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Histoire des professions éducatives et sociales Cours AFPE St Brieuc 2 septembre 2008 Guy Belrepayre

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Histoire des professions éducatives et sociales

Cours AFPE St Brieuc 2 septembre 2008 Guy Belrepayre

PLAN DE L’INTERVENTION O Les grandes étapes de l’histoire de l’éducation O Le 20ème siècle : naissance des professions sociales Les grandes étapes et dates de l’action sociale en France La naissance des métiers historiques du social O les professions sociales aujourd’hui Les professions sociales et le contexte socio-économique et politique Enjeux du travail social : Compétences et qualifications ?

Les grandes étapes de l’histoire de l’éducation Education : L’éducation est une action exercée sur autrui pour développer ses facultés physiques, intellectuelles et morale s, ainsi que son caractère. C’est l’ensemble de moyens qui contribuent à façon ner un être.

O Avant les gaulois : Le néolithique, l'âge du bronze et l'âge du fer Apprentissage basé sur l'observation, l'imitation et différentes initiations suivant les périodes de la vie : fabrication des ustensiles et rites. L’enfant apprend à chasser ou pêcher selon les tr aditions adultes

O La Gaule romaine: La société était composée des prêtres, de guerriers et de paysans. La transmission de la culture est orale et relève du La société était composée des prêtres, de guerriers et de paysans. La transmission de la culture est oral e et sacrée L’éducation est centrée sur l’art de la guerre et de la chasse - Le rôle des druides : . Ils connaissent la cosmogonie, les sciences, le droit et ont autorité sur la justice. . Ils veillent à l'observation des rites religieu x.

- le rôle des bardes : . Ils jouent un rôle de transmission des traditi ons et du sacré à travers la poésie et le chant.

- l’émergence de l’école sous l’influences romain e Création des premières écoles primaires en Gaule pour enfants de 7 à 12 ans, filles et garçons d’origine dirigeante. Les Ecoles secondaires sont confiées à des grammairiens chargés de l’enseignement des matières fondamentales : écriture, mathématiques, sciences et géographie Les Ecoles supérieures sont confiées à un rhéteur : formation des orateurs, administration et militaires

O Chute de l’empire romain et début moyen Age L’éducation relève de l’Eglise - Naissance des premières écoles chrétiennes destinées à former des moines - L’école a pour fonction de supprimer toute trace d’éducation païenne

O Charlemagne et le développement de l’Ecole - Le rôle d’ Alcuin d’York (735-804) conseiller de Charlemagne : il va influer auprès de l’église pour jeter les bases d’une éducation pluridisciplinaire destinées à former les élites

O Le Moyen Age Les écoles relèvent de la puissance de l’église sous contrôle de l’évêque - Création des écoles épiscopales fondées par les communes et les corporations - Création des écoles de charité pour enfants abandonnés

- la c ré a tio n d e s p re m iè re s u n iv e rs ité s : fo rm a tio n d u c le rg é e t d e s h a u ts d ig n ita ire s d e l’a d m in is tra tio n , d ro it e t m é d e c in e - L e rô le d e s c o rp o ra tio n s a u 1 1 ° s iè c le : - le s c o rp o ra tio n s o rg a n is e n t l’é d u c a tio n p ro fe s s io n n e lle e t m o ra le . - L e s C o m p a g n o n s d u T o u r d e F ra n c e a u 1 4 ° s iè c le e n ré a c tio n à la m a u v a is e fo rm a tio n d e s c o rp o ra tio n s d e v e n u e s d e s in s titu tio n s d e c o n trô le d e s o u v rie rs s o u s l’a u to r ité d e l’é g lis e e t d e s s e ig n e u rs

O L a R e n a is s a n c e - L e rô le d e s p ro te s ta n ts e t l’a p p ro c h e h u m a n is te d e la fo n c tio n de l’é c o le C a lv in e t L u th e r) - L e rô le d e s p re m ie rs é c riv a in s p é d a g o g u e s : - E ra s m e 1 4 6 9 -1 5 3 6 : C ré a te u r d e la th é o lo g ie p o s itiv is te q u i é tu d ie la R é v é la tio n d a n s l'h is to ire . Il e s t a tta c h é a v a n t to u t a u x P è re s d e l'E g lis e . Il n e s o rt p a s d e l'E g lis e m a is la c rit iq u e . Il v a s e ra p p ro c h e r d e R o m e a u fu r e t à m e s u re q u e le p ro te s ta n tis m e s 'é te n d . Il c r it iq u e le s h o m m e s d 'E g lis e m a is n o n l'in s titu tio n . - - M o n ta ig n e (1 5 3 3 -1 5 9 2 ) : p rô n e u n e é d u c a tio n b a s é e s u r l’o b se rv a tio n e t l ’a p p re n tis s a g e d e s s c ie n c e s e xa c te s e t d u ra is o n n e m e n t fa c e à l’o b s c u ra n tism e re lig ie u x - D é v e lo p p e m e n t d e s é c o le s ru ra le s s o u s l’é g id e d e b ie n fa ite u rs e t d e s re lig ie u x - L e s e n fa n ts p a u v re s , g a rç o n s e t f il le s s o n t p ris e n c h a rg e p a r le s c o n g ré g a tio n s - O u v e rtu re d e s p re m ie rs c o llè g es : C o llè g e s p ro te s ta n ts a p rè s l’E d it d e N a n te s C o llè g e s d e s jé s u ite s - L ’U n iv e rs ité p a s s e s o u s le c o n trô le d u ro i e n 1 5 3 0 (F ra n ç o is 1 °) : n a is s a n c e d u C o llè g e d e F ra n c e

O Le 17ème siècle - François de Sales (1567 -1622) propose les premières méthodes d’éducation des enfants sourds - Création par Saint Vincent de Paul ( 1581 -1660)des premiers orphelinats - Les premières institutions pour enfants pauvres : Mme de Maintenon Les frères des écoles chrétiennes - Le rôle des Encyclopédistes : Rousseau (éducation et enfant : laisser l’enfant découvrir par lui-même)

O Le 18ème siècle - Naissance de la notion d’enfance en tant qu’être socialement reconnu dans la société. Montée des classes bourgeoises et nobiliaires : filiation – héritage. - Les premières institutions pour enfants pauvres : Mme de Maintenon Les frères des écoles chrétiennes - Le rôle des Encyclopédistes : Rousseau (éducation et enfant : laisser l’enfant découvrir par lui-même) - L’Abbé de l’Epée (1712 -1789) crée la langue des signes - Henry Pestalozzi (1746-1827) crée les premiers jardins d’enfants - Révolution de 1789 : Le contrôle de l’Ecole passe de l’Eglise à la République. Son fonctionnement n’est pas modifié

O Au 19 ème siècle - Création des Universités par Napoléon - 1815 : Organisation de l’enseignement élémentaire - 1826 : Création des salles d’asile, ancêtres écoles maternelles - 1841 : loi interdisant le travail des enfants au dessous de 8 ans - 1850 : Loi Falloux : les instituteurs passent sous le contrôle du maire, du pasteur ou du curé - 1867 : Enseignement primaire des filles - 1881-82 : les Lois Jules Ferry Gratuité de l’école L’école est laïque et obligatoire de 6 à 12 ans - 1882 : création des écoles maternelles -L’émergence des sciences humaines dans l’éducatio n - Théories de Darwin sur l’évolution de l’espèce humaine - Le courant aliéniste ( Chacot, Pinel, Equirel) pour soigner les maladies mentales - J.M. Itard soigne l’enfant sauvage de l’Aveyron - Théories de F. Galton sur l’eugénisme donnant naissance aux théories racistes et fascistes (séparation des races entre bien et mal) - Naissance des premères méthodes de pédagogie active sous l’influence de Montessori et Decroly

O Au début du 20 ème siècle -Loi de 1905 : Séparation de l’Eglise et de l’Etat. Les écoles congrégationalistes sont interdites . Montée des conflits entre laïcs et catholiques - Les pionniers des méthodes actives : Fernand Deligny ( 1913 -1996) Célestin Fresnay - 1928 : Le Ministère de l’éduction nationale contrôle l’enseignement public et privé - Le rôle croissant de la psychanalyse : théories de Freud

Le 20° siècle

Naissance des professions sociales

L e c o n t e x t e s o c i o p o l i t i q u e d u d é b u t d u 2 0 è m e s i è c l e : - I n d u s t r ia l is a t io n e t m o n t é e d e la p a u v r e t é - E x o d e r u r a l - le r ô le d e l ’E t a t e t d e la r é p u b l iq u e d a n s la m is e e n p la c e d e s p o l i t iq u e s é d u c a t iv e s / - L e p a s s a g e d ’u n e a p p r o c h e d e l ’a c t io n s o c ia le d e l ’a u m ô n e e t d u d o n à c e l le d e s o l id a r i té - L a c r é a t io n d e s s y n d ic a t s e t la m o n t é e d e s o r g a n is a t io n s o u v r iè r e s d a n s la lu t te c o n t r e la p a u v r e t é

L e s g r a n d e s E t a p e s e t d a t e s d e l ’ a c t i o n s o c i a le e t d e l a p r o f e s s i o n n a l i s a t i o n :

1 9 1 7 : O r i g i n e d u m é t i e r d ’ a s s i s t a n t e s o c ia l e : L e r ô le d e s i n f i r m i è r e s v i s i t e u s e s e t l e s s u r i n t e n d a n t e s d ’ u s i n e p e n d a n t l a g u e r r e 1 4 - 1 8 1 9 1 9 : L e s m i n e u r s s o n t s é p a r é s d e s a d u l t e s e n p r i s o n U n e f o n c t i o n r é g u la t r i c e e t h y g i é n i s t e 1 9 2 0 : N a is s a n c e d e s é c o l e s d ’ i n f i r m i è r e e t d u d i p l ô m e 1 9 2 6 : l a m é t h o d e d u c a s e w o r k : l ’ e n q u ê te s o c ia le e s t c o m p lé té e p a r u n e é tu d e d e c a s r e p o s a n t s u r l ’é c o u t e e t l a p r i s e e n c o m p te d e s s i tu a t io n s v é c u e s

1 9 3 0 : M is e e n p la c e d e la 1 è r e fo rm a t io n d e m a ît re é d u c a te u r a u s e in d e s m a is o n s d ’é d u c a t io n s u r v e il lé e s 1 9 3 7 : a p p a r i t io n d u m é t ie r d e « c a d re é d u c a te u r » 1 9 3 8 : D if fé re n t ia t io n e n t re in f irm iè r e s e t a s s is t a n te s s o c ia le s N a is s a n c e d u d ip lô m e d ’a s s is ta n te s o c ia le (1 a n n é e m é d ic a le c o m m u n e e t 2 a n n é e s d ’é tu d e s s o c ia le s ) 1 9 4 2 : C ré a t io n d e 4 c e n t re s d e fo rm a t io n a u t ra v a i l s o c ia l 1 9 4 3 : c ré a t io n d e s A R S E A (a g e n c e ré g io n a le s p é c ia l is é e d ’a c t io n s o c ia le ) P r is e e n c h a rg e d e s je u n e s e n d i f f ic u l té s u r l a p é r io d e d ’o c c u p a t io n 1 9 4 5 : O rd o n n a n c e ré g u la n t la p r is e e n c h a rg e d e s m in e u rs d é lin q u a n ts - la m e s u re é d u c a t iv e e s t p r iv ilé g ié e à la s a n c t io n - M is e e n p la c e d ’u n e ju r id ic t io n s p é c ia l is é e p o u r le s m in e u rs , ju g e p o u r e n fa n ts - C ré a t io n d ’ in s t itu t io n s s p é c ia l is é e s L a p é r io d e d e s a n n é e s s o ix a n te D é b u t d e s a n n é e s 6 0 : c ré a t io n d e s p r e m iè re s a s s o c i a t io n s d ’e n fa n ts h a n d ic a p é e s 1 9 6 7 : C ré a t io n d u d ip lô m e d ’é d u c a te u r s p é c ia l is é 1 9 7 0 : C ré a t io n d u c e r t i f ic a t d ’a p t itu d e à la fo n c t io n d e m o n ite u r é d u c a te u r 1 9 7 2 : C ré a t io n d u c e r t i f ic a t d ’a p t itu d e a u x fo n c t io n s d ’a id e m é d ic o - p s y c h o lo g iq u e

1975 : Première grande loi sur le handicap : - Le handicap concerne solidairement l’ensemble de la nation - mise en place des structure de gestion et d’indeminisation du handicap (COTOPREP) - Accès de l’enfant à l’éducation ordinaire

1982 : Création des missions locales d’insertion d es jeunes

1983 : Création du CAFAD : Certificat d’aptitude aux fonctions d’ide à domicile remplacé en 2002 par le DEAVS (diplôme d’état d’auxilliaire de vie sociale

2002 : loi du 1èr janvier 2002 : la loi de rénovati on sociale et médico-sociale - Renforcer le droit des usagers - Elargissement des missions d’action sociale : cohésion sociale, citoyenneté, prévention des exclusions - Organisation et encadrement des secteurs par la puissance publique : shéma directeur et rôe et compétence des conseils généraux - Evaluation des résultats et des pratiques

2004 : Création du CAFERUIS (certificat d’aptitude aux fonctions d’encadrement et de responsabie d’unité d’intervention sociale) niveau II

2004 : loi du 13 août 2004 : - Définition des transferts de compétence de l’Etat aux ollectivités territoriales ( RMI,RMA) -Responsabilité des maires en terme de écurité publique 2005 : loi de programmation du plan de cohésion so ciale - Organisation du service public de l’emploi - Mesure pour le logement - Egalité des chances -

Ces métiers s’inscrivent dans l’origine et l’évolu tion du travail social en France Une définition parmi d’autres du travail social : « …Travail social, toute action organisée visant à réduire une inadaptation quelconque et qui est implicitement ou explicitement préventive de l’inadaptation d’un individu ou d’un groupe » Revue Esprit 1972.

Quelques ja lons historiques : O Fin du 19 ème siècle : charité m issionnaire et bonnes œ uvres O Début du 20 ème siècle : les bases d’une professionnalisation de l ’action caritative Le rôle des m issions sociales La m ise en p lace des 1ères écol es de formation sociale : l’action hygiéniste et préventive O La période de la guerre 14-18 : le surintendante d’us ine, ancêtre de l’assistante s ociale O Décret de 1932 : création de la profession d’assi stante sociale ( précisés par les lois et décrets de 1938 et 1951) L’origine de l’éducation spécialisée : Une profession récente ( dipôme créé en 1967) Un secteur du travail social issu des politiques j udicières auprès de l’enfance et de la Jeunesse 19ème° siècle : les colonies agricoles et pénétit entaires – les bagnes pour enfants » Loi de 1909 et 1912 : les enfants échappent à la tutelle judiciaire. Développement des premières structures ouvertes Loi de 1945 : Officia lisation du juge pour enfant s et création de l’éducation surve illée Depuis les Années 60 : Développement des éducateu rs spécialisés en m ilieu fermé ou en m ilieu ouvert ( politique de prévention et d ’insertion sociale)

Les métiers de l’animation socioculturelle Un secteur qui s’inscrit dans l’histoire des polit iques jeunesse en France Les années 30 : le rôle des mouvements politiques et des forces syndicales et l’influence des mouvements laïcs et confessionnels ; La période de la 2 ème guerre mondiale : La résistance pose les prémices de l’animation socioculturelle Après guerre et années 60 : le développement du so cioculturel et la naissance d’une profession. Depuis les Années 70 : la professionnalisation et la diversité des champs d’action.

1) L ’invention d ’un m étier : l’ère des p ionn ières

Avant les années 40 : le travail socia l s ’o rgan ise autour de tro is types d ’éco le d ’in terven tion

Le ph ilan throp ique la ïc

Le laïc répub licain

Le confessionnel.

Les no tions de vocation , de bénévo lat m iss ionnaire

U ne m ission de dévouem ent au sein des institu tions san ita ires adm in istra tives oujud ic ia ires

Les Années 50 à 70: La pro fessionnalisation dans u n rô le n orm atif Ass is tante soc ia le : agent de la régu lation socia le –« une po lice des fam illes »

L ’ém ergence d ’une fractu re dans les pratiques du tr avail soc ia l en tre les porteurs de la vocation m iss ionnaire et la nouve lle génération s ’i m prégnant des réalités soc ia les.

La fin des Années 60 : le temps de la dénonciation et de la remise en cause du travail social

Emergence après mai 68, d’une critique radicale du travail social :

- La notion « d’agent de transmission de l a classe dominante » - Les enjeux idéologiques du travail social :

- la notion de contrôle social La crise des modèles institutionnels et une fract ure générationnelle des Travailleurs sociaux

Une critique aux effets paradoxaux : le débat idé ologique va s’inscrire dans une professionnalisation des métiers du s ocial.

Les professions sociales aujourd’hui

J u s q u ’ a u m i l i e u d u 2 0 è m e s i è c l e : u n e p r a t i q u e f o n d é e s u r l a c h a r i t é e t l ’ a s s i s t a n c e L e s A n n é e s 6 0 à 8 0 : L a l o g i q u e d e p r i s e e n c h a r g e : o r g a n i s a t i o n d e s p o l i t i q u e s s u r l e h a n d i c a p o u d e s p u b l i c s e n d i f f i c u l t é s D e p u i s l e s a n n é e s 8 0 : l e s l o g i q u e s d e s e r v i c e : P o l i t i q u e s s p é c i f i q u e s l i é e s a u h a n d i c a p o u a u x d i f f i c u l t é s à l ’ e m p l o i M i s e e n p l a c e d e s p o l i t i q u e s t r a n s v e r s a l e s E m e r g e n c e d e f r o n t n o u v e a u x d ’ i n t e r v e n t i o n s o c i a l e : e m p l o i , f o r m a t i o n , v i l l e , d r o g u e , e t c . L e s A n n é e s 2 0 0 0 : L e s c r i t è r e s d e q u a l i t é , d e r é s u l t a t e t d e c o n t r ô l e s o c i a l - é v a l u a t i o n - q u a l i f i c a t i o n - p o l i t i q u e s s é c u r i t a i r e s

O Des trois métiers historiques (Assistant social, éducateur, animateur) à la création de nouveaux métiers dans des champs d’activité diversifiés O Ou comment les politiques publiques et le marché ont conduit à l’émergence de nouvelles professions

Une grande diversité des secteurs d ’intervention des professions sociales

Les professions sociales et l’environnement socio-économique et politique

LES METIERS DU SECTEUR HISTORIQUE Métier de l’assistance sociale Métiers du monde l’éducation spécialisée Métiers de l’animation Situation générale : métiers encadrés par une forte réglementation et un cadre juridique précis Financements pluriannuels stables – contrats d’objectifs Emploi et mode d’organisation : effectifs importants – encadrement des professions par des conventions collectives structurées – forte identification des métiers par branche Rôle important du secteur associatif Encadrement des métiers : existence de cadres intermédiaires (chefs de service, etc.) s’appuyant sur les métiers de base. Cadres issus des métiers de base Enjeux : Adaptation à la commande publique (politiques publiques et déconcentrées) Mobilité professionnelle (regroupement de structures – fusions d’établissements etc.)

LES METIERS DU SECTEUR SERVICES A LA PERSONNE Accueil petite enfance Aide à la personne Personnes âgées Situation générale : développement récent et généré par les politiques publiques et le secteur privé – financements liés à des aides croisées de l’Etat et collectivité – secteur en concurrence avec le secteur privé lucratif Emploi et modes d’organisation : forte croissance des effectifs avec prédominance des niveaux 4 et 5 (faible qualification) structures employeur de petites taille et multiples – faible structuration collective Encadrement des métiers : plus ou moins liés aux métiers de base notamment secteur personnes âgées – Mise en place progressives des niveaux de qualification pour obtention de conventions - encadrement intermédiaire variable Enjeux : Equilibre entre qualité de service et gestion financière

LES METIERS DES SECTEURS EMERGEANTS

- Politique de la ville - Insertion sociale et économique - Médiation sociale, etc. Situation générale : secteurs aux financements croisés et fragiles (gestion par projets) Métiers à la frontière de plusieurs compétences souvent mal définies Légitimité des actions parfois remises en cause par les acteurs des secteurs historiques - Métiers souvent à la pointe de l’innovation sociale - Institutionnalisation encore faible. Emploi et modes d’organisation : Effectifs limités peu cernables – faible encadrement collectif (rattachement à des CC diverses) Décalage entre la notion de métier et fonctions Structures Employeur de petite taille Encadrement : non lié aux métiers de base – hétérogénéité des formations d’origine. Enjeux : préciser les qualifications, les savoirs faire et compétence – Pérenniser le financements – Structurer les organisations et les réseaux

O Rappels législatifs : Loi Deferre (1982) organisant les transferts de compétence des services de l’Etat Loi 22 juillet 1983 : responsabilités des département dans la gestion des prestations d’aide sociale Loi du 13 août 1984 : modalités de nouveaux transferts de compétence aux collectivités locales et territoriales Au 1° janvier 2005 : le département met en œu vre la politique d’action sociale ;

O Les domaines de compétence en matière d’insertion e t d’action sociale

ETAT

REGION DEPARTEMENT

- Développement économique : schéma régional, primes à l’emploi et à la création, exonérations de taxes - Plan régional des formations - Politique régionale de l’apprentissage Programme de formation continue

Aide sociale à l’enfance Aide aux handicapés Aide aux personnes âgées Allocation personnalisée d’autonomie Gestion entière du RMI Fonds d’aide aux jeunes Gestion du fonds de solidarité logement Protection judiciaire jeunesse (expériment.) Protection sanitaire famille et enfance

OPTION

NEO-LIBERALE

OPTION ETATISTE

OPTION SOLIDAIRE Source : Mémoire DHEPE 2007 Guy Belrepayre

Désengagement Mise en concurrence

Privatisation

Marchandis ation Association gestionnaire Appel d’offre

Délégation Etat garant de l’action

sociale

Délégation des services publics

Contractualisation Contrôle

Instrumentalisation

Etat animateur de la pluralité des modes économiques et des initiatives collectives

Economie solidaire concurrentielle

dans une économie plurielle

LOGIQUE POSITIONNEMENT ETAT

Effets sur l’action sociale et médico-sociale

ENJEUX DES PROFESSIONS SOCIALES AUJOURD’HUI COMPETENCES ET OU QUALIFICATIONS ? Etude : Michel Chauvière directeur de recherche CNRS, CERSA Université paris 2

U n questionnem ent : Les pro fessions du social fon t-elles obstac les à l a m odern isation du travail soc ia l, face à la nécess ité de nouvelles organ isations, d e nouveaux beso ins des usagers devenus c lien ts ? Les statu ts cod ifiés fre inent-ils l’innovation ? Le po ids institu tionnel et po litique des m étiers d u soc ia l : - Les p ro fess ions sociales et socio-éducatives s on t l’héritage des po litiques de l’E tat p rovidence (Années 50 à 70) - la lég itim ité des m étiers reposent sur la notio n de d ip lôm e.

Les tro is m om ents déterm inants des en jeux de la lég itim ité pro fessionnelle du travailleur socia l

LE DEB AT IDENTITARISTE ( Les années 60-70) - les effe ts de m ai 68 - 1972 : In terrogation sur le sens du trava il soc i al e t le rô le des acteurs (in fluence de Foucau lt) : le trava illeur socia l est un agent de régu lation et de contrô le soc ia l (dénonciation vigoureuse de son rô le) Fort débat contrad ic to ire au n iveau du sens et de la réflexion sur le m étier S im one C apuchet (Sciences de l’hom m e et pro fess io ns soc ia les » P riva t 1974) défend au contraire la lég itim ité cette pro fessionnalisat ion Cette question s ’inscrit dans un con texte po litiq ue : m ise en p lace des po litiques pub liques lo i de 1975 e tc..) D eux réflexions sous-jacentes : - la question des lim ites du contrô le socia l - Le débat entre log ique vocationnelle et engage m ent soc ia l et m ilitan t

LE DEBAT UTILITARISTE (les années 80-90) - le rôle de l’action politique dans la mise en œuvre et le suivi des politiques sociales - la décentralisation - les politiques sociales au cœur de la transformation sociale (ville- délinquance, aide à l’emploi - Un questionnement sur les légitimités entre celle de l’élu politique et celle du professionnel sur un territoire - L’ouverture du marché de l’intervention sociale au secteur privé et de nouveaux opérateurs sociaux ( médias, nouveaux professionnels etc.) - Une crise de légitimité des acteurs des formations historiques de l’action sociale - La valorisation de la catégorie d’usager : un véritable statut à côté de celui du professionnel : reconnaissance de droits vis-à-vis des institutions et des professionnels - L’encadrement des métiers par des employeurs structurés tant publics que privés - L’émergence de pratiques de management plus basées sur la compétence (référentiels) que sur le diplôme en lui-même - la formation en travail social devient un enjeu de la concurrence et s’inscrit dans un cadre normé par la réglementation, la compétitivité et les exigences de qualité

LE DEBAT STRATEGIQUE (aujourd’hui) La réflexion sur les professions du social s’articule autour de deux thèmes centraux : O Le positionnement des travailleurs sociaux dans le champ des politiques publiques : Entre Instrumentalisation et Injonction des pouvoirs publics - loi Perben sur l’aggravation des peines et la justice des mineurs - transfert des formations au plan régional (risque de perte d’identité et de référence nationale) - Lois sur l’immigration - Contrôle du travail social (encadrement du chômage, etc.) - Responsabilité pénale des maires et des acteurs sociaux (loi sur le secret professionnel) O Emergence d’une remise en cause des politiques publiques pour redéfinir le rôle de l’Etat comme régulateur lus qu’animateur

Petite bibliographie - Le travail social Verdès-Leroux Jeannine Edit Paris Minuit - De l’usure à l’identité professionnelle- le burn out des travailleurs sociaux – Pezet Valérie –TSA éditions - Nous les assistantes sociales - Knibiellier Yvonne –édit. Aubier - Les mutations du travail social. Dynamique d’un champ professionnel – Jean Noël Chopart – Edit. Dunod - Ethique et travail social – Une recherche de sens – Brigitte Bouquet – Dunod - Les paradoxes du travail social – Michel Autes – Dunod - La métamorphose du social – Robert Castel - Le travail social à l’épreuve du territoire – Jacques Ion – Edit. Privat - Politique d’action sociale – Bernard Lory – Edt. Privat ( 1975) - Le travail social dans l’action publique- Sociologie d’une qualification controversée – Michel Chauvière Edit. Dunod