Université Paul Valéry Montpell ier LE CONCEPT D'ADAPTATION ...

U n i v e r s i t é P a u l V a l é r y M o n t p e l l i e r

LE CONCEPT D'ADAPTATION EST-TL EN CRISE

DANS LES SCIENCES BIOLOGIQUES ?

P.H. Gouyon

DEA de P h i l o s o p h i e p r é s e n t é l e J u i n 1984

J u r y : M. C o u r t e s

M. H e n r y

M. S e r i s

1 ' a d a p t a t i o n

" L ' a d a p t a t i o n , ça n ' e x i s t e pas"

., :

1933, Char les F l a h a u l t , P r o f e s s e u r de Botan ique

à l a F a c u l t é des Sciences de M o n t p e l l i e r

à Georges Val deyron, a l o r s é t u d i a n t ,

f u t u r P ro fesseur de Génét ique

à 1 ' I n s t i t u t N a t i o n a l . Agronomique de P a r i s

(communicat ion personne l 1 e ) .

S i l a phys ique peu t é t u d i e r l e s atomes don t i l e s t

c o n s t i t u é , l a b i o l o g i e e s t , de t o u t e s l e s sc iences

e x p é r i mental es, ce1 1 e q u i peut 1 e mieux p r é t e n d r e é t u d i e r

l'homme en t a n t que t e l . De ce f a i t , c e t t e d i s c i p l i n e a

connu de t r è s i m p o r t a n t e s d i f f i c u l t é s dans l ' é l a b o r a t i o n de

ses concepts . En e f f e t , a u s s i t ô t i n v e n t é s , ces concepts

s o n t d i r e c t e m e n t a p p l i c a b l e s à chacun e t chacun peut , s e l o n

sa p e r c e ~ t i o n e t sa s e n s i b i l i t é l e s i n t e r p r g t e r , l e s

t rans fo rmer , l e s c r i t i q u e r e t c . A l o r s que l 'homme o c c i d e n t a l

du XXème s i è c l e s ' e f f o r c e de comprendre, sans se demander

s ' i l d o i t l e s accep te r , l a t h é o r i e atomique, c e l l e s de

l ' e s p a c e courbe, de l a r e l a t i v i t e , du B i g Bang, proposées

pa r l e s p h y s i c i e n s , l e débat s u r l a v a l i d i t é de l a t h é o r i e

de l ' é v o l u t i o n f a i t p a r t i e du "domaine p u b l i c " . C e t t e

t h é o r i e e s t r é g u l i è r e m e n t remise en q u e s t i o n p a r l e s

d i v e r s e s sec tes che rchan t à e x p l i q u e r l e monde e t p a r l e s

c a n d i d a t s p r é s i d e n t s des USA à l a recherche d ' é l e c t e u r s ; on


t r o u v e r é g u l i è r e m e n t des séque l l es de ce débat dans l a

presse, meme l a p l u s " s c i e n t i f i q u e " ( c f . La Recherche (125 )

1981 ) . B i e n que l a p l u p a r t des rnenibres de n o t r e s o c i é t é se

s o i e n t f a i t s à 1 ' i d é e q u ' i l s "descendent du s inge" , c e t t e

" v é r i t é " e s t cons idé rée au mieux comme une a b s t r a c t i o n e t l a

v a l i d i t é du corps d ' hypothèses c o n s t i t u a n t 1 a t h é o r i e de

l ' é v o l u t i o n peut r é g u l i è r e m e n t ë t r e c o n t e s t é e p a r l e

p r o f a n e ( c f . T h u i l i e r 1981-1) comme p a r l ' é p i s t é m o l o g i s t e

(Popper 1980, c i t é p a r T h u i l i e r 1981-2 p .1020) .

Tout se passe comme s i l a phys ique " a p p a r t e n a i t " b i e n

aux p h y s i c i e n s ( p e u t - ê t r e pa rce que ses i m p l i c a t i o n s

mora les s o n t t r è s i n d i r e c t e s ) a l o r s que l a b i o l o g i e p e u t

ê t r e t r a i t é e p a r t o u t un chacun p e u t - ê t r e à cause des

r é g u l i è r e s t e n t a t i v e s d ' u t i l i s a t i o n de c e t t e s c i e n c e à des

f i n s p o l i t i q u e s ( c f . l a nouvel l e d r o i t e e t l a s o c i o b i o l o g i e )

ou mora les ( c f . l ' a c c e n t m is su r l ' i m p o r t a n c e pour l a

b i o l o g i e de l ' e n f a n t de l a présence c o n s t a n t e de l a mère p a r

exemple) . La h i é r a r c h i s a t i o n des sc iences é t a b l i e p a r Popper

n 'échappe malheureusement pas à c e t t e r è g l e . Sa

c l a s s i f i c a t i o n prétendument é t a b l i e s u r l e c r i t è r e de

I - e f u t a b i l i t é , l u i permet de c l a s s e r l a t h é o r i e d a r w i n i e n n e

dans l e c h a p i t r e de l a métaphysique. P o u r t a n t , il e s t

p o s s i b l e de c o n s t r u i r e des expér iences, de p l u s en p l u s

1 'adaptation

nombreuses, diverses e t sophistiquées, permettant de

remettre en cause l a théor ie darwinienne. La connaissance

qu'ont les physiciens des par t icules ou des é t o i l e s n ' e s t ni

plus d i r e c t e ni plus expérimentale que c e l l e des b io logis tes

sur l e s gènes e t l e s espèces disparues. L'analyse

biochimique des d i f fé ren tes espèces ( c f . f igure 1 t i r é e de :

Kimura 1980) al lant d u requin à 1 'homme permet de retrouver

exactement l e schéma phylogénétique cons t ru i t à p a r t i r de

1 'observation d i rec te des f o s s i l e s , ce lu i c i é tant lu i même

en accord avec celui t i r é de l 'o rganisa t ion anatomique des

espèces vivant actuellement. Devant ce type de r é s u l t a t , i l

n ' e s t p l us possible de prétendre qu ' i 1 e s t "pratiquement

impossible de t e s t e r directement l a théor ie de l ' évolut ion"

(Thui l ie r 1981-2 p.1021). - .

Si l a v ic to i re de Gali lée sur l 'obscurantisme de son

époque a é t é à peu près d é f i n i t i v e a l o r s que l e darwinisme

e s t toujours aux p r i ses avec l e créationnisrne, c ' e s t

peut-être parce que l a physique semble é tudier l e s lo i s

ordonnant l ' un ive r s , montrer comment l '"horloger" f a i t

fonctionner l e mécanisme. Les idées de Lamarck auraient à la

rigueur p u cadrer avec c e t t e vision ordonnée du monde. E n

e f f e t , e l l e s supposaient une organisation croissante des

ë t r e s vivants dont l 'adéquation avec leur mi l i leu devenait


de p l u s en p l u s é t r o i t e sous l ' a c t i o n de f o r c e s i n t e r n e s

t r è s semb lab les à ce1 l e s de l a p h y s i q u e ( v o i r p a r exemple

dans l a P h i l o s o p h i e z o o l o g i q u e , l a p r e s s i o n de 1 ' a i r dans

l e s pounions c r e u s a n t l e s os e t t r a n s f o r m a n t l e s p o i l s en

p l urnes chez l e s o i s e a u x ) . Da rw in e t Wa l l ace o n t , au

c o n t r a i r e une v i s i o n purement b i o l o g i q u e où l e s espèces

v i v a n t e s s o n t ma in tenues dans un chaos, un é t a t de d i v e r s i t é

c o n s t a n t p o u r des r a i s o n s q u ' i 1s i g n o r e n t ( l a g é n é t i q u e . .

n ' e s t pas e n c o r e née à c e t t e époque). Ce chaos e s t sans

cesse m o d i f i é p a r l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e , une " l u t t e pou r l a

v i e " o ù l e v a i n q u e u r n ' e s t pas d é t e r m i n é a p r i o r i . I l e s t

c l a i r que c e p r o c e s s u s c o n s t i t u e exac tement l ' i n v e r s e d e c e

q u ' o n c r o y a i t p o u v o i r a t t e n d r e d e l ' i n f i n i e sagesse du

C r é a t e u r . I m a g i n e r que l'Homme, m a g n i f i q u e f l e u r o n de l a

c r é a t i o n , p u i s s e é t r e i s s u d ' u n p rocessus a u s s i f r u s t e ne

p o u v a i t pas s a t i s f a i r e n o t r e s o c i é t é . L ' é g l i s e , ma i s a u s s i

l e s p h y s i c i e n s ( L o r d K e l v i n c i t é p a r T h u i l i e r 1982 p .23) e t

beaucoup de b i o l o g i s t e s (P.P. G rassé ) se s o n t opposés à

l ' i d é e de l a n a i s s a n c e , à p a r t i r d ' u n p rocessus a u s s i

e r r a t i q u e dans ses fondements que l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e , de

c e q u ' i l s c o n s i d è r e n t comme un o r d r e b i o l o g i q u e . Les

r é s i s t a n c e s à l a t h é o r i e d a r w i n i e n n e se s o n t donc

c r i s t a l l i s é e s s u r c e t o r d r e n a t u r e l q u i semble a v o i r é t é


v o u l u t a n t i l e s t remarquable, su r ce c o n s t a t que l e s ê t r e s

v i van ts , s u r t o u t 1 es aniniaux s u p é r i e u r s riiai s même l es

organismes l e s p l u s p r i m a i r e s , son t r e l i é s au monde q u i l e s

en tou re p a r des r e l a t i o n s dont l a p r é c i s i o n e s t en t o u s

p o i n t s remarquable. Ces organismes possèdent des organes

capab les d ' a s s u r e r une p e r c e p t i o n , une m o b i l i t é , des

r é g u l a t i o n s dont on p e u t mon t re r q u ' e l l e s co r responden t

jus tement au mode de v i e q u ' i l s o n t . Comment supposer que

t o u t c e l a a i t pu a p p a r a i t r e sans l ' i n t e r v e n t i o n d i r e c t e

d 'une v o l o n t é c o n s c i e n t e ? C e t t e q u e s t i o n , q u i f u t au c e n t r e

de l a p l u p a r t des é tudes e t débats su r l ' é v o l u t i o n a

i n f l é c h i l a p rob lémat ique de c e t t e d i s c i p l i n e e t une p a r t

non n é g l i g e b l e des é tudes de b i o l o g i e semble n ' a v o i r

p o u r s u i v i qu 'un seu l b u t : exp l i q u e r 1 ' a d a p t a t i o n .


LE MOT "ADAPTATION"

Le verbe a d a p t e r , e t son s u b s t a n t i f adap t -a t i on e x i s t e n t

d e p u i s long temps. Formés des r a c i n e s l a t i n e s ad e t ap tus ,

i l s i n d i q u e n t l ' e x i s t e n c e d ' u n e f i n a l i t é f o n c t i o n n e l l e dans

1 ' o b j e t .

Le L i t t r é donne un exemple d ' u t i l i s a t i o n dès l e XVeme

s i è c l e au s u j e t d ' une sen tence q u i " s ' a d a p t o i t c o n t r e l e Duc

de Bou rgo igne " a i n s i q u ' u n e p h r a s e d 'Ambro i se P a r é "y

s e r o n t adaptées promptement des compresses" .

En France, l e t e rme a d a p t a t i o n ne semble pas a v o i r

connu de succès a v a n t l a f i n du XIXème s i è c l e . Le Grand

La rousse d u XIXëme s i è c l e , é d i t é en 1866, ne c o n s a c r e que

t r o i s l i g n e s à c e mot, aucune m e n t i o n n ' y e s t f a i t e d ' u n e

s i g n i f i c a t i o n en b i o l o g i e ou en s c i e n c e s humaines. L ' é d i t i o n

s u i v a n t e , l e Grand La rousse du XXème s i è c l e , è d i t é en 1928,

l u i c o n s a c r e en revanche un a r t i c l e de t a i l l e r e s p e c t a b l e où

l e s u t i l i s a t i o n s en b i o l o g i e e t en p s y c h o l o g i e s o c i a l e s o n t

déve loppées . Pour l a b i o l o g i e , une c i t a t i o n de F . l e Dantec

: " s ' a d a p t e r , c ' e s t s ' h a b i t u e r " e t une d i s c u s s i o n où,

a p p a r a i t une c r i t i q u e du concep t p a r D a r w i n : "de nos

j o u r s , l e f a i t même de 1 ' a d a p t a t i o n a é t é r e m i s en


q u e s t i o n " ( c e t t e rem ise en q u e s t i o n s ' a p p u i e su r l ' e x e m p l e

du homard don t on peut se deniander s ' i l e s t ou non adapté à

l a v i e aqua t i que p u i s q u ' i 1 marche au 1 i e u de n a g e r ) .

Pour l a Grande Bre tagne, 1 ' E n c y c l o p e d i a B r i t a n i c a

consacre un i m p o r t a n t a r t i c l e au concep t mais n ' e n développe

que l e s aspec ts ' conce rnan t l a b i o l o g i e ; l e s aspec ts

psycho log iques e t s o c i o l o g i q u e s son t passés sous s i l e n c e . La

t h é o r i e da rw in ienne y e s t développée avec r é f é r e n c e aux p l u s

grands noms d u darwin isme e t du neodarwin isme.

On peu t se demander s i l ' a p p a r i t i o n de c e concept

s imu l tanément dans l e s sc iences humaines e t b i o l o g i q u e s ne

c o r r e s p o n d pas à un phénomène g é n é r a l de p e r c e p t i o n du monde

non p l u s comme un t o u t f i x e mais corme un système composé

d ' é l ei;ients i ndépendants devant ou pouvant p l us.-ou moi ns b i e n

s ' y i n t é g r e r ( s ' a d a p t e r ) .

A u j o u r d ' h u i , l e sens du mot a d a p t a t i o n p r é s e n t e

c e r t a i n e s a m b i g u i t é s q u ' i l e s t u t i l e de r e l e v e r dès

m a i n t e n a n t p u i s q u ' e l l e s a u r o n t une i m p o r t a n c e dans l a s u i t e .

Le Rober t donne l a d é f i n i t i o n s u i v a n t e : " M o d i f i c a t i o n d ' u n e

f o n c t i o n ou d ' u n organe ayant pour r é s u l t a t de l e s m e t t r e en

acco rd avec t o u t ou p a r t i e de l e u r m i l i e u s o i t i n t e r n e s o i t

e x t e r n e " t a n d i s que l e Larousse donne : " l ' a c t i o n d ' a d a p t e r "

ou b i e n " l e r é s u l t a t de c e t t e a c t i o n " . B i e n q u ' o n p u i s s e


p a r l e r de l ' a c t i o n de l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e , l a d é f i n i t i o n

du Rober t nous semble c o n v e n i r beaucoup ni ieux à

l ' u t i l i s a t i o n du terme q u i e s t f a i t e en b i o l o g i e . En

revanche, l a d u a l i t é s i g n a l é e p a r l e Larousse e x i s t e b i e n

dans l e s é c r i t s de b i o l o g i e où on ne s a i t souvent pas s i l e

terme d ' a d a p t a t i o n dés igne l e r é s u l t a t ou l a cause d ' u n e

m o d i f i c a t i o n ( l e s conséquences de ces a m b i g u i t é s s e r o n t

d i s c u t é e s dans un passage u l t é r i e u r ) .

LE TRANSFORMISME ET L'ADAPTATION

En b i o l o g i e , l e concept d ' a d a p t a t i o n semble a v o i r

remplacé c e l u i d ' a c c l i m a t a t i o n . Ce mot, q u i n 'évoque p l u s

que l e nom d ' u n j a r d i n p a r i s i e n ( a t t e s t a n t t o u t de méme de

son succès passé) , d é c r i v a i t l a t r a n s f o r m a t i o n d ' ê t r e s

v i v a n t s se t r o u v a n t exposés à un c l i m a t nouveau e t l e u r

p e r m e t t a n t de v i v r e e t de se r e p r o d u i r e sous ce c l ima t .

Evidemment, t a n t que l a v i s i o n du monde v i v a n t é t a i t dominée

pa r l e f i x i s m e , l e s espèces e x i s t a i e n t d e p u i s l e u r c r é a t i o n

dans des c o n d i t i o n s s i m i l a i r e s . Seul un a c c i d e n t ( t e l que l e

déplacement pa r l'Homme) p o u v a i t amener une espece à se

m o d i f i e r ; l e problème à résoudre é t a n t a l o r s e s s e n t i e l l e m e n t


c l i rnat ique. Progressivenient , l e t rans formisme amena l e s

b i o l o g i s t e s à c o n s i d é r e r l ' e s p ë c e v i v a n t e non p l u s comme

ayant t o u j o u r s r é a l i s é l e s mêmes f o n c t i o n s dans l e même

In c o n t e x t e mais comme ayant dû constament se m o d i f i e r pour

f a i r e f a c e à un m i l i e u t o u j o u r s changeant. Les changements

n ' é t a i e n t a l o r s p l u s simplement c l i m a t i q u e s mais i n c l u a i e n t

l ' ensemb le des c o n d i t i o n s de m i l i e u e n t o u r a n t l ' e s p ë c e

cons idé rée à commencer p a r l e s a u t r e s espèces. C ' é t a i t pour .d

s ' a d a p t e r que l e s espèces se t r a n s f o r m a i e n t . On v o i t i c i l e s

r a p p o r t s é t r o i t s q u i ne peuvent manquer d ' e x i s t e r e n t r e l a

n o t i o n d ' a d a p t a t i o n e t l a v i s i on f i n a l i s t e du monde v i v a n t .

Les p r i n c i p a u x " i n v e n t e u r s " de l a pensée t r a n s f o r m i s t e

n ' o n t pas t o u s employé c e t t e n o t i o n .

Le mot n ' a p p a r a î t pas dans l a "ph i l o s o p h i e Zoo log ique" de

J.B. de Lamarck en 1809.

Wel ls , en 1818, dans l e p remie r t e x t e p a r l a n t de l a

s é l e c t i o n en t a n t que f a c t e u r d ' é v o l u t i o n (chez 1 'homme)

p a r l e de v a r i é t é s adaptées aux r é g i o n s q u ' e l l e s h a b i t e n t

mais sans employer l e vocab le "adapted" : "Record ing then as

c e r t a i n , t h a t t h e negro races a r e b e t t e r - f i t t e d t o r e s i s t

t h e a t t a c k s o f t h e d iseases o f h o t c l i m a t e s t h a n t h e w h i t e ,

i t i s reasonab le t o i n f e r t h a t t hose who o n l y approach t h e

b l a c k race, w i l l be l i k e w i s e b e t t e r f i t t e d t o do so than


o t h e r s who a r e e n t i r e l y w t i i t e " ( c i t é dans Dar1 i n g t o n 1961 ) .

Il a j o u t e que des f a i t s s i m i l a i r e s se p r o d u i s e n t chez

d ' a u t r e s animaux, se posant a i n s i en p récu rseur de l a v i s i o n

da rw in ienne de 1 ' a d a p t a t i o n ( K o f o i d 1941, Lirnoges 1970) .

n) C e t t e c o n c e p t i o n da rw in ienne de l ' a d a p t a t i o n e s t abondament

i l l u s t r é e p a r Matthew avec l ' u t i l i s a t i o n d ' u n v o c a b u l a i r e où

se mélangent d i f f é r e n t s termes dés ignan t à peu p r è s l e niême

concept . Par exemple, page 382 de son ouvrage é c r i t en 1831, -

on t r o u v e : "1s t h e i n f e r e n c e then u n p h i l o s o p h i c , t h a t

l i v i n g t h i n g s wh ich a r e proved t o have a c i r cums tance

s u i t i n g power - a v e r y s l i g h t change o f c i r cums tance by

c u l t u r e i n d u c i n g a co r respond ing change o f c h a r a c t e r - may

have g r a d u a l l y accomodated themselves t o t h e v a r i a t i o n s of

t h e e lements c o n t a i n i n g them ..." e t page 385, " T h i s

c i rcumstance-adapt i ve 1 aw".

Comme l e f a i t remarquer Limoges, un c e r t a i n nombre de

prédécesseurs de Darwin comme Lawrence, B l y t h e t L y e l l ne

peuvent c o n c e v o i r l ' é v o l u t i o n parce que, pour eux,

" l ' a d a p t a t i o n e s t s t r i c t e , e t des organismes d é v i a n t s ne

p o u r r a i e n t s u r v i v r e " (Lawrence 1819, ed. de 1834 p. 160,163

c i t é dans Limoges 1961 p.115)

Le verbe " t o adap t " e t son p a r t i c i p e passé "adapted"


sont largement u t i l i s é s dans " E v o l u t i o n & n a t u r a l s e l e c t i o n "

de Darwin e t Wal lace mais l e mot " a d a p t a t i o n " y r e s t e

p l u t ô t r a r e . Ce d e r n i e r ouvrage montre d ' a i l l e u r s b i e n

l ' é v o l u t i o n de l ' u t i l i s a t i o n du concept d ' a d a p t a t i o n . En

e f f e t , en 1844, ce sens e s t mal f i x é , Darwin p a r l e

ind i f fé rern inent d ' u n o i seau q u i adapte son n i d aux

c i r c o n s t a n c e s (p142, " C e r t a i n b i r d s , moreover adapt t h e i r

nes ts t o c i r cums tances" ) , ou d ' u n n i d mieux adapté à l a

s u r v i e des p e t i t s ( p l 44, " t h o s e i n d i v i d u a l s, whose n e s t s

were i n some degree b e t t e r adapted t o t h e p r e s e r v a t i o n of

t h e i r young") . 11 p a r l e également du temps pendant l e q u e l un

i n s e c t e d o i t f a i r e l e m o r t pour échapper au danger e t

suppose que ce temps e s t b i e n adapté (p145, " t h e l e n g t h o f

t i m e d u r i n g each remains immovable, i s ' w e l l adapted t o

escape t h e dangers t o wh ich i t i s niost exposed") . Il emp lo ie

ce terme au s u j e t d ' u n c a r a c t è r e morpho log ique en p a r l a n t de

p e t i t e s m o d i f i c a t i o n s apparemment j o l i m e n t adaptées à

c e r t a i n e s f i n s (p150, "some smal l m o d i f i c a t i o n s , a p p a r e n t l y

b e a u t i f u l l y adapted t o c e r t a i n e n d s " ) . E n f i n , il emplo ie l e

terme dans son sens l e p l us cou ran t a u j o u r d ' h u i , ce1 u i q u i

q u a l i f i e l ' i n d i v i d u ou l ' e s p è c e en d i s a n t que l e s p i c s - v e r t s

e t l e s g renou i 1 l e s a r b o r i c o l e s son t spéc i a lement adaptés à

monter aux a r b r e s (p152, "Woodpeckers and t r e e f r o g s a r e


e s p e c i a l l y adapted, as t h e i r names eypress , f o r c l i i r i b i ng

t r e e s " ) . Dans t o u s ces cas, i 1 s ' a g i t b i e n l à de 1 ' a d a p t a t i o n à

un problème p a r t i c u l i e r posé à 1 'espèce v i v a n t e p a r un

é lément de son envi ronnement. Il en va t o u t au t rement s i on

s ' i n t é r e s s e à l a p r é f a c e du l i v r e , é c r i t e p a r S i r Gavin de

Beer pour son é d i t i o n de 1958. Dans c e t e x t e , l ' a u t e u r

emp lo ie l e mot a d a p t a t i o n avec une f réquence b i e n s u p é r i e u r e - ..

à c e l l e de Darwin dans l e s t e x t e s p résen tés mais s u r t o u t , l e

concep t e s t u t i l i s é sous l a fo rme t a u t o l o g i q u e q u i l u i a

v a l u de nombreuses c r i t i q u e s , dans l ' e x p r e s s i o n :

" a d a p t a t i o n à une v a l e u r s é l e c t i v e p l u s grande" (p.17,

" a d a p t a t i o n t o i n c r e a s e d s u r v i v a l v a l u e " ) .

La m a t u r a t i o n des i d é e s de Darwin s ' e s t b i e n - s û r f a i t e

p rog ress i vemen t . 11 s e r a i t h o r s de n o t r e p r é s e n t propos de

d i s c u t e r i c i l e s d i f f é r e n t e s phases de sa pensée. Il e s t

t o u t e f o i s i n t é r e s s a n t de r a p p e l e r que s i l a t h é o r i e de

l ' o r i g i n e des espèces pa r l ' a c t i o n de l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e

l u i e s t venue assez rap idement , l ' a b a n d o n de t o u t a u t r e t y p e

de mécanisme dans l ' e x p l i c a t i o n de l ' é v o l u t i o n des ê t r e s

v i v a n t s a é t é p r o g r e s s i v e . Ceci e s t en p a r t i c u l i e r v r a i pour

l ' i d é e de c r é a t i o n q u i n ' a pas t o u j o u r s é t é opposée à c e l l e


d ' é v o l u t i o n ( 1 a v i s i o n de Lariiarck é t a i t ce1 1 e d ' u n e c r é a t i o n

t r a n s f o r m é e ) e t pour l e fameux problème de " l ' h é r é d i t é des

c a r a c t è r e s a c q u i s " . Ce processus q u i e s t l a base de

l ' e x p l i c a t i o n lamark ienne de l ' é v o l u t i o n , n ' e s t pas r e f u s é

pa r Darw in ( b i e n au c o n t r a i r e , il l ' i n v o q u e r a au secours de

sa t h é o r i e pour répondre aux a t t a q u e s de L o r d K e l v i n ) , il

e s t s implement rendu i n u t i l e p a r l e p rocessus de s é l e c t i o n

n a t u r e l l e . E t a n t donné que l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e ne peut . ..

pas ne pas j o u e r ( é t a n t donné q u ' i l e s t é v i d e n t que, de

d i f f é r e n t e s i n f o r m a t i o n s en concu r rence pour l e u r

r e p r o d u c t i o n ne s u b s i s t e r o n t que l e s p l us e f f i c a c e s 1, é t a n t

donné que c e processus à l u i seu l permet d ' e x p l i q u e r

1 ' a d a p t a t i o n , 1 ' a c t i o n de 1 ' i m p r é g n a t i o n de 1 ' i n f o r m a t i o n

h é r é d i t a i r e p a r l ' u s a g e ou l e non usage"3e t e l ou t e l organe

n ' e s t p l u s n é c e s s a i r e pou r comprendre l ' é v o l u t i o n . Par

s u i t e , comme t o u s l e s concepts i n u t i l e s à l a t h é o r i e , l e

concep t d ' h é r é d i t é des c a r a c t è r e s a c q u i s d i s p a r a î t chez

Darw in sans q u ' i l l u i s o i t b e s o i n d ' e n n i e r 1 ' e x i s t e n c e .

La r e c h e r c h e d ' u n processus e x p l i q u a n t l ' a d a p t a t i o n ,

q u i a v a i t , chez Lamarck c o n d u i t à l ' i d é e d ' u n processus

i n t e r n e à chaque ê t r e v i v a n t poussant c e t ê t r e à f i n a l i s e r

ses descendants ve rs une m e i l l e u r e adéqua t i on au m i l i e u

a b o u t i t chez Darw in à l ' i d é e de s é l e c t i o n n a t u r e l l e . Dans


c e t t e v i s i o n t o u t - à - f a i t nouve l l e , l a f i n a l i t é seirible ne pas rn

a v o i r de p l a c e . D a r w i n semble penser q u ' i l a su f f i samen t

e x p l i q u é l e p r o c e s s u s pou r ne pas a v o i r à s ' a v e n t u r e r s u r l e

d i f f i c i l e t e r r a i n de l a d i s c u s s i o n du f i n a l i s m e . C e t t e

p rudence de sa p a r t é t a i t p robab lemen t t o u t -à- fa i t

n é c e s s a i r e , e l l e l u i p e r m e t t a i t de n ' a v o i r de comptes à

r e n d r e que s u r l e t e r r a i n de l a b i o l o g i e o ù il p o s s é d a i t des

a rguments d é c i s i f s . C e t t e s t r a t é g i e a d ' a i l l e u r s p l e i n e m e n t

p o r t é ses f r u i t s . Au f i n a l i s m e i n h é r e n t au monde v i v a n t q u i

c o n s t i t u a i t l a base de l ' a r g u m e n t a t i o n de l e u r s d é t r a c t e u r s ,

D a r w i n e t ses successeu rs o n t pu oppose r des f a i t s

t e s t a b l e s , des hypo thèses se p r ê t a n t à l ' e x p é r i m e n t a t i o n e t

c ' e s t c e t t e r é f u t a b i l i t é même ( b i e n que Popper ne s ' e n s o i t

pas r e n d u compte) des d i f f é r e n t e s t h é o r i e s de 1 ' é v o l u t i o n

q u i a aniené l a v i c t o i r e du da rw in i sme . En e f f e t , il e s t

p o s s i b l e de r e p r o d u i r e , en c o n d i t i o n e x p é r i m e n t a l e , l ' a c t i o n

de l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e . On p e u t , comme l ' o n t f a i t

L ' H é r i t i e r e t T e i s s i e r à Rosco f f ( s t a t i o n s i t u é e en B re tagne

e t soumise à de f o r t s v e n t s d ' o u e s t ) , s o u m e t t r e une

p o p u l a t i o n de D r o s o p h i l e s c o m p o r t a n t un mé lange d ' an imaux

pou rvus e t dépou rvus d ' a i l e s à un rég i rne d e v e n t f o r t

( d e v a n t l a f e n ê t r e ) ou f a i b l e ( dans l a p i è c e ) e t c o n s t a t e r

que l a p o p u l a t i o n é v o l u e , t r è s v i t e , v e r s l a p e r t e des a i l e s

dehors e t ve rs l e u r m a i n t i e n en m i l i e u p l u s p r o t é g é . On peu t

auss i mon t re r q u ' i l n ' e s t pas nécessa i re d ' e x e r c e r l a

s é l e c t i o n de façon d i r e c t e : conse rve r l e s f r è r e s des

i n d i v i d u s ayan t ob tenu l e s m e i l l e u r e s per fo rmances permet

auss i d 'augmenter l e per fo rmances de 1 a p o p u l a t i o n ; un

r é s u l t a t q u i ne s ' e x p l i q u e pas dans l e cad re d ' u n e v i s i o n

lamark ienne de l ' h é r é d i t é . Au c o n t r a i r e , l e s nombreuses

t e n t a t i v e s en vue de p rovoquer expér imenta lement l ' é v o l u t i o n

d ' u n groupe d ' ê t r e s v i v a n t s p a r i m p r é g n a t i o n du m a t é r i e l

h é r é d i t a i r e , de f a i r e p e r d r e l a queue aux s o u r i s en l a l e u r

coupant , de r e n d r e r é s i s t a n t e s au f r o i d des espèces en en

soumet tan t l e s membres à un f r o i d p r o g r e s s i f (ma is sans l e s

s é l e c t i o n n e r ) , e t c . n ' a j ama is pe rm is de m e t t r e en év idence

l e mo ind re phénomène Lamark ien de façon c o n v a i n c a n t e (en

f a i t , il se p o u r a i t que de t e l s p rocessus e x i s t e n t b i e n ,

dans des c i r c o n s t a n c e s t r è s p r é c i s e s dues à l ' a m p l i f i c a t i o n

de c e r t a i n s gènes. Heureusement, ces c i r c o n s t a n c e s s o n t

s u f f i s a m e n t peu f r é q u e n t e s pour q u ' o n ne s o i t pas tombé

dessus dès l e d é b u t ) .

C ' e s t donc b i e n g r â c e au f a i t q u ' i l r e s t a i t s u r l e

t e r r a i n où il é t a i t r é f u t a b l e , donc c o n v a i n c a n t pou r l e s

a u t r e s b i o l o g i s t e s , que Darwin a pu a s s e o i r sa t h é o r i e e t

l ' i m p o s e r à l ' e n s e m b l e de l a communauté s c i e n t i f i q u e . C ' e s t

l ' a d a p t a t i o n

grâce au f a i t q u ' e l l e é t a i t e l l e auss i r é f u t a b l e que l a

t h é o r i e lamark ienne a é t é abandonnée. E t a n t donné que, au

cou rs du débat ayan t a b o u t i à c e t t e c o n c l u s i o n , l e f i n a l i s m e

a v a i t e x c l u s i vement s e r v i à dé fendre 1 a thèse 1 amarkienne,

il l u i a é t é a s s i m i l é e t l a v i c t o i r e du darwin isme a,

cur ieusement, a l o r s qu le l :e a p p o r t a i t une e x p l i c a t i o n à l a

f i n a l i t é de l a v i e , e n t r a i n é l a mise à 1 ' i n d e x de t o u t e

v i s i o n f i n a l i s t e du monde v iva_nt e t provoqué 1 ' i n t e r d i c t i o n

f o r m e l l e à t o u t b i o l o g i s t e de se l a i s s e r a l l e r à d i r e , v o i r e

à penser, qu 'un organe a é t é modelé pour une f i n . c e t t e

s é q u e l l e du p remie r g rand débat du t rans fo rm isme e s t l o i n

d ' ê t r e e f f a c é e e t nous l a r e t r o u v e r o n s .


CRITIQUES DU CONCEPT

La t a u t o l o g i e

L 'exemple de l a p .13 nous f o u r n i t un cas 05 1 'en ip lo i

de l a n o t i o n d ' a d a p t a t i o n p e y t donner des arguments aux

d é t r a c t e u r s de l a t h é o r i e da rw in ienne . Il e s t p o s s i b l e de

p r é s e n t e r l a t h é o r i e de l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e d ' u n e façon . c

t a u t o l o g i q u e .

* L ' a d a p t a t i o n e s t l a conséquence de l a s é l e c t i o n

n a t u r e l l e .

* La s é l e c t i o n n a t u r e l l e e s t l a s u r v i e du p l u s a p t e .

* Le p l u s a p t e e s t c e l u i q u i s u r v i t .

Ce d é f a u t n ' e s t , en f a i t , q u ' u n d é f a u t de p r é s e n t a t i o n e t ne

préoccupe p l u s guère l e s é v o l u t i o n n i s t e s . En e f f e t , l a s u i t e

de p r o p o s i t i o n s d é c r i v a n t co r rec temen t l e phénomène e s t l a

s u i vante .

* Une v a r i a t i o n h é r é d i t a i r e e s t constament générée ( p a r des

causes mol écu1 a i r e s : m u t a t i o n e t recornbi n a i son ) .

* La g é n é r a t i o n n o u v e l l e d ' ê t r e s v i v a n t s e s t , de ce f a i t ,

t o u j o u r s d i f f é r e n t e de c e l l e des p a r e n t s e t p r é s e n t e une

h é t é r o g é n é i t é .

* Ces i n d i v i d u s nouveaux s o n t ou non r e t e n u s p a r l a


s é l e c t i o n n a t u r e l l e ; ceux q u i son t r e t e n u s t r a n s m e t t e n t l a

corr ibinaison g é n é t i q u e qu i l e s a p r o d u i t s mais . . . ( r e t o u r au

p r e m i e r p o i n t )

Le processus d é c r i t i c i , s ' i l consomme de l ' é n e r g i e ( c f .

P r i gog i n e ) , d o i t b i e n condui r e à une augmentat i on

p r o g r e s s i v e des p o t e n t i a l i t é s r e p r o d u c t i v e s des i n d i v i d u s au

c o u r s des temps. R ien n ' i n t e r d i t a l o r s d ' a p p e l e r a d a p t a t i o n

l ' a c q u i s i t i o n de c a r a c t è r e s q u i r é s u l t e de c e processus ou . - A

ces c a r a c t è r e s eux-mêmes. 11 nous semble, en revanche, peu

o p p o r t u n de v o u l o i r , comme l e f a i t L e w o n t i n (1978 p.1341,

i n t r o d u i r e 1 ' a d a p t a t i o n comme un p r i n c i p e supp l émentai r e aux

p récéden ts ( v a r i a t i o n h é r é d i t a i r e + s é l e c t i o n n a t u r e l 1 e l .

L e w o n t i n commet d ' a i l l e u r s a u s s i dans ce t e x t e l ' e r r e u r

c o n s i s t a n t à c o n s i d é r e r 1 - ' a d a p t a t i o n non p l u s comme un

c o n s t a t mais comme une grandeur mesurab le . 11 se permet de

comparer l ' a d a p t a t i o n de p l u s i e u r s ê t r e s v i v a n t s non pas

seulement du p o i n t de vue q u a l i t a t i f ( c e q u i e s t t o u t à f a i t

no rma l : on p e u t d i r e que plumes e t p o i l s s o n t des

a d a p t a t i o n s d i f f é r e n t e s au f r o i d ) , ma is du p o i n t de vue

q u a n t i t a t i f ( 1 ' o u r s e s t - i l ni ieux ou moins b i e n adapté au

f r o i d que l e manchot?) . La n o t i o n d ' a d a p t a t i o n e s t une

n o t i o n qua1 i t a t i v e , d é f i n i e a - p o s t e r i o r i à p a r t i r de

l ' o b s e r v a t i o n d i r e c t e du monde v i v a n t e t l ' a s p e c t c y c l i q u e


de c e t t e n o t i o n ne r é s u l t e pas d ' u n raisonnerrient c i r c u l a i r e

riiais du f a i t que l e s espèces v i v a n t e s f o n c t i o n n e n t de façon

c y c l i q u e .

Le f i n a l i s m e

" I n v e n t é " pour d é c r i r e e t e x p l i q u e r . l ' a s p e c t f i n a l i s é

des organes, il é t a i t n a t u r e l que l e concept d ' a d a p t a t i o n

fû t c o n f r o n t é au problème du f i n a l i s m e , r e l i q u a t des

c o n f l i t s o r i g i n e l s du t ransformisme. En e f f e t , l ' a d a p t a t i o n

de chaque ê t r e v i v a n t a longtemps c o n s t i t u é l a preuve

"Phys ico-Théolog ique" de l a c r é a t i o n d i v i n e . C e t t e preuve a

longtemps pa ru s i i r r é f u t a b l e q d e + % e s i - q u ' e l l e a pu

confondre des e s p r i t s auss i éminents que Vol t a i r e ou

P r i e s t l e y (Schopenhauer 1836 p .95 ) . La d i f f i c u l t é é t a i t de

comprendre comment un organe p o u v a i t a p p a r a î t r e e t ê t r e

adapté à une f o n c t i o n sans l ' i n t e r v e n t i o n d i r e c t e d 'une

v o l o n t é ex terne. Pour r é f l é c h i r à ce problème, " l a q u e s t i o n

q u i se pose d ' a b o r d e s t de s a v o i r s i c ' e s t l e genre de v i e

q u i s ' e s t adapté à 1 ' o r g a n i s a t i o n ou b i e n 1 ' i n v e r s e "

(Schopenhauer 1836 p. 9 7 ) . Deux a t t i t u d e s s ' a f f r o n t e n t i c i .

Ou b i e n 1 ' o rgane détermine l e genre de v i e , c ' e s t 1 ' o p i n i o n


de Luc rèce q u i é c r i t (De n a t u r a reru in I V ) qu 'aucun organe de

n o t r e corps n ' a é t é c r é é pour n o t r e usage; mais c ' e s t

l ' o r g a n e q u i c r é e l ' u s a g e ( " N i l i d e o quoniam natum e s t i n

c o r p o r e , u t u t i possemus; sed, quod natum e s t , i d p r o c r e a t

usulll" 1 . Ou b i e n l a n a t u r e adapte l e s organes à l e u r f o n c t i o n e t non

l a f o n c t i o n à l ' o r g a n e ; c ' e s t l ' o p i n i o n d ' A r i s t o t e (De p a r t .

an imal . I V 6 : " n a t u r a enim i n s t r u m e n t a ad o f f i c i u m , non . -

o f f i c i u m ad i n s t r u m e n t a accomodat").

S i on admet l a t h é o r i e e v o l u t i o n n i s t e a c t u e l l e , ce

débat ne peu t pas ê t r e t ranché . En e f f e t , chaque p a r t i c u l e

é l é m e n t a i r e d ' i n f o r m a t i o n composant un organe e s t apparue

sans b u t d é f i n i ce q u i semble donner r a i son à Luc rèce .

Cependant, c ' e s t .'à cause de l a f o n c t i o n que p e r m e t t a i t de

r e m p l i r c e t t e i n f o r m a t i o n q u ' e l l e a é t é r e t e n u e p a r l a

s é l e c t i o n n a t u r e l l e s i b i e n qu 'au t o t a l , l a r a i s o n d ' ê t r e

de l ' o r g a n e e s t b i e n de r e m p l i r une f o n c t i o n d é f i n i e c e qu i

co r respond à 1 ' o p i n i o n d ' A r i s t o t e .

Chez l e s b i o l o g i s t e s , chez ceux q u i o n t admis

l ' e x p l i c a t i o n de l ' e x i s t e n c e des organes p a r l e p rocessus

d a r w i n i e n ( c ' e s t à d i r e l a quas i t o t a l i t é d ' e n t r e ceux dont

l a b i o l o g i e c o n s t i t u e l a p r o f e s s i o n ) , l e p rob lème


s c i e n t i f i q u e de l ' a d a p t a t i o n e s t à peu p r è s t o t a l e m e n t

r é s o l u ( nous v e r r o n s p l u s l o i n que l e déba t p o r t e m a i n t e n a n t

s u r l a p a r t de l a n é c e s s i t é , du h a s a r d e t des d i v e r s e s

c o n t r a i n t e s mécaniques dans l a d é t e r m i n a t i o n de l a f o rme

f i n a l e que p r e n d l ' o r g a n e ma i s non s u r l a cause de

1 ' e x i s t e n c e e t de l a p e r s i s t a n c e de c e t o r g a n e ) . En

revanche, l e p rob lème p h i l o s o p h i q u e de l a p o s s i b i l i t é de

t o u t e v i e , c e l u i de l ' e x i s t e n c e d ' o r g a n e s ( o u d ' o r g a n i t e s ) :. c o n c o u r a n t ensemble à l a s u r v i e e t à l a p e r p é t u a t i o n des

o r g a n i smes, p l us fondamenta lement 1 i é aux p résupposés

c u l t u r e l s , moraux e t r e l i g i e u x , ne l ' e s t pas e t deux

a t t i t u d e s s ' a f f r o n t e n t .

C e r t a i n s d ' e n t r e eux r e f u s e n t t o u t e a l l u s i o n à une f i n a l i t é

dans l e monde v i v a n t . Pour eux, on ne d o i t - - p a s d i r e que

l ' o e i l e s t f a i t p o u r v o i r m a i s que l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e a

r e t e n u des i n d i v i d u s possèdan t un o rgane l e u r p e r m e t t a n t de

v o i r . C ' e s t l a f o r m e moderne de l ' o p i n i o n de L u c r è c e .

D ' a u t r e s a c c e p t e n t de p a r l e r de f i n a l i t é comme d é c r i v a n t

b i e n l e p rocessus . I l s d i s e n t a l o r s que " l a v i e e s t un

p r o c e s s u s fi na1 i sé v e r s sa p r o p r e r e p r o d u c t i o n " ou encore ,

d ' u n e façon un peu p r o v o c a n t e que "Les i n d i v i d u s s o n t des

a r t e f a c t s c o n t i n g e n t s i n v e n t é s p a r l e s gènes p o u r se

r e p r o d u i r e " . L a f i n a l i t é c o n s c i e n t e d o n t l e s ê t r e s comme


l 'homme son t capab les n ' é t a n t a l o r s q u ' u n sous p r o d u i t de

c e t t e f i na1 i t é première .

C e t t e d e r n i è r e v i s i o n e s t remarquablement para1 l è l e à

ce1 l e de Schopenhauer q u i , appe lan t Vol o n t é ou Voul o i r - v i v r e

1 ' aspec t métaphysique du processus ( ( v a r i a t i o n + s é l e c t i o n =

a d a p t a t i o n ) ) montre que c e t t e v o l o n t é précède l a v o l o n t ë

humaine. Il en d é d u i t a l o r s (1836 p.101) que s i Lamarck

a v a i t "eu l e courage de mener ce ra isonnement j u s q u ' à son -

terme, i 1 a u r a i t dû admet t re un animal o r i g i ne1 . . . Mai s en

r é a l i t é , c e t animal o r i g i n e l , c ' e s t l e V o u l o i r - v i v r e :

t o u t e f o i s, en t a n t que t e l , i 1 e s t métaphysique e t non pas

phys ique" .

L ' a t t i t u d e de pu r r e f u s de l ' e x i s t e n c e de t o u t e

f i n a l i t é dans l a V i e p r é s e n t e l e g rave d é f a u t de ne pas

ê t r e i n t e l l i g i b l e au profane, de donner l ' i m p r e s s i o n que

l e s s c i e n t i f i q u e s n i e n t l ' é v i d e n c e . Dans un débat e n t r e

é v o l u t i o n n i s t e s e t c r é a t i o n n i s t e s (comme c e l u i q u i se

d é r o u l e a c t u e l lement aux E t a t s Un is , c f . Thu i 1 i e r 1981 -1 1,

on p e u t se demander que l p o i d s a l e s c i e n t i f i q u e &i v e u t

dé fendre l ' i d é e que l ' o e i l n ' e s t pas f a i t pour v o i r .

L ' a c c e p t a t i o n de l a f i n a l i t é e t son a t t r i b u t i o n aux

"gènes" , au processus de modi f i c a t i o n - s é l e c t i o n de


l ' i n f o r m a t i o n h é r é d i t a i r e , p résente , e l l e auss i des

i n c o n v é n i e n t s v i s - à - v i s de l a façon don t e l l e peu t ê t r e

perçue pa r l e s non s p é c i a l i s t e s . En e f f e t , malgré l e s

enseignements de Schopenhauer, l a v o l o n t é , l a f i n a l i t é ne

son t pas encore perçues aisément comme indépendantes de l a

consc ience. P r ê t e r une f i n a l i t é à un processus non

dé te rm iné pa r l'homme r e v i e n t a l o r s à p r ê t e r une consc ience

aux mo lécu les h é r é d i t a i r e s ou à admet t re l ' i n t e r v e n t i o n . .-

d i r e c t e d ' u n e pu issance d i v i n e dans l e déroulement de

1 ' é v o l u t i o n .

Q u ' i 1s accep ten t 1 a v i s i o n f i n a l i s t e (au sens donné i c i

à ce c o n c e p t ) ou non, l e s b i o l o g i s t e s ne peuvent pas

admet t re c e r t a i n s ra isonnements. Accepter l a phrase " l ' o e i l

e s t f a i t pour v o i r " ne s i g n i f i e pas a c c e p t e r auss i " l e melon

a des d e s s i n s de t ranches pour ê t r e mangé en f a m i l l e "

( B e r n a r d i n de S a i n t P i e r r e ) ou encore, pou rquo i pas, " l e s

nez o n t é'té f a i t s pour p o r t e r des l u n e t t e s " ( V o l t a i r e ,

Cand ide ) . C ' e s t p a r a l l u s i o n à c e t t e d e r n i è r e boutade que . ...

l e s é v o l u t i o n n i s t e s o n t p r i s 1 ' h a b i t u d e de qua1 i f i e r l e s

a f f i r m a t i o n s u t i l i s a n t un f i n a l isme i n a c c e p t a b l e ( c ' e s t à

d i r e ne pouvant pas ê t r e t r a d u i t en te rme de mécanisme

é v o l u t i f ne supposant pas l ' i n t e r v e n t i o n d i r e c t e d ' u n e


consc ience s u p é r i e u r e ) de pang loss iennes.

L ' a t t i t u d e pang loss ienne

C e t t e a t t i t u d e , q u i t e n d à c o n s i d é r e r que l ' é v o l u t i o n a

a i n s i f a i t que : " t o u t e s t au mieux" a s u s c i t é l e s c r i t i q u e s

l e s p l u s v i r u l e n t e s a c t u e l l e m e n t adressées au concept

d ' a d a p t a t i o n , spéci alement par des b i o l o g i s t e s ayant

t r a v a i l l é su r ce s u j e t . Ces a u t e u r s r e p r o c h e n t aux

u t i l i s a t e u r s du concept d ' a d a p t a t i o n de v o u l o i r , p l u s ou

moins inconsciemment, g râce à c e mot m a i n t e n i r l ' i d é e que

l e monde e s t b ien , ou p l u t ô t q u ' i l e s t au mieux. C e t t e

c r i t i q u e e s t a u j o u r d ' h u i la rgement répandue. C i t o n s pa r

exemple Maynard-Smith (1978) ou Gould & Lewon t in (1979) :

"The spandre l s o f San Marco and t h e Pang loss ian Paradigm : a

c r i t i q u e o f t h e a d a p t i o n i s t programme"; dans c e t a r t i c l e ,

l e s a u t e u r s mon t ren t que l e s dess ins f i g u r a n t su r l e s

tympans de S a i n t Marc o n t é t é r é a l i s é s p a r l ' a r t i s t e dans

l ' e s p a c e l a i s s é l i b r e à c e t e n d r o i t pa r l e s n é c e s s i t é s de

l ' a r c h i t e c t u r e . Cependant, l e u r beauté e s t t e l l e qu 'un

examen s u p e r f i c i e l de l a s i t u a t i o n d o i t c o n d u i r e à penser

que l ' e s p a c e q u i l e s suppor te a é t é c o n s t r u i t pour e l l e s e t


que l ' e n s e m b l e e s t remarquablement adapté. S i l e s au teu rs

o n t c h o i s i c e t t e comparaison, c ' e s t pa rce que de nombreuses

é tudes c h e r c h a n t à t o u t p r i x à t r o u v e r une a d a p t a t i o n dans

t o u t c a r a c t è r e e t dans t o u t e forme o u b l i e n t que l a forme,

mème modelée p a r l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e , ne n a î t pas de

l ' a b s t r a i t mais d 'une forme p r é e x i s t a n t e avec l e s

c o n t r a i n t e s ( a r c h i t e c t u r a l e s ) que c e l a suppose.


L'ADAPTATION, UN CONCEPT INUTILE ?

Devant l e s d i f f i c u l t é s p r é s e n t é e s p a r l ' u t i l i s a t i o n du

concep t , J . Harper , c h e f de f i l e de l a b i o l o g i e des

popu l a t i o n s v é g é t a l e s au n i veau rnondi a l , a t e n t é

d ' i n t e r d i r e , dans son l a b o r a t o i r e de Bangor (Pays de

Ga1 1 e s ) , 1 ' usage du mot a d a p t a t i o n ( e t de ses p roches

p a r e n t s ) . La r a i s o n q u ' i l i n v o q u e e s t l a s u i v a n t e . D i r e d ' u n .,-

ê t r e v i v a n t q u ' i 1 e s t adap té à son mi 1 i e u e s t un t r u i sme' s i

on v e u t d i r e p a r l à q u ' i l e s t c a p a b l e d ' y v i v r e . C ' e s t un

semi mensonge s i on s i g n i f i e p a r l à q u ' i l ne p e u t pas v i v r e

a i l l e u r s ; en e f f e t , l ' a d a p t a t i o n e s t , dans l ' e s p r i t de

l ' a u d i t e u r une a c q u i s i t i o n , pas une p e r t e . Par exemple, il

s e r a i t p l u s honnê te de d i r e que l e p o i s s o n v i t dans l ' e a u

que de d i r e q u ' i 1 y e s t adap té . On p e u t a j o u t e r q u ' i l m e u r t

s i on l e r e t i r e de l ' e a u , que b i e n que v i v a n t a u s s i dans

l ' e a u , l e s b a t r a c i e n s e t l e s c é t a c é s p r é s e n t e n t des

d i f f é r e n c e s ana tomiques aszez i m p o r t a n t e s avec l e s p o i s s o n s .

Tou tes ces a f f i r m a t i o n s s o n t c l a i r e s , non c o n t r a d i c t o i r e s e t

se s u f f i s e n t à e l l e s mênies. Au c o n t r a i r e , s i on p r é f è r e

d i r e que l e p o i s s o n e s t adap té à l ' e a u ; d ' u n e p a r t , on

n ' a j o u t e p r a t i quement aucun sens nouveau à 1 ' a f f i r m a t i o n

p r é c é d e n t e ma i s d ' a u t r e p a r t , on e s t c o n f r o n t e à d i v e r s e s


d i f f i c u l t é s n o u v e l l e s , p a r exemple dès q u ' o n se deniande s i

l e s b a t r a c i e n s s o n t p l u s ou nioins adaptés que l e s po i ssons .

J. Harper a énoncé ses g r i e f s c o n t r e l e concep t

d ' a d a p t a t i o n au c o u r s du c o l l o q u e i n t e r n a t i o n a l de b o t a n i q u e

de 1980 ( d o n t il é t a i t l e p r é s i d e n t ) . Il u t i l i s e , pour

m o n t r e r à q u e l p o i n t c e concept p e u t aniener l e s

s c i e n t i f i q u e s à t o r d r e 1 a r é a l i t é 1 'exemple s u i v a n t .

Supposons q u ' u n é c o l o g i s t e m a r t i e n débarque s u r n o t r e

p l a n è t e , il t r o u v e r a i t , chez l 'homme, deux s o r t e s

d ' i n d i v i d u s : l e s i n d i v i d u s ayan t deux jambes e t ceux q u i en

o n t zé ro ou une. L ' é t u d e de l a r é p a r t i t i o n d e ces

d i f f é r e n t e s fo rmes e n t r e l a h a u t e montagne e t l a p l a i n e l u i

m o n t r e r a i t que l e s i n d i v i d u s mun is de deux jambes se

t r o u v e n t p a r t o u t a l o r s que l e s a u t r e s ne se t r o u v e n t qu 'en

p l a i n e . Il en d é d u i r a i t que l e s i n d i v i d u s à deux jambes s o n t

des g é n é r a l i s t e s ( o u u b i q u i s t e s ) a l o r s que l e s i n d i v i d u s

u n i j a m b i s t e s ou c u l - d e - j a t t e s o n t adap tés à l a v i e en

p l a i n e .

On t r o u v e e f f e c t i v e m e n t des exemples de c e t y p e d ' a b u s .-

dans l a l i t t é r a t u r e . Ces abus s u f f i s e n t - i l s à condamner l e

c o n c e p t ? Que l a réponse à c e t t e q u e s t i o n s o i t o u i ou non,

il f a u t s i g n a l e r que, dans l e l a b o r a t o i r e de Bangor, l e

t e rme a d a p t a t i o n e x i s t e t o u j o u r s , n i a l g r é l ' i n t e r d i c t i o n e t


que, f o r c e de 1 ' h a h i t ude ou n é c e s s i t é , son e i i ip lo i n ' a

p ra t i quemen t pas f a i b l i dans l e s c o n v e r s a t i o n s e n t r e ses

rrieinbres. Pour ce q u i concerne 1 ' u t i 1 i s a t i on du ter i i ie au

n i veau i n t e r n a t i o n a l , nous ve r rons p l u s l o i n q u ' e l l e n ' a pas

é t é b r u t a l e m e n t m o d i f i é e p a r l e d i s c o u r s de 1980.

Une a rgumen ta t i on c o n t r e l ' a b a n d o n du concep t a é t é

développée p a r L e w o n t i n dès 1978 (p .137) dans l e t e x t e

s u i v a n t . "D 'un a u t r e c ô t é , s i l ' o n abandonna i t complètement

l a n o t i o n d ' a d a p t a t i o n e t q u ' o n ' ie c o n t e n t a i t d ' u n e p a r t ,

d ' o b s e r v e r l e s changements q u i se d é r o u l e n t au c o u r s de

1 ' h i s t o i r e des ê t r e s v i v a n t s e t d ' a u t r e p a r t , d ' e x p l i q u e r

l e u r s mécanismes en termes de succès r e p r o d u c t i f s

d i f f é r e n t i e l s , sans aucune e x p l i c a t i o n f o n c t i o n n e l l e , c e l a

é q u i v a u d r a i t à j e t e r l e bébé avec l ' e a u du b a i n . . --

L ' a d a p t a t i o n e x i s t e r é e l l e m e n t . Ce n ' e s t pas p a r a c c i d e n t

que l e s po i ssons o n t des nageo i res , que l e s b a l e i n e s se

p r o p u l s e n t g râce à l e u r queue, que l e s manchots o n t des

a i l e r o n s e t que l e s s e r p e n t s mar ins o n t l e c o r p s a p l a t i

l a t é r a l e m e n t . Le problè ine de l a l o c o m o t i o n en m i 1 i e u

aqua t i que e s t r é e l ; il a é t é r é s o l u d i f f é r e m m e n t p a r de

nombreuses l i g n é e s é v o l u t i v e s complètement indépendantes" .

Dans c e t t e p l a i d o i r i e , Lewon t in mon t re b i e n d ' u n e p a r t 2

que l p o i n t un b i o l o g i s t e e s t a t t a c h é au concep t ( b i e n que l e


r e s t e de l ' a r t i c l e s o i t p l u t ô t consacré à en déve lopper l e s

d i f f i c u l t é s ) e t d ' a u t r e p a r t l a n a t u r e non purement

s c i e n t i f i q u e de c e t at tachement. En e f f e t , l a d e s c r i p t i o n

rnécanique e t purement mécan is te de l ' é v o l u t i o n présentée

comme l ' a l t e r n a t i v e à l ' u t i l i s a t i o n du concept d ' a d a p t a t i o n

s u f f i r a i t à résoudre l e problème s t r i c t e m e n t s c i e n t i f i q u e

( q u i n ' e s t que 1 'eau du b a i n ) mais l a i s s e de c ô t é , comme

nous l ' a v o n s vu, l a q u e s t i o n p h i l o s o p h i q u e fondamentale de . .

l ' e x p l i c a t i o n de l a p o s s i b i l i t é de l a v i e ( l e bébé).

L'ADAPTATION, UN CONCEPT TROP LARGE ?

D e r n i è r e c r i t i q u e adressée au,--concept au cou rs des

d e r n i è r e s années : ce concept r e c o u v r e des n o t i o n s t r o p

d i f f é r e n t e s . Dans un a r t i c l e p u b l i é en 1982, Gould e t Vrba

p roposen t d ' é c l a t e r l e te rme a d a p t a t i o n en t r o i S.

Ces a u t e u r s mon t ren t d ' a b o r d que l e sens du mot admet

des i n t e r p r è t a t i o n s d i f f é r e n t e s ( p o i n t que nous av ions

r e l e v é dès 1 ' é t u d e des d é f i n i t i o n s de d i c t i o n n a i r e s ) . Sans

s ' a t t a r d e r s u r l e doub le aspect p r o c e s s u s / r é s u l t a t , i l s

i n s i s t e n t s u r l ' i m p r é c i s i o n c o n c e p t u e l l e s u i v a n t e . D o i t - o n

r é s e r v e r l e te rme d ' a d a p t a t i o n aux c a r a c t è r e s q u i o n t é t é

construits par la sélection naturelle pour la fonction

qu'i 1s ont actuellement ? Ou 1 'adaptation doit-el le n'être

qu'un constat immédiat d'utilité ? Le problènie s'était déjà

posé à Darwin (1859) au sujet des lignes de suture du crâne

chez les mammifères. Ces lignes sont nécessaires au bon

déroulement de la parturition. Cependant, elles étaient

apparues avant 1 a vi vipari té puisque les reptiles et les

oiseaux ont les mêmes. Elles sont probablement apparues ' *

sous 1 'action de contraintes de type architectural (voir

p.26). Doit on alors parler d'adaptation ? Contrairement aux

auteurs (qui disent : "Darwin explicitely declines to label

them an adaptation"), je ne trouve pas que Darwin (1859

p.197) réponde, et surtout pas explicitement. Le texte est

le suivant.

"The sutures in the skull of young mammals have been

advanced as a beautiful adaptation for aiding parturition,

and no doubt they facilitate, or rnay be indispensable for

this act; but as sutures occur in the skulls of young birds

and reptiles, which have only to escape from a broken egg,

we may infer that this structure has arisen from the laws of

growth, and has been taken advantage of in the parturition

of the higher animals". L'attitude de Darwin peut tout aussi

bien sointerprêter comme l'expression d'une certaine


p e r p l e x i t é devan t l e f a i t , a t t e s t é p a r c e t exemple, q u ' u n e

a d a p t a t i o n p e u t ne pas ê t r e apparue sous l ' a c t i o n de l a

s é l e c t i o n n a t u r e l l e . A j o u t o n s à c e s u j e t , que Schopenhauer

( 1836 p . 1 1 0 ) , q u i t r a i t e du même exemple ne f o u r n i t pas de

réponse p l us p r é c i se.

Devant c e s a m b i g u i t é s , l e s a u t e u r s p r o p o s e n t de

r é s e r v e r l e t e r m e d ' a d a p t a t i o n à c e q u i e s t f açonné p a r l a

s é l e c t i o n n a t u r e l l e p o u r un usage e t q u i g a r d e c e t usage e t

d ' u t i l i s e r l e t e r m e d ' e x a p t a t i o n p o u r l e s c a r a c t è r e s q u i ,

apparus pou r un usage, en o n t changé d e p u i s en a p p e l a n t

a p t a t i o n 1 'ensemble a d a p t a t i o n + e x a p t a t i o n ( c f . Tab leau 1 ) .

Par exemple, s i l e s p lumes s o n t b i e n apparues a v a n t l e v o l

chez l e s a n c ê t r e s des o i s e a u x , c e l l e s - c i r e p r é s e n t e n t

p r o b a b l ement une a d a p t a t i o n au f r o i d ( o u à 1 ' homéothermi e ) ;

dans ce c a s , s e l o n l a t e r m i n o l o g i e de Gou ld e t Vrba e l l e s ne

s o n t pas une a d a p t a t i o n au v o l m a i s une e x a p t a t i o n .

C e t t e d i s t i n c t i o n p r é s e n t e p e u t - ê t r e l ' a v a n t a g e de

p e r m e t t r e une p l u s g rande e x a c t i t u d e dans l a t e r m i n o l o g i e

m a i s a l ' i n c o n v é n i e n t de supposer deux p rob lèmes r é s o l u s .

T o u t d ' a b o r d , c e l u i de l ' o r i g i n e des a d a p t a t i o n s ; p o u r

p o u v o i r s u i v r e c e t t e t e r m i n o l o g i e , il f a u t a d m e t t r e que l a

s é l e c t i o n n a t u r e l l e c r é 6 e r é e l l e m e n t des c a r a c t è r e s e t non

q u ' e l l e se c o n t e n t e de r e t e n i r l e s i n d i v i d u s q u i l e s o n t . Ce


p o i n t a d é j a é t é d i s c l ~ t é e t nous avons vu que, parmi l e s

é v o l u t i o n n i s t e s , p a r a i l l e u r s d ' a c c o r d su r l e processus, des

d ivergences de vue e x i s t a i e n t quant à l ' a c c e p t a t i o n de c e t t e

manière de s ' e x p r i m e r .

E n s u i t e , d ' u n p o i n t de vue p r a t i q u e , dans l ' immense

m a j o r i t é des cas, on ne peu t pas s a v o i r à quo i s e r v a i t l e

c a r a c t è r e cons idé ré au moment de son a p p a r i t i o n . Il e s t

a l o r s à c r a i n d r e que l a d i s t i n c t i o n e n t r e a d a p t a t i o n e t . .

e x a p t a t i o n ne dégénère en va ines q u e r e l l e s .

Mais s u r t o u t , l a t e r m i n o l o g i e de Gould e t Vrba p résen te

l ' i n c o n v é n i e n t de mélanger t r o i s n i veaux de p e r c e p t i o n :

1 ) l a d e s c r i p t i o n d ' u n c a r a c t è r e ,

2) 1 ' a c q u i s i t i o n de ce c a r a c t è r e ,

3 ) e t , e n f i n , l a cause de 1 ' a p p a r i t i o n de ce c a r a c t è r e . . -

C e t t e c o n f u s i o n a pour e f f e t de r e t i r e r encore un peu de

c r é d i b i l i t é au concept . En e f f e t , l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e

s e u l e n ' a jamais é t é capab le de p r o d u i r e l a moindre

a d a p t a t i o n , il f a u t au moins l u i a d j o i n d r e l ' a p p a r i t i o n

d ' u n e v a r i a t i o n s u r un m a t é r i e l d é j à e x i s t a n t . Dans

l ' e m p i l e m e n t des c a u s a l i t é s e x p l i q u a n t l ' a d a p t a t i o n , l a

s é l e c t i o n n a t u r e l l e se t r o u v e à un n i veau d é j 5 é l e v é e t ne

peu t en aucun cas p r é t e n d r e au rang de cause o r i g i n e l l e .

Dans c e cadre , l a d i s t i n c t i o n de Gould & Vrba non seulement

1 ' adap t a t i on

ne s e j u s t i f i e p lu s , mais encore peut p r ê t e r à penser que

ces au t eu r s a t t r i b u e n t une f i n à l a s é l e c t i o n n a t u r e l l e au

l i e u de l a maintenir dans son r ô l e de mécanisme e x p l i c a t i f

de l a f i n a l i t é contenue dans l e monde v ivan t , q u ' i l s l a

confondent avec une conscience à l a q u e l l e i l conviendra i t de

rendre ce qui l u i a p p a r t i e n t . A ce t i t r e , l a p ropos i t ion de

ces au t eu r s e s t par t i cu l iè rement i n t é r e s s a n t e d 'un point de

vue épistémologique p u i s q u ' e l l e montre comment, pour avoir

mal analysé l e u r s g r i e f s r é e l s à l ' é g a r d du concept e t du

f i na l i sme qui l u i e s t sous - j acen t , l e s au t eu r s on t pu, en

r en fo rçan t sans s ' e n rendre compte l ' impor tance de 1 ' i d é e de

f i n contenue dans l e concept , proposer une modif icat ion d u

vocabulaire qui rend e x p l i c i t e l e contenu f i n a l i s t e de l e u r

v i s i on de 1 ' adap t a t i on .


CONCLUSION

Coinnie on a p u l e v o i r n i a l g ré l ' a s p e c t p a r t i e l de ce

t r a v a i l , de nombreuses d i f f i c u l t é s s o n t s o u s - j a c e n t e s dès

q u ' o n e m p l o i e l e mot a d a p t a t i o n en b i o l o g i e . C e r t a i n s o n t

pi^. en d é d u i r e q u ' i l f a l l a i t s u p p r i m e r l e mot , d ' a u t r e s l e

m u l t i p l i e r p a r t r o i s ; i 1 nous semble que c e s i n d i c e s

m o n t r e n t que l e c o n c e p t a e n c o r e un a v e n i r p r o m e t t e u r . En 4.

e f f e t , q u i se s o u c i e r a i t de f a i r e d i s p a r a î t r e o u é c l a t e r un

c o n c e p t p o r t e u r de peu de sens ? L e f a i t que son sens s o i t

mal d é f i n i , l o i n d ' ê t r e une p r e u v e de "mauvai se s a n t é " e s t

l e s i g n e q u ' i l se t r o u v e au c o e u r d ' u n d é b a t q u i n ' e s t pas

c l o s e t q u i e s t sans a r r ê t r e m i s en q u e s t i o n p a r l e s

avancées c o n c e p t u e l l e s . A f i n de nous a s s u r e r de c e l a , nous

avons e f f e c t u é c e q u ' a u j o u r d ' h u i on p o u r a i t a p p e l e r un

sondage au s e i n d e 1 a base; nous avons, p a r m i 1 es

p u b l i c a t i o n s récemment p a r u e s t e n t é de q u a n t i f i e r

l ' i m p o r t a n c e acco rdée p a r l e s a u t e u r s au c o n c e p t .

Dans c e b u t , nous avons, pa rm i t r o i s r e v u e s m a j e u r e s

i n t e r n a t i o n a l e s de b i o l o g i e , conipté 1 a p r o p o r t i o n d ' a r t i c l e s

c o n i p o r t a n t , dans l e u r t i t r e ou l e u r résumé, l e mot

a d a p t a t i o n . Ce t r a v a i l a é t é r e n d u p o s s i b l e g r â c e à

l ' e x i s t e n c e de f i c h i e r s i n f o r m a t i q u e s c o n t e n a n t t o u t e s c e s


i n f o r n t a t i o n s . Les t r o i s revues s é l e c t i o n n é e s son t : Ecology,

E v o l u t i o n e t Oeco log ia . Les r é s u l t a t s s o n t donnés en annexe

(Tab leaux 2, 3 e t 4) e t peuvent ê t r e ana l ysés comme s u i t .

1 ) La p r o p o r t i o n d ' a r t i c l e s t r a i t a n t e x p l i c i t e m e n t

d ' a d a p t a t i o n e s t l a même pou r l a p é r i o d e 1973-1976 e t pour

l a p é r i o d e 1977-1982 (Tab leau 2)

2 ) Les t r o i s journaux, b i e n que p r é s e n t a n t des tendances

d i f f é r e n t e s , p u b l i e n t t o u s t r o i s des a r t i c l e s t r a i t a n t de ce . . . . .-

s u j e t avec l a même f réquence (Tab leau3 1.

3 ) Le nombre d ' a r t i c l e s t r a i t a n t e x p l i c i t e m e n t de

l ' a d a p t a t i o n e s t remarquablement c o n s t a n t au c o u r s des s i x

années a l l a n t de 1977 à 1982 e t pour l e s d i f f é r e n t e s revues

(Tab l eau 4 ) . Au t o t a l , on p e u t d i r e que, pour l a p é r i o d e de temps

q u ' i l nous a é t é p o s s i b l e de c o n s i d é r e r , l e s p r i n c i p a l e s

revues de b i o l o g i e des organismes e t des p o p u l a t i o n s o n t

p u b l i é , avec une constance remarquable, e n v i r o n sep t

a r t i c l e s t r a i t a n t e x p l i c i t e m e n t de l ' a d a p t a t i o n , pour c e n t

a r t i c l e s pa rus au c o u r s de c e t t e p é r i o d e . Comment un concept

auss i d é c r i é p e u t - i l ê t r e auss i couiamment u t i l i s é ?

Comme nous avons t e n t é de l e m o n t r e r , l e concep t

d ' a d a p t a t i o n s o u f f r e a u j o u r d ' h u i du p r o c è s f a i t depu is


i l i d i n t enan t p l u s d ' u n s i è c l e à l a n o t i o n de f i n a l i t é en

b i o l o g i e . Gare à l ' é t u d i a n t q u i se per inet d ' é c r i r e dans une

c o n i p o s i t i o n de b i o l o g i e que l e s i n d i v i d u s ont. é v o l u e pour

s ' a d a p t e r . La m e n t i o n FINALISTE, é c r i t e au s t y l o r o u g e

v i e n d r a b a r r e r sa c o p i e e t sa n o t e s ' e n r e s s e n t i r a

f o r t e m e n t . B i e n s û r , l e s b i o l o g i s t e s s a v e n t que l e

f i n a l i s m e e s t "une c r é a t u r e q u ' i l s ne p e u v e n t s 'empécher de

f r é q u e n t e r ma i s avec l a q u e l l e il ne p e u v e n t pas se p e r m e t t r e

d ' ë t r e v u s " n ia is p l u t ô t que de se demander p o u r q u o i i l s ne

peuven t s ' e n s é p a r e r , i l s p r é f è r e n t g a r d e r à c e t t e p a s s i o n

son a s p e c t coupab le . Sans dou te , t a n t que l a q u e r e l l e e n t r e

l a m a r k i s t e s e t d a r w i n i s t e s n ' é t a i t pas t e r m i n é e , é t a i t - i l

p r é f é r a b l e de l a i s s e r c e f a c t e u r de t r o u b l e s en p a i x dans un

r e c o i n ' d e " l ' i n c o n s c i e n t c o l l e c t i f " des s c i e n t i f i q u e s . Les

r é c e n t s d é b a t s semblen t m o n t r e r que c e t y p e de r e f o u l e m e n t

n ' e s t pas r i io ins gênan t p a r c e q u ' i l e s t p a r t a g é . Il s e r a i t

sans d o u t e bon de p o u v o i r a f f i r m e r que l e f i n a l i s m e e s t , 2

l ' é v i d e n c e , i n d é l é b i l e m e n t l i é à l ' é t u d e des ê t r e s v i v a n t s .

Il n ' e s t pas p o s s i b l e de d é f i n i r seu lemen t l e riionde v i v a n t

sans ê t r e amené à a f f i r m e r que l e s ê t r e s v i v a n t s s o n t

f i n a l i s é s v e r s l e u r p r o p r e r e p r o d u c t i o n ou p l u t ô t v e r s l a

r e p r o d u c t i o n de 1 e u r m a t é r i e l h é r é d i t a i r e .

P la is c e c i une f o i s admis, l e p rob lème n ' e s t pas


e n t i è r e m e n t r é s o l u . En e f f e t , cornnie nous l ' a v o n s vu, m a l g r é

l e s ense ignements de Schopenhauer e t de ses successeurs , l a

n o t i o n de f i n a l i t é r e s t e , dans n o t r e c u l t u r e ,

i n d i s s o c i a b l e m e n t l i é e l ' a c t i o n d ' u n e c o n s c i e n c e . Le

b i o l o g i s t e d ' a u j o u r d ' h u i e s t , de c e f a i t , p r i s dans l e p i è g e

s u i v a n t : ou b i e n il e r ~ i p l o i e un l angage f i n a l i s t e e t il donne

l ' i m p r e s s i o n de ne pas p o u v o i r e x p l i q u e r l e monde v i v a n t

sans f a i r e i n t e r v e n i r une c o n s c i e n c e supréme dans sa v i s i o n " .- ._.

q u i , de c e f a i t , p e r d un peu de son a s p e c t s c i e n t i f i q u e ; ou

b i e n il é v i t e de m o n t r e r q u ' i l s a i t b i e n que l e s ê t r e s

v i v a n t s s o n t f i n a l i s é s e t il p e r d un peu d e sa c r é d i b i l i t é ,

de sa c l a r t é e t de sa t r a n q u i 1 l i t 6 d ' e s p r i t . Ne pouvan t pas

e x p r i m e r l i b r e m e n t son i d é e , c e q u ' i l r e s s e n t comme l a

r é a l i t é p r o f o n d e de son o b j e t d ' é t u d e , l e b i o l o g i s t e se

" d é f o u l e " en emp loyan t abondam$nt l e c o n c e p t q u i s ' e n

r a p p r o c h e l e p l u s . L e c o n c e p t d ' a d a p t a t i o n s e r t donc

d ' e x u t o i r e au f i n a l i s m e r é p r i m é des b i o l o g i s t e s e t il n ' y a

r i e n d ' é t o n n a n t à ce q u ' i l s 1 ' e m p l o i e n t a u s s i a b o n d a i e n t n i

à c e q u ' i l s a i e n t a u s s i mauva ise c o n s c i e n c e d e v a n t l ' e m p l o i

q u ' i l s en f o n t . C e t t e mauva i se c o n s c i e n c e se t r a d u i t p a r des

s o u b r e s s a u t s p é r i o d i q u e s où des a u t e u r s t e n t e n t de démon t re r

q u ' i l y a q u e l q u e chose à change r dans l ' e m p l o i du concep t

d tadap1:a t ion , nous en avons m o n t r é q u e l q u e s exemples . La


t h e o r i e n e o - d a r w i n i e n n e p i é t i n e que lque peu d e p u i s d i x ans.

Les r a i s o n s de c e t t e s t a g n a t i o n ne peuven t pas ê t r e

d é b a t t u e s i c i , t o u j o u r s e s t - i l que beaucoup de b i o l o g i s t e s

c h e r c h e n t à e x p l i q u e r l ' i n s u f f i s a n c e des avancées

c o n c e p t u e l l e s r é c e n t e s , p a r une i n s u f f i s a n c e des c o n c e p t s e t

p a r t i c u l i è r e m e n t de c e l u i d ' a d a p t a t i o n . Ce d é b a t , s ' i l ne

p r é s e n t e pas, p o u r l ' i n s t a n t l ' a v a n t a g e de l a c l a r t é , a u r a

p e u t - ê t r e pou r conséquence f a v o r a b l e d ' o b l i g e r l e s

b i o l o g i s t e s à se p r é o c c u p e r des fondements

mé taphys iques s u r l e s q u e l s s o n t a s s i s e s l e u r s conna i ssances .

Ce phénomène s ' e s t d é j à p r o d u i t en p h y s i q u e e t l e f a i t de

v o i r l a b i o l o g i e , une f o i s de p l u s , ma rche r s u r l e s b r i s é e s

de c e t t e s c i e n c e p i o n n i è r e ne s e r a i t pas s u r p r e n a n t .

En d é f i n i t i v e , l e c o n c e p t d ' a d a p t a t i o n , semble r e s t e r

un c o n c e p t c e n t r a l en b i o l o g i e . Le f a i t que c e t t e p o s i t i o n

s o i t due p l u s à des r a i s o n s d ' o r d r e p s y c h o - s o c i o l o g i q u e s

q u ' à des r a i s o n s d ' o r d r e purement s c i e n t i f i q u e ( s i t a n t e s t

q u ' i l e x i s t e une l i m i t e c l a i r e e n t r e l e s d e u x ) n ' e n l è v e r i e n

à c e t t e c o n s t a t a t i o n . Il e s t f o r t p r o b a b l e que sa

s i g n i f i c a t i o n c o n t i n u e d ' é v o l u e r dans l e s années à v e n i r

é t a n t donné l e nombre de p r e s s i o n s de t o u t e s s o r t e s q u ' i l

s u b i t . Cependant , t a n t que l e s r ô l e s r e s p e c t i f s d u hasa rd ,


de l a n é c e s s i t é , e t de l a f i n i t u d e du j e u des p o s s i b l e s dans

l a d é t e r m i n a t i o n du d e v e n i r des espèces n ' a u r o n t pas é t é

déniêlés t ' c 'es t à d i r e t a n t q u ' i l r e s t e r a des q u e s t i o n s

d ' o r d r e fondamenta l non r é s o l u e s dans l e domaine des

s c i e n c e s de l ' é v o l u t i o n ) e t t a n t que l e s n o t i o n s de f i n a l i t é

e t de c o n s c i e n c e n ' a u r o n t pas é t é séparées , il e s t peu

p r o b a b l e que l e sens de c e concep t se f i x e p u i s q u ' u n concep t

p a r f a i t e m e n t c e r n é ne p e u t pas s e r v i r à d é c r i r e une

s i t u a t i o n f l o u e c ' e s t à d i r e une s i t u a t i o n f a i s a n t 1 ' o b j e t

de r e c h e r c h e s .


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a d a p t a t i o n

Tableau 1 : une taxonomie de l ' a d a p t a t i o n

( d ' a p r è s Gould & Vrba 1982 " E x a p t a t i o n - a m i s s i n g t e r m i n t h e sc ience of f o rm" Pa leob io logy , 8 ( 1 ) , p. 5 )

P m c u Chvvter Usiae

Saturai selection shapes the character for a current use--adaptation

.\ character, previously shaped by naturai selection for a particular function (an adaptation). is coopted for a new use-cooptation 1 aptation

- ---

adaptation I

exaptation .\ character whose origin cannot be ascribed to the direct action

of aatural sclection (a nonaptation), is coopted for a current u s u o o p t a t i o n

--.- -

--

function

! effect

A r t i c l e s

Année : con tenan t l e terme : ne con tenan t pas l e : T o t a l a d a p t a t i o n te rme a d a p t a t i o n :

- - - - - - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - * - - - - - - - - - - - - - - -

T o t a l :

Tab leau 2. R é p a r t i t i o n g r o s s i è r e s u r l e s 10 d e r n i è r e s années

adaptation

Ar t i c l e s

Journal : contenant l e terme : ne contenant pas l e : Total adaptat i on terme adaptat ion :

---------.------------------------.-----------------------------------------

Evol u t i on: 63 ( 6 % )

Ecology : 81 (6%) 1242 : 1323

- - - - - - - - - -------------------------.-----------------------------------------

Oecol ogi a : 104 (7%)

Total 248 (7%)

Tableau 3. Répar t i t ion selon l a revue.

adapta t ion

Année : 77 : 78 : 79 : 80 : 81 : 82 : : T o t a l

Journa l :

E v o l u t i o n : 12 : 6 : 7 : 8 : 8 1 3 : 5 4

---------.--------.-----------------.--------.-----------------.---------

Ecology : 17 : 9 1 2 6 1 1 7 : 6 2

Oecologia: 10 : 29 : 19 : 14 : 14 : 13 : 9 9

T o t a l : 39 1 44 : 38 : 28 : 33 : 33 : 21 5

Tableau 4. R é p a r t i t i o n par année e t pa r revue.

Université Paul Valéry Montpell ier LE CONCEPT D'ADAPTATION ...

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