Tarot - Historia
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7/21/2019 Tarot - Historia
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arotOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Este artigo cita fontes confiáveis e independentes, mas quenão cobrem todo o conteúdo (desde agosto de 2013. !or "avor,adicione mais re"er#ncias e insira$as corretamente no te%to ouno rodapé. &aterial sem "ontes poder' ser removido.
Encontre fontes: )oogle (not*cias, livros e acad#mico
Nota: !ara outros signi"icados, ve+a arot (desam-igua/o.
ar de isconti "ora
4ma vers/o art*stica$contempor5nea das cartas de ar
O Tarot ou Tarô ( portugu#s -rasileiro é um +ogo de cartas +ogado na 6rana e em outros pa*ses"ranc7"onos, composto por um -aral8o de 9 cartas. ; 6édération 6ranaise de arot
pu-licou as regras o"iciais do +ogo.1 <ogos da mesma "am*lia com di"erentes nomes s/o
tam-ém +ogados em outros pa*ses da Europa central na regi/o da 6loresta =egra nosul da ;leman8a, u*a, >ustria, ?ungria e no norte da @t'lia. Aesde o século B@@@ ascartas passaram a ser usadas para a previs/o do "uturo e desde "ins do século [email protected] elasintegram o cerne do esoterismo moderno +untamente com a Ca-ala, a astrologia e aalquimia medieval.
Índice
• 1 @ntrodu/o
•
2 Etimologia

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• 3 ?ist7ria
o 3.1 Os primeiros -aral8os: séc. [email protected]
o 3.2 aral8os posteriores: séc. [email protected]
• F Classi"ica/o dos tars
o F.1 Caracter*sticas estritas dos -aral8os ditos Gde &arsel8aH
o F.2 ars no século BB
• I O +ogo de tar
• J O tar esotérico
o J.1 ?ist7ria
o J.2 Estrutura
J.2.1 ;rcanos maiores
J.2.2 ;rcanos menores
J.2.2.1 =aipe de ouros
J.2.2.2 =aipe de Espadas
J.2.2.3 =aipe de Copas
J.2.2.F =aipe de !aus
o J.3 &étodo
• 9 Ke"er#ncias
• i-liogra"ia
• L MigaNes e%ternas
Introdução
;s cartas de tar surgiram entre os séculos B e B@ no norte da @t'lia, e "oram criadas para um +ogo de mesmo nome, que era +ogado pelos no-res e pelos sen8ores das casasmais tradicionais da Europa continental. O tarô (tam-ém con8ecido como tarot,
tarocchi, tarock e outros nomes semel8antes é caracteristicamente um con+unto desetenta e oito cartas composto por vinte e um trun"os, um Curinga e quatro con+untos de

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naipes com quatore cartas cada de cartas numeradas e quatro "iguras (uma a mais por naipe que o -aral8o lus7"ono.
;s cartas de tar s/o muito usadas na Europa em +ogos de cartas, como o arocc8ini italiano e o ar "ranc#s. =os pa*ses lus7"onos, onde esse +ogo é -astante descon8ecido,
as cartas de tar s/o usadas principalmente para uso divinat7rios, para o qual os trun"ose o curinga s/o con8ecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipes/o arcanos menores. Os signi"icados divinat7rios s/o derivados principalmente daCa-ala vertente m*stica do +uda*smo e da alquimia medieval.
Etimoloia
; palavra tarô na l*ngua portuguesa (ou em outras l*nguas: tarot, tarock, tarok, tarocco,tarocc8i etc. n/o possui uma tradu/o espec*"ica ninguém sa-e ao certo sua realetimologia. ;credita$se que ele possa vir da palavra 'ra-e turuq, que signi"ica quatro
camin8os2
, ou talve do 'ra-e tarach3
, que signi"ica re+eito. egundo a etimologia"rancesa, tarot é um empréstimo do italiano tarocco, derivado de taraF , perda de valorque so"re uma mercadoriaP dedu/o, a/o de deduir.
O tar tradicional possui 9 cartasP quando usado para "ins divinat7rios, cada qual édenominada de arcano, palavra que signi"ica mistérios ou segredos a seremdesvendados e "oi incorporada pelos ocultistas do século [email protected].
!ist"ria
Os +ogos de cartas entraram na Europa no "inal do século B@, com os mamelucos da!érsia I , cu+os +ogos tin8am naipes muito semel8antes aos naipes latinos italianos eespan87is: espadas, -astNes, copas e ouros (moedas. Em-ora 8a+a um nQmerosigni"icativo de 8ip7teses para a origem do tar, as evid#ncias atualmente mostram queos primeiros -aral8os "oram criados entre 1F10 e 1F30 em &il/o, 6errara ou olon8aJ ,no norte da @t'lia, onde cartas de trun"o "oram adicionadas aos +' e%istentes -aral8os denaipe. Esses novos -aral8os "oram c8amados de carte da trionfi, cartas de triun"o, e ascartas adicionais simplesmente de trionfi, termo que originou a palavra trun"o em
portugu#s. ; primeira evid#ncia liter'ria da e%ist#ncia das carte da trionfi "oi umregistro escrito nos autos da corte de 6errara, em 1FF2. ;s mais antigas cartas de tare%istentes s/o de quine -aral8os incompletos pintados em meados do século B para a
"am*lia governante de &il/o, os isconti "ora.
=/o 8' documentos que atestem o uso divinat7rio do tar anteriores ao século B@@@,em-ora se sai-a que o uso de cartas semel8antes para tal uso era evidente por volta de1IF0. 4m livro intitulado Os Oráculos de Francesco Marcolino da Forli apresenta ummétodo divinat7rio simples usando o naipe de ouros de um -aral8o comum9 .&anuscritos de 193I (O Quadrado dos Setes e 19I0 (Cartomancia Pratesidocumentam o signi"icado rudimentar divinat7rio das cartas de tar, -em como umsistema de tirada de cartas. Em 19JI, )iacomo Casanova escreveu em seu di'rio quesua criada russa "requentemente usava um -aral8o de +ogar para ler a sorteL .
#s primeiros baralhos: s$c% &I'(&'

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;s cartas de +ogar apareceram na Europa crist/ por volta de 13J9, data da primeiraevid#ncia documentada de sua e%ist#ncia a proi-i/o de seu uso, em erna, na u*a.;ntes disso, as cartas "oram usadas por muitas décadas no ;l$;ndalus isl5mico. ;s
primeiras "ontes europeias descrevem um -aral8o com normalmente cinquenta e duascartas, como o -aral8o moderno sem curingas10 . O tar de setenta e oito cartas resultou
da adi/o de vinte e um trun"os numerados mais um sem nQmero (o curinga R variantede cinquenta e seis cartas (quatore cartas cada naipe10 .
; e%pans/o do uso dos +ogos de cartas na Europa pode ser estimada por volta de139911 , a partir de quando as cartas de tar parecem ter$se desenvolvido por volta dequarenta anos depois, e s/o mencionadas no que so-reviveu do te%to de &ariano daortona. Estima$se que o te%to ten8a sido escrito entre 1F1 e 1F2I, uma ve que o
pintor &ic8elino da esoo retornou a &il/o em 1F1 e o autor "aleceu em 1F2I.
Aa ortona descreve um -aral8o semel8ante em muitos aspectos Rs cartas usadas em +ogos de tar, em-ora o que ele descreve se+a mais um precursor do tar que o que se
pode conce-er das atuais cartas de tar. !or e%emplo, seu -aral8o tem apenas deesseistrun"os, com motivos destoantes aos dos atuais -aral8os (l' s/o deuses gregos, e osquatro naipes s/o quatro espécies de p'ssaros, e n/o os naipes italianos comuns. O que"a do -aral8o de ortona mais semel8ante ao tar que os outros -aral8os descritos naépoca é o-viamente a presena de cartas de trun"o no con+unto. Cerca de vinte e cincoanos depois, <acopo ;ntonio &arcello, um contempor5neo de Aa ortona, denominou$os de ludus triumphorum, ou +ogo dos triun"os12 .
Le Bateleur (O &ago do ar de &arsel8a
Os documentos seguintes que parecem con"irmar a e%ist#ncia de o-+etos semel8antes acartas de tar s/o dois -aral8os milaneses (o rera$ram-illa e o ar CarS$Tale

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"ragment'rios, in"elimente e tr#s documentos, todos da corte de 6errara, na @t'lia. =/o é poss*vel datar os con+untos de cartas, mas estima$se que ten8am sidomanu"aturados por volta de 1FF0. Ae acordo com o 8istoriador italiano )iordano erti, o arot "oi inventado quase certamente antes do ano 1FF0, na corte do Auque de &il/o6ilippo &aria isconti. Esta crena decorre do "ato que, dentro do -aral8o desen8ado
por &ariano da ortona, l' s/o muitos personagens tam-ém presentes no ar doséculo B13 .
=o entanto, e%istem tr#s tr#s documentos de 6errara datam de 1.U de +aneiro de 1FF1 a +ul8o de 1FF2, com o termo trionfi registrado pela primeira ve em "evereiro de 1FF2. Odocumento de +aneiro de 1FF1, que usa o termo trionfi, n/o é considerado con"i'velPcontudo, o "ato de o mesmo pintor, <acomo agramoro, ter sido comissionado pelomesmo patr/o, Meonello dVEste como no documento de "evereiro de 1FF2 indicaque é ao menos plaus*vel um e%emplo do mesmo tipo. Aepois de 1FF2 8' uns sete anossem quaisquer e%emplos de material semel8ante. O +ogo parece ter gan8ado import5nciano ano de 1FI0, um ano de +u-ileu na @t'lia, que presenciou muitas "estividades e um
grande movimento de peregrinos.
Os motivos especiais das cartas de trun"o, adicionados Rs cartas de naipe, parecem tersido ideologicamente determinados. Especula$se que elas tragam um sistema espec*"icoque leva mensagens de di"erentes conteQdos. Os e%emplares mais antigos mostramideias "ilos7"icas, sociais, poéticas, astronmicas e 8er'ldicas, -em como um grupo deantigos 8er7is romanos, gregos e -a-ilnicos como no caso do ar ola$usca(1FL11F P o sentido geral deste grupo, porém, est' ligado a alquimia medieval1I . ;indano poema do &atteo &aria oiardo Capitoli del giuoco dei arocchi (entre 1FJ1 e1FLF os 22 trun"os s/o "iguras 8ist7ricas, liter'rias, mitol7gicas ou -*-licas. =este caso,os quatro s*m-olos s/o di"erentes dos tradicionaisP s/o os Ol8os, C8icotes, etas e!otes, para signi"icar amor, inve+a, esperana e medo1J .
O tar mais antigo que se tem not*cia, descrito no livreto de &artiano, "oicon"eccionado para mostrar o sistema de divindades gregas, um tema que estava emmoda na @t'lia. ua produ/o pode muito -em ter acompan8ado uma cele-ra/o triun"aldo comiss'rio 6ilippo &aria isconti, duque de &il/o, signi"icando que o prop7sito do
-aral8o era e%pressar e consolidar o poder pol*tico em &il/o (como era comum paraoutros artes/os da época. Os quatro naipes traiam quatro p'ssaros, motivos que"requentemente apareciam na 8er'ldica dos isconti, e ordem espec*"ica dos deusesconotava que o -aral8o pretendia traer uma os isconti se identi"icavam como
descendentes de <Qpiter e #nus (vistos n/o como deuses mas como 8er7is dei"icados.Os primeiros -aral8os con8ecidos parecem ter traido o nQmero padr/o de de cartas denaipe numeradas, mas com apenas reis como "iguras, e deesseis trun"os. O padr/o
posterior (de quatro naipes com quatore mais vinte e duas levou tempo para seesta-elecerP -aral8os trionfi com setenta cartas s7 comearam a ser documentados em1FI9. =en8uma evid#ncia corro-ora com o "ormato "inal de setenta e oito cartase%istente antes do poema dos tarocchi oiardo e ola usca.
;s mais antigas cartas de tar e%istentes s/o de tr#s con+untos dos meados do séculoB, todos "eitos para mem-ros da "am*lia isconti. O primeiro -aral8o é con8ecido
como ar CarS$Tale (ou ar isconti$&odrone, que "oi criado entre 1FF2 e 1FF9 por um pintor annimo para 6illipo &aria isconti. ;s cartas (apenas sessenta e seis, est/o

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8o+e na i-lioteca da 4niversidade de Tale, em =e ?aven. &as o mais "amoso desses -aral8os antigos "oi pintado em meados do século B para cele-rar o governo de &il/o por 6rancesco "ora e sua esposa ianca &aria isconti, "il8a do duque 6illipo &aria.!rovavelmente, essas cartas "oram pintadas por oni"acio em-o, mas algumas dascartas "oram pintadas por miniaturistas de outra escola. Aas cartas originais, trinta e
cinco est/o na &organ Mi-rarS X &useum, vinte e seis na ;ccademia Carrara, treeest/o na Casa Colleoni e duas, VO Aia-oV e V; orreV, est/o perdidas, ou possivelmenteomitidas. Este -aral8o isconti$"ora, que "oi -astante reproduido, com-ina osquatro naipes de ouros, espadas, copas e paus e as cartas da corte rei, rain8a, cavaleiro evalete com cartas de trun"o que re"letem a iconogra"ia da época num grau signi"icativo.
!or muito tempo, as cartas de tar permaneceram um privilégio das classes altas e,em-ora alguns sermNes do século B@ advertissem para o mal e%istente nas cartas, amaioria dos governos civis geralmente n/o condenava as cartas de tar nos seus
prim7rdios. Ae "ato, em algumas +urisdiNes, as cartas de tar eram especialmenteisentas das leis que proi-iam os +ogos de cartas.
)aralhos posteriores: s$c% &'I(&&
Como os tars antigos eram pintados R m/o, estima$se que o nQmero de -aral8os produidos era um tanto pequeno, e "oi apenas depois da inven/o da imprensa que a produ/o em massa de cartas se tornou poss*vel.
Aurante a "ase de produ/o artesanal das cartas, desenvolveram$se muitas variedadesregionais com di"erentes sistemas de naipes e tam-ém na ordem dos trun"os. Com ae%pans/o do +ogo do tar pela Europa originalmente um +ogo italiano, espal8ou$se
pelo sul da 6rana, u*a, élgica, sul da ;leman8a e pelo ent/o @mpério ;ustro$?Qngaro e com a mudana da produ/o artesanal das cartas para uma produ/o emgrande escala, a produ/o das cartas passou por um processo de padronia/o. ;ssim,antes do século B@@@ os "a-ricantes de cartas italianos +' 8aviam padroniado as"iguras representadas nos trun"os mesmo que elas "ossem desen8adas de maneiradi"erente pelos di"erentes "a-ricantes. ;lém disso, 8avia variaNes regionais nas regrasdo +ogo no que di respeito R ordem dos trun"os. ;té "ins do século B@@, o principalcentro produtor de cartas era &il/o e a partir dessa cidade o +ogo e%pandiu$se para o sulda 6rana e outras regiNes. Os tars produidos na 6rana -aseavam$se assim no tarmilan#s. =o "im do século B@@, a indQstria de cartas milanesa so"reu um colapso e otar vindo do sul da 6rana passou a dominar o mercado de cartas19 .
'rios -aral8os so-reviveram desde essa época vindos de v'rias cidades na 6rana omais con8ecido deles "oi um -aral8o da cidade de &arsel8a, e assim denominado arde &arsel8a. !or volta da mesma época, o termo tarocchi apareceu. Aessa "orma oassim c8amado tar de &arsel8a por ser produido nessa cidade di"undiu$se pelaMom-ardia e in"luenciou a produ/o de cartas em outras regiNes da @t'lia e da Europa.Em meados do século B@@@ uma vers/o derivada do tar de &arsel8a, o c8amado tarde esanon, +' dominava o mercado de cartas de tar em todas as parte, e%ceto nasregiNes que 8o+e "ormam a @t'lia e a élgica 19 .
Os tars até ent/o usavam o mesmo sistema de naipes que era na época usado na
produ/o das cartas de -aral8o comuns os c8amados naipes espan87is. Em 1F90 os"a-ricantes de cartas "ranceses desenvolveram o c8amado sistema "ranc#s, que s/o os

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s*m-olos usados nas cartas de -aral8o atuais. Esse sistema, mesmo sendo mais simplesde imprimir, n/o se di"undiu muito depressa e "oi usado primeiramente para os -aral8oscomuns. omente por volta de 19I0 na ;leman8a "oram produidos os primeiros tarscom naipes "ranceses e até o pric*pio do século [email protected] +' 8aviam su-stitu*do em
praticamente toda a Europa os tars tradicionais para "ins de +ogo. Os novos tars
caracteriam$se por uma maior li-erdade na representa/o dos trun"os: as "igurastradicionais "oram su-stitu*dos por ilustraNes coloridas. Esse tipo de cartas é usadoatualmente para o +ogo19 .
*ul ItalianoEspanhol+ortuu,s
-lemão
*padeEspadasEspadas
*ch.erter
/oppe/opas/opas0elche
#ri#ros
#uros12n3en
)astoni)astos+aus*t4be
Naipes do baralho italo5espanhol
Norte Italiano6ranc,sInl,s
+ortuu,s-lemão
+icche+i7ue
*padesEspadas
+ik
/uori/oeur!earts/opas!er3
8uadri/arreau
9iamonds#uros0aro
6ioriTrfle/lubs+aus
0reu3
Naipes do baralho franc,s
/lassificação dos tarôsO 8istoriador do ar, &ic8ael Aummett, sugeriu tr#s classi"icaNes principais, s/oconsideradas como modelos das muitas variedades con8ecidas, rotulando$as de ;, eC1 . Outro especialista e colecionador do ar, om ad"or Mittle, renomeou estes tr#sgrupos de acordo com as 'reas geogr'"icas D do norte da @t'lia D de onde estes sedesenvolveram1L :
1. !adr/o milan#s: Originado na corte de isconti em &il/o deste originaram ostars "ranceses e su*os, e é provavelmente o mais con8ecidoP este grupo
corresponde ao tipo denominado por Aummett como CP2. O padr/o da corte da "am*lia Este, em 6errara, que possu*am a sua pr7pria
tipogra"ia para "aer cartas. ;lém da cidade de origem, c8egou somente atéeneaP este grupo corresponde ao tipo denominado por Aummett como P
3. =ascido na olon8a, o mais GpopularH dos tr#s (pelo menos até o século B@@@desenvolveu$se nas regiNes do sul da @t'lia, n/o sendo especi"icamenterelacionado com qualquer corte no-re, atingiu 6lorena (onde provavelmenteinspirou o &inc8iate e mais tarde a ic*lia. Original da cidade de olon8a,
possui J2 cartas. !or isto, tam-ém é c8amado de arocc8ino (Gtar pequenoH.
Este grupo corresponde ao tipo denominado por Aummett como ;20
.

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/aracter;sticas estritas dos baralhos ditos <de 1arselha=
er artigo principal: ar de &arsel8a
Tarôs no s$culo &&
6ora da classi"ica/o dos tars 8ist7ricos est/o os tars contempor5neos editados noséculo BB. Estes, de acordo com =ei =ai"" , s/o divididos em:
1. ar moderno ou estiliado, categoria iniciada a partir do lanamento em 1L10 pela Kider X Cia do ar conce-ido por ;rt8ur Edard Waite e desen8ado por!amela Colman mit8, o primeiro tar com desen8os e traos livres, e ricamentecoloridos. !rimeira ve, na idade contempor5nea, que os arcanos menoresgan8am ilustraNes completasP
2. ar transcultural ou étnico, em meados de 1L90, surgiram aqueles tars ondecada arcano era su-stitu*do por outros personagens e outras am-ientaNes,seguindo determinada mitologia. !orém o padr/o do tar cl'ssico é claramenterecon8ec*velP
3. ar surrealista ou "antasia, neste grupo os arcanos n/o possuem nada emcomum com os -aral8os cl'ssicos, os autores destes tars usam sua livree%press/o e criatividade para retratar um tema21 .
# >oo de tarô
Nota: e procura mais detal8es so-re o +ogo tal como é 8o+e na 6rana, ve+a ar6ranc#s.
4m dos usos do -aral8o de tar é o +ogo de cartas. O +ogo de tar é con8ecido so-muitas variaNes (muitas delas culturais, cu+as regras -'sicas s/o apresentadas pela
primeira ve no manuscrito de &artiano da ortona antes de 1F2I22 (te%to traduido para o ingl#s. ;s re"er#ncias seguintes s/o de 1J39. =a @t'lia o +ogo se tornou menos popularP uma vers/o, o arocco olognese: Ottocento conseguiu so-reviver e ainda 8'outras versNes +ogadas no !iemonte, mas o nQmero de +ogos "ora da @t'lia é -em maior,todos ligados ao nome tar!, na 6rana, e taroc" , nos pa*ses germ5nicos e eslavos.

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Cartas de tar para +ogar.
4sa$se um -aral8o de tar para +ogar . Os assim c8amados -aral8os esotéricosgeralmente n/o s/o ideais para se +ogar, porque, por e%emplo, "altam s*m-olos eindicaNes nas quinas das cartas. 4m -aral8o t*pico para se +ogar é o "ranc#s de "ormato
padr/o, o c8amado arot #ou$eau, com naipes "ranceses iguais aos do -aral8o comumde cinquenta e duas cartas. O -aral8o arot #ou$eau apresenta trun"os que traem cenastradicionais de atividades sociais da 6rana, em n*veis crescentes de prosperidadeP issodi"ere do car'ter e da ideologia das cartas dos -aral8os italianos como o arocco !iemont#s ou o arocco olon8#s, ou o ar Kider$Waite ou o ar de &arsel8a maiscon8ecidos da cartomancia.
Outros -aral8os de tar (tarotYtarockYtarocco, populares na @t'lia, Espan8a, u*a e>ustria, usam os naipes latinos de espadas, -astNes, taas (copas e moedas (ouros, ouos naipes alem/es de coraNes, sinos, -olotas e "ol8as. O caratecteres representados nostrun"os s/o semel8antes aos encontrados nos tars italianosP os -aral8os alem/es s/o os
que menos tipicamente seguem essas caracteriaNes.
O -aral8o de tar de 9 cartas contém:
• 1F cartas cada um dos quatro naipes: 10 cartas numeradas de um (ou 's a de,mais as "iguras, que no +ogo de tar s/o quatro: Kei, Aama, Cavaleiro e aleteP
• 21 trun"os, con8ecidos no tar esotérico como arcanos maiores, cu+a "un/o no +ogo é um naipe permanente de trun"osP
•
1 carta sem nQmero c8amada Curinga, ou o Louco dos -aral8os esotéricos,con8ecido nos +ogos de tar como a %esculpa, c8amada assim porque o +ogador pode us'$la como desculpa para n/o seguir o naipe regente da vaa mas Rsvees atua como o trun"o mais "orte.
Como certas regiNes adotaram +ogos de tar que usam um -aral8o incompleto, os pr7prios -aral8os se tornaram especialiados. 4m mao completo de tar como o do &eu de tarot contém todas as 9 cartas e pode ser usado para qualquer +ogo do g#neroPmuitos -aral8os de taroc" austr*acos e 8Qngaros e de tarocco italiano, contudo,apresentam um con+unto menor de cartas adequado somente para +ogos dessas regiNes
particulares.
# tarô esot$rico
O termo tarô es"t$rico re"ere$se ao uso das cartas de tar como parte integrante doocultismo moderno, +untamente com a astrologia, a alquimia e a ca-ala.
!ist"ria
; primeira grande pu-licidade acerca do uso divinat7rio do tar veio de um ocultista"ranc#s c8amado ;lliette, so- o pseudnimo de Etteilla (seu nome ao contr'rio, que
atuou como vidente e cartomante logo depois da Kevolu/o 6rancesa. Etteilla desen8ouo primeiro -aral8o esotérico, adicionando atri-utos astrol7gicos e motivos eg*pcios a

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v'rias cartas, elementos alterados do ar de &arsel8a, e incluindo te%tos comsigni"icados divinat7rios escritos nas cartas. &ais tarde &ademoiselle &arie$;nne Me
=ormand populariou a divina/o durante o reinado de =apole/o @, pela in"lu#ncia quee%ercia so-re <ose"ina de eau8arnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela n/ousava o tar t*pico19 .
Aesde ent/o as cartas de tar s/o associadas ao misticismo e R magia. O tar n/o "oiamplamente adotado pelos m*sticos, ocultistas e sociedades secretas até os séculosB@@@ e [email protected]. ; tradi/o comeou em 191, quando ;ntoine Court de )é-elin, umclérigo protestante su*o, e tam-ém maom, pu-licou Le Mond Primitif , um estudoespeculativo que inclu*a o sim-olismo religioso e seus remanescentes no mundomoderno23 . Ae )é-elin primeiro a"irmou que o sim-olismo do ar de &arsel8a representava os mistérios de Zsis e 8ot8. )é-elin tam-ém a"irmava que o nome tarotviria das palavras eg*pcias tar , signi"icando rei, real, e ro, estrada, e que porconseguinte o tar representaria o camin8o real para a sa-edoria. Aiia o autor que osciganos, que estavam entre os primeiros a usar o tar para uso divinat7rio, eram
descendentes dos antigos eg*pcios (da* a semel8ana entre as palavras g'ps' e Eg'pt ,em ingl#s, mas isso na verdade é um estere7tipo para qualquer tri-o nmade, eintroduiram as cartas na Europa. Ae )é-elin escreveu esse tratado antes de <ean$6ranois C8ampollion ter deci"rado os 8ier7gli"os eg*pcios, ou de "ato ter sidodesco-erta a !edra de Koseta, e, mais tarde, os egipt7logos n/o encontraram nada quecorro-orasse a etimologia "antasiosa de )é-elin19 . ;pesar disso, a identi"ica/o do tarcom o Mivro de 8ot8 +' estava "irmemente esta-elecidas na pr'tica ocultista e seguecomo uma lenda ur-ana até os dias de 8o+e.
; concep/o de que as cartas s/o um c7digo m*stico "oi mais pro"undamentedesenvolvido por Elip8as Mévi (110$19I e "oi di"undida para o mundo pela Ordem?ermética da ;urora Aourada. Mévi, e n/o Etteilla, é considerado por alguns overdadeiro "undador das modernas escolas de ar. ua pu-lica/o %ogme et (ituel de
la )oute Magie (Aogma e Kitual da ;lta &agia, de 1IF, introduiu umainterpreta/o das cartas que as relacionava com a Ca-ala ?ermética. Enquanto aceitavaa origem eg*pcia do tar proposta por Court de )é-elin, o autor re+eitava as inovaNesde Etteilla e seu -aral8o alterado, e por sua ve delineava um sistema que relacionava otar, especialmente o ar de &arsel8a, R Ca-ala ?ermética e aos quatro elementos daalquimia19 .
O tar divinat7rio era cada ve mais popular no =ovo &undo a partir de 1L10, com a
pu-lica/o do ar de Kider$Waite (ela-orado e e%ecutado por dois mem-ros da ;uroraAourada, que su-stitu*a a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe porcenas sim-7licas. Este -aral8o tam-ém o-scureceu as alegorias crist/s do ar de&arsel8a e dos -aral8os de Elip8as Mévi mudando alguns atri-utos (por e%emplotraendo O ?iero"ante no lugar de O !apa, e ; ;lta acerdotisa no lugar de ;!apisa. O ar Kider$Waite ainda é muito popular no mundo angl7"ono.
Aesde ent/o, um nQmero enorme de -aral8os di"erentes tem sido criado algunstradicionais, outros vastamente di"erentes. O uso divinat7rio do tar, ou como umcomp#ndio sim-ol7gico, inspirou a cria/o de inQmeros -aral8os oraculares. /o
-aral8os para inspira/o ou divina/o contendo imagens de an+os, "adas, deuses, "oras
da naturea etc. Em-ora o-viamente in"luenciados pelo tar, eles n/o seguem sua

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estrutura tradicional: algumas vees omitem ou trocam alguns dos naipes, outras veesalteram signi"icativamente o nQmero e a naturea dos arcanos maiores.
Estrutura
O tar esotérico é constituido de 9 arcanos e se encontra dividido em dois grandesgrupos:
-rcanos maiores
Os arcanos maiores possuem 22 s*m-olos arquet*picos que revelam os estados latentesdas ideias e possi-ilidades da vida, a sa-er:
1. O &ago
2. ; acerdotisa $ ; !apisa
3. ; @mperatri
F. O @mperador
I. O !apa
J. Os Enamorados
9. O Carro
. ; 6ora
L. O Eremita
10. ; Koda da 6ortuna
11. ; <ustia
12. O En"orcado
13. ; &orte
1F. ; emperana
1I. O Aia-o
1J. ; orre
19. ; Estrela
1. ; Mua
1L. O ol

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20. O <ulgamento
21. O &undo
22. O Mouco
-rcanos menores
Os ;rcanos menores que e%pressam os resultados e as "ormas das ideias, contidos no primeiro con+unto, possui IJ arcanos distri-u*dos por quatro s*m-olos -'sicos: o =aipede Ouros, o =aipe de Espadas, o =aipe de Copas e o =aipe de !aus. !or sua ve, cadanaipe, possui de arcanos numerados e quatro arcanos com "iguras da corte medieval(alete, Cavaleiro, Kain8a, Kei.
Naipe de ouros
O naipe de ouros est' relacionado ao elemento terra, portanto R vida material, Rsconquistas "inanceiras, pro"issionais e a tudo que, en"im, representa aquilo que pode sertang*vel em termos materiais. =o naipe de ouros e%iste a possi-ilidade de se conseguirconquistar a segurana material com tra-al8o, disciplina e es"oro. O ser 8umano éam-icioso e a am-i/o tem rela/o como o naipe de ouros. Outra caracter*stica do naipede ouros é a dedica/o, o es"oro, o empen8o dedicados aos estudos e ao tra-al8o.
Naipe de Espadas
O naipe de espadas liga$se ao elemento ar e est' relacionado ao poder am-ivalente damente e do pensamento.
Naipe de /opas
=o tar, o naipe de copas é ligado ao elemento 'gua e ao mundo dos sentimentos, sendoo s*m-olo da taa relacionado ao cora/o, como recept'culo das nossas emoNes.
Naipe de +aus
O naipe de paus corresponde ao elemento "ogo que a tudo trans"orma sem ser alterado.Kepresentado pelo -ast/o, est' ligado ao "aer e R criatividade.
1$todo
; leitura do tar é e%ecutada por meio de uma técnica espec*"ica, +ogos e métodos aserem estudados. !orém, tem$se o-servado n/o ser t/o simples +ogar o tar, como oimagin'rio popular o "a crer. &édiuns, escol8idos ou estudiosos devem seguir umlongo estudo para uma leitura séria de tar, cada qual dentro de seu conte%to. =um
processo mediQnico, o tar, seria uma liga/o espiritual entre o ser e o plano superiorcomo qualquer outro instrumento o "aria, tais como, a cristalomancia ou a piromancia. !or outro lado, e%istem as técnicas de leitura -aseadas numa teoria consistente que,neste caso, serve tanto Rs leituras quanto R -usca por autocon8ecimento e odesenvolvimento espiritual.

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Pac" Hol. 9. Edin &ellen !ress, 200F. @= 0 993F JFFL 2
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del mondo. &ilano: &ondadori, 2009. @= L9$$0F$IJILJ$3
ar esotérico
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• an8a", ?a+o. Manual do ar!. Ed. !ensamento, 1LL2. @= I31I 0F09 F
• an8a", ?a+o. O ar! e a Hiagem do )eri, Ed. !ensamento, 2003. @= I31I 1309 3
• Camargo, !edro. ;niciaNo ao ar!. Ed. =ova Era, 1LL2.
• Aicta e 6ranoise. Mitos e ar!. Ed. !ensamento, 1LL0.

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@iaçAes eBternas
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• Cartas e signi"icados dos ars de &arsel8a e Kider$Waite$mit8 (em ingl#s
Categoria:
• ar
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