Guide des villages abandonnés

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Robert Landry

G u i d e

des vil lages a b a n d o n n é s

BALLAND

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Du même auteur chez le même éditeur :

LES PETITES ILES DE VOS VACANCES, 1972.

chez d ' au t r e s édi teurs :

LES SOLEILS DE LA CUISINE (Dictionnaire des herbes et des épices), Robert Laffont édit., Paris, 1967.

THE GENTLE ART OF FLAVORING, Abelard Schuman publ., New York, 1971.

GUIDE DES YVELINES, Edit. Cogep, Saint-Germain-en-Laye, 1973.

FORGOTTEN VILLAGES OF SOUTHERN FRANCE, Garnstone Press, Londres, 1974 (sous presse).

en préparation : PASSEPORT GASTRONOMIQUE

© André Balland, Paris 1974.

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...sur le penchant de quelque agréable colline bien ombragée, j'aurais une petite maison rusti- que, une maison blanche avec des contrevents verts.

Jean-Jacques Rousseau

Émile, livre IV.

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Cette France qui reste

à découvrir

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Quête romantique Un outil d'investigation permettant de débroussailler, au sens

propre comme au sens figuré, la « terra incognita » des hauts can- tons de la France méridionale. Ainsi se présentait la première édition de ce Guide des Villages Abandonnés (*).

La grande presse voulut bien l'accueillir très favorablement. « Une idée merveilleuse, un guide charmant » (J.P. Crespelle dans France-Soir). « Un ouvrage passionnant, plein d'anecdotes, de bonnes trouvailles » (A.M. Cazalis, dans Elle). « Un précieux fil d'Ariane » (Le Figaro). « Une solide réponse qui ne manquera pas d'étonner et sans doute de ravir tous les amateurs de vieilles pierres » (Ph. Couderc dans Minute).

Dans les Lettres Françaises, Christian Chéry, après avoir ap- prouvé notre argument : il doit y avoir simultanément mutations et intégrations de populations écrivit : « Mieux qu'une surprise. Une bombe jaune paille avec retombées de confetti. La curiosité de l'auteur est maladive, l'entreprise vaste et bénévole, sa réalisation si minutieuse qu'il dut se limiter à neuf départements appréciés pour leur climat qui vous fait paresseux. »

Sans aucune autre ambition que de guider les pas — et les premières paroles — des nostalgiques du terroir dans ce que nous avons nommé le secteur romantique du marché immobilier français, pour une quête occasionnellement signalée dans La presse mais originale dans le domaine de l'édition, nous avons rejoint un courant de pensée signalé par les sociologues.

Le « droit à la nature »

Nos contemporains ont tous besoin de posséder un petit espace personnel où ils sont en mesure de s 'exprimer, par exemple manuel lement , en toute liberté. Une sorte de refuge contre les excès d 'une société moderne s ' accommodant de plus en plus mal

* André Balland édit. Juin 1970.

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d e s o n é t i q u e t t e « d e c o n s o m m a t i o n ». C e q u e l e p r o f e s s e u r

T r é m o l l i è r e s d é n o n c e d e p u i s l o n g t e m p s , d a n s u n e a n a l y s e v o l o n -

t i e r s c r i t i q u e d e s p r o p o s i t i o n s f o r m u l é e s p a r l e s o p e r a t o r s d e l o i s i r s

o r g a n i s é s , c o m m e u n m a n q u e d e l i b e r t é i n t i m e l a i s s é e a u x v a c a n -

c i e r s . C e q u e P h i l i p p e S a i n t - M a r c , d a n s u n l i v r e o f f e n s i f e t a d -

m i r a c l e , p a r u a p r è s l a p r e m i è r e é d i t i o n d u p r é s e n t G u i d e , i n t i t u l é

« S o c i a l i s a t i o n d e l a n a t u r e », j u s t i f i e p a r c e t t e f o r m u l e :

l ' é c r a s e m e n t d e l ' h o m m e p a r l a d e s t r u c t i o n d e l a n a t u r e , p a r l ' a p -

p r o p r i a t i o n d e ce q u i e n s u b s i s t e a u p r o f i t d ' u n e c l a s s e p r i v i l é g i é e . C e

d r o i t à l a n a t u r e , a f f i r m e - t - i l , e s t d é s o r m a i s u n e d e s f o r m e s d e l a

l i b e r t é . H é l a s , il f a u t c o n s t a t e r u n e p a u p é r i s a t i o n d r a m a t i q u e , c e l l e

d e l ' e s p a c e ( l ' h a b i t a n t d e l a r é g i o n p a r i s i e n n e n e p o s s é d a i t d é j à

p l u s e n 1 9 7 1 q u e t r o i s m è t r e s c a r r é s d ' e s p a c e v e r t ) .

C e s r e v e n d i c a t i o n s r e f l è t e n t a u s s i u n e n o s t a l g i e p l u s a n c i e n n e

q u ' i l n ' y p a r a î t . D é j à T h é o c r i t e , t r o i s s i è c l e s a v a n t n o t r e è r e ,

s ' e n n u y a i t p a r m i l e s m o n d a n i t é s a t h é n i e n n e s , r e g r e t t a n t l ' é t a t d e

n a t u r e d e s a S i c i l e n a t a l e . P l u s t a r d , V i r g i l e q u i t t a i t v o l o n t i e r s l e

p a l a i s d ' O c t a v e p o u r d i a l o g u e r a v e c d e s b e r g e r s d e C a m p a n i e .

V o l t a i r e s e r e p l i a p a r m i l e s g r a n d s a r b r e s d u d o m a i n e d e F e r n e y . . .

C e g o û t p o u r u n e « r e c o n q u ê t e d u t e r r o i r », c o m m e n o u s l e

d é f i n i s s i o n s d a n s l a p r é c é d e n t e é d i t i o n , f u t e x p r i m é e n F r a n c e

b i e n a v a n t l a d e r n i è r e g u e r r e m o n d i a l e . E n 1 9 2 3 , m a i s o u i , n o s

g r a n d s p a r e n t s r ê v a i e n t d é j à d e r e b â t i r u n h a m e a u n a u f r a g é :

« ... u n d é l i c i e u x p o i n t d e d i r e c t i o n , a v e c d e s m o u s s e r o n s d ' a v r i l

o d o r a n t s e t f r i l e u x , p o i n t a n t d a n s l e s j a c h è r e s , d e s b o l e t s m o n s t r u e u x ,

d e s c h a n t e r e l l e s d ' o r p a r e i l l e s à d e s p a r a p l u i e s r e t o u r n é s p a r l e ven t . . .

L e s m u r s d e vos e n c l o s c h a n c e l l e n t , n o u s e n t a m e r o n s l a c r o i s a d e p o u r

q u ' o n l e s r e l è v e . Vos p i g n o n s s e l é z a r d e n t , o n les c o n s o l i d e r a . Vos

t o i t s s ' e f f o n d r e n t , o n y m e t t r a d e s t u i l e s n e u v e s . L e v i l l a g e , q u i a d e s

a i r s d e p a u v r e a b a n d o n n é , r e p r e n d r a s a g a i e t é . . . N o t r e s é n i l i t é

s o c i a l e , s i e l l e s e p e r p é t u a i t , e n t r a î n e r a i t le v i d e d e s v i l l a g e s v o i s i n s , le

v i d e d u c a n t o n , d u d é p a r t e m e n t , d e l a n a t i o n . Or , l a n a t u r e a h o r r e u r

d u v i d e . . . ». L ' a u t e u r d e c e s l i g n e s p e u c o n n u e s e t q u a s i p r o p h é t i -

q u e s , d e s t i n é e s a u x « c o e u r s f a n é s p a r l a d é s i l l u s i o n d e s v i l l e s » s e n o m m a i t G i l l e s N o r m a n d ) (*) .

* Mon village se meurt. (Édit. Perrin & Cie. 1923.)

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Passéistes mais raisonnables

L'appel d 'air provoqué par le dépeuplement de nos campagnes les plus montueuses et les moins humides (souvent les plus belles !) caresse depuis quelques années certains secteurs de notre populat ion : jeunes gens épris de qualité de vie, cadres encore jeunes mais déjà à la retraite et désireux de démontrer que la soixantaine est un âge créateur, peintres, artisans, membres du corps professoral qui dispose de temps de loisirs plus étendu...

Ces enseignants séduits par la réanimat ion d 'un village haut perché, sa glorification « mot à mot, maille après maille ou grain à grain », sont familiers à Pierre Ferran. Dans un récent article de l'Éducation Nationale où par ailleurs, il a la gentillesse de qualifier notre Guide d 'ouvrage « bien précieux » et de « solide reportage », il écrit ;

« Sur la longue route encombrée qui mène, dans le cœur de l'été, de la ville où l'on travaille à l'étroit à la plage où l'on s'étend avec parcimonie, chacun rêve, sans en rien dire à personne, d 'un problématique et lancinant paysage qui serait vide et silencieux. Vide, c'est-à-dire ouvert, accueillant, désuet, presque désert, avec une largesse de ciel et de coteaux, une prolifération de bois et de petits chemins, un maigre groupement d'habitations de pierres. Silencieux, c'est-à-dire épargné pa r le ronflement des moteurs, mais couturé de stridulations d'insectes, parcouru pa r les chants d'oiseaux, habité pa r quelque nostalgique grincement de charrettes... Dans le grand balan- cier des désirs, le village immobile et ombreux de nos grands-parents se présente à nous comme l'image alléchante du repos, du retour à la nature, du paradis retrouvé... »

Pas plus que nous-même, Pierre Ferran n'est dupe d 'une vision lit téralement onirique des villages abandonnés (à combien de nos lecteurs avons-nous dû répondre en leur enseignant notre expérience et une meilleure approche « tellurique » ?. Bien sagement, il avertit : « Mais l 'émail du rêve est t rompeur et fragile. La solitude, l ' inconfort, l 'ennui ont vite fait de t r iompher, dans la bastide à demi déserte où l 'on séjourne, des charmes qu 'on en espérait... Il faut que vous anime un amour puissant de la nature, des vieilles traditions, de l'histoire des pierres, pour sup- porter de vivre, ne serait-ce qu 'un mois, dans le dépouillement et

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la méditation, pour meubler l'immense vacuité des jours... » Passéistes ? Un peu, sans aucun doute. Mais raisonnables, tout

de même. Tel fut le mot d'ordre de notre première édition, qu'un abondant courrier ne fit que justifier. Le problème humain, celui de l'intégration dans un milieu qui s'avère civilisé jusque dans les cantons les plus paupérisés, demeure à notre avis l'essentielle préoccupation. Nous continuons à délivrer, en même temps, car- net d'adresses et « mode d'emploi »... Nature intacte et vieilles pierres dorées par le soleil constituent désormais des biens sociaux qu'il est sage de savoir partager, surtout avec les enfants du pays.

De mille et une façons les hameaux, les « écarts » totalement à l'abandon, hantés par la tramontane et peuplés d'herbes folles, restent reliés à une structure sociale, économique et ad- ministrative. Quitte à décevoir les songe-creux nous dirons que cette « reconquête du terroir » n'a rien de commun avec une vagabonde navigation à voile. Car il n'est pas de villages ressem- blant au trop fameux « Hollandais volant »... Ne vous leurrez pas !

Économie et... sexualité

Secteur marginal et quasi secret du marché immobilier français, l 'achat des maisonnettes rustiques aux volets cloués requiert un compor tement très étudié. Des écrivains aussi proches de leur terroir que le Cévenol Jean-Pierre Chabrol (*) ou l 'Auvergnat Robert Sabathier ne nous contrediront pas : le paysan français demeure plus attaché à son amour-propre, à l 'enracinement traditionnel, que près de ses sous...

La désertion des zones rurales peu productives (terrains trop accidentés ou trop peu fertiles, deux détresses villageoises qui souvent von t de pair) contraint toutes les cinq minutes un

* Chabrol a fort joliment décrit Adrien, chevrier du Val des Baumes, qui ne pense qu'à retrouver sa Cévenne et son troupeau, après des années chez Renault (La Saveur des choses).

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agriculteur français à s'en aller peiner en milieu urbain. L'exode rural frappe plus les jeunes que les vieux, les femmes que les hommes (*). Cette triste expulsion est « programmée » par la croissance de notre société industrielle, jusque vers 1985, au moins. Environ 15 000 bâtiments rustiques seront « orphelins » d'ici cet horizon. Tous à vendre ? Pas forcément ... Ne serait-ce qu'en raison de phénomènes propres à ce sous-développement rural : maisons en indivis, appartenant à vingt cousins éparpillés entre Lille et Nouméa, effroi devant une situation fiscale laissée, elle aussi, à l'abandon (et moins redoutable qu'elle ne semble à un modeste propriétaire), nécessité de paraître « à l'aise » devant les cousins demeurés accrochés au sol ancestral. Autant d'arguments justifiant la définition d'immobilier hors du commun.

Les éléments psychologiques interviennent aussi fréquemment dans la transmission d'un chalet ou d'un bastidon car ils sont une des causalités de l'exode rural. En quittant sa terre, l'agriculteur tente de se débarrasser d'un complexe envers les citadins. Il les rejoint à la ville mais s'en méfiera longtemps encore, convaincu « qu'une fois venues les pluies de septembre, avec un regret réel ou simulé, regagnant leurs étroits logis des cités où le bruit des voitures détruit l'apaisement des nuits et produit la neurasthénie ... dans leurs cafés, leurs clubs de toute nature, ils se reprennent à critiquer nos actes, nos manières d'être et jusqu'à notre bonhomie ... On ne peut avoir confiance dans la sincérité des hommes qui viennent des villes, ils sont trop loin de la nature» (Gilles Normand, en 1925).

Une autre causalité de ce complexe comme de l'exode rural tout entier, dirons-nous sans ambages, est d'origine sexuelle. Le petit agriculteur éprouve bien des difficultés à prendre épouse. Une femme ne remonte jamais la rivière affirme un proverbe cévenol, ce qui sous-entend qu'elle a toujours tendance à rap- procher son foyer des lumières des grandes agglomérations ... Les périodiques foires aux célibataires de Caylus et Esparos montrent la situation tragique de nombre de jeunes exploitants (« les quelques cœurs qui nous restent, les militaires ou les gendarmes nous les volent », nous a dit un paysan pyrénéen). Au siècle de

* Lire à ce sujet la remarquable étude socio-économique consacrée à l'Exode rural par Notes et Etudes Documentaires du 6 octobre 1972 (V. notre bibliographie).

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l ' é l e c t r o - m é n a g e r u n h a m e a u i g n o r é p a r l ' E . D . F . é l o i g n e à c o u p

s û r l e s p l u s c o u r a g e u s e s f i a n c é e s . . . S ' i l r e s t e à l ' h o m m e q u e l q u e s

j o i e s d e b o n a l o i — b i s t r o t s d e s f o i r e s e t m a r c h é s , l o n g u e s p a r t i e s

d e c h a s s e , s a t i s f a c t i o n d e v o i r s ' é p a n o u i r le b l é o u l a v i g n e — l a

f e m m e , i s o l é e e n t r e s o n é v i e r ( o u s o n p u i t s ) e t l a b a s s e - c o u r ,

i n q u i è t e d e s l o n g s t r a j e t s i m p o s é s a u x e n f a n t s e n â g e d e s c o l a r i t é ,

j a l o u s e i m m e n s é m e n t s e s c o u s i n e s c i t a d i n e s . . .

Il f a u t c o n n a î t r e d ' a u s s i i n s o l i t e s e x p l i c a t i o n s a v a n t d e v o u l o i r ,

a v e c u n a i r i n g é n u , d e m a n d e r à u n a g r i c u l t e u r m é r i d i o n a l le p r i x

é v e n t u e l d ' u n p e t i t c u b e d e p i e r r e s a u s o l e i l .

N a ï v e s o u s a u g r e n u e s , l e s q u e s t i o n s p o s é e s p a r c e r t a i n s d e n o s

p r e m i e r s l e c t e u r s , s o u v e n t f o r t j e u n e s , m é r i t e n t u n e a m i c a l e a d - m o n e s t a t i o n :

O ù t r o u v e r des m a i r e s d i s t r i b u a n t g r a t u i t e m e n t des h a m e a u x a b a n -

d o n n é s ? I l n ' e n e s t p a s , i l n ' e n f u t j a m a i s . . . Q u e l s s o n t les o r g a n i s m e s o f f i c i e l s a i d a n t s y s t é m a t i q u e m e n t les

n o u v e a u x « c o l o n s » ? M ê m e r é p o n s e .

O ù p e u t - o n a c h e t e r e t r e s t a u r e r u n e v i e i l l e m a i s o n , en o b t e n a n t des a u t o r i t é s ( m u n i c i p a l e s , m i n i s t é r i e l l e s ) u n e r é t r i b u t i o n m e n s u a l i s é e ? L e m e i l l e u r s a l a i r e d u r e t o u r à l a t e r r e e s t v o t r e p r o p r e s u e u r , vos

p r e m i e r s e t m a i g r e s , p r o f i t s . L a n o t i o n d ' u n É t a t « m a t e r n e l » p o u r v o y a n t à t o u s les b e s o i n s ,

t o u s l e s d é s i r s d e s e s f i l s , e s t d é c i d é m e n t b i e n a n c r é e c h e z n o s

c o m p a t r i o t e s . . .

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Alpes Maritimes

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L'exode rural naguère un bienfait

Le plus célèbre des six bastions touristiques de l'hexagone, ce département anguleux fut naguère un dominion secret des Britan- niques. En 1764, à Nice la Savoyarde, le D Smollet prenait, devant des amis effrayés, le premier bain de mer des temps modernes. En 1839, à Cannes la Française, lord Brougham faisait construire la première résidence secondaire d'une côte crypto- azuréenne.

Ce littoral, pas encore béni par les Dieux, était couvert de roseaux, dédaigné par les autochtones. Ceux-ci s'entassaient dans des villages haut perchés, suspendus aux différents gradins des Alpes-Maritimes. On y vivait à six et sept par pièce, on s'arrachait les lopins de terre arable, soutenus par des murettes. Des rivières torrentueuses dispensaient l'eau d'irrigation de façon capricieuse, parfois « au compte-gouttes ».

A ses débuts, l'exode rural fut un bienfait des temps modernes. Le X X siècle bouscula taudis et marécages. Le dépeuplement

de l'arrière-pays fut bientôt compensé par l'arrivée des premiers « congés payés ». A Juan-les-Pins, venait d'être inventée, vers 1929, la saison des bains de mer.

Chaque été, désormais, 5 à 600 000 Parisiens, Belges, Ger- maniques et autres « estrangers » se bousculent sur un minable liséré de sable ou de galets. Ils acquittent péage pour tremper les pieds dans une mer qui, vers l'an 2000, sera peut-être un cloaque.

Des « cousins » de Marseille

Fort peu de visiteurs se libèrent de cet étranglement de l'espace et du temps et profitent d'un agréable hiver ou d'un merveilleux printemps ou s'insinuent, en pleine canicule, dans un rafraîchissant arrière-pays. Le 15 août, selon nos propres poin- tages, il n'y a guère dix automobiles immatriculées « 75 » qui se risquent sur la D 27, entre Ascros et Bonson, la plus jolie petite

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route des Préalpes, bordée d'une série de villages fortifiés (C. Mich. 81, pli 20).

Cette conformité des transhumances humaines dans les Alpes- Maritimes supporte tout de même deux notables exceptions :

— Le département absorbe 20 % des « retraités privilégiés » de l'ensemble de la nation (180 généraux et 600 colonels finissent leurs jours entre Théoule et Menton).

— Les villages de l'intérieur font depuis plusieurs années en juillet et août, eux aussi le « plein » de vacanciers mais il s'agit surtout de « régionaux ». Non pas vraiment des touristes, mais des « cousins » de Marseille, Toulon ou Nice, d'origine plutôt modeste. Ne pouvant disputer le bord de mer au « gratin » des baigneurs, ils cherchent par la même occasion un pied-à-terre, un toit pour leurs vieux jours. Souvent alliés aux familles du terroir, ils pèsent d'un poids certain sur le marché de la maisonnette rustique. Ils exercent le plus souvent une influence déplorable en matière de conservation et de restauration des sites.

Cette situation a été ainsi définie par M. Albert Royat, directeur de la SAFER Provence-Côte d'Azur : « Notre espace rural est déjà en miettes dans de nombreux secteurs. Cette marée d'assoiffés du soleil risque de le réduire en poussière... »

Approche difficile

Y a-t-il encore, sur un sol aussi convoité que celui du dépar- tement des Alpes-Maritimes, des hameaux ou même des quartiers villageois à l'abandon ? Cette question a inquiété les autorités : « L'intérêt que portent certains touristes ou résidents des Alpes- Maritimes à remettre en état de vieilles habitations, nous a incités à rechercher auprès des maires du département les hameaux aban- donnés de leur circonscription », déclarait au premier stade de cette enquête un haut fonctionnaire de la préfecture.

Ces recherches permirent alors aux services préfectoraux d'établir une Liste des communes des Alpes-Maritimes, dans lesquelles des maisons abandonnées ont été recensées. Cette liste comprenait 27 noms et, en regard de la plupart d'entre eux, un coefficient, celui des « maisons en ruine » recensées sur le territoire communal.

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Cette intention fort louable des services préfectoraux reçut une application généreuse de la part de certains magistrats com- munaux. Confondant édifices inhabités et négligés depuis 10, 20 ou 30 ans avec de glorieux décombres des temps passés, des maires ont recensé les ruines historiques... On peut ainsi relever le cas de Châteauneuf-de-Contes, porté sur ladite liste avec le coefficient 30. Ce charmant petit village, parfaitement administré par un électronicien jeune et plein d'allant, ne comporte aucune maison abandonnée. Châteauneuf-de-Contes est bien trop près de Nice. Une pareille aubaine n'eût guère duré ! (En fait, il existe, sur un piton voisin, le vieux village, 30 ruines à ras du sol et une tour carrée, tout ce qui reste d'une bourgade détruite au X V I siècles !)

D'autres listes, très succinctes, ont été encore délivrées par la Fédération des S.I. du département. Dès nos premières in- vestigations, nous avons mêlé ces quelques renseignements officiels avec des tuyaux récoltés « sur le terrain ».

Les Alpes-Maritimes, jouissant d'un mythe national, sont convoitées à l'extrême par retraités et vacanciers. L'approche, pour le chercheur de fermettes, est plus difficile que partout ailleurs. Et pourtant...