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149 PIÈCE E - ANNEXE 3 : ÉTUDES RELATIVES AUX COURS D’EAU (PEDON ENVIRONNEMENT & MILIEUX AQUATIQUES SARL ET MIFEN-EC) Édition mai  2015 - ASF - Enquête préalable à la déclaration d’utilité publique - A63 Aménagement à 2 x 3 voies entre Ondres et Saint-Geours-de-Maremne ONDRES SAINT-GEOURS- DE-MAREMNE CAPBRETON Sommaire Annexe 3 ÉTUDES RELATIVES AUX COURS D’EAU (PEDON ENVIRONNEMENT & MILIEUX AQUATIQUES SARL ET MIFEN-EC) éTUDES D’ENVIRONNEMENT, éTAT INITIAL HYDROLOGIE MESURES DE LA QUALITé DES COURS D’EAU ET DES PLANS D’EAU, PEDON ENVIRONNEMENT & MILIEUX AQUATIQUES SARL 151 DéTERMINATION DES COURS D’EAU, MIFEN-EC, 2014 181

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Autoroutes du Sud de la France

Direction Opérationnelle de l’Infrastructure Ouest

Europarc – 22 acenue Léonard de Vinci

33608 PESSAC Cedex

ELARGISSEMENT DE L’AUTOROUTE A63, SECTION

ONDRES / SAINT-GEOURS-DE-MAREMNE

ETUDES D’ENVIRONNEMENT, ETAT INITIAL HYDROLOGIE –

MESURES DE LA QUALITE DES COURS D’EAU ET DES PLANS D’EAU

© A. Desnos, Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012

SARL Pedon Environnement & Milieux Aquatiques

Agence Sud-Ouest

9, avenue Pasteur – 64150 MOURENX

Tél. : 06.71.98.79.68 – [email protected]

SIRET : 518 593 587 00026

30/11/2012

151P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

ONDRESSAIN

T-GEO

URS-

DE-MAREMNE

CAPBRETON

études d’environnement, état initial hydrologie mesures de la qualité des cours d’eau

et des plans d’eau, Pedon environnement

& milieux aquatiques Sarl

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 3

SOMMAIRE

1. Contexte de l’étude.............................................................................................................................. 4

2. Matériel et méthodes ........................................................................................................................... 5

2.1. Reconnaissance de terrain et choix des stations ................................................................... 5

2.2. Période et conditions météorologiques d’intervention sur le terrain....................................... 6

2.3. Prélèvements et analyses physico-chimiques des eaux et sédiments................................... 7

2.4. Prélèvements, tris et détermination des macroinvertébrés benthiques ................................. 9

2.5. Echantillonnages piscicoles.................................................................................................. 11

3. Résultats par station .......................................................................................................................... 12

3.1. Station pK 65,3 – Amont....................................................................................................... 13

3.2. Station pK 65,3 – Aval .......................................................................................................... 15

3.3. Station pK 63,3 – Amont....................................................................................................... 17

3.4. Station pK 63,3 – Aval .......................................................................................................... 19

3.5. Station pK 55,5 – Amont....................................................................................................... 21

3.6. Station pK 55,5 – Aval .......................................................................................................... 23

3.7. Station pK 53,8 – Amont....................................................................................................... 25

3.8. Station pK 52,5 – Amont....................................................................................................... 27

3.9. Station pK 52,5 – Aval .......................................................................................................... 29

3.10. Station pK 51,6 – Amont..................................................................................................... 31

3.11. Station pK 51,6 – Aval ........................................................................................................ 33

3.12. Station pK 49,6 ................................................................................................................... 35

3.13. Station pK 44,1 – Amont..................................................................................................... 37

3.14. Station pK 44,1 – Aval ........................................................................................................ 39

3.15. Station pK 39,9 – Aval ........................................................................................................ 41

3.16. Station pK 39,0 – Amont..................................................................................................... 43

3.17. Station pK 39,0 – Aval ........................................................................................................ 45

4. Conclusion sur l’état initial ................................................................................................................. 47

5. Bibliographie ...................................................................................................................................... 51

Date Version Rédaction Vérification Validation

30/11/2012 Version initial Arnaud DESNOS Elodie THIEBAUT-

SILVESTRINI Anne PEDON-FLESCH

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

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1. CONTEXTE DE L’ETUDE

Dans le cadre de l’élargissement de l’autoroute A63 sur la section Ondres / Saint-Geours-de-

Maremne, la société des Autoroutes du Sud de la France (ASF) a consulté les entreprises dans la

capacité de réaliser les études d’environnement, de l’état initial hydrologie pour les mesures de la

qualité des cours d’eau et des plans d’eau.

Dans ce contexte, les Laboratoires des Pyrénées (LDP) ont été consultés et ont soumissionné la

société Pedon Environnement & Milieux Aquatiques (PEMA) pour la réalisation de la reconnaissance

de terrain, les prélèvements et analyses des macroinvertébrés benthiques, les échantillonnages

piscicoles ainsi que pour l’analyse et l’interprétation des résultats

La société PEMA dispose des connaissances du milieu et des acteurs locaux puisqu’elle a réalisé

l’étude du compartiment aquatique (poissons, crustacés et mollusques) dans le cadre des études

faune/flore relatives à l’élargissement de ce secteur de l’A63. Elle a ainsi réalisé les échantillonnages

piscicoles sur les ruisseaux du Moulin de Lamothe et du Boudigau.

Ce document présente les méthodologies employées sur le terrain et aux laboratoires pour les

prélèvements et les analyses des différents compartiments physico-chimiques et biologiques.

Les résultats sont présentés et interprétés pour chacune des stations d’étude. En complément

de ce rapport, les documents suivants sont joins :

- tableau de reconnaissance des stations issues du cahier des charges ;

- résultats brutes issues des analyses physico-chimiques ;

- fiches de prélèvements et de résultats de l’étude des macroinvertébrés benthiques ;

- fiches d’échantillonnage piscicole, de biométrie et de calcul et d’interprétation de l’IPR.

153P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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2. MATERIEL ET METHODES

2.1. Reconnaissance de terrain et choix des stations

Une reconnaissance de terrain a été effectuée par la société PEMA le 05 septembre 2012 sur les

stations définis par le cahier des charges. Les coordonnées de géolocalisations ont été

enregistrées, des photographies ont été prises, une description des accès est développée ainsi que la

faisabilité de l’étude explicitée suivant les caractéristiques de présence d’un écoulement et d’eau en

quantité suffisante. L’ensemble de ces informations sont jointes à ce dossier.

Suite à la reconnaissance de terrain et à discussion avec la société des Autoroutes de la France, il a

été convenu pour une réalisation technique de qualité dans les délais impartis de ne réaliser l’étude

que sur les cours d’eau. Ces derniers doivent tout de même présenter un écoulement lors de la

reconnaissance et des différentes journées de prélèvements.

Tableau I. Stations et cours d’eau étudiés dans le cadre de cet état initial avant élargissement.

Source : sélection effectuée par PEMA, 2012

N° pK Station Cours d’eau Code Commune

1 65,3 Amont Ruisseau du Moulin Neuf Q3520550 Saint-Geours-de-Maremne

2 65,3 Aval Ruisseau du Moulin Neuf Q3520550 Saint-Geours-de-Maremne

3 63,3 Amont Ruisseau des Hontines Q3520500 Saint-Geours-de-Maremne

4 63,3 Aval Ruisseau des Hontines Q3520500 Saint-Geours-de-Maremne

5 55,5 Amont Ruisseau du Moulin de Lamothe S43-0430 Bénesse-Maremne

6 55,5 Aval Ruisseau du Moulin de Lamothe S43-0430 Bénesse-Maremne

7 53,8 Amont Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe S4371030 Bénesse-Maremne

8 52,5 Amont Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe S4371040 Bénesse-Maremne

9 52,5 Aval Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe S4371040 Bénesse-Maremne

10 51,6 Amont Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe S4371050 Bénesse-Maremne

11 51,6 Aval Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe S4371050 Bénesse-Maremne

12 49,6 - Affluent du Canal de la Ceinture S4311052 Bénesse-Maremne

13 44,1 Amont Le Boudigau S43-0400 Labenne

14 44,1 Aval Le Boudigau S43-0400 Labenne

15 39,9 Aval Affluent du ruisseau de la Palibe S4331060 Ondres

16 39,0 Amont Ruisseau de la Palibe S4330500 Saint-Martin-de-Seignanx

17 39,0 Aval Ruisseau de la Palibe S4330500 Ondres

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2.2. Période et conditions météorologiques d’intervention sur le terrain

Les jours de prélèvements ont été définis suivant les possibilités d’intervention des différentes équipes

techniques et les conditions météorologiques des semaines précédentes.

Les prélèvements des macroinvertébrés benthiques ont été réalisés les 2, 3 et 4 octobre 2012. Les

pêches ainsi que les prélevements d’eau et de sédiments ont été effectués les 10 et 11 octobre 2012.

Les températures de l’air pour les jours de prélèvements ne sont pas extrêmes et permettent des

interventions dans de bonnes conditions (Figure 1).

Les précipitations survenues la dernière semaine de septembre n’ont pas perturbé les cours d’eau

étudiés (Figure 2). Il est à noter que pour la sixième année consécutive, le mois de septembre 2012 a

été sec dans la région aquitaine (Météo-France, 2012).

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°C)

Figure 1. Températures minimales et maximales de l’air des deux semaines précédant les

prélèvements.

(Légende : les jours de prélèvements IBGN sont en orange et les jours de pêches et de prélèvements d’eau et

de sédiments sont en rouge).

(Source : d’après les données de © www.meteociel.fr, 2012)

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m)

Figure 2. Précipitations des deux semaines précédant les prélèvements.

(Légende : les jours de prélèvements IBGN sont en orange et les jours de pêches et de prélèvements d’eau et

de sédiments sont en rouge).

(Source : d’après les données de © www.meteociel.fr, 2012)

154 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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2.3. Prélèvements et analyses physico-chimiques des eaux et sédiments

Les prélèvements et analyses physico-chimiques des eaux et des sédiments ont été réalisés

par les Laboratoires des Pyrénées.

Pour les prélèvements, les modes opératoires intégrent les consignes des normes :

- NF EN ISO 5667-1, guide général pour l’établissement des programmes d’échantillonnage ;

- NF EN ISO 5667-3, guide général pour la conservation et al manipulation des échantillons ;

- NF EN ISO 5667-6, guide pour l’échantillonnage des rivières et des cours d’eau ;

ainsi que du guide technique FDT 90-523-1 pour le suivi de la qualité des eaux dans l’environnement

(eaux superficielles).

Le flaconnage utilisé par les LDP est conforme aux exigences des normes AFNOR et du COFRAC.

Les techniciens préleveurs sont munis d’une réserve de flaconnage supplémentaire afin de palier aux

imprévus. Les paramètres in situ suivants sont relevés par le préleveur à chaque prise d’échantillon :

- Température de l’eau ;

- pH, selon la norme NF T 90-008 (mesure accréditée et agréée) ;

- Conductivité, selon la norme NF EN 27888 (mesure accréditée et agréée) ;

- Oxygène dissous, selon la norme NF EN 25814 (mesure accréditée et agréée).

Les analyses des échantillons sont détaillées dans les Tableau II et Tableau III en renseignant la

méthode analytique utilisée, la norme de référence et la limite de quantification. Il est à noter que les

LDP sont accrédités COFRAC pour l’ensemble des analyses effectuées mis à part pour le dosage du

Triclopyr.

Tableau II. Description des analyses physico-chimiques réalisées sur les sédiments.

(Source : Laboratoires des Pyrénées, 2012)

Libellé du paramètre Méthode analytique Norme Limite de

quantification

Métaux – Arsenic (Ar) 0,5 mg/kg

Métaux – Cadmium (Cd) 0,1 mg/kg

Métaux – Chrome (Cr) 0,2 mg/kg

Métaux – Cuivre (Cu) 0,5 mg/kg

Métaux – Nickel (Ni) 0,5 mg/kg

Métaux – Plomb (Pb) 0,5 mg/kg

Métaux – Zinc (Zn)

Minéralisation à l’eau régale et

dosage par ICP/AES

Méthode interne

MAM/FTA-05-01

(minéralisation)

MAM/FTC08-00

(analyse)

selon NF ISO 11466

(X 31-415) et

NF EN ISO 11885

(T 90-136)

1,0 mg/kg

Métaux – Mercure (Hg) Minéralisation à l’eau régale et

dosage par AFS

Méthode interne

MAM/FTA-05-01

(minéralisation)

MAM/FTE02-01

(analyse)

selon NF ISO 11466

(X 31-415) et

NF EN ISO 16772

(X31-432) et

NF EN ISO 17852

(T 90-136)

0,005 mg/kg

Hydrocarbures totaux Extraction au soxhlet et

dosage par GC/FID

Méthode interne

MAO/MO11 50 mg/kg

HAP Extraction au soxhlet (DCM)

et dosage par GC/MS

Méthode interne

MAO/MO10 10 µg/kg

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Tableau III. Description des analyses physico-chimiques réalisées sur les échantillons d’eau.

(Source : Laboratoires des Pyrénées, 2012)

Libellé du paramètre Méthode analytique Norme Limite de

quantification

Matières en suspension (MES) Gravimétrie NF EN 872 2 mg/l

DBO5 Electrochimie NF EN 1899-1 0,5 mgO2/l

DCO Volumétrie NF T 90-101 10 mgO2/l

Ammonium (NH4) Spectrométrie visible NF T 90-015-2 0,05 mgNH4/l

Nitrites (NO2) Spectrométrie visible NF EN ISO 10304-1 0,02 mgNO2/l

Nitrates (NO3) Chromatographie ionique NF EN ISO 10304-1 0,1 mgNO3/l

Phosphore total (P) Spectrométrie Méthode interne

CHR/MO06-04 0,02 mgP /l

Sulfates (SO4) Chromatographie ionique NF EN ISO 10304-1 0,2 mgSO4/l

Métaux – Arsenic (Ar) 2 µg/l

Métaux – Cadmium (Cd) 1 µg/l

Métaux – Chrome (Cr) 2 µg/l

Métaux – Cuivre (Cu) 5 µg/l

Métaux – Zinc (Zn)

Minéralisation et dosage par

ICP/AES NF EN ISO 11885

5 µg/l

Métaux – Mercure (Hg) Minéralisation au brome et

dosage par AFS NF EN ISO 17852 0,1 µg/l

Métaux – Nickel (Ni) 5 µg/l

Métaux – Plomb (Pb)

Minéralisation et dosage par

ICP/MS NF EN ISO 17294-2

2 µg/l

Glyphosate (herbicide) Extraction, dérivation et dosage

par HPLC/Fluorimétrie

Méthode interne

MAO/MO31-02 0,1 µg/l

Triclopyr (herbicide) Extraction SPE et dosage par

LC-MS/MS Méthode interne A2 0,02 µg/l

Hydrocarbures totaux Extraction liquide/liquide et

dosage par GC/FID NF EN ISO 9377-2 0,05 mg/l

HAP :

acénaphtylène, acénaphtène,

anthracène, benzo(a)pyrène,

benzo(b)fluoranthène,

benzo(a)anthracène,

benzo(g,h,i)pérylène,

benzo(k)fluoranthène,

chrysène,

dibenzo(a,h)anthracène,

fluoranthène, fluorène,

indéno(1,2,3-c,d)pyrène,

naphtalène, phénantrène,

pyrène

Extraction liquide/liquide et

dosage par GC/MS

Méthode interne

MAO/MO12-10 0,005 µg/l

155P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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2.4. Prélèvements, tris et détermination des macroinvertébrés benthiques

Les prélèvements, tris et détermination des macroinvertébrés benthiques sont réalisés par la

société Pedon Environnement & Milieux Aquatiques.

L’ensemble des exigences de la circulaire DCE 2007/22 d’avril 2007 relative au protocole de

prélèvement et de traitement des échantillons des invertébrés pour la mise en œuvre du programme

de surveillance des cours d’eau est respecté dans cette étude. Les prélèvements des

macroinvertébrés aquatiques respectent la norme XP T 90-333 (AFNOR, 2009) et les traitements au

laboratoire des échantillons sont effectués suivant la norme XP T 90-388 (AFNOR, 2010).

Repérage des substrats et prélèvements

Après avoir délimité le point de prélèvement dans la station, les substrats (habitats) à échantillonner

sont repérés. Le protocole vise à échantillonner les substrats dominants au prorata de leur surface

de recouvrement (huit prélèvements unitaires) ainsi que les supports marginaux (quatre

prélèvements unitaires) soit douze prélèvements unitaires au total réunis en trois groupes de quatre

relevés.

Le calcul des différentes surfaces de recouvrement passe par la détermination de la surface mouillée

totale du point de prélèvement qui correspond à la largeur mouillée moyenne (sur dix transects)

multipliée par la longueur totale du point de prélèvement.

L’ensemble du point de prélèvement est prospecté depuis la berge afin de repérer les couples

substrat/vitesse présents et de définir le plan d’échantillonnage.

Les substrats dominants et marginaux sont ainsi repérés sur le point de prélèvement. Leur surface de

recouvrement relative est estimée ; la somme des surfaces relatives de recouvrement estimées

devant être égale à 100 %.

Les surfaces relatives des différents supports sont ensuite distribuées au sein des classes de vitesse

présentes sur le point de prélèvement.

Des ajustements dans le choix des supports échantillonnés sont possibles lorsque de nouveaux

supports sont décelés lors de l’échantillonnage (bryophytes, par exemple).

Les prélèvements sont effectués à l’aide d’un filet Suber conforme à la norme NF T 90-350 (AFNOR,

2004). Le filet est vidé dans un tamis pour chaque sous-échantillon avant le prélèvement suivant

(Figure 3).

Les différents supports sont échantillonnés préférentiellement de l’aval vers l’amont, l’approche de

chaque placette d’échantillonnage se faisant par l’aval pour éviter de la piétiner avant d’opérer.

Lors des prélèvements, le tableau d’échantillonnage de la fiche de terrain est complété au fur et à

mesure en indiquant la nature de chaque microprélèvement P1 à P12 (substrat et classe de vitesse)

ainsi que le numéro du groupe auquel il appartient (B1 à B3).

Les échantillons sont conditionnés dans des flacons plastiques à ouverture large de un ou deux litres

(selon le nombre de microprélèvements réunis par flacon) et munis d’une capsule d’étanchéité.

Pour chaque échantillon, les flacons de prélèvement sont identifiés par le code et le nom de la station,

la date d’échantillonnage ainsi que le numéro du (des) microprélèvement(s) contenu(s) à l’intérieur du

flacon et le numéro du groupe auquel il(s) appartient (-nent).

Les échantillons sont fixés sur le terrain par ajout de formaldéhyde pour une concentration finale de

4 % environ.

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Figure 3. Déroulement du prélèvement des macroinvertébrés aquatiques.

Tri et détermination des échantillons récoltés

Le contenu du flacon est versé sur la colonne de tamis (de bas en haut : 500 µm et 2 mm de vide de

maille) et les éléments sont rincés délicatement. Les éléments les plus grossiers du substrat sont

inspectés, rincés puis éliminés.

Les fractions fines et grossières sont intégralement passées en revue par petites fractions successives

sous loupe éclairante (grossissement x2 à x3) dans des plats de tri pour extraire la faune. Le

dénombrement est effectué conformément aux exigences de la norme XP T 90-388 (AFNOR, 2010).

Les taxons peu abondants (< 50 individus) sont intégralement dénombrés. En revanche, pour les

taxons abondants (> 50 individus), les effectifs sont estimés au-delà de cinquante individus par

comptage d’une fraction des plats de tri grâce à leur quadrillage.

L’identification des organismes s‘effectue sous loupe binoculaire à l’aide de l’ouvrage de détermination

: « Invertébrés d’eau douce, systématique, biologie, écologie » (Tachet et al., 2000) ainsi que d’autres

ouvrages complémentaires pour certains groupes. Le niveau taxonomique de détermination utilisé est

celui fixé par la norme XP T 90-388 (AFNOR, 2010).

Pour les individus aux premiers stades larvaires ou abimés et dont les critères de détermination sont

absents, la détermination est effectuée au niveau le plus précis et le plus fiable possible.

Calcul de la note indicielle

Au retour de chaque campagne de prélèvement, les informations sont saisies en format informatique.

Les listes faunistiques des feuilles de paillasses sont également saisies avec les taxons identifiés.

Différentes combinaisons des listes des trois groupes renseignent sur :

- B1 : le peuplement des habitats marginaux ;

- B2 + B3 : le peuplement des habitats dominants ;

- B1 + B2 : liste équivalente à l’IBGN ;

- B1 + B2 + B3 : faune globale.

Le calcul de la note reste inchangé par rapport à l’IBGN correspondant à la norme NF T 90-350

(AFNOR, 2004). La note IBGN correspond à un croisement de la variété taxonomique et du groupe

faunistique indicateur.

La note indicielle obtenue permettra le classement de l’état écologique de la station en fonction de

l’hydroécorégion et du type de cours d’eau (arrêté du 25 janvier 2010).

B1

B2

B3

Supports dominants

(superficie > 5%) suivant

l’ordre d’habitabilité

Supports dominants

selon la représentativité

des habitats

SURBER

(0,5 mm de vide de maille)

Supports marginaux

(superficie < 5%) suivant

l’ordre d’habitabilité

156 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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2.5. Echantillonnages piscicoles

L’Indice Poissons Rivière (IPR) est une mesure de l’écart entre la composition du peuplement sur une

station donnée, observée à partir d’un échantillonnage par pêche à l’électricité, et la composition d’un

peuplement attendue en situation de référence (pas ou très peu de perturbations anthropiques)

(Belliard & Roset, 2006).

L’échantillonnage piscicole nécessite une méthodologie prenant en compte la composition et

l’abondance des espèces piscicoles (NF EN 14011, AFNOR, 2003). Il est réalisé par pêche à

l’électricité et a pris la forme d’un sondage (un seul passage sur le linéaire de la station). La pêche est

pratiquée à l’aide d’un appareil homologué (type Martin-Pêcheur et/ou Héron). Une seule anode est

mise en œuvre accompagnée d’une à deux épuisettes selon la largeur des cours d’eau (Figure 4).

Les poissons capturés sont remis à l’eau sauf dans les cas suivants :

- mauvais état sanitaire ;

- espèces dont l’introduction dans les eaux libres est interdite (destruction sur place).

L’étape de biométrie consiste à déterminer l’espèce de chacun des individus échantillonnés. Leur taille

et leur poids sont également mesurés. Cette étape fait l’objet d’un rendu sous forme de fiche par

station répertoriant la diversité, les effectifs et les biomasses par espèces.

L’identification des poissons s‘effectue à l’aide de fiches comparatives issues du CSP, des clés de

détermination de Keith et al. (2011), de Muus & Dahlstrøm (2003), de Spillman (1989) mises à

disposition sur le terrain.

Pour les individus aux premiers stades larvaires ou abîmés et dont les critères de détermination sont

absents, la détermination est effectuée au niveau le plus précis et le plus fiable possible.

Au retour de chaque campagne de prélèvement, les informations sont saisies en format informatique.

L’IPR sera déterminé grâce à l’outil de calcul diffusé par l’ONEMA et selon la norme NF T 90-344

(AFNOR, 2011).

La version normalisée de 2006 prend en compte sept métriques différentes pour évaluer la

composition taxonomique, la structure trophique et l’abondance des espèces. C’est la somme des

écarts entre les métriques calculées et les valeurs de référence qui définit l’IPR. Sa valeur est de 0

lorsque le peuplement est, en tous points, conforme à la situation de référence. La note augmente

avec l’écart au peuplement de référence.

Le CSP diffuse un outil de calcul développé sous Microsoft Excel permettant de calculer la valeur

observée au sein de l’échantillon pour chacun des sept métriques, la valeur attendue en situation de

référence pour chacune des sept métriques, le score associé à chacune des sept métriques, la valeur

de l’IPR ainsi que les probabilités de présence des espèces piscicoles en situation de référence.

Figure 4. Photographie des opérateurs lors des étapes de pêche à l’électricité (à gauche)

et de biométrie (à droite).

(Source : © Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

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3. RESULTATS PAR STATION

L’ensemble des résultats issus des analyses physico-chimiques et biologiques est présenté par

station. Un premier cadre renseigne sur les éléments généraux du cours d’eau (localisation,

description des habitats, cartographie et photographie).

Le deuxième cadre s’attache à évaluer l’état écologique de la station selon les critères DCE de l’arrêté

du 25 janvier 2010. Les classes de qualité de chacun des paramètres mesurés constitutifs des

éléments sont exposées, ainsi que les valeurs mesurées et les seuils pour l’atteinte du bon état.

L’attribution d’une classe d’état écologique « très bon » ou « bon » est déterminée par les valeurs des

éléments biologiques, physico-chimiques et les polluants spécifiques sur les éléments de qualité

pertinents pour le type de masse d’eau considéré et hydromorphologiques dans le cas où tous les

éléments biologiques et physico-chimiques correspondet au très bon état.

L’attribution d’une classe d’état écologique « moyen » est obtenue :

- lorsque un ou plusieurs des éléments biologiques est classé moyen, les éventuels autres

éléments biologiques étant classés bons ou très bons ;

- ou lorsque tous les éléments biologiques sont classés bons ou très bons, et que l’un au moins des

éléments physico-chimiques généraux ou des polluants spécifiques correspond à un état moins

que bon.

L’attribution d’une classe écologique « médiocre » ou « mauvais » est déterminée par les seuls

éléments de qualité biologiques. Un commentaire d’interprétation est lié à cette évaluation.

Le troisième cadre est attrait à l’évaluation de l’état chimique de la station selon les critères DCE de

l’arrêté du 25 janvier 2010. Seuls quelques paramètres mesurés tels que certains HAP permettent

d’effectuer cette évaluation. Le niveau de confiance est faible pour l’ensemble des stations car nous ne

bénéficions que d’une seule mesure ponctuelle. La comparaison s’effectue avec la valeur de la norme

de qualité environnementale (NQE) correspondant à la moyenne annuelle (valeur plus restrictive que

la concentration maximale admissible). L’évaluation de l’état chimique ne comporte que deux classes

de qualité, le « bon » et le « mauvais » état chimique.

Le quatrième cadre commente les résultats des dosages des deux herbicides, le glyphosate et le

triclopyr. Ils ne sont pas présents dans l’arrêté du 25 janvier 2010 mais ont été étudiés par l’INERIS.

Les deux valeurs des NQE proposées correspondent à des concentrations maximales acceptables

dans l’eau. Ces valeurs sont des propositions de l’INERIS faites au Ministère et en cours de validation.

Le glyphosate est désherbant total folaire systémique, c'est-à-dire absorbé par les feuilles et ayant une

action généralisée. Il est largement utilisé pour dans le domaine agricole mais aussi pour l’entretien

des espaces urbains et industriels. En agriculture, le glyphosate permet une destruction efficace des

adventices ou des repousses, sans effet sur la culture suivante et avec un coût très réduit. Le triclopyr

est un herbicide sélectif servant à combattre de nombreuses mauvaises herbes dicotylédones et

espèces ligneuses. Il est couramment employé sur les sites industriels et dans les régions forestières.

Ces deux herbicides sont utilisés par la société des Autoroutes du Sud de la France pour l’entretien de

la voirie et des zones de stationnement.

Le dernier cadre interprète les résultats des analyses des métaux et des hydrocarbures dans les

sédiments prélevés. L’arrêté du 25 janvier 2010 ne définit pas de NQE pour ces éléments dans les

sédiments. Cependant, la circulaire DCE 2005/12 (préalable à l’arrêté du 25 janvier 2010) définit des

valeurs-seuils provisoires sur sédiments calculées à partir de la valeur-seuil dans l’eau. Pour les

métaux, la valeur-seuil correspond au bruit de fond relevé dans la zone géographique. Pour déterminer

si les concentrations supérieures au bruit de fond géochimique sont significatives, elles sont

comparées aux valeurs issues de l’arrêté du 9 août 2006.

157P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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3.1. Station pK 65,3 – Amont

Nom du cours d’eau : Ruisseau du Moulin Neuf

La station est située à 50 m en amont de l’A63 en milieu forestier. Le substrat composé de sable est

localement recouvert de litière. Ce cours d’eau d’une largeur de 1,5 m environ présente une faible

lame d’eau mais avec quelques zones de courant. Les habitats sont relativement peu diversifiés.

Aucun signe d’anthropisation n’est observé au niveau de cette station.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MOYEN

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,7 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 92 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 0,8 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon < 0,02 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Bon 15,1 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon < 0,02 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,0 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 15,4°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Moyen

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Moyen 11 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques, d’après l’analyse des prélèvements de macroinvertébrés, décrivent un état

écologique moyen. Malgré des éléments physico-chimiques définissant un bon état, le manque de

diversité d’habitats biogènes sur la station ne permet pas aux macroinvertébrés de trouver des

conditions optimales de développement. Ce classement est étroitement lié à l’hydromorphologie du

cours d’eau à ce niveau.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 14

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon <0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon <0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,035 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 1,23 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 23,5 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,28 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 11,4 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 2,34 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 8,3 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Un bon état chimique est définit par l’analyse des concentrations des polluants chimiques et des HPA

dans les sédiments.

158 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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3.2. Station pK 65,3 – Aval

Nom du cours d’eau : Ruisseau du Moulin Neuf

La station est située à 300 m en aval de l’A63 en sortie de milieu forestier. La station se trouve entre

un jardin et une prairie. Le substrat se compose majoritairement de sable et est localement recouvert

de litière. Ce cours d’eau d’une largeur de 1,5 m environ présente une faible lame d’eau et peu de

diversité des faciès d’écoulement.

La station se trouve en aval d’un passage busé sous route. La ripisylve présente en rive droite (côté

jardin) est entretenue.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MOYEN

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,8 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 93 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 0,8 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon < 0,02 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Bon 14,4 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon 0,027 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 6,8 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 15,7°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Moyen

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Moyen 11 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Bon 15,9 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique moyen. Ce déclassement est dû aux

macroinvertébrés benthiques dont le peuplement est peu diversifié et peu abondant. Cela s’explique

par le manque d’habitat et de variation des faciès d’écoulement.

Comme pour la station située en amont, les éléments physico-chimiques décrivent un bon état

écologique.

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Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,033 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Bon 1,48 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Mauvais 32,8 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,39 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Mauvais 15,6 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,36 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 10,8 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Concernant les polluants chimiques, le chrome et le nickel présentent des concentrations supérieures

au bruit de fond géochimique (valeur seuil). Cependant, ces dépassements sont peu élevés et non

significatif d’une pollution sévère sur le milieu. La différence avec la station amont peut être liée avec

l’activité autoroutière.

159P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 17

3.3. Station pK 63,3 – Amont

Nom du cours d’eau : Ruisseau des Hontines

La station est située à 50 m en amont de l’A63 dans un petit secteur forestier humide. Le substrat se

compose majoritairement de sable et est localement recouvert de litière. Ce cours d’eau d’une largeur

de 2 m environ présente une faible lame d’eau et peu de diversité des faciès d’écoulement.

Aucun signe d’anthropisation n’est observé au niveau de cette station.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MOYEN

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Très bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 9,0 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 94 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 0,8 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Très bon

Nitrites (NO2-) Très bon < 0,02 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 7,9 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon < 0,02 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,1 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 15,5°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Moyen

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Moyen 12 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique moyen. Ce déclassement est dû aux

macroinvertébrés benthiques dont le peuplement est peu diversifié et peu abondant. Cela s’explique

par le manque d’habitat et de variation des faciès d’écoulement.

Malgré un classement en très bon état par les éléments physico-chimiques dû à la faible distance à la

source (3 km environ) et à la traversée unique d’un secteur forestier, l’état écologique global de cette

station est moyen.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 18

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,021 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 0,82 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 24,5 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,45 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 11,5 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,96 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 10,6 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Un bon état chimique est définit par l’analyse des concentrations des polluants chimiques et des HPA

dans les sédiments.

160 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 19

3.4. Station pK 63,3 – Aval

Nom du cours d’eau : Ruisseau des Hontines

La station est située à 110 m en aval de l’A63 dans un secteur prairial et forestier. Le substrat se

compose majoritairement de sable et est localement recouvert de litière. Ce cours d’eau d’une largeur

de 2,5 m environ présente une faible lame d’eau et peu de diversité des faciès d’écoulement.

La présence de quelques macrodéchets est observée au niveau de cette station.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MOYEN

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,9 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 94 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,0 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon < 0,02 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Bon 10,1 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon < 0,02 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,1 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 15,8°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Moyen

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Bon 14 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Moyen 19,4 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique moyen. Ce déclassement est dû au résultat de

l’échantillonnage piscicole. La densité d’individus capturés sur la station est très élevée et supérieure

à la capacité d’accueil du cours d’eau. La faible lame d’eau et l’absence de caches ne permettent pas

l’accueil de prédateurs et ainsi la régulation des effectifs des petites espèces.

Malgré un classement en bon état par les éléments physico-chimiques ainsi que par l’étude des

macroinvertébrés benthiques, l’état écologique global de cette station est moyen.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 20

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,028 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Bon 0,91 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Mauvais 32,0 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,46 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Mauvais 15,0 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,11 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 10,2 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Concernant les polluants chimiques, le chrome et le nickel présentent des concentrations supérieures

au bruit de fond géochimique (valeur-seuil). Cependant, ces dépassements sont peu élevés et non

significatif d’une pollution sévère sur le milieu. La différence avec la station amont peut être liée avec

l’activité autoroutière.

161P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 21

3.5. Station pK 55,5 – Amont

Nom du cours d’eau : Ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 30 m en amont du pont de l’A63 dans un secteur forestier. Le substrat se

compose majoritairement de sable et est localement recouvert de litière. Ce cours d’eau d’une largeur

de 5 m présente peu de diversité dans les faciès d’écoulement (lentique) mais de nombreuses zones

d’habitats (fosses, sous-berges, racines).

Une installation de pompage probablement à usage agricole est recensée. Des rejets des eaux de

ruissellement de l’A63 sont également observés dans le cours d’eau au niveau de cette station.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,5 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 92 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,2 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Médiocre

Nitrites (NO2-) Très bon 0,049 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Bon 10,8 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Médiocre 1,0 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,7 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 17,9°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 8 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. Ce déclassement est dû à la note

indicielle des macroinvertébrés benthiques. La faible richesse faunistique est due au manque de

diversité des écoulements et l’absence de taxons polluosensibles traduit une qualité de l’eau

moyenne. Les éléments physico-chimiques confirment les observations issues des éléments

biologiques, à savoir un état écologique médiocre. Cela est dû à une forte concentration en

phosphore total, probablement issu des entrées d’engrais minéraux pour la production de maïs.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 22

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,024 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Bon 1,77 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 24,3 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 6,3 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 11,7 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 8,00 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Mauvais 46,9 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Concernant les polluants chimiques, seul le zinc présente une concentration supérieure au bruit de

fond géochimique (valeur-seuil). Cependant, ce dépassement n’est pas significatif d’une altération

sévère sur le milieu.

162 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

Page 15: VINCI Autoroutes · 2015. 5. 6. · PIÈ NNEX 3 : TUDE ELATIVE U OUR ’EA PEDO NVIRONNEMEN ILIEU QUATIQUE AR IFEN-EC) 149 édition main015 - aSF - enquête préalable la déclaration

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 23

3.6. Station pK 55,5 – Aval

Nom du cours d’eau : Ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 10 m en aval du pont de l’A63 dans un secteur prairial. Le substrat se compose

majoritairement de sable. Quelques zones marginales de pierres et galets sont présentes notamment

en sortie du radier du pont. Ce cours d’eau d’une largeur de 4 m présente quelques fosses et vitesses

d’écoulements variées augmentant les zones d’habitats.

Quelques macrodéchets sont observés dans le cours d’eau. Des enrochements ont été installés en

sortie du pont pour stabiliser les berges et limiter la chasse du sable en sortie de radier.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Mauvais

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,6 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 93 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,3 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Mauvais

Nitrites (NO2-) Très bon 0,049 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 9,9 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Mauvais 1,08 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,7 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 18,1°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 7 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. Ce déclassement est dû à la note

indicielle des macroinvertébrés benthiques. Comme au niveau de la station amont, le manque de

diversité des écoulements et des substrats explique ces observations.

Les éléments physico-chimiques définissent un état écologique mauvais, dû à une forte concentration

en phosphore total, probablement issu des entrées d’engrais minéraux pour la production de maïs.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 24

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,016 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 0,82 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 16,3 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,77 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 8,5 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,27 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 14,9 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Concernant les polluants chimiques et contrairement à la station amont, aucun élément ne possède

de concentration supérieure au bruit de fond géochimique. Cela confirme que la teneur en zinc

mesurée à la station amont n’est pas significative d’une pollution caractéristique du milieu.

163P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 25

3.7. Station pK 53,8 – Amont

Nom du cours d’eau : Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 500 m en amont du franchissement de l’A63 entre un secteur forestier et une

plantation de bouleau. Le substrat se compose majoritairement de sable, quelques zones de litières

sont présentes sur les côtés. Ce cours d’eau d’une largeur inférieure à 1 m est dépourvu de diversité

d’habitats de par sa très faible lame d’eau et de vitesses d’écoulements variées.

Le cours d’eau sur la station a été canalisé (fossé de drainage en parcelle humide) et se situe en aval

d’une zone maraîchère.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Mauvais

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,2 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 92 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,4 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Mauvais

Nitrites (NO2-) Très bon 0,069 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Mauvais 68,6 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Bon 0,088 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,7 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 19,3°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 6 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. Ce déclassement est dû à la note

indicielle des macroinvertébrés benthiques. Le faible groupe indicateur traduit une mauvaise qualité

de l’eau avec une charge organique élevé (confirmation par la concentration des MES de 17 mg/l).

Les éléments physico-chimiques définissent un mauvais état écologique. La cause est la

concentration élevée de nitrates relevée dans l’eau, dont l’origine peut être liée à l’activité maraîchère

située juste au-dessus de la station d’étude.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 26

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,006 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,031 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon 0,362 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

La teneur en glyphosate est très inférieure à la NQE proposé par l’INERIS et la concentration en

triclopyr est dessous de la limite de quantification. Aucune pollution spécifique n’est avérée.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Bon 0,63 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Mauvais 68,3 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,83 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Mauvais 30,0 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,11 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 9,4 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Le dosage des polluants chimiques dans les sédiments montre des concentrations de chrome et de

nickel supérieures au bruit de fond géochimique et détermine un mauvais état chimique. Cependant,

ces teneurs sont inférieures aux limites imposées par l’arrêté du 9 août 2006 et ne caractérisent pas

une pollution métallique du milieu.

164 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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3.8. Station pK 52,5 – Amont

Nom du cours d’eau : Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 400 m en amont du franchissement de l’A63 entre un secteur forestier et une

prairie. Le substrat se compose majoritairement de sable, quelques zones de litières sont présentes

sur les côtés. Ce cours d’eau d’une largeur inférieure à 1 m est dépourvu de diversité d’habitats de

par sa très faible lame d’eau et de vitesses d’écoulements variées.

Une mare reliée à un système de pompage est présent en amont de la station d’étude. Cette mare

n’est pas liée directement au cours d’eau.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Mauvais

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,2 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 92 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,1 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Mauvais

Nitrites (NO2-) Très bon 0,055 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Mauvais 51,8 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon 0,03 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,7 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 18,3°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 6 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle des macroinvertébrés benthiques. Cela traduit parfaitement la très faible

capacité d’accueil du milieu (faible lame d’eau, absence d’écoulements diversifiés) ainsi qu’une

mauvaise qualité de l’eau.

Les éléments physico-chimiques définissent un mauvais état écologique. Cela s’explique par les

teneurs élevées en nitrates, pouvant être issues de l’activité maraîchère située à proximité.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 28

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,023 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 0,66 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 14,4 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 2,36 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 7,04 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 4,78 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 10,6 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Un bon état chimique est définit par l’analyse des concentrations des polluants chimiques et des HPA

dans les sédiments.

165P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 29

3.9. Station pK 52,5 – Aval

Nom du cours d’eau : Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 100 m en aval du franchissement de l’A63 entre un secteur forestier et une

culture. Le substrat se compose majoritairement de sable, quelques zones de litières sont présentes

sur les côtés. Ce cours d’eau d’une largeur inférieure à 1 m est dépourvu de diversité d’habitats de

par sa très faible lame d’eau et de vitesses d’écoulements variées.

En aval de la station, un trop plein créé par une buse alimente probablement un étang situé à 100 m.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,1 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 91 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 0,9 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon 0,043 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Bon 47,8 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon 0,033 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,7 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 18,3°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 6 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Bon 13,6 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle des macroinvertébrés benthiques. La faible distance à la source et le petit

bassin versant crééent une faible lame d’eau et peu de diversité d’habitat. Pour les poissons, seules

quelques lamproies ont été capturées, correspondant à l’évaluation théorique du milieu et permettant

de définir une note indicielle qualifiant un bon état écologique.

Les éléments physico-chimiques définissent un bon état écologique. La faible distance à la source

limite les apports organiques et la probabilité de pollution du milieu.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 30

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,024 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 33,4 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon 23,9 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Bon 4,45 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 24,6 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 11,9 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure Mauvais 0,057 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 12,9 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Mauvais 22,3 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Mauvais 51,8 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Le mercure, le plomb et le zinc possèdent des concentrations supérieures aux valeurs-seuils et

caractérisent un mauvais état chimique des sédiments. Cependant, ces teneurs ne sont pas

significatives d’une quelconque pollution

166 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 31

3.10. Station pK 51,6 – Amont

Nom du cours d’eau : Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 20 m en amont du franchissement de l’A63 dans un secteur prairial. Le

substrat est composé principalement de vase. Quelques hélophytes apportent un peu de diversité

dans ce cours d’eau. La quantité de vase peut s’expliquer par l’apport des écoulements de

l’exploitation maraîchère et du plan d’eau situé en amont.

Le cours d’eau est canalisé au niveau de la station d’étude.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MAUVAIS

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Bon

Oxygène dissous Bon 6,8 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Bon 74 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 2,3 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon 0,082 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 7,62 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Bon 0,072 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,4 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 18,0°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Mauvais

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Mauvais 4 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique mauvais. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle des macroinvertébrés benthiques. La présence de vase comme substrat

principal n’est pas biogène. Les susbstrats marginaux n’haussent pas la capacité d’accueil du milieu.

Le faible groupe indicateur relevé traduit une mauvaise qualité de l’eau.

Les éléments physico-chimiques définissent un bon état écologique malgré une plus faible quantité

d’oxygène dissous, s’expliquant par la présence de l’étang en amont et au faciès lentique.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 32

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,013 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,015 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon 0,349 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

La teneur en glyphosate est très inférieure à la NQE proposé par l’INERIS et la concentration en

triclopyr est dessous de la limite de quantification. Aucune pollution spécifique n’est avérée.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon 11,9 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 38 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon 30,2 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Mauvais 9,18 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 23,7 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Mauvais 43,4 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure Mauvais 0,094 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 10,9 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Mauvais 26,5 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Mauvais 158 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

faibles concentrations inférieures à la limite de quantification ou aux valeurs-seuils.

L’arsenic, le cuivre, le mercure, le plomb et le zinc possèdent des concentrations supérieures aux

valeurs-seuils et caractérisent un mauvais état chimique des sédiments. Ces teneurs élevées ne sont

pas significatives d’une pollution sévère du milieu.

167P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 33

3.11. Station pK 51,6 – Aval

Nom du cours d’eau : Affluent du ruisseau du Moulin de Lamothe

La station est située à 300 m en aval du franchissement de l’A63 dans un secteur prairial et forestier.

Le substrat est composé principalement de sable. L’absence de ripisylve permet un recouvrement

important par les hélophytes. Les habitats et les écoulements sont peu diversifiés.

Le cours d’eau est canalisé et les berges sont entretenues (absence de ripisylve arborée et

arbustive). Quelques enrochements ont été apportés pour maintenir les berges.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MAUVAIS

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Bon

Oxygène dissous Bon 7,2 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Bon 77 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,2 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon 0,036 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 6,86 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Bon 0,058 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,2 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 17,8°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Mauvais

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 8 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Mauvais 39,1 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique mauvais. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle issue de l’étude du peuplement piscicole. La présence d’espèces non

attendues dans ce genre de milieu et à caractère invasif ne définie pas cette station en bon état.

L’étude des macroinvertébrés confirme cette tendance puisque la diversité spécifique est plus élevée

mais les espèces présentes ne sont pas indicatrices d’une bonne qualité.

Les éléments physico-chimiques définissent un bon état écologique. Comme pour la station amont,

une plus faible quantité d’oxygène dissous est relevée dans l’eau au niveau de cette.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 34

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,05 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,019 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon 0,476 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

La teneur en glyphosate est très inférieure à la NQE proposé par l’INERIS et la concentration en

triclopyr est dessous de la limite de quantification. Aucune pollution spécifique n’est avérée.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 1,29 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 6,52 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 2,19 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,005 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 4,21 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,42 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 14,1 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Un bon état chimique est définit par l’analyse des concentrations des polluants chimiques et des HPA

dans les sédiments.

168 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 35

3.12. Station pK 49,6

Nom du cours d’eau : Affluent du canal de Ceinture

Le cours d’eau étudié ne franchit pas l’A63 mais longe cette dernière au niveau de l’échangeur et de

la barrière de péage de Bénesse-Maremne. Ce cours d’eau est entièrement artificialisé (canalisé et

curé) et reçoit les drains des différentes parcelles agricoles à proximité. Le substrat est composé

essentiellement de vase sur une hauteur importante (50 cm environ). Le cours d’eau ne présente pas

de ripisylve. Aucune diversification des habitats et des écoulements n’est présente.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MAUVAIS

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Moyen

Oxygène Moyen

Oxygène dissous Moyen 5,8 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Moyen 64 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Moyen 8,0 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Bon 0,113 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 6,60 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Bon 0,106 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,0 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 19,3°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Mauvais

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Mauvais 5 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Bon 15,5 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique mauvais. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle issue de l’étude des macroinvertébrés benthiques. Le faible groupe

indicateur révèle une mauvaise qualité de l’eau liée à une pollution organique. Le manque de diversité

taxonomique est lié à l’absence d’habitats variés. L’IPR définit un bon état écologique du milieu car

une seule espèce a été capturée. L’anguille est la seule à survivre dans la vase et à trouver des

conditions pour sa croissance dans ce milieu. Les éléments physico-chimiques définissent un état

écologique moyen. Les paramètres liés à l’oxygène sont tous déclassants.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 36

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,011 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,018 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon 0,094 µg/l � 700 µg/l

La teneur en glyphosate est en dessous de la limite de quantification et la concentration en triclopyr

est très inférieure à la NQE proposé par l’INERIS. Aucune pollution spécifique n’est avérée.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 1,33 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 5,91 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 2,37 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,005 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 2,73 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 4,78 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 10,2 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Un bon état chimique est définit par l’analyse des concentrations des polluants chimiques et des HPA

dans les sédiments.

169P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 37

3.13. Station pK 44,1 – Amont

Nom du cours d’eau : Le Boudigau

La station est située à 150 m en amont du franchissement de l’A63 dans un secteur forestier en rive

droite et prairial en rive gauche. Le substrat est composé principalement de sable. Le cours d’eau ne

présente pas différents faciès d’écoulement (plat lentique) ni substrats. La capacité d’accueil

s’effectue principalement par la présence d’une ripisylve diversifiée et d’une hauteur d’eau élevée.

Cette station se trouve à 800 m en aval de la sortie du marais d’Orx et de sa confluence avec le canal

de la Ceinture.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MAUVAIS

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Moyen

Oxygène Moyen

Oxygène dissous Moyen 5,6 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Moyen 64 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Bon 3,1 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Moyen

Nitrites (NO2-) Bon 0,181 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 7,17 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Moyen 0,392 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,2 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 19,7°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Mauvais

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Mauvais 5 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique mauvais. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle issue de l’étude des macroinvertébrés benthiques. Le faible groupe

indicateur traduit une mauvaise qualité de l’eau et la richesse faunistique peu élevée caractérise le

manque de diversification des habitats.

Les éléments physico-chimiques définissent un état écologique moyen. La quantité de phosphore est

due à la production de maïs présente sur le bassin versant du Boudigau.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 38

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,017 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Mauvais

Anthracène Bon 16,1 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Mauvais 92 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Mauvais 90,1 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Mauvais 138 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 1,66 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 7,75 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,45 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,005 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 4,31 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 3,15 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 8,83 mg/kg 31,0 mg/kg

L’analyse des concentrations des polluants chimiques dans les sédiments ne montre aucune valeur

supérieure au bruit de fond géochimique et traduit un bon état chimique.

Cependant, le dosage des hydrocarbures poly-aromatiques rapporte des teneurs supérieures aux

valeurs-seuils pour plusieurs éléments. Ces concentrations, non excessives, ne sont pas retrouvées

dans les eaux car les HPAs sont adsorbés sur les sédiments. La source la plus probable est un

apport ponctuel et localisé dû à la combustion de bois, d’ordures ménagères ou autres déchets.

170 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

Page 23: VINCI Autoroutes · 2015. 5. 6. · PIÈ NNEX 3 : TUDE ELATIVE U OUR ’EA PEDO NVIRONNEMEN ILIEU QUATIQUE AR IFEN-EC) 149 édition main015 - aSF - enquête préalable la déclaration

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 39

3.14. Station pK 44,1 – Aval

Nom du cours d’eau : Le Boudigau

La station est située à 200 m en aval du franchissement de l’A63 dans un secteur forestier. Le

substrat est composé principalement de sable. Le cours d’eau ne présente pas différents faciès

d’écoulement (plat lentique) ni substrats. La capacité d’accueil s’effectue principalement par la

présence d’une ripisylve diversifiée et d’une hauteur d’eau élevée.

Cette station se trouve à 1300 m en aval de la sortie du marais d’Orx et de sa confluence avec le

canal de la Ceinture.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MAUVAIS

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Moyen

Oxygène Moyen

Oxygène dissous Moyen 5,7 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Moyen 64 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 2,4 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Moyen

Nitrites (NO2-) Bon 0,206 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 6,82 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Moyen 0,374 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,2 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 19,6°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Mauvais

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Mauvais 4 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique mauvais. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle issue de l’étude des macroinvertébrés benthiques. Le faible groupe

indicateur traduit une mauvaise qualité de l’eau et la richesse faunistique peu élevée caractérise le

manque de diversification des habitats.

Les éléments physico-chimiques définissent un état écologique moyen. La quantité de phosphore est

due à la production de maïs présente sur le bassin versant du Boudigau.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 40

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,008 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon < 0,005 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Bon

Arsenic Bon 2,19 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 5,64 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 1,48 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 3,62 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 2,70 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Bon 10,7 mg/kg 31,0 mg/kg

L’analyse des concentrations des polluants chimiques dans les sédiments ne montre aucune valeur

supérieure au bruit de fond géochimique et traduit un bon état chimique.

Contrairement à la station située en amont de l’A63, le dosage des hydrocarbures poly-aromatiques

rapporte des teneurs inférieures aux valeurs-seuils pour l’ensemble des éléments. Cela confirme

l’hypothèse d’un apport ponctuel et localisé comme source de présence de ces éléments en amont.

171P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 41

3.15. Station pK 39,9 – Aval

Nom du cours d’eau : Affluent du ruisseau de la Palibe

La station est située à 350 m en aval du franchissement de l’A63 dans un secteur forestier. Le

substrat est composé de sable accompagné de pierres et galets. Le cours d’eau présente peu de

faciès d’écoulement et une faible hauteur d’eau.

Cette station se trouve en aval de la nouvelle route départementale 85 contournant Tarnos. Elle reçoit

les eaux de ruissellement de cette dernière et se trouve directement impactée.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Très bon

Oxygène dissous Très bon 8,5 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 92 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 1,8 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon 0,028 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Bon 13,0 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Très bon 0,026 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 8,0 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 17,3°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 6 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Médiocre 30,2 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. L’étude des macroinvertébrés

benthiques montre une diversité faunistique correcte par rapport à la capacité d’accueil du milieu mais

une polluosensibilité très faible des espèces échantillonnées. Cela se confirme par l’étude du

peuplement piscicole où la richesse spécifique et la densité sont élevées mais pas pour les espèces

attendues.

Les éléments physico-chimiques définissent un bon état écologique. La faible distance à la source et

la situation du bassin versant en secteur forestier permet de diminuer les apports d’origine agricole.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 42

Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon 0,006 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,021 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Mauvais 7,47 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 14,9 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 4,54 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 8,08 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 9,89 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Mauvais 37,4 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Les teneurs en arsenic et en zinc supérieures au bruit de fond géochimique caractérisent un mauvais

état chimique mais ne sont pas significatives d’une pollution.

172 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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3.16. Station pK 39,0 – Amont

Nom du cours d’eau : Ruisseau de la Palibe

La station est située à 500 m en amont du franchissement de l’A63 dans un secteur forestier. Le

substrat est principalement composé de sable. Les rives sont artificialisées (enrochements, entretien

des berges) et apportent peu d’habitats diversifiés. La station se caractérise par un plat lentique (pas

de diversité des faciès d’écoulement) mais avec une variabilité de la lame d’eau.

Cette station se trouve en aval immédiat de la nouvelle route D 85 contournant Tarnos.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Bon

Oxygène Bon

Oxygène dissous Très bon 9,4 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Très bon 107 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Bon 3,4 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Bon

Nitrites (NO2-) Très bon 0,086 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 7,00 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Bon 0,085 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 7,4 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 20,2°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 7 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) NC NM � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. Ce déclassement est dû à la

mauvaise note indicielle issue de l’étude des macroinvertébrés benthiques. Le faible groupe

indicateur traduit une mauvaise qualité de l’eau. La prolifération de taxons polluorésistants décrivent

une pollution d’origine organique (la quantité de MES est élevée ainsi que la teneur en sulfates). La

richesse faunistique peu élevée caractérise le manque de diversification des habitats.

Les éléments physico-chimiques définissent un bon état écologique malgré l’absence de la prise en

compte de la concentration en sulfates et du taux de matières en suspension.

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Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon 0,007 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon 0,011 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon 0,009 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Mauvais

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon 53,2 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Mauvais 98,2 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Mauvais 77,9 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon 34 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon 11 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Mauvais 11,40 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 22,93 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 14,5 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure Mauvais 0,116 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Mauvais 15,8 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Mauvais 23,7 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Mauvais 394 mg/kg 31,0 mg/kg

Le dosage des hydrocarbures poly-aromatiques montrent un léger dépassement des valeurs-seuils

pour certains éléments mais non significatif d’une pollution.

Les concentrations des polluants chimiques caractérisent un mauvais état chimique. Seule la teneur

en zinc est caractéristique d’une pollution du milieu, la concentration de cet élément est également

élevée dans l’eau. Combiné à la forte teneur en sulfates, l’apport peut être issu de l’activité agricole

par l’utilisation de sulfates de zinc comme fertilisant.

173P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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3.17. Station pK 39,0 – Aval

Nom du cours d’eau : Ruisseau de la Palibe

La station est située à 250 m en aval du franchissement de l’A63 dans un secteur forestier. Le

substrat est principalement composé de sable. Un recouvrement important par des hydrophytes est

observé, dû principalement à l’absence d’une ripisylve arborée. La présence de ces hydrophytes

permet de compenser la perte d’habitat due à l’absence de sous-berges et de racines.

Cette station ne montre aucun signe de perturbation anthropique majeure.

Cartographie de la station

(Source : d’après Géoportail, © IGN 2012)

Photographie de la station

(© Pedon Environnement & Milieux Aquatiques, 2012)

Evaluation de l’état écologique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT ECOLOGIQUE MEDIOCRE

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Eléments physico-chimiques généraux Médiocre

Oxygène Bon

Oxygène dissous Bon 7,8 mgO2/l � 6 mg/l

Taux de saturation en oxygène dissous Bon 88 % � 70 %

Demande Biochimique en Oxygène en 5 jours (DBO5) Très bon 2,6 mgO2/l � 6 mg/l

Nutriments Médiocre

Nitrites (NO2-) Très bon 0,027 mgNO2/l � 0,3 mg/l

Nitrates (NO3-) Très bon 5,62 mgNO3/l � 50 mg/l

Phosphore total (Ptot) Médiocre 0,516 mgP/l � 0,2 mg/l

Acidification (pH) Très bon 8,0 U pH 9 � pH � 6

Température de l’eau (T°C) Très bon 18,0°C � 21,5/25,5°C

Eléments biologiques Médiocre

Indice Biologique Global Normalisé (IBGN-DCE) Médiocre 6 � 13

Indice Poisson Rivière (IPR) Médiocre 28,8 � 16

Les éléments biologiques décrivent un état écologique médiocre. L’étude des macroinvertébrés

benthiques montre une diversité faunistique moyenne mais une polluosensibilité très faible des

espèces échantillonnées. L’échantillonnage piscicole a permis d’observer des effectifs et une diversité

spécifique très élevés. Cependant, la présence de certaines espèces indésirables dues probablement

à la présence de l’étang de Garros en aval ne permet pas un classement en bon état.

Les éléments physico-chimiques confirment cet état écologique médiocre. Cela est dû à la teneur en

phosphore total élevée, probablement issu de l’activité agricole et de la fertilisation du maïs.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

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Evaluation de l’état chimique selon les critères DCE définis par l’arrêté du 25 janvier 2010

ETAT CHIMIQUE BON

Valeurs mesuréesSeuil Bon

Etat

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 0,005 µg/l � 0,4 µg/l

Benzo(a)Pyrène Bon < 0,005 µg/l � 0,1 µg/l

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 0,01 µg/l � 0,03 µg/l

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 0,01 µg/l � 0,002 µg/l

Fluoranthène Bon < 0,005 µg/l � 1,0 µg/l

Naphtalène Bon < 0,005 µg/l � 2,4 µg/l

Les concentrations des différents hydrocarbures poly-aromatiques dosées sur la station sont faibles

et caractérisent un bon état chimique.

Dosage de deux herbicides : le glyphosate et le triclopyr

Herbicides Valeurs mesurées NQE INERIS

Glyphosate Bon < 0,1 µg/l � 28 µg/l

Triclopyr Bon < 0,02 µg/l � 700 µg/l

Ces deux herbicides présentent des concentrations inférieures aux limites de quantification. Ils ne

caractérisent pas une altération du milieu liée à leur présence.

Evaluation de l’état chimique d’après les concentrations mesurées dans les sédiments

ETAT CHIMIQUE MAUVAIS

Valeurs mesurées Valeur-seuil

Hydrocarbures Poly-Aromatiques Bon

Anthracène Bon < 10 µg/kg � 35 µg/kg

Benzo(a)Pyrène Bon < 10 µg/kg � 7612 µg/kg

Benzo(b)Fluoranthène + Benzo(k)Fluoranthène Bon < 20 µg/kg � 59 µg/kg

Benzo(g,h,i)Pérylène + Indéno(1,2,3-c,d)Pyrène Bon < 20 µg/kg � 44 µg/kg

Fluoranthène Bon < 10 µg/kg � 92 µg/kg

Naphtalène Bon < 10 µg/kg � 48 µg/kg

Polluants chimiques Mauvais

Arsenic Bon 3,73 mg/kg 5,0 mg/kg

Chrome Bon 7,53 mg/kg 25,0 mg/kg

Cuivre Bon 4,27 mg/kg 29,0 mg/kg

Mercure NC < 0,05 mg/kg 0,028 mg/kg

Nickel Bon 4,40 mg/kg 14,0 mg/kg

Plomb Bon 7,19 mg/kg 10,0 mg/kg

Zinc Mauvais 33,8 mg/kg 31,0 mg/kg

Les différents hydrocarbures poly-aromatiques dosés dans les sédiments de la station présentent de

très faibles concentrations inférieures à la limite de quantification.

Les polluants chimiques définissent un mauvais état chimique uniquement par la teneur en zinc

supérieure au bruit de fond géochimique. Cette valeur n’est pas significative d’une pollution du milieu.

Cela permet de confirmer l’aspect localisé de la pollution au zinc à la station amont.

174 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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4. CONCLUSION SUR L’ETAT INITIAL

L’objectif de détermination de l’état écologique initial des cours d’eau franchissant et/ou en relation

avec l’autoroute A63 a permis de mettre en évidence la qualité de l’eau et des habitats avant la phase

de travaux concernant l’élargissement à deux fois trois voies.

Sur les vingt-trois points de prélèvements définis par la société des Autoroutes du Sud de la France,

six n’ont pu être échantillonnés par manque d’eau et absence d’écoulement. Les dix-sept stations

étudiées présentent un état écologique moyen, médiocre ou mauvais (Tableau IV). Pour les cours

d’eau dont l’étude comprenait une station amont et une station aval, l’évaluation de l’état écologique

rapporte une classe de qualité similaire pour les deux points. Les différences entre les cours d’eau

sont dues aux caractéristiques du bassin versant. Le ruisseau du Moulin Neuf et le ruisseau des

Hontines, présentant un état écologique moyen, appartiennent au bassin versant de l’Adour alors que

les autres appartiennent aux cours d’eau côtiers landais.

D’un point de vue des éléments physico-chimiques, l’ensemble des stations présente des valeurs de

température et de pH définissant un très bon état écologique. Les variables concernant l’oxygène

caractérisent un état écologique moyen pour l’affluent du canal de Ceinture et le Boudigau s’expliquant

par la présence de faciès lentique, voire stagnant, et un faible ombrage. Le dosage du phosphore total

est discrimant sur les deux cours d’eau au plus grand bassin versant, le ruisseau du Moulin de

Lamothe et le Boudigau. L’emploi du phosphore comme engrais minéral pour la production de maïs

explique ces teneurs. Le déclassement en mauvais état des deux stations amont des pKs 53,8 et 52,5

est dû à la teneur en nitrates. L’hypothèse de l’apport de l’activité maraîchère aux abords de ces deux

stations peut être émise pour expliquer ces relevés.

L’étude des macroinvertébrés benthiques par l’application de l’IBGN-DCE est le principal responsable

de cette évaluation de l’état écologique des stations. Les faibles groupes indicateurs relevés sur

certaines stations révèlent une mauvaise qualité de l’eau et une altération d’origine organique. La

corrélation avec l’étude des variables physico-chimiques permet de confirmer ces observations pour

certaines stations (Tableau IV). La diversité spécifique est le second facteur responsable de la

détermination de la note indicielle et caractérise la faible capacité d’accueil du milieu. La quasi-totalité

des cours d’eau échantillonnés présente un susbtrat sableux avec de très faibles vitesses de courant

ne permettant pas de diversifier le peuplement (Tableau V). Malgré un classement de l’état écologique

adapté à l’hydroécorégion des Landes et à la taille des cours d’eau, l’hydromorphologie des cours

d’eau étudiés est responsable de ce déclassement général.

L’échantillonnage piscicole par pêche à l’électricité permet de définir l’IPR et ainsi de déterminer une

classe d’état écologique. Pour les stations étudiées, le classement en bon état écologique est

principalement dû à la combinaison d’une diversité spécifique faible et d’une densité peu élevée

(Tableau VI). Les sept stations échantillonnées présentent une ou deux espèces patrimoniales, à

savoir l’anguille européenne (Anguilla anguilla) et la lamproie de Planer (Lampetra planeri).

Pour affiner cette évaluation de l’état initial en conformité avec l’arrêté du 25 janvier 2010 et dans le

cadre du suivi de phase travaux, il serait nécessaire de réaliser quatre campagnes de prélèvements et

d’analyses physico-chimiques par an. Cela permettra de réaliser des moyennes annuelles et ainsi de

définir une classe de qualité plus précise notamment pour les polluants de l’état chimique et les

polluants spécifiques de l’état écologique. La réalisation d’une campagne annuelle pour l’étude des

macroinvertébrés benthiques et du peuplement piscicole permettra de suivre l’évolution de ces milieux.

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 48

Tableau IV. Bilan de l’état écologique de chacune des stations d’études selon les éléments biologiques et physico-chimiques.

Etat écologique - Biologie Etat écologique – Physico-chimie pK Cours d’eau Station

ETAT

ECOLOGIQUE IBGN-DCE IPR Oxygène Nutriments Acidification Température

Amont MOYEN Moyen NC Très bon Bon Très bon Très bon

65,3 Ruisseau du Moulin Neuf

Aval MOYEN Moyen Bon Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MOYEN Moyen NC Très bon Très bon Très bon Très bon

63,3 Ruisseau des Hontines

Aval MOYEN Bon Moyen Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Médiocre Très bon Très bon

55,5 Ruisseau du Moulin de

Lamothe Aval MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Mauvais Très bon Très bon

53,8 Affluent du ruisseau du

Moulin de Lamothe Amont MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Mauvais Très bon Très bon

Amont MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Mauvais Très bon Très bon 52,5

Affluent du ruisseau du

Moulin de Lamothe Aval MEDIOCRE Médiocre Bon Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MAUVAIS Mauvais NC Bon Bon Très bon Très bon

51,6 Affluent du ruisseau du

Moulin de Lamothe Aval MAUVAIS Médiocre Mauvais Bon Bon Très bon Très bon

49,6 Affluent du canal de Ceinture - MAUVAIS Mauvais Bon Moyen Bon Très bon Très bon

Amont MAUVAIS Mauvais NC Moyen Moyen Très bon Très bon

44,1 Le Boudigau

Aval MAUVAIS Mauvais NC Moyen Moyen Très bon Très bon

39,9 Affluent du ruisseau de la

Palibe Aval MEDIOCRE Médiocre Médiocre Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MEDIOCRE Médiocre NC Bon Bon Très bon Très bon

39,0 Ruisseau de la Palibe

Aval MEDIOCRE Médiocre Médiocre Bon Médiocre Très bon Très bon

175P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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4. CONCLUSION SUR L’ETAT INITIAL

L’objectif de détermination de l’état écologique initial des cours d’eau franchissant et/ou en relation

avec l’autoroute A63 a permis de mettre en évidence la qualité de l’eau et des habitats avant la phase

de travaux concernant l’élargissement à deux fois trois voies.

Sur les vingt-trois points de prélèvements définis par la société des Autoroutes du Sud de la France,

six n’ont pu être échantillonnés par manque d’eau et absence d’écoulement. Les dix-sept stations

étudiées présentent un état écologique moyen, médiocre ou mauvais (Tableau IV). Pour les cours

d’eau dont l’étude comprenait une station amont et une station aval, l’évaluation de l’état écologique

rapporte une classe de qualité similaire pour les deux points. Les différences entre les cours d’eau

sont dues aux caractéristiques du bassin versant. Le ruisseau du Moulin Neuf et le ruisseau des

Hontines, présentant un état écologique moyen, appartiennent au bassin versant de l’Adour alors que

les autres appartiennent aux cours d’eau côtiers landais.

D’un point de vue des éléments physico-chimiques, l’ensemble des stations présente des valeurs de

température et de pH définissant un très bon état écologique. Les variables concernant l’oxygène

caractérisent un état écologique moyen pour l’affluent du canal de Ceinture et le Boudigau s’expliquant

par la présence de faciès lentique, voire stagnant, et un faible ombrage. Le dosage du phosphore total

est discrimant sur les deux cours d’eau au plus grand bassin versant, le ruisseau du Moulin de

Lamothe et le Boudigau. L’emploi du phosphore comme engrais minéral pour la production de maïs

explique ces teneurs. Le déclassement en mauvais état des deux stations amont des pKs 53,8 et 52,5

est dû à la teneur en nitrates. L’hypothèse de l’apport de l’activité maraîchère aux abords de ces deux

stations peut être émise pour expliquer ces relevés.

L’étude des macroinvertébrés benthiques par l’application de l’IBGN-DCE est le principal responsable

de cette évaluation de l’état écologique des stations. Les faibles groupes indicateurs relevés sur

certaines stations révèlent une mauvaise qualité de l’eau et une altération d’origine organique. La

corrélation avec l’étude des variables physico-chimiques permet de confirmer ces observations pour

certaines stations (Tableau IV). La diversité spécifique est le second facteur responsable de la

détermination de la note indicielle et caractérise la faible capacité d’accueil du milieu. La quasi-totalité

des cours d’eau échantillonnés présente un susbtrat sableux avec de très faibles vitesses de courant

ne permettant pas de diversifier le peuplement (Tableau V). Malgré un classement de l’état écologique

adapté à l’hydroécorégion des Landes et à la taille des cours d’eau, l’hydromorphologie des cours

d’eau étudiés est responsable de ce déclassement général.

L’échantillonnage piscicole par pêche à l’électricité permet de définir l’IPR et ainsi de déterminer une

classe d’état écologique. Pour les stations étudiées, le classement en bon état écologique est

principalement dû à la combinaison d’une diversité spécifique faible et d’une densité peu élevée

(Tableau VI). Les sept stations échantillonnées présentent une ou deux espèces patrimoniales, à

savoir l’anguille européenne (Anguilla anguilla) et la lamproie de Planer (Lampetra planeri).

Pour affiner cette évaluation de l’état initial en conformité avec l’arrêté du 25 janvier 2010 et dans le

cadre du suivi de phase travaux, il serait nécessaire de réaliser quatre campagnes de prélèvements et

d’analyses physico-chimiques par an. Cela permettra de réaliser des moyennes annuelles et ainsi de

définir une classe de qualité plus précise notamment pour les polluants de l’état chimique et les

polluants spécifiques de l’état écologique. La réalisation d’une campagne annuelle pour l’étude des

macroinvertébrés benthiques et du peuplement piscicole permettra de suivre l’évolution de ces milieux.

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Tableau IV. Bilan de l’état écologique de chacune des stations d’études selon les éléments biologiques et physico-chimiques.

Etat écologique - Biologie Etat écologique – Physico-chimie pK Cours d’eau Station

ETAT

ECOLOGIQUE IBGN-DCE IPR Oxygène Nutriments Acidification Température

Amont MOYEN Moyen NC Très bon Bon Très bon Très bon

65,3 Ruisseau du Moulin Neuf

Aval MOYEN Moyen Bon Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MOYEN Moyen NC Très bon Très bon Très bon Très bon

63,3 Ruisseau des Hontines

Aval MOYEN Bon Moyen Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Médiocre Très bon Très bon

55,5 Ruisseau du Moulin de

Lamothe Aval MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Mauvais Très bon Très bon

53,8 Affluent du ruisseau du

Moulin de Lamothe Amont MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Mauvais Très bon Très bon

Amont MEDIOCRE Médiocre NC Très bon Mauvais Très bon Très bon 52,5

Affluent du ruisseau du

Moulin de Lamothe Aval MEDIOCRE Médiocre Bon Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MAUVAIS Mauvais NC Bon Bon Très bon Très bon

51,6 Affluent du ruisseau du

Moulin de Lamothe Aval MAUVAIS Médiocre Mauvais Bon Bon Très bon Très bon

49,6 Affluent du canal de Ceinture - MAUVAIS Mauvais Bon Moyen Bon Très bon Très bon

Amont MAUVAIS Mauvais NC Moyen Moyen Très bon Très bon

44,1 Le Boudigau

Aval MAUVAIS Mauvais NC Moyen Moyen Très bon Très bon

39,9 Affluent du ruisseau de la

Palibe Aval MEDIOCRE Médiocre Médiocre Très bon Bon Très bon Très bon

Amont MEDIOCRE Médiocre NC Bon Bon Très bon Très bon

39,0 Ruisseau de la Palibe

Aval MEDIOCRE Médiocre Médiocre Bon Médiocre Très bon Très bon

176 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Tableau V. Caractéristiques de l’étude des macroinvertébrés benthiques par l’application de l’IBGN-DCE pour chacune des stations.

IBGN-DCE Equivalent IBGN

pK Cours d’eau Station Coordonnées

(Lambert 93) Substrat

dominant

Vitesse

dominante

Diversité

spécifique

Nombre de

taxons

(CV)

Taxon indicateur

(GI) Note Robustesse

ETAT

ECOLOGIQUE

(arrêté du 25

janvier 2010)

Amont E 358486 – N 6297354 Sables < 5 cm/s 17 17 (6) Nemouridae (6) 11 9 MOYEN 65,3

Ruisseau du Moulin

Neuf Aval E 358553 – N 6297068 Sables 5 - 25 cm/s 20 19 (6) Nemouridae (6) 11 7 MOYEN

Amont E 356595 – N 6296638 Sables 5 - 25 cm/s 26 23 (7) Nemouridae (6) 12 10 MOYEN 63,3

Ruisseau des

Hontines Aval E 356629 – N 6296549 Sables 5 - 25 cm/s 24 23 (7) Philopotamidae (8) 14 10 BON

Amont E 349664 – N 6293385 Sables < 5 cm/s 17 13 (5) Psychomyidae (4) 8 5 MEDIOCRE 55,5

Ruisseau du Moulin

de Lamothe Aval E 349666 – N 6293380 Sables 25 - 75 cm/s 16 15 (5) Hydropsychidae (3) 7 5 MEDIOCRE

53,8 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Amont E 348721 – N 6292612 Sables < 5 cm/s 22 14 (5) Mollusques (2) 6 5 MEDIOCRE

Amont E 347631 – N 6292481 Sables < 5 cm/s 18 14 (5) Elmidae (2) 6 6 MEDIOCRE 52,5

Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Aval E 347140 – N 6292646 Sables < 5 cm/s 19 16 (5) Elmidae (2) 6 6 MEDIOCRE

Amont E 346533 – N 6292114 Vases < 5 cm/s 10 9 (3) Mollusques (2) 4 3 MAUVAIS

51,6 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Aval E 346433 – N 6292443

Hélophytes /

Sables < 5 cm/s 20 14 (5) Leptoceridae (4) 8 6 MEDIOCRE

49,6 Affluent du canal de

Ceinture - E 345150 – N 6290606 Vases / Sables < 5 cm/s 12 12 (4) Gammaridae (2) 5 5 MAUVAIS

Amont E 343105 – N 6285871 Sables < 5 cm/s 11 11 (4) Mollusques (2) 5 4 MAUVAIS 44,1 Le Boudigau

Aval E 342707 – N 6286005 Sables < 5 cm/s 11 11 (4) Chironomidae (1) 4 4 MAUVAIS

39,9 Affluent du ruisseau

de la Palibe Aval E 341865 – N 6281672

Pierres &

Galets /Sables 5 - 25 cm/s 23 15 (5) Elmidae (2) 6 6 MEDIOCRE

Amont E 342293 – N 6280811 Sables < 5 cm/s 20 17 (6) Baetidae (2) 7 7 MEDIOCRE

39,0 Ruisseau de la Palibe

Aval E 341560 – N 6281105 Hydrophytes &

Sables 5 - 25 cm/s 19 15 (5) Baetidae (2) 6 6 MEDIOCRE

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Tableau VI. Caractéristiques de l’étude des peuplements piscicoles par l’application de l’IPR pour certaines stations d’études.

pK Cours d’eau Station Coordonnées

(Lambert 93)

Diversité

spécifique

Nombre

d’individus

Densité

(nb/ha)

Biomasse

totale (g)

Espèces

patrimonialesEspèces nuisibles Note IPR

ETAT

ECOLOGIQUE

(arrêté du 25

janvier 2010)

65,3 Ruisseau du Moulin

Neuf Aval E 358532 – N 6297029 5 74 15 417 507

7 anguilles

européennes et 7

lamproies de

Planer

- 15,9 BON

63,3 Ruisseau des

Hontines Aval E 356628 – N 6296460 5 83 21 282 272

1 anguille

européenne et 11

lamproies de

Planer

- 19,3 MOYEN

52,5 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Amont E 347175 – N 6292612 3 9 6 000 62

3 lamproies de

Planer

4 écrevisses

rouges de

Louisiane

13,6 BON

51,6 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Amont E 346425 – N 6292484 8 221 78 929 537

6 anguilles

européennes

78 écrevisses

rouges de

Louisiane et 21

perches-soleil

39,1 MAUVAIS

49,6 Affluent du canal de

Ceinture - E 345165 – N 6290618 2 19 1 056 3 943

15 anguilles

européennes - 15,5 BON

39,9 Affluent du ruisseau

de la Palibe Aval E 341845 – N 6281584 5 79 35 111 181

1 anguille

européenne et 4

lamproies de

Planer

3 écrevisses

rouges de

Louisiane

30,2 MEDIOCRE

39,0 Ruisseau de la Palibe Aval E 341613 – N 6281102 8 144 11 600 1621

21 anguilles

européennes et 7

lamproies de

Planer

1 écrevisse rouge

de Louisiane et 6

poissons-chats

28,8 MEDIOCRE

177P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Tableau V. Caractéristiques de l’étude des macroinvertébrés benthiques par l’application de l’IBGN-DCE pour chacune des stations.

IBGN-DCE Equivalent IBGN

pK Cours d’eau Station Coordonnées

(Lambert 93) Substrat

dominant

Vitesse

dominante

Diversité

spécifique

Nombre de

taxons

(CV)

Taxon indicateur

(GI) Note Robustesse

ETAT

ECOLOGIQUE

(arrêté du 25

janvier 2010)

Amont E 358486 – N 6297354 Sables < 5 cm/s 17 17 (6) Nemouridae (6) 11 9 MOYEN 65,3

Ruisseau du Moulin

Neuf Aval E 358553 – N 6297068 Sables 5 - 25 cm/s 20 19 (6) Nemouridae (6) 11 7 MOYEN

Amont E 356595 – N 6296638 Sables 5 - 25 cm/s 26 23 (7) Nemouridae (6) 12 10 MOYEN 63,3

Ruisseau des

Hontines Aval E 356629 – N 6296549 Sables 5 - 25 cm/s 24 23 (7) Philopotamidae (8) 14 10 BON

Amont E 349664 – N 6293385 Sables < 5 cm/s 17 13 (5) Psychomyidae (4) 8 5 MEDIOCRE 55,5

Ruisseau du Moulin

de Lamothe Aval E 349666 – N 6293380 Sables 25 - 75 cm/s 16 15 (5) Hydropsychidae (3) 7 5 MEDIOCRE

53,8 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Amont E 348721 – N 6292612 Sables < 5 cm/s 22 14 (5) Mollusques (2) 6 5 MEDIOCRE

Amont E 347631 – N 6292481 Sables < 5 cm/s 18 14 (5) Elmidae (2) 6 6 MEDIOCRE 52,5

Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Aval E 347140 – N 6292646 Sables < 5 cm/s 19 16 (5) Elmidae (2) 6 6 MEDIOCRE

Amont E 346533 – N 6292114 Vases < 5 cm/s 10 9 (3) Mollusques (2) 4 3 MAUVAIS

51,6 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Aval E 346433 – N 6292443

Hélophytes /

Sables < 5 cm/s 20 14 (5) Leptoceridae (4) 8 6 MEDIOCRE

49,6 Affluent du canal de

Ceinture - E 345150 – N 6290606 Vases / Sables < 5 cm/s 12 12 (4) Gammaridae (2) 5 5 MAUVAIS

Amont E 343105 – N 6285871 Sables < 5 cm/s 11 11 (4) Mollusques (2) 5 4 MAUVAIS 44,1 Le Boudigau

Aval E 342707 – N 6286005 Sables < 5 cm/s 11 11 (4) Chironomidae (1) 4 4 MAUVAIS

39,9 Affluent du ruisseau

de la Palibe Aval E 341865 – N 6281672

Pierres &

Galets /Sables 5 - 25 cm/s 23 15 (5) Elmidae (2) 6 6 MEDIOCRE

Amont E 342293 – N 6280811 Sables < 5 cm/s 20 17 (6) Baetidae (2) 7 7 MEDIOCRE

39,0 Ruisseau de la Palibe

Aval E 341560 – N 6281105 Hydrophytes &

Sables 5 - 25 cm/s 19 15 (5) Baetidae (2) 6 6 MEDIOCRE

ELARGISSEMENT DE L’A63 – Etudes d’environnement, Etat initial hydrologie – Mesures de la qualité des cours d’eau

Pedon Environnement & Milieux Aquatiques SARL – Le 30/11/2012 50

Tableau VI. Caractéristiques de l’étude des peuplements piscicoles par l’application de l’IPR pour certaines stations d’études.

pK Cours d’eau Station Coordonnées

(Lambert 93)

Diversité

spécifique

Nombre

d’individus

Densité

(nb/ha)

Biomasse

totale (g)

Espèces

patrimonialesEspèces nuisibles Note IPR

ETAT

ECOLOGIQUE

(arrêté du 25

janvier 2010)

65,3 Ruisseau du Moulin

Neuf Aval E 358532 – N 6297029 5 74 15 417 507

7 anguilles

européennes et 7

lamproies de

Planer

- 15,9 BON

63,3 Ruisseau des

Hontines Aval E 356628 – N 6296460 5 83 21 282 272

1 anguille

européenne et 11

lamproies de

Planer

- 19,3 MOYEN

52,5 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Amont E 347175 – N 6292612 3 9 6 000 62

3 lamproies de

Planer

4 écrevisses

rouges de

Louisiane

13,6 BON

51,6 Affluent du ruisseau

du Moulin de Lamothe Amont E 346425 – N 6292484 8 221 78 929 537

6 anguilles

européennes

78 écrevisses

rouges de

Louisiane et 21

perches-soleil

39,1 MAUVAIS

49,6 Affluent du canal de

Ceinture - E 345165 – N 6290618 2 19 1 056 3 943

15 anguilles

européennes - 15,5 BON

39,9 Affluent du ruisseau

de la Palibe Aval E 341845 – N 6281584 5 79 35 111 181

1 anguille

européenne et 4

lamproies de

Planer

3 écrevisses

rouges de

Louisiane

30,2 MEDIOCRE

39,0 Ruisseau de la Palibe Aval E 341613 – N 6281102 8 144 11 600 1621

21 anguilles

européennes et 7

lamproies de

Planer

1 écrevisse rouge

de Louisiane et 6

poissons-chats

28,8 MEDIOCRE

178 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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(2010). Arrêté du 25 janvier 2010 relatif aux méthodes et critères d’évaluation de l’état écologique, de

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MINISTERE DE L’ECOLOGIE ET DU DEVELOPPEMENT DURABLE (2006). Arrêté du 9 août 2006

relatif aux niveaux à prendre en compte lors d’une analyse de rejets dans les eaux de surface ou de

sédiments marins, estuariens ou extraits de cours d’eau ou canaux relevant respectivement des

rubriques 2.2.3.0, 4.1.3.0 et 3.2.1.0 de la nomenclature annexée au décret n° 93-743 du 29 mars

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179P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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180 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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181P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

ONDRESSAIN

T-GEO

URS-

DE-MAREMNE

CAPBRETON

détermination des cours d’eau, mifen-ec, 2014

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45

FAX : 05 59 31 60 70

[email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593

N° SIRET : 50794104500019

N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

MAISON D’INITIATION A LA FAUNE ET AUX ESPACES NATURELS

ETUDES ET CONSEILS

DETERMINATION DES COURS D’EAU

A63 – ONDRES – ST GEOURS DE MAREMNE

Compte-rendu

2 octobre 2014

□ Assistance à Maîtrise d’Ouvrage

□ Etudes et diagnostics

□ Sensibilisation à l’environnement

□ Formation

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TABLEAU RECAPITULATIF DES CONCLUSIONS RELATIVES A LA DETERMINATION DES COURS D’EAU

SUITE AUX INVESTIGATIONS DE TERRAIN

A63 ONDRES – ST-GEOURS DE MAREMNE

Intitulé Conclusion

1 – OH 396 Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

2 – OH 401 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

3 – OH 413 Fossé d’érosion (ravine)

4 – OH 418 Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

5 – OH 420 Fossé artificiel en eau, avec activité biologique

6 – OH 461 Absence d’eau, lit plus ou moins marqué, sans vie aquatique = fossé

7 – OH 474 Cours d’eau temporaire en assec, sans restes de faune, avec traces de végétation hygrophile

8 – OH 506 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

9 – OH 511 Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

10 – OH 526 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

11 – OH 529 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

12 – OH 541 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

13 – OH 545 Fossé artificiel sans activité biologique, à alimentation dépendante des précipitations

Issu des tableaux - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Et « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

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182 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MAISON D’INITIATION A LA FAUNE ET AUX ESPACES NATURELS ETUDES ET CONSEILS

DETERMINATION DES COURS D’EAU A63 – ONDRES – ST GEOURS DE MAREMNE

Compte-rendu 2 octobre 2014

□ Assistance à Maîtrise d’Ouvrage □ Etudes et diagnostics □ Sensibilisation à l’environnement □ Formation

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TABLEAU RECAPITULATIF DES CONCLUSIONS RELATIVES A LA DETERMINATION DES COURS D’EAU SUITE AUX INVESTIGATIONS DE TERRAIN

A63 ONDRES – ST-GEOURS DE MAREMNE

Intitulé Conclusion

1 – OH 396 Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

2 – OH 401 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

3 – OH 413 Fossé d’érosion (ravine)

4 – OH 418 Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

5 – OH 420 Fossé artificiel en eau, avec activité biologique

6 – OH 461 Absence d’eau, lit plus ou moins marqué, sans vie aquatique = fossé

7 – OH 474 Cours d’eau temporaire en assec, sans restes de faune, avec traces de végétation hygrophile

8 – OH 506 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

9 – OH 511 Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

10 – OH 526 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

11 – OH 529 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

12 – OH 541 Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

13 – OH 545 Fossé artificiel sans activité biologique, à alimentation dépendante des précipitations

Issu des tableaux - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012 Et « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

183P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Date : 19/09/2014 Météo : Ensoleillé / Sec

N° : 1 OH : 396

Lieu-dit Labeylie N43°32.650’/W1°25.885’

Données SETEC : Ravine importante côté terre Inventaire Zone verte DREAL + ZAP anguilles

Accès : - Le plus « propre » : Chemin côté terre – Portail du bassin de rétention des eaux N43°32.605’/W1°25.798’ - Par glissière de sécurité N43°32.600’/W1°25.828’ - Par chemin Labeylie N43°32.605’/W1°25.692’

1. Présence d’eau oui non Largeur : 0,90 – 1,10 m Profondeur : 0,10-0,40 m Vitesse courant : 1,5 l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants : Vairons, alevins de cyprinidés, écrevisse de Louisiane, gerris sp, larves de libellules Absence d’espèces végétales aquatiques

4. Lit Présence d’un lit artificiel Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Présence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de marques de transport : érosion embâcles rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

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N° : 1 OH : 396

Lieu-dit Labeylie N43°32.650’/W1°25.885’

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 -Faune ou flore aquatiques

Interprétation

Oui

Oui

Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

Oui Non

Oui Non Non

Oui Non

Non Issu du tableau « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

Accès N43°32.605/w1°25.798

184 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Date : 19/09/2014 Météo : Ensoleillé / Nébulosité 15%

N°2 OH 401

Chemin de Northon N43°32.922’/W1°25.986’

Données SETEC : Ravine côté mer ZAP anguilles

Accès : D85 puis chemin de Northon N43°32.874’/W1°26.025’

1. Présence d’eau oui non Largeur : 0,4 m Profondeur : 1 à 5 cm Vitesse courant : écoulement très faible

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3 – Lit Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de marques de transport : érosion embâcles rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Invertébrés aquatiques Présence d’animaux aquatiques vivants Grenouille sp, gammares Présence d’animaux aquatiques morts (coquilles, arêtes, exuvies, fourreaux…) Exuvies de libellules

4 bis. Flore aquatique Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

A déterminer selon les saisons. Assec en période d’étiage

Conclusion Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

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N°2 OH 401

Chemin de Northon N43°32.922’/W1°25.986’

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Fossé d’érosion (ravine) avec activité biologique

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès N43°32.874/W1°26.025

185P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Date : 19/09/2014 Météo : Ensoleillé / nébulosité 40%

N°3 OH 413

Lieu-dit Claous

Données SETEC : Talweg d’un ruisseau alimentant l’étang de Beyres

Accès : Par avenue du 8 mai 1945 puis par lieu-dit St-François Contre allée côté terre N43°33.591’/W1°25.827

1. Présence d’eau oui non

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3. Lit Présence d’un lit artificiel Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de marques de transport : érosion embâcles rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Faune et flore aquatiques Absence d’animaux aquatiques morts ou vivants Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non (pas d’accès côté terre et côté mer + lit à sec en période d’étiage)

Conclusion Fossé d’érosion (ravine)

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N°3 OH 413

Lieu-dit Claous

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Pas d’alimentation indépendante des précipitations = Fossé d’érosion (ravine)

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non Non Oui

Non

Oui

Non Oui Non Non Oui Non Non Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès N43°33.591/W1°25.827

186 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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Date : 19/09/2014 Météo : Ensoleillé / Nébulosité 15%

N° : 4 OH : 418

Château de Beyres

Données SETEC : Ravine vers étang de Beyres (pendange vers étang limitant la stagnation des eaux) EBC, ENS, ZNIEFF II, Trame verte, Site classé, ZAP anguilles Présence potentielle de loutre et du vison d’Europe. Présence de batraciens

Accès : Par le chemin de Claous. Ruisseau sur la propriété du château Accès terre/mer par la propriété du Château N43°33.819’/W1°25.768’

1. Présence d’eau oui non Largeur : 70 cm à 1 m Profondeur : 0,5 à 40 cm Vitesse courant : très faible (1 l/s <)

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants : Gammares Batraciens (données SETEC) Présence d’espèces végétales aquatiques : iris jaune

4. Lit Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de marques de transport : érosion embâcles rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N° : 4 OH : 418

Château de Beyres

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 -Faune ou flore aquatiques

Interprétation

Oui

Oui

Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

Oui Non

Oui Non Non

Oui Non

Non Issu du tableau « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

Accès N43°33.819/W1°25.768

187P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

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Date : 19/09/2014 Météo : Ensoleillé / Nébulosité 15%

N°5 OH 420

Château de Beyres

Données SETEC : Simple pendage vers l’étang limitant la stagnation des eaux

Accès : Chemin de Claous Côté terre (portail d’accès ASF) : N43°33.921’/W1°25.840’ Côté mer : N43°33.926’/W1°25.894’

1. Présence d’eau oui côté terre non côté mer (asséché) Largeur : 0,3 m Profondeur : 5 à 10 cm Vitesse courant : 0,5 l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3 – Lit Présence d’un lit artificiel Présence d’un lit naturel Si présence d’un lit artificiel : cours d’eau remanié cours d’eau déplacé cours d’eau recalibré

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants Gammares, larves de trichoptères avec fourreaux, gerris Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Fossé artificiel en eau, avec activité biologique

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N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°5 OH 420

Château de Beyres

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Fossé artificiel en eau, avec activité biologique

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non Non Oui

Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès côté terre N43°33.921/W1°25.840 Côté mer N43°33.926/1°25.894

188 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux / nébulosité 70%

N°6 OH 461

Secteur de Labenne - Lieu-dit Petit Cout

Données SETEC : Zone présentant un faible pendage. Rétablissement d’un écoulement de talweg naturel, évacuation sur fossé artificiel ZAP anguilles pour cours d’eau

Accès : Par avenue du 8 mai 1945 par lieu-dit St-François Côté mer : N43°36.140’/W1°24.981’ Côté terre (contre allée) : N43°36.165’/W1°24.948’

1. Présence d’eau oui non

2. Alimentation indépendante des précipitations

Absence de lit Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3. Lit Absence de lit

Absence de berge Absence d’un fond différencié

4. Faune et flore aquatiques Absence d’animaux aquatiques morts ou vivants Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non (absence de lit)

Conclusion Absence d’eau, lit plus ou moins marqué, sans vie aquatique = fossé

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 -Faune ou flore aquatiques

Interprétation

Oui

Oui

Oui Non

Oui Non Non

Oui Non

Non Absence d’eau, lit pus ou moins marqué,

sans vie aquatique = fossé

Issu du tableau « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°6 OH 461

Secteur de Labenne - Lieu-dit Petit Cout

Accès côté mer N43°36.140/W1°24.981 Côté terre N43°36.165/W1°24.948

189P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

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N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux / Nébulosité 70%

N° : 7 OH : 474

Quartier Arnauton

Données SETEC : Ravine peu développée transversalement mais très marquée. Stagnation potentielle d’eau (faible pendage) Enjeux de transparence forts : amphibiens, reptiles, et petite faune ZAP anguilles pour cours d’eau

Accès : Quartier Arnauton côté terre N43°36.630’/W1°24.868’

1. Présence d’eau oui non

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3. Faune et flore aquatiques

Absence d’animaux aquatiques morts ou vivants Présence d’espèces végétales aquatiques vivantes : joncs

4. Lit Présence d’un lit artificiel (cours d’eau recalibré) Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Cours d’eau temporaire en assec, sans restes de faune, avec traces de végétation hygrophile

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N° : 7 OH : 474

Quartier Arnauton

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 -Faune ou flore aquatiques

Interprétation

Oui

Oui

Oui Non

Oui Non Non

Non Oui Cours d’eau temporaire en assec, sans restes de faune, avec traces de végétation hygrophile

Oui Non Issu du tableau « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

Accès côté terre N43°36.630/W1°24.868

190 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Ensoleillé

N°8 OH 506

Lieu-dit « La Plaine »

Données SETEC : Talweg marqué. Stagnation potentielle d’eau ZAP anguilles pour cours d’eau

Accès : Route de Bénesse Marenne – St-Geours à Capbreton, avant le rond-point, bretelle de sortie de l’A63, piste à droite lieu-dit « La plaine » Côté terre : N43°37.951’/W1°23.137’

1. Présence d’eau oui non Largeur : 80 cm à 110 cm Profondeur : 30 à 70 cm Vitesse courant : environ 30 l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3 – Lit Présence d’un lit artificiel Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Présence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de marques de transport : érosion embâcles rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants Grenouilles sp ; larves d’invertébrés d’eau douce Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

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N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°8 OH 506

Lieu-dit « La Plaine »

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès côté terre N43°37.951/W1°23.137

191P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux / Nébulosité 80%

N° : 9 OH : 511

Lieu-dit « Le Brocq »

Données SETEC : Ligne de talweg marquée. Rétablissement d’un écoulement d’eau (présence d’eau en aôut) ZAP Anguilles

Accès : Côté mer : chemin de la carrière, chemin de Brocq, par RD 810 direction Bénesse Maremne Côté mer : N43°38.241’/W1°23.126’ Côté terre : N43°38.217’/W1°23.113’

1. Présence d’eau oui non Profondeur : 15 à 50 cm Vitesse courant : + de 50l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (alimenté par le marais d’Orx, exutoire du marais) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants : Grenouilles sp, gambusies, goujons, mulets, anguilles, écrevisses, dytiques, larves de libellules Présence d’espèces végétales aquatiques : potamots, lentilles d’eau

4. Lit Présence d’un lit artificiel (cours d’eau remanié)

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Absence de matériaux roulés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

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N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N° : 9 OH : 511

Le Brocq

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 -Faune ou flore aquatiques

Interprétation

Oui

Oui

Cours d’eau permanent ou temporaire avec vie aquatique

Oui Non

Oui Non Non

Oui Non

Non Issu du tableau « cas particulier des zones de sable des Landes » - Notion de Cours d’eau – DREAL Aquitaine – Sept 2013

Accès côté mer N43°38.241/W1°23.126 Côté terre N43°38.217/W1°23.113

192 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux 70%

N°10 OH 526

Chemin de Nicère, Angresse

Données SETEC : Large ravine, exutoire étang côté mer Enjeu de transparence fort : présence avérée de la loutre et du vison d’Europe. Présence potentielle de la crossope aquatique Zone verte DREAL, contrat de rivière, Trame verte (traverse l’A63), zone humide des barthes de Monbardon ZAP anguilles pour cours d’eau

Accès : Angresse, entre le lieu-dit Barcq et D465 N43°38.720’/W1°22.293’

1. Présence d’eau oui Largeur : 30 cm à 1 m Profondeur : 5 à 40 cm Vitesse courant : >1 l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3 – Lit Présence d’un lit artificiel Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants Larves d’invertébrés d’eau douce, écrevisses Présence d’espèces végétales aquatiques : jussie

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non (ruisseau en niveau d’étiage avec busage surélevé)

Conclusion Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°10 OH 526

Angresse

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Fossé d’érosion (ravine), avec

activité biologique

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non

Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès côté mer N43°38.720/W1°22.293

193P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux

N°11 OH 529

Chemin de Nicère, Angresse

Données SETEC : Zone de culture côté terre, fossé vraisemblablement de drainage Ligne de talweg côté mer

Accès : Chemin de Nicère, Angresse côté mer N43°38.835’/W1°22.086’

1. Présence d’eau oui Largeur : 60 à 80 cm Profondeur : >10 cm Vitesse courant : >2 l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3 – Lit Présence d’un lit artificiel Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Présence de marques de transport : érosion rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants Larves de trichoptères à fourreaux, gammares Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°11 OH 529

Chemin de Nacère

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Fossé d’érosion (ravine), avec

activité biologique

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès côté mer N43°38.835/W1°22.086

194 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

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MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux 80%

N°12 OH 541

Chemin de Lamic, côté mer

Données SETEC : Ligne de talweg marquée. Rétablissement d’un écoulement d’eau Enjeu de transparence moyen : présence potentielle de la loutre et du vison d’Europe Zone verte DREAL, contrat de rivière, Trame verte (traverse l’A63), zone humide des barthes de Monbardon ZAP anguilles pour cours d’eau

Accès : Par la route de Bénesse Maremne à St-Geours, prendre le chemin de Lamic N43°38.968’/W1°21.230’

1. Présence d’eau oui Largeur : 40 à 80 cm Profondeur : 10 à 40 cm Vitesse courant : >5 l/s

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé ? Ravine (fossé d’érosion) Talweg ?

3 – Lit Présence d’un lit naturel

Présence d’une berge (dénivelé d’au moins 10 cm entre le fond du lit et le niveau moyen des terrains adjacents) Absence d’une berge Présence d’un fond différencié Absence d’un fond différencié Si présence d’un fond différencié : Présence de matériaux roulés (sable, gravier, galet, vase, matière organique) Présence de marques de transport : érosion embâcles rochers stabilisés Présence de sédimentation par l’eau : ilots bancs de sable, de gravier sur convexité bras mort zone humide

4. Faune et flore aquatiques

Présence d’animaux aquatiques vivants Ecrevisses, vairons, épinoches, gambusies Absence d’espèces végétales aquatiques

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Fossé d’érosion (ravine), avec activité biologique

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°12 OH 541

Chemin de Lamic

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Oui

Oui

Fossé d’érosion (ravine), avec

activité biologique

Non

Oui Oui Non Non

Oui Oui

Oui

Non Non Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès côté mer N43°38.968/W1°21.230

195P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e

Page 48: VINCI Autoroutes · 2015. 5. 6. · PIÈ NNEX 3 : TUDE ELATIVE U OUR ’EA PEDO NVIRONNEMEN ILIEU QUATIQUE AR IFEN-EC) 149 édition main015 - aSF - enquête préalable la déclaration

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

Date : 23/09/2014 Météo : Nuageux 80%

N°13 OH 545

Chemin de Lamic

Données SETEC : Talweg peu développé en amont. Stagnation potentielle d’eau en aval Enjeu de transparence moyen : présence potentielle de la loutre et du vison d’Europe Zone verte DREAL, contrat de rivière, Trame verte (traverse l’A63), zone humide des barthes de Monbardon ZAP anguilles pour cours d’eau

Accès : Par la route de St-Geours à Bénesse Maremne prendre le chemin de Lamic, passer le pont d el’A63 N43°39.003’/W1°20.950’

1. Présence d’eau oui non

2. Alimentation indépendante des précipitations

Alimentation par la nappe (si sable par exemple) Alimentation par eau de pluie (ruissellement, source, résurgence) Sol imperméable Sol perméable Sable Gravier Vase Argile Limons Fossé Ravine (fossé d’érosion) Talweg

3 – Lit Absence de lit Absence de berges

4. Faune et flore aquatiques

Absence d’animaux aquatiques morts ou vivants Présence d’espèces végétales semi aquatiques : roseaux

Présence d’une continuité écologique aquatique

oui non

Conclusion Fossé artificiel sans activité biologique, à alimentation dépendante des précipitations

MIFENEC RD 312 64990 URCUIT

TEL : 05 59 31 51 45 FAX : 05 59 31 60 70 [email protected]

N° MSA : ETBLST 64000800593 N° SIRET : 50794104500019 N° APE : 9499Z Exo de TVA – Art.261.7.1 du CGI

N°13 OH 545

Chemin de Lamic

Tableau d’interprétation de la notion de cours d’eau à partir de la jurisprudence

1-Présence d’eau 2-Alimentation

indépendante des précipitations

3 – Lit naturel 4 -Faune ou flore

aquatiques Interprétation

Fossé artificiel sans activité biologique, à alimentation dépendante des précipitations

Oui Oui

Non Non Non Oui Non

Non

Issu du tableau - Notion de Cours d’eau – Guide pratique de détermination – Région Midi Pyrénées – Déc 2012

Accès N43°39.003/W1°20.950

196 P i è c e e - a n n e x e 3 : é t u d e s r e l a t i v e s a u x c o u r s d ’ e a u ( P e d o n e n v i r o n n e m e n t & m i l i e u x a q u a t i q u e s s a r l e t m i f e n - e c )É d i t i o n m a i   2 0 1 5 - A S F - E n q u ê t e p r é a l a b l e à l a d é c l a r a t i o n d ’ u t i l i t é p u b l i q u e - A 6 3 A m é n a g e m e n t à 2 x 3 v o i e s e n t r e O n d r e s e t S a i n t- G e o u r s - d e - M a r e m n e