Association des Anciens de la Météorologie · près de Pie VII. 2 - Au large-Jardin, mer, bois,...

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Association des Anciens de la Météorologie Bulletin d'information technique 92 REVUE TRIMESTRIELLE Abonnement : 30 F Le numéro : 10 F 2eme trimestre 1987

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Association des Anciens

de la Météorologie Bulletin d'information technique

n° 92

REVUE TRIMESTRIELLE Abonnement : 30 F

Le numéro : 10 F 2eme trimestre 1987

Anciens météos ce bulletin est le vôtre

Nous serions heureux que vous nous adressiez Articles - Informations - Documentation

Désidérata

Sommaire n° 92 Bureau de l ' A A M ....................

M o t s croisés». 3

Ral lye du Br ie 4

Le m o t du Prés ident 4

La re t ra i te du c o m b a t t a n t 5

L 'anc ienne s ta t ion " M a u r i c e de T a s t e " 7

Les d i rec teurs de la Mé téo ro log ie Française 7

Prévis ion du p r o d u c t e u r au c o n s o m m a t e u r 12

Nos d isparus ..............................14

Adresses perdues ................................15

Déco ra t i ons ...............................15

Echos divers de la M é t é o r o l o g i e

De 1923 à 1 9 3 9 , la v ie p r é m i l i t a i r e e t m i l i t a i r e par J .J . Jacques 17

Adhésions - Cotisations Envo i d ' une feu i l l e de renseignements au siège de l 'Assoc ia t i on ainsi que la c o t i s a t i o n de C I N Q U A N T E F R A N C S p o u r

1987 ( l ' a b o n n e m e n t à n o t r e Bu l l e t i n est c o m p r i s dans ce t te s o m m e ) .

Prière de l ibel ler vos chèques au n o m de " l ' A s s o c i a t i o n des A n c i e n s de la M é t é o " , cela f ac i l i t e les opéra t ions .

Merc i d 'avance.

. P. P.P. P A R I S N° 16 3 9 6 17 Y

A D R E S S E R T O U T E C O R R E S P O N D A N C E A U D I R E C T E U R D E L A P U B L I C A T I O N :

Assoc ia t i on des A n c i e n s

de la M é t é o r o l o g i e

7 , rue Léon T E I S S E R E N C D E B O R T

7 8 1 9 0 - T R A P P E S

t é l . : 3 0 . 5 1 . 2 7 . 9 0

1

Bureau de l'AAM Compte rendu de la réunion du 11 juin 1987

Présents : M . J U L I E T T E , Président

Mmes J . L A R C H I E R , S. T R E U S S A R T M M . B O I S S E A U , D E T T W I L L E R , V I G U I E R , C H O U K R O U N , F O U C A R T , D A R C H E N , H U T E R

B R O C H E T (par t ie d u t e m p s ) .

Excusés : M M . B A T A I S , D A S T O T , M A U B O U C H E

1 - Bulletin

La rédac t ion d u nouveau b u l l e t i n est t e r m i n é e .

Il sera remis à l ' imp ress ion . A no te r que la p résen ta t i on a été m o d i f i é e ; u n nouveau l ogo a é té c réé .

So r t i e d u b u l l e t i n : f i n j u i l l e t .

Procha ine é d i t i o n : avant l ' A G d u d é b u t décembre .

R é u n i o n de p répa ra t i on : le l u n d i 7 .9 .1987 à 11 h 3 0 à T r a p p e s .

2 - Recrutement

Envo i d u B u l l e t i n , avec une le t t re d ' i n f o r m a t i o n , aux Météos c i v i l s v e n a n t de p rendre leur r e t ra i t e .

N o m s relevés soi t :

- sur le f i ch ie r de la rue de Sèvres (J . H U T E R ) , so i t

- sur les bu l l e t i ns pé r i od iques de la M N ( G . B O I S S E A U ) .

Météos m i l i t a i res , à v o i r avec M . L E S V E N E N o u M . L E G O F F , rue d e Sèvres, M M . F O U C A R T , J . H U T E R .

3 - Annuaire des Anciens Météos

I l d o i t être prêt p o u r l ' A G d u d é b u t décembre .

Il est p révu en f o r m a t " p o c k e t " , 13 x 10.

R é u n i o n de p répa ra t i on et de mise au p o i n t p révue le 6 . 7 . 8 7 à 11 h 3 0 à T rappes .

Rub r i ques Responsables

A v a n t - p r o p o s du Président M. J U L I E T T E

Anc iens Présidents de l ' A A M G. B O I S S E A U

C o m i t é D i rec teu r

Commiss ions

Cor respondan ts rég ionaux G. B O I S S E A U - J . H U T E R

A n c i e n s D i rec teurs de la M N J . D E T T W I L L E R

S ta tu ts de l ' A A M

C o n d i t i o n s d 'admiss ion G . B O I S S E A U - M . J U L I E T T E

L is te des membres G . B O I S S E A U - J . H U T E R

Les membres inscrits ac tue l l emen t sur nos listes seront t o u s m e n t i o n n é s .

4 - Fichier

L ' u t i l i s a t i o n d ' u n m i n i o r d i n a t e u r , p o u r la t enue d u f i c h i e r et les l istes de dest inata i res des bu l l e t i ns est à é tud ie r . Dans u n p remie r t e m p s , u t i l i s a t i o n de moyens l ocaux . C o m p a t i b i l i t é avec u n m i c r o d u c o m m e r c e à assurer.

La l iste des adhéren ts préparée p o u r l 'annuai re p o u v a n t servir de p o i n t de dépar t p o u r l ' i n t r o d u c t i o n des données.

(P. B R O C H E T ) .

Une le t t re de rappel sera envoyée aux membres , n o n à j o u r de leurs co t i sa t i ons . Le b u t est d 'apu re r le f i ch ie r (S. T R E U S S A R T ) .

5 - Carte de Membre

Une nouvel le ca r te , b r i s t o l s imp le , f o r m a t r é d u i t , sera créée avec le nouveau logo .

Ces cartes seront annue l les . Numéro tées , elles p e r m e t t r o n t de f a i r e le p o i n t sur les m e m b r e s " a c t i f s " , le t i m b r e étant

s u p p r i m é .

So r t i e prévue p o u r l ' A G ( J . D E T T W I L L E R ) .

6 - Activités diverses

- exce l l en t d é r o u l e m e n t d u Ra l l ye annue l . Mais m o d i f i e r sa da te s' i l d o i t ê t re m a i n t e n u : 1ère qu i nza ine de j u i n .

En p répa ra t i on :

- v is i te guidée d u Palais d ' O r s a y (PO)avec repas au res tauran t . Places l im i tées à 4 0 personnes.

Date retenue : le j e u d i 2 9 o c t o b r e 1987 (P. B R O C H E T ) .

- en fév r ie r , v is i te d u Sénat - V o i r M . C H A U S S E B O U R G .

2

- au p r i n t e m p s 1 9 8 8 , p romenade en bateau sur le canal de l ' O u r q , avec repas à m i d i ( G . F O U C A R D ) .

A l 'é tude :

- v is i te d u Musée des T ranspo r t s , à P i th iv iers ( G . F O U C A R D ) .

7 - Bureau

Sol l i c i te r no t re am i D A R N A J O U X p o u r ent rer au Bureau de l ' A A M c o m m e secrétaire a d m i n i s t r a t i f , A d j o i n t à G . B O I S S E A U ( M . J U L I E T T E ) .

8 - Entr'aide

O n t été évoqués que lques cas et d 'éventue l les possib i l i tés de f i n a n c e m e n t . S. T R E U S S A R T et R. V I G U I E R su ivent cet te ac t i v i t é .

9 - Délégués Régionaux

En o c t o b r e , envo i d ' u n e le t t re aux délégués Rég ionaux p o u r leur préciser u n ce r ta in n o m b r e de p o i n t s c o n c e r n a n t les bu ts et les espoirs de l 'Assoc ia t ion ( M . J U L I E T T E ) .

10 - Assemblée Générale annuelle

Démarches entrepr ises pou r re ten i r une salle à l 'Aéro C l u b ( M . J U L I E T T E ) .

R A P P E L :

Prochaines réun ions d u Bureau :

Le 6 j u i l l e t à 11 h 3 0 : Annuaire Le 7 septembre : Bulletin

Mots croisés proposés pour la définition de la quatrième, et dernière étape d'un rallye Horizontalement

1 - A u vois inage de ce t te c ro ix , Napo léon f u t t o u t près de Pie V I I .

2 - A u l a rge -Ja rd in , m e r , bo is , t o u t lu i est b o n pou r pousser.

3 - P r o n o m -Prép. o u adv. - rad in au p o i n t de se rédu i re .

4 - Un Empereu r y na­q u i t - p r o n o m - u n e b o n n e école, con fuse .

5 - Un cô t ie r q u i a d u vase - f ondée en 1701 à New-Haven - se remet à neuf p é r i o d i q u e m e n t .

6 - Francisé le X I V ° V A -SA - une r iv ière décora­t i ve .

7 - La seule chose q u ' u n jeune accepte de d o n n e r - un gros Marceau o u une Marguer i te .

8 - Un l i t r e q u i n'a p lus d r o i t à l ' I - il y a 2 m i l ­l ions d ' insectes , il n 'en

a o u b l i é a u c u n , chapeau ! - l ' é t onnemen t de M a c - M a h o n .

9 - Des hab i tudes - une orée qu i a servi d ' E c o l e .

10 - Nous sommes ceux de France - arrose le Gat ina is .

11 - Aveu à Cuba - une régie onéreuse - aucune Ecole Commerc ia le ne p o r t e son n o m .

12 - Laet i t ia B. l'a é té par son cadet - c u l o t t é .

Verticalement

I - Renda i t -e l le aussi la j u s t i c e ? .

I I - A v e c le f o o t b a l l fé­m i n i n , r ien d ' é t o n n a n t .

- une peau de chag r in? .

I I I - C ' e s t u n noeud mais pas u n sac - t ous largués d ' u n c o u p .

I V - Pas venue avec la de rn iè re p lu i e - 3 0 0 ans après son e m p r e i n t e est encore sur l ' E ta t .

V - Sa f i dé l i t é ne lu i a r a p p o r t é que douze ba l ­les - v o y a i t s u r t o u t des poussières.

V I - E n f i n ! une surpr ise - f a m i l l e de mus ique et de c i n é m a - une nou r r i ce c o m p l è t e m e n t a f fo lée .

VII - D i rec t i on St rasbourg - est souven t écrasé par u n smash.

V I I I - Le p lus j o l i m o t p o u r u n e bachel ière po ­t e n t i e l l e - u n j o l i c o c o .

IX - Manque de se l f - con t ro l - le p lus bavard - des pet i tes bébêtes . . .

X - Une V é n i t i e n n e b ien de chez n o u s .

X I - Un lac ca tégo r i que - a succédé au " S S " - une h é r o i -ne slave.

X I I - Cap i ta ine au l ong cours - m o n n a i e d ' h i e r et d 'au ­j o u r d ' h u i - passage pa r fo i s h u m i d e .

3

Rallye du Brie 1ers ex-aequo : A L B A , V I G U I E R ,

2 è m e : L E F E V R E A

3ème : O D O R I C O

4eme : D E N O I T S

5ème : D A R N A J O U X

6ème : M O H R

Te l est le c lassement des lauréats d u Ra l l ye annuel des Anc iens Météos .

Organisé le 2 3 mai dans la Rég ion Par is ienne, il a mené les concu r ren ts à V a u x - l e - V i c o m t e , p o u r une v is i te d u château et des écur ies, à F o n t a i n e b l e a u , M o r e t e t , pou r f i n i r , à B a r b i z o n .

Le beau temps éta i t au rendez-vous et les fausses notes d u d é b u t de j ou rnée o n t été acceptées avec genti l lesse et bonne

h u m e u r par les c o m p é t i t e u r s , lesquels o n t d é m o n t r é une exce l len te f o r m e .

T o u t le m o n d e , chercheurs , accompagna teu rs , organisateurs et membres d u B u r e a u , s'est re t rouvé à Barb izon dans une

s y m p a t h i q u e salle d u " M a n o i r de S t - H é r e m " , t e n u par les responsables d u restaurant " L a clé d ' o r " .

U n repas succu len t , (ah ! le saumon ! ! ) , appréc ié par t o u s a été pr is dans la gaité et une ambiance o p t i m i s t e puis clô­t u r é par que lques m o t s a imables du Président J U L I E T T E et d u v ice-Président B R O C H E T , avant la remise des lots aux lauréats.

Nous avons été t rès b ien reçus au D o m a i n e de V a u x - l e - V i c o m t e , q u i avait b ien v o u l u avancer son heure d 'ouver ture p o u r les pa r t i c i pan ts d u ra l l ye .

D 'a i l leurs nous r e c o m m a n d o n s ce t te v is i te , h i s t o r i q u e m e n t remarquab le , à t o u s nos amis q u i ne connaissaient pas le D o m a i n e .

A b s e n t , par ob l i ga t i ons p ro fess ionne l les , N. C H O U K R O U N d o i t être remerc ié p o u r sa gent i l lesse; ses lots sont tou jours très appréc iés.

Le mo is de ma i n'est pas t o u j o u r s p rop i ce à une o rgan isa t i on de ce genre. N o m b r e u x é ta ient les d é p a r t s . . . a i l leurs.

Cependan t , nous pensons que la j ou rnée a a t t e i n t son b u t : un passe t emps intéressant et agréable, dans une ambiance q u i a f a i t plaisir à t ous .

Le mot du Président R é f l e x i o n s

P r o m o u v o i r p o u r réussir.

La p r o m o t i o n , la c o m m u n i c a t i o n , les re la t ions pub l i ques , tous en pa r len t , beaucoup en f o n t . Passage ob l i gé nous d i t - o n , nécessité des t e m p s modernes q u i ne voud ra ien t ne r ien laisser au hasard .

• M j u i | ' " l ^ | L I M H J ' 1 ^ ^ ^ 1 1 sn y iuois»«m3 nU L ' A A M v i t ce s y n d r o m e , c o m m e d 'au t res et s'est engagée el le aussi dans ce t te vo ie . Il fa l la i t " f a i r e de la p u b l i c i t é " et nous fa i re c o n n a î t r e .

Nous avons éc r i t à tous les anc iens de la M é t é o , m i l i t a i res et c iv i ls .

L e m o m e n t pa ra î t venu d ' e x a m i n e r de p lus près la d é m a r c h e engagée a f in d 'en t i re r les leçons pou r l 'avenir .

Des commiss ions o n t été créées. Je les souha i te d y n a m i q u e s .

Nous devons conva inc re s u r t o u t t ous ceux pa rm i nous qu i d o u t e n t encore de la nécessité de no t re Assoc ia t i on . Ceux qu i

ne v o i e n t pas encore le rô le q u e nous p o u v o n s j oue r sur le p lan de l 'En t ra ide . Par e x e m p l e , ceux q u i ne savent pas qu ' i ls

o n t d r o i t à la re t ra i te d u C o m b a t t a n t en ayan t pa r t i c i pé aux E lé lements A i r de la Mé téo ro log ie en t re 1939 et 1945.

Ceux q u i o n t servi en A F N p e n d a n t p lus de 9 0 j ou rs .

A lgé r ie d u 3 1 - 1 0 - 5 4 au 2 -7 -62

Ma roc d u 1-6-53 au 2-7-62

Tun is ie d u 1-1-52 au 2-7-62

Ils son t A n c i e n s C o m b a t t a n t s d ' A F N et peuven t avoi r d r o i t à ce t i t r e à la reconnaissance de la N a t i o n .

N o u s savons que le m o n d e actue l est d u r , égoïs te , souvent sans p i t i é et sans jo ies p o u r cer ta ins. Plus q u e jamais , l 'Ent ra i ­

de est nécessaire p o u r l u t te r c o n t r e une déshuman i sa t i on i nqu ié tan te et noc ive .

V i s i t ons nos A n c i e n s , fa isons u n e conve rsa t i on r iche de sen t imen ts co rd iaux et vra is q u i sont les an t i do tes les plus e f f i ­caces c o n t r e le décou ragemen t , la lassi tude et le d o u t e . D é m o n t r o n s que n o t r e A s s o c i a t i o n peu t épauler nos Anc iens et q u e la M é t é o r o l o g i e , si el le est une g rande f a m i l l e , n ' oub l i e pas ceux qu i en o n t été les art isans dans les pér iodes comb ien d i f f i c i l es .

C'est le v o e u que je f o r m e .

Maur i ce Jo l i e t t e

4

La retraite du combattant

Où est situé votre office départemental des anciens combattants et victimes de guerre ?

C'est u n d r o i t : à p a r t i r de 6 5 ans d 'âge, le t i t u l a i r e de la Car te du C o m b a t t a n t bénéf ic ie de la re t ra i te d u C o m b a t t a n t .

Encore fau t - i l é tab l i r la d e m a n d e de l i q u i d a t i o n de ce t te re t ra i te auprès de l 'O f f i ce dépa r t emen ta l e des Anc iens C o m b a t ­

tan ts et V i c t i m e s de Guer re ( l ieu de résidence). C e t t e re t ra i te é ta i t de 1 9 8 8 , 5 8 F à c o m p t e r d u 1er décembre 1 9 8 6 .

A i n : 9 , avenue P ie r re -Sémard , 0 1 0 0 0 Bourg-en-Bresse

T é l . : 74 -21 -09 -95 .

Aisne: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 0 2 0 1 6 L a o n .

T é l . : 23 -20 -26 -07 .

All ier: P ré fec tu re , 0 3 0 1 6 M o u l i n s Cedex .

T é l . : 70 -46 -14 -32 - 7 0 - 4 4 - 3 7 - 0 1 .

Alpes-de-Haute-Provence: Ma ison de l ' A g r i c u l t u r e , B.P.

1 1 7 , 0 4 0 0 7 Digne C e d e x . T é l . : 9 2 - 3 1 - 3 2 - 8 3 .

Hautes-Alpes: Cen t re A d m i n i s t r a t i f Desmiche ls , 0 5 0 0 0

Gap . T é l . : 92 -51 -32 -67 .

Alpes -Mar i t imes : 6 , avenue Marécha l -Foch , 0 6 0 0 0 N i ce .

T é l . : 93 -85 -59 -13 .

Ardèche: Cen t re A d m i n i s t r a t i f , B.P. 7 1 1 , 0 7 0 0 7 Privas-

Cedex . T é l . : 7 5 - 6 4 - 2 1 - 1 3 .

Ardennes: C i té A d m i n i s t r a t i v e , B.P. 8 3 3 , 0 8 0 1 1 Charleville-Mézières Cedex . Tel : 24 -37 -62 -03 .

Ariège: 1 , place de l ' A r g e t , 0 9 0 0 8 F o i x Cedex .

T é l . : 61 -65 -00 -23 .

A u b e : C i t é a d m i n i s t r a t i v e , Beu rnonv i l l e , 1 0 0 0 0 T r o y e s .

T é l . : 25 -73 -19 -57 .

A u d e : 4 4 , rue V o l t a i r e , 1 1 0 1 2 Carcassonne.

T é l . : 68 -25 -09 -50 .

A v e y r o n : 4 3 , rue Bé te i l l é , B.P. 1 1 8 , 12001 Rodez Cedex .

T é l . : 6 5 - 6 8 - 4 1 - 9 6 .

Bouches-du-Rhône: 4 7 , cou rs Pierre-Puget, 1 3 0 0 6 Mar­

sei l le. T é l . : 91 -37 -19 -54 - 9 1 - 3 7 - 1 9 - 5 5 .

Ca lvados : 3 9 , rue d u 1 1 - N o v e m b r e , B.P. 2 6 8 , 1 4 0 0 8

Caen Cedex . T é l . : 3 1 - 3 4 - 4 4 - 1 8 .

C a n t a l : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , p lace de la P a i x , 1 5 0 0 6

A u r i l l a c Cedex . T é l . : 7 1 - 4 8 - 7 5 - 1 5 .

Charente : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , place d u C h a m p - d e - M a r s ,

16017 A n g o u l ê m e Cedex . T é l . : 4 5 - 3 8 - 9 8 - 1 1 .

A n n e x e : " F r i e d l a n d " , 2 8 et 3 0 , rue F r i e d l a n d , 16017

A n g o u l ê m e .

Charente-Mar i t ime: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 1 7 0 2 4 La R o ­

che l le . T é l . : 4 6 - 4 1 - 7 4 - 4 4 .

Cher : Palais Jacques-Coeur , 1 8 0 1 4 Bourges.

T é l . : 4 8 - 2 4 - 0 4 - 3 3 .

Corrèze: 2 , avenue V i d a l i e , 1 9 0 1 2 T u l l e C e d e x .

T é l . : 55 -26 -22 -67 .

Haute-Corse: C h e m i n d u M a r c c h i o n e , B.P. 2 5 , v i l l a D o r o -

L u p i n o , 2 0 2 9 7 B a s t i a . T é l . : 95 -30 -20 -41 o u 9 5 - 3 2 - 2 4 - 1 8 .

Corse-du-Sud: 1 5 , b o u l e v a r d S a m p i e r o , 2 0 1 8 5 A j a c c i o .

T é l . : 9 5 - 2 1 - 0 8 - 6 3 .

Côte -d 'Or : 1 8 , rue d 'Assas, B.P. 1 0 8 8 , 2 1 0 1 6 D i j o n Ce­

d e x . T é l . : 8 0 - 7 5 - 2 5 - 8 5 .

Côtes-du-Nord: Caserne Charner , bou leva rd C h a r n e r ,

2 2 0 0 0 Sa in t -Br ieuc . T é l . : 9 6 - 9 4 - 0 2 - 2 3 .

Creuse: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 2 3 0 0 3 Guére t Cedex .

T é l . : 5 5 - 5 2 - 0 4 - 5 6 .

Dordogne: C i té A d m i n i s t r a t i v e , 2 4 0 1 6 Pér igueux .

T é l . : 5 3 - 5 3 - 4 6 - 2 1 .

Doubs: 3 , place Jean-Corne t , 2 5 0 4 1 Besancon C e d e x .

T é l . : 8 1 - 8 1 - 3 3 - 0 1 .

D r ô m e : 6 9 , avenue Sad i -Ca rno t , 2 6 0 2 1 Va lence .

T é l . : 7 5 - 4 3 - 2 5 - 4 8 .

Eure: 3 b is , rue de V e r d u n , B.P. 4 4 4 , 2 7 0 0 4 E v r e u x Ce­

d e x . T é l . : 3 2 - 3 9 - 1 4 - 0 0 .

Eure-et -Loire: 1 , rue des V i e u x - R a p p o r t e u r s , 2 8 0 0 6

Char t res . T é l . : 3 7 - 2 1 - 5 4 - 2 5 .

Finistère: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 13 , impasse de la Palest i ­

ne, 2 9 0 0 0 Q u i m p e r . T é l . : 9 8 - 5 5 - 4 5 - 7 4 .

A n n e x e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , square Marc-Sangn ier ,

2 9 2 0 0 Brest .

G a r d : 2 0 , r u e d e s C h a s s a i n t e s , 3 0 0 4 0 N î m e s Cedex .

T é l . : 6 6 - 6 7 - 2 7 - 8 1 .

Haute-Garonne: 15, rue Gabr ie l -Pér i , 3 1 0 1 0 T o u l o u s e

C e d e x . T é l . : 61 -62 -79 -25 - 6 1 - 6 2 - 6 9 - 6 5 .

Gers: 7 , rue D i d e r o t , B.P. 1 1 6 , 3 2 0 0 8 A u c h Cedex .

T é l . : 6 2 - 0 5 - 0 1 - 3 2 .

G i r o n d e : 5 5 , cours G. -C lemenceau , B.P. 9 1 3 , 3 3 0 6 1

Bo r deaux Cedex . T é l . : 5 6 - 4 4 - 7 9 - 6 3 .

Héraul t : 1 0 , rue E c o l e - d e - D r o i t , B.P. 2 1 2 4 , 3 4 0 2 6 M o n t ­

pe l l ie r C e d e x . T é l . : 6 7 - 5 8 - 0 8 - 3 8 .

I l le-et-Vi laine: 8 , c o n t o u r S a i n t - A u b i n , 3 5 0 3 2 Rennes,

T é l . : 9 9 - 3 8 - 7 0 - 8 4 .

I ndre : C i t é A d m i n i s t r a t i v e B e r t r a n d , B.P. 5 1 1 , 3 6 0 1 8

C h â t e a u r o u x Cedex . T é l . : 5 4 - 3 4 - 8 2 - 0 0 .

Indre-et -Loire: 5 3 , rue Lavo is ie r , 3 7 0 3 3 T o u r s C e d e x .

T é l . : 4 7 - 0 5 - 4 6 - 7 5 .

Isère: 2 6 , rue du C o l o n e l - D u m o n t , 3 8 0 2 3 Grenob le Ce­

d e x . T é l . : 7 6 - 4 6 - 1 0 - 3 3 .

J u r a : 6 , rue Char les -Nod ie r , B.P. 4 6 6 , 3 9 0 0 7 Lons- le -

Saun ie r . T é l . : 8 4 - 2 4 - 0 9 - 0 8 .

Landes: 2 b is , rue du 8 - M a i - 1 9 4 5 , B.P. 3 4 9 , 4 0 0 1 1 M o n t -

de-Marsan C e d e x . T é l . : 5 8 - 7 5 - 1 2 - 9 8 .

Loir -et -Cher: 1 , rue d u H a u t - B o u r g , 4 1 0 1 2 B lo is .

T é l . : 5 4 - 7 8 - 3 9 - 5 3 .

Loi re : 2 , p lace C a r n o t , 4 2 0 2 2 Sa in t -E t i enne .

T é l . : 7 7 - 7 4 - 3 3 - 1 1 .

H au t e - L o i re : 3 3 , place d u B r e u i l , B.P. 3 4 5 , 4 3 0 1 2 Le

P u y C e d e x . T é l . : 7 1 - 0 9 - 3 2 - 4 6 .

Loire -At lant ique: 1 0 4 , rue G a m b e t t a , 4 4 0 3 6 Nantes Ce­

d e x . T é l . : 4 0 - 7 4 - 2 6 - 5 5 .

L o i r e t : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , rue Marce l -Prous t , 4 5 0 0 0

Or léans . T é l . : 3 8 - 5 3 - 3 6 - 1 2 .

5

L o t : C i té sociale des Tabacs , 3 0 4 , rue V i c t o r - H u g o , B.P.

1 4 6 , 4 6 0 0 9 Cahors Cedex . T é l . : 6 5 - 3 0 - 0 5 - 0 1 .

Lot-et -Garonne: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , rue L a m o u r o u x -

Caserne Lacuée, 4 7 0 1 5 A g e n . T é l . : 53 -66 -30 -30 - postes

3 6 1 et 3 6 2 .

Lozère: C i té A d m i n i s t r a t i v e , 4 8 0 0 5 Mende .

T é l . : 6 6 - 6 5 - 1 8 - 4 7 .

Maine-et -Loire: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 15 , rue du Pet i t -

T h o u a r d , 4 9 0 0 0 Ange rs . T é l . : 4 1 - 6 6 - 2 1 - 3 2 .

Manche: rue de la L i b é r a t i o n , B.P. 3 6 4 , 5 0 0 0 4 S a i n t - L ô

Cedex . T é l . : 3 3 - 5 7 - 9 9 - 5 0 .

M a r n e : 5 9 , a l l é e P a u l - D o u m e r , 5 1 0 3 8 Châ lons-sur -Marne.

T é l . : 2 6 - 6 5 - 1 7 - 6 0 .

Haute-Marne: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 5 2 0 1 1 C h a u m o n t .

T é l . : 25 -03 -65 -00 o u 2 5 - 0 3 - 7 4 - 0 0 .

M a y e n n e : 1 2 8 , b o u l e v a r d J o u r d a n , B.P. 9 5 4 , 5 3 0 4 1 La­val Cedex . T é l . : 4 3 - 4 9 - 3 9 - 8 4 .

Meurthe-et-Mosel le: 5 8 , rue H e n r i - D é g l i n , 5 4 0 0 0 N a n c y .

T é l . : 83 -32 -13 -41 - 8 3 - 3 2 - 0 6 - 5 6 .

Meuse: C i té A d m i n i s t r a t i v e , Case o f f i c ie l l e n° 3 0 , 3 5 0 1 3

Bar - le -Duc. T é l . : 2 9 - 7 9 - 4 8 - 5 5 .

M o r b i h a n : Nouve l l e C i té A d m i n i s t r a t i v e , 5 6 0 2 0 Vannes .

T é l . : 97 -54 -14 -35 - 9 7 - 5 4 - 3 1 - 3 5 .

Moselle: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 5 7 0 3 6 Metz C e d e x .

T é l . : 8 7 - 7 4 - 9 1 - 2 1 .

Nièvre: 7 , rue des M i n i m e s , 5 8 0 0 0 Nevers.

T é l . : 8 6 - 6 1 - 0 3 - 0 4 - 8 6 - 6 1 - 1 7 - 8 8 .

N o r d : 7 4 , rue Jacquemars-Gié lée , S.P. 2 0 4 3 , 5 9 0 1 5 L i l l e Cedex . T é l . : 2 0 - 5 7 - 0 2 - 7 4 .

Oise: Avenue de l ' E u r o p e , 6 0 0 3 0 Beauvais.

T é l . : (4) 4 5 - 8 0 - 3 4 .

O r n e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , p lace B o n e t , 6 1 0 1 3 A l e n ç o n

Cedex . T é l . : 3 3 - 2 6 - 6 6 - 8 0 - 3 3 - 2 6 - 2 1 - 7 0 .

Pas-de-Calais: Palais Sa in t -Vaas t , 8 , rue P a u l - D o u m e r .

B.P. 1 1 5 , 6 2 0 0 2 A r r a s C e d e x . T é l . : 2 1 - 7 1 - 5 8 - 2 6 .

Puy-de-Dôme: C i t é A d m i n i s t r a t i v e d'Assas, 9 5 bis, rue

Pél issier, 6 3 0 3 4 C l e r m o n t Fer rand Cedex .

T é l . : 73 -92 -42 -68 .

Pyrénées-Atlantiques: 3 , avenue D u f a u , 6 4 0 0 0 P a u .

T é l . : 59 -02 -22 -44 .

Hautes-Pyrénées: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , B.P. 3 2 0 R.P.,

6 5 0 1 7 Tarbes. T é l . : 6 2 - 9 3 - 0 6 - 2 4 .

Pyrénées-Orientales: 3 2 , rue d u M a r é c h a l - F o c h , 6 6 0 2 0

Perp ignan . T é l . : 6 8 - 3 4 - 0 1 - 1 1 - 6 8 - 3 4 - 0 1 - 1 2 .

Bas-Rhin: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 2,rue de l ' H ô p i t a l - M i l i t a i ­re , 6 7 0 8 4 St rasbourg C e d e x . T é l . : 8 8 - 6 1 - 4 9 - 5 0 .

H a u t - R h i n : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , B â t i m e n t de la T o u r , 6 8 0 2 6 C o l m a r . T é l . : 8 9 - 2 3 - 9 9 - 2 0 .

Rhône: 3 et 5 , rue L o u i s V i t e t , 6 9 2 0 3 L y o n C e d e x .

T é l . : (7) 2 7 - 1 5 - 6 1 .

Haute-Saône: 1 6 , rue Jean-Jaurès, 7 0 0 1 4 V e s o u l Cedex . T é l . : 84 -75 -02 -85 .

Saône-et-Loire: C i t é A d m i n i s t r a t i v e , bou leva rd H e n r i -

D u n a n t , 7 1 0 2 5 M a c ô n C e d e x . T é l . : 8 5 - 3 8 - 6 3 - 6 3 .

Sarthe: 6 1 , b o u l e v a r d de la Gare , B.P. 3 1 7 , 7 2 0 1 7 Le

Mans Cedex . T é l . : 4 3 - 2 4 - 9 6 - 0 0 - 43 -24 -96 -05 .

Savoie: 8 , place d u C h â t e a u , 7 3 0 0 0 C h a m b é r y .

T é l . : 79 -33 -66 -54 ou 7 9 - 3 3 - 6 9 - 5 4 .

H a u t e - S a v o i e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 7 4 0 4 0 A n n e c y

T é l . : 5 0 - 5 2 - 8 1 - 7 0 .

Serv ice de Par is : 2 9 5 - 3 0 3 , rue Sain t -Jacques, 7 5 0 0 5 Pa­r is . T é l . : 4 3 - 2 9 - 1 2 - 6 4 .

S e i n e - M a r i t i m e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 2 , rue Saint-Sever 7 6 0 3 2 R o u e n C e d e x . T é l . : 3 5 - 8 8 - 8 1 - 4 4 .

S e i n e - e t - M a r n e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , Pré Chambla in -

T o u r " C " , 7 7 0 1 1 M e l u n . T é l . : 64 -39 -37 -57 -64 -39 -95-22

Y v e l i n e s : 1 , rue d ' A n j o u , B.P. 1 1 0 8 , 7 8 0 1 1 Versai l les. Tel : 3 9 - 5 0 - 1 5 - 0 2

Deux -Sév res : 1 0 - 1 2 , rue T h i e r s , 7 9 0 2 1 N i o r t Cedex .

S o m m e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 5 6 , rue Jules B a r n i , 8 0 0 4 0 A m i e n s . T é l . : 2 2 - 9 1 - 4 3 - 8 1 .

T a r n : 2 6 , p lace Jean-Jaurès, 8 1 0 1 0 A l b i .

T é l . : 6 3 - 5 4 - 0 3 - 8 5 .

T a r n - e t - G a r o n n e : 7 4 , f a u b o u r g d u Mous t i e r , 8 2 0 0 0

M o n t a u b a n . T é l . : 6 3 - 6 3 - 0 3 - 3 6 .

V a r : 4 , rue V i n c e n t - A l l è g r e , B.P. 1 2 0 6 , 8 3 0 7 0 T o u l o n

C e d e x . T é l . : 9 4 - 9 3 - 5 8 - 8 7 .

V a u c l u s e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , B.P. 3 2 7 , 1 , rue du Maré-

cha l -de -La t t re -de -Tass igny , 8 4 0 2 2 A v i g n o n Cedex.

T é l . : 9 0 - 8 6 - 4 0 - 5 5 - 9 0 - 8 2 - 9 9 - 8 0 .

V e n d é e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 8 5 0 2 0 La Roche-sur-Yon

C e d e x . T é l . : 5 1 - 3 7 - 0 0 - 5 2 .

V i e n n e : 1 4 , rue Char les -G ide , 8 6 0 2 0 Poi t ie rs .

T é l . : 4 9 - 4 1 - 3 5 - 4 2 .

H a u t e - V i e n n e : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , place B l a n q u i , 8 7 0 3 1

L i m o g e s C e d e x . T é l . : 5 5 - 3 3 - 5 1 - 3 0 .

V o s g e s : 1 7 - 1 9 , rue G a m b e t t a , Case o f f i c ie l l e n° 5 0 8 ,

8 8 0 2 0 E p i n a l C e d e x . T é l . : 2 9 - 3 1 - 0 0 - 7 5 .

Y o n n e : Place de la P r é f e c t u r e , 8 9 0 1 0 A u x e r r e .

T é l . : 8 6 - 5 2 - 1 0 - 3 0 .

T e r r i t o i r e - d e - B e l f o r t : C i t é A d m i n i s t r a t i v e , 1 , qua i V a u -

b a n , 9 0 0 2 0 B e l f o r t . T é l . : 8 4 - 2 1 - 6 1 - 4 5 .

E s s o n n e : B o u l e v a r d Decauv i l l e , p lace de R o u i l l o n , im­

m e u b l e de b u r e a u x - " A g u a d o " , zone 1 - 9 1 0 0 0 Evry .

T é l . : 6 0 - 7 9 - 2 5 - 1 1 .

Hau t s -de -Se ine : 7 4 , rue de Suresnes, 9 2 0 0 0 Nanter re .

T é l . : 4 2 - 0 4 - 4 8 - 9 7 o u 4 2 - 0 4 - 4 8 - 9 8 .

Se ine -Sa in t -Den i s : C i té A d m i n i s t r a t i v e n ° 2 , Bâ t imen t J ,

avenue P . - V a i l l a n t - C o u t u r i e r , 9 3 0 0 7 B o b i g n y .

T é l . : 4 8 - 3 0 - 1 1 - 9 3 .

V a l - d e - M a r n e : 1 2 , rue d u P o r t e - D î n e r , 9 4 0 0 0 Cré te i l .

T é l . : 4 3 - 3 9 - 7 1 - 2 3 .

V a l - d ' O i s e : C e n t r e A d m i n i s t r a t i f , b â t i m e n t A , avenue

d u G é n é r a l - S c h m i t z , 9 5 0 1 1 Cergy -Pon to i se , Cedex . T é l . :

3 0 - 3 0 - 9 2 - 0 0 - 3 0 - 3 1 - 0 6 - 2 3 - 30 -31 -02 -05 - 3 0 - 3 1 - 1 3 - 8 3 .

G u a d e l o u p e : C i t é G u i l l a r d , 9 7 1 0 9 Basse-Terre.

T é l . : 1 9 - 5 9 0 - 8 1 - 1 7 - 6 3 .

G u y a n e : 4 0 , rue de La M a d e l e i n e , 9 7 0 3 1 Cayenne .

T é l . : 1 9 - 5 9 4 - 3 1 - 0 3 - 6 0 .

M a r t i n i q u e : 2 2 , rue d u G o u v e r n e u r - P o n t o n , 9 7 2 0 0 Fo r t -

d e - F r a n c e . T é l . : 1 9 - 5 9 6 - 7 0 - 2 7 - 5 7 .

R é u n i o n : I m m e u b l e des Haras, rue de N ice, 9 7 4 0 5 Saint -

Den is . T é l . : 1 9 - 2 6 2 - 2 1 - 1 4 - 6 7 .

6

L'ancienne station "Maurice de Tastes"

L'anc ienne s ta t ion " M a u r i c e de T A S T E S " (1927 -1959 ) dans la v i l la " L e P a u l o w n i a " à T o u r s - S t - S y m p h o r i e n .

Photo prise en j u i l l e t 1984 , quelques semaines avant la d é m o l i t i o n pou r agrandi r u n c ro i semen t de rues, par les soins d ' u n

de ses anciens p remiers occupants mé téo R. F I C H E P A I N .

A l ' e x t r ême-d ro i t e , la maison de M. G A S S I E S , dern ier che f de cet te s t a t i on . Sa veuve l 'hab i te encore e t a fê té en 1986

son 90ème anniversai re.

Les directeurs de la Météorologie française Depuis 132 ans, so i t depu is 1855 date o f f i c i e l l e de c r é a t i o n d ' u n Service m é t é o r o l o g i q u e . M. L E B E A U est le 11ème D i ­

recteur de la Mé téo ro l og i e .

Ceci nous d o n n e une " m o y e n n e " de 12 années de d i r e c t i o n des Services.

Le " r è g n e " le p lus l o n g : E. M A S C A R T , d u r a n t 3 0 ans.

Le p lus c o u r t : C. D E L A U N A Y , pendan t 2 ans.

La liste des D i rec teu rs est résumée ci-dessous. Que lques t r a i t s essentiels, inso l i tes o u peu c o n n u s de leur carr ière météo­

ro log ique sont évoqués ensui te, en se l i m i t a n t aux fa i t s an té r i eu rs à la 2ème guerre m o n d i a l e .

Une première remarque . Si les Min is tè res de r a t t a c h e m e n t f u r e n t n o m b r e u x , ce son t s u r t o u t les appe l l a t i ons q u i sont va­

riées. Car, en f a i t , il y a deux pér iodes :

1 -de 1 8 5 5 à 1 9 2 0 : la Météoro log ie est ra t tachée essen t ie l l emen t au M in is tè re de l ' i n s t r u c t i o n p u b l i q u e , des cultes et des

beaux a r t s . . .

2 - d e 1921 à m a i n t e n a n t . Les Min is tères de r a t t a c h e m e n t s o n t les T ravaux pub l i c s , le M in i s tè re d u C o m m e r c e et de l ' I n ­dus t r i e , à la Défense ( 1 9 4 4 ) , puis au T o u r i s m e , T r a n s p o r t s , E q u i p e m e n t , e t c . . .

A l ' i n té r ieur des Min is tè res , la Mé téo ro log ie f u t s u r t o u t r a t t achée a I A é r o n a u t i q u e , pu is au S G A C ( 1 9 4 5 - 1 9 7 6 ) .

Le 3 0 mars 1976 é ta i t créée une D i r e c t i o n de la M é t é o r o l o g i e i ndépendan te .

7

(1) U r b a i n L E V E R R I E R de 1855 à 1870 et de 1872 à 1877

(2) Char les D E L A U N A Y de 1870 à 1872

(3) E l e u t h è r e M A S C A R T de 1878 à 1908

(4) Char les A N G O T de 1908 à 1921

(5) E m i l e D E L C A M B R E de 1921 à 1934

(6) P h i l i p p e W E H R L E de 1934 à 1944 (?) (7) A n d r é V I A U T

de 1945 à 1964 (8) Jean B E S S E M O U L I N

de 1964 à 1975 (9) Roger M I T T N E R

de 1976 à 1981 (10) Jean L A B R O U S S E

de 1982 à 1986 (11) A n d r é L E B E A U

à partir de 1987

LE V E R R I E R

Sans d o u t e le p lus i l l us t re . Ce f u t le créateur de la Mé téo ro log ie f rança ise . Le seul D i r ec teu r q u i f i gu re dans les d i c t i o n n a i ­

res usuels, encore q u e son act iv i té m é t é o r o l o g i q u e ne so i t p resque jamais m e n t i o n n é e . Le seul D i rec teu r q u i eu t une

ac t iv i té p o l i t i q u e m a r q u é e : dépu té ( 1 8 4 9 ) , pu is sénateur ( 1 8 5 2 ) , Prés iden t d u Consei l Généra l de la Manche. Le seul q u i

f u t 2 fo is D i r ec teu r . Le seul , révoqué en 2 4 h e u r e s . . . B ien e n t e n d u , avan t L E V E R R I E R , d 'aut res a p p o r t è r e n t une i m ­

po r t an te c o n t r i b u t i o n à la Mé téo ro log ie . C i t o n s n o t a m m e n t :

Lou is C O T T E ( 1 7 4 0 - 1 8 1 5 ) au teur d ' u n e x c e p t i o n n e l T r a i t é de M é t é o r o l o g i e de p lus de 7 0 0 pages: une synthèse a d m i r a ­

b le avec déjà des s ta t i s t iques claires p o r t a n t sur des v i l les, de la Ch ine à la Russie, en passant par l 'Eu rope e t les A m é r i q u e s .

L A M A R K ( 1 7 4 4 - 1 8 2 9 ) : p lus ieurs centa ines de pages consacrées à la Mé téo ro log ie , une c lass i f i ca t ion des nuages et u n p ro ­

je t de Bureau Cent ra l M é t é o r o l o g i q u e ( 1 8 0 7 ) , q u i sera repr is 7 0 ans p lus t a r d .

L A M A R K se f o u r v o y a ma lheureusement dans une l i t t é ra tu re h e r m é t i q u e sur l ' i n f l uence de la lune sur le t emps .

G A Y L U S S A C et ses recherches en a l t i t u d e . En 1 8 0 4 , il s'élève en b a l l o n à 6 9 7 7 mét rés p o u r mesurer p ress ion , t empé­

ra ture et h u m i d i t é .

R E N O U et S A I N T E C L A I R E D E V I L L E q u i f o n d e n t la Soc ié té M é t é o r o l o g i q u e de F rance en 1 8 5 2 . Des i n s t r u c t i o n s se­

r o n t d i f fusées p o u r c o n s t i t u e r u n réseau m é t é o r o l o g i q u e , u n i f i e r les mesures, les co l lec te r e t les exp lo i t e r .

Franço is A R A G O q u i se passionne pour la Mé téo ro log ie dès le d é b u t d u 19ème siècle en d é c o u v r a n t le v ie i l l i ssement des

t h e r m o m è t r e s , l ' i n f l uence de la terrasse de l 'Observato i re sur le d é f i c i t d u p l u v i o m è t r e . Ses Mémo i res c o m p o r t e n t de

n o m b r e u x chap i t res sur les c l ima ts , les tempêtes , les apparei ls , e t c . . .

C'est l u i q u i intéresse L E V E R R I E R à la M é t é o r o l o g i e , A R A G O m e u r t en 1 8 5 3 . L E V E R R I E R lu i succède à la d i r e c t i o n

de l 'Observato i re impér ia l de Paris.

Les météoro log is tes conna issent b ien la t e m p ê t e de la Mer N o i r e d e n o v e m b r e 1854 e t ses conséquences sur la naissan­

ce de la Mé téo ro l og i e . N o t o n s s imp lemen t q u e le p ro je t d ' o r g a n i s a t i o n e t de réseau m é t é o r o l o g i q u e est soumis à l ' E m ­

pereur Napo léon I I I , par LE V E R R I E R , le 16 févr ier 1855 . Le l e n d e m a i n , LE V E R R I E R est autor isé à m e t t r e sur p ied

le Service. Pour recevo i r les observat ions françaises e t ét rangères, le té légraphe est u t i l i sé . A v e c peu t -ê t re u n e p o i n t e de

condescendance, ce t te o rgan isa t ion sera appelée " m é t é o r o l o g i e t é l é g r a p h i q u e " .

Le 2 novembre 1 8 5 7 , sor t le p remier n u m é r o d u " B u l l e t i n m é t é o r o l o g i q u e " i n t e r n a t i o n a l . E t c o m m e n c e n t les ennu is

de LE V E R R I E R .

D 'abo rd avec la Ma r i ne q u i f onde son p rop re service m é t é o r o l o g i q u e en 1859 . Puis avec le personne l . LE V E R R I E R ex­

pulse le che f de service L I A I S en décembre 1 8 5 7 e t n 'ar r ive pas à f a i r e t rava i l le r cer ta ins agents le soir . La M a r i n e accuei l le

les prévis ions anglaises de préférence à cel les de Paris. LE V E R R I E R échange des p r o p o s acerbes avec D E L A U N A Y d u

Bureau des long i tudes . Ceci se t rans fo rmera en haine féroce avec p o u r cadre : l 'Académie des Sciences.

Certes, LE V E R R I E R a mauvais caractère. Mais cet h o m m e pousse l ' honnê te té j usqu 'à présenter de cu r i eux p ro je t s de

budget . Exemp le p o u r 1 8 6 1 ( e x t r a i t ) :

Registre bu l l e t i ns e t i n s t r umen ts mé téo ro log iques 3 0 0 F

Pi les, c o m m u n i c a t i o n s et té légraphe 5 0 0 F

T r a i t e m e n t des f o n c t i o n n a i r e s :

D i r ec teu r de l 'Observa to i re 0 F

A s t r o n o m e s 8 0 0 0 F

LE V E R R I E R f o n d e les Commiss ions mé téo ro l og i ques d é p a r t e m e n t a l e s puis in tens i f ie les prév is ions vers les po r t s .

Ses ennu is c o n t i n u e n t . M A R I E D A V Y , che f d u service m é t é o refuse de t rava i l le r j usqu 'à m i n u i t ainsi que le d i m a n c h e .

L E V E R R I E R le pr ive de ses p ré roga t i ves . . . et de feu dans son b u r e a u ! I l f a i t cadenasser la p o r t e de M A R I E D A V Y e t

ses co l l ec t ions de d o c u m e n t s . En 1869 une p é t i t i o n de 13 a s t r o n o m e s con t re LE V E R R I E R est d i f fusée par la presse.

E t le g o u v e r n e m e n t f o r m e une C o m m i s s i o n d 'enquê te le 4 fév r ie r 1 8 7 0 . Les as t ronomes se p la ignen t , en f a i t , d ' ê t r e sa­

cr i f iés à la Mé téo ro l og i e . En 1870 le budge t de l 'Observa to i re p o u r l ' A s t r o n o m i e est de 3 3 3 8 8 F, c o n t r e 4 4 0 0 0 F p o u r

la Mé téo ro log ie . Su i te à la c réa t ion de la C o m m i s s i o n d ' e n q u ê t e et d ' u n e C o m m i s s i o n q u i a déjà sévie en 1 8 6 7 , L E

V E R R I E R p r o n o n c e u n d iscours v io len t au Sénat , le 8 fév r i e r 1 8 7 0 , e t in te rpe l le son p r o p r e M in i s t r e .

I l c i te par exemp le u n e x t r a i t de presse:

. . . " N o u s autres jou rna l i s tes , i l nous f a u t t o u j o u r s une tê te de T u r c p o u r f rapper dessus, N o u s avons f r appé sur H A U S -

S M A N N , sur DE N I E U W E R K E R K E . A u j o u r d ' h u i , nous f r a p p o n s sur L E V E R R I E R . Mais celui- là c 'est u n e tê te de fe r .

O n a beau le cogner , l ' on ne parv ient pas à la f ê l e r " . . .

Dans son d i scou rs , L E V E R R I E R a t taque ses adversaires. D ' a b o r d d i r e c t e m e n t : " L e s gens à vues mesquines ne p o u v a n t

d é t r u i r e en b loc l 'Observa to i re , o n t imaginé de le dé t r u i r e par pa r t i es , d ' e n fa i re des m o r c e a u x et de les d i s t r i b u e r aux

p r é t e n d a n t s " . . .

Puis d i r e c t e m e n t , après l 'a l te rca t ion avec son M i n i s t r e , en v i san t la c o m m i s s i o n d ' e n q u ê t e d e 1 8 6 7 : . . . " A u reste, ce t te

c o m m i s s i o n é ta i t ' composée d ' u n ch im is te q u i ne savait r ien de l ' A s t r o n o m i e , d ' u n géomè t re à q u i nous avons d é m o n t r é

p lus t a rd q u ' i l ne savait pas ce que c 'é ta i t q u e le grossissement d ' u n e l u n e t t e . . . L ' u n des membres a fa i t ce t te r é f l e x i o n

p o u r lég i t imer sa s igna tu re : "Ma i s c o m m e n t vou lez-vous conserver u n E tab l i ssement dans lequel o n ne v o i t pas la p o l a i r e ? " .

L E V E R R I E R est révoqué i m m é d i a t e m e n t . I l est remp lacé , le 3 mars 1 8 7 0 , par son p lus c rue l e n n e m i D E L A U N A Y q u i ,

depu i s 16 ans, d i r i ge les a t taques con t re l u i .

D E L A U N A Y est accue i l l i c o m m e un sauveur. Mais 15 j o u r s p lus t a r d le t o n change. I l éc r i t à ses en fan ts :

" M a t r a n q u i l i t é est p e r d u e e t je ne sais pas q u a n d je p o u r r a i la r e c o u v r e r . . . I l f a u t q u e le M in i s t re me v ienne en a i d e . . .

9

J'ai trouvé ici un véritable chaos, et, en outre, un personnel surexcité et tant soi peu exigeant" . . .

Et recommencent les problèmes de portes.. . Le 2 août 1871, D E L A U N A Y écrit au Ministre: "Vous avez bien voulu me

dire qu'hier un des astronomes de l'Observatoire se plaint d'être obligé de passer par un escalier dérobé pour se rendre à

son travail. Que signifie une pareille plainte? Il suffit d'arriver dans vos bureaux avec des paroles calomnieuses à mon

égard pour être bien accueil l i".

Le 4 août J97JLIe bateau de DELAUNAY chavire près de Cherbourg. D E L A U N A Y se noie. Tou t le monde, y compris ses ennemis, demande le rappel de LE VERRIER. THIERS lui demande de reprendre la direction de l'Observatoire.

LE VERRIER, se sentant en position de force, dicte ses conditions. Il est nommé le 13 février 1873.

Ces rivalités eurent une conséquence fâcheuse: personne ne représenta la France au Congrès de Vienne de 1873, point de départ de l'Organisation internationale.

LE VERRIER remet en marche l'organisation de l'Observatoire et les Commissions départementales. Miné par une grave maladie de foie, LE VERRIER meurt le 23 septembre 1877.

Sous son impulsion, la météorologie prit une t rop grande importance à l'Observatoire, et MAC MAHON confia l'Obser­vatoire à l'amiral MOUCHEZ, tandis qu'était créé le Bureau Central Météorologique, le 14 mai 1878.

MASCART, éminent physicien fu t donc le 1er directeur du BCM. Elève de l'Ecole normale supérieure, agrégé de physi­que. Docteur es Sciences, Professeur au Collège de France, tels sont, résumés, les titres de MASCART.

En dehors de ses activités météorologiques, citons en vrac: sa mise au po in t d 'un enregistreur d'électricité atmosphéri­que, ses expériences sur l'action des poussières dans la formation du broui l lard, ses travaux sur le spectre, sa carte du spec­tre UV du soleil, sa contr ibut ion au mètre é ta lon. . . sans oublier la tâche ingrate d'expliquer les principes généraux de physique à THIERS.

Auteurs de nombreux ouvrages sur l'optique, la physique, le magnétisme et l'électricité MASCART comprit rapidement l'avenir prodigieux de l'électricité et des mesures météorologiques à distance.

En commentant les qualités du météorographe de VAN RYSSELBERG qui enregistrait à Paris les mesures de Bruxelles MASCART évoquait, lors de la clôture du Congrès des électriciens en 1881 , l'avenir de ce type d'appareil: "On pourrait ainsi obtenir simultanément, dans les principaux instituts météorologiques d'Europe, un enregistrement ininterrompu des phénomènes observés dans un certain nombre de stations; on aurait constamment sous les yeux l'état général de l'atmosphère à la surface de l'Europe et tous les éléments nécessaires pour renseigner les populations, à la pre­mière alerte, sur l'arrivée probable des tempêtes".

Le météorographe de Van Rysselberghe enregistre à distance toutes les 10 minutes, sous forme de courbes continues: • pression, - température {thermomètre sec et mouillé), • direction et vitesse du vent, • hauteur des précipitations. Ce météorographe fonctionne déjà depuis 1878 à l'Observatoire de Bruxelles.

Et que dire de son commentaire sur la transmission simultanée d'un grand nombre de signaux. Opinion de MASCART émise, il y a plus de 100 ans:

. . ."Par les appareils doubles, quadruples, basés sur une analyse délicate des ondes électriques, et par la transmission des vibrations sonores de différentes périodes, on est parvenu à transporter sur un même f i l , dans le même sens ou en sens contraires, et simultanément, un nombre de dépêches dont on ne peutprévoir aujourd'hui la limite. D'autre part, le temps 10

employé par un signal pour parcourir les plus grandes lignes aériennes est tellement court, qu' i l reste un long intervalle perdu entre deux signaux consécutifs d'un même appareil. On peut donc remplir cet intervalle pardes signaux de plusieurs autres appareils, et il semble qu' i l n'y ait d'autre obstacle à cette mult ipl ication des dépêches, par division du temps" . . . ANGOT, entré au BCM en 1879, succède à MASCART en 1908. Il s'attachera surtout à collecter et synthétiser les don­nées météorologiques, sous une forme statistique simple. Si le statut du BCM ne change pas, plusieurs services météoro­logiques se créent: un service météo agricole en 1912, un bureau météorologique militaire en 1915, un service météo mi­litaire en 1916, puis un service météo de l'Aviation militaire, puis le service météorologique de la navigation aérienne en 1919. Tout ceci ne tend pas vers l'efficacité. Tous ces services sont regroupés au sein de l'Office National Météorologique en 1920.

Comme ANGOT s'accommodait assez mal que le BCM ne soit plusqu'une section de l 'ONM, il est mis à la retraite d'office le 21 février 1921, et remplacé aussitôt par le colonel DELCAMBRE.

Le général DELCAMBRE donnera une impulsion certaine à l 'ONM. Citons parmi ses actions réalisées: - l'émission de prévision par TSF

- ses leçons par radio (Radio-Paris)

- la radiosonde française

- l'installation de téléimprimeurs dès 1932

- l'émission de cartes météo par radio-bélino (1932)

- les mesures de vent en altitude par radiogoniomètre

- les radiosondages réguliers à Trappes

- le développement de nouveaux instruments: actinomètre, anémomètre électromagnétique, anémo à torsion, girouette à résistance, roséographe, etc . . .

- la coopération avec le Jacques Cartier dès 1924 sur l 'Atlantique

- les mesures prises pour perfectionner les prévisions pour les grands raids.

Après DELCAMBRE, c'est WEHRLE chef de la section des avertissements depuis 1922 qui est nommé à la tête de l'ONM en 1934.

Philippe WEHRLE restera directeur de l'ONM pendant 10 ans, les 5 dernières années étant particulièrement pénibles. Jus­qu'en 1940 le personnel militaire était numériquement plus important que l'effectif civil. Avec leur démobilisation en juin 1940, le personnel militaire disparaît. Une faible partie des fonctionnaires civils est parti de Bordeaux pour l 'Afrique du Nord.

WEHRLE reste le Directeur de l 'ONM pour la France, mais en zone occupée, le chef des "éléments en zone occupée" est coiffé par le "Regierungsrat" DUCKERT météorologiste civil allemand et colonel de réserve de la Luftwaffe.

En zone occupée où l'effectif total est inférieur à 100 personnes, l 'ONM entre en semi léthargie: rattraper le retard en climatologie en se livrant à d'insipides additions multiples, tel est à peu près le travail des météorologistes.

En zone non occupée fonctionne un réseau d'observation acceptable ainsi qu 'un service central d'exploi tat ion à Lyon-Calvire. La direction de l'ONM est à Vichy. Mais le secret interdit de diffuser les observations, les prévisions, voire des statistiques. Par suite de ce secret d'ailleurs les observations hors de France reçues à Lyon sont p lu tô t restreintes: la Suè­de, un peu d'Espagne, l'Afrique du N o r d . . . et jusqu'en 1942 les USA dont l'émetteur d'Arl ington est très puissant. Au­cune observation sur l 'Atlantique. L'arrivée des perturbations atlantiques est détectée seulement par la baisse de pression au Grand Pressigny, poste auxiliaire à l'extrême NW de la zone non occupée...

Il y a peu de besoins. Les avions militaires français sont peu nombreux. Air France n'a pu maintenir qu'une seule ligne: Vichy-Lyon-Marseil le. Pour conserver un certain potentiel Didier D A U R A T a conservé quelques avions GOELAND, et l'aéropostale véhicule un peu de courrier sur la ligne Vichy-St-Et ienne-Lyon-Grenoble. . . etc. terminus: Toulouse.

Une ligne " internat ionale": Barcelone-Lyon-Munich et retour. Av ion: DC3 pris aux hollandais. Equipage allemand\ A l'aller: des volontaires espagnols pour se battre sur le f ront de l'Est. Au retour: les blessés dont 50% sont munis de bé­quilles en bois, neuves. L'appareil est toujours complet dans les deux sens.

Après l'envahissement de la zone non occupée, en 1942, par les allemands, les activités météorologiques cessent au Ser­vice central. Une grande partie du personnel revient à Paris en 1943.

WEHRLE est resté à Vichy. Il sera remplacé à Paris, en août 1944, par V I A U T qui sera nommé officiellement Directeur de l'ONM le 29 mai 1945.

Ici s'arrête le survol des activités des Directeurs jusqu'à la guerre. Dès 1944-1945 seront reconstitués rapidement le réseau d'observation et les services. Dès juin 1945, 100 stations fonctionnent.

Le 21 novembre 1945 est créée la Météorologie nationale

J . Dettwil ler

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Extrait de Met Mar n° 130- 1er trimestre 1986 Publié par notre camarade Jacques DARCHEN de la Section de Meteo Mar.t.me a la D M N .

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Nos disparus

Jean MASSON, Ingénieur des Travaux, a fait la plus grande partie de sa carrière à la station de Lyon-Bron où il fut sur­tout le spécialiste de l'observation et du radiosondage. Il était entré dans la maison au concours ouvert le 15 juin 1940 et avait terminé sa format ion météo à l'Ecole de Lyon-Caluire à l 'automne 1942. Un mal implacable l'a emporté à la f in du dernier hiver alors qu' i l commençait tou t juste à jouir d'une retraite longuement méritée.

Louis FABRE, sergent de la classe 1929, agriculteur-arboriculteur au domaine de la Garonnette, route de Bagnols à Fréjus (83600), après avoir fidèlement suivi la voie de notre A A M pendant de longues années, nous a quittés le 13 avril 1987. De la part de tous nos camarades, nous avons adressé à son épouse nos condoléances les plus attristées.

M. Alain JOVENIAUX, fils de notre camarade Lucien J O V E N I A U X , nous a fait part en son temps, de la disparition de son père le 20 janvier 1987. Ce dernier, classe 1921, avait été appelé le 8 mai 1922 à la météo militaire au Fort de St-Cyr. Il était toujours resté très heureux d'avoir fait partie des premiers contingents météo occupant cette forteresse, qui est demeurée célèbre parmi nos Anciens tant civils que militaires. Dans ce souvenir, il était demeuré en contact avec certains de nos camarades nordistes, dont un bon nombre fait toujours partie de nos adhérents. Alain JOVENIAUX - 3 place du Travail 59100 Roubaix.

Madame ANDRIEU nous a fait part de la disparition de notre camarade Pierre ANDRIEU (Fort de St-Cyr - Oct. 1930); ancien professeur agrégé de lettres au lycée Henri IV, Inspecteur Général honoraire de l ' Instruction Publique, croix de la Légion d'Honneur, Commandeur de l ' Instruction Publique, décédé dans sa 81ème année au printemps 1986.

A sa veuve et à ses cinq enfants, nous avons adressé nos fraternelles condoléances. -13 avenue d 'Alembert92160 Antony.

C'est aussi Madame Nicole LHERONDEL qui nous a avisés de la mor t de son mari, François LHERONDEL, dans sa cinquantième année, le 28 août 1983. Cette disparition brutale la laisse seule, avec cinq enfants, à la tête d'une exploi­tat ion agricole au village de Vrainville. Nous lui avons présenté nos plus vifs regrets pour cette brutale disparition. Rue de la Mairie Vrainville 27370 Amfrevil le la Campagne.

C'est le 3 février 1985 que notre collègue Georges PIERRE nous a été enlevé après une cruelle maladie qui ne lui a guère permis de jouir de sa retraite. A Madame PIERRE, 7 place du Mandarous 12100 Millau nous faisons part de nos condoléances les plus sincères.

Ce sont nos collègues retraités de l 'Aviation Civile de Bordeaux qui nous ont appris le décès de Raymond PHILIBERT, ancien Directeur de la Région Météorologique à Bordeaux, au début de février 1987, aussitôt après qu' i l nous eut adressé quelques souvenirs du général DELCAMBRE. Dès la l ibérat ion, il avait dirigé l'Ecole du Fort de St-Cyr, puis la région W à Rennes, avant de prendre à Bordeaux le commandement où il avait terminé sa carrière. 13 rue de Brazza 33700 Mérignac.

Nous avons le regret d'annoncer la disparition d'une figure qui fu t bien connue au Centre Administrat i f de la Météo, Madame Robert FRESNAY dont les obsèques ont été célébrées le 7 mai 1987. Depuis 1944 jusqu'à sa retraite, à la satisfaction de tous, elle assurait le paiement des traitements et des frais de mission à tou t le personnel. Par son ma­riage, elle était entrée dans une des plus anciennes familles météo, les FRESNAY, dont le père fut à Trappes un collabo­rateur apprécié de Léon TEISSERENC DE BORT et les deux fi ls, dans les années d'après-guerre (celle de 14 !) entrè­rent à l'Observatoire de Trappes où ils f irent leur carrière. Le musée des Instruments de Trappes qui fut aménagé par leurs soins, porte à juste t i t re le nom de "musée FRESNAY" , car ils furent les collaborateurs efficaces de PAPILLON et deSTRUTZ dont les réalisations furent innombrables sur le plan instrumental.

La Météorologie se doi t d 'of f r i r son plus fraternel réconfort au mari : Robert 64 rue Baudricourt 75013 Paris.

et au beau-frère : Roger, La Muette 78990 Elancourt, lors de la disparit ion de notre amie regrettée. (Son fils Michel est connu de tous les téléspectateurs fidèles des émissions de variétés).

Le retour du Bulletin d'avril 1987 nous apprendrait-il le décès de notre camarade René LEMOZY du contingent météo militaire d'octobre 1950 (CITM Le Bourget) ? Né le 19 octobre 1926, à la Tour de Faure (Lo t ) , il fu t successivement instituteur à Prendeignes près Figeac, à La Bastide du Haut-Mont par Sousceyrac et finalement à Latronquière. Nous serions reconnaissants de voir infirmer cette nouvelle par des camarades de la région.

Notre ami Marcel GESELL, 36 rue E. Nicot 94290 Villeneuve-le-Roi nous adresse ce qui suit : "Je viens vous faire part du décès de Maurice G U I L L A U D , un vieux camarade de ma Classe, - la 39/2 - qui habitait Versailles. Il est mort dans la nuit du 3 au 4 avril 87. Quarante-huit ans plus t ô t , à la même date, nous passions notre première nuit au Fort de St-Cyr où nous avions été incorporés le 3. Nous y sommes revenus ensemble en 1982 pour la journée-souvenir que vous avez si bien organisée. Merci de l'insérer dans le Bul le t in" .

Merci à to i , GESELL, pour cette gratitude, avec l'espoir que ton information touchera d'autres camarades qui ont aussi connu nos deux amis dans cette période troublée de 1940.

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Adresses perdues : Retour du courrier

Pierre TANGUY Laniscat - 22570 Gouarec Georges PIERSON - 10, rue du Maroc 75019 Roger PLENET - 3, place de la Libération 95200 Sarcelles Gérard DROIT - 27bis, rue Vauvenargues 75018 Raymond PETRON - 17, rue de Vint imi l le 75009 Jean-Claude BOUCAUD - 1 , chemin des Dames 78360 Montesson André CRAMOIS - Les Eaux-Vives 91120 Palaiseau Alain NOMDEDEU - 20, Le Vallon 13450 Grans Max FOS - 280, route de St-Simon 31300 Toulouse Pierre PROME - 1 , rue du Moulin du Château 31000 Toulouse Jean-Luc L A U R A I N - Allée des Charmettes 38200 Vienne Jean-Claude RAC - rue Camille Desmoulins 54500 Tomblaine Claude MARCHAL - rue Schweitzer 68170 Rixheim Eric ROUSSEL - rue de Genève 73100 Aix-les-Bains Roger CHABROUX - avenue de la Gare 87290 Châteauponsac

Merci à ceux qui pourront nous faire retrouver l'adresse actuelle de ces amis négligents. Mais il y a tant de choses à faire quand on déménage.

Décoration

Nous avons le plaisir de vous annoncer que notre fidèle camarade André CHOQUAT (Cl. 38) qui depuis bientôt 8 ans consacre ses loisirs de retraité à faire de l a . . . . METEO; pour la promotion de la plaisance à voile du port de La Ciotat, a enfin reçu une récompense bien méritée sous forme de la Médaille de Bronze de la Fédération Française de Voile.

Une cérémonie a eu lieu dans les locaux de la Ligue de Voile Alpes-Provence le 10 janvier 1987, à Marseille lors de la remise de cette décoration.

Nos félicitations les plus chaleureuses pour cette uti l isation astucieuse d'un temps libre dont certains ne savent que faire.

Echos divers de la Météorologie Un film: " L e réseau de midi". FR3 - Lyon réalise un f i lm sur la Météorologie. La Météo nationale a accordé une subvention de 50000F et la coopéra­tion de plusieurs services et stations. Durée du f i lm : 52 minutes.

Satellites et Voyager (Tour du Monde sans escale)

Le Tour du monde de VOYAGER a pu être réalisé dans de bonnes conditions de sécurité grâce à l 'uti l isation des don­nées fournies par les satellites météorologiques à l'équipe guidant, à partir du sol, l'équipage de l'avion. A noter que, par nuits sans lune, l'équipage utilisait des jumelles infrarouges pour localiser les nuages.

Hiver et répondeurs Sur une grande partie de la France, la température moyenne de janvier 1987 se situait au 3ème rang depuis la guerre, après 1963 et 1985. La Seine a charrié des glaçons à Paris. Le froid et la neige ont entraîné un nouveau record d'appels sur les répondeurs téléphoniques: 5500000 appels sur les 230 répondeurs, en janvier. Toujours pour janvier 1987: 400000 appels sur MINITEL dont 13400 pour Paris.

M E T E O T E L Une conférence de presse, avec présentation de METEOTEL s'est tenue à la MN à Boulogne, le 3 mars.

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De nombreux représentants des médias étaient présents: agences de presse, télévision, presse écrite, e t c . . . Plusieurs articles concernant cette présentation sont parus dès le lendemain.

Sondage. . . Par l'intermédiaire d'un "numéro ver t " la société EGT a questionné des usagers des 3 répondeurs surtaxés du SCEM (Prévi-Alma).

Utilisateurs des répondeurs:

72% d'hommes et 28% de femmes. 84% d'actifs et 16% de retraités ou inactifs 53% appellent régulièrement, 18% irrégulièrement et 28% en fonction de la saison.

La majeure partie des hommes appelle pour leur activité professionnelle ou pour la préparation d'un voyage. 10% des femmes qui appellent, le font pour des raisons vestimentaires.

Clotilda

C'est le nom de la dépression qui a affecté La Réunion en février 1987.

Hauteurs d'eau assez impressionnantes, tombées en 3 jours, du 12 au 14 février: 1855mm à la Plaine des Palmistes, 1758mm à la Plaines des Cafres, 1 605mm à Cilaos.

Soit en 3 jours, a peu près ce qui tombe a Paris, en 3 ans. . . Conférence de presse du Ministre

Le 27 mars, M. DOUFFIAGUES a tenu une conférence de presse, au 1 quai Branly. Au total , 31 journalistes assistaient à cette réunion sur le thème de la Météorologie.

Il fait d'abord part de ses constatations:

1 • un très grand décalage entre l ' information météo diffusée, et l'importance des données dont dispose la Météo Na­tionale;

2 - la mesure de l'ampleur des choix techniques portant sur les réseaux d'observation, le calcul numérique et l'utilisation des satellites;

3 - les hésitations, depuis des années sur la localisation des services, préjudiciables à un bon fonctionnement.

Trois experts, extérieurs à la Météorologie, ont éclairé le Ministre qui dispose de leur rapport. M. LEBEAU, directeur de la MN a proposé au Ministre un programme de travail.

Quatre orientations essentielles sont dégagées:

1 - La communicat ion, soit la transformation à l'usage des utilisateurs et pour leurs besoins, des données dont dispose la météo.

Le Ministre note les progrès à réaliser dans la présentation par la presse, la radio et la télévision, ainsi que la valorisation

des prévisions à 5 jours. Les règles de tarif ication doivent être claires et bien comprises, le service de base restant gratuit.

Un colloque sur l ' information météorologique aura lieu les 4 et 5 juin.

2 - Le regroupement à Toulouse des services techniques centraux. Il est proposé au gouvernement de regrouper à Tou­louse:

- le SCEM (ex SMM - Aima)

- le CRMD (ex EERM - Magny-les-Hameaux)

A u total 400 personnes seraient concernées.

Le SETIM (ex CTM - Trappes) reste à Trappes. La direction irait à l 'Aima, avec les services régionaux.

Le départ des agents vers Toulouse se ferait uniquement par volontariat.

3 - Plan à moyen terme (4 à 5 ans) :

-augmenter la formation professionnelle,

- améliorer la quali f ication,

- thèse en laboratoire pour les ingénieurs sortant de l'Ecole, dès 1988

- recherche des capacités de productivité; soit apporter le meilleur service au meilleur coût.

4 - Maintien du statut actuel de la Météorologie

SUPER C R A Y

Les prévisions météorologiques sont effectuées depuis le 7 avril 1987 à l'aide du C R A Y 2 installé à Palaiseau, dix fois plus puissant que le CRAY 1. Taille-mémoire multipliée par 256 !

Commercialisation du C R A Y 3 prévue en 1990.

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De 1923 à 1939, La vie prémilitaire et militaire par J.J. Jacques Devant être incorporé pour 18 mois avec le premier contingent de la classe 1926, nous décidons avec quelques amis de nous inscrire dans une société de Préparation Militaire à Asnières.

Après quelques séances de gymnastique, nous abandonnons. . .

A l'époque, les dimanches nous voyaient à bicyclette, Asnières - Rambouillet (50 km) et retour, ou Compiègne... e tc . . . Alors, aucun intérêt. . . Avec les mêmes amis, nous décidons de faire du cheval dans une société de Préparation à la Cavalerie (Escadron Murat). Les séances se passent au Quartier DUPLEIX et dans un manège rue de la Faisanderie

Quelques bûches inévitables dans la sciure ou au Bois de Boulogne; là, au galop, un camarade me criait un jour "Arrêtez, arrêtez, ou nous sommes foutus" !

Le grand jour arrive: 19 mars 1926: "Conseil de Révision". - quelle arme désirez-vous?: Cavalerie.

Après quoi , en tenue d 'Adam, un gendarme me mesure et annonce: 1,76 mètre. Un autre me pèse: 63 k i los . . . Avancez.. .

D'une estrade où se confondent civils et militaires, j 'entends: "A jou rné" .

Très déçu, je vais me "rhabi l ler" . . .

Mes séances de cheval continuent, mais l'Armée évolue et, ayant passé mon permis de conduire auto, le 27 ju in 1925, puis moto, le 20 mai 1926, je crois bon de me moderniser. D'où, cours auto, au Quartier Fontenoy, dès le 1er septem­bre 1926.

Cours en salle, démonstration au tableau.

A propos du carburateur: Il y en a de différentes marques, disait l 'adjudant: Claudel, Zénith, Renault, Solex et autres, que je connais bien, mais il y a aussi un carburateur "ad hoc" que je n'ai jamais vu!.

A propos de la magnéto: courant ceci, courant cela (primaire, secondaire), il ressort. . . Mais "que fait le courant pri­maire", demandait un auditeur, "vis-à-vis du courant secondaire, à l'intérieur de la magnéto"?: " I l se démerde". . .

C'est ainsi que j 'a i appris l 'ABC de l'automobile. . .

Mars 1927: Conseil de Révision.

Même tail le, même poids: Ajourné!

Nu comme un ver, je proteste énergiquement.

- "S i vous y tenez. . . Service armé"!

- "Merci messieurs".

Et, après avoir déclaré mes "capacités" équestres et automobiles et demandé le Train Au to , je suis affecté à la Météoro­logie.

Je suis incorporé le 10 mai 1927, à la Compagnie de Météorologie, Fort de St-Cyr, où je me rends à moto dans la matinée.

A u poste de Police, on me dit "Vous êtes bien pressé, revenez donc cet après-midi".

En trois jours, il arrive une centaine de "b leus" vite habillés de tenues bleu horizon délavées, molletières en ruine, che­mises, caleçons et le reste à peu près inutilisables.

Puis, cartouchières, mousqueton, baïonnette, sac, musette, casque, le tou t moisi à astiquer à la cire, etc. etc. . .

Quelques semaines s'écoulent de la façon suivante:

Réveil à la trompette à 7 h. Vague toilette (la majorité des robinets du lavoir était hors d'usage). Un quart de café dans les chambres. A 8 heures, trompette, rassemblement dans la cour. Chacun perçoit une tablette de chocolat et du pain. De 8 h 30 à 10h 30, rudiments d'exercice à pied: Garde à vous - Repos - A droite - A gauche, etc. . . A 11 h, la soupe au réfectoire; tout ce qu'on nous sert est valable.

Pendant ces quelques jours, visites médicales, séances de piqûres où quelques uns s'évanouissent avant qu 'on les ait tou­chés!" Présentation individuelle" au Capitaine COURTIN, dans son bureau. Quelques mots. . . au suivant. . . L'après-midi: Théorie dans les chambres, leçons de paquetage, comment on fait son l i t au carré, comment on cire ses guêtres et souliers, comment on démonte son mousqueton etc. . . etc. . . Soupe à 17 h 30.

Toutes ces leçons données par des caporaux et des sous-officiers des deux contingents précédents, sous la très vague sur­veillance d'adjudants de carrière.

Dimanche, vous sortirez en ville, nous avait-il été di t . Oui , par groupes de 10 ou 15, dans les environs immédiats du Fort, c'est-à-dire en pleine campagne!

La semaine suivante, exercice en armes, dans un petit bois attenant et distr ibution de tenue n* 1. J'hérite d'une capote bleu horizon presque neuve, d'une tenue bleu foncé neuve, de même, molletières et béret basque.

Quinze jours après, revue dans la cour (en bleu foncé). Le capitaine gueule après les magasiniers quand l'un de nous n'a pas une tenue "presque" à sa mesure. Après quelques échanges, t ou t s'arrange. Et le samedi, vers 16h., nous sommes conduits à la gare de Saint-Cyr, permission de 2 4 h en poche.

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Cette vie militaire va durer un mois et demi, environ; nous apprenons des figures savantes: "Vers la gauche en ligne", à ne pas confondre avec "En ligne face à gauche" sous l'oeil paternel d'adjudants dont le rôle consiste à admirer le spec­tacle que donnent 125 recrues.

Quelques-uns, malgré une bonne volonté certaine, n'arriveront jamais à un résultat potable pour ces exercices en groupe.

On nous annonce un t i r à Satory. Divisés en 4 sections; pour la première fois, quatre officiers s'en mêlent. Nous défilons au pas cadencé dans Saint-Cyr, précédés du Capitaine, en auto et suivis de la cantinière dans son fourgon à 2 chevaux.

A u pas de t i r , le capitaine se déchaîne, traitant de tous les noms ceux qui ne mettent pas une ou deux balles sur cinq

dans la cible (à noter que nous n'avions eu aucune explication sur l'art et la manière de se servir d'une arme à feu).

Quand mon tour arrive, un peu ému, je charge, je vise, j 'appuie sur la détente. Rien! Le capitaine vocifère: "Qu'attends-

tu , grand c . . ?" - "Mais, mon capitaine, j 'a i t i ré " .

Il ouvre la culasse de mon arme et crie: "Cessez le f eu " !

Trompette à côté de moi . Trompette au loin, près des cibles. Il met la cartouche dans sa poche, en demande une autre,

arme mon mousqueton et me di t : "Tu vas voi r " . Il vise, t ire: Rien! " T u dois avoir un percuteur t rop court" me dit-il.

" A l'équipe suivante" et, s'adressant à moi : " fous le camp" !

Après un repas réchauffé sur feux de bois, repos tout l'après-midi et retour.

C'est ainsi que, durant 18 mois de service mil itaire et, par la suite, deux périodes de 21 jours, je n'ai jamais eu l'occasion de tirer un seul coup de fusil!

La seconde sortie est un exercice en campagne. Il devait se dérouler durant une journée dans les bois et la campagne des environs. Le mat in, marche d'une dizaine de kilomètres; repas et formations de petits groupes disséminés.

Après de vagues explications, que nul n'avait comprises, me voilà avec quelques autres, un sergent, deux caporaux; l'adjudant (BOUBEE) nous déclare sentencieusement: "Not re rôle est de rester ici , asseyez-vous". Il nous raconte sa vie. Ses "discours" commençaient toujours par: "Vous autres, fils de ministres". . . (le fait est qu' i l y en avait à chaque contingent). Nous sommes sous le charme de ses histoires, généralement comiques qui se terminaient toujours par: "Avec cette vie, je ne suis pas marié, mais je vais en permission dans de beaux hôtels sur la Côte d'Azur; je fais des "connaissances" et, quand je suis en civi l , je ne dis pas que je suis adjudant, c'est c. . ; je dis que je suis petit industriel dans la région Parisienne".

Bref, vers 17 h, nous rentrons au Fort ; mais d'autres s'étaient perdus dans toutes les directions; certains rentreront très tard. C'est " l 'Armée de Bourbaki" , nous déclare l 'Adjudant et à tous les contingents, c'est la même pagaille!

Depuis le premier jour, les corvées pleuvent:

- les unes systématiques: à 11 heures, coup de trompette, " t o u t le monde aux patates", d 'où chasse aux planqués, voire sous les lits!

En cercle, sous l'oeil vigilant du caporal de semaine, (dont Jérôme M E D R A N O , du Cirque) on voyait tous les jours Messieurs GROS (des Galeries BARBES), L ION (antiquaire. Faubourg Saint-Honoré), LEVY (des Chaussures CECIL), HAUSER (des Laiteries), DANIELOU (fils de Ministre) et tant d'autres futurs PDG, dont POTTIER (de Madelios).

- D'autres l'étaient par roulement, telle la vaisselle.

Heureusement, pour 5 F, on trouvait un remplaçant. Des plats en fer à nettoyer avec plus de 125 assiettes, dans de l'eau tiède, et aucun ingrédient!

- Porter la "soupe" à nos détachés dans les petits forts de Bois-d'Arcy et de Bouviers où un nommé ECOCHARD, Elève des Beaux-Arts, est resté seul pendant un an, à sa demande. Avec ma moto, j 'a i fait quelquefois cette "corvée" qui n'avait rien de désagréable.

- Enfin, il y avait les fortuites. Un jour, déambulant avec mon ami, Pierre Cassius, futur juge, nous sommes requis par l'adjudant DESFONTAINE, d i t "Auguste" ; il nous montre une immense échelle, d 'un seul tenant, et nous demande de la porter. . . ailleurs.

Remplis de bonne volonté, nous nous mettons chacun à une extrémité, la soulevons, mais au premier pas, je fais un mètre à droite, Cassius, un mètre à gauche et, impossible d'avancer, en raison du poids et de la longueur de l'engin. Heu­reusement, passe un certain MEASSON, force de la nature, Pyrénéen d'origine, dont le rôle était de soigner le cheval "François" (25 ans), de balayer les cours avec ledit cheval attelé à un léger tombereau. Détail particulier, il bégayait au maximum: "Vous. . . vous n'savez pas porter une. . . une. . . éché. . . chelle. . . Vous allez vo i r " : il se place au centre de l'échelle, la soulève et la porte où l'adjudant l'avait souhaité.

Le même se mettait sous le cheval et le soulevait des quatre fers à d ix centimètres de terre. Il obtenait un gros succès. Complètement démuni pour "aller en perm." , à différentes reprises le nécessaire a été fait pour lui o f f r i r le prix de son bi l let de chemin de fer. Tous les jours, au son de la trompette: Relève de la garde à 17 heures. Garde montante, garde descendante. Poste à la porte du Fort. Je m'y suis trouvé trois fois en six mois. Un jour, il y a du nouveau:

- D ix , dont les noms suivent, feront le peloton de brigadiers, - Une quinzaine, désignés, seront affectés dans les bureaux, ateliers, cuisines, magasins, e tc . . . - Trente, environ, seront changés de corps, incessamment. - Les soixante-dix autres, dont je suis, suivront les cours Météo-Radio.

A u fur et à mesure que de braves bougres nous quit tent (une trentaine), dont des Alsaciens - Lorrains, parlant à peine

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le français, des Bretons totalement illettrés etc. . . il en arrive de grandes familles: I ndustrielles, Commerciales Politiques et autres, dont M EN DES-FRANCE (docteur en Droit) , deux recalés à Polytechnique, un Monsieur très distingué ex-Américain US, naturalisé Français, etc. . .

Les cours commencent:

- Cours d'Instruments: Thermomètres, Baromètres, Anémomètres, etc. . . enregistreurs ou non. - Cours de nuages: à reconnaître sur des photos - Cours de sondages: Théodolite, ballons-sonde vitesse du vent en altitude, etc. - Cours de radio: Lecture au son

- Cours de code: Mettre par groupes de 5 chiffres tous renseignements.

En octobre, on nous demande nos préférences: il s'agit de nous répartir dans tous les aérodromes de France, d'Afr ique du Nord et de Syrie, plus dans quelques Régiments d'Art i l ler ie.

La majorité va retrouver sa province d'origine, Paris compris, une vingtaine à l'ONM (rue de l'Université).

Je demande, avec 10 autres, et obtiens: Poste-Radio Saint-Cyr.

Je rends mon mousqueton, baïonnette, ainsi que tous ceux qui partent. . . et me présente avec 9 camarades au poste Radio.

Nous sommes reçus par Monsieur DOURY, Ingénieur Civil, qui est assisté de deux autres civils, dont MAUGY qui , par la suite, me montrera son affectation, en cas de guerre: " In f i rm ier " . Mystère des bureaux!

Avec 10 militaires du contingent à libérer dans 3 mois Avec 10 militaires du contingent à libérer dans 9 mois nous sommes trente.

On nous initie aux tâches qui nous attendent: - par équipes de cinq, et par roulement, écoutes jour et nuit, dimanches compris.

Pendant les heures d'écoute, chacun doi t se précipiter sur poste émetteur à un autre, suivant horaires prévus. En orien­tant " le cadre" dans la bonne direction, nous devons noter ce que disent les émetteurs: Londres, Tours, Brest, Bizerte, Cherbourg, Sofia. . . et tant d'autres. . . à une cadence accélérée; heureusement, il y a des pauses où nous écoutons. . . des concerts. . . ou les nouvelles.

Les plus calés (civils et militaires) prennent des messages sur ondes courtes - Moscou, Arl ington (US) sur antennes de 40 mètres.

Chaque ligne chiffrée par groupes de cinq correspond à un code international: - lieu considéré, - direction du vent, - force du vent, - nature des nuages, leur vitesse, - température, etc. . .

Messages pris, l'un de nous, à tour de rôle, les transmet par téléphone ou télétype à l'ONM qui établit des cartes: de nébulosité, de température, de force des vents, d'hygrométrie, etc. . . D'où des prévisions destinées, par le même pro­cédé, au Monde entier.

J'ai passé ainsi un an en bonne compagnie, d'abord avec ceux des contingents suivants.

A part les écoutes, nous pouvions disposer, le reste du temps, sans avoir à nous préoccuper des sonneries de trompettes, du réveil à l 'extinction des feux.

Ceci nous laisse de nombreuses heures de loisirs.

Il nous avait été demandé, en dehors de nos heures de service, de repérer les signaux de détresse possibles du Général NOBILE, disparu au Pôle Nord avec son dirigeable Italia. Comme rien de tel ne se produit , nous abandonnons après quelques jours. Seul, notre camarade BELAY (décédé), séminariste à Versailles, persiste, accroché à un poste vacant.

- "Je l'ai, je l 'ai" , crie-t-il un jour, " j ' a i pris des SOS ici NOBILE. . . Tombe. . .Tombe. . . (et ça dure plus d'une heure...)

Il nous passe les écouteurs. Pas de doute; nous les lui rendons. . . Le temps passe. . . SOS. . . tombé. . . tombé dans la M. . . précise notre ami LENOBLE qui émettait sur la même longueur d'ondes dans un poste voisin!.

Comme il faisait très chaud, nous prenionsdes bains de soleil sur les buttes du Fort ; un jour, avec Cassius, nous tombons en arrêt, dans une épicerie de Bois-d'Arcy, devant des chapeaux de paille, genre Mexicain; voilà ce qu' i l nous faut. . . Pour rentrer au Fort, le moyen le plus simple était de nous en coiffer, ce que nous faisons. Nous étions à moto.

Dans un chemin de campagne, où nul ne passait, nous croisons un adjudant qui nous porte le mot i f : " A été rencontré en ville dans une tenue ridicule, avait un chapeau de paille sur la tê te ! "

Le lendemain, nous récoltions 30 jours de consigne. . . (les chapeaux confisqués nous furent rendus le jour de notre libé­ration). Heureusement, ceci se passait quelques jours avant le 14 jui l let, jour béni où les punitions furent levées.

Nous avions fondé un "occu l te" Météo-Moto Club". . . d'où balades, plus ou moins lointaines. Un soir, nous arrivons à Honfleur! Revêtus de combinaisons en toi le, pas une chambre de libre. . . De taverne en taverne, nous échouons chez une brave femme: "Mais vous êtes pompiers"! (ayant aperçu nos grenades de collet). "Mais oui, Madame". Elle alerta tout le quartier et nous trouva des chambres, parce que son fils était Sapeur-Pompier, à Paris. Ouf !

D'autres avaient fondé le non moins occulte "Club des fauchés" où je fus invité une ou deux fois.

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Le jeu consistait à accumuler des provisions de bouche, à se munir d'une lampe électrique ou d'une bougie, faire des centaines de mètres dans des souterrains interminables, remplis de munit ions (obus de tous calibres). Dès l'entrée les " in i t iés" et leurs invités se revêtaient d'un drap de lit et, ainsi déguisés en "pénitents blancs", la procession chantant des airs lugubres, appropriés aux circonstances, atteignait une salle voûtée, où les bouchons sautaient.

Jamais nulle autorité n'a repéré ce genre de distractions. Heureusement, il y avait de quoi faire sauter la baraque!

Le 3 novembre 1928, certif icat de bonne conduite en poche, je suis "Renvoyé dans mes foyers" en qualité de 2ème Classe en disponibil ité.

La Météo repense à moi pour une période de 21 jours du 4 au 24 avril 1932.

Avec une quarantaine, le programme sera le suivant: Permission permanente de la nuit, se présenter au Fort à 8 h. Petit déjeuner au mess des sous-officiers où nous restons jusqu'à 11 heures s'il pleut, mais s'il ne pleut pas, nous allons chercher un fusil et une baïonnette au magasin. Au pas cadencé, en colonne par trois, nous sortons du Fort ; 50 mètres plus loin, on forme les faisceaux, on bavarde jusqu'à 11 h 30; retour au Fort et quartier libre jusqu'à 13h 30.

L'après-midi, cours en salle jusqu'à 16h 30; en qualité de radio, j 'en suis dispensé, mais passe deux heures au poste Radio, où nul ne se soucie de ma présence.

En résumé, 21 jours de vacances!

L'éternel 2ème Classe que je suis, se réveille un jour; grâce à M. Adol f H ITLER, une guerre me semble inévitable!

Renseignement pris, il n'y a aucune possibilité dans la Météo pour obtenir un grade. Il me faut faire une demande de "changement de corps" que je porte à l 'ONM. Un an après, je reçois mon affectation au Train.

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IMPRIME EN FRANCE PAR LE SERVICE DES EQUIPEMENTS ET DES TECHNIQUES INSTRUMENTALES DE LA METEOROLOGIE 78190 TRAPPES

Le Gérant: G. BOISSEAU Dépôt légal - 2ème trimestre 1987