UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ CAÑEDO A VALERY LARBAUD CLAIRE M ONNIER Université de Genève A la mémoire de Bernardo Giner de los Rîos Diez-Canedo Les destins d'Enrique Diez-Canedo et de Valéry Larbaud sont étran- gement parallèles. Amoureux de l e u r l a n g u e e t d e q u e l q u e s autres, ils sont des traducteurs dont l'excellence, déjà reconnue à l e u r é p o q u e , a traversé les ans. Passeurs, ils n'ont pas négligé une oeuvre poétique personnelle qui, là encore, rencontra l'estime de leurs contemporains. Généreux, ils ont fini l'un et l'autre p a r d o n n e r la priorité, non à leur oeuvre de création, mais à leur vocation de diffuseur: par l'édition, la critique, un soutien constant aux écrivains qui leur semblaient mériter leur aide. Enfin l'exil, réel et/ou intérieur, marque l e u r oe u v r e et leur vie: alors que Canedo, comme tant de Républicains, approche du moment de son déracinement, Larbaud sombre dans l'aphasie 1 . Et, par-delà la mort, ils restent frères, par l'estime quelques «happy fews» les tien- nent et le relatif oubli dans lequel l'époque les maintient... Ils partagent également quelques fortes amitiés, avec Supervielle, p a r e x e m p l e , dont il sera question plus loin, mais surtout avec Alfon- so Reyes, si proche de Canedo. Le Mexicain, fin traducteur lui aussi et lui aussi passionné par les problèmes qu'elle pose, sera, avec Gùiraldes, une des plus fortes relations latino-américaines du Français 2 . Reyes et Larbaud sont également unis par leur amour des biblio- t h è q u e s . D è s sa jeunesse, Larbaud s'était construit une retraite habitée de livres, sa «Thébaïde» comme il l'appelait, bibliothèque qui, au fil des années et des remaniements, a donné naissance à l'impressionnant ensemble sur lequel veille à l'heure actuelle la Bibliothèque Municipa- 1 Voir note 36. 2 Leur correspondance révèle l'étroitesse de leurs liens, tant au plan affectif qu'in- tellectuel. Cet échange épistolaire a fait l'objet d'une parution: Valéry Larbaud-Alfonso Reyes, Correspondance, 1923-1952, avant-propos de Marcel Bataillon, introduction et notes de Paulette Patout, Paris, Klincksieck, 1972. CAUCE, Revista de Fitología y su Didáctica, 22-23, 1999-2000 /pdgs. 253-269 253

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U N T R A D U C T E U R ET S O N AUTEUR: LETTRES

D E ENRIQUE DIEZ C A Ñ E D O A VALERY L A R B A U D

CLAIRE MONNIER

Université de Genève

A la mémoire de Bernardo Giner de los Rîos Diez-Canedo

L e s d e s t i n s d ' E n r i q u e D i e z - C a n e d o e t d e V a l é r y L a r b a u d s o n t é t r a n ­

g e m e n t p a r a l l è l e s . A m o u r e u x d e l e u r l a n g u e e t d e q u e l q u e s a u t r e s , i ls

s o n t d e s t r a d u c t e u r s d o n t l ' e x c e l l e n c e , d é j à r e c o n n u e à l e u r é p o q u e , a

t r a v e r s é l e s a n s . P a s s e u r s , i ls n ' o n t p a s n é g l i g é u n e o e u v r e p o é t i q u e

p e r s o n n e l l e q u i , l à e n c o r e , r e n c o n t r a l ' e s t i m e d e l e u r s c o n t e m p o r a i n s .

G é n é r e u x , i ls o n t f in i l ' u n e t l ' a u t r e p a r d o n n e r la p r i o r i t é , n o n à l e u r

œ u v r e d e c r é a t i o n , m a i s à l e u r v o c a t i o n d e d i f f u s e u r : p a r l ' é d i t i o n , l a

c r i t i q u e , u n s o u t i e n c o n s t a n t a u x é c r i v a i n s q u i l e u r s e m b l a i e n t m é r i t e r

l e u r a i d e . E n f i n l ' ex i l , r é e l e t / o u i n t é r i e u r , m a r q u e l e u r œ u v r e e t l e u r

v i e : a l o r s q u e C a n e d o , c o m m e t a n t d e R é p u b l i c a i n s , a p p r o c h e d u m o m e n t

d e s o n d é r a c i n e m e n t , L a r b a u d s o m b r e d a n s l ' a p h a s i e 1 . Et , p a r - d e l à l a

m o r t , i ls r e s t e n t f r è r e s , p a r l ' e s t i m e o ù q u e l q u e s « h a p p y f e w s » l e s t i e n ­

n e n t e t l e r e l a t i f o u b l i d a n s l e q u e l l ' é p o q u e l e s m a i n t i e n t . . .

I ls p a r t a g e n t é g a l e m e n t q u e l q u e s f o r t e s a m i t i é s , a v e c S u p e r v i e l l e ,

p a r e x e m p l e , d o n t il s e r a q u e s t i o n p l u s l o i n , m a i s s u r t o u t a v e c A l f o n -

s o R e y e s , s i p r o c h e d e C a n e d o . L e M e x i c a i n , f in t r a d u c t e u r l u i a u s s i e t

l u i a u s s i p a s s i o n n é p a r l e s p r o b l è m e s q u ' e l l e p o s e , s e r a , a v e c G ù i r a l d e s ,

u n e d e s p l u s f o r t e s r e l a t i o n s l a t i n o - a m é r i c a i n e s d u F r a n ç a i s 2 .

R e y e s e t L a r b a u d s o n t é g a l e m e n t u n i s p a r l e u r a m o u r d e s b i b l i o ­

t h è q u e s . D è s s a j e u n e s s e , L a r b a u d s ' é t a i t c o n s t r u i t u n e r e t r a i t e h a b i t é e

d e l i v r e s , s a « T h é b a ï d e » c o m m e il l ' a p p e l a i t , b i b l i o t h è q u e q u i , a u fil d e s

a n n é e s e t d e s r e m a n i e m e n t s , a d o n n é n a i s s a n c e à l ' i m p r e s s i o n n a n t

e n s e m b l e s u r l e q u e l v e i l l e à l ' h e u r e a c t u e l l e l a B i b l i o t h è q u e M u n i c i p a -

1 Voir note 36. 2 Leur correspondance révèle l'étroitesse de leurs liens, tant au plan affectif qu'in­

tellectuel. Cet échange épistolaire a fait l'objet d'une parution: Valéry Larbaud-Alfonso Reyes, Correspondance, 1923-1952, avant-propos de Marcel Bataillon, introduction et notes de Paulette Patout, Paris, Klincksieck, 1972.

CAUCE, Revista de Fitología y su Didáctica, n° 22-23, 1999-2000 /pdgs. 253-269

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CLAIRE MONNIER

l e d e l a V i l l e d e V i c h y . D e s o n c ô t é , R e y e s a v u s o n œ u v r e b i b l i o -

p h i l i q u e a b o u t i r à la c r é a t i o n d e l a C a p i l l a A l f o n s i n a à l a q u e l l e , d i t - o n ,

l e p r o p r e D i e z - C a n e d o a v a i t d o n n é s o n n o m . M a i s d e la b i b l i o t h è q u e

d e C a ñ e d o , q u e r e s t e - t - i l ?

C ' e s t e n q u e l q u e s o r t e à l a m é m o i r e d e c e t t e b i b l i o t h è q u e d i s p a ­

r u e , p o u r c o m b a t t r e l ' o u b l i d o n t s o u f f r e la f i g u r e d e D i e z - C a n e d o , q u e

j ' a i d é c i d é d e p u b l i e r c e s l e t t r e s e n v o y é e s à V a l é r y L a r b a u d 3 . Il n e s ' a g i t

p a s d ' u n é c h a n g e d ' u n e e x c e p t i o n n e l l e r i c h e s s e , c o m m e c ' e s t l e c a s d e

l a c o r r e s p o n d a n c e R e y e s - L a r b a u d , e t l ' o n n e p e u t q u e l e r e g r e t t e r . M a i s

c ' e s t u n e p i è c e d e p l u s d'Lin p u z z l e e n c o r e t r è s l a c u n a i r e e t d i f f i c i l e à

r a s s e m b l e r . Il f a u t l o u e r ici l e t r a v a i l d e p i o n n i e r fa i t p a r J o s é M a r i a

F e r n á n d e z G u t i é r r e z 4 , m a i s il r e s t e e n c o r e fo r t à f a i r e . P u i s s e c e n u m é r o

s p é c i a l d e Cauce p a r t i c i p e r a u r e n o u v e a u d e s é t u d e s s u r E n r i q u e D i e z -

C a n e d o , p o è t e , c r i t i q u e , t r a d u c t e u r e t , a u r a i t d i t M a c h a d o , « h o m b r e b u e ­

n o » q u i fut d e t o u s l e s c o m b a t s l i t t é r a i r e s e t p o l i t i q u e s q u i c o m p t è r e n t .

La p r e m i è r e l e t t r e d e C a ñ e d o à L a r b a u d l u i e s t a d r e s s é e à A l i c a n ­

t e . R é f o r m é p o u r r a i s o n d e s a n t é , s e s e n t a n t i n u t i l e d a n s u n p a y s e n

g u e r r e , L a r b a u d a c h e r c h é à q u i t t e r la F r a n c e . U n e n g a g e m e n t p l u s o u

m o i n s fictif p o u r l e Figaro e t u n p a s s e p o r t d i p l o m a t i q u e l u i o n t p e r ­

m i s d e p a s s e r l a f r o n t i è r e a u d é b u t d e j a n v i e r 1 9 1 6 e t , e n o c t o b r e , il

s ' e s t i n s t a l l é à A l i c a n t e d o n t l e c l i m a t c o n v i e n t à s a s a n t é f r a g i l e . D e

c e t t e b a s e a l i c a n t i n e , L a r b a u d f e r a p l u s i e u r s s é j o u r s d a n s d ' a u t r e s v i l l e s

e s p a g n o l e s , S é v i l l e , S a r a g o s s e , B a r c e l o n e o u M a d r i d . C ' e s t l o r s d ' u n d e

c e s v o y a g e s à M a d r i d q u ' i l f e r a l a c o n n a i s s a n c e d e R a m ó n G ó m e z d e

l a S e r n a e t d e D i e z - C a n e d o .

Le t o n d e c e t t e p r e m i è r e l e t t r e , d ' o c t o b r e 1 9 1 7 5 , e s t t r è s r e s p e c ­

t u e u x e t q u e l q u e p e u f o r m e l :

Cher Monsieur,

Je v o u s croyais e n France d e p u i s l o n g t e m p s , lorsque MM. Calleja, éditeurs à Madrid, m'ont parlé d e v o u s et m'ont fait connaître votre

3 Les lettres que nous publions ici proviennent du Fonds Valéry Larbaud de la Bibliothèque Municipale de la ville de Vichy. Elles portent les cotes D 96 à D 104; les quatre cartes postales sont hors cote. Comme il n'existe pas de catalogue disponible du Fonds Valéry Larbaud, je donnerai le détail de ce qui touche à cette correspondan­ce. Les réponses de Valéry Larbaud à ces courriers ne nous sont, elles, pas parvenues.

4 Fernández Gutiérrez, José M a, Enrique Diez-Canedo, su tiempo y su obra, pró­logo de José Ma Martínez Cachero, Badajoz, 1986.

5 Cette lettre [cote D 96 dans le Fonds Valéry Larbaud (abrégé F.V.L. désormais)] est non datée, mais de nombreux éléments permettent de la dater d'octobre 1917. Sur ces éléments, voir la note suivante.

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

adresse. Je suis heureux de vous savoir encore chez nous et j 'espère que le cl imat d'Alicante sera très b o n p o u r votre santé.

M M Calleja m'ont proposé de traduire en espagnol La porte étroite de André Gide, dont ils vont acheter les droits. Je ferai volont iers cet­te t raduct ion si toutefois M. Gide, sur votre conseil , veut b ien m'accepter comme traducteur 6 . Je connais ce l ivre depuis son appar i t ion [sic], a in­si que tous les autres ouvrages de Gide; [sic] car je lis toujours cet écri ­va in avec u n p r o f o n d plaisir o ù i l y a autant d'attachement que d'ad­mi ra t ion 7 .

O n vous enverra deux autres traductions que j 'ai données chez Cal­leja, u n Montaigne et u n Jules Renard. Veuillez accepter ces livres en at tendant q u e je puisse vous o f f r i r encore d e u x v o l u m e s , l 'un de poèmes, l'autre de cr i t ique, auxquels je travaille assez lentement 8 .

6 A la date du 3 octobre 1917, Larbaud écrit dans son Journal: «Aujourd'hui, j'ai répondu à Gide. Les éditeurs madrilènes Calleja et Cie veulent publier une traduction de sa 'Porte étroite'; il me prie de prendre l'affaire en main et de demander à Calleja quel sera le traducteur» (Journal Inédit, Gallimard, O.C., tome IX, p. 148). Larbaud ne reste pas inactif, comme le confirme la lettre de Gide à Larbaud en date du 23 octobre: «Vous êtes exquis. Vos conseils me sont d'un précieux secours. Il se trouve, et vous le savez déjà sans doute puisque éditeur et traducteur me disent être entrés en rapport avec vous -il se trouve que c'est précisément M. Diez-Canedo qui se propose. Tout va bien et je lui fais confiance [...]» (André Gide-Valery Larbaud, Correspondance, 1905-1938, introduction de Françoise Lioure, Paris, Gallimard, 1989). La lettre de Cañedo est donc postérieure au 3 octobre et antérieure au 23 octobre 1917, datation confirmée par les allusions de Cañedo à la situation de la revue España, dont les problèmes datent eux aussi de cette période (voir note 11).

7 Entre 1909 et 1911, Diez-Canedo a vécu à Paris où il travaillait comme secré­taire de l'Ambassadeur d'Equateur. C'est lors de ce séjour qu'il suit de très près les acti­vités et publications des groupes littéraires les plus rénovateurs. Le Mercure de Fran­ce, qui illustre et défend l'esthétique symboliste, mais aussi la Nouvelle Revue Française, qui commence à paraître au début de 1909 et dont Gide est le pivot. La traduction de Cañedo, La Puerta estrecha, ne se trouve pas parmi les livres de la bibliothèque de Larbaud.

8 Les deux livres auxquels il est fait allusion sont: Montaigne, Miguel de, Pagi­nas escogidas, selección y comentarios de Pierre Villey; trad. de Enrique Diez-Canedo, Madrid, Casa editorial Calleja, 1917. L'original français était paru en 1912 à Paris, chez Plon-Nourrit. Le second texte est la traduction de Poil de carotte de Jules Renard, paru en 1894 chez Flammarion. Diez-Canedo en publie la traduction en 1917, chez Calleja, sous le titre de Zanahoria. Aucun de ces deux volumes ne se trouve à Vichy. Quant aux livres de création auxquels Cañedo fait allusion, il pourrait s'agir de Sala de retra­tos, qui paraîtra en 1920 chez Garcia Monge à San José, Costa Rica, et du premier volu­me des Conversaciones literarias, 1915-1920, qui paraîtra lui aussi en 1920, Editorial-América, Madrid. Ce dernier titre se trouve effectivement dans le Fond Valéry Larbaud de Vichy.

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CLAIRE MONNIER

Je n'ai r ien lu de vous depuis Barnabooth9. Envoyez-vous toujours des articles au Figaro? Je vois très rarement ce journa l 1 0 . Vous assistez, en Espagne, à des moments b ien intéressants. Nous allons reprendre la publ icat ion de notre revue España rudement poursuiv ie par le gouver­nement 1 1 . - Si vous passez à Madr id je serai très content de vous revoir.

Agréez, cher Monsieur Larbaud, mes sentiments empressés

signé: E. Diez-Canedo

Madr id , Lealtad, 20.

La d e u x i è m e l e t t r e d ' E n r i q u e D i e z - C a n e d o c o n s e r v é e à V i c h y e s t

u n p e t i t m o t d u 8 j u i n 1 9 1 8 , s o i t 8 m o i s p l u s t a r d . La r e l a t i o n e n t r e

C a ñ e d o e t L a r b a u d s e m b l e r e s t e r e n c o r e a s s e z f o r m e l l e :

[D-97] Lettre d u 8.VI.[1]918

Cher Monsieur,

9 Poèmes par un riche amateur, ou Œuvres françaises de Monsieur Barnabooth est le premier recueil poétique publié de Larbaud. Il est paru en 1908 chez A. Mes-sein à Paris et a tout de suite attiré l'attention de Gide qui en fait la présentation cri­tique dans le premier numéro de la Nouvelle Revue Française, en février 1909. Dès lors, Larbaud fait partie du groupe des amis et collaborateurs de la revue. En 1913, Barnabooth 'réapparaît', publié cette fois par la Nouvelle Revue Française (nos 1er février, 1er mars, 1er avril et 1er juin 1913) et par les éditions de la N.R.F., futur Gal­limard. Il a été légèrement remanié et réorganisé, et les modifications apportées lais­sent supposer une influence de Gide.

1 0 Au moment de quitter temporairement la France, Larbaud avait obtenu grâce à un ami une charge plus ou moins fictive auprès du Figaro et un passeport diplo­matique. La participation de Larbaud au journal semble s'être bornée à la fourniture d'un article, «En Espagne-, paru le 1er mars 1916. De Séville, où il avait séjourné de janvier à mars, il faisait un descriptif de l'état de l'opinion publique espagnole face à la France et à l'Allemagne dans le contexte de la guerre.

1 1 Au moment où Cañedo écrit ces lignes, la revue est en effet sur le point de reparaître: le premier numéro après sa suspension, le numéro 133, sortira le 25 octobre 1917. Depuis le 10 février 1916, Luis Araquistain assure la direction de España et il en a fait un bastion progressiste et aliadophile. Cette année 1917 est une année riche en rebondissements: au plan international, la révolution russe éclate, et la revue la suit de très près et d'un œil plutôt favorable; au plan intérieur, les crises politiques se succè­dent, les grèves se multiplient. Le 9 août, après une grève des cheminots très dure­ment réprimée à Valence, les syndicats cheminots ont appelle à la grève générale. Avant même le début de la grève, le gouvernement a rétabli la censure de la presse. España a passé outre et s'est vue suspendre, à partir, précisément, du 9 août... Le conflit entre la revue et le gouvernement fut très dur: on vit nombre de ses journalistes, et jusqu'à son directeur, être emprisonnés. La revue put donc recommencer à paraître, mais l'épreuve l'aura rendue plus antigouvernementale que jamais.

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

Lorsque je vous ai dit que je serais à l'Ateneo dimanche prochain j'avais complètement oublié que c'était le jour signalé pdur la réception du D r Cortezo à la R[eal]. Academia Española 1 2. Je su i s obligé d'y aller, car i l est un des vice-présidents de l'Ateneo. Est-ce qu'i l vous semble­rait curieux d'assister à une réception académique? E n tout cas voici une carte d'invitation que [sic] vous pourrez ne pas profiter s i vous n'êtes pas pourvu du courage nécessaire.

Veuillez agréer mes meilleures salutations,

signé: E. Diez [sic]-Canedo

S u r la présence de Larbaud à cette cérémonie, n o u s ne savons

r i e n 1 3 . E n règle générale, Larbaud est peu ami des mondanités, mais le

contexte a pu aiguiser sa cur iosi té.

Presque deux ans se passent entre l ' invi tat ion madri lène et ce cour­

r ie r du pr in temps 1920. La lettre retient l 'attention par une p l u s gran­

de int imi té de ton: Larbaud est maintenant appelé «ami», on l u i parle

des petits tracas fami l ie rs et fami l iaux. Cette lettre, comme la suivante,

est intéressante, car elle porte témoignage des re lat ions d'estime ar t is ­

t ique réciproques qu i un issa ient les deux écr ivains.

[D-98] Lettre du 26 mars 1920 sur papier à en-tête de «Los Amigos de Lope

de Vega»14

1 2 Carlos Maria Cortezo (1850-1933): médecin, professeur, homme politique (ministre, sénateur à vie), journaliste scientifique, traducteur (du latin, de l'anglais, du français et de l'italien), philanthrope (il crée le Collège pour les Orphelins de Méde­cins), poète enfin. Membre de l'Académie royale de médecine dès 1891, il entre donc également à l'Académie royale de la Langue, et ce, appelé par elle. Il y est élu à l'una­nimité le 10 janvier 1918 et prononce son discours d'entrée le 9 juin de la même année sur le thème: Pourquoi la médecine, naissant d'une noble aspiration au bien-être humain, au soulagement de la souffrance et à la prolongation de la vie, est-elle brocardée avec acharnement par la littérature et les arts? (¿Por qué siendo la medicina una noble aspi­ración al bienestar humano, al remedio del dolor y a la prolongación de la vida, la Literatura y el Arte se han encarnizado en satirizarla?). Il est alors, comme le révèle cette lettre de Cañedo à Larbaud, vice-président de l'Ateneo Científico, Literario y Artís­tico de Madrid, où il est entré comme «socio de mérito» après un vote unanime de la Junta extraordinaria du 10 mai 1915. Son entrée est enregistrée par Azaña lui-même, alors président.

1 3 Le Journal Inédit (tome XI des Œuvres Complètes de V. Larbaud, Paris, Gal­limard, 1954) ne dit rien de cette cérémonie.

1 4 Les «Amigos de Lope de Vega» sont une de ces sociétés mi littéraires mi 'secrètes' dont la fin du xix61™ siècle et le xx6™ sont riches. Pour entrer dans la socié­té, il convenait d'être parrainé par l'un de ses membres. En 1918, Azorin en était deve­nu le président.

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CLAIRE MONNIER

Cher Monsieur et ami ,

I l y a longtemps que je voulais vous écrire et ce n'est pas seule­ment la paresse espagnole q u i m'en a empêché. Le commencement de l'année a été très rude p o u r m o i : toute ma famil le , mes enfants et sur­tout ma femme ont été malades pendant plusieurs semaines et j 'ai d u [sic] les envoyer au [sic] m i d i jusqu'à leur rétablissement 1 5 . J'avais d 'abord songé à Alicante; mais ma femme a préféré Carthagène o ù elle a sa mère et ses sœurs. Je suis toujours forcé de rester à Madr id .

Je suis très content que vous ayez lu avec bienvei l lance ma tra­duct ion de votre Z?o//y1 6. Maintenant je voudrais entreprendre la traduc­t ion de Fermina Marquez, et je vous prie de me dire si vous pouvez m'accorder l 'autorisation o u s'il faut s'adresser p o u r traiter à l 'éditeur Fasquelle. En ce cas je vous serais reconnaissant de lu i envoyer u n mot.

C'est p o u r une nouvel le maison d 'édi t ion qu i n'a pas u n fort capi­tal et q u i se propose de choisir très scrupuleusement ses auteurs et ses traducteurs et de présenter ses livres sous une forme agréable et sérieu­se 1 7 . Je ne vous cacherai pas que je m'y intéresse personnel lement et j'aurais grand plaisir a [sic] écouter vos conseils et vos remarques.

J'ai été étonné à la lecture de Proust. C'est une découverte à chaque page. C'est d 'abord di f f ic i le à l ire mais quand o n est pris par lu i o n ne peut plus le quitter. Je ferai peut-être u n article sur l u i q u a n d mes impressions se seront u n peu reposées 1 8 .

J'attends votre réponse au sujet de Fermina Marquez et je serais très heureux de vous revoir quand vous passerez par Madr id .

Je vous serre cordialement la ma in

signé: E. Diez-Canedo

P r è s d e c i n q m o i s p l u s t a r d , C a n e d o r é p o n d à u n c o u r r i e r d e Lar -

b a u d , q u i lu i a e n v o y é s o n a r t i c l e , « P o è t e s e s p a g n o l s e t h i s p a n o - a m é -

1 5 Enrique Diez-Canedo s'est marié en 1911 avec María Teresa Manteca, dont il aura quatre enfants: María Teresa, Enrique, Joaquín y María Luisa.

1 6 Le texte de Valéry Larbaud avait paru dans le numéro 9 de la toute jeune Nou­velle Revue Française (livraison du 1er octobre 1909). Il devait par la suite être repris dans les Enfantines, livre paru en 1918 aux éditions de la N.R.F., soit un an environ avant que Canedo ne publie sa traduction, dans le numéro 242, pp. 12-13 (1919) d'Es-paña. On regrettera de ne pas connaître ce que Larbaud disait du travail de son tra­ducteur. .. Quant à Fermina Marquez, dont il est question plus loin, Larbaud la publie en 1910 dans la Nouvelle Revue Française (livraisons du 1er mars, 1er avril, 1er mai et 1er juin 1910), puis en 1911 en volume, chez l'éditeur Fasquelle.

1 7 Nous ne savons pas de façon certaine de quelle maison il pouvait s'agir. 1 8 Enrique D i e z - C a n e d o p u b l i e e f f e c t i v e m e n t un article sur Proust ,

quelques semaines plus tard, dans Hermès («Marcel Proust», Hermès, n° 58, 1920, pp. 193-199): voir également la note 25.

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

r i c a i n s c o n t e m p o r a i n s » , p u b l i é d a n s l e n u m é r o d e j u i l l e t d e l a Nouvel­

le Revue Française19. D a n s c e t a r t i c l e , l e F r a n ç a i s p r é s e n t e Le Symbo­

lisme français et la poésie espagnole contemporaine, p u b l i é e n f r a n ç a i s

p a r M . A . Z e r e g a - F o m b o n a a u M e r c u r e d e F r a n c e , l e s « r o m a n s l y r i q u e s »

( c o m m e l e s q u a l i f i e L a r b a u d ) d e G a b r i e l M i r ó ( é c r i v a i n q u e L a r b a u d

t e n t e r a , s a n s g r a n d s u c c è s , d ' i n t r o d u i r e e n F r a n c e ) , e t Rancho, d e R i c a r ­

d o G ü i r a l d e s , d o n t il p r é s e n t e a u s s i l e s p o è m e s 2 0 .

U n d e s l i e n s q u i u n i s s e n t L a r b a u d e t C a ñ e d o e s t l e u r c o m m u n i n t é ­

r ê t p o u r l e s l e t t r e s l a t i n o - a m é r i c a i n e s c o n t e m p o r a i n e s e t l e u r s o u h a i t d e

v o i r n a î t r e u n e l i t t é r a t u r e a u t h e n t i q u e m e n t e t p r o p r e m e n t a m é r i c a i n e ,

d é t a c h é e d e l ' i m i t a t i o n p l u s o u m o i n s s e r v i l e d e s m o d è l e s e u r o p é e n s .

La d é c o u v e r t e d e G ü i r a l d e s s e r a , p o u r l e F r a n ç a i s , p u i s p o u r l ' E s p a ­

g n o l , la d é c o u v e r t e d ' u n é c r i v a i n l a t i n o - a m é r i c a i n q u i , p r é c i s é m e n t , t r a ­

v a i l l a i t à s ' a f f r a n c h i r d e c e t t e d é p e n d a n c e . La d é c o u v e r t e , e n s o m m e ,

d ' u n m u t a n t 2 1 .

19 Nouvelle Revue Française, tome XV, 1er juillet 1920, pp. 141-147 (rubrique 'Notes').

2 0 Cet article de Valéry Larbaud sera très commenté: la revue La Pluma, dont Cañedo est alors le secrétaire de rédaction, publie, dans son numéro de septembre et sous la signature de Cipriano Rivas Cherif, un compte rendu de cet article; on trouve également dans le numéro 276 de España, à la rubrique La Vida literaria, une pré­sentation critique de cet article de Larbaud. L'article est non-signé et l'index de la réédi­tion fac-similé de 1982 par Topos Verlag/Turner ne l'attribue pas à Diez-Canedo; cepen­dant la connaissance dont l'auteur fait preuve des publications précédentes de Larbaud dans le domaine littéraire espagnol tendrait à faire conclure qu'il est bien probable­ment de la main de Cañedo, et que c'est à son propre article de 1919 qu'il fait allu­sion lorsqu'il est souligné: «Aquí mismo expresamos alguna vez el deseo de que algún día presentase a las letras españolas atención semejante a la que consagra a las ingle­sas.» En 1919 en effet (n. 242, pp. 12-13), Cañedo publiait sa traduction de Dolly et la faisait précéder d'un texte de présentation de l'auteur français. Il concluait par ces mots: «Valéry Larbaud ha vivido largo tiempo en España. Conoce bien nuestra literatura de hoy, y sabe lo que hay en ella de vivo. Algo ha traducido, algo ha comentado de nuestros escritores. Quizá con el tiempo sus estudios españoles lleguen a tener la importancia de sus páginas sobre letras inglesas, de una información perfecta y de una clara percepción. En los números de la Nouvelle Revue Française nunca podrán pasar inadvertidas.» C'est à cet article que Larbaud fait référence dans son propre article dans la N.R.F., en juillet 1920, évoquant des voix venues d'Espagne qui lui suggèrent de s'intéresser au domaine espagnol (voir également note 22).

2 1 L'amitié entre Larbaud et Güiraldes remonte au mois de décembre 1919, lors d'une rencontre chez Adrienne Monnier, la fameuse libraire de La Maison des Amis des Livres, rue de l'Odéon. A partir de cette date, leurs liens ne cesseront de se déve­lopper et l'Argentin deviendra, avec Alfonso Reyes, l'un des amis latino-américains les plus chers de Larbaud et, chaque fois que l'Argentin passait par Paris, ils ne man­quaient pas de se voir. C'est par l'entremise de Güiraldes que Larbaud s'est vu pro-

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Page 8: UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

CLAIRE MONNIER

[D 991 Lettre d u 1 e r août 1920

M o n cher ami ,

Merci de tout cœur de votre article sur quelques livres espagnols o ù i l y a des mots très aimables pour m o i 2 2 . Ce poète Güiraldes dont vous parlez m'intéresse beaucoup à travers votre commentaire et je vais chercher ses livres. Je crois qu'i ls sont à l 'Ateneo 2 3 .

M o n projet de traduire Fermina Marquez a b ien about i . La maison Calpe en a acheté les droits - ca r cette autre maison d 'édi t ion o ù je m' in ­téresse souffre d 'un retard assez e n n u y e u x - Votre roman paraîtra donc, dans ma traduct ion, faisant partie d'une col lect ion contempora ine de l i t ­térature p o u r laquel le Pedro Salinas a c o m m e n c é la t r a d u c t i o n de Proust 2 4 .

posé et a accepté de tenir u n e chronique mensuelle dans La Nación sur un sujet de littérature française. Cette collaboration durera de 1923 à 1925, soit un ensemble de 24 chroniques. Cette amitié durera jusqu'à la mort de l'Américain, le 8 octobre 1927 à Paris, et l'on voit Cañedo, dans les Epigramas americanos, réunir les trois amis: «A Valéry Larbaud/pensando en Ricardo Güiraldes. Se fué [sic]. Ya no es más q u e som-bra. /Montó en su pingo pampeano. /Solo se fué [sic] por el llano:/dejó atrás rancho y potrero/y en el último l indero/nos dijo adiós con la mano.-

2 2 Ces «mots très aimables- font vraisemblablement allusion à la mention faite par Larbaud d 'un article de Diez-Canedo dans España, article où l 'Espagnol appelait de ses v œ u x u n e intervention du Français sur la poésie espagnole contemporaine. Larbaud écrit: «Cependant, voici que de plusieurs côtés - e t notamment de Madrid même , où Enrique Diez-Canedo m'y encourage publ iquement , dans un article de la revue España— on me demande de parler de la poésie espagnole contemporaine.- Larbaud s'est tou­jours défendu d'avoir de l 'espagnol une connaissance autre q u e celle d 'un simple ama­teur et met en avant son «manque de préparation.»

2 3 Les livres de Güiraldes présents dans le fonds de l'Ateneo sont tous d ' époque et sans signe distinctif aucun (dédicaces ou autre). Il s'agit de: El encerró de cristal, Buenos Aires, 1915; Cuentos de muerte y de sangre. Seguidas de aventuras grotescas y una trilogía, Buenos Aires, 1915: et Don Segundo Sombra, Madrid, Espasa Calpe, 1930. Raucho n'apparaît donc pas, ou plus. Il est intéressant, par ailleurs, de signaler qu'il n 'y a aucune édition d ' époque de Diez-Canedo dans le fond actuel de l'Ateneo. Or nous savons, par la lettre du 8 juin 1918 à p ropos de Cortezo, et par les archives de l'Ateneo, que Cañedo en était membre dans ces années-là. N'aurait-il fait aucun d o n d 'aucune de ses œuvres à la bibliothèque? Peu probable. Par ailleurs, cette institution dispose d 'un registre de ses membres qui se rédigea après la guerre civile d 'après le fichier original. O n y trouve mention des membres qui apparaissaient dans ce fichier, mais les fiches elles-mêmes n'existent plus. Enrique Diez-Canedo est ment ionné avec les informations suivantes: numéro de membre: 7.583; domicile: cl Lealtad, 20: date d'entrée: 10 février 1904: date de sortie: 10 décembre 1925.

2 4 C'est chez Calpe que paraît, en 1921, celle qui devait tant séduire les lecteurs espagnols et latino-américains. Salinas n'était pas un inconnu pour Larbaud: si le Fonds Valéry Larbaud ne possède pas d'exemplaire du Proust, il a par contre deux ouvrages d e Salinas: Presagios (con una visita de P.S. por J. Ramón Jiménez), Madrid, índice,

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

A propos de Proust, j 'ai donné à une revue de Bi lbao, Hermès 2 5 , u n article que je vous envoie, en même temps qu 'une t raduct ion de The Duchess of Malfi parue dans une b ib l io thèque popula i re . Je vous ai fait envoyer les numéros parus d'une revue La Pluma26.

Je suis très content de ce que vous me dîtes [sic] à propos de ma Sala de Retratos. Cette t raduct ion dont vous me parlez sera p o u r m o i une joy for ever21. M o n petit vo lume va être suivi par u n autre, b ien plus gros: Conversaciones literarias2*.

1923, avec une dédicace: «A Valéry Larbaud, por su hermosa obra, por su amor a España, su amigo P. Salinas» [F.V.L., Es 9531; et Razón de amor, Madrid, Cruz y Raya, 1936, 239 p., sans dédicace [F.V.L., Es 954].

2 5 Enrique Diez-Canedo publie en effet, cette même année, dans le numéro 58 de Hermès, un article intitulé «Marcel Proust», dont une copie annotée se trouve dans les archives de Larbaud. Cette copie présente de nombreuses corrections manuscrites. Sont corrigés les noms propres fautifs, des citations erronées (comme le titre du roman, À la recherche des temps perdu, corrigé en du temps perdu), etc. Ces corrections sont vraisemblablement de la main de Cañedo, car Larbaud n'avait pas pour habitude de corriger les textes d'autrui dans ce genre de circonstances. Quant à la Duchesse de Malfi, à laquelle il est fait allusion plus loin: Diez-Canedo publie la traduction de la pièce de John Webster chez Calpe en 1920 dans la Colección Universal.

2 6 Les archives Valéry Larhaud possèdent: 1920: julio [ce numéro contient l'ar­ticle d'Alfonso Reyes «El abanico de Mademoiselle Mallarmé» où il présente et com­mente quatre traductions différentes du même poème de Mallarmé; cet article a dû passionner Larbaud], agosto; 1921: enero, febrero, marzo, agosto, septiembre; 1922: marzo [feuilles non-ouvertes], septiembre, octubre; 1923: enero, abril [pages non-ouvertes], mayo [partiellement ouvert: article de Puccini sur la señorita Monnier], junio.

27 Sala de retratos est paru en 1920 chez Garcia Monge S.A. à San José, Costa Rica (80 pp.). L'exemplaire envoyé par Cañedo se trouve dans la bibliothèque de Lar­baud avec, datée du 27 mai 1920, la dédicace suivante: «A M. Valéry Larbaud en hom­mage sincère.» Les lettres de Larbaud ne nous étant pas parvenues, nous ne savons pas quels commentaires ce dernier faisait à Cañedo. Ils devaient être fort positifs, puisque le Français semble, comme ce courrier nous le laisse penser, avoir envisagé de faire une traduction de ces portraits. Larbaud, très intéressé à voir traduits et à fai­re traduire des textes espagnols ou latino-américains, a fort peu traduit lui-même du castillan. Il a rédigé l'un des quatre textes de la Mujer vestida directement en castillan et l'a donné pour correction à Ramón Fernández; les trois autres ont été traduits par ce dernier (ces articles furent publiés en 1917 dans Higiene y Belleza, n o s 30, 32, 33 et 34). Sinon, ses seules traductions du castillan sont de Ramón Gómez de la Serna, Echantillons, présentation de Valéry Larbaud, traduction de Mathilde Pomès et Valéry Larbaud, Paris, Grasset, 1923; Gabriel Miro, Semaine Sainte, traduit de l'espagnol par Valéry Larbaud et Noémi Larthe, préface de Valéry Larbaud, Paris, Ed. du Sagittaire, 1925; sinon, il s'agit de publication de poèmes épars de divers auteurs dont Güiraldes, ou de fragments des livres à paraître.

2 8 Les Conversaciones Literarias paraissent entre 1921 et 1930: elles consistent en trois séries d'études sur des auteurs européens contemporains et quelques grands clas­siques universels, quelques problèmes théoriques aussi, comme celui de la traduction

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Page 10: UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

CLAIRE MONNIER

Je vais prendre u n mois de repos au pays Basque, au b o r d de la mer. J 'emporte pas mal de volumes; je vais tacher de n'écrire une seu­le l igne [sic]. La nage et la lecture seront mes seuls sports.

Je ne vous ai r ien dit de Beauté, mon beau souci... J'attends impa­t iemment le numéro d'août 2 9 .

B ien cordialement votre [sic]

signé: E. Diez-Canedo

M o n adresse pendant ce mois: Calle del Puerto n° 3

Ondárroa (Vizcaya)

La l e t t r e s u i v a n t e , e n v o y é e s i x m o i s p l u s t a r d e n v i r o n , t é m o i g n e d e

c e t t e f o n c t i o n d e p o n t c u l t u r e l e n t r e l a F r a n c e e t l ' E s p a g n e , P a r i s e t

M a d r i d , q u ' a s s u m e n t n o s d e u x a u t e u r s . E n t r e ic i e n s c è n e u n e p i è c e

c l é d e l ' é c h i q u i e r l a r b a l d i e n : M a t h i l d e P o m è s .

N é e e n 1 8 8 6 à L e s c u r r y , d a n s l e s H a u t e s - P y r é n é e s , M a t h i l d e P o m è s

a v a i t a c h e v é s o n a g r é g a t i o n d ' e s p a g n o l e n 1 9 1 6 e t s e c o n s a c r a i t à l ' e n ­

s e i g n e m e n t . E n c e t t e a n n é e 1 9 2 0 , e l l e v i e n t d ' o b t e n i r la b o u r s e A l b e r t

K a h n q u i v a l u i p e r m e t t r e d e s e r e n d r e e n A m é r i q u e l a t i n e 3 0 . E l l e y

poétique. Le premier volume, dont il est ici question, s'intéresse aux années 1915-1920 et est paru en 1921 chez Editorial América; le deuxième volume s'intéressera aux années 1920-1924, et le troisième aux années 1924-1930. Dans ce dernier volume, Cañedo reprend un article de El Sol du 24 juin 1925 consacré à Ce vice impuni, la lecture..., où il encourage Larbaud, une fois encore, à s'intéresser au «dominio español». Seul le premier de ces trois volumes se trouve dans la bibliothèque de Valéry Larbaud, avec la dédicace suivante: «A Valéry Larbaud, son ami Enrique Diez-Canedo. Madrid, 14.11.1921.»

29 Beauté, mon beau souci... a commencé à paraître dans le numéro de juillet 1920 de la N.R.F. La deuxième moitié du texte paraîtra dans le numéro d'août, si impa­tiemment attendu par Cañedo.

3 0 Albert Kahn (1860-1940). Ce richissime banquier alsacien était habité d'une uto­pie: voir se connaître et dialoguer les peuples du monde, et il avait placé très tôt sa fortune au service de ce rêve. Il met sur pied un projet tout borgésien: réaliser une représentation totale de la planète, enregistrer les multiples traditions du monde qu'une première mondialisation est en train de menacer. Pour ce faire, des photographes et cinéastes sont envoyés sillonner le monde et réaliser les «Archives de la Planète» (1909-1931). L"objet-monde' n'est pas le seul à l'intéresser: cet élève de Bergson et ami de Rodin est préoccupé par le manque d'ouverture et de connaissance directes des intel­lectuels de son temps. Il crée donc des bourses destinées à des agrégés qui travaillent dans l'enseignement. Elles doivent leur permettre de vivre une année entière à l'étran­ger, de s'y pénétrer des modes de vie et de la culture des gens du lieu, afin de pou­voir, au retour, témoigner de cette expérience tout sauf livresque. C'est avec l'une de ces bourses que Mathilde Pomès part pour l'Amérique latine. A côté de nombreuses publications, le projet de Kahn comportera également un centre de documentation

2 6 2

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

p a s s e r a p r è s d ' u n e a n n é e e t c e n ' e s t q u ' à s o n r e t o u r q u ' e l l e s e l a n c e ­

r a v é r i t a b l e m e n t d a n s la t r a d u c t i o n d ' œ u v r e s l i t t é r a i r e s e s p a g n o l e s e t

l a t i n o - a m é r i c a i n e s 3 1 .

C ' e s t à la l i b r a i r i e d e s A m i s d e s L i v r e s ( e n c o r e e l l e ! ) q u e L a r b a u d

e t M a t h i l d e P o m è s s e s o n t r e n c o n t r é s . La j e u n e a g r é g é e e s t s u r l e p o i n t

d e p a r t i r p o u r l ' A m é r i q u e l a t i n e e n p a s s a n t p a r M a d r i d , e t L a r b a u d l u i

s u g g è r e a u s s i t ô t d e r e n d r e v i s i t e à q u e l q u e s - u n s d e s e s a m i s m a d r i ­

l è n e s , d o n t l e f a m e u x R a m ó n G ó m e z d e la S e r n a , q u ' i l s t r a d u i r o n t

e n s e m b l e . C o m m e n o u s l e v o y o n s d a n s l a l e t t r e q u i s u i t , il l a r e c o m ­

m a n d e é g a l e m e n t a u p r è s d e D i e z - C a n e d o . D e fait , C a ñ e d o j o u i t , e n

E s p a g n e , d ' u n e r é p u t a t i o n s y m é t r i q u e à c e l l e d e L a r b a u d e n F r a n c e : il

e s t c o n s i d é r é c o m m e le c o n n a i s s e u r d e la l i t t é r a t u r e f r a n ç a i s e e t d e s e s

a u t e u r s c o n t e m p o r a i n s , il e s t c e l u i à q u i l ' o n d e m a n d e d e s l e t t r e s d e

r e c o m m a n d a t i o n a u p r è s d e c e s d e r n i e r s , c o m m e l ' i l l u s t r e c e m ê m e

c o u r r i e r , q u i e s t a c c o m p a g n é d ' u n e l e t t r e d e r e c o m m a n d a t i o n p o u r J u l e s

N o é , d e l a r e v u e a r g e n t i n e Nosotros.

Le p r o j e t d e t r a d u c t i o n d e G a n i v e t , a u q u e l c e t t e l e t t r e fa i t a l l u s i o n ,

s e r a a b a n d o n n é p o u r d e s r a i s o n s q u ' e x p l i q u e M a t h i l d e P o m è s d a n s l e s

l e t t r e s q u ' e l l e e n v o i e à L a r b a u d e t q u i r e t r a c e n t l e s é t a p e s d e l a diff i ­

c i l e n é g o c i a t i o n a v e c l e fils d e G a n i v e t , Á n g e l , p u i s l ' é c h e c d û a u x e x i ­

g e n c e s p é c u n i a i r e s e x a g é r é e s d e c e d e r n i e r 3 2 .

sociale, des laboratoires de recherches et, enfin, last but not least, une société, Autour du Monde, dont le projet n'est pas sans rappeler celui de la Residencia de Estudiantes: les anciens boursiers français et étrangers y rencontrent des membres d'honneurs prestigieux et des membres associés, il est même possible de séjourner dans les locaux.

3 1 La Bibliothèque Nationale de Paris ne compte pas moins de 34 traductions parues en volume (traductions de l'espagnol et du portugais), 8 volumes de poésies personnelles (dont le premier, Ferveur, paru en 1928, fut préfacé par Paul Valéry), 3 volumes de critique et plusieurs préfaces. Elle a par ailleurs publié de nombreux articles dans des revues françaises ainsi que dans des hebdomadaires et quotidiens espagnols.

3 2 La jeune femme tient Larbaud informé des développements de la négociation: •Le fils de Ganivet -petit employé de chemin de fer, comme celui de Verlaine, n'est-ce pas?- qui n'a pas connu son père et confond les titres de ses œuvres demande 2000 pesetas pour la traduction de los Trabajos [del infatigable creador Pió Cid, parus en 2 tomes chez les Sucesores de Rivadneyra à Madrid en 1898]. Je pense qu'il se contentera de 1000 ou de 1500.» (lettre de Séville du 4 février 1921). Mais le fils n'en rabat pas, et le 25 octobre, de Paris où elle a dû rentrer rapidement pour cause de maladie, elle informe à nouveau Larbaud: «Je n'ai pu réduire Angel Ganivet à des droits de traduction accessibles. Personne ne voudra payer 2000 pesetas. Faut-il poursuivre cette affaire?» (in Correspondance M. Pomès-V. Larbaud, 1920-1929, corresp. présentée,

263

Page 12: UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

CLAIRE M O N N I E R

[D-101] Lettre d u 27 janvier 1921 sur papier à en-tête «Enrique Diez-Canedo (en majuscules), Lealdad 20, Madrid»

M o n cher ami ,

J'ai v u plusieurs fois Ml le Pomès, q u i m'a apporté votre lettre et avec laquelle j 'ai souvent causé de littérature. Elle connaît l 'espagnol d'une façon remarquable. En ce moment , Ganivet, qu'el le se propose de traduire, est u n des sujets d'actualité: o n parle de la translation de ses dépoui l les de Riga, o ù i l est mort , en Espagne. Je ne sais pas si Ml le Pomès a conclu u n arrangement p o u r les droits de t raduct ion avec le fils de Ganivet avec q u i 3 3 elle avait parlé.

Je travaille beaucoup. Fermina Marquez sera entièrement traduite en espagnol dans une semaine. La porte étroite est chez l'éditeur. Une autre t raduct ion que j 'ai faite de Francis Jammes, De l'Angélus..., v ient de paraître. Vous la recevrez dans quelques jours, o u , peut être [sic], je vous l 'apporterai moi -même, si je puis obtenir une permission de quelques jours à partir des petites vacances de Carnaval prochain . J'ai grande envie de revoir Paris 3 4 .

Votre t raduct ion d'Erewhon et le l ivre de Festing Jones que Ara-quistain a reçu m'ont fait l ier connaissance avec Samuel Butler, mais je n'ai pas encore eu le temps p o u r [sic] entreprendre une lecture de ses œuvres. Je sais que vous corrigez les épreuves des autres v o l u m e s 3 5 .

établie et annotée par B. Mousli, Cahiers des Amis de Valéry Larbaud, n° 30). De fait, le projet Ganivet sera abandonné.

3 3 Ces deux derniers mots ont été rajoutés dans l'interligne supérieur en rem­placement du qu' initialement écrit.

34 Fermina Márquez sortira l'année suivante. Larbaud en recevra un exemplaire portant cette dédicace: «A Valéry Larbaud, rogándole que perdone mis faltas, en gracia a mi mucho amor por Fermina Márquez, Enrique Diez-Canedo, 14.IX.1921»: la traduc­tion de Jammes, Del toque del alba al toque de oración, a paru avec un avertissement de Cañedo chez Calpe à la fin de 1920. Aucun exemplaire de la traduction de Jammes ou de celle de Gide n'est présent dans la bibliothèque de Larbaud.

3 5 Des extraits de Erewhon, ou de VAutre côté des montagnes de Samuel Butler (1835-1902) ont paru dans le numéro de janvier 1920 de la Nouvelle Revue Française, précédés d'une étude globale de la vie et de l'œuvre de l'auteur. Ce texte était en fait celui de la préface à la traduction d'Erewhon que Larbaud publie la même année aux éditions de la N.R.F. (Paris, 1920, xxxii-232 pp.). Butler est l'auteur de prédilection de Larbaud, qui ne ménage pas sa peine pour le faire découvrir en France, comme il se battra plus tard pour VUlysse de Joyce. De Butler, Larbaud publie en 1921, à la N.R.F., Ainsi va toute chair et, l'année suivante, La loi et la grâce (Dis Écrits nouveaux): divers fragments paraîtront également en revues. Henry Festing Jones (1851-1928) a été l'un des plus proches amis de Butler, dont il est même l'un des exécuteurs testamentaires. Larbaud le rencontrera à de nombreuses reprises, tant en Angleterre qu'en France, jus­qu'à sa mort, en 1928.

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Page 13: UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

Quel le chose étonnante, le Cimetière marin de Paul Valéry! Eton­nante comme poésie, et, pour m o i , espagnol, étonnante aussi parce que je n'ai jamais trouvé dans aucune langue la qualité d u vers espagnol, d u vers de Gongora [sic], comme dans ce poème. Je ne crois pas que Paul Valéry sache l 'espagnol, et sans doute l'idée d ' imi ta t ion ne lu i est jamais passée par la tête 3 6 .

Vous recevrez u n de ces jours la visite de m o n ami Jules Noé, u n des directeur de Nosotros, la revue de Buenos Ayres [sic], q u i est en train de devenir la plus importante revue de langue espagnole. C'est u n charmant garçon: donnez- lu i de bons conseils; faites-lui connaître, je vous en pr ie , les hommes de la Nouvelle Revue Française57.

A bientôt , j 'espère. Bien cordialement à vous

signé: E. Diez-Canedo

Ic i se termine la dernière longue lettre à Valéry Larbaud. Par la

sui te, les circonstances de l eu rs v ies respectives font que Diez-Canedo

n'envoie p l us à Larbaud que de petits mots ou des cartes postales. Ma is

ceux-ci témoignent du fait que la relat ion reste vivante: les passages à

Par i s de l 'Espagnol entraînent des rencontres, des so i rées au restaurant

entre amis , comme ce sera le cas avec A l fonso Reyes et Ju les Super­

v ie l le en avr i l 1 9 2 5 3 8 .

E n effet, de passage à Par i s , Cañedo reprend contact avec Larbaud:

[D 102] 8.4.25

M i quer ido amigo, N o sé si está usted en París, y quisiera verle. D u e r m o en Bou l . St

Michel 43 y estoy a mediodía en compañía de Al fonso Reyes, Bou l . Haussmann, 144. Le agradecería que me pusiera dos letras d ic iéndome

3 6 Le Cimetière marin est paru en 1917 à la N.R.F.; sur les liens entre Paul Valé­ry et l'Espagne, consulter l'ouvrage de Monique Allain-Castrillo, Paul Valéry y el mun­do hispánico, Madrid, Gredos, 1995.

3 7 Le petit mot de recommandation de Diez-Canedo, en date du 28 janvier 1921, porte la cote D100. En voici le texte: «Mon cher ami, Permettez moi [sic] de vous pré­senter M. Jules Noé, un des directeurs de la revue Nosotros de Buenos Ayres [sic]. Je suis certain que ses projets vous intéresseront et que vous pourrez être pour lui, pen­dant son séjour à Paris, un bon guide amical. Je vous serre cordialement la main, E. Diez-Canedo.-

3 8 Entre temps, le 26 juin 1921, Cañedo a envoyé une carte postale de Paris, du jubé de Saint-Etienne-du-Mont, à Larbaud à son adresse dans le Sussex. Ce dernier passe en effet quelques semaines en Angleterre et donnera, à l'Institut français de Londres, une conférence sur les poètes français: «He pasado unos días en París. ¡Cuán­to siento no haberle encontrado! Deseaba tanto hablar con usted! Que pase muy buen verano y no se olvide de su amigo E. Diez-Canedo.>

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Page 14: UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

CLAIRE MONNIER

a qué hora p u e d o ir a verle, en el caso, afortunado para mí, de que esté en París.

E. Diez-Canedo

L e m o t e s t a d r e s s é a u 7 1 r u e d u C a r d i n a l - L e m o i n e , l ' a d r e s s e p a r i ­

s i e n n e d e L a r b a u d d e p u i s s o n r e t o u r d ' E s p a g n e . C ' e s t u n a p p a r t e m e n t

e n é t a g e , d o n n a n t s u r u n j a r d i n p l a n t é d e g r a n d s a r b r e s a u flanc d e la

M o n t a g n e S a i n t e - G e n e v i è v e , a u c œ u r d u V è m e a r r o n d i s s e m e n t d e P a r i s 3 9 .

L a r b a u d y r e ç o i t p e u , il p r é f è r e l e s r e n c o n t r e s à l ' e x t é r i e u r , a u r e s t a u ­

r a n t F o y o t p a r e x e m p l e , e t c ' e s t là q u ' i l p r o p o s e à C a ñ e d o d e s e r e n ­

c o n t r e r :

[D 1031 10.4.25

Estoy encantado al saber que le encuentro en Paris. Todos me de­cían que había de estar ahora de viaje. - C o n gusto estaré a las 8, h o y viernes, en Foyot. U n apretón de manos y hasta luego, E. Diez-Cane­do.

F o y o t e s t u n e d e s t a b l e s p r é f é r é e s d e L a r b a u d e t d e s g e n s d e l e t t r e s

d e l ' é p o q u e . S i t u é 3 3 , r u e d e T o u r n o n , e x a c t e m e n t e n f a c e d e l ' e n t r é e

d u S é n a t , l e R e s t a u r a n t F o y o t é t a i t l ' u n d e s m e i l l e u r s d e P a r i s e t s a

c a v e , e n p a r t i c u l i e r , é t a i t t r è s r é p u t é e ; il é t a i t f r é q u e n t é p a r d e n o m ­

b r e u x é c r i v a i n s , f r a n ç a i s m a i s é g a l e m e n t é t r a n g e r s , d o n t A l f o n s o R e y e s

q u i , g o u r m e t r a f f i n é , y i n v i t a i t l u i a u s s i s e s a m i s 4 0 . D i e z - C a n e d o d e v a i t

p r é c i s é m e n t m a n g e r c e s o i r - l à e n c o m p a g n i e d e L a r b a u d e t d ' A l f o n s o

R e y e s . C ' e s t L a r b a u d q u i a v a i t e u l ' i d é e d e c e r e n d e z - v o u s à t r o i s : l e

j e u d i 9 a v r i l , p r e n a n t c o n n a i s s a n c e d u m o t d e C a ñ e d o , il a v a i t i m m é ­

d i a t e m e n t a v e r t i R e y e s :

M o n cher ami , hier, en rentrant d 'un voyage de trois semaines en province, j 'ai trouvé u n mot de Diez-Canedo. Agréable surprise. Comme je ne sais combien de temps i l passera ic i , je lu i demande (bi l let laissé à son hôtel ) de venir dîner demain soir vendredi ou samedi soir à 8 heures au restaurant Foyot, en face d u Sénat. Je serais b ien content si vous pouviez vous jo indre à nous. Je n'ai pas le té léphone chez m o i ; pourr iez-vous vous mettre d'accord sur le jour avec Diez-Canedo, et me

3 9 Ce sera l'adresse parisienne de Larbaud jusqu'en 1938 où, une attaque céré­brale l'ayant laissé hémiplégique, il lui faudra envisager de vivre dans un appartement de plein pied. Il déménagera alors au 40 avenue Charles-Floquet, dans le Vllème arron­dissement.

4 0 Le restaurant n'existe malheureusement plus, le bâtiment a été détruit pour permettre l'élargissement de la rue de Vaugirard.

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

faire savoir avant demain soir 6 heures, votre décision? (...) Amit iés, V. Larbaud 4 1 .

Et c ' e s t R e y e s l u i - m ê m e q u i , d a n s s o n j o u r n a l , n o u s a p p r e n d c o m ­

m e n t s e p a s s a la r e n c o n t r e . A la d a t e d u 12 a v r i l 1 9 2 5 , il é c r i t :

Desde hace varios días están en París Enrique González Martínez, acompañado de su hi jo Héctor, y Enrique Diez-Canedo que han veni ­do a pasar la Semana Santa ( . . . ) . Hemos cenado, Diez-Canedo y y o , con Valéry Larbaud, y charlado muy alegremente. Nos acompañaba Super-vielle que vuelve del U m g u a y y de la Argentina, y está encantado de viv i r cerca de mí para i rme mostrando lo que escribe, costumbre que a él le hace b ien y a mí me agrada 4 2 .

J u l e s S u p e r v i e l l e e s t , a v e c L a u t r é a m o n t e t L a f o r g u e , l ' u n d e s t r o i s

g r a n d s a u t e u r s f r a n ç a i s d ' o r i g i n e u r u g u a y e n n e 4 3 . C o m m e b e a u c o u p d e

l a t i n o - a m é r i c a i n s , e t p l u s l o g i q u e m e n t e n c o r e p o u r u n e n f a n t d ' o r i g i n e

f r a n ç a i s e , S u p e r v i e l l e a fai t s e s é t u d e s à P a r i s , a u c o l l è g e J a n s o n - d e - S a l -

ly, o ù il a c o n n u , e n s o m m e , u n e v i e p r o c h e d e c e l l e d é c r i t e p a r Lar ­

b a u d d a n s s a Fermina Marquez. A p r è s la g u e r r e , e t g r â c e à la f o r t u n e

f a m i l i a l e q u i l u i p r o c u r e u n e a i s a n c e c e r t a i n e , il s ' e s t i n s t a l l é à P a r i s o ù

il v i t a v e c s a f e m m e e t s e s s i x e n f a n t s . C o m m e L a r b a u d , il a u n e s a n ­

t é d é l i c a t e ; c o m m e l ' a u t e u r d e Barnabooth, il v i t u n e x i l p e r m a n e n t ,

u r u g u a y e n e n F r a n c e e t f r a n ç a i s e n U r u g u a y ; c o m m e l ' a u t e u r d e s

4 1 In V. Larbaud-A. Reyes, Correspondance 1923-1952, avant-propos de Marcel Bataillon, introduction et notes de Paulette Patout, Paris, 1972, p. 35. L'amitié entre le Mexicain et le Français remonte à 1923, date de la première lettre de Reyes à Larbaud. Le 4 mars 1923, Reyes lui adresse une lettre où il se présente comme l'ami de tous ses amis espagnols et, «casi por antonomasia», celui de Enrique Diez-Canedo que Lar­baud connaissait déjà de ses années espagnoles de la guerre.

4 2 Alfonso Reyes, Diario 1911-1930, prólogo de Alicia Reyes, nota del Dr. Alfon­so Reyes Mota, México, Universidad de Guanajuato, 1969, pp. 96-97. Diez-Canedo devait revenir à Paris en mai, à l'occasion du Congrès International du Pen Club. Il n'y a aucun mot ou lettre du mois de mai 1925 dans le Fond Valéry Larbaud.

4 3 Isidore Ducasse, 'comte de Lautréamont' (1846-1870) est en effet né à Monte­video, tout comme Jules Laforgue (1860-1887) ou Jules Supervielle. Tous trois, comme Fermina Marquez, feront leurs études secondaires en France, à Tarbes pour les deux premiers, à Paris pour le dernier. Celui-ci est le fils de Jules Supervielle et Maria Munyo de Supervielle, originaires tous deux du sud de la France, qui ont émigré en Uruguay où ils ont fondé une banque. Ce négoce allait connaître un très grand essor puisque le poète devait vivre de ses rentes jusqu'à la seconde guerre mondiale. Après la mort de ses parents lors d'un séjour en France, il avait été recueilli par sa grand-mère mater­nelle qui s'était occupée de lui pendant ses deux premières années. Après deux ans à Saint-Jean-Pied-de-Port, suffisamment fort pour supporter le voyage, il était reparti pour l'Uruguay avec son oncle et sa tante qui l'élevèrent comme leur fils.

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Page 16: UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES

CLAIRE MONNIER

Enfantines, i l est h a b i t é d ' u n e i n e x t i n g u i b l e n o s t a l g i e d e l ' en fance . Ce

s o n t q u a t r e a u t e u r s c h e z q u i l ' ex i l a o u aura u n e g r a n d e i m p o r t a n c e

q u i se r e t r o u v e n t , e n cet te so i rée d u 12 a v r i l 1 9 2 5 .

A la da te d u 1 2 a o û t 1 9 2 6 , c'est u n e car te p o s t a l e s i g n é e d e Super ­

v i e l l e et D i e z - C a n e d o q u i p a r v i e n t à L a r b a u d , «avec le c o r d i a l s o u v e n i r

d e [ses] amis». E l le est e n v o y é e d e Sa in t -Jean-P ied -de -Por t , ce t te p e t i t e

v i l l e o ù la g r a n d - m è r e b a s q u e d e S u p e r v i e l l e , A n n e E t c h e u n , ava i t é l e ­

v é l ' en fan t j u s q u ' à ses d e u x ans.

La c o r r e s p o n d a n c e C a n e d o - L a r b a u d n e p r é s e n t e p l u s m a i n t e n a n t

q u e d e pe t i ts m o t s e n v o y é s a u f i l des d i f f é r e n t s passages d e l ' E s p a g n o l

e n F rance , o u p rès d e la France: e n a o û t d e l ' année p r é c é d e n t e , l ' an­

n é e m ê m e d e l e u r r e n c o n t r e à Paris d o n c , C a ñ e d o e n v o i e u n e car te

p o s t a l e d u B a r r i o a r i s t o c r á t i c o d e Z a r a u z o ù i l passe u n m o i s d e v a c a n c e s .

C a ñ e d o c r o i t L a r b a u d à G ê n e s , i l est à P o r t o f i n o 4 4 ; e n 1 9 2 6 , c'est le

p e t i t m o t e n v o y é d e Sa in t -Jean-P ied -de -Por t et , l e 5 j a n v i e r 1 9 3 0 , u n e

n o u v e l l e r e n c o n t r e m a n q u e e : L a r b a u d n'est pas à Par is , n i m ê m e à V a l -

b o i s , m a i s d a n s ses ter res , à V i c h y 4 5 : sa m è r e est t rès m a l a d e (e l l e m o u r ­

ra le 1 1 o c t o b r e 1 9 3 0 ) et L a r b a u d passe le p l u s d e t e m p s p o s s i b l e avec

e l l e .

Sept ans p l u s t a r d , e n p l e i n e g u e r r e c i v i l e , D i e z - C a n e d o est d e pas­

sage à Paris et i l t e n t e à n o u v e a u d ' e n t r e r e n c o n t a c t avec s o n a m i :

[D 104] papier à en-tête d u Tr ianon Palace Hôte l , I b i s à 3 m e de Vaugirard, à la date d u

3 avri l 1937

Cher ami, Je suis de passage à Paris, retour de Buenos Aires, via N e w York-

Londres, et je rentre u n de ces jours en Angleterre o ù ma famil le m'at­tend. Probablement nous v iendrons tous nous installer à Paris, après u n court voyage que je dois faire à Valencia. O n m'a di t que vous êtes souffrant. Je ne voudrais nul lement vous importuner , mais j'aurais grand plaisir à vous vo i r u n moment , si vous pouvez me recevoir, immédia­tement o u après deux o u trois semaines, à m o n retour. Envoyez-moi u n

4 4 La carte est adressée à Valéry Larbaud, Orta-Novarese, Genova, Italia. L'em­ployé de la poste (el postino de Neruda?) a corrigé l'adresse: Larbaud est à Portofino Mare. Le message lui est donc parvenu. -Mi querido amigo. No sé si basta esta direc­ción para que llegue a usted [sic] mi saludo en afectuosa correspondencia al suyo. Ya me vuelvo a Madrid, después de un mes de descanso. Siempre le quiera y admira, su [illisible] Enrique Diez-Canedo.»

4 5 Carte postale de la Sorbonne, la cour intérieure: «Moi à Paris et vous à Val-bois! Je rentre en Espagne. Mille amitiés, Enrique Diez-Canedo.»

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UN TRADUCTEUR ET SON AUTEUR: LETTRES DE ENRIQUE DIEZ-CANEDO.

mot, je vous en prie, à cet hôte l , o u à Londres, 59 Warwick Road, Earls Court, S.W.5. Et croyez toujours à m o n amitié sincère et à ma grande admirat ion.

Enrique Diez-Canedo

N o u s n e s a v o n s p a s si La rbaud a a c c e p t é d e revoi r C a ñ e d o : e n n o v e m b r e 1935, u n e a t t a q u e cé r éb ra l e l'a laissé h é m i p l é g i q u e et, si les i d é e s s o n t r e s t ées claires, il pa r l e e n r e v a n c h e t rès d i f f ic i lement 4 6 . Ses ami s se font d iscre ts , La rbaud p l o n g e d o u c e m e n t d a n s la so l i tude , a c c o m ­p a g n é d e sa f e m m e et d e q u e l q u e s t rès ra res amis . O n n e l 'oubl ie p a s tou t à fait c e p e n d a n t : e n 1951, s e s ami s lui r e n d e n t h o m m a g e à l 'oc­cas ion d e s o n s o i x a n t e - d i x i è m e ann iversa i re . Le 2 février 1957, La rbaud m e u r t à Vichy, à l ' âge d e sep tan te - s ix a n s . D i e z - C a n e d o est a lors m o r t d e p u i s t re ize a n s déjà: il s 'est é te in t le 6 juin 1944, à M é x i c o o ù il est, c o m m e tant d ' in te l lec tuels r épub l i ca ins , v e n u c h e r c h e r re fuge et o ù il a, jusqu ' à la fin, c o n t i n u é s o n l a b e u r d e Professeur , d e c r i t ique et d e men to r , in lassable d é c o u v r e u r et a p p u i d e j e u n e s a u t e u r s .

4 6 Les lettres de cette période, celles à Alfonso Reyes entre autres, dénotent une perte langagière sensible.

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D. Enrique con su esposa. Retiro, 1926.