriture du XIe siècle.

Volume de 161 feuillets (mes. 0,27 sur 0,22) contenant César et ses cont inuateurs . Il provient vraisemblablement du chapitre de Beauvais (cf. pl. L, 1°, note), comme l'a remar­qué L. Delisle (Notice su r des mss . du fonds Libri conservés à la Laurent ienne, 1886, 4°, p . 25, ou Notices et extr. X X X I I , 1re p.). On lit su r la première page le nom de deux anciens possesseurs : « C. de Bresche, 1614 » et « Emi . Athiaud. 1666 ». Il fit partie du cabinet de Gay, architecte, vendu à Lyon en 1833, sous le n° 673 du Catalogue de vente. Libri , qui l'avait acquis en 1845 au libraire Techener , le vendit en 1847 avec sa collection à lord A s h b u r n h a m . Enfin, il fut a c h e t é par le gouvernement italien, en 1884, avec environ mille neuf cents aut res mss . du fonds Libri .

Le premier cahier étant perdu, le ras. commence (f° 1) aux mots « Bello Helvetiorum confecto » (I, 30(; le f° 8 r° n'a que 8 lignes écrites, le reste du feuillet a même été coupé. Au f°9 commence, d 'une main un peu plus ancienne: «magnum eorum n u m e r u m occiderunt » ; au f ° 17 reprend une main différente et ainsi de suite. Non seulement on voit que le volume à été distr ibué à p lus ieurs copistes, mais on trouve un grand nombre de pages qui ne sont pas écrites ju squ ' au bas, auxquelles il reste une ligne, une ligne et demie, deux lignes ou plus de blanc; on peut - supposer que certains copistes, voulant être sû r s de tomber jus te à la fin du cahier, t ranscrivaient leur modéle page pour page.

F ° 73 v°, après « belligerandi » restent cinq lignes et demie en blanc ; la Guerre civile commence au f° 74 (le titre « de civili bello » en rouge est postérieur) , le bellum Alex, au f ° 121; on lit au f° 134 v°: « C. Caesaris belli Alexandrini expl. Julii Celsi Cesaris Constantini lib. XII . Incipit de bello Affrico » et au f° 153: « Incipit lib, XII I , de bello Hyspanico ». Après les mots « laudibus et virtute » qui se t rouvent au milieu de la page (f° 161 v°) on lit, à l 'encre rouge: « deest ».

On remarque souvent en marge le signe q (= quære) en face de passages al térés.

Étudié par M. Gitlbauer, Philologische Streifzûge, 1886, p . 472, et par Th. Stangl (Philologus, X L V , 1886, p . 213 sq.), il est désigné par A dans l'édition de la guerre d'Afrique citée ci-dessous.

Le f°74 reproduit ici contient : « Literis a Fabio. . . ami-corum Pompeii » (Bell, civil. 1, 1-6).

FAC-SIMILÉ : G. Asini Polionis de bello Africo commentarius. Recens., emend. , adnotatione illustr. Ed. Wölfflin et Ad. Miodoński. Lips. 1889 [une page contenant « modium milia CCC... propius acce-dere et » B. Afr. c. 36-39, écrite d'une main différente de celle dont on voit ici un spécimen] .

Page 39: Paléographie des classiques latins

S A L L U S T E VIRGILE 31

SALLUSTE

P L A N C H E LI A

ORLÉANS . Bibliothèque de la Ville, n° 169.

Ecriture capitale du uf siècle (?) recouverte d'une écriture

onciale du VII ou VIIe

siècle.

Volume de 55 feuillets provenant de différents volumes

de Fleury-sur-Loire et réunis par dom Chazal. Ce sont des

fragments de saint Ambroise , saint Jérôme, saint Cyprien,

Lactance, etc.

Les feuillets 15-18 et 20 contiennent , sous le commentaire

de saint Jérôme s u r Isaïe, des fragments des Histoires de

Salluste. Voir Edm. Hauler (Wiener Studien, 1886, p . 315-

330; Revue de Philologie, 1886, p . 113-131; Si tzungsber . d.

k. A k a d . z u W i e n , oct. 1886 et W i e n e r Studien, 1887, p . 25-

50), et la troisième édition de Salluste par H. Jordan (ache-

vée par P . Krueger) , Berl . 1887, p . 127 et suiv .

Ces feuillets proviennent du même ms . que le Regin.

1283 (voy. pl. LI). Le m s . de Salluste, avant la mutilation,

mesura i t au moins 0,30 de hauteur et 0,28 de largeur, chaque

page comprenait deux colonnes à 21 l ignes .

Les fos 15 v° et 18 du m s . d 'Or léans 1 reprodui ts ici contien-

nent le Commentaire de saint Jérôme sur Isaïe « id est

probar i . . . » (XIII, c. 48, p . 460, éd. Migne) et « impiis dicit

dominus . . . matr is mee voca[vit]» (XIII , 48-49,p.463, Migne).

Voici la transcript ion du texte de Sa l lus te 2 :

La première colonne, à gauche, appart ient au livre III

des Histoires [3 e éd. Jordan, p . 133] :

O FLUMINE DIIUNO

ab hOSTIB. QUEM TRANS

gradi UEL PAUCIS P R O H I B E-

tib. neQUIBAT SIMULATIS

transitIB. ALIIS AUT LONGE

. . . . . . STO CLASSE QUAM E

miseraT: T E M E R EM

EXIS RA

tib. exERCITUM TRANSDU

xit, tum PRAEMISSO CUM EQUI

tib. AfRANIO LEGATO ET PAR

te navIUM LONGARUM AD

INSULAM PERUENIT

ratus INPROUISO METU

posse recipi CIUITATEM CO-

meatiB. ITALICIS OPPORTU

nam. ATQ. IPSI LOCO FRACTI NI

hil de SENTENTIA MUTAUE

re quIPPE T U M U L U MF

ATE

. . . in MARI ET TeRGO EDI T

IS

taliq. fronte ut anGUSTO

et harENOso INGRESSU DU

Les deux autres colonnes, qui font une page entière

du manuscr i t sous sa forme ancienne, contiennent un

fragment du livre II [3 e éd. Jordan, p . 129] :

R E . DEIN SIGNO DATO prae

CIPITI IAM SECUNDA vigi

LIA SIMUL UTRIMQ. PUGNA-

OCCIPIUNT MAGNO tumul

TU PRIMO EMINUS PER OBS

CURAM NOCteM TELA in in

CEPTUM IACIENS POST UBI

.ROMANI DE INDUSTRIA NO-

TELA NEQ. CLAMOREM rEDDE

BANT PERCULSOS FORMIDI

NE AUT DESERTAM MUNITIO

NEM g

RATI AUIDE IN FOSSAS

ET INDE UELOCISSIMUM GE

NUS PER UALLUM pROPERAT

ad

SUPERSTANTES TUM D E-

N

IQ. SAXA PILA SUDES IACERE

ET MULTOS PROPE EGRESSOS

COMMINUS PLAGIS Ā UI OM

NI DEPUc u r

LSARE QUA R E P E-

TINA FORMIDINE PARS UAL

LO TRANSFIXA ALII SUPER TE

L A S U A PRAECIPITATI RUINAQ.

MULTORUM FOSSAE SEMIPLE

TAE SUNT. CETERIS FUGA TUTA

FUIT INCERTO NOCTE SET ME

TU INSIDIARUM DEIN POST

PAUCOS DIES EGESTATE AQ. CO

ACTA DEDITIO EST OPPIDUM

INCENSUM ET CULTORES UE

NUNDATI EOQ. TERRORE MOX

ISAURA NOUA LEGATI PACEM

M

ORANTES UENERE OBSIDES

Q. ET IUSSA FACTUROS PROMIT

TEBANT

IGITUR SERUILIUS PRUDENS

FEROCIAE HOSTIUM NEQ. IL

LIS TAEDIUM BELLI SED REPEN

TINAM FORMIDINEM PACEM

SUADERE NE REMISSIONE MU

TARENT ANIMOS QUAM PRI

MUM MOENIA EORUM CUM

OMNIB. COPIIS ACCESSIT MOL

1. Le m s . 169 d'Orléans a reçu récemment la cote 192 dans le nouveau cata-

logue p . p . Ch. Cuissard (Cat. général des m s s . des bibl . publ . de France , t. XII),

-1889.

2. J ' indique par de pet i tes lettres supérieures les lettres du ms. qui me semblent

biffées par un ancien correcteur.

VIRGILE

P L A N C H E L X V I I I A

WOLFENBUTTEL . Bibliothèque ducale. Gudianus 70.

Écriture du IXe

siècle.

Volume de 87 feuillets (mes. 0,285 su r 0,24) contenant

les Bucoliques, les Géorgiques et l'Enéide de Virgile (lacune

de II, 567 à 588). Il a appar tenu à Tornes ius ; Marquard

Gudius l 'acheta à Lyon et le communiqua à Nicolas Heins ius

(voir le Virgile de Heyne, 4 e éd. p . p . W a g n e r , t. IV, p . 615).

On en trouve la description dans Ribbeck (Prolegomena,

p. 228 et 320) qui le désigne par γ. Le texte se rapproche beau-

coup de celui qui est fourni par le Pa la t inus (cf. pl. LXIV) .

Le f° 11 v° reproduit ici contient « in pejus ruere . . .

rescindere fratres » (Georg. I, 200-280). Le vers 237, omis

d'abord, a été rétabli à la marge .

Gloses , due ubi quemadmodum id est septenlrionalis est

sed scilicet vident illum in septentrionali scilicet dico id est

in australi philosofi obducta cum illis postquam fatigatis

tarda o agricola levis phoenicea vestiatur vas in quia

(leg. quo) siccantur casei id est tempus p luv iæ et hyemis aliquando

coquite vulcano messes molite mola certe elaborare licitum

lex dimittunt aquas minare observatio prohibuit antea

facere conari ardere spinas mergere salutem tribuenti

frequenter verberator ponderat malis rediens informatum

nigræ magnam de iterum portat deus infernalis, scilicet Pluto,

eo quod palli[d]as reddit animas, Orcos enim latine (?) inde Orcus quod jurat

secunda (?) nulla partiturum esse proprium nomen est scilicet sunt

o r t æ in ipsa tunc sacrilegum gigantes fuerunt pro creaverat

crudelem findere eo quod simul juraverunt usque cælum edificare

turrim.

P L A N C H E L X X I V A

PRAGUE . Bibliothèque du Chapitre de S. Ve i t .L . 86.

Écriture du XIe

siècle.

Volume de 198 feuillets (mes. 0,29 s u r 0,17), décrit

d 'abord par J. Kelle (Die klassische Handschriften in

Prager Bibliotheken, P rag , 1872,4°, p . 7-11), puis connu par

la publication de J. Kvičala (Vergil-Studien, nebst einer Collation der P rage r Handschrift , 1878).

On le désigne depuis par II. Au commencement du volume, se t rouve la note : « Iste liber fuit Mauricii de Kunicz. . . , nunc vero est Mathie de Gehnyedna cognominato Slkornie, quem de l ibraria domus nacionis Bohemorum exemit pro aliis duobus voluminibus eandem mater iam cont inent ibus et hoc ad tempora vite sue, anno 1449. » Il comprend les Bucoliques, les Géorgiques et l'Énéide de Virgile (avec la lacune II, 567-588). Quelques feuillets pe rdus (contenant Bue. 1-2,15; Énéide, XI , 461-XII, 44 et XI I , 527 à la fin) ont été refaits au XVe siècle. Il me semble impossible de l 'at tr ibuer au IXe siècle, à cause de la forme des hastes , des crochets qui terminent les m et les n, de la conformation des e et des r; il semble de la fin du Xe ou du commence­ment du XIe siècle. Quant aux vers ajoutés postér ieurement en tête des livres « Eneas c lassemque, etc. » ils ne remon­tent pas au-delà du XIIe siècle; enfin, les gloses marginales et interl inéaires dénotent une main du XVe siècle.

Le f° reproduit ici contient Virgile, Enéide, IV, 1-27. 2°

MELK . Bibliothèque des Bénédict ins . Cimel. 2. Écriture du Xe siècle, Volume de 228 feuillets (mes. 0,25 su r 0,16), acheté en

1850. Il provient d 'un monas tère du Tyrol dont le nom a été gratté : « Ms. monaster i i mont . . . ». Les Bucoliques, les Géorgiques et l'Énéide sont suivies (f° 210 et suiv.) de Epi taphium Virgilii , Moretum, In obitum Mæcenat is . Le f° 212 est resté b lanc; au f° 212 v°, Vita Virgilii , V e r s u s Ovidii (Baehrens , Poet . min . IV, p . 161), « Carmen Octa­viani Cesari Agust i de laudanda arte » (ib. IV, p . 179), puis de Sapient ibus , dist icha de Virgilio, de unda e spe-culo : Reddi tur , etc. ( ib . IV ,p . 119-123); de glaciali aqua (ib. p. 124), puis les n 0 s 136 à 154 de Baehrens (t. IV); enfin, le Culex (f° 223), Dirae (f° 226), Copa (f° 227 v ) , egloga: Ver erat (f° 228), publié dans Ribbeck, Append. Verg . et dans l 'Anthologie latine.

Le f° 211 reproduit ici contient la fin du Moretum et le Carmen in Obitum Mœcenatis (vers 1-25).

Page 40: Paléographie des classiques latins

TABLE DES PLANCHES

PLAUTE

I Ambrosianus G 82 sùp. palimpsestus. (Écriture capitale du IVe siècle. — Phot. A. della Croce, Milan.)

II Palatinus 1615 ou Vetus codex. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

III. Heidelbergensis ou decurtatus (2 pages). (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Schultze, Heidelberg.)

IV. 1° Heidelbergensis ou decurtatus. (Phot. Schultze, Heidelberg,)

— 2° Vaticanus 3870 ou Ursinianus. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

IV À. Londiniensis Reg. XV. G. XI. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Chatelain, Londres.)

V. Ambrosianus J. 257 inf. (2 pages). (Minuscule du XIIe siècle. — Phot. A. della Croce, Milan.)

TÉRENCE

VI. Vaticanus 3226 ou Bembinus (2 pages). (Capitale du Ve siècle. — P h o t . Martelli, Rome.)

VIL Paris. 7899 (2 pages). (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Dujardin, Paris.)

VIII. Anibrosianus H 75 inf. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. A. della Croce, Milan.)

IX. Vaticanus 3868 (Dionysianus). (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

X. 1° Basilicanus S. Petri H. 19. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

— 2° Laurentianus XXXVIII, 24. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Brogi, Florence.)

Vaticanus 1640 ou decurtatus. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

XI

XII.

XIII.

XIV.

XV.

XV

XVI.

VARRON

Laurentianus LI, 10. (Écriture lombarde du XIe siècle. — Phot. Brogi, Florence.)

Paris. 7530. (Écriture lombarde du VIIIe siècle. — Phot. Dujardin.)

CATULLE

Paris. 8071 ou Thuaneus. Phot. Dujardin.)

— Phot. Dujardin.)

(Minuscule du IXe siècle. — Paris. 14137 (2 pages).

(Écriture italienne de 4375. A Oxoniensis Canon, lat. 30.

(Écriture italienne de la fin du XIV° siècle. — Phot. Chatelain.)

CICÉRON

1° A D HERENNIUM. Paris. 7714. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Chatelain.)

2° — Bernensis 433 (Floriacensis). (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Vollen-

weider, Berne.)

XVII. 1° — Laurentianus Ll, 10. (Écriture lombarde du XIe siècle. — Phot.

Brogi, Florence.)

— 2° — Sangallensis 852. (Minuscule du XIIe siècle. — Phot. Pfenniger,

Saint-Gall.)

XVII A. 1° — Herbipolitanus Mp. m. f. 2. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. l'abbé

Rabiet, Wurzbourg.) — 2° D E INVENT. Herbipolitanus Mp. m. f. 3.

(Minuscule du commencement du IXe siècle. — Phot. l'abbé Rabiet, Wurzbourg.)

XVIII. 1° - Sangallensis 820. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Pfenniger,

Saint-Gall.)

— 2° — Sangallensis (Vadian. 313). (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Pfenniger,

Saint-Gall.)

DEORAT.,ORATOR. Abrincensis 238 (2 pages). (Minuscule du IXe siècle. —Phot . Dujardin.)

A. 1° — Harleianus 2736 (Turonensis). (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Prætorius,

Londres.) 2° — Erlangensis 848.

(Minuscule du Xe siècle. — Phot. l'abbé Rabiet, Erlangen.)

OPT. GEN. OR. Sangallensis 818. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Pfenniger,

Saint-Gall.) BRUTUS. Paris. 7704.

(Minuscule italienne du XVe siècle. — Phot. Chatelain.)

A. 1° OPT. GEN. Paris. 7347. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Dujardin.)

— 2° BRUTUS. Ottobonianus 1592. (Ecriture italienne de l'an 1422. — Phot.

Danesi, Rome.) XX B. — Ottobonianus 2057 (2 pages).

(Écriture italienne de l'an 1422. — Phot. Danesi, Rome.)

XIX.

XIX

XX.

XX

- 2° -

X X I I I . ORATIONES.

X X I V .

X X V .

X X V I . IN PISONEM.

X X V I I . 1° PRO SULLA.

X X I . TOPICA. Sangallensis 830. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Pfenniqer,

Saint-Gall.) — — Einsidlensis 324.

(Minuscule du IXe siècle. — Phot. Lienhardt, Einsiedeln.)

X X I I . l° PART. ORAT. Paris. 7696 (Floriacensis). (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Chatelain.)

Paris. 7231. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Chatelain.)

Paris. 7794. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Dujardin.)

Laurentianus XL VIII, 25. (Minuscule italienne du XVe siècle. — Phot.

Brogi, Florence.) Palatinus 1525.

(Minuscule du XVe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

Basilicanus S. Petri H . 25. (Écriture onciale du VIIIe siècle. —- Phot. Mar-

telli, Rome.)

Monacensis 18787 (Tegerns. 787). (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Bruckmann,

Munich.)

— 2° PRO MARCELLO. Monacensis 19474 (Tegerns. 1474). (Minuscule du XIIe s ièc le .—Phot . Bruckmann,

Munich.)

— 3° IN CATILINAM. Monacensis 15964 (Salisburg. S. P . 14). (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Bruckmann,

Munich.)

X X V I I A. - Holkhamicus 387. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Miller,

de Fakenham près Holkham.)

X X V I I I . 1° Turicensis (Rheinaug. 127). (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Ganz,

Zurich.) — 2° - Paris. 18525.

(Minuscule du XIIe siècle. — Phot. Chatelain.) — 3° — Ambrosianus C 29 inf.

(Minuscule du Xe siècle. — Phot. A. della Croce, Milan.)

X X I X . 1° FRAGMENTA. Ambrosianus R 57 sup. (Écriture capitale du v" siècle? — Phot.

A. della Croce, Milan.) Taurinensis A. II .

(Écriture capitale du IVe siècle? — Phot. Berra, Turin.)

Taurinensis A. I I , 2° (2 pages). (Écriture capitale du IIIe siècle? — Phot.

Berra, Turin.) Paris. 7774 A.

(Minuscule du IXe siècle. — Phot. Chatelain.) Paris. 7776.

(Minuscule du XIe siècle. — Phot. Chatelain.) Beginensis 2077 palimpsestus.

(Écriture capitale du IVe siècle? — Phot. Rinaldini, Rome.)

2° PRO FONTEIO. Palatinus 24 palimpsestus. (Écriture capitale du IVe siècle? — Phot.

Rinaldini, Rome.)

Gemblacensis (Brux. 5352). (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Chatelain,

Bruxelles.)

Laurentianus XLIX, 9. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Brogi,

Florence.) Laurentianus XLIX, 18.

(Cursive du XVe siècle. — Phot. Brogi, F lo ­rence.)

Paris. 17812. (Minuscule du XIIe siècle. — Phot. Dujardin.)

Laurentianus XLIX, 7. (Cursive du XVe siècle. — Phot. Brogi,

Florence.)

X X X V I A. 1° — Fragmentum Herbipolitanum. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Rabiet,

Wurzbourg.)

— 2° — Fragmentum Taurinense palimpsestum. (Écriture onciale du ve siècle. — Phot. Cha-

telain, Turin.)

X X X V I I . PHILOSOPHICA. Marcianus 257. (Minuscule du IX-Xe siècle. — Phot. Brogi,

Florence.)

X X X V I I I . 1° - Vindobonensis 189. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Angerer et

Göschl, Vienne.) — 2° — Leidensis 118 (Heinsianus).

(Écriture lombarde du XIe siècle. — Phot. Chatelain, Leyde.)

X X X V I I I A. - Vossianus Fol. 84. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Dujardin).

X X X I X . 1° - Vossianus Fol. 86. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Chatelain,

Leyde.) — 2° RESPUBLICA. Vaticanus 5757 palimpsestus.

(Écriture onciale du IVe siècle? — Phot. Martelli, Rome.)

X X X . IN VERREM.

X X X I . 2° -

_ 2° -

X X X I I . 1° -

XXXIII. PRO ARCHIA.

XXXIV. 1° EPISTULÆ.

XXXV.

XXXVI.

Page 41: Paléographie des classiques latins

PALÉOGRAPHIE DES CLASSIQUES LATINS 3 3

X L A.

X L B. 1° -

2° OFFIC.

X L I . 1° SENECT.

- 2 ° -

Phot. Chatelain,

Phot. Chatelain.)

Phot. Dujardin.)

XLV. 1°

- 2°

- 3°

_ 4°

X L . 1° DE DIVINAT. Palatinus 1519. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Martelli,

Rome.)

— 2° DE SENECT. Turicensis (Rhenaug. 126.) (Minuscule du XIIE siècle. — Phot. Ganz,

Zurich.)

Vossianus Fol . 12. (Minuscule du IX° siècle. —Phot . Dujardin.)

Paris N. a. l. 454 (Turonensis). (Minuscule du IX° siècle. — Phot. Dujardin.)

Harleianus 2716. (Minuscule du X° siècle. — Phot. Chatelain,

Londres.)

Vossianus 0 . 79. (Minuscule du IX° siècle.

Leyde.)

Paris. 18420. (Minuscule du XII° siècle.

— 3° DE AMICITIA. Paris. 544. (Minuscule du XI° siècle.

XLI I — Laurentianus L. 45 . (Minuscule du X° siècle. — Phot. Brogi,

Florence.)

X L I I I . 1° DE FINIBUS. Palatinus 1513. (Minuscule du XI° siècle. — Phot. Martelli,

Rome.)

- 2° - Paris. 6331. (Minuscule du XIIe siècle. — Phot. Chatelain.)

XLIV. 1° TUSCULANÆ . Paris. 6332. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Chatelain.)

— 2° DE OFFICIIS. Paris. 6347. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain.)

Bernensis 391 . (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Vollen-

weider, Berne.)

Paris. 6601. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain.)

Paris. 6602. (Minuscule du XIIE siècle. —Phot. Chatelain.)

Vossianus Q. 7 1 . (Minuscule du XE siècle. — Phot. Chatelain,

Leyde.)

CÉSAR

X L V I . Paris. 5763 (Floriacensis). (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain.)

XLVII . Paris. 5056 (Moysiacensis). (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain.)

XLVII I . Paris. 5764 (Thuaneus). (Minuscule du XIE siècle. —Phot . Chatelain.)

X L I X . Laurentianus LXVIII, 6. (Ecriture lombarde du XIE siècle. — Phot. Brogi, Florence.)

L. 1° Vossianus Q. 53 {Belvacensis). (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain, Leyde.)

— 2° Vindobonensis 95. (Minuscule du XIIE siècle. — Phot. Angerer et Göschl, Vienne.)

L A. 1 ° Londin. Addit. 10084. (Minuscule du XI° siècle. — Phot. Chatelain, Londres.)

- 2° Florent. Libri 33 . (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain, Florence.)

SALLUSTE

LI . Vatic. Reginensis 1283 (Floriacensis). (Écriture capitale du m* siècle? —Phot . Rinaldini, Rome.)

LI . A. Aurelianensis 169 {Floriacensis pal imps.) . (Écriture capitale du IIIE siècle? — Phot. Dujardin.)

LII . 1 ° Paris. 16024 (Sorbon. 500). (Minuscule du IX° siècle. — Phot. Chatelain.)

— 2 ° Paris. 16025 (Sorbon. 1576). (Minuscule du IX° siècle. — Phot. Chatelain.)

LII I . Paris. 10195 (Epternacensis). (Minuscule du XI° siècle. — Phot. Dujardin.)

LIV. 1° Sangallensis 864. (Minuscule du XI° siècle. — Phot. Pfenniger, Saint-Gall.)

— 2° Vaticanus 3864 (Corbeiensis). (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

LV. 1° Paris. 5748. (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain.)

— 2° Bruxel. 10057-62 (Egmundensis). (Minuscule du XI° siècle. — Phot. Chatelain, Bruxelles.)

LUCRÈCE

LVI. Vossianus F . 30 (oblongus). (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain, Leyde.)

LVII . Id. (Phot. Chatelain, Leyde.)

LVII I . 1° Vossianus Q. 94 (quadratus ou Bertinianus). (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain, Leyde.)

- 2° Laurentianus XXXV, 29. (Minuscule du XVE siècle. — Phot. Brogi, Florence.)

L IX . Schedœ Haunienses. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Müller, Copenhague.)

L X . Schedœ Vindobonenses n. 107. (Minuscule du IXe siècle. — Phot. Angerer et Göschl, Vienne.)

VIRGILE

L X I . Vaticanus 3256 (Dionysianus).

(Écriture capitale du IIE ou IIIE siècle?— Phot. Martelli, Rome.) L X I I . Sangallensis 1394.

(Écriture capitale du IVE siècle? — Photographie de Saint-Fiden.)

L X I I I Vaticanus 3225 (2 pages) . (Écriture capitale du IVe siècle?— Phot. Martelli, Rome.)

L X I V Palatinus 1631. (Écriture capitale du Ve siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

LXV. Vaticanus 3867 (Dionysianus). (Écriture capitale du VIe siècle? — Phot. Martelli, Rome.)

LXVI . Laurentianus XXXIX, 1 (Bobiensis ou Mediceus). (Écriture capitale du VE siècle. — Phot. Brogi, Florence.)

- Paris. 7906. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain.)

L X V I I . Bernensis 165 (Turonensis). (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Vollenweider, Berne.)

L X V I I I . Paris. 7929 Floriacensis). (Minuscule du IXE siècle. —Phot . Chatelain.)

L X V I I I A. Gudianus 70. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Rabiet, Wolfenbuttöl.)

L X I X . Paris. 10307. (Minuscule du x" siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X . Paris. 16236. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X I . Paris. 7926. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Dujardin.)

L X X I I . Paris. 7927 (Lemovicensis). (Minuscule du XE siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X I I I . 1° Bernensis 239. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain, Berne.)

— 2° Paris. 7925. (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Dujardin.)

L X X I V . Paris. 10308. (Lombarde du XIE - XIIE siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X I V A. 1° Pragensis L. 86. (Minuscule du XIE siècle. — Phot. C. Bellmann, Prague.)

— 2° Mellicensis C. 2. (Minuscule du Xesiècle. —Phot . Chatelain, Melk.)

L X X V . l ° Veronensis 40. (Palimpseste du IV° siècle? — Phot. Chatelain, Vérone.)

— 2° Paris. 12161 (Corbeiensis.)

(Palimpseste du IIIE siècle? — Phot. Dujardin.)

HORACE

L X X V I . Bernensis 363 (2 pages) . (Écriture irlandaise du IXE siècle. — Phot. Chatelain,

Berne.) L X X V I I . Id. (2 pages).

(Phot. Chatelain, Berne.) L X X V I I I . Leidensis 28 (Belvacensis).

(Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain, Leyde.)

L X X I X . 1° Paris. 7972 (Mentellianus). (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain.)

— 2° Bruxellensis 9776 (Gemblacensis?). (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain, Bruxelles.)

L X X X . Taurinensis I, IV, 2. (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain, Turin.)

— Paris. 8216. (Minuscule du XIIE siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X X I . Ambrosianus 0 . 136 sup . (2 pages pa l impses tes ) . (Cursive romaine du VIIE siècle.) (Minuscule du IX-XE siècle. — Phot. Chatelain, Milan.)

L X X X I I . Paris. 7900 A . (Minuscule du XE siècle. — Phot. Dujardin.)

L X X X I I I . 1° Harleianus 2725 (Grœvianus). (Minuscule du IXE siècle. — Phot. Chatelain, Londres.

— 2° Paris. 7971 (Bernensis?) (Minuscule du XE siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X X I V . Paris. 7974 (Remensis). (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X X V . Paris. 7975 {Bliaudifontanus). (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Chatelain.)

L X X X V I . 1° Paris. 10310 {Augustodunensis). (Minuscule du XE siècle. — Phot. Chatelain.)

2° Lipsiensis I . 4. 38. (Minuscule du XIE siècle. — Phot. A. Naumann, Leipzig.)

L X X X V I I . 1° Reginensis 1703 (Wissemburgensis). (Minuscule du x" siècle. — Phot. Martelli, Rome.)

— 2° Laurentianus XXXIV, 1. (Minuscule du XE siècle. — Phot. Brogi, Florence.)

L X X X V I I I . Harleianus 2688. (Minuscule du XE siècle. — Phot. Chatelain, Londres.)

L X X X I X . 1° Einsidlensis 361. (Minuscule du Xe siècle. — Phot. Chatelain, Einsiedeln.)

— 2° Turicensis C. 154. (Minuscule du XE siècle. — Phot. Ganz, Zurich.)

X C . Sangallensis 864 (Minuscule du XIE siècle. — Phot. Pfenniger, Saint-Gall.)

— Sangallensis (Vadianus) 312. (Minuscule du XIe siècle. — Phot. Pfenniger, Saint-Gall.)

Page 42: Paléographie des classiques latins

ADDENDA ET CORRIGENDA

PLAUTE

P. 1 (planche 1). L'étude la plus complète qui ait jamais été faite du palimpseste de Plaute est la suivante : T. Macci Plauti fabularum reliquiae Ambrosianae, codicis rescripti Ambrosiani apographum confecit e t edidit Guil. STUDEMUND. Ber ol., Weidmann, 1889 (XXXII-524 p. in-4° et un fac-similé, celui qui figure déjà dans les Exempla de Zangemeister et Wattenbach).

P. 1 (pl. 3). Palat. 1613. — Rétablir ainsi la fin du premier para­graphe : « Il resta à Paris jusqu'au 23 octobre 1815, époque où les m s s . du Vatican furent rendus au Pape. Seulement les m s s . du fonds Palatin restitués par le gouvernement français ne furent pas rendus par les commissaires à la bibliothèque du Vatican, mais envoyés à Heidelberg, où ils étaient conservés avant que l'électeur de Bavière en fît présent au pape Grégoire X V (cf. Delisle, Cab. des mss. II, p. 36, not. 2). »

TÉRENCE

P. 2 (pl. 6). Sur le Bembinus, voir un article de E. Hauler dans les Wiener Studien, XI , 1889, p. 268-287.

VARRON

P. 4 (pl. 13). Paris. 7530. — Rétablir ainsi le second paragraphe : « En fait, le manuscrit contient pour les années 779 à 835, une table pascale dont l'écriture change à partir de l'an 817. Év idemment le vo lume a été exécuté entre 779 et 885, et plutôt dans les premières années que dans les dernières de cette période, mais dans l'état actuel de nos connaissances paléographiques relatives à l'écriture lombarde, on ne peut pas préciser, et il n'y a rien à tirer du calendrier dans lequel la. fête de Pâques est marquée au 6 des Kalendes d'avril (27 mars), les computistes du m o y e n âge attribuant invariablement au 25 mars la mort et au 27 mars la résurrection de Jésus-Christ. » [Cette rectification a été insérée dans un second tirage de la 1re feuille.]

CATULLE

P. 4 (pl. 15). Paris. 14137. — Une reproduction complète de ce ms . en photo-lithographie (par le procédé de MM. Lumière) a paru récemment dans la Collection entreprise par M. Clédat : Catulle : Ms. de Saint-Germain-des-Prés (Bibl. Nat . 14137) précédé d'une étude d'Émile CHATELAIN. Paris, Leroux , 1890.

CICÉRON

P. 5 (pl. 16, 1°). Paris. 7714. — Lire Écriture du IXe siècle (au lieu de XIe).

P. 5 (pl. 16, 2°). Bern. 433 . — Ce m s . a été employé, comme un des trois plus importants, par Guil. FRIEDRICH, qui le désigne par B dans son édition : M. Tullii Ciceronis opera rhetorica, vol. I, Lips. Teubner, 1884.

P. 5 (pl. 17, 1°). Laur. LI, 10. — Ce ms . est désigné, à l'occasion du pro Cluentio, par M dans ORELLI et dans C. F. W . MÜLLER : M. Tulli Ciceronis scripta... omnia. Part. II, vol. II, Lips. Teubn. 1885. Ce dernier éditeur ne l 'est ime pas beaucoup et semble lui préférer des m s s . de plusieurs siècles plus récents.

P. 5 (pl. 18. 1°). Sangall. 820. — Cf. [ORELLI], Index lect ionum Acad. Turicensis, 1845. Inest varietas lectionis codicum quattuor ad Cic. libros de Inventione rhetorica. — Les variantes de ce m s . ont été employées dans M. Tullii Ciceronis artis rhetoricae libri duo. Recens . Andr. W E I D N E R . Berlin, Weidmann, 1878, et dans l'édition citée ci-dessus de Friedrich (1884).

P. 5 (pl. 18, 2°). Sangal. Vad. 313. — Sur ce ms . et plusieurs autres, cf. un art. de A. Baudouin « De quelques mss . du traité de Cicéron de Inventione » (Revue de philologie, XII , 1888, p. 19 sq.).

P. 5 (pl. 19). Abrinc. 238. — Un fac-similé de qqs. l ignes a été inséré dans l'édition de l'Orator publ. p. SANDYS, Cambridge, 1885.

L'abréviation (h_) employée par le copiste de l 'Orator pour signi­fier « autem » signifie rigoureusement, en notes tironiennes « aliter », il aurait dû écrire h-, mais il a sans doute altéré cette abréviation, parce qu'il ne la comprenait plus.

P. 7 (pl. 25). Le Palat. 1525, dont l'écriture est plutôt allemande qu'italienne, aurait été désigné c o m m e « Palatinus nonus » par Gruter, au moins dans le discours post reditum suivant C. F. W . Müller (Ciceronis op. II, 2, p. CXVII), qui le désigne par V dans son édition.

P. 7 (pl. 27, 1°). Sur le Monac. 18787, voir C. A. Jordan, Commen-tatio de codice Tegernseensi orationis Tullianae pro Caecina (Gymn. Progr.) Halberstadt, 1848,8°, qui croyait ce ms . un peu inférieur à l'Er-furtensis. Mais C. F. W. Müller (op. c. II, 2, p. IX) admet avec raison la supériorité du Tegernseensis. — Voir aussi C. M. Francken, Exege-tica et critica ad Ciceronis orationem pro Caecina (Mnemosyne, n. ser. IX, 1881, p. 247-272).

P. 7 (pl. 27, 2°). Le Monac. 19474 est désigné par t dans l'édition de C. F. W. Müller.

P. 7 (pl. 27, 3°). Le Monac. 15964 est aussi désigné par s dans l'édition de C. F. W. Millier. — Les deux premières lignes du fac-similé ne sont pas la fin de la première Catilinaire, mais la fin d'un sommaire de la deuxième, que l'on peut comparer, d'ailleurs, avec la fin du fac-similé (pl. 28, 2°) emprunté au Paris. 18525.

P. 7 (pl. 28, 3°). L 'Ambros . C. 29 inf. a été décrit par Mai, avec tous les mss . de Cicéron de l'Ambrosienne, dans M. Tullii Ciceronis sex orationum partes ineditae... ac descriptione codicum CXLIX... instruxit (Mediol. 1817), p. 227-253. C'est de ce m ê m e ms . que Mai a tiré les fragments de commentaire sur la 4e Catilinaire, pro Marcello, pro Ligario, pro Dejotaro qu'il a publiés (ibid., p. 190-200).

Examiné par Baiter (Philol. X X , 1863, p. 335-350), il a été employé, pour les discours, dans l'éd. de C. F. W. Müller, qui a eu à sa disposition une collation de P. Vollert (Cic. op. II, 2, p. LXIV). Mais cette collation ne semble pas très rigoureuse. Elle ne mentionne pas, pour la page reproduite ici, la remarquable leçon « furor iste tuus eludet » c o n f o r m e r a la citation de Julius Victor.

Dans l'éd. citée de Millier et dans celle de Nohl (Cic. orationes selectae, vol. III, Lips. Freytag, 1886) l 'Ambros. est désigné par A .

P. 8 (pl. 29, 2°). Rétablir : 12° Fragm. epist. ad Trebatium, illisible à l'exception du titre CICERO TREBONIO, etc., comme on peut le voir dans la pl. X X X V I A, 2°.

P. 9 (pl. 32, 1°). Le Regin. 2077 mesure 0,285 sur 0,245, comme dans la planche IV de Zangemeister et Wattenbach. Notre photo­graphe a eu le tort de réduire un peu le format.

P. 10 (pl. 37). Au lieu de « Unterinharius » lisez « Werin-harius ». Le n o m de Werinher, évêque de Strasbourg de 1002 à 1027, se retrouve sur d'autres mss . , notamment sur les mss . 87, 88, 128 et 169 de Berne.

P. 10 (pl. 38,1°). Le Vindob. 189 a été minut ieusement décrit par Detlefsen (Sitzungsb. d. Akad. Wien, 1856, p. 110-129). Il contient les m ê m e s traités que le Marcianus 257 et les Vossiani Fol. 84 e t 86 , à l'exception des Topiques.

P. 10 (pl. 38, 2°). Le Leid. 118 ou Heinsianus est désigné par H dans l'édit. de C. F. W. Müller (Cic. op. IV, 2, p. III).

P. 11 (pl. 39, 1°). Le Voss. Fol. 86 a été de nouveau collationné par Vahlen pour l'édition du De legibus qu'il a publiée à Berlin en 1871.

P. 11 (pl. 40, 2°). Sur le ms . de Zurich Rhen. 126, voir Baiter (Philologus, XXI , 1864, p. 535-539 et 675-679) et Lahmeyer (ibid., XXIII , 1866, p. 473-481). Baiter, Cic. ed. Tauchnitz, le désigne par Q (de m ê m e que C. F. W. Müller, Cic. op. IV, 3).

VIRGILE P. 19 (pl. 66, 1°). Une nouvel le collation du Mediceus a été faite

par Max Hoffmann (Der Codex Mediceus X X X I X , 1 des Vergilius), Berlin, Weidmann, 1889, 4° (Progr. gymn. Pforta).

P. 19 (pl. 66, 2°). M. Sieber, bibliothécaire de l'Université de Bâle, a découvert dans la reliure d'un volume d'Érasme (Argentor. 1566), un fragment provenant du m ê m e m s . que le Paris. 7906. Il contient les 128 premiers vers de l'Énéide. Voyez Revue des bibliothèques, 1891, p. 14 et 159.

P. 20 (pl. 69). Le Paris. 10307 appartenait d'ancienne date à la Bibliothèque du roi. On le prêta à Nicolas Heinsius, qui mourut sans l'avoir rendu. Recueilli par Pancrace Maswich, il fut vendu par le fils de celui-ci à Samuel Hulsius, après la mort duquel il arriva à l'Université de Leyde. Il rentra à la Bibl. nationale le 19 fructidor an V, à la suite des réclamations du ministre plénipotentiaire de la République française près la République batave.

HORACE P. 23 (pl. 76-77). Dans un article de l 'Hermes (XXIV, 1889,

p. 161 sq.) A. Reuter croit pouvoir dater le Bern. 363, d'après les pièces de vers qu'il contient, entre les années 841 et 866.

P. 23 (pl. 78). Gloses, 1. 2. au lieu de « vel le haberes », lire « velle habes » changé ensuite en « habebis ». — L. 3 : « scilicet tu dico. »

P a r i s . — I m p r i m e r i e A . L u i i e r e t s e s Ki ls , 1 4 , r u e S é g u i c r .