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O TICO-TICO ANNO XXI RIO DE JANEIRO, 8 DE DEZEMBRO DE 1926 NUM. 1.105 PUBLICA-SE AS *UAHTA5 FEIRAL U L ADR C A S T I a 5EMANARIO ¦ D O DAS CREANÇAS M ,/( \//¦ iBP^Ifei>. _____J0^)%. \\ a"~^ *tÍ /mu ^^L»^i| __mry^__lr^ ^mK\ Ci v\ e\ k Tf ?___w____\':\^^mX-~.'.-« 2 £H -^-"^^ °rrwíS\ \ y—41 Outro dia. quando Carrapicho trocava X¦ Bv\ Mkr^^\h>"M Carrapicho sabe multo bem o que sâo essas pernas gosando a brisa fresca da manha, appa-V V ¦ \^^W;W ProP08*-18 e Jujuba, que é fino como um rato. receu um indivíduo que propunha trocar um^fl .'"' j f\ -?1 Quando viu que o papae ae recusava a fazei embrulho cheio de dinheiro por uma nota l| _\\ _yj?/ ° negocio, interveio: cinco mil reis.^H \__\^^ / Acceita, papae. Eu respondo pelo resto. Deante dos conselhos do filho, que sâo sempre multo bem pensados, Carrapicho levou a mfto ao bolso e tirou a nota de chico. Jujuba, com a cabeça, encorajava o pae que nao comprehendla o alcance da transação. NUMERO AVULSO'... . NUMERO ATRAZADO .300 REIS 500 REIS Terminado o negocio Carrapicho retirou-se e abriu o embrulho. Kram papeis velhos. .. Sentindo então saudades dos cinco mil reis, Carrapicho fitou Jujuba e falou: E agora, seu palerma? Jujuba entfto, com um sorriso trlumphante, atalhou: fcfas ficamos com o guarda chuva do homem. ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOS OE T0D050S SEUS LEITORES

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O TICO-TICOANNO XXI RIO DE JANEIRO, 8 DE DEZEMBRO DE 1926 NUM. 1.105

PUBLICA-SE AS*UAHTA5 FEIRAL U L ADR C A S T I a 5EMANARIO ¦

D O DAS CREANÇASM

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*tÍ /mu ^^L»^i| __mry^__lr^ ^mK\Ci v\ e\ k Tf ___w____\':\^^mX-~.'.-« 2 £H -^-"^^ °rrwíS\ \ y— 41

Outro dia. quando Carrapicho trocava ¦ Bv\ Mkr^ ^\h>" M Carrapicho sabe multo bem o que sâo essaspernas gosando a brisa fresca da manha, appa- V V ¦ \^^W W ProP08*-18 e Jujuba, que é fino como um rato.receu um indivíduo que propunha trocar um ^fl .'"' j f\ 1 Quando viu que o papae ae recusava a fazeiembrulho cheio de dinheiro por uma nota d« l| _\\ _yj / ° negocio, interveio:cinco mil reis. ^H \__\^^ / — Acceita, papae. Eu respondo pelo resto.

Deante dos conselhos do filho, que sâosempre multo bem pensados, Carrapicho levoua mfto ao bolso e tirou a nota de chico.

Jujuba, com a cabeça, encorajava o paeque nao comprehendla o alcance da transação.

NUMERO AVULSO'... .NUMERO ATRAZADO

.300 REIS500 REIS

Terminado o negocio Carrapicho retirou-se e abriu o embrulho.Kram papeis velhos. .. Sentindo então saudades dos cinco mil reis,Carrapicho fitou Jujuba e falou: — E agora, seu palerma?Jujuba entfto, com um sorriso trlumphante, atalhou:— fcfas ficamos com o guarda chuva do homem.

ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOSOE T0D050S SEUS LEITORES

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AVIA muito tempo que aquelle elephante trabalhava num circo. Erademais, já estava muito cansado, e o seu senhor, um velho indiano, nãolhe dava uma folga. Todas as noites ali no circo, ora subindo na gan-gorra, ora empurrando seu carrinho ou andando sobre garrafas! Paraengodo o velho indiano dava-lhe um torrão de assucar. O que era, po-rém, um torrão de assucar para quem, além do trabalho, levava tan-tas fisgadas ?

Não! aquillo não podia continuar, aquillo teria um ter-mo e, um dia, o elephante desappareceu do circo.

A' noite o pachyderme deu ás de Villas Diògo, deíxan-do o hindu fulo de raiva.

Hei de matal-c^ custe o que custar! dizia o hindu.No circo havia também um pequeno cão que se mostra-

va muito amigo do elephante e que desappareceu no mesmodia. O elephante fugiu para uma floresta e o cãosinho, de-nominado Top foi ter com o pachyderme, mas, quan-do lá chegou, viu sobre o dorso do seu amigo um gavião.Olá meu amigo, que fazes ahi! perguntou Top aogavião:

Estou catando o meu amigo elephante, respon-deu o gavião.

O cãosinho acompanhava o elephante para toda parte,mas( alimentava-se mal porque o elephante espantava acaça.

Assim ia definhando e por fim já não podia caminha^.Meu amigo elephante, já não posso andar! disse Top.Que fazer! respondeu-lhe o elephante. O cão ca-

lou-se. . _No dia seguinte, o hindu que andava a procura do ele-

phnte, encontrando-o, matou-o com um tiro.Aquella massa tom-

ípf^^Ç*"'0^ bou. O gavião fugiu em-quanto o cãosinho, o Top,foi lhe lamber a ferida.

A's vezes nós despre-samos os bons amigos poroutros que não prestam.

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8. — » _ embro 1.026 1 — O TICO-TICO

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Envie esta etiqueta com o seu voto aCINEARTE —"Rua do Ouvidor, 164.

Não é preciso dar exactamente o re-sultado final, pois quem o der maisapproximadamente ganhará o primeiroprêmio, seguindo-se para os outros amesma orientação.

TODOS OS PRÊMIOS SERÃO

DISTRIBUÍDOS

Mande hoje mesmo o seu voto eveja com que facilidade lhe pôde caberqualquer dos lindos e interessantes 87.prêmios deste concurso.

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TJCO -TICO

Sede: Ouvidor, 164Officinas: Visconde de Itauna, 419

Redactor-chefe : Carlos ManhãesDirector-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva

ANNO XXI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 8 DE DEZEMBRO DE 1926 NUM. 1.105

<£> O

O QUE È* O PULSO

Meus netinhos:

Vocês já viram certamente o medico, nasvisitas que faz aos doentes, tomar-lhes o pulso,isto é, collocar os dedos na região do ante-bra-ço que conhecemos geralmente pelo nome depulso.

E sabem o que quiz o medico saberquando "tomou o pulso" do enfermo? Nãosabem, mas Vovô vae dizer. O medico qui?saber o numero de pancadas do coração du-rante o minuto. O coração, como vocês sabem,é um músculo e nelle reside, pode-se affirmar,a vida humana. Quando o coração cessa debater o indivíduo deixa de existir. E' que as.pancadas do coração são indícios de que o san-gue está circulando e portanto normalisada avicia.

Mas vocês hão de perguntar por que omedico, para pesquisar as pancadas do cora-ção, toma o pulso do enfermo. Por uma ra-zão muito simples, meus netinhos, de ser ex-plicada. E' que o sangue, em ondas, corre pe-Ias artérias impellido pela força das pança-das do coração. Ora, pelo pulso passa umadessas artérias ou vaso e o medico, por isso,pesquisa as pulsações do coração naquelleponto. As artérias são, como vocês já devem

saber, pequenos tubos que se dilatam e se con-traem a cada emissão de sangue que o coraçãoproduz. Cada uma dessas contracções é umapancada do coração. Assim, tomando certoponto do pulso do doente e contando o numerode contrações e dilatações num minuto, o me-dico pode saber quantas pancadas dá o cora-ção no mesmo espaço de tempo, porque cadapulsação corresponde a uma pancada do co-ração.

O coração, geralmente, dá de setenta aoitenta pancadas por minuto. Esse numero,porém, pode variar, para mais ou para me-nos, segundo a idade e as condições de saúdecio indivíduo. Quando o medico verificar airregularidade cias pancadas do coração doenfermo, sabe que ha lesão ou moléstia

A febre também se verifica pelo numerode pulsações, pois a velocidade com que o pul-so bate tem certa relação com a elevação datemperatura do corpo. Quando o medico con-ta as pulsações e vê que aquella velocidade éa normal, espera que a temperatura tambémo seja. Quando, ao contrario, observa que aspulsações são em muito maior numero que asverificadas no estado normal, achará, certa-mente, que a temperatura é mais elevada eque existe, portanto febre.

Vovó.

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O TICO-TICO <_ — .tiyvembro — 1926

O¥DCO^^»]0luu ^_f?-i^

OTTDCNASCIMENTOS

•$> •$• Nasceu a 28 do mez ultimo a gordu-cha Maria Clara, filhinha do Sr. Armando Mello e deD. Elvira Campos Mello.

¦ ^ <$> Acha-se em festas o lar do Sr. Paulo AlbertoSardinha e de sua Exma. esposa D. Corina Moura Sardinhapor motivo do nascimento de um lindo menino, que recebeuo nome de Guilherme.

A N N I V E R S A R I O S

<£¦ ^ Faz annos hoje o estudioso menino Jayme Ferreira.^ ^ Passou a 2 do corrente mez a data anniversaria

da graciosa Oscarina, filhinha do Dr. Lauro Vieira.•«> ¦$> Festejou domingo ultimo a passagem de seu an-

niversario natalicio a gentil senhorinha OdetteBittencourt.

3> <§> Semiramis Werneck, nossa prendadaleitora, festejou a 3 do mez fluente a passagemde seu anniversario natalicio.

<$* <$> Fez annos no dia 24 do mez findoo nosso amiguinho Deony, filho do Sr. JoãoSalerno Corrêa e de D. Dagmar Conceição Corrêa,

NA BERLINDA...

<$¦ "$> Estão na berlinda as meninas e meninos de di-versos bairros: Semiramis, por ser morena; Milton, porser intelligente; Joanna d'Arc, por ser graciosa; Heroizo,por ser levado; Octavio Augusto, por ser estudioso; Jurema,por ter lindos dentes; Joel, por ser alegre; Déa, por seramável; Maria Alice^ por ser bondosa; José Pedro, por dan-sarino; Yvette, por ser querida; Júlio, por ser delicado;Maria de Lourdes, por ser loura; Adcl, por ser sympathico;Benita, por ser boa pianista; Carlos, por ser elegante;Stella, por ter cabellos pretos; Hélio, por dansar o tango;Ruth, por ser a mais encantadora; Luiz, por ser querido.

I

<3EE>MLDiMIGLEILÃO

® *$ Leilão das jovens e jovens das ruas Ca-pitão Rezende, Manoel Alves e Miguel Fernandes: Quantodâo pelos sorrisos de Maria M? pelo tentador sorriso deRosa L. ? pelo falar de Odette C. ? pela bella de PetronilhaL. ? pelo modo alegre de Esther M. ? pelo tentador porte deLaurinda M. ? pela estupenda belleza de Zenaide? pelas man-gas curtas de Atalá ? pela bondade de Filhinha ? pela gen-tileza da Helena D. ? pela sympathica carinha de Magdala ?pela bella còr morena de Maria L. ? pelos bonitos olhos deAmancio F-? pelos cabellos de Luiz M.? pelo andar deWaldemar F.? pela belleza de Acilio A.? pelo olhar de Ar-noldo A.? pela graça de Martinho B.? pela colossal alturade Phillip B.? pela ma elegância de Richota? pelo riso deZulmira C. ? pelo espirito de Libia? pela sinceridade de João-

zinho? pela "pose" de Hercilia B.? pelo ai-roso andar de Tassio? e pela graça da lin-guaruda? Quem sou? . .

<§> <$' Leilão das meninas e meninos daVilla Luciana: Quanto dão pelo coração deouro da Yolanda? pela amizade da Regina?

pe'as artes de Álea? pela intelligencia da Celene? pelo bo-nito modo da Dalva? pela graça da Graziella ? pelo gostoartístico do bom Danilo? pelo gênio do Geraldo? pelo amorque o Homero dedica ás creanças? pela altura do Waldir?pelo muito falar da Titã? e quanto dão pela minha linguade sogra? Quem sou eu?

NO CINEMA...

, 3> $> Meninos e meninas que vão estrear no cinema:Paulo, o Douglas Fairbanks; Devanaghi, a Bebe Daniels;Geraldo, o Conrad Nagel; Lucy, a Alice Terry; Luiz, oReginald Denny; Lourdes, a Betty Bronson; José, o Carlito;Lcnyra, a Pola Negri; Alceu, o Harold Lloyd; Jacy, a Nor-ma Shearer; Walter, o Ben Lyon; Déa, a Louise Brooks;Dirceu, o Ramon Novarro: Darly, o Ricardo Cortez.

CLINICA MEDICA D'" O TICO-TICO d

- LARYNGITE CHRONICA

A inflamação da membrana mucosa dalarynge póde evoluir lentamente, passandi*por todos os seus estádios e invadindo aspartes molles desse órgão, sem que clloapresente graves alterações na sua estru-ctura.

As lesões anatomo-pathologicas ficamreduzidas a um rubor mais ou menos in-tenso da mucosa da larynge.

As perturbagões funecionaes constituemum quadro de symptomas cujas principaesfiguras são os accessos de tosse, a principio, desacompanhada de escarros, e, depois,steguida de abundante expectoração, a altC-ração da voz que se torna baixa c podofaltar, no meio da palestra, e a rouquidãoque augmenta progressivamente, chegando,muitas vezes, a uma completa aphonia.

Convém notar "que estamos descrevendouma Iaryngite simples dc fôrma chroniía,porquanto as laryngites chronicas d.e ori-gem tuberculosa ou syphilitica apresentamalterações anatômicas c perturbações func-cionaes de muito maiflr vulto. ,

O tratamento interno consiste nó -empre-g«i dc remédios balsatnicos, taes como otolú, a iérebenthina, os renovos c a seiva

de pinheiro marítimo, etc c de medica-mentos anti-septicos, taes como o alcatrão,o gaiacol, o creosoto, etc, todos admiríis-trados, sob a forma de xaropes.

O tratamento externo é muito mais com-plexo e varia conforme a gravidade da do-ença.

Os gargarejos podem ser feitos, comfreqüência, empregando-se a formula se-guinte: alumem 10 grs., xarope diacodio40 grs., mellite dc rosas 00 grs., decoto dccevada 600 grs.

Havendo inüammação, intensa, appli-ca-se no pescoço o emplastro de cicutaou a pomada estibiada, tambem fazendo-se, caso seja preciso, embrocações com atintura de iodo morphinâda.

Dão ainda resultado as fumigações fei-tas com os úlfusos de flores de sabuguei-ro ou dc folhas de stramonio, as emana-ç«5es dos vapores de alcatrão vegetal e ainsuVfação de alum-en finamente puívv-risado, feita entre as fauces, de um mo-do cuidadoso.

Finalmente a cocaina chloroboratàdatem sido muito útil, empregada diartamén-te, sob a forma de pastilhas, — 4 a 6, paraas creanças, e 10 a 12, para os adultos. .

CONSULTAS DA SEMANA

H. G. (São Luiz, Maranhão)—Pelamanhã e á noite, use 2 comprimidosovaricos, do Laboratório Paulista deBiologia. Depois de cada refeição prin-cipal, tome uma pequeno cálice do Vi-nho de Chassaing. A' noite, no mo-mento de se recolher ao leito, use 2pastilhas de Pruvagar. De 3 em 3 dias,á noite, ao deitar-se, use um óvulo dethygenol. Em lavagens, pela manhã e ánoite, empregue: laudano de Sydenham,5 grs.; ichthyol, 30 grs.; glycerina neu-tra, 300 grs.; — uma colher (das desopa), para um irrigador cheio d'agua.

P. Marques (Barra do Pirahy) —Dê á creança Pantanal — uma colher(das de chá) de 4 em 4 horas. Em gar-garejos, empregue, tres a quatro vezespor «lia: chlorato'de potássio, 8 grs.;mellite de rosas, 30 grs.; xarope deamoras, 50 grs.; agua distillada, 300grammas.

DR. DURVAL DF. BRITTO

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c! — _S.*embro 192G — 5 O TICO-TICO

O JOVEN GIGANTEHavia um casal de lavradores c^jo filho nascera tão

pequeno, que mal excedia o tamanho defini dedo pollegar.E o mais interessante era que, apezar de tado que faziampara vel-o desenvolvido, não crescia um centííKçtro siquer.Os pães viviam desgostosos. n.

Um dia, quando o lavrador sahia para o campo/Na filhopediu-lhe para ir junto, mas o lavrador temia que o\pe-queno se extraviasse. N.

O menino pôz-se a chorar e o pae, para consolal-o, con-sentiu e levou-o dentro do bolso do casaco.

Chegados ao campo, sentou-o á sombra e, como nomesmo instante, apparecesse um gigante, o lavrador, parao amedrontar, disse:

— Veja como te expões, desobedecendo. Olha para estegigante. Elle carrega os meninos.

O gigante ouviu estas palavras, fixou o menino, in-clinou-se e, pegando-o com a mão enorme, guardou-o nobolso, sem que o pae se atrevesse a fazer a menor observa-ção, nem a oppôr nenhuma resistência. Imaginou o filhoperdido e voltou chorando.

Quanto ao gigante, levou o anão para casa, dedicando-se a creal-o, elle mesmo, com tão feliz resultado, que, empoucos dias, o menino tinha a estatura commum e foi semprecrescendo, de tal fôrma, que fazia crel-o a caminho dodestino do aio.

E, realmente, foi o que succedeu. Depois de dois annosde regimen o gigante levou-o ao bosque e para prova deresistência, ordenou-lhe que arrancasse uma arvore.

O rapaz es-tava tão forteque, sem o me-nor esforço, ar-rançou um ar-busto com asraízes. O gigan-te ficou satisfei-to, mas, quiz quee'l 1 e crescessemais e continuoucreando-o. Pas-sados mais doisannos, era capazde tirar da terrauma arvore cen-tenaria.

O gigante, nãosatisfeito, aindacuidou-o por maisdois annos. Le-vou-o, então, no-vãmente ao bos-que e mandou-oa r.r a n c a r umtronco

O rapaz ar-rançou o maisforte que haviano bosque, semque tal proezalhe custasse, ap-parente-mente, nenhumesforço extraor-dinario.

— Está bem,¦ disse o gigante,terminei a tuaeducação. Agoravou devolver-teaos teus pães.

E levou-o aomesmo logaronde o encon-trára.

O lavrador estava occupado e o joven gigante approxi-mou-se delle, dizendo:

Aqui estou pae. E volto um homem completo.Não és meu filho, respondeu o lavrador, assustado.Não te quero aqui. Vá embora.

Asseguro-lhe, pae, que sou seu filho. ;E como nãoquero vêl-o fatigado, vou trabalhar no seu logar.

O lavrador, assustado, deixou o arado e o gigante, ti-rando os cavallos, puxou-o sósinho, dizendo ao pae:Vá para casa referir a minha mãe o que se passa,ôvie me prepare uma boa comida para quando eu chegar.

ND joven gigante trabalhou toda a manhã e ao meio diadirigiu-se para casa.

A mãe, vendo^ de nenhuma maneira queria acreditarque era seu filho. Mas o gigante não fez caso. .Pediu decomer, e a pobre mulher lhe deu, tremendo de n.edo. Emdois boccados devorou a enorme quantidade de comida qu_lhe serviram, quantidade sufficiente para alimentar o casalde lavradores oito dias. E disse:

—r Isto foi apenas para abrir o appetite.A a'deã preparou maior quantidade de comida e com

e'.la o gigante satisfez metade da fome.Já vejo que nesta casa não tem bastante comida

para mim, exclamou. Dae-me uma rodilha de ferro bemforte. que.não se quebre, e irei correr mundo.

O lavrador atrellou os cavallos e sahiu. De volta, trouxeao. filio uma enorme viga, mas, este quebrou-a facilmente.dizendo: — Dae-me outra. Esta é muito fraca.

O lavradoratrellou qua..ocavallos e, aocabo de algum' tempo, voltoucom uma vigamuito maior,mas, tambémesta, o gigantequebrou-a. E n-tão, o lavradorjuntou oito ca-val'os no carro etrouxe uma bar-ra, tão grande,que o s. pobresanimaes quasinão podiam ar-rastal-a. O gi-gante tiroudelia um pedaço,e disse:

— Vejo quenão me pôde dara barra que ne-cessito; mas,não faz mal,esta ferve, poremquanto. Agoravou correr oinundo.

Depois de ca-minha r umashoras, o gigan-te chegou a umagranja, onde pe-diu trabalho.

Logo foi ser-vido. Por recom-pensa quiz per-missão para, to-cios os annos,dar três ponta-pés no granjei-ro; o que esteacceitou, por ser

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O TICO-TICO 6 -. S — lv.i^embro — 1926

^^#S^^cT^^È-A. Canção da Cerejeira.

Disse Deus na primavera: Ponham amesa ás1 lagartas! E a cerejeira cobriu-seiminediatamente de folhas, milhõss defolhas, fresquinhas e verdejantes.

A lagarta, que estava dormindo dentrode casa, acordou, espreguiçou-se, abriu abocea, esfregou os olhos e poz-se a comer*-tranquillamcnte as folhinhas tenras,, di-zendo:

— Não se pôde a gente despegar dei-Ias? Quem é que me arranjou este ban-quete ?

Então Deus disse de novo: — Ponhama mesa ás» abelhas! — E a cerejeira co-briu-se immediatamente de flores, mi-lhões de flôr.es delicadas e brancas.

E a abelha matinal, aos primeros raiosda aurora, pousou sobre pffias, dizendo:— Vamos tomar o nosso café; e quechavenas tão -lindas em que o deixaram!

Provou, exclamando: Que deliciosabebida! Não pouparam o assucar!

No vera© disse Deus: Ponham a mesaaos passarinhos! — E a cerejeira cobriu-se de mil fructos apetitosos e vermelhos-

Ah! ah! exclamaram os passarinhos,foi em boa hora; temos appetite, e ganha-remos força para cantar uma nova can-ção.

No outomno disse Deus: — Levantai amesa; já estão satisfeitos. — E e vento

frio das montanhas começou a soprar; efez estremecer a arvore.

As folhas tornaram-se amarellas eavermelhadas, cahiram uma a uma, e ovento que as lançara ao chão erguia-senovamente, fazendo-se remoinhar.

Chegou Dezembro e disse Deus: —Cobri o resto! — E os turbilhões dosventos trouxeram a neve, sob cuja mor-talha tudo dorme e descansa.

Os camponezes, .envergonhados,, cora-ram-se, afastando-se sem pronunciar umapaíavra.

Que vos parece estas duas lições? Es-tou convencido que aproveitaram a quemas recebeu.

muito avarento. No dia seguinte, os trabalhadores chama-ram o gigante para ir com elles cortar madeira; respondeu-lhes que sahissem antes, porque elle chegaria a tempo. Umahora mais tarde pôz-se a caminho com a carreta. Num certoponto da estrada, arrancou um enorme tronco e collocou-oatravessado de fôrma que impedia a passagem. Pouco maisadeante encontrou os companheiros que regressavam e zom-bàram delle. Assegurou-os que estaria de regresso primeiroque todos.

Seguiu o caminho e, quando chegou ao logar indicado,arrancou umas quantas arvores, collocou-as sobre o carro evoltou. Foi encontrar os companheiros parados junto aotronco que estava atravessado no caminho.

Levantou o carro carregado e os cavallos e passou-ospara o outro lado, deixando os demais se arranjarem comopudessem.

O patrão, vendo-o chegar carregado de bellos troncos,ficou satisfeitíssimo. E, desta maneira, o gigante trabalhouum anno. Ao cabo do qual o patrão se dispôz a pagaros empregados. O gigante pensou que chegara a oceasião decobrar o salário, mas, o granjeiro comprehendeu que podiaser morto e pediu um prazo de quinze dias.

Reuniu, então, os demais empregados e pediu-lhes umparecer, para evitar a necessidade de levar os ponta-pés.Todos concordaram em mandar o gigante descer ao fundodo poço para limpal-o, e que, uma vez dentro, lhe arrojariampedras até enterral-o vivo.

O granjeiro ficou illuminado com o conselho e deulogo ordem ao gigante para entrar no poço. O rapaz obe-deceu. Quando chegou ao fundo os outros empregadospuzeram-se a arrumar pedras.

Eh! — gritou o gigante. Afugentem d'ahi as gal-linhas que cavando a terra atiram cá para dentro pedrinhasque me inconimodam.

Os outros olharam-se atônitos e assustados ao veremque a maldade não dava resultado.

Não ha outro remédio senão mandar o gigante aomoinho encantado, disse o granjeiro aos empregados. Quemvae para lá moer, durante a noite, não sae vivo no diaseguinte.

Todos concordaram que era o melhor que tinham afazer. No mesmo dia o granjeiro mandou o gigante, para

o moinho, carregado de trigo, para que moesse durante anoite. Quando viu que o gigante cumpria a ordem sentiuremorso e quiz avisal-o para que estivesse prevenido du-rante a noite.

Tome cuidado porque lá tem espíritos máos.Elles é que precisam tomar cuidado -e não eu, con-

testou o gigante.Ia anoitecendo quando chegou ao moinho e logo pôz-se

a moer tranquillamente. A's onze horas, passou para a ha-bitação do moleiro e, quando se sentou, viu que a porta seabria e que entrava uma mesa, sem nenhum auxilio, naqual haviam collocado copos, pratos, garrafas e vários man-jares exquisitos. Os bancos foram sósinhos para junto damesa e uns dedos, sem mãos, moviam-se sobre a mesa, comoque servindo a uma pessoa invisível. O gigante estava commuita fome, sentou-se á mesa e comeu bem.

Terminada a ceia, apagaram-se as luzes. Passados ai-guns minutos, o gigante sentiu uma forte bofetada.

Oh! lá! — exclamou — vamos nos divertir._ _ E começou a repartir terríveis bofetadas, nos seres ín-

visíveis que o rodeavam, recebendo também algumas bemfortes. Toda noite durou a lueta, só voltando a serenidadequando a luz da madrugada appareceu. Chegou, então, omoleiro e ficou assombrado de encontrar vivo o gigante.Que se passou? — perguntou elle — vendo que ogigante tinha o rosto vermelhissimo.

Nada de grave — contestou este. Apenas passei anoite dando e recebendo bofetadas.

O moleiro ficou muito contente, pois o moinho se des-encantara. Quiz o granjeiro dar ao gigante uma grandequantia, mas este não a acceitou.

Só quero o que tratei: dar-lhe tres ponta-pés.E, sem perder tempo, deu-lhe o primeiro, que o fez ir

pelos ares. Vendo que não voltava para dar-lhe outro, foibuscar a patroa e o segundo foi ella que recebeu, tendosorte igual a do marido.

Estou desconfiado que esta gente é infernal, mur-murou o gigante. Não ha geito de poder lhes dar os tresponta-pés. Vou-me embora.

E partiu deixando p granjeiro e a mulher nos ares,talvez para sempre.

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lembro — 1926 — 13 — 0 TICO-TICO

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LOBINHOS AVANTE!

Por oceasião do Congresso Interna-cional Escoteiro realisado em Kander-teg, Suissa, Baden Powell, o GrandeChefe, falou sobre os Lobinhos. Mo-vimento preliminar, sendo como queum "jardim de infância" do Escotei-rismo, o seu valor, a sua necessidadesão evidentes, permittindo que numaidade mais tenra ainda os meninos re-cebam a benéfica influencia da morale actividade escoteiras.

Ha quatro annc-s passados, falamos,nesta secção, minuciosamente, sobre oassumpto, resumindo em tres númerosconsecutivos todo o movimento dosLobinhos e os seus methodos. Kave-mos de voltar a elle.

E' necessário que todos os Chefeso incentivem, o movimento é aindafraquissimo entre nós.

Vemos na direcção das raras alça-téas que possuímos alguns chefes. »Sãoesforçados, tedos os louvores que selhes faça são poucos. Mas a verdadeé que falta a todos habilidade — òideal é que as alcatéas sejam dirigi-das por chefas (senhoras). Movi-mento verdadeiramente maternal dif-ficilmente um homem pôde ter pa-ciência e capacidade para levar adian-te, com êxito, uma alcatéa. Não obs-tante a iniciativa lhes cabe, mas é ne-

cessario que não percam de vista apreoecupação de conseguir o mais ce-do possivel uma substituta. As Ban-deirantes constituem o mais preciosoviveiro de chefas para as alcatéas eé de bom aviso que a sua instrucção,de certa idade em diante, seja orien-tada nesse sentido.

Depois da Inglaterra é na Françaque o movimento está mais desenvol-vido e ainda recentemente realizou-seno Campo Escola de Chamarande umaconcentração de Lobinhos. O que foiessa encantadora reunião, que duroudez dias, descreve-nos, em resumo, acheftaine Nayna nas linhas que se se-gue:

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Lobinho em saudação

"Dias cheios, iniciados sempre poruma missa ao ar livre assistida portodo o acampamento, e terminandopor um fogo do conselho com nume-ros por vezes sensacionaes; durante o

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dia reuniões rápidas para saudação áBandeira, para o grande grito, paraas refeições; pela manhã trabalhosmanuaes ou de especialidades ou pro-vas para a obtenção de estrellas; átarde, oh! á tarde, sempre uma boastirpreza reservada aos Lobinhos: orauma escalada aos rochedos de Belve-dère, ou ura grande jogo de matto(jungle) : o rapto de Mcwgli pelosBandar-log, acabando por uma vio-lenta batalha dos macacos (todos osLobinhos) contra Baghcra, Baloo eA«;a (1) nas cavernas das "Grutas-fnas ; de outra vez a caça ao tigreterminando pela morte de ShcrlKhan por Mcwgli, E muitas cousasainda mais palpitantes: um circo ondeos próprios Lobinhos fizeram algunsnúmeros, uma festa indigena que&dei-xou a todos anciosos pelas proezas dochefe indio e de sua tribu, etc. Em-fim, para terminar os dois mais bel-los dias: consagrados a S. Franciscode Assis, o patrono do acampamentoeem honra de quem os Lobinhos ha-viam preparado as suas mais lindascanções e scenas mímicas, dia termi-nado por uma tocante ceremonia derenovação do compromisso na egrejade Charaman.de, durante o qual a En-fermeira mór pediu permissão paratambem prestar a promessa de scout ¦e finalmente o dia das Províncias daFrança, durante o qual houve repre-sentações typicas de cada região e on-de foi especialmente applaudido umesponsal flamengo apresentado pelasalcatéas de Lille.

O espirito geral do acampamentofoi verdadeiramente escoteiro, refle-xo do espirito de S. Francisco, devo-tamento, enthusiasmo e alegria, nãose deixando abater por cousa algu-ma, nem mesmo cem a aparição dachuva, certo dia, pois os Lobinhosacolheram-na com um alegre:

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O TICO-TICO — 8 — Dezembro — 1926

— "Bom dia chuva, nossa irmã!''''Durante dez dias parece-me que as

grandes e seculares arvores de Cha-marande deviam ter tido a impressãode abrigar sob sua sombra a maior,mais unida e feliz familia que se pu-desse ver na terra e certamente sen-tiram que realisava-se ali, naquellescurtos dias, um trabalho e um bene-ficio de que somente muito mais tar-de seremos capazes de bem avaliar..."' A U. E. B. vae tentar uma concen-tração. Será pequena, os Lobinhossão poucos, e menos ainda porque va-rios grupos mantêm, erradamente, nosseus effectivos, creanças em idade de.Lobinhos que estariam bem entre ca-maradinhas de uma alcatéa, mas quese tornam de um lamentável ridiculo echamam ridiculo sobre o movimento,formando entre os grandes, com ouniforme escoteiro que os deixa, emgeral, como uns bruxinhos.

Por menor que seja será uma ten-tativa útil essa de uma concentraçãode Lobinhos. Que não se possam re-unir 50, reunir-se-hão 30 ou mesmo20, não importa, alguma cousa útil hade sahir d'ahi a favor dos movimen-tos dos Lobinhos.

V. L.

A FESTA DA UNIÃO DOS ES-COTEIROS DO BRASIL

Realisou-se a 14 ultimo, na Quintada Boa Vista, uma magnífica festapró U. E. B. Do extenso e bem or-ganisado prcgramma houve númerosde grande sensação, como fossem:uma disputadissima lueta de "cabo deguerra", em três rounds, entre a dis-ciplinada maruja do "Adamastor" e

um team de marinheiros da nossa Ar-mada; demonstrações de cavallaria dealta escola pelos "homens de borra-cha do Cap. Muller", como são co-gnominados os alumnos da Escola deCavallaria, taes as proezas que rea-litam nos seus adestrados corcéis;animada partida de Cage bali, portcanis da companhia de carros decombate, do Exercito, interessantesport que foi pela primeira vez apre-sentado em publico; demonstraçõesde gymnastica de apparelho e suecapelo Corpo de Bombeiros e Regimen-to de Fusileiros Navaes; simulacro deincêndio, tendo ateado o fogo em umacasa preparada de antemão, e exer-cicios de salvamento, onde os escotei-ros desceram do 2° andar do Museupela manga de salvação e saltaram doIo andar sobre o para-quédas, etc.Foi uma tarde de intensa alegria ani-mada ainda por seis bandas de mu-sica dispostas em vários pontos daQuinta.,

OS ESCOTEIROS

Se bem não se tratasse de uma fes-ta escoteira e sim de uma festa pelosescoteiros, muitas foram as tropas queestiveram na Quinta, tendo o Grupoda Gloria acampado e os grupos

"Eu-

clydes da Cunha" (mar) e "Brasil"

bivacado.Observamos as seguintes tropas,

todas com grandes effectivos sob adirecção dos respectivos chefes:

Gloria, Amparo, S. Thereza, SãoGeraldo, da Federação Catholica; Co-pacabana, Ipanema, S. V. de Paula,America F. C, S. Christovam F.C, Gymnasio Brasiliense, Brasil,

Olavo Bilac, Flamengo, da Federaçãodo Brasil; Tiradentes, Euclydes daCunha, Paquetá, Jequiá e Aimbire, daFederação do Mar, sem contar comvarias delegações de grupos que nãopuderam comparecer com seus effe-ctivos completos.

Todos os membros do Conselho Di-rector estavam presentes, sendo ogrande acontecimento do dia o com-parecimento do Presidente da U. E.B., Dr. Affonso Penna Júnior, en-tão Ministro da Justiça, com o seuuniforme de Chefe Escoteiro.

S. S. ao enfrentar cada Tropa,durante a revista que passou aos gru-pos presentes, foi acclamado, com osgritos de guerra peculiar a cada um,— o ".Grande Chefe do Brasil".

ESCOTEIROS DE COPACA-BANA

Taça "Beira Mar"

A Associação de Escoteiros de Co-pacabana realisa a 5 de Dezembrovindouro, ás 15 1|2, um festival com-memorando o 3o anniversario de suafundação e durante o qual será rea-lisada a prova "Corrida do tunnel",para disputa da taça "Beira-Mar".Esse lindo trophéo, offerta do jornal"Beira-iMar"

que se publica naquellebairro, será posse definitiva do con-corrente que em dois annos consecuti-vos fôr vencedor. A inscripção é li-vre a todas as tropas que queiramconcorrer. A A. E. Copacabana, aquem foi entregue a realisaçâo daprova, expediu convite a todas as As-sociações e Grupos do Rio para se f a-zerem representar.

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HtI^Hh nossos ^H^JB&&& *$m amiguinhos ^rr^m

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ODETTE A** WILSONBARBOSA f* ¦"*•»«*! RIBEIRO

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LÚCIA-SANTOS -

RUBEN DA '-••¦ ij" ' •'• ' " PEDRO

SILVA PEIXOTOVIANNA DE CASTRO

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Gilberto de CamposVailadão _*

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Miriam, filhinha do Sr. JoãoFigueiredo, Ceará.

JOAQUIM VICTORIANO,Além Parahyba.

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O GRANDE PRESE "t NATAL - Pagina n. 8

As peças desta pagina devem s& T^ias emcartolina e desde logo postos nos se* ^dos lo-gares, i-ssignalados no chão do presel*

No próximo numero: Doze figuras "o chão dopresepe.

No próximo numero será publicada a fig. n. 9

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Paulo.

YOLAHDA PEREIRA VIAIIMAE SEU SOBRINHO

MAURO

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S — rwTembro 1926

A BANDEIRAO escoteiro deve conhecer em todos os

detalhes a Bandeira Nacional. A vida doescoteiro .está intimamente ligada á Ban-"dcira. Para servil-a se educa, á sombradelia se realiza todos os actos de sua vida.

A Bandeira é um Symbolo da Pátria.A nossa é mais do que um symbolo, é asuà própria imagem.

Olhae-a e vede como se estampa nessascores lindas a imagem do nosso Brasilgrandioso: no verde, vemos os incalcula-veis thesouros vegetaes; no amarello, afartura dos minérios, representados pelosouro; no azul, o nosso céo sempre limpi---do; onde se encravam as mais bellas es-trellas; no branco, a pureza, a rectidão quedeve existir em nossos caracteres para quenós nos possamos impor e fazer-nos res-peitar como povo culto e honrado; final-mente, o expressivo lemma — ordem eprogresso — lembra-nos sempre que, navida privada cemo na vida da communi-dade, não ha progresso se não houverdisciplina e ordem.

Quando a Bandeira passa altiva e linda,desfraldada ao vento, é a própria Pátriaque passa. Devemos olhal-a com orgulhoe carinho.

As suas dobras guardam, condensados,séculos de heroismo ,e sacrifícios dos nos-sos avoengos. Vendo-a, devem vibrar nos-sas almas, de energia e amor. A vista daBandeira exalta os corações bém forma-dos, que sabe o que ella representa-

DECRETOS DA BANDEIRA

Proclamada a Republica a 15 de No-vembro de 1889, uma das primeiras pre-oecupações do governo provisório foi dará Nação uma Bandeira que, exprimindoas aspirações 5o novo regimen, mantivesseasi cores e disposições da antiga, desper-tando assim no espirito do povo o cultopelo passado, pelas glorias de que aquel-le pavilhão se havia coberto nos pampasparaguayos.

Foi o que intelligentemente sentiu o go-verno provisório quando promulgou o de-creto n. 4, de 19 de Novembro de 1889,que " estabelece os distinetivos da ban-deira e das armas nacionaes e dos sinetesda Republica e que resa assim:

O Governo Provisório da Republica dosEs-tados Unidos do Brasil, considerandoque as cores da nossa antiga bandeira re-cordam as luetas e as victorias gloriosasdo exercito e da Armada na defesa daPátria;

Considerando pois, que essas cores, in-dependente da fôrma de Governo, s*ymbo-lisa\n a perpetuidade e integridade da Pa-tria entr.e as outras nações; decreta:

Art- i" — A bandeira adoptada pelaRepublica mantém a tradição das antigascores nacionaes — verde e amarello —do seguinte modo: um losango amarelbem campo verde, tendo no meio a esphe-ra celeste azul, atravessada por uma zo-na branca, em sentido obliquo e descen-dente da esquerda para a direita, com alegenda — Ordem e Progresso — pon-teada por vinte e uma estrellas', entre asquaes a da constellação do Cruzeiro, dis*-posta na sua situação astronômica, quan-to á distancia e ao tamanho relativos, re-presentando os vinte Estados da Repu-lilica e o município neutro, tudo segundoo modelo debuxado no annexo n. 1".Seguem-se dispositivos sobre as armas daRepublica, sinetes e assignatura do Go-verno provisório.

— 13 O TICO-TICO

JDesenha j*ara colorir

<Z_O desenho que apresentamos deve

ser colorido a lápis de côr ou a aqua-rella pelos nossos amiguinhos e de-pois enviado á redacção do Tico-Tico, que púbica o nome de todos osconcorrentes.

Na semana passada, até terça-fei-ra, recebemos desenhos coloridos pe-los seguintes amiguinhos: — RuthAffonso de Carvalho, Aldany Gui-marães, Paulo de Carvalho Arman-do, Aurenio Pereira Carneiro, Lour-

O desenho.da bandeira é fácil, mas hauma minúcia que se vê commumenfce er-rada — são as estrellas*- E' commum ve-rem-se á venda pelas lojas, içadas nasfachadas das- casas, desenhadas em livros¦e figuras e até transportadas por tropasde escoteiros, bandeiras .em que as ès-trellas vèm erradas.

As estrellas, além de terem determina-dos tamanhos, não são collocadas ao ac-caso. Representando estrellas principaesde algumas constellações que se vêm nonosso céo, foram transportadas para abandeira guardando às»,posições relativas.

São ellas: Espiga da constellação daVirgem; Procyon, do Pequeno Cão, Si-rins, do Grande Cão e Canopus, do Na-vio; no meio está o Cruzeiro do Sul;abaixo a Sigma do Oitante; a esquerda,

des Carneiro dos Santos, Agostinho.Enéas C. Netto, Armindo Leal, Ro-berto Penna, Lygia Lins e Mello,Yedda Petrucci, Josephina da CostaLopes, .Moacyr Brandão Lcpes, Mer-cedes Ramos, Olga Funar, BrasilLago, Amaury Pedrjnha Bezerra,Bertha Loureiro de Freitas, HecioAffonso de Carvalho, Lourdes Sam-paio Góes, Geny Salgado, PedroGonçalves de Castro è Leonidas Sa-muel Pessoa.

as duas constellações do Triângulo Aus-trai e. Escorpião.

Dimensões — O comprimento da ban-deira é uma vez e meia a sua largura; adiâmetro da esphera é egual a Êji« iíílargura; a largura da zona branca é )'Ztda largura da bandeira; ay estrella fãs.de quatro dimensões, as maiores são traa»çadas dentro de um circulo cujo diaraí-tro é a metade da largura da zona; aidistancias dosi vértices do losango ás tra-lhas, é i|20 da largura da bandeira. E*}as principaes dimensões.

O escoteiros devera praticar até dç.»inhar bem a bandeira.

Sempre que virem uma bandeira m-.Ifeita,-chame a att-ir^ão áe quem a pos,sue.

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O TICO-TICO — 14 — ívr^/umbro it>2G

t>t-cttt,TADO DO CONCURSO N. 3. o í a

A »oluçuo exactn d» eojicurso

Soluclonlstas: — Carmen. Riehmond,Oiga Rezende, Maria de Lourdes Arau-jo Pessoa, Jacofa Goldemberg1, Braz Ca--Jafiori, Newton Augusto de Almeida,Aluizio Azevedo, Waldir Freitas deCastro, Benito Guimarães, Nora Guima-rães, Moacyr Baptista da Cruz, RaulMarques, Aida Colonese, Izabel Montei-ro Galvão, Augusto Macedo, Bnnlo Bar-cellos de Carvalho, Dolores de Vascon-cellos, Odette P. Curvello, Ariditi No-gueira, Aida Andrade Silva, WilsonFerreira, Moacyr de Soledade, João deB. Oliveira, Euridice Pereira, ManoelGouvêa, Wandy Fraga Coelho, Aladyrdo Amaral, Garlos Guerra, BlandinaSantos, Clovi^ Rocha, Waldir Reis, El-za Martins Magalhães, Gioconda Ma-thias, Budes Carneiro Brandão, LucyGarcia, Marcilio Amynthas Jorge, Ma-fhalia Leitão, Jos"5 Francisco Corrêa,N«lson Ribeiro da Silva, Irineu dos

- (Santos Chaves, Orlando Schreiner, Ge-orzires Colombo, Zamitinka Romssou,Aroldino do Valle Silveira, Ruth deCarvalho, Carlos Torres Carneiro, Cio-vis de Britto Feio, Paraguassu' Amo-de Aguiar, João Marinho Neves, JoãoCaetano da Silva Junior, Aponina Soa-res, Vera Tinoco, Riva Bauzer, CarlosiProphettl, Antônio Pedro Soares, Gil-eon Campos, Luiz Gonzaga Belluzzo,Judith Arruda, Carlos Palone, Liberda-de Chain, Benedicto Roque SerÔa, Mot-ta, Irita Villa Bella, Risoleta Freire.Borges, Dlnorah Paim de Barros, Mariade Lourdes Lobo de Almeida, José Lar-rance, Ernesto Silva, Paulo Silva, May-de Chain, Benedicto Roque SerOa Mot-Antônio Lopes de Carvalho, Wil-¦on A. Santos, José Silva de Sâ Carp,

«JPyTomem nota!

Z A L IE' o melhor SABONETE

verediano Souza Menezes, Edmo Ban-deira de Gouvêa, Ermelinda Buzzachi,Albigail da Silva, Marinho Nunes, Fre-derico Augusto de Gomes Silva, LuelenBellot, Alice Porto, Mario Silva, Fer-mando Beneviades, Wilson Garcia, daRotíha, Ceny Pereira, Cecy Pereira, Pe-dro Cerqueira Assunrpção, Milton Wer-neck, Aêdo de Carvoliva, Agenôra deCarvoliva, Nelly Anesi, Léa Neiva, Car-men Carneiro, Maria de Lourdes Mar-tins, César Martins, João de MagalhãesMangiia, Maria Apparecida Kerbeg, Jo-sé Martins de Britto, Ellen Browin, Ar-mando Paiva, Pedro P. Gonçalves deCastro, Eunioe Segadas Vianna, Hamil-ton Paulo de L. Picanço, WgliggbertoCarvalho, Thereza Sampaio de Souza,Delza Pereira de Souza, Eurico C. Pe-reira de Souza, Adolpho Fonseca, Lau-ra Baptista, Orlando Motta, Issoldo Ra-mos, íris da Silva Santos, José Llonard,Nair de Oliveira, Darcy Rosa, WalterCeva, Nascimento Nunes, José MarioGomes, Cycéa Cunha de Andrade, Neu-za Mendes, Lucinda L. Cordeiro, Anto-nio Maria Pizarro das Neves, Wences-lau Pires Malard, Jurandyr Pimentel,João Zacharias da Costa, Lúcia F. Oli-veira, Luiz Freitas Ribeiro, Mario Fre-

A MORTEAMEAÇA.vossosFILHOS!

DAE-LHES(S£M D£MO/lA

M

^w i**M

momillinalO UniCO REMÉDIO QUE EVITA 1li CUra as DOENÇASila DENTlfAÕ.Ícomo:GASTRO-ENTERITE. FEBRE

|lnsorania,Diarrhea.Çolica.s. etc.

tas Ribeiro, Hemane Paiva, AdalgisaSoscia-vo, Maria de Lourdes Guedes,Guiomar Rezende, Dyonisio Souza, JoséCardoso, Vigilato Baccarat, Alfredo Mo-raes Filho, Synval de Macedo, AntônioLuccas, Borniwa Silva, Nicanor H. dosSantos, Lais Maria Messery de Maga-lhães, José Moreira Junior, Helena Al-ves Monteiro, Moacyr Morena da Cos-ta. Áureo Cruz, Izabel Valle dos San-tos, Hélio Valle dos Santos, HomeroDias Leal, Rubens Dias Leal, Bu-ju' de Mello, Maria Yolanda VectíhioMaurício, José Luiz de Almeida, N.Porto, Roberto Meza, José OswaldoCruz, Danillo Matta, Luiz Augusto Bo-hngohrem, Fernando C. Oliveira, Evan-gelista de Nerdo Nettó, Aracy Freitas,João Baptista, Antônio Martelli, DalvaPortugal Relristilho, Américo Gonpal-ves, Gercino Pinto de Almeida, OsmarFerreira, Lilah Ferreira, Diva Leme deSouza, Hugo L. Pires, Guilherme JoséRodrigues Junior, Anco Mareio Burla-maqul de Moura, Manoel Dyonisio Ame-rioano, Neuza Simões Leite, Clovis Cio-duardo Oliveira da Silva, Rolando Schil-llng, Nelson Bento, Maury Freitas Ju-Hão, Fuad Bichara AMjaode, Carlos daSilva Tavares, Branca Aguiar de Li-ma, Angelita Pedroso, E. do Es-pirlto Santo, Lydia Garcia Pinto, Afora-hão Bregman, José de Almeida Santos,Yara Roberto da Silva Oliveira. Rlcar-

do Silva, Maurena de Araújo, .TardyrdeTorres da Cunha, Oswaldo Prado Alves,Eydio Scorre, Zuleika Silva, AmadeuGambaré Filho, Casteca Magalhães, Pe-«Iro Fontana Junior, Francisco e Murl-ci, Julieta Bergantine, Oswaldo Fer-reira, Zelina Moreira, João Salgado, No-emia B. de Almeida, Ruy Eye-r de A.Lima, Amaury dos Santos, Sagrab Rosi-ta Linhares, Maria Aroparecida Paulito,Dagmar da Conceição Gomes, SylvioRogero Gomes, Marietta Nogueira daSilva, Christovão Campos, Céa Esplno-Ia do Nascimento, Dante Deviote, Car-mencita Villamil, Isaura Alves Rosa,Hildebrando Bandeira, José Ferreira deOliveira, Renato Peregrino da Silva,João Luiz Padilha, Derly Kokot, Wal-da Brasil Gonçalves, Ovidio Brevilhero,Antônio Paulo das Neves, José Petro-nillo Santa Cruz, Antônio E. E. SantaCruz, Humberto Santa Cruz, ArnaldoMartins Saldanha, Arino de Sá Linha-res, Yvone Soler, Helmorn Pereira 'doILago, Joaquim ento S. M. Leitão, Cia-rimundo Novaes, João Severo, HeitorLinhares, Odette SanfAnna, Flavio deSouza, Waldette Rezende, Dulce Wan-derley, Margaret Cox, Fernando de Al-varenga Callari, Iracema Tiosso, JoséGondim, Carlos Gondim, João Gondim,João M. dos Reis, Merina de Souza, Jo-Sé Ribeiro, Dalwa Motta, Mario Barçaldos Santos, Ernesto Casemiro, Mario C.Barreto, José Moreira de Souza Netto,Lauro de Souza Cavalcanti, Lygia S.Cavalcante, Luiz Souza Cavalcante, Leo-ne Cavalcante, Aldemar Lofto de Almei-da, Dircêe da Costa Bastos, Maria Lau-ra Menezes de Oliva, Yolanda VidalDomingues, Carlos Alberto de OliveiraLeite, Carmen Barros, Edgard Pinto deCampos, Mario de Lucca Erbolato, Ar-res, Lygia Lins e Mello, Carlos Fonse-no Gierseli, Waldemar Valladão, Gus-tavo Paashans, Armando P. Lima, Joa-quim de Souza, Anna dos Santos, Ed-¦gar Teixeira, Mario Wande-rley, PauloBiolchini, Hildegarda Barthold. Fer-nando Tinoco Gomes, Mario Brasil Fil-ho, Plínio Guimarães Barbosa. Raohaelde Almeida Araújo, Gessilda de Olivei-ra Pinto, Leoncie Léa Corrêa, AdelinoG. Piranema, Waldemar de Almeida,Ornar Dutra, José Abranches, YolandaLe-Vici, Manoel Silvestre Gomes Cos-ta, Ernesto Marra, Jahyr Gomes, Ne-wton CavalHerl, José de Assis, Manoel

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8 — F*Xí/embro 1926 r- 15—. O TICO-TICO

Tavares de Lacerda, Orlando Pereira daAndrade, Isaura Reis, Arlette Campos,Jurema de Moura, Waldir Fernades deMoura, Yole Fernandes de Moura, Al-fredo Chamas, Marcello Vanteio Renato-Segadas Vianna, Edward Abreu, Joãode Almeida Mello, Ignes Faddone, Olga.de Salles Marques, Ernesto Cinquetti,Eosina Soares, Edalmo Souza Neves,Marcos Pernambuco, Henrique Hins-ton Viard, Leyde Rocha Rosa, JessyRibeiro Frade, "Wilson Ribeiro, Sylviade Barros, Odaléa Vianna de Castro,,Dacio Silveira, Diogenes Jaccond, Arge-miromiro Santos Filho, Glancio Rocha,Suzette Polto, Jacyra Lemos Fernandes,Mario Pereira Dias, Yedda Enéas Athayde Pinto, José Corrêa de Andrade, NU-son Miranda, Mario Silva, Nelita Lo-pes Pereira, Lolzino Costa de MeiraGusmão Fulton Vitel, Carmelio SantosVillela, Heiyette N. Pedrosa, Stenio deCarvalho, Ulbaldo Gaudencio Alves, Dio-genes Coelho, Reinaldo Dornellas Ca-mara, Alberto Marques, Ruy Freitas,Marila Rocha, Carmen Branco, RelioDelduque, llka Athayde Vallin, Adhe-

Ttora nn^as linhas

mar Araújo, Dmah da Cunha, Adevaldode Oliveira, Flavio Teixe.ira, Ruth deLara, Severino Martins, Waldemar JoãoRibeiro Samico, Manoel Layette de Al-cantara, Manoel Sim es, FranciscoJosé Martins, Manoel Pereira Malhei-ro, Olga Carvalho dos Santos, BidigaEvaristo de Souza, Alberto W. da Sil-va, Epaminondas Margulas, ArmandoCoutinho dos Reis, Sebastiana LeiteChaves, Ojtavio Secundino Júnior, Syl-via de Aguiar Ribeiro, Sylvio V. deCarvalho, Oswaldo Ferralho de Carva-lho, Anyovaldo Ribeiro Maltez, MariaAdelaide Guedes de Araújo, João Gil-fredo Allemar, Dulce Martins, Hilde-mar Freire de Carvalho, OsmarzinhoGomes, Judith Cunha, Alfredo Alves deFarias, Eunicie Nogueira, Paulo A.(Barros, Hermes Pires Leão, Amazonl-nhas, Afranto Figueira da Silva Jar-dim, José Marchi, Hélio S. Quintas,Abel Lopes Monteiro, José Lapolla Fi-lho, Rubem Pereira Gomes, JersonDias, João Oliveira Costa, Irene P, Ri-beiro, Edmundo Ferreira Silva, JDerlyRocha, Daniel Simões de Almeida, To-ne Ribeiro, Armando Rodrigues AlvesFilho, Ângelo Marchi, Yâra Guedes,Paulo Dominues Barbosa, Aracy Motta,Lúcia Margarida de Sá B. Câmara,John Paul Sandall, Lázaro Oliveira, Ma-ria Ayres Netto, Flavio de Pinho Go-mes, Mally Benzetti, Antônio MarcellinoFilho, Renato B. Guimarães, "WaldirEsteves, Odalr Gonçalves, Carlos Gon-

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Maria Amélia Salgado, Cid de AzevedoDantas, Annizal Barbosa, Durval Fa-gundes, João Baptista Soares, ZlianDias, Delphina Azevedo Henry, Sal-gueiro, Marina de Souza Pereira, InahMonteiro Selnnitt, Paulo da Silva Car-valho, Paulo Guimarães Assumpção,Paulo do Amaral Pamplona, Nelson daAlbuquerque Lyra, Caio Júlio César,Nlcanor Goynes, Altamiro de Oliveira,Luiz Siqueira, Judith Irala Moniz, An-tonio Duarte Mranda, Christfano Ro-cas, Wilson Joaquim Meyer de Paiva,Alclo Fonseca, José Maria de LinsCampos, Fernãosinho de'Souza da Sil-veira, José Moreira de Souza Netto,Luiz» S, Amora, Geraldo Marzoa, Yo-landa Quinta da Rocha, Maria da Pe-nha Nogueira Cobra, Herondino Quin-to. Geraldo Ferreira Alves, José GraçaLeite, Miguel Archanjo Mendonça Ma-rio Soares Furtado, Raul Bravo, Tacl-to Pereira da Fonseca, João Henriquede Oliveira e Silva, Decio Guterres daSilveira, Celio de Paula Motta, HélioDelduque, Zilda Delduque, Luiz Nelsonde Junqueira, Maria Apparecida B.i

5 lili

,• Ynihn Rnffrendo desde tenra edntleV '.vaa^sas^SSSSSSSsmiBa^] R1°* 2 d®% aSsfl BiH Novembro da

1919 — Illms.Srs. ViuvaSilveira & Fi-lho. — Soupae de umacreança cha-m a d <v Alicada Costa, aqual vinhasoffrendo des-

de tenra eda-¦- de de grandes

espinhas e ou*trás enfer-

Ji midades, que

Ía latiam definhar dia para dia.

roubando-Ihe toda a alegria, sem-S pie notada em todas as creanças.

Imaginem a minha tristeza da5 .pae ao experimentar vários mç-J dicamentos sem que com algumf obtivesse melhora alguma a ml-i* nha filha.t Deparou-me feliz acaso um*5 pessoa amiga, que me aconselhouí o ELIXIR DE NOGUEIRA doJi pharmaceutico chimico João da!¦ Silva Silveira. Minha filha, usan-!j do esse providencial medicamento,r num curto espaço de tempo re-»* cuperou a saúde, sendo a sua', alegria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho,|« vae com elle o meu mais altoJ agradecimento, por ver que o po-i" deroso ELIXIR DE NOGUEIRA â^ um salutar medicamento para aK humanidade que soffre. Gloria¦C pois ao grande chimico João daN Silva Silveira — De VV. SS. Am.Ji Att. e Cr. a rogo de Cyriaeo daf Costa, Tesidente à rua Viscondef ltauna n. 111, casa 55 — Mauoel•J Lopes (Firma reconhecida).r Primeira, Bentiça©

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; — Dezembro — 1926 — IO — 8 — 51^.cnibro 1926

Santos, Maria Stella de Macedo, CelinaCanto Corrêa .Joaquim Marques da Cu-nha, Hélio Lucas, Helena Boa Ventu-ra, Ernesto Garcia, Oswaldo Brevilhe-roJosé Luiz Ribeiro Samieo, Jacy Sagfl,kioraclo dos Santos, "Walter TeixeiraChaves, Manoel Rodrigues de Andrade.Luiz F. Viola, Reginaldo C. Ferreira,Regina Cereste de Souza Corimbaba,Paulo José do Nascimento, Adyl de Me-úeiros, Wilson Sacohy, Ruth Affonsooe Carvalho, João Ahranches, João Ja-cob Tesoh Furtado, Aidyl de Medeiros,Paulo de Carvalho Armando, CarlosAlberto C. Armando, Nair Loureiro deAlmeida, Aladyr Cobras Costa, WalterFerreira Braga, Mathil.de Gama, Pan-Io Reis, Jacknar Costa Netto, Guilher-no Gonçalves, José Cavalcante, Felicís-fiimo Cavalcante, Gtbello Gato, SylvioMoraes Lemos, Waldyr da Fonseca eSilva, Alberto Gamara Neiva, Ary Aze-vedo, Rubem Rey, Milton Durão, Ju-dith Ismael, Eudio Moreira Santos,Cardozo Moreira, Léo de Souza Ribei-ro, Michel Jorge Antônio, Júlio Aran-tes de S. Queiroz, Sylvia Marques, Ma-ria Rezende, Geraldo Graça, AloysioJalles, José Oscar X. França, Ruy Bai -bosa da Costa Duarte, Augusto Ber-nardo, Maria de Lourdes Guedes, Wal-ter Red Costa Netto, Eugenia do Car-valho, Antônio Alves da Silva, JúlioAlves da Silva, Avelino de OliveiraAguiar, Elvira da . Silva, Carlos dosSantos Couto, Arlindo de Souza, Octa-vio Moura, Milton' Manso de Freitas,Erzi Villas Boas, Jalnyr da Rocha,

ASSIGNATURASDE JORNAES E REVISTAS DESÃO PAULO E RIO PARA 1927

A V l S OEstando a terminar o corrente anno, e

afim de que os velhos e novos assignan-t^-s de jornaes e revistas não deixem dereceber os primeiros números do annonovo e as bonificaçõs concedidas por ai-guns, bem como de tomarem parte nossorte.oj que a maior parte da imprensalhes offerece, pedimos aos nossos clientese amigos a fineza de nos darem suas or-dens desde já, gozando assim todas asvantagens* que «cnnumerámos. Os preçosdas assignaturas annuaes para 1927 sãoas seguintes: "O Estado de S. Paulo",45$; "Jornal do Commercio" (S. Pau-•o), 35$;

"Correio Paulistano", 36$;"Folha da Manhã", 40$; "Folha da Noi-

te", 35$; Diário da Noite", 35$; "A

"Cigarra", 30$;

"Jornal do Commer-cio" (Rio), 80$; "O Paiz", 50$; Cor-reio da Manhã, 60$; "Jornal da Brasil",55$;

"Gazeta de Noticias", 50$; "O

Jornal", 50$; "A Pátria", 50$; "O Im-parcial", 50$; "Vanguarda",

36$; "OGlobo", 36$; "A Manhã", 38$;

"Eu SeiTudo", 30$; "Pelo Mundo" 30$; "Frou-Frou", 36$; Leitura para todos, 20$;"Illustração Brasileira", 60$; "Revistada Semana", 50$; "O Malho", 25$; "ACareta", 43$; " Fon-Fon ",

48$; "VidaDomestica", 40$; "Numero...", 60$;"Shimmy",

30$, "Para todos...", 48$;"Cinearte", 48$; " Scéna Muda", 48$;"Selecta", 30$; "Tico-Tico", 15$; "Re-

vista «Infantil", 15$.Todo o pedido de assignatiura/lleve

ser acompanhado da respectiva importan-cia, em cheque, vaíe postal ou carta re-

gistrada com valor declarado, c dirigido á"AECLECTICA"—Rua Boa Vista, 24— Caixa, 539 — S. Paulo- — PraçaFloriano Peixoto, 35-39 — Rio de Ja-

neiro. — Rua Carijós, 539, Bello Hori-zonte.

Moacyir Brandão Lopes, José Macedo,Cyro de Paula Motta, Annibal RomuloGe Lima, Gilberto Moniz Junior, Mo-zart Lyro Gobert, Maurício Heleno deCastro, Armando Chaves, Maria Fer-nandes Dias, João Chaves, Lecy BelloOttoni, Jayme Heitor de Mattos, InahMonteiro da Silva, Pedro Mittichi Mu-rillo jQuintiliaiio Castro e Silva, Ray-mundo Freire, Alcda Bezerra de Me-nezes, Rosa Camipos Freire, WaldyrMachado, Saudino Netto ,Jeny S. Ser-rano, Arlindo R. da Silveira, EuniceC. Soares, Antonietta Magnasl, CarlosAntônio Guimarães, Nina B. Costa, Re-nato F. Nogueira da Gania, ClemildoAntônio dos Santos, Maria Augusta Ze-,bral, Marina Rosa Azarany, Marilka C.Scarier, Ary Passos, Telma Araujo Sil-va, Eduardo Sodré, Tedda Lopes Ma-chado, Carlos Henrique Campellode Souza, Lincoln Ribeiro, OswaldoPereira Leme, Ivan Vieira Balthazar,Hecllda Carvalho Lima, Odette LealPaes, Sarita Rabim, Herminio de Mel-Io, Maria de Lourdes Palacine, MariaHelena Moutinho, José Carlos Kobberg,Danúbio Santos, Rubens Gabriel de Je-sus, Lucette V. Rocha, Sérgio Soave-dra Cardoso, Oswaldo Brevirhero, He-lio Linhares e Hercules Limeira,João Feijô da Fonseca, Jurema Men-donça, Rudy Petry, Eriberto Maga-Ihães, Lydia Salvado de Lima, Maria daSilva, Acelio Continuo, Issag Amaralda Cunha, Joaquim Mendonça, ArthurMarciano Soares, ¦ Cliristovam PassosFilho, Geraldo de Azevedo Vile-lla, To-landa Americana. Dalmyr Barbosn, Os-waldo Souza e Theobaldo A. Navolar.

Foi o seguinte o resultado final doconcurso:

1° Premio

OSMAR AMORIM

de 11 annos de edade e morador á ruaVisconde de Itaborahy n. 605, em Pe-tropolis, Estado do Rio-

2o Pr.emio:

JEiFFERSON MENDONÇA

Morado á rua Santo Antônio n. 310,em Ubá, no Estado de Minas Geraey.

RESULTADO DO CONCURSON. 3-080

Respostas certas:Ia — Ribeiro.2* — Meia.3a — Pae.4a — Maria.5a — Olga.Solucibnistasi — Esperança Chain,

Maria Gerolmich, Cléa Espinola, do Nas-cimento, Olga Funari, Risoleta FreireBorges, Dinah Cunha, .Cerise Bastos,Juracy Oliveira Martins, Amadeu Gam-baré Filho, Wenceslau Pires Malara,Clovis de Britto Feio, Judith Brasil, Ed-gard Devez», Dora de Mello, JuremaFernandes de Moura, Maria AmelyLeão Silva, Lecticia Pessoa, Soares Ro-drigues, Julieta Cunlia, Abelardo Ro-ças, Armando Paiva, Helena Boa Ventu-ra, Lúcia Vieira Cortes, Irita VillaBella, Dalva Chaves, Paulo Costa, Ivo-ne Pinto Sampaio, Roberto Fernando,Maria de Lourdes Gomes, Weber ri-inenta Gomes, José Carlos Moreira, L.3B". Guimarães Junior, Eunicie Fraga,José Campos, Geraldo Mourão, JoséMourâo Prado, Jfifferson Mendonça,Aurenlo Pereira Carneiro, Celina deCampos Salles, Betty Flora. AmadeuCambará Filho, Brasil Gambarê, JoãoMourâo Junior, Renée Perlenguelrode Oliveira, Maria da Penha NogueiraCobra, Nair ds Freitas, Iracema Dias,Orlando Gonçalves Chagas, Ondina A.Ribeiro, Onoffre Aconur Lopez, Alvçr-nez, Elona Rossi. Neuza Cohas Arlllbay,Armando "Bretanha, Homero Dias Leal,Rubens Dins Lenl, Marilia DIA» Lefll,Cleonlcle Léa Corrêa, José Medeiros

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em! 'o 1!)26 — 17 O TICO-TICO

"c^:

LICENÇA N. 511 de 28—3—908

Peitoral de Angico PeJotenseA verdade sempre triumpha como se vê no attestado

rio cidadão Antônio Pereira Liberal, qua sô um vidrodo Peitoral de Angico Pelotense curou duas pessoasca familia:"O abaixo assignado declara a bem da verdade,oue, tendo sua senhora e um filho de 2 annos de eda-de feito uso do PEITORAL DE ANGICO PELOTEN-SE, ficaram completamente restabelecidas de uma tos-se pertinaz que tanto as affligia, somente com um vi-dro do maravilhoso peitoral. Por ser verdade, firmoo presente attestado. — Pelotas, 3u de Novembro de1922. — Antônio Pereira Liberal."

OUTRO"Attesto que conseglil, com o uso do Peitoral de

Angico Pelotense, a cura de uma bronchlte rebsldaque me atormentou por muito tempo, com o uso devários medicamentos a bem dos que soffrem, passo opresente, autorizando a sua publicidade. — Pelotas,

22 dê Dezembro de 192?. — FLORENCIO MAGILA.

CONFIRMO íete.attestado. Dr. E. P. Ferreira deAraujo (Firma reconhecida).

O Peitoral de Angico Pelotense vende-se em to-das as pharmacias e drogarias de todos os Estadasdo Brasil. Deposito geral—Drogaria Eduardo C. Se-¦iireirn — Pelota*.

Assndurna sol. os selo.*, nas dobras de gordurana pelle do ventre, rachas, entre os dedos dos pê3,eezemas infantis, etc, saram em tres tempos com ouso do Pó Pelotense (Lie. 54 de 16—2—918) Caixa2.000 réis na Drogaria Pacheco, 43-47, Rua Andra-cas — Rio. E' bom e barato. Leia a bulla. Formuiic.e medico.

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OLHAR QUE FASCINA?..,ÉÉ ,-..-s«SS^^^iS|*i Í0^^^i

Os olhos de certas mulheres têm um encanto ver-dadeiramente magnético!. . Esse mysterio, esse enor-me poder de sedueção, pôde ser obtido Immediatamen-te pelo emprego dos PRODUCTOS RODAI-, YILDI-Z1ENNE e MIRABILIA de fama mundial, da ACA-DEMIA SCIENT1FICA DE BELLEZA. premiadoscom o GKAND PR1X, na EXPOSIÇÃO do Centenárioe noutras a quem têm concorrido. Resposta mediantesello. Rua 7 de Setembro, 166. (Próximo a Praça Ti-radçntes. — Rio.

Illustração Brasileira ¦-•• REVISTA MKNüa:, 1LLUSTRADA -.-

i Coliatoicca pelos malhore; escriploras e arfsí. snacionaes e estrangeiros.

rina Abranche, "Wellington . Guimarães,Vasconcellos, Homero E. Borges Dan-tas, Marilza O. Xavier, Prony Pereirada Fonseca, Lydio Bastos da Costa,Maria Isabel Pinheiro, Adelaide E. dePaula Assis, Lurdina Taibcsida, ZilanDias, Izabel da Silva, Cedric Baskervil-le, Delphina Almeida e Silva, NairLoureiro de Almeida, Franklin Sedney,Maria Amélia Salgado, Adacy Torresila Silva, Odnea Danazio, José OswaldoCruz, "Waldir F de Almeida, AdelinaQ. Piranema, Hercilda C.Lima, GeraldoNelson do Nascimento, Maria Graziel-Ia F. Guimarães, Osmar Amorim. Iza-bel Valle dos Santos. Jacyr Valle dosSantos, Rita Martins Ferreira, Paulo üeCarvalho Armando, Maria Clara da Sn-va, Aurelino Leal, Maria AppareclciaB. Santos, Alfredo Alves de Faria, Au-gusto Barbosa. Carlos Guttinger, JoãoJacob Tesch Furtado, Zilma Pessoa,Sylvio Sá, Maria de Lourdes Guedes deSouza, Paulo Belizario de Souza Co-rimbaba, Adalbert Queiroz, HenriqueHingston Viard, Odilon Guedes de Mel-lo, José Martins Vianna, Idalmo Mot-ta, Ivette Ribeiro, Adauto Motta. Mi-guel Archanjo de Mendonça, Esperan-qa Fontes, Maria Victoria de Souza, Zi-lah Azevedo Mor.eira, Eurydice Pereira,José Carlos Rolemberg, Dircéa da Cos-ta Bastos, Darvino Rerberto Funari eJosé Benjamim Soares da Silva.

Poi premiado o concorrente

ANTÔNIO CARLOS DE CAMPOSDOS SANTOS

De 7 annos de edade e morador á tra-vessa Justina Bulhões n. 17, na pra:adas' Flexas.

concursos atuazadcw

3.065 — Nathalia Feitag, MariquitaCaipplechio e Marieta Rosa Azaramy.

3 067 — CloVis Clodoardo O. da Sil-va,'Moacyr Baptista da Cruz, Nina B.Costa, Ruy Freitas e Adelia de» San-tos

3.069 — Paulo Guanabara Mascare-nhas, Ismael de Oliveira, NathaliaLeitão, Dalnyr Barbosa, Maria Angus-ta Zelbral, Rudy Petry, Osmar Salvadode Lima, Geraldo de Azeve-do Villela,Thereza de Azevedo Villela, JoaquimMendonça, Maria da Silva, José Gabrielda Silva Bart-ósa, Nina Barbosa Costa,Yvone Souto, Dacilia Azarany, Cle-mil-1I0 Antônio dos Santos, Talitha Pape-ieo, Olga Vicente Furtado, Olga Re-zende, Jacob Goldenberg, Dezinho Ra-bello, Walter da Fonseca Cruz, ElzaMaria Xavier Carneiro de Albuquerque,Ruy Freitag, Aridith da Rocha No-gueira, Jurema Mendonça, Moacyr Ba-ptista da Cruz, Manso Sampaio, PauloDias Costa, Gilberto Fundão, Gomer-cinda Barcellos de Carvalho e Adeliada Silva Santos.

3.070 — Aridith Nogueira e "WaldemiroCarvalho.

3.071 — Jurema Mendonça, TalithaPapaléo, Dircée da Costa, Osmar Sai-vado de Lima, Geraldo de Azevedo Vi'.-leta, Thereza de Azevedo Villela, Ar-1 luir Marciano Soares, Yolanda Ameri-cana, Amélia Pereira, Maria da Silva,Joaquim Mendonça, Cremildo Antonipdos Santos, Adelia Zebrai, Cfirlos An-tonio Guimarães, Nina Barbosa Costa,Doca Geny da Costa Pinto, RaphaelTrocole e Cidinha Andrade Vianna.

3.072 — João Feijó da Fonseca eAridith Nogueira.

3.074 — João Feijó da Fonseca oHomero Esteves Bages Dantas.

3.076 — João Feijó da Fonseca, M.i-ria Arnely Leão Silva, "Walter LeãoSilva, Maria do Carmo Castro, José daCosta Pinto, Suely Lima Dias, Ama-zonlnhas, Newton Augusto de Almeida,Talitha Papaléo, Ney . Espíndola doNascimento, Lygia Lins e Mello, Na-thalia Leitão, Edy Espíndola do Nas-cimento, Haidith Nogueira, EdgardPinto de Campos, Adelia dos Santos,José Nogueira Vaz, Carmen Richmond,Antônio Paulo das Neves,' José Araca-ty Tavares, Adelina G. Piranema, Her-cilda E. Lima, Marina Muniz de- Fa-rias.

3.078 — Xenaida Azevedo Moreira.

Saely Lima Dias, Almerinda Gambaré,Walter Leão Silva, Maria Amely LeãoSilva, Joaquim Sá, Hilda Evangelista daPaixão, Reginaldo C. Ferre-ira, Ama-zoninhas, Lygia Lins e Mello, Clovis deBrito Feio, Carlos de Gouvêa Soares,Odorico Burlamaqui, Maria Apff.reci-da Soares, A d m a r Santiago MedeirosLeonor Dranger, Antônio E. Santaduz, José Petronillo Santa Cruz, Hum-berto Santa Cruz, Antônio AzevedoAmaral, José Luiz Ribeiro Samico,"Waldemar João Ribeiro Samico, Ar-mando Hermes Ribeiro Samico, AracyBarreto Wey, Yedda Regai Possolo, Jo-sephina Feres Chacar, Suelly PuesterSantos, Dacio Silveira, João Feijó daFonseca, Homero Reny Menezes, Ed-gard Pinto de Campos, José da CostaPinto, Adelia da Silva Santos, Mariqui-ta Cappoleehio, Davino Herberto Fer-rara, Helena Arvanaz, Darcy Rosa. Jo-sê Carlos Evaristo de Souza, Daíiyr

. Barbosa, Ernani Vieira da Cunha, An-tonio Paulo das Neves, Maria da Glo-ria Cunha, Thereza de Azevedo Villela,José Carlos Bornharst, Olga Funari eLeão Pires.

CONCURSO N. 3.0S6'

Para os leitores desta capital e dos Esta~dos próximos

Perguntas: *%*1" — Qual 9 nome de homem formado

p.-lo aittonymcí de *

bõa e pe'a corrente. tl'ar>ua?

(3 syllabas) .Vivaldo C. S. Gama.

2* — Qual a ilha que se come?(2 syllabas).

Neva Pinho.

3" — Qual a partitura musical que sema inicial é fructa?

(3 syllabas). 'isa Ferreira.

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O TICO-TICO — 18 — eniDro — 192G

u BRA.-CABEÇASada é 11. 50 e não 45 comoO enigma da semana pass

por engano foi publicado.No sorteio n. 46 foram sorteados: EGLANTINA G.

CAMPOS, residente á rua Dr. Malcher, 18, Belém — Pará,e ARMANDO SAM1CO, residente á rua Dias Cardoso,16, 2° andar, Recife — Pernambuco, que receberão O Tico-Tico por Um anno e por seis mezes, respectivamente.

¦gTTfiTÍOJ -

Plol L |h|Õ|S~1

O Tico-Tico -

C II

IIORIZOXTAES

1 — Ditoso5 — Artigo7 — Imita o9 — Fructa

11 — Oceano13 — Mez14 — Lueta

gato

N. 46 — Solução

AVE

VERTICAF.S

— Preposição— Mulher— Do verbo ir— Estremeceu— Seja útil

— Cidade da llespanha— Querer

10 — Vasio

Aome .. íaaae

Rua ..

Cidade

listado

O Tico-Tico — N. 51 8-12-926

15 — Fito17 — Flor18 — Imite o rato19 — Dádiva, prenda21 — Artista de cinema.

11 — Numero12 — Agua de pintura16 — Gostoso19 — Nota20 — Outra nota.

AVISO

Declarem no enveloppe: Quebra-cabeças.Não juntem Quebra-cabeças com Concurso.

4* — Qual a fructa que com a inicialtrocada é vestimenta primitiva?

(2 syHabas).Mario Pernambuo

5" — Qual o nome de mu1! her formadopor dois tempos de verbo?

(4 syllabas).Octacilia S. Silva.

As soluções devem ser enviadas a es-ta redacção acompanhadas dai* declara-çÕss de idade e residência, assignatura dopróprio punho do concorrente e ainda do

vale que vae publicado a seguir e temo n. 3.086.

Para este concurso que será .encerradono dia 16 de Janeiro dc 1927, daremoscomo prêmio, por sorte, ura rico livro pa-ra a infância.

T.^-***~^J

"7v PAPAoCOtt/O

u^L_ nuriEFbO 3.086.

CONCURSO N. 3.087

Paru os leitores desta capital c tiosEstados

Ahi tem vocês um circulo e umas so-brancelhay, uns lábios, um nariz doisoíhos. Formem a careta <iz um homem.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção acompanhadas das declaraçõesde i-dade .e-residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda do va-'le que vae publicado a seguir e tem o n.3.037.

Para este concurso que será encerradorio dia 21 de Fevereiro de 1927, daremoscomo prêmios de 1° e 2° logares por sor-te, entre as s-oluções ç.srtas, dois livrosillustrados para a infância.

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COMCUrVO,nunER,o

3.087 «^vAufê^iJ<S,<j><s><j><Í>^><$>^><3><j>^>

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8 — _<t«#embro 1Í12G 19 O TICO-TICO

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Prefiroisto ásgulodices!

O ORGANISMO exige assucar para o seudesenvolvimento. Mas as gulodices em

excesso são nocivas. Prefira aveia QUAKEROATS com assucar e leite, todos os dias. Pro-porciona um alimento completo que lhe forti-fica os ossos e os músculos e fornece umaenergia extraordinária, sem fatigar o estômago.Evitem substitutos. Exijam QUAKER OATS.

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O. ^^^^^^^^ '^i2fc ^^**^-^.V"' ** ^--f><V~- ^"" -^?Jfc i. -ir-

UITO raivosa estava uma onça suçuarana.Ella desafiava um urso para brigar. Ourso, entretanto, senhor de si, não ligavaaquella pretenciosa.

A onça rosnava, franzia o sobr'olho,abria desmesuradamente a bocea mostran-do aquella fileira de dentes brancos, duros

e afiados, procura n d o,deste modo, atemorizar ourso. Este, porém, se-nhor de si, olhava para acomadre, com uma ex-pressão de pezar. A onça,

/ cs V**o

——

.ü}#//»*w--

então, vendo que o urso não lhe prestava attenção, su-biu a uma pedra e dahi poz-se a provocar o urso arra-nhando a pedra e miando.

O urso, conscio da sua rija musculatura, nem paraella olhava. Parecia-lhe entretanto que a comadre es-tava muito nervosa.

Os ursos são muito pacientes e assim elle com oseu caminhar pesado, bamboleando-se, approximou-seda comadre e falou:

Que ha, comadre? Vejo-a toda irritada, semmotivo! Quem foi que a molestou?

A onça viu naquella calma de urso, fraqueza deadversário. Julgou que o urso tivesse medo delia e...zás! Deu-lhe dois sopapos. O urso com uma só patadadeitou a onça por terra e falou:

Comadre, para que você não pense que soucomida de onça, vou dar-lhe cabo do canastro!

E liquidou a onça.Ha muita gente que se

parece com essa onça.Vê temor onde só ha

prudência.

oCH'

^flfc^/flffMfe;

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/^S AVENTURAS DO CH1QV31T.HO - Quem n&o quer ser \_ Y> _ não \__e v\s_a a. peWe

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if ^^*_1__ÍÍt

Benjamim vestiu a fantasia, queconstava de uma mascara de lobo euma roupa dè Aslrakan com umacauda imitando a de lobo.

Benjamim arranjou umafantasia de lobo e disse:

Seu Chiquinho, vou pre-gar um susto no "Jagunço".

Queira Deus não sejastu, quem vae levar o susto!—respondeu-lhe Giiquinho. __§S^ f:1 -) /) >4

¦¦ ¦ ¦ m"-"-* _-_w WÊÈ*9t

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ii V_ ... J ¦-.-: W-^_-__lr__A: 1 ->/_. JcVJO**'-'c_f'__y _^ ^^

— Está esplendido!— disse-lhe Chiquinho.Pareces um lobinho!"Jagunço" ouviu falarem lobo e ficou de...

... nada mais pôde dizer, porque"Jagunço" atirou-se a elle, ás den-tadas, rasgando-lhe as roupas,como um possesso. Por mais queBenjamim falasse o cão nãoattendia... Depois que "Jagunço"...

l lilll l ¦- ¦¦'¦¦ —¦¦¦ mii —¦¦¦ iMy _¦¦!¦¦! ¦ _ ¦¦„ ,—,¦¦ ¦ ¦ ¦ ——-—^-—_—IM

.. .atalava. De repente abriu-seuma porta e "Jagunço" viu-se de-ante de um lobo, e tal careta fez, queo lobo falou: — "Jagunço" ! — e...

\7 r_R®5íf^í? . \2f_r*v""—y.—*•_«__ r_Al /¦ y \\WM [ÍSPPhík _»/ ^"™*_r- i I t\

p-í^~i__sf_. VyUiHtf* ~c vC i liV r i ¦'¦¦.¦:•¦¦* Vi*_l-V _,. _ ' J\___ AÍ—__21» t w\ ri mimi r •¦¦--¦•/ ^_S*L _H^_s.J_^^Lm_____S-

VI ...reconheceu o seu erro, pôz-se a lamber a cara de Benjamim apedir-lhe perdão. Era tarde. Benj amim já havia levado boas dentadas.