SECÇÃO GERAL. VARIEDADE, ámemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1876_00932.pdf · Ao Egrégio...

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ANNO VIL ARsiçjnaturaa. Capitai.; Semestre. . 8£ÒO'0 Trimestre.. 4|00 iMTEItIOH. Se„ie,íre a !)&0()fl ,£».-• T V .Jtf NUMERO 932 Publica-se Todos os dias de ma- nhã excepto ás segundas-feiras e dia seguinte a santilicado ou fe- riado. JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA ££! INDUSTRIA Propriedade d'uma EMPRESA IVXaraiilaâò Sexta-Ceir-a, 15 J& Setombi-o de iSÍG. SECÇÃO GERAL. Saude publica. Tlinrio sírio nomeada uma commissão mo- dica para examinar as causas ria insalnbri- dado publica fl para apontar os meios ailqua- rios á remoção dos males que ha muito af- íligeiri os pobres habitantes desta capital, o tendo ella, ségniiilo vimos publicado nos jor- nãos. (iailo o seu' parecer, desejávamos que s. exc. o sr. seriado;- presidente ria provin- cia, pelo órgão oficial nos declarasse-quaris as medidas tomadas por s. ex.-.. a respeito. Ou isto seria-"unicamente para fora dá'-pro- vincia saber-se que foi nomeada essa com missão medica ? Consta-nos qtie o sr. inspector da saüde publica, sòllicitara ria illustrissima .amara municipal a designação ri'1 iim membro para acdmpaiihal-o ás casas o estabelecimentos commerciaes. mas que o seu pedido não tora recebido como devia, visto que semelhante designação ainda não so deu. Causa lastima ver como os nossos verea- dores curam rio interesse do municipio !! Occopados em intrigas eleitoraes, criini- nosiimetito esquecem se rie curar rio bom es tar (1'aqiielltíS quo hão rio concorrer ás urnas para elegei-os. K' bom que o povo se compenetre desta verdade e quo, assumindo o direito sobe rano quo lhe assiste, procure escolher para seus representantes, no municipio, cidadãos que mais uma vez tenham dado provas de açrisolàdo patriotismo o não áquelles que, curando rie seus interesses, esquecem-se rio honroso mandato que em tão hora lhes fora confiado. Não somos político, porem maranhense, amante rio nossa provincia; sentimos, vendo que. a direcção de seus negócios acha-se con- liaria a indivíduos iu.hal.eis. Brevemente riever-se-ha proceder á elei çãu para ps cargos rio vereadores e por isso tomamos a liberdade de indicar os nomes rie alguns cidadãos assás conhecidos, por seus relevantes serviços prestados ao muni- cipio. Manoel Gonçalves Ferreira Nina. Raimundo José Pereira rio Castro. Dr. Francisco de Mello Ç. rie Viljiena. Capitão Miguel Arctianjp rio Lima. Alexandre Collares Moreira. Capitão Anlonio Joaquim M. Salgado, Tenente-coronel Joaquim José Alves. 14—setembro—711. Um maranhense. Ao Egrégio Tribunal da Relação. Üo Tribunal da Relação pende de decisão um recurso interposto por alguns cidadãos da freguezia do Santa Philomena do Codó. Os motivos do dito recurso sao os seguiu tes: Os referidos cidadãos, sem o deverem ser, foram excluídos do arrolatnenlo dos cida- dãos, aptos para votarem na supradifa Ire- gue/.ia pela respectiva junta parochial na sua primeira reunião. Ora. como e sabido, a junta parochial não podia excluir e devia a propósito dos cida- dãos qualilicarios anteriormente apenas fazer observações, que fossem cabíveis e verdailei- ,ras; o, pois ua segunda reunião da meneio- nada junta parochial foram os referidos ci- fiiiditos incluídos no respectivo arrplamento. A junta municipal, a quem cabo qualificar, consuaou os ditos cidadãos na lista geral de qualificação e isso na primeira reunião quán- do ella exerce própria e unicamente e direi- to de junta.qualiücadora de votantes e elo- giveis. A junta municipal na sua segunda reunião, epoclia em qne nada mais pode fazer quan- to á inclusões e exclusjães de cidadãos como é expresso no art. Gil das Instrucções Regu- lamentares da Nova Reforma Eleitoral, ape- nas recebe recursos dos que não foram in- cluidose n'esle caso o recurso, ó interposto pelo próprio indivíduo ou o sou procurador, ou rio qualquer cidadão a propósito rie quem fosse incluído indevidamente para que soja excluído. Por oceasião da segunda reunião da junta municipal An Codó é que, em virtude do re- clamnção ile terceiro, foram excluídos pela referida junta os cidadãos em questão! Ora, é evidente que, alem ria injustiça na exclusão, pois que os direitos desses cida- riãos foram reconhecidos pela junta paru- chiai e pela municipal na sua segunda ren liião. aexresee quo o qoe se foz è lumnllui rio o illegal. O reilamanlo podia interpor recurso ria ilociSão ou fado da junta municipal na sua primeira reunião, incluindo na qualilicação esses indivíduos, para o juiz rio direito, pe- dindo a exclusão de laes cidadãos, mas não podia fazer tal reclamação perante a junta municipal e muito menos esta aüendel-a de inotu próprio, E' certo, como se evidencia rio processo de recurso, que o juiz rie direito (supplente em exercício e cego partidário) praticaria aclo tle arbítrio e imuioralidarie, como com- melteu por outra forma, mandando om re- curso interposto polo reclamante excluir os referidos cidadãos: mas também é corto que assim, embora houvesse injustiça e escan- dalo, seria a exclusão regularmente feita, o que não so dá, excluindo a junta municipal som authoridarie os cidadãos e obrigando es- tos a serem recorrentes para o juiz; de di- reito e agora para a Relação. —i-aarjes*-) Attonçao. O abaixo assignado, congralolando-sõ pela justa sentença que levo a sou favor o muito digno e honrado sr. Antônio José riáMuieiria Júnior, seu muito prestimoso amigo, na quês- tão a que fora provocado pelo sr. rir. Iliear- rio Decio Salázar. vem por meio da impren- sa manifestar o seu regosijo por tão apre cia-la decisão, compartilhando com o mesmo snr. Almeida Júnior a satisfação quo deve seiitir riesile o momento em que sim honra e reputação (oram mais uma vez reconheci- Idas uo desfecho dessa questão, pois que aci- |ma do lurio eslão a verdade e a justiça. Vianna, 8 rio selembro rie 187(1. João Paulo tfa Silva, Saccos do lona. O negocio é Ião çabelludo, quo o sr. ca- pilão rio porlo não ponde prestar a sua in- formação a respeito, como so rio expedi- ente &a secretaria do governo no Paiz rio 13 do correnle. A presidência da provincia mandou o ne- gocio com vista ao sr. commandante Ja cor- . raguafa. Cuidado, snr. commandante, cuidado com a sua informação ! Esta alerta o Aqitirre. li—9—70. o Imparcial pudera alliviar-me, vinrio oxplitai' o qno desejo, isto é, se devo con- tinuai á censurar o Presidente rio Tribunal, ou se .levo arrepender-me e começara elo- gial-o. h--l)»-7(i. Impressionado. VARIEDADE, á Da existência de Deus. Ia, Michiiii comungo huru sublime disputa um dia: (piem ria existência rie Deus mor prova ou razão daria, De repente, som falinr, confundi lüurinda liella; ella—-aponta para o sol; ou—aponto para ella. D vela Heo.;.:(,:£<», e typ. r. da Palma ti si mesmos, ou pelo menos rie mais surpre- henriente do que os da sensitiva. Estamos bojo fainiliarisarios com estes factos rie mo- vimenlo, próprio que apresentam muitos ve- getaes. Estes movimentos são sempre ario- lados a um fim determinado. Os do rossolis causam maior espanto sobretudo porque não oram conhecidos, Tem-se notado quo os pelios do rossolis são uma sensibilidade extrema. O sábio IJarwin estudou bom esto ponto. Um peria- ciiriio de cabello muito fino, cujo poso cal- colado polo comprimento o diâmetro rio ca- bello, não devia passar de 8 inillesimos do miHigramina, còllocado sobro a golla viseosa, enterra se iiNíIIíi pouco a pinico, e assim que tf;:-, nas coliul.-is leiininaos do prõpriq pelio. os outros que o rodeiam rècurvam so como que para su apoderarem cPaquülla prosa qua- si impalpavel. Pelo contrario, as golas de chuva, o vento não teem acção sobre o mo- vimenlo dos judios, que sabem distinguir estos choques naturaes do contado rias pa- Ias d'um insecto ou de qualquer outro obje» elo parecido quo os engana. A dinnea ú uma planta mais violenta do que o rossolis. A sua armadilha é menos habilmente construiria, mais grosseiro, mais similhante ás quo nós mesmos fazemos para apanhar grandes animaes. Por isso a diònea vae lambem mais longo do que o rossolis. Pequenos cojeupleros, de pelle corjacea, po- riem ser apanhados e mortos por ella. Na extremidade rias folhas acham-se duas vai- vulas abertas, levemente inclinadas uma para a outra é orladas do pelios. No fundo rias válvulas, levantam-se ires filamentos compridos, extremamente delgados ti apenas visíveis. Mas. se se tocar ifum delles, im- medialamérite so fecham as duas válvulas o os dentes quo as anuam engrenam-se entre si. So foi um insecto que locou nos filameii- los, fica apanhado sem remissão. Emquanto se agitai", as duas válvulas conservar so-hão fechadas e approxiinam se caria vez mais alé qno esmagam a sua victima. O instineto ria dionea pude ser illuriido como o rio rossolis, como iodos os instirictos deste inundo. Podo pois enganar a thonea deixando cair om contado como os lilamen- tos rie oorliça um fragmento rio cortiça ou urna bola fie papel. A armadilha fecha-se, mas atire se rie novo antes de passadas 24 horas. So a prosa for pelo contrario viva ou pelo menos animal, a exclusão prolonga-se riuran- te nove dias para uma mosca, outro lauto para um pedacinho rie clara (Povo cosido, um pouco menos para a carne. Logo que a folha so fecha sobro a presa, segroga, pelo contado com ella, um liquido quo se assimelha ao ria extremidade dos pelios rio rossolis. Embebe a presa e ajuda a decomposição. Encontra-se um liquido similhante, ni3S muito mais abtintante, ii'uma outra planta quo so pode comparar com as precedentes: o Nepeiiiiiês; que ha na índia o nn Austrália. A folha termina por um apparolho mais cun- Ao Imparcial. Hontem lemos o que se serviu o riislinclo articulista explicar, o tanto eu, como muitos outros leigos e ignorantes ria lei, ficamos convencidos ria arrogada incòhér envia ap sr. dozemhargarior Graça, quando aitondeii a um requerimento rie suspeição. riospaehan- rio-o, e deixando de fazer o mesmo a outro para egual fim. Hoje 'no Diário e no Paiz approsentam- se outras opiniões batendo a do Imparcial, e arvorando a bandeira da lei. que, dizem elles, rege a matéria. E agora ? São, sem duvida, aucloririaries os Ires cam- peões; devo, portanto, a todos respeito ao seu sabor e conhecimento; lueto, porem, com a primeira impressão que o Imparcial levo a habilidade de infundir em meu espi- rito, como decidir-mo. como estabelecer mi- nha crença? As plantas carnívoras. Os botânicos rie Paris oecupam-se seria- mente .reste momento com um gênero rie plantas singulares, de ha muito conhecidas, mas cujos costumes, melhor ¦estudados tfes- tes últimos tempos, teem dado logar á hy- polhese (Puma espécie do digestão em ai- guriS vegelaes. lia-se a estas plantas o no- me riu carnívoras. A palavra é talvez mal escolhida; é porem certo quo são mòrtife- ras. que assassinam, na própria accepção ria palavra, a presa que apanham em arma- riilhas, verdadeiras inachinas de tortura, que deixam a perdei- do vista as mais foi les in- venções dos inquisidores dos tempos passa- dos, A victima suecumbe e."'.. aqui começa a duvida; uns dizem quo ;i planta so sustenta com ella. absorvenrio-lhe a carne o o san- gue; outros sustentam que a planta so apro- ! voiia realmente rios assassinatos quo com- liioitii. mas inilireclainente, e pelo simples (aclo rie que os cadáveres, cahiodo por terra formam um excellenle estrume, absorvido mais tarde pelas raizes. listas plantas extraordinárias existem em todos OS paizes. A mais singular rie todas vegeta lios pântanos ria Europa. Podo ser facilmente observada.' O rossolis, om latim, droscru rotundtfi folio, é uma plantinha cio mais modesto aspecto. Nada á primeira vista revela os seus ins- tinetos ferozes. O peciolo das pilhas é lon- go. o limbo espesso, cariiudo, avermelhado, coberto do grossos pelios, na extremidade de onda um dos quaes ponde uma golla (Puni humor transparente, D-aqui lhe veio o nome do rossolis, que quer dizer, orvalho rio sol, porque estas goltas não desapp.are- cem com o calor rio dia; e não toem alem iPisto cousa alguma rio commum com u ver- dadeiro orvalho senão o sou aspecto. São formadas d'um liquido viscoso, verdadeira armadilha para os moscarrios que arriscam uma poma ou uma aza sobre estos pelios terríveis. Suppiuorikso antigamente, ao encontrar ca- riaveres sobre as folhas'dorossolis, que eram plicado. Tém sobro nm peduriculo contor- do iuseclos presos t)'aquelUs yísqueiras mi- nado om espiral uma espécie rie urna coma croscopicas. mas. com mais ailenção. eis o tampa presa por uma charneira. o üuedoor- que se descobriu: iliriarioestá levantaria. A unia conserva-se di Estas gottas não passam rio uma isca que roitajcom o orilipio para cima o.coiUem muitos occulta uma armadilha que obra lentamente,' centímetros cúbicos de líquido. Não ri a água mas com toda a segurança. No eslado rie simplesmente deposta pelo orvalho, é um repouso,todos os pelios eslão levantados, teu- producío de seoreção da planta quo refaz rio na extremidade o appetitnso licor. O im- esta água se por acaso se tirar rie lá. li' lo- pruriento moseardo, allrairio pela isca, en visea-sé priineiramento, mas poderia talvez desenvencilhar-se, so todos os pelios se não recurvasssom immeriiatamonte sobre elle, íi vemeute ácida o ataca manifestamente os ani- mães que saem neste vaso rio bordas atira- enl.es, são levemente inclinados paru fora e humodecidos por um liquido adocicado quo xando-se-lhe ao corpo por meio rias gottas Lserve rie engodo. O insecto aventura-se no pia viscosas o estreitando-o como os braços d'um no inclinado è cae na armadilha que tem ai- p0|vo_guina analogia com as roleíras que oonsis- O próprio limbo da folha se recurva tam- lemm'uma tahoa inclinaria na' borda d'uma bom como quo para ajudar este envolvimen- vasilha. to da presa agarraria. Terminado o assassi- Ouirora a poesia dos viajantes exercera-se nato, a folha abre so rie novo, os pelios ar- sobre esta planta abençoada rios paizes quen- mam-se pura novas victimas.tes, quo destila nas azas rias suas folhas uma Estes movimentos de convergência rios água pura própria para matar a sede de- rossolis nada teem de surprehendente em I baixo d'iim çeo abrasarior. Hoje, os espíritos

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ANNO VIL

ARsiçjnaturaa.Capitai.;

Semestre. . 8£ÒO'0Trimestre.. 4|00

iMTEItIOH.Se„ie,íre a !)&0()fl ,£».-•

T V .Jtf

NUMERO 932Publica-se

Todos os dias de ma-nhã excepto

ás segundas-feirase dia seguinte

a santilicado ou fe-riado.

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA ££! INDUSTRIAPropriedade d'uma EMPRESA IVXaraiilaâò Sexta-Ceir-a, 15 J& Setombi-o de iSÍG.

SECÇÃO GERAL.Saude publica.

Tlinrio sírio nomeada uma commissão mo-dica para examinar as causas ria insalnbri-dado publica fl para apontar os meios ailqua-rios á remoção dos males que ha muito af-íligeiri os pobres habitantes desta capital, otendo ella, ségniiilo vimos publicado nos jor-nãos. (iailo o seu' parecer, desejávamos ques. exc. o sr. seriado;- presidente ria provin-cia, pelo órgão oficial nos declarasse-quarisas medidas tomadas por s. ex.-.. a respeito.

Ou isto seria-"unicamente para fora dá'-pro-vincia saber-se que foi nomeada essa commissão medica ?

Consta-nos qtie o sr. inspector da saüdepublica, sòllicitara ria illustrissima .amaramunicipal a designação ri'1 iim membro paraacdmpaiihal-o ás casas o estabelecimentoscommerciaes. mas que o seu pedido não torarecebido como devia, visto que semelhantedesignação ainda não so deu.

Causa lastima ver como os nossos verea-dores curam rio interesse do municipio !!

Occopados em intrigas eleitoraes, criini-nosiimetito esquecem se rie curar rio bom estar (1'aqiielltíS quo hão rio concorrer ás urnaspara elegei-os.

K' bom que o povo se compenetre destaverdade e quo, assumindo o direito soberano quo lhe assiste, procure escolher paraseus representantes, no municipio, cidadãosque mais uma vez tenham dado provas deaçrisolàdo patriotismo o não áquelles que,curando rie seus interesses, esquecem-se riohonroso mandato que em tão má hora lhesfora confiado.

Não somos político, porem maranhense,amante rio nossa provincia; sentimos, vendoque. a direcção de seus negócios acha-se con-liaria a indivíduos iu.hal.eis.

Brevemente riever-se-ha proceder á eleiçãu para ps cargos rio vereadores e por issotomamos a liberdade de indicar os nomesrie alguns cidadãos assás conhecidos, porseus relevantes serviços prestados ao muni-cipio.

Manoel Gonçalves Ferreira Nina.Raimundo José Pereira rio Castro.Dr. Francisco de Mello Ç. rie Viljiena.Capitão Miguel Arctianjp rio Lima.Alexandre Collares Moreira.Capitão Anlonio Joaquim M. Salgado,Tenente-coronel Joaquim José Alves.

14—setembro—711.Um maranhense.

Ao Egrégio Tribunal da Relação.

Üo Tribunal da Relação pende de decisãoum recurso interposto por alguns cidadãosda freguezia do Santa Philomena do Codó.

Os motivos do dito recurso sao os seguiutes:

Os referidos cidadãos, sem o deverem ser,foram excluídos do arrolatnenlo dos cida-dãos, aptos para votarem na supradifa Ire-gue/.ia pela respectiva junta parochial na suaprimeira reunião.

Ora. como e sabido, a junta parochial nãopodia excluir e devia a propósito dos cida-dãos qualilicarios anteriormente apenas fazerobservações, que fossem cabíveis e verdailei-

,ras; o, pois ua segunda reunião da meneio-nada junta parochial foram os referidos ci-fiiiditos incluídos no respectivo arrplamento.

A junta municipal, a quem cabo qualificar,consuaou os ditos cidadãos na lista geral dequalificação e isso na primeira reunião quán-do ella exerce própria e unicamente e direi-to de junta.qualiücadora de votantes e elo-giveis.

A junta municipal na sua segunda reunião,epoclia em qne nada mais pode fazer quan-to á inclusões e exclusjães de cidadãos comoé expresso no art. Gil das Instrucções Regu-lamentares da Nova Reforma Eleitoral, ape-nas recebe recursos dos que não foram in-cluidose n'esle caso o recurso, ó interposto

pelo próprio indivíduo ou o sou procurador,ou rio qualquer cidadão a propósito rie quemfosse incluído indevidamente para que sojaexcluído.

Por oceasião da segunda reunião da juntamunicipal An Codó é que, em virtude do re-clamnção ile terceiro, foram excluídos pelareferida junta os cidadãos em questão!

Ora, é evidente que, alem ria injustiça naexclusão, pois que os direitos desses cida-riãos foram reconhecidos pela junta paru-chiai e pela municipal na sua segunda renliião. aexresee quo o qoe se foz è lumnlluirio o illegal.

O reilamanlo podia interpor recurso riailociSão ou fado da junta municipal na suaprimeira reunião, incluindo na qualilicaçãoesses indivíduos, para o juiz rio direito, pe-dindo a exclusão de laes cidadãos, mas nãopodia fazer tal reclamação perante a juntamunicipal e muito menos esta aüendel-a deinotu próprio,

E' certo, como se evidencia rio processode recurso, que o juiz rie direito (supplenteem exercício e cego partidário) praticariaaclo tle arbítrio e imuioralidarie, como com-melteu por outra forma, mandando om re-curso interposto polo reclamante excluir osreferidos cidadãos: mas também é corto queassim, embora houvesse injustiça e escan-dalo, seria a exclusão regularmente feita, oque não so dá, excluindo a junta municipalsom authoridarie os cidadãos e obrigando es-tos a serem recorrentes para o juiz; de di-reito e agora para a Relação.

—i-aarjes*-)

Attonçao.

O abaixo assignado, congralolando-sõ pelajusta sentença que levo a sou favor o muitodigno e honrado sr. Antônio José riáMuieiriaJúnior, seu muito prestimoso amigo, na quês-tão a que fora provocado pelo sr. rir. Iliear-rio Decio Salázar. vem por meio da impren-sa manifestar o seu regosijo por tão aprecia-la decisão, compartilhando com o mesmosnr. Almeida Júnior a satisfação quo deveseiitir riesile o momento em que sim honrae reputação (oram mais uma vez reconheci-

Idas uo desfecho dessa questão, pois que aci-|ma do lurio eslão a verdade e a justiça.

Vianna, 8 rio selembro rie 187(1.João Paulo tfa Silva,

Saccos do lona.O negocio é Ião çabelludo, quo o sr. ca-

pilão rio porlo não ponde prestar a sua in-formação a respeito, como so vê rio expedi-ente &a secretaria do governo no Paiz rio 13do correnle.

A presidência da provincia mandou o ne-gocio com vista ao sr. commandante Ja cor-

. raguafa.Cuidado, snr. commandante, cuidado com

a sua informação ! Esta alerta oAqitirre.

li—9—70.

Só o Imparcial pudera alliviar-me, vinriooxplitai' o qno desejo, isto é, se devo con-tinuai á censurar o Presidente rio Tribunal,ou se .levo arrepender-me e começara elo-gial-o.

h--l)»-7(i.Impressionado.

VARIEDADE, áDa existência de Deus.

Ia,Michiiii comungo hurusublime disputa um dia:(piem ria existência rie Deusmor prova ou razão daria,

De repente, som falinr,confundi lüurinda liella;ella—-aponta para o sol;ou—aponto para ella.

Dvela

Heo.;.:(,:£<», e typ. r. da Palma ti

si mesmos, ou pelo menos rie mais surpre-henriente do que os da sensitiva. Estamosbojo fainiliarisarios com estes factos rie mo-vimenlo, próprio que apresentam muitos ve-getaes. Estes movimentos são sempre ario-lados a um fim determinado. Os do rossoliscausam maior espanto sobretudo porque nãooram conhecidos,

Tem-se notado quo os pelios do rossolissão dó uma sensibilidade extrema. O sábioIJarwin estudou bom esto ponto. Um peria-ciiriio de cabello muito fino, cujo poso cal-colado polo comprimento o diâmetro rio ca-bello, não devia passar de 8 inillesimos domiHigramina, còllocado sobro a golla viseosa,enterra se iiNíIIíi pouco a pinico, e assim quetf;:-, nas coliul.-is leiininaos do prõpriq pelio.os outros que o rodeiam rècurvam so comoque para su apoderarem cPaquülla prosa qua-si impalpavel. Pelo contrario, as golas dechuva, o vento não teem acção sobre o mo-vimenlo dos judios, que sabem distinguirestos choques naturaes do contado rias pa-Ias d'um insecto ou de qualquer outro obje»elo parecido quo os engana.

A dinnea ú uma planta mais violenta doque o rossolis. A sua armadilha é menoshabilmente construiria, mais grosseiro, maissimilhante ás quo nós mesmos fazemos paraapanhar grandes animaes. Por isso a diòneavae lambem mais longo do que o rossolis.Pequenos cojeupleros, de pelle corjacea, po-riem ser apanhados e mortos por ella. Naextremidade rias folhas acham-se duas vai-vulas abertas, levemente inclinadas umapara a outra é orladas do pelios. No fundorias válvulas, levantam-se ires filamentoscompridos, extremamente delgados ti apenasvisíveis. Mas. se se tocar ifum delles, im-medialamérite so fecham as duas válvulas oos dentes quo as anuam engrenam-se entresi. So foi um insecto que locou nos filameii-los, fica apanhado sem remissão. Emquantose agitai", as duas válvulas conservar so-hãofechadas e approxiinam se caria vez mais aléqno esmagam a sua victima.

O instineto ria dionea pude ser illuriidocomo o rio rossolis, como iodos os instirictosdeste inundo. Podo pois enganar a thoneadeixando cair om contado como os lilamen-tos rie oorliça um fragmento rio cortiça ouurna bola fie papel. A armadilha fecha-se,mas atire se rie novo antes de passadas 24horas.

So a prosa for pelo contrario viva ou pelomenos animal, a exclusão prolonga-se riuran-te nove dias para uma mosca, outro lautopara um pedacinho rie clara (Povo cosido,um pouco menos para a carne.

Logo que a folha so fecha sobro a presa,segroga, pelo contado com ella, um liquidoquo se assimelha ao ria extremidade dospelios rio rossolis. Embebe a presa e ajudaa decomposição.

Encontra-se um liquido similhante, ni3Smuito mais abtintante, ii'uma outra plantaquo so pode comparar com as precedentes:o Nepeiiiiiês; que ha na índia o nn Austrália.A folha termina por um apparolho mais cun-

Ao Imparcial.Hontem lemos o que se serviu o riislinclo

articulista explicar, o tanto eu, como muitosoutros leigos e ignorantes ria lei, ficamosconvencidos ria arrogada incòhér envia ap sr.dozemhargarior Graça, quando aitondeii aum requerimento rie suspeição. riospaehan-rio-o, e deixando de fazer o mesmo a outropara egual fim.

Hoje 'no Diário e no Paiz approsentam-se outras opiniões batendo a do Imparcial,e arvorando a bandeira da lei. que, dizemelles, rege a matéria.

E agora ?São, sem duvida, aucloririaries os Ires cam-

peões; devo, portanto, a todos respeito aoseu sabor e conhecimento; lueto, porem,com a primeira impressão que o Imparciallevo a habilidade de infundir em meu espi-rito, como decidir-mo. como estabelecer mi-nha crença?

As plantas carnívoras.

Os botânicos rie Paris oecupam-se seria-mente .reste momento com um gênero rieplantas singulares, de ha muito conhecidas,mas cujos costumes, melhor ¦estudados tfes-tes últimos tempos, teem dado logar á hy-polhese (Puma espécie do digestão em ai-guriS vegelaes. lia-se a estas plantas o no-me riu carnívoras. A palavra é talvez malescolhida; é porem certo quo são mòrtife-ras. que assassinam, na própria accepçãoria palavra, a presa que apanham em arma-riilhas, verdadeiras inachinas de tortura, quedeixam a perdei- do vista as mais foi les in-venções dos inquisidores dos tempos passa-dos,

A victima suecumbe e."'.. aqui começa aduvida; uns dizem quo ;i planta so sustentacom ella. absorvenrio-lhe a carne o o san-gue; outros sustentam que a planta so apro-

! voiia realmente rios assassinatos quo com-liioitii. mas inilireclainente, e pelo simples(aclo rie que os cadáveres, cahiodo por terraformam um excellenle estrume, absorvidomais tarde pelas raizes.

listas plantas extraordinárias existem emtodos OS paizes. A mais singular rie todasvegeta lios pântanos ria Europa. Podo serfacilmente observada.' O rossolis, om latim,droscru rotundtfi folio, é uma plantinha ciomais modesto aspecto.

Nada á primeira vista revela os seus ins-tinetos ferozes. O peciolo das pilhas é lon-go. o limbo espesso, cariiudo, avermelhado,coberto do grossos pelios, na extremidadede onda um dos quaes ponde uma golla(Puni humor transparente, D-aqui lhe veio onome do rossolis, que quer dizer, orvalhorio sol, porque estas goltas não desapp.are-cem com o calor rio dia; e não toem alemiPisto cousa alguma rio commum com u ver-dadeiro orvalho senão o sou aspecto. Sãoformadas d'um liquido viscoso, verdadeiraarmadilha para os moscarrios que arriscamuma poma ou uma aza sobre estos peliosterríveis.

Suppiuorikso antigamente, ao encontrar ca-riaveres sobre as folhas'dorossolis, que eram plicado. Tém sobro nm peduriculo contor-do iuseclos presos t)'aquelUs yísqueiras mi- nado om espiral uma espécie rie urna comacroscopicas. mas. com mais ailenção. eis o tampa presa por uma charneira. o üuedoor-

que se descobriu: iliriarioestá levantaria. A unia conserva-se diEstas gottas não passam rio uma isca que roitajcom o orilipio para cima o.coiUem muitos

occulta uma armadilha que obra lentamente,' centímetros cúbicos de líquido. Não ri a águamas com toda a segurança. No eslado rie simplesmente deposta pelo orvalho, é umrepouso,todos os pelios eslão levantados, teu- producío de seoreção da planta quo refazrio na extremidade o appetitnso licor. O im- esta água se por acaso se tirar rie lá. li' lo-

pruriento moseardo, allrairio pela isca, envisea-sé priineiramento, mas poderia talvezdesenvencilhar-se, so todos os pelios se nãorecurvasssom immeriiatamonte sobre elle, íi

vemeute ácida o ataca manifestamente os ani-mães que saem neste vaso rio bordas atira-enl.es, são levemente inclinados paru fora ehumodecidos por um liquido adocicado quo

xando-se-lhe ao corpo por meio rias gottas Lserve rie engodo. O insecto aventura-se no piaviscosas o estreitando-o como os braços d'um no inclinado è cae na armadilha que tem ai-p0|vo_ guina analogia com as roleíras que oonsis-

O próprio limbo da folha se recurva tam- lemm'uma tahoa inclinaria na' borda d'umabom como quo para ajudar este envolvimen- vasilha.to da presa agarraria. Terminado o assassi- Ouirora a poesia dos viajantes exercera-senato, a folha abre so rie novo, os pelios ar- sobre esta planta abençoada rios paizes quen-mam-se pura novas victimas. tes, quo destila nas azas rias suas folhas uma

Estes movimentos de convergência rios água pura própria para matar a sede de-rossolis nada teem de surprehendente em I baixo d'iim çeo abrasarior. Hoje, os espíritos

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DIÁRIO DO MARANHÃOinclinad- • a este gênero de consiileração de-vem contar outra coisa; a planta que se jul-gava providencial para o homem, ó míirtife-ra para os itisoclos. A verdade ó quó ellanão é mais nem menos dn que qualquer on-tra crèaliíra: nem bem nem malía.,eja--vive,como todo o animal e o próprio homem,

1 para si, á custa dos outros, nem mais nem. menos.

NOTICIÁRIO.Almanach.

SüTi-Mimo, 3(1 dias.Sexta-foira, 18. S. Domingos em Siíriiíno.-.Começam as novenas de .Nossa Senhora das

Meroez, na egreja do seu convento.

Préa-mar:<l

Baixii-mttr:«

i

3 h. ,'17 ni. da manhã.. a 21 '¦ i tardo.

HI '(' l!l (. « maiihá'.10 « 33 i. n noite.

CHRONICA NACIONALHorrorosa sodiçáo militar em Pernambuco,

cliániailii Selembfjsiidtt, ipie por tros dias eiisan-guenloii a capital—(1831).

—A junta administrativa do Maranhão, obri-gada pelas circunistancias aiiorim.es da capital,que havia proclamado a independência, tomaenérgicas medidas para a Iraiiquillidade publica-(1823).

Consumo de gado.—Foram sangradasno matadouro publico 311 rezes para o consumoda cidade no dia de homem.

Santa Cruz.—Hoje haverá sessão ordina-ria desta sociedade beneficente.

Cães mortos.—Dizem-nos que, em várioslogares da cidade, se acham cães mortos, emestado de putrefação, exlialandn pestiferb cheiro.

Não nos consta que estejam ..sendo implicadasas bolas do costume para matal-os, u (pio a issoseja devido o lauto: sendo assim merece elle re-paro da purle dos encarregados do semelhanteexecução, cumprindo haver todo o cuidado alimde que sejam os cães envenenados, imnic-

. diataniente conduzidos, depois de mortos álogar, onde não inliciono as ruas. Sé, como 'nos

parece, é o fado proveniente de deleixo de par-ticiilarcs, cumpre-nos chamar a allenção do po-der competente e dos srs. liscães dii Câmara,para que obriguem os infraclores íí remoção queas Posturas determinam.

Câmara Municipal. — Não funccionouhontem a nossa corporação municipal, devendoa sua sessão semanal ter logar na próxima se-mana.

Malas. -Serão despachadas na administra,ção dus correios hoje ás í horas da tarde, asrfiile-por pedestres, toem de ser levadas ao Icatii, bre-jo, Villa do Paço, Miritiba, Tuloya, o \rayoses.

Preso pobre.-Ao ibesotiro provincial foiexpedida ordem para que sejao abonadas as dia-rias relativas a um mez ao prezo pobre Raiiiiun-do Josó dirSiíva, que devo seguir para a villa daRarra do Corda, alim do responder ao jury.

Animaes vagando.—Vagavam limitem,pela Praça do Palácio, um cavallo', cabras e car-neiros que se entrelinham a pastar mansamente,sem que houvesse quem os lizesse respeitar asposturas municipaes.

Destacamento—O sr.'capitão do i>.0 bala-Ihão de Infamaria, Tcrtiilianno da Costa, foi no-meado, por acto da presidência de 13 do corrente,para commandante do destacamento da villa dePastos-llons.

Rozario.—Para commandante do destaca-mento desta villa, consta-nos quo vae sernomea-do o sr. capitão do ii.° batalhão de infantaria,Antojiio Joaquim Guedes de Miranda.

5."Batalhão.—Osr. cadete Arthur Ravol,por aeto da presidência de ante-hontem,'foimandado desligar deste batalhão, afim de seguirpara a corte, á disposição do ministro da guerra.

Commando de destacamento.—An-tc-hoiiteni noticiamos que ia para ii Rarra doCorda commaiidar o destacamento o major JoséTliiago dn Silva, e assim o dissemos porque sou-liemos do que foi lavrada a respectiva portaria,deixando de ter o devido elleito por haver o sr.presidente reconhecido que ao sr. major JoséTliiago seria ditlicultosa ou polo menos limito en-coiiimoda a commissão, de que o encarregava,atleiila a sua idade, e sua necessidade no corpoque dirige.

Senhor dos Martyrios-No próximodomingo (17) deve reunir-se, em assembléa ge-rai, a Irmandade do Senhor dos Martyrios, a limde eleger os membros quê hão de compor a mezano anno de 1876 a 1877.

A meza actual roga a todos os irmãos o seucomparecimento para tralar-se de negocio ur-gente.

Tribunal da Relação.—Deve funecio-nar hoje o Tribunal da Relação desta cidade.

Cadeia publica.—O sr, Fernando Rai-mundo do Carmo conlraclou, perante a repartiçãodas obras publicas, a pintura e reparos de quecarece este estabelecimento, pela quantia deti.i0$000, conforme o respectivo orçamento.

Cadáver.—Os parentes do fallecido sr. An-jonio José Maia esperam, no vapor Brunswick,

a chegar de Lisboa, o sou cndiiví.t para ser trans-portado ao jazigo da familia feito no cemileriodesta cidade.

Posse de director.--() sr. Manoel da(.osta Alves Nogueira, terceiro dos suppleiteschamados para completar a directoria da conpa-nliiii do Gaz, tomou hontem conla do cargo, as-sislindo ii sessão ordinária da mesma direett-ria.

Vapor Brunswick.— K' esperado loje,de Liverpool por Lisboa. j

Labyrinto. - O labyrinto egvpciaci. sdili-cado-junli) ao lago Moeris do qual fazem mon-çãollerodolo Diodoro, llocateo, listra hão o Pli-nio,"era unia fabrica estupenda, toda de itiariuo-res duríssimos, situada om quadro rosportijíiinerí-to aos qiialro ventos principaes, de vàslidfi comodo unia cidade, repartida om muitos quartos., oubairros, o toda ao redor corcafhl do umas agi-giinlãdas estatuas, ou colossos dos dcilsis da-quella genliliihide cada uma firmada do umseixo,ou banco do pedra inteiriço, o iodas postai comoCühiihiias cm iuteryallós iguaes.

Tinha dotisandares; um d'elics subterranéd,|outro cm cima d'e'sie, quo gozava a luz do dia.

I.m ambos, di/. Herodolo (o quai vio o do cima,e do outro lhe contaram) que havia tros mil ocincoeiilii salas, com lauta diversidade e impli-cação de corredores, entradas e sabidas, que,som guia experimentado, ora impo. ivelnão soperder dentro uma pessoa.

Hora da sahida de navios —O iriinis-torio da marinha expediu em 2S do mez passadoo aviso abaixo transcripto a capitania do portoda corto :

Sua Altoza a Princeza Imperial Regente, emnome do Imperador, conformando-se rom-e pa-rocer do conselho naval, exarado om consulta n.3,0?|'2, do II) do maio ültiilio, ha, por bem, mau-dar declarara v.s., para seu conhecimento edevidos elíeitos na parle (pie lhe toca, que, em(iiianto se não ro.vô o regulamento niinòico aodecreto n. . .7 dc. I!) do maio de ISil) dascapitanias do. portos, devo ser, por excèjiçãodo disposto no art. 21) .Io dito regulamento-, per*imitida a sabida dos navios antes do nascimentoou dopois do oçCiiso do sol, toda vez que, prece-dendo pedido dos capitães ou iiieslros. poder esteser deferido som prejuízo do serviço tio lisçalisã-ção e policia do porto.

Decisões juridicas.—Por aviso do Mi-nisterio da justiça de 2(i de julho p. p., foi de-clarado ao presidente da província do llio do Ja-neiro, que competindo ao juiz municipal a for-inação da culpa nos crimes commiuis, com recur-so necessário para o juiz de- direito só por ãqiiel-Ia auctoridáde pode sor ordenada a prizão antesda pronuncia, nos casos o mediante as forniali-•dades do arl, 13 -^ 2 da lei n. 2033 do 211 desetembro o arl. 2!) do reg. n. íN2í de 22 dono-vombio de 1871; que não é licito ao juiz supo-rior mandar desentranhar dos autos e archi-var um despacho do juiz superior; cqued juizmunicipal não tom obrigação do apresentarmappa ao juiz do direito para que este não dècumprimento ao art. 38 do reu-. do 31 de janeirode1842, n.. 1211.

—O ministro do império por aviso do 22 dejulho p p. declarou quo as câmaras municipaesnão podem alienar, em caso algum, sem aueto-risação legislativa, os terrenos de uso o logra-domo publico, os quaes por sua naturesa e des-tino, não se eomprehendein nos de que tracta oart. 42 da lei de I." de-Outubro de 1828 e for-iiiam o patrimônio das mesmas câmaras.

—Polo ministério da guerra em aviso de 22de julho p. p. foi declarado ao presidente doPará (pio ás juntas da qualilicação para o sorteiodo exercito e armada, cumpre acceitar as reclainações dos cidadãos que provem ser casados,bem como dos que tractar os § § 2." c 3 ° doart. 73 do reg. do 27 de novembro do 187o.

Clarificação do marfim e dos os-sos -«Os conservadores do museu anatômico doJardim das Plantas querendo fazer deSiippãreeera còr amiirellada egordurosa, assim como o chei-ro desagradável que exalam os esqueletos, o sr.Griitiolel consultou o sr, Cloez, (pio aconselhouos dissolvemos dos corpos gordurosos, e parlicu-(armênio a lerebonlina. Iiieommodaiido o cheiroemanado desses vasos o sr. Cloez deitou foraaquelles em que os objectos sulmioUidps á de--inlbcção estavam immersos nu essência, e muilo-orpreiidido licou de ver que om muilo poucotempo todo cheiro cadaverieo desappareeéra, fi(pio, nle.ni disso, tinham os ossos adquirido umaalvura deslumbrante.

O mesmo processo applicado ao marfim, dáunia alvura perfeita. Uma exposição ao sol deires ou quatro dias, na essência da terebentinarectilicada ou não, basta para uma clarificaçãocompleta; á sombra é preciso um pouco maisídetempo. Porém ha uma precaução essencial a to-nii-.r e vem a ser: collocar os objectos que se querclarilicar sobre pequenos cavalletes de zinco queos sustentem alguns millimetros acima do fundoda caixa de vidro em que são collocados para obanho. A essência de terebenthina é eílectiva-mente um oxidanlc muito poderoso, c é em vir-tudo dessa propriedade que ella actiia. O produ-cio dessa combustão forma um liquido ácidotiuese estende no fundo da caixa, e se os objectossubmeltidos a clarificação infundem-se nesse li-coi- ácido; são immediatamente atacados.

Esta acção da essência não se exerce somentesobre os ossos e o marfim, exerce-se ainda sobreas madeiras e outros corpos.

A .dia, o bordo, o crable bem como o sobroclarificani.se rapidamente.

Não é apenas a essência da terebenlliina quegosa dessa propriedade. A essência do liimío eoutros corpos isonioricos da essência da li-relien,tbina produzem o mesmo elleito.»

Acção do calor sobre o coloridodas flores.—Expondo-se flores de. còr viola-cea á fumaça de um charuto aceso, vò-se essasflores mudarem de còr e .ornarem-se do um ver-de tanto mais pronunciado quanto mais viva fòrsim primitiva còr. I. o mie se observa perfeita-mente coin ns libres do 1'lilaspi violeta ou Iberi-us umbellnto, e da Juliana, ml llesperi.i nmlro-nttlis.

Essa mudança de còr é devida ao amoníacodo tabaco.

Partindo dessa nação, o professor italiano L.Gabba fez uma serie de experiências par.i roço-nhocor as mudanças que o amoníaco determinano colorido das dilíerentes flores. Serve-se ellesimplesmente do um prato em que deita umacerla quantidade do amoníaco, vulgarmente co-nhoi-ido com o nome de aleali -volátil

Em seguida colloca sobro c^v prato um funilcom a bocea paraJiaixo em cujo tubo põe ns lio-ros que quer submeiter á experiência; Assim ope-riliido viu, pela acção do amoníaco, as floresazues, violetas e purpurinas tingirem-sé do umliado verde; as carmesins lorrinreni-se pretas; asbrancas aníarelloeerem etc

As mudanças de cores mais .singulares ollere-cerani-lbe as flores que reúnem muitas cores dif-ferenles, cujas listas vermelhas fizeram se verde,as brancas, nmiirclhis; etc. Onl.ro. exemplo nola-vel é a das fuchsias de flores brancas c amaiollas,que pela acção dos vaporesiiinoniaca.es, transibr*iniiiil-se em aniarellas, azues e verdes.

Se as flores ao experimentarem essas irnnslbr-mações, sãoimmersaseni agua pura, conservama nova còr durante muitas horas, depois das .pia-es voltam ao seu primitivo colorido.

Uma outra observação interessante, devida aosr. Gabba, é quo flores naturalmente inodoras,adquirem pola influencia do amoníaco um aromati grada vel.

Tragédia americana.*—Os jornaes ame-ricanos oceiipain-se mesto momento de uma hor-rorosa tragédia quo ensangüentou um dos hair-ros de New-York o quo custou a vida a dez pes-soas.

Tres irmãos, chamados Tiieiliiomift, antigossoldados do exercito prussiano, coni 2íi, 32 o. 43annos de edade, contra os quaes tiniu sido pas-sado um mandado dc prisão a requerimento deum sr. Mover, coiilra-mostre da fabrica de cos-tiiiue ílawsoii, mataram os dois policeinén en-eãrrogaclofi dn execução do mandado; dopois,cada nm d'elles do rowolvor em punho, lança-raiií-se na rua .lackson, onde se formara um iiu-ineroso ajuntamento. Para abrir caminho íize-ram fogo e mataram mais tres pessoas.

Chegados á fabrica do costume, começaram achamar por Meyor cui altos griteis; não o vendoapparecer atiraram sobre um grupo de operários,dois dos -quaes foram mortalmente feridos, .lohnAlberto, um dos empregados da fabrica, queren-cio pôr lim a esta scena do carnágenl, pegouii'um facão o correu sobre os assassinos; masrecebeu sois balas no peito.

Os operários, paralysados até então pola rapi-dez do ataque, ao verem mortos os camaradas,ariiiiirain-se de facas, marlellos e alavancas elançaram-se sobre os irmãos Theilliomm. Lstes,não podendo mais defender-se com os revol.ers,bateram-se com a multidão ás pedradas o faca-das.

Mutilados, extenuados, lançaram-se no lim derenhida lueta no canal jiíclcson. Então, duranteporto (le uma hora, mulheres, homens e oreifii-ças, fizeram chover sobre elies uma alluvião doprojéctis, alé que os mataram linalmente.

Os tres irmãos foram desapparocendo suecos-si vãmente depois da desesperada lueta. As tes-tcinunhas d'esla scena horrível proromperam omgrilos de triumpho e os cadáveres foram retira-dos (1'agua inim estado tal de mutilação qne eraimpossivel reconhecel-os.

Facto raro e curioso.—No dia lü dejulho, dia em que em França se paga o trimes-tre do aluguel das casas, a"morte cruzou os bra-ços na cidade de Nantes,

Náo houve u'esse dia um só óbito n'ii(|uellacidade que con! i ' 20,000 habitantes. E' maisdo que provável .pio nc-lros tivessem adoeci-do lodoso não vi*.'!- ,'-:; -.u ¦'¦ loénte naquelledia.

Duello.— Acaba de ter togai- um duollo en-tre o sr. de Moltke, sobrinho do celebre feld-marechal prussiano, oflicial da guarda imperialprussiana, e um oulro oflicial do mesmo regi-mento, chamado Von Fisson., Os dois adversa-rios encontraram-se na fronteira allemã e liollan-doza, em Rosendael.

O sr. Fissen foi mortalmente ferido. O duelloteve, logar á pistola,

O estandarte do propheta.--As ban-deiras de que os turcos fazem uzo desde temposimmemoriíies, são de dilíerentes cores, mas ogrande estandarte de Mahomet, ou estandartedo propheta, (Snnclsliak ScherilT) é negro, e as-sim deve ser pois que foi feito em imitação deforma e em contradicção de côr com a grandebandeira branca dos Koratshites. Para provad'isto basta citar o nome que o próprio Mahometlhe dava; chamava-lhe Okab, isto & Águia negra.

O primeiro estandarte do propheta foi feitocom o estofo do turbante do Roreidc que ellehavia capturado; mas depois adoptou como si-gnal (lislinetivo a cortina negra que prendia, áentrada do quarto de Ajeska, uma das suas mu-lhores.

E' este o estandarte sagrado que os maliomo.limos conservam comi) uma das siiii. mais precio-sas relíquias. Em tempo de paz, está encerradoem 42 ostojos do setim è deposto n'uma caixamagnilicn no fundo il.ifi.iii capella sittiad.i no in-terior do serralho. Nunca o desfraldam á luzdo dia, a não ser nas,grandes calamidades.

Quando esta ccremoiiia deve ter logar, os pre-goeiíòs públicos nnhiíiicia'iii-n'ii com tres dias deantecedência, para i|ue os inlieis so previmun oaliasloiu, porque se elies tivessem a audácia doiníuiclinKa com os sons olhares profanos, seriamimiiiodialanieiile executados.

E' bom permittido duvidar de que, depois dotanlos séculos e de Iodas as vicissiludes porquêtem passado o império ottomano, um sò fragmen.to da preciosa cortina lenha podido' sobreviverás scenas de luinulto que lêem conslaiileiiientepresidido á subida an throno de cada novo im-perador.

Abastecimento d'agua em Londres— 1.0 serviço th' abastecimento çfygua emLondres, è feito por oito compiliihias parti-cu|aros o inóoponilontos entre si. do cjüíe ro-soltam incon -üiontes do varias naturezas,que o Parlamento trata de obviar, atitorisan-do a municipalidade por meio de uma lei ex -pressa a reunir todo esse serviço sob umaunica administração.

Em conseqüência do grande perímetro dacapital do Reino Unido, despor.ãu e numeroconsiderável- de cas.is a abastecer, o serviçodas águas em Londres ó com certeza o maisextenso o complicado do inundo,

Miiisjiie qiiinlioíitas mil casas habitadas jrorporto do 4 milhões ilè almas disseminadasn'um.i extensão de mais do trinta legfias.quã-.iradas, são .suppnd.is pelas acíiiaes compa-ninas.

Nome/, de Fevereiro desto anno a quanli-dade .d,1agu'ii fornecida diarianivnle por habi-tante loiiormo médio, do l(l-2 litros, uu ;í()8milhões do btios toiaes,

Oilo. dissemos, sâo as companhias, a sa-ber-— Cinco ao norte do Tâmisa: iNow-Rivor.East oi Londoii, Chelsoa, Western Mi.ldlosexo (ireai Jiin..'lioii;—tios ao sul: Lambolb.Vaiixball e Kenl.

A mais importanle de todas è a New Ri-ver, que abastece todo o centro de Londres,islo é, láí.OOO casas habitadas por DOO.OOOalmas. Dispõem os seus reservatórios de umacapacidade de um milhar e cem' milhões dolitros, emprega ií machinas a vapor da for-ça Lutai de 1,800cavallos.

Fornece diariamente á cidade llá milhõesde litros d'agua.

Amaiorpaite dessas companhias suppre-so d'agua do Tâmisa, obrigadas por uma leia liltrala antes de introduzil-a nos encana-mentos.

Em geral essa distribuição se faz todus osdias de manhã durante duas horas, os enci-nameotos que abastecem todas as casis deuma rua, abrem-se durante esse tempo, edeve cada nma deltas foimç.cei: se d'agi.i.i [mraíí horas. Ós óano.s mesties, cujo desenvol-vimealo excede ;i 2,000 kilometros são osúnicos que se conservam conslanlümentesob pressão.»

Exportação de vinho - Lé-sc no Jor-nal do Commercio de Lisboa:

«Os resultados que já apresenta a liossaexporlação de vinho, no primeiro semestredo anno corrente são em exlromo lisonjei-ros, e parecem demonstrar, com fados, quenão ha motivo *jara,as apprehensõos que so*bre o futuro da nossa producçâo vinícola nas-ceram em alguns espiritos limoratos ou pes-simistas. que se alarmaram ante algumas no-ticias que, de certo em boa fé, foram publi-cadas em alguns periódicos acerca do maupapel que se pretendia que tinham repre-sentado os nossos vinhos ua exposição espe-cialque teve logar em Londres ultimamente.

Cotn effeito, houve quem tivesse comodoutrina corrento que os vinhos porlugue-zes se tinham .apresentado alli quasi geral-mente em condições de giande inferioridadecomparados com os francezes, que, em re-gra, se pretendia quo podiam ser considera-dos como o modelo do gênero. Náo tardouque a experiência viesse dizer-nos que sãoos mesmos franceses os que melhor conhe-ceram e apreciaram a excellente massa dosnossos vinhos de pa sto, pois sâo elies oqne, precisamente depois da exposição- deLondres, principiaram a tentar a importaçãoem larga escala dos nossos vinhos em Fran-ça, quando alè então apenas timidamente íehaviam recebido d'alli algumas pequenas en-commendas, cujo resultado parece não teranimado os especuladores a proseguir.Agora é completamente outra a situação.Os nossos vinhos estão-se exportando pormilhares de pipas para França; e é de notarque nao tem sido a maior exportação paraBordeus, onde poderia supporse que iamservir de adubo a vinhos de menor corpo earoma, para serem depois reexportados comovinhos francezes para os mercados da Amo.

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DIÁRIO DO MARANHÃO.rica, mas para o Hávre, com destino ao con-sumo direclo do grande meivarlo de paris.onde sabemos com satisfação pi $0 aprecia-dos por numerosos consumidores, que lhesteem já concedido foros de cidade, çdíiíorios mais distinclòs u > sen geri no.

E-nos realmente gral.) o tei de re.conbe-cer que, apezar do mercado dns nossos vi-nhos no Brazil se ler conservado até hapouco nm tão más condições, que as nossas,uxporlações tiveram do contrahir-se consi-deruvelmente, ainda assim a exportaçãopara [''rança, tomou tal incremento, que nol.° simoslre d'esle anno não só se manteveuma proporção egual ã da exportação doanno passado, como foi excedida por fôrmadigna de attenção.

No I.° semestre d'este anno exporíamos já.1.140:7(1 decalitros de vinho, ou cerca de2:1:000 pipas de ?>00 litros. No anno anleri-or foi a exportação de cerca de 'l.ri:000

pi-pas. ou 17:5)00 por semestre.

Mantida no segundo semestre il'.èéie *onnoa mosiria proporção do primeiro, moiíiaràa quaotiil.nle exportada durante n niini), acerca de 40:000 pipas; isto é, quasi mais11:000 pipas que uo anno anterior;

Infelizmente os calores dos últimos diaslêem causado grande damno ás visinlías, eé provável qne por isso a colheita venha aser em gera! menos da metade do quo seesperava; não obstante, cremos que, graçasás grandes baceladas que se teem feito nosúltimos annos em muitos pontos do remo,ainda haverá vinho em quantidade sulíicien-lo para o consumo interno que diariamentetoma iuaior.es proporções e para as exigeri-cias dos mercados externos, que vão unsapós outros admeilindo os nossos vinhoscom um certo favor . que de certo se tor-nará em maior estimulo para que os nossosviticultòres ião prestando o maior cuidadoao mais valioso produeto da nossa agricul-tura.

Excentricidade àVartista — A Arte Mu-sical, estudando os vários uielhodos dos pro-fessores de canto, narra no seu uliimo nu-mero quo Massini.. um professor que davalições ba .30 annos, forçava os seus alumnosa segurar enlre os dentes uma rolha de cor-tiça. Dizia elle que, sendo lodo o ente hu-mano de voz mais ou menos eslentoria, nãoora preciso parn lhe fazer produzir ioda asua potência, mas que constrangei-."» a abrira boca de certo modo.

Certo dia. um dos discípulos de Massini,subindo uma escada que o encommodavamuito, enguliu uma rolha de coitiça. A pobrecriança via em perspectiva nn estamago todauma familia de rolhas pequenas. Nunca maisvoltou a casa do professor.

Contra a hydrophobia.—A propósitoda hydrophobiii, diz um jornal francez: jáfalíamos de um tratamento empregado pelodr. Grzymala,, da Podoniiia, por meio dooxanihium spinosum», pjanta muito com-mum. , .

liste tratamento baseia se no principio deque não se devo esperar a apparição dos ac-cessos para tratar da moléstia, porque enlãoestá muilo acima dos recursos da arte.

Eis novas informações dirigidas pelo au-ctor ao professor Gubler que as publica noseu «Jornal de therapeuliea»:

Durante a guerra da Criméa, uma familiacomposta de doze pessoas linha sido mordida por um lobo damnado.

Seis íCaquellüs pessoas, tratadas pelo au-ctor sararam completamente em quanto queas outras, Iraladas pelo ferro em braza, epor diversos remédios, morreram hydropho-lias no espaço de doze a sessenta dias.

Em 1874, seis cães de caça foram mordi-dos por um cão damnado que morreu comtodos os symplomas da moléstia. Os cãesmordidos foram div.düdos eni cathegorias;tresforam isolados e deixados sem tramento;morreram no lim de quinze dias. Os outrosIres, sujeitos a Iratameulo (110 grammas de«xanthium» por dia em três vezes e duranletrês semanas) nunca estiveram doentes.

0 dr. Grzymala alíirma que tem tido oc^casião de experimentar mais de cem vezes aellicacia do seu remédio. ,

Esle medicamento tem Ires effeitos principaes: augmenta o suor. a saliva, ea urina.Poucas vezes se dão estes Ires pbenomenosjuntos: é ordinariamente o primeiro o maisaccentuado^ .

Alguns doentes queixam se de dores decabeça, de náuseas, e por vezes alé vomitama .primeira, dose do medicamento.

A' parte um estado continuo de Iranspi-lação, durante todo o tempo do tratamento,notam se deslumbramentos súbitos que so-brevem dè quando em quando. Em geral, oapetite augmenta e as digesfões são fáceis.

O tabaco em França.—Apezhrdo.au-gmento das taxas, o consumam d'este gene-

ro de luxo, que para uiintnstos se tornou tão j ao sétimo mi oitavo dia ba poucos que não'iiin. não lem ces- detestem para toda a sua vida ató o cheirosado de nuguiè.ntnr e dusànvol.vér-se Empresença dos maravilhosos resultados forneci-dos no orçamento por esle unico ramo dereceitas, esquece se mesino quo ba nisto umdesses monopólios conlra ns quaes se temprotestado tanto em nome da liberdade eco-noniicu, e não so olha senão ao beneficioenorme que proporciona.

O lucro é considerável. Em I87;i, o ta-baco rendeu 312 milhões de francos: isto ú,quasi tanto como as bebidas, avaliadas para1877 om 377 milhões,

0'pessoal dos tabacos custa 1,99Q;750francos e coinprebei.de, para ioda ;i França542 pessoas: directores, engenheiros, vériíicíidnres, lieis iParinazom, caixeiros, inspe-dores, empreteiros etc.

O capitulo do material é muilo mais im-portanto; absorve 18 milhões de francos paraos armazéns de folhas e manufaciuras. Sãoos salários que levam a parte maior, poisque contam por Cl milhões.

Em IQ30, os tabacos çú oecopavam 3300operários; boje o seu numero ú de 20 "200apesar do emprego de numerosos processosmecânicos, extremamente engenhosos; quelêem reduzido eip proporções consideráveisa mão iÇóbra e ns gastos do fabricação; Em1835; gnsta**a-se por cada 100 kil. de tabacofabricado 3 francos o o2 centímetros; no an-no de 1875. esle algarismo desceu a 2 francos o lí) centímetros.

O consumi» do tabaco acha-se em progres-são constante. Em 1872. us manufaciurastinham expedido 27 milhões de kil. de ta-baco, debaixo de iodas as formas: rape,charutos, cigarros, rolo, picado etc; em 1874,20 milhões e meio e, em 1875. chegou quasia 30 milhões de kil.

A progressão vae sempre continuando. Aqualidade do tabaco írancez ó muilo aprecia-da no estrangeiro e a exportação desla ma-teria aitinge já um algarismo bastante consi-deravel.

Noticias de Macau. -«liem preço.—Acanhoneira Camões, que esteve em praça nodia 10 líeste mez, obteve apenas o preço de;)5.!(10.

Volta á praça no dia 19.O effeito do jogo de fantan.—Na noile de

12 do corrente, pelas8l|4 horas, tentousuicidar-se um china desconhecido, deitando-se ao rio interior d'esla cidade, havendo em-barcado n'um'a lorcha china (taacá\ para estefim.

Quando saltou ao mar, os remaladores gri-taram por soecorro: o capitão do vapor Vol-sai, o sr. K t.twel!. árreou logo o seu esea-ler, metteu-se dentro e com as próprias mãossalvou o desgraçado, que assim tentava con-tra a sua vida, só por tor perdido no jogo defanlàn ?>100 que o seu pae lhe entregou emCnntão para serem empregadas na loteriaVaesenq.

Outro gigante.—Lemos n'um jornal donorte da China, que havia desembarcado emShanghau oulro gigante, trazido pelo vaporShingking.

Mede 7 pòs e 3 polegadas de altura, sen-do 2 l|2 polegadas maisallo do que o Chang,que ha cinco annos regressou da Europa eAmerica. Tem de idade 30 annos e pesa297 libras. Em cada refeição come 14 por-cellanas. de tamanho regular, de arroz e ver-dura.

Chama-se Chin Ki Ts/.u; é natural de Wangllsien. Eez um contracto com um . italianopara se apresentar ua exposição centenáriaem Philadelphia quando se foi offerecer paralhe', servir de cule em Ghifú.

ií-atauoaoe maiutima.—N'ura suplementoao China Mnil, publicado em 19 do corrente,

do vinho.

j Não é de tanto engenho o processo, noemtanio, como o empregado pelo celebre d.íwchior Ordonez, quando era governadorde Malaga, diz o Imparcial, de Madrid.< Conselhos, admoestações, multas, tudo ha-via sido inútil para que as tabernas estives-sem fechadas ás 9 horas da nouto.

Mandou então alfixar um bando nas es-quinas declarando (pie, das novo horas danoite om diante, todo o cidadão tinha direitodo (ornar das tabernas gratuitamente quantolhe aprouvesse.

Desde aquella nouto. apenas escurecia,cadí taherna era uma fortaleza inexpugna-vel, que n*ío se abria nem a tiro.

•Óbitos.---Sepultaram-se no cemitério da Mi-

sericordiii os seguintes cadáveres:Setembro III.

Üma criança,, lilha de. Veridiana Martinba Ho-sa, nnsceu niorln.

André, escravo de José Gomes de Souza Cai-oso, iiinrnnheiise. oi annos, febre typltoidci

Unia criança, lilhii de Porcia Maria dos San-tos, nnsceu morta,

José Francisco Dias, maranhense, '.lü annos,variola.

EDITAES.Capitania do Poto do Maranhão.

De ordem do illm. sr. capitão do Porto, fuço

Banco Commercial.oihrctores nrc sbmana:

Januário Pereira Guimarães.Miguel Joaquim da Hocha.

Vapores esperados.Dos portos do Sul--Bahia—em 111.De Liverpool e Lisboa—Brunswick—em lii.Do Pará e t/seula—ííiirupy—em 16.

SECÇÃO J)E AMUNOIOS.Santa Cruz.

Sexta loira 15 do corrente haverá sessãoordinária desta sociedade.

Maranhão. 14 de setembro de I87G.O secretario—P. P.

Irmandade do S. B. Jesus dosMartyíios.

Domingo, 17 do corrente, pelas 10 horas damanha; na egreja da senhora S;in'Aniia, se reu-nirá em assombiéu geral, a irmandade do senhorllom Jesus dos Martyíios; nessa occasião, far-se-ha a eleição dos membros que hão de compor ameza administrativa dn irmandade uo anno de187(1 a 1877; e tendo de se traclar de negocioimportante á irmandade, roga se a todos os ir-mãos o compareciiiiento tão necessário, para oque se vai descutir.

Maraiiliã?, 14 de Selembro de 1876.0 Zelador

J Raimundo Joaquim Cezar.

publico ipie, sabbado 10 do'corrente, iis 10 ho-j Maia, SoblinllOS O C.ras da manhã, recebem-se, na secretaria desta t Compram accòes do banco do Maranhão e Com-capitania, propostas Iara a arrematação dos ohr I íncrcialjeclos abaixo declarados para a manutenção dos[ Maranhão, |;( u(! setembro de 1876 3-1pharoes e. phnroletes d esta prpvincin no trinies-»Ire de outubro ii dezembro do corrente anno. jAzeile doce de boa qualidade; j

Torcidas francezas de li linhas.Fio (1'álgodão.Sn hão.As propostas devem ser feitas em caria fecha-

das açompatihaiulo-as as respectivas amostras.Os objectos acima nienciòhades serão remei-

lidos para esla capitania por conta do respectivonrreniiitiinte, e o pagamento das façliiras seráfeito pela thesouraria de fazenda, nn forma dasordens em "igor,

Capitania do Porlo do Maranhão, em 12 desetembro de 1870.

No impedimento do secretario.Anlonio Marianno d'Azevedo.

senador do Império Antônio Marcellino NunesGonçalves, commendador das ordens de Chris-toe da Rosa, juiz de direito e de orphãos eausentes da capital do Maranhão.Faz saber que a requerimento do curador

geral das heranças jaçéntes o bens de nuzentes, serão vendidos no dia 18 do correu-le ás II horas 'da manhã, com assistênciadeste juizo e em leilão do agente Costa Bas-lo, os seguintes objectos pertencentes aoespolio de Luiz da Bocha Compasso, a sa-ber: I relógio de prata, por I0#000 reis, Itrancelin de ouro, pezando 28 grammas por21/5000 reis, 1 liga de ouro pezando IGgrammas por 10$000 reis, I par de inzelasde ouro pezando G grammas ppr3|üÒÔ reis,

bolça de prata pezando 02 grammas por3#I00 reis, I pedaço de tala de ouro parapente por 150 reis. I marqueza de cedropor 4f$000 reis, 2 bahús pequenos, por 400reis, I baliu velho coberto de couro por5$00Q reis. E para que chegue ao conheci-inenlo de todos mandei passar o prezenlequo será allixado no lugar do costume e pu-blieado pela imprensa. Eu Pericies AnlonioRibeiro, escrevente juramentado escrevi. EuJoaquim Tiberio da Bocha Pereira, escrivãointerino subscrevi.—Maranhão, 12 de selem

Casa fiara alugar| Alnga-se a casa de morada inteira cita ua rua

da Inveja sob o n. 7, com commodos sutiicientes! para numerosa família, é toda assoalhada, forra-Jdii a papel e canalisada a gaz, tem um excedente

poço com bomba, um bom quintal com canteirose esles cheios de diversas plantas: a traclar comAgostinho José Rodrigues Valle.

Aluga-se também ua mesma rua, uma meiamorada pequena n. 3, a tractar com o mesmo.Defronte do jardim 4—1

Contra a embriaguez.—Nn Suécia haum costume ("jue não deixaria de produzir omesmo resultado se se applicasse cá pelanossa terra.

A elle deve em grande parte aquelle páiza diminuição rápida e progressiva da embria-guez.

Quando um ebrio da escândalo e é detidopela auetoridade, não lhe servem nos diasque dura a detenção, outro alimento senãopão molhado em vinho.

A principio parece-lhe um petisco delicio-so. depois vai-o achando mais desagradável,

uma estampilha de 200 reis devidamenteiuliíilisadil.—-Está conforme.—O escrivão in-terino. Joaquim Tiberio da, Hocha Pereira.

3-2

emos a perda total do vapor Kwangluiig, bro de 1870.—Nunes Gonçalves.—Estavaque ha muito estava empregado uo commer-cio de cabotagem.

Largou de Ilongkong no dia 12, e no dia16; em conseqüência de um denso nevoeiro,deu ii costa na ilha de.Ockseu.

Felizmente não houve perda de vidas a Iamenlar.

O vapor Sunda que vinha para llongkougrecebeu o thesouro que havia a bordo doKwangtung, e o vapor Amoij se aproximoudeste para lhe dar necessário auxilio.»

SRCCAO COKHERCULMA1UNIIÃO, 1") DU SETEMBRO l)E 187(1.

Câmbios.

ReduçãoChita' percia ou inorim estampado Om, 68 320Coques enfeitados pura snra. 45000

, Cortes de brim para calça, 1,3400Panno de quatro larguras, para lençol ou toa-

lha metro 15000Colletes de cores para snra. 35000Hrozeguins parn menino e menina par 25000Pegas de cambraia fina tapada com 9 metros

45500Toalhas felpudas e alcuçhuadas pura rosto G40Coroulns de lirim entrançado para homem

25000Loja de-ANTONIü ALBERTO- 3-1

CaixeiroFrancisco da Costa e Castro precisa de um,

com pratica de quitanda, e bem assim de com-prar duas canas pequenas, porem, qoe sejão nocentro desta cidade e de boas construções; quemas tiver nestas condições o queira dispor, dirija-se.no seu estabelecimento a rua da Paz caza n. 61,para tractar-se do ajuste. 3—J

Fortunato José Gomes, aluga acaza do sobrado á rua das Hortas em que mora-va D. Antônia Peixoto Franco de Sá, junto acaza em que mora, o sr. Raimundo da Costa Vel-lóso.

A enzn tom bons commodos, quintal, poço combomba e canalisada a gaz; quem a pretender,dirija-se ao annunciante,—rua do trapiche 3—1

Theodoro José o"Abreu Sobri-nho declara que passou, em 28 do passado, oseu estabelecimento.de Pharmacia, á rua Granden. 73, ao seu collegn Antônio Luiz da Serra Pinto.

Maranhão, 12 setembro de 1876, 3 — 1

Ao publico.

Sobre Londres.« Portugal.« França .,

24 1iíi a 24 5|8.114.395.

Alfândega.Rendimento de I a 13 de setembro. 29:242^217

Thesouro provincial.Rendimento de I a 13 de setembro. 10:8Kl#I6o

, Banco do Maranhão.OIURCTORES DE SEMANA:

Agostinho Coelho Fragoso.' Franklin Jansen Serra Lima,

Antônio Luiz da Serra Pinto, tendo ficado coma Pharmacia do sr. Theodoro José de Abreu So-brinbo, sita na rua Grande n. 73, previne aorespeitável publico, com especialidade ás pessoasque se dignam mandar ali as,suas receitas, quecontinuará a avial-ns com a maior presteza,quer durante o dia, quer a noite. .

Maranhão, 12 de setembro de 1876. 3—1"MAGALHÃES

á* C.n ALUGAM OS BAI-xosda casa na rua da Palma n.sua ivíaria Largo de Palácio.

. A tractar na3-1

feSS WJgfmaSsSrr

PAHA LISBOA.

0 pntaclío Portuguez Armandoseguira para Lisboa alé o dia 25 do correntemez, por ter a maior parte do carregamento en-gajado, para o resto lracla-se com os consignata-rios Castro, Sousa e C.

Maranhão, 14 de setembro de 1876.

Page 4: SECÇÃO GERAL. VARIEDADE, ámemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1876_00932.pdf · Ao Egrégio Tribunal da Relação. Üo Tribunal da Relação pende de decisão um recurso interposto

DIÁRIO DO MARANHÃO.

p. a Alcântara e SãoBento.

^S^C-^-dáfftSSS Seguirá no dia 10 do corrente

larde o vapor «Alcântara.••

9^wÉSp Para o Mearim.

Seguirá lio dia 18 do correnteas il horas ria manhã o vapor "llapeeurú.»

Recebem-se oncoinmendas alé ás 8 horas damanhã e fecha-se o expediente ás 9.

Para as Barreirinhas.

Seguirá no dia>v,..,,tí:;-AàLJ-l^^^pg^roiiio ás •! horasvapor Odoriçp Mendes.

Recebimi-se encoinmeudas alé

lil do cor-da'tarde o

hora ria tar-ue o icci.n-si o expediente as -y

^$?<4>~y Para Mossoró e escala.

i^HnB|ScguirA no dia 20 do corrente ás•1 horas .1;. linde o vapor Alcântara.

Recebe cargas alé o dia 18, ás 4 horas rin (ar-rie e fecha-se o expediente na gerencia no dia20. ás 2 ria larde.

Para o Munim.

uirá no dia 20 do correule ás

Ama de leite.Precisa-se de uma nina sem filho a que rotina

todas as condições desejáveis, a -aber: quiàscjnmoça, rnbusln e bem constituiria, nciada, .lego-nio dócil, e carinhoso e que se ache nm es4adC'deperfeita saúde. Trata-se no largo dncasa n. Ifi 2." andar.

Carmo,•1-3

Ama (íe leite0 agente Teixeira lem para allugar uma nola-

ta, moça, sem cria, corpulenta o no melhor esla-rio de saúde possível, puni ainamenlar crianças;quem preleiirier dirija-se á Iralnr com o inKsiliO!

iMaranhão, 9 rie Setembro de 1876 3-3

Chapas de vidropróprias pária vidraças de rnriiis dimensões, ven-dem por poucoRasar Popular.

dinheiro—Magalhães A- (!.J, uoI 3=2

2 horas dn l arde o vapor Gutixi-nduba.Recebem-se eiiconimundas alé ás II horas ua

mahã e fecha-se o expediente ao meio dia.

.áaftffv.^urfT^cjir

Patacho Virginia.

19 do corrente,tratai com os car

oseguira paraainda recebe Jguinasignatários Moreira i

'orto no diacarga; aSaraiva,

Becco da Alfândega n. 8.Maranhão, II de setembro de 1870.

siitmwmMwmsuwimaiaÈim

ITeeisa-siIa-se cmn I

alugar um,liveira A- li.

Rua do

3(|UC.de II) a

I

Sol ii. 9.

13 a o nos. Tra-

1-2

Cavallo.Um bonilo cavallo de

Hstrella n. 37.sella vei irie-se ua rua ria

3-2

Farelo cie Lisboa:Castro, Souza ,, ti., vendem por módico preço

irelo de Lisboa muito novo. 3—2

ICastro,

Lisboa 3:

jü^clò de Lisboa.iSl O;", vendemhOUZil aaialo lagérlo rie

3-2

Rilhas! Bilhásl

Pílulas.PÁRA OURA INFALLIVIJL DAS FIÍBRF.S INTEIt-

MITliNTIÍS VliLOARMIiNTf. DENOMINAI) SSEKÕÍBS5

Do dr. Tarffualo Rpfi"-Desde 1801, que lenho ciiiistanlemiiiile resi-

(lido (un lugares banhados.»por margens de rios,pântanos o lagos, onde é a série principal riodesenvolvimento rias sezões, devidas ao envene-nauienlo palustre, por isso dediquei me a com-por uma formula mais'conveniente para curaprouipta .festas febres, que iiifòstiió o interirodas provincias, procurando débullar ou minoraras moléstias coimeceulivas, como sejno: as intla-laações do ligado, haço, oslomago, o ns (eilenia-cias provenientes da pobreza do sangue; bojefelizmente após alguns annos rie clinicai pudechegar ao meo desidoraliuii, concorrendo assimcortar os sollriinoutos das pessoas, que habitàoifusses loiTonos miasníiilicos, longe (los cuidadosmédicos e dos medicamentos apropriados paracciiibaier lão cruel inimigo, cjuu a mOr parto riasvezes rouba n sociedade vidas bem caras.

As pilulas devem ser tomarias rio modo se-guinte: •

Para as crianças de 2 a 1 annos, uma piiula,por dia; de 4 a 8 annos, tluas, sendo uma pelamanhã e outra a tarde; rie 8 a 12 annos Ires,administradas ria mesma forma.

Para os adultos, seis, sendo duas pela manhã,duas ao meio dia, e duas á tarde: quando, po-rem, não so possa administrar as pilulas confor-me acima indico, om virtude rio. acesso febril,então dúr-sc-huo ao doente, antes e depois doaccésso.

As pilulas podem ser tomarias com chá oucafé.

Si as sezões se tornarem rebeldes, não deixamdo iutervallo [iam serem applica.las as pilulas,(leve-se ler cuidado na observação do pulso, e

)

A-¦¦-1,0000 reis o pai*Vende-se no armazém ;i rua da Estrella n. 37.Sáo verdadeiros resliiadores!!! 3-2

Joaquim Pinto Nunes, João Manoel Pereira riaSilva e Manoel Pinto Nunes, náo podendo pesso-alinenle agradecerem a iodos os amigos queacompanharam o cariam rie sua sempre choradafilha, esposa e sobrinha (I. Maria Clara Nunes riaSilva, até a sua ultima morada, o fazem por estemeio e com especialidade agradecem de todo ocoração ao seu amigo o sr. Bernardino Maciel Ra-hélio de Lima e sua exm. sra. e cunharia, pelobom acolhimento e tratamento que deram em suacasa á dita sua Iliba, mulher o sobrinha, no leitoda dor, em que esleve prolongado tempo, sem quelhe faltasse cotiza alguma a toda e qualquer hora írio dai ou da noute e isto sempre com o maiorcarinho o boa vontade possíveis.

Aproveitam u occasião para convidar a to-dos os seus amigos o da finada para assistirema uma missa que lencionam inanriarriizor.porsuaalma, no sabbado 10 do corrente, ás O horas damanhã no Convênio do Carmo.

Tendo de se retirarem para Alcântara, lugarde sua residência, oflereeem ali seu limitado pres-timo.

Maranhão, 13 de setembro rie 187(1.ÉmMmmÉmÈÊÊÊÊÊÊm

Ohap'eo8 de feltro.Vende-se no armazém defronte do

Maranhão, para homem da ulliina moda.'.iinco uo

3 --2

A- rua Grande, casa n. 88,aluga-se um bom prelo para qualquer silio, sen-do perto dn cidade. 3-2

logo que este ilec.l me, iu contin.iiiti as pílulasdevem ser darias, allenriendo-se as doses, poden-do nesses casos iinginonfnr-se mais seis pilulasdurante o dia; para os adultos, e mais umanas dozes das crianças; mas, logo que as sezões,quer rebeldes, quer simples ou benignas, foremcedendo de intensidade febril, diminuo-se Iam-bem as doses, isto é, para os adultos, duas pi-lulas no I." dia. 3 no 2.", i no 3." e assim emproporção, a iliiuiimiçâo nas rioses das criançasdeve ser .fuma iriliila por dia, durante Ires, dias,do ultimo accésso: sendo paru crianças de 'l

JOÃO RENTO DE BARROS A- C,prain acções do Banco rio Maranhão.

a,4 annos, em .lias jiitercallados, guardandò-so aímesma regra, até cessação completadas sezões,| para (Toste modo evitar as ..recatadas, por isso,quc aconselho tomar-se as irilulns ainda três

Subi. • . Cap. •. Fratern.Maranhense".

Sãosubi, •. cap. ¦.correule, afimolli. •. que tei1877.

Maranhão, I

convidados osiirr.-. que compõem estepara se reunirem sabbado 1(1 doue eleger as ridig. •.

i do funcionar no futuro

de selembro de 1870.

e maisanuo de

Pereira de Queiroz—¦Or. •. Secret.

Nós abaixo assignados decla-ramos, que o único corn jau tente de hoje em dian-te para tractai; dós negócios de nossa fuma, emliquidação, é o sr. Agostinho Coelho fragoso,teslanienteiro dò nosso fallécido chefe José Auto-nio Corrêa.

de setembro de 1876.Maranhão,José Antônio Correu e C.1

lim liquidação10-2

OlÜb Familiar.A directoria avisa aos senhores sócios, que a

primeira partida terá lugar na noite rio dia 23 docorrente; e com ella, a aberlura do estabeleci-menlo para os elfeilos marcados nos respectivosestatutos: a directoria pede encarecidamente aossrs. sócios, a bondade de recotnmendar ás suasfamilias, que se abstenbaiu do uzo de pedras pre-ciosas, e outros ornatos de luxo; pois deseja, epara isso empregará todos os seus esforços, quehaja simplicidade nos íoílettes.'Maranhão,!

3 do setembro de 1876. 3-2

Casa.Antônio Lourenço Brandão compra uma que

seja liem construiria, tenha bom quintal e poçoe seja situada em boa rua; paga bem agradando.A tractar na rua formosa n. 20. 3—2

COM •3—2 :dias depois do ullimo accésso

j Será convonienle e dé muita utilidade, quando'•a lingua estiver saburrosa, e boca amargaosé Pereira Ramos precisa .ha um feg^^0^^ Um ^'nÍ,0rÍ0 á']^'manhn

Retjimem- dielectico:—0 doente deve abster-Jse, rie carnes salgadas, peixes e caças, duranteio lempo, que fizer uso das pilulas,-podendo ali-

frangos, galinhas e car-

Caixeiro.Joaquim

pequeno com pratica de quilauda e que soja rieboa conductii, a tratar eni seu estabelecimento árua riu Cruz--Canto de SantWnna. 2—2

O sf. Benedicto Marcellino deAraújo, deixou rie ser caixeiro de Domingos dosSantos Gomes & C, desde ii presente data.

Maranhão, II do setembro dei 876.Por Domingos dos Santos Gomes & C, ,loa-

quim dos Santos Gomes. 3—2

Aluguel de alvarengas.José Moreira da Silva faz sciente ao commercio

desta cidade que lem estabelecido oalugel dia-rio rie suas alvarengas rie ferro, a começar de 1."corrente mez pelos seguintes preço:

AluguelAlvarenga n

ii.ii.n.

por3•ífi

dia24(3000

Demora85000

o

05000165000205000

Pessoa alguma poderá lançar máo dellas paraseu serviço, sem primeiro ter o consentimento rieseu dono o correrá por conta do locatário qual-quer avaria ou sinistro que apparecer,

Maranhão 1 de setemb-o de 1876. 3—2

Moveis baratos,Mobílias do madeira fina ou de cedro lisas ou

contra—moldadas com encosto de palhinha ousem elle, guarda—vestidos, coramodas,meias di-Ias, estante, guarda potes, guarda louças, quar-tiiihpiras, mesa do cabeceira, dita para jantar,dita para jogo, camas, marquezas, toiletes, ca-deira de costura com gaveta ou sem ella e mui-los outros artigos que vendo sem rezem depreço

.Josó Maria cie I_jiniana marcenaria junto da livraria.

Largo dc Palácio. 3=^=3

uieiitarnu verde. Náo deve expor-se ao sereno, liumida-de, chuva, sol, nem tomar banhos frios por ai-guus dias, nunca menos rie oito, pois que tenhoobservado, que estes em condições anti-hygieni-cas são muitas vezes u causa rias recatadas.

Observando-se rcslriclameiile as prescripções,Iposso garantir, que o resultado é sempre a saúde,;ecada qual deve concorrer, não paradeterioral-a,imãs sim, qara tornai-a vigorosa.

Dr, Torquato Rego.__

1 Serão reputadas falsas as pilulas que uão leva-Irem minha assiguatura na guia» eosinete na cai-xa do único preparador, por mim authorisado opharmaceutico Francisco de Paula Barreto Júnior.

A venda nas Boticas—franeeza, Policarpo Pi-nheiro e Vidal & Marques.

Quem deixará de comprar '¦ ?A dinheiro já se sabe!

Manteiga em latas de 1 killo 25400Ditas de dita de ÍJ2 dito 15250Ditas com ervilhas muito novas 400Ditas com azeitonas 70UVellas stearinas maço 500fumo em molhos o que ha rie melhor neste

gênero (é do anno passado) 35000NB—lista manteiga é de um novo auetor e.

torna-se recommendavel pelo seu excellente pa-ladar, também tem de outros auetores já coube-cirios e nas mesmas condições, vende José Fer-reira Ja Cunha a rua dii Saavedra canto de S.João. 4_4

Escrava.Aulonio Lourenço Brandão, compra uma que

saiba gomar e cozinhar e tenha boa condueta.A tratar na rua Formosa n. 20. 3—2

manitJígailOVa.Sò a dinheiro.

Km latas de 1(2 kilo 1,250 uma.Em ditas de 1 kilo 2,300.Eiíi ditas de 2 kilos 2,250.Em ditas de 7 kilos 2,100.Vende se nojarmazeai d/1-

Fragozo e Cd 3-3

Casa A venda,Vende-se uma morada por acabar, sita á rua

da Praia de Santo Antônio, que foi de Victorde Sá Correia.—Trata-se do preço oa casa n. 83á rua Grande. —22

PARA BAPTISADOSNo sobrado n. 6, por cima desta ly-

pognphia vende-se o segeinte :Camisasdecambraia fina de 3$ a 0&.Toucas de 1&000 a 4&000.Também preparam-se de seda e se-

tini a contento do freguez.Rarretes, sapatinhos e bolças, tudo

de lã. .Sãj lindos, vinde, que não dei' xareis de comprar.Também se fazem vestidos de toda

-v e qualquer fazenda e pelos últimos fi-7 gurinos. -h

llcilallia de cooperado.' da cisa piei', iuExposição universal de 1835;

MKIiAI.II,\'l)l'. ItilATA NA KXPOSIÇAO MAIUTIMAi.NTi:iii\.vi:i.)NAi. no n.wur. laií 18(18.

MHOAI.IIA rllv HÍ.ONZH NA KXPOSInÂt.HNTKII-NACIONAL DK 'lltlKSilti: !)!•: 1871.

PAPEL RIGOLLÒT,101,111 PI 111 SIMPISM0S

adoptado pelos hospitaes de Paris, pelasambulâncias, hospitaes militares,

pela marinha nacional franeeza e pelamarinha real ingleza.

Sob o nome rie. Morlarda em folhas, inventeiuma nova forma rie sinapismòs que suprini'. to-dos os inconvenientes oceasionados pelo liso dafarinha de mostarda em eatapliisma.

lim vez das operações múltiplas, desagrada-veis e dispendiosas que necessita a applicacão(Puni sinapismo pelo n.ethodo ordinário, hastamolhar-se uma (festas folhas mergulhando-a emágua ònlinhiin durante um meio minuto e üppli-cal-a depois sobre a pellc para obter-se um ellci-to igual ao do caláplásriiii rie mostarda. Evita-se.festa maneira emporcalhar pannos, incominodur

doente e as pessoas que o tratam com o cheirodesagradável e a exhnlação acre 'provenientes riacafáplasma.

Eis além disto em que termos os mestres dasciencia carácierisãp esla nova forma de sinapis-mo Cedo-lhes a palavra, por uão querer fazer,eu mosmo, o elogio de minha invenção.

PaUI. BlGOUaOT,Antigo interno dos hospitaes, laureado ria

Kscola de pliarmacia.Rua Vieillo-du-Teuaple, 26, em Paris.

«O problema resolvido pelo Senhor IIigollot,com o mais feliz resultado na composição destepapel foi conservar á mostarda Iodas as suas pro-priedades, obtendo em poucos instantes; e comfacilidade uni oIToilo decisivo com a menor quan-lidnile possível rie uiedicainenlos.

ulini qualquer familia encontrar-se-ba o sina-pisiiioiem folhas, pois sua revulsào rápida tor-ua o medicamento urgento que em muitas mo-leslias vem á ser de primeira utilidade.

A. RotJCHARDAT,Professor diiygienne ria Faculdade de Paris,

membro da Academia de medicina.(Annuario de Tberapeulica, 1868, pag, 204)

«Sob o nome de Morlarda em folhas do Sr.IIigollot iutroduzio na tberapeulica sinapismòssummainente activos e coniuiodos, cujo uso foiadoptado nos hospitaes de Paris, etc.

Professor da Faculdade do medicina riu Paris,membro da academia de medicina, director

ria pliarmacia central dos hospitaes.Tratado de pliarmacia tbeorica e pratica de Sou-

beyran, 6." edição, pag. 675.)RÉUGNAM),

«0 Annuario precedente foi um dos primeiros áanriüuciai' esta engenhosa invenção (a niortardaem folhas de Paul Rigollol) cuja apniigüo eracompletamente recente, e prcdiziíimòs-lbe o êxitoque não deixa de acompanhar as cousas úteis e overdadeiro progresso. |

«Depois de um anno rie experiências lherupeu-ticas, vamos hoje certificar que o novo sinapismoobleve bom êxito. Torio o corpo medico aco-Iheo-o com unanime benevolência.

As inveiiyoes realmente boas são lão raras uaépoca actual que ninguém deverá admirar-se queelogiemos a que confirmou nosso prognostico fa-voravel depois de um anuo de felizes experien-cias ele.

Pahisel,Antigo preparador ria liscola de pliarmacia

rie Paris, etc.(Annuario pbamaceutico, 1869, p. 2311)

Deposito de inacbinas de costurade Singer.

Largo do Carmo ii.° 5.i

Tem para vender, torçal, retroz e linha de to-das as cores, assim como agulhas e outras pecasavulsas para as ditas machinas.

Todos os artigos desta caza sáo especiaas, porserem fabricados espressaiwchlé para a machinasde Singer.

Os fabricantes fazem recommendaçâo que, nàosendo os artigos para o uzo de suas machinas fa-bricados em suas oíncinas, podem não dar umtrabalho tão perfeito e ficarem assim descieutesda perfeição de seus artefactos,

Agente.Manoel Gonçalves Esperança.

Compra de escravos.Agostinho Coelho Fragoso

compra os que agradar e pagabem,

Magalhães e (1, previnemao qorpo commercial que unicamente podemcomprar para sua casa seus caixeiros, AvelinoRosa Neves, Joaquim Pedro Marques Valente eAltino A. Lindoso.

Maranhão, 2 de setembro de 1876. 3—3Typ. do friah,—Imp. por A. J. de Barros Lima.