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8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Cont. na pág 3 Cana Verde... Festejou 40 anos! Reportagem de Dalila Palminha, pág. 6 Séries da FINA... Meaghan Benfeito arrecada ouro e bronze! Leia artigo de Norberto Aguiar, pág. 13 Vol. XXII • N° 392 • Montreal, 3 de maio de 2018 EDITORIAL PLANO AMBICIOSO Por Carlos DE JESUS P ela primeira vez, como primeiro- ministro, António Costa vem-nos fazer uma visita ao Canadá. Depois dos encon- tros protocolares com os parlamentares e os dirigentes canadianos, tanto a nível fe- deral, como do Ontário e do Quebeque, o governante português traz na mala um am- bicioso plano de cooperação económica, social e cultural entre os dois países, a ava- liar pela composição da sua comitiva e da agenda da visita. Para além do presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, e do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que, de toda a evidência, se ocuparão da vertente “comunidades”, temos de sublinhar a pre- sença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Dias, e do presidente da AICEP, Luís Castro Henri- ques, o que denota a forte componente económica desta missão. Para além da visita à Frulact de Kings- ton, uma filial da empresa portuguesa do mesmo nome sediada em Gaia, e da sua presença na sessão de encerramento do Encontro Empresarial organizado pela AICEP e pelo Economics Club of Cana- da, em Toronto, assim com a sua visita à LiUNA, a grande central sindical da Amé- rica do Norte, António Costa, segundo o programa, vai também encontrar-se com duas empresas mineiras com filiais em Por- tugal, a Almonty, especializada em tungsté- nio (volfrâmio) e a Lundin Mining, especi- alizada em cobalto. Faz também parte da comitiva de An- CAIXA PORTUGUESA: RESULTADOS POSITIVOS Por Carlos DE JESUS MONTREAL (LusoPresse) – No passado dia 21, no salão de festas da Associação Portuguesa do Canadá (APC), sob a direção do presidente do Conselho de Administração (CA), Emanuel Linhares, coadjuvado pela dire- tora Executiva, Jacinta Amâncio, teve lugar a Assembleia Geral Anual da Caixa Desjardins Portuguesa, durante a qual foi apresentado o relatório de contas e se procedeu à (re)eleição dos postos vagos no Conselho de Adminis- tração. Depois das mensagens do Presidente e da Diretora-Geral, procedeu-se à leitura dos pon- tos salientes do relatório financeiro. Como foi notado pela direção, no decorrer do último exercício, a Caixa realizou um exce- dente superior a 1 150M$, ou seja, um aumento de 92,7% em relação ao ano anterior. Os resultados, francamente positivos, ob- tidos m 2017, fizeram esquecer o resultado miti- gado do ano transato. De tal modo que os membros presentes na assembleia quase que foram rogados de exporem os seus comen- tários. No ano anterior, diga-se de passagem, que as questões da parte da Assembleia, devido aos resultados sofríveis, tinham chovido sobre a mesa do CA. Ressalte-se também que este ano a tónica Cont. na pág 3

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8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Cont. na pág 3

Cana Verde...Festejou 40 anos!Reportagem de Dalila Palminha, pág. 6

Séries da FINA...Meaghan Benfeitoarrecada ouro e bronze!Leia artigo de Norberto Aguiar, pág. 13

Vol. XXII • N° 392 • Montreal, 3 de maio de 2018EDITORIAL

PLANO AMBICIOSO• Por Carlos DE JESUS

Pela primeira vez, como primeiro-ministro, António Costa vem-nos fazeruma visita ao Canadá. Depois dos encon-tros protocolares com os parlamentares eos dirigentes canadianos, tanto a nível fe-deral, como do Ontário e do Quebeque, ogovernante português traz na mala um am-bicioso plano de cooperação económica,social e cultural entre os dois países, a ava-liar pela composição da sua comitiva e daagenda da visita.

Para além do presidente do GovernoRegional dos Açores, Vasco Cordeiro, edo secretário de Estado das ComunidadesPortuguesas, José Luís Carneiro, que, detoda a evidência, se ocuparão da vertente“comunidades”, temos de sublinhar a pre-sença do ministro da Economia, ManuelCaldeira Cabral, do secretário de Estadoda Internacionalização, Eurico Dias, e dopresidente da AICEP, Luís Castro Henri-ques, o que denota a forte componenteeconómica desta missão.

Para além da visita à Frulact de Kings-ton, uma filial da empresa portuguesa domesmo nome sediada em Gaia, e da suapresença na sessão de encerramento doEncontro Empresarial organizado pelaAICEP e pelo Economics Club of Cana-da, em Toronto, assim com a sua visita àLiUNA, a grande central sindical da Amé-rica do Norte, António Costa, segundo oprograma, vai também encontrar-se comduas empresas mineiras com filiais em Por-tugal, a Almonty, especializada em tungsté-nio (volfrâmio) e a Lundin Mining, especi-alizada em cobalto.

Faz também parte da comitiva de An-

CAIXA PORTUGUESA:RESULTADOS POSITIVOS

• Por Carlos DE JESUS

MONTREAL (LusoPresse) – Nopassado dia 21, no salão de festas da AssociaçãoPortuguesa do Canadá (APC), sob a direçãodo presidente do Conselho de Administração(CA), Emanuel Linhares, coadjuvado pela dire-tora Executiva, Jacinta Amâncio, teve lugar aAssembleia Geral Anual da Caixa DesjardinsPortuguesa, durante a qual foi apresentado orelatório de contas e se procedeu à (re)eleiçãodos postos vagos no Conselho de Adminis-tração.

Depois das mensagens do Presidente e daDiretora-Geral, procedeu-se à leitura dos pon-tos salientes do relatório financeiro.

Como foi notado pela direção, no decorrerdo último exercício, a Caixa realizou um exce-dente superior a 1 150M$, ou seja, um aumentode 92,7% em relação ao ano anterior.

Os resultados, francamente positivos, ob-tidos m 2017, fizeram esquecer o resultado miti-gado do ano transato. De tal modo que osmembros presentes na assembleia quase queforam rogados de exporem os seus comen-tários. No ano anterior, diga-se de passagem,que as questões da parte da Assembleia, devidoaos resultados sofríveis, tinham chovido sobrea mesa do CA.

Ressalte-se também que este ano a tónicaCont. na pág 3

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Página 23 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

TRIBUTO A NORBERTO AGUIAR...

O AÇORIANO DA LAGOA & AO LUSOPRESSE• Por Lélia PEREIRA NUNES

Je me souviens!Saí direto do verão tropical de Florianó-

polis, na Ilha de Santa Catarina, com termôme-tros superiores a 30°C, para uma Montreal ge-lada, oscilando entre 15 e 20°C negativos. Apaisagem nevada de cartão natalino era mesmode encher os olhos. Fascinava e encantava-me. Foram dias de descobertas, de conheci-mento de uma sociedade exemplar na sua es-trutura social, na mentalidade aberta para a mul-ticulturalidade étnica de tantos quantos esco-lhem o Canadá como a terra prometida.

O frio cortante de gelar a alma não arrefe-ceu. Mas, em compensação, o calor humanoda comunidade portuguesa do Quebeque, ostantos abraços de intenso convívio e a afetuosahospitalidade da família Aguiar aqueceu e aque-ceu muito o coração. Uma família que partilhao verdadeiro sentido de respeito e de amor pe-la cultura portuguesa. Uma verdadeira paixãopelo cultivo e fomento da Língua de Camõesnum país que congrega gente de toda a parte,de todos os credos e culturas. A própria famíliaAguiar espelha esta pluralidade. Dos seus trêsgenros um é açoriano da Lagoa (Ilha de SãoMiguel), um é nascido nas Ilhas Maurícias e seexpressa em francês e o outro nasceu no Egito(de família grega) e fala inglês. Na conversa emfamília mudam do francês para o inglês e parao português micaelense num piscar de olhos.

Estava no Quebeque a convite do JornalLusoPresse que encerrava as comemoraçõesdo seu 20° aniversário e iniciava um calendáriode eventos para marcar a sua maioridade em2018. Ao mesmo tempo comemorava-se o 4°ano do programa LusaQ TV (passou a ser oirmão gémeo do LusoPresse) que vai ao ar peloCanal ICI International, levando a língua e acultura portuguesa aos lares de Montreal.

Fundado no 1°. de dezembro de 1996 pelojornalista açoriano, Norberto Aguiar, o jornalLusoPresse representa a voz forte, altaneira dalusofonia por terras da província de Quebeque.Pouco a pouco, alcançou outras paragens sefazendo ouvir entre os Meios de ComunicaçãoSocial pelo mundo afora e contribuindo paraa partilha da cultura portuguesa e sua sobrevi-vência dentro do mosaico multicultural quecompreende a sociedade canadense. Hoje, oLusoPresse tem uma equipe enxuta formadapor familiares e amigos leais que fazem circularum jornal com informações, artigos e notíciascom destino certo – a comunidade portuguesa.Em comum a língua, a história, as tradições,os símbolos, os usos e costumes, os valores ea identidade cultural. Por isso, mesmo vivendoem “terras da abundância”, transitam por arqui-teturas da memória o seu forte sentimento depertencimento – “de quem somos e como so-mos”. Bem a propósito, Onésimo TeotónioAlmeida em A Obsessão pela Portugalidadevai fundo nesta debatida questão da identidadee leva-nos a refletir sobre identidade nacionale a cultura portuguesa, a língua e mundividên-cias, saudade, valores e mudança cultural.

Quem folheia as páginas do LusoPresse

Texto reproduzido, com a devida vénia, dos jornais Diário dos Açores (Ponta Delgada,Açores) e Portuguese Times (New Bedford, Nova Inglaterra).

não deixa de observar um olhar derramadopara os Açores. Pois, a maioria dos imigranteslusitanos residentes em Montreal e Laval sãoaçorianos da Ilha de São Miguel, com predomi-nância do Concelho da Ribeira Grande, sobre-tudo da Vila de Rabo de Peixe. Também é si-gnificativo o número de imigrantes açorianosprovenientes do Concelho da Lagoa, uma dasmais antigas povoações da Ilha. Os açorianosda província do Quebeque devem andar à voltade cinquenta mil pessoas. Múltiplas históriasque se entrelaçam, na constante luta por digni-dade, por encontrar o seu lugar ao sol por ca-minhos da emigração, desde os Açores até oCanadá.

Norberto Aguiar é micaelense, natural daLagoa. Reside com sua família em Laval, maisou menos a 10 quilômetros do centro de Mon-treal. Ele e sua mulher Anália Narciso (tambémnascida na Lagoa) moram num bairro residen-cial, numa casa gostosa, confortável e muitoaconchegante. Tenho saudade das conversascompridas, sem pressa à mesa do café da ma-nhã ou ao final do dia quando se falava de tudoum pouco. Ali, em torno da mesa farta, a con-versa fluía leve, solta e ao mesmo tempo commuito afeto naquele rever histórias de vida e,também, de ir ao encontro das raízes cortadasno passado e reimplantadas nesta terra da pro-missão. Sem, contudo, nunca esquecer a terranatal. Perguntei ao Norberto qual a melhorlembrança do que ficou para trás. Respondeuna lata: Quando jogava no Operário da Lagoae era reconhecido como «O Lourinho do Ope-rário».

Norberto chegou a Montreal a 2 de marçode 1975 e sua noiva, Anália Narciso, em setem-bro do mesmo ano. No Quebeque já viviamseus pais e irmãos. Jovens, cheios de sonhosna bagagem e a vontade de vencer no MundoNovo. Tempos depois casava com Anália, anamorada da adolescência, a noiva desde osAçores. Da feliz união nasceram as filhas: Lu-dmila, Petra e Karene.

Como para boa parte dos emigrantes oinício na terra de acolhimento não é um marde rosas. Para Norberto e Anália não foi dife-rente. Nada lhes chegou de “mão beijada”.Tempos difíceis e penosos. Aos poucos foramconquistando espaço com muita dedicação,trabalho e sacrifícios. As conquistas e o reco-nhecimento não demoraram. Ali estava umhomem de comunidade e que vivia para a co-munidade. Cumulava as atividades profissio-nais com o voluntariado na comunidade, movi-mentando toda gente desde eventos sociais eesportivos aos culturais e econômicos. A azá-fama diária implicava sempre em assumir maisatividades voluntárias, abraçando todas as cau-sas em defesa ou na promoção da comunidadeportuguesa. Sempre a comunidade!

Paralelamente, a atividade associativa co-munitária que foi abraçando ao longo da vida,colaborava com a comunicação social portu-guesa e canadiana – jornais, rádio, televisão erevistas. Até que em 1996 resolveu fundar oLusoPresse “com amigos e muita gente dedica-

da. Não tivéssemos fibra e o projeto teria fica-do pelo caminho logo ao virar da esquina”,afirma um Norberto Aguiar emocionado comesta histórica trajetória e tantos feitos admirá-veis como, no âmbito da geminação Lagoa eSainte Thérèse, a edição especial (36 páginas),lançada em agosto do ano passado no Conce-lho da Lagoa (Ilha de São Miguel), a comemo-ração do Dia da Mulher que neste ano, na sua18ª. edição, homenageou a ex Vice-Presidenteda Assembleia da República, Dra. Manuela A-guiar ou, ainda, o Colóquio sobre os MédiaPortugueses do Quebeque realizado a 28 de ja-neiro em Montreal, dentro das comemoraçõesde aniversário do jornal, reunindo imprensaescrita, falada e televisão. Um número realmenteexpressivo de vozes, homens e mulheres daimprensa, historiou e debateu questões atinen-tes ao futuro dos média e a participação dascomunidades lusas, em particular a açoriana.Interviram no Colóquio como convidados osProfessores açorianos Luís Marques Aguiar eJosé Carlos Teixeira, ambos da University ofBritish Columbia e eu como professora daUFSC e representante da Associação Catari-nense de Imprensa. Interviram também trêsjornalistas que atuam nas comunidades haitiana(Donald Jean, Média Mosaique), italiana (Fa-brizio Intravaia, Chefe de Redação do CorriereItaliano) e romena, Marius Balon (Escu TV).Na diversidade manifesta, as vozes foram unís-sonas. Em comum imensas dificuldades e umacerteza “o servir a comunidade por amor”.

No momento em que escrevo este “artigo-tributo” recordo a bonita festa de aniversáriodo LusoPresse. O lufa-lufa foi grande. Não seicomo o Norberto conseguia articular tudo tãobem. Secundado por uma equipe muito efici-ente: o diretor do LusoPresse, Carlos de Jesus,Vitória Faria (revisora), Joaquim Eusébio, RaulMesquita, e Ludmila Aguiar, do programa Lu-saQ TV. Sem contar o apoio da mulher AnáliaNarciso, também colaboradora do jornal, asfilhas e genros. Impressionante o envolvimen-to de toda a família!

O jantar de encerramento dos 20 anos doLusoPresse aconteceu no “Restaurante Bito-que” de Hermínio Alves. Reuniu para mais de100 pessoas. Uma cerimônia emotiva de mere-cido reconhecimento de sua história de prota-gonismos, fazendo a diferença, assinando a

história coletiva de emigrantes na terra de aco-lhimento. Expressos nas palavras de CarlosLeitão, ministro da Fazenda do Quebeque, deJosé Guedes de Sousa, cônsul geral de Portugale os açorianos Armando Melo, vereador daCâmara Municipal de Ville de Ste-Thérèse eLuís Miranda, Prefeito de Anjou, natural doPico da Pedra. Uma linda festa. Uma programa-ção intensa, aberta, voltada para a comunidadeem que se insere e não só. A grande homenage-ada foi, sem dúvida, a comunidade lusa-cana-dense.

Junto minha palavra a tantos outros cola-boradores que têm o privilégio de publicar naspáginas do LusoPresse para celebrar a realizaçãodo sonho visionário de Norberto Aguiar. Bas-ta abrir suas páginas para perceber o LusoPressecomo indelével instrumento de difusão culturale o espírito inovador que abraça toda sua equipea ecoar por alargadas fronteiras desde Montrealaté a Lagoa, na Ilha de São Miguel – com di-reito a uma “esticada afetuosa” pela Ilha deSanta Catarina.

Só ali na cidade de Laval, na Rue Salois,completamente coberta de neve compreendicomo era feito o Luso Presse – com muito a-mor e dedicação sem limites. Tão emblemáticoquanto o Sirop d’Érable. Obrigada, NorbertoAguiar!

Antes do ponto final...Nos dias passados no Quebeque, entre a

elegante Montreal e a moderna Laval, observeique os carros traziam na placa a inscrição: Jeme souviens. Um eco identitário. Uma consci-ência de saber ser. Uma força cultural que uneos nascidos no Quebeque ou os presos ao hí-fen... Algo realmente indelével.

Os dias de Canadá, de vivências e mundivi-vências por terras do Quebeque junto à comu-nidade portuguesa não ficaram para trás pura esimplesmente. Estão aqui, guardados no reli-cário da minha memória.

Norberto Aguiar e Anália Narciso, o casal lagoense formado há 42 anos,com mais três de noivado. Foto de arquivo.

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Vítor CarvalhoADVOGADOEscritórioTelef. e Fax. 244403805

2480, Alqueidão da Serra - PORTO DE MÓSLeiria - Estremadura (Portugal)

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Página 33 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Fazer história da... HistóriaO Luso Stars e o meu regresso ao futebol

Quando cheguei a Montreal havia, como já expliquei anterior-mente, uma única equipa de futebol na comunidade portuguesa. Essaequipa era o Luso Stars e pertencia à Associação Portuguesa do Canadá.Era seu dirigente mor, José Tavares, desde há muitos anos a viver emPortugal, creio que na região da grande Porto.

Por sua vez, o treinador era José Pereira, um minhoto astuto, grandeamante de futebol, por o ter praticado desde jovem. Conhecio-o, semnunca falar com ele, nos primeiros treinos do Luso Stars a que assisti, naEscola St-Patrick, ali para os lados da Pine e Hôtel-de-Ville. Ia com oNorberto Eleutério, jogador da equipa, aos domingos de manhã, se a me-mória me não trai... Nessa altura eu acabava de chegar e estava em períodode restabelecimento da perna fraturada em São Miguel e que, afinal, acaboupor me colocar no Canadá, como também já aqui elucidei.

Fui vezes sem conta assistir aos treinos. Lembro-me que o ginásioera pequeno e que a bola era pontapeada de qualquer maneira... Assimsendo, não dava para ver grandes pormenores técnicos. Os mais hábeis,como o Norberto Eleutério, o único que conhecia, e o Mário Jorge,com quem só lidei muitos anos mais tarde e sempre de maneira fugaz,conseguiam dar nas vistas. Outros havia que pela força física e potênciado remate também marcavam o seu espaço. Mas muitos entravam esaiam sem se notar...

No tempo todo em que ali me desloquei, nunca falei a ninguémque tinha jogado à bola nos Açores. E que eu saiba, também o NorbertoEleutério, que era o único que me conhecia, nunca chegou a dar «umapalavrinha» por mim aos responsáveis do Luso Stars.

Porém, anos mais tarde, quando passei a colaborar com o FrancisMillien na Commission sportive da Câmara de Montreal, incorporei-me nos torneios de futebol de salão, jogando em equipas recreativas,onde sobressaia a mescla de veterania e quebequenses com pouca ounenhuma propensão para o futebol. Foi ali que me fui «fazendo ao pi-so»... Isto é, comecei a dar uns pontapés na brincadeira, e sem nenhumapretensão, até porque os jogos dessas equipas, por falta de instalaçõespara todos, eram efetuados em horas remotas, duas, três da... manhã.Assim, eu podia jogar sem nenhuma pressão porque espetadores éra-mos só nós, os «velhos e os pés-de-banco», como se dizia na minhaterra quando alguém queria jogar sem ter noção do que aquilo era.

De brincadeira em brincadeira, alguém alvitrou que me tinha vistojogar e que eu até «dava uns toques...».

O primeiro a falar comigo para regressar a sério ao futebol, se éque na comunidade assim se poderia dizer, foi o José Carlos Teixeira,sim senhor, o professor universitário que ainda há pouco esteve nafesta de aniversário do jornal LusoPresse. Que sabia que eu tinha jogadono Operário – quando eu deixei a ilha ele teria para aí uns 14/15 anos epor isso nunca me tinha visto jogar – e que me tinha ido «espionar»num dos jogos da liga recreativa, sentindo que eu tinha todas as condi-ções de ir jogar para a equipa dele, que era, na altura, o Pimentel SportClube, da Liga Comercial Portuguesa*.

Matutei muito. Pensei se valeria a pena eu voltar a jogar aos 26anos, depois de seis anos e tal arredado da prática do futebol, atividade,é certo, que eu tanto amava desde criança ainda.

Depois de me aconselhar com alguns conhecidos, que já os tinhanessa altura, fui na conversa do José Carlos, que era um excelente joga-dor e que não fazia muito tempo tinha chegado dos Açores para estudarem Montreal, onde pensava tirar o curso de Educação Física – acabariapor virar geógrafo urbano.

Fui, então, jogar para o Pimentel Sport Clube. Contudo, não fiqueilá muito tempo, principalmente por questões de feitios, pois que daparte técnica/tática logo se viu que apesar dos vários anos de inatividade,eu estava à altura das exigências, dando assim razão à opinião avalizadado José Carlos, que era o capitão e o melhor jogador do Pimentel SportClube, quando me pediu para ingressar na sua equipa...

Foi de tal forma positivo o convite do José Carlos que acabei porme entusiasmar, logo passando a dedicar-me de alma e coração ao jogo,como se tudo, ou quase, tivesse voltado ao princípio... na ilha.

Incompatibilizado com o orientador José Eleutério – irmão maisvelho do Norberto, nesta altura já tinha deixado o Luso Stars para jo-gar no Pimentel Sport Clube –, fui jogar para o Velha Europa, cujo trei-nador era precisamente José Pereira, o mesmo que orientava o LusoStars quando cá cheguei.

Do José Pereira, Velha Europa e Liga Portuguesa de Futebol falareino próximo número deste jornal.

* Liga de futebol criada por volta de 1978 e à qual presidi. Norberto AguiarL P

CAIXA...Cont. da pág 1

tónio Costa, o advogado António Vitorino que Portugalvai candidatar à presidência da Organização Internacionalparas as Migrações, da ONU, para a qual vai haver eleiçõesem junho deste ano. Dá-lo a conhecer aos dirigentescanadianos que participarão no voto, faz parte da suacampanha eleitoral, como parece ser evidente.

Como é de sublinhar, o elã económico que Portugalestá a conhecer nos últimos anos, com previsões de me-lhoria a breve e longo prazo, não é apenas o fruto do aca-so. É também o resultado de uma política de alargamentodos mercados, das exportações e dos investimentosestrangeiros, assim como o estreitamento das relaçõesbilaterais de que esta visita é um exemplo.

Para mais pormenores sobre a visita a Mon-treal,aconselho a leitura do programa que publica-mos nestenúmero.

foi posta no facto de a Caixa Portuguesa ir fes-tejar a venerável idade de 50 anos em 2019 eque todos os esforços serão feitos para que aefeméride seja celebrada condignamente. Nãoapenas com um calendário de eventos que mar-carão o memorial da comunidade, mas tambémcom o arranque de uma campanha de angaria-ção de novos membros. Para o efeito, comofoi lembrado, tanto pelo presidente como peladiretora-geral, a Caixa dispõe de meiostecnológicos avançados que permitem aos seusmembros de fazerem toda a sua movimentaçãobancária à distância.

Como já é habitual, a direção sublinhoutambém o contributo da Caixa para a valoriza-ção e estimulação das iniciativas privadas dacomunidade em matéria de educação, auxílioeconómico, cultura, obras humanitárias e apoioao acesso à propriedade.

No final da sessão foram chamados aopalco os jovens estudantes da nossa comuni-dade que tinham sido contemplados com umabolsa pecuniária da Caixa Portuguesa.

Os corpos gerentes cujos lugares tinhamchegado ao termo, foram reeleitos por aclama-ção.

DESDE ONTEM...

OS AÇORES EM MONTREALO Governo dos Açores, através da Vice-Presidência, promo-

ve a participação de empresas regionais na feira SIAL, um dos maioreseventos do setor alimentar, que decorre entre 2 (ontem) e 4 de maio(sexta-feira), em Montreal.

Esta participação, desenvolvida pela SDEA - Sociedade para o De-senvolvimento Empresarial dos Açores, em parceria com a Câmara deComércio e Indústria dos Açores, pretende promover e representar asprincipais categorias do setor agroalimentar açoriano, criando a possi-bilidade dos produtos regionais entrarem em novos mercados, o que, abreve trecho, se pode traduzir num aumento das exportações.

A SIAL Montreal é uma feira de caráter exclusivamente profissionalque conta anualmente com mais de 15 mil visitantes, num espaço queagrega mais de 900 expositores oriundos de 60 países.

A representação das principais categorias de produção dos Açoresneste certame integra o Plano Açores Export 2018, da Vice-Presidênciado Governo, e insere-se na estratégia de promoção do aumento das ex-portações de bens e serviços promovida pelo Executivo açoriano.

Além da presença de vários expositores, a SIAL oferece uma varie-dade de atividades e conferências por profissionais reconhecidos, bemcomo workshops e programas-chave de compradores, iniciativas quediferenciam este evento e o destacam como sendo a maior feira de ino-vação alimentar na América do Norte.

EDITORIAL...Cont. da pág 1

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Assembleia Geral da Caixa Desjardins Portuguesa -A mesa que dirigiu os trabalhos, sob a presidênciade Emanuel Linhares. Foto LusoPresse.

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Página 43 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

Escritório1095, rue Legendre est, Montréal (Québec)Tél.: (514) 385-Dent - Fax: (514) 385-4020

Clínica Dentária Christophe-Colomb

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FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Daniel Bastos• Osvaldo Cabral• Dalila Palminha• Adelaide Vilela• Raúl Mesquita• Lélia Pereira Nunes• Ana Rute Silva• António Delgado

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor e Realizador:• Norberto AGUIARContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00• Sábado: 11h00(Ver informações: páginas 5 e 8) Foto LusoPresse

Proteção aos poderosos• Por Osvaldo Cabral

Numa altura em que vários trabalha-dores da função pública e de outros setoresainda esperam e lutam pela reposição de carrei-ras e pagamentos atrasados, como são os ca-sos de enfermeiros, técnicos de terapêutica,assistentes e por aí fora, o governo de AntónioCosta decidiu aumentar o salário dos membrosdos gabinetes do governo em 5%.

Trata-se de uma reposição de cortes sala-riais, é certo, com efeitos retroativos a janeirodeste ano, em que os membros dos gabinetesverão devolvidos 25% dos cortes e, a partir de1 de setembro, mais 25%.

Em maio de 2019 receberão outros 25%e, a partir de 1 de dezembro de 2019, o salárioserá pago por inteiro.

Não está em causa a justiça da reposiçãodestes salários. O que é discutível é o critério ea prioridade encontrada pelo governo.

Privilegiar pessoal de confiança dos seusgabinetes e arrastar as negociações com outrossetores de atividade, ainda por cima com o ar-gumento de que o orçamento não pode supor-tar outros aumentos salariais, não parece umamedida muito acertada e criteriosa.

São estes gestos que provocam a indigna-ção popular e levam a resultados políticos pou-co abonatórios para a classe.

Para uns há sempre falta de orçamentação.Para outros nunca há problemas.É o caso escandaloso das ajudas à banca, que só

na última década já tiveram um impacto de 9,1% doPIB no défice público e de 12,3% do PIB da dívida.

Contas feitas, são 17 mil milhões de eurosque já custaram aos bolsos dos contribuintes.

Os serviços públicos, como a Saúde e aEducação, estão cada vez mais desorganizadose carenciados, mas para a banca os sucessivosgovernos estão sempre de mãos largas, recapi-talizando a Caixa Geral de Depósitos, que osamigos dos políticos deram cabo, ou recorren-

DEPUTADOS QUINHENTISTAS• Por Osvaldo CABRAL

Sabem quan-to recebe, por dia, umdoente açoriano quetenha de se deslocarda sua ilha para outrohospital?

Varia entre os27,21 euros e os45,35 euros, confor-me a sua declaração derendimentos.

Isto com o novo regulamento aprovadoem 2015, porque no tempo dos governos deCarlos César era muito menos.

Agora, sabe quanto recebe, por dia, umdeputado como Carlos César ou Berta Cabralpara se deslocarem dos Açores para a Assem-bleia da República e vice-versa?

São 66,6 euros por dia, quase o dobrodos doentes.

Os tais 500 euros por semana (2 mil eurospor mês) que dizem ser “legal e ético”.

“Legal” é sim senhor, pois foram eles, osdeputados, que legislaram para si e não o fize-ram por menos.

Agora “ético” é outra coisa, só se for deri-vado do grego ‘éthos’, que significa “costume”,“hábito”.

Como é ‘costume’, os políticos pensammuito em si e o ‘hábito’ faz o monge, nestecaso 500 euros ao bolso, sem se dignarem ques-tionar se é justo este subsídio, depois de ter si-do alterado o regime de mobilidade aérea nasRegiões Autónomas.

É provável que antes de 2015 se justificas-se, dada a exorbitância que se pagava em deslo-cações entre os Açores e Lisboa, mas a partirdaquela data, com o novo modelo tarifário,em que o máximo são 134 euros, o que os se-nhores deputados deviam ter feito era questi-

onar o próprio parlamento para rever aquelevalor.

O quadro que aqui publicamos, para me-lhor compreensão do “esquema”, é bem ilus-trativo de quanto os senhores deputados seaumentaram a partir do momento em que passa-ram a beneficiar do novo modelo de mobilida-de: são mais 27% de aumento de rendimentolíquido!

Os valores que apresentamos são uma mé-dia arredondada, com base no vencimento esubsídio atribuídos pela Assembleia da Repú-blica, demonstrativos de como os parlamen-tares insulares viram o pecúlio aumentar repen-tinamente nas suas algibeiras e bem caladinhosnada questionaram.

A habilidade só desprestigia – ainda mais– a política e os políticos.

A defesa trapalhona do Presidente da As-sembleia da República, Ferro Rodrigues, e doPresidente do Governo Regional, Vasco Cor-deiro, adensa ainda mais o descrédito junto doscidadãos, que já não sabem em quem devemconfiar neste país.

Como se defendem todos uns aos outros,é bem provável que as comissões parlamentaresque vão analisar o caso, compostas por deputa-dos, deixe ficar tudo na mesma.

Tudo isso diz bem da podridão que se vaivivendo na política portuguesa.

Tal e qual como na época quinhentista,em que, segundo os relatos, “a nobreza viviade forma abastada, rodeada de luxo, boa alimen-tação, bom vestuário, desfrutava de tudo, atépor vezes, com alguns exageros”, enquantoque “o povo embora também tivesse direitode usufruir destes luxos não tinham posseseconómicas, contentavam-se com pouco e defraca qualidade”.

Bem podem todos desfilar na Feira Qui-nhentista.

Não sei é se o Povo estará disponível paraos aplaudir.

L PL P

do a capitais públicos atravésde nacionalizações ou inje-ções de capital, para tapar osburacos deixados pela gestãoruinosa de gente que nunca éresponsabilizada.

O compadrio vai ao cú-mulo de partidos e Banco dePortugal se recusarem a divul-gar a lista dos principais in-cumpridores da banca em difi-culdades, os tais que benefici-aram de avultados créditos,com base apenas no conheci-mento partidário e nas influ-ências políticas.

Para estes impõe-se o si-lêncio, mas para os pobrescontribuintes que devem 7500 euros já é obrigatório vero seu nome exposto publica-mente.

Ao proteger os poderosos,a política só se destrói a si própriae a democracia enfraquece.

Não admira, depois, que oscidadãos se afastem da política,dos políticos e das urnas.

Um regime podre acabasempre por sucumbir.

O país precisa de novosvalores e novos políticos.

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Feliz Natala todos!

O vosso programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO vvvvvvvvvoooooooooosssssssssssssssssoooooooooo ppppppppppprrrrrrroooooooooggggggggggggrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmmaaaaaaa dddddddddddddeeeeeeee ttttttttttteeeeeeeeellllllllllleeeeeeeeeevvvvvvvviiiiiiiisssssããããããããooooooo eeeeeeeemmmmmmm ppppppppoooooooorrrrrrrrttttttttuuuuugggguuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo5:00 BossBen MAG TV Yoga Passion Apputamento con Nick & Silvana MM YOGA Vivere bene AVA TV5:30 Yoga Passion Il Est Écrit Hello Beirut Saluti Da MCT6:00 Hay Horizon BossBen Voix Succes Escu TV Madagascar TV Yoga Passion Hay Horizon6:30 LusaQ TV MM YOGA Il Est Écrit Table de Maria7:00 MAG TV Table de Maria Saluti Da Voix Succes AVA TV Hay Horizon Zornica7:30 Il Est Écrit Good Taste Vivere bene Il Est Écrit Hello Beirut8:00 Shalom MTL Madagascar TV Yoga Passion Table de Maria MAG TV Il Est Écrit Pinoy Pa Rin8:30 Voix Succes Shalom MTL Arts & Lettres Yoga Passion Echo Femme et Pouvoir Il Est Écrit9:00 Escu TV AVA TV Ça va causer BossBen Voix Succes Madagascar TV BossBen9:30 Echo Fatto in casa a MTL MAG TV10:00 Femme et Pouvoir Hello Beirut Escu TV LusaQ TV Padelle & Grembiuli Voix Succes Escu TV10:30 Arts & Lettres Zornica Hey Latino TV Madagascar TV Yoga Passion Zornica Yoga Passion11:00 Personalité Femme et Pouvoir Tele-Ritmo V Hey Latino TV MCT LusaQ TV MAG TV11:30 Ça va causer Pinoy Pa Rin Tele-Ritmo V Escu TV Padelle & Grembiuli Shalom MTL12:00 LusaQ TV Fatto in casa a MTL Shalom MTL BossBen Zornica12:30 Table de Maria Voix Succes Hello Beirut MAG TV Pinoy Pa Rin Arts & Lettres13:00 Good Taste Ça va causer Madagascar TV MCT Arts & Lettres AVA TV Personalité13:30 Pinoy Pa Rin MAG TV Fatto in casa a MTL Personalité Table de Maria14:00 Madagascar TV Table de Maria Hay Horizon Voix Succes Ça va causer Arts & Lettres MCT14:30 Hey Latino TV MCT Pinoy Pa Rin Personalité Hey Latino TV15:00 Tele-Ritmo V Escu TV BossBen Echo Hey Latino TV Ça va causer Tele-Ritmo V15:30 Hey Latino TV Arts & Lettres Tele-Ritmo V16:00 AVA TV Tele-Ritmo V Femme et Pouvoir Personalité Femme et Pouvoir Hay Horizon16:30 Voix Succes Zornica LusaQ TV Echo17:00 Hay Horizon Echo MCT Yoga Passion Table de Maria Good Taste Ça va causer17:30 Personalité Pinoy Pa Rin Table de Maria Hello Beirut Table de Maria18:00 BossBen AVA TV LusaQ TV Hay Horizon BossBen Hello Beirut AVA TV18:30 Shalom MTL MCT19:00 OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN)19:30 OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA)20:00 Apputamento con Nick & Silvana Saluti Da Padelle & Grembiuli Vivere bene Fatto in casa a MTL Apputamento con Nick & Silvana Padelle & Grembiuli20:30 Zornica Arts & Lettres Personalité Shalom MTL Pinoy Pa Rin Hey Latino TV Table de Maria21:00 LusaQ TV Hay Horizon Hello Beirut Ça va causer AVA TV Tele-Ritmo V Echo21:30 MCT Escu TV Hello Beirut22:00 OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN)22:30 OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN)23:00 Ça va causer BossBen AVA TV Madagascar TV Echo Hay Horizon Apputamento con Nick & Silvana23:30 Hello Beirut Arts & Lettres Vivere bene0:00 BossBen Escu TV BossBen Escu TV Personalité Shalom MTL Voix Succes0:30 Zornica Hay Horizon Tele-Ritmo V MAG TV LusaQ TV1:00 Hay Horizon LusaQ TV Hey Latino TV Table de Maria Hay Horizon1:30 MAG TV Tele-Ritmo V Echo LusaQ TV Personalité2:00 AVA TV Table de Maria Ça va causer Madagascar TV Good Taste Ça va causer2:30 Personalité Pinoy Pa Rin Pinoy Pa Rin Yoga Passion3:00 Yoga Passion Good Taste MCT Femme et Pouvoir BossBen MCT AVA TV3:30 Hey Latino TV Hello Beirut Table de Maria Zornica Echo4:00 Tele-Ritmo V Ça va causer Zornica Madagascar TV AVA TV Escu TV Zornica4:30 Shalom MTL MAG TV Hello Beirut Personalité

s!!!uuês

chef : Norberto Aguiarsussus

Sexta-feifeirara SáSábado DDommingingoggMM YOGA ViVi b

PROGRAMA SEMANAL

3204 ,Jarry Est514-729-9494

8042, St-Michel514-376-2652

5825, Henri-Bourassa514-321-6262

GRILLADES PORTUGAISES

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NO SALÃO DA MISSÃO SANTA CRUZ

CANA VERDE FESTEJOU 40 ANOS!• Por Dalila PALMINHA

Em Santa Cruz...

Antologia Literária• Por Raúl MESQUITA

Nada menos de 41 nomes de escrito-res da diáspora no Quebeque preenche o livroAntologia Literária, numa recolha de textosde Manuel Carvalho – sempre na primeira linhade tudo quanto seja literatura – que foi apresen-tada ao numeroso público presente no SalãoNobre do Centro de Santa Cruz, no passadodia 22.

Este bem-aventurado trabalho de pesqui-sa, adivinha-se, foi longo e trabalhoso. Muitosdos autores referenciados já não estão connos-co há alguns anos. Porém, deixaram obra queManuel Carvalho soube encontrar durante asinvestigações que realizou para por em relevoeste projeto cultural, que se identifica, talvez,como o melhor até hoje feito neste campo.

Leituras de ficção, histórias vividas em al-deias portuguesas, viajando de concelho emconcelho, romances explorando diversos te-mas, marcos da nossa história contemporâneaque nos fazem conhecer vidas, poesias, ânsiase sentimentos, histórias e tradições, tendo co-mo base o povo português. Difundindo o po-vo, exalta-se a nação. E as histórias e ideiassurgem.

E assim foi feito o Sarau da AntologiaLiterária que contou com a colaboração dosmembros da Biblioteca José d’Almansor, queestabeleceram um programa recheado de quali-dade e bom senso. Numa mistura bem equilibra-da de música ao vivo e por meio de projeçõesde programas de edições televisivas, o desen-rolar do Sarau foi apresentado com talento edescontração por Marta Raposo, que sempre

teve o comentário próprio para cada um dostemas e que cantou uma canção acompanhadapor um organista quebequense. Teve o pontoalto na homenagem feita a esse grande homemdo teatro que se chama Luís Saraiva. Polichi-nelo Triste – tal como ele se intitula – transbor-da de energia e saber. Nascido em Lisboa, fezo Conservatório, passou por França e estabe-leceu-se no Quebeque há cerca de 50 anos.Formou companhias de teatro para adultos epara crianças em idades escolares. Homem deteatro fez, em média, 250 representações porano e somente a artrite o impediu de continuarnesse ritmo.

Colaborou em alguns Dias de Portugal,deu aulas de teatro e nelas pretendia que osseus alunos soubessem encontrar-se eles pró-prios a fim de definirem as suas linhas de ex-pansão. Nas suas muitas ideias à volta das belasartes imaginou a conceção da formação de es-colas adaptadas nas cidades periféricas, para

promoção da músicae arte cénica. Teve etem grandes projetosa pedirem realização eLuís Saraiva, apenaslamenta que no meiocomunitário não sai-bam aproveitar o seutalento para a efetiva-ção de saraus e espe-táculos de qualidade,para os quais já se dis-ponibilizou no meioassociativo e de que a-penas a Associaçãodo Divino EspíritoSanto de Hochelagasoube aproveitar. Daío Polichinelo Triste.Esta associação tevemesmo a simpática a-titude de o fazer sócio

honorário o que, naturalmente, bastante o sen-sibilizou. Luís Saraiva fez depois uma alegoriaaos Óscars americanos, criando uma fantasiacom um duplo casaco “modernista”, imagi-nando a passagem de modelos, a passadeiravermelha que sempre acompanha o evento eo lançamento da teatralização do espetáculo.Antes de terminar, agradeceu os amigos na fa-mília de Alberto Feio, Conceição e Gabriel Da-vid, este último tendo centrado a sua atuaçãona apresentação de um curto vídeo sobre LuísSaraiva, feito por Alberto Feio e muito beminterpretado pelo cachopo.

Filipe Baptista continuou na programa-ção com extratos de emissões de TV que faziaem direto e se tornaram na Pérola da MúsicaPortuguesa. Falou de Lopes Graça e Giocometique andaram por Portugal de Norte a Sul pes-quisando e projetando música portuguesa, queacreditaram ser difícil de igualar. Na rádio (VilleMarie), one manteve vários anos um programa

contando o historial da nossa música, teveocasião de difundir e de nos fazer ouvir algunsfadistas de relevo dentro da temática Tempode Amor. A introdução era feita pelo Filipecom a leitura de um ou dois versos do poemamusicado, anunciando o artista e dando o no-me do autor da letra. Ouvimos assim um lindofado na voz de Camané, letra de Fernando Pes-soa, Amália a cantar Ary dos Santos e Lucíliado Carmo interpretando Maria Madalena, se-guindo-se algumas interpretações de FilipeBaptista.

O Sarau estava chegando ao fim. Depoisde ter sido iniciado com a chamada dos autorespresentes e falecidos, terminou com convivialcocktail depois da apresentação pela autora,Dinora de Sousa, do seu livro Alma a Nu erecordou-se a excelente mostra pictural das te-las de autoria de Mariline de Sousa, jovem artis-ta que desde os seus 16 anos ilustrou imagense figuras que seus olhos captaram.

Manuel Carvalho agradeceu uma vez maiso apoio da Caixa Portuguesa, ali representadapelo seu presidente Emanuel Linhares, todasas outras colaborações e tão elevado númerode presenças, naquela maravilhosa tarde de do-mingo. A lembrar que, quando se fala de arte,todo o resto é secundário.

Manuel Carvalho, responsável pelo Sarau, quando se dirigiaaos presentes. Fotos de Raúl Mesquita/LusoPresse.

Em representação da Caixa, que apoioua iniciativa, esteve Emanuel Linhares.

L P

Foi num clima de grande animação quese festejou no passado sábado dia 28 de abril,no Salão da Igreja de Santa Cruz, o 40º. aniver-sário do Grupo Cultural Cana Verde. À boamaneira das gentes do Norte não faltaram osrojões, os bombos e o vira acompanhadospelas concertinas.

Parafraseando literalmente o diretor dogrupo Joaquim Oliveira, decorria o ano de 1978quando a ideia de criar um grupo associativochamado Cana Verde foi imaginada, a partir deum simples esboço sobre um papelinho, e jápassaram quatro décadas de atividades, de espe-táculos e de encontros. Nesse dia, à volta damesa estavam Fernando Pires, Fátima Martins,Lídia Ribeiro e Ilda Januário, e após eles, muitosoutros vieram dar vida ao Grupo Cultural CanaVerde. Facto curioso, este rancho não se chamarancho nem grupo folclórico ou ainda grupoetnográfico, mas sim Grupo Cultural, porquea ideia original era fazer atividades culturais detodo o tipo e não só danças regionais, mascom o passar do tempo as danças tornaram-se a atividade principal.

O Grupo nunca deixou de participar emeventos da comunidade, seja o Dia de Portugal,o São João ou as festas das associações, mastambém valorizou a divulgação fora da nossacomunidade. Por exemplo, atuou no Salão doTurismo na Place Bonaventure, no eventoWeekend du. Monde no Parc Jean-Drapeau,ou ainda no Complexe Desjardins. Realizoudezenas de ateliês de folclore com alunos dasescolas primárias e secundárias da região deMontreal. Salienta-se também uma colabora-ção muito especial com a companhia de dançaPigeons Internacional que apresentou na Placedes Arts o espetáculo intitulado Boa Goa, umacoreografia inspirada de um vira e de uma canaverde. Em 2017 o Grupo também realizoudois grandes projetos com a viagem a NovaIorque participando no festival de Rusgas doRancho Folclórico Sonhos de Portugal emNew Jersey e com a criação do grupo de bom-bos, trazendo para Montreal mais um elementotípico e bem castiço do Norte de Portugal.Joaquim Oliveira fez questão de agradecer àCâmara Municipal de Arcos de Valdevez peloapoio neste projeto e ao Consulado de Portugalem Montreal pela sua colaboração.

Houve ainda tempo no discurso para um

pensamento especial para os que já não estãopresentes, nomeadamente José Branco, IsmaelReis, Manuel Cancela, Fernando Cabrita, Ma-nuel Brito, Mário Gonçalves e João da Costa.

O Grupo Cultural está assim de parabénspelas suas quatro décadas de existência e pelanossa parte os votos que assim seja por muitasmais. L P

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Foto Dalila Palminha/LusoPresse.

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Nesta ocasião especial terá lugar uma receção aberta a todos os membros da

Comunidade Portuguesa, estando também prevista

a atuação do cantor português Camané.

o Consulado Geral de Portugal em Montreal tem o prazer de anunciar

que terá lugar um encontro entre o Primeiro-Ministro, António Costa,

e a Comunidade Portuguesa do Quebeque.

Caixa Portuguesa

A receção conta com o apoio das seguintes entidades

da Comunidade Portuguesa:

Conviteà Comunidade Portuguesa

EM BRUXELAS

DANIEL BASTOS APRESENTOU TERRAS DE MONTE LONGO

No passado sábado (28 de abril), ohistoriador português Daniel Bastos apresen-tou o seu mais recente livro “Terras de MonteLongo” na capital da Europa.

A obra, concebida a partir do espólio deum dos mais aclamados fotógrafos portugue-ses da sua geração, José de Andrade (1927-2008), fotógrafo de renome internacional, pre-miado e exposto em vários cantos do mundo,foi apresentada na livraria portuguesa “La pe-tite portugaise”, um novo espaço cultural dereferência da comunidade lusa em Bruxelas, jun-to das instituições europeias.

A apresentação da obra, uma edição trilin-gue traduzida para português, francês e inglêscom prefácio do conhecido fotógrafo franco-haitiano que imortalizou a história da emigra-ção portuguesa, Gérald Bloncourt, esteve a car-go de Francisco Barros Castro, Economistana Comissão Europeia.

No decurso da sessão de apresentação,que foi abrilhantada com música tradicionaldo Norte de Portugal, executada em cavaqui-nho por António Fernandes, o economistaFrancisco Barros Castro destacou o contribu-to do livro, em particular, e dos trabalhos de-senvolvidos por Daniel Bastos ao longo dosúltimos anos, em geral, na preservação dosmodos de vida e das memórias relacionadascom o património cultural, material e imaterialdas comunidades locais do norte de Portugal,

elementos importantes de construção identitária individual e coletiva, que sãoconjugados com uma dedicada divulgação junto das comunidades portuguesas.

Refira-se que neste novo livro, realizado com o apoio do Centro Portuguêsde Fotografia, instituição pública que assegura a conservação, valorização eproteção legal do património fotográfico nacional, o investigador da nova ge-ração de historiadores portugueses, cujo percurso tem sido alicerçado no seioda Lusofonia, esboça um retrato histórico conciso e ilustrado do interior nor-te de Portugal em meados dos anos 70.

Através de imagens até aqui inéditas, que José de Andrade captou nessaépoca em povoados rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, o historiador eautor de livros sobre a emigração, aborda as memórias do passado, não muitodistante, do Portugal profundo e rural na transição da ditadura para a democracia,um período fundamental da história contemporânea portuguesa, marcadopor décadas de carências, isolamento, condições de vida duras e incontáveisepisódios de emigração “a salto”.

Refira-se que esta iniciativa cultural na livraria “La petiteportugaise”, enquadra-se num conjunto de várias sessõesde apresentação da obra que estão a ser realizadas, ao longodo presente ano, no seio das comunidades portuguesas re-sidentes no estrangeiro. L P

Da esq. para a dir.: Francisco Barros Castro, Economista na Comissão Europeia,o historiador Daniel Bastos, e Eduarda Ribeiro e Annarita Esposito, colaborado-ras da livraria “La petite portugaise”.

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A visita do primeiro-ministro ao Canadá

Sábado é dia de receber António CostaLUSOPRESSE - Encontra-se de visita

entre nós o atual primeiro-ministro do governoportuguês, António Costa. Nos dias 2 e 3 demaio, em Otava, encontrou-se com os parla-mentares e o primeiro-ministro canadiano, Jus-tin Trudeau, assim como outras entidades polí-

ticas, culturais e comerciais.No dia 4, o governante português visitará

Toronto, onde se vai encontrar com a primei-ra-ministra do Ontário, Kathleen Wynee e par-ticipar num encontro empresarial organizadopelo AICEP e pelo Economic Club of Canada,seguindo-se um almoço oferecido pelo primei-

ro-ministro federal, Justin Trudeau.Da parte da tarde, depois das visitas a duas

empresas mineiras, irá encontrar-se com repre-sentantes da comunidade portuguesa do Ontá-rio e empresários locais.

No sábado, dia 5, vai estar aqui, em Mon-treal.

Às 12h00, visita às Escolas de Santa Cruze Lusitana; às 15h30, visita à mostra sobre a o-bra e arquivo do Arquiteto Siza Vieira, no Cen-tro Canadiano de Arquitetura.

Às 16h20, visita ao Cais Alexandra Room,no 200 da rua de la Commune Ouest, onde seirá encontrar com membros da nossa comuni-dade, assim como com o primeiro-ministrodo Quebeque, o ministro das Finanças, CarlosLeitão, e o Conselheiro para as Comunidades

Portuguesas.Os hinos nacionais, canadiano e portu-

guês, serão interpretados pela artista luso-cana-diana, Suzi Silva, acompanhada pelo pianistaRenato Diz.

Às 16h45 terá início o concerto interpre-tado pelo artista português Camané.

No final do concerto haverá um convíviocom a Comunidade Portuguesa.

L P

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IGREJA BAPTISTA PORTUGUESADomingos às 15H00 – Pregação do Evangelho6297 Ave. Monkland, (NDG) Montreal

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Página 113 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

BAIRRO PORTUGUÊS, LUGAR PREFERENCIAL DOS LUSO-CANADIANOS

• Por Adelaide VILELA

Foi na cosmopolita cidade de Montreal,principalmente no bairro português, onde vividurante alguns anos, quando cheguei ao Cana-dá, no início dos anos 1978, que vi nascer ecrescer muitos jovens luso-canadianos. E pre-cisamente ali tive o prazer de conhecer os paisdo jovem Francisco Batista Lopes, agente econsultor imobiliário da Remax. Ora bem, en-trevistámos o Francisco para que nos falassedo Plateau Montréal e, evidentemente, nosrevelasse, segundo a sua experiência, se o Pla-teau, hoje, é o destino ideal para ligar a vida aoempreendedorismo com sucesso.

Será que aquela zona da cidade estimula opovo porque lhe proporciona mais condiçõesem matérias de mercado (por se aproximar docentro), ou é simplesmente uma questão devalorização em relação àqueles bairros manda-dos construir pelos primeiros emigrantes?Porque será que tantos luso-canadianos assu-mem o compromisso e voltam agora ao bairroque fora de seus pais e avós? Porque terão tan-tos casais vendido as suas casas, procurandoimóveis mais modernos nas zonas periféricasda cidade? E quais serão os interesses dos jovensao quererem reaver e apropriar-se do lugar ondenasceram? Caros leitores, acerca destes dadosrecolhidos, significa que outros valores se im-põem e que as mentalidades mudam, para obem da história e da emigração portuguesasno Canadá, nomeadamente em Montreal, naprovíncia do Quebeque.

Qual não foi a nossa surpresa ao ouvirmosrespostas inteligentes tais como esta:

“Temos que enaltecer e preservar o quefoi nosso. No bairro português não vive tantagente a falar a língua de Camões, como quandoeu nasci. Não obstante, aquele lugar de prefe-rência leva a marca repartida, entre gerações,com a dignidade dos nossos pais e avós, e muitomérito do povo das primeiras vagas de emigra-ção. São valores a não perder”. Segundo o Fran-cisco, e não é segredo para ninguém, o setorimobiliário tonou-se uma atividade atrativa hájá alguns anos. As casas aumentaram desregra-damente e muitos aproveitaram então para ga-nhar uns trocos. Depois, em vez de fazeremrenovações venderam os seus bens e foramcomprar para longe, onde o mercado se faziasentir mais em conta. O problema é que otempo cavalgou e tudo mudou. Mas apesar dapolítica urbana ter modificado as leis de arren-damento, ou da compra e venda de imóveis, aprocura começou a ganhar maior força. En-tretanto, na zona que levou, durante décadas,o selo dos portugueses, viu-se emergir gentesde todas as nacionalidades, fazendo escaparmuitos dos que ali se tinham estabelecido. Ovalor dos imóveis, independentemente dotempo de vida, triplicou. Logo, muitos dosimóveis que tinham sido adquiridos por 50 ou60 mil dólares, há algumas décadas, foram esão hoje vendidos por milhões. Readquiridospor sei lá quantos outros proprietários, essestiveram uma visão mais alargada do que aquelesque venderam os seus prédios sem consideraro valor que os mesmos poderiam vir a ganharno futuro. Meu Deus, como concordo comtodas estas palavras do Francisco Lopes, tam-bém comprei um triplex com o meu marido,na Rua Clark, que passamos a “patacas” trêsanos depois. Que asneira, a casa foi vendida

posteriormente por quase um milhão de dó-lares… No meu bolso não entrou nada. Adi-ante.

Considero o Francisco Lopes um jovemastuto, inteligente, honesto e muito vanguar-dista nas suas ideias modernas, mas respeito-sas. É tão importante dar a conhecer esta gentenova, que não deseja esquecer as suas origense a identidade que o povo conseguiu guardar,ao longo dos anos, nas comunidades da diás-pora lusa. “Os nossos portugueses foram homense mulheres de múltiplos talentos e defensoresacérrimos da língua e da cultura portuguesas,daí que será muito importante que os lusodes-cendentes voltem ao bairro onde nasceram, hojemais nacional e internacional. Como empreen-dedores que estejam prontos a partilhar os co-nhecimentos do seu bairro além-fronteiras, con-servando a riqueza que foi de seus familiares”.

O Francisco é relativamente jovem, mastem uma história de vida preenchida de saberes,de experiências, alegrias e valores adquiridos.Trabalha no Plateau Mont-Royal e também láviveu muitos anos. Por fim, conseguiu guardaruma casa com as suas respetivas memórias,das quais não se quis desfazer. Hoje vive alipor perto com a esposa e as duas princesas docasal.

Aproveitamos para desejar ao FranciscoBatista Lopes muitos êxitos quer pessoais querprofissionais. Por outro lado, pretendemoslevar à comunidade portuguesa de Montreal ea todos quantos vivem no Plateau e arredores,os contactos deste jovem empreendedor. Casoqueiram regressar ao bairro português podemcontar com o carisma e as experiências do Fran-cisco. O nosso agente Lopes terá o maior pra-zer em ajudá-los a investir em negócios imobi-liários, nesta metrópole multicultural e bela.Podem crer que o vosso dinheiro será bemaplicado e promete um futuro risonho: a casaé o cantinho ideal para a família! L P

A PROPÓSITO DA VISITA DE ANTÓNIO COSTA...

AS RELAÇÕES LUSO-CANADIANASLUSOPRESSE – Como tem vindo a

ser anunciado, o primeiro-ministro do Gover-no Português, António Costa, está de visitaao Canadá e estará em Montreal no próximosábado, dia 5 de maio, para se encontrar comos governantes locais, agentes económicos ea comunidade portuguesa.

As relações diplomáticas entre o Canadáe Portugal só foram oficialmente estabelecidasem 1946, mas os laços que unem os dois paísesjá vêm desde o tempo das descobertas em 1500.Ao longo dos tempos, o intercâmbio entre osdois países tem-se vindo a estreitar e hoje contacom uma comunidade luso-canadiana commais de 480 mil membros, por um lado, e comvárias dezenas de milhar de canadianos a vive-rem presentemente em Portugal, por outro. Aesta troca cordial de cidadãos vêm juntar-se osgrupos de amizade parlamentar que estão ati-vos tanto no Parlamento de Otava como naAssembleia da República em Lisboa.

Para além dos laços pessoais, económicose culturais, convém também mencionar as rela-ções académicas entre os dois países. Existematualmente vários acordos entre universidadesportuguesas e canadianas, particularmente nocampo da oceanografia, da gestão de negóciose do design industrial. Mais de 20 universidadescanadianas têm assinados diversos protocolosde intercâmbio internacional com universida-des portuguesas.

Tanto os Direitos da Pessoa, como a de-mocracia, como o primado do estado de direitosão valores comuns a ambos os países que, defacto, são sociedades multiculturais que procu-ram favorecer o comércio, a cultura e a econo-mia. No âmbito das relações internacionais,os dois países participam em diversas organiza-ções multilaterais, como nas Nações Unidas,na NATO, e têm trabalhado conjuntamenteno quadro de missões internacionais.

A importância de que se reveste esta visitaestá patente no comunicado de imprensa quea Embaixada do Canadá em Lisboa divulgouno passado dia 24, no qual sublinham váriosaspetos que caracterizam esta visita.

“Trata-se do primeiro encontro oficial en-tre o primeiro-ministro Justin Trudeau e o pri-meiro-ministro António Costa.”

“O Canadá conta com uma comunidadecom mais de 480 000 membros de origem por-tuguesa.”

“O Canadá e Portugal mantém sólidas re-lações, baseadas em valores comuns, estreitose importantes tanto do ponto de vista pessoalcomo comercial. O comércio bilateral entre osdois países cifrou-se nos 848 milhões de dólares

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tavo país europeu a ratificar o AECG.”Espera-se que durante a sua visita, o pri-

meiro-ministro português e o seu homólogocanadiano discutirão do comércio entre os doispaíses no âmbito do novo acordo (AECG).Os dois homens falarão ainda sobre as medidascomuns a tomar para promover a igualdadedos sexos, a proteção dos oceanos, a luta con-tra as mudanças climáticas, assim como fazeravançar a paz e a segurança mundiais.

em 2017.”Em 21 de setem-

bro de 2017 entrouem vigor o acordoprovisório do Acor-do Económico e Co-mercial e Global(AECG), o qual vaiproporcionar novasoportunidades às em-presas e reforçar os in-vestimentos entre osdois países.”

Portugal foi o oi-

Consulado GeralComunicado

Mudança do horário de atendi-mento - quinta-feira, dia 3 de maio

O Consulado Geral de Portugal emMontreal informa que por motivos técni-cos, na próxima quinta-feira, dia 3 de maiode 2018, os serviços consulares encerramao público às 11h30. O horário de atendi-mento neste dia será assim das 9h00 às11h30.

O atendimento ao público reabrirásexta-feira, dia 4 de maio de 2018, às 8h30.

Consulado Geral de Portugal em Mon-treal, 30 de abril de 2018

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Página 123 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

CAMPEONATO DA MAJOR LEAGUE SOCCER

E VÃO QUATRO DERROTAS SEGUIDAS...• Por Norberto AGUIAR

Mais um jogo e mais uma derrotapara as hostes do Impacto de Montreal.

Desta vez, a derrota foi às mãos (pés) doAtlanta United, a equipa da hora nesta liga ame-ricana de futebol. Da hora, porque apesar deser este o seu segundo ano de existência, elatem estado em grande, tanto no aspeto despor-tivo como no aspeto social.

Com oito jogos disputados, o AtlantaUnited está em segundo lugar da Série Este doCampeonato, um ponto atrás do Nova IorqueCity, do treinador Patrick Vieira, mas com me-nos um jogo. Se ganhar a partida em atraso, aequipa da Geórgia salta para a liderança isoladada sua zona, e da Liga!

O Atlanta United também está na berlinda

por ser o clube que mais gente leva aos jogos,chegando a atingir mais de 70 mil espetadorespor desafio! Neste domínio, a formação deTata Martino – argentino que saiu da liderançada Seleção da Argentina, depois de ter passadopelo Barcelona – leva a palma ao Sounders deSeattle, que antes era a equipa que mais gentelevava ao futebol, com uma média de 50 milapaniguados por jogo.

Foi neste ambiente infernal, pelo enormeapoio do público, que o Impacto teve de sebater. Resultado: uma derrota pesada, por 4-1,dando a entender, quanto a nós erradamente,que os montrealenses não foram suficiente-mente competentes.

Até aos 70 minutos, o Impacto estavana frente do marcador. Foi Taider que abriu oativo, num belo lance de ataque da sua equipa.Marcou-o de cabeça, logos aos 13 minutos.

Aí, pensou-se que o Impacto partia para ga-nhar o jogo...

Mas foi sem contar com a reação dos ho-mens equipados «à Milão» que, nos últimosvinte minutos marcaram quatro golos, doisdeles de forma magistral, de livre, fora da área,ao mesmo ângulo, da autoria do mesmo joga-dor, Kevin Kratz, sem possibilidades de defesapara Evan Bush...

Para quem vinha de três derrotas consecu-tivas, as duas últimas atuando com menos umjogador, por expulsão, o Impacto não podiaperder este desafio, isto sob pena da descrençase poder instalar no seio do grupo...

Mas perdeu.Agora, a jogar em casa no próximo sába-

do, contra o Revolution da Nova Inglaterra, oImpacto tem a obrigação de vencer, mesmose este conjunto americano está a fazer um ex-celente início de época. Em oito jogos, o Revo-lution está em quarto lugar, com 14 pontos,mais seis do que o Impacto...

Mas como nesta liga as equipas são todasmuito iguais, aliás, como pretendem todos osseus mentores, não admira que os canadianos

possam, de repente,ganhar dois a três jo-gos seguidos, e lá vãoos pretos e azuis tabe-la acima...

Em oito jogosdisputados, os quebe-quenses só teem duasvitórias. Não teemempates, mas já aver-baram seis derrotas, oque começa a preocu-par seriamente os res-ponsíveis do clubemontrealense. Não seesqueça que Joey Sa-puto foi buscar váriosjogadores; uma equipatécnica nova para an-dar nos lugares cimei-ros, com vista às elimi-natórias de fim detemporada...

Com contrato detrês anos, Remi Gradetem de começar a fru-tificar, quanto antes,os seus ativos. Se de-mora, isto é, se nãoganhar nos próximosjogos, a sua credibili-dade sairá profunda-mente afetada, não sesabendo o que poderádepois acontecer...

Apesar de tudo,vamos ter confiançanesta equipa, que temjogadores para dar avolta à situação im-prevista por que pas-sam.

Outros jogosOutra equipa que

está a surpreender, pe-la positiva, é o LosAngeles FC. Come-çou a sua labuta emmarço passado e já fazjus ao talento e quali-dade da maior partedos seus jogadores,

com Carlos Vela à cabeça. Com sete jogos re-alizados, o futuro clube de André Horta estácom 15 pontos, pecúlio de cinco vitórias, a úl-tima obtida domingo, diante do finalista ven-cido do ano passado e campeão em 2016, oSounders de Seattle.

Para além de ser uma vitória importante,que o colocou em segundo lugar da zona Oesteda MLS, a dois pontos do Sporting KansasCity, tendo este mais dois jogos disputados, oLos Angeles FC também merece destaque porter inaugurado o seu impressionante estádio,«o melhor que já vi», como diria Carlos Vela,um jogador habituado a grandes palcos, eleque acaba de chegar, aos 27 anos, do Campeo-nato espanhol... O Banc of California Sta-dium é uma autêntica obra de arte, na sua es-trutura de 30 mil lugares.

Para nosso prazer, há que dizer que estaequipa que vai de vento em popa neste campeo-nato, para além da inopinada chegada de AndréHorta, já possui nas suas fileiras o jovem de-fesa lateral João Moutinho e o treinador-adjun-to, Marc dos Santos. É já, para todos os efeitos,a formação americana mais portuguesa da MLS.

Ao invés, caminha o La Galaxy, que a par-tir desta temporada tem como grande rival oLos Angeles FC – fazem parte da mesma cida-de. Em oito jogos já leva quatro derrotas e umempate, mesmo se se reforçou sobremaneira,com a vinda de Jonas dos Santos (veio doCampeonato espanhol) e de Zlatan Ibrahimo-vic, entre outros. De tal maneira se reforçouque João Pedro, contratado ao Vitória de Gui-marães na época passada, passou de titular anem sequer se convocado...

Toronto FC e Sounders de SeattleAs duas equipas que se defrontaram em

dezembro último, na final, neste momento,estão, entre 23 equipas, nos dois últimos luga-res com quatro pontos apenas, em seis jogosdisputados.

É verdade que o Toronto FC esteve atéagora mais concentrado na final da Liga dosCampeões da CONCACAF onde, em dois jo-gos, só perdeu na marcação dos castigos máxi-mos, isto depois de uma igualmente (3-3) nosdois jogos efetuados – perdeu para o Chivasde Guadalajara do México – mas não é tudo...Ambos os conjuntos teem de arrepiar cami-nho. Caso contrário, adeus eliminatórias defim de época...

Em rodapé, refira-se que em nove jornadasda MLS, já não há nenhuma equipa invicta,muito diferente de outros campeonatos...

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Evan Bush, apesar das derrotas, tem sidoum pilar da equipa. Foto Impacto.

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Página 133 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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NOS CAMPEONATOS DA FINA

MEAGHAN BENFEITO VOLTOU AO PÓDIO!• Por Norberto AGUIAR

Meaghan Benfeito é, para todosos efeitos, a nossa estrela maior!

Em mais uma competição internacional,desta vez realizada na sua cidade, e MeaghanBenfeito volta ao estrelato, ganhando mais duasmedalhas, uma de ouro e outra de bronze!

Tudo aconteceu no passado fim de sema-na, quando se disputou mais uma Série Mundialdos Campeonatos da FINA, altura em queMeaghan Benfeito venceu a medalha de bron-ze na prancha dos 10 metros a nível individuale, depois, em par misto, arrebatou a medalhade ouro na companhia do jovem NathanZsombor-Murray.

Na prova individual, Meaghan Benfeitovoltou a ter a oposição das (quase) invencíveischinesas, que levaram, como está bem de ver,as medalhas de ouro e prata. Qian Ren, atualcampeã olímpica, foi a vencedora da prova,com um cumulativo de 395,85 pontos, en-quanto Meaghan Benfeito se ficou pelos354,65, média recolhida pelos seus cinco sal-tos. A medalhada com a prata, Yajie Si, por suavez, conseguiu 377,65 pontos.

Depois das duas primeiras provas da FI-NA em 2018, disputadas em Pequim e Fudji,em março passado, esta é a primeira vez queMeaghan Benfeito sobe ao pódio, depois deter sido anteriormente semi-finalista.

Medalha de ouroA medalha de ouro obtida pela nossa ta-

lentosa lusodescendente nesta competição,também na prancha dos 10 metros, que tevelugar na piscina do Estádio Olímpico, foi con-seguida na companhia do seu jovem par, Na-than Zsombor-Murray, de 15 anos, pela primei-ra vez metido nestas andanças das Séries Mun-diais. Ambos derrotaram os pares mixtos daCoreia do Norte, que obteve 320,58 pontos, eda Rússia, com 299,82. Já Meaghan Benfeito eNathan Zsombor-Murray alcançaram 322,08,suficientes para triunfarem na renhidíssimacompetição.

No final da sua participação, MeaghanBenfeito haveria de dizer aos jornalistas pre-sentes o quanto estava feliz pelos resultadosconseguidos, «muito bons, até por serem obti-dos em casa», diante dos seus familiares, ami-gos e fãs.

Mas a jovem atleta de origem açorianatambém estava feliz pelo seu companheiro, oadolescente Nathan Zsombor-Murray, a quemtinha prometido uma medalha antes de come-çar a prova, isto precisammente no dia em queNathan comemorava o aniversário dos seus15 anos!

Meaghan Benfeito não se enganou!Depois de um início de saltos difíceis, o

par arregaçou as mangas e, nos dois saltos de-cisivos foi buscar, in-extremis, os pontos ne-cessários para o triunfo!

Agora, depois de alguns dias de merecidodescanso, as competições nacionais e interna-cionais retomarão o seu curso normal, comMeaghan Benfeito a ser de novo chamada pararepresentar o seu país, o Canadá, algures nomundo. L P

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Notícia de última horaCarlos Ferreira recebe prémio

LUSOPRESSE - A poucas horas defechar esta edição do LusoPresse, fomos infor-mados que Carlos Ferreira, presidente do grupoempresarial do mesmo nome, era homenage-ado com a atribuição de mais um prémio; maisum na sua vasta carreira de cerca de 30 anos deimplicação na restauração montrealense.

O Prémio, Chapeau restaurateurs!,da Fondation ARQ, foi entregue a Carlos Fer-reira ontem, em cerimónia realizada no Paláciodos Congressos de Montreal.

No elogio ao nosso compatriota, foi ditoque este prémio lhe foi entregue pelo muitoque trouxe à restauração montrealense nos cercade 30 anos que já leva de atividade, refletida nacriação dos restaurantes Ferreira Café, Vascoda Gama, Taverna F, e mais recentemente noaparecimento do Campo. Ao todo, o GrupoFerreira emprega cerca de 200 funcionários.

Outro factor importante para a atribuiçãodeste novo galardão a Carlos Ferreira, é o dasua implicação social, como o fazer parte devários Conselhos de Administração políticos,comerciais e, sobretudo, de benemerência, co-mo o do Hospital de Sainte-Justine, para ondeencaminha, de resto, ano após ano, mais deum milhão de dólares!

Chegado a Montreal com 19 anos, CarlosFerreira sempre teve como objetivo enveredarpelo domínio da restauração, na mira de fazerdescobrir aos quebequenses a gastronomiaportuguesa, o que acabou por acontecer a partirde 1996, quando abriu o Café Ferreira. L P

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Página 143 de maio de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

IMÓVEIS PENHORADOS:ONDE E COMO ENCONTRAR BOAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO?

• Por António DELGADO, advogado

O Portal das Finanças disponibilizauma área de divulgação de diversos tipos debens penhorados que poderão ser compradospor qualquer pessoa. Desde casas, terrenos,apartamentos, automóveis, mobiliário ou ele-trodomésticos, todos estes bens podem serencontrados e negociados a preços geralmentemuito inferiores aos de mercado. Mas as boasoportunidades de negócio poderão ser encon-tradas noutras páginas: E-leilões, SegurançaSocial ou o motor de busca de imóveis penho-rados, são alguns exemplos. Em baixo indica-mos os links para cada um destes sites de inter-

net.Como é sabido, no decurso dos processos

de cobranças de uma dívida, podem ser penho-rados bens cujo valor obtido com a venda ser-virá para saldar essa dívida, ou parte dela. Nocaso das dívidas às finanças, se não houver pa-gamento voluntário, os bens penhorados se-guem para venda por leilão electrónico ou porpropostas por carta fechada.

Do anúncio de venda desses bens constamo local da situação dos bens, horário para visi-tas, a data do início e encerramento do leilão,valor base para licitar, bem como o valor da úl-tima proposta (no caso de leilão electrónico).No momento de encerramento do leilão o ór-gão de execução fiscal atribui o bem ao propo-

nente que fez a licitação demaior valor e este tem de efe-tuar o pagamento no prazode 15 dias. Se a licitação forsuperior a 51 mil euros o pra-zo poderá ser alargado. Con-tudo, pelo menos 1/3 do va-

lor da proposta terá que ser pago no prazo de15 dias. O resultado do leilão é disponibilizadono Portal das Finanças a todos os que apresen-taram proposta após autenticação.

Para além do leilão, os bens penhoradospoderão ser adquiridos mediante propostas emcarta fechada ou negociação particular. Quandoa proposta enviada por carta fechada não satis-faça os requisitos (valor base de licitação, sim-ples identificação do anúncio no envelope,etc.), esta não será aceite. Na entrega da propos-ta, sendo ela aceite, é emitido recibo compro-vativo da mesma. As propostas entregues, sejapor via electrónica, seja em formato de papel,só serão conhecidas após o encerramento do

período de licitação.Deixamos al-

guns cuidados nacompra de um bemno âmbito de umapenhora: Consulteum profissional, So-licitador ou Advoga-do, para que lhe pos-sa assegurar o acom-panhamento nesteprocesso. Em regra,as propostas que fo-rem aceites não po-dem ser retiradas, ex-ceto se a abertura daproposta for adiadapor mais de 90 dias.Ter em atenção se avenda é da totalidadedo bem ou apenas deuma parte. Existe,também, a possibili-dade de certas pessoasterem preferência nacompra dos bens (co-propriedade, prédiosfronteiriços, etc.). A-nalisar muito bem to-da a documentação re-ferente ao imóvel.Convém, sempre quepossível, visitar osbens antes de licitarpara conhecer o realestado, localização,área e demais caraterís-ticas.

Aqui ficam ossites www.e-leiloes.pt,w w w . s e g - s o c i a l -patrimonio.pt ewww.pesquisabenspenhorados.com/leiloes-vendas-financas

Artigo com a co-laboração de AnaFernandes e NinoCantale, AdvogadosEstagiários dos es-critórios LEGACIS-Global Law Office –Coimbra, PORTU-GAL – www.legacis.eu

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Exposição comemorativa...Dos 65 anosde emigração açorianapara o Canadá

A presença portuguesa em territóriocanadiano remonta ao século XVI, mas é apartir do ano de 1953 que toma um alcancesignificativo com a ida de milhares de açorianospara terras canadianas.

A Associação dos Emigrantes Açorianosem parceria com o Museu da Emigração Aço-riana irá celebrar os 65 anos de emigração aço-riana oficial para o Canadá com várias ativida-des durante este e o próximo ano.

A primeira iniciativa será durante as Festasdo Santo Cristo com uma exposição comemo-rativa desta efeméride. A exposição estará pa-tente na Ermida Nossa Senhora das Dores(contígua à Igreja de São José) entre os dias 4e 10 de maio. A exposição conta com váriospainéis explicativos da efeméride, assim comoobjetos de alguns pioneiros da emigração aço-riana para o Canadá.

A sessão de abertura terá a presença daCônsul Honorária do Canadá em Ponta Del-gada, Melinda Stokreef, o Secretário RegionalRui Bettencourt e o Presidente da Associaçãodos Emigrantes Açorianos, Rui Faria.

Durante o restante ano e em 2019, a Asso-ciação dos Emigrantes Açorianos irá percorreras escolas açorianas com uma exposição itine-rante, assim como um evento em terras canadi-anas.

Convidamos todos a participar na sessãode abertura dia 4 maio às 20h na ermida atrásreferida.

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CEPAAL CONVIDA CANADÁ A DESCOBRIR O AZEITE DO ALENTEJO• Por Ana Rute SILVA | Assessoria de [email protected]

C entro de Estudos e Promoção doAzeite do Alentejo vai estar em Montreal nu-ma vasta ação de promoção que inclui provas,degustações e um jantar de harmonização coma assinatura da chef Helena Loureiro.

MOURA, Alentejo – Verde ou maduro?Muito ou pouco picante? Entre 2 e 5 de maioo Canadá vai descobrir os sabores do Azeitedo Alentejo, numa iniciativa do CEPAAL –Centro de Estudos e Promoção do Azeite doAlentejo que inclui provas, degustações e umjantar de harmonização, com a assinatura dachef Helena Loureiro.

Esta vasta ação de promoção arrancoudia 2 de maio com a participação do CEPAALno SIAL (Salão Internacional da Alimentação),em Montreal. Esta é uma das mais importantesfeiras alimentares do Canadá, dirigida a profis-sionais, com 1 000 expositores e 18 500 visitan-tes. No stand do CEPAAL vai ser possívelprovar azeite produzido por dezenas de produ-tores do Alentejo, entre 2 e 4 de maio, períodoem que decorre a feira.

Dia 3 de maio, e graças a uma parceriacom a reputada chef Helena Loureiro, o Azeitedo Alentejo inspira um jantar de seis pratosno restaurante Helena. Helena Loureiro colo-cou a gastronomia de inspiração portuguesana rota gastronómica de Montreal onde, alémdo Helena, tem o restaurante Portus360 e oCantinho de Lisboa.

Os canadianos vão também poder provaros azeites do Alentejo numa ação de degustaçãoaberta ao público no dia 5 de maio, no Canti-nho de Lisboa, entre as 11h00 e as 16h00.

O Canadá foi identificado pelos produ-tores associados do CEPAAL como um dosmercados estratégicos de exportação. Em 2017,segundo dados do INE, Portugal exportou1,8 milhões de euros de azeite para este país, oque equivale apenas a 0,4% do total das expor-tações portuguesas de azeite.

As iniciativas no Canadá inserem-se noprojeto de “Promoção do Azeite do Alentejonos Mercados Externos”, com o qual o CE-PAAL pretende reforçar a estratégia de promo-ção externa e dar a conhecer o Azeite do Alen-tejo e as empresas produtoras a novos merca-dos. A intenção é contribuir para o aumentodas exportações, dar visibilidade coletiva a esteproduto, dinamizar a economia da região econferir maior competitividade ao setor.

O projeto é co-financiado pelo Alentejo2020, no âmbito do Programa OperacionalRegional do Alentejo. O investimento total éde 320 682 euros, dos quais 256 546 euros sãoprovenientes do Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional (FEDER).

Sobre o CEPAALSedeado em Moura, o CEPAAL – Centro

de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejonasceu em 1999 e é uma associação sem finslucrativos que tem como objetivo valorizar epromover o Azeite do Alentejo dentro e fora

de Portugal. Além de 25 produtores, tem entreos seus associados instituições ligadas ao setorolivícola e oleícola, incluindo organismos doEstado, municípios e universidades.

Sobre a chef Helena LoureiroApaixonada pela cozinha portuguesa, He-

lena Loureiro vive há mais de 20 anos no Cana-dá, onde se afirmou como chef de referênciaem Montréal. Abriu o seu primeiro restauranteem 2003, o Portus Calle, hoje Portus360. Temainda o Helena e o Cantinho de Lisboa, que éuma loja gourmet com produtos portugueses.Autora de dois livros, com “La cuisine d’He-lena: 80 recettes portugaises pour ensoleillervotre table” conquistou a Medalha de Ourono Taste Canada Awards / Les Laureìats desSaveurs du Canada, na categoria de livros decozinha regional e cultural. Este é o mais pres-tigiado concurso de livros sobre gastronomia.

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Filarmónica Lira do Rosário...Homenageia Cristina Calisto

Decorreu sábado passado, a cerimó-nia do 98º aniversário da Sociedade FilarmónicaLira do Rosário, onde Cristina Calisto, preside-nte da Câmara Municipal de Lagoa foi surpre-endida com uma homenagem.

Efetivamente, aquando da representaçãoinstitucional, a autarca recebeu pela mão doMestre Humberto Subica uma marcha de pro-cissão composta pelo mesmo e dedicada à pre-sidente da autarquia.

Durante a comemoração foi exibido umvídeo com imagens das atividades desenvolvi-das pela Sociedade Filarmónica Lira do Rosário,uma representação de dança e de música.

Para a edil lagoense a homenagem foi re-cebida de forma surpreendente e com grandeemoção, sentindo-se agradecida pelo carinho,respeito e amizade demonstrado pelo MestreHumberto Subica e pela Sociedade FilarmónicaLira do Rosário.

Durante a cerimónia, Cristina Calistoenalteceu o trabalho desenvolvido pela banda,felicitando a mesma pelo seu 98º aniversário,referindo que a mesma conta com muitos ele-mentos jovens, sendo demonstrativo de conti-nuidade e futuro. No entanto, o objetivo passapor saber manter estes jovens motivados, jáque as filarmónicas são uma das expressõesculturais mais identificativas da nossa identi-dade e que cabe presevar e valorizar.

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