DISFUNÇÃO SACROILÍACA · • A anatomia da ASI foi posteriormente examinada por Albee em 1.900....
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DISFUNÇÃO SACROILÍACA:Fisioterapia Manipulativa
baseada em evidências
Dr. MARCELO ANDERSON BRACHT
Esp. Fisioterapia Ortopédica
Aperf. Fisioterapia Manipulativa
INTRODUÇÃO
• Atualmente a questão primordial sobre a Disfunção da
Articulação Sacroílíaca (ASI) não tem sido o seu papel
na dor lombopélvica, o qual parece estar bem
estabelecido, mas sim a validade dos instrumentos de
avaliação e a eficácia das diversas técnicas
manipulativas no tratamento destas desordens do
movimento.
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Disfunção da ASI
• Riddle (2002) define DisfunçãoSacroilíaca como um termo usadopara descrever dor em ou em torno daregião da articulação devido ao maualinhamento ou alterações domovimento.
Incidência da DASI
Aceita-se geralmente que aproximadamente 13% dos pacientes
com dor lombar baixa persistente tenha a origem da dor confirmada
como da ASI. (MAIGNE 1996).
A ASI é a fonte de dor lombar e na região glútea em até 15 a 21%
da população.(Dreyfuss et al.,1996).
Usando bloqueios anestésicos da articulação sacro-ilíaca,
Schwarzer (Schwarzer et al. 1995) investigou a contribuição da
ASI, em uma população de lombalgia. Eles descobriram que 18,5%
foram considerados como tendo dor na ASI.
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Histórico
• Em 1.700, a natureza sinovial da ASI era
reconhecida por Siegfried Albinus e William
Hunter, que primeiro descreveram sua anatomia.
(MIOR et al., 2002).
• A anatomia da ASI foi posteriormente examinada
por Albee em 1.900. (MIOR et al., 2002).
• A ASI foi sugerida pela primeira vez como fonte de
dor lombar por Oglthwaite and Osgood em 1905,
porém foi ignorada quando o disco intervertebral foi
rotulado como a principal causa de dor por Mixter e
Barr em 1934.
Anatomia Funcional
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Ilíaco direito – Visão Lateral
(NETTER,2000)
Ilíaco direito – Visão Medial
(NETTER,2000)
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Sacro - Visão Anterior
(NETTER,2000)
Sacro – Visão Posterior
(NETTER,2000)
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Sacro – Visão Lateral
(NETTER,2000)
ASI - Visão Lateral da
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Transmissão de forças
Estabilidade da ASI
(CUSI,2009)
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Sindesmose X Sinovial
Superfícies Articulares
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Fáscia lombar X estabilidade
GRIEVE (2005)EO – Oblíquo externo Mf - Multífidus
IO – Oblíquo interno Ps - Psoas
TrA – Transverso Abd QL – Quadrado Lombar
LD – Latíssimus Dorsal ALF/PLF/MLF – Fáscia
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Mobilidade da ASI
A amplitude de movimento na ASI é pequena, menos de 4 de
rotação e até 1.6 mm de translação. (STURESSON,2000)
A ausência de músculos que executam movimentos ativos na
articulação e a sua posição no anel pélvico sugerem que a sua
função é reduzir o estresse causado pela forças torsionais que
atuam sobre a pélvis. (BOGDUK, 2005).
Não existe consenso sobre os eixos.
Nutação e Contra-nutação
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Rotação Anterior
(DONTIGNY, 1985)
Rotação Posterior
(DONTIGNY, 1985)
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Diagnóstico
• Histórico
• Movimento em Flexão/Torsão;
• Padrão de dor sobre a EIPS/ASI, podendo serreferido até a região posterior da coxa;
• Dor em pé, ao andar;
• Dor diminui na posição sentada.
• “Contra-indicações”
• “Red Flags”
• Diagnóstico Diferencial
Itens do Histórico
• Localização dos Sintomas:
• Dor referida para a região das nádegas, lombar e pótero-lateralda coxa, podendo se estender para a perna e o pé.(SLIPMAN,2000), (FUKUI, 2002).
• Dor unilateral predominante na área inferior da EIPS éespecialmente indicativa de dor na ASI. (FORTIN, 1994),(DREYFUSS, 1996).
• Dor na virilha pode ou não ser um indicador de dor na ASI.(Schwarzer,1995), (DREYFUSS, 1996).
• Pacientes idosos com dor abaixo do joelho são mais prováveisde serem diagnosticados com outras causas. (SLIPMAN, 2000),
• Nenhum dos fatores agravantes ou atenuantes foramidentificados como tendo valor diagnóstico.(SCHWARZER,1995), (DREYFUSS, 1996).
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Área dos sintomas
Exame Físico
• Amplitude de Movimento Ativa:
• Testes de ADM do tronco não fornecem informações úteis para o
diagnóstico da DASI. (SCHWARZER, 1995), (MAIGNE, 1996)
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TESTES DIAGNÓSTICOS
• HUIJBREGTS (2004) classifica os testes
especiais da ASI em:
• Testes posicionais de palpação;
• Testes de palpação do movimento;
• Testes provocativos.
• Testes posicionais de palpação (Assimetria)• Baixa confiabilidade
• Riddle e Freburger (2002); Freburger e Riddle (1999) ; Levangie (1999)
• Testes de palpação do movimento (Mobilidade)• Baixa confiabilidade
• Riddle e Freburger (2002);
• Testes provocativos• Boa confiabilidade – Acurácia e Repetibilidade
• Wurff e cols (2000); Laslett et al (2005)
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CONFIABILIDADE DOS TESTES
• Testes provocativos apresentam alta confiabilidade (acúracia) e
boa repetibilidade inter-examinadores para uso clínico.
• Testes embasados em avaliação da Simetria Pélvica e mobilidade
da ASI tem baixa confiabilidade e devem ser utilizados com
cautela.
Testes Provocativos
+ Aval. Centralização
• Um amplo exame compreendendo a utilização da
avaliação de McKenzie a fim de excluir pacientes com
queixas discogênicas e um escore de três ou mais testes
positivos permite uma excelente precisão diagnóstica na
identificação de pacientes que respondem a um duplo
bloqueio da ASI. (LASLETT, 2003)
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Evidências Centralização
• Foi demonstrada a alta prevalência e confiabilidade naidentificação da centralização durante a avaliação dopaciente com lombalgia. (DONELSON,2001)
TESTES PROVOCATIVOS
• Testes provocativos
• Boa confiabilidade – Acurácia e Repetibilidade
• Wurff e cols (2000); Laslett et al (2005)
• 3 ou mais testes positivos confirmam o diagnóstico
de DASI
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COMPRESSÃO
(LASLETT, 2005)
DISTRAÇÃO
(LASLETT, 2005)
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THRUST DA COXA
(LASLETT, 2005)
TORSÃO PÉLVICA (GAENSLEN)
(LASLETT, 2005)
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THRUST SACRAL
(LASLETT, 2005)
FABER
(HUIJBREGTS, 2004)
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Extensão do Quadril em prono
(HUIJBREGTS, 2004)
Elevação da perna estendida ativa
• Preditivo para dores no pós-parto
(MENS, 2001)
(LEE, 2005)
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Drop Test
(LASLETT 2008)
COMO EU TRATO ?
• Manipulação e mobilização articular
• Exercícios de Estabilização Lombopélvica
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Retroversão Hemipélvica (Rotação Posterior)
• GRAU I – IV
• Em decúbito lateral contra-lateral
(MAITLAND,1986)
Anteroversão Hemipélvica (Rotação Anterior)
• GRAU I – IV
• Em decúbito lateral contra-lateral
(MAITLAND, 1986)
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Deslizamento Longitudinal
(Tração)
• GRAU I – IV
• Em décubito dorsal
GAP Sacroilíaco
• Em decúbito Ventral
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Manipulação da ASI(AP Sacroilíaco)
• Grau V
• Em decúbito dorsal
(FRITZ, 2005)
Manipulação da ASI
(PA Sacroilíaco)
• Grau V
• Em decúbito ventral
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MWM – Deslizamento Posterior
(CLAASSEN,2004)
MWM – Deslizamento Anterior
(CLAASSEN,2004)
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Estabilização Lombopélvica
Estabilização Lombopélvica
GRIEVE (2005)
Músculos Locais X Globais
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Diafragma Pélvico: Unidade Interna
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Músculos Estabillizadores
• Multífidus
• Transverso Abdominal
• Diafragma
• Assoalho pélvico
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Músculos responsáveis pela força de fechamento
da articulação sacroilíaca.
Sistema longitudinal :- Multífidos inseridos no sacro- Porção profunda da fáscia tóraco-lombar- Cabeça longa do bíceps com inserção no ligamento sacro-tuberoso
Sistema oblíquo posterior:- Grande dorsal e glúteo máximo contralateral, camada profunda do bíceps femoral
Sistema oblíquo anterior:- Peitoral, obliquo externo, transverso abdominal e oblíquo interno
Outros músculos:- Diafragma- Assoalho pélvico
(LIEBENSON,2004)
Taping Ilíaco Anterior
(MULLIGAN, 2003)
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Cinto Sacroilíaco
“O uso do cinto Sacroilíaco pode auxiliar alguns pacientes,
especialmente nos estágios iniciais”. (VLEEMING, 1992)
PERGUNTAS ???????????????
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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