Lista Musicas Carpeaux
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Guilherme de Machaut (1310-1377). O grande compositor da ArsNova.
Messe du Sacre (1367)
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Josquin Des Prés (1!0-1!"1)
Missa Pange lingua (1516) Provavelmente a obra-prima de Josquin de bele!a
ang"lica.
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#rlandus $assus (1!30-1!%)
(156#) $ua obra capital talve! a maior do s"culo% trata-se dos salmos n. 6 31
37 5# 1#1 1&' e 1& (conorme a numera*+o da ,ulgata) de prounda
contri*+o e energia sombria% sobretudo o $almo 5# iserere/ e o $almo 1&'0e Proundis/. a m2sica mais emocionada mais dramtica de toda a "poca
do canto a capela n+o acompan4ado.
Gustate et videte (15) O mais amoso de seus motetes do qual conta a
lenda oi escrito em unique para a prociss+o que pediu c4uvas depois de
longo perodo de seca% e comoveu de tal maneira o c"u que a c4uva logo
come*ou a cair.
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Gio&anni Pierlui'i da Palestrina (1!"!-1!%)Missa Papae Marcelli (1567) 8+o " a maior obra de Palestrina mas " a mais
amosa de purssima euonia e de solenidade s9bria% o te:to lit2rgico "
declamado de prop9sito com grande simplicidade como para sallientar a
ortodo:ia impecvel da interpreta*+o do te:to.
Missa Assumpta est (153) ;alve! se<a sua obra-prima ma<estosa e no
entando proundamente sentida% menos <ubilosa do que se poderia pensar
antes inspirada pela triste!a dos que tendo assistido = >ssun*+o continuam
il4os de ?va neste vale de lgrimas.
Lamentationes (15)
Missa Ecce Johannes (15'#)
Stabat Mater (15'1) 8en4uma obra sua conquistou ama t+o universal como
essa pequena que < no s"culo @,AAA o music9logo inglBs CurneD populari!ou
pois " a obra menos tpica e mais EmodernaF do mestre. 8ela as vo!es < n+o
tBm independBncia mel9dica% a composi*+o " uma sucess+o de admirveis
acordes vocais de sabor mstico de EcolunasF sonoras. a transi*+o da m2sica
poliGnica 4ori!ontal para a m2sica vertical 4armGnica.
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oms $uis de *ictoria (1!0-1+11)
Ofcium Hebdomadae Sanctae (155) 2sica lit2rgica completa para a
$emana $anta.Missa idi speciosam (15'&) ?st em primeiro lugar das obras de maior vulto
do compositor.
Ofcium !e"unctorum (16#5) issa de r"quiem.
Gio&anni Ga,rieli (1!!7-1+1")
Sacrae S#mphoniae (15'7) (nela 4 obras primas em que a alternHncia e
reuni+o dos coros produ! eeitos sonoros verdadeiramente assombrosos assim
o iserere (6 vo!es) Jubilate 0eo ( vo!es) 0omine e:audi orationem meam
(1# vo!es) >scendit 0eus in <ubilo (16 vo!es) e o amoso Cenedictus (para 3coros).
Jacoo Peri (1!+1-1+33)
!a"ne (15'7) 2sica eita sobre o libreto de Ottavio Iinuccini.
Giulio accini (1!!0-1+1/)
Euridice (16##) 2sica eita sobre o libreto de Ottavio Iinuccini.
laudio Monte&erdi (1!+7-1+3)
Or"eo (16#7) > todos os respeitos " onteverdi o criador da m2sica moderna.
Arianna (16#) $egunda 9pera de onteverdi% dela perdeu-se a partitura% s9possumos uma ria o c"lebre Lamento d$Arianna asciatemi morireK) que
pertence at" 4o<e ao repert9rio de todas as cantoras e cantores/ de concerto%
salvou-se porque oi durante toda a primeira metade do s"culo @,AA a melodia
mais cantada na Atlia nas cortes nos salLes nas tabernas nas ruas assim
como 4o<e um EsucessoF de m2sica popular.
esperae irginis (161#) ?scritas na maneira nova terminam com uma issa
a capela para 6 vo!es em estilo palestriniano. $er que o compositor quis
demonstrar aos inimigos sua capacidade de escrever no estilo EantigoFM Ou
ent+o seria aquela issa esp"cie e:pia*+o de um crime deliberadamente
cometido sinal de m consciBnciaM Obra altamente convincente de orte
e:press+o religiosa. Para os contemporHneos de onteverdi oi mesmo EorteF
demais. 8unca antes se ouvira m2sica sacra assim com maci*o
acompan4amento instrumental e com solistas cantando rias de comovente
dramaticidade. otivo suiciente para o compositor a!er aquele gesto de
penitBncia contrita. onteverdi tin4a introdu!ido na m2sica sacra os modos e
meios de e:press+o da 9pera. mesmo o verdadeiro criador do gBnero.
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%ncorona&ione di Poppea (16&) ;rag"dia musical o enredo N a suntuosa
decadBncia moral do Amp"rio Iomano N prestava-se especialmente para ser
transigurada em m2sica pelo gBnio de onteverdi. ?ssa obra " a primeira
m2sica proundamente psicol9gica representando EcaracteresF personagens
dramticos.
Heinrich Schuetz (1585-1672)
0iscpulo de onteverdi talve! o maior gBnio da m2sica propriamente
barroca.?m tempos mel4ores $c4uet! talve! n+o osse muito inerior a Cac4%
mas o ad<etivo Emel4oresF n+o alude s9 aos 4orrores de guerra. $c4uet! nasceu e
viveu numa "poca de e:periBncias e e:perimentos. uando acertou acertou
mel4or que onteverdi. as a maior parte das suas obras mais que as do vene!iano s9 tBm importHncia 4ist9rica. ?m sua grande!a 4 algo de arcaico de
inacessvel como de uma grande ra*a e:tinta. 8+o voltou com sua obra total a
a!er parte da m2sica moderna.
Psalmen !avids (161') > inluBncia vene!iana " evidente aqui mas o esprito
" outro " o da devo*+o alem+% obra para dois ou mais coros.
Au"erstehungshistorie 'Hist(ria da )essurrei*+o, (16&3) onsiderada por
alguns a obra maior do compositor% ainda ortemente monteverdiana%declama*+o dramtica um pouco mon9tona do te:to evang"lico interrompida
por coros de or*a assombrosa.
S#mphoniae Sacrae % (16&') S#mphoniae Sacrae %% (167) e S#mphonie
Sacrae %%%(165#) ;rBs cole*Les% /superiores a tudo que em m2sica sacra nos
deram os dois Qabrieli e o pr9prio onteverdi pela e:pressividade dramtica
da melodia candata que no entando nunca se desvia para o terreno da 9pera
sempre guardando a dignidade dos te:tos bblicos% e pelo bril4o quase mgico
do acompan4amento orquestral. 8em todas as obras s+o de igual valor. O
grande salmo %n te- !omine- speravi (16&')% a grandiosa lamenta*+o .ili mi-
Absalon (16&')% a emo*+o intensa deSaul- /arum ver"olgst du
mich0 ($aulo por que me perseguesM) (165#)% e o sereno Rino de
$ime+o Nunc- !omine- dimittis servum tuum in Pace (167) eis os rutos
maduros da m2sica sacra vene!iana mas saturadas de devo*+o luterana mais
pessoal. 0e inspira*+o dierente " o Magni1cat (167) de delicioso sabor
olcl9rico alem+o uma antecipa*+o da arte de Cac4.
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Matthaeuspassion (1666) Obra de estilo deliberadamente arcaico apesar da
dramaticidade dos recitativos e coros% " escrita a capela sem acompan4amento
como se o vel4o quisesse e:piar os pecados e castigos merecidos.
Orazio Benevoli (1602-72)
Missa Solemnis para a 2atedral de Sal&burgo (16&') (;rec4os Agnus
!ei) a mais impressionante das obras da m2sica policoral. >s opiniLes sobre o
valor musical dessa obra s+o divididas alguns censuram a e:trema simplicidade
dos temas% outros admiram a or*a impressionante de trec4os como 3nam
Sanctam.
resco,aldiSecondo Libro di 4occate (1637)
Francesco Cavalli (1602-1676)
Parece em compara*+o com onteverdi quase arcaico.
Giasone (16') (Parte 5) Os recitativos dramaticamente agitados nesta 9pera
n+o signiicam progresso na lin4a vene!iana% antes reali!am plenamente aquilo
que ora o ob<etivo dos primeiros operistas lorentinos.arissimi
Jephte (165#)
arc!"ntonio Cesti (162#-166$)
EProgressistaF < l4e importa menos a verdade da e:press+o do que a bele!a da
melodia. ?screve rias.
La !ori (1661) (Parte Prologo della "ama6 oi- che nobil sentiero) $ua
9pera mais amosa.
%ean-Ba&tiste 'ull (16#2-1687)
4h7s7e (1675) Sma das trBs 9peras mais admiradas do compositor% apesar de
tudo o que querem di!er os music9logos n+o s+o obras vivas ou que poderiam
um dia ressurgir para voltar ao repert9rio. as sua importHncia 4ist9rica "
grande.
"lessanro Scarlatti (165$-1725)
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riador de uma nova 9pera do gBnero que os ranceses e os iltallianos
costumam at" 4o<e c4amar de ElricoF.
$uas numerosas 9peras amosas durante a sua vida oram logo esquecidas. Os
compositores do s"culo @,AAA n+o esperavam alis outro destino das suasobras% escreveram para determinada oportunidade mas n+o para icar no
repert9rio.
o criador da ria EmelodiosaF da ria da qual o ouvinte guarda na mem9ria a
melodia embora n+o pudesse cant-la.
?ra gBnio. $ua importHncia 4ist9rica " de primeira ordem inclusive para a
solu*+o de um dos mais graves problemas da m2sica barrGca de maneiraassistemtica intuitiva $carlatti < se mant"m dentro dos limites das
tonalidades modernas e da separa*+o rigorosa entre tom maior e tom menor.
>ntecipa os sistemas do ravo bem temperado de Cac4 e do ;raTte dU4armonie
de Iameau. as
)osaura (16'#) (4recho) Vpera.
Mitridate (17#7) > ria 2ara tomba (a8ui- em outra vers+o) desta 9pera
impressionou tanto o grande Cac4 que a copiou para seu caderno de notas.?Mitridate realmente " uma obra-prima tamb"m pela e:press+o dramtica nos
recitativos.
La ergine addolorata (1717) (Parte 5) R nesta obra certas rias a prop9sito
das quais < oi lembrado o nome de Cac4. as s+o obras teatrais.
Henr *urcell (1658-16$5)
Sua ópera é um último e retardado efeito do estilo monteverdiano. É
o maior músico de sua época. Sua morte prematura, com 37 anos de
idade, teria sido perda menor para a arte, se tivesse encontrado em
vida as formas musicais de que seu gênio precisava. O destino
condenou-o a eperimentador, a precursor.
!ido and Eneas (16') Vpera verdadeira que voltou a aparecer no repert9rio
moderno% obra belssima embora mais interessante pelos pormenores do que
em con<unto. pendant musical da Etrag"dia 4er9icaF da Iestaura*+o dos
0rDden e OtWaD que oi tentativa menos bem sucedida de sntese do teatro
elisabetiano e do classicismo rancBs. > tentativa de sntese do estilo de
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onteverdi com as qualidades dramat2rgicas pr9prias do teatro inglBs tamb"m
deu uma mistura algo 4eterogBnea embora c4eia de colorido 4er9ico e er9tico.
8ota-se a orte e:press+o dramtica nos recitativos o uso do olclore inglBs nos
coros a preerBncia pelos ritmos de dan*a (inluBncia de ullDX). ?m certos
momentos se pensa em QlucY. > ideia de transplantar ,irglio para os camposao lado do ;Hmisa resultou em us+o de elementos classicistas e nacionais
quase uma antecipa*+o do romantismo. ?ssa solitria obra-prima barroca "
provavelmente a maior obra da m2sica inglesa.
4e !eum !"#$%& 'a música sacra do compositor, essa o(ra ainda
so(revive) os corais ingleses ainda costumam cantar no *atal) é
música concertante, parecida com a forma da cantata (ac+iana,
antecipando os efeitos de andel, mas sem atingi-los.
Gio&anni attista Per'olese (1710-173+)J n+o " c4amado 4o<e em dia de Eo!art italianoF. as oi certamente um
gBnio precursor.
La serva padrona (1733) Vpera autenticamente italiana e vivamente cGmica.
uma pequenina obra-prima com apenas dois pap"is a criada graciosa e
astuta que com truques inoensivos e alegres conquista o amor do seu patr+o. ?
" pela primeira ve! uma 9pera baseada no olclore musical e nos costumes da
Atlia viva. uitos anos depois da morte de Pergolese em 175& uma compan4iaitaliana representou a $erva padrona em Paris com imenso sucesso% tem tido
prole numerosssima " o modelo de toda a 9pera cGmica italiana rancesa e
espan4ola.
Stabat Mater (1736). ?screveu para a irmandade dos avalieri della ,ergine
deUdolori. Qrande elegia religiosa em estilo mediterrHneo. Obra at" 4o<e
geralmente con4ecida e muito e:ecutada. ? com ra!+o. Pode parecer-nos
sentimental de pouca proundidade emocional. as " de intensa inspira*+o
lrica. erto trec4o o E9uando corpus morietur- "ac ut animae donetur
Paradisi gloriaE " de bele!a mo!artiana. OStabat de Pergolese deve sua ama
aos m2sicos e music9logos alem+es do s"culo @,AAA muito sentimentais e
c4eios de saudade do $ul mediterrHneo que imaginavam como um paraso de
bele!a e inocBncia. >lguns censuram nesta obra a EleviandadeF mel9dica de um
trec4o como E%n:ammatus et accensusE que lembra irresistivelmente a
verve rtmica da 9pera cGmica. 0e toda a m2sica sacra italiana daquela "poca s9
o $tabat ater de Pergolese continua vivo gra*as = colabora*+o de vrias
circunstHncias casuais.
Giacomo arissimi (1+0!-1+7)
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$eus orat9rios pequenas obras dramticas sobre te:tos bblicos para serem
cantadas sem cenrio enquadram-se entre os instrumentos propagandsticos da
ompan4ia de Jesus assim como o teatro escolar dos padres.
Jephte (165#) Sm de seus do!e orat9rios% " uma obra agradvel ediicanteelevada e vivamente dramtica. as n+o 4 motivo para alar como < se e!
em ERandel do s"culo @,AAF.
2mmanuele de stor'a (1+/0-17!7)
Stabat Mater (17#7) Possui maior e:pressividade dramtica e superior arte
poliGnica (para alguns se comparado com o $tabat ater de Pergolese)
'ostino 4te5ani (1+!!-17"/)
> ele pertence a posi*+o central entre os compositores sacros da "poca embora
a rigor s9 uma obra dele se enquadre na evolu*+o do gBnero " seu StabatMater . Zoi nobre prelado vene!iano que serviu = $anta $" como diplomata na
>leman4a em unique e depois em RanGver onde requentava a casa do
grande il9soo eibni! e teve oportunidade de acilitar generosamente os
incios da carreira inglesa de Randel.
Stabat Mater (17&) Anstrumentado de tal modo que as vo!es dos solistas o
coro e a orquestra de cordas sucessivamente alternam e se acompan4am " o
estilo EconcertanteF o estilo caracterstico de toda a m2sica sacra do s"culo
@,AAA inclusive a de RaDdn e o!art. uma obra belssima.$eonardo $eo (1+%-17)
La morte d$Abele (173&). ?:ecutado pela primeira ve! desde 173& num
recente estival de m2sica sacra em Per2sia% re2ne estilo poliGnico e e:press+o
dramtica =s ve!es teatral. Os coros no im das duas partes da obra EO4 do
superbia igliaF e EParla lUestinto >belleF s+o solenes e comoventes ao mesmo
tempo com um pouco de sentimentalismo que lembra a pro:imidade da "poca
pr"-romHntica.
enedetto Marcello (1+/+-173%)
O mais conspcuo entre os retr9grados ou conservadores% um dos nomes mais
amosos na 4ist9ria da m2sica. 8um panleto que e! sensa*+o %l teatro alla
moda(17&&) denunciou a 9pera de tipo scarlattiano como mera e:ibi*+o de
vaidades dos compositores e cantores sem valor musical e moral sem apelo aos
sentimentos 4umanos% arcello < levanta a pergunta ret9rica que mais tarde os
p4ilosop4es ranceses dirigir+o aos m2sicos Eusique quUest-ce que tu me
veu:MF ? preere a m2sica sacra que penetra nas proundidades da alma.
arcello d a impress+o de reacionrio. as n+o oi. Zoi em primeira lin4a
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aristocrata e 4omem do mundo talve! c4eio de inve<a dos sucessos dos m2sicos
proissionais.
Estro poetico;armonico (17&3-&7) > invas+o da m2sica sacra pelo estilo
operstico enc4eu-o de indigna*+o. > essa arte sacrlega opos os dois volumes
dessa sua amosa obra. $+o cinquenta salmos na parrase italiana (um poucoem dialeto veneto) de ionardo Qiustiniani postos em m2sica para um a quatro
vo!es com acompan4amento de violoncelo e bai:o-contnuo alguns a capela. O
estilo " o de declama*+o <usta das palavras% para acertar a Everdade religiosaF do
te:to arcello tin4a assiduamente requentado a sinagoga de ,ene!a
aproveitando as melodias do canto sinagogal o que d = sua obra um estran4o
sabor arcaico% por outro lado arcasmos t+o artiiciais n+o dei:am de produ!ir
involuntariamente eeitos opersticos. >lguns desses salmos sempre oram
considerados como obras-primas (sobretudo os n. 1 && &5 e outros). precisoadvertir que os arran<os modernos para solistas e coro por Zra!!i e por Qerelli
n+o d+o a ideia <usta do original e de sua religiosidade mais ntima por assim
di!er camerstica. (Salmo <=)
rc6n'elo orelli (1+!3-1713)
Zoi o primeiro grande violinista. a primeira ve! na 4ist9ria da m2sica que um
instrumento canta e at" parece alar (at" ent+o o violino ora um instrumento
despre!ado s9 usado por mendigos ou para acompan4ar a dan*a de
embriagados na taverna e de camponeses na aldeia% instrumento que passavapor EobscenoF de uso proibido na igre<a ou em sal+o de gente bem-educada. ?m
remona no s"culo @,AA os $tradivarius >mati Quarnieri transormaram o
violino em instrumento nobre ou antes no mais nobre dos instrumentos
musicais. ? o violino come*ou a cantar como a vo! 4umana e mel4or).
>utor de tantas obras de bele!a sempre igual e algo mon9tona talva! n+o osse
um gBnio% apenas um grande talento. >igura-se-nos maior do que oi porque
seus predecessores e contemporHneos caram no esquecimento.
?m orelli o estilo EsacroF e o estilo Ede cHmaraF ainda s+o essencialmente
idBnticos. > separa*+o " apenas ormal.
<5 Sonatas para violino e cont>nuo n? @ (17##). Sm marco 4ist9rico as
primeiras Esolo-sonatasF o verdadeiro incio da literatura violinstica. 0urante
todo o s"culo @,AAA serviram como obra undamental do ensino do instrumento.
O romHntico ?. ;. >. Romann ainda costumava toc-las para sua ediica*+o.
8o s"culo @A@ o grande violinista Joac4im amigo de Cra4ms editou-as
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novamente. >os virtuosos de 4o<e parecem ceis demais. 8o repert9rio de
concBrto sobrevive pelo menos aSonata em r7 menor- op? @- n? <5
denominada Les "olies dEspagne% nada de olia alis mas uma dan*a
estili!ada de incomparvel nobre!a. ( por"m preciso ouvir o original com
acompan4amento do cravo em ve! da vers+o que e! no s"culo @A@ o amoso violonista polonBs [ieniaWsYi na qual o piano acompan4a uma deturpa*+o
pseudo-romHntica da melodia corelliana inteiramente al4eia ao estilo do mestre
antigo).
<5 2oncerti grossi- op? B (171&). orelli n+o " o inventor do concerto grosso
mas essa obra tem a maior importHncia 4ist9rica o mestre ampliou o gBnero =
maneira da sute rancesa. ?ssas obras tamb"m continuam vivas% sobretudo
o 2oncerto em sol menor E"atto per la notte di NataleC- op? B- n? D em
que um movimento pastorale em ritmo de $iciliana evoca a atmosera natalina%Randel aproveitar no essias esse ritmo.
ntnio *i&aldi (1+7/-171)
O gBnio do gBnero dos concerti grossi. ?mbora sacerdote d o passo deinitivo
para a m2sica instrumental proana enveredando por um camin4o que levar
diretamente = arte de Cac4. > m2sica italiana dedicou-se nos s"culos @,AAA e
@A@ de maneira t+o e:clusiva = 9pera que o grande instrumentista oi
esquecidoi. Zoi amoso como violinista na ?uropa inteira especialmente na
>leman4a em ,iena em 0esden (onde Cac4 o teria ouvido)% < ent+o osestrangeiros o admiravam mais do que os italianos.
,ivaldi n+o pensa em subordinar a ideias po"ticas ou pitorescas a constru*+o
das suas obras esta " a mesma nos concertos como na m2sica absoluta do ?stro
armonico. ?le obedece geralmente ao esquema E;utti-$oli-;uttiF. ? < se di!ia
(a observa*+o " de um crtico italiano) que E,ivaldi escreveu quatrocentas ve!es
o mesmo concertoF. rase epigramtica mas in<usta. grande a diversidade
de ,ivaldi.
$em d2vida ,ivaldi " um gBnio. as sua limita*+o a poucos gBneros e a
predominHncia da inven*+o mel9dica sobre a densidade poliGnica advertem
contra o e:agero ,ivaldi n+o " um Cac4.
0uas qualildades caractersticas da arte de ,ivaldi detemrinam o
desenvovimento posterior da m2sica instrumental especialmente da
violinstica a e:pressividade antstica que transormou em igura lendria o
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padre nosso% e a virtuosidade cada ve! mais bril4ante dos mestres do arco.
>quela em ,eracini e 0omenico $carlatti% esta na escola de ;artini.
Estro armonico (171&). $+o os 1& 2oncerti grossi publicados em >msterd+
como opus 3. Cac4 transcreveu metade desses concertos para cravo ou 9rg+oentre eles os mel4ores da cole*+o 2oncerto n? D em l menor 2oncerto n?
<F em si menor e sobretudo 2oncerto n? << em r7 menor (aqui, em
outra verso) a obra mais con4ecida de ,ivaldi. Os arran<os de Cac4 s+o
por"m obras de arte dierentes com a instrumenta*+o mudou o esprito.
,ivaldi s9 pode ser devidamente compreendido nos originais. 8unca se
admirar bastante a rique!a mel9dica dos concerti grossi de ,ivaldi que "
tipicamente italiana% a esse respeito s+o para muitos mais atrativos que a
melodia antes comple:a de Cac4.2imento dell$armonia e dell$inven&ione- op? D (17&). 8esta 2ltima
cole*+o encontram-se os quatro concerti grossi dedicados =s 9uattro
stagioni do ano% primavera- ver+o outono e inverno m2sica programtica
que ilustra quatro sonetos (aqui, em outra verso, na forma antiga). 8+o
" naturalmente m2sica de programa no sentido de Cerlio!. ,ivaldi apenas
descreve o 7tat dme das dierentes esta*Les permitindo-se algumas
inoensivas imita*Les de vo!es de pssaros etc. 2sica Epict9ricaF assim
tamb"m se encontra em 2oncerto para violino- cordas e baiocont>nuo -op? D- n? @ (La tempest di mare) em 2oncerto para violino-
cordas e baio cont>nuo- op? D- n? <F (La 2accia).
ach
antata n. 1#6 >ctus ;ragicus (1711)
antat n. &1 Ac4 4atte viel CeYuemmernis (171)
;ocata e Zuta em Z aior (1716)
Orgelbuec4lein (1717)
Passacaglia (1717)
Zantasia e Zuga em $ol enor (17&#)
$utes para violoncelo solo (17&#)
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$onatas para violino solo (17&#)
Partitas para violino solo (17&#)
oncertos de Crandenburgo (17&1)
$utes para orquestra (17&&)
O cravo bem temperado A (17&&)
$utes rancesas (17&&)
otete Jesus meine Zreude (17&3)
agniicat (17&3)
Jo4annespassion (17&3)
Zantasia e uga cromtica (17&3)
$onatas para violino e cravo (17&3)
oncertos para violino e orquestra em mim maior e l menor (17&3)
oncerto para dois violinos e orquestra em r" menor (17&3)
antata n. 4rist lag in ;odesbanden (17&)
$utes inglesas (17&)
att4aeuspassion (17&')
otete $inget dem Rerrn ein neues ied (173#)
oncerto para piano violino lauta e orquestra em l menor (173#)
antata n. 56 Ac4 Will den \reu!stab tragen (uero carregar a ru!) (1731)
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antata n. 1# [ac4et au (>cordai) (1731)
Partitas (1731)
antata n. 53 $c4lage doc4 geWuensc4te $tunde (,en4a 4ora dese<ada) (173)
[ei4nac4tsoratorium (Orat9rio de 8atal) (173)
oncerto italiano (1735)
Prel2dio e uga em si bemol menor (1736)
oncerto para piano e orquestra em r" menor (1736)
issa em si bemol menor (173)
lavieruebung AAA para 9rg+o (173')
,aria*Les Qoldberg (17&)
O ravo bem temperado AA (17)
0as musiYalisc4 Oper (Oerenda musical) (177)
0ie \unst der Zuge (>rte da uga) (175#)
*i&aldi
?stro armonico (171&)
imento dell]armonia e dell]inven!ione (17&)
ouerin
Pi^ces pour le clavecin A (1713)
Pi^ces pour le clavecin AA (1717)
Pi^ces pour le clavecin AAA (17&&)
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Pi^ces pour le clavecin A, (173#)
artini
$onata para violino ;rille du diable (1713)
8andel
>cis and Qalat4ea (171')
4andos->nt4ems (17&1)
Qiulio esare (17&)
>le:ander]s Zeast (1736)
$aul (173')
Asrael no ?gito (173')
]>llegro e il Penseroso (17#)
$amson (17&)
O essias (17&)
;e 0eum de 0ettingen (173)
Judas accabaeus (177)
arcello _ ?stro poetico-armonico A (17&3)
4te5ani
$tabat ater (17&)
Domenico 4carlatti
Pi^ces de clavecin (173#)
?serci!i per il cembalo (17#)
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$onatas e sutes (175#)
$eo
a morte d]>bele (173&)
Per'olese
a serva padrona (1733)
$tabat ater (1736)
9ameau
RippolDte et >ricie (1733)
es indes galantes (1735)
astir et Pollu: (1737)
Jommelli
erope (171)
arl Phili 2manuel ach$onatas para piano dedicadas ao Iei da Pr2ssia (17&)
$onatas para piano dedicadas ao 0uque de [urttenberg (17)
$onatas para piano com reprises A (176#)
RaDdn _ uartetos para cordas op. 1 _ 1755
RaDdn _ $inonias n. 6 7 e _ 1761
RaDdn _ uartetos para cordas op. 3 _ 176
RaDdn _ uartetos para cordas op. &# _ 177&
RaDdn _ $inonia n. aria ;eresa _ 1773
RaDdn _ $inonia n. 55 aitre d]"cole _ 177
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RaDdn _ $inonia n. 63 Io:olane _ 1777
RaDdn _ uarteto de cordas op. 33 _ 171
RaDdn _ $inonia n. 73 4asse _ 171
RaDdn _ $inonia n & ]Ours _ 176
RaDdn _ $inonia n. '& O:ord _ 17
RaDdn _ uarteto de cordas op. 5 _ 17'
RaDdn _ uarteto de cordas op. 6 _ 17'#
RaDdn _ $inonia n. ' $uprise _ 17'1
RaDdn _ uartetos de cordas op. 7 (n. 5 Rorseman) _ 17'3
RaDdn _ $inonia n. 1## ilitaire _ 17'
RaDdn _ $inonia n. 1#1 locY _ 17'
RaDdn _ $inonia n 1#3 0rumroll _ 17'5
RaDdn _ $inonia n. 1# em r" menor _ 17'5
RaDdn _ uartetos de cordas op. 76 (n. & uintas% n. 3 Amperador n. 5 argo)
_ 17'
RaDdn _ issa 8elson _ 17'
RaDdn _ 0ie $c4oepung (> cria*+o) _ 17'
RaDdn _ uarteto de cordas em maior op. 77 n. & _ 17''
Piccinni _ ecc4ina _ 176#
;ra`tta _ $oonisba _ 176#
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;ra`tta _ >ntigona _ 177&
QlucY _ Oreu et ?uridice _ 176&
QlucY _ >lceste _ 1767
QlucY _ Ap4ig"nie em >ulide _ 177
QlucY _ >rmida _ 1777
QlucY _ Ap4ig"nie em ;aurde _ 177'
o!art _ Adomeneo _ 171
o!art _ 0ie ?ntue4rung aus dem $erail (O Iapto do $errall4o) _ 17&
o!art _ uarteto de cordas em r" menor \. &1 _ 173
o!art _ uarteto de cordas em mi bemol maior \. & _ 173
o!art _ uarteto de cordas em si bemol maior (a*a) \. 5 _ 17
o!art _ uarteto de cordas em d9 maior (0issonHncias) \. 65 _ 175
o!art _ oncerto para piano e orquestra em r" menor \. 66 _ 175
o!art _ uarteto para piano e cordas em sol menor \. 7 _ 175
o!art _ oncerto para piano e orquesta em mi bemol maior \. & _ 175
o!art _ oncerto para piano e orquestra em d9 menor \. '1 _ 176
o!art _ ;rio para clarinete viola e piano em mi bemol maior \. ' _ 176
o!art _ >s bodas de Zgaro _ 176
o!art _ uinteto de cordas em sol menor \. 516 _ 177
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o!art _ 0on Qiovanni _ 177
o!art _ $inonia em mi bemol maior \. 53 _ 17
o!art _ $inonia em sol menor \. 55# _ 17
o!art _ $inonia em d9 maior J2piter \. 551 _ 17
o!art _ 0ivertimento para trio de cordas em mi bemol maior \. 563 _ 17
o!art _ uinteto para clarinete e cordas em l maior \. 51 _ 17'
o!art _ osi an tutte _ 17'#
o!art _ oncerto para piano e orquestra em si bemol maior \. 5'5 _ 17'1
o!art _ uinteto de cordas em mi bemol maior \. 61 _ 17'1
o!art _ > lauta mgica _ 17'1
o!art _ I"quiem _ 17'1
imarosa _ Al matrimonio segreto _ 17'&
Ceet4oven _ $onata para piano em r" maior op. 1# n. 3 _ 17'
Ceet4oven _ $onata para piano em d9 menor Pat4"tique op. 13 _ 17'
Ceet4oven _ $eis quartetos de cordas op. 1 _ 1##
Ceet4oven _ $onata para piano em d9 sustenido menor $onata ao uar op. &7
_ 1#1
Ceet4oven _ $onata para piano em r" menor op. 31 n. & _ 1#&
Ceet4oven _ $onata para violino e piano em l maior \reut!er op. 7 _ 1#3
Ceet4oven _ $inonia n. 3 ?roica _ 1#3
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Ceet4oven _ $onata para piano em d9 maior [aldstein ou >urore op. 53 _
1#
Ceet4oven _ $onata para piano em menor >ppasionata op. 57 _ 1#
Ceet4oven _ Zidelio _ 1#
Ceet4oven _ >bertura eonore n. 3 _ 1#6
Ceet4oven _ oncerto para piano e orquestra n. em sol maior op. 5 _ 1#6
Ceet4oven _ uartetos de cordas em maior mi menor d9 maior
IasumovsYD _ 1#6
Ceet4oven _ >bertura oriolano _ 1#6
Ceet4oven _ oncerto para violino e orquestra op. 61 _ 1#6
Ceet4oven _ $inonia n. 5 em d9 menor _ 1#7
Ceet4oven _ $inonia n. 6 Pastorale _ 1#
Ceet4oven _ oncerto para piano e orquestra n. 5 em mi bemol maior op. 73 _
1#
Ceet4oven _ >bertura ?gmont _ 11#
Ceet4oven _ $inonia n. 7 _ 111
Ceet4oven _ ;rio para piano e cordas em si bemol maior >rquiduque op. '7 _
111
Ceet4oven _ $onata para piano em si bemol maior (RammerYlavier) op. 1#6 _
11
Ceet4oven _ $onata para piano em mi maior op. 1#' _ 1&#
Ceet4oven _ $onata para piano em l bemol maior op. 11# _ 1&1
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Ceet4oven _ $onata para piano em d9 menor op. 111 _ 1&&
Ceet4oven _ ,aria*Les sobre uma valsa de 0iabelli op. 1&# _ 1&3
Ceet4oven _ $inonia n. ' em r" menor _ 1&3
Ceet4oven _ issa $olemnis em r" maior _ 1&3
Ceet4oven _ uarteto de cordas em si bemol maior op. 13# _ 1&5
Ceet4oven _ uarteto de cordas em l menor op. 13& _ 1&5
Ceet4oven _ uarteto de cordas em d9 sustenido menor op. 131 _ 1&6
Ceet4oven _ uarteto de cordas em maior op. 135 _ 1&6
4erubini _ es deu: Journ"es _ 17''
$pontini _ a ,estale _ 1#7
$c4ubert _ ?rlYoenig _ 115
$c4ubert _ 0er [anderer (O camin4ante) _ 116
$c4ubert _ Zantasia para piano op. 15 [anderer _ 1&&
$c4ubert _ $inonia inacabada _ 1&&
$c4ubert _ issa em l bemol maior _ 1&&
$c4ubert _ 0ie sc4one uellerin (> bela moleira) _ 1&3
$c4ubert _ uarteto de cordas em r" menor > morte e a don!ela _ 1&
$c4ubert _ ;rio para piano e cordas em mi bemol maior _ 1&7
$c4ubert _ 0ie [interreise (,iagem de inverno) _ 1&7
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$c4ubert _ uinteto de cordas em d9 maior _ 1&
$c4ubert _ Qrande sinonia em d9 maior _ 1&
$c4ubert _ $c4Wanengesang (anto do isne) _ 1&
Iossini _ Al Carbieri di $iviglia _ 116
Iossini _ os^ in ?gitto _ 11
Iossini _ Quil4erme ;ell _ 1&'
[eber _ 0er Zreisc4uet! _ 1&1
[eber _ ?urDant4e _ 1&3
[eber _ Oberon _ 1&6
endelsso4n _ >bertura $on4o de uma noite de ver+o _ 1&6
endelsso4n _ $inonia escocesa _ 1&
endelsso4n _ oncerto para violino e orquestra em mi menor _ 15
>uber _ a muette de Portici _ 1&
Cerlio! _ $Dmp4onie Zantastique _ 13#
Cerlio! _ Rarold em Atalie _ 13
Cerlio! _ I"quiem _ 137
Cerlio! _ Iom"o et Juliette _ 13'
Cerlio! _ a 0amnation de Zaust _ 16
Cerlio! _ es ;roDens _ 15'
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4opin _ 8octurnes op. ' _ 13#
4opin _ Calada n. 1 em sol menor _ 13#
4opin _ tudes op. 1# _ 133
4opin _ tudes op. &5 _ 136
4opin _ $c4er!o n. & em si bemol menor _ 13
4opin _ $onata para piano em si bemol menor _ 13'
4opin _ $c4er!o n. 3 em d9 sustenido menor _ 13'
4opin _ Pr"ludes op. & _ 13'
4opin _ Zantasia em menor _ 1&
4opin _ Calada n. em menor _ 13
4opin _ $c4er!o n. em mi maior _ 13
Cellini _ 8orma _ 131
eDerbeer _ Iobert le 0iable _ 131
eDerbeer _ es Ruguenots _ 136
QlinYa _ > vida pelo !ar _ 135
$c4umann _ arnaval _ 135
$c4umann _ P4antasiestuecYe (Pe*as de antasia) _ 137
$c4umann _ tudes sinoniques _ 137
$c4umann _ \inders!enen _ 13
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$c4umann _ \reisleriana _ 13
$c4umann _ Zantasia em d9 maior _ 13
$c4umann _ Drt4en _ 1#
$c4umann _ 0ic4terliebe (>mor de poeta) _ 1#
$c4umann _ iederYreis von ?ic4endor (iclo de ieds de ?ic4endor) _
1#
$c4umann _ uinteto para piano e cordas em mi bemol maior op. _ 1&
$c4umann _ oncerto para piano e orquestra _ 15
$c4umann _ andred _ 1'
is!t _ >nn"es de p"lerinage _ 13'
is!t _ Iaps9dias 42ngaras _ 16
is!t _ Rarmonies po"tiques et religieuses _ 1
is!t _ es pr"ludes _ 15
is!t _ $inonia Zaust _ 155
[agner _ 0er liegende Rollaender (8avio antasma) _ 11
[agner _ ;ann4auser _ 1
[agner _ o4engrin _ 1
[agner _ I4eingold (Ouro do Ieno) _ 15
[agner _ >s ,alqurias _ 156
[agner _ ;rist+o e Asolda _ 15'
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[agner _ 0ie eistersinger von 8uremberg (Os mestres-cantores de
8uremberg) _ 167
[agner _ $iegried _ 16'
[agner _ Qoetterdaemmerung (rep2sculo dos deuses) _ 17
[agner _ Parsial _ 1&
,erdi _ Iigoletto _ 151
,erdi _ a ;raviata _ 153
,erdi _ 0on arlos _ 167
,erdi _ >ida _ 171
,erdi _ I"quiem _ 17
,erdi _ Otello _ 17
,erdi _ Zalsta _ 1'3
Cra4ms _ $onata para piano em menor op. 5 _ 153
Cra4ms _ uinteto para piano e cordas em menor op. 3 _ 16
Cra4ms _ ?in deutsc4es Iequiem (Sm requi"m alem+o) _ 16
Cra4ms _ ,on eWiger liebe (0o amor para sempre) _ 16
Cra4ms _ I4apsodie _ 16'
Cra4ms _ ,aria*Les sobre um tema de RaDdn _ 173
Cra4ms _ $inonia n. 1 em d9 menor _ 176
Cra4ms _ ZeldeinsamYeit ($olid+o em campoas) _ 177
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Cra4ms _ $inonia n. & em r" maior _ 177
Cra4ms _ oncerto para violino e orquestra _ 17
Cra4ms _ oncerto para piano e orquestra n. & em si bemol maior _ 11
Cra4ms _ $inonia n. 3 em maior _ 13
Cra4ms _ $inonia n. em mi menor _ 15
Cra4ms _ uinteto para clarinete e cordas em si menor _ 1'1
Cra4ms _ ,ier ernste Qesaenge (uatro can*Les s"rias) _ 1'6
Qounod _ Zaust (arguerite) _ 15'
$metana _ > noiva vendida _ 166
$metana _ in4a terra _ 17'
0uparc _ Anvitation au voDage _ 171
ussorgsYD _ ;ableau: d]une e:position _ 173
ussorgsYD _ Coris Qodunov (1 vers+o) _ 17
ussorgsYD _ an*Les e dan*as da morte _ 175
CrucYner _ $inonia n. em si bemol maior _ 17
CrucYner _ $inonia n. 5 em si maior _ 176
CrucYner _ ;e 0eum _ 11
CrucYner _ $inonia n. 7 em mi maior _ 13
CrucYner _ $inonia n. em d9 menor _ 15
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Ci!et _ armen _ 175
Corodin _ $inonia n. & em si menor _ 176
Corodin _ uarteto de cordas n. 1 em l maior _ 177
Corodin _ Prncipe Agor _ 17
Qrieg _ Peer QDnt _ 176
$aint-$a`ns _ $amson et 0alila _ 177
;c4aiYovsYD _ ?ugBnio Onegin _ 177
;c4aiYovsYD _ $inonia n. 6 EPat"ticaF _ 1'3
0voraY _ 0an*as ?slavas _ 17
0voraY _ uinteto para piano e cordas em l maior op. 1 _ 17
0voraY _ ;rio para piano e cordas em mi menor E0umYDF _ 1'1
0voraY _ $inonia n. 5 E0o novo mundoF _ 1'
0voraY _ oncerto para violoncelo e orquestra _ 1'5
0voraY _ uarteto de cordas em sol maior op. 1#6 _ 1'5
"sar ZrancY _ es C"atitudes _ 1#
"sar ZrancY _ $inonia em r" menor _ 11
"sar ZrancY _ Pr"lude 4orale et Zugue _ 1
"sar ZrancY _ ,ariations sinoniques _ 16
"sar ZrancY _ $onata para violino e piano em l maior _ 16
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"sar ZrancY _ uarteto de cordas em r" maior _ 1'
4abrier _ ?spaa _ 13
assenet _ anon _ 1
Zaur" _ I"qui"m _ 17
Rugo [ol _ oeri<e-iederbuc4 (ivro de poemas de oeriYe) _ 1
Rugo [ol _ Qoet4e-iederbuc4 (ivro de poesias de Qoet4e) _ 1'
Rugo [ol _ Atalienisc4es liederbuc4 (ivro de poesias italianas) _ 1'6
Rugo [ol _ ;rBs can*Les de iguel ngelo _ 1'7
ascagni _ avalleria rusticana _ 1'#
Iic4ard $trauss _ ;od und ,erYlaerung (orte e transigura*+o) _ 1'#
Iic4ard $trauss _ ;ill ?ulenspiegels lustige $treic4e (Os golpes alegres de ;ill?ulenspiegel) _ 1'5
Iic4ard $trauss _ $alome _ 1'#5
Iic4ard $trauss _ ?leYtra _ 1'#'
Iic4ard $trauss _ 0er IosenYavalier (O cavaleiro das rosas) _ 1'11
0ebussD _ Pr^lude = l]apr"s-midi d]un aune _ 1'1
0ebussD _ ;rois c4ansons de Cilitis _ 1'7
0ebussD _ 8octurnes _ 1''
0ebussD _ uarteto de cordas em sol menor _ 1''
0ebussD _ Pell"as et "lisande _ 1'#&
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0ebussD _ ?stampes _ 1'#3
0ebussD _ Amages _ 1'#5
0ebussD _ a er _ 1'#5
0ebussD _ Pr"ludes A _ 1'1#
0ebussD _ Pr"ludes AA _ 1'13
a4ler _ $inonia n. & em d9 menor _ 1'1
a4ler _ $inonia n. em sol maior _ 1'##
a4ler _ $inonia n. _ 1'#7
a4ler _ 0as lied von der ?rde (Hntico da ;erra) _ 1'#
Puccini _ a Co4^me _ 1'7
Iavel _ Pavane pour une inante d"unte _ 1''
Iavel _ uarteto de cordas em maior _ 1'#3
Iavel _ Qaspard de la 8uit _ 1'#
Iavel _ ,alses nobles et sentimentales _ 1'11
Iavel _ 0ap4nis et 4lo` _ 1'1&
Iavel _ ;rio para piano e cordas _ 1'1
Iavel _ a valse _ 1'&#
Iavel _ ]?nant et les sortil^ges _ 1'&5
Iavel _ Colero _ 1'&
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$c4oenberg _ $e:teto de cordas ,erYlaerte 8ac4t (8oite transigurada) _ 1''
$c4oenberg _ Qurrelieder _ 1'#1
$c4oenberg _ uarteto de cordas em sustenido menor _ 1'#
$c4oenberg _ Pe*as para piano op. 11 _ 1'#'
$c4oenberg _ Pierrot lunaire _ 1'1&
$c4oenberg _ Pe*as para piano op. &3 _ 1'&3
$c4oenberg _ oses und >ron _ 1'3&
JanceY _ Jenua _ 1'#
JanceY _ issa $olene Qlagoltica _ 1'&6
>lb"ni! _ Aberia A _ 1'#6
Ieger _ $almo 1## _ 1'#'
Ieger _ ,aria*Les sobre um tema de o!art _ 1'1
Cart9Y _ >legro barbaro _ 1'11
Cart9Y _ uarteto de cordas n. & _ 1'17
Cart9Y _ oncerto para piano e orquestra n. 1 _ 1'&6
Cart9Y _ uarteto de cordas n. 3 _ 1'&7
Cart9Y _ uarteto de cordas n. _ 1'&
Cart9Y _ uarteto de cordas n. 5 _ 1'3
Cart9Y _ icrocosmus _ 1'37
8/20/2019 Lista Musicas Carpeaux
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Cart9Y _ 2sica para cordas percuss+o e celesta _ 1'37
Cart9Y _ uarteto de cordas n. 6 _ 1'3'
Cart9Y _ onerto para violino e orquestra _ 1'3'
Cart9Y _ oncerto para piano e orquestra n. 3 _ 1'5
$travinsYD _ Petrouc4Ya _ 1'11
$travinsYD _ a sacre du printemps _ 1'13
$travinsYD _ Ristoire du $oldat _ 1'1
$travinsYD _ Octeto para instrumentos de sGpro _ 1'&3
$travinsYD _ Oedipus Ie: _ 1'&7
$travinsYD _ $Dmp4onie des Psaumes _ 1'3#
$travinsYD _ anticum sacrum ad 4onorem $ancti arci nominis _ 1'56
0e Zalla _ 8oc4es em los Jardines de ?spaa _ 1'15
0e Zalla _ ?l amor bru<o _ 1'15
0e Zalla _ ?l retablo de maese Pedro _ 1'&3
0e Zalla _ onerto para cravo _ 1'&6
Pit!ner _ Palestrina _ 1'15
Pit!ner _ ,on 0eutsc4er $eele (0a alma alem+) _ 1'&3
$atie _ Parade _ 1'17
>lban Cerg _ [o!!ecY _ 1'&1
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>lban Cerg _ $uite rica para uarteto de ordas _ 1'&6
>lban Cerg _ oncerto para violino e orquestra _ 1'35
\odlDi _ Psalmus 4ungarieus _ 1'&3
,illa-Gbos _ 8oneto _ 1'&3
,illa-Gbos _ $erestas _ 1'&5
,illa-Gbos _ 4oros n. 5 _ 1'&6
,illa-Gbos _ Cac4ianas brasileiras n. 1 _ 1'3#
,illa-Gbos _ Cac4ianas brasileiras n. & _ 1'3#
,illa-Gbos _ Cac4ianas brasileiras n. 5 _ 1'3
Ronegger _ Paciic &31 _ 1'&
Ronegger _ es cris du monde _ 1'31
Ronegger _ Jeanne au bc4er _ 1'35
$!DmanoWsYi _ $tabat ater _ 1'&
[ebern _ $inonia para Orquestra de Hmara _ 1'&
[ebern _ uarteto n. && _ 1'31
[ebern _ uarteto de cordas op. & _ 1'3
il4aud _ 4ristop4 olomb _ 1'3#
Rindemit4 _ at4is der aler _ 1'3
Rindemit4 _ oncerto para viola e orquestra $c4Wanendre4er _ 1'35
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Qers4Win _ PorgD and Cess _ 1'35
arl Or _ armina Curana _ 1'36
arl Or _ >ntigonae _ 1''
Coule! _ Pli selon pli _ 1'6&
4e'unda rela:;o de o,ras (comlementos essoais< com a
a=uda de areau> e de outros autores)?
anto Gre'oriano
E$em d2vida escondem-se nas melodias do cantoc4+o ragmentos dos 4inoscantados nos templos gregos e dos salmos que acompan4avam o culto no
;emplo de Jerusal"mF (arpeau:).
E$+o estas as melodias lit2rgicas que se cantam diariamente (K) em todos os
conventos beneditinos do ,el4o undo e do 8ovo% e se cantar+o esperamos
at" a consuma*+o dos s"culos. a mais antiga m2sica ainda em
usoF (arpeau:).
Poesia l@rica aristocrtica< mAsica dos tro&adores< cantada
nos castelos
Poesia l@rica oular< cantada nas aldeias
2ucIoo;Song 'Sumer is i;cumen inKC, ESma can*+o popula inglesa
guardada num manuscrito do come*o do s"culo @AAA% " um cHnone a seis vo!es
isto " as seis vo!es entram sucessivamente = distHncia de poucos compassos
com a mesma melodiaF (arpeau:).
2ucIoo;Song 'Sumer is i;cumen inKC, 'Segunda vers+o,
Pérotin (11+0B-1"30)
E$+o obras de uma polionia rudimentar blocos sonoros rudes como as pedras
nas ec4adas romHnticas das catedrais que mais tarde oram continuadas em
estilo g9tico. > impress+o pode ser descrita como ma<estosamente
ocafF (arpeau:).
9uis tibi- 2hriste
Sederunt principis
' Sederunt principis outra vers+o- rearranada por Ne/ orIPol#phon# e pela violinista Li&&ie all,
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iderunt omnes
Guilherme de Machaut (1310-1377). EO grande compositor da >rs
8ovaF (arpeau:)
Messe de Notre !ame
John Dunsta,le (1370-1!3)
>tribui-se a ele maior liberdade de inven*+o mel9dica que aos mestres da >rs
8ova.
?m seu tempo passava por compositor de grande categoria e mestre dos mestres
lamengosU.
9uam pulchra es
Guillaume DuCa (100-17)
$ua m2sica " mais ricaU s9 em compara*+o com seus predecessores% mas dimpress+o de estran4o =s ve!es de bi!arro. O mestre < domina as regras todas%
ainda n+o sabe aproveit-las para comunicar-nos sua emo*+o religiosa% ou
ent+o n9s outros < n+o sabemos apreciar-l4e os modos de e:press+o.
Missa Se la "ace (pode-se imaginar ser a m2sica que os an<os cantam na parte
superior do altar dos ,an ?DcY na atedral de $t. Cavo em Qent).
Johannes #cEhem (130-1%!)
estre de todos os lamengos posteriores.0epois de sua morte todos os m2sicos em posi*+o de responsabilidade
dedicaram elegias = sua mem9ria.
Zoi um mestre dos articios eruditos de irregularidades inesperadas de
solu*Les novas. $ua m2sica nos impressiona como sendo ainda mais arcaica que
a dos 0unstable e 0uaD dir-se-ia mais g9tica% ainal oi ele que regia o coro
naquele milagre de arquitetura g9tica que " a $aint-4apelle em Paris.
Missa cuiusvis ton (a8ui- apenas o #rie)
!eo gratias (moteto para nada menos que 36 vo!es).
JaEo, #,recht (130-1!0!)
Missa .ortuna desperata (obra que realmente lembra os ,an ?DcY)
Salve cru- arbor vitae (gigantesco moteto que corresponderia = arquitetura
em torno do altar dos ,an ?DcY% uma catedral sonora em g9tico lamboDant).
Salve )egina
Josquin Des Prés (1!0-1!"1) (pe*as mencionadas por arpeau: ao
longo do te:to)
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Ave Maria. > seu prop9sito nos ocorre as virgens 4umildes e secretamente
e:tticas de emling.
!e pro"undis e Grande Miserere. ?ste 2ltimo " sombrio e
incomparavelmente poderoso% ambas as obras nos lembram os an<os pretos que
nos quadros de Ioger van der [eDden voam como grandes aves da morte emtorno da cru! erigida em Q9lgota.
Missa L QHome arm7. omplicadssima. %n eitu %srael Praeter rerum
seriem (6 vo!es) Hic in sidereo 9ue habitat in adutorio (& vo!es) N $+o
obras que parecem di!er de um outro mundo inevel.
Missa 3ne musi8ue de isca#e ( a8ui- apenas o Sanctus ,?
Stabat Mater . $ereno e deinitivamente reincorporado ao repert9rio das
grandes associa*Les corais.
homas allis (1!0!-1!/!)ompositor insular que ainda cultiva o estilo de Josquin quando < o tin4a
abandonado o continente europeu.
Spem in alium
Spem in alium (outra vers+o ao vivo)
Spem in alium (cantado aqui por setecentas pessoas em &##6 em
anc4ester)
Miserere. Spem in alium e Miserere s+o imensas constru*Les g9ticas pedrasde toque at" 4o<e para a arte de cantar a capela dos coros ingleses.
As Lamenta*Res de Jeremias. J s+o palestrinianas% imponentes.
Missa para 8uatro vo&es
%" #ou love me- Ieep m# commandments
ristF,an Morales (1!1"-1!!3)
Primeiro mestre do estilo da EontrarreormaF em que a m2sica "
rigorosamente desacompan4ada a capela. $9 a vo! da criatura 4umana " digna
de louvar o riador.
Precursor de Palestrina.
Lamentabatur Jacob (moteto)
Emendemns in Melins (moteto)
Philie de Monte (1!"1-1+03)
$ua obra imensa " 4o<e um dos ob<etos preeridos dos estudiosos da
musicologia mas sem ter sado desse crculo estreito.
Missa %nclina cor meum
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Gio&anni Pierlui'i da Palestrina (1!"! 1!%) (pe*as mencionadas
por arpeau: ao longo do te:to)
2ntico dos 2nticos (15). adrigais n+o escritos diretamente para uso
lit2rgico. 8eles o compositor n+o evitou a dissonHncia.
Missas Alma )edemptoris eatus Laurentius Ecce Johannes Super
oces O admirabile commercium O Magnun m#sterium 9uem dicunt
homines 4u es pastor 4u es Petrus iri Galilaei Hodie 2hristus natus
est (para a noite de 8atal) e a calma Missa pro de"unctis.
Pueri Hebraeorum e .ratres ego enim (motetos cantados na apela $istina
durante a $emana $anta).
Missa L QHomme arm7 (157#) (nessa issa Palestrina d bril4ante mostra de
suas artes contrapontsticas% a 2ltima que oi escrita = maneira dos mestres
ElamengosF). >o leigo que pretende iniciar-se na m2sica palestriniana ser+o mais acessveis
as obras curtas os motetes. $+o muitos% e alguns continuam sendo cantados n+o
s9 em Ioma mas em todas as maiores igre<as do mundo cat9lico Surge
illuminare e O magnum m#sterium% os Magni1cats (sobretudo o no o
tono)% o Salve )egina ( vo!es)% o <ubiloso e e:ttico !um
complerentur (para o 0omingo de Pentecostes)%4ribularer si nescires% o
melanc9lico Paucitas dierum di!endo das atribula*Les de J9% o Pangue
lingua% Peccavimus% iri Galilaei% Accepit Jesus calicem% e ossalmosSuper :umina e Sicut cervus.
oms $uis de *ictoria (1!/ 1+11) (pe*as mencionadas por
arpeau: ao longo do te:to)
4enebrae "actae sunt (do Ocio para a $emana $anta) (obra sombria e
trgica)
Gaudent in coelis (moteto <ubiloso em que " evidente a presen*a de ritmos
tipicamente espan49is)
8as igre<as cat9licas do mundo inteiro cantam-se at" 4o<e alguns motetes de
,ictoria O 8uam gloriosum Jesus dulcis mem(ria ere languore O vos
omnes O sacrum convivium.
issas O 8uam gloriosum Ave maris stella !e atalle Simile est
regnum e Pro ictoria (16##).
Ora*Res de tumba (6 vo!es) (escrita para a morte da Amperatri! aria obra
de solenidade sombria e em certos momentos de e:alta*+o mstica% " essa que
< e! pensar no ?ntierro del conde Orga! de 0omenico ;4eotocopuli el Qreco).
#rlandus $assus (1!30-1!%) (pe*as mencionadas por arpeau: ao
longo do te:to)
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Salve )egina ( vo!es)
Pater noster em " maior
4imor et tremor (ainda continua sendo cantado no 0omingo de Pscoa nas
igre<as de unique e ,iena)
Magni1cats
Justorum animae
an*Les er9ticas com letra rancesa (9uand mon Mari Margot- Jai
cherch7) 4umorsticas (Le March7 dArras) e coros latinos para as tert2lias
alegres de estudantes (.ertur in convivio).
adrigais latinos ( Amor mi strugge e Matona mia cara).
atinista erudito colocou em m2sica te:tos de ,irglio (4it#re) e de Rorcio
(eatus ille).
Magnus opus musicum (nada menos que 516 motetes para todas as estas ecomemora*Les do ano lit2rgico de uma variedade ininita de t"cnicas
inspira*Les e emo*Les o e:ttico Justorum animae descrevendo a ascens+o da
alma dos <ustos para o c"u e o amargo 4ristis es- anima mea de pessimismo
bra4masiano o retumbante 2reator omnium e o solene )esonet in
laudibus).
Hola- 2haron (1571) (coro proano em que assus invoca a morte com o
esprito pag+o de um 4omem da Ienascen*a).
Sacrae Lectiones e Job (1565) e Lamentationes Hieramiae (155) (nessasduas pe*as < o inspiram te:tos pessimistas da ,ulgata do ,el4o ;estamento).
Lagrimae do San Pietro (15') (< se sente algo de esprito barroco talve!
devido ao te:to do poeta italiano uigi ;ansillo).
$uca MarenHio (1!!0-1!%%)
4amado de il pu dolce cignoU sua arte " estupendamente e:pressiva% n+o evita
cromatismos modula*Les audaciosas dissonHncias para interpretar te:tos
comoGa torna O voi che sospirate Scaldava il sol 2antiam la bella
2lori %n un boschetto Se il raggio del sol Scendi dal paradiso.
hs ve!es lembra a arte de Rugo [ol. a m2sica com que se divertiam nas
pausas da conversa*+o sobre ilosoia platGnica literatura latina e educa*+o dos
nobres as princesas literatos e prelados reunidos na cGrte de Srbino das
conversas que vivem para sempre na obra literria mais nobre da Ienascen*a
italiana no ortegiano de Caldassare astiglione.
Iilliam rd (1!3-1+"3)
QBnio da m2sica elisabetiana.
Zoi um daqueles gBnios universais da Ienascen*a dominando todos os gBneros.
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Missa para cinco vo&es (15) (obra meio clandestina ele desempen4ava o
cargo de maestro da capela da rain4a protestante/ por causa da qual a
posteridade l4e concedeu o ttulo de EPalestrina inglBsF obra realmente de
grande valor mas menos palestriniana do que Eg9ticaF lamenga).
Psalms- Sonnets and Songs o" Sadness and Piet# (de estupendaamplitude emocional)
adrigais (Lullab# 4his S/eet and Merr# Month 4hough Amar#llis
!ances) que lembram o ambiente er9tico e alegre das com"dias da primeira
ase de $4aYespeare.
2armans Thistle Sellengers )ound 4he ells Pavane Earl o"
Salisbur# (em que o compositor revela estran4a modernidade dei:ando de
lado a polionia pedante para escrever varia*Les espirituosas sobre dan*as
aristocrticas e populares% s+o at" 4o<e m2sica viva).Gre'orio lle'ri (1!/-1+!")
Salvatorem epectamus (motete que a apela $istina canta no primeiro
0omingo do >dvento).
Miserere !"#3& (a apela $istina o canta na quarta-eira da $emana $anta%
amosssimo oi durante dois s"culos uma das principais atra*Les tursticas de
Ioma. 0urante s"culos oi proibido copiar os originais dessa obra nunca
impressa% o <ovem o!art quando em Ioma em 177# com 1 anos de idade
depois de ter ouvido uma s9 ve! essa obra poliGnica notou-a toda demem9ria. O iserere de >llegri " alis menos complicado do que se di!% n+o "
para ' vo!es mas para dois coros de e 5 vo!es respectivamente que alternam.
O compositor < est sob a inluBncia da m2sica policoral dos vene!ianos).
Miserere !"#3& !outra verso&
Gio&anni attista Per'olesi (1710-173+)
$alve Iegina (1736) O compositor morreu logo depois de ter escrito as 2ltimas
notas dessa obra. m2sica quase 2nebre de devo*+o elegaca para la!!aroni
napolitanos e suas mul4eres e il4os gente esarrapada e no entanto eli! em
sua " simples.
;rio-sonatas (1731) O estilo em que se podiam escrever igualmente m2sica sacra
e 9pera cGmica tamb"m serviu bem para insular algo de EcantabilidadeF
napolitana aos instrumentos% essas trio-sonatas antecipam algumas qualidades
caractersticas da m2sica de RaDdn.
'ostino 4te5ani (1+!!-17"/)
0uetti do camara. 0eliciosos dilogos er9ticos musicados em estilo 4om9ono
naturalmente mas aproveitando o acompan4amento para revelar umas inas
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artes poliGnicas. 0uetos como ;u mUaspetti 0ir c4e giovi 4e volete Occ4i
perc4^ Anquieto mio cor $iete il pi bi!arro oram o encanto e tBm mesmo
todo o encanto dos tempos de [atteau.
ntnio $otti (1++7-170)
rucii:us (6 vo!es). Zamosssimo durante o s"culo @,AAA inteiro e entre osromHnticos% come*a com um orte grito de 4orror do coro Ecomo um tipo de
pistola na igre<aF.
iserere em sol menor. ais lit2rgico c4eio de cromatismos sombrios.
Pur dicesti. Sma daquelas arie antic4e que sobrevivem indestrutivelmente no
repert9rio dos cantores de concerto.
ntnio aldara (1+70-173+) mesmo um m2sico notvel.
agniicat em r" maior. om orquestra% e:iste em c9pia da m+o de Jo4ann
$ebastian Cac4% grande testemun4a.
;e 0eum para dois coros.
rucii:us para de!esseis vo!es. Obra de comple:a estrutura poliGnica.
orte e sepultura do risto (17&) Orat9rio de alta categoria.
rancesco Durante (1+/-17!!)
> sincroni!a*+o da m2sica sacra com o estilo operstico de >lessandro $carlatti
" obra sua.
$uas obras agniicat em si bemol maior agniicat em r" maior e issa de
I"quiem de bele!a suave e et"rea ainda podem ser ouvidas em concertos
al"m+es (cada ve! mais raramente) e em igre<as de 8poles. 0iscpulo seu oi
Pergolese. $eu estilo < " o mesmo da m2sica sacra de RaDdn e o!art.
$eonardo $eo (1+%-17)
iserere para oito vo!es. $eus contemporHneos e os crticos musicais do
romantismo este<aram-no por causa das suas obras a capela sobretudo por
essa amosa.
enedetto Marcello (1+/+-173%)
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>rianna (17&) Vpera em que competiu com o sucesso dos m2sicos
proissionais% teve na "poca um sucesso de estila% a representa*+o em ,ene!a
em 1'56 decepcionou.
oncerto para obo" e orquestra de cHmara em r" menor. Obra de valorpermanente% amosssimo durante o s"culo @,AAA transcrito para cravo pelo
pr9prio Cac4 e pertencendo at" 4o<e ao repert9rio camerstico% $c4ering e
outros music9logos < atriburam esse concerto a arcello% mas " obra anGnima.
rc6n'elo orelli (1+!3-1713)
orelli oi em Ioma primeiro violinista na igre<a de $an uigi dei Zrancesi e
depois no ;eatro apranica. ?is os dois aspectos o religioso e o proano da sua
obra antes de tudo as trios-sonatas (para & violinos e bai:o-contnuo) que
publicou como opus 1 & 3 e entre 163 e 16'. $+o em parte Esonatas deigre<aF nas quais serve como EcontnuoF o 9rg+o e em parte Esonatas de
cHmaraF nas quais desempen4a a mesma un*+o o cravo. as n+o 4 entre os
dois gBneros nen4uma dieren*a de estilo todas aquelas sonatas parecem
igualmente religiosas e nobres.
ommaso l,inoni (1+7-17!)
$eus oncerti Qrossi oram ressuscitados. estre do EariosoF nas sonatas e
introdutor do obo" no concerto grosso.
ntonio *i&aldi (1+7/-171)oncerto para lauta denominado a 8otte em op. 1#. >qui se encontra m2sica
Epict9ricaF.
a $travagan!a op. (do!e concertos).
oncerto in due cori con lauti obbligati em l maior. ostram a grande
diversidade de ,ivaldi. $+o mesmo e:cepcionais. O mestre sabe evitar a
monotonia pelas artes da orquestra*+o pela alternHncia pela alternHncia entre
os solistas e pela diversidade das ormas entre as quais se encontra ugas e
varia*Les. 8+o se opLe = inluBncia da 9pera seus movimentos lentos s+o
EcantosF largamente desenvolvidos. ;amb"m " este o motivo do papel
predominante do violino do instrumento que canta em todas as suas obras.
Padre nosso. >dmira-se com ra!+o o temperamento desta obra sua verve
rtmica. uanto = densidade do tecido poliGnico ele " largamente inerior ao
\antor de $+o ;oms. ?m compensa*+o seu tratamento da orquestra parece
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mais EmodernoF% antecipa certas conquistas de dinamismo (o EcrescendoF) que
tornar+o no s"culo @,AAA amosa a Eescola de ann4einF.
?mbora ,ivaldi osse principalmente compositor instrumental tamb"m "
riqussima e ainda n+o bastante con4ecida sua m2sica coral. Obras importantescomo o orat9rio Judit4a triunans o agniicat o $tabat o pastoral 8ina e
Pastore ainda esperam a ressurrei*+o gloriosa. as sobretudo o 0i:it para cinco
solistas duas orquestras e dois 9rg+os " a obra-prima da m2sica sacra
vene!iana% " digna de Cac4.
,ivaldi " 4o<e em dia dos compositores mais e:ecutados. O disco long-plaDquase o tornou popular. O m"rito dessa Erenascen*aF cabe em parte = Eonda deCac4F que n+o podia dei:ar de reviviicar tamb"m seu modelo na m2sica
instrumental% em outra parte = atividade de vrias associa*Les de m2sica decHmara. >l"m dos concerti grossi voltaram a ser amosos e muito e:ecutados ooncerto para violino e orquestra em d9 maior (Per lU>ssunt=) o oncerto paraobo" e orquestra em maior o oncerto para viola dUamore e orquestra em r"menor e o irresistvel oncerto para cravo e orquestra em sol maior (>llarustica). uitos outros ainda ressurgir+o% pois a inven*+o e a imagina*+o de
,ivaldi s+o inesgotveis.