La Démocratie chrétienne et le M.R.P. de 1946 à...

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LA DEMOCRATIE CHRETIENNE ET LE M. R. P. : DE 1946 A 1959

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I.S.B.N. 2-275-01086-6

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BIBLIOTHEQUE CONSTITUTIONNELLE ET DE SCIENCE POLITIQUE sous la direction de GEORGES BURDEAU

Professeur à l'Université de Droit, d'Economie et de Sciences sociales de Paris

TOME LXV

LA DEMOCRATIE CHRETIENNE ET LE M. R. P. : DE 1946 A 1959

ACTUALISATION AU 10 MAI 1981 :

DES 4e ET 5e RÉPUBLIQUES A LA 6e RÉPUBLIQUE PAR L'INSTAURATION DU SOCIALISME LIBÉRAL

PAR

Henri DESCAMPS Maître-Assistant de Science Politique

Thèse de doctorat ès Science Politique soutenue le 29 avril 1961 avec la mention « très bien »

de la Faculté de Droit de Bordeaux

Avec une documentation historique inédite sur la IVe République.

PARIS LIBRAIRIE GENERALE DE DROIT ET DE JURISPRUDENCE

R. PICHON ET R. DURAND-AUZIAS

20 et 24, Rue Soufflot — 75005

1 9 8 1

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DU MEME AUTEUR :

— Crise de l'Occident et société chrétienne

(Editions du Scorpion, Paris 1959).

— La vie politique des Basses-Pyrénées (Marrimpouey Pau 1958).

— La Politique aux Antilles Françaises de 1946 à nos jours (Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, Paris 1981, Impri- merie Antillaise Saint-Paul à la Martinique, Librairie Antillaise à la Guadeloupe).

A PARAITRE PROCHAINEMENT :

— La politique à la fin du XXe siècle : vers les vrais libéralisme et socialisme, par l'instauration de la démocratie semi-directe, plus sociale que politique.

(L.G.D.J., Paris, octobre-novembre 1981).

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D A N S L A M E M E C O L L E C T I O N

TOME I . — A M P H O U X ( J e a n ) : L e C h a n c e l i e r f é d é r a l d a n s l e r é g i m e c o n s t i t u - t i o n n e l d e l a R é p u b l i q u e f é d é r a l e d ' A l l e m a g n e . 1962.

TOME I I . — F E R R E T J A N S ( J e a n - P i e r r e ) : E s s a i s u r l a n o t i o n d e p r o p r i é t é s o c i a l e . 1963.

TOME I I I . — W A G R E T ( J e a n - M i c h e l ) : H i s t o i r e e t s o c i o l o g i e p o l i t i q u e s d e l a R é p u b l i q u e d u C o n g o ( B r a z z a v i l l e ) . E p u i s é .

TOME I V . — L E C O R N E C ( ( J a c q u e s ) : H i s t o i r e p o l i t i q u e d u T c h a d d e 1 9 0 0 à 1962. E p u i s é .

TOME V . — B A R A L E ( J e a n ) : L a C o n s t i t u t i o n d e l a I V R é p u b l i q u e à l ' é p r e u v e d e l a g u e r r e , 1964.

TOME V I . — A M E L L E R ( M i c h e l ) : L e s q u e s t i o n s i n s t r u m e n t d u c o n t r ô l e p a r l e - m e n t a i r e . E p u i s é .

TOME V I I . — G O D E C H O T ( T h i e r r y ) : L e P a r t i d é m o c r a t e - c h r é t i e n i t a l i e n . 1964.

TOME V I I I . — A V R I L ( P i e r r e ) : L e r é g i m e p o l i t i q u e d e l a V R é p u b l i q u e . 4 é d . , 1979.

TOME I X . — K H E I T M I ( M o h a m m e d R e c h i d ) : L e s p a r t i s p o l i t i q u e s e t l e d r o i t p o s i t i f f r a n ç a i s . E p u i s é .

TOME X . — V A S A K ( K a r e l ) : L a C o n v e n t i o n e u r o p é e n n e d e s d r o i t s d e l ' h o m m e . E p u i s é .

TOME X I . — M I C H E U - P U Y O U ( J e a n ) : H i s t o i r e é l e c t o r a l e d u d é p a r t e m e n t d e s B a s s e s - P y r é n é e s s o u s l a I I I e t l a I V R é p u b l i q u e s . E p u i s é .

TOME X I I . — H A L B E C Q ( M i c h e l ) : L ' E t a t , s o n a u t o r i t é , s o n p o u v o i r (1880-1962) . E p u i s é .

TOME X I I I . — B O R T O L I ( G i l b e r t ) : S o c i o l o g i e d u r é f é r e n d u m d a n s l a F r a n c e c o n t e m p o r a i n e . 1965.

TOME X I V . — L U X - W U R M ( P i e r r e ) : L e P é r o n i s m e . E p u i s é .

TOME X V . — P R U N I E R E S ( B e r n a r d ) : L a p r e s s e s a n s p o l i t i q u e . 1966.

TOME X V I . — B O C K E L ( A l a i n ) : L a p a r t i c i p a t i o n d e s s y n d i c a t s o u v r i e r s a u x f o n c t i o n s é c o n o m i q u e s e t s o c i a l e s d e l ' E t a t . E p u i s é .

TOME X V I I . — B U F F E L A N ( J e a n - P a u l ) : L e c o m p l o t d u 13 m a i 1958 d a n s l e S u d - O u e s t . 1966.

TOME X V I I I . — C A M U S ( G e n e v i è v e ) : L ' E t a t d e n é c e s s i t é e n d é m o c r a t i e , 1965.

TOME X I X . — A I R I A U ( J e a n ) : L ' o p p o s i t i o n a u x P h y s i o c r a t e s à l a f i n d e l ' A n c i e n R é g i m e . 1965.

TOME X X . — P A L A Z Z O L I ( C l a u d e ) : L e s r é g i o n s i t a l i e n n e s . C o n t r i b u t i o n à l ' é t u d e d e l a d é c e n t r a l i s a t i o n p o l i t i q u e . 1966.

TOME X X I . — S O U L I E R ( G é r a r d ) : L ' i n v i o l a b i l i t é p a r l e m e n t a i r e e n d r o i t f r a n ç a i s . 1966.

TOME X X I I . — L E R O Y ( P a u l ) : L ' o r g a n i s a t i o n c o n s t i t u t i o n n e l l e e t l e s c r i s e s . 1966.

TOME X X I I I . — D E S M O T T E S ( P i e r r e ) : D e l a r e s p o n s a b i l i t é p é n a l e d e s m i n i s t r e s e n r é g i m e p a r l e m e n t a i r e f r a n ç a i s . E p u i s é .

TOME X X I V . — R I Z K ( C h a r l e s ) : L e r é g i m e p o l i t i q u e l i b a n a i s . E p u i s é .

TOME X X V . — J O U V E ( E d m o n d ) : L e g é n é r a l d e G a u l l e e t l a c o n s t r u c t i o n d e l ' E u r o p e . 2 v o l u m e s , 1967.

TOME X X V I . — C H A N T E B O U T ( B e r n a r d ) : L ' o r g a n i s a t i o n g é n é r a l e d e l a D é f e n s e n a t i o n a l e e n F r a n c e d e p u i s l a S e c o n d e G u e r r e m o n d i a l e . 1967.

TOME X X V I I . — T A Y ( H u g u e s ) : L e r é g i m e p r é s i d e n t i e l e t l a F r a n c e . E p u i s é .

TOME X X V I I I . — R O H R ( J e a n ) : V i c t o r D u r u y , m i n i s t r e d e N a p o l é o n I I I . E s s a i s u r l a p o l i t i q u e d e l ' i n s t r u c t i o n p u b l i q u e a u t e m p s d e l ' E m p i r e l i b é r a l . 1967.

TOME X X I X . — L A C H A P E L L E ( P h i l i p p e d e ) : L a D é c l a r a t i o n u n i v e r s e l l e d e s d r o i t s d e l ' h o m m e e t l e c a t h o l i c i s m e . 1967.

TOME X X X . — D U C L O S ( P i e r r e ) : L ' ê t r e f é d é r a l i s t e . 1968.

TOME X X X I . — E L B A N N A ( M a h m o u d A t e f A l i ) : L e p a r t i c u l a r i s m e d u p o u v o i r d ' a u t o r i s a t i o n b u d g é t a i r e . 1968.

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TOME X X X I I . — D R A N ( M i c h e l ) : L e c o n t r ô l e j u r i d i c t i o n n e l e t l a g a r a n t i e d e s l i b e r t é s p u b l i q u e s . E p u i s é .

TOME X X X I I I . — G I C Q U E L ( J e a n ) : E s s a i s u r l a p r a t i q u e d e l a V R é p u b l i q u e . N o u v e a u t i r a g e a v e c m i s e à j o u r . 1977.

TOME X X X I V . — G I L S O N ( B e r n a r d ) : L a d é c o u v e r t e d u r é g i m e p r é s i d e n t i e l . 1968.

TOME X X X V . — V A S A K ( K a r e l ) : L a C o m m i s s i o n i n t e r a m é r i c a i n e d e s D r o i t s d e l ' h o m m e . 1968.

TOME X X X V I . — B E D O U E L L E ( G u y ) : L ' E g l i s e d ' A n g l e t e r r e e t l a s o c i é t é p o l i - t i q u e c o n t e m p o r a i n e . 1968.

TOME X X X V I I . — F E R R I E R ( J e a n - P i e r r e ) : L a p e n s é e p o l i t i q u e d e C o n s t a n t i n P e c q u e u r . 1969.

TOME X X X V I I I . — M A R I C H Y ( J e a n - P i e r r e ) : L a D e u x i è m e C h a m b r e d a n s l a v i e p o l i t i q u e f r a n ç a i s e d e p u i s 1875. 1969.

TOME X X X I X . — V O I S S E T ( M i c h è l e ) : L ' a r t i c l e 16 d e l a C o n s t i t u t i o n d u 4 o c t o b r e 1958. 1969.

TOME X L . — J E G O U Z O ( Y v e s ) : L ' é l a b o r a t i o n d e l a p o l i t i q u e d e d é v e l o p p e m e n t d a n s l ' E u r o p e c o m m u n a u t a i r e . 1970.

TOME X L I . — Z I L E M E N O S ( C o n s t a n t i n ) : D r o i t d e l a p r e s s e h e l l é n i q u e . 1970.

TOME X L I I . — C O R M ( G e o r g e s . - G . ) : C o n t r i b u t i o n à l ' é t u d e d e s s o c i é t é s m u l t i - c o n f e s s i o n n e l l e s . 1971.

TOME X L I I I . — G A N Z I N ( M i c h e l ) : L a p e n s é e p o l i t i q u e d ' E d m o n d B u r k e . 1972.

TOME X L I V . — M m e E L K O S H E R I M A H F O U Z : S o c i a l i s m e e t p o u v o i r e n E g y p t e . 1972.

TOME X L V . — C L A I S S E ( A l a i n ) : L e P r e m i e r m i n i s t r e d e l a V R é p u b l i q u e . 1972.

TOME X L V I . — M O R A N D ( J a c q u e l i n e ) : L e s i d é e s p o l i t i q u e s d e L o u i s - F e r d i n a n d C é l i n e . E p u i s é .

TOME X L V I I . — V I A L L E ( P i e r r e ) : L a C o u r s u p r ê m e e t l a r e p r é s e n t a t i o n p o l i t i q u e a u x E t a t s - U n i s . 1972.

TOME X L V I I I . — T R O P E R ( M i c h e l ) : L a s é p a r a t i o n d e s p o u v o i r s e t l ' h i s t o i r e c o n s t i t u t i o n n e l l e f r a n ç a i s e . 1973.

TOME X L I X . — D E B R E ( J e a n - L o u i s ) : L e s i d é e s c o n s t i t u t i o n n e l l e s d u g é n é r a l d e G a u l l e . 1974.

TOME L . — C H I R O U X ( R e n é ) : L ' e x t r ê m e - d r o i t e s o u s l a V R é p u b l i q u e . E p u i s é .

TOME L I . — M E N Y ( Y v e s ) : C e n t r a l i s a t i o n e t d é c e n t r a l i s a t i o n d a n s l e d é b a t p o l i - t i q u e f r a n ç a i s , 1945-1969. 1974.

TOME L I I . — D E N Q U I N ( J e a n - M a r i e ) : R é f é r e n d u m e t p l é b i s c i t e . 1976.

TOME L I I I . — M O U S S A L L E M ( A n i s ) : L a p r e s s e l i b a n a i s e , e x v r e s s i o n d u L i b a n p o l i t i q u e e t c o n f e s s i o n n e l e t f o r u m d e s p a y s a r a b e s . 1977.

TOME L I V . — Z I L E M E N O S ( C o n s t a n t i n ) : N a i s s a n c e e t é v o l u t i o n d e l a f o n c t i o n d e P r e m i e r m i n i s t r e d a n s l e r é g i m e p a r l e m e n t a i r e . 1976.

TOME L V . — J O U R N E S ( C l a u d e ) : L ' e x t r ê m e - g a u c h e e n G r a n d e - B r e t a g n e . 1977.

TOME L V I . — D O U I N ( C l a u d e - S o p h i e ) : L e f é d é r a l i s m e a u t r i c h i e n . 1977.

TOME L V I I . — P I N T O - L Y R A ( R u b e n s ) : L a g a u c h e e n F r a n c e e t l a c o n s t r u c t i o n e u r o p é e n n e . 1978.

TOME L V I I I . — M O U L I N ( R i c h a r d ) : L e p r é s i d e n t i a l i s m e e t l a c l a s s i f i c a t i o n d e s r é g i m e s p o l i t i q u e s . 1978.

TOME L I X . — D E C H E R F ( D o m i n i q u e ) : L ' i n s t i t u t i o n d e l a M o n a r c h i e d a n s l ' e s p r i t d e l a V R é p u b l i q u e . 1979.

TOME L X . — A L I V I Z A T O S ( N i c o s - C . ) : L e s i n s t i t u t i o n s p o l i t i q u e s d e l a G r è c e à t r a v e r s l e s c r i s e s 1922-1974. 1979.

TOME L X I . — M A S C L E T ( J e a n - C l a u d e ) : L e r ô l e d u d é p u t é e t s e s a t t a c h e s i n s t i - t u t i o n n e l l e s s o u s l a V R é p u b l i q u e . 1979.

TOME L X I I . — S A I D J ( L u c ) : L e P a r l e m e n t e t l e s t r a i t é s . 1979.

TOME L X I I I . — F R E I H A ( A d e l ) : L ' a r m é e e t l ' E t a t a u L i b a n , 1945-1980. 1980.

TOME L X I V . — P A N T E L I S ( A n t o i n e - M . ) : L e s g r a n d s p r o b l è m e s d e l a n o u v e l l e c o n s t i t u t i o n h e l l é n i q u e . 1979.

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PROLOGUE

Cette étude a été écrite en mars 1960. Il y a donc plus de vingt ans.

On la jugera avec le recul nécessaire à un moment où, entre 1981 et 1983, l'avenir de la démocratie en France sera défini à partir de l'action des leaders politiques et de la volonté du corps électoral.

La IV République, injustement décriée par de Gaulle et les siens, s'est effondrée, comme la III, sous le choc de facteurs exté- rieurs, c'est-à-dire de la guerre, chaude ou froide, et de la décoloni- sation ; elle a, comme la III, sauvegardé la liberté et empêché la guerre civile, latente, larvée en France depuis 1789 ; elle a restauré l'économie après la ruine consécutive à la deuxième guerre mondiale ; elle a consacré, étendu les conquêtes sociales de la gauche depuis 1789 ; la vie du Français d'aujourd'hui lui doit tout ; elle a lancé deux grands projets fondamentaux en cette fin de siècle : la vraie décolo- nisation, la vraie construction de l'Europe. Dès 1954, elle avait amorcé une véritable réforme constitutionnelle dont s'inspirera la Constitu-

ses successeurs n'ont su ou voulu ni les achever, ni les réaliser ; enfin, la IV République a formé une pépinière d'hommes, de leaders qui occupent, aujourd'hui, le devant de la scène politique et surtout sociale : ils détiennent la clé de l'avenir.

La Démocratie Chrétienne, qui se cherchait depuis près d'un siècle, a dominé la scène politique européenne à la fin de la deuxième guerre mondiale ; avec le M.R.P., elle fut l'axe, sinon l'âme de la IV République en France ; elle gouverna longtemps l'Allemagne Fédérale et, toujours puissante, elle peut la gouverner demain; depuis 1945, elle dirige l'Italie où, sans elle, rien n'est possible, même si elle ne peut plus guère rien ; elle est, sans son étiquette, constitutive de la majorité libérale (au sein de l'U.D.F.) depuis 1974 en France.

Certes, la " pesanteur sociologique " européenne, depuis 1945, a insensiblement mais sûrement, entraîné la démocratie chrétienne à droite, mais ses exigences spirituelles lui assignaient vocation et devoir de dominer la droite en rendant celle-ci libérale dans le sens politique et non pas seulement économique.

La Démocratie chrétienne survit en France par ses héritiers et disciples attirés par une droite libérale prise dans l'étau d'un régime plus monarchique et plébiscitaire que démocratique, violant la lettre et l'esprit de la Constitution de 1958, et d'une contre-révolution occi-

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denta le dressée con t re la t rois ième révolut ion mondiale et culturel le en cours ; ses au t res fils spir i tuels an imen t le nouveau par t i socia- liste e t la C.F.D.T. ; mai 1968 leur a inspiré le p ro je t socialiste auto- ges t ionnai re qui change tout le j eu pol i t ique con tempora in ; ce p ro je t dépasse la démocra t ie poli t ique, représentat ive, qui ne fu t j amais la vraie démocra t ie (son f o n d a t e u r Sieyès disait qu'elle était un c o m p r o m i s en t re la démocra t ie et la monarchie) ; il fonde la démo- cra t ie sociale, dé j à en voie, et construi t , à p a r t i r d'elle, le vrai socia- l isme de demain a u t h e n t i q u e m e n t libéral.

Avec vingt ans de recul, le lec teur jugera le bilan de la démo- cra t ie chré t ienne en France.

Le M.R.P., c o m m e la S.F.I.O., comme le pa r t i radical son t mor t s in toxiqués p a r le v i rus pol i t ique ; ca r " Poli t ique c 'est idoles " (Paul Valéry) et " dégénérescence de la myst ique " (Péguy).

Mais res te en œuvre le lent, p ro fond travail de la sève démocra- t ique et chré t ienne ; il t r ans fo rme la l iberté en responsabi l i té et au tonomie assumées , l 'égalité en communion et in tégra t ion vécues ; il dépoli t ise les s t ruc tu re s nat ionales et dénat ional ise les s t ruc tu res poli t iques.

La démocra t i e chré t ienne est le phénomène pol i t ique européen issu de la droi te t radi t ionnel le en réact ion con t re la pers is tance de la légit imité royaliste e t cont re l ' a t t rac t ion des monarch i smes ou fas- cismes. Elle a résis té et tenu mais p o u r f in i r p a r ê t re récupérée pa r le néo-capi ta l isme con tempora in né de la société industr iel le et dissi- mulé sous le voile d ' un l ibéral isme p u r e m e n t économique à t ravers les m o n a r c h i s m e s ou fascismes électifs, plébiscitaires, d 'au jourd 'hui .

Mais il y a une dissidence au then t iquemen t socialiste de la démo- cra t ie chrét ienne. Ouverte au marxisme, elle abandonne , ici et là, l ' é t iquet te chré t ienne ; elle est un des fondements du socialisme occidenta l tou t ent ie r issu de l ' humanisme à la fois rat ional is te et chrét ien. Marx et P r o u d h o n réconciliés p a r Marc Sangnier, réunis dans la révolut ion cul turel le en cours...

Paris, avril 1981.

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INTRODUCTION

Le M.R.P. est né de l'Occupation. Il fut la réaction d'hommes refusant à la fois la loi de l'ennemi et celle de Vichy.

Membres actifs de la Résistance, ces hommes furent projetés, à la Libération, en pleine action politique et au sommet des responsa- bilités.

Inconnus du grand public, ils ne l'étaient pas des initiés à la politique française.

Ils représentaient, en effet, un courant profond — quoique peu ancien apparemment — de la pensée sociale, et certains d'entre eux avaient déjà siégé à la Chambre ou brillé dans la presse.

Avec eux, la Démocratie Chrétienne, sous un nom nouveau et même un esprit différent, faisait son entrée dans les hautes sphères politiques.

Le sucès fut d'abord triomphal. Ce parti nouveau d'inspiration chrétienne avait suscité d'immenses espoirs ! Toutes les audaces lui semblaient permises.

Puis ce fut le reflux, et, de toutes parts, déception et accusation de trahison.

Cependant, le navire, tout recroquevillé sur lui-même, privé des vastes vents qui avaient soufflé ses voiles, résista, dur et tenace comme un roc.

Elément nouveau de la vie politique française, parti dominant, le M.R.P. s'est réduit à des dimensions plus vraies et a duré.

Hier encore, on s'avisait de prédire sa disparition, son effon- drement. Or presque tous, qui regrettaient son existence, ont récem- ment failli sombrer et sont, au fond d'eux-mêmes, contents qu'il soit encore là.

Car le M.R.P. peut être discuté en tout. Mais il détient un titre incontestable : sa fidélité démocratique.

Or, un parti à la fois chrétien et démocratique est, à droite com- me à gauche, en France tout au moins, encore un scandale.

Comment expliquer ce scandale qui dure et qui a nom M.R.P. ? Telle est la question fondamentale à laquelle se propose de

répondre cette étude. Elle entend le faire à partir d'un phénomène social dont relève

historiquement et socialement le M.R.P. mais qui le dépasse infini- ment dans le temps et l'espace, c'est-à-dire la Démocratie Chrétienne.

Celle-ci est née à la fin du dix-neuvième siècle en France et dans

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l'ensemble de l'Europe Occidentale, et dans cette naissance l'Eglise, en certains de ses clercs et laïcs, en sa plus haute autorité, joua un grand rôle.

La Démocratie Chrétienne est apparue, dès lors, comme un catho- licisme démocratique.

C'est ce mouvement social, qui a pris l'essor que l'on sait en Europe, qu'il importe d'expliquer, de définir, et d'analyser.

Fut-il le fruit d'une simple conjonture historique, ou celui d'une longue maturation, accélérée par cette conjoncture?

Quel est le contexte social, où la politique n'a qu'une part, qui l'a engendré ?

En bref, quelles sont les dimensions sociales de la Démocratie Chrétienne ?

Le Livre I traitera de cette question, essayant de dégager les nor- mes et la finalité de la Démocratie Chrétienne avant 1939.

Les Livres II et III tenteront de définir le M.R.P. en lui-même et par rapport à la D.C., telle que celle-ci l'a précédé et l'environne.

Un parti politique comme le M.R.P. ne peut être, en effet, compris que dans son contexte historique et social.

La méthode utilisée reposera donc essentiellement sur l'histoire, d'une part, sur le milieu, d'autre part, du M.R.P.

L'évolution politique de ce parti est, en effet, un élément fonda- mental de toute explication.

Parti neuf, le M.R.P. s'est forgé une doctrine que les faits se sont chargés de bousculer ; il en fut de même de ses structures apparen- tes, et, dans une moindre mesure, de ses leaders. Il a subi, plus que tout autre, l'influence de la conjoncture et c'est en fonction d'elle qu'il s'est défini et exprimé.

Jamais, peut-être, parti n'a évolué aussi vite et aussi loin de son point de départ.

Le Livre II étudiera donc le M.R.P. dans sa superstructure et son évolution politique.

Or, le M.R.P. a appartenu d'abord à la gauche, puis à la droite ; c'est par rapport à l'une et à l'autre qu'on a toujours tenté de le définir et qu'il semble s'être défini pratiquement.

Quoique bien imprécise et souvent contestée, cette classification traditionnelle est consacrée dans les faits et les esprits ; en outre, dans le cas du M.R.P., elle permet une division chronologique ne prêtant pas à discussion car il y eut, en 1951, un véritable change- ment de majorité auquel s'associa le M.R.P.

Le Chapitre Premier étudiera donc le M.R.P. et la Gauche, le Chapitre Second traitera le M.R.P. et la Droite.

Le Livre III tentera de définir les composantes sociales du M.R.P., son tissu constitutif ; il s'efforcera d'éclairer son infrastructure, son milieu propre et les relations entre le milieu et le corps social tout entier.

L'infrastructure d'un parti c'est d'une part, son électorat, et, d'autre part, ses militants, adhérents et cadres. C'est d'ailleurs sur-

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tout les rapports de ces diverses cellules sociales entre elles et avec tous les groupes non politiques qui les affectent plus ou moins.

Elle doit, si l'analyse est juste, expliquer ce que révélait l'ob- servation de l'évolution politique, elle peut, si analyse et observation doivent tendre à un effort théorique, souligner ce qui apparaît cons- tant et prend donc figure de loi.

Certes, un tel schéma peut paraître préconçu, préétabli et l'on sera tenté de lui reprocher de conclure trop vite selon un plan et des vues préalables à l'enquête.

Il n'en est rien. L'ordre choisi est l'ordre paru logique pour l'ex- position des hypothèses et des idées retenues après observation.

Celle-ci a été longue, réfléchie, mûrie. Les instruments ont été d'ordre divers. D'abord, la méthode intuitive appliquée à l'étude des hommes.

Un parti n'est pas un amas d'objets ou d'êtres analogues à ceux observés par les sciences ordinaires.

La science politique a pour objet l'homme, c'est-à-dire l'être inex- plicable, inclassable par essence, parce que doué d'esprit.

Un parti c'est un énorme conglomérat d'actions et d'intentions humaines.

Seule l'intuition peut guider d'abord dans le choix des hommes les plus représentatifs des tendances, milieux et tempéraments sociaux qu'il faut observer. Elle peut permettre ensuite de comprendre, en les regardant vivre, collaborer ou s'opposer, ces hommes qui subissent l'influence des autres et des événements.

« Camper » quelques hommes différents du M.R.P. en examinant leur évolution, en interrogeant à leur sujet, en surprenant leurs réflexes profonds, tel est le premier objectif.

Comment, ensuite, rendre compte du processus qui suscite telle ou telle hypothèse, comment décrire et énumérer les opérations intellectuelles, les impressions qui y ont conduit ?

Ces hypothèses, comment exiger d'elles d'être des certitudes, et comment avancer sans elles ?

Mais l'objectivité la plus stricte exige qu'elles soient repensées à la lumière des faits.

Les faits, il y en a heureusement en science politique. Ce sont les actes menus et grands du parti considéré, c'es-à-dire les décisions et réactions des hommes face à l'événement et à eux-mêmes.

C'est par rapport aux faits qu'il importe de tout expliquer, tout vérifier. Il faut en amasser le maximum afin d'y soumettre successi- vement toutes les hypothèses et ils en font naître progressivement. On ne doit retenir finalement que celles qui correspondent aux faits les plus différents en apparence.

Ces faits sont d'ordre et d'intérêt différents. L'attitude des leaders et des militants M.R.P. face à Pierre Men-

dès-France n'est-elle pas de nature à fournir plus de lumière sur le M.R.P. que l'accumulation des motions et interventions du Comité Directeur de la Fédération du Pas-de-Calais pendant trois ans ou

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même de trois Congrès Nationaux consécutifs ? Ce fait global n'est-il pas plus riche à observer parce qu'il touche à d'autres faits de pre- mière importance comme le rôle des leaders et des parlementaires au sein du parti.

Or, la masse de tels faits est assez grande pour constituer un matériau sur lequel on puisse éprouver les hypothèses. Un parti politi- que possède une vie publique qui l'oblige à s'extérioriser même s'il a son domaine secret (comme le financement).

Il y a d'abord son organisation structurelle dont on peut obser- ver le développement. Ensuite on dispose, et c'est le cas du M.R.P., de rapports et documents de travail ou de propagande fort explicites, d'enquêtes et statistiques effectuées et établies à divers stades de la vie du parti.

Il y a la masse des faits électoraux, mine véritable de précieuses comparaisons dans le temps et l'espace.

Il y a enfin tous les menus faits, observés ici, rapportés là, dont l'importance semble d'abord nulle et qui peuvent, inconsciemment, ouvrir des perspectives illimitées, éclairer des comportements et des attitudes.

Comment, après les avoir « traités », rapporter tous ces faits sans nuire à l'harmonie de l'ensemble et limiter l'horizon ?

Il a donc fallu, après élaboration de la thèse, c'est-à-dire de l'expli- cation générale du phénomène M.R.P. objet de cette étude dégager cel- le-ci de tout ce qui pouvait alourdir sa démarche, afin de la laisser, tel un ensemble vivant de sa vie propre, avancer de son propre mouve- ment sous les yeux du lecteur.

On pourra et il faudra la critiquer, mais elle a l'avantage d'être et la prétention de constituer un pas en avant.

On n'atteint pas la vérité sans erreurs. Toute thèse appelle une antithèse d'où puisse sortir une synthèse.

Qu'on ne demande pas à la thèse d'être en même temps antithèse, c'est-à-dire de se renier elle-même. Le voudrait-elle qu'elle ne le pourrait pas !...

Une explication est donnée du M.R.P. et de la Démocratie Chré- tienne, qui semble répondre et correspondre aux faits essentiels obser- vés à propos de l'une et de l'autre.

Si cette explication ouvre des perspectives plus larges sur la socié- té contemporaine, sur le fonctionnement et la nature de la démocratie moderne, sur le rôle et l'action de l'Eglise, cette étude aura rempli son but.

Tout parti se fait une certaine conception de la Société, de l'Hom- me et de l'Etat. Et celle du M.R.P. transcende infiniment la politique.

Aucun parti n'est que politique. Le M.R.P. l'est encore moins que tout autre.

Cette étude ne peut donc prétendre l'expliquer tout entier. Elle en appelle et attend nécessairement d'autres.

Puisse-t-elle les provoquer !...

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LIVRE I

ORIGINES ET DÉBUTS DE LA DÉMOCRATIE CHRÉTIENNE

EN FRANCE

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Le M.R.P. est le p ro longement pol i t ique de l 'act ion cathol ique dans la Résistance.

Cet te ac t ion étai t dirigée p a r des personnal i tés dé jà engagées dans divers mouvemen t s d 'ac t ion pol i t ique ou sociale d 'avant guerre.

Leur r eg roupemen t est en fait nouveau, mais le M.R.P. n 'es t pas une créat ion ex nihilo.

Certes dans l 'é laborat ion de la doctr ine, dans l 'o r ien ta t ion poli- t ique du mouvement , dans son express ion spécifique, la Résis tance au ra une influence considérable.

Avant d 'analyser cet te influence, il i m p o r t e toutefois d ' é tud ie r l 'hérédi té du M.R.P., ses ancêtres , ses p r écu r seu r s immédia t s a u dou- ble poin t de vue de la pensée et de l ' a t t i tude poli t ique. De quelles tra- dit ions le M.R.P. était-il lourd ?

Afin de l imi ter la recherche, il est nécessa i re de p réc i se r d 'ores et dé jà une donnée fondamenta le qui sera valorisée dans la suite de cet te étude.

Le M.R.P. est, avant tout, u n pa r t i de ca thol iques démocra tes , son ca rac tè re essentiel est de r eg rouper les ca thol iques l ibéraux qui sont pa r t i sans du sys tème pa r l emen ta i r e inauguré en F rance a u dix- neuvième siècle.

Sans doute, tous les ca thol iques démocra tes ne son t pas m e m b r e s du M.R.P. ; il en est qui mi l i tent dans les pa r t i s de gauche plus ou moins hostiles à l 'Eglise ; ils sont opposés au M.R.P. et à tou te fo rme de démocra t ie chré t ienne ; il en est qui a p p a r t i e n n e n t à des pa r t i s de la droi te t radit ionnelle. Il n 'en res te pas moins que les cadres et les é lecteurs du M.R.P., ses « groupes de press ion » re lèvent essentiel- l ement du cathol icisme libéral.

Le M.R.P. se ra t t ache à la démocra t i e Chré t ienne p a r la volonté de ses m e m b r e s de se r eg rouper en la double qual i té de ca thol iques et de démocrates .

La fidélité à l'Eglise, fidélité qui n ' e s t pas fo rcémen t signe de confessionnalisme, et la fidélité à la Démocrat ie , son t les deux idéaux, les deux impéra t i f s de tou te démocra t i e chré t ienne ; les démocra tes chrét iens sont des h o m m e s qui, r e fusan t le cadre de la pol i t ique tra- ditionnelle, acceptent s incèrement la démocra t i e m ê m e s'ils veulent l ' imprégner des pr incipes chrétiens.

Le M.R.P. est la p remiè re expérience de démocra t i e chré t ienne en France, parce que c 'est le p r e m i e r par t i qui ai t r éun i une masse impor t an t e de cathol iques a u t o u r de l ' idée démocra t ique .

Dans toute démocra t ie chrét ienne, il y a cet te volonté, le refus de cons idérer la Poli t ique comme un domaine a u t o n o m e de la vie sociale ; le choix pol i t ique s ' insère dans la perspect ive plus vaste des valeurs

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spirituelles. La Politique n'est pas un absolu ni un système de valeurs substitutives à la Religion.

Si donc le M.R.P. n'a pas cru bon de prendre l'étiquette de la Démocratie Chrétienne, s'il est ouvert à tout démocrate même non catholique ou non chrétien, il n'en reste pas moins qu'il se proclame et qu'il est d'inspiration chrétienne et que la très grande majorité de ses cadres, de ses militants, de ses électeurs, se caractérisent essentiel- lement par leur catholicisme militant.

Le M.R.P. doit être classé dans la famille politique contemporaine constitué par la démocratie chrétienne qui, en Europe occidentale sous l'inspiration ou le contrôle de la hiérarchie catholique, a regroupé les catholiques dans des organisations politiques affirmant leur atta- chement à la démocratie.

La recherche des origines du M.R.P. a pour but de situer et carac- tériser les ancêtres et les précédents de cette attitude polique et de ce milieu social qui caractérisent la démocratie chrétienne.

Il s'agit donc de définir à travers l'Histoire, les caractères du mou- vement qui a précédé la démocratie chrétienne, si toutefois ce mouve- ment présente une unité et une ancienneté suffisantes pour avoir une influence déterminante sur le comportement du parti étudié.

A cet égard, deux réserves et deux précisions s'imposent immé- diatement.

Les ancêtres de la démocratie chrétienne ne peuvent que présen- ter des traits d'une ressemblance très grossière avec leurs descendants actuels. S'il y a filiation, elle ne peut être qu'indirecte et lointaine ; les temps et les hommes ont changé, et avec eux les institutions même spirituelles ; il est clair qu'une pensée s'exprimant dans le cadre de l'ancienne société, où temporel et spirituel étaient intimement mêlés, apparaît radicalement différente de toute pensée, fût-elle catholique, également élaborée au sein de la socité moderne désacralisée et laïque.

Enfin il ne pouvait s'agir, à cette époque là, de démocratie. Outre le poids des traditions, l'évolution de l'individu, les structures sociales, ne permettaient pas de concevoir la démocratie.

Tout au plus pouvait-il s'agir de libéralisme et encore faut-il pré- ciser ce terme, alors inconnu, et qui, depuis deux siècles, a pris des acceptions différentes.

Le libéralisme s'est situé à gauche jusqu'au vingtième siècle ; de nos jours, la gauche s'en réclame sur le plan politique, à l'exclusion de l'extrême gauche communiste, et la droite, sauf son aile extrême, en fait autant sur le plan économique.

Il semble pourtant, et c'est dans cette signification profonde qu'il sera retenu au cours de cette étude, qu'il correspond à certaines pré- occupations essentielles et communes à tous ses partisans en dépit des déformations engendrées par l'histoire.

Est libérale la pensée qui place le souci de l'homme au-dessus de tout pouvoir, de toute contrainte sociale, pensée favorable à une société où l'Etat est limité par le Droit et où le Droit garantit l'ini-

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tiative sociale des individus et des groupes spontanés ainsi que l'auto- nomie de ses choix fondamentaux.

Est libéral celui qui croit que le progrès et le bonheur de l'homme dépendent surtout de lui, sont d'abord en lui-même.

Est libéral donc celui qui nie à la Société ou à l'Etat, au Pouvoir, quel qu'il soit, le droit de contraindre l'homme en certains domaines de la vie sociale considérés comme caractéristiques et conditionnels de la liberté humaine.

Trois libéralismes historiques appartiennent à cet ensemble : le libéralisme spirituel, propre à un certain humanisme chrétien, le libéralisme économique, propre à la bourgeoisie, le libéralisme poli- tique propre à la démocratie européenne et à un certain humanisme et un individualisme rationaliste hérité de 1789. On doit citer, pour mémoire, le libéralisme social propre au socialisme européen du dix- neuvième siècle, relevant de l'humanisme rationaliste mais plus ou moins totalement rattaché, par la suite, à l'antilibéralisme marxiste.

En bref, le libéralisme est la doctrine qui tend à limiter le Pou- voir en fonction d'impératifs spirituels, moraux, économiques ou po- litiques considérés comme fondamentaux de toute société et inhérents à une certaine conception de l'homme.

Il faut donc distinguer les ancêtres et aïeuls lointains d'une part, qui ouvrirent le chemin, tracèrent des perspectives nouvelles allant à l'encontre du courant traditionnel, sans pour autant lancer l'idée ou ébaucher la forme d'un véritable libéralisme, et les fondateurs d'autre part, qui jetèrent les bases sociales et idéologiques du libéralisme dont est issue la démocratie chrétienne.

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A - LES ANCETRES

Selon les fondateurs du M.R.P. l'idée démocrate — chrétienne est née au XIX siècle ; les ancêtres seraient tous postérieurs à la Révo- lution de 1789 pour la simple raison que la démocratie n'existait pas avant 1789 ; pour le M.R.P., la démocratie n'est pas simplement un idéal social, celui qui anime le Catholicisme social c'est-à-dire le souci de la classe la plus malheureuse et la plus nombreuse ; la démocratie, pour le M.R.P., c'est une société politique fondée sur les droits de l'in- dividu et organisée sur le principe du suffrage universel.

Considérée de la sorte l'étude des origines du M.R.P. se limiterait à celle de ses fondateurs.

Si Lamennais, Ozanam, Lacordaire, par leurs tendances profondes peuvent alors faire figure d'ancêtres du M.R.P., des hommes comme Montalembert, Albert de Mun, La Tour du Pin, ne sont guère reven- diqués comme tels en raison de leur hostilité ou de leur tièdeur envers l'idée démocratique.

Un tel raisonnement aboutit à considérer Marc Sangnier comme le seul ancêtre valable alors qu'il est en réalité le fondateur par excel- lence !

Mais le M.R.P. ne nie pas ce fait essentiel : le M.R.P. et, avant lui le parti démocrate populaire comme le « Sillon », sont nés de l'ac- tion et de la pensée des catholiques sociaux de la fin du XIX siècle ; or, le catholicisme social est un vaste mouvement suscité par une réaction contre le recul de l'influence de l'Eglise au XIX siècle, réac- tion qui fut celle de milieux catholiques fort variés au sein desquels les tendances antidémocratiques étaient profondes et influentes.

La question doit donc être posée : le M.R.P. et la démocratie chré- tienne en général n'ont-ils pas des origines antérieures à la Révolution, des ancêtres qui, pour avoir été libéraux et « sociaux », n'auraient pas accepté l'idée et le contenu de la démocratie moderne parce qu'ils se rattachaient à une famille de pensée beaucoup plus ancienne, plon- geant ses racines dans la société antérieure à la monarchie absolue ?

Le fait que le M.R.P. est sincèrement attaché à la forme démocra- tique de la société moderne ne peut empêcher la recherche des causes et origines profondes de cet attachement, des conditions sociales qui ont précédé la naissance de la démocratie chrétienne et ont constam- ment marqué son volution au point d'en faire un aspect nettement particularisé de l'évolution de la démocratie elle-même.

L'étude de M. Hours, parue dans le trente et unième cahier de la

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Fonda t ion Nat ionale des Services Poli t iques a posé dans tou te son am- p leur le p rob lème des origines de la démocra t i e chrét ienne.

L 'auteur , f rappé p a r la t i édeur démocra t ique des r ep résen tan t s les plus éminen ts du catholicisme social de la fin du XIX siècle, p a r leur fidélité à un cer ta in espr i t et u n cer ta in aspect de la société an té r ieure à la Révolution, r a t t ache les fonda teur s de la démocra t ie chrét ienne aux Bourguignons et à la Ligue.

Il semble que M. Hours ai t été condui t à u n tel r a i sonnemen t pa r le souci d 'expl iquer un des t ra i t s essentiels de la démocra t i e chré t ienne moderne , t ra i t c o m m u n à tous les pa r t i s démocra tes chré- t iens : le dépassement du National isme. Ce t r a i t a p a r u à cet histo- r ien plus carac té r i s t ique que la fidélité à l ' idéal démocra t ique .

M. Etienne Borne, intel lectuel ca thol ique éminen t e t d i rec teur de conscience du M.R.P., a répudié vivement, en réponse à M. Hours , une telle hérédi té ; il a réculé, sur le p lan logique, la valeur d 'une chrono- logie aussi longue.

Il a af f i rmé que la démocra t ie chré t ienne « a surgi dans une his- toire plus récente et p ropose une réponse valable aux exigences con- t empora ines » a u lieu « de cha r r i e r avec elle quelque idée a rcha ïque de l 'Eta t ». (Cité p a r P. de Sarcus, Revue polit, e t pa r l emen t n° 632.)

Certes, il est facile, tou t en a d m i r a n t le sérieux des t ravaux de M. Hours, de rés is ter à sa démons t r a t ion : si r ien ne naî t ex nihilo, les idées et les doctr ines e m p r u n t e n t ou doivent t ou jou r s que lque cho- se à leurs devancières, le processus m ê m e des idées es t si fluide, si insaisissable qu' i l n 'es t pas possible logiquement de r a t t a c h e r u n mou- vement moderne , qui a v is iblement subi avec une telle force la pres- sion du monde contempora in , à des mouvemen t s de la fin du Moyen- Age, te l lement soumis eux-mêmes au jeu des passions, des in térê ts e t des idées de l 'époque ; une fi l iation aussi « lointaine et diffuse » com- m e l 'écri t M. P. de Sarcus, est bien incer ta ine et contestable. (Revue polit, et pa r l emen t n° 632.)

Pour t an t la démocra t ie chré t ienne présen te une pa ren t é évidente avec ces mouvemen t s anciens, cela n ' es t guère dou teux : dans sa poli- t ique européenne, m ê m e si elle ne mér i t e pas le r ep roche de servir la seule pol i t ique vaticane, elle ne const i tue pas moins une cur ieuse résurgence de ce fédéral isme cathol ique qui s ' opposan t aux tendances nationalistes, à l ' absolut isme m o n a r c h i q u e et a u gallicanisme, a tou- j ou r s const i tué le fond de la réac t ion ca thol ique à tou te en t rep r i se pol i t ique visant à c o m p r o m e t t r e l ' au tor i té de l 'Eglise s u r l 'Europe occidentale depuis la dissolut ion de la chrét ienté .

La C.E.C.A., la C.E.D., a r d e m m e n t défendues p a r les démocra t e s chré t iens de tou te l 'Europe, ne sont-elles pas, en m ê m e t emps qu 'une réponse mode rne à des exigences mode rnes et qu ' un refus de « guer- res civiles » européennes , u n assau t redoutab le con t re la no t ion m ê m e de l 'Etat-Nation, cont re celle de la Souveraineté Nat ionale inséparable de la Révolution de 1789 et cont re t ou t abso lu t i sme é ta t ique hér i té de la Monarchie Absolue et de l 'Anquité.

Indéniablement , la démocra t ie chré t ienne p a r sa pol i t ique euro-

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péenne, par sa défense des libertés de l'individu, des communautés intermédiaires, se rattache davantage au libéralisme et au fédéralisme catholiques qu'au libéralisme issu du rationalisme et de l'idée démo- cratique, et à toute l'attitude catholique non pas d'avant la Révolu- tion, mais d'avant la Monarchie Absolue, à une très ancienne et très tenace tradition catholique et aussi à la politique constante de l'Eglise.

Mais alors, la conclusion de M. Hours doit être dépassée : la démo- cratie chrétienne ne se rattache pas à tel ou tel mouvement ancien mais au catholicisme de tous les temps tel qu'il apparaît à travers l'unité et la continuité de l'Eglise dans son action sociale.

Il s'agit donc de savoir si l'on peut, depuis la fin du Moyen-Age et la dissolution de la « chrétienté », observer l'existence d'une doctrine catholique constante à l'égard de la société politique, si cette doctri- ne peut mettre en lumière les antécédents et les origines de la démo- cratie chrétienne et même expliquer certaines de ses évolutions.

Dans cette histoire trois grandes périodes se distinguent aisè- ment : la première s'étend de la fin du Moyen-Age à la Révolution, c'est celle de la dissolution de la chrétienté, du détachement progres- sif des églises nationales de l'autorité de Rome sous l'action des pouvoirs temporels nationaux ; la seconde est celle du XIX siècle où la réaction catholique cherche sa voie mais se manifeste avec vigueur, période qui marque le retour à l'unité des églises nationales, le renforcement de l'autorité du Pape sur celles-ci et sur les masses catholiques ; la troisième période est celle de la première moitié du XX siècle où l'Eglise retrouve sur la société européenne, menacée par le communisme, une autorité spirituelle et une influence tempo- relle qui sous des formes nouvelles tendent à forger une nouvelle unité sociale. C'est à cette dernière période que se manifestent les fondateurs de la démocratie chrétienne plus ou moins rattachés à une longue lignée d'ancêtres aux visages divers mais d'inspiration commu- ne.

Car ce qui frappe au premier abord dans l'action des catholiques en tant que catholiques c'est la constance d'une certaine doctrine émanant au cours des siècles des plus hautes autorités de l'Eglise : c'est ainsi que l'on perçoit la solidité et l'efficacité d'une institution pérenne survivant aux effondrements successifs des systèmes sociaux qui prétendaient réduire son rôle ou même le détruire. Sans doute l'action de l'Eglise prend-elle mille formes différentes car elle épouse le plus souvent celles de la société contemporaine et elle agit au moyen d'agents sociaux toujours plus ou moins liés à cette société ; c'est cela qui rend très difficile l'étude de ses voies et moyens, la distinction de ce qui la représente réellement et et de ce qui se sert d'elle ou l'an- nexe à des fins purement sociales ; mais sa pensée trouve toujours à son service des hérauts d'une haute qualité humaine qui impriment à leur société une empreinte profonde. L'influence de l'Eglise en Europe est un fait constant auquel la science historique, devenue elle aussi rationaliste et matérialiste, n'a pas donné toute sa place.

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S'il y a une doctrine constante en matière sociale et à travers les siècles, c'est bien celle de l'Eglise dans ses grandes lignes ; elle procla- me la supériorité du pouvoir spirituel par rapport au pouvoir tempo- rel ; si elle a reconnu à travers l'histoire, l'autonomie ou l'indépen- dance relative du pouvoir temporel, elle a toujours nié sa souverai- neté absolue.

Le fondement de cette doctrine est la pensée de saint Thomas et avant lui de saint Paul qui, tout en rendant à César ce qui est à César, a toujours affirmé qu'il n'y avait qu'un souverain : Dieu. C'est le sens du fameux : nisi potestas a Deo.

C'est saint Thomas qui, le premier et avec la plus grande autorité, a dégagé les conséquences sociales de la révolution que fut l'interven- tion du Christ dans l'Histoire.

C'est lui qui a fondé le Droit Naturel afin de limiter le pouvoir des forces sociales dominantes ; par sa conception de la hiérarchie des lois et des droits, en liant constamment la cité terrestre à la cité céles- te, il a fondé, en Occident, le Droit, c'est-à-dire l'ensemble des valeurs, principes et structures garantissant la liberté de l'Homme face à l'Etat et à toutes les formes de la force, c'est-à-dire face aux autres hommes.

Il a affirmé et démontré, à partir de la parole du Christ, et en développant la pensée d'Aristote, la puissance de la raison et de la liberté du vouloir de l'homme, il a proclamé la nécessité de leur plein exercice.

En situant et définissant la société humaine dans ses prérogatives et ses rapports avec Dieu, en liant la « lex humana » autonome à la « lex aeterna » fondamentale, il a expressément fondé la pensée sociale de l'Occident. C'est de ces normes, à travers leur évolution et souvent leur déformation, qu'est issu le développement de la société jusqu'à nos jours.

L'œuvre de saint Thomas, érigée en doctrine par l'Eglise, scienti- fique par son appréhension totale de l'Homme, est aussi philosophi- que et métaphysique en son inspiration et sa finalité.

Le Droit, dès lors, dans la pensée de l'Eglise, est un ensemble de règles fondées sur des valeurs spirituelles, un ensemble de libertés concrètes et de principes sociaux réalisés par les individus, les groupes et le Pouvoir, sous le contrôle de l'autorité spirituelle. Hiérarchie des droits et non théocratie.

Pendant le Moyen-Age, l'Eglise eut l'occasion, pour la première fois, de mettre cette doctrine en application ; jusqu'alors, l'effondre- ment de Rome et l'invasion barbare l'avaient amenée, étant la seule institution capable d'y faire face, à concentrer entre ses mains les pouvoirs temporels et spirituels. Par la force des choses, il y avait théocratie.

La chrétienté du Moyen-Age restitue aux autorités sociales natu- relles le pouvoir temporel, mais se garde bien de reconnaître à celui-ci une souveraineté de nature à le libérer de tout contrôle. Les théolo-

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giens, maîtres de la pensée contemporaine, ne cessèrent de proclamer la doctrine de l'Eglise face à la montée du pouvoir féodal puis royal.

La Réforme allait affaiblir la position de l'Eglise en détruisant son unité ; cet affaiblissement facilitera l'action des groupes sociaux antagonistes dans leur conquête du Pouvoir total et souverain : la chrétienté, c'est-à-dire cette institution européenne fondée sur l'auto- rité spirituelle du Pape, va se dissoudre sous la pression des monar- chies nationales luttant pour l'unité de la nation et la souveraineté de leur pouvoir.

Pendant cette période, l'Eglise, protestante ou catholique, divisée et affaiblie, doit à la fois s'appuyer sur le pouvoir royal, pour résister aux progrès du rationalisme, et se défendre contre ce pouvoir qui cher- che constamment à utiliser à son profit ou neutraliser l'influence de l'autorité spirituelle : l'Eglise tend naturellement à limiter le Pouvoir royal afin de préserver sa liberté et son autorité spirituelle, c'est-à- dire l'intégrité du message évangélique.

C'est dans ces conditions que se développe un libéralisme typi- quement catholique ; il reconnaîtra la légimité du principe monarchi- que mais il rappellera sans cesse son origine élective d'une part et divine d'autre part pour le limiter par le droit naturel, les libertés des corps intermédiaires, les privilèges des communes, des ordres et des « états », et par l'autorité spirituelle de l'Eglise comme fondement.

Les véritables ancêtres de la démocratie chrétienne se situent dans cette perspective historique ; ils ont tous plus ou moins inspiré les fondateurs de la démocratie chrétienne : Marc Sangnier et don Sturzo ont vécu dans le temps de la pleine renaissance du thomisme dans leur doctrine, dans leur attitude politique, ils portent la marque de St-Thomas et de tous ses successeurs ; s'ils rendent hommage à la Révolution et donc font place aux acquêts de la pensée libérale ratio- naliste, leur hérédité catholique les conduit à la proclamation d'un idéal et à la définition d'une ligne politique profondément imprégnés par le libéralisme catholique.

De la fin du Moyen Age à la Révolution, et de la Révolution à nos jours, les penseurs catholiques se feront les défenseurs d'un libéra- lisme tendant à limiter les pouvoirs soit de la Monarchie Absolue soit de l'Etat démocratique né de la Révolution.

Leur lutte contre la Monarchie Absolue est parfaitement révé- latrice de cette constante hostilité de l'Eglise à la notion même de l'Etat souverain.

C'est par le canal du Droit romain et de la pensée aristotélicienne pénétrant en France aux XII et XIII siècles, que la notion romaine de l'Etat va être opposée à celle du Droit catholique. Cette notion sera utilisée par le pouvoir royal et proclamée par les légistes de la Cour, pour s'affranchir de la tutelle de l'Eglise. Très vite, non seule- ment les légistes revendiquent l'indépendance absolue de l'Etat à l'égard de l'Eglise, mais son droit de contrôler celle-ci ; sont d'ores et déjà utilisées par la Royauté, les notions de souveraineté et de

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laïcité, fondement de l'Etat moderne mais qui serviront d'abord à l'établissement de l'absolutisme monarchique.

La pensée thomiste va s'efforcer de limiter le pouvoir royal tou- jours plus puissant et cette souveraineté affirmée : « le royaume n'est pas fait pour le Roi, mais le Roi pour le royaume », « la souveraineté est un devoir, non un droit » ; « le fondement de la souveraineté, ce sont les exigences de l'intérêt public, du bien commun » ; et les Scolastiques vont jusqu'à décrire l'Etat de cette manière : « il rassem- blerait dans sa bienfaisante organisation la royauté représentée par un chef unique, l'aristocratie caractérisée par la pluralité des magis- trats choisis parmi les meilleurs citoyens, et la démocratie ou puis- sance populaire manifestée par l'élection de magistrats, élection qui se ferait dans les rangs du peuple et par sa voix » — (citation extraite de l' « Histoire des doctrines politiques en France » de M. Jacques Droz, p. 12).

Cette conception de l'Etat, c'est-à-dire de Pouvoir décentralisé et diffus, fondé sur un équilibre des droits entre le Peuple, l'élite et le Roi, s'exerçant dans le cadre du Droit inspiré par l'Eglise, sera de plus en plus à la fois proclamée par les plus hautes autorités de la pensée sociale, partagée par l'Aristocratie, et défendue par l'Eglise et par l'ensemble de l'ancienne société jusqu'à la Révolution ; elle sera reprise sous d'autres formes au XIX siècle.

C'est toute la société laïque ou cléricale, qui affirme son opposi- tion à la tyrannie par la bouche d'un Oresme ou d'un Gerson. Contre l'absolutisme royal, il est fait état de la tradition monarchique, de ses principes de « modération » et des origines électives de la monarchie française ; l'Université appuie une réforme de l'Etat (Ordonnance cabochienne, 1413) imposant ces principes dans l'administration et le choix des fonctionnaires — Philippe de Commines, dans ses Mémoi- res (1519), veut que la « réunion des Etats règle » l'autorité royale. Philippe Pot proclame aux Etats Généraux de 1484 que la souveraineté réside dans « l'universalité des habitants du royaume ».

Cependant le pouvoir royal se fortifie sans cesse ; il fonde son « impérium » sur les diversités de la société ; le galicanisme lui permet de domestiquer le clergé, de le livrer à la séduction des honneurs et des bénéfices ; toute la politique royale consiste à faire du clergé un ordre privilégié, une « classe » liée à la Couronne et intéressée à la défendre ; l'influence de l'Eglise ne peut plus se faire sentir car l'auto- rité du Pape est pratiquement nulle. Le pouvoir temporel a domes- tiqué le pouvoir spirituel. Il ne connaîtra plus de frein véritable.

Calvin instaure à Genève une république théocratique inspirée de la Tradition du Moyen-Age ; les Huguenots, la majorité de la nobles- se française vont, au XVI siècle, s'attaquer vigoureusement à l'abso- lutisme. Théodore de Bèze, en 1570, écrit qu'il y a un véritable contrat entre le roi et le peuple et que les magistrats, les corps intermédiaires, détiennent une véritable « majesté ». Hotman en 1573, rappelle les bases mêmes de la société politique de l'ancienne France c'est-à-dire ces institutions libres d'origine germanique toujours respectées par

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l 'Eglise a u t e m p s de sa puissance. L 'Assemblée des Trois Eta ts déte- na i t la souvera ineté réelle, élisait e t déposai t le roi qui n 'é ta i t que le m a n d a t a i r e de la na t ion ; H o t m a n aff i rme que le roi a u su rpé le pou- voir de faire la loi a p p a r t e n a n t en p rop re aux Eta ts ; Phil ippe de Plessis-Mornay et Hube r t Languet, dans leur « Vindiciae con t ra Tyrannos », en 1579, p lacent en Dieu la source du pouvoir e t l imitent la volonté royale p a r la loi de Dieu et la ra ison popula i re ; l 'ensemble des officiers de la Couronne est supér ieur au roi e t les pr inces étran- gers ont le dro i t d ' in te rveni r cont re la tyrannie.

Du côté catholique, on a tendance à se désol idar iser du roi, et la Ligue proclame, p o u r éviter l 'accession du p ro t e s t an t Henr i IV, que seul le peuple peu t d isposer du t rône ; les chefs de la Ligue se font les champions a rden t s de la périodici té des Etats-Généraux, des l ibertés des provinces et des Etats.

A cette loi démocra t ique prônée p a r la Ligue, s 'a joute la procla- m a t i o n de l ' au tor i té d u Pape qui, agissant en qual i té de Chef de l'Egli- se, a le dro i t de déposer le souverain. La Compagnie de Jésus adop- t e r a ces vues du cu ré Boucher et le fameux jésuite espagnol Mar iana les exp r imera avec éclat dans son t ra i té « du Roi » en 1598.

C'est donc bien toute l'Eglise, en sa b ranche pro tes tan te ou en son express ion romaine, qui se fait de la société pol i t ique une cer taine idée et la p roc lame c o n s t a m m e n t b ien an t é r i eu remen t à la Révolu- t ion : il y a là l 'expression de la doct r ine de l'Eglise et d ' un couran t p ro fond dans l 'opinion ; e t il s 'agit d ' un l ibéral isme très ancien, lié aux t issus m ê m e s de la société française, d 'une sorte de démocra t ie avan t la le t t re ma i s d 'une démocra t ie ne t t emen t caractér isée p a r la décent ra l i sa t ion et la diffusion du Pouvoir et reconnaissant la p r imau té des valeurs spir i tuel les incorporées au Droi t : l 'Eta t n 'es t ni souverain n i laïque. Il n ' e s t pas nationalisé.

D u r a n t t ou te cet te période, la doct r ine de Machiavel p roc laman t la p r i m a u t é de la Poli t ique et l ' indépendance de l 'Eta t à l 'égard de tou te cons idéra t ion mora le et spirituelle, es t u n a n i m e m e n t condam- née ; c 'est que la pensée de Machiavel se r a t t acha i t à la notion, propre- m e n t archaïque, de l 'Eta t chère à l 'antiquité, not ion qui pour tan t , ap rè s la Révolution, allait appa ra î t r e p lus « mode rne » que celle de l ' anc ienne France libérale.

La doc t r ine du M.R.P., expressément et implici tement , si elle accepte la démocra t i e moderne , ne sacrifie pas à toutes les théories issues de la Révolut ion ; le mo t de Léon Bourgeois aux premiers catho- l iques « ralliés » s 'appl ique en partie, au M.R.P. : vous acceptez la Républ ique, Messieurs, c 'est entendu, mais acceptez-vous la Révolu- t ion ? Lorsque le M.R.P., sous la press ion de la Résistance et de ses pa r t ena i res marxis tes , se fit dirigiste e t m ê m e socialiste, il a f f i rma t o u j o u r s sa méf iance de l 'Eta t e t son souci de l ibéral isme ; il n 'accor- d a j ama i s crédi t a u « Poli t ique d ' abo rd » de tous les par t i sans de l 'E ta t moderne , e t il s ' a t t acha tou jou r s à défendre les valeurs spiri- tuelles e t toutes les cellules sociales qui s'y r a t t achen t et, au p remier plan, la famille. Jamais le M.R.P. n ' a s s u m a en t iè rement les pr incipes

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modernes de la souveraineté et de la laïcité de l'Etat ou de la Nation. Et le même accent, la même inspiration se retrouvent chez le fonda- teur et le théoricien de la démocratie chrétienne en Italie, Don Sturzo, apôtre de la démocratie décentralisée et communautaire. La démo- cratie chrétienne n'est ni individualiste, ni étatique, ni nationaliste, ni laïque, et c'est en cela qu'elle plonge ses racines dans un passé bien antérieur à la Révolution et qu'elle se rattache à l'ensemble de la pensée libérale catholique de l'ancienne France.

Dans un récent article paru dans l'hebdomadaire « Forces Nouvel- les », organe officiel du M.R.P., M. Etienne Borne écrit à propos de « l'Histoire des Idées Politiques » de M. Marcel Prélot :

« M. Marcel Prélot a raison de conclure... par cette belle citation de Jacques Maritain : « Le totalitarisme vit de machiavélisme... La fin du machiavélisme, voilà la Révolution morale à laquelle, dans la profondeur de l'histoire humaine, les hommes sont maintenant appe- lés ». La seule doctrine politique qui mérite l'aveu du cœur et de l'esprit, est celle qui rassemble contre le machiavélisme des armes à la fois théoriques et pratiques. Où donc trouver l'anti-Machiavel ?... L'un des plus évidents mérites du livre de M. Prélot est de mettre dans une vive lumière l'importance de la révolution chrétienne dans l'histoire des idées politiques. La valeur sacrée de la personne, la communauté de destin du genre humain tout entier, la dualité du temporel et du spirituel, autant de vérités qui ne sont devenues rationnelles et civilisatrices que grâce au christianisme, non qu'elles apportent des solutions toutes faites aux problèmes politiques, mais elles permettent de les poser dans un esprit nouveau et libérateur. L'antiquité, même aux plus clairs moments de l'hellénisme, acceptait qu'il y eut des barbares voués à la barbarie, des esclaves prédestinés à la servitude et que la cité soit la vérité totale et définitive de l'hom- me. Aristote ne disait-il pas qu'il est plus beau de gouverner la cité que de se gouverner soi-même et ne haussait-il pas la politique au- dessus de la morale, lui accordant plus d'ampleur et plus de dignité ? Aussi lorsque les totalitarismes et les machiavélismes modernes vou- dront se justifier ils sauront se souvenir dangereusement de la pensée antique. Dans leur recherche même d'une perfection proprement politique de l'homme, un Rousseau, un Hegel, un Maurras seront plus grecs que chrétiens. Aussi n'ont-ils pas écrit d'anti-machiavel et leur pensée s'est-elle révélée au total complice de la tyrannie.

La pensée politique d'inspiration chrétienne a accompli deux pas décisifs, et qui sont autant de victoires sur l'absolutisme, d'abord lorsque, dès les origines en accord avec les Apôtres et les Pères, elle a affirmé que tout pouvoir vient de Dieu, ce qui signifie clairement que le pouvoir n'est pas Dieu, et ensuite lorsque, dans les derniers temps de la scolastique, qui ne sont pas les moins glorieux, elle a avancé avec un Suarez et un Bellarmin qu'il n'y a de pouvoir politique que délégué tacitement ou implicitement à partir du peuple par

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« l'intermédiaire d'une délibération ou d'une élection humaine ». Lorsque Bossuet dans sa « Politique tirée des propres paroles de l'Ecriture Sainte » entend justifier théocratiquement l'absolutisme princier, il fait dissidence, comme l'explique fortement M. Prélot, de la grande et vraie tradition catholique et chrétienne ; il cherche ses références dans la seule histoire d'Israël, « exception unique et non pas modèle » et par un véritable « abus de confiance intellectuel », il mobilise le Sinaï au profit de Versailles. Fénelon, le libéralisme catho- lique, la démocratie chrétienne renoueront avec les véritables maîtres. Ne pas oublier qu'il y a deux sources au pouvoir, Dieu et le peuple, c'est faire contre l'absolutisme et le machiavélisme la seule option de pensée qui soit décisive. »

Même un Jean Bodin, en lequel beaucoup d'historiens du Droit voient le premier théoricien de la souveraineté et un des meilleurs défenseurs de l'absolutisme monarchique, et qui est en tous cas le plus authentique représentant des « Politiques », récuse Machiavel et reprend les idées de son temps sur le rôle des Etats (qui doivent voter les impôts) et sur la fidélité à « l'esprit des lois » de l'ancienne France.

Si la Monarchie Absolue est sauvée en dépit de l'hostilité de l'opi- nion à son égard, elle l'est alors par l'habileté d'Henri IV et le pres- tige que celui-ci tirait de la légitimité de son accession au trône, et encore fallut-il qu'il passe par la « Messe ». Et M. Jacques Droz con- clut ce chapitre de son « Histoire des Doctrines Politiques en France » par ces mots : « Le XVI siècle se termine par un appel à l'autorité (La Satire Ménipée). Mais les préventions contre l'absolu- tisme monarchique ne sont pas encore vaincues. Ses partisans eux- mêmes n'osent en faire profession. »

Richelieu et Louis XIV portent à son apogée l'absolutisme monar- chique. Absolutisme n'est certes pas tyrannie mais il n'empêche que, prononcée ou non, la formule « l'Etat c'est moi » va à contre sens de l'évolution des idées et des mœurs de la société française.

Même sous ces règnes, la pense traditionnaliste ne désarme pas ; Coquille, adversaire de la démocratie et de l'autocratie, partisan de la Monarchie Absolue, parle avec nostalgie de « l'honnête et ancienne liberté » du règne des Capétiens directs que Louis XI a détruite.

Ceux qu'on appelle les « Ultramontains » et que l'on accusa, un peu légèrement, de défendre les visées de domination des Papes, se réfèrent simplement au Thomisme et à l'ancienne France pour proclamer la suprématie du spirituel sur le temporel et défendre le principe de la souveraineté populaire : telle est la signification profonde des œuvres du jésuite espagnol Suarez et du cardinal italien Bellarmin ; ils proclament que le pouvoir vient de Dieu par l'intermé- diaire du peuple, lequel peut se révolter et changer la forme du gouver- nement ; c'est au Pape de juger en dernier ressort de la légitimité du régime et du bien-fondé de toute rébellion.

Tel n'est pas le point de vue des gallicans et du Tiers-Etat qui viennent au secours de l'absolutisme monarchique. Ainsi naît l'asso- ciation, combien révélatrice, entre les idées de laïcité et de toute puis-

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