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æiii - - - - i .iiiii-Miii ¦¦ wiiiiiimi¦i*jnumi^m-jw!i iiiíir'i"ii iirrmTnnirTTT mmmmmmmmmmmmmmmmmmtimÊmmHmÊÊKmmaÊmmmÊÊamamaamaimmimmr^^.maÊCar...— . -m. ¦*—tr.»— ¦. ..„•. § _ & % m % A:- *C 'Or **L <*%% m ncr?-. ~ir';t^r.cic*ci'^33rs5!D >J ANNO IV ASSIGNATURAS PARA CIDADE Anuo Semestre I8gono 10J0O0 NUMERO AVULSO 100 RS. JUIZ DE FORA, Domingo, 27 de junho de 1897 O a ii—I» Orgam dedicado aos interesses fundamentaes do Estado de Minas PUBLICA-SE DIARIAMENTE, EXCEPTO A'S SEGUNDAS-FEIRAS A «!>IG« AT U *tA PARA FÓRA .... Í8SOO0 .... 1031)00 Anno . Semestre NUMKHO AVULSO 100 KS. N. 148 o>v-, c-r ¦'¦¦¦> '' . olhar vago e os lábios nioveudu-ao como se baixo rezasse. Ao mesmo tompo só os encontrei uma única vc*z. A rua Moreira César depois do dias chuvosos animava—-o' pelo bello so' v . ¦ ; tapete do' grama sob frondosa arvore onde os raios solares furavam a custa a espessa ramagem para cravar alli o aqui trêmulos circulos luz, yi-os juntos, passarem rauito unid *s, som falarem, sem verom, sem senti- rem mais que a suave embriaguez amo* i'osa que os soparava do mundo. <•'"¦Vagarosamente passaram e, vagaro-r gamente so affastaram, ora era plena *>rabra, ora binhados em luz, ató qua na volta da alameda se sumiram os . d.is perâs. Tornaram depois e de rados entrola* (jadas foram seutar se, som me terem, em um tosco banco de cipós. . Ahi, repetiu-lhe ollo, raais uma vez (s seus projectos de futuro: forma- ¦va-se este anno e ia clinicar era um pittoresco povoado à margem do Para- hybuna, o, antes de so casar, con- struiria, ura pouco separada das ou- trás, na verde encosta do morro, uma casinha muito pequona.para mais con* chegados estarem,eacercaria de rosa», iasmins, raadresilvas que ombalsaraas* som o ar.Ooncachoeirado rio que perto corria por|entra ennegrocidus pedras arredondadas, cora suas agua3 verdes, revoltas, franjadas de branca espuma, ucalentar-lbes-ia, embalar-lhes-ia o Homno com o seu manso rugido, lorigo, infinito. Seria um ninho de amores. E a narração tantas e tantas vozes - foi interrompida por phrases de amor, •;pl'Oca do meigos e ternos olhares, sus* piro*, apertos de dedos, até que d'ali so arrancaram com supremo esforço is foram-fe. E foram-se, deixando-me no coração nma tristeza iramensa, uma saudade de um viver que nSo vivi, de uma fe- iicidade que adivinhava e nao senti e que mais nunca sentiria por ter, des* .-aidoBO, deixado fugir a quadra da vida em que se pôde amar e ser amado. . ÍJi (CfiS® TT11OT Conheci-os quando noivos; eram como sempre se diz: talhados ura para «outro. Num jardim publico, cm dia doca- _ jori intenso, estava eu deitado no verde Qaixeir.ps apressados corriam cora em r "~•-•"*¦-* brulhos, grupos de alegres estudantes, moços faceiros elegantemente vostides, politicos, htteratos, banqueiros, a nula carioca, emflm, cruzava de um para outro lado, conversava, ria, gestieü- lava, entrava o sabia do cafés, confai- tarias o casas de modas. Ella ao braço do marido subindo a rua passou em frento a uma vitrine para vor ura bibelol exposto o olle, o louco quo descia, ao vel-a, estacou o nella cravou os olhos eom lixidez do morto, tenazmente, longamente. Depois encostou-se ao batoato do uma porta, coloriram-se-lho as faces donde brotavam grossas bagas do suor, as palpebras cahiram deixando verom ostroita frosta os olho-i brancos; as narinas dilatara t;-se; das cantos da bocea moio aberta espossa baba corria em üo;a respiraçãoora rouca.oireganlo o o corpo todo tremia-lho com tremor do febre, em agitação do espasmo. Quando abriu os olhos ahi ella mio estava o com um sorriso de sacio- dade bestial, tropego, so foi elle cambaloando, cambaleando... o. (L. I1E Lisí.k)* . 7: i Soube, mezes depois, que ella so casara... com outro. A principio nao -juiz o o pao aconselhou, pediu, im- piorou e por flmiropoz. Era o novo pretendente de abastada familia do S. Paulo, familia influente na política, o elle rápida e brilhante carreira fazia na marinha. «Empurrar a felicidade pela porta afora e por tolices» dizia-lho o velho o depois do pintar com intensas cores o viver futuro, terminava: «Era o que •ne faltava, consentir que minha h- lha se enterrasse viva na roça Ella, ouvindo as palavras do velho nue lhe calavam no espirito, chorava, chorava... e nas abundantos lagrimas lasoiaaos P^os o amor do outro dis- solvido e a sua imagem so foi emba- ciando, ombaciando, ató de todo so apagar, doixando-lhe depois aponas a sensação do uma vaga lembrança de bom sonho. Nos primeiros tempos, ao lembrar-se delle, ardentes lagrimas, de seus boi- Jos olhos, cahiam era grossas gottasj depois nom isso; depois casou-se e o 60 marido, bello rapagJo elegante, ratisfazia-lhe os desejos mínimos. Jn- ]*js thoatros, passeios ao campo a ella roubavam quasi todo tempo e durante pouco quelhesobravapreoccupava-so cm se fazer mais bella; mais bella ainda., , , P O pobre medico ao saber, do chofro, a noticia do sua desventura, depois de ver quasi realizados os sous sonhos, «nfermou graveroonto o depois de preso por louco perigoso, voltou pari t> Rio.a viver no meio dos sous.calndo ao mais indifferente, inoffonsivo ídio- Eucontrei-os por vezes; ora ella sa- tisfeíta, risonha, papagueando cora o ,seu adorado esposo que para ella amo- rosamente olhava, ora ello, o raodic»), doscuidosameute trajado, faces desço* A morU univírsal, qual u in.irc sombria, Sem pressa o sem vagar, 0 sem termo e sem ruiu, Monla, ruge c sdlalaga vai do praia em praia, Nos negros ulcanti3 baliindo noiU o din. Si a esperança lindou de ser feliz; medonho Si da agonia o instante é século infinito, Knlío si o resvala nesso mar lii*m(li(:lo —Desgraçado ou feliz—foi um sonho dc um sonho Humano coração! oh miserável pária A (piem devora o amor e ilo ¦..•diu fòe a caria, -" Tu que livre ta crês c és prisões cercado- Repara: a vaga sobe c arqüeja devorando .. Teu inferno se extingue; o aquelle mar uivando Se cstemlo sobre ti.como um poi dão sagrado; ViKr.1i.10 llinr.uio. gava'ã» jauellas dos fundos, para olhar o mar. Era às vezes pela tarde. Seguia então, horas e horas, as ve- las brancas cruzando a larga super- íicie.vordo. Contemplava o casco dor- mente dos navios encerados; o al'o por lll das mastroaçCíes, lembrando os traços do uma aguu-forte;*—as monta- nhas do continente, alóm, desonhan- do-so, em contorno, suudpsamonto, so- bro a tela esmaiada o fria do firma- mento; os oceasos muito acCosos da „s!Ío, num alastríim»Jiito chamicjanto de ílamboyautes em fiar... E, enclausurado na sua vida de tu- mulo, contemplando a Natureza, cimo quem nilo pertence-ao mundo, pro- fundamento abalado por uma plangen* cia sem nomo, aban lanava a jauoUa, nervoso tremulo, soluçando. A nostalgia enterrava-lhe os seus birturis sobro o coraçilo. E, nesses agudos instante.-., a ima- gem rutilante da amada, ev»)cada 111 lensaraonto pola imaginação, apparo- cia-lho luminoi-amefitií.iiipibada do luz por uma aborta de clara»), como uma Nossa Senh \ra, quo aceudis^c ao mys- tico ap» lio lithurgico do ura monge mo- dióvo,' por entre os ardentes o sua- vissimos murmúrios de uma invoca* çílo. Amava, amava loucamente, com to- da» as vohemonoias febris da paixão, com todos os ardores meridionaos e sinceros da sua alma do vinte anuo**, •a uma creatura ideal, branca como uma estatua dc mármore, virgem como as estrellas, olhos azues e puros como os myosotis, luminosos o frescos como as nossas manhãs. á janella, anto os olhares espantados de todos, o ahi. aparvalhado, tromu- lo, estrangulado quasi pur um aperto do dôr na garganta, viu-a passar n'um coupô rendas, ao lado de um rapaz louro—magnilica, a grinalda da flores do larang.eira ciiigindo-lhe a encanta- dora cabeça do virgem, o o longo vôo do lulle cahindo-lhe pelas costas, en- volvendo-lhe as espxíuas puríssimas, como um tecido tonue de bruma. Então, rcüróu-so mudo, sinistro, aniirialisado,indo cahir sobra a cama, do bruços, n'arca dòr omnipotonte c sobre-humana, varado, n'um trespas- samento do maguas supremas e influi- tas!... Viuou.io Vaiizeá. Incoii.lios. Srgurao vossos prédios ua Companhia A—Providente. GALE'J0A DOR O Maurício, ura bello rapaz, fino, iiitolligonte, elegante, estava agora perdido para sompre. Apparecora-lhe inopinadamente a moléstia maldicla, a cuja lembrança tanta vez a sua alma gemara o gelara, porque soritia rolar no. seu sanguo aquello --irus horrível, quo desde os seus antepassados, havia um século, decepava cruolmenta os melhores va- rCSe3 da familia. Muito rubro, com todos os germens daquello mal hereditário, tinha um grande cuidado comsigo; mas iioíso dia, de grando calor o sol quente, cs- caldando o macadam, entrara da rua fatigado o motteu so num banho frio. Tigrou-se-lho a pelle do roxo, eu- gi-ússaram-se-lhe os tecidos. Ü rosto maculado engorgitou-so, tomou um aspecto encalombado e modonho, como so passasse a noite em um rio, numa atormontaçílo de mosquitos. As ore- lhas encorparara-30 prodigiosamente, e o nariz violacoo ontumecou do ma- noira brutal, dilatando as narinas. As conchas Ãnas das palpobras espessa* rara-so, roviraram-so numa tumidoz enorme, conservando os olhos uma hu- midade mucosa, pellados do sobran- celhas. A bocea tumefacta contorco- ra-se numa tromba, de onde manava uma saliva ichorosa, torpe, pútrida A p^Ue gretâra-se, dessorando pus. Tornàra-so repollouta, horrível; son- tia vergonha do si próprio, n;1o appa- rencia a ningnora. furtivamente, de um raoda ti* mido, nos dias alegres, choioi do azul o ouro, a cabeça envolta num plaid, dpixando vêr apenas os olhos, sem ci Era uraa monina escr.lptural o olym- pica, quo fora a companheira querida do sua irratX, nos bans tempos .de col- logio, e que costumava conversar com ollo amorosamente outr'ora, nos dias felizes. iam dous annos quo ollo nSo a via ! Quo dòr, quo sofreguidão o saudade ! sabor que ella estava alli, defronto, habitando ai|uolle mesmo bairro de littoral p.ittorosco7e florido, o nem ao menos poder olhal-a um instante, to- mondo ser visto !... E vinham Iho, então, doscsporaçOes formidáveis, blasphcmias, berras da desgraçado contra Deus, irritações de athou; o depois d'isso um cerio temor religioso; um remorso alllictivo, uma idéa muito viva da providencia, quo fazia o seu pobre coraçilo torturado o revolto calur da repente em contricta adoração, exclamando palpitosamenie, baixinho: «Eu creio em li, oh ! Deus!...» E quedava-sodemoradamento, n'uma immObilidado do magnetizad»-, enter- rado numa cadeira do braços, velha, de asso.nlo do lona, perdido em um seisraar profundo, o rosto tombado sobro a mão, num arrepanhamouto da fuiçCes que lhe torcia a bocea, tor- naiidoo medonho, com o olhar fisgado no chão, sam movimento, inerte. Permanecia assim ató alta noito, ató á madrugada, em insomuias osma- gadoras. E, todos os dias, a mosma vida, vasia, dosovta, negra, tumular, ató quo calasse do todo na augusta paci* ti cação do nirvana. Mas, à proporção quo a moléstia avançava, implacável, incommuvivel, cruel, sentia crescer, alastrar, púa mais fundas raizas no seu paito, aquel- lo amor indomável, desalontauio o doscorreapondido agora, quo nunca o vencera o torturara tanto. Um sabbado, quando todas as sug- gestões do desespero e da duvida, co- mo um bando do larvas negras, sur- giam em seu espirito, a devorar-lho os mais preciosos lilões do disc-uMiimen- to—i-uidos espalhafatosos do carro*-*, quo so âpprox/uiiavara, estremecendo os prédios, trouxoram-lho do repente uma approhensão, uma lembrança ter- rival d'ella, da radiante o suave croa- tura quo o fazia viver ainda, o por quoin, e para quem, ello era perdido, perdido... E, arrastado por um presenlimonto extraordinário, atirou-se audaztnoute AVINGAINTÇA. DO MORTO (a Luu ik Oi.ivEin.v) Num soturno recanto d'erma estrada "tgonizaaini bandido; Ucsfallcce; ilo peito em búrbolões rubros lhe dence o, sangue a érqiaduiiar d'uina tarada l'ui o.lio vivo, um ódio queníia rança, num rirlus máo o lnbi»i cheiespa e laiye, e rm rada ruga »1" semblaiití c?liaige fclrepiioso o r.lamur d'uuia riupnça; 1! ja nu euiiTulüiva liueia da morto inda uni sopro de rida ultimo e foi te põe-lhi nòsolhoi uni furor ligrino. li' que elle gózi o gozo mais que huiiuuo de, num moinenlo de furor insano, do inimigo haver f-ilo um assassino. 1S'J7. A SEM TITULO O inverno... o inverno !... Corao ó bom sentir frio quando so tem ao alcance da mão um bom sobretudo protector e quando se não ouve o plangen to gemido dns criancinhas que tiritara ! Coraó ó bom sentir nas car- nos a agulhada deliciosa da garoa quo excita, e esfregar as mãos regoladas, tei.do a certeza que ro encontrará no lar um bom fogo onde a gente se aqueça.o um bom leito onde so abri-,4 gue dos rigores da estadão ! K ahi, mon-ilogan lo c-joisticamento, so lica a imaginar que o mundo ó aquillo, aquelle lar soroho o*calrao onde os filhos traquinam, envoltos om lã, faces enrubecidas polo fria, o a avosiriha a um canto engelhada e mu- da sob uma montanha da ca[»as e co- bertas, acompanha com 03 olhares, tristemente émbnciados, ;: patizada garrula e (julheuta. E olla, a preciosa relíquia do pas- sado. a velhinha boa o santa quo ó como uma espécie de relíquia do fa- milia, guardada ciosamente, com ve- neração fatichista, ao vor cm torno do si o bando das crianças que brin- cam, chora silenciosamente porque se lembra de quo ellas podem morrer, emquanto ella podo ficar, engeitada do cemitério, passando eternamente do geração cm geração, da século em se- -% PROVIliKNTE Seguras da vi- da o contra fogo. Tabellas muito van- taj»jsas.— Succursal-Hua Direitari. -12. ALL3Z /\U j-17 (a MUII.II.VC) D.í M.ilh.i»* !»• pélrin,. Sans fracas ni grand traiu ,Vi:haivgé »l»i demiirre I Mijis, ioVijmirs á m.ii honre II fo.iniira du pain A qui dirá: n,l'ai fa.im Meilhac saura bien fairo (Pouiquoi rirai-jç iaire '¦) Chaque j»i;ir un blanc pain Pour t|ui dirá: nj'ni faini Dans li* hisl éilifiço (jui lui sora prupicó. (làloaux, bonbons, biscuils 1'arfuniés »*t bien cuits Dans léurs bucaux 'le verre N'auront poíni l'ai'r aiislúra líl vaudruiil bien le pain (Jui f.iit pa.-SW' Ia fiim. Meilhac, {»'» hn.nnc pále !} foul en laisanl í.i pata Fera plus gros I»' pain A qui dirá: «J'ai la.iiii !»» lil sans gro.-se dépeiisa Viendra Ia recompense. culo, como uma logonda, como uma santa que so esqueceu do morrer Pobro velhinha ! santa que ge- rasto a santa por quom hoje choro ! o inverno quo te branqueia a fronte veurrandaó bom menos frio que esto outro inverno—a saudado,, querae an- regalou para todo o sempro o coração numa tortura desesperadora do incre- dulo. Emquanto fóra a garoa imperti- nente róra dos boiraes, aqui dentro nesto coração quasi morto, uiva a noitada do' desespero, numa saudade fundão irreparável daquella por quem hoje choramos. Gomo seria bom sentir frio, si se sentisse calor no coração e na alma ! A. Z Vkpo. .luiz de Fora, ln -I dcjtlin IS.17 UliSolT Parece que vamos tar uma cxcel- lento loi reguladora da liberdade do imprensa. Duros espinhos por li calcara, Por li solVivra ríspida agonia, Minha rida por ti scmdò deixara, Por li pczar constante acecitaria; 0 mal indellnido ca trova amara' Por ti, que nesta vida es meu guia, for ti que a noite escura fazes clara. K enches de sul ihÍnH'alma que ú s.'índia. Pm- ti solfíèra tudo bcmdizcmto D.i iiiiirlc a garra smuuinaiia »' adunca Que me forc. Por ti vivo sfllVcndo. Por ti minha alma de pczar se junça Por ti de forte amor cu you morrendo li tu do amor por mim > morres aunc.i Está nesta cidade o sr...Gil Moreira da Silva, cunhai») »1j redactor prinoi- pai d'esta folha. Uma a Uma (\ joüan) Concordo snm mais demora quo não harazio p'ra dança; mas uai ha—sómento agora que leve pae a creança.'-'¦¦'-¦* Zut Mais uma... de quebra 1). Vr-ncgas... I). Renegas... não tenha medo da gente; porqueniriguera raais quo o ó manso, casto e innocente... Doce >as grando c roa »io louros queódr. Hén* ri \y-Q V»7. ai a ndou fira"* oa'". se:- »!e .- Nosso bom amigo o intemorato re** publicano dr. Henrique César de Souza Vaz, achamlo-so doente e não podendo comparecer á solemnidade da cpmmomoráção da morte do Grande Floriano Peixoto, incumbia da ro- prosou tal-o os seus amigos general Vi- cante Martins, Av. Ennos do Souza, Fernando Abbot o Leonardo Tarron- tes. E<**es amidos serão os portadores da ¦X'\ - ¦ XA. mym LV'Z MaUIaNO D^lLlVElR.-V Uosit&.dft UO UmUiu do liiUairtí mono. }X. ",'-)'¦

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ANNO IVASSIGNATURAS

PARA CIDADEAnuoSemestre

I8gono10J0O0

NUMERO AVULSO 100 RS.

JUIZ DE FORA, Domingo, 27 de junho de 1897m» O a ii—I»

Orgam dedicado aos interesses fundamentaes do Estado de MinasPUBLICA-SE DIARIAMENTE, EXCEPTO A'S SEGUNDAS-FEIRAS

A «!>IG« AT U *tA SãPARA FÓRA

.... Í8SOO0

.... 1031)00Anno .Semestre

NUMKHO AVULSO 100 KS.

N. 148

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olhar vago e os lábios nioveudu-aocomo se baixo rezasse.

Ao mesmo tompo só os encontrei umaúnica vc*z.

A rua Moreira César depois do diaschuvosos animava—-o' pelo bello so'

• v . ¦ ;

tapete do' grama sob frondosa arvoreonde os raios solares furavam a custaa espessa ramagem para cravar alli oaqui trêmulos circulos dó luz, yi-osjuntos, passarem rauito unid *s,som falarem, sem verom, sem senti-rem mais que a suave embriaguez amo*i'osa que os soparava do mundo.

<•'"¦Vagarosamente passaram e, vagaro-rgamente so affastaram, ora era plena*>rabra, ora binhados em luz, ató quana volta da alameda se sumiram os

. d.is perâs.Tornaram depois e de rados entrola*

(jadas foram seutar se, som me terem,em um tosco banco de cipós. .

Ahi, repetiu-lhe ollo, raais uma vez(s seus projectos de futuro: forma-¦va-se este anno e ia clinicar era umpittoresco povoado à margem do Para-hybuna, o, antes de so casar, con-struiria, ura pouco separada das ou-trás, na verde encosta do morro, umacasinha muito pequona.para mais con*chegados estarem,eacercaria de rosa»,iasmins, raadresilvas que ombalsaraas*som o ar.Ooncachoeirado rio que pertocorria por|entra ennegrocidus pedrasarredondadas, cora suas agua3 verdes,revoltas, franjadas de branca espuma,ucalentar-lbes-ia, embalar-lhes-ia oHomno com o seu manso rugido, lorigo,infinito.

Seria um ninho de amores.E a narração tantas e tantas vozes

- foi interrompida por phrases de amor,•;pl'Oca do meigos e ternos olhares, sus*piro*, apertos de dedos, até que d'aliso arrancaram com supremo esforçois foram-fe.

E foram-se, deixando-me no coraçãonma tristeza iramensa, uma saudadede um viver que nSo vivi, de uma fe-iicidade que adivinhava e nao senti eque mais nunca sentiria por ter, des*.-aidoBO, deixado fugir a quadra davida em que se pôde amar e ser amado.

. ÍJi (CfiS® TT11OTConheci-os quando noivos; eram

como sempre se diz: talhados ura para«outro.

Num jardim publico, cm dia doca- _jori intenso, estava eu deitado no verde Qaixeir.ps apressados corriam cora emr "~ •-•"*¦-* brulhos, grupos de alegres estudantes,

moços faceiros elegantemente vostides,politicos, htteratos, banqueiros, a nulacarioca, emflm, cruzava de um paraoutro lado, conversava, ria, gestieü-lava, entrava o sabia do cafés, confai-tarias o casas de modas.

Ella ao braço do marido subindo arua passou em frento a uma vitrinepara vor ura bibelol exposto o olle, olouco quo descia, ao vel-a, estacou onella cravou os olhos eom lixidez domorto, tenazmente, longamente.

Depois encostou-se ao batoato douma porta, coloriram-se-lho as facesdonde brotavam grossas bagas do suor,as palpebras cahiram deixando veromostroita frosta os olho-i brancos; asnarinas dilatara t;-se; das cantos dabocea moio aberta espossa baba corriaem üo;a respiraçãoora rouca.oireganloo o corpo todo tremia-lho com tremor dofebre, em agitação do espasmo.

Quando abriu os olhos jà ahi ellamio estava o com um sorriso de sacio-dade bestial, tropego, lã so foi ellecambaloando, cambaleando... o.

(L. I1E Lisí.k)*

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7: i

Soube, mezes depois, que ella socasara... com outro. A principio nao-juiz o o pao aconselhou, pediu, im-

piorou e por flmiropoz. Era o novopretendente de abastada familia do S.Paulo, familia influente na política, oelle rápida e brilhante carreira faziana marinha.

«Empurrar a felicidade pela portaafora e por tolices» dizia-lho o velhoo depois do pintar com intensas coreso viver futuro, terminava: «Era o que•ne faltava, consentir que minha h-lha se enterrasse viva na roça .»

Ella, ouvindo as palavras do velhonue lhe calavam no espirito, chorava,chorava... e nas abundantos lagrimaslasoiaaos P^os o amor do outro dis-solvido e a sua imagem so foi emba-ciando, ombaciando, ató de todo soapagar, doixando-lhe depois aponas asensação do uma vaga lembrança debom sonho.

Nos primeiros tempos, ao lembrar-sedelle, ardentes lagrimas, de seus boi-Jos olhos, cahiam era grossas gottasjdepois nom isso; depois casou-se e o

60 marido, bello rapagJo elegante,

ratisfazia-lhe os desejos mínimos. Jn-]*js thoatros, passeios ao campo a ellaroubavam quasi todo tempo e durante,» pouco quelhesobravapreoccupava-socm se fazer mais bella; mais bellaainda. , , , P

O pobre medico ao saber, do chofro,a noticia do sua desventura, depois dever quasi realizados os sous sonhos,«nfermou graveroonto o depois de

preso por louco perigoso, voltou parit> Rio.a viver no meio dos sous.calndoao mais indifferente, inoffonsivo ídio-

Eucontrei-os por vezes; ora ella sa-tisfeíta, risonha, papagueando cora o

,seu adorado esposo que para ella amo-rosamente olhava, ora ello, o raodic»),doscuidosameute trajado, faces desço*

A morU univírsal, qual u in.irc sombria,

Sem pressa o sem vagar, 0 sem termo e sem ruiu,

Monla, ruge c sdlalaga • vai do praia em praia,Nos negros ulcanti3 baliindo noiU o din.

Si a esperança lindou de ser feliz; medonho

Si da agonia o instante é século infinito,

Knlío si o pé resvala nesso mar lii*m(li(:lo—Desgraçado ou feliz—foi um sonho dc um sonho •

Humano coração! oh miserável páriaA (piem devora o amor e ilo ¦..•diu fòe a caria, -"

Tu que livre ta crês c és d» prisões cercado-

Repara: a vaga sobe c arqüeja devorando ..

Teu inferno se extingue; o aquelle mar uivando

Se cstemlo sobre ti.como um poi dão sagrado;

ViKr.1i.10 llinr.uio.

gava'ã» jauellas dos fundos, para olharo mar.

Era às vezes pela tarde.Seguia então, horas e horas, as ve-

las brancas cruzando a larga super-íicie.vordo. Contemplava o casco dor-mente dos navios encerados; o al'opor lll das mastroaçCíes, lembrando ostraços do uma aguu-forte;*—as monta-nhas do continente, alóm, desonhan-do-so, em contorno, suudpsamonto, so-bro a tela esmaiada o fria do firma-mento; os oceasos muito acCosos da„s!Ío, num alastríim»Jiito chamicjantode ílamboyautes em fiar...

E, enclausurado na sua vida de tu-mulo, contemplando a Natureza, cimoquem já nilo pertence-ao mundo, pro-fundamento abalado por uma plangen*cia sem nomo, aban lanava a jauoUa,nervoso tremulo, soluçando.

A nostalgia enterrava-lhe os seusbirturis sobro o coraçilo.

E, nesses agudos instante.-., a ima-gem rutilante da amada, ev»)cada 111 •lensaraonto pola imaginação, apparo-cia-lho luminoi-amefitií.iiipibada do luzpor uma aborta de clara»), como umaNossa Senh \ra, quo aceudis^c ao mys-tico ap» lio lithurgico do ura monge mo-dióvo,' por entre os ardentes o sua-vissimos murmúrios de uma invoca*çílo.

Amava, amava loucamente, com to-da» as vohemonoias febris da paixão,com todos os ardores meridionaos esinceros da sua alma do vinte anuo**,•a uma creatura ideal, branca comouma estatua dc mármore, virgemcomo as estrellas, olhos azues e puroscomo os myosotis, luminosos o frescoscomo as nossas manhãs.

á janella, anto os olhares espantadosde todos, o ahi. aparvalhado, tromu-lo, estrangulado quasi pur um apertodo dôr na garganta, viu-a passar n'umcoupô dé rendas, ao lado de um rapazlouro—magnilica, a grinalda da floresdo larang.eira ciiigindo-lhe a encanta-dora cabeça do virgem, o o longo vôodo lulle cahindo-lhe pelas costas, en-volvendo-lhe as espxíuas puríssimas,como um tecido tonue de bruma.

Então, rcüróu-so mudo, sinistro,aniirialisado,indo cahir sobra a cama,do bruços, n'arca dòr omnipotonte csobre-humana, varado, n'um trespas-samento do maguas supremas e influi-tas!...

Viuou.io Vaiizeá.

Incoii.lios. Srgurao vossos prédiosua Companhia A—Providente.

GALE'J0A DORO Maurício, ura bello rapaz, fino,

iiitolligonte, elegante, estava agoraperdido para sompre.

Apparecora-lhe inopinadamente amoléstia maldicla, a cuja lembrançatanta vez a sua alma gemara o gelara,porque soritia rolar no. seu sanguoaquello --irus horrível, quo desde osseus antepassados, havia um século,decepava cruolmenta os melhores va-rCSe3 da familia.

Muito rubro, com todos os germensdaquello mal hereditário, tinha umgrande cuidado comsigo; mas iioísodia, de grando calor o sol quente, cs-caldando o macadam, entrara da ruafatigado o motteu so num banho frio.

Tigrou-se-lho a pelle do roxo, eu-gi-ússaram-se-lhe os tecidos. Ü rostomaculado engorgitou-so, tomou umaspecto encalombado e modonho, comoso passasse a noite em um rio, numaatormontaçílo de mosquitos. As ore-lhas encorparara-30 prodigiosamente, eo nariz violacoo ontumecou do ma-noira brutal, dilatando as narinas. Asconchas Ãnas das palpobras espessa*rara-so, roviraram-so numa tumidozenorme, conservando os olhos uma hu-midade mucosa, pellados do sobran-celhas. A bocea tumefacta contorco-ra-se numa tromba, de onde manavauma saliva ichorosa, torpe, pútridaA p^Ue gretâra-se, dessorando pus.

Tornàra-so repollouta, horrível; son-tia vergonha do si próprio, n;1o appa-rencia a ningnora.

Só furtivamente, de um raoda ti*mido, nos dias alegres, choioi do azulo ouro, a cabeça envolta num plaid,dpixando vêr apenas os olhos, sem ci

Era uraa monina escr.lptural o olym-pica, quo fora a companheira queridado sua irratX, nos bans tempos .de col-logio, e que costumava conversarcom ollo amorosamente outr'ora, nosdias felizes.

Jà lá iam dous annos quo ollo nSoa via !

Quo dòr, quo sofreguidão o saudade !sabor que ella estava alli, defronto,habitando ai|uolle mesmo bairro delittoral p.ittorosco7e florido, o nem aomenos poder olhal-a um instante, to-mondo ser visto !...

E vinham Iho, então, doscsporaçOesformidáveis, blasphcmias, berras dadesgraçado contra Deus, irritações deathou; o depois d'isso um cerio temorreligioso; um remorso alllictivo, umaidéa muito viva da providencia, quofazia o seu pobre coraçilo torturado orevolto calur da repente em contrictaadoração, exclamando palpitosamenie,baixinho:

«Eu creio em li, oh ! Deus!...»E quedava-sodemoradamento, n'uma

immObilidado do magnetizad»-, enter-rado numa cadeira do braços, velha,de asso.nlo do lona, perdido em umseisraar profundo, o rosto tombadosobro a mão, num arrepanhamouto dafuiçCes que lhe torcia a bocea, tor-naiidoo medonho, com o olhar fisgadono chão, sam movimento, inerte.

Permanecia assim ató alta noito,ató á madrugada, em insomuias osma-gadoras.

E, todos os dias, a mosma vida,vasia, dosovta, negra, tumular, atóquo calasse do todo na augusta paci*ti cação do nirvana.

Mas, à proporção quo a moléstiaavançava, implacável, incommuvivel,cruel, sentia crescer, alastrar, púamais fundas raizas no seu paito, aquel-lo amor indomável, desalontauio odoscorreapondido agora, quo nunca ovencera o torturara tanto.

Um sabbado, quando todas as sug-gestões do desespero e da duvida, co-mo um bando do larvas negras, sur-giam em seu espirito, a devorar-lho osmais preciosos lilões do disc-uMiimen-to—i-uidos espalhafatosos do carro*-*,quo so âpprox/uiiavara, estremecendoos prédios, trouxoram-lho do repenteuma approhensão, uma lembrança ter-rival d'ella, da radiante o suave croa-tura quo o fazia viver ainda, o porquoin, e para quem, ello era perdido,perdido...

E, arrastado por um presenlimontoextraordinário, atirou-se audaztnoute

AVINGAINTÇA. DO MORTO

(a Luu ik Oi.ivEin.v)

Num soturno recanto d'erma estrada"tgonizaaini

bandido; Ucsfallcce;ilo peito em búrbolões rubros lhe dence

o, sangue a érqiaduiiar d'uina tarada

l'ui o.lio vivo, um ódio queníia rança,

num rirlus máo o lnbi»i cheiespa e laiye,

e rm rada ruga »1" semblaiití c?liaige

fclrepiioso o r.lamur d'uuia riupnça;

1! ja nu euiiTulüiva liueia da morto

inda uni sopro de rida ultimo e foi te

põe-lhi nòsolhoi uni furor ligrino.

li' que elle gózi o gozo mais que huiiuuo

de, num moinenlo de furor insano,

do inimigo haver f-ilo um assassino.

1S'J7. A

SEM TITULOO inverno... o inverno !... Corao ó

bom sentir frio quando so tem aoalcance da mão um bom sobretudoprotector e quando se não ouve oplangen to gemido dns criancinhas quetiritara ! Coraó ó bom sentir nas car-nos a agulhada deliciosa da garoa quoexcita, e esfregar as mãos regoladas,tei.do a certeza dó que ro encontraráno lar um bom fogo onde a gente seaqueça.o um bom leito onde so abri-,4gue dos rigores da estadão !

K ahi, mon-ilogan lo c-joisticamento,so lica a imaginar que o mundo ó sóaquillo, aquelle lar soroho o*calraoonde os filhos traquinam, envoltos omlã, faces enrubecidas polo fria, o aavosiriha a um canto engelhada e mu-da sob uma montanha da ca[»as e co-bertas, acompanha com 03 olhares,tristemente émbnciados, ;: patizadagarrula e (julheuta.

E olla, a preciosa relíquia do pas-sado. a velhinha boa o santa quo ócomo uma espécie de relíquia do fa-milia, guardada ciosamente, com ve-neração fatichista, ao vor cm tornodo si o bando das crianças que brin-cam, chora silenciosamente porquese lembra de quo ellas podem morrer,emquanto ella podo ficar, engeitada docemitério, passando eternamente do

geração cm geração, da século em se--% PROVIliKNTE Seguras da vi-

da o contra fogo. Tabellas muito van-taj»jsas.— Succursal-Hua Direitari. -12.

ALL3Z /\U j-17(a MUII.II.VC)

D.í M.ilh.i»* !»• pélrin,.Sans fracas ni grand traiu

,Vi:haivgé »l»i demiirre I

Mijis, ioVijmirs á m.ii honre

II fo.iniira du painA qui dirá: n,l'ai fa.im !»

Meilhac saura bien fairo

(Pouiquoi rirai-jç iaire '¦)

Chaque j»i;ir un blanc painPour t|ui dirá: nj'ni faini !»

Dans li* hisl éilifiço(jui lui sora prupicó.

(làloaux, bonbons, biscuils

1'arfuniés »*t bien cuits

Dans léurs bucaux 'le verre

N'auront poíni l'ai'r aiislúra

líl vaudruiil bien le pain(Jui f.iit pa.-SW' Ia fiim.

Meilhac, {»'» hn.nnc pále !}

foul en laisanl í.i pataFera plus gros I»' painA qui dirá: «J'ai la.iiii !»»

lil sans gro.-se dépeiisa

Viendra Ia recompense.

culo, como uma logonda, como umasanta que so esqueceu do morrer

Pobro velhinha ! santa que ge-rasto a santa por quom hoje choro !o inverno quo te branqueia a fronteveurrandaó bom menos frio que estooutro inverno—a saudado,, querae an-regalou para todo o sempro o coraçãonuma tortura desesperadora do incre-dulo.

Emquanto lá fóra a garoa imperti-nente róra dos boiraes, aqui dentronesto coração quasi morto, uiva anoitada do' desespero, numa saudadefundão irreparável daquella por quemhoje choramos.

Gomo seria bom sentir frio, si sesentisse calor no coração e na alma !

A. Z Vkpo.

.luiz de Fora, ln -I dcjtlin IS.17UliSolT

Parece que vamos tar uma cxcel-lento loi reguladora da liberdade doimprensa.

Duros espinhos por li calcara,

Por li solVivra ríspida agonia,

Minha rida por ti scmdò deixara,

Por li pczar constante acecitaria;

0 mal indellnido ca trova amara'

Por ti, que nesta vida es >ó meu guia,

for ti que a noite escura fazes clara.

K enches de sul ihÍnH'alma que ú s.'índia.

Pm- ti solfíèra tudo bcmdizcmto

D.i iiiiirlc a garra smuuinaiia »' adunca

Que me forc. Por ti vivo sfllVcndo.

Por ti minha alma de pczar se junçaPor ti de forte amor cu you morrendo

li tu do amor por mim nã > morres aunc.i

Está nesta cidade o sr...Gil Moreirada Silva, cunhai») »1j redactor prinoi-pai d'esta folha.

Uma a Uma(\ joüan)

Concordo snm mais demoraquo não harazio p'ra dança;mas uai ha—sómento agoraque leve pae a creança. '-'¦¦'-¦*

Zut

Mais uma... de quebra1). Vr-ncgas... I). Renegas...não tenha medo da gente;porqueniriguera raais quo oó manso, casto e innocente...

Doce

>as

grando c roa »io louros queódr. Hén*ri \y-Q V»7. ai a ndou fira"* oa'". se:- »!e

.-

Nosso bom amigo o intemorato re**publicano dr. Henrique César deSouza Vaz, achamlo-so doente e nãopodendo comparecer á solemnidade dacpmmomoráção da morte do GrandeFloriano Peixoto, incumbia da ro-prosou tal-o os seus amigos general Vi-cante Martins, Av. Ennos do Souza,Fernando Abbot o Leonardo Tarron-tes.

E<**es amidos serão os portadores da

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LV'Z MaUIaNO D^lLlVElR.-V Uosit&.dft UO UmUiu do liiUairtí mono.}X.

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CORREIO DE MINASA MENSAGEMA mensagem quo o sr. presidente

do Minas dirigiu uo Congresso Mineiro,ao in^tallarso ag-ij-a a sua terceirasessão, nãoé uma pera completa, to-mada esta expressão em toda sua la-tituiio.

Nò regiracro presidencial, em que oandepoder executivo concretiza grí

somma do poderes, nãoo licito ao pri-moiro magistrado deixar de abranger,rio mesmo plano do critica que lhe éMibim-uido, iodos os acontecimentosco')C' montes tanto á ordom econômicaé financeira, como á ordem politicae social,

x:-piiy'f. ter elh.ires do águia o chefeneste

Todos estes subterfúgios poderão iu-picar a grande perspicácia e o atila-mento de quem pretende conciliar sen-timentos contrapostos; mas denuncia-rão sompro apoucamonto dc vistas po-I nicas o incomparaytil curtez.t naapreciação e providencia de plieno-menos sociaes. porque aquella grandeperspicácia e o supposto atilamontonada mais traduzemquearabulice cor-nqueira do estadistas inferiores aindaa própria vulgaridade.

¦ Si o verba volant constituo prinei-cipio rudimentar do alta politica, O subdelegado do policia ofllcioucumprequo solhe assignalo posição ao delegado, pedindo para abrir in-ao:iaaod.e..Uladstonpe d» Guilherme queritu sobre os opposicionistas á pri-l, para quo t«,dos saibamos que destino] são de Candidado de tal na noite emnos aguar.la. !que so deu o incêndio na caza do Sr*

Constá-nõs que na vesinha cidade deS. João Nepomoceno, tem se dado roa-bos continuamente, isso devido a fa!-ta de policiamento, existo n'aquellacidade somente quatro praças as quaosguardam a cadêa para segurança dospresos, o o policiamento das ruas, ófeito pelo subdelegado e inspector,sem outro* auxilio. Ha poucos dias agatunagí-m dou n'uma noite om treiscazas, das quaes levaram nâo poque-na somma.

Louças, crysínos o por-eeilanaaO GRANDE BAZAR LION é quevende o mais barato, recebe tudo di-

rectamento, também tem granitos acristofls. Preços que desafiam o con-currençia. Rua Halfeld 25.

supremo dos iUidlcnspocicreisystemá' de governo puramente repre-sentátivi. '.' y.ip-.i!.:!•.

Entretanto, -i os fastos administra-üvosdo,'.periodo presidencial qun ostáa sbr.oneõrrado lUlonos.dehuticiaro que.paira à águia nas alturas, muito mo-nos o dòixa"suspeitar a leitura medi-tada o attenta da mensagem que o sr.Bias Fui ii.-s acaba de dirigir ao PodorLegislativo-;

Ja todo o mundo está farto do saber,por exemplo, quo a salubridãdé pu-blica occupa o primeiro logar, a pri-meirá das cogitações dos povos cultos,quando o govorno destes sabe corre-sponder ao mesmo gráo de cultura qnelhe lei coinraetiido syuthotizar. Nãoobstante, a mensagem deixa do ladoesse importantíssimo ramo da publicaadministração, sem embargo do havp-rom sido devasta.ias algumas povoa-ções da Matta, ainda este auno, pelamais terrível de todas as pyrexiasepidêmicas.

Nem um plano, nem um systoma sovera ahi delineado*, em' traços goraesao menos, que sirvam do demonstrara prcoçcupação séria do governo emenfrentar o mal, sinão para o dominarde uma vez, o que mio entra nos do-minios do po*-ivel, para lhe minoraros effeitos o a devastação quandomuito.

Dir-so-à que o Congresso Mineirolegislou convenienlomeuté sobro o as-súrapto, o ivnno passado, o quo o go-vorno correspondendo modo condignoás vistas do legislador, regularaentan-do o serviço de hygiene geral o pre-dispondo os elementos de ihtòrvonçãohygicnica nas oceasiões opportunas.

Mas riingubm viu ainda a movimen-ta;ão desses elementos de intervençãoda hygiene administrativa, posto quetodos nós tenhamos assistido aos ostra-gos oceasionados pela epidemia costn-

Essa (ão decantada prospicacia po-dcnyoccullar tendoncias ogoisticas deum Estado na co-participação do dif-

Cláudio Cardozo Gaspar.

Rud lbach Sohn os melhores pia-iicuwaaes occasionaos. Podorá mesmo Mios compatíveis cora o nosso climaUnico deposito.em Minas e Rio o co-nhocido estabelecimento musical deTheodoro Goetze, sito á ruaHalfeld26.

* É^ÜIDOS

[lermittir manifestações do uma poli-tica bi-fronte, qual a de pretendidaconciliação entre os elementos-da re-volta de Odo setembro, capitaneadospelo sv. Prudento do Moraes, ora nomedo principio de auetoridade (!!!),. e ashostes republicanas que souberam fir-mara estabilidade insfucional com osacrifício do próprio sanguo.

Porérajamais demonstrará aquella •--•¦ - ,,,. „,—.,, (,DJU.*videncia e acuidade perceptiva que l alumnos dosto collegio no.Interuatotanto têm celebrizado os liomens-Ter ! ' * ''—-••••¦•¦'•¦ ": ~-:-- " 'dadeiramente notáveis.

Leiam isto ! ! t'¦ if.f.1 ¦'-:O cambio está péssimo e cada tez

vai ficando peior, porém, o GRANDEBAZAR LION tem uma grande liqui-dação de chalés de lã e de chapéos depalha apezar dos preços já serem bara-tissimos. Tudo está marcado em cifraconhecida o o abatimento é feito comtodo o rigor. Aproveitem a occasiãoque é a única.

25. RUA HALFELD..25

14GROA HALFELD, 140—ANTIGO N. 5

Em camisas, fazendas, roupas feitas,capas para homom, ditas para senho-ras, vesfidinhos para creança, enxo-vaes para baptizado, perfumarias, cha-péus e etc. encontra-se nessa casa oque ha do bom e por preços baratis-simos.

Collegio AndréaResultados dosexames prestado pelosumnos dosto collegio no , Intemat.

do Gymnasio Mineiro, om Barbacena

PORTUGUEZlodo o homom politico, digno destenome, não tergiversa nas oceasiõessolemnes, ainda mesmo que as respon-sahilidades de cargos governamentaoslho imponham naturaes reservas ocalculada prudência.

Si, homem do govorno, não lhe as- --. -,siste o dever do contrariar a tempos-; **x-Cosar da Fonseca, distincçSo; Hiltado, enfrenlando-a, ora detrimento (liB! dobrando Barcellos, plenaraonto; Josérespeitáveis intoresses da colletivir %"** Ribeiro do Castro, simplesmentedade, também não lho saneciona o pro-í ^u!jons Forreira Campos, idom

Hildobrando,Barcellos, plenamente;Maurício Toixeira de Mello, simples-mente.

FRANCEZ

Edgar do Andrade, distineção; Fe-

Banco do Credito Itealde Minas Cernes

Do hojo om diante vigorará a se-guinte tabeliã para depósitos :

Letras de 3 mezes 4 % ao anno« ¦ « » 6 > 5 % » »< > * 6 ^ > »« > , > 12 »? 7 % > >Contas correntes > 3% > >

ürinquedoa siewwíssto*"

cedimeuto a associação do poder 'pu

'dico, manifestamente, á deturpaçãotio regimen, sob o falso fundamento do' Mn,!f „?,';",penclitar a ordem, quo aliás não os-!*1"! G1lavn nm lif;¦«;-, I mente.

INGLEZiidgar de Andrado, plenamente,José

tava em lit'gio.Neste ponto a mensagem ó calcula-

da men to reservada.Pois bem. Examinemos então quantoella encerra do vistas governamontaos.

meira em b. Sebastião da Ifislrella;Santa Isabel, Loopo!dina,T!i.ebas, Vista

lÍo Hranco, Pa-om algumas

Aijsias jocauuadcs nao liou vo grando ^ecroscouta o mesmo jornal quo- ,. ,T ' |l''orticmio, attribua-.so o facto.antes AJcslò alvitro será acceito pela Hespa-! me"';l

T'" 1,llsl,MC,-'At) om U)S\&7'1 °•nignidade da moléstia invasora, o |-'nhá, quo fará evacuar a ilha do Cuba.'1??°?-yy fenamcutü ora portuguez elo á eTerlIeiwii ilns moini r..\i\niniinJ irancez.

Alegro, Uataguazes, ,trocinio o S. iManoni. Sidestas localidades inlo houve vv.\n !>«morticínioIhnão á oxerlieneh dos meios coordenadòs. pelo guveriio para salvaguardaraTÍdtydó populaiyes, como a da Matta,do cuja i-conoinia privada maiores pro-ventos sabo o fliesouro cpllior.

Outra quostão importante, porqueentende coma manutenção-do normas

ex.{f.ti ncia do regimeno eonílieio suscitado eu-t' tia U|ij ubiica o o par-."¦u, pol:i intervenção

do mesmo prósidentoda íiiesa da câmaracom aiinull.Tcão com-

O diroctorio revolucionário cubanoconvocou a assembléa constituinte emCamaguoy, província do Porto Prin-cipe, soba presidenci-v do marquoz doSanta Lúcia, alim do tratar do coiive-nio commercial a celebrar entre Cubae os Estados Unidos.

—O Neio York Herald indica umasolução para a independência do Cuba.Rosuine-so no pagamento á Hespanha,do cem milhões do dollars. om tituloscubaiios garantidos pela renda das ai-fáudegas ila grande An ti lha.

'o do Castro, simples-

GEOGRAPHIA

Felix César da Fonseca,plenamente;Hildobrando Barcellosi simplesmente;Rubens Ferreira Campos, siraplo.i-mento.

HISTORIA

Edgar de Andrade, simplomenlehouvo um inbabilitado.

25 do junho 97.L. Andiç-is

10-1

Ao OceanoAXTIGO PREÇO FIXO—RUA HALFELD 146

ANTIGO 5Tem sempro bom sortimento de chi-

tas allemães, brins, chapóos, lãs,meiasdo lã, cobertores, challos, capotinhose etc. e sempro com o mesmo systema,vender barato para vender muito e adinheiro para nâo incommolar ao fre-

A entradaE' franca,- e qualquer pessoa pôdevisitar o GRANDE BAZAR LION, en-

contrando sompre um pessoal habili-tado, prompto a servir a quem desejarcomprar. Os encaixotamentos parafóra sáo conta do BAZAÍi.

2õ, Rua Halfold, 25

Em grande quantidade e de todos osfeitios no GRANDE BAZAR LION.Tem sempre um varjado sortimento adisposição da freguezia.

25, Rua Halfeld, 25

Capas baratasNo.- AO OCEANO — Rüa Halfeld

n. 146, o antigo n. 5.

Banco de Credito Heal deMinas Geraes

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... .

EDITAES

CoElegio Braga

Asrida.

álum.iiasd. Hòrenia o d, Marga-únicas quo so exhibiram a oxa-

mes no presente semestre, no Gymna-sio Mineiro, foram "approvadas, a pri

| meira com distincçáo em inglez; o

Capachos» TapollesLampocües de meza ou de sui-ponsão,

também tera paraparede, no GRANDEBAZAR LION.

25, RuaHaifcld, 25 ..

...-. ¦

essenciaespresidênciatre o presittido que oinconstitucionalna coiisti 1 uiçàodos deputado»-.',plota d'0 li.:, iisobre que devei.çõrs.

E' a qv.i <(â:i |cia, qmliara a i

O Jornal do lirazd, de lionlem, di/.|. As uulas rc-abroin-so no dia 1 doque as forças que vão cifrar em npe-rações om Canudos; »ob o commandòdo general Arthur Oscar, já so acharapróximas daquelle arraial e que o com-bato sò so travará no dia 27 ou, omais tardar, 2S, dopois do um peque-no bombardeio; cujo fim .5 destruir

Iübr eutriuchoiramento prepara-, elos fanáticos.

^-^*'^f^f'^iX'.\-Kmirvacurmvii.tMrmmwso*!Sè

quado

julho.A directora,Carlota Amélia BragaBarbacona, 25 do jnuho do 1897.

6-1

WCKMVk

ÍH a|iOii.-ii,es( iiícionaes',

•í ousar as institui-

,i; ra por oxcellqn-iáo do mais elevado alcance

i

e dó cuja solução'• 'iiciu o pureza do regimen

firmará, ihilludi-vülmonle, aros to-, ou jurisprudênciaconstitucional para tempos futuros.

Sobro similhaiitóassumpto náo teve

Edmóíid c Jules Goncüiirt

soroíi "phTlomeka

()s seus dias, as suas noites, a suavida não eram sonão um continuo sa-ciiiicio; o dir-lho-ia'quo queria levaro cumprimento dos seus doveres até oa men^gen, entretanto, uma pala-^ulUmo Iilllltü da (i(J ^ ^>ra oe esclarecimento qun deixasse "

bom patente a opinião governamental;que apurasse rosponsabilidados peliti-cas, quo devem assumir inteira todosquantos so deixam investir do man-dato popular; quo..'canalizasse detormi-nadamonte os fluxos o reiluxps da opi-nião para um estuário commum, oupara objoctivos diversos, conformo socoorílotiassom as suas diíTorentes cor-rentes.

Deixou do lado o presidento do Es-tado, cm o documento quo apura osynthctiza a opinião ollicial; natural-monto porque[escripta mane.nl,questãodo altíssima relevância o transcendon-cia, para abordal-a ã terminação do

A cnsa denominada—Ao Oceano,continua no mesmo prédio porém sob onumero Cl£NTO E QUARENTA E

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Cento e quarenta o seisó hoje o antigo numorb CINCO a ruaHalfeld~Ao Oceano.

banqueto adrede oilerecido a homenspoliticos, e justamonto quando a acti-vidado digestiva não permitto as func-çOes corebraes a normalidade do ra-ciocinió calmo e rellectido, quo deve6er o característico primário do ho-mom de governo.

ella procurava ov mais duros, os maisrepolJòntos, os mais humilhantes mis-toros, do tal modo se mostrava ciosado exgottar todas as provações de umhospital.

Qjaridó, na noite quo havia precedi-do a entrada de Romana no hospital,Soror Philoraona despertara do sonhodos seus sentidos, d'esso sonho apenasovolado e sob o qual o sou corpo ostro-tnocia ainda,ella lançára-se dó joelhos;era camisa, na sua cella, o até ao ba-tor das quatro horas ficara om ora-çõos no chão, abysmadan'um senti-mento do temor, do dolorosa ancieda-de, profundamente perturbada soraque comtudo so operasse n'olla umarovolução.som quoo seu coração candi-doo todo choio do ingenuidades cabris-soá idéia d'um sontimomuto do amor-

Passara todo o dia a examinar-so, aintorrogor-se, faço a face com a suaconsciência. A' medida quo penetrara

|no seu intimo, notara a similhanea do

que tinha julgado, do que julgavaainda uma affeição pormittida, umaterna amizade, coono o amor ou pelomonos com a idéia quo o ponco quelera nos livros lho havia feito con-ceber do amor. Investigando o passado,coordenava as suas recordações, acadeia dos seus precedentes, desdo odia om quo pola primeira vez Barnierso assentara a seu lado, n'aquollo ga-«binoto mesmo, sobro aquella cadeiraquo estava alli. Recordara o $hazerquo experimentava com aquellas po-quenas conversas, em quo tão volun-Uriamonto so esquecia e que lho fazi-am olvidar o tempo tão curto. Confes-sara a si própria a secreta alegria, aintima o profunda satisfação quo sen-tia ao sor louvada pelo interno, aexcitaç5o, a emula;ão, o fervor queos seus louvores haviam dado á suacaridade, á sua dedicação. Indo atóao fundo, prescutando-se sobre osdiversos movimentos d'alma, agrada-veis ou desagradáveis, do quo tinhasido aíTcctada em toda a espécie deoccasiõiís pelas palavras do Bjrnier,que, não devei iam ter produzido soraeíleito sobre ella, ficiia um momentoattonita, como n'uma descoberta, dasresoluções, das amarguras, das ale-grias, dos desejos quo aquellas pala-vras haviam feito nascer; attonitapela impressão que tinham deixado"'olla, o do longo tempo que tinhamgasto em eratnudecerom no seu espi-rito, no seu coração. Atravez de todo

ff*onclios impermeáveisNO GRANDE BAZAR LION, quali-

dade suporior o preços ssm corapoten-cia. 25-Ru Halfeld—25.a-«ft»**gTi« mii ri^Mjji»i.ii^i..-^.«—'¦—mi—mi mun |

osto passado quo corria pressuro á suaevocação, tinha tornado a encontrarna sua vivacidado as impressões dohontem, o sou pesar de quando julga-ra deixar a enfermaria a sua portur-bação durante todo o terapo em ,quodurara a incerteza, a sua alegria, asua expansão quando fora decidido ei.Ia ficar; e perguntara a si mesma seera só a enfermaria o as doentes quetinto lhe custava abandonar, tão felizdo não as deixar. Ao mosmo tempoviera-lhe á memória a felicidade queBarnior lhe tinha dado ao participar-lho que obtivora fazor no hospital osou terceiro anno d'internato, e o va-cuo, o vácuo singular, quo havia cau-sado na sua vida a ausência do inter-no duranto o mez do forias. E proso-guindo assim em tudo que tinha sen-tido, fora levada a mil detalhes, apequenas circumstancias, sobre asquaos não tinha reíloctido na occasião.Censurara a si mesma a indulgência,a tolerância com a qual deixara falaro interno do todas as cousas, a timidezquo tivera era o contradizer, a atten-ção passiva, quasi complacente, quelho havia passado os sous ataques con-tra a religião, aquelle rir e aquellesgracejos com os quaes ella responderaa perguntas impróprias que, vindasd'uma outra bocca,a teriam indignado.

O cidadão Aristeu Henriques Duarte,director de Policia Municipal, nâfôrma da lei, otc.Faz sabor que so acha recolhido ao

curral do Conselho desta cidade, uracavallo alasão, calçado do pó esquer-do. vjuom fòr sou dono, venha oumando rotiral-o no praso legal, do 8dias, findo o qnal será vendido á portado referido curral do accordo com oquo prçcflitua o art. 161 da Resoluçãodo Código de Posturas Municipaes.

Juiz de Fóra, 26 de junho de 1897.—O director do Policia Municipal,Aristeu Henriques Duarte. 3—1

Câmara Municipal dc«luiz de Fóra

TAXAS DK EXGOTTOS E DE PENNAS D'AGUADe ordem do sr. dr. Presidente da

Câmara Municipal communico aos pro-prietarios de prédios que a taxa deexgottos será cobrada conjunetamentecom o Imposto predial no próximo mezde julho.• Outrosim, scientifico aos interossosdos que, o pagamento da taxa do pen-nas d'agua ó obrigatório para os pro-prietarios que, embora não tenhamfeito a ligação, téra a ponna collo-cada á soloira da. porta.

Directoria da Fazenda Municipal,Juiz do Fóra, 24 do junho do 1897.—director, Manoel Antônio Lopes. 3—1

ANiWNCIOS

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ADTOGADOO dr. Leonel Rosa acceita

causas civois, commerciaes ecriminaes; advoga no Jury eTribunal Correccional, e dápareceres sobre todo assumptode direito, sendo grátis aosempregados do commercio, la-voura e officinas, e às demaisclasses com retribuição á von-tade.

Escriptorio—á rua^Direita41 B—Residência—á rua San-to Antônio, esquina da Liber-dade.

(Continua)

QUEBE1S G0Z.4R SâüDE 1bebei a agua esterilizada por meio do

Agente em Juiz de Fóra da casa '

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0 CORIIE10 DE MINAS ó bojo uma das folhas naioi* circulação no Es-

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<lJ^ lado dc Minas. Oi^iiii da opinião [lopiilar, (icínidc inU'ansii;(>nteincníe:Os^rán- f)t des iiil(!rcs.a'S(Jac.i.!l(V'tiviílad(MniiwMra, som csiai*liIiado a ikmiIiiíiii a-Ttina- \KX\ monto ou agremiação partidária. CD iJ

PubliGct-se diarianiéníe, excepto ás segundas loirasAh a-ssi-^náturaapotlo.n co»n«çar oli (|ual(Kuor dia o o respectivo líirtC IKMlOStíl- S-ÍMllRltii!*. .»»!.. ,..„.,./,:„ ...i.i..::.... * £

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Publica todos os actos da Câmara Municipal

' _ AcceUam-so oncommendas do folhetos, cai-lõo^ommorciaos, fadava?; ÁW< ndíai carTõJs do

4 Rua do Espirito Santo n. 46-JU1Z DE FORA

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'desta folha.

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Gerente em Juiz de Fóra - EugeiÜO Fontainha'

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Fonseca & Comp.Fundição de ferro e bronze. Ferraria, serralheria, carpintaria e serraria a vapor. Fabrica de machinas e apparelhos para a lavoura e outras in

estrias. Descascadores, Ventilaores, Catadores, Despolpadores e Brunidores para café.Dcbulhador, Ventiladore e moinhos para milho. Cevadeiras,Prensas e torradores para mandioca. Engenhos de serra, verticaes, horisontaese cri-

culares para madeiras.Torradores e moinhos para café. Moendas para canna. Rodaspara agua iodas de ferro ou as ferragens para as de madeira. Arados, grades eCharruas

para terra. Polias, Eixos, Mancaes, luvas de juneção, correias de sola e lona, guascas e grampos para emendar correiase todos os accessorios, para ma-chinas. Fabrica de carroças e demais espécies devehiculos para transportes. Assoalhos communs e artisticos e todo e qualquer systema de esquadrias. en*cumbem-se do assentamento de machinismos, quer por.empreitada, quer por administração.

JUIZ DE FORA

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