Nº 20 • Maio de 2018

REVISTA

SIMPÓSIO DO DIC DISCUTIU MÉTODOSDE IMAGEM CARDIOVASCULAR

SENADOR CAIADO FALA SOBRE POLÍTICA E SAÚDE

SBC-GO é destaque no projeto

Cuidando do Mais Importante

Av. T 1, Q.39 L. 7/8 nº.759, St. Bueno - Goiânia

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Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Endovascular Radiologia Intervencionista

Angiologia Neurologia / Neurocirurgia Endocrinologia

Especialidades

Exames e Diagnósticos Ecoardiograma Ecotransesofágico Eco Dopller de Carótida Eco Dopller de Membros Ecocardiograma de Stress

Eletrocardiograma Holter Mapa Teste Ergométrico

Eletro�siologia ( Estudo Eletro�siologico/ Ablação) Marcapasso (CDI / Ressincronizador Cardíaco) Cateterismo Cardíaco (Adulto / Pediatrico) Angiogra�as Angioplástias coronariana e periférica Embolização de Aneurismas Endoprotese de Aorta

Neuroradiologia Intervencionista Quimioembolizações Radiologia Intervencionista Vascular Tratamento de Cardiopatias Congênitas e Estrutural Implante de Prótese Valvares

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ConheCimento a um Clique de distânCia

Dr. Gilson Cassem ramos Crm-Go 5547 / PresiDente Da sBC-Go

Com a nova dinâmica trazida pelas redes sociais, é preciso atualizar-se e desenvolver um trabalho que proporcione à infor-mação, o papel de protagonista. Desta forma, é imprescindível para a Sociedade Goiana de Cardiologia (SBC-GO) manter um relacionamento estreito entre a Cardiologia e a difusão da infor-mação, aproximando nossos profissionais de saúde do público em geral, seja nas instituições de saúde, na internet ou nas publicações da Sociedade.

Neste sentido, buscamos desenvolver um trabalho de comu-nicação dentro da SBC-GO. Em primeiro lugar, orientamos nossa equipe a conceder atenção especial às redes sociais, interagindo com os usuários e divulgando as ações e parcerias da Sociedade. A página da SBC-GO no Facebook e website oficial são os meios mais importantes para propagar informações e compartilhar experiências.

Pensando nisso, continuamos com a Revista SBC-GO, que representa um marco para a divulgação e reconhecimento das ações da Sociedade e, com isso, esperamos conquistar mais leitores a cada edição e resgatar os associados inadimplentes com uma publicação de qualidade e expressão. Neste exemplar, destacamos a importância do atendimento à população, da participação goiana na Comissão Julgadora do Título de Especialista em Cardiologia (CJTEC) e a regionalização da saúde.

A SBC-GO participou do programa Bem Estar Global, di-vulgando informações e realizando exames que contemplassem medidas de prevenção. Na ocasião, tivemos a oportunidade de

estar em contato o público e, com disposição e suor de estudantes de ligas acadêmicas de Medicina, pudemos orientar e encaminhar aqueles indivíduos detectados como de maior risco cardiovascular. Pessoalmente, acredito que ações dessa natureza fortalecem a classe e evocam a importância da Medicina para a sociedade. Nessa oportunidade aproveito para agradecer o trabalho incansável do amigo e diretor da SBC-GO, Dr. Aberto Las Casas Júnior, para o sucesso deste evento.

Parabenizo ainda, a cardiologista e amiga Dra. Daniela Rassi que, com o apoio do Departamento de Imagem Cardiovascular (DIC) da SBC, coordenou o 1° Simpósio Goiano do Departamento de Imagem Cardiovascular, realizado no mês de abril. Sucesso absoluto! Os participantes do DIC contaram com uma programa-ção científica de alto nível, que atendeu tanto os subespecialistas, quanto os cardiologistas clínicos.

Em 2018 Goiânia receberá dois importantes eventos da Cardiologia nacional, DEIC e SOBRAC, presididos respectivamen-te pelos doutores Aguinaldo Freitas e Anis Rassi Júnior; somando a esses dois importantes eventos, a SBC-GO tem uma ampla programação científica para o ano de 2018, uma oportunidade ímpar para atualização dos cardiologistas goianos. A SBC-GO deseja apoiar e desenvolver projetos, contando com sugestões e participação ativa de seus associados, motivo pelo qual mantém-se de portas abertas para os cardiologistas de Goiás.

Forte abraço e boa leitura.

Av. T1, Praça Gilson Alves de Souza, 140, Setor Bueno, Goiânia-Go

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Dr. Ailton Cabral Fraga JuniorMédico Responsável Técnico

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A Sociedade Goiana de Cardiologia (SBC-GO) promoveu atendimento gratuito à população, no dia 11 de maio, durante o Bem Estar Global, realizado na Praça Cívica de Goiânia. A ação, voltada para a saúde pública, foi uma iniciativa social da Rede Globo em parceria com o Sesi, e ofereceu exames, orientações com médicos especialistas, aulas de dança e atrações musicais.

Quem passou pelo Estande do Coração foi atendido por profissionais da SBC-GO e acadêmicos Medicina

sBC-Go é destaque no projeto

População foi atendida gratuitamente por

médicos especialistas e fez exames para

a prevenção de doenças cardiovasculares

como o ecocardiograma

de diferentes faculdades de Goiás, sob a coordenação de médicos cardiologistas. Inicialmente, os pacientes foram avaliados na dosagem de glicemia, medida do coeficiente cintura-quadril e aferição de pressão arterial. Nos casos em que índices apresentaram alterações significativas, os pacientes passaram pelo exame de ecodopplercardiogra-ma - a novidade que a Sociedade trouxe para esta edição. “A finalidade é estratificar um risco cardíaco maior e en-caminhar esses pacientes ao especialista, para que sejam acompanhados mais de perto”, declarou o presidente da SBC-GO, Gilson Ramos Cassem.

De acordo com Gilson, o evento é um alerta populacional da importância de medidas preventivas para a redução de risco das doenças cardiovasculares. “Para se ter uma ideia, são 400 mil infartos no Brasil por ano. Destes, 30% morrem em poucas horas”, alertou. Além das avaliações, os presentes contaram com as orientações individuais do presidente da Sociedade e do cardiologista Alberto Almeida Las Casas Jr.

No evento, a SBC-GO teve o apoio do Laboratório Saúde, da Dra. Gisner Alves de Souza Pereira e Dra. Maria Ordália Ferro Barbosa.

Dicas De prevenção

Após a abertura do Bem Estar Global, Las Casas Jr. se apresentou no palco principal falando sobre as principais medidas preventivas de doenças cardiovasculares. De acor-do com o cardiologista, as principais dúvidas da plateia se deram, especialmente, sobre a pressão arterial. “É um dos tópicos mais importantes da Cardiologia, porém há muitas informações desencontradas, que acabam confundindo a população”, justificou.

Com a ajuda de um de seus alunos e de um boneco, o médico realizou uma simulação de ressuscitação no palco, demonstrando como deve ser feito procedimentos como a massagem cardíaca e checagem do pulso para verificar se a pessoa realmente está sofrendo uma parada cardíaca. Em seguida, o especialista explicou como utilizar o Desfibrilador Externo Automático (DEA).

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-Angioplastias e Stents (Coronarianos, cerebrais e periféricos)

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estuDantes na linha De frente Uma das integrantes da Liga Acadêmica de Cardiologia

da UFG (Lacard), Larissa Dourado participou em seu ter-ceiro ano consecutivo de atividades da SBC-GO no Bem Estar Global. Larissa é uma das acadêmicas que atuaram em procedimentos como aferição de pressão e dosagem de glicose. “Aqui temos o contato direto com o paciente em um fluxo de atendimento”, salientou. De acordo com a estudante, os alunos são preparados em reunião com a Sociedade, na qual são orientados sobre a atuação acadêmica no dia.

Já para Rafael Machado, que compõe a diretoria da Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Vascular da Unievangélica de Anápolis, esta é a primeira vez no evento. “Viemos preparados, já que temos essa prática nos primei-ros períodos, então esse atendimento já estava consolidado em nosso aprendizado e habilidades”, confirmou.

Com a internet, a orientação profissional precisa estar ainda mais em evidência, conforme o presidente da SBC-GO. De acordo com Gilson, os pacientes precisam tomar muito cuidado com diagnóstico baseados em busca na web e automedicação. “Poten-cialmente, as medicações têm seus efeitos colaterais e, em algumas situações, podem ser contraindicadas para um determinado tipo de paciente. A medicação deveria ser prescrita com uma receita médica após uma consulta com o médico”, destacou.

Importância da orientação profissional

“É muito importante fazer a orientação da população pois, infe-

lizmente, a maioria das pessoas não têm acesso

aos melhores tratamentos e instituições. Então, é

uma forma de contribuir com a sociedade.”

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o que ainda preCisamos fazer pela seGurança do paCiente?

José De lima ValVerDe Filho/ méDiCo e CoorDenaDor De aCreDitação Do ConsórCio Brasileiro De aCreDitação (CBa)

Mês passado o Brasil celebrou o “Abril pela Segurança do Paciente”, data instituída pelo Ministério da Saúde por ocasião do lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Passados cinco anos, nem todas as instituições de saúde do país implantaram o Núcleo de Segurança do Paciente, apesar da obrigatoriedade da RDC 36, de julho de 2013.

Um estudo do Reino Unido identificou que 12% de todos os pacientes de cuidados primários podem ser afetados por um erro de prescrição ou monitoramento ao longo de um ano, au-mentando para 38% naqueles acima de 75 anos. Em pacientes que receberam cinco ou mais drogas durante um período de 12 meses, esse risco é de 30%. Outro estudo sueco encontrou uma taxa de erro de medicação de 42%. Já na Arábia Saudita, um levantamento concluiu que pouco menos de 1/5 das prescri-ções de cuidados primários continha erros, sendo uma minoria, de maior gravidade. No México, um apontamento revelou que 58% das prescrições continham erros, a maioria de dosagem (27,6%).

Além dos erros de prescrição, quando o profissional se equivoca, de diferentes modos, na prescrição correta do medi-camento, as falhas podem ocorrer na dispensação (quando a farmácia envia o medicamento errado); por omissão (quando um medicamento prescrito não é administrado, sem justifi-cativa técnica); por erro de horário (quando os intervalos de administração são errados ou o medicamento é administrado fora do horário ou do intervalo terapêutico); de administração não autorizada de medicamento (quando sem ordem médica, um medicamento é administrado); de dosagem (quando a dose é inferior ou superior a prescrita); erro de apresentação (quando o medicamento certo é administrado, mas pela via inadequada ou apropriada); erro de preparo (quando a diluição do medicamento, por exemplo, é feita com diluente inapropria-do); erro de administração (quando a via é errada, por exemplo intramuscular ao invés da venosa); erro com medicamentos já inadequados ao uso (quando medicamentos expirados ou vencidos são administrados); e erro de monitoração (quando são ignoradas as atenções com os possíveis eventos colaterais ou indesejáveis de alguns medicamentos).

Portanto, as oportunidades de erros são grandes e somente a qualificação de todos os envolvidos na cadeia de medicamen-tos (da aquisição a administração) pode diminuir a incidência desses casos, que são comumente causados por problemas de comunicação ineficiente, ambiguidades em nomes de produtos, instruções de utilização, abreviaturas ou escrita médicas, maus

procedimentos ou técnicas, ou uso indevido do paciente por causa da má compreensão das instruções de uso do produto.

Para evitar que as possibilidades de erros aconteçam é pre-ciso estabelecer e rever processos permanentemente. Apontar culpados só permitirá a reincidência. Em caso de incorreções, a transparência é essencial para evitar danos maiores. O NHS, Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido, criou o chamado o “Duty of Candour”, que estabelece, entre outros, o dever do profissional e/ou da instituição em comunicar aos pacientes e familiares sobre erros. Estudos demonstram que a transparência reduz o litígio.

Entretanto, nosso maior desafio é lidar com a conscientização do problema. Uma questão significante é a falta de sensibilidade da indústria farmacêutica que continua a produzir fármacos diferentes, em embalagens e apresen-tações muito semelhantes. É importante também ressaltar que os cuidados com medicamentos devem ser estendidos a outros produtos, como contrastes e alimentação enteral, por exemplo. Por fim, mas de altíssima significância, as estraté-gias empregadas para a redução de erros de medicação não podem, em absoluto, prescindir do papel de farmacêuticos clínicos. Entre outras atividades de responsabilidade na cadeia de aquisição e uso de medicamentos, são eles que avaliam as prescrições quanto às interações medicamentosas e a ade-quação as condições dos pacientes. Outros suportes reduzem a probabilidade de erros, como a prescrição eletrônica e programas educacionais, geralmente em intervenções multifa-cetadas. A Joint Commission International (JCI) e seu asso-ciado brasileiro, o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) têm feito importantes esforços no sentido de disseminar os padrões de Gerenciamento e Uso de Medicamentos, que é bastante amplo e aborda várias questões sobre fármacos. Se, efetivamente, implantados reduzem a incidência de erros de medicação. A Meta Internacional de Segurança do Paciente de número três aborda, especificamente, as condições de identi-ficação, segregação e uso de medicamentos de alta vigilância e dos eletrólitos concentrados. O CBA tem ainda abordado o assunto em cursos, palestras, seminários, congressos e nos seus cursos de MBA e de pós-graduação.

Esse é um esforço conjunto. Só se muda um comportamen-to, com diálogo e enfrentamento do problema. Se queremos um Brasil com mais segurança para o paciente, precisamos estar imbuídos verdadeiramente de esforços e comprometimentos para que desenhemos processos cada vez mais seguros.

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O 1º Simpósio Goiano do Depar-tamento de Imagem Cardiovascular, uma iniciativa do Departamento de Imagem Cardiovascular (DIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), foi realizado no mês de abril, em Goiânia, dando o pontapé inicial para uma série de eventos que serão promovidos e apoiados pelo Departa-mento. Segundo a coordenadora do Simpósio, a cardiologista e ecocardio-grafista Daniela Rassi, o objetivo do evento foi promover a aproximação entre os associados e tornar o depar-tamento mais coletivo.

conviDaDos

Representante da diretoria do DIC e um dos palestrantes de destaque no Simpósio, o cardiologista José Luiz Pena

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simpósio do diC

Evento contou com a

participação de palestrantes

nacionais, apresentou temas

atuais e discutiu principais

métodos de imagem

cardiovascular

Comissão Organizadora do Simpósio e palestrantes nacionais

declarou, durante abertura do evento, que a intenção do Departamento é buscar integração por meio de eventos regionais e cursos online. Desta forma, a proposta do Simpósio foi bem aco-lhida pela diretoria. “A ideia é difundir o conhecimento, compartilhar pensa-mentos e democratizar o departamen-to de maneira regionalizada, dividindo experiências”, destacou.

Outro profissional de evidência a contribuir com a exposição da Eco-

cardiografia no evento foi o médico Wilson Mathias, de São Paulo, que palestrou sobre Como incorporar o contraste na nossa rotina. Mentor de inúmeros cardiologistas da área, inclusive da coordenadora do evento, Mathias afirmou que abraça a missão e responsabilidade de compartilhar suas experiências com a nova geração. “Há uma responsabilidade maior em tentar transmitir as informações científicas, tomando muito cuidado ao recomen-

Dra. RaChel JunkeR discorreu sobre Valvopatia nos dias atuais

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M.A.P.A, Holter e Teste ErgométricoEcocardiografia

dar”, argumentou. Abordando a Cintilografia Mio-

cárdia, a palestrante Paola Emanuela Poggio ressaltou o alto nível das apre-sentações, que proporcionaram grande aprendizado e apontaram métodos atualizados. “O nível da cardiologia de Goiânia é muito alto. Estive em uma mesa de integração dos métodos, em que cada médico teve a oportunidade de mostrar em que grupo de pacientes o seu método é indicado”, apontou.

comissão científica Para o médico Leonardo Sara, um

dos integrantes da Comissão Científica do Simpósio, o evento foi um suces-so, pois proporcionou integração e discussão sobre os principais tipos de imagem. “É sempre um prazer partici-par da organização destes eventos para trazer proximidade entre os médicos da área e difundir informações sobre os diferentes método de diagnósticos”, enfatizou.

homenageado Dr. luiz RaSSi JR., juntamente com a Dra. Daniela Rassi e Dr. Wilson Matias Jr.

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Num momento em que o País assiste às denúncias de irregularida-des ocorridas nos setores público e privado, a crise na saúde se torna ainda mais evidente, vulnerabilizando o cidadão em suas mais distintas esfe-ras. O senador e médico ortopedista, Ronaldo Caiado (Democratas), afir-ma que há quatro anos consecutivos o Estado não cumpre as normas constitucionais, que determinam que o mínimo aplicado à saúde é de 12% da arrecadação. “As promessas de regionalizar a saúde só ficaram no papel. Por outro lado, temos a questão da falta de transparência do dinheiro que é aplicado nas Organizações Sociais que gerem os principais hospitais de Goiás. Estão fazendo da saúde pública de Goiás um caso de polícia”, afirma Caiado.

Para o senador, distribuir os hospitais pelas principais regiões do

Estado em vez de concentrá-los na capital, investir o mínimo constitu-cional na saúde e dar transparência aos dados públicos, são decisões políticas. Caiado também é a favor de investir nas parcerias público-pri-vadas como uma alternativa para

tentar reverter o quadro atual da saúde pública, “desde que seja feito com seriedade e transparência”. “O sistema público de saúde atual não consegue atender a demanda e acredito que temos de ampliar a discussão sobre a possibilidade de os hospitais privados credenciados

receberem um complemento para atender os pacientes oriundos desta rede, ajudando a desafogá-la. Temos de buscar alternativas”, completa.

De acordo com Caiado, situações drásticas como as de pacientes que aguardam há mais de 10 anos na fila de espera por cirurgias eletivas de-mandam medidas emergenciais. “Em Goiás tem mais de 55 mil pacientes esperando por cirurgias, segundo informações do Conselho Federal de Medicina. Por isso tenho defendido hospitais de campanha, totalmente estruturados, para zerar esta fila. Depois é preciso seriedade com o dinheiro do cidadão”, diz o senador, que completa que a discussão sobre as melhorias para a saúde não podem ser feitas dentro de um gabinete, sem conhecimento amplo do setor. “Ela precisa envolver todos as categorias e a população”, conclui.

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“Estão fazendo da saúde pública de Goiás um caso

de polícia.”

“melhorias para a saúde

não podem ser feitas dentro de

um gabinete”

CaiaDO defende que a saúde em Goiás precisa de ações emergenciais

Senador defende a regionalização

da saúde em Goiás e diz ser a favor das

parcerias público-privadas desde que

feitas com seriedade e transparência

ATENDIMENDO ESPECIAL PARA CLIENTES:

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b O médico cardiologista, doutor Frederico de Morais Ribeiro, é o único representante goiano na Comissão Julgadora do Título de Especialista em Cardiologia (CJTEC) da SBC. Coorde-nada por Francisco Maia da Silva (PR), a equipe é composta por 13 profissionais.

Ao assumir o cargo em maio de 2017, Frederico se tornou o único representante do Centro-Oeste na CJTEC. “O que me deixa muito hon-rado e feliz, mas também aumenta a responsabilidade, uma vez que tenho participação em todas as etapas da prova de Título de Especialista da SBC.

O médico explica que participa desde elaboração do Edital, escolha das questões, aplicação e correção das provas, análise de recursos e por fim, elaboração do Livro Comentado das Últimas Provas. “Também tenho a responsabilidade sobre todas as vistorias às instituições do Centro-Oeste para avaliação de credenciamento e recre-denciamento de residências e estágios em Cardiologia”, destaca.

“Gostaria de reiterar que a CJTEC está trabalhando arduamente para a confecção de provas cada vez mais inteligentes, que busquem o raciocínio e bom senso clínico dos candidatos, além do amplo conhecimento da cardiologia

Goiano da CJteCDr. Frederico Morais também é o único

representante do Centro-Oeste na Comissão

Julgadora do Título de Especialista em Cardiologia

Doutor FReDeRiCO MORaiS é o único goiano na CJTeC

Além do Dr. Frederico, passaram pela Comissão Julgadora do Título de Espe-cialista em Cardiologia o Dr. Vinicius Daher Vaz , Dr. Nelson Siqueira de Morais, Dr. Paulo Cesar Veiga Jardim, Dr. Celmo Celeno Porto e Dr. Gil Eduardo Perini.

Outros goianos na CJTEC

e de seus métodos diagnósticos”, finaliza o cardiologista.

experiência profissional

Doutor Frederico Morais possui gra-duação em medicina pela Universidade Federal de Goiás (2002). Residências

em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Cardiologia pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universida-de de São Paulo (Incor – HCFMUSP). Tem experiência na área de medicina com ênfase em cardiologia e terapia intensiva, atuando principalmente em cardiologia, terapia intensiva e ergometria.

reVisÃo de literatura: holidaY heart sYndrome

Dr. roDolFo Cintra e Cintra / Crm 13245

INTRODUçãO E OBJETIVOS: Segundo a Organi-zação Mundial de Saúde (OMS), o álcool foi respon-sável por 3,3 milhões de morte no mundo em 2014. No Brasil, em 2010, o álcool é considerado a primeira droga a ser consumida pelos jovens na idade escolar entre 10 e 12 anos de idade, representando 22,1% de incidência em relação a outras drogas.

Quando consumido de forma leve a moderada, o álcool promove certo grau de proteção cardiovascular como, por exemplo, melhora da função endotelial, tem efeito antiagregante plaquetária, antioxidante e ainda, melhora do lipidograma. Entretanto, o con-sumo abusivo desta droga pode contribuir para o alcoolismo, doença hepática alcoólica, cardiomiopatia alcoólica dilatada e arritmia cardíaca.

A ingestão aguda excessiva de álcool (binge drinking) de final de semana, foi descrita na litera-tura no início da década de 70, sendo denominada de Holiday Heart Syndrome (HHS). Esta síndrome está associada ao consumo agudo acima de 36g de álcool dia. Desta forma, esta revisão de literatura teve o objetivo de analisar quais patologias estão mais associados a HHS.

MÉTODO: Foram verificadas publicações nas bases de dados PubMed, BIREME e Periódicos Capes até março de 2018 com os descritores: Arritmias Cardíacas, Consumo de Álcool, FA. Dos mais de 1.600 artigos encontrados, foram selecionados aqueles com maior número de citações e impacto referentes à cardiologia e à HHS.

RESULTADOS: Uma meta análise com 14 trabalhos demonstrou que o grupo consumidor de álcool em

grandes quantidades teve risco 1,51 vezes maior de desenvolver arritmia em relação ao grupo que consu-miu menor quantidade e 1,36 vezes maior que o gru-po que não consumia álcool. As análises revelam que a HHS está associada às arritmias supraventriculares, em especial a fibrilação atrial (FA), às extra-sístoles ventriculares isoladas, ao flutter atrial e à taquicardia atrial paroxística.

Um artigo de revisão mais recente de 2016, demostrou a associação da HHS com a FA, sendo dose dependente podendo ocorrer no momento da intoxicação até 36 horas após o evento em pacientes saudáveis sem cardiopatia estrutural. O mecanismo fisiopatológico para que ocorra a FA se deve à dimi-nuição da ação do hormônio antidiurético e ativação da aldosterona, causando distúrbios eletrolíticos que contribuem para um estado pró-arrítmico. Outro fator que contribui para a formação de arritmia é o acetal-deído que é um produto da metabolização do álcool que tem efeito cardiotóxico.

Já na população com cardiopatia estrutural, outro estudo, com 309 pacientes, demostrou risco relativo de 3,0 óbitos até 2 horas após o consumo de álcool. Conclusões: Diante da importância da HHS e da ten-dência de aumento do consumo de álcool, é relevante que se conheça melhor a HHS e seus riscos, a fim de propiciar melhor tratamento e ações preventivas primarias.

PALAVRAS-CHAVE: Holiday Heart Syndrome, Álcool, Arritmia Cardíacas.

Tipo de trabalho: Revisão

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SANTOS, PR1*; GONZAGA, MG2; SANTOS, RMV1; VAZ, VS4; CINTRA, RC3

1 Faculdade de medicina, Universidade Federal do Goiás – Campus Jataí – Jataí – Goiás - Brasil.2 Mestra Ciências da Saúde, Universidade de São Paulo – USP – Ribeirão Preto – São Paulo – Brasil3 Professor do curso de Medicina, Universidade Federal de Goiás - UFG Campus Jataí – Jataí – Goiás – Brasil.4 Faculdade de medicina, IMEPAC – Araguari - MG*paulo.ricardomed2016@gmail.com

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O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) homenageou no dia 19 de outubro de 2017 os médicos cardiologistas Antônio Calzada Machado e João Rosa do Espírito Santo com a comenda Honra ao Mérito Profissional Médico. A solenidade, que marcou as comemorações do Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, aconteceu no auditório do Cremego, em Goiânia. Os médicos Caied Salin, Hélio Moreira, Hervieu Fachetti, João Baptista Carrijo, Jonas Ubirajara Husni e Theobaldo Silva Costa também foram homenageados.

O presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis, destacou a importância da homenagem. “A comenda sim-boliza o reconhecimento do Conselho a quem tanto fez e faz pela medicina goiana”, disse. Já o secretário de Estado da Saúde Leonardo Vilela afirmou ser graças à atuação de médicos como os homenageados que a medicina goiana é uma referência para o Brasil e outros países.

Representando os homenageados, o médico João Rosa do Espírito Santo relembrou a importância da amizade e do companheirismo dos colegas e do exemplo de grandes professores, como Luiz Rassi, Joffre Marcondes de Rezende, Delfino da Costa Machado e Rubens de Moraes, na formação dele e dos colegas condecorados. “Não estaríamos aqui, mesmo porque nossos conselheiros não permitiriam, se não comungássemos a ideia de que só existe um jeito de fazer as coisas: o jeito certo”, disse, enfatizando a conduta ética de cada homenageado.

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b Cremego homenageia cardiologistas

anTôniO CalzaDa MaChaDO e JOãO ROSa DO eSpíRiTO SanTO receberam a comenda honra ao Mérito profissional Médico

a comenDaCriada em 2005, a comenda Honra ao Mérito Pro-

fissional Médico fez parte das celebrações do Dia do Médico. Desde então, a cada ano, o Conselho presta uma homenagem a médicos que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento e a valorização da medicina goiana na assistência à população, na organização da classe médica e nas áreas do ensino e pesquisa. Ao condecorar os homenageados com a comenda Honra ao Mérito Profissional Médico, o Cremego homenageia também todos os médicos que se dedicam ao exercício ético da medicina em Goiás.

Com informações do Cremego

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ExpEdiEntE

(62) 3224-3737ContatoComuniCaCao.Com.Br

PubliCaçãO COM a qualiDaDE:

Editora: larissa Ximenes

Redação: emilly Viana e larissa Ximenes

arte: fabianne salazar

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Endereço: Rua 27-A, 150, St. AeroportoGoiânia - GO - 74.075-310Fone: 3224-3737

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Presidente: Gilson Cassem ramosVice Presidente: iron antônio de BastosDiretor Científico: leonardo sara da silvaDiretor Financeiro: aguinaldo figueiredo de freitas JrDiretor administrativo: humberto Graner moreiraDiretor assistencial: flávio de souza Veiga JardimDiretor de Comunicação: Gilberto Campos Guimaraes filhoDiretor Representante Funcor: alberto de almeida las Casas Jr.Diretor de Relações Governamentais: nelson siqueira de morais

Telefone: (62) 3609-2563 - site: sbcgo.com.br

Endereço: rua 5, nº 1.140, esq. com av. república do líbano

ed. palladium Center – sl.307, setor oeste

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EVENTOS

JunhO

Data: 07horário: 19h30 – 21h30Tema: Abordagens das Valvo-patias com a Dra. Valéria Tatiane de Rezende (GO) – Residência de Cardiologia do HUGO Data: 23horário: 8h – 16h Tema: Oficina de Hipertensão Arterial com o Dr. Rui Manuel dos Santos Póvoa (SP) – Escola Paulista de Medicina

aGOSTO

Data: 23Horário: 8h – 16h Tema: Hemodinâmica com o Dr. Flávio de Souza Veiga Jardim (GO)

horário 19h30 – 21h30Tema: Dispositivos Marca-passo, CDI e Ressincronizador com o Dr. Rodrigo Paashaus de Andrade (GO) – Residência de Cardiologia da Santa Casa de Goiânia

Data: 17 e 18evento: XX Jornada de Cardiologia do Sudoeste Goiano, presidido pelo Dr. Márcio Mota e Silva

SeTeMBRO

Data: 29horário: 8h – 16h Tema: Imersão em Mapa e Hol-ter com Cárdios Sistemas

OuTuBRO

Data: 25 a 27evento: XXVIII Congresso Goiano de Cardiologia

nOVeMBRO

Data: 08horário: 19h30 – 21h30Tema: Cardiopatia virais, de depósito e hipertrófica com o Dr. Afonso Celso Alves de Souza (GO) – Residência de Cardiologia do HGG

Programação da SBC-GO 2018XVii Congresso Brasileiro de insuficiência Cardíaca de 28 a 30 de junho de 2018 no Centro de Convenções de Goiânia. Informações pelos te-lefones (51) 3517-7918 / 3517-7919 e pelo site: http://www.deic2018.com.br/73º Congresso Brasileiro de Cardiologia acontece de 14 a 16 de setembro de 2018 no Centro Internacional de Con-venções do Brasil, em Brasília. Informações pelo telefone: 0800 314 4409 ou e-mail: sbcinscrico-es@cardiol.br e sbc@cardiol.br

XXViii Congresso Goiano de Cardiologia e i encontro das ligas acadêmicas de Cardiologia acontece de 25 a 27 de outubro de 2018 no Castro’ s Hotel, em Goiânia. Informações: www.congressogc.com.br/2018

SOBRaC 2018 - XXXV Con-gresso Brasileiro de Arritmias Cardíacas acontece de 22 a 24 de novembro de 2018 no Cen-tro de Convenções, em Goiânia. Informações pelos telefones: (11) 5543-1824 / (11) 5543-0059 / (41) 3524-0758 e pelo site: http://sobrac.org/sobrac2018/

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RT.

(62) 3285-1515ECG/HOLTER/

MAPATOMOGRAFIA

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