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ASPECTOS DA GEOLOGIA E DA PALEONTOLOGIA DA SERRA DO MARÃO POR CARLOS TEIXEIRA L'Ordovicien de Marão comprend en plus des banes de conglomérats et de quartzites, une zone étendue de schistes du Landeilien. Les schistes n'ont donné à NERY DELGADO que deux empreintes fossiliferes, une trilobite (Illaenus lusitanicus) et un bivalve (Redonia duvaliana) récueillis dans les schistes métamorplhiques à chiastolit'he situés à 1700 m au SW du v. g. de Marão. Plus réce,mment on a eu la chance de récueillir d'autres échantilloTIs de fossiles parmi lesquels OTI peut citer: Neseuretus tristani (BRONGNIART), Illaenus lusitanicus SHARPE, d. Asaphus sp. " , ASPECTOS DA GEOLOGIA A serra do Marão, com seu dorso Jmponente, 'Ondulante e sinuoso, :cortada por vales profundos e escarpas temerosas é, do ponto de vista geO'lógi1co-esüutural, de c'Onstituiçãobastante complexa, possuindo caraiCterístieas que lhe dão individuali- dade iprurtircu:lar entre as demais serras portuguesas. O facto de existirem no seio da montanha jazigos minerais vaLiosos (magnetítitcos, est:anÍlferos, ebc.) parece que deveria ser lIllotivo de interesse quanto ao esltudo e ao conhecimento pormenorizado da estrutura re evolução doconjunt:o serrano. Sãop'Oucos, todavia - e alguns deles carecidos de vaJlor- os trabalhos de índ01e geológica referentes ao Marã'O.

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ASPECTOS DA GEOLOGIA E DA PALEONTOLOGIA DA SERRA DO MARÃO

POR

CARLOS TEIXEIRA

L'Ordovicien de Marão comprend en plus des banes de conglomérats et de quartzites, une zone étendue de schistes du Landeilien.

Les schistes n'ont donné à NERY DELGADO que deux empreintes fossiliferes, une trilobite (Illaenus lusitanicus) et un bivalve (Redonia duvaliana) récueillis dans les schistes métamorplhiques à chiastolit'he situés à 1700 m au SW du v. g. de Marão.

Plus réce,mment on a eu la chance de récueillir d'autres échantilloTIs de fossiles parmi lesquels OTI peut citer: Neseuretus tristani (BRONGNIART), Illaenus lusitanicus SHARPE, d. Asaphus sp.

" , ASPECTOS DA GEOLOGIA

A serra do Marão, com seu dorso Jmponente, 'Ondulante e sinuoso, :cortada por vales profundos e escarpas temerosas é, do ponto de vista geO'lógi1co-esüutural, de c'Onstituiçãobastante complexa, possuindo caraiCterístieas que lhe dão individuali­dade iprurtircu:lar entre as demais serras portuguesas.

O facto de existirem no seio da montanha jazigos minerais vaLiosos (magnetítitcos, est:anÍlferos, ebc.) parece que deveria ser lIllotivo de interesse quanto ao esltudo e ao conhecimento pormenorizado da estrutura re evolução doconjunt:o serrano.

Sãop'Oucos, todavia - e alguns deles carecidos de vaJlor­os trabalhos de índ01e geológica referentes ao Marã'O.

SGP
Referência bibliográfica
Boletim da Sociedade Geológica de Portugal, Vol. XIX, Fasc. I-II, 1974.

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o grande geólogo NERY DELGADO, a cuja memO'rla rendO' homenagem pelO' prestígio que, nO' seu tempO', deu à 'geolO'gia pO'rtuguesa, nãO' teve ocasião de se ocupar desta regiãO' ,cO'm pO'rmenO'r. No impO'rtante estu'dO' sobre «'Systeme Silurique du

- PO'rtugal», publicado em 1908 (1), cO'nsagra aO' MarãO' apenas t ' , 1 · A ' 1 I ' I I.. I .Ç l . I ,!. t h

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qua 1'0' pa)pmas 'ssfna aI aI, O'S ppmetlf OS ll. ~SSeI~ enCt ni ra<tt O's nO's terrenO's da serra, uma trilO'bite e um biva1v:e.

Em virtude dO' ,cO'nhecimentO' insufidente da regiãO' nãO' é, por issO', de admirar que esta apareça representada bastante incO'rrectamente nO' mapa geológicO' geral dO' país, de 1899, na escala de 1/ 500 000.

A representaçãO' é a mesma na carta geológiea de PO'rtugal, na esca!la de 1/ 1 000 000, publicada ,em 1952, O' que mO'stra que nenhum prO'gressO' hO'uve nO' que diz respeito aO' estudO' da serra do Marão neste longo intervalo de tempo.

Ê certo que nos últimO's anos apareceram diversas publi­cações referentes a aspectO's geo1ógkO's da região, a maior parte, cO'nsagrada sobretudO' à descrição das jazidas ferríferas O'U à estrutura e características do minériO' magnetíticO'.

Em 1957, fO'i publicadO', em CO'imbra, um trabalhO' (3) com a pretensão de ser um estudO' de geolO'gia ecO'nómica, que :nclui uma «'carta geológi'ca da região central da serra dO' MarãO'». Trata se de obra sem valor científico, cuja divulgação constitui verdadeiro ultraje à geologia. A ,carta em questão é constituída pO'r série de borrões, sem qualquer ligação com o que se observa no terrenO'. Entre outras coisas, nem sequer foi assinaladO' o cO'nglO'merado de base dO' Ordoví.cko, apesar dos grandes ele­mentO's que o formam e de ter sido cO'rtado, perpendicularmente à direcção das ,camadas, pela estrada da mina. Aif,lO'ramentO's deste 'conglO'merado foram dass:fi'cados ,como xis1tos 'com por­firoblastos de quar'tZ'o.

Alguns anO's depois, em 1962, apareceu outra publicaçãO' (4)

sobre a geO'logia, a petrologia e a mineralO'gia da região do Marão. Refiro-me à disser'taçãO' de fim de 'curso apre.sentada na Universidade de ,AmsterdãO' por PRIEM, um dos muir1;os estran­geiros que, ,cO'm a ,cO'mpl3icência de algumas autO'ridades portu­guesas, se instalaram nO' nossO' país e realizaram estudO's geoló-

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mas acontece que frequentemente são neles apresentados .como descobertas originais aspectos e factos que de há muito eram conhecidos e citados por geólogos portugueses. O livro em ques­tão, de PRIEM, inclui um mapa geológico e petrológico, na escala de 1/50 000, da serra do Marão que, por deficiência de interpretação do autor do mesmo, está grosseiramente errado.

É inexplicável, por exemplo, que o autor tenha considerado, como conglomerado de base do Ordovici'co, os congllomerados de Paradela, pertencentes ao Sistema xisto-grauváquico e muito afa;stados e diferentes dos da base do Ordovícico. Mais grave, ainda, é afirmar que fui eu quem os olassificou como tal (p. 4). Deste modo, a representação cartográfica de PRIEM está, neste ponto, totalmente deformada.

Do estudo doscakários cristaU!Ilos do Si,lúrico de Sobrido e de Campanhó ocupou-se, em 1954, o Dr. A. C. de MEDEIROS (2)

que pro'cedeu ao le'vantamento geO'lógico da área em que aquelas rochas afloram.

Dentro dos planos de revisão da geolog:a do Pais, de que me ocupo há muito, o estudo sistemático da região do Marão foi iniciado há alguns anos; primeiro, por i!Il,i.ciativa do Centro de Estudos de Geo,logia da Faculdade de Ciências de Lisboa, que dirijo. Assim foi realizado pelos geólogos A. RIBEIRO, L. CELESTINO SILVA) C. CRAMEZ e J. MACEDO) o reconhecimento

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geral de parte do Ordovícico inferior e do contacto com o Sis-tema xisto-grauváquico (5).

Durante estes tralba!lhos foram descobertos pelo geólogo CELESTINO [SILVA a,.lguns fósseis de bivalves, existentes >em grau­vaque da,.quele sistema, próximo do contacto com o OrdovÍ­cico. Os fósseis, com dimensões notáveis, foram classificados e descritos sO'b o nome de Lingulella major n. sp. (6).

Mais tarde, sob a égide dos Serviços Geológicos de Por­tugal, efectuaram-se levantamentos de campo nos quais par­ticiparam os colectores daqueles Serviços, CARREIRA, OLI­VEIRA, LIMA e BARROSO. Desta actividade resultou a publica­ção da folha N.o 10~C, Peso da Régua e respectiva notícia, do 'IDrupage()llógi1co de Portugal, na escoala de 1/50000, editada em 1967 (7).

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As inves'tigações referidas permitiram esela"receT os aspec­tos principais da estrutura geológica da serra do Marão que é, na rea"lidade, bastante diferente dÇl que até 'há pouco se admitia.

O aparecimento de novos fósseis veio mo·strar que as fo'("­mações <geológicas que ali afloram não são tão estéreis, do ponto de vistapaleontol'Ógi:co, como se fora levado a crer, e forneceram elementos importantes para o estabelecimento da seriação estra­tigráfica, isto é, confirmam a idade landeiliana das formações fossHíferas.

Os traibalhos para o levantamento geológico 1evaram à descoberta do prolongamento do Ordovícico para o sul do Douro, com impcfrtante desligamento horizonta"l, 'coincidente com o leito do rio. De facto, estreita faixa ordovíJCi.ca, 'consti­tuída por quartzitos e xistos, 'com algumas intercalações ferrí­feras, atravessa, o rio Douro a montante de Barqueiros e pro­longa-se até à Tegião de Lamego.

FAUNA DE TRILOBITES DO ORDOVíCICO

Essenc,ialmente, a serra do Marão é 'constituída por um afloramento de rochas ordovícico-'sHúrkas, enquadrado, de leste, por terrenos do 0hamado Sistema xisto-grauváquico ante-ordovícico, e, de oeste, pelo granito da grande mancha do Minho, que atingiu e metamorfizou em larga extensão as for­mações ,sedimentares antes -citadas.

Além de formar o núeleo da serra, o aflloramento ordoví­dco-silúrko prolonga-se muito para norte, para além dos rios Tâmega e 010 e, para sul, muito para lá do Douro, embora com­partimentado por div·ersa's falhas.

Os xistos ordovícicos do Marão, como se disse, formam afloramento extenso, em parte meltamorfizado pelo <granito her­cínico de Anciães. São pouco fossi.Hferos. NERY DELGADO apenas recolheu uma trilobite, Illaenus lusitanicus) e um bivalve, Redo­nia duvaliana) fósseils muito deformados provenientes dos xistos quiastolíUcos de cerca de 1700 m SW do v. g. do Marão.

Quando dos trabailhos para o levantamento do mapa geoló­gico da região, na. escala de 1/50000, dos Serviços Geológicos

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de Portugal, foram encontradas diversas trHobites que vêm refer1das na notíJCia explicativa da folha de Peso da Régua (1967, p. 16) que cobre, como se disse, a região do Marão.

Por terem interesse para o -conhecimento da 'paleolIltologia do Ordovici.co português e da distribuição das formas de trilo­bites damO's,em seguida, a descrição delas.

N eseuretu8 tristani (BRONGNIART)

Um molde externo de um exemplar quase completo foi observado nos xistos da trincheira da estrada de Amarante, ao Km 80,2, pouco antes do cruzamento da estrada do Rama­~hoso (Est. 1, F>igs. 1 te 2). Este fóssil 'conservou-se ali durante muito tempo mas, rupós grande nevão a parte superior dos xistos desagregou se e a impressão fóssil desalpareceu.

Relaciona-,se muito prO'vavelmente com a mesmaespé0ie a triJobite recolhida a 100 m Wda pirâmide Alto da Saladinha, Pardelhas. !Apesar de muito deformada por compressão na direcção antero-posterior, reconhecem-se algumas caracterís­ticas desta espécie. De facto, a trilobite apare-ce muito alargada lateralmente e de comprimento reduzido de tal modo que, à pri­meira Vlista, parece pertencer ao género Dalmanites. Mas os sulcos largos do üefalão indicam que não se trata deste género (Est. m, Fig. 1). A trHobite mede 7,5 cm de JaI'lgura por 6 cm de ,comprimentO'. No total contam-se 12 anéis bem marcados. Observam-se prolongamentos pleurais. O pigídio está mutilado na parte inferior, sendo impossível de observar.

A'trihuem-se também a esta espéc'ie os restos de trilobites, provenientes de 1300 m NNE da pirâmide de Penedo Ruivo, Marão, constituídos por:

a) TrHbbite enrolada ,em bola, como é ·caracterÍstica desta espécie, fragmentada de um dos lados, com dimensões 5,5 cm X X 3cm.

b) Fragmento de trilobite constituído por parte do tórax, com alguns anéis hem marcados e, talvez, parte do pigidio. O exemplar foi comprimido latera1mente pelo processo de fossi­lização (Est. III, Fig. 2).

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c) Fragmento com 4 cm de tórax de tdlobite com 5 ou 6 anéis bem ma~cados. O lobo central é nítido, mas os laterais estão fracturados.

d) Fragmento de trilobite constituído por tórax e com 10 anéis bem marcados e pigídio de forma ponteaguda.

A 500 m N da pirâmide de Mo.el, Teixeira, Mesão Frio, foi colhido um exemplar de trilt>bite constituído, por tórax e pigídio, porém, o cefalão está praticamente destruído. Mede cerca de 9 oem de comprimento por 4 cm de largura, na 'Parte média. Esta trilobite está en'casto~da em xisto metamórfico de aspecto quiastolítico (Est. II, Fig. 1). Julga-se que provém do mesmo local outro fóssil de trilobite constituído por simples pigídio, encastoado em xisto. idêntico ao anterior. Mede de compri­mento 3,5 cm (Est. II, Fig. 2).

Illaenus lusitanÍGUs SHARPE

Trilobite completa, embora deformada :procedente de 500 fi.

E da pirâmide de MoeI, Teixeira, Mesão Frio (Est. IV, Fig 1). O espécime, encastoado em xisto com grandes 'cristais de anda­luzite, mede cerca de 5 cm de ,comprimento. O cefalão e o pigíd'o, praticamente das mesmas dimensões, medem ·cerca de 2 'cm de altura e, respectivamente, 5 e 7 cm de largura. O tórax, mais estreito, mede cerca de 1,5 cm de altura e 6 cm de largura. Contam-se no tórax 10 anéis.

Embora deformada esta trilobite apresenta conjunto de car~cteres que a identificam como lllaenus lusitanÍGUs SH.,

forma citada neste afloramento por NERY DELGADO (1).

cf. Asaphus sp.

Este género está representado por p'igíd'o de gr~ndes dimensões, nitidamente deformado. Mede 22 cm de largura por 8 cm de altura O bo.rdo é liso e regular, desenhando contorno ovalado. O raquis des'ta'ca-se perfeitamente mas sem atingir a extremidade. Observam-se claramente 8 anéis que se esbatem para a parte posterior. Não 'Se observa a estriação peculiar do pigídio das trilobites deste género.

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o exemplar provém dá estrada de ,Paroelhas (Est. IV, Fi~. 2).

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Deste modo os fósseils encontrados até hoje no Ordovícico do Marão são os seguintes: Illaenus lusitanicus SH., Neseuretus tristani (BRONGN.), cf. Asaphus Sip. e Redonia duvaliana.

Todos estes fósseis são .conhecidos no Ordovicico de Valongo. Quan,to a indicações estratigráficas são fósseis tÍlpicos do Landeiliano.

Um dos factos· a apontar é a raridade destes fósseIs no Ordovicico do Marão em relação, por exemplo, ao dos arredores do Porto. Esta raridade verif,ica-se em todo o Ordovfcico de Trás-os-Montes. Este fenómeno está certamente :re~adonado com ,condições de ambiente e de profundidade. A Icausa não se pode atrihuir ao metamorfismo, 'Pois este não destrói os fósseis como se verifotca no próprio Marão em que muitos de'les estão contidos em xistos andaluzíti.cos, atravessados por cristais deste mineral.

BIBLiOGRAFIA

(1) DELGADO, J. F. N. (1908) - Systeme Silurique du Portugai. Étude de stratigraphie paléontologique. Mem. Com. Servo Geol. Port., 245 p., Lisboa.

(2) MEDEIROS, A. C. & FARIA, F. L. (1954) - Calcários cristalinos da serra do Marão. Est. Not. Trab., voI. IX, fasc. 1-4, pp. 1-19, Porto.

(3) NEIVA, J. M. C. et al. (1957) -Novas jazidas de magnetite na serra do Marão e contribuição para o estudo geológico desta serra. Mem. Not., n.O 43, pp. 1-82, Coimbra.

( 4) PRIEM, H. N. A. (1962) - Geological, petro;logical and mineralo­gical investigations in the serra do Marão region, Northern Portugal. N. V. Noord-Holl. Uit.-Maat., 160 p., Amsterdam.

(5) RIBEIRO, A. et alo (1962) -Nota sobre a geologia da serra do Marão. Bol. Soe. Geol. Port., voI. XIV, pp. 151-170, Lisboa.

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(6) TEIXEillA, c., RIBEillO, A. & SILVA, L. C. (1964) -La faune de Lingulellinae des formations ante-ordoviciennes de Marão. BoI. Soco GeoI. Port., voI. XV, pp. 117-122, Lisboa.

(7) TEIXEillA, C. et aI. (1967) - Carta geológica de Portugal, na escala de 1/50000. Notícia explicativa da folha lO-C, Peso da Régua. Servo Geol. Port., 60 p., Lisboa.

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E st. I

Fig. 1 - Neseuretus tristani ( BRONGNIART )

Trincheira da estrada de Amarante, ao km 80,2, perto do cruzamento da estrada do Ramalhoso.

Fig. 2 - O mesmo exemplar, ampliado.

Fig. 1 - N eseUl'etus tristani ( BRONGNIART ). (X 1). 500 m N da pirâmide MoeI, Teixeira, Mesão Frio.

Fig. 2 - A mesma espécie anterior. (X 2). Locali7.ado idêntica.

Est. II

Est. III

Fig. 1 - Cf. N. Tristani. Muito deformada. eX 1,5). A 100 m W da pirâmide do Alto da Saladinha, Pardelhas.

Fig. 2- Espécie idêntica à anterior. (X 2).

Est. IV

Fig. 1 - Illaenus lusitanicus ( SHARPE).

500 m a E da pirâmide de MoeI, Teixeira, Mesão Frio.

Fig. 2 - Cf. Asaphus sp. Estrada de Pardelhas, Marão.