Seminário sobre Lefebvre: La presencia y la ausencia
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Maria Inês Möllmann 1
Seminário sobre LefebvreLa presencia y la ausencia
Disciplina Representações Sociais, Sociabilidade e Comunicação
PPGCOM/UFRGSProf. Valdir José Morigi
2015/2
Aluna: Maria Inês Möllmann
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2
Filósofo marxista e sociólogo francês
Lefebvre, Henri (1901-1991)
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3
Um de seus mais de 70 livros
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Lefebvre (1901-1991)
Filosofia - Universidade de Paris (1920)Membro do Partido Comunista Francês
Participou da Resistência FrancesaPrimeiro na França a traduzir
Hegel, Marx, Engels, Nietzsche e LêninUm dos pais da Sociologia Crítica
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Proposta do livro
Maior clareza pedagógica acercada representação, incluindo definições provisórias que serviram antes para desenvolver o conceito.
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Marco conceitual do livroA verdade, [se é que ela existe], não se encontra no princípio, mas no final do trajeto. O pensamento avança, descobre seu andar e se descobre ao avançar.
O importante é começar.
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Finalidade do livroQual a urgência da formulação do conceito de representação?
Uma teoria. Que aceita a representação como fato social, psíquico, político.
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Lefebvre (1901-1991)
Vídeo Vinte anos sem Henri Lefebvre - Parte 01
https://www.youtube.com/watch?v=vUbLUYhDhRw
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Contexto do surgimento do livro
Crise mundial de pensamento conceitual,que é incompreendido, inclusive entre
os intelectuais.
O que querem?Evidências imediatas, fatos
comprováveis ou discursos.
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Contexto do surgimento do livro
Conservam o sentido do conceito e o percebem em uma concatenação
lógica, não em sua dinamicidade, abertura e limites.
Crise que faz parte da crise do Logos (a racionalidade que controla o universo)
europeu, cartesiano de origem.
O que Lefebvre não propõe resolver.
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Contexto do surgimento do livro
Se a crise for profunda, vai resolver-se com a “dialetização”
do racional, que cederá lugar ao vivido (cotidiano), ao invés de absorvê-la.
E vai determinar articulação entre o lógico e o dialético,
que trará uma razão renovada.
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No livro, o autor
1. Elucida a história do Conceito de representação no pensamento filosófico.2. Busca desfazer a confusão entrerepresentação e ideologia em Marx.3. Define o que são representações.
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Representação no pensamento filosófico
Como os filósofos decodificaram e superaram as representações anteriores
a eles. Cada filosofia e cada filósofo não como uma porta de entrada para a verdade, mas como uma forma de acesso ao
mundo das representações.
Como “verdades” devem ser sempre contextualizadas no espaço e no tempo.
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Genealogia da representação
Kant (1724-1804)Hegel (1770-1831)Marx (1818-1883)
Nietzsche (1844-1900)
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Genealogia da representação
Kant (1724-1804)
Representação como conhecimentoLefebvre leva adiante a ideia ao
incorporá-la ao processo de conhecer.
Immanuel Kant foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo da era moderna. Wikipédia
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Genealogia da representação
Hegel (1770-1831)
Representação é uma etapa, um momento
do conhecimento. Mostra a dialética da tríade
representado, representante, representação.
Para Lefebvre, abre caminho para discussão da natureza e do poder das
representações.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão, um dos criadores do idealismo alemão.Wikipédia
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Genealogia da representação
Marx (1818-1883)
A reviravolta materialista e a possibilidade de desvendamento de
ideologias-representações.
Para Lefebvre, em Marx, há uma confusão
entre representação e ideologia; a representação, que se define pela sua
relação com o vivido, engloba a ideologia.
Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador,
teórico político e jornalista. Wikipédia
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Confusão entre representação e ideologia em Marx
Representação não é necessariamente ideologia.
É impossível a vida sem representação:- são formas de comunicar e reelaborar o
mundo, aproximações da realidade- que não podem substituir o mundo
vividoQuando o vivido é substituído pelo
concebido, a representação se torna ideologia.
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Problemática das representações
referem-se à problemática da dominação e da exploração.
Enquanto produto de um determinado processo social,
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Genealogia da representação
Nietzsche (1844-1900) Sentimentos e o valor como elementos
constitutivos da representação que se vai buscar.
Para Lefebvre, representação sem valor é “apenas um duplo pálido e ressecado
da presença sensível”.Ex.: A propriedade e a paternidade se representam de uma maneira que as
valoriza e tende a perpetuá-las em nossa sociedade.
Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX. Wikipédia
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3. O que são representações?A representação tem uma genealogia e uma gênesis.Uma história, um jeito de ser, a partir da vida dos povos, grupos ou classes que as produzem.Embora resultem da relação de forças da sociedade, dirigem-se para todos.São a imagem de um grupo, povo ou classe, tanto para os outros quanto para si.
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Ideia-chave do livro
Sem vivência/experiência, a presença, reina a ausência e o concebido.
A representação é “substituto da presença na ausência”.
No entanto, “toda” representação implica necessariamente um valor, “seja que o sujeito valoriza ou não
aquilo que representa para si, o objeto ausente”.
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Representações são linguagem“Somamos a presença e a ausência. Há um intervalo, um desgarramento, sobre o qual circulam várias versões. As palavras, os signos, representam a presença e a ausência.A linguagem é uma presença-ausência, presença evocada, ausência ocupada.”
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A força das representações
Necessárias e inevitáveis no mundo atual.
Nem falsas, nem verdadeiras Ao mesmo tempo, falsas e verdadeiras: - verdadeiras, como resposta a problemas “reais” - falsas na medida em que dissimulam objetivos “reais”.
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A força das representações
Interpretação da vida
principalmente com representaçõesReduzem: apagam conflitos, deslocam
sentimentos. Simulam a vida e dissimulam relações
concretas.
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Problema principal das representações
De onde vem seu poder, indiscutivelmente verificado pela
publicidade e propaganda? O cotidiano está programado
pela convergência de representações,por necessidades suscitadas, por
modelos culturais que se incorporam a ele.
Experiências são atacadas de todas as formas.
Se defendem pela espontaneidade bruta, pela violência contra a agressão
permanente e cotidiana.
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As representações
Uma análise dialética deste movimento revela um terceiro termo: o percebido.
A mediação entre o concebido e o vivido.Através do qual se captam algumas presenças, se sentem as ausências,
pululam as representações.
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As representações
“Viver é (se) representar mas também transgredir as representações. Falar é designar o objeto ausente, passar da distância à ausência preenchida pela
representação. Pensar é representar mas também superar as representações”.
Lefebvre (1901-1991)
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Maria Inês MöllmannRelações-públicas, jornalista, especialista em
marketing(51) 9971-6132
(51) 3268-5252 (residência)[email protected]