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I Él \\r fj.to v:s^tL\ i-cÃSÜSüí-.'^ ,*v- .«.*¦...' » m^cyonalismo d^riacaracia socialismo I li à :jii ^3Í fci ' .J K^ ^. ^1 ^. IA -H t: Amm:Mmo. ¦ ¦ ' ¦ ¦ ¦ ¦ •'¦ ¦ <3B ^ Am mv ¦ B^ ¦ H-^lBak: II I I I Ml. A m' itmamr I m. ' mm ^"Hm\\ II II Ar ' ,;^r Ar ^il^ I v. •'\ " y.Í>i-a"I'-W"^^^^^.^^P^^^ l^fl^ æ¦ ¦ ¦ ^mmAmm„- í^mmm.^^mmÊmmmm^^^OSmmmm^. Al I I II li U i ^ ^ ^ ^^ I •¦ II I IIII^ 1 I^J ^ ,IA MM- 'm\ I I II Nfl I ^1Ife^ ,I ^^^ 11 ri I I II LU l'^^l k- ^1^^1W^ ,^H' ¦**' ^| ^B^m ^m\mW^ i ^^^B^^F ^^^^^^ ^^ ¦ ¦ ¦ ¦¦ ^^^mwmw .^ w^ Documento Dis Comunistas Analisa I o lític a IANOV Rio do Janeiro, tf a 18 do julho do 1943 N»Mf V ^ h "Tf _. lifi Conferência de Brizola ¦Feira, Dia 12, no . Dos Metalúrgicos Sexta Povo e Contra Trabalhadore Sitnação a lo País "—*^^—————¦¦—¦—I————^——I, On- .y.y ¦ . <•;•. í 7>fsOi ' .:¦*. LutáHContrã o i»^^ , ¦ ¦• ;£'#. •:'''•*¦•- ¦•¦;: bí^ - i -V ¦mS^ .mmmrn^ I-'²^^iB^T^^lwOIp6 C r 6I0S mi wÊÈÊam^ymmæm '•¦¦' ^t-^ mmWSÊm\¦ - ":"B 9BP^ 'PPr"Tfi^ra!»SIC '«l£av P%dw O. . ^^1 ,.^^Bov'^H' .. *. ^H . ^H «-. ama mar tamari1* mm ¦ ^mmr^mWmW^mma- ¦ ^^^ mm^H^H ^^¦¦¦¦¦PW!'-mmmjL ^H .^^^BP^H i-^^^hk* WM mm ^HHBMiMOrMmnssa*! Msiritr ame > <p>ni 11— «i. ¦ t—»i^t—M^Mi m n i, i ü» -¦—**-—^'-' ¦ ¦ i ..¦.¦,,...' .- . æ - ¦. :*m ¦ ,.,.. •SS B^nBlHMnH^^^ MN^amM#e ^1bÜwIIB^1 •' - \^lI ' ' -^9^1' '^|H. li " -•!|m&. •Mm^M) i æ&3wl^WSIwWjI Pm¥^$ÊmmWÊw£w*'' -W^^m^^^wmm- ' PWsmm\ ..^mmmmw?yj$t&m\WÊi.*-á-- ;«^^HH- æ|ii|P'''fl 0^^^SPlÉ$iÉâlI ¦IKÉÍ$9K.t"i^P^^ÊÊÊm-Â^ }y. ^Ut^i-yy^BmI l^i BBSHi^^^Si;. ^"1^1M^'; k'tò\^^'^'«SB ¦' flK';,dll'iÊ2v9l»i';;'' '¦¦•¦•¦4Si fe •--, 4 Yb :;:<ffôO||i H^h| | ¦^¦¦¦ Confederações Mobilizam Gorilas SM Convidado pela diretoria do Sindicato dos Metalúrgi- cos da Ouanabara, o deputado federal Leonel Brizola pro- nunciará, na próxima sexta-feira, dia 12, às 19,30 horas, na sede daquela entidade (rua Ana Nery, 152) conferência sobre a situação política brasileira, a luta pelas reformas de base e contra o processo espollativo. Dirigentes sindicais de diversas categorias, além dos metalúrgicos, estão concla- mondo os trabalhadores e o povo a assistirem a palestra do parlamentar nacionalista. Jocelyn Brasil Lança Livro Com AIA-B-C" Antiimperialista "O Pâo, o Feijão e as Forças Ocultas" conto a história em linguagem popular da espoliação sofrida pelo p^vo bra- sileiro. O livro, de autoria de Jocelyn Brasil e editado pela Vitória, deverá ser apresentado ao público hoje, quinta- feira, as 17 horas, em taide de autógrafos que será reali- soda na Livraria São José rua São José, 38. Amanhã, sexta-feira, às 20 horas, Jocelyn também es- tara autografando o seu trabalho na Livraria Real, à rua Bolívar, 35. Em protocolo dado à publicidade oiitem, dia 10, os dirigentes das confederações nacionais de tra* balhadores tomaram posição contra as articulações dos gorilas e convocam o povo brasileiro para a Se- mana pelas Reformas de Base e Contra a Carestia, que culminará com o Dia Nacional de Protesto, a 7 de agosto. . . Eis na íntegra o documento firmado pelos pre* sidentes das entidades sindicais de cúpula: A NAÇÃO, AOS TRABALHADORES E AS AUTORIDADES ... í «Representantes das Confederações Nacionais dt Trabalhadores reunidos para examinar a situação País e os problemas •das massas assalariadas, con* cluíram pela necessidade de uma luta em comum visando à conquista dos seguintes objetivos, para os quais conclamam i ação todos os trabalhadores: realização, imediata, das reformas de base, principalmente a agrária; . lutar contra toda e qualquer política econô* mico-financeira que venha agravar as condições do vida de todos- os que vivem de salários ou venci- mentos; lutar'contra a carestia de vida, a especula- ção e a sonegação de gêneros e utilidades vitais ao povo; fPágina^ Oi eeaNHtlitai fêm repetidos vAiti afirmado que ¦ poNHco de conciliação com os imperiallitas e os laflfun* diérfoe, postai em prática pele ir. Joio Goulart, é con* . traria oei interêiiei nacionais. Seguindo o Governo poe êtta caminho, que resultados pede obter? Os fatos se encarregam de dar a respeita. Par um lado, os problemas fundamentais de nosio povo nôo opa* net nla sflo resolvidos, mas se agravam. Per outro lad^ deita política conciliatória se beneficiam oi reactondifM O entreguislai, que fortalecem suai poiiçSes e ie sntera|as| para daiferir novai Investidas «entra a Noçflo. A camarilha vende-pátria, tendo è fronte flgwQ ah niitra do sr. Carlos Lacerda, inlemiflea soa alMdada qè> mlneia. Va sa apela nos latifundiárias, qua abertamente; M armam a organisam bandos de capangai para deseneadott a terror na campo. Dei cofrtt da Aliança para o ProgiMt a do IBAD é que vem o grono dos recursos de quo diistfc E teut objetivos sio ivficientementa eonhecldos da nteM povo. O que quer i deter o avanço da preceito ilimniréllssj, implantar uma ditadura a servi«o do imperialltmo « f| latifúndio. Nenhuma vacilacfio pode «xltHr, poli, diante da ameaftf golpista. Detmaicará*la, manter-M vigilante.» prontas para dar uma retpoita à altura é o dever de tôdat ai forças patriótica* democráticas, de todoi ot que tildo empa* nhados em que,, do contrário do que ot «nirtguittos O reacionários pretendem, o Brasil caminhe para a frenta4 sejam realisadai at reformai de baie, consolidada- it» pliáda a democracia, abrindo-ie. atiim o caminho de un» futuro de progresso para a Pait e bem-estar para; «• mailOS.' ; ; .. i -.. ..'U; .'».,-;.., v.-riV.ui'i W.'Vv.---V. S^Ê-X V2& ^^^-B*4w1mo^Ao^oêai^ ] yo*4i ddkidulot qüe oi irabalhadoret « todo nàes* pp«É y:'vlmcírovaneío, .com vigor creteente, contra a política «MU cili^irlp do Govlrno, contra a carestia da vida, pelas em forniàf.d* bait, em defesa das liberdades democrática^ por -um governo nacionalista «democrático, i necsiiária impedir, com decisão, qualquer retrocesso. Mat também é necessário concentrar esforços para que a situação atual se modifique profundamente, para que os problemas ha- cianais sejam resolvidos. Não caminhar para trás, nem continuar como está."*£:, '„::,"', dk o golpe entreguista fôr tentado, as forças pátria* ticas devem responder com firmeza através da ação das massas populares, unidas aoi tètores nacionalistas e anti* golpistas das Forças Armadas, do Parlamento e do Govirna, com a objetivo de impor ou restabelecer os direitos do povo, alterar a correlação de forcas políticas existentes, conquie» tar um governo nacionalista e democrático, que representa os operários, os camponeses, a pequena burguesia e a bur* guesía, ligada aos interesses nacionais. '.*KVV. e Carestia promoção de uma Semana de Mobilização pelas Reformas de Base e Contra a Carestia, de a 7 de agosto próximo; —- realizar, a 7 de agosto, o Dia Nacional de Protesto contra a carestia e pelas reformas de base, promovendo assembléias, comícios, passeatas, absten- ção de compras e outras manifestações ao alcance de cada organização sindical. Ao firmar este protocolo de luta e de ação, as Confederações assinalam que, em se tratando de in- terêsses* fundamentais dos trabalhadores, não deve prevalecer divergências ocasionais. Por isso é que conclamamos a todos os nossos filiados a que se lancem à luta, demonstrando aos Podéres Executivo e Legislativo que os trabalhadores c o povo não es* tão satisfeitos e exigem soluções práticas e imedia* tas pára os seus problemas. Concluindo, recomendamos a todos os trabalha- dores para que se mantenham alertas e vigilantes em defesa das franquias democráticas c sindicais, pron* tos i luta contra qualquer golpe que vise a implan- tação de uma, ditadura em nosso País.» O Comando Geral dos Trabalhadores .também está articulando um movimento de âmbito nacional .contra a ação dos gorilas. Poderá ser decretada uma greve geral para barrar a ação dos golpistas, con* forme se pronuncia o secretariado do CGT em mani* festo que publicamos na sétima página. Um "Depoimento" de Encomenda e Provocador /oltando de uma rapidíssima visita de menos do uma sqmana a apenas duas cidades soviéticas Moscou e Leningrado —, e, depois de confessar que «desconhecemos a União Soviética», o sr. Nascimento Brito, diretor do «Jornal do Brasil», publicou nessa diário, domingo último, um «depoimento» de três páginas em que, enfatuada e ridiculamente, preten- de ter «esmagado» a URSS. Uma penosa ignorância» uma insensatez atroz e uma venalidade sem limites eis a impressão que fica desse «depoimento» da encomenda entre os que tiveram a pachorra de lê-io até o fim. Em suma, o que o sr. Brito tem em vista é desabafar o seu ódio anti-soviético, é fazer uma provocação. Mas provocação tão primária e grosseira, tão no estilo do que se dizia na «grande imprensa» 20 ou 30 anos, que com ela se impressionam Lacerda, Levy e Falcão. De Lacerda, aliás, todos sa recordam do que dizia, ainda pouco tempo, do sr. Brito «chegou á direção de jornal através do leito nupcial». Não sabemos se é verdade. O que sa* bemos é que é um provocador da pior categoria, i Leia na página cinco. Tf..B-!?«*•T

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    A Editorial da Academia és Ciênciasda URSS preparou para publicação umaaérie dt livro» dedicada aos novos daAmérica Latina. O primeiro, consagradoa Cuba, apareceu em 1961 e logo foi re.editado. Agora, surgiu nas livrarias daUnião Soviética um livro dedicado ao Bra-ali. A seg\ilr, será divulgada uma obraabre o Equador. O livro "Brasil" descre-ve a atual \ida do povo brasileiro e suahistória, os vínculos econômicos e cultu.rais com a URSS e nutro» países sócia-listas. Contém árticos o estudos de data*cadas figuras sociais e cultural» do Bra*•il. entre os quais está despertando gran*de Infrêsse o trabalho sfthre arquiteturabrasileira, de autoria de Oscar Nlemejrer.

    A TOQUE DE CAIXA

    O valor glo.ai da produ-Cão Industrialcoreana au.men tou em1962 de 20"-,em relação aosnodel961. Aprodução d eaço subiu36Cé, de car-vão 12',í. Fo-ram produzi.dos 256 mi-lhoet de me.tro» de teci-dos, 5 milhõesde toneladasde cereais, 800 mil toneladas de peixese outros produtos marítimo». Também fo-ram realizados grandes avanços em ou-tros ramos da Indústria leve o pesada,com a aplicação de novas técnicas. Osresultados ja conhecidos do primeiro se-mestre ri/str ano indicam que o desen-volvimento da economia da Coréia doNorte se processa em ritmo cada vez maisacelerado.

    VÔOS MAIS LONGOS

    A JAT (empresa aérea Iugoslava),quando de sua fundação, em 1947, tinhaapenas 12 linhas (internas e externas) ecobria um total de apenas 5797 qullôme-tros. Naquele ano, foram transportados32 717 passageiros e 202 toneladas de car-ga. Passados 16 anos, a JAT já apresentao» seguintes números: transporta 308400passageiros. 3 201 toneladas de carga, co-brindo 34 330 quilômetros em 47 linhas do-mestiças e internacionais.

    AGRICULTURA NA ROA

    Mais de cem mil pessoas visitaram,durante a primeira pemana, a XI Exposi-çâo Agrícola da República DemocráticaAlemã, que se realiza em Leipzig. Entreeles, centenas de camponeses da Alemã-nha ocidental e delegações de 18 países,como Argentina, RAU, Camerum, Tanga,nica, Guiné, Irã. Camboja, Canadá e pai*se» socialistas. O terreno da moitra abram-ge 140 hectares. Estáo expostos cerca de1200 máquinas agrícolas, centenas deexemplares de vários tipos de gado e vd*rio» aparelho» modernos. Durante a expo-lição, serão ministrados cursos de capacl-ação, para dirigentes de cooperativa»,agrônomos, zoólogos e perito» contábeiiem agricultura socialista.

    MAIS ENERGIA

    Atualmente, em treze dias, as cen-trais elétricas do Ministério da Indústriada República Popular da Albânia produ-zem tanta energia quanto a produzida emum ano antes d;i guerra. A indústria elé-trica é um dos ramos que se desenvolveem cadência mais acelerada no pais. O 3.°Plano Qüinqüenal prevê para 1965 umaproduçiio rio energia superior em 84% áde 1960. Para atender a êsse objetivo, du-rante o Plano entrarão em serviço tranovas centrais hidrelétricas, que wtáosendo construídas. Ao término do 3.° Pia-ao, será posta em serviço uma centraltérmica.

    COLHEITA NO DESERTO

    Cientistas chineses estão trar*síorar»an-do em terras férteis uma vasta região emNingsia Hui, antes conhecida como "de-serto da fome". Desde 1959, mal» de6600 hectares foram aproveitado» pela»fazendas estntalR, A primeira tarefa foia construção de um canal de 100 qullôme.tros, aproveitando as águas do Rio Ama-relo'. Mais de 30 variedades de grão», ce-reais, inclusive trigo, algodão, nabos silve»-três, amendoim, foram plantados na fa-se experimental. No ano de 1962, algunsêxitos iniciais foram alcançados, destacan-do-se a colheita de 30 toneladas d* batatadoce.

    CAMINHÕES PARA CUBA

    A empresa «••tatal "ErnstGrube", deWerdau, pro-v 1 n c i a deK a r l.M a r x-Stadt (RDA>terminou osprepa ra t i-vos para aprodução «a-pecial de caminhões semlpesados, que i«-rão fornecidos a Cuba ainda no» últimostrês meses deste ano. Várias experiênciasjá foram realizadas na ilha do Caribe, co.mo protótipos desses caminhões, eom pie-no êxito. Sabe-se que outros 14 países jáfizeram encomendas do mencionado cerni-rmão. o "S-4000".

    »»Pa™#a»P*»l*»*at%»v ^^Bs^fc

    O deocnvolviinento da economia rume-na e a acumulação do» meios materiais oílnanairos, no período de 1949 a 1961, per-mitiu vário» aumentos dos salários. Aoelevar o salário nominal, reduzindo-»», aoJnesmo tempo o» Impostos e rebaixandose os preços, cresceu de ano para ano osalário real da trabalhadores, tanto ope.rários, como engenheiros e empregado» di*versos. £»ae aumento do salário real foide »% no período do 1° Plano ÇJmnqtte*nal (1951/1995); de 48* entre 1966 e1959; e de 20% Jé na primeira metade doPlano Sexenal (1960/1962). Isto significaque, de 1951 a 1962, o salário real aumen-tou duas vezes, e até 1965 deverá ser 2,5vêze» maior que em 1960.

    mêS, ICu *mrWArtÊf's um ai i ia fatyêêa s oa-mmtêéê paia CompanhiaDoas és tantos s pelasprdprtta empresas armada*ras. O congestionamentocusta dê 90 a 100 milhõesds crusstrot por dia aoPais, causando ademais eemais sérios projutsot ête

    ''"^'lH IpÉtjSaílaBNB U%\

    Congestionamento do Porto deSantos é Indústria RendosaO congestionamento do

    porto da Santa é uma ta-dostrla orlada por Interes-ses escusa, ma um deseustanta objetiva consiste emtacorapatlDlllzar eom a opi-nlio pública a categoriaprofissional da estivadores,abre cujas costa larga*»'am sendo jogada toda arwponaabilidade. O conges-tlonamanto não é de hoje,nio 4 raente. Ma, paraservir aa Interessa moblll-ada eontra a classe ope-rária a o povo, é fato exaus-tivamente explorado todosa dia. A maioria da jor-nata, entre os quais, emdestaque. "O Estado de 81oPaulo", dedica amplas ma-teria sobre o assunto, queé Ilustrado a rodo, com fo-tos de dezenas de navloaque a encontram ao lar-go. Ninguém, contudo, aal-vo rariasima eaoeôa, dia

    a verdade soba a crise for-lada no maior porto daAmérica Latina a quo tan-toa reflexos negativos pro-duz sobre a economia aa*cional.

    ultimamente, aaaacontecimentos que a ro*gistraram em SantOt aatomo do Ingresso de "ba-grinhos" no Sindicato daEstiva, a onda ganhou pro-porções jamais registradas.E, como é natural, a "a-açu de turco" continua*ram sendo a estivadores,"qae nao querem traba-lhar", que "eó abem levan-tar rolvlndlaoae", como aatrás do conlgatlcnaraentodo porto de Santos nio os-tivessem, amo realmenteestão, Interesses eontra osqual» precisamente lutama bravos estlvadora an*

    liSEUITORIAL

    Sobre o Empréstimo Compulsório,Ao Exato. Sr. Pfoudoste d» Rtpébliea de»

    ¦atados UMdM a BrasilAo Sano. Sr. PiiiHli às Cãaara do» Diftain

    FederaisAo Ermo. Sr. Prwidode a Saaado Fedtaal

    Ao Exmo. Sr. Ministro a FasandaAos Exmos, Sr». Diretor»» da SUMOC, CACEX, Banco do

    Brasil e danais órgãos responsáveis pelo controle acono-tmieo-fmÊvmiro do Pais.

    O Ssodiaato do» Tiatalhidor»» n»s Indústrias is Entrais Eli-tries e da Produção io Gás a Rio a Janeiro, por nu Presidenteinfra-aisinado, no «iiipeitamtu das dsdsO»» tomadas paio» mus as-sosiade» reunidos «sr, Aisasnblsi» Geral Extraordraári», realizada nodia 26 do vais p.p, »»*alfic*a**mie convocada para discutir c «m-afêstimo compulsório qoe está sendo desejado pelo Governo daRepública, para atender o aumento do funcionalismo público, vemencaminhar as Voims Excelências at seguintes propostas, como me-didss capas» de resolver-te o problema, sem maiores prejuízospara os trabalhadores:

    a) — Execução imediata is Lei que Disciplina e Regula a Re-massa de Lucros p»ra o Exterior, instrumento útil e pa-triótico colocado pelo Congresso nas mãos do Governo eaté agora sabotada pela oligarquia instalada nos órgãosexecutores de nossa política financeira;

    b) — Reforma imediata a »p»r«lho arrecadador do Ettado parapromovar melhor obtenção dos recursos oriundos dos lm-postos de Renda, a Consumo e Aduaneiro:

    c) — Refulant«nUr a Importação e Exportação, por intermédiode Instruções baixada» pela SUMOC, no sentido de com-atar as negociata» e fraudes e liberalidades am subfatura-mentos e sobr»fetur»meittoi e remetsat financeiras par» oexterior;

    d) — Aplicação da proposta enviada pela Confederação Nacionaldos Trabalhador»» «m Estabelecimentos de Crédito, no ten-tido de sarasn transferidos da categoria geral un a e».paeial os produtos importados de u»o supérfluo ou restrito,aoMumidos pelas clattes ricas. Respeitar a proposta «iaCONTEC no que se refere à Indústria Nacional, ao Café• ao Afio, bastada na Lei n.u 3 224, de 14 8-1957, e Instru-cOts números 204 e 206, que orientam noiso comércio como exterior:

    a) — Estabelecer o monopólio estatal do câmbio, podendo pro-gramar c selecionar as compras no exterior;

    f) — Rotnpirnento sumário com as diretrizes do Fundo Mone-tério Internacional, bem como revisSo nas Instruções 204,235, 239 e 240, da SUMOC, inspirada na política finan-cair» do FMI;

    - Proceder a minucioso tombamento físico contábil no acer-vo das empresas concessionárias de serviço público e pos-tariormente encampá-las de acordo com o seu custo his-tórico, promovendo a imediata retomada de poder, e nãotomprá-las aos preços extorsivos impostos pelas corpora-ajBes estrangeiras proprietárias e aceitos sem reação porntatts bratileifos;

    k) — Revitar o Pomo Trienal na parte que se refere ao aumentona remas» a sacros, onde st tam «m conta: "elevaçãodos montantes correspondentes a lucros, dividendos, royal-ties, pattntas, lcnow-liow ate, em função do aumento pre-vitto not investimentos eitrangeiroí no pais";

    i) — Reduiir seniirettMnte ot benefícios excessivos concedidosao setor letifundi»rio-»xportador, especialmente ao cafeeiro,previsto» no Plano Trienal, pois o Piano prevê no triénioum aumento de mais 20 milhões de saca» no estoque decafé financiados paio Governo;

    J) — Decretação a Moratória, pedido de dilaçto- do prazo pa-ra pagamento de uma divida externa que se aproxima dcUS$4 bilhões;

    h) — Suspender de imediato todas as subvenções à aviação co-marcial e todas as facilidades cambiais » grupos econòmi-«es e a trustes, que funcionam como instrumento de pres-sio contra o Governo e contra o povo. Exemplificando, o«jao dessas recentes e vultosas compras de aviões a jato,sabendo-se que um DC-8 ou um Boeing custam cê rea deUSS 6 milhe*» e um Caravelle USI 3 milhões. Tambéma» desenfreadas compras de estações de televisão, cujo»preço» unitários variam de USS 500 milhões a USS 1 bi-lhão, servindo depois eeeno instrumento dócil do imperia-lismo «e4oni»ador:

    D — Extença iratdiata das Reformas a Buc, tem as quaisnuca» seAtitmtH controlar as tarrívei» dificuldades queaté aqti nos têm impedia ás sermos um povo realmentelivre, independente e digno d» exuberante grande» de nos-a» pátria, tais eomo as Reformas Agrária, Cambial, Tri-butiria, BsoiárU, Universitária, Eleitoral e Administra-ti*», e

    m) — Aaátasjça àLeia i**rka o abwo a pedir monòmm.

    • )

    BaajaaaVo, i.a aWLAblR

    de 1963.IRETORIA

    J—ê Martins Aa Rothe— PRESIDENTE -

    QUIM LUCRAO principal ateressadonacrlae que a registra emSanta é a Companhia Do-

    ca da Santa, da IrmãosOulnle. Ma também estãoInteraadau a armadores eapolittaa reaeljnarlw, no-tarmmMte o setor forlla,qae quer, a qualquer pre-a. atocar am posição dl-ílcll a classe operária, alirepresentada pela estiva-dona. Tudo ê parte de umagrande manobra atreva daqual o «ue bi de pior, demala retrogrado a entra*gaiata em aaa Fala, pro*cura envolva na aaa ma*lhaa ampla setores popala*res, com vista, natural-mente, ks maquinações gol*pistas, a que nio renun-ciam apesar de toda a re-voueg já sofrida.VELHA PR1MAOPARA UMANEGOCIATA

    O contosttooameotode longa data e a explica-çao no emendai, 4 simples:a neeassldada relativa àainetaJaoSa do parto ereeee-ram enormemente na últl-maa doadas, ma nada foifeito para estabelecer êeaeequilíbrio. A OOmpaablaDo-ca» de Santa tem «aa eon-cssslo que doará caducara 7. de novembro de ISSO. Buma de .sua etáasula aa-aaieíetjoe tMaa aa «uaainstalada reverterão aopatrimônio nacional Nessascondições, sentindo-se per-feltamente à vontade paraImpor a aa interesses, aC.D.8. deixou de providen-ciar as adaptações lndls-pensávels. agravando o con-gestlonamento e com issopressionando o Oovêrno nosentido de aceitar umatransação, com o que pre-tende abocanhar, prática-mente de mio beijada, ai-guns bilhões de cruzeiros.ENTRADA DECRESCEANO A ANO

    JA no ano passado, o mo-vimento de entrada de na-vlos no porto de Santos re-glstrou nada menos de ..1040 embarcações a menaque em 1059. Efetivamente,segundo dado» oficiais, em1959 entraram em Santos4225 navios; em 1960, 4038;em 1981, 3599 e em 1962 ..3 285 navios. Isso quer di-zer que as conseqüênciasda crise vêm se agravando,ê um fenômeno constanteque se aprofunda. Mas, en-quanto essa entrada de na-vlos decresce, aumentando,apesar de tudo, o conges-tionamento no porto, ganhaa C.D.8, e ganham as com-panhias amadoras, per-dendo os estivadores p per-dendo o povo brasileiro.Com efeito, congestiona-do ou nao congestionado oporto, a C.D.S. cobra suastaxas e serviços. Se um na-vlo ao invés de permanecertrês dias permanece vintedias, melhor para a C.D.S.Por outro lado, como se sa-be; devido à situação cria-da pelo descalabro relnan-te, os fretes para Santos es-tão gravados com a sobre-taxa de 35%, o que, feitoum cálculo de 50 dólarespor tonelada, significa maisdoze dólares e cinqüentacentavos, ou oito mil e qul-nhentos cruzeiros por tone-lada. Isso quer dizer, no res-peltante às companhias ar- .madoras, que maiores lucrospodem obter ficando ao lar-go e acumulando as taxasque cobram, opçlo que pre-ferem ao pagamento de ho-ras extras e o desimpedi-mento dos navios. E a me-lhor prova disso está emque m companhias arma-doras gostosamente acei-tam o congestionamento einclusive cooperam paraque se agrave, t a Indns-trla da sobretaxa que,acrescida do frete, compen-sa generosamente a des-pesaa diárias dos navloaatingida pelo congestiona-mento.INSTALAÇÕESOBSOLETAS

    A C.D.S., por sua vez, niotem qualquer vantagem emdescongestlonar o porto. Asrazoes são simples e claras.

    Dal porquo mantém a lnt-talaçaa am qualquer adap*teeào àa exigência impostapaio movimento de navios.¦ o maior porto da Amê-rica Latina, mas um damala notara do mundo emmatéria de aparelhagemtécnica. Seu sistema ferro-viário 4 simplesmente ar-cala, provocando a malaconstantes e absurda pa*reltsaçóes de carga e des-caga, situação ainda maisagravada pelo acanhado es-paço existente entre a ar-maaéna o o cais. O engana-lamento de galeras ocorrea dua por três, o a própriamovlmentaçio daa galara4 feito à base de métodosultrapassados, slmplesmen-te grotesca para nossa épo-es,, multa vêaa com umhomem e uma alavanca. Háfalta de um aaeoradouroexolatvo para a atracaçãode navio» qne tnraportameargaa a granel, como sal,onsrofro, earrao, superfoefe-toe, acuar, milho, cevada,etc. O porto dispo» de ape-nas trêa sugadores todasuperadlsalmos para êssefira, bastando dtaer, paraque a tenha nma melhoridéia dama deficiência, queHamburgo, o 4,* porto daBuropa, possui nada nanade 60 modernos sugadoresflutuantes. Alláa, elo a na-via que transportam êssetipo' de carga, a para a

    Squais,

    nio há instalaçõesadequada, um doa famas

    redomlnanta do conges-onamento, poi» o comumé levarem tais barca até

    mais de vinte dia em ope*raçoa lenta, quando, su*prlda eaa falha clamorosa,nio gastariam mais de cln-co ou seis dias.FALTA TUDO

    Mu, nio é só isso quefalta em Santos. Porque alifalta tudo. Ainda há mesaa C.D.8. tinha em funclo-namento apenas um caml-nhio, e toda sua frota dês-sa veículos ainda ho]e sereduz a mela dúzia. Os car*rinhos elétricos sio defl-cientes e em numero escas-so. A falta de guindastesautomóveis e de galera» éIgualmente flagrante e ho-nestamente Inexplicável. Háfalta até de encerados oaraas galeras, o que freqüen-temente ocasiona a parall-sacio da servlçm de car-ga e descarga de produtos agranel. Em outubro, segun-do declarações então pres-tadas á Imprensa pelo ei-mirante Ary Gonçalves Go-mes, a necessidade médiadiária de encerados era de327, tendo a estrada de fer-ro do porto fornecido ape-nas 121...DESORGANIZAÇÃOCRIMINOSA

    Tudo isso concorre forte-mente para a crise. E aquiváo mais alguns exemplos,para melhor esclareclmen-to do leitor, exemplos quepoderíamos enumerar numasérie sem fim, se fosse ne-cessárlo. A 21 de Junho úl-tlmo o navio Hanse, fre-tado ao Lóide, operou com2 ternos de estiva, em to-tal 30 homens, descarre-gándo apenas. 3 vagões decarvão pesando 105 tonela-das. A produtividade, bai-xissima, decorreu da falta

    do vagões, no entanto, Itema de estiva am 12 ho-meu cada am, nio faltan*do vagões, teriam descarre-gado a 2000 tonelada quao navio transportava eaapenas 8 horaa. O Hanse,entretanto, paaeou váriadia no porto. No mesmodia o navio soviético Ra-slmov carregou eom 2 ter-na de estiva .apenas 606farda de algodão, quandoera de 1400 fardos a pro-dutividade prevista. E issopor quê? Forque o algodãonio foi colocado pela CDS.à dlspoalçio da ativado-ra. E aaslm por diante,vai-se encontrando todaarte de deficiência, fatorpreponderante que explicao fato de um navio passarem Santos 15, 20 e até maisdias, quando tudo poderiaser solucionado em 3 ou 4dia apenas. .SOLUÇÕESDE EMERGÊNCIA

    Quem dia, portanto, queos estlvadora sio respon-sáveis pelo congestionaram*to do porto de Santa ig-nora a realidade ou proee-de de má-fé. O estivador,como toda abem, ganhapor produção. Sa o portoestá paralisado, a as ope*rações atlo emperradas,êle é quem perde em pri*meiro lugar, esmo pardatambém o povo brasileiro,

    xas é deecarregado.Claro que há soluço»»,ma estu nio dependem

    dos estivadores, como niodependem de nenhum tra-balhador do porto. Mu con-slstlriam, em primeiro lu-gar, na reestruturação daaparelhagem e do sistemade trabalho em vigor. Noque se refere à aparelha-gem com a supressão, ma-mo através de medidas go*vernamentals sóbre a C.D.8.,da deficiências que podema curto prazo ea sanadas(caminhões, carrinhos elé-tricôs, gulndutes, galeras,encerados, sugadores. e*c.)E, no respeltante ao traba--lho, na adoção de Jornadade 18 horas Ininterruptasem turnos corrida de 6 ho-ras. Isso solucionaria ocongestionamento rápida-mente e não viria traserônus, pois a despesa extrasairia apenas das taxas decanatazla qu» em tais emer-g ê n c 1 a s são aumentadas.Isto em termos de medidasde emergência; sem prejul*zo da pronta aprovado doprojeto' de lei n. 880-55. quedispõe sobre os serviços deestiva e visa a corrigir todauma série de lrregularida-des prejudiciais á economianacional e Injustiças so-ciais que são praticadascontra os estivadores, pas-sando inclusive seus slndl-catos a funcionar como en-tldades estivadores, ellml-nando Intermediários entreseus serviços e as agênciasdas companhias de arma-dores e com isso, além dasupressão da atividade pa-rasltária das atuais entlda-des estlvadora* (empresaspatronais que empreltam aserviços dos estivadores)permitindo aos mesmos sin-dicatos a organização daestiva em molda racionaise efetivamente justos.

    Federação Nacional Dot Trabalhadoresem Transportes Aéreos

    NOTA OFICIALSEGURANÇA DE VÔO?

    A FTDERAÇIO NACIONAL DOS TRABALHADORES KMTRANSPORTES AaRtfOS, lamenta a parda dc mala 10 (drz)vldaa no desastre eom a aírônave DC-S, prefixo VBV. da VARIG,ctoorrldo au «roxlir.idadae d» Passe Fundo — Rio Grande do Sul.

    Mala uma •/•» chama a atsnclo das autoridades para oproblema da segurança de v6o, e ainda para a necessidade ime-dista de uma completa retormulacto da política na aviado co-marcial, sobretudo em respeito ao seu público usuário.

    Alerta, ainda, o povo • aa autoridades para o clima emo-cional que estSo vivendo os aeronautas e aerortàrlos daquelaempresa, com a ameaça de demissão de 30

  • OS COMUNISTASEA SITUAÇÃOPOLÍTICA NACIONAL

    ,_

    Neva ministra, vaa*n iimpiiialim i

    — Oa recentes acontecimentos rero*Iam que a situação política nacional con*Uaua a sgravar-se. Pela recomposição ml*nlsterlal realhada, as forças que estão nopoder .nanifestatn sua intenção de prosse-guir no caminho «das «concessões « compro*misses com o imperialismo e o latifúndio.Oíi problemas de nosso povo nio aio reaol-?Idos o sua gravidade se acentua. Favore-cida pela orientação conciliatória do Govêr*i-e, a camarilha -reacionária e entreguistaintensifica acua esforços para deter o pro-ceáÉq. democrático. Cresce, por outro lado,a còmbatividade das forças patrióticas eprofjresniitas, avança e se radicaliza o mo*vimento do massas, abrindo-se, diante dembso povo, perspectivas de lutas vigorosasc ate maiores vitorias.

    f£,•'—Ma campanha contra o parla*mlentauriteiio, pela antecipação do plebis-cito o pela volta ao presidencialismo, o sr.João Goulart fés repetidas promessas deque, atingidos «fases objetivos, o Governorealtarja as reformas de base, adotaria asmedidas reclamadas pelo povo. Mas, o queaconteceu foi o contrário. O Governo pôsem prática o Plano Trlenal. Submeteu-se,cm entendimento direto do presidente Gou-lart com o presidente Kennedy, a exigên*cias dos monopólios norte-americanos e doFundo Monetário Internacional, dai resul-tando o vergonhoso «empréstimo» á IT&T ea «escandalosa promessa de compra dasações da Bond and Share. Nenhuma refor*ma de base foi sequer iniciada, tendo o sr.João Goulart contemporizado com a maio-ria reacionária do Parlamento. A verdadeé que o Governo continuou na sua políticade conciliar com os inimigos da Nação.

    Decorreram seis meses de Insistência naexecução dessa política. E seus desastrososresultados vão-se acumulando. Desfazendoas falsas previsões do Plano Trlenal, queprevia um aumento máximo de 25% até ofun do ano, o custo da vida sobe numa ve-tocidade sem precedentes. Foi além de 40%,de janeiro a junho, o que corresponde amala do dobro da elevação de preços em-periodo idêntico do ano passado. A novaLei do Inquilinato, permitindo escorchantesnujotações de aluguel, que vão até 200%,tornará ainda mais penosa a situação dasmassas. Também ao contrário do que pre-via o Plano Trienal, há uma queda no rit-.mo do desenvolvimento econômico. Restrin-gem-se as atividades industriais e co-merciais. Trabalhadores são atirados aodesemprego. Os fatos mostram, portanto,que os problemas de nosso povo continuamnão apenas sem solução, mas agravados. Opovo vive sob o peso de privações e sofri-mentos crescentes.

    Os imperiallsias e as forças reacloná-rias e entreguistas se beneficiam da políticade conciliação seguida pelo Governo. Uti*lizam-se dessa política pára fortalecer suasposições e opor-se às mudanças exigidas peloprogresso do País. O governo norte-ameri-cano, através da «Aliança para o Progresso»,viola nossa soberania, intervindo na vidaadministrativa e política dos Estados e Mu-nicípios. A maioria retrógrada do Parla-mento sente-se forte para colocar-se contraa aprovação de qualquer medida favorávelao povo, resiste a que seja abolida da Cons-tituição a exigência de pagamento prévioem dinheiro das desapropriações por inte-rêsse, social, procurando, assim, tornar im-possível a Reforma Agrária pela via consti-tucional. Lacerda e Ademar de Barros cons-piram abertamente e estimulam a ação sub-versiva dos latifundiários, que se armam,preparam bandos de capangas para a defe-sa do monopólio da terra e desencadeiam oterror, em algumas regiões, contra a orga-nização e as lutas do movimento camponês.Os golpistas intensificam sua atividade,aproveitando-se da instabilidade políticaexistente e do descontentamento provocadopela intolerável carestia da vida, conformeacabam de fazer os «gorilas» das ForçasArmadas.

    • Vem crescendo, entretanto, a oposiçãopopular à orientação conciliatória do Go-vêrno, principalmente contra sua políticaeconômico-finaiiceira, o Plano Trienal e asconcessões ao FMI. Os trabalhadores im-pulskmam a luta em defesa de seus interês-ses, imediatos e dos direitos sindicais, re-(orçam sua coesão, ampliam e tornam maisvigorosos os movimentos de solidariedade,participam da vida política de maneiramais ativa, organizada e independente. Oscamponeses multiplicam o número de suasorganizações, desencadeiam lutas a fim deqüe os latifundiários sejam compelidos arespeitar direitos já conquistados, defen-dem-se, muitas v&es de armas na mão, dosassaltos dos grileiros, iniciam ações deocupação de terras. As mulheres lutam pelasua unidade, desenvolvem o combate à ca*re~tia e tomam posição diante dos proble*r'm rto'?ticos. Os estudantes e a intelec-t^ltfrde em geral redobram sua atividadepatriótica. Novas camadas da população seincorporam com entusiasmo às lutas de

    «VO> peve, retawBtiih»du exemplo significa-¦ conduta loa sargentos du ForçasMias e dos beenbslfus da Guanabara.

    A frente única nacionalista c democrática sefortalece, atuando mais coordenadamente.Avança e se radicaliza, assim, o movimentode massas. ...

    3 — O inconformismo de nosso povodiante das dificuldades cada vez maioresque enfrenta, as exigências de uma mu-dança radical nessa situação e a crescenteresistência às medidas adotadas pelo Go*vênso levaram a que a política do Governoae desgastasse. Ante o avanço e a radical!-zação do movimento de massas, agravaram-se as contradições dentro do próprio apa*relho estatal. Membros do Governo ligadosàs correntes populares, apoiados por outrossetores do sistema de forças que tem man*tido o sr. João Goulart, chocaram-se aber-tamente com cs elementos mais reacloná-rios, como os srs. Kruel, San Tiago e Bal-bino, cuja desmoralização se deu com ra*pidez. De tudo isso resultou profunda uti*taeUldade política que levou à desagrega*Ção do Ministério.

    4 —> O avanço do movimento de massasapesar dos êxitos alcançados, da resistên-cia crescente que vem opondo, não só aosreacionários e entreguistas, como tambémás tendências conciliatórias da burguesialigada aos interesses nacionais, ainda nãòfoi suficientemente forte para determinaruma mudança na correlação de forças po-liticas e conquistar um governo nacionalistae democrático.

    O novo Ministério, pela sua composi-ção e pela política que anuncia, conserva omesmo caráter do anterior. Substituíram-sehomens, mas, no fundamental, permaneceuinalterado o sistema de forças «em que seapoia o Governo. Nio tem outro signifi-cado a troca do professor San Tiago Dantaspelo professor Carvalho Pinto. «Os primeirosatos dó atual ministro da Fazenda revê-Iam que êle irá prosseguir na tentativa desubmeter o Pais à orientação antipopulartão -enearniçadamente defendida pelo seuantecessor. Já deu uma sangria no TesouroNacional concedendo maiores vantagensaos latifundiários do café, e se empenhajunto ao Parlamento para que o empréstimocompulsório também recaia sobre saláriose vencimentos, desfalcando assim os já min-guados orçamentos de amplas camadas dapopulação.

    Os setores da burguesia ligada aos inte-rêsses nacionais que o sr. João Goulart re-prescrita procuram, através do Ministériorecém-formado, encontrar um caminho paracontinuar a levar à prática sua política deconciliação, mantendo o Plano Trienal e oscompromissos com o FMI. Com a recom*posição ministerial, foram afastados os rea-cionários mais comprometidos com a poli-tica do Governo, já desgastados por issomesmo perante a opinião pública. Por ou-tro lado, foram também afastados os ele-mentos mais ligados às correntes popula-res, que vinham constituindo pontos de re-sistência à aplicação dessa política. Apóia-seprincipalmente o Ministério em grupos re-trógrados do PSD, cuja participação no Go-vêrno aumentou, e em políticos conserva-dores do PTB. Quer assim o sr. João Gou*lart dar conseqüência à orientação tra-cada no discurso que pronunciou na cidadede Marilia. em abril, retirando do seu go-vêrno os elementos mais progressistas, sobo pretexto de combater os extremismo*.

    Um Ministério que se constitui em taiscondições e com semelhantes objetivos nãotem futuro. «Os problemas fundamentais dopovo não serão por êle resolvidos. Novascrises politicas surgirão.

    5 — Em face do Governo, do novo Mi-nistério, a atitude dos comunistas é de opo-sição, de luta contra sua política de conci*liação com o imperialismo e o latifúndio.O movimento de massas precisa e deve serconduzido no sentido de modificar a atualcorrelação de forças políticas e alcançar umgoverno diferente, um governo nacionalistae democrático, do qual não participe ne-nhum agente da reação e que represente asforças integrantes da frente única —• opè-rários, camponeses, pequena burguesia, bur-guesia ligada aos interesses nacionais. —assegure a mais ampla e sólida legalidadedemocrática e inicie as reformas de estru-tura reclamadas pela Nação.

    Para isso, o movimento de massas pre-cisa elevar-se a outro nivel, o que exigiránovos passos adiante no movimento sindical.A questão da unidade sindical assume des-tacada importância. Partinro-se da uni-dade de ação dos trabalhadores, em torno desuas reiveindicações econômicas è políticas,torna-se necessário desenvolver esforços paralevar ao fraca"so ns ma*»rV?s d'v?5!c*r*~*"sque estão em curso, imp-radas ums *•-"')próprio sr. João Goulart. Dèvòirtos tambrmempenhar-nos cem afnco no trabalho dr

    Blndkallsaçào rural, que constituirá, jun-tamente com a luto pela aplicação do Es*tatuto do Trabalhador Rural, um dos meiosde impulsionar a organização dos trabalha*dores do campo e de estimular o movimen*to camponês. O dever dos comunistas é tudofazer para que tais objetivos sejam atingidose para que o movimento camponês venhaa acompanhar o movimento operário, unin*do-se os dois na mesma luta contra o es*poliador imperialista e o explorador latifun*diário.

    A elevação do movimento de massas.também está vinculada à justa utilização

    de diferentes formas de luta. Comícios, ma*nifestações, suspensão do trabalho, grevesde solidariedade etc., são formas de lutaque podem contribuir para a melhor pre-paração da greve geral política. E a pre*paração da greve geral política exige espe*ciai atenção.

    A Frente de Mobilização Popular re*presenta uma neva forma de coordenaçãode algumas das' forças mais atuantes dafrente única, cabendo aos comunistas con-tribuir, com dedicação e espírito de inicia*tiva, ao lado dos demais patriotas e demo*cratas, para consolidá-la e desenvolvê-la, afim de que possa desempenhar o importan*te papel que lhe é destinada na luta pelasreformas de base e peln conquista de umgoverno nacionalista e democrático.

    É nestas condições que deve ser inten-sificada a campanha pelas reformas de base,orientadas efetivamente no sentido de gol*pear o imperialismo e o latifúndio, concen-trando-se, no momento, na Reforma Agráriae nas medidas contra o imperialismo. Afim de conseguir a Reforma Agrária, oscomunistas julgam importante organizar asmassas para a luta pela emenda do para-grafo 16 do artigo 141 da Constituição, domodo que a desapropriação das terras doalatifundiários venha a fazer-se com paga*mento em títulos da dívida pública, semrea justamente dó seu valor. As massas tra*balhadoras do campo não poderão ficar debraços crusados à.espwa de medidas que jásão inadiáveis, devendo organizar suas fôr-ças e lutar concretamente contra o mono*pólio da terra, negando-se a pagar á meia,o foro ou o arrendamento, não aceitandoo pagamento em vales para o barracão, en-frentando com decisão os grileiros e seus ca-pangas, organizando a ocupação dos lati-fúndios inexplorados.

    No combate à política econômico-finan*ceira do Governo, e indispensável impulsio-nar as lutas contra a carestia de vida e peloaumento de salários e vencimentos, levan-tar com vigor as reivindicações imediatasdas massas, denunciar a orientação antipo-pular do Plano Trienal e opor-se às medi-das dele decorrentes, como a incidência doempréstimo compulsório sôbre os salários evencimentos, desmascarar e impedir quesejam postos em prática os compromissoscom o FMI, como a negociata da compradas ações da Bond and Share, exigindo queo Governo decrete a moratória e suspendao pagamento de dividas, juros e «royalties»ao exterior ate que se normalize a situaçãocambial do País. Na luta. pela preservaçãode nossa soberania, é preciso denunciar a«Aliança para o Progresso», exigindo do go*vêrno brasileiro o rompimento com essa novaforma dè opressão colonialista.

    A luta pelos interesses populares e pelasolução dos problemas nacionais está iiiti-mamente ligada à luta pela consolidação eampliação da democracia, em defesa das li-herdades democráticas, em defesa dos man*datos e pela posse dos deputados eleitos,pela revogação do artigo 58 do Código Elei-toral, pela extensão do direito de voto aossoldados e analfabetos, pela legalidade doPartido Comunista Brasileiro.

    Os reacionários e entreguistas tudo fa-zem para criar o clima necessário ao golpede direita e à implantação de uma dita-dura a serviço do imperialismo norte-ameri*cano e do latifúndio. As forças patrióticasdevem estar vigilantes e prontas a respon-der a qualquer tentativa de golpe, através daação das massas' populares, unidas aos se*tores nacionalistas e aniigolpistas das Fôr*ças Armada?, do Parlamento e do Governo,com o objetivo de impor ou restabelecer osdireitos do povo, avançando para a con*quista de um governo nacionalista e demo*crático.

    A perspectiva que a situação políticanacional apresenta é dc novas crises e deavanço e maior radicalização de movimentode mansas. O momento exige que os comu-nestas emnenhem cem cnerr*ia e entusiasmotodas as suas fôn-a"?. estreitem sua ligaçãocom as massas trabalhadoras das cidadeje do camno, intensififiv m sua atividade nos?n*'-*'> (*» -ampliar e foríalcçer. à frente'""'". y"rav.':s t'^s l"'1"'". r/v^-o nivo con-*""''"." í "* y."->.-¦"'¦. '-i rj-pv -t*--: p mar-

    E'o de Jx.?irq, ju!ho de 1963

    O sr. Carvalho Pinto, ao assumira pasta da Pastada, fez o que lheeoapetla,,, paUUcamsnU. Mostrou-que a alta do casto do vida no ss-mestra ultrapassara à previsão doPlano Trlenal para todo o ano; queo déficit orçamentário, Já em Ju*nho, se projetava para todo o exer-ciclo bem acima do que fora esti-mado; que nio se concretizará aesperança de obtenção de 140 bi-lhões de cruzeiros no setor cam*blsl para cobertura do déficit. Mmuma palavra, reduziu a aada asaleaaeoaB «Io ar. San Tiago Dantas

    berlinda, o nove mmlstro nio'po-«Ua nrnsBsrasr somo rósea ama si-macio onde praocerimam os tonsescuros.

    Mas, e dai? Que esperanças reaisabre o sr. Carvalho Pinto ao Pais,postas de lado as generalidades desua plataforma? Em verdade, mui-to pouco, t essa, desgraçadamente,a conclusão a que se pode chegar,em seguida k leitura do longo do-cumento apresentado diante do ml-nistério reunido. Com efeito, não éum simples jogo de palavra.*, masum Juízo fundamentado no estudo ena experiência, a Idéia Já bastantedifundida de que o Brasil não se II-bertará das presentes dificuldadeseconômico-flnanceiras enquanto oOovêrno não adotar determinadasposições e determinadas medidasfora da rotina. No âmbito Interno,nenhum passo efetivo será dado en-quanto não forem afetados pelomenos alguns interesses tradicionaisvinculados ao antiprogresso. Seé certo, por exemplo, que a poli-tica de restrição de credito a IaFMI, praticada pela administraçãoSan Tiago Dantas, agravou ainda

    . mais os nossos males, hão é menosverdade que eles também se agra-

    . varão com a.' abertura das tornei-ras do crédito. Haja vista o suce-

    dldo no ano passado, quando «asaexpansão de mais ds N% no até-dito bancário ao ssior privadorespondeu a um aumento mlnstaena produção a deu terrivei Impai*so na taxa da Inflação.

    o mesmo pode ser dito sm -rala.ção ao setor externo. O titular daFazenda acena com uma série domedidas, várias delas aceitáveis eprocedentes, visando a reduzir aomínimo Indispensável os gastos dedivisas, mas, ao mesmo tempo, de-poslta esperanças em entradas ma-cêças ds capital estrangeiro. Comoconciliar essas duas coisas? Im ge»ral, o capital estrangeiro, ao dlii-ger-se para um pais, procura antascertificar-se da existência daduas condições: 1) um mercadocompensador e 2i disponibilidadesde divisas que possibilitem a expor»tação de lucros. Raciocinar em ou»tros termos é situo r-se fora do do-mlnlo econômico, npoiando-se ape-nas em razões políticas. Mu, aqui,estas são Insceltávcls.

    Evidentemente, nào significa Istoa Impossibilidade de serem tomadasprovidências de alcance parcial, ca-pazes de trazer certos benefícios àeconomia nacional. Um exemplo éa recente Instrução 242 da SUMOC,que visa a proteger a Indústria na*cional de equipamentos. Mas, tra-ta-se de paliativos, por si sós semforça para alterar uma situaçãoque se deteriora depressa. Pois 4preciso reconhecer que enquanto oOovêrno capitular às exigênciasdos barões do café, como está fa»zendo o sr. Carvalho Pinto; ou, en-quanto o Oovêrno Insistir na nego-data da compra da Bond «fe fJhartposta como pedra angular da poli-tica financeira Internacional, as cot*sas continuarão marchando comoaté aqui, para o agravamento. E ofato é que o sr. Carvalho Pinto estáamarrado a ambos esses compro*misses.

    Caderno Das GrevesApareceu há pouco

    um peqkeno livro,Como São Feitas asGreves no Brasil? (vo-lume 13 da ColeçãoCadernos do Povo Bra-sileiro), em que o au-tor, Jorge Miglloll,vem examinar a quês-tão das greves, não sò-mente sob o ânguloteórico, mas, sobretu-do, o desenvolvimentodas greves no Brasil.Nesse sentido, , valen-do-se de dados colhi-dos np próprio teatrodos acontecimentos,para usar de uma ex-pressão consagra-da, Miglloll dewntra-nhou doe fatos aa «au-sas das greves. Isto éde primordial neces--Idade neste estudo,porque a* ioíallse smseu verdadeiro aspec-to. Aa greves não seefetuam porque aa de-sejam os "agitadores"ou os chamados "ele-mentos subversivos".Elas se realizam por-que as reivindicaçõesdos que trabalham e\ defesa de seus di-reitos na maioria dasvezes somente são ob-tidas por meio de gre-ves.

    Posta a questão nes-tes termos, a obra deMiglloll se orienta emestudar as greves emmovimento. Tal é a 'variedade de ' formasou causas de que serevestem as grevesque o autor só pôdeabordar uma parte doproblema: as chama-das greves de carátereconômico, como se--jam as de aumento

    salarial, salário mini-mo, ou de defesa degratificações, a b.o n otíe Natal, de taxas deinsalubridade ou depertculosldade, as gre-ves de solidariedade,etc.

    Cai, passamos ao as-"pecto orgânico do pro-blema: como preparar,como desenvolver ecomo mobilizar e con-duzlr as forças grevis-tas. Miglloll examinaesta questão dentro daexperiência brasileira,se assim podemos ca-racterlzar as lutas gre-vistas que nos últimostempos se travaramno Brasil. Necessáriose torna ressaltar que,ao contrário de umpassado que Já se dis-tonela, as greves sãodiscutidas, preparadas,tanto nos sindicatoscomo nos locais de tra-balho. Isto abertamen-te, completamente àluz do dia, legalmen-te. Comandos, plqué-tes, comissões de sa-lário, comissões deso-lidariedade ou de fi-nanças são eleitos ouescolhidos, com a am-pia participação de to-dos os trabalhadores,mas tudo dentro doâmbito da entidadesindical, porque, no fi-nal de contas, quemassina acordos sala-riais, resultantes degreves, é a direção sln-dlcal. Essa variedadede organização, a mui-tlplicidade de formasde atuação que a pró-pria vida e a inlclatt-va de cada um ou deuma coletividade im-põe é que torna o es-tudo das greves um

    ««•sePSfTB iWJimW

    manual de orientaçãogeral e náo um guiaacabado e único. O es-tudo de Miglloll deveser tomado como umacontribuição às lutasí eivlndlcatorias, umasíntese de enslnamen-tos, mas nunca comouma receita Infalívela ser aplicada em to-dos os casos.

    Migiioil se refere èmseu estudo a reaçãocontra as greves e osgrevistas. Desde as de-clarações e ameaçasdo governo e dos em-pregadores, unidos nomesmo propósito, atéas ações mais drástl-cas, violentas e arbl-

    .trai-las. As declaraçõesde ilegalidade da* gre-ves, com visível inten-to de intimidação aosque ainda vacilam etemem perder seu em»prego, a tática de dWvisão entre os traba»lhadores, com acusa»ções de que as grevessão insufladas por"agitadores e apro-veitadores", até o em-prego da força poli-ciai sào expostos porMlglioli em seu livro.

    Como militante sln*dlcal, como grevistaque tenho sido, comoaluno permanentedo marxismo-ieninls-mo, considero o traba-lho de Miglloll um es-tudo consciente dáslutas em prol das rei-vindtcações econòml-case politicas das mas-sas trabalhadoras e desua grande arma, agreve, um documentoque merece a maisacurada atenção dstodos os trabalhado-res.

    ¦ ii.i¦.;-,.,¦¦¦{»« liyi Wi un, .1 ¦ .......

    ':'.'._y-^Lz,.?>''¦:¦ -f.-.\l— poulo metia lima

    Segunda-feira, multa gente quejá conhecia de nome o chefe daCasa Civil da Presidência da Re-pública, sr. Darcy Ribeiro, passoua conhecê-lo melhor, através da te-levlsão. O sr. Darcy Ribeiro adver-tlu Lacerda e demais artistas daárea do golpe quanto à adoção deuma linha de dureza do Governo.Ficamos sabendo, ásslm, que oBr. João Ooulart não se mostra dis*posto a aceitar, como um cordel-ro, a Imolação. Isso depois dè La-cerda haver marcado data para suadeposição.

    Em seu pronunciamento, o che-fe da Casa Civil denunciou os fi-nanciadores da articulação golpls-ta, ao mencionar o fato de que oIBAD, organização de picaretas evigaristas (para usarmos palavrasde uma alusão do sr. João Gou-lart ao pirata associado João Cal-mon) gastou cinco bilhões de cru-zelros, a fim dè eleger alguns ti-pos que hoje formam a bancada "ul-tra" do Congresso. Abandonando apolítica de luvas de pelica do Go-vêrno, o representante do presl-dente da República desmascarou omorallsmo do governo Lacerda, aomencionar algumas de suas proe-zas: a tomada de dinheiro do jogo-do-blcho, o horror à prestação decontas e o escândalo dos dólarespagos clandestinamente ao aventu-reiro Internacional Bialeck, em-balxador. da Guanabara nâo prò-prlamente em Washington, mas naW~M Street.

    E' Interessante que um porta-vozdo Governo formule as acusaçõesqúe o sr. Darcy Ribeiro levantou.Mencionando ep'"cdlos da crônicanegra de Lacerdt e dos pclpistasrm geral, n sr. Direy Ribeiro nãofêz nenhuma revelação, mas jun-

    tou a voz da presidência aepúblico.

    Faltou, a nosso vsr, na fala do sr.Darcy Ribeiro, uma palavra da rom-pimento formal com a política deconciliação. Na verdade, o sr. JoãoOoulart esteve desde setembro ds1061 a alimentar, com a política deconciliação, um ninho de víboras.'

    Multo mais que o podar econòml-co do IBAD, multo mais que o apoiodo embaixador Oordon, deve terencorajado o golplsmo a redução dabase popular do Oovêrno, efetuadaatravés da queima de figuras deprestigio, como os srs. AlminoAfonso, João Mangabeira e OsvlnoAlves. Multo mais que o dinheirode picaretas e vigaristas do IBADdeve ter animado o golplsmo a ino-perância do Governo, que permiteum agravamento constante da ca-réstia, qué deixa de mãos livres osreacionários do Congresso, respon-sáveis pelos recentes aumentos dealuguéis, Será possível que JoãoGoulart, homem nascido no cam-po, não conheça o fracasso da ex-pertencia do cavalo do inglês? Nãoviu o presidente da República queo êxito obtido pelos golpistas noClube Militar antes de tudo foi umêxito da carestia e da depreciaçãogalopante do cruzeiro?

    As anunciadas medidas de re-pressão ao golpismo, em primeirolugar, precisam sair do terreno daspalavras. Em segundo lugar, o Go-vêrno tem que acompanhá-las deprovidências imediatas contra a cá-réstia e de uma mudança de ori-entação. auanto às reformas de ba-sr; e á conduta em relrc?,o às fôr-cs espoltadorss netc-pmericanas.Dd contrário não ss.iremós di fasedas crases .'"'cessivas que se iniciarram em 1961.

    T Rio de Janeiro, 12 a 18 de julho de 1963 rir 3\.\

    v V

    . í.v^ití.^i.li.- ~\.j ti-iJ^iíS ...AktL"-. Ui 1 ãh l ¦ '.'¦' 1

  • WW IntesrnaclonaI

    Consumou-ae. ao último domingo, agrande farsa eleitoral encenada pela dita-dura d* gorilas argentinos. Milhares dcpresos poIlQeos, dirigentes sindicais, Jorna-lutas, estudantes, mulheres patriotas, bas-teriam para caraeteriaar a fraude. Mas hámulto mais. Há o estado de altlo que lm-pera desde 11 de novembro dc 1M8, o vetos vários candidatos e partidos, particular-mente a prescrição aos comunistas e pero-nistas, e aos dirigentes e militantes sindl-cais,

    Na verdade, como afirmaram M presospolíticos encarcerados no Presidio de San-,ta Rosa. "a ditadura e a fraude tém umfim: continuar e aprofundar a política desubmissão Incondicional aos interesses mo-nopolUtas, ao FMI cujo resultado é o de-semprêgo crescente, a carestia, o não pa-gamento dos salários, a miséria para opovp". E nio é só. A ação dos gorilas ar-gentlnos — como a de seus comparsas detoda a América Latina — visa também aenquadrar os países latino-americanos nosplanos estratégicos do imperialismo norte-americano, procurando, através do sscrl-

    Halo ds aobcranla nacional e da liquidaçãodaa liberdades, Impedir o recrudesclmontodas lutas de libertação nacional de nossos

    AjudaO presidente Kennedy acaba de negsr

    ajuda econômica á Oulana Inglesa, que lhefora solicitada pelo primeiro-ministro ChédiJagan. Entre as razoes alinhadas pelo dlrl-gente norte-americano, está a de que "qual-quer auxilio será inútil enquanto não fo-rem solucionados os conflitos raciais e po-litlcoa que afetam o pais".

    Em primeiro lugar, não é 0 sr. JohnKennedy a pessoa mais Indicada para ar-gumentir com conflitos raciais como pre-texto psra concessão de auxilio, tle tem láos seus telhados de vidro, por sinal bem•vulneráveis. Quanto aos conflitos políticos,bem r.abemos também que são fomentadospelos próprios EUA, com o Inestimável au-

    Aguçam a tensãoA odiosa medida que o governo dos Es-

    tados Unidos acaba de adotar em relaçãoa Cuba — bloqueio dos depósitos em dóla-tes e impedimento de utilização dos ban-cos norte-americanos para transações In-ternaclonals — constitui mais uma manl-festaçãò clara de politlea colonialista e maisuma afronta aos sentimentos de paz e 11-herdade dos homens de todo o mundo.

    E' um ato mesquinho, de vingança eprovocação. Os imperialistas norte-ameri-canos insistem em nào admitir o fato daexistência de Cuba libertada e edlflcandouma nova vida, no caminho do socialismo.Derrotados em duas tentativas de agres-são armada, não desistem de provocar aUna heróica, recorrendo a todo tipo de pres-toes, ataques disfarçados c bloqueios eco-nõmlcos. Teimam em não submeter-se áforça doe fatos, que entretanto ai estio esio irreversíveis.

    SíDo ponto de vista prático, tudo indicanenhum problema sério resultará para

    isa dessa ultima odiosa medida anuncia-Os dólares bloque

    t fácil verificar pela posição dc grandeparto de nossa Imprensa, bem como da im-prensa norte-americana, que tanto desta-que vêm dando i farsa dc 7 de julho, e vémsaudando a fraude como a volta da Argen-Una i normalidade, que nada de fato mu-dará. qualquer que seja o resultado do"pleito". E a experiência da luta do povoargentino nos últimos meses mostra, atra-véi do fracasso de várias Frentes com quepretenderam substituir a verdadeira frentedemocrática e nacional, que é essencial paraa derrota do govémo fascista Instalado emBuenos Aires a unidade de todas as forças— sem qualquer exclusão — que desejemde fato criar as condições para a realizaçãode eleições efetivamente livres e democrá-tlcas.

    Com as eleições de domingo, na melhordas hipóteses, houve apenas a legitimaçãode uma política ditatorial.

    xillo da Inglaterra, para retardar a com-pleta libertação daquele pequeno pais, emuito particularmente, para impedir queo programa de governo do sr. Jagan — queluta pela independência política e econó-mica da Oulana Inglesa — seja posto emprática.

    Quanto aos resto, a negativa de Ken-nedy vem apenas comprovar, mais umavez, — e nós brasileiros já temos reitera-das experiências a êsse respeito —-, que aajuda americana aos povos do hemisférionão passa de uma farsa, pois é concedidaapenas com baixos objetivos políticos, no-ta damente aos governos que Incluam emseu programa uma total submissão aosobjetivos do Departamento de Estado.

    são da ordem de algumas dezenas de ml-lhòes e, por outro lado, náo deve serconsiderável, multo menos insubstituível, opapel dos bancos estadunidenses nas tran-sações internacionais realizadas pelo govêr-no de Havana. Trata-se, sobretudo, de umato de natureza politlea, ditado com o ob-jetlvo de aguçar a situação nas Antilhas ecriar novos embaraços a uma solução nor-mal e pacifica para os problemas penden-tes entre os Estados Unidos e Cuba. Porisso mesmo, é uma atl ade que só pode serrepudiada pela opinião pública mundial —opinião que não reconhece nenhum direi-to de propriedade dos Estados Unidos sóbreCuba e que está pronta a apoiar, ardente-mente, todos os gestos que possam repre-sentar uma contribuição efetiva para apaz. Oestos, por exemplo, como o dos es-tudantes norto-amerioanos que, desafiandotodas aa terríveis ameaças feitas pelo go-vérno de Kennedy, decidiram ir a Cuba pa-ra conhecer as reallsações que transformamradicalmente 0 pais de Fidel Castro e le-ver ao povo oabano uma palavra de raa*pecto s sesssads — uma palavra ae pas.

    I-

    As snssjo ds rosUsssio ás IT Ossgsesso 4m IMMMerss deflersia, saudámos calorosamente os delegados psrticipsntoe diste conclave,

    que será sem dúvida a reafirmação da unidade indestrutível do operariado mi-

    neiro, bem como sua decisiva disposição de continuar lutando contra as

    forças retrógradas e golpistas, pelas reformas de base e pela emancipação

    política c econômica da nosaa pátria.Saudações Fraternais

    Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários

    dos Estados de Minas Gerais e Goiás.

    A Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil eImobiliária de Minas Gerais, no ensejo da instslsção e realização do IV Con*grosso Sindical de Minas Gersis, saúda todos os participantes e suas cate*gorias e seus delegados fraternos, desejando que suas resoluções contribuampara reforçar mais a unidade dos trabalhadores na lula pelas suas reivin*dieações econômicas, poHticas e sociais.

    Cândido Siqueira — Presidente

    ESCRITÓRIO DE ADVOGADOS — Na oportunidade da realização do IVCongresso Sindical Estadual de Minas Gerais, desejamos saudar todos osseus participantes, estimando que obtenham êxitos visando reforçar a unida*de e s organização de todos os trabalhadores para a conquista de melhoresdias, por melhores salários, pela ampliação das liberdades sindicais e por umfutnro mais promissor.

    José Picardi — Maurício Junqueira —FdWo Faria Medeiros e Dunas Perrin,

    j w. F*J*er*S*K> corrente

    Tal medida revoltou pro-fundamente toda a popula-ção, pois o referido tributo,incidindo várias vezes emprodutos de Vital necesslda-de, tais como o arras, o fel-Jão. o leite, a cebola, a ba-tato, a carne etc., privo-cará um aumento no custode vida que varia de JO a20%, havendo casos, como oda carne e do açúcar, quesubirão 24 e 25%, respectl-vãmente. E como é do co-nhecimento da grandemaioria do povo paulistaque o governador Ademar

    Sindicato dM Trabalhadoras aa IndústriaHldro-Eléirici da Bala Horizonts

    Nesta oportunidade, quando se realiza o IVCongresso dos Trabalhadores de Minas Gersis,trazemos aos nossos companheiros esta calorosasaudação, ns certeza de que mais uma vez o ope-rarisdo mineiro ssberá reafirmar soa unidade po-lítics e sua luta contrs ss forças golpistas e rea*cionirias, pelas reformas de base e a plena eman*cipação de nossa Pátria.

    Saudações Fraternais

    Sindicsto doa Trabalhadores na IndústriaHidro-Elétrica ds Belo Horizonte.

    nha eleitoral, assusümófrclalmcnto o compromissode que nio revogaria a Lein.» 5,oat-ii, nas vsitas res-nlõcs que tem sido reallsa-du para tratar do assunto,o governador recebeu cilti-ca» daa mais violentas, como"vlce-corvo", "traidor dopovo", "lacaio do ratlfúndloe do Imperialismo" etc.QUER O GOLPE

    "O que o ar. Adornar deBarros, agora parceiro doLacerda, pretende, com éseeimposto abusivo, é levar odesespero e a revolta aostrabalhadores, . preparandoum clima propicio ao golpique pretendem dar. Mas nósIremos k praça publica de-nunclar a manobra". A re-ferida declaração foi feitarflo

    lider sindical Anacletootomattt, presidente doSindicato dos Metalúrgicos

    de São Bernardo do Campo,em nome do Conselho Sln-dical da Borda do Campo,qu* congrega 17 sindicatosao Santo André, São Ber-nardo, Sáo Caetano Dlade-ma e Ribeirão Pires.

    O deputado FarabullnlJúnior, membro da CPPC1F.usando da palavra em uma(hu reuniões, citando nu-morosas atitudes do gover-nador paulista contráriasaos compromissos assumi-dos com os seus eleitoresantes de se eleger, afirmoutextualmente: "Ademar per-deu totalmente a vergonha".VELHO PRETEXTO

    Tendo um orador, namesma reunião, afirmadoque o governador recorre ananticomunismo com o pro-põsllo de enganar o aovo.ao mesmo tempo om queprocura Intimidar aquelesque têm coragem de atacarseus crimes contra a demo-cracia e os Interesses popu-lares, o sr. Lauro E.orza.presidente do Sindicato doComércio Varejista de Car-nes Frescas, pediu oermls*sáo para um aparte r acen-tuou: "Não sou comunista.Mss se defender a catego-

    His • «se as nsrtoneo s dc-fender ce Interesses do povo4 aer comunista, nlo há dó-vida qse é uma honra ser

    moorganl

    Outro orador, pcrtonoenisas comércio varejista, féssentir sos presentes que"hoje eslste uma nova wn*tslldade entre noa. Ni» es-tantos mala dispostos a rou-bar do povo para poder en-frentar abusos eomo esseque agora o governador lm-pós ao povo eom a volta doImposto da fome". A UBI,em nota oficial, responsa*!-lisa o governador pelo "ne-fando assalto".COMISSÃOPERMANENTE

    A Comissão Perniancp'»Para o Combato ao Impostoda Fome tom como fln-ui-dade Imediata forçar o go-remador e a Aiaembléa I*-glslativa s voltarem atrásna medida tomada. Porima aua função é, mesmo vi-torlosa essa campanha,prosseguir lutando até con-qulstar outras reduções nosImpostos (sm alguns ctsosIsenção total), que recaemdiretamente sobre o consu-ml dor, destaeadamenteaqueles referentes soa pro-

    dutos agropecuários. Obtl-das tais reivindicações, niosó o consumidor lucrara,como elas contribuirão paraincentivar a produção agri-cola, com o que ganhariatodo o povo. Inclusive oscamponeses c conseqüente-mente o Pais.

    A CPFCIF ficou constitui-da de: s—------

    satndoanrtar vsm castoYnHQflV» O*NBvBI0«BtsW

    KU» saris entregas, no

    10, por membros da pas-Beata, um memorial am uo*-me dos manifestantes

    PPS l**proporcionar-lhe

    o prazer de um brindeem ceda assinatura

    a certeza d» recabê-laem tua residência

    Assinatura onuslt 1000,00e semestral: 000,00. Infer*¦meies* lua ds Assembléia34, solas 204 o 304. Me.Estado da Guanabara. Va-leme e «enespendincla em

    •4 nr

    rumosPropriedade d* EDITORA -

    ALIANÇA DO BRASILLTDA.Diroter

    Orlando Bomfim JantarDiretor ExecuUv*

    ';

    Frsgmon Carlos BorgeslUdatac Ch«t*

    Leis OaaaaneoGtfwita

    Outtemberg CavalcantiRtdacto: Av. Ria Brtaco, JBT,

    17.» andar, tala 1713—— TaUíOn» 43-7844 ——

    Oartnda: Av. Ri» Branee,ZC7, S.» andar, **]* CCS

    Endereço telegráflce:NOVOSRUMOS

    EDIÇiO DlMINAS OEBAIS

    Redacto • AdminlatractoeRua Co* Carijd* m.

    3» sadsr, s/aMN. 4-ssee - sue nenseato

    Buenrasl de Bio PauloS«a 18

  • Um IIDepoimento77 de Encomenda HBE I_E*\-L*»m» * _Mk_te_a _^b*»*»*__^_B**._^______BHl^_lJ•JWa da 'Jctnal do

    **b*s»drt_ar. nascimento Brl-

    duaaella&datÕS&:MSrs-

    «e Unlagrado. Num ar-

    detrcs patinas pubil-•ado dosnlngoTiTumo em seuJornal, o sr. Brito, segundodia, insta um "depoimento"•_-.-»*• -am*c o que riu oudcÉa»ra dc ver. mas sObn^toan mato século de n-ejma eoenunista". Ooovt-nhasacs. inicialmente, qu*nlo é pouco para quem vi-Uta durante rata dlu duascidades de um pais tio vas-to, tio poderoso, tio com-Pie» como a UMB. Baiaçontradloáo. alias, comoinúmeras outras, » «prl-salda ao próprio artigo dosr. Brito. Na segunda pá-.glna de seu fastidioso "de-poimento", dis o diretor doJB: "Precisamos conhecermelhor a ünilo Soviética.Pensamos que a conhece-mos, mas a realidade é quenada ea multo pouco sabe-mes do qus por lá m passa.Nosso conhecimento é, ge-raimente, deformado". Jána terceira página, depoisdos sete dias passados en-tn Moscou e Lenlngrado. osr. Brito cheia a outraconclusão: "Sinto-me en-tio amadurecido paia jul-gar o extraordinário povorusso, depois de nr de per-to a sua grande** e sentir amiséria politica a que osubmete o regime comu-mata".

    Qus seriedade pode ha-ter no "depoimento" do sr.Brito? A seriedade - ashuplM objetividade — queseria licito exigir de um Jor-Batista passou a qultoma-tros dc distância desse ar.

    ti|0. Bm soa lagai, o em»ce revela no enfadonho doar. Brito é uma enfatuadaIgnorlncla c maa má-fésem limites, Além disso, osentido claro c Indlafarçá-vel dc uma encomenda —mas dessas encomendas tiomal cumpridas que só noslembram os panfletos antl-soviéticos de 90 ou SO anosatrás.FEBRE DECONSTRUÇÃO

    Um dos motivos em quemais m detém o sr. Britoé ora a carência ora a máqualidade du habitações.Refere-se mesmo a fareis*nu proximidades do centrode Moscou.

    Mu ao mesmo tempo, éforçado a admitir, em maisde uma passagem de seu II-belo, que há nas cidades ri-sltadu — e Isso se estendepor toda a imensidão ter-ritorlal da URfltí — uma"febre de construções", um"delírio de construções".

    On, se o ar. Brito tivesseum mínimo de honestidadeprofissional saberia, pelaleitura dos documentos ofi-dais do governo e do par-tido soviéticos, oue o proble-ma da morada é aberta-mente reconhecido e pro-clamado pelos dirigentes daURSS. Durante ano* segui-dos, particularmente no úl-t'.mo período da vida deStállti, deixou de ser dadaa essa questão a solicitudenecessária. Isso está ditocom todas a* letru no* in-forme* e resoluções doPCUS. Mas eatá ditotambém que, apesar dc todaa sua seriedade, o proble-ma está sendo rapidamenteresolvido - e o será, deftvrr«

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    EROIRRAMERTPincérrgnao o flf Con-

    grtm dot Qráftcos, reaUta-i i tm Salvador, ot optrá*rios divulgaram ara tlgnifi-eu tiro manifesto, conda-mando teus companheiro! áunidade em torno Cot rei-vindicaçõet imediatas e dasliberãadts democráticas.Vtmos acima o flaglante dameta diretora, com a pre-sença do governador Lo-manto Jr. que garantiu aottrabalhadores teu apoio.

    Congresso de Salvador aprovou plataforma de luta

    Gráficos Sâo Pela Unidade do Movimento SindicalCom n presrnça do gover-

    nador Lomanto Jr. c repre-sentantr do CGT. OlhouCanedo Lopes, encerrou-seno dia 4 o III Congressodos Operários Gráficos, rea-lizado r u Salvado:'.

    Durante a cerimônia ogovernador Lomanto Jr.lembrou nos operários a simfirme decisão dc lutar pelarealização dn.s reformas debase, principalmente a re-forma agraria, com a Imc-dlata modificação do dis-positivo constitucional. Ogovernador reconheceu aostrabalhadores o direito delutarem por suas necessl-dades, afirmando que du-rante o seu mandato as II-herdades sindicais .serão cs-tritamente asseguradas.

    UNIDADE ERESOLUÇÕES

    Km todo o Congresso foimantido um cli.na dc ira-> ternidade entre os opera-rios, que se uniram p a r.adefinir seus objetivos ime-

    dlatos, para que tanto osgráficos, como todos os tra-balhadores brasileiros pas-sem a viver dias melhores.

    como resultado do tra-balho das diversas comis-•soes. foi aprovado um do-cumento onde estão sinte-11 z a d o s todos os pensa-mentos dos trabalhadores.Transcrevemos a seguir ai-gumas partes da resolução:"N ó s, os trabalhadoresgráficos, .sentimos a' histó-rln cm toda sua evolução,registramo-la na Imprensa,náo ficando 1 npassiveisdianta cie seu dc-srnvolvinr.n-to, e por Isso participamosda luta por melhores con-dições de vida e pela inde-pendência do povo brasi-leiro.-"É necessário que nãoabandonemos em nenhuminstante a vigilância sobreaqueles que desejam sobqualquer pretexto ameaçaras liberdades democráticas,tentando dividir nosso povoe arrasta-lo a uma lutafratricida."

    DIVISIONISMORECHAÇADO

    -Manifestando-se sobre aarticulação levada a cabopor falsos dirigentes opera-rios, prossegue o doeumen-to: "Os gráficos do Brasildeclaram corajosamen-te que não permitirão emsuas entidades de classe ounos locais de trabalho asações divislonlstos ou asviolências de quem quer queseja. Por isso assumimos ocompromisso de defendernossas entidades contra osataques ou as ameaças quevisem impedir o direito eautonomia das liberdadessindicais."

    REIVINDICAÇÕESIMEDIATAS

    Exigindo melhores condi-ções de trabalho, os gráficosalinharam no doeumen-to todas as suas exigências,

    jBJrA'-;. '¦¦';r'__Mt___WL ¦¦¦%> -ssP^II"'/ ' WflQ¦'¦•,¦- ____\\\__t_\v^;' ' ¦Bw^^sss! nEPJtmi^sli H

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    ALIANÇA E LUTAOperárias e camponeses de Camvo Maior.

    no Piam, comemoraram juntos, pela primei-ra vez na história do Estado, o Primeirode Maio. Eram lavradores filiados à Asso-ciação de Larrudores e Trabalhadores Agri-colas de Campo Maior e operários do Sin-dicato da Construção Civil da cidade. A ma-

    nifestação iniciou-se com uma grande pas-seata. culminando com comício em que di-versos oradores ressaltaram a importan-cia da manifestação ¦ e o. significado dudata. Trabalhadores e camponeses desfila-ram empunhando cartazes e faixas

  • >JW'

    Inquérito doIBAD Revela UDN:Partido do Golpe e da Corrupçãorei «• «no sssssdo,« anteameemo. ae tarou nsdonalto-tas o democrátlcu tema In-•mOv^s mn levantar aeu-snttaadsnal • sVgsrtndtcorruptora aaelrttaral a fsvor

    «sms.íAdo bmgcráttet Psrle*montsr (ADP) o o InstitutoISmmV "f5 *_ AM. penam a Cosais-Mo PaiUmsBtar ds laqué-

    a erigemuaMyataoH do HÃO. eptdffto hemem que fd ee-srefiri. geral «a ADIP. «r.Anta* Omr Junqudra, é

    »ooxwm «r a erraria*

    _ aua «rifla dtopsndldo.sftnspsctado eleitoral ae¦mia a outubro de ano pas-«fe** ds - jfflde ilo

    quantia fabulosa financioua eeidMatura daqueles queoSBeordaram om assinar •corto aa prinelpkm daquela

    ¦te si um doe motivos¦fteiiniiÉ íasem eom quealo senha boa aooihMa naCâmara Federal nenhumprojeto que vestia atenderaos reato IntertJsee do po-vo brasileiro, esmo te di,por emmple, eom o projetode emenda do parágrafo 16do artigo 141 da Constitui.do pus qut sete |uma reforma agráriapendente às retvtodda massa camponesa.

    TAREFA DIFÍCIL

    Nio tem ai«s fádl à CPIda Cassara Ibdorsl levarpare a tonta a «areia paiaa qual M Imlpli, Suamssm pano dtvõnos tbadla-nos. o começar pelo seu re-later. sr. Laerte VieiratUDN-SC». Mas a sabota-

    1341 Dutra, Patfo as Toou.'" ~ ~ " JoséAruMSMo neMsnBsrgAsomoMs. Mah^M PMva

    toaeetla surgindo.

    JOAOMBNDBBAFOITO

    lssfs.

    mommWSBo '0

    iÉmã, a ar.Jsa§ Modos, dstotaáo daUDN pfbBâdae presiden-te da ADP, apressou-se emdiscursar da tribuna da Cà-mara sai Batata, daquds en-tidode. Zm sua fala, procu-nu ressaltar a inexistênciade qualquer Hjaçáo entre aAüP e o IBAD, c enalteceuas atividades "beneméritas"desenvolvidas por este Instl*tuto no Nordeste, so nao ex-plicou foi a sua pressa emdefender o IBAD, nem o co-nhedmento profundo que de-monstrou ter de sua atívids-ds corruptora naa últimaseleições. Também ficou poraatpHear a "estranha ednd-dênda" de ter sido precisa-atente o IBAD o organismoa a» oferecer para dar co-bertura prapagandtotica àADP, eujoe programa eostatatoa foram publicadoseomo suplemento especial nonúmero de março de 1943da revista Âcâo Damocrdtl-mt, editada por aquele Ins-tKuto.

    Quanto à "obra social" do9AD ne Nordeste, damo« spalavra so ar. Barbosa Li-am lobrinho, que recente-mente sselsreceui "Èm Per-

    tor exemplo, odispor dê uma

    1 e de algumas - ds agências, dlstri-

    toldas pelo Interior d0 Esta-

    da MovimentousasbuHaÉss, psra •_•««.da médica e dentária pres-tada por Intermédio de pai*tMes o ds ssadldatoa. ase-am pma servir se povo (tia-tavMs dss dltimas elelçdes»do quo para ajudar parti-doe o candidatos. Aoa esn-dMstss ds sua confiança, oIBAD tsrneeu — —¦-

    r*m2&™2*• as fslsss dsque

    Us possam precisar, e mslsum mUhlo os cédulas, paradtoMbukle polo oMmradodo Interior, Por todo a Bra*ali, o orçamento do IBADnio pode tor ficado muitolongo doe MIMos da entrei-res. sobretudo se considerar-

    mm ds rádio o TV quo élemantinha o que contínua asubvencionar, afora matéria-psgs nos Jornais".

    MANOBRA IBADIANA

    O udenlsta Joio Mondescertamente pensava que,eom sua lábia s s eeponta-neidsdo ds suas declarações,o ajudado pelos seus com-persas ns CPI, poderia vir aser convocado em primeirolugar psra falar perante es-ta Comisalo. Assim, a defe-aa precederia s acusado, aCPI ee desviaria do objetl-vo quo Om f dra designado, en marearia um tento a fa-vor do IBAD a Oa,

    Do fsto. seta manobra foitentada na CPI pelo aeu re-lstor, o lbadiano Laerte Vlei-rs. da UDN de Santa Cata.rias a sas om sou Xotadofoi mn dos candidatos "ra-comendador pelo IBAD.MSs o seu ponto de vistaacabou sendo rejeitado gra*«as à Intervenção doa depu-tados SMi Dutra, BeneditoCerquolrs, José Aparoeldo e* ----- , „.

    A tatsnclo do lbadianoLaerte Vieira, na verdade,nio é outra que a de sabotara CPI, aproveitando-se daITmmmmVmtiLmmTZZ*¦ ^P^BI mm TWmWmT Qm mm%*sana. jrara Mio, ae vaie «•^g-*m^ mmmn^ulki TrtTff'"111esr.as Mis om vigor, eomo mm a

    SÊgmmmJm.

    doam ds 'Tromodoa-. • osr. Cortas Uvtnlo Rsb, dl-retor-comerdal desta empré-sa ds propaganda o diretor-secretário do IBAD.

    Bstm senhores mentirem e. se contradisseram em suas

    declarações. Ainda assim,multa coisa ds positivo lhesfoi arrancada.

    Declararam que a revls-ta "Aclo Democrática", pu-blleeda pelo IBAD, tem a ti-rtgem de 380 mil exempla-res • 4 distribuída gratuita,mmm; o também quo s"Promoüon" assuma comexclustvtdads absoluta todaa propaganda do IBAD o doIPÊS em todo o Brasil. Con-' fessaram ainda que, dursn-te o período eleitoral do anopassado, foram mantidoscontatos com o entlo gover-nador CM Sampaio para. "queimar", em Pernambuco,os candidatos antiibadla-nos: naquela época, o sr.Frutuoso Osório coordenavaa ADEP no nordeste, o tuaatividade na oomtpoáo eld-toral eatendeu-ee potoe Es-tados de Alagoas, Sergipe,Plaui, Bahia, Pernambuco,R. G. do Norte, Ceará e Pa-raiba.

    Essas declarados deixa-ram bem «videntes as ee-treitas ligaçdee quo existementre o IBAD, a "Premo-tlon"eaADBP. Contudo,aqueles seithorm fiseram to-

    ..- do o empenho em omitir aorigem do dinheiro e o mon-tante das despesas do IBADe Cia.

    IBAD GASTA5 BILHMS

    O sr. Arthur Oeear Jun*queira, em aeu depoimento,falou com maior clareza eíoi mais longe. Ex-secretá-rio-geral da ADEP, declarou

    ; que o IBAD, desde a suawtfsaln, em moodoe deIMO, ssesbsu t mánlpu-km asm ossada ssmnOnd-oa, auperfcr a 5 btlhOes decruzeiros. E que a ADEP, sóno período eleitoral de maioa outubro do ano passado,dtoõendou 1 bllhlo o 40 ml-Maa de ia—Itui na pro-modo de saadMatOB que

    aá pregadoe aaddesnocrá-

    o JtaqsaaisoséApaiasMosa soNdtado ãos bancos de"" ~ "

    CHyas

    _,, „¦-na-jâo ao jj; ..po o ao gorilto-mo.

    SINDICATO DOS EMPREGADOS IMMTABILlCntKNTOS BANCÁRIOS

    DE BELO HORIZONTE

    Auguramos aos companheiros do IV Congresso dosTrabalhadores de Minas Oerato o pleno êxito em aeumagno eonelave, no sentido da confirmado datrutivol unidade do operariado mineiro e ds samslçlo de luta pela omanclnute política •nossa pátria, contra a isoffo a o golps.

    SaudaeOoe FraternaisSindicato dos Empregados

    Bancários de Belo Horizonte.ém Estabelecimentos

    O Slndlaato dos Trabalhadores na Industria do Fia-çáo e Tssolsgem ds Balo Hortoonte, so ensejo da reali-zaçlo do IV Congresso «Indicai Estadual, saúda fretar-nalmente a todos os ddegados participantes do mesmo.Estamos certos de que 0 IV congresso representará ummarco Importante na luta pela unidade o organiaaçáo detodos os trabalhadores, desejando que tódu u resoluçõesaprovadu tenham em vista Intensificar noseu lutaspela conquista de melhores dlu para todos.

    Antaoio Perdoa dos Beatos —

    Ao sa realizar o IV Congresso Mndlssi dos Trabalha-dores de Minas Gerais, saudámos fraternalmente oo de-legados que participam dieta Congresso, qne som dividamarcará a unidade de todos os Trabalhadores Mineiros,para lutarem juntos pelu Refonnu de Baao, contra osGolpistas e pela Emancipado de nossa querida Pátria.

    Com nossas calorosu Saudades.Trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Bruil,

    representados pela Astoçtttm a Oentro SocUti.

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    • ... . .Cumprindo o mesmo papel .antinacional quelhe foi destinado em 1954 e 1961, Carlos Lacerdaanunciou a articulação de um novo golpe de Es-tado — uma nova «agostads». Isso foi feito atra-fés de uma intitulada «Carta ao Povo», publicadaem todos os jornais e difundida através ds televisãoe emissoras de rádio, numa despesa de centenas demilhões de cruzeiros, confessadamente arrancadosdo orçamento do Estado, isto é, do aflito povo ca-rioca, que reclama água e luz, que sofre nss filase se atormenta no abandono.

    Lacerda é o porta-voz, o agitador do golpe. Êo que foi em 1954, até levar o presidente Vargas aosuicídio. É o que foi em 1961, até forçar a renúnciade Jânio Quadros. Volta a agitar o golpe, cujau:'a chega a marcar, revelando o mecanismo datranir: agosto.

    Simultaneamente, os parceiros de Lacerda agemna preparrrão da conspiratá antinacional e antipo-pular. Golpistas como éle — como êle pagos pelaembaixada americana, a Aliança para o Progressoe o IBAD — espail-.rm-se pelo Pais, concitando aogolpe. Em São Paulo, no Paraná, em Goiás, emMinas Gerais e outros Estados, Ademar de Barros,Herbert Levi, Armando Falcão, Amaral Neto e de-mais golpistas reúnem-se com os latifundiários, di-zendo-lhes que comprem armas para a «resistência»e deles extorquindo enormes somas de dinheiro parao mesmo destino: a compra de armas para a «resis-téncia».

    Explorando a justíssima indignação de setoresoomo as Forças Armadas em face dos vencimentos

    de fome t das manobres protelatorlas que visam aotorpedeamento de suas reivindicações, oi golpistastentam orientar essa insatisfação no caminho deseus objetivos antipatrióticoe e antidemocráticos.Que autoridade tem, afinal, um Ardovlno — enrl»quecido na corrupção do jogo do bicho e das pioresnegociatas — para se arvorar em defensor dos dl-reitos da oficialidade de nossas Forças Armadas?Ardovlno e demais «gorilas» nada têm de comumcom as lutas reivindlcatõrlas dos oficiais, sargentose soldados brasileiros. O que eles querem é, precisa-mente so contrário, a implantação de uma ditaduraque esmague as lutas de nosso povo, tanto por suasreivindicações econômicas como pela libertação na*cional. Já em 1955,.o pregoelro do golpe, Lacerda,bradava pela «Tribuna dá Imprensa» que «só umregime de exceção pode resolver a situação políticado País».

    No Parlamento, os golpistas arrancam as más-caras. Vão surginao. de corpo inteiro das estarre*cedoras revelações feitas na Comissão que investigaas atividades do IBAD. Cinco bilhões de cruzeiros,de origem estrangeira, isto é, mandados pelos trus-tes e o governo dos Estados Unidos, foram entreguesaos políticos do golpe. Com êsse dinheiro, váriosdeles conseguiram eleger-se. E para quê? Pará fazerprecisamente o que fazem: torpedear as reformas debase, defender o latifúndio, acobertar o processo es-poliativo de nossa economia pelos grupos imperialis-tas, sabotar quanto podem reivindicações vitais comoo aumento de vencimentos do funcionalismo. E

    Insultar oe nossos sentimentos nacional! com o maisinfame despudor, como insiste em faser êsse crspu»loso Allomar Baleeiro.

    Outra frente de ação dos golpistas é a campanhade descrédito contra o movimento nacionalista edemocrático e seus lideres mais representativo!. Nissose enquadra a onda de insultos e mentiras levan»tada nos últimos dias, por exemplo, contra o deou-tado Leonel Brlzola, por espoletas como Amaral Netoe jornais como «O Globo» ou os «Diários Associados».

    Há, com data marcada para a sua deflagração,uma maquinação golpista que se desenvolve ás escán-caras. Lacerda confessou: trata-se de uma nova«agostada». E para isso é preciso «preparar» a opl-nião pública e «ganhar» setores como a oficialidadedas Forças Armadas.

    Os golpistas não estão levando em conta, po-rém, que não estamos nem em 1954 nem em 1961.Que tentem desfechar o golpe e encontrarão pelafrente todo um povo unido para esmagá-los.Por outro lado, o povo que não admite o golpee está pronto para pulverizá-lo, exige do Governoque se oriente concretamente, e não só em palavras,no sentido de uma política que, retirando aos gol-pistas os pretextos para a sua agitação, conduzaa uma solução patriótica e democrática para osgrandes problemas do Pais, para a efetivação dasreformas de estrutura, para que cesse a pilhagemlmperialista sobre o Brasil, para que sejam assegu-radas ao povo as mais amplas liberdades públicas epara que medidas positivas e urgentes ponham fima desesperadora carestia de vida.

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    Darci Ribeiro: Recursos do EstrangeiroPor Trás da Manobra Golpista

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    Através de uma rede de emissoras de rádio e te-levisão, o chefe da Casa Civil da Presidência da Re-pública, professor Darci Ribeiro, denunciou ao Pais,em nome do Governo, a preparação do golpe anun-ciado por Carlos Lacerda — a nova tentativa de«agostada».

    Dizendo que falava para «comunicar á Naçãofatos de extrema gravidade, que precisam ser portodos meditados, ameaças de extrema importância,que precisam ser levadas em conta por todos os bra-sileiroa», referiu-se, á «Carta ao Povo» publicadapelo governsador da Guanabara e á palestra por êlefeita na televisão, em que afirmou: «A partir deSflêsto, quando se inicia a segunda naetanto do pe»riodo presidencial, vagando a Presidência, o presi-dente será imediatamente eleito pelo Congresso, em30 dias».

    Denunciando as origens e objetivos da tramagolpista, disse o prof. Darci Ribeiro: «Trata-se deum homem e de um grupo armados de recursosenormes, armados de recursos tão vultosos como ja-mais se viu neste País, para mais uma vez tentarenvenenar a opinião pública, como fêz êle em agostode 1954. Lembram-se todos do mar de calúnia, domar de infâmias que êle derramou sobre esta Nação,paralisando a opinião pública, intranqüilizando eamendrontando a classe média e a todos os cidadãosresponsáveis. Para que efeito? Para levar êsse Paísao maior drama de sua história, ao suicídio, ao as-sassinato de Getúlio Vargas. Hoje, armado com ospodêres de governador e armado desses recursos deque está dispondo — recursos cuja origem está sendoapurada — tenta êsse governador repetir agostode 61, em que o presidente Jânio Quadros, precisa-mente no momento em que se preparava para umagrande renovação institucional no País, precisamenteno momento em que interessava a toda a opiniãopública, ao País inteiro., pela sua política externa lú-cida, autônoma, independente, exatamente nesse mo-mento o presidente Jânio Quadros é levado à re-núncia. Desejam agora repetir, em agosto de 63,os dois agostos fatídicos anteriores. Mas não o con-seguirão desta vez, não conseguirão, porque o povoidentificou já os seus inimigos, o povo já sabe, esabe bem, de onde partem essas ameaças e o que que-rem com essas ameaças. Realmente, o que se quercom agosto, o que se quer com essa agitação, quese faz através de 200 estações de rádio,, pelo Paísinteiro, pagas pelo IBAD, que se faz através de umgasto de mais de 600 milhões de cruzeiros, só naGuanabara, para publicidade, que se faz através douso de mais de 30 horas de televisão, por semana, oque se quer agora é repetir aqueles dois agostos, maso que se quer, sobretudo, é, mais uma vez, aproveitara oportunidade para retirar o povo do mecanismode formação do poder.»

    Insistindo na ligação entre a nova «agostada»e o IBAD, afirmou o chefe da Casa Civil:

    «Um dos capítulos mais trágicos desta prepa-ração é aquela instituição que já se tornou celebre,é o IBAD, conluio de antipatriotas, conluio de gol-pistas, que conseguiu levantar recursos superiores a5 bilhões de cruzeiros para influir nas eleições pas-sadas, para comprar jornais, rádios e televisões, nu-ma tentativa de compor um Congresso que não fossede representantes do povo, de mandatários do povomas de serviçais, de paus-mandados dos donos do di-nheiro, dos empresários da antidemocracia. Sabemtodos os brasileiros que o Congresso Nacional exa-mina neste momento, através de uma Comissão Par-lamentar de Inquérito, a origem e a aplicação dessesrecursos. E saibam todos os brasileiros que os res-ponsáveis, uma vez apuradas as culpas serão con-duzidos à Justiça, para que cada um pague pelocrime que cometeu contra a Nação. É certo quemuitos parlamentares que receberam recursos doIBAD são homens de bem, foram enganados, ima-ginaram que o compromisso que assumiam era dedefesa da democracia e estão neste momento, elespróprios, a declarar que não aceitaram outro com-promisso senão êsse. Mas sabemos todos que quandose levanta 5 bilhões de cruzeiros — e muitos crêemserem recursos vindos do estrangeiro — para influirna composição daquilo que é mais nobre e mais im*

    portante na Nação, que é o seu Parlamento, e emseguida a isso se começa a montar um sistemanacional ue difusão para aterrorizar o Pais, para cha-mar o Pais á agitação, todos sabem que o que elesdesejam é, por esses procedimentos, arrebanhar opovo, tomar o Poder. Tomar o Poder para quê? Parafazer o anti-Brasil, para fazer a anti-República, parafazer a antidemocracia, para impedir que o povotenha o seu direito.'

    O prof. Darci Ribeiro aponta o sentido da agi-tação golpista: impedir as reformas de base. Diz orepresentante dò Governo: «O que eles temem, e oque eles combatem, e combatem com todas ss armas,e combatem de todos os modos, é a possibilidade deque essas reformas cheguem a realizar-se. A in»tranqüilidade dêste governador, a intranqüilidadedos seus. sequazes, é a intranqüilidade, é o medo,é o pavor do iuturo do Brasil. É o medo de um Brasilindependente, de um Brasil autônomo, de um Brasilrico, de um Brasil com um povo que se torne efeti-vãmente herdeiro de todo o patrimônio da civilizaçãomoderna, de uni Brasil em que eles não teriamlugar.»

    E adiante, lembrando a campanha abolicionista,que dividia a Nação: «Hoje a Nação está tambémdividida, dividida na imensa maioria de nove entrecada dez brasileiros, que querem a nova abolição, aabolição da terra. E aquela décima parte, os qué vi-veram sempre da miséria do povo, dos que queremconservar, dos que amam a tradição, não a tradiçãoque voe- aprecia, brasileiro, não a tradição que êlerepresenta, mas a tradição que eles amam, a tradiçãobrasileira que lhes enche a boca é a da casa-grandee senzala. É o gosto de que haja senzala. A tra-dição que nós amamos é a tradição de Tiradentes.É a tradição, de Patrocínio na luta pela abolição, éa tradição do Patriarca da Independência, de JoséBonifácio. É a tradição de Teófilo Ottoni, com oseu lenço branco que foi tantas vezes conspurcado,o lenço branco da luta pela liberdade, da luta pelanossa autonomia. É a tradição de Osório. É a tra-dição de Getúlio Vargas. Essa é a nossa tradição.Essa é a nossa bandeira, que alia o Brasil do passadoao presente do Brasil, ao futuro do Brasil. Somos

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    nós, êstes nove em cada dez brasileiros, que esta-mos dispostos, mais uma vez, a faser face ao dsáaíiohistórico e a conduzir o País ás reformas indispen»sáveis, inclusive, e principalmente, á Reforma Agra-ria.»MILHÕES DE DOURES

    Depois de lembrar ums série de fatos que des-mentem a honestidade que Lacerda apregoa em simesmo, o prof. Darci Ribeiro se refere á questão dosempréstimos externos e diz: , ¦ ._,^t«O qne seria desta Nação no dia em que cadaEstado passasse a ter relações exteriores r-róottos

    e a assumir compromissos próprios? Acredita vocêque entre nações alguém dê alguma coisa a alguém?Que por caridade se dé ao governador ds Guana»bara setenta ou cem milhões de dólares, para estaGuanabara de 4 milhões de habitantes, enquanto oNordeste, por exemplo, com 23 milhões de habl-tantes, se dá apenas 10? Há um interesse político ehá., portanto, um compromisso nacional que só podeser assumido pelo presidente da República, atravésdo Ministério do Exterior e com referendo do Con-gresso Nacional.»ADVERTÉNCiA

    O porta-voz do Governo dirigiu, em sua palestra,uma grave advertência aos financiadores do golpe:«Quero fazer também uma advertência ao ho-mem de empresa que por ingenuidade, por tolice oupor medo, está fornecendo recursos para esses cons-piradores. Denúncias, chegam ao Governo todos osdias, de pessoas que estão dando dinheiro para com-prar armas, de pessoas que estão dando recursospara que horas e horas de televisão, de rádio e dejornal sejam colocadas à obra da conspiração. Es-tejam advertidos. Desta vez as responsabilidadesserão apuradas. Desta vez ninguém ficará impune enão há qualquer, nem a menor nem a mais longínquapossibilidade de sucesso.»APÊL0 AOS TRABALHADORES

    Depois de afirmar que «ò ano de 1963 não repe-tira 54, não repetirá 61, mas se tentarem será dife-rente, porque em 63 os que tentarem serão Julgados,não apenas por 63, mas também por 61., mas tambémpor 54», e de insistir na advertência aos «homensde empresa», o prof. Darci Ribeiro dirigiu o seguinteapelo aos trabalhadores:

    «Quero conclamar também aos sindicatos, aossindicatos de todas as categorias profissionais paraque se reúnam em assembléia e para que discutamêsse problema, e para que coloquem como tema dareunião de sua assembléia, a defesa da legalidade.Nós nos encontramos — nós os mesmos, — na mes-ma posição em que nos encontrávamos em 54, queera a defesa da legalidade. Na mesma posição emque nos encontrávamos em 61, que era a defesa•da legalidade. Do outro lado estão os mesmos cons-piradores. Que se reúnam os sindicatos operários,discutam e sintam que é preciso ganhar a opiniãopública, que é preciso encandecer a opinião públicapaia o fato de que uma terceira «agostada», êstePaís não terá, e de que os que a sustentaram serãopunidos e punidos por 63, por 54 e por 61.»Apelos semelhantes à luta contra os golpistasforam dirigidos à juventude («que se ponha a postose desmascare essa nova conspiração»), á intelectua-Iidade, ás mães brasileiras para que impeçam a con-sumação do golpe.JULGAMENTO DO POVO

    Declarando que o Governo está pronto para es-magar os golpistas, caso tentem consumar os seusplanos, afirmou enfaticamente o prof. Darci Ribeiro:«Que não se imagine que êsse Governo possa ser omis-so diante de qualquer tentativa de subversão. ÊsteGoverno reagirá da forma mais enérgica. Êste Go»vêrno não apenas desarmará è desmontará qualquertentativa, parta de onde partir, de subversão masmais do que isso, êste Governo levará aos tribunais»,levará ao julgamento do povo aqueles que atentaremcontra, as instituições democráticas, aqueles queifiacumpliciarem para impedir que o País trabalrfe,para impedir que o País progrida.»

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    Baleeiro:a AbjeçãodoGolpisno

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    üiWiQuerem oe leitores o retrato de um golpista/deum repugnante agente do IBAD, um crápula quievende a consciência — que já não tem — e-o.lentt»mento nacional — que repudie — aos etpoltoidorejnorte-americanos? Aqui está, nestas -abjetas pala»vras, pronunciadas anteontem no Parlaineiito^éaBrasil por Aliomar Baleeiro: ' IêMW"-:

    i ,.->^>f.,.).'ir. t

    «Na hora em que o governo norte imeritelitoquiser, fechará as portas dêste Pais,, porque nâo postoa Nação brasileira funcionar sem umas tantas im»portações. O. Governo é um devedor, embora umdevedor de joelhos aos pés dos americanos, quelepena, por misericórdia e caridade, sinda não bota»ram para fora o presidente da República do