Lusopress Magazine - Edição 17

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Lusopress Magazine - Edição 17 - Unindo os Portugueses

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Coincidência ou não, quando me preparava para escrever esta cróni-

ca em que o tema escolhido era o Dia Internacional da Mulher que

este ano comemora o seu 100º aniversário, vejo num canal de televi-

são português uma notícia de mais violência doméstica habitualmente

exercida por um homem frustrado contra a mulher e filhos, desta vez

é muito mais arrepiante; o caso passa-se numa aldeia pertencente ao

concelho de Vila Nova de Paiva em PORTUGAL no século XXI, e é um

filho adulto, alcoólico (abandonado pela mulher e filhos, cansados dos

maus tratos) que espanca a mãe septuagenária; vizinhos e familiares

vivem amedrontados também porque quando pretendem auxiliar a

idosa são também maltratados e agredidos; as queixas são muitas, o

agressor foi já várias vezes apresentado em Tribunal e sempre mandado

embora pela Juíza que preside esse Tribunal; se este tipo de agressões

ou outro qualquer, não devia existir, porque nenhum ser humano deve

ser vitima, também um Juiz que manda em paz um agressor tão violen-

to deveria ser punido ou mudar de actividade. Alguns membros da po-

pulação afirmaram na reportagem que como a justiça não é aplicada a

um crime tão medonho vão ter de ser eles a fazer justiça pelas próprias

mãos, provavelmente nessa altura os defensores duma mãe vitima às

mãos do filho, vão ser condenados pela Juíza que vá-se lá saber porquê,

tem mandado para casa este violento filho talvez para acabar com a

vida daquela que lhe deu o ser. Onde está a justiça em Portugal?

Figuras públicas são a imagem de muitas instituições que não são sufi-

cientes para ajudar e proteger milhares de mulheres que por esse mun-

do fora ainda não têm voz, mas tamanho flagelo só terminará quando

as vítimas puderem enfrentar os agressores, queixarem-se à entidades

competentes sem temerem ameaças e verem a justiça cumprir a obri-

gação, castigar os opressores e defender os oprimidos.

A comemoração do Dia Internacional da Mulher vai continuar a fazer

sentido para não nos esquecermos nunca das conquistas sociais, polí-

ticas e económicas das mulheres, mas lembrarmo-nos que muitas são

vitimas de discriminação e violência em todo o mundo.

Lídia Sales — [email protected]

100º aniversário

do Dia Internacional

da Mulher

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2 01 crónica da direcção100º Dia Internacional da Mulher

04 reportagem

Alfyma festeja ano de bons resultados com os funcionários num jantar de luxo no Bateaux Mouches, em Paris

08 modaEstilistas portugueses brilham nas passerelas francesas

14 reportagem

Ambulâncias Calypso e Cosmosrecebem amigos e clientes

18 reportagemBCP atribui prémios a novos clientes

20 academiasAcademia do Bacalhau organiza Congresso Mundial em Outubro

sumário

24 entrevistaOs novos românticosLeandro e Flávio

34 em concertoTony Carreira volta a brilhar no Zenith

44 feirasPauleta promove os Açores em Feira de Turismo de Paris

46 músicaJigsaw - nova revelação da música portuguesa

50 músicaJaoara

50 reportagemDia Internacional da Mulher

58 passatempos

64 horóscopo

os novos

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Alfyma festeja ano

de bons resultados com os funcionários

num jantar de luxo no Bateaux

Mouches, em Paris

reportagem

A festa cheia de surpresas começou por pre-miar alguns funcionários que trabalham na “Al-fyma” há mais de 20 anos.

Angelo da Silva, o proprietário da empresa, conjuntamente com a sua mulher Maria da Silva foram os anfitriões de uma noite que du-rou até altas horas da madrugada. Pelo meio houve algumas surpresas. Um cocktail de boas vindas, ao qual seguiu-se um jantar a rigor

Todos os anos, a empresa “Alfyma” prepara uma surpresa para os seus funcionários e colaboradores — um jantar/gala

para agradecer a quem contribui para os bons resultados da empresa. As margens do Sena, em Paris, receberam a grande

família “Alfyma” numa festa que demonstrou a união e a amizade que simboliza o sucesso desta empresa.

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muito “nouvelle cuisine française” que durou cerca de hora e meia, num passeio pelo Sena, onde ao saborear a deliciosa comida, podia-se ver alguns dos edifícios que fazem de Paris, um autêntico postal ilustrado. A família Silva estava radiante com sucesso da noite, ainda para mais os funcionários só teciam altos elogios aos an-fitriões da festa. Diziam coisas como “não podí-amos ter os melhores patrões”, uns elogiavam a simpatia da Madame Silva, outros referiam que a empresa estava bem entregue aos filhos.

A noite tinha ainda muito para oferecer, um grupo de bailarinos ainda um pouco com a febre do Carnaval, já que o jantar foi a 20 de Fevereiro, dançaram o “Samba de Janeiro”.

A festa seguiu com uma sessão de karaoke. Foi uma noite em cheio, a “Alfyma” está de para-béns, mostrou como se trabalha para obter os bons resultados: basta ter um grupo unido e coeso e juntar a simplicidade de quem dirige a empresa.

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Estilistas portugueses brilham nas passarelas

francesas

Semana da Moda de Paris 2010

Fátima Lopes apresentou uma colecção inspirada no aquecimento global e o consequente degelo dos pólos. Uma visão futurista de um Pólo Norte alterado pelo aquecimento global do planeta e onde o branco é destruído pela fusão de neves.

Embaixatriz Virgínia Seixas da Costa

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As propostas apresentadas surgem em tons quentes como a terra

e o fogo. Os modelos geométricos definem a silhueta e transmitem

muito glamour e elegância à mulher que vai andar nas alturas

no próximo Inverno. Tudo porque os sapatos criados pela

estilista, em formato patins, possuem um salto com cerca de

14 cm, uma espécie de patins para deslizar com mais elegância.

No final, a estilista madeirense homenageou a sua Terra Natal ao

surgir na passerelle com um chapéu típico da ilha da Madeira.

Em declarações à lusopress, Fátima Lopes esclareceu que se trata de

um alerta: “Daqui a dias já ninguém se lembra do que aconteceu à Madeira e eles

precisam que se fale, não na des-graça mas na ilha em si,

precisam que as pessoas a vão visitar, porque a Madeira

vive do turismo”.

Fátima Lopes

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Reportagem em www.lusopress.tv

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O designer Luis Buchinho apresentou a sua colecção Outono/Inverno 2010-2011, quando está a comemorar 10 anos de carreira. O look futurista em tons metalizados misturado com os drapeados que nos levam numa viagem à antiguidade grego-romana. O estilista português inicia a sua carreira na empresa Jotex, onde se especializa em malhas, é também conhecido como “o mágico das malhas”. No início da sua carreira, participa em vários concursos de moda, onde as suas criações se destacam, é hoje uma das referências da moda portuguesa.

Luis Buchinho

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Ambulâncias Calypso e Cosmos recebem amigos e clientes

Manuel e Geralda Faria preparam uma noite mágica

A magia foi uma das surpresas que o casal Faria prepa-rou numa noite em que quis homenagear todos aqueles que contribuem para o sucesso das empresas Calypso e Cosmos.

A noite prometia grandes acontecimentos, um espectácu-lo de um músico francês para começar a animar a noite,

Manuel e Geralda Faria

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seguiu-se então um show de magia, onde os anfitriões e convidados puderam também participar e o jantar-gala acabou com um espectáculo de transformismo. O ambiente era leve, descontraído e a animação reinou durante todo o jantar.

Mapril Baptista e esposa

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A agência do Banque BCP em Aulnay-sous-Bois organizou uma sessão de entrega de prémios a clientes. Foi o culminar de uma campanha de angariação de novos parcei-ros desta sucursal aberta recentemente pelo grupo.

Nas instalações da agência, foi servido um cocktail aos presentes, e os responsáveis pela iniciativa procederam à entre-ga dos prémios. Foram oferecidas duas viagens de avião a Portugal e duas à Polónia, uma vez que a agência tem a particularidade de servir clientes destes dois países. “Achamos que era a melhor forma de cativar os clientes a abrir uma conta na agência”, diz Nuno Giga, director de marketing do BCP.

O evento contou também com a

reportagem

BCP atribui

prémios a novos clientes

presença de representes da TAP e da LOT, companhias aéreas portuguesa e polaca, respectivamente. Ricardo Lo Presti, director da TAP em França, considerou que esta foi “uma associação de marcas que funciona muito bem” e fez saber que as empresas es-tão já a preparar colaborações futuras.

Para além das viagens, foram também ofe-recidos dez cofres gastronomiques, que permitem jantar em restaurantes de elevada qualidade.

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Academia do Bacalhaude Paris organiza Congresso Mundial em Outubro

A Academia do Bacalhau de Paris vai organizar

o congresso anual da confraria, a acontecer

de 8 a 11 de Outubro. O anúncio foi feito num

dos jantares da Academia, que se realizou

no Restaurante do Senado a 20 de Março.

Em Outubro, o evento trará a Paris cerca de 1000 pessoas, das 52 Academias do Bacalhau espalhadas pelo mundo. O programa dos qua-tro dias inclui a recepção aos compadres, uma gala na Eurodisney, um passeio por Paris e uma despedida no edifício da Rádio Alfa.

“Queremos fazer com que haja mais comuni-cação entre os compadres e, porque não, fazer com que a Academia do Bacalhau esteja na iniciativa de alguns projectos de relevo”, disse

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David Monteiro, presidente da Academia. Os jantares dos anos anteriores realizaram-se na África do Sul, em Toronto e na Madeira.

O jantar no Restaurante do Senado serviu ain-da para a Companhia do Bacalhau organizar um passeio de barco no rio Douro, a realizar em Agosto, e pôr em marcha um plano de aju-da às vítimas do temporal na Madeira.

Contrariamente ao habitual nos encontros de compadres, este jantar foi também aberto a mulheres e contou com a presença de coma-dres e mulheres de compadres.

A Academia do Bacalhau foi fundada em 1968 em Joanesburgo, na África do Sul, por um gru-po de amigos portugueses. Desde então, tem-se espalhado um pouco por todo o mundo, nos países com comunidades portuguesas.

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Estamos a poucos minutos de subires para o palco, como te sentes?

Ansioso(risos). Esta é a primeira vez que venho a Paris com a minha banda. É também o con-certo que abre a minha tournée pela França. Estive no Luxemburgo, e agora vou apresentar o meu disco em todos os países onde existem portugueses.

E o porquê dele se chamar “Também Eu”?É um trabalho que fiz para todos nós, que fala especialmente da minha vida. Ainda hoje vêm ter comigo pessoas e dizem--me que vivem intensamente os momentos durante os meus concertos. “Também Eu” é uma história que se reflecte na vida de muita gente.

Posso então dizer que é um disco auto-biográfico?

Em certo ponto sim. Canto o carinho e o amor que as pessoas me trazem. E que me dão mui-tas certezas para continuar a trabalhar como tenho trabalhado até hoje.

Tens apenas 5 anos de carreira, mas mesmo assim tens vindo a ocupar um lugar no pódio dos artistas românticos da música ligeira portuguesa. Tal como as músicas que cantas, és mesmo um ro-

os novos

românticosLeandro é um jovem

cantor português que canta,

respira o amor.

Aos 24 anos tem conquistado

o público. Os seus discos

são de ouro e platina, esgota

os coliseus do Porto e Lisboa.

Actua em todos os lugares

onde há portugueses

e as fãs não lhe dão descanso.

É um verdadeiro pinga amor

e transporta isso nas suas

canções.

O mais recente disco

chama-se “Também eu”.

Leandro actuou pela primeira

vez com banda em paris

e falou em exclusivo

com a Lusopress News.

mântico ou é um personagem que vestes nos palcos e nos videoclips?

Sou cem por cento romântico. Às vezes, até exagero...

E tens namorada?Não, estou comprometido com as minhas fãs, é para elas que trabalho, é com elas que falo diariamente, é nelas que penso o tempo todo.

Continuas a ser muito assediado?As minhas fãs respeitam-me imenso e são mui-to queridas. Temos uma relação saudável.

O que achas da fama?Sou uma pessoa muito simples, que luta diaria-mente para sobreviver, por isso não sei ao certo o que é a fama. Passei a ser reconhecido na rua, talvez seja isso, mas continuo a mesma pessoa

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de sempre e falo com toda a gente da mes-ma forma que falava antes. Quem se acha mais que os outros é ridículo, somos todos iguais e todos importantes. Acima de tudo, temos to-dos que ser respeitados pelo que somos: seres humanos!

Como é que iniciaste a tua carreira?Tinha 12 anos quando entrei pela primeira vez na música, começando pelo fado. Em 1994, venci a Grande Noite do Fado. Depois come-cei a pôr esse género musical de lado, para me dedicar à música pop romântica. Participei no programa televisivo Ídolos e fui um dos 24 fi-nalistas.

Tens alguns temas escritos pelo Tony Carreira, ele é uma influência na tua vida artística?

O Tony é um grande artista, uma grande inspi-ração para todos nós. Gostaria de ter uma car-reira tão bonita quanto a dele. Ainda há muito para fazer. Trabalho o dia-a-dia, com os pés bem assentes no chão.

Queres deixar alguma mensagem aos teus fãs que vão ler esta entrevista na Lusopress Magazine?

Quero agradecer-lhes o carinho e o apoio que me têm dado. Este concerto vai ficar de certeza na minha memória. Gostava um dia voltar e ac-

tuar numa sala mais emblemática. Quem sabe um dia. Espero que oiçam e gostem do meu novo disco “Também Eu”.Um beijinho enorme para as minhas fãs.

Reportagem em www.lusopress.tv

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Flávio como é que um jovem que está a começar a sua car-reira vem fazer as primeiras partes da digressão interna-cional de Tony Carreira?

Para mim é um motivo de grande honra não só abrir as primeiras par-tes do Tony, como pisar um grande palco de uma grande sala em Paris, como o Zenith.

E é a primeira vez que actuas em Paris?

Sim, é a primeira vez que actuo em Paris.

E quais as expectativas que tens para o concerto?

Eu acima de tudo quero apresentar-lhes um bom espectáculo, que se divirtam e tenham um momento inesquecível.

Como é que um cantor que con-corre ao festival da canção em

2009, e um ano depois actua em palcos internacionais? Esperavas este tipo de aceitação por parte do público quando começaste a cantar?

Eu não esperava nem metade do que tenho até hoje. E se tenho o que te-nho hoje devo agradecer aos meus fãs. Agradeço desde já a toda a gente que nos está a ver e todas as pessoas que me têm apoiado desde o prin-cípio.

O teu disco chama-se “Quem dera, quem dera”, o que me podes contar sobre este teu trabalho?

Este meu disco começou a ser fei-to desde muito cedo. Aos 7 anos surgiu-me o interesse pela músi-ca. Aos 11 aprendi a tocar piano

FlávioChama-se Flávio, tem 21 anos e tem a

missão de aquecer o público que grita

eufórico pelo nome de Tony Carreira,

durante a tournée internacional da

estrela da música portuguesa. Durante

20 minutos o jovem cantor mostra um

pouco da sua arte. Canta temas do seu

primeiro disco “Quem dera, quem dera”.

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e a compor alguns dos temas que fazem parte deste álbum. Entretanto conheci al-gumas pessoas importantes no panorama musical português que me ajudaram a fi-nalizar o disco.

E o Tony é uma influência na sua vida?

Desde o dia que me conheço como can-tor, que o Tony tem sido uma boa influên-cia, do que ele mostra como pessoa e como cantor. Gostava de um dia ter uma carreira tão bonita quanto a dele.

E tu quando estás em cena conse-gues envolver-te com o público, isso de ser romântico é verdadeiro ou é mais uma personagem que vestes no palco?

Eu visto o Flávio do dia a dia. Eu sou uma

pessoa romântica e dedico-me a 100% ao que gosto. Entrego-me de corpo e alma às pessoas, às músicas, porque identifico-me com o que canto e com as letras que fa-lam sobre amor. E são músicas que falam sobre mim e sobre a minha vida, não só sobre a minha carreira como a minha vida sentimental.

Flávio queres deixar uma mensagem aos leitores da Lusopress Magazi-ne?

Quero agradecer desde já o carinho que me têm dado e se quiserem saber mais sobre mim e sobre a minha vida, podem ir ao meu site www.flavio.pt Podem inclu-sive inscreverem-se no fã clube, adquirir o disco e fazerem comentários.

Reportagem em www.lusopress.tv

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Zenith, Paris dia 20 de Março de 2010. Por volta das 16 horas locais, uma equipa que o acompanha há já largos anos montava o palco. Seguiu-se o soundcheck onde músicos e coro afinavam instrumentos e vozes. A estrela estava um pouco atrasada. Na porta que dá acesso à entrada dos artistas uma dúzia de fãs esperava pela chegada de Tony Carreira.

Já passava das cinco da tarde quando o cantor chegou ao recinto, sempre sorridente

É a grande revelação saída de uma curta entrevista com o cantor. Tony Carreira só vai regressar a Paris em 2012. Mas, antes ainda vai actuar em Clermont Fer-rand, a 21 de Maio, uma nova oportunidade de ver ou rever o cantor português. Tony está a apresentar a sua nova tournée pela Europa, depois do Luxem-burgo e Bélgica, eis que chegou a terras gaulesas.

Cantor de sonhos

despede-se dos palcos

parisienses

Tony volta a brilhar no Zenith

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cumprimentava todos os presentes. Tony cres-ceu e tornou-se na maior estrela da música ligeira portuguesa, mas continua a ser um ho-mem simples. Tímido, esconde-se um pouco entre os próprios ombros, do que a fama não lhe subiu à cabeça e sabe bem que isto pode mudar de uma dia para outro, por isso há que aproveitar bem todos os momentos.

Quando damos por ele já está em palco a tes-tar micros e voz. Segue pausa para um cigarro, a ansiedade é cada vez mais visível no seu rosto, entre duas ou três palavras com alguns mem-bros da sua produção, pergunta já está muita gente na rua. As portas abriram-se por volta das 19h30. Nada de grandes correrias para chegar à primeira fila, até porque o concerto é senta-do e tem filas marcadas, civilizadamente o seu público vai chegando. Os segundos passam e parecem horas infindáveis para quem espera todos os anos por este concerto. Vêm vestidos a rigor, com t-shirts, bonés com a cara de Tony e trazem quase sempre a bandeira de Portugal.

Por uma noite, o Zenith, palco de grandes con-certos é totalmente português. Lá fora em letras vermelhas está escrito o nome de Tony Carreira.

Nos bastidores, o nervosismo toma conta da atmosfera. É uma autêntica correria, a produ-ção dobra-se em vários papéis. Pergunta se os músicos estão todos a postos, se o som de pal-

co está a 100%, luzes. No camarim de Tony co-meçam as entrevistas, este ano não muitas, o cantor preferiu fazer uma pequena conferência de imprensa às rádios locais, e deu-nos 10 mi-nutos de entrevista. Foi mais um conversa de amigos, onde lembrámos o primeiro concerto de Tony em França, no Olympia. Na surpresa que foi vir de Portugal, na altura como jorna-lista da TVI e ver um público completamente em êxtase a cantar e a dançar as suas músicas. Tony está neste momento ao nível de um artis-ta pop internacional, é um dos 10 artistas mais bem pagos do panorama musical europeu. Ao longo de 22 anos vendeu só em Portugal qual-quer coisa como 3 milhões de discos, esgota centenas de concertos e arrasta multidões por onde passa.

Quando se conhece bem uma pessoa, cuja barreira de jornalista e artista já foi quebrada, é talvez mais difícil voltar a entrevistá-la que a um artista que não se conhece.

Depois de várias grandes reportagens feitas nas suas passagens por Paris, pelo Pavilhão Atlântico em Lisboa, o que há de novo para descobrir?

Tony Carreira com alguns fãs na Sala Vasco da Gama

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Tony depois de cinco vezes a actuar aqui no Zenith, qual é a tua próxima ambição? Uma sala maior, Bercy, por exemplo?

Primeiro…este concerto é especial para mim porque é um adeus até um dia. Porque no próximo ano já está decidido que não faço tournée e espero voltar em 2012. Se assim for, estou a pensar numa sala que gostava de actu-ar antes de Bercy, que é o Palais des Congrès, ou mesmo voltar ao Olympia, porque eu gosto de salas mais pequenas onde possa estar mais perto do público, onde possa ter mais intimi-dade com os fãs. Eu estive na Bélgica a cantar recentemente e foi um prazer actuar naquela sala que é uma espécie de Coliseu de Lisboa, mais pequeno. Gosto de salas onde vejo as pessoas todas, como se fosse um anfiteatro. É evidente que se um dia cantar em Bercy é um orgulho e um privilégio, mas não é o género de salas que mais gosto. As salas que mais gosto é de outro género, mais íntimas. Espero voltar a uma sala onde já estive muitas vezes o Olym-pia, e espero cantar numa outra onde nunca estive o Palais des Congrès. Mas também se vier a Bercy será um grande orgulho.

Pelo que estive a observar durante os en-saios tens algumas novidades em palco.

Sim, sim…É uma banda diferente este ano. Tenho um músico extraordinário, um músico

cubano que é uma das novidades em termos de músicos. O cenário é diferente, tento inovar de ano após ano. Espero que seja sempre para melhor e espero que o público ache que este concerto é melhor do que o do ano anterior.

Isso tem a ver com uma forma de rein-ventar?

Sim, essa é a minha forma de estar na música cada ano ser melhor, cada ano inovar e mos-trar coisas novas ao meu público para que eles saiam dos concertos a gostar e voltarem nos próximos concertos.

Tony quando começaste a cantar, espera-vas um dia chegar até onde já chegaste? Esgotar concertos, vender milhões de dis-cos, ter milhares e milhares de pessoas a gritar pelo teu nome vezes sem conta.

Não de forma alguma. Tudo o que me aconte-ceu foi um sonho. A primeira vez que pisei este

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palco (Zenith) foi em 1993, éramos 4 cantores e eu abri a noite, era o primeiro que estava ali, depois veio o Filipe Reis, o Fernando Pereira e a noite acabou com a actuação do Roberto Leal. A primeira vez que pisei este palco dessa forma como um cantor de primeira parte, era impen-sável que um dia seria eu a encher esta sala das vezes que já o fiz. Tenho que concordar com o que me perguntaste, porque era impensável pensar há uns tempos atrás que iria conseguir tudo o que consegui na minha carreira.

Lá fora, o público gritava Tony, Tony…. Flávio, o jovem cantor que acompanha a tournée internacional de Tony Carreira, já estava pronto para os seus 20 minutos de glória.

Depois claro foi a loucura, um público que enchia por completo o Zenith estava eu-fórico….durante duas horas repartidas em 16 canções Tony pediu para cantarem com ele, baterem as mãozinhas…ainda brincou

com os seus fãs, cantou entre algumas can-ções: “Em Agosto vou voltar…a Portugal…”, um hino para os emigrantes portugueses. E apresentou músicos e produtores que o aju-daram e ajudam o sucesso da sua carreira.

Tony disse: “Adeus, até já”, 2012 volta a Paris. Em Maio chegará ao mercado, o seu primeiro dis-co cantado em francês.

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Le Monde à ParisPauleta promove os Açores em Feira de Turismo de Paris

O ex-internacional português de futebol Pedro Pauleta esteve presente na Feira de Turismo MAP - Le Monde à Paris como embaixador dos Açores, de onde é natural. O futebolista promoveu o arquipélago português e recebeu convidados e admiradores que se deslocaram até à feira. O futebolista confessou-se “muito fe-liz” por assumir este papel e alguns admirado-

res franceses revelaram que apenas tomaram conhecimento sobre a existência dos arquipé-lago através do jogador português.

O Turismo de Portugal montou um stand onde promoveu as diversas zonas do pais, do Minho ao Algarve, incluindo as regiões autónomas. O Secretario de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, também marcou presença e falou sobre o turismo na ilha da Madeira depois do temporal de Fevereiro. “É sempre importante promover a Madeira mas dize-lo com confian-ça”, disse.

Francisco Seixas da Costa, Embaixador de Por-tugal em França, realçou a importância do evento e considerou que “o turismo é uma das caras mais importantes da economia portuguesa”.

A Feira do Turismo decorreu entre os dias 18 e 21 de Março no Parc des Expos, na Porte de Versailles, em Paris. Foram quatro dias em que

os representantes turísticos de diversos países promoveram o que de melhor têm para ofere-cer a quem os visita.

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Foi numa das praças de Paris que fomos ao encontro de três jovens músicos portugueses que actuavam pela primeira vez em Paris. Não pudemos falar mais que uns breves 10 minu-tos devido às baixas temperaturas e ao nevão que tapava por completo o chão. Chamam-se Jigsaw, um nome enigmático para uma banda não menos enigmática. Considerada como um dos projectos europeus mais interessantes do chamado estilo musical Indie Folk, a banda Portuguesa a Jigsaw editou em 2009 o seu mais recente trabalho “Like The Wolf”, o sucessor de “Letters From The Boatman”. A banda que um dia adoptou o nome da mú-sica “Jigsaw You” composta por dEUS, assumiu

agora a linguagem do indie Folk e é composta por quatro multi-instrumentistas. São eles João Rui, Jorri, Susana Ribeiro e, o mais recente ele-mento, que se veio juntar ao colectivo após a edição do “Like The Wolf”, Marco Silva. Para se apresentarem em Paris vieram apenas os ele-mentos masculinos. Depois de várias entrevis-tas a órgãos de comunicação locais, os Jigsaw actuaram em duas salas da capital francesa. A nossa conversa começa por focar o manto branco que ilustrava a praça, e a referência ao nome do disco, “como um lobo”. Em tom de brincadeira, peço que se apresentem, visto que que a reportagem também iria ser emitida na nossa televisão, a Lusopress TV. João Rui, o voca-

lista e líder do grupo pega no microfone e apre-senta os seus colegas, Marco Silva e João Rui. A primeira pergunta oficial para a reportagem é sobre o nascimento dos Jigsaw. João Rui: Os Jigsaw nascem da vontade de todos os elementos da banda de fazer música. E de encontrarmo-nos nós os três e a Susana que hoje não está aqui e que ficou em Portu-gal. Mas a banda nasce mesmo dessa vontade de fazer música.

E alguma vez pensaram vir logo actuar em Paris? João Rui: Não com este frio, nem com esta neve e muitos menos com aquela ambulân-

JigsawNova revelação

da música portuguesa

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músicaRicky e os Guitar Express

cia que nos tocou no carro, que é alugado e que esperamos que o homem do aluguer não note. (risos) Agora sobre a questão, não nunca pensámos.

E vocês já se conheciam? JR: Não, isso é um processo curioso. Tal como disse, a banda surge pela vontade que temos todos de tocar, só depois é que veio a amizade. E é curioso que neste último álbum, as músicas foram construídas já com os membros todos presentes.

E têm que ter empatia, estar sempre em sin-tonia? JR: Sim, hoje estamos nesse degrau, é impor-tante que a banda se dê bem, aliás se assim não o fosse, não estaria decerto neste lugar e debaixo desta neve.

Houve uma revista holandesa que vos consi-derou como um dos grupos mais promissores a nível europeu do género incide folk, como se sentem com este tipo de críticas? JR: Sentimos que não podemos por os pés em ramo verde, claro que é bom sermos bem rece-bidos e sabermos que gostam da nossa música. Ainda mais por ser no estrangeiro, obviamente que nos dá mais força e faz-nos sentir que quando chegamos a um palco temos que superar cada concerto. Talvez tenha sido o cansaço ou até as mãos estarem geladas de segurar o microfone, João Rui deu a palavra ao seu colega Jorri.

E sentem maior responsabilidade agora quan-do estão em palco, devido às boas críticas?Jorri: “Like a wolf” é o nosso segundo disco, é o disco que estamos a promover. Claro que a res-ponsabilidade é sempre maior, se tens sucesso ou a imprensa elogia o teu disco tens que estar à altura. Acaba por fazer que nos empenhemos ainda mais e fazermos melhor música, tocar-mos melhor e em termos criativos é positivo. E posso dizer que vocês tem um lado selva-gem, tal como o nome do disco?Jorri: O conceito do álbum não tem a ver com isso mas o início desta tour tem muito a ver com o lado animal do homem, o facto de ir procurar novos territórios e explorá-los, saltar para novas fronteiras. E vir para Paris foi o co-

meço de uma caçada, que vai continuar pela Itália, Bélgica e Suíça. Mas o “Like a Wolf” tem a ver com a quebra da inocência, o momento em que percebemos o lobo afinal é um cão. Os Jigsaw estão sempre a documentar os mo-mentos por onde passam, mais informações sobre a banda no site oficial e no blog. A via-gem por terras francesas foi documentada ao minuto. Em Fevereiro, a banda iniciou a primeira etapa da “Like The Wolf European Tour”. França, Itália, Espanha, Bélgica e Suíça foram as fronteiras onde o lobo mostrou toda a sua garra. Uma segunda edição, cinco vezes maior, do álbum Like The Wolf chegará às lojas europeias em Março. Em 2010 o lobo terá um maior território a percorrer. Se quiser descobrir esta banda portuguesa tem a possibilidade de os ver em www.lusopress.tv

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JAOARA Os Jaoara são a Europa do século 21, cosmopolita e enriquecida de culturas diferentes, regiões diferentes e de vários mundos musicais. Esta mestiçagem exprime-se na banda lusófona, oriunda da região de Paris, através da mistura.Uma mistura de pop com soul e folk inspirada sobretudo em temas relacionados com a música portuguesa: a melancolia, as viagens, a separação, a identidade, o amor, o mar... Temas de tradição, cantados principalmente em português, mas que têm a intenção de serem universais num mundo moderno que incita a mobilidade e o intercâmbio.Uma inspiração mundialista na sua definição mais fraterna, uma mistura de géneros musicais, de origens geográficas e até mesmo de línguas. Tudo isto pode parecer muito teórico no papel, mas são elementos que surgiram naturalmente na “história musical” dos Jaoara (uma palavra árabe significando pérola).

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«Tempo único» é um álbum de tipo participati-vo. Tudo começa pelo encontro entre o Victor Marques e a autora Paula Gonçalves que publi-ca o livro de poesia «Âncora estilhaçada» (édi-tions Lusophone).

O universo poético da Paula chama a atenção do grupo, pelo seu realismo, a sua energia e a sua melancolia omnipresente. Assim, 9 faixas des-te álbum são criadas

p a r a musicar os poemas da poetisa intimamente

ligada ao grupo.

Muitos músicos e amigos participaram no pro-jecto à volta do Victor Marques (voz), da Ale-

xandra Da Costa (voz) e Eugénio De Jesus (baixo). Assim, muitos talentos voluntários permitiram a gravação deste projecto respon-dendo às expectativas do Victor, capitão des-ta «Arca de Noé musi-cal». O Victor imagina o esboço das canções mas sempre compõe em simbiose com os seus dois cúmplices Laurent Romano e Romuald Blot que são como uma concha protectora à volta dos Jaoara.

Laurent Romano traz geralmente a sua sensibi-lidade pop e o seu talento com a guitarra folk e Romuald Blot as suas rítmicas desinibidas e a sua espontaneidade. Mas isso não foi tudo. Por cima do berço de «Tempo único», debruçaram-se vários amigos guitarristas, trazendo ideias e conhecimentos específicos: Cédric Boulade foi um deles.

Ele participou com as guitarras eléctricas e o vibrafone. Orquestrou “Arrepios” e “Tempo úni-co” e desempenhou o papel de mediador ho-nesto, com um indefectível apoio durante uma gravação, entusiasmado por uma equipa múl-tipla. Marco Neves emprestou a sua guitarra clássica tocando “Nós duas” e Robson Galdino

participou em “Caixinha de ardor”. Outros mú-sicos passaram dar uma ajuda pelo quarto do recém-nascido. Jimmy Tillier, amigo de longa data que já colaborou no «Simples» o primei-ro álbum do grupo, realizou os teclados e ar-ranjos de violino. Também apareceram outros amigos como a Adriana Vizinho (flauta), Leatitia Sautereau (violino), Paulo Camargo (acordeão), Stefane Goldman (guitarra elétrica adicional), Patrick Gorce (bateria), Tarzan (percussão) ou Carlos Mar em duo vocal.

Muitos músicos, muita boa vontade, várias origens regionais ou nacionais reunidas para apresentar este novo bebé musical à aldeia, a Paris, ao Mundo. «Tempo único», auto-produzi-do está com pressa para conquistar os vossos universos. Um grande abraço para Nathalie Malric, Eric Kwiatkowski e Gedge, os fotógrafos de talento escondidos na arte final da capa e nas salas onde o grupo costuma actuar.

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reportagem

O grupo de mulheres que sem-pre se reúne no dia 8 de Março foi reduzido este ano — 2ª feira para quem tem compromissos profissionais e familiares não é o melhor dia para comemorações — mas 8 das cerca de 30 não quiseram deixar de homenagear as 130 mulheres que morreram queimadas por pretenderem uma redução de horário de 16 para 10 horas diárias e manifes-tando esse desejo encetaram um greve que acabou com um final infeliz, corria o ano de 1857. Em 1910 foi decidido numa confe-rência internacional de mulheres na Dinamarca que o dia 8 de Março passaria a Dia Internacional da Mulher.

Ainda assim, o modesto grupo com alegria e a pretensão de continuar a lutar por alguns direitos que ainda não são para todas, não quis deixar um dia tão importante em bran-

co; violência doméstica, exploração, tráfico de mulheres são temas que devem deixar de ser mencionadas nos noticiários e que envergonham o ser humano a nível mundial; este flagelo acontece nos cinco continentes sem olhar ao estatuto social quer da parte dos agressores quer da parte das vítimas, os nú-

Dia Internacional da Mulher

meros são assustadores. Igualdade, respeito e liberdade são algumas das conquistas que não foram conseguidas ainda, por todas as mulheres, mas pelas quais todas continuare-mos a lutar.

Lídia Sales

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SUDOKU CLÁSSICOPreencha as casas vazias com algarismos de 1 a 9 de forma a que o mesmo número não se repita em cada linha, coluna e quadrado.

A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.

Miguel de Cervantes

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NOVIDADE POSTA

E COSTELETA MIRANDESA

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Já viu lusopress.tv?

se não viu clique em www.lusopress.tv e surpreenda-se

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Sopa de Letras Descubra neste quadro e em todas as direcções (horizontal, vertical e diagonal) marcas de automóveis.

Para rirAndava um Alentejano à caça quando viu um artista a fazer asa-delta. Vai daíaponta a espingarda, espeta-lhe dois tiros e diz para o compadre do lado:- Oh compadre nã sei se matei o pássa-ro mas lá que largou o homem lá isso largou!

Um maluco está a esfregar-se com cera, quando aparece o enfermeiro:- O que é que tu estás a fazer?- Estou a pôr cera.- Cera? Para quê?- Os outros são doidos varridos e por isso eu quero ser doido encerado.

Era um cigano, mais a família e o pai diz assim para a mulher:- Maria, temos que jogar no totoloto p’ra nos sair um seis e p’rá gente com-prar uma trotinete!O mais novo diz assim:- Ah, eu vou ao lado do pai!O mais velho manda um grande estalo no mais novo, empurra-o e diz:- Ah, eu sou o mais velho e por isso eu vou ao lado do pai!A mãe, que era a dona da casa, manda um estalo no mais velho, empurra-o e diz:- Ah, eu sou a dona da casa e por isso eu é que vou!O cigano, já irritado com tudo aquilo diz:- Saiam já todos fora do carro!

Alfa RomeuAudiBMWCitroenFerrari

FiatFordHondaJaguarMaserati

MercedesMitsubishiPeugeotPorsheRenault

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Sudoku nivel 1:

Sudoku nivel 2:

Sudoku nivel 3:

Sudoku nivel 4:

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Para rir

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CARNEIRO ( 21/3 a 20/4 )O trabalho irá requisitar atenção aos detalhes, especialmente com coisas que não vinha observando. Alguns sacrifícios e um pouco mais de tolerância nas relações será ne-cessário.AMOR - Retomar alguns hábitos especiais e simples fará diferença na convivência com o cônjuge. TOURO ( 21/4 a 20/5 )Período em que divulgações serão favorecidas, seja de algo que queira vender ou mesmo de algo relacionado à sua ativi-dade profissional. AMOR - Demonstrações amorosas farão bem diante de alguma nova conquista que estiver ou paqueras. Os comprometidos devem valorizar o romantismo.

GÊMEOS (21/5 a 20/6 )Momento importante para direcio-nar sua habilidade comunicativa aos assuntos familiares e desafios que envolvam o lar. Poderá inter-mediar relações em outros am-bientes que conviva AMOR - Cuide para que assuntos e sentimentos an-tigos não sejam empecilhos para viver momentos especiais na vida amorosa.

CARANGUEJO ( 21/6 a 20/7 )O interesse por assuntos que envolvam estudos será mais frequentes e com oportuni-dades para se interar de forma aplicada com ativida-des culturais de sua preferência. AMOR - Procure valorizar mais conversas com a pes-soa amada. Nunca é tarde para saber mais sobre gostos e costumes um do outro.

LEÃO ( 21/7 a 22/8 )A atenção com assuntos financei-ros será importante para traçar pla-nos a longo prazo e definir priorida-des em despesas. Organize melhor

CAPRICÓRNIO( 22/12 a 20/1 )O envolvimento com bu-rocracias materiais tende a ser mais propenso(a) para esclarecer algu-ma pendência. Período apropriado para quem lida com publicações ou atividades que envolvam o estrangeiro. AMOR - É essencial que demonstre mais fé e po-sitivismo na relação, tanto se estiver em alguma conquista amorosa ou já for comprometido(a).

AQUÁRIO ( 21/1 a 19/2 )Momento pouco in-dicado para grandes investimentos ou para se aprofundar com sociedades. Procure ser mais observador(a) com questões ligadas a finanças. Nas relações pessoais, confidências são mais propensas de se-rem compartilhadas. AMOR - Mais romantismo em momentos íntimos fará diferença à pessoa amada na relação.

PEIXES (20/2 a 20/3 )A Lua está em Virgem, seu signo oposto, o que intensifica oportunidades de mais convívios sociais. Tende a ajudar outras pessoas em problemas íntimos com muita de-dicação. Situações que envolvam parcerias terão mais chances de serem ajustadas no trabalho. AMOR - Planos importantes deverão ser vivencia-dos de maneira intensa e mesmo serem concre-tizados junto ao cônjuge. Evite a ansiedade com tais.

os gastos para evitar imprevistos. AMOR - Diante de alguma nova conquista que tiver, conversas sobre valores e interesses em comum serão mais frequentes.

VIRGEM (23/8 a 22/9 )Tende a ficar mais sentimental nas relações com pessoas que gosta. Boa hora para valorizar lugares es-peciais que não frequenta há tem-pos e que façam se sentir melhor. AMOR - Seja mais atento aos assuntos da pessoa amada e ao que ela possa pre-cisar.

BALANÇA( 23/9 a 22/10 )Possibilidades de ficar mais recluso perante alguns costumes sociais, especialmente para recompor energias de desgastes da rotina. AMOR - Enfrentar anti-gos receios será essencial para tratar certos assuntos na vida amorosa. Evite que a relação a dois interfira em sua liberdade.

ESCORPIÃO( 23/10 a 21/11 )Período especial para aproveitar o espírito de grupo, especialmen-te em momentos com amizades. Também é uma boa hora para se interar com relações diferentes no trabalho. AMOR - Dialogar sobre costumes individuais será mais propenso na relação conjugal. É a chance de compreender mais as posturas um do outro.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12 )O trabalho traz tendências para mais envolvimento emocional com alguns assuntos, recomendando atenção para que decisões sejam ponderadas e sem impulsos. AMOR - Observe se interesses materiais ou da sua rotina em geral estão afastando de momentos es-peciais na relação com quem ama.

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