VOIRIE et gestion alternative des eaux pluviales · 2017. 4. 18. · Cahier 1 voirie et gestion des...
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C a h i e r
VOIR IE et gest i on alternat ive d es eaux pluviales
V e r s i o n 2 0 1 5
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P r é a m b u l e
Véritable socle de l'aménagement, le sol urbain joue un rôle essentiel dans la structuration et l’organisation de l’espace. En tant que composante incontournable de l’aménagement de l’espace public, le choix des maté-riaux et des techniques de voirie constitue une étape signifi ante à concevoir et à élaborer avec soin.
C’est dans le but d’orienter et d’adapter ces choix à une politique choisie d’aménagement du territoire ainsi qu’à la ligne esthétique de requa-lifi cation des espaces publics que la ville de Saint-Nazaire propose de mettre à disposition des acteurs et partenaires des opérations d’aménagement ur-bain ce premier cahier de la charte des espaces publics. Ce catalogue de matériaux et techniques de voirie constitue une pre-mière étape vers l’élaboration d’un document voué à être complété, modifi é et actualisé au fi l des années par « les retours d’expérience, les innovations et les évolutions de normes». Le but de ce cahier, en tant que document de travail, est d’éviter les écueils d’aménagements urbains non appropriés et non pérennes et d’anticiper sur la mise en œuvre de matériaux de voirie adaptés aux usages et conformes au type d ’aménagement souhaité. Dans ce contexte, l'amé-nageur devra également respecter le cahier des prescriptions techniques de l'espace public et le règlement général de voirie. Ce cahier est donc à la fois un guide de référence et un outil de dialogue servant la conception, à l'expertise et à l’élaboration des projets d’aménagement urbain.
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Sommaire
I - Les revêtements p: 5
II- le traitement des limites et accès p:31 III – La gestion des eaux pluviales p: 49
IV - LES Prescriptions de pose de bordures p: 61
V – Les techniques alternatives de gestion des eaux pluviales p: 69
VI - modalités de présentation et d'integration de nouveautés p: 81
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Les revêtements
Enrobé
Toute la ville
Réf. : Rue H.Gautier
Tous types de chaussée, aires de stationnement et trottoirs
Matériaux de granulométrie : 0/6 à 0/10Couleur : noireÉpaisseurs variables selon utilisation
Respect de la température à la mise en oeuvre impératif pour un rendu uniforme et une tenue dans le temps (température 5°C et conditions météorologiques favorables)
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Les revêtements
Toute la ville
Réf. : Place Laborde, Giratoire de Plaisance, Rue A.De Mun.
Zone de rencontre, giratoires
Matériaux de granulométrie 0/10Couleur noire, aspect lisseAjout de fragments de miroir pour scintillement de l’enrobé sous éclairageProduit breveté
Mêmes qualités et exigences de mise en œuvre que l’enrobéRéparation coûteuse et peu esthétique (problème de mise en oeuvre et d'approvisionnement)
E nr o béScint illant
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Front de mer - Parcours HélYce
Réf. : Rue de la République, Rue G.Fauré
Zone 30, giratoires, voies propres bus
Matériaux : granulats quartz, goasq ou autresCouleur : variables en fonction des granulatsAspect : grenaillé ou hydrodécapéGranulométrie à 0/10
Mêmes qualités et exigences de mise en œuvre que l’ enrobéLe grenaillage ou hydrodécapage pour faire apparaître la couleur des granulats permettant une diff é-renciation visuelle. A préconiser sans ressemblance avec les voies HélYce.Usure prématurée du revêtement. Réparation coûteuse et peu esthétique (problème de mise en oeuvre et d'approvisionnement)Observer dans le temps la diff érenciation entre enrobé noir/gris et le quartz hydrodécapé...
E nr o béHydrodécap é ou grenaillé
Les revêtements
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Toute le ville
Réf. : Broodcoorens, Bd. De la Légion d'honneur
Piste cyclable, Zone 30 et plateau piétonnier
Matériaux de granulométrie 0/6Couleur brune, aspect lisse
Mêmes qualités et exigences de mise en œuvre que l'enrobé. Proscire le 0/4 car problème d'approvision-nement.La coloration permet une diff érenciation visuelle des diff érents types d’espaces (notamment circulation piétonne et cycle sur trottoir)Mauvais vieillissement de la couleur (diff érence importante de couleur lors de reprises)A ne pas préconiser en cheminement piéton limitrophe à une piste cyclable.
E nr o béColoré Brun
Les revêtements
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Les revêtements
EnrobéImprimé
Toute la ville
Réf. : Halles, Bd. Broodcoorens, Rue F.Buisson
Zone de ralentissement, chaussées à vocation mixte, entrées charretières
Couleur noire et brune, aspect pavage, forme rectangulaire ou autreProduit breveté
Relief disparaissant dans le tempsBruyant sous circulationIntéressant en entrée de zone de ralentissementA préconiser sur zone très courteRéparation coûteuse et peu esthétique (problème de mise en oeuvre et d'approvisionnement)
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Hyper centre
Réf. : Rue du G.De Gaulle, Rue de la République
Trottoirs
Couleur : noire ou beigeÉpaisseur : 1 à 2 cm
Revêtement souple et confortableFacilité de mise en œuvre manuelleMatériau glissant au débutMauvais vieillissement (cloquage du revêtement)Matériau présentant des contraintes d'approvisionnement donc ne permet pas de conserver une qua-lité de service en cas de réfection.
Asph alte
Les revêtements
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Centre ville, front de mer, parcours hélYce
Réf. : Place Agora, stations HélYce, Front de mer 1
Station de bus HélYce, circulations piétonnes
Couleur : griseÉpaisseur : variables en fonction du dimensionnement et de l'usage
Temps de prise important qui nécessite une fermeture à la circulationNécessite des conditions météorologiques favorables lors de la mise en oeuvreImportant d'exiger les prescriptions de mise en oeuvre (joints, fi nition...)Nécessite un entretien particulierRéparation coûteuse et peu esthétique (problème de mise en oeuvre et d'approvisionnement)
Bé to nBalayé
Les revêtements
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Toute la ville
Réf. Front de mer 2, Place D.Mayer
Circulations piétonnes, places et parvis
Épaisseurs suivant usagesAspects variables selon méthode de fi nition du béton
Travail demandant l’intervention d’un dallagiste Temps de mise en œuvre importantConditions météorologiques favorables nécessaires pour la mise en œuvre.Palette d'échantillon obligatoire.Réparation coûteuse et peu esthétique (problème de mise en oeuvre et d'approvisionnement).En attente d'éléments concernant les dégradations des bétons récents.
Bé to nGommé o uSurfacé ouBrossé
Les revêtements
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Toute la ville
Réf. : Cité Sanitaire, Parvis collège Anita Conti
Zone résidentielle, places et parvis, circulations piétonnes, îlots séparateurs, allées de jardin
Couleurs variables selon granulats et cimentAspects variables selon si granulats concassés ou roulésÉpaisseurs suivant usage, tailles des granulats variables
Joints de dilatation et de retrait impératifsTemps de prise du béton importante (fermeture circulation aux véhicules jusqu’à 8 jours)Réparation non esthétique, problématique lors de reprise. A préconiser sans réseau en sous sol.Veiller à la qualité des granulats (couleurs, granulométrie...) pour un meilleur rendu esthétique et un meilleur confort des usagers (PMR, poussettes...).Réparation coûteuse et peu esthétique (problème de mise en oeuvre et d'approvisionnement)
Bé to nDésact ivé
Les revêtements
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Bé to nFoncé
Les revêtements
Toute la ville
Réf. Bois Joalland, Port du Vivier
Espace de convivialité avec barbecue
Béton armé dosé à 300 kg, épaisseur 10 cmAspect : fi nition talochéeColoration grise foncée
Respecter les dimensions de 3 m x 2,50 m pour les dalles accueillant des barbecue double (4 feux)Voir l'amélioration du rendu gris foncé avec du béton teinté dans la masse, étude plus value
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Pavés en Béto n
Les revêtements
Ville centre, ville Ouest
Réf. : Bd. Broodcoorens
Stationnement, circulations piétonnes
Formats et épaisseurs variablesCalepinages variables et joints sablés
Demande de la rigueur lors de la pose (alignement, fi nitions, raccords...)
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Toute la ville
Réf. : Place de l'Amérique latine, Parking du théâtre, Rue de Lesseps
Stationnement, circulations piétonnes avec trai-tement alternatif des eaux pluviales.
Matériau : bétonFormats variablesAutobloquantsCalepinages variables
Pavés à joints drainants
Les revêtements
Prévoir de retravailles les joints pour favoriser le drainage. Forte contrainte de maintenance.Pose la question de l'entretien des joints (herbe) - Clarifi er le rendu souhaité pour être en cohérence avec les moyens de gestion.Prévoir pour des usages très spécifi ques - attention notamment aux girations des bus, poids lourds..Aménager des joints inférieurs à 2cm pour le respect de l'accessibilité.
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Centre ville, Ville Ouest
Réf. : Rue des Tilleuls
Circulations piétonnes et placettes, passages sur espaces végétalisés
Couleur : gris ou coloré Aspect : arêtes vives ou chanfreinées (20 x 10, 50 x 50,...), faces visibles lavéesFormats classiques (carrés ou rectangulaires) , épaisseur : 8 cm et 14 cm sous stationnementCalepinages variables
Mêmes qualités esthétique et technique que les dalles de granitVieillissement possible de dalles de béton (pour adapter au contexte bâti ancien)Soin particulier à apporter aux joints, et à la régularité du lit de posePeut s’utiliser en zone végétalisée, à utiliser exclusivement sur zones non circuléesA ne pas mettre en oeuvre à proximité de places PMR
Dal l e s en Béton
Les revêtements
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Ville port
Réf. : Rue H.Gauthier
Couleur grise, beige, bleutéeAspect dépendant de la taille des grains et du traitement de surfaceFormats et épaisseurs variablesCalepinages variables
Dureté et pérennitéValeur esthétiquePeut être utilisé en fi nitions de dalle granit (exemple : place Amérique latine)Contraintes importantes sur voirie, contraintes importantes pour les vélos et les PMRJointoyage au mortier ou sable selon la pose et l'esthétique souhaitéeProblème d'approvisionnement lors de réparation
Pavés de granit
Les revêtements
Zone de ralentissement et de rencontre
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Centre ville, Ville port
Réf. : Rue A.De Mun
Circulations piétonnes et placettes
Couleur : grise, beige, bleutéeAspect dépendant de la taille des grains et du traitement de surface, de la provenance et des veines de rocheFormats et épaisseurs variablesCalepinages variables
Dureté et pérennitéValeur esthétiqueA utiliser exclusivement sur zones non circulées Problème d'approvisionnement lors de réparation
Dal l e s de granit
Les revêtements
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Centre ville
Réf. : Rue R.Coty, Rue H.Gauthier
Giratoires, îlots centraux et directionnels
Épaisseur : O,5 à 1cm,Dimensions standard des pavés : 10/10, 15/15, 18/18 , 12/22Dosage colle : 5 à 10kg/m²Calepinages variables et joints sablés
Facilité de réparation des modules
Pavés De granit CollésascodalOu S IMILA IRE DANS LES Caracté rist iques tech-n ique s e t e sth ét iques
Les revêtements
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Les revêtements
Pavés De rés ineGravilloné eCollés
Toute la ville
Réf. : Place Laborde
Zone non circulée exclusivement
Matériau : mélange de résine et de granulatsAspects et couleurs variables selon les caractéristiques des granulatsÉpaisseur : inférieure à 1cm (0,5 à 0,8 cm)Dimensions et formats variables
Intérêt esthétique en tant qu’imitation de vrais pavésPossibilité d’utilisation sur chaussée à faible trafi c et sur zones courtes (marquage de traversées, mini giratoires) mais prescriptions techniques de mise en oeuvre à respecter Facilité de réparation des modules arrachésProblème d'approvisionnement lors de réparation
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Ville port, ville centre
Réf. : Place de l'Amérique latine, Esplanade des droits de l'homme
Places piétonnes
Bois de chêne européen (classe conforme à la norme en vigueur)Longueur des lames variablesÉpaisseur 4 cm, largeur de 12 à 15 cm
Pl ate lage EN CHÊNE
Les revêtements
Pose préférable sur dalle béton avec lambourdes en pin traité classe 4Prévoir une largeur de 10mm entre les lames à la poseDiff érents rainurages possibles
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
C a h i e r 2
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Littoral
Réf. : Plage de Saint Nazaire
Accès aux plages
Matériau : pin traité (classe conforme à la norme en vigueur)Panneaux de 3 m x2 m, Lames de 22 x 90 mm espacés de 10 mmPose sur traverses de 46 x 90 mm avec visserie et boulons Inox 316
Les revêtements
Pl ate lage EN P IN
Planchers de plage présentant l'intérêt d’être amovible et réutilisableA préconiser en rouleau pour un démontage facile en hiverFacilement dégradable (échardes, feu...)S’inscrit dans une démarche d’accessibilité des PMR
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Sabl e S imple
Sensible aux variations de leur dosage en eau donc mise en oeuvre hors intempéries et forte chaleurDiffi culté d’entretien à long terme (réparation) et problème en termes de désherbageSensible aux ravinements : pour des pentes supérieures à 4% préconiser le sable ciment si possibleA préconiser exclusivement pour les cheminements piétonniers de largeur 1,50m
Matériaux : Sable Couleurs : ocre (exemple : Chemiré) , rouge
Toute la ville
Réf. : Square des Millaux
Circulations piétonnes et places
Les revêtements
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Toute la ville
Réf. : Bd. Broodcoorens
Zones résidentielles, circulations piétonnes, places et parvis, voies cyclables
Matériaux :sable et liant (ciment traditionnel ou «ciment de verre» ou autres liants)Couleur : ocre (ou brun pour piste cyclable)Épaisseur : 5 cm
Confort dû à la limitation des poussières et de l’érosion, bonne portance et résistance mécanique, bonne intégration paysagère (matériau naturel)Veiller à un compactage raisonnable à la mise en œuvreDéformations dans le temps créant des problèmes d'accessibilité. Prévoir donc un cheminement en dur en complément de cette surface
Sabl eL ié
Les revêtements
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Les revêtements
G azo nSYNTHÉT IQUE
Toute la ville
Réf. : Square Lully
Aires de jeux
Résistance au piétinement, économie d’eau. Limitation des contraintes d’entretienPeut s’utiliser comme solde confort pour aires de jeux en supplément d’un sol amortissant en per-mettant une hauteur de chute jusqu'à 3mPrévoir si possible des formes géométriques - gazon en rouleau - pour une facilité de mise en oeuvre et un coup moindreVoir retours d'expériences du matériau
Matériau : prolypropylène (forte résistance aux UV)Hauteurs et largeurs variables du brin selon rendu esthétique souhaitéCouleur : variables entre le vert et le brun
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Toute la ville
Réf. : Rue des Tilleuls, Place D.Mayer
Jardins d’enfants, aires de jeux
Matériaux : couche de granulats d'origine synthétique enrobés d’un liant et couche de fi nition coulée Couleur, aspect, forme (dessins) : variables Épaisseurs variables suivant hauteur de chutePose sur dalle béton recommandée ou sur enrobé existant de bon état
Nécessite une mise en oeuvre par du personnel qualifi é nécessaire et des conditions météorologiques favorablesNécessite un entretien régulier.Sol adapté aux PMR, poussettes...Matériau recyclable et recycléSol limité à une hauteur de chute de 2,40m.
So l Amort issantSynthét ique
Les revêtements
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Toute la ville
Réf. : Parc paysager
Aires de jeux situées dont les hauteurs de chute sont supérieures à 3,00m
Copeaux de bois ou de caoutchouc calibrés conformément à la norme en vigueurPose sur géotextile et avec un encadrement en bois et en bac étanche avec évacuation
Nécessite un entretien important, durabilité limitée (changement du matériau tous les trimestres)Réutilisable en surfaçage de massif arbustif après usageS’inscrit dans une démarche de développement durablePas adapté pour les aires de jeux pour les 1-4 ansPermet des hauteurs de chute supérieures à 3,00m
So l Amort issantFLUANT
Les revêtements
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 53030
ii
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 531
Le traitement Des limites et accès
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Le Traitement des limites et accès
Toute la ville
Bordure préfabriquée en béton de cimentTypes (franchissables ou non), joints au mortierPose avec hauteurs des vues variables selon l’utilisation
Facilement remplaçable
Bo r dure Normal isé e
Tous types d’aménagement de voirie
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Toute la ville Îlots séparateurs
Matériau: en béton (gris ou blanc)Aspects et dimensions variables selon usages et fi nitions Joints au mortier
Le Traitement des limites et accès
Bo r dureType î lo t
Dimensions:
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Toute la ville
Réf. Giratoires Bd G.Charpak
Giratoires
Matériau et aspect: béton blanc lisseBordures courbes aux dimensions variables selon le rayon du giratoireAdaptation avec leds
Nécessité de passage de fourreau de 27 mm pour passage des leds
Le Traitement des limites et accès
Bo r dureAriane StradalOu s imila ire dans les caractérist ique s techniques et e sthé -t iques
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Toute la ville
Réf. : Stations HélYce, Parking du théâtre
Aménagement de station de réseau de transport collectif
Dimensions : variables selon si station classique ou station Hélyce, fruit constant, arêtes avec rayon de courbure ou abattue ou arête viveMatériau : en béton, en granit beige (station Hélyce) ou en granit grisAspect : poli sur la face côté chaussée
Le Traitement des limites et accès
Bo r dureQuai bus
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Centre ville, ville Port, ville Ouest
Réf. : Bd. Broodcoorens, Av. de la République
Tous types d’aménagement de voirie
Type : pièce spéciale Dimensions : 20 x 20Matériau : en béton ou en granitJoints au mortier ou pose à sec
Échantillon à exiger si nécessaireProblème d'approvisionnement lors de réparation
Le Traitement des limites et accès
Bo r dure D ’angle
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Voies propres Hélyce, îlots séparateurs
Type : pièce spéciale Dimensions : variables selon la courbeMatériau : en granit ou en bétonJoints au mortier
Échantillon à exiger si nécessaire
Le Traitement des limites et accès
Bo r dureEN ARRO NDI
Parcours Hélyce
Réf. : Av. de la République
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
C a h i e r 2
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Le Traitement des limites et accès
Toute la ville
Réf. : Bd. Broodcoorens
Matériaux : Béton brut ou aspects lavé, bouchardé..., granitTous types de dimensions possibles Joints au mortier
Échantillon à exiger si nécessaireProblème d'approvisionnement lors de réparation pour le granit
Bo r dure Spéc if ique
Tous types de délimitation et dispositif de gestion du stationnement
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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BO R DURE En matériau recyclé
Toute la ville
Réf. : Boulodrome de Méan, place D.Mayer
Terrain de jeux de boules, délimitation de mas-sifs, soutènement espaces verts
Matériau : plastique recycléColoris : vert, gris, noir, sableDimensions et formats variables selon destination
S'inscrit dans une démarche de développement durable en tant que matériau recyclé et recyclable et participe à la préservation des forêts Matériau résistant et économique en terme d’entretien
Le Traitement des limites et accès
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Échantillon à exiger si nécessaireExiger des clous au tige d’ancrage longue avec queue de carpe pour éviter l’arrachement.
Le Traitement des limites et accès
CL O Ul o g o pmr
Matériau : bronzeDimensions : Ø 15 cmForme bombée.Scellement chimique des tiges d’ancrage
Parcours Hélyce
Réf. : Stations HélYCe
Station Hélyce
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Échantillon à exiger si nécessaireAttente retours d'expérience pour appréciation défi nitive
Le Traitement des limites et accès
Pl o tsRéfl échissants
Matériaux : verre ou aluminium/verre, plastique/verre, polycarbonate/fi bre de verreFormats : type 360° , carré ou rectangulaireDimensions : Ø 8 cm, dimensions variables pour les carrés et rectangulairesPose par encastrement après carottage pour le type 360°, ou ancrage par scellement chimique ou fi xé avec une colle bi-composant
Toute la ville
Réf. : Place Laborde
Giratoires, îlot séparateur (refuge piéton), rives
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Mar quageClou INOX
Le Traitement des limites et accès
Centre ville, parcours Hélyce
Réf. : Bd Charpak, Av. Général de Gaulle
Traversées piétonnes en zone de ralentis-sement ou voie bus, stationnements non réglementaires
Matériau : Inox ou font d'aluminiumAspect : fi nitions diverses (brossé, poli, etc...)Scellement chimique des tiges d'ancrage
Plus value esthétique d'un aménagementMarquage non réglementaireExiger des clous avec 2 tiges d'ancrage longue avec queue de carpe pour éviter l'arrachement.Tester de nouveaux systèmes d'ancrage pour appréciation et validation du meilleur principe de pose.
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Centre ville, ville Port, ville Ouest, ville gare
Réf. : Front de mer 2
Traversées piétonnes
Matériau : clous en inox 316 A4 à stries circulairesDimensions : clous à implanter sur une largeur standard selon norme en vigueurPose après perçage du matériau de revêtement avec cheville avec scellement chimique
Échantillon à exiger si nécessaireContraste visuel à respecterPose diffi cile en courbeS'assurer d'eventuelles contre indication concernant les PMR.
Le Traitement des limites et accès
Cl o u sPodotact ile sNormal isé s
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
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Échantillon à exiger si nécessaire
Le Traitement des limites et accès
DAL L EPODOTACT ILENormal isé e
Matériau : bétonColoris : blanc, grisDimensions variables selon l’aménagement : 42 x 60, 42 x 30, 50x60Joints au mortier, couleur adaptée à celle de la dalle
Toute la ville
Réf. : Av. du Général de Gaulle
Traversées piétonnes
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Échantillon à exiger si nécessaire
Le Traitement des limites et accès
DAL L EPODOTACT ILENormal isé eThermocollé e
Matériau : RésineColoris : blancDimensions variables selon l’aménagement
Toute la ville
Réf. : Av. F. Mitterand
Traversées piétonnes
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BANDE DE GUIDAGE &
Mar quage De nez de marche
Le Traitement des limites et accès
Toute la ville
Réf . : Av P.De Coubertin, Abords du théâtre
Traversées piétonnes, tracés d’accessibilité aux ERP, délimitation entre voie piétonne et piste cyclable , emmarchement
Matériau : résine gravillonnéeLargeur de la bande : 10 cm
Diff érents coloris possibles pour contraster avec le supportFinition antidérapante pour nez de marcheAttente retours d'expérience pour appréciation défi nitive
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Mar quageEn rés ine
Le Traitement des limites et accès
Toute la ville
Réf. : Rue G.Fauré
Traversées piétonnes, logo piste cyclable, stationnement, etc...
Matériau : résine Couleur : blanc, jaune ou vert...
Application sur support sec et sur revêtement mise en oeuvre 8 jours avant
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III
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La gestion des eaux pluviales
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Toute la ville Tous types de traitement des eaux pluviales sur chaussée
Composition et aspect : en béton et en béton aspect granité ou granitJoints au mortier
Types et dimensionnements :
CANIVEAU S I MPL EPE NTECS1 -CS2
Pose fortement conseillée si pente en long de la voie <1%.Obligatoire si <0,5%.
La gestion des eaux pluviales
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Toute la ville Tous types de traitement des eaux pluviales sur chaussée
Composition et aspect : en béton et béton aspect granité ou grani.Joints au mortier.
Types et dimensionnements :
CANIVEAU S I MPL EPE NTEAC1 -AC2
La gestion des eaux pluviales
Pose fortement conseillée si pente en long de la voie <1%.
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Toute la ville Tous types de traitement des eaux pluviales sur chaussée
Composition et aspect : en béton classique, béton aspect granité, en pavage ou granitJoints au mortier
Types et dimensionnements : CANIVEAU DO U BLEPE NTECC1 -CC2
La gestion des eaux pluviales
Favoriser CC1 pour pose de grille concave.
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Toute la ville
Réf. : Abords du théâtre
Places piétonnes et parvis
Positionnement de la fente variable suivant l’utilisation.
Système rationnel dans le design, harmonieux dans la forme.A éviter dans les zones arborées (bourrage de feuilles).
La gestion des eaux pluviales
caniveauà f e nte
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Bo r dure Aval oir
La gestion des eaux pluviales
Ville ouest
Réf. : Bd Broodcoorens
Tous types de traitement des eaux pluviales sur chaussée
Matériau : béton et béton aspect granitéDimensions variables
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Toute la ville
Réf. : Rue G. Fauré
Tous types de traitement des eaux pluviales sur chaussée.
Matériau : Types de grille : caillebotis ou passerelleClasse de résistanceDimensions variables en fonction de la destination.
La gestion des eaux pluviales
Aval o ir
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Tous types de collecte des descentes de gout-tière sur trottoir.
Toute la ville
Réf. : Rue d'Anjou
Composition : gargouille et tête de gargouille en fonte ductileGargouille : embout femelle pour accueil sabot en amont, fi nition en aval pour bordure droite ou utili-sation bec profi lé. Ouverture libre, encombrement et hauteur variables.Tête de gargouille: Ouverture libre, encombrement et hauteur variables, profi ls A ou T.
Gargouille standard : pour bordure avec vue > 15 cm Gargouille plate : adaptée pour bordure surbaissée.
Tê te de GARGOUILLE
La gestion des eaux pluviales
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Toute la ville
Réf. : Parking Hôtel de ville
Tous types de traitement des eaux pluviales sur chaussée
Type : profi l plat ou double pente (concave)Classe de résistance D 400Dimensions variablesMatériau : fonteAspects de la grille variables
Respect norme PMR impératif.
La gestion des eaux pluviales
G R IL L ECarrée
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Toute la ville
Réf. : Rue G. Fauré, Av. du Général de Gaulle
Tous types de traitement des eaux pluviales
Type : classe 250Dimensions variablesMatériau : fonteAspects de la grille variables
G R I L L ERECTANGULAIRE
La gestion des eaux pluviales
Respect norme PMR impératif.A utiliser avec un regard avaloir.
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Toute la ville (à contextualiser)
Réf. :
Sur site approprié
Type : A eff et vortex (PVX)Dimensions : variables
r é g u l ateurde debit d ' eaux pluviales
La gestion des eaux pluviales
Installation en fonction des débits imposés par le PLUPermet de réguler un débit à environ 1L/s avec risque moindre de colmatage
A installer et attendre retours d'expérience avant validation défi nitive.Mises en place d'appareils similaires pour comparatif technique et fi nancier
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LES Prescriptions de poseDe bordures
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Bordure droite
La bordure fi l d’eau est prioritaire.Si l’angle est supérieure ou inférieur à 90° une coupe sera nécessaire.
Le raccord nécessite une coupe
Le raccord nécessite une coupe
Bordure Type A Bordure Type T
Aucun joint ne permet de raccorder deux bordures mal taillées.
Réalisation Des angles
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Les bordures coupées ne sont pas posées en dernière position avant un changement de direction ou une fi n de ligne sauf si elle amorce un arrondi.
Les bordures coupées ne doivent pas inférieures à 40 cm de long. Elles seront disposées de façon homogène sur le linéaire
DispositionDes bordurescoupées
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Les rayons supérieurs à 8 mètres doivent être pré-coupés par le four-nisseur pour que les joints aient une largeur constante.
Bordures droites
Les rayons inférieurs à 8 mètres néces-sitent une coupe biseautée pour que les joints aient une largeur constante.
Bordures coubes
Idéales pour les rayons inférieurs à 8 mètres.
Réalisation Des arrondis
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Toléré
Toléré Favorable
Non toléré
Les abaissés de bordure nécessitent une coupe biseautée pour que les joints aient une largeur constante en verticalité.
Abaissésde bordures
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Les bordures coupées ne sont pas posées en dernière position avant un changement de direction ou une fi n de ligne. Elles ne doivent pas être inférieures 40 cm.
La bordure fi l d’eau est toujours prioritaire sur les autres bordures sauf cas particulier.
Priorité fi l d'eau
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Les techniques alternativesDe gestion des eaux pluviales
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Des principes et des techniques de mise en oeuvre
Les principes de fonctionnement des techniques alternatives des eaux pluviales se défi nissent par le stockage « en amont » temporaire des eaux pluviales en vue de ralentir et réguler les débits de ruissellement « en aval », l’infi ltration des eaux non polluées pour réduire les volumes s’écoulant vers l’aval. Aussi, elles prévoient le traitement séparé des eaux non polluées, les eaux pluviales et celles issues du ruissellement (ces dernières étant trai-tées diff éremment selon si elles ont parcouru ou non sur des substrats pol-lués et en fonction de leurs caractéristiques).
Ces principes impliquent que soit gérer l’eau « au plus près de son point de chute», avec des solutions passives (par la création de toitures végé-talisées, des noues, de restauration de zones humides comme les lagunages naturels) et non pas des solutions mécaniques (pompes, vannes…).
Les techniques alternatives (tranchée drainante, structure réservoir…etc), véritable « station d’épuration » permettent une dépollution des eaux pluviales. Il est également né-cessaire de limiter le ruissellement, porteur de polluants vers l’aval et vers la mer.
Des exemples de mises en oeuvre
Les techniques alternatives de gestion mises en oeuvre à Saint Nazaire :
• Les noues paysagères, fossés ouverts, peu profonds et d’emprise large, servant au recueil, à la rétention et l’infi ltration des eaux pluviales. La noue est généralement végétalisée notamment avec des couvre-sol ou des mélanges fl euris.
• Les chaussées réservoirs dont le corps permet un stockage temporaire des eaux de pluie. Elles sont mises en œuvre avec un revêtement étanche ou poreux.
• Les tranchées drainantes, ouvrages linéaires, superfi ciels, qui permettent un stockage temporaire des eaux de pluie qui sont ensuite généralement infi ltrées dans le sol.
• Les noues végétalisées intégrant un casier drainant, est une combinaison des deux techniques précitées. Elles permettent respectivement une injection soit localisée (par un système d’avaloirs reliés à la structure drainante) soit répartie (injection par infi ltration à travers un matériau poreux). Notons que les enrobés drainants seront proscrits compte tenu du risque de colmatage.
• Les bassins d’infi ltration deviennent une solution optimale lorsque ce sont des bassins de rétention secs et lorsqu’ils ne sont pas «uni fonctionnels» donc à vocation mixte : fonction de gestion des eaux pluviales et espaces verts, aires de détente et /ou terrains de jeux, etc...Cependant, ces aménagements restent consommateurs d’es-paces publics, espaces qui pourraient être optimisés sur le plan foncier par des opérations immobilières.
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Descriptifd’une techniquede gestion alternativedes eaux pluviales
PARKING CHAUSSéEà STRUCTURE RéSERVOIR
PARKING du THéâTRE
Surface totale : 6500 m²
Surface perméable : 2 660m² de pavés béton à écarteur
Capacité de stockage : 480 m³soit 0,18m³ /m² de surface pavéesoit 0,07m³ / m² de surface totale
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Injection répartie des eaux de ruissellement
Infiltration et stockage des eaux dans lastructure drainante
Evacuation du «trop plein»dans un réseau de drainage
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Descriptifd’une techniquede gestion alternativedes eaux pluviales
CHAUSSéEà STRUCTURE RéSERVOIR
Allée des fous de bassan
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Surface totale : 4000 m²
Surface perméable :2800m²
Capacité de stockage : 255 m³soit 0,09m³ /m² de surfacesoit 0,064m³/ m² de surface totale
Eaux de ruissellement
Décantation puis injection dans le regard d’entrée de la structure drainante
Filtration via bouche type ADOPTA
Diff usion dans structure drainantedrain routier Ø 250
Dispositif de décompression permettant d’évacuer l’air(regard de ventilation et regard de visite)
Regard sans fond
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Surface totale imperméabiliséede l’aménagement: 52 000m²
Linéaire total des noues : 2 x 2 700ml
Capacité de stockage : 2400m³
Soit : 0,9m³ /ml soit (900l/ml) de noueSoit : 50 L/m² de surface imperméabilisée collectée
Descriptifd’une techniquede gestion alternativedes eaux pluviales
noues végétaliséesintégrant une tranchée drainante
BD. Georges charpak
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Lierre
Ecoulement des eaux de ruissellement
Stockage des eaux de ruissellement
Infi ltration des eaux de ruissellement
Grille EP 40 x 40 et tuyau d’injection(permettant une injection localisée dans le matériau pierreux 20/80)
Drain Ø 80(surverse par trop plein de massif drainant à travers les fosses d’arbres)
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Surface imperméabilisée :bâtiments: 1,78 ha limités à 10l/s/ha m²voirie: 0,92 ha
Linéaire des noues : 340 ml
Capacité de stockage : 193 m³ Soit : 0,57m³ /ml de noueSoit : 21 litres /m² de surface imperméabilisée
Descriptifd’une techniquede gestion alternativedes eaux pluviales
noues végétaliséesintégrant une tranchée drainante
Rue des hibiscus
Fosse de plantation
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Herbe : LAGERSTROEMIA indicaPlantes : VERBENA tenuisecta
Ecoulement des eaux de ruissellement
Réservations passage d’eau
Stockage des eaux de ruissellement
Infi ltration des eaux de ruissellement dans massif drainant
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MOdalités de presentation et d'intégration de nouveautés
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Modalités de présentation de nouveautés
Le présent cahier laisse la possibilité aux concepteurs et aux par-tenaires aménageurs ainsi qu'aux services gestionnaires de présenter des nouveautés. Les nouveaux produits ou matériaux pourront être mis en oeuvre sur l'espace public et être ainsi "expérimentés" pendant un délai suffi sant. Les nouveautés ayant fait l'objet d'un retour d'expérience positif pouvant ainsi être intégrées à la charte de manière temporaire ou défi ni-tive.
Dans tous les cas, les nouveautés devront être proposées dans une proportion raisonnable afi n de ne pas impacter la performance de gestion et le niveau de qualité de service attendu. On preférera donc ces propositions à l'echelle de projet peu étendu et sur une partie d'un projet si la cohérence de l'aménagement peut être conservée. A l'appui de la présentation d'une nouveauté, le proposant sera tenu de remplir une fi che vierge de la présente charte et d'indiquer les caractéristiques techniques ainsi que les intérêts et exigences inhérents au produit. Le proposant bâtira ainsi l'argumentaire permettant au comité technique et poli-tique d'en valider l'expérimentation. Cet argumentaire pourrait également être appuyé par des retours d'expérience de collectivités ayant déjà mis en place le produit ou le matériau ou par sa mise en oeuvre sur un espace dédié à l'expérimentation et à l'observation préalablement à la réalisation du projet.
La phase d'observation, dont la durée sera estimée le plus justement possible en fonction du produit ou du matériau, devra comporter un suivi qualité. Elle devra permettre de mettre en avant les atouts ou les contraintes du produit ou matériau afi n de permettre son appréciation et le cas échéant son intégration à la charte.
Modalités d'intégration des nouveautés
La mise à jour de la charte et de ses cahiers thématiques étant prévue annuellement, il sera du ressort des référents thématiques (agents des services gestionnaires et du bureau d'étude aménage-ment urbain) de présenter leurs propositions quant à l'intégration de nouveaux produits et matériaux à la charte, au même titre que les remplacements ou les supressions. Ces propositions seront ensuite relayées à l'équipe projet et à l'élu référent pour validation défi ni-tive et les modifi cations apparaîtront donc à l'édition de la nouvelle version. Pour permettre le suivi des produits déjà exclus, la ville de Saint Nazaire a créé une base de données réportoriant tous les produits retirés de la charte pour des raisons inhérentes au produit (défail-lance, inadaptation...) ou de causes extérieures (arrêt de la production, évolution de normes...) et les produits ayant fait l'objet d'expérimentation et qui n'ont pas été retenus. Cette base de données comporte le nom du produit, le ou les lieux de sa mise en oeuvre, et les raisons pour lesquelles le produit est inadapté. Cette base de données peut être consultable sur de-mande.
C a h i e r 1 v o i r i e e t g e s t i o n d e s e a u x p l u v i a l e s - v e r s i o n 2 0 1 5
C a h i e r 2
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I n t é r ê t s e t E X I G E N C E S d u m a t é r i a u
C o û t g l o b a l
S e c t e u r d ' a p p l i c a t i o n
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T Y P E D ’ A M É N A G E M E N T
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C A R A C T É R I S T I Q U E S T E C H N I Q U E S
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