Mês: Março - Agrupamento de Escolas de...

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16 À LA PHARMACIEVendeur: Bonjour, Madame Cátia! Ça va bien? Moi: Bonjour, Monsieur. Non, ça ne va pas bien. Je suis malade. Vendeur: Je suis désolé. Alors, que voulez - vous? Moi: Je voudrais une boîte de comprimés pour le mal de tête, s’il vous plaît. Vendeur: Voilà. Moi: Merci. Vendeur: C’est tout ce qu’il vous faut? Moi: Non, je voudrais aussi un remède pour la toux, s’il vous plaît. Vendeur: Voilà. Moi: Merci. Vendeur: Ce sera tout? Moi: Oui. Combien je vous dois? Vendeur: Alors, 2,40€ … plus 3€, ça fait 5,40€. Moi: Tenez. Vendeur: Merci. Au revoir, Madame Cátia. Je vous souhaite un bon rétablissement. Moi: Merci. Au revoir, Monsieur. Cátia Lopes,8ºC Professora Isabel Madeira Março ‘10 Destaque 16 A Biblioteca Municipal de Arraiolos, como centro de actividade cultural, leva a cabo ao longo do ano diversos eventos cujo principal objectivo é a promoção do livro e da leitura. Desenvolvendo um trabalho de estreita cooperação com as bibliotecas escolares do concelho, disponibi- liza actividades concretas que tentam ir ao encontro dos interesses da comunidade escolar. Desta forma, aqui fica um breve apontamento sobre os aconteci- mentos que tive- ram e terão lugar durante o presente ano lectivo. Em Outubro de 2009 esteve patente a exposição “Carlos Paredes – a magia de uma guitarra”, que visou assinalar o Dia Mundial da Música (1 de Outubro). Novembro rece- beu a exposição “O Islão entre Tejo e Odiana”, origi- nária do Campo Arqueológico de Mértola. A 24 de Novembro foi dia de ouvir histórias, a Biblioteca Municipal de Arraiolos recebeu a “Mala de Contos” de Carlos Marques. Dezembro fechou 2009 com a VII Feira do Livro de Natal. A 19 de Janeiro realizou-se um encontro com a escritora Isabel Ricardo Amaral, natural da Nazaré e autora de vários títulos para infância e juventude. Fevereiro assinalou o 10º aniversário do Núcleo de Dadores Benévolos de Sangue da Associação Humanitária dos Bombei- ros Voluntários de Arraio- los através da exposição “10 Anos a Dar Sangue”. Em Março, integrada nas comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de Março), esteve patente a exposição “Mulheres no Desporto”. Assinalou-se também o Dia Mundial da Poesia (21 de Março) através de um Sarau de Poe- sia com Andreia Macedo, realizado a 19 de Março. Em Abril, mês de cravos e de livros, será de visitar a exposição “Palavras da Terra”. 23 de Abril, Dia Mun- dial do Livro e dos Direitos de Autor será também assinalado. A 27 de Abril terá lugar a Conferência “Cultura a Sul”, promovida pelo Centro Interdiscipli- nar de História, Culturas e Sociedade da Universida- de de Évora, em conjunto com o Município de Arraiolos. Junho reserva-nos a XXVII Feira do Livro de Arraiolos, que acompanha “O Tapete está na Rua”, como habitual. Biblioteca Municipal de Arraiolos CARNAVAL N o dia 12 de Fevereiro as turmas CEF-T2 e 10º C (acompanhados pelas professoras: Ana Paula Delgado, Sofia Delgadinho e Sandra Quaresma) participaram no desfile de car- naval no Arraiolos Multi-uso (a temperatura não deixou que a festa se espalhasse pelas ruas da vila). Umas semanas antes, foi decidido pelas turmas as máscaras a utilizar: elas iam vestidas deles, eles iam vestidos delas e pelo meio andavam umas abelhinhas a voar. Chegados ao pavilhão, foi a animação total: brincadeiras, risos, gargalhadas, balões… tudo o que é típico do carnaval. Subimos ao palco, desfilámos e dançámos. A festa chegou ao fim e na hora do regresso fomos contempla- dos com uns lindos flocos de neve. CEF T2 Número: 10 | Mês: Março | ano: 2010 | Jornal Trimestral | Tiragem: 200 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento Monte - ACE Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar e Agrupamento Monte –ACE: Inácia Rebocho (Iná[email protected]) Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos Patrocínios: (Re) pensar é preciso! Índice: Poemas do 6ºano.…..2 A pintura e a lit. …......5 Boletim Cultus .……...7 Olimp. Amb. ..…...…..8 Desp. Escolar ..…..…9 ECO-escolas …….....10 Visita de est. RTP..….11 Bib. Municipal ...…….12 Nota Informativa República—(do Latim re-publica—coisa Pública) A doutrina política seguiu a orientação assinalada pelo alemão Jellineck, que considerou a república como antítese da monar- quia. Segundo Carro, as características fundamentais da república resumem-se a quatro: 1) O chefe de Estado não ascende ao lugar por qualquer direito dinástico -hereditário, ou seja, não há titularidade por direito próprio mas sim por delegação ou eleição; 2) Na república verifica-se sempre a eleição do supremo magistrado da nação, se bem que os procedimentos de investidura sejam de natureza muito diversa; 3) O presidente não possui poderes residuais, confinando a sua acção aos ditames constitucionais, ou seja às atri- buições limitadas estabelecidas pela lei fundamental; 4) Por último, indica Carro, a república encontra-se intima- mente ligada a formas de regime democráticos. Estes elementos configuradores da república não são obvia- mente pacíficos, apresentando-se-nos mais como abstracções algo distanciadas da realidade histórica. (…) Muitos chefes de estado republicano chegam ao poder por formas violentas e anti-constitucionais bem como por escolha colegial nem sempre de clara intenção. As modernas repúblicas democráticas representativas asso- ciam-se à dinâmica partidarista, havendo sempre coincidência entre os candidatos presidenciáveis e as forças partidárias dominantes. Em Portugal, nos últimos anos da monarquia, o país vivia uma grave crise económica e social, sendo grande o contraste entre a miséria do povo e a opulência da classe política, da burguesia e de alguns nobres.” Esta circunstância e outras levaram à tentativa falhada de 31 de Janeiro de 1891 no Porto. “A partir de 1906 o derrube da monarquia mostrava-se iminen- te, apesar do fracasso da primeira tentativa que ocorreu em 1908 e do assassinato do rei D. Carlos I e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe. A implantação da República Portuguesa resul- tou dos esforços de dirigentes republicanos, da Maçonaria e da Carbonária, tendo surgido então uma comissão promotora da República de que faziam parte: na direcção política, Antó- nio José de Almeida, Afonso Costa e Bernardino Machado; na agitação civil, António Maria da Silva, Machado Santos e Luiz de Almeida, e na componente militar, Miguel Bombarda, Cân- dido dos Reis e Machado Santos.” Grande Dicionário Enciclopédico, Clube Internacional do Livro A equipa do ARrrivar V ivemos em zona de ninguém… ------------ Entre o ontem e o amanhã, estamos, ---———— mas pouco vamos!------------------------------———— Do ontem trouxemos o caderno, --------------——--- lápis, canetas e afins, ---------------------------——---- do amanhã todo o manancial TIC! -----------——---- Em constante ricochete -------------------------——---- entre o ontem e o amanhã, estamos, -----——------ mas pouco vamos! ------------------------------——----- Do ontem registos manuscritos, ------------——------ do amanhã informatizados. --------------------——---- No hoje, actas com regras de ontem, -----——------ algarismos por extenso…----------------------——----- nunca esquecer de trancar…-------------------——--- não vá alguém alterar! ---------------------——--------- (Re) pensar é preciso! ----------------------——-------- Vivemos em zona de ninguém…------------——------ estamos, mas pouco vamos! ----------------——------ Legislamos do ontem para o amanhã -----——------ e no hoje chafurdamos --------------------------——---- em decretos, normativos e leis, --------------——---- estamos, mas pouco vamos! -----------------——----- (Re) pensar é preciso! ------------------------——------ O Planeta, indiferente, continua a girar! --——------ O pólo magnético a aproximar-se do geográfico… (Re) pensar é preciso! ----------------------------——- Professora Aurora Sá EDITORIAL “Nesta confusa era da pós-modernidade, assinalada de forma tão esmagadora pelo desenvolvimento da cultura tecnológica e pela expansão da cultura de massas supor- tada pelas tecnologias da informação e da comunicação, e que têm crescentemente vindo a ter um impacto extraordinário (na verdade por vezes desmesurado e invasivo) sobre a vida colectiva e a ordem da vida privada dos indivíduos no mundo ocidental. É como se nos últi- mos anos se tivesse subitamente despertado para uma realidade que não deixa de ser preocupante" Sande. P., 2008 A dimensão social do Homem. A sua natureza expressa-se na relação com os outros humanos. Mas agora verifica-se uma transformação. Através das redes sociais, as aptidões sociais que passam a lidar com o virtual, o individual e as dinâmicas de grupo ao serviço do enriquecimento pessoal onde ficam? No virtual toma-se conta de animais e plantas que morrem se não forem ali- mentadas e regadas; e o ser humano que está ao nosso lado a suplicar por um momento da nossa atenção? A equipa do ARrrivar

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“À LA PHARMACIE”

Vendeur: Bonjour, Madame Cátia! Ça va bien? Moi: Bonjour, Monsieur. Non, ça ne va pas bien. Je suis malade. Vendeur: Je suis désolé. Alors, que voulez - vous? Moi: Je voudrais une boîte de comprimés pour le mal de tête, s’il vous plaît. Vendeur: Voilà. Moi: Merci. Vendeur: C’est tout ce qu’il vous faut? Moi: Non, je voudrais aussi un remède pour la toux, s’il vous plaît. Vendeur: Voilà. Moi: Merci. Vendeur: Ce sera tout? Moi: Oui. Combien je vous dois? Vendeur: Alors, 2,40€ … plus 3€, ça fait 5,40€. Moi: Tenez. Vendeur: Merci. Au revoir, Madame Cátia. Je vous souhaite un bon rétablissement. Moi: Merci. Au revoir, Monsieur.

Cátia Lopes,8ºC Professora Isabel Madeira

Março ‘10 Destaque 16

A Biblioteca Municipal de Arraiolos, como centro de actividade cultural, leva a cabo ao longo do ano diversos eventos cujo principal objectivo é a promoção do livro e da leitura. Desenvolvendo um trabalho de estreita cooperação com as bibliotecas escolares do concelho, disponibi-liza actividades concretas que tentam ir ao encontro dos interesses da comunidade escolar. Desta forma, aqui fica um breve apontamento sobre os aconteci-mentos que tive-ram e terão lugar durante o presente ano lectivo. Em Outubro de 2009 esteve patente a exposição “Carlos Paredes – a magia de uma guitarra”, que visou assinalar o Dia Mundial da Música (1 de Outubro). Novembro rece-beu a exposição “O Islão entre Tejo e Odiana”, origi-nária do Campo Arqueológico de Mértola. A 24 de Novembro foi dia de ouvir histórias, a Biblioteca Municipal de Arraiolos recebeu a “Mala de Contos” de Carlos Marques. Dezembro fechou 2009 com a VII Feira do Livro de Natal. A 19 de Janeiro realizou-se um encontro com a escritora Isabel Ricardo Amaral, natural da Nazaré e

autora de vários títulos para infância e juventude. Fevereiro assinalou o 10º aniversário do Núcleo de Dadores Benévolos de Sangue da Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Arraio-los através da exposição “10 Anos a Dar Sangue”. Em Março, integrada nas comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de Março), esteve patente a exposição “Mulheres no

Desporto”. Assinalou-se também o Dia Mundial da Poesia (21 de Março) através de um Sarau de Poe-sia com Andreia Macedo, realizado a 19 de Março. Em Abril, mês de cravos e de livros, será de visitar a exposição “Palavras da Terra”. 23 de Abril, Dia Mun-dial do Livro e dos Direitos de Autor será também assinalado. A 27 de Abril terá lugar a Conferência “Cultura a Sul”, promovida pelo Centro Interdiscipli-nar de História, Culturas e Sociedade da Universida-de de Évora, em conjunto com o Município de Arraiolos. Junho reserva-nos a XXVII Feira do Livro de Arraiolos, que acompanha “O Tapete está na Rua”, como habitual.

Biblioteca Municipal de Arraiolos

CARNAVAL

N o dia 12 de Fevereiro as turmas CEF-T2 e 10º C (acompanhados pelas professoras: Ana Paula Delgado, Sofia Delgadinho e Sandra Quaresma) participaram no desfile de car-naval no Arraiolos Multi-uso (a temperatura não deixou que a festa se espalhasse pelas ruas da vila). Umas semanas antes, foi decidido pelas turmas as máscaras a utilizar: elas iam vestidas deles, eles iam vestidos delas e pelo meio andavam umas abelhinhas a voar. Chegados ao pavilhão, foi a animação total: brincadeiras, risos, gargalhadas, balões… tudo o que é típico do carnaval. Subimos ao palco, desfilámos e dançámos. A festa chegou ao fim e na hora do regresso fomos contempla-dos com uns lindos flocos de neve.

CEF T2

Número: 10 | Mês: Março | ano: 2010 | Jornal Trimestral | Tiragem: 200 exemplares | Agrupamento de Escolas de Arraiolos e Agrupamento Monte - ACE

Redacção: Agrupamento de Escolas de Arraiolos: Ângela Rodrigues, Paula Gaspar e

Agrupamento Monte –ACE: Inácia Rebocho (Iná[email protected])

Impressão: Câmara Municipal de Arraiolos

Patrocínios:

(Re) pensar é preciso!

Índice: Poemas do 6ºano.…..2 A pintura e a lit. …......5 Boletim Cultus .……...7 Olimp. Amb. ..…...…..8 Desp. Escolar ..…..…9 ECO-escolas …….....10 Visita de est. RTP..….11 Bib. Municipal ...…….12

Nota Informativa República—(do Latim re-publica—coisa Pública)

A doutrina política seguiu a orientação assinalada pelo alemão Jellineck, que considerou a república como antítese da monar-quia. Segundo Carro, as características fundamentais da república resumem-se a quatro: 1) O chefe de Estado não ascende ao lugar por qualquer

direito dinástico -hereditário, ou seja, não há titularidade por direito próprio mas sim por delegação ou eleição;

2) Na república verifica-se sempre a eleição do supremo magistrado da nação, se bem que os procedimentos de investidura sejam de natureza muito diversa;

3) O presidente não possui poderes residuais, confinando a sua acção aos ditames constitucionais, ou seja às atri-buições limitadas estabelecidas pela lei fundamental;

4) Por último, indica Carro, a república encontra-se intima-mente ligada a formas de regime democráticos.

Estes elementos configuradores da república não são obvia-mente pacíficos, apresentando-se-nos mais como abstracções algo distanciadas da realidade histórica. (…) Muitos chefes de estado republicano chegam ao poder por formas violentas e anti-constitucionais bem como por escolha colegial nem sempre de clara intenção. As modernas repúblicas democráticas representativas asso-ciam-se à dinâmica partidarista, havendo sempre coincidência entre os candidatos presidenciáveis e as forças partidárias dominantes. Em Portugal, nos últimos anos da monarquia, o país vivia uma grave crise económica e social, sendo grande o contraste entre a miséria do povo e a opulência da classe política, da burguesia e de alguns nobres.” Esta circunstância e outras levaram à tentativa falhada de 31 de Janeiro de 1891 no Porto. “A partir de 1906 o derrube da monarquia mostrava-se iminen-te, apesar do fracasso da primeira tentativa que ocorreu em 1908 e do assassinato do rei D. Carlos I e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe. A implantação da República Portuguesa resul-tou dos esforços de dirigentes republicanos, da Maçonaria e da Carbonária, tendo surgido então uma comissão promotora da República de que faziam parte: na direcção política, Antó-nio José de Almeida, Afonso Costa e Bernardino Machado; na agitação civil, António Maria da Silva, Machado Santos e Luiz de Almeida, e na componente militar, Miguel Bombarda, Cân-dido dos Reis e Machado Santos.”

Grande Dicionário Enciclopédico, Clube Internacional do Livro

A equipa do ARrrivar

V ivemos em zona de ninguém… ------------ Entre o ontem e o amanhã, estamos, ---———— mas pouco vamos!------------------------------———— Do ontem trouxemos o caderno, --------------——--- lápis, canetas e afins, ---------------------------——---- do amanhã todo o manancial TIC! -----------——---- Em constante ricochete -------------------------——---- entre o ontem e o amanhã, estamos, -----——------ mas pouco vamos! ------------------------------——----- Do ontem registos manuscritos, ------------——------ do amanhã informatizados. --------------------——---- No hoje, actas com regras de ontem, -----——------ algarismos por extenso…----------------------——----- nunca esquecer de trancar…-------------------——--- não vá alguém alterar! ---------------------——--------- (Re) pensar é preciso! ----------------------——-------- Vivemos em zona de ninguém…------------——------ estamos, mas pouco vamos! ----------------——------ Legislamos do ontem para o amanhã -----——------ e no hoje chafurdamos --------------------------——---- em decretos, normativos e leis, --------------——---- estamos, mas pouco vamos! -----------------——----- (Re) pensar é preciso! ------------------------——------ O Planeta, indiferente, continua a girar! --——------ O pólo magnético a aproximar-se do geográfico… (Re) pensar é preciso! ----------------------------——-

Professora Aurora Sá

EDITORIAL “Nesta confusa era da pós-modernidade, assinalada de forma tão esmagadora pelo desenvolvimento da cultura tecnológica e pela expansão da cultura de massas supor-tada pelas tecnologias da informação e da comunicação, e que têm crescentemente vindo a ter um impacto extraordinário (na verdade por vezes desmesurado e invasivo) sobre a vida colectiva e a ordem da vida privada dos indivíduos no mundo ocidental. É como se nos últi-mos anos se tivesse subitamente despertado para uma realidade que não deixa de ser preocupante" Sande. P., 2008 A dimensão social do Homem. A sua natureza expressa-se na relação com os outros humanos. Mas agora verifica-se uma transformação. Através das redes sociais, as aptidões sociais que passam a lidar com o virtual, o individual e as dinâmicas de grupo ao serviço do enriquecimento pessoal onde ficam? No virtual toma-se conta de animais e plantas que morrem se não forem ali-mentadas e regadas; e o ser humano que está ao nosso lado a suplicar por um momento da nossa atenção?

A equipa do ARrrivar

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POEMAS

C erta noite Para o céu decidi olhar Vi uma estrela E para ela fiquei a olhar Vi que essa estrela Brilhava mais que as outras E nesse momento percebi Que ela por mim estava a olhar Encontrei-te, vi-te!

Roberto Leonor, do 6º B Professora Carla Silva

S enti que eras tu aquela pessoa especial, aquela em que o olhar brilhava, e em que os lábios reflectiam o que eu sentia. Aquela pessoa que dá conselhos, que imagina que tudo é irreal. Quando te conheci não queria acre-ditar, eras mesmo o que eu sentia! Agora, que te conheço, sei que nada tem limites, que tudo tem início, mas nada tem fim!

Maria Isabel Arnaud, do 6º B Professora Carla Silva

N ós costumamos ir à Biblioteca assistir a várias sessões. A foto que vos mostramos a seguir é referente ao dia Mundial da Alimentação, está-vamos nós a assistir a uma dramati-zação. Como vêem estamos muito

animados, é pena que as professoras tenham ficado sem cabeça!

Mas há mais! Dia dois de Fevereiro nós fomos novamente à Biblioteca com a pro-fessora e com os estagiários partici-par numa sessão em que pudemos ver e ouvir a história “ Rato do campo e rato da cidade” em diferentes tipos de livros. Depois houve um debate em torno do tema “ Livro impresso e livro digital”. Todos demos as nossas opiniões e por fim concluímos que ambos são importantes. Não nos podemos esquecer que se não requi-sitarmos os livros da Biblioteca da Escola e só usarmos a biblioteca digital, os nossos amigos livros vão continuar a chorar nas estantes.

Os alunos do 1ºA da EB1 de Arraiolos

Março ‘10 2 Destaque

SESSÕES NA BIBLIOTECA

Caros leitores, A biblioteca da EB1/ Jardim-de-Infância de Arraiolos já tem disponível o seu blog cujo endereço é http://biblioblogarraiolos.blogspot.com Estamos à espera dos vossos comentários! Informamos ainda que a partir desta data toda a comunicação com a equipa desta biblioteca deverá realizar-se através do seguinte endereço: [email protected]

A professora Graça Amante

A MINHA TURMA

A minha turma é porreira, mas a pro-fessora às vezes tem vontade de dar às de Vila-Diogo. O Guilherme e a Estela estão sempre a dar a língua. A Jessica está sempre a tentar dar nas vistas. O Duarte dá água pela barba à professo-ra. Os gémeos, às vezes, têm a barriga a dar horas. Eu sou muito teimoso, nunca quero dar a mão à palmatória. O André está sempre distraído, não dá meia para a caixa. A professora está sempre a dar para trás, mas às vezes tem vontade de dar cabo de nós.

João Pedro Pinto Fortio 5ºD

O que faz uma

ilustradora?? U ma ilustradora ilustra ideias, histórias, arti-gos, acontecimentos, etc… A função de uma ilustradora é mostrar o que está escrito num livro, revista ou jornal através de ima-gens. Para isso tenta captar as ideias principais (da história, texto, artigo, etc..)e mostrá-las através

dos seus desenhos. A pessoa deve, através da ilustração ter uma ideia do que está no texto. Por isso as crianças quanto não sabem ler, olham para as ilustrações e con-seguem perceber o que lhes está a ser lido. A ilustração enriquece qualquer texto, seja infantil, politico, jornalístico ou didáctico. Por vezes uma ilustradora tem de fazer trabalhos de pesquisa quando tem de ilustrar ambientes, hábitos ou estilos de vida, de modo a ser o mais realis-ta possível.

Aluna Marta Ramalho do 4º ano da EB1 de Vimieiro Professora Ana Seixas

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Março ‘10 15 Destaque

No dia cinco de Fevereiro, as turmas CEFT2,10C e 10D (cursos profissionais) realizaram uma visita de estudo a Lisboa aos estúdios RTP. Às 9:00h da manhã, as turmas respectivas e os professores acompanhantes (prof:Sofia Delgadinho, Sandra Quaresma e Gonçalo Oliveira) estavam prontos para a aventura. Chegados a Lisboa, às instalações da RTP, fomos recebidos pela Relações Públicas, Cristina Castro, que nos guiou ao longo de toda a visita. Estivemos nos estúdios de vários programas, assistimos à gravação de alguns, observamos o trabalho de todos os técnicos envolvidos na produção e ficámos surpreendidos com o empenho e dedicação necessários para realizar os programas. Visitámos o museu da RTP e foi-nos possibilitado gravar um pequeno”noticiário”.Foi uma experiência muito divertida. Terminámos a visita com uma passagem pelos estúdios da RDP e tivemos a emocionante experiência de estar em direc-to na Antena 3,com Ana Galvão. Depois de tanta emoção, fomos almoçar. As câmaras tinham-nos aberto o apetite. A hora do regresso chegou, voltamos felizes e com muitas novidades para contar.

V i s i t a d e e s t u d o à R T P Uma viagem atrás das câmaras

Os concorrentes do Jogo Duplo: Mikael, Marco, Bruno, João e Pedro (10ºD)

Um dos momentos altos da visita: o encontro com João Baião e Tânia

No AR… Antena 3!

CEF T2 – Práticas de Acção Educativa

10ºC – Curso Profissional –

Animador Sociocultural

10ºD 10ºD –– Curso Profissional Curso Profissional –– Protecção Protecção CivilCivil

Já de regresso a casa aqui ficam alguns testemunhos.

A visita a Lisboa foi muito interessante, fomos à RTP. O que eu gostei mais foi a visita à Régie e foi ter visto a Tânia e o João Baião do programa Portugal no Coração… (Ana Mira, 10ºC) Esta visita foi muito interessante, conhecer os estúdios da RTP foi muito engraçado, pois tudo aquilo na televisão parece completamente diferente.(Helena, 10ºC)

Gostei muito da visita de estudo porque visitei uma coisa que para mim é nova e gostei de ver as muitas tecnologias que existem neste momento, e claro de estar com os amigos. (Marco Arimatea, 10ºD) Adorei estar na régie, foi um pouco confuso ver tantos botões e fiquei espantada como as pessoas trabalhavam com tanta facilidade, e é muito complicado porque é muita responsabilidade pela parte deles. (Ângela Catronas, CEFT2) Adorei a visita de estudo...o que mais gostei foi de ver o estúdio do Portugal no Coração e do Jogo Duplo, também gostei de estar na rádio. À tarde adorei ir passear ao Vasco da Gama. (Judite Rosado, CEFT2)

10ºD 10ºD –– Curso Profissional Curso Profissional –– Protecção Protecção

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Março ‘10 14 Destaque

N o passado dia 5 de Janeiro, o Núcleo de Educa-ção Especial/Apoios Educativos em articulação com o técnico de Braille, António Patronilho, levaram a cabo uma pequena exposição sobe a vida de alguns cegos famosos, nomeadamente Stevie Wonder; Andrea Bocceli e Helen Keller acompanhada de uma acção de prática da escrita Braille. Esta iniciativa teve como principal objectivo comemorar o Dia Mundial do Braille, de forma a sensibilizar toda a Comu-nidade Educativa, para as dificuldades que os cegos sen-tem no seu dia-a-dia, e poderem aceder a outra forma de escrita. Obtivemos uma adesão acima da expectativa, tanto por parte dos alunos, como por parte dos professores, que agu-çaram a sua curiosidade, e mesmo indo um pouco “a medo”, lá se renderam à magia da escrita Braille, desco-brindo como escrever o seu nome de uma forma diferente da que estão habituados, sem caneta nem computador, mas sim utilizando as teclas de uma máquina de Braille. Devido à grande adesão desta iniciativa, agendámos acções de sensibilização à escrita Braille, que decorrerá durante as manhãs de terça-feira entre as 10 e as 12h, na

sala do PNEP, com o técni-co de Braille. Todos os docentes interes-sados em participar nesta acção com as suas turmas devem contactar o Núcleo de Educação Especial/

Apoios Educativos através dos emails: [email protected] ou [email protected]

Docentes Ana Barreiros, António Patronilho e Rita Cornacho.

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DO BRAILLE

Foi no âmbito do projecto ECO-Escolas que os alunos da escola de Santana do

Campo abordaram o tema da água. Para assinalar a temá-tica construíram, nas aulas de ciências, um mobile em que escreverem algumas das atitudes que devemos tomar para poupar água. Nas aulas de informática, os alunos realizaram um folheto para distribuir pela população com as mesmas atitudes para, desta forma, alertarem a comunidade local para a importância de poupar água.

Professora Vanessa Chinelo Escola EB1 Santana do Campo

ECO-ESCOLAS

“Eu no dia 27 de Janeiro fui a uma visita de estudo a Lisboa com as professoras e os colegas que são a Daniela, a Carla e a Cristina. De manhã fui ver um teatro e depois fui almoçar. À tarde fui ao Oceanário ver peixes e pinguins. Andei de teleférico e não gostei muito. Eu gostei muito de ir a Lisboa” Tiago Chaínho Marcos – 8º B “Fomos ao Teatro e ao Oceanário a Lisboa Almoçámos no Centro Comercial Vasco da Gama Andámos no teleférico.” Daniela Direitinho – 9ºA ”Na 4ª Feira fomos a uma viagem a Lisboa. Fomos ao Oceanário e também fomos ver um teatro: O Feiticeiro de Oz. Almoçámos no Centro Comercial Vasco da Gama. O que eu mais gostei foi andar de teleférico.” Cristina Marcos – 5º D “Fomos de carrinha a Lisboa; éramos 7 pessoas: a Cristina, o Tiago, a Carla, a Daniela, a professora Ana, a professora Rita e o professor Hermenegildo. Comemos numa estação de serviço, passámos na ponte 25 de Abril. Fomos ao Teatro, depois ao Vasco da Gama, ao Oceanário e andámos de teleférico. Depois viemos para casa.” Carla Fresca – 7ºA

AS NOSSAS NOTÍCIAS

Núcleo de Educação Especial

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UMA VIAGEM PELA EUROPA

COM HANSEL E GRETEL Projecto Comenius

A viagem continua e as personagens das várias histórias encontraram-se, desta vez, na Lituânia e na Letónia, num encon-tro que ocorreu de 8 a 12 de Fevereiro. Estiveram presentes a professora Joaqui-na Silva da E.B. 1 de Santana do Campo, o

subdirector António Rosmaninho e a adjunta do director Maria da Paz Santos. Um encontro fascinante, onde o branco foi a cor predominante… o branco do céu uniu-se ao branco da neve… a hospitalida-de foi ponto forte e o contacto com uma cultura rica onde as artes estão bem pre-sentes foi, sem dúvida, enriquecedor.

BIBLIOTECA DA EB1/ JARDIM-DE-INFÂNCIA DE ARRAIOLOS

C onhece estes bonecos? Já ouviu falar do Mestre Salas, do padre, da menina Virgininha, do Anjo, do Sol e de outras personagens que fazem rir mesmo o mais sisudo?

Os bonecos de Santo Aleixo também chamados de títeres, tive-ram origem na aldeia alentejana que lhes deu o nome - Santo Aleixo. De pequenas dimensões têm de altura entre 20 a 40 cm e são marionetas manipuladas, por cima, com um varão de arame. Feitas de madeira e cor-tiça, com vestes de chita e outros tecidos próprios do vestir das gentes alentejanas, é na sua manipulação, no bater dos seus pés, no cantar dos seus fados, nos seus dizeres de improviso, nas suas luzes e cheiros que encontramos todas as suas particularidades. Iluminadas por uma candeia e acompanhados pela música de Michel Giacometti ou pelo som da guitar-ra, estas marionetas retratam os primórdios do teatro alentejano. Estes bonecos e os textos tradicionais que foram ao longo dos anos transmitidos por via oral chegaram às mãos de ti Manel através da mulher que os recebeu dos seus antepassados. Manel Jaleca manteve o espectáculo durante décadas. Mais tarde, conheceu António Talhinhas camponês, can-tador e com muita facilidade de improvisar e foi com ele que partilhou esta arte. Em1978 a Assembleia Distrital de Évora adquiriu todo o material ao Mestre Talhinhas, ficando o Centro Cultural de Évora depositário de todo o espólio. Actualmente são manipulados por actores profissionais do CEN-DREV que garantem a continuidade do espectáculo como expressão artís-tica alentejana. São conhecidos e apreciados em todo o país e participam em muitos certames internacionais (Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Grécia, Alemanha, Moçambique, Macau, China, Índia, Tailândia, Brasil, Rússia e México). A Biblioteca da EB1/ JI de Arraiolos tem o prazer de receber de 19 a 26 de Fevereiro, o actor José Russo para nos falar sobre os referidos bonecos e para nos deixar manipular alguns deles.

A professora Graça Amante

Março ‘10 3 Destaque

VISITA PREPARATÓRIA - Projecto Comenius

N a semana de 25 a 29 de Janei-ro, realizou-se uma visita preparató-ria em Cleckheaton (Reino Unido), na qual estiveram pre-sentes as professores Ana Pedreirinho e Susa-na Gomes da EB1/JI de Arraiolos, para elabora-ção de um Projecto Comenius. O projecto será subordinado ao tema “Educar pela Arte”, promovendo a pesquisa de obras de artistas famo-sos dos diversos países envolvidos e elaboração de diversos trabalhos pelos alunos, de uma forma interdis-ciplinar, no ramo da pintura, literatu-ra, música e dança. Os países parceiros serão a Romé-nia, Turquia, França, Eslovénia, Bél-gica, Reino Unido e Portugal. O referido projecto foi candidatado à Agência Nacional Sócrates e a ser aprovado irá ser implementado nos anos lectivos 2010/2011 e 2011/2012 na EB1 de Arraiolos.

“…Os países parcei-

ros serão a Roménia, Turquia, França, Eslové-nia, Bélgica, Reino Unido e Portugal. ”

Mestre Talhinhas (já falecido)

O actor José Russo na Biblioteca da EB1/ JI da EB1 de Arraiolos no passado dia 19 de Fevereiro

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Março ‘10 4 Destaque

DIÁLOGO ENTRE O LOBO E O CAPUCHINHO

N a nossa turma, este ano lectivo temos vindo a desen-volver várias actividades no âmbito do Projecto Comenius “ Uma viagem pela Europa com Hansel e Gretel” em parceria com a escola dinamizadora do referido projecto, a EB1 de Santana do Campo. No início do 2º período, trabalhámos a estória do Lobo e do Capuchinho Vermelho, realizando diversos traba-lhos a partir da mesma. Realizou-se um encontro, no cine-teatro de Arraiolos com a participação das turmas envolvidas e outros ele-mentos da comunidade escolar. Neste encontro, a nossa turma apresentou e ofereceu às turmas participantes um jogo de cartas, elaborado a partir da estória trabalhada e dinamizou outro jogo “ O lobo e os Capuchinhos”, no jardim em frente ao cine-teatro.

Apresentação e oferta do jogo das cartas – Diálogo entre o Lobo e o Capuchinho

- Olá Capuchinho, o que andas por aqui a fazer? • Eu vou a casa da minha avozinha, que está doenti-nha. • Então eu tenho uma prenda para te dar, para te entreteres com ela e ajudá-la a passar o tempo. • Sim?! O que é? • É um jogo muito giro, que uns meninos fizeram sobre a estória do lobo e do Capuchinho. • Obrigada lobo, afinal os lobos não são todos maus como a estória do Lobo e do Capuchinho Vermelho!

• Pois não. Os lobos são como todos os animais e pessoas, uns mais simpáticos, outros menos... mas, todos os seres vivos, são importantes para o equilíbrio do nosso planeta! • Pois, concordo contigo. Mas afinal como se joga este jogo?

• Pois vou explicar-te, toma atenção! • (O lobo lê as regras do jogo.) • Obrigada lobo, és muito simpático. Tenho que me ir embora, ver a minha avozi-nha. • Adeus e as melhoras para a tua avozi-nha.

(Capuchinho vai-se embora.) • Bem, ainda tenho aqui mais 3 jogos de cartas. Os meninos das escolas de Santana , Igrejinha e Arraiolos também querem um jogo? • Sim? Então chamo um menino de cada escola para lhe oferecer o jogo. • (Entrega um jogo a cada menino.) • Bem agora tenho que me ir embora. Adeus pes-soal, até outro dia.

Alunos da turma E – 3º/4º anos – da EB1/JI de

Arraiolos – Professora Ana Pedreirinho

“Adeus e as melhoras para a tua

avozinha…”

A MANTA DO LEÃO

O Rei Leão estava com muito frio neste Inverno. Decidiu procurar uma manta encarnada. Perguntou ao burro Bernardo, que estava quase a “bater” o seu record de coices na árvore num minuto: -Sabes de alguma manta encar-nada?

-Não, mas podes perguntar à raposa Rita. As raposas são muito espertas - respondeu muito zangado.

Perguntou à raposa Rita que estava a caçar:

-Sabes de alguma manta encarnada?

-Não, mas podes perguntar à girafa Gertrudes. Ela é, de todos os animais da savana, o mais que eu conheço.

Como já estava noite escura o leão foi dormir debaixo da sua pequena juba.

No dia seguinte, quando acor-dou, a girafa Gertrudes estava a comer as folhas do baobá (grande árvore de

África) onde o leão dormiu. Mas este baobá não era qualquer árvore, era o grande e sagrado Baobá da Solidarie-dade.

O Rei Leão viu que a girafa Gertrudes lá estava e perguntou-lhe:

-Sabes de alguma manta encarnada?

-Sim. A manta encarnada que tu procuras é a terra!

-Pois é!!! - exclamou o rei da selva - A terra é encarnada!

Pimperlimpimpim e a história chegou ao fim.

Trabalho elaborado por: José Pinto Nº12 5ºC

SEM TÍTULO

S audade escondida, orgulho acorda-do Retirado dos pensamentos por ti Verdade que me consumiu Tristeza que se apoderou Quão forte fostes que me deste um sor-riso Aquele que achava impossível de recu-perar Escondeste do tempo os medos recen-tes Passados que não foram esquecidos Que para mim são presentes futuros Orgulhos cegos, difíceis de visualizar Escondidos por detrás das tuas mãos Tornei-me transparente perante os teus enganos Meras feridas que me causaste Que jamais serão esquecidas por mim e por ti... Consegues mandar nos meus pensa-mentos, condená-los até às simples fra-ses que me dizes A minha alma, será tua ou será minha? Mariana Martins, nº 14, 6ºB

Carla Vieira Sampaio da Silva

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C om resultados de relevo no Cam-peonato do Mundo de Orientação

de Desporto Escolar, a equipa de juvenis femininas da Escola Cunha Rivara de Arraiolos, constituída por: Ana Coradi-nho, Ana Salgado, Ana Tomás, Inês Pin-to e Rita Rodrigues foi distinguida, por ser vice-campeã mundial nesta categoria. Na mesma competição, Inês Catalão do esca-lão iniciados femininos foi também vice-campeã mundial, na prova indivi-dual de distância média em representação da mesma escola. O Gabinete Coordenador do Desporto Escolar organizou a Gala do Desporto Escolar – 2009, no dia 10 de Dezembro de 2009 (Quinta-Feira), pelas 19 H 00, na Escola Secundária D. Dinis em Lisboa e contou com a presença de Sua Excelên-cia, a Ministra da Educação e de outras entidades convidadas. Esta foi a 6ª edição da Gala do Desporto Escolar e foram atribuídos prémios anuais a entidades que se distinguiram no âmbito do Desporto Escolar, envolvendo seis categorias: “Aluno”, “Professor”, “Escola”, “Internacional”, “Autarquia” e "Especial". Estão assim de parabéns pelos resultados alcançados e pela distinção merecida que tiveram a nível nacional. O próximo campeonato do Mundo de Orientação do Desporto Escolar terá lugar em Itália em 2012, para atletas iniciados (1996-1997) e juvenis (1994-1995). Referenciar também o Director Joaquim Mira que também recebeu o galardão da melhor escola do ano Deixo aqui algumas fotos na passadeira roxa, em vez do tradicional vermelho e da entrega de prémios.

O grupo de professores de Educação Física

Março ‘10 13 Destaque

ESCOLA CUNHA RIVARA DE ARRAIOLOS DISTINGUIDA NA

GALA ANUAL DO DESPORTO ESCOLAR

MODALIDADE "AMBIENTE À PROVA"

A modalidade "Ambiente à Prova" é um concurso de problemas e ques-tões e compreende duas categorias distintas, dirigidas a alunos de 3º ciclo e Ensino secundário. Consiste numa eliminatória disputada a nível local, outra a nível distrital e uma Final Nacional. A 1ª Eliminatória realizou-se no dia 14 de Janeiro de 2010 entre as 14.30h e as 15.15h, tendo participado, no 3º ciclo - Categoria Júnior -171 alunos e no Ensino Secundário- Categoria Sénior-21 alunos. A 2ª eliminatória terá lugar no dia 4 de Março e a Final Nacional decorre-rá nos Açores de 6 a 9 de Maio. Os "Objectivos de Desenvolvimento do Milénio" são o tema central da modalidade, focando as ameaças globais, conservação da natureza, esti-los de vida, política ambiental, poluição, realidade nacional e recursos naturais.

A todos os alunos e professores envolvidos, O Planeta agradece!

Professora Aurora Sá

ESCOLA CUNHA RIVARA

MODALIDADE "AMBIENTE À PROVA"

Os alunos que constam no quadro abaixo foram apurados para a 2ª eliminatória. Esta irá realizar-se no dia 4 de Março 2010 às 14h30.

Categoria Júnior

Categoria Sénior

Mais informações em, www.esb.ucp.pt/olimpiadas

PARABÉNS aos alunos apurados!

Aurora Sá

critério "200 melhores classificados a nível nacional"

critério "3 melhores pontuações por escola"

E.B. 2/3/S Cunha Rivara 9ºC Miguel Angelo Duarte Salgado 22

E.B. 2/3/S Cunha Rivara 9ºA Helena Sofia Goulão Castor 20

E.B. 2/3/S Cunha Rivara 9ºA Joana Filipa Borreicho Calhau 20

E.B. 2/3/S Cunha Rivara 12ºB Alberto Rafael Apolónio dos Santos 24

E.B. 2/3/S Cunha Rivara 12ºA Inês Isabel TiraPicos Pinto 22

E.B. 2/3/S Cunha Rivara 12ºB Nuno Miguel Pirralha Inácio 22

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Março ‘10 12 Destaque

O SORRISO DA LÁGRIMA

E stou seca e fraca, já não me recordo de todos os momentos da minha vida, mas existe sempre um que se ele-va em relação a todos os outros, esse sim, fica sempre na memória...

Na minha juventude, quando ainda não me preocupava com as consequências dos meus actos, queria renunciar a toda a hora a minha função como deusa. Tinha o poder, aliás ainda tenho, de matar a sede ao Mundo. Sou responsá-vel pelas marés, pelas primeiras chuvas de Outono, pelas gostas de orvalho logo pela manhã, pela grandiosidade dos glaciares, pelo sorriso do arco-íris, enfim pela sobrevivência. Estava farta da palavra lágrima, até o meu nome me assombrava, chamo-me Tear e quero contar esta história para todos verem que tudo o que está destinado tem algum propósito e o meu neste caso é viver afogada na alegria dos outros. Estava sentada numa sala fria, húmida, isolada do Mundo, onde a minha única com-panhia era o meu inimigo, um peixe que Zeus enviou para controlar cada passo que dou, cada lágrima que escorre como um rio na minha face. Decidi olhar pela janela quando vi uma rapariga com uma expressão oposta àquela que enfrento diaria- mente. As maçãs do rosto rosadas elevavam-se num movimento brusco e suave ao mes- mo tempo, os olhos semicerravam-se como a lua quarto crescente, onde o brilho entre lábios realçava de uma maneira única. O que é aquilo? Outra maneira de precipitação? Decidi investigar, todos os dias, onde a janela era a minha confidência, mas ao mesmo tempo o espelho do Mundo do qual sentia necessidade de conhecer, tocar, sentir, admirar... Aproximava-se a altura do meu 15º aniversário, e foi-me conce- bido um desejo. Invadida por esta curiosidade que me agarrava dia após dia, luar após luar, vi a ida àquele Mundo inevitável, indispensá-vel, incurável. Tinha de ultrapassar esta dor que persistia em não terminar. Entretanto continuava dando as minhas lágri-mas, até que chegou o dia. Larguei tudo o que me era óbvio e fui à descoberta de um universo de mentalidades opostas. sensação da minha vida. Tentei ser o reflexo da rapariga que realizou o acto desconhecido e consegui, senti-me especial por ter alcançado o que sempre sonhei. Passei por várias pessoas e perguntei que acto era este que me consumia, ninguém me respondeu, todas baixavam a cabeça e faziam o que era suposto eu fazer, derramar lágrimas. Será este o Mundo que eu observava diariamente? Não tinha maneira de obter resposta. Caminhei por entre caminhos obscuros, vazios de ruído, que transmitiam uma sensação arrepiante. Ouvi um suspiro forte, seguido de um c h o r o como que imparável. Quase sem me aperceber encontrei a fonte da qual provinha tudo isto e por incrível que pareça era a rapariga que vira a fazer o acto desconhecido. Fiquei transtor-nada, des- truída, com o coração devastado. Perguntei-lhe o que se passava, porque estava d a q u e l a maneira, ela respondeu-me que tinha a família prestes a morrer devido à sede. Então foi aí que percebi o propósito da minha vida, o quanto fazia falta ao Mundo, o meu lugar não era ali. Pedi- lhe se podia fazer uma última pergunta, ela respondeu ainda suspirando que sim e per-guntei-lhe o que era aquele acto desconhecido, até que finalmente obtive o significado da minha v i a g em , era um sorriso. Abracei-a levemente, mas ao mesmo tempo com tanta força que senti tudo o que provinha dela, o batimento forte do coração, a respiração acelerada e o sentimento de do r e sofrimento daquela criança que não merecia conhecer o significado da palavra sede. Abalei, voltei para o meu lugar, abandonando o meu sonho, mas contente porque sabia que brevemente voltaria a ver o sorriso do Mundo que me encantou desde aquele dia. Agora sinto-me leve, choro de felicidade pelo papel que me foi destinado, tenho orgulho daquilo que sou e daqui-lo que me tornei. Sou feliz, por saber que cada lágrima minha corresponde a um sorriso.

Catarina Martins nº4

Rita Casa-Velha nº 15

10ºA

Professora Céu Morcela

VISITA DE ESTUDO A CRACÓVIA

C om o intuito de angariar fundos para uma visita de estudo a Cracóvia ( e campo de concentração de Auschwitz-Birkenau), os alunos do 9ºB procederam à venda de rifas para dois sorteios: um borrego (gentilmente oferecido

pelos pais do David Lopes) e um cabaz dos Reis (cujos produtos foram oferecidos pelos pais dos alunos envolvidos na visita). Quanto ao primeiro, o sorteio foi efectuado no último dia de aulas do 1º período e foi atribuído à professora Tere-sa Risso; o segundo realizou-se na primeira sexta-feira de aulas do 2º período e foi atribuído ao senhor António José Cara-Linda. Ainda com o mesmo objectivo os alunos e pais desta turma têm estado a vender um livro de receitas típicas do Alentejo ,“As sopas da Avó”. Vai sair, nos inícios do 3º período, uma 2ª edição do livro no qual as receitas serão apre-sentadas em três línguas: português, inglês e espanhol. A todos os que colaboraram com estas iniciativas um MUITO OBRIGADA.

A Directora de Turma Ângela Rodrigues

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Março ‘10 5 Destaque

A PINTURA E A LITERATURA

N o âmbito do projecto da biblioteca/centro de recursos fize-mos diversos trabalhos relacionados com a pintura, entre os quais, a cria-ção de um texto a partir deste quadro de Josefa D'Óbidos. Esta é a história de um cordeiro que morreu de mãos e pés atados, que se chamava Casi e que era muito inteligente.

Ele e os seus irmãos fugiam para o celeiro e ficavam cheios de palha, porque se escondiam de um toiro raivoso que vivia na quinta. Além disso, roíam toda a roupa que estava no estendal. Os donos ralhavam com eles e a sua dona não lhes conseguia escovar a lã.

Apesar dos cordeiros não se comportarem bem, matá-los não foi uma decisão fácil. Era uma família pobre que se chamava Mantimas, tinha dez filhos e por isso um dia, por necessidade, resolveu matar os sete cordeiros, para fazerem casacos de pele e aproveitarem a carne para comer.

Os casacos eram especiais, eram coloridos, macios, sempre que se molhavam secavam de imediato, eram quentinhos de Inverno e fres-cos de Verão.

Quanto mais se escovavam, mais brilha-vam e ninguém sabia explicar de onde vinha todo aquele brilho. Só a professora Graça sabia, porque ela já tinha estado no museu e tinha percebido que aquele cordeiro era mágico.

Um dia, a família Florim veio à quinta da família Mantimas para comprar 20 casacos, porque já os tinha visto numa revista de moda e por isso fez-lhes uma proposta:

- Pago-lhes o que me pedirem, se me contarem o segredo do brilho dos casacos. A família Mantimas contou o segredo e ficaram ricos.

Todos podem descobrir esse segredo se visitarem o museu de Évora...

Turma E - 3º/4º anos- EB1/JI de Arraiolos Professora Ana Pedreirinho

SEGREDOS DO CORPO HUMANO

P ropus-me um dia a estudar Segredos do corpo humano Cheguei mesmo a pensar Que tudo isto era um engano

Como era possível ver Eu nunca tinha pensado Fiquei então a saber Que tudo é fotografado

Que a água é um espelho Já me tinha apercebido E que o cérebro dá conselho Ao lago nos olhos contido

Aí se reflecte a imagem Para o cérebro a reter Para mostrar mais tarde Quando a quiser rever

A nossa alimentação É algo de complexo Dá-se a deglutição E depois dá-se o resto

Faz-se a digestão Depois o trajecto sucedâneo E no fim da operação Vai sair tudo através do ânus

Para tudo isto acontecer E tudo isto funcionar Temos que muita água beber Para o organismo limpar

É ingerida pela boca Com uma tarefa definida Depois de uma limpeza louca Sai pela uretra já poluída Como qualquer motor Precisa de gasolina Este por ser superior Gasta matéria mais fina

Este precioso motor Com o seu bater insano Dá ao corpo o vigor E faz andar o ser humano Tem pintura sem comparação Que não é líquida nem em pó Quando qualquer arranhão Supera-se por si só Debaixo desta carapaça Dão-se fenómenos impensáveis E tudo isto se passa Desde datas imemoráveis

Neste exaustivo estudo O que descobri me apraz Descrever o conteúdo Mas descobrir tudo não fui capaz António Saragoça , 68 anos Aluno do EFA, Técnico de Vendas, Professora Inês Pequito 25/10/09

CORTA MATO ESCOLAR – ESCOLA CUNHA RIVARA, ARRAIOLOS

D iz o povo e com razão que à terceira é de vez, e depois de duas

partidas do S.Pedro que “obrigaram” ao adiamento do corta-mato, no dia

22 de Janeiro finalmente estiveram reunidas todas as condições para a

sua realização. Contando com a presença de 86 alunos/atletas, distribuí-

dos pelos vários escalões (Infantis A, Infantis B, Iniciados; Juvenis;

Juniores) os mesmos tinham de percorrer o traçado marcado no Castelo

de Arraiolos que possuía sensivelmente 500m. As distâncias variaram (e

consequentemente o número de voltas a percorrer) dos 1000m aos

3500m conforme o escalão dos alunos/atletas. De realçar o empenho e

esforço de todos os alunos, sendo bastante renhida a disputa dos seis

(6) primeiros lugares que davam acesso aos lugares seleccionáveis para

o Regional de Corta-mato a disputar dia 24 de Fevereiro em Viana do

Alentejo. Fica também um agradecimento especial do Grupo de Educa-

ção Física à Câmara Municipal de Arraiolos por todo o apoio prestado na

organização do evento.

O Grupo disciplinar de Educação Física

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Março ‘10 6 Destaque

P elo segundo ano consecutivo o nosso Agrupa-mento participa na iniciativa Parlamento dos Jovens, organi-zada pela Assembleia da República e pelo IPJ, subordinada ao tema “República”. Pretende-se através des-ta actividade recriar, nas escolas, o ambiente político do nosso órgão legislativo. Uma vez apresentada a iniciativa pelos professores Henrique Gonçalves e Jorge Perei-ra, as turmas do 10ºB e do 12ºB mostraram empenho e apresentaram propostas de traba-lho. Assim, a lista M – Mudar, composta por alunos do 10º B, centrou as suas propostas na criação de um dia de incentivo à participação na vida política e no abaixamento da idade mínima para votar para os 16 anos, enquanto a lista R-Regionaliza-te, onde se incluíam os alunos do 12ºB, preferiu debater o tema da regionalização, considerando que o país deveria estruturar-se em 5 regiões administrativas com amplas competências. Estas propostas, foram alvo da campanha eleitoral de ambas as listas e foram a votos no dia 21 de Janeiro, da par-te da manhã. O resultado saldou-se na eleição de 10 deputa-dos pela lista R, enquanto a lista M elegeu 5 deputados. Na tarde deste mesmo dia seguiu-se a Sessão Escolar, na qual os 15 deputados debateram de forma acesa, combati-va e empenhada os temas e esgrimiram argumentos pró e contra regionalização, de dúvida, de recusa ou de apoio à maioridade política aos 16 anos, fazendo lembrar os mais acesos debates da Assembleia da República. Os colegas que assistiram não regatearam aplausos e puderam também aprofundar os seus conhecimentos sobre as questões debati-das. Por fim seguiu-se a eleição dos 4 deputados (mais um suplente) que representarão o Agrupamento na Sessão Distri-tal a 8 de Março, bem como a votação e aprovação das pro-postas e do Projecto de Recomendação para o próximo ano.

Mostrando elevado sentido de responsabilidade e espí-rito de abertura, decidiram de forma unânime que serão representantes do Agrupamento à Sessão Distrital os deputa-dos Sara Aleixo, Alberto Santos e Patrícia Viola (suplente), do 12º B, e Elizabete Fernandes e Ana Batista, do 10º B. No que

respeita às propostas, verificou-se também um acordo tácito uma vez que, serão levadas à Sessão Distrital: - Criação do dia de incentivo à participação na vida política; - Regionalização do país (divisão administra-tiva do país em cinco regiões);

- Fixação da idade mínima para votar nos 16 anos. Fica o nosso agradecimento a todos os que colabora-ram para a realização desta iniciativa, com um muito especial reconhecimento ao entusiasmo e dedicação dos elementos que nela tiveram parte activa. São a prova de que o futuro pertence aos jovens.

Os professores Henrique Gonçalves e Jorge Pereira

“...participa-ção na vida

política... ”

SESSÃO ESCOLAR DO PARLAMENTO DOS JOVENS: REGIONALIZAÇÃO E FIXAÇÃO DA IDADE PARA VOTAR NOS 16 ANOS EM DEBATE

Os deputados das Listas M – Mudar e R-Regionaliza-te

O deputado Alberto Santos (Lista R) tentar convencer os colegas da Lista M das

vantagens da Regionalização

A deputada Ana Batista (Lista M) explica as

razões pelas quais a idade mínima para votar

deve baixar para os 16 anos

PARLAMENTO DOS JOVENS NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA

N o dia 26 de Fevereiro, exactamente no dia em que encerrou a presente edição do ARRRIVAR, soubemos que Elizabete Fernandes, do 10ºB, a depu-tada designada pelos colegas para participar na eleição da mesa para a Sessão Distrital, teve uma brilhante prestação, sendo eleita vice-presidente da referida mesa.

De facto, depois de prestar provas nas instala-ções do IPJ de Évora perante professores e colegas de outras escolas concorrentes, a Elizabete foi classificada em 2º lugar, com 54 pontos, a apenas 3 pontos da pri-meira classificada.

Acreditamos que este sucesso é apenas um dos pri-meiros sucessos dos nossos deputados nesta iniciativa.

Professores Henrique Gonçalves e Jorge Pereira

SEGURANÇA NA INTERNET

O s alunos do 8º ano estão a desenvolver uma investigação subor-dinada ao tema da Segurança na Internet. Este projecto visa a análi-se dos hábitos de utilização do computador e da internet pela comunidade escolar. Para mais informações, fique atento à próxima edição do jornal.

Professora Teresa Risso

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Março ‘10 Destaque 11

Memórias do CanalMemórias do CanalMemórias do CanalMemórias do Canal

S omos alunos do 8ºC e no dia 18 de Novembro de 2009 realizámos uma visita de estudo à Serra d’Ossa, em Estre-

moz, onde fizemos um itinerário chamado Memórias do Canal. Este itinerário tinha como objectivo mostrar-nos alguns dos mais importantes locais desta serra e foi acompanhado por várias professoras, uma das quais nos foi dando informações ao longo do percurso.

Começámos por visitar o poço e tanque do Monte da Malhada, que era um local onde se lavava a roupa. O nome deste monte deveu-se a aí ser feita criação de porcos.

Em segundo lugar fomos visitar o Monte das Casas do Canal (Centro de Educação Ambiental, Pelourinho, Panorâmica e Fonte) e foi aqui que fizemos a primeira paragem para um pequeno lanche. Este monte encontra-se localizado no cimo de uma colina e é um dos poucos locais habitados desta zona da Serra d’Os-sa. À entrada do monte encontra-se a antiga escola primária, em cujo edifício se está a instalar o Centro de Educação Ambiental da serra. Na continuação da nos- sa visita de estudo passá-mos por uma anta, denomina- da Anta das Casas do Canal. Esta é uma das duas antas mais bens conserva-das do conjunto megalítico do Canal, apesar da sua cobertura estar tombada para o centro. Parámos para descan- sar e almoçar no Monte das Passadei-ras. Este mon- te encontra-se a poucos metros da ribei-ra, encostado a um declive. Para continuar a nossa caminhada atravessá-mos a Ribeira do Canal, que tem uma flora caracterís-tica, onde podemos encontrar espécies como a urze branca e o poejo. Durante toda a caminhada fomos observando diversas espécies de plantas, enquanto ouvíamos a instrutora a descrevê-las. Por fim chegámos à última paragem do itinerário, o Monte e Igreja do Canal, onde parámos para lanchar, pois estávamos muito cansa-dos e quase sem fôlego de tanto caminhar.

A Igreja do Canal foi feita em honra de N. Sra. das Relíquias, a quem as mães pediam protecção para os seus filhos recém-nascidos. Junto desta igreja encontra-se um pequeno cemitério e em frente a este um pequeno monte alentejano. Depois desta magnífica caminhada voltámos ao primeiro sítio que tínhamos visitado e entrámos no auto-carro para irmos para casa com a consciência de que naquele dia tínhamos aprendido muito mais e que “na natureza não devemos deixar mais do que as nossas pegadas”.

Ana Batalha (nº3); Andreia Severino (nº5) e Angelina Pisco (nº6); 8ºC,

Docente Inês Pequito

A Serra d` Ossa é uma elevação de Portugal Continental, com 653 metros de altitude. Situa-se no Alto Alentejo, entre Estremoz e o Redondo. Nela se ergue, desde 1182, um convento de eremitas dedicado a São Paulo. A Serra d`Ossa é gerida pela empresa Portucel. Em 2006 ardeu uma parte. É o pulmão de vários concelhos alentejanos (Borba, Estremoz, Vila Viçosa…). Nela existem grutas artificiais do tempo dos monges eremitas, há talvez cerca de mil anos. Nela ainda se pode observar uma das maiores populações dos pais de

uma planta insectívora chamada orvalho-do-sol (Drosophyllum lusitanicum).

Ana Batalha (nº3); Andreia Severino (nº5) e Angelina Pisco (nº6); 8ºC,

Docente Inês Pequito

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Destaque 10 Março ‘10

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Poupar Água Na minha casa temos vindo a tomar algumas medidas para economizar água. Também porque nos últimos anos

devido à falta de precipitação o Município tem distribuído folhetos para nos sensibilizar para este tipo de comportamento. No depósito do autoclismo coloquei uma garrafa de água para minimizar a quantidade de descarga, uma vez que não possuo autoclismos com as duas opções. Na altura que construí a minha casa não tinha conhecimento da existência deste tipo de autoclismos.

Quanto aos banhos abdicámos dos de emersão e passámos a tomar de chuveiro. Tendo o cuidado de não demorar muito tempo.

Na lavagem dos dentes usamos um pequeno copo individual que é suficiente para a lavagem. Evitando assim desperdiçar água entre cada escovagem.

Utilizo a lava loiça para a lavagem dos alimentos antes da sua confecção com o cuidado de ter o ralo tapado em vez de ter a torneira sempre a correr. E, quando tenho torneiras a pingar mando-as reparar o mais rápido possível e até lá coloco um recipiente debaixo da torneira para assim aproveitar a água para outras necessidades.

Como não tenho jardim, apenas alguns vasos com plantas, por vezes aproveito a água de lavar os legumes para regar as plantas.

A loiça lavo sempre na máquina e com carga máxima tal como faço para a roupa. Em relação à lavagem do carro quando me desloco aos centros comerciais aproveito e recorro a uma lavagem

ecológica.

Poupar Electricidade Uma das primeiras medidas que tomei em relação à poupança de energia em minha casa foi substituir os interrup-tores por reguladores de intensidade, nalgumas divisões. No exterior optei por sensores, estes apenas acendem na pre-sença de alguém. Dos quatro tipos de lâmpadas existentes para uso doméstico as mais económicas são as florescentes, estas emi-tem a mesma luz que a lâmpada incandescente convencional gastando menos de 80% de energia. Daí ter optado pelas lâmpadas florescentes para a iluminação da minha casa. No entanto, como tenho candeeiros nas salas com seis lâmpa-das não é possível optar por este tipo de lâmpadas. Por isso reduzi o número de lâmpadas nos candeeiros para metade. Para poupar energia eléctrica na máquina de lavar loiça e roupa uso sempre os programas com baixas temperatu-ras. A máquina de secar só a utilizo em último recurso preferindo a secagem natural. E a limpeza regular destas máqui-nas também contribuiu para uma redução de energia.

No caso das televisões nunca deixo a luz piloto ligada, principalmente durante a noite. As baterias dos equipa-mentos apenas estão ligadas quando estes estão à carga evitando assim desperdício de energia. O frigorífico é um electrodoméstico de maior consumo por isso deve ser instalado num local fresco, longe das fontes de calor devendo a parte de trás estar limpa e ventilada. As portas devem ser abertas o menos possível, assegu-rando-se assim um menor consumo de energia. Ao adquirir o frigorífico devemos ter em conta a etiqueta energética. Esta tem a informação relativa a tipo de elec-trodoméstico, marca, fabricante e modelo; das diferentes classes energéticas, identificando a do aparelho; caso o consu-midor esteja indeciso entre dois aparelhos com a mesma classe, o valor indicado na etiqueta permite fazer a diferença, pois se vai comprar um frigorífico é indicado o consumo anual, ao multiplicar esse valor pelo preço da electricidade conhecerá o custo anual. A etiqueta indica ainda a classe, as prestações técnicas, como a eficiência da lavagem, centri-fugação ou secagem, o consumo de água e o nível de ruído do aparelho (DECO Proteste).

No meu caso pessoal ao adquirir o equipamento optei por um frigorífico da classe A porque tinha menos consu-mo energético, não me importando com o preço deste. Uma vez que ia ser compensada na hora de pagar a factura da electricidade. Uma outra medida que também ajuda a poupar energia eléctrica é a aquisição de painéis solares fotovoltaicos. Por isso mesmo adquiri recentemente um destes equipamentos. Tendo o cuidado de me informar sobre o seu rendimen-to e vantagens. Das várias opções optei por aquela que achei suficiente para a minha família, ou seja, adquiri uma placa de 200 litros pois é suficiente para nós quatro (agregado familiar). Conseguimos reduzir o consumo do gás e economizar água uma vez que nos obriga a tomar banhos mais rápidos para todos usufruirmos da água quente sem ter que recorrer a outra fonte de energia. Ainda que tenha todos estes cuidados, por vezes, o quadro eléctrico desliga (dispara), indicando possivelmente uma sobrecarga. Neste caso eu desligo alguns electrodomésticos evitando o seu funcionamento em simultâneo.

Bibliografia:www.deco.proteste.pt Adulta em processo de RVCC

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

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Março ‘10 7 Destaque

Boletim Bibliográfico

A equipa da BE tem elabo-rado mensalmente um boletim sobre uma obra que a BE possui. Neste boletim, para além da cata-logação e fotografia da obra, tem uma síntese e um comentário.

Modelo de Auto-

Avaliação em Bibliote-

cas Escolares

Alguns elementos da equipa da BE frequenta-ram no período passado uma formação no âmbito da Auto-Avaliação que a RBE quer implementar nas Bibliotecas Escola-res. A aplicação deste modelo envolve a inqui-rição dos vários elemen-tos da comunidade escolar no sentido de perceber os pontos for-

tes e os pontos fracos em diversos domínios: A-Apoio ao Desenvolvi-mento Curricular, B-Leitura e Literacia, C-Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade e D-Gestão da Bibliote-ca Escolar. Esta auto-

avaliação é para ser executada em 4 anos (um domínio por ano) e durante este ano lectivo será avaliado o domínio B. Candidatura RBE 2010

A Equipa da Biblioteca, durante o mês de Janeiro desenvolverá esforços para concorrer a este apoio da RBE, elaborando um pro-jecto conjunto com a biblio-teca do 1º ciclo e a Bibliote-ca Municipal.

Actividades de divul-

gação @

A Equipa da Biblioteca tem enviado para a sua mailing list , sempre que é perti-nente, informação sobre actividades desenvolvidas, estatísticas, listagens de

documentos (filmes, docu-mentários, software), novi-dades, etc..

Feira do Livro

Decorreu em Novembro a Feira do Livro, que habi-tualmente é levada a cabo pela Biblioteca da escola. A editora Ria Formosa trouxe

para a escola um conjunto de livros que puderam ser observados, e comprados pelos alunos, auxiliares de acção educativa e profes-sores, a preços mais convi-dativos.

Dia dos Direitos

Humanos Como vem sendo hábi-to, a BE promove a comemoração de datas importantes e mais uma vez levou a cabo a exposição de alguns

Janeiro 2010

B O L E T I M C U L T U S

Actividades desenvolvidas...e por desenvolverActividades desenvolvidas...e por desenvolver

Periodicidade: Trimestral Nº2

Agrupamento de Escolas de Arraiolos

“Sobre as páginas de um livro pode-se chorar, mas não sobre o ecrã de um computador”, José Saramago

HumorHumor

Site: www.eps-cunha-rivara.rcts.pt E-mail:[email protected] Catálogo On-line:www.rbe.min-edu.pt/np4/77.html

Consulte o Plano Mensal de Actividades, divul-gado no início de cada mês.

Agenda Agenda

Recursos na BibliotecaRecursos na Biblioteca

A equipa da Biblioteca, está a trabalhar com vista a ter todo o material de projecção, filmes, documentários, dvd e também algum software mul-timédia, devidamente catalo-gado, para ser posteriormen-te disponibilizada uma lista-gem deste material na web-page da Biblioteca. Contudo, este poderá ser consultado/

In Publico

Reformulação da webpageReformulação da webpage

A equipa da Biblioteca, está a trabalhar com vista à refor-mulação da webpage das Bibliotecas Escolares da escola sede e da escola do 1º ciclo. Está prevista a dis-ponibilização de um site úni-co que possa dar a conhecer todo o trabalho desenvolvido na área das BE’s.

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Março ‘10 8 Destaque

Sem Título

S audade escondida, orgulho acordado Retirado dos pensamentos por ti Verdade que me consumiu Tristeza que se apoderou Quão forte fostes que me deste um sorriso Aquele que achava impossível de recuperar Escondeste do tempo os medos recentes Passados que não foram esquecidos Que para mim são presentes futuros Orgulhos cegos, difíceis de visualizar Escondidos por detrás das tuas mãos Tornei-me transparente perante os teus enganos Meras feridas que me causaste Que jamais serão esquecidas por mim e por ti... Consegues mandar nos meus pensamentos, condená-los até às simples frases que me dizes A minha alma, será tua ou será minha? Mariana Martins, nº 14, 6ºB

TEXTO COLECTIVO

N o dia 25 de Fevereiro, esteve na nossa escola uma bióloga do C.E.A.I, chamada Estrela. Falámos sobre o habitat natural dos animais, sobre a sua ali-mentação e sobre os seus vestígios. Falámos especialmente, sobre os animais do monta-do. Falámos sobre a águia, a toupeira, a raposa, o falcão, o coelho, a cegonha, a osga, a lontra, a andorinha, a coruja, etc. Depois ouvimos uma histó-ria, sobre animais, que durante a noite, visitaram a escola do Vimieiro. Estes animais deixaram pistas e vestígios, tais como: bolas de pelo, penas, pegadas, restos de alimentos, dejectos, bocados de ninhos, ossos e terra. Durante o intervalo, a Estrela preparou um jogo, escondendo algumas figuras de animais, feitas em madeira, na sala de aula. Depois do intervalo, a Estrela deu-nos pistas em forma de adivinhas, para nós procurarmos os animais. Nós achámos o jogo fixe. No final, escolhemos um animal e fizemos o seu bilhete de identidade. Nós achámos a actividade muito divertida e gostá-mos muito.

Turma – 3ºC Escola de Vimieiro

NOTÍCIAS DO JARDIM DE INFÂNCIA DE S.

PEDRO DA GAFANHOEIRA

N o Carnaval fomos vestidos de pintores. Imitámos o pintor Dordio Gomes porque é um Arraiolense como nós.

Nas costas dos nossos fatos colámos cópias dos quadros que foram pintados por Dordio Gomes e que tivemos o gosto de observar no salão nobre da Câmara Municipal de Arraiolos.

Coordenadora do pré-escolar Florbela Caroço

FELIZ ANIVERSÁRIO, ETWINNING!

A 5 de Fevereiro, durante a conferência anual eTwinning em Sevilha, Espanha, foram entregues os prémios referentes aos projectos vencedores do ano lectivo 2008-2009. Trinta e sete escolas de vinte e um países foram a Sevilha receber o seu prémio. Aproxi-madamente quinhentos professores estiveram pre-sentes no evento, que foi também a ocasião para celebrar o quinto aniversário do eTwinning: Cinco anos de colaboração empolgante e muitos mais ainda estarão por vir. Parabéns a todos os que conseguiram chegar às finais e a todos os que participaram neste evento especial de aniversário! Os três melhores vídeos do concurso eTwinning de vídeos colaborativos estiveram em destaque durante o dia de abertura da conferência eTwinning 2010, em Sevilha. A Cerimónia Espanhola dos Prémios Nacionais decor-reu em Sevilha a 4 de Fevereiro. A Secretária de Estado da Educação, as Autoridades Regionais de Educação e representantes do eTwinning da Comis-são Europeia felicitaram os vencedores. A nossa colega Carla Silva foi uma das premiadas. O nosso mais sincero desejo de uma boa conti-nuidade de trabalho e muitos Parabéns da Equipa do Jornal.

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9 Destaque Março ‘10

Natureza morta sobre recortes de revista

PROJECTO DA BIBLIOTECA “RELER E REESCREVER AS ARTES”

A s crianças dos jardins de infância do Agrupa-mento, visitaram o salão nobre da CMA, observa-ram as pinturas de Dordio Gomes, foram ao museu de Évora e viram a exposição “ilustração portuguesa contemporânea para a infância”, observaram pinturas da natureza, ouviram poe-mas, tiveram novas vivências e fizeram aprendiza-gens. Elaboraram com pintura, rasgagem, recorte e cola-gem estes painéis de naturezas mortas.

Jardim de Infância de Sabugueiro Natureza morta sobre papel crepe

“As pinturas são bonitas porque têm muitas cores, gostei mais dos peixinhos, também gostei da jarra não gostei do homem da cara de fruta” Carla Jardim de Infância de Arraiolos Sala A “Eu gostei dos veados” João Dinis Sala B “Com uma pedra pode-se fazer uma está-tua, cabeças e cavalos” Luna

Jardim de Infância de S. Pedro

Coordenadora do pré-escolar

Florbela Caroço

Quero pintar o sol, o céu e o fogão. Gostei da pintura dos peixinhos”. Tomás

Jardim de Infância de Igrejinha

Natureza morta sobre tela de florista

A colar a base do painel

DESCENDENTE DE "MUSA" INSPIRADORA DO

BUSTO DA REPÚBLICA IMAGINA QUE SERIA

"MULHER ATREVIDA"

O orgulho está patente na forma como um dos descenden-tes de Ilda Pulga, a “musa” que serviu de modelo para o pri-meiro busto da República, descreve a sua familiar, que supõe ter sido “uma mulher atrevida” para a época. “Deverá ter sido uma mulher lindíssima, para o escultor a ir buscar para ser o seu modelo para o busto, o que me leva a pensar também que terá sido uma pessoa muito atrevida” para a época, afirma à agência Lusa Joaquim Pulga. (…) Ilda Pulga (…) faleceu em 1993, com 101 anos. (…) “Uma pessoa que, aos 18 ou 19 anos, serve de modelo a um escultor para busto da República deve ter evoluído de uma forma diferente do comum dos mortais”, presu- me, considerando que a sua fami- liar “terá sido uma mulher com uma vida cultural muito intensa”. O interesse de Joaquim Pulga pelo assunto “nasceu” em 1993, depois de ler num jornal a notí-cia da morte da Ilda Pulga. Na altu-ra, desconfiou, porque, segundo diz, “Pulgas em Portugal só há uma família”, que é a sua. “Ao ver no jor- nal Ilda Pulga, n a t u r a l d e Arraiolos, fui pro-curar, mas foi muito difícil, por-que tinha de entrar nos a r q u i v o s da igreja”, con-ta, lembrando que “só a partir da implantação da República é que os assentos começaram a ser feitos no registo civil”. Como nos registos paroquiais de Arraiolos Joaquim Pulga não conseguiu encontrar informação sobre a sua tia-bisavó, decidiu recorrer aos amigos que conhece naquela vila alente-jana. “Indicaram-me um velhote que se lembrava de uma família Pulga em Arraiolos. Depois, fui junto dos meus familiares e cheguei à conclusão que a dita senhora só podia ser da minha família”, refere, explicando que Ilda Pulga era irmã do seu bisavô. Joaquim Pulga ficou então a saber que “a senhora foi para Lisboa muito jovem, com os seus 10 a 13 anos”, e que “as fomes daquela altura”, no Alentejo, que “eram muito grandes”, terão motivado a sua mudança para a capital. “A senhora deve ter ido para Lisboa à procura de uma vida melhor. Pro-vavelmente foi com a sua família, (…)”, supõe, garantindo, contudo, que a sua familiar foi costureira. O sobrinho bisneto da “mulher que representa a República” lembra ainda que sempre existiu uma “grande dúvida sobre quem foi o escultor do busto”, mas defende que “o verdadeiro autor foi João da Silva, que usava como pseudónimo João da Nova”. “Era João da Nova porque também escrevia para a revista Seara Nova”, acrescenta. (…)

Sérgio Major / Agência Lusa, 26 de Janeiro de 2010

I n http://alentejanando.weblog.com.pt/arquivo/274412.html

Busto oficial da República Portuguesa