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#%s Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o" Para fomba.er _.;____ iíímIío ? {f-fl_____pK' x^4* Mn8!--k ^^_i__oSH IR-i-i^-ãS-----. \^Éfcá__i- -_x.f ¦ ¦-.' '•'* '¦:'iüJ/-'*»^-Ã;:.''j^í___l-H ft ini '•*?! w Üs _#¦¦ Wmf «Et****.- ¦ VW a; 'x^r.'¦ J -' wftvn-. Hüvtsj ^*.^cu_^-'* -<_mE&---S3S-»-1 d*!* ¦ Jonas Baien.e, secretário do governo do E.tado do Rio "O- Kstiido não tem eonipe- lêneia legal liara tm.tr uma reforma agrária em piuttin- d idade, principalmente nu parte de aplicarão „a legisla- cão Ir.ibiilliistu „u homem ilii irinipii. Apesar disso, porém, o governo popular nacionalis- ta de Koberto Silveira pre- tende, dentro de suas pussi- bilidiides legiiis e finiineeiras, suprir as falhas decorrentes do desinteresse e da indeei- *âo dos órfãos federais, indo em socorro dos camponeses fluminenses". Com estes esclarecimentos iniciais, o dr. Jonas Bulen- »e. e\-dc|intado federal pelo ¦'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So- ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti- loto de Ação A^rárin. Trata- se do primeiro conjunto de medidas concretas de refor- ma agrária, cuj.i iinporláiuia avulta por surgir num mu- mento em que o problema da lerra se apresenta no Brasil iiimo uma espécie de ee- sn. que urge desatar, a fim ile que a nação possa prnssr- gulr em sua manha para a Induslriali/iiçãii r ,i enian- cipaçãu econômica, O 1)11. IP D PLANO V. o executor *lii IMano pas- »a .1 explicar em que consi»- ifui as medidas que o govérini fluminense planejou e que cn- mera a aplicar: "inicialmente, através ila Secretaria do Trabalho e Ser viço Social, procede-se ao le- vantamento das terras devo- lulas do Kstado e de outras que se acham presentemente ocupada- por camponeses em litígio tora grileiros, e mes- mo com proprietárias. Conhecidas e delimitada» essas áreas, o governo Irá de- itará-las de utilidade públi- ca, para efeito de desapro pnaçáo se ua terra* tiverem legítimos donos. Vencida esi*« etapa, serão demarcados o* quinhões de cada lavrador e a Iodou ser* entregue um titulo de pro prledade sob a nioriiçãu ile in- tegrureui cooperativas agriro- Ias. A.s cooperativas que se for- murem por esse processo te- rio assistência técnica da Se- eretaria da Agricultura e fl- nanciamento bancário, alem de assistência médica r eilu- .¦acionai, proporcionadas, res- ipee ti vãmente, pelas Secreta- rias da Saúde e rta Educação. A Secretaria do Tratmllio competirá selecionar os ira- balhadores rurais, organizar .sua forma de trabalho, dar- -lhes assistência social e ço- ordenar n escoamento da pro- dução". SIMPLES COMO O OVO Dl COLOMBO Quais os critérios a serem adulada, pura a desapropria- cão da» terra»? 4 íl .. ¦ - mi s |-.S «&$#_»» .'-X-k«:-. "f<-. - x " ; - fi "¦7; '* ¦ ' "Temos que encarar trís aspectos explica o enlre- vistado: o das terras devoto- tas. qne independem de de- sapropriação; tratando-se de terras griladas, os grileiros te- rão que sustentar seus direi- tos em juiz», li, finalmente, uo iíimi de lerras com Titulo», de propriedade legítimos, a Indenização será aquela que for arbitrada na Justiça. Paralelamente a esta ação ile caráter coercitivo, o lista- do pretende estimular os grau- des proprietários rurais a di- vidirem -nas lerras em ile- bas ciillivávels, que seriam adquiridas pelos lavradores, valendo-se é»les do financia- mento uue o listado lhes pus- sa dar " Outro aspecto imporlante ê o da dimensão das novas uni- dailes agrieolns que nascera» dí-s-e IMano 1'llòtn, Isclircce o Secretário do Trabalho: de iniiio. (er.io qio- ser respeitadas as áreas ja possuídas, istn c. as que se en- contraiu em nulas rins passei- ros, Nos casos da repartição das lerras rtcvuliilas e daqui-- Ias sujeitas a desapropriação, cada quinhão será aquele oor possa ser normalmente eiiltl- v.uln por uma família '! mi :: alqueires. Indagamos sòhrr as perspee- tivis He fiiiaucianientii, e * seguinte explicação nos e d.i- (l.i: "A forma mi as formas de financiamento estão sendo es- tildadas, l-.in primeiro lugar, o governo lera que reaparelhar o Bauru do listado, o que es- sendo feito. 1'oderá igual- mente c. governo examinar possibilidades dt garantias aos bancos particulares que queiram fawr operações deu- O secretário Jonas Baietise expõe para NOVOS RU- NOS o Plano Piloto de Ação Agrária do governo Roberto Silveira Distribuição das terras devolu- tas Medidas contra os grileiros Desapro- priação de terras com títulos de propriedade As- sacia ções rurais se transformarão em cooperativas ser as. I aturas em que se baseia A essa anui a, Baieiisi* anuncia em fase ainda di virá coinplelar atender, ainda coopei ..th .i- n Plano d dr. .I.iiia nina mi-diil. csi ndo c qu . l".iiin parcial tro ilèwe TI»li» de \eãn Agri- ria COLOCAÇÃO PltODICAO Vpresenlamos outro aspecto do problema: o preeo e a co- locação da produção lies- pendendo á nossa pergunta, di/. o dr. .lonas Raiense: "Deverá ser criado ua Sr- eretaria do Trabalho um ór-. cão encarregado rio escoa- mento da produção. Ksse ór- gão supervisionará o trans- porte dos produtos agrícolas, os quais serão encaminhados a srandes men «dos, que fun- ritmarão como Bolsa dr rio- (lutos Agrícolas, lim caráter experimental, o atual Merca- do de Niterói será Iransfor- m.idn em Bolsa de Irulas e Legumes, devendo sei os atuais barraqiiriros locali/.a- dos numa outra irea proxi- ma Informou que a Secretaria da qual r titular autorizou a rietimllaçáo das áreas em li- liçio nus localidades de 1'nlr.i Lisa, Ramal do Xereui e Im- baric \rOIO K KSTI.Ml I.O Não tem havido reação dl- rela * aplicação disse Plano, diz o Secretário do Traba- Uso. li acrescenta: "De modo t*t-»l, _*»i_*»o- que os nossos fazendeiros es- tão propensos e lém interes- »e em colaborar eom o guvrr- uo Certos grileiros que ope- ram em áreas próximas au Distrito liderai, esses. sim. esláo redobrando sua ação, indo mesmo » prática de viu léncias contra os camponeses, cujas casas * lavouras lém sido destruídas e queimadas." MILÍCIAS AGRÁRIAS ' 1'nru coibir esses abusos continua o governador K»- herto 'silveira determinou a criação de Subdelegaeia» \«rárias, cujos membro* sr- rão os próprios camponeses, os quais passarão, assim, a dis- por de poder de policia paia a defesa de seus direitos. o que temos sentido é o XI a lide entusiasmo de que se acham possuídos os campone- ses fluminenses, cujo apoio e estimulo se manifestam de todas as regiõr» do listado Infelizmente, o descalabro fi- nanceiro em que se encontra o listado não permitirá ao no- vernailnr Itoberto Silveira a aplicação intensiva do Plano de Acáo Agrária neste exerci- i io. Contudo, uraeas ás medi- das moralizadora.N í* ile con- lencáo das despesas pur ele determinadas, no próximo estarão criadas as condições financeiras de equilíbrio nr- camentárin, e oi caninonéses fluminenses começarão a »er hencflchi-fO- em Ur.u f-itiU pelo aluai («vérno nacionalista popular SliMENTEIRAfl DAS I I - URAS COOPERATIVAS "Até temos recomendado ao» lavradores que se organi- win em associações rurais as- sotiaróes estas que podrr.iu mente, a uma da» reivindica- i;dcs mais sentidas dos tia- balhadores rurais: Organiza- dn» os Clllll" iCSCS llll turma prevista i" sujj 1'laiio que ex pus, s.i l ' iltanrio a i-\ tensãii il. "'• -lacaii irali.i lliisla ao» * smo.s, Pretendo propor ao guvermulor que os lavradores fluminenses pas- saiu »e inscrever colllo iiinlli- buiiiies facultativos do Ins. litulo de PrevidêiK i.i Social do listado, passando ,i gozar, assim, rias vantagens e benc- inins que náo lhe. ejn assegu- railns rum a h'ü - laçáo fe deral " N tO li' EXPLOSIVO ila listado do Rio faz que»táo dc acentuar que, ao contra- iio do que muitos pensam, o problema da terra, ou me- llior, o mal do latifúndio, po- de ser enfrentado e atacado desde já. sem que Uso impor- em sacrifícios extremos ou 1 cm ma ações drásticas agrária total, de refoi Concluindo suas coes. o Secretário do declara- Trali.ihii Comu sc vri iliia - declara esla» medidas enlfi.xaria* no PI uni Piloto vêm (lenioiis- Irar que a reforma agrária se poderá fazer sem revoluções i- ile iiiesiv.ii sem um diploma letal esp cifieii. Lm todo» listados da Cllllio é possível dar imediatamente tetras ao- camponeses que as queiran i iillivar para viver du Iruli d., seu trabalho e conlri buirem p a r a n baratea- mento do custo da vida a Ira vés de uma produção agriro- Ia faria, variada e açcessível a bolsa do i»oki e dos traba- lhadores ANOI RIO, SEMANA DE 10 A 16 DE ABRIL DE 1959 _____¦_¦_ í*ia_a^ ____BaL. PBHH-M N.° 7 Pll W_W$Xmmy_^ ÍfS'ílsl:lí'-i'-J!r.i 7íiXÍÍ_il,v-k-:V.vÍj íüaíi RIDAÇÃO: AVINIDA RIO BRANCO, N.° 257 SALAS 1711/1712 (uierra Aos Preços Aláos Ile Ponta a Poiila lio Pa Mensagem de Prestes a Juraci Por motivo dn posse co sr. Juraci Magalhães nn ro- vêrno dn Bahia, solenidade que teve lugar nu ultima léria-lcira. O lidei comunista Luiz Carlos Prestes enviou- lhe o seguinte telegrama: "Governador Juraci Maga- lhães Palácio do Governo Salvador -- Bahia, Em nonie dos comunistas brasileiros envio a Vosséneiu. e por seu intermédio ao povo da Bahia, nossa.» cordiais sau- ClaÇ/ÕCS, Lutando pela eillllll- cipaçfio econômica c o pro- •41es.si) do Brasil, pela amplia- ção e consolidação riu demo- crucia e o bem-fstar do povo. o.s comunistas suboriiu pela ação e crítica cnnstruliva de- senvolver esforços, iuntame.nte com os demais paiíáotus e democratns que sulragarum u m'U nome nas urnas, pina que o governo de Vossência possa atendei ao» anseios do povo baiano Ateiieinsiimelile, Luiz Cario» Prestes". Representantes de orga- nizacões sindicais, popula- res e estudantis de vários Estados, deputados, verea- dores e outras personalida- des, vêm de realizar em S. Paulo, uma reunião qne poderá assinalar um im- portante impulso na cam- panha contra a carestia da vida em escala nacional. A reunião, que se reali- zou a 6 do corrente na sede d0 Sindicato dos Metatúr- gicos, foi presidida pelo deputado e Mer sindical Salvador Romano Losaco. participando, ainda, du Mesa os líderes sindicais José Brasil de Castro Alves, José de Araújo Plácido, Dante Pellacani e Sebas- tiâo Costa, todos integran- tes da Comissão Coordena- dora da Campanha Contra a Carestia da Vida. PRESTAÇÃO -DE- CONTAS E DEBATES Inicialmente, o deputado Salvador Losaco prestou cantas das atividades da Comu são que preside e franqueou a palavra à nu- me rosa assembléia. Debn- tes bastante vivos se veri- ficaram, então, tendo 'ido apresentadas numerosas sugestões e medidas_ paia fazer face à elevação do custo de vida. Por fim, a aessembléia votou e apro- vou, por unanimidade, uma série de propostas apresen tadas no curso da reunião, enire as quau esta^: eu- vío de um telegrama ao presidente da Repúblico, solicitando a demissão doi srs. Lucas Lope.s e Robei'o Campos, apontados que são com0 os principais respon- sdvois pela alta do custo de vida, em decorrência da po- litica económico-financei- ra que preconizam e iph- com; outro telegrama oo presidente da República pedindo a demissão do co- ronel Mindelo, da presi- dência da COFAP e a par- ticipacão de representantes do organizações sindica-s. eitudciutis e populares no> órgãos fiscalizadores dos preços. Também foi apro- vado um protesto dianie das arbitrariedades da po- licia argentina contra os trabalhadores, que se se- Reuniram-se em Sao Paulo, para tratar da coordenação nacional da campanna contra a carestia, representantes de vários Estados e de poderosas organizações Demissões para Mindello, Ro- berto Campos e Lucas Lopes guiram à intervenção do governo Frondizi em dois importantes sindicatos opo- rários do Pa-s ''mão. REPRESENTANTES Dentre os representantes de entidades e personalida- des presentes, conseguimos anotar os seguintes nome»: deputado Licio Hauer. pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos; depu- tado Almirõ" Afonso; repre- sentante do Amazonas na Câmara Pederal; deputado José Rocha Filho, de São Paulo, lider gráfico; verea- .dor João Louzada, do Sin- dicalo da Construção Civil de São Paulo; vereadora Mathilde de Carvalho, pro fesóra; vereador Miguel Batista, da Câmara Muni- cipal de Recife e presidiu- te do Sindicato dos Meta- lúrgicos; Edgard Leite Fei- reira, secretário da Coníe- doracão Nacional dos S»r- vidores Públicos; Clodsmith Riani, pelos metalúrgicos de Minas Gerais; Irio Lima. da Confederação Nacionnl dos Bancários e do Sindica- to dos Bancários do Distri- to Federal; Eufraziiio G°' vão, da Federação Nacional dos Estivadores; e-itudan te Rogê Ferreira, da União Brasileira de Estudante» Secundários; Manoel Ma- rum Filho, da União Pau- liste dos Estudantes Se- cundários; Cecília Mon- tag. representante do De partamento de Relacóe- Sindicais do Grêmio da Fa culdade de Filosofia de S. Paulo. Também se achu va-ni presentes à reunião, especialmente convidados o representante da Central Única dos Trabalhadores do Chile Manuel Recabar- ren. o líder gráfico chilenr Edmundo Lillo e o repre- sentante dos metalúrgicos uruguaios. Rosário Petru- roia. Em relação à luta contra a carestia da vida, foram tomadas as seguintes reso- luções. a)Reafirmar os pro- gramas elaborados e apro- vados, que estão sendo de- senvolvidos em todo o pais; b)Manter nos progra- mas estaduais as reivindl cações especiais para rem conquistada» dentro do mesmo Estado; c)Embora me_i.'endo cada unidade da Fedtracuo seu programa, seus moto- des e organização de lu'a, incentivar a mais ampl. iniciativa, estabelecer uma forma de assegurar o apoio e a solidariedade a cada . um desses movimentos por outros que se desenvolvem em diferentes pontos do pais; d) Recomendar que os organismos sindicais na- cionais (de toda» as espe- cies) unam sua ação para coordenar a luta ein áinlx- to nacional, respeitando as deliberações dos munlci- pios dos Estados, das cida- des, dos sindicatos e das fábricas; e)Recomendar a enu- cã0 de comissões estadua.i de coordenação da lu.a contra a carestia de viüc. composta de elementos _. todos os órgãos repre.enta- tivos dos tiabalhadoies « do povo; f)Reclamar a particl- pação ativa e direta aos trabalhadores e do povu nos órgãos criados exts- tentes aue atuam na cooi- denação da luta pela con- tençã0 do custo de vida e dos meios porá abasteci- mento e reguladores ae preços, através de seus or- gâos representativos, sen- do seu» delegado», escolhi- dos coletivamente pa"-i esse fim; g)Recomendar a reo lização de reuniõe» para o estudo e exame da situa- ção econômica e da crise, seus reflexos na vido no pov0 e as medidas a aao- tar para combatè-la, em todos os Estados ria Unioo. Dirigentes sindicais paulistas, com a pres*ença de de- legados fraternais de trabalhadores de outros Estados, reuniram-se no último dia 6, em São Paulo. Na foto, em cima, um aspecto da mesa, presidida pelo deputado Salvador Losacco ATÉ ROBERTO CAMPOS Ao regressar de uma viagem à Polônia, onde concluiu um vantajoso acordo bancário para a im- portaccio de equipamentos, o sr. Roberto Campos, presidente do BNDE, declarou à imprensa: «Por mais quc nos esforcemos para expandir nossas ex- portacões para os -itudos Unidos e Europa Ociden- tal, é imorovável que consigamos ampliá-las, num futuro útil, em prooorrõo suficiente para liquidar- mos dividas passadas e atendermos à nossa voraz necessidade de bens de enuipamento e matéria-pri- mas. Donde a necessidade de procurarmos novas fontes de suprimento dr l)ens He equinamento, abrin- do, ao mesmo termo, novos frentes He exportação^. Tirnncío a conclusão Iccvca dessa oiemissa, o sr. Roberto Camnos admite a necessidade de intensifi- carmos nossas re'arõi?s comerciais com os paises so- ciali*,'-,s. O importante não é openos que tal afirma- rão tenha partido He quem partiu: de um corifeu do grupo que se esforço por basear todo o desen- volvimento econômico Ho Bra»il nas inversões do capital monopolista estrangeiro, de um incon- d cional Ho inneriolismo norte-americano. Mais sé- io é o fato Ho que as declorarões do sr. Roberto Campos importam numa condenará-» frontal da atual politica de co*né'cio exterior do Brasil, desde que pioc^-i-icim o fa!ênc;a Hos»a politica. Se é imorovável que consigamos ampliar nos- seis pv»-»rta«-5o«, po a ot Fitados Unidos e a Euro- pa Ocidental nn? proporções exigidos pelo desen- volvimento econômico Ho pai'., constitui um erro ac,oia finalmente admitido pcio sr. Roberto Cam- pos ti subm>*-ão ae nosso coméicio exterior ao mercado capitalista e a ausência de relações comer- ciais normais com o compo «ocialista. Mestos circunstâncias nãn resta ao govBrno do si, Kubit»c'-el< outra saida senão estabelecer relações rom a União Soviética e o Republica Popular da Chino, o fim d<- normalizar e intensificar nosso inter- cò-i-lri com os grandes mercados do leste. Esta questão constitui atualmento um ponto progra- má'.ico He tô-'a' fòtços patrióticas. O próprio Pre- •iHcito Ha Repx'bhca admitiu recentemente, em pa- lestia com u.iti Hrleçjacão de t abalhadores, que o aovòrno reconhecia a reres«:Hade dessa medida .> es!ava encaminhando as providência' pena concre- tizá-lci, A não «et um o.i outio setot minoritário, mo- vido por preconceitos ideológicos indefensáveis, nin- guem hoje so opõe no Brasil às relações com os pai- ses socialistas. Nem mesmo o st. Robetto Campos, o homem do «financiamento aleatotioi dos ttusles no caso do pelioleo boliviano Estatá o presidente Kubitschek disposto, afinal, a agir de acordo com os superiores interesses nacio- nciis, ou permitirei que continue ptevalecendo na con- duta do govêtno o fanatismo anticomunista de uma mincia retrógrada, superada pela História? O povo precisa exgir. agora com maior razão ainda que o governo s«> defina

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Jonas Baien.e, secretário do governo do E.tadodo Rio

"O- Kstiido não tem eonipe-lêneia legal liara tm.tr umareforma agrária em piuttin-d idade, principalmente nuparte de aplicarão „a legisla-cão Ir.ibiilliistu „u homem iliiirinipii. Apesar disso, porém,o governo popular nacionalis-ta de Koberto Silveira pre-tende, dentro de suas pussi-bilidiides legiiis e finiineeiras,suprir as falhas decorrentesdo desinteresse e da indeei-*âo dos órfãos federais, indoem socorro dos camponesesfluminenses".

Com estes esclarecimentosiniciais, o dr. Jonas Bulen-»e. e\-dc|intado federal pelo¦'-TB e titular da Secretariado Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passoua falar-nos sòlire o IMano Ti-loto de Ação A^rárin. Trata-se do primeiro conjunto demedidas concretas de refor-ma agrária, cuj.i iinporláiuiaavulta por surgir num mu-mento em que o problema dalerra se apresenta no Brasiliiimo uma espécie de nó ee-sn. que urge desatar, a fimile que a nação possa prnssr-gulr em sua manha para aInduslriali/iiçãii r ,i enian-cipaçãu econômica,

O 1)11. IP D PLANO

V. o executor *lii IMano pas-»a .1 explicar em que consi»-ifui as medidas que o govérinifluminense planejou e que cn-mera a aplicar:"inicialmente, através ilaSecretaria do Trabalho e Serviço Social, procede-se ao le-vantamento das terras devo-lulas do Kstado e de outrasque se acham presentementeocupada- por camponeses emlitígio tora grileiros, e mes-mo com proprietárias.

Conhecidas e delimitada»essas áreas, o governo Irá de-itará-las de utilidade públi-ca, para efeito de desapropnaçáo se ua terra* tiveremlegítimos donos.

Vencida esi*« etapa, serãodemarcados o* quinhões decada lavrador e a Iodou ser*entregue um titulo de proprledade sob a nioriiçãu ile in-tegrureui cooperativas agriro-Ias.

A.s cooperativas que se for-murem por esse processo te-rio assistência técnica da Se-eretaria da Agricultura e fl-nanciamento bancário, alemde assistência médica r eilu-.¦acionai, proporcionadas, res-

ipee ti vãmente, pelas Secreta-rias da Saúde e rta Educação.

A Secretaria do Tratmlliocompetirá selecionar os ira-balhadores rurais, organizar.sua forma de trabalho, dar--lhes assistência social e ço-ordenar n escoamento da pro-dução".

SIMPLES COMO O OVO DlCOLOMBO

Quais os critérios a seremadulada, pura a desapropria-cão da» terra»?4

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"Temos que encarar trísaspectos — explica o enlre-vistado: o das terras devoto-tas. qne independem de de-sapropriação; tratando-se deterras griladas, os grileiros te-rão que sustentar seus direi-tos em juiz», li, finalmente,uo iíimi de lerras com Titulo»,de propriedade legítimos, aIndenização será aquela quefor arbitrada na Justiça.

Paralelamente a esta açãoile caráter coercitivo, o lista-do pretende estimular os grau-des proprietários rurais a di-vidirem -nas lerras em ile-bas ciillivávels, que seriamadquiridas pelos lavradores,valendo-se é»les do financia-mento uue o listado lhes pus-sa dar "

Outro aspecto imporlante êo da dimensão das novas uni-dailes agrieolns que nascera»dí-s-e IMano 1'llòtn,

Isclircce o Secretário doTrabalho: de iniiio. (er.io qio-ser respeitadas as áreas japossuídas, istn c. as que se en-contraiu em nulas rins passei-ros, Nos casos da repartiçãodas lerras rtcvuliilas e daqui--Ias sujeitas a desapropriação,cada quinhão será aquele oorpossa ser normalmente eiiltl-v.uln por uma família — '! mi:: alqueires.

Indagamos sòhrr as perspee-tivis He fiiiaucianientii, e *seguinte explicação nos e d.i-(l.i:

"A forma mi as formas definanciamento estão sendo es-tildadas, l-.in primeiro lugar, ogoverno lera que reaparelharo Bauru do listado, o que es-lá sendo feito. 1'oderá igual-mente c. governo examinarpossibilidades dt garantiasaos bancos particulares quequeiram fawr operações deu-

O secretário Jonas Baietise expõe para NOVOS RU-NOS o Plano Piloto de Ação Agrária do governoRoberto Silveira — Distribuição das terras devolu-tas — Medidas contra os grileiros — Desapro-

priação de terras com títulos de propriedade — As-sacia ções rurais se transformarão em cooperativas

ser as. I aturasem que se baseia

A essa anui a,Baieiisi* anunciaem fase ainda divirá coinplelaratender, ainda

coopei ..th .i-n Planod dr. .I.iiianina mi-diil.csi ndo c qu

. l".iiinparcial

tro ilèwe TI»li» de \eãn Agri-ria

COLOCAÇÃO D¦PltODICAO

Vpresenlamos outro aspectodo problema: o preeo e a co-locação da produção lies-pendendo á nossa pergunta,di/. o dr. .lonas Raiense:

"Deverá ser criado ua Sr-eretaria do Trabalho um ór-.cão encarregado rio escoa-mento da produção. Ksse ór-gão supervisionará o trans-porte dos produtos agrícolas,os quais serão encaminhadosa srandes men «dos, que fun-ritmarão como Bolsa dr rio-(lutos Agrícolas, lim caráterexperimental, o atual Merca-do de Niterói será Iransfor-m.idn em Bolsa de Irulas eLegumes, devendo sei osatuais barraqiiriros locali/.a-dos numa outra irea proxi-ma

Informou que a Secretariada qual r titular já autorizoua rietimllaçáo das áreas em li-liçio nus localidades de 1'nlr.iLisa, Ramal do Xereui e Im-baric

\rOIO K KSTI.Ml I.O

Não tem havido reação dl-rela * aplicação disse Plano,diz o Secretário do Traba-Uso. li acrescenta:

"De modo t*t-»l, _*»i_*»o-

que os nossos fazendeiros es-tão propensos e lém interes-»e em colaborar eom o guvrr-uo Certos grileiros que ope-ram em áreas próximas auDistrito liderai, esses. sim.esláo redobrando sua ação,indo mesmo » prática de viuléncias contra os camponeses,cujas casas * lavouras lémsido destruídas e queimadas."

MILÍCIAS AGRÁRIAS' 1'nru coibir esses abusos —

continua — o governador K»-herto 'silveira já determinoua criação de Subdelegaeia»\«rárias, cujos membro* sr-rão os próprios camponeses, osquais passarão, assim, a dis-por de poder de policia paiaa defesa de seus direitos.

o que temos sentido é oXI a lide entusiasmo de que seacham possuídos os campone-ses fluminenses, cujo apoioe estimulo se manifestam detodas as regiõr» do listadoInfelizmente, o descalabro fi-nanceiro em que se encontrao listado não permitirá ao no-vernailnr Itoberto Silveira aaplicação intensiva do Planode Acáo Agrária neste exerci-i io. Contudo, uraeas ás medi-das moralizadora.N í* ile con-lencáo das despesas pur eledeterminadas, já no próximoestarão criadas as condiçõesfinanceiras de equilíbrio nr-camentárin, e oi caninonésesfluminenses começarão a »erhencflchi-fO- em Ur.u f-itiU

pelo aluai («vérnonacionalista

popular

SliMENTEIRAfl DAS I I -URAS COOPERATIVAS

"Até lá temos recomendadoao» lavradores que se organi-win em associações rurais as-sotiaróes estas que podrr.iu

mente, a uma da» reivindica-i;dcs mais sentidas dos tia-balhadores rurais: Organiza-dn» os Clllll" iCSCS llll turmaprevista i" sujj 1'laiio que expus, s.i l ' iltanrio a i-\tensãii il. "'• -lacaii irali.illiisla ao» * smo.s, Pretendopropor ao guvermulor que oslavradores fluminenses pas-saiu »e inscrever colllo iiinlli-buiiiies facultativos do Ins.litulo de PrevidêiK i.i Socialdo listado, passando ,i gozar,assim, rias vantagens e benc-inins que náo lhe. ejn assegu-railns rum a h'ü - laçáo federal "

N tO li' EXPLOSIVO

ila listado do Rio faz que»táodc acentuar que, ao contra-iio do que muitos pensam, oproblema da terra, ou me-llior, o mal do latifúndio, po-de ser enfrentado e atacadodesde já. sem que Uso impor-

em sacrifícios extremos ou1cmma

ações drásticasagrária total,

de refoi

Concluindo suascoes. o Secretário do

declara-Trali.ihii

Comu sc vri iliia - declara— esla» medidas enlfi.xaria*no PI uni Piloto vêm (lenioiis-Irar que a reforma agrária sepoderá fazer sem revoluçõesi- ile iiiesiv.ii sem um diplomaletal esp cifieii. Lm todo» o«listados da Cllllio é possíveldar imediatamente tetras ao-camponeses que as queirani iillivar para viver du Irulid., seu trabalho e conlribuirem p a r a n baratea-mento do custo da vida a Iravés de uma produção agriro-Ia faria, variada e açcessívela bolsa do i»oki e dos traba-lhadores

ANOI — RIO, SEMANA DE 10 A 16 DE ABRIL DE 1959 —

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N.° 7

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ÍfS'ílsl:lí'-i'-J!r.i 7íiXÍÍ_il,v-k-:V.vÍj íüaíi

RIDAÇÃO: AVINIDA RIO BRANCO, N.° 257 — SALAS 1711/1712

(uierra Aos Preços AláosIle Ponta a Poiila lio Pa

Mensagemde Prestes

a JuraciPor motivo dn posse co

sr. Juraci Magalhães nn ro-vêrno dn Bahia, solenidadeque teve lugar nu ultimaléria-lcira. O lidei comunistaLuiz Carlos Prestes enviou-lhe o seguinte telegrama:

"Governador Juraci Maga-lhães — Palácio do Governo— Salvador -- Bahia,

Em nonie dos comunistasbrasileiros envio a Vosséneiu.e por seu intermédio ao povoda Bahia, nossa.» cordiais sau-ClaÇ/ÕCS, Lutando pela eillllll-cipaçfio econômica c o pro-•41es.si) do Brasil, pela amplia-ção e consolidação riu demo-crucia e o bem-fstar do povo.o.s comunistas suboriiu pelaação e crítica cnnstruliva de-senvolver esforços, iuntame.ntecom os demais paiíáotus edemocratns que sulragarum um'U nome nas urnas, pinaque o governo de Vossênciapossa atendei ao» anseios dopovo baiano Ateiieinsiimelile,Luiz Cario» Prestes".

Representantes de orga-

nizacões sindicais, popula-res e estudantis de váriosEstados, deputados, verea-

dores e outras personalida-des, vêm de realizar em S.

Paulo, uma reunião qne

poderá assinalar um im-

portante impulso na cam-

panha contra a carestia davida em escala nacional.

A reunião, que se reali-zou a 6 do corrente na sede

d0 Sindicato dos Metatúr-

gicos, foi presidida pelodeputado e Mer sindicalSalvador Romano Losaco.

participando, ainda, duMesa os líderes sindicais

José Brasil de Castro Alves,

José de Araújo Plácido,Dante Pellacani e Sebas-tiâo Costa, todos integran-tes da Comissão Coordena-dora da Campanha Contra

a Carestia da Vida.

PRESTAÇÃO -DE- CONTASE DEBATES

Inicialmente, o deputadoSalvador Losaco prestoucantas das atividades daComu são que preside efranqueou a palavra à nu-me rosa assembléia. Debn-tes bastante vivos se veri-ficaram, então, tendo 'idoapresentadas numerosassugestões e medidas_ paiafazer face à elevação docusto de vida. Por fim, aaessembléia votou e apro-vou, por unanimidade, umasérie de propostas apresentadas no curso da reunião,enire as quau esta^: eu-vío de um telegrama aopresidente da Repúblico,solicitando a demissão doisrs. Lucas Lope.s e Robei'oCampos, apontados que sãocom0 os principais respon-sdvois pela alta do custo devida, em decorrência da po-litica económico-financei-ra que preconizam e iph-com; outro telegrama oopresidente da Repúblicapedindo a demissão do co-ronel Mindelo, da presi-dência da COFAP e a par-ticipacão de representantesdo organizações sindica-s.eitudciutis e populares no>órgãos fiscalizadores dospreços. Também foi apro-vado um protesto dianiedas arbitrariedades da po-licia argentina contra ostrabalhadores, que se se-

Reuniram-se em Sao Paulo, paratratar da coordenação nacionalda campanna contra a carestia,representantes de vários Estadose de poderosas organizações —Demissões para Mindello, Ro-

berto Campos e Lucas Lopes

guiram à intervenção do

governo Frondizi em doisimportantes sindicatos opo-rários do Pa-s ''mão.

REPRESENTANTES

Dentre os representantesde entidades e personalida-des presentes, conseguimosanotar os seguintes nome»:deputado Licio Hauer. pelaConfederação Nacional dosServidores Públicos; depu-tado Almirõ" Afonso; repre-sentante do Amazonas naCâmara Pederal; deputadoJosé Rocha Filho, de SãoPaulo, lider gráfico; verea-

.dor João Louzada, do Sin-dicalo da Construção Civilde São Paulo; vereadoraMathilde de Carvalho, profesóra; vereador MiguelBatista, da Câmara Muni-cipal de Recife e presidiu-te do Sindicato dos Meta-lúrgicos; Edgard Leite Fei-reira, secretário da Coníe-doracão Nacional dos S»r-vidores Públicos; ClodsmithRiani, pelos metalúrgicosde Minas Gerais; Irio Lima.da Confederação Nacionnldos Bancários e do Sindica-to dos Bancários do Distri-to Federal; Eufraziiio G°'vão, da Federação Nacionaldos Estivadores; e-itudante Rogê Ferreira, da UniãoBrasileira de Estudante»Secundários; Manoel Ma-rum Filho, da União Pau-liste dos Estudantes Se-cundários; Cecília Mon-tag. representante do De

partamento de Relacóe-Sindicais do Grêmio da Faculdade de Filosofia de S.Paulo. Também se achuva-ni presentes à reunião,especialmente convidadoso representante da CentralÚnica dos Trabalhadoresdo Chile Manuel Recabar-ren. o líder gráfico chilenrEdmundo Lillo e o repre-

sentante dos metalúrgicosuruguaios. Rosário Petru-roia.

Em relação à luta contraa carestia da vida, foramtomadas as seguintes reso-luções.

a) — Reafirmar os pro-gramas elaborados e apro-vados, que estão sendo de-senvolvidos em todo o pais;

b) — Manter nos progra-mas estaduais as reivindlcações especiais para s»rem conquistada» dentrodo mesmo Estado;

c) — Embora me_i.'endocada unidade da Fedtracuoseu programa, seus moto-des e organização de lu'a,incentivar a mais ampl.iniciativa, estabelecer umaforma de assegurar o apoioe a solidariedade a cada

. um desses movimentos poroutros que se desenvolvemem diferentes pontos dopais;

d) — Recomendar que osorganismos sindicais na-cionais (de toda» as espe-cies) unam sua ação paracoordenar a luta ein áinlx-to nacional, respeitando asdeliberações dos munlci-pios dos Estados, das cida-des, dos sindicatos e dasfábricas;

e) — Recomendar a enu-cã0 de comissões estadua.ide coordenação da lu.acontra a carestia de viüc.composta de elementos _.todos os órgãos repre.enta-tivos dos tiabalhadoies «do povo;

f) — Reclamar a particl-pação ativa e direta aostrabalhadores e do povunos órgãos criados • exts-tentes aue atuam na cooi-denação da luta pela con-tençã0 do custo de vida edos meios porá abasteci-mento e reguladores aepreços, através de seus or-gâos representativos, sen-do seu» delegado», escolhi-dos coletivamente pa"-iesse fim;

g) — Recomendar a reolização de reuniõe» para oestudo e exame da situa-ção econômica e da crise,seus reflexos na vido nopov0 e as medidas a aao-tar para combatè-la, emtodos os Estados ria Unioo.

Dirigentes sindicais paulistas, com a pres*ença de de-

legados fraternais de trabalhadores de outros Estados,

reuniram-se no último dia 6, em São Paulo. Na foto,

em cima, um aspecto da mesa, presidida pelo deputadoSalvador Losacco

ATÉ ROBERTO CAMPOSAo regressar de uma viagem à Polônia, onde

concluiu um vantajoso acordo bancário para a im-

portaccio de equipamentos, o sr. Roberto Campos,

presidente do BNDE, declarou à imprensa: «Por

mais quc nos esforcemos para expandir nossas ex-

portacões para os -itudos Unidos e Europa Ociden-

tal, é imorovável que consigamos ampliá-las, num

futuro útil, em prooorrõo suficiente para liquidar-

mos dividas passadas e atendermos à nossa voraz

necessidade de bens de enuipamento e matéria-pri-

mas. Donde a necessidade de procurarmos novas

fontes de suprimento dr l)ens He equinamento, abrin-

do, ao mesmo termo, novos frentes He exportação^.

Tirnncío a conclusão Iccvca dessa oiemissa, o sr.

Roberto Camnos admite a necessidade de intensifi-

carmos nossas re'arõi?s comerciais com os paises so-

ciali*,'-,s.O importante não é openos que tal afirma-

rão tenha partido He quem partiu: de um corifeu

do grupo que se esforço por basear todo o desen-

volvimento econômico Ho Bra»il nas inversões do

capital monopolista estrangeiro, de um fã incon-

d cional Ho inneriolismo norte-americano. Mais sé-

io é o fato Ho que as declorarões do sr. Roberto

Campos importam numa condenará-» frontal da atual

politica de co*né'cio exterior do Brasil, desde que

pioc^-i-icim o fa!ênc;a Hos»a politica.Se é imorovável que consigamos ampliar nos-

seis pv»-»rta«-5o«, po a ot Fitados Unidos e a Euro-

pa Ocidental nn? proporções exigidos pelo desen-

volvimento econômico Ho pai'., constitui um erro —

ac,oia finalmente admitido pcio sr. Roberto Cam-

pos — ti subm>*-ão ae nosso coméicio exterior ao

mercado capitalista e a ausência de relações comer-

ciais normais com o compo «ocialista.

Mestos circunstâncias nãn resta ao govBrno do

si, Kubit»c'-el< outra saida senão estabelecer relações

rom a União Soviética e o Republica Popular da

Chino, o fim d<- normalizar e intensificar nosso inter-

cò-i-lri com os grandes mercados do leste. Esta

questão já constitui atualmento um ponto progra-má'.ico He tô-'a' o» fòtços patrióticas. O próprio Pre-•iHcito Ha Repx'bhca admitiu recentemente, em pa-lestia com u.iti Hrleçjacão de t abalhadores, queo aovòrno reconhecia a reres«:Hade dessa medida.> es!ava encaminhando as providência' pena concre-tizá-lci,

A não «et um o.i outio setot minoritário, mo-vido por preconceitos ideológicos indefensáveis, nin-

guem hoje so opõe no Brasil às relações com os pai-ses socialistas. Nem mesmo o st. Robetto Campos,o homem do «financiamento aleatotioi dos ttuslesno caso do pelioleo boliviano

Estatá o presidente Kubitschek disposto, afinal,a agir de acordo com os superiores interesses nacio-nciis, ou permitirei que continue ptevalecendo na con-duta do govêtno o fanatismo anticomunista de umamincia retrógrada, superada pela História?

O povo precisa exgir. agora com maior razãoainda que o governo s«> defina

Page 2: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

ti li \*mmmm NOVOS RUMOS ^mt^^m"O Deus Vivo" Foi Levado Paro a índia

it Li 0 Oib€)ffifáe*a'iii8®.e derrotada em poucas koras — À c_éaáe m-áiana de Kalimoong era o centro de coaspiração no estran-jeiro - Nüvo chefe do governo: o Panchen Lama Erdeni

Com a vitória da RevoWeao, há cerca de 10anos, a China se aproximou néculos, do Ocidente,deivaneceu-ie a bruma de mirtirio e exotismo comoue propositadamente a «wor»iam. Mas o Tibet,região autônoma, permaneceu um pais ignoto edistante.

E' que, na ve/dade, a grande revolução queMiei transformando a fWonómia da velha Chinanão atingiu ainda o Tibet. Neste permaneceu a tra-dkional teocracia, com toda a sua hierarquia feudal,as instituições servis, sem grande indústria, a castaparasitária dos Lamas, que vivem, aos milhares, àcusta de míseros servos da terra e pastores.

EXPLODE A REBELIÃOA 19 de março, na capital do Tibet, Lassa, (20

nil habitantes), explodiu uma revolta armada. Gru-pos de bondoleiros atacaram a guarníção local doExército Popular de Libertação.

Se essa foi a mais audaciosa surtida dos re-bcldes, a luta iniciou-se realmente a 10 de março.Nela estavam envolvidos o governo local e como-das superiores da população de Lassa.

O Dalai Lama, que ocupava o cargo de chefedo governo e lider espiritual do povo tibetano, foiatraído a uma representação no auditório do Evér-cito de Libertação. Naquele dia, os rebeldes espa-lharam rumores de que o Dalai lama havia sido

preso. E difundiram «slogans» reacionários como:«Fora os chineses», «Independência para o Tibet!».Ao mesmo tempo, assassinavam um oficial tibeta-no do Comitê Preparatório para a Região Autôno-ma do Tibet — Kanchung Soanamchiatso que seopunha à rebelião, e feriam o vice-comandante àaÁrea Militar do Tibet, Sampo Tsewong-Rentzen, eoutros. A tropa rebelde ocupou então o quartel-general do Exército de Libertação Popular da ÁreaMilitar do Tibet, como as sedes das agências dogoverno central em Lassa.

Tudo indica que as atividades dos bandos rc-beldes estavam sendo concert-xlas de há muito.

CRÔNICAINTERNACIONAL**************

A RAIZ DÀS PROVOCAÇÕESE' estranho cj-.il- num momento cni que sc pro-

cessa uma certa distensão na situarão internacional,em que se criam possibilidade!-, reais pera uma con-terência do chefes de Estado cias grandes potênciasem busca de solução para os problemas internado-nais candentes, ptreisamente neste momento so agu-cem as relações entre países da An-cnca I-atina e aUnião Soviética.

A 1." de cbril -.e anunciou oíicialmç-nte no Mé-xico a expulsão de dois diplomatas soviéticos, acusa-dos de terem participado do um movimento arevistados lerroviários mexicano-. Uma semana depois ofato se repete na Argentina. Trcmüi-i decreta a ex-pulsão do pais cio Conselheiro da Embaixada sovié-tica em Buenos A:-es p inai., 4 luncioncrio; dn repre-sentação da URSS. Preterto: terem intervido nosrecentes acontecimento-, da Capital nortenha em quemilhares e milhares de pessoas protestaram contraa caiestia da vida e, em parliculor, o aumento da1-tarifas de transpor c.

Simultaneamente, a U?I (que havia «previsto»com grando antecedência et expulsão dos diplomatassoviético1; da Argentino) alardeia a possibilidadede acontecer o mesmo no Uruguai. A mesma agên-cia a serviço do<; monopólios internacionais e dostruótes dos Estados Unidos, dá Montevidéu, como-centro de agilaccto extremista e perturbação de umavasta região da América Latina-,

Tantas ¦ coincidências., junta-, não são possíveis.De um extremo n outro do Continente, esta é a

verdade, assistimos à execução de um plano devida-mente articulado pelo Departamento' do Estado nor-te-americano. Essas balelas da "interferência so-viética em assuntos internos de outro- oaises (quan-do a URSS se esforça por todos os mrios para esto-bslecc: rclaçõe-, amistosas com todos os paises) es-tão por demais desmoralizadas.

A raiz da questão reside no empenho da diplo-macia norte-americanc em criar obstáculos ao ali-vio c!a tensão internacional, impedir o amainamen-to da guerra fra. E com êste objetivo o Departa-mento de Estado ciu-- -ü1" ''r^=ticciTiento ne "retaguar-da imediata» dos EE.UU. Impele os únicos paíse*da América Latina m<«« têm relaccc'. com a URSSa romperem es-a relcrõor..

Outro metivo é que os imperialistas ianques te-

mem o reatamento de relações diplomáticas e co

merciais entre os demais países latino-americanos e

a União Soviética. Esta possibilidade existe agora

pelo menos em dois paises: Cuba e Brasil. Fidel Ca--

Iro acaba de reafirmo a decisão de seu governo dereconhecer a URSS. E o próprio sr. Roberto Camposé forcado a constatar que o Bru i| na0 pode deixai

de comerciai rom ns paisys socialistas.

Ai está o bus.lis ría quês,ao, dessas prcvocaçóe-,me-.quinhas contra a URSS visivelmente articulada-r

em Washington e que a dependência do; poise, lo-

tino-americancs ainda nao oermite repelir á altura

come elevem fa;,'.-i E-trdo. soberanos.

UM GOVERNO REACIONÁRIOO governo central da República Popular dc

China procurou sempre resolver amistosamente to-do motivo de conflito com as autoridades tibeta-nas tradicionais. Absteve-se de faier imposições,ombora reconhecendo que a ordem de coisas do-minanle não se harmonizava com os interesses do

povo. No governo local (em tibetano denominado«Kasha») permaneciam antigos «kaloons» (espe-cie de ministros), em número de seis. Distes seisdois eram patriotas, e foram presos pelos rebeldesainda a 10 de março. Dos outros 4, um deles, YutoChahsidongchu, tornou-se traidor em 1957 e fugiu

para Katimpong, na índia, cidade que se transfor-mou com o tempo em centro das atividades rebeldescontra o Tibet. Os três outros «kaloons^) tornaram-»« cúmplices dos chefes da atual lebeliõo.

Essas autoridades utilizaram sua infl r>a-

ra congregar as forças reacionárias das cama-das superiores do povo (os ricos, os senhores deescravos, os donos de latifúndios e pastagens, etc.)para organizar a rebelião armada. Contavam pa-ra isso, eomprovadamente, com ajuda eieterior, so-bretudo através da índia.

INTERESSADOS NA REBELIÃOAlém dos elementos das antigas classes domi-

nantes do Tibet que tinham pavor a qualquer mu-dança de caráter socialista na Região, havia os in-teressodos em que o Tibet permanecesse, na piordas hipóteses, uma «Terra de ninguém» — umaespécie de «Estado tampão» entre a índia e a Chi-na socialista: os imperialistas. Simultaneamente,agentes da camarilha de Chiang-Kai-chek exiladana ilha Formosa tramavam desordens contra o go-vêrno central da República Popular da China.

O governo de Pequim conseguiu provas efe-tivas de que a rebelião exteriormente foi tramadana cidade indiana de Kalimponp. Seu líder era Si-lun Lokongwa Tsewongrouten. Muitas das armascom que contavam os rebeldes vinham do exte-rior. Partes dos municiamentos eram recebidas por viaaérea, através da camarilha da Chiang. Koi-chek.Aliás, e**a clique de apaniguados dos imperialistasamericanos não ocultou absolutamente suas liga-cães com os rebeldes do Tibet. De Formosa emiti-ram comunicados «oficieis» de apoio aos subleva-dos.

As atividades de sobotogem no Tibet vinhamde longe. Já no ano passado, entre maio e junho,com a cumplicidade do governo loccl, os rebeldesrealizaram atividades de scb-ilogem e assassinatos,destiuíram vias de comun.cai-ões atacaram sedesdas unidade-; do Exércilo de Libertação. Advertidopor Pequim de que os ctiminosos deveriam ser puni-dos, as autoridades tibetancis demonstraram am,ciio' maonnnimiHcidf» ocira com eles

O OUE PENSAVAM OS SUBIEVADOSUm documento dado a "úblico em Pequim diz

que entre os membros do governo loccl e os elemen-tos recic;c-iá':os que tronavam o s-.-blevação vi-qoravam o-; seguintes conceitos piodamados aber-tamente: O povo «khan > (os chineses) pode serexnulso: nos últimos 9 anos os «khans» não tive-ram cimqem de levantai um dedo contra o nossomagnífico e $o"'ado sistema de rirvidão; se nósos aíararmo-- eles apenas poHeiáo defender-se,mas -iãn le-chnrar-nos: se nós formarmos grandescontinaentes de rebs'des desde Ln<ía até outroslugares nora combatê-los. ê'cs scòo eyriulsos; senão. rapteremes o Dalai BuHdha rtara Loka e con-centraremos forcas pa.-ci um conha ataque c pararecapturar lasra: coso venhamos a folhar, nos re-fug.aremos na índia; a índia simr>ati;ci conosco epode aiudar-nos; o poderio dos Estados Unidos (an-bém poderá vit em nosso a-i-Ha; o ',>rr-'idcrte C.h:'innKai-chelc, em Taivan, lamb''-m p<la pionlo a dai-nos ajudei ativa; o Dalai c fJeus, quem ousa de«o-bedecê-lo? O? americanos dizsm que o movimentodas Comunas Populares net CHna cc.usou clescon-lentamento entre o povo, que está pionto para arebelião. Está na hora de e-pul-ai cs e.khans» eproclamar a independência'.

A POSIÇÃO DO DALAI LAMADepois do irrompimento cia -ebelicio, a 10 de

março, em Lassa, o Dalai Lama escreveu ao repre-sentante do governo central popular no Tibet di-zendo ter sido seqüestrado pelos reacionários e es-tai fazendo o possível para demovei a camarilhareacionária de suas ccões ilegais

O CONTRA-ATAQUEÀs 10 da manhã do dia 20 de março, as tio-

pos do comando da Área Militar do Tibet do Exót-cito de Liberlacão Popular recebetrim ordem paraempreender ações repressivas contra os traidoresresponsáveis pelo crime da sublevacão.

Contando com ajuda de monges e leigos, oExército de Libertação Popular completou o esmo-gamento da rebelião na cidade de Lassa, depoisde dois dios de luta. A 23 do março, mais de 4.000rebeldes haviam sido capturados. Em seu poder seachavam 8 mil armas de pequeno porte e de dife-rentes tipos, 81 peças de artilharia leves e pesadas,27 morteiros, 6 canhões de montanha e 10 mi-Ihões de balas. Outros grupos de icbcldes, cerca-dos pelas tropas legais, renderam-se.

A rápida liquidação do movimento tebeldemostra que êle estava isolado do povo, não con-lava com-o seu apoio, mas, oo «.oritrário, o povotibetano aspira a libertar-se dos antigos escravistas,dos milhares dt 'amas que vivem como parasitas

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dos componeses e dos pasiòroi, explorando sua

qualidade de «chefes espirituais'). Esses ek-menlostinham horror não só às mudanças que inevitável-monte virão para o Tibet no sentido do socialismo,como se alarmavam anto a simples possibilidade dodeverem trabalha1, sei elementos a*ivos de umanova sociedade.

A imensa maictici dos habitantes do Tibet —

1 milluio c 200 mil pessoas num território de pou-co mais de 1 milhão de puüômehos quadrados —

suo camponeses e pastores que vivem na mais ex-trema pobreza, e sua esperancei é libertar-se damais nsgra servidão existente ro mundo. No Tibelhá um cirande númeio de peesocis progressistas en-tre as camadas inferiores e médias da população,

De 1.200 000 habitantes do Tibet, apenasuns 20 mil participaram c!a subkvação, muitos ar-rastados por ititimidaçã-ís dos elementos rearionó-nes.

INSTRUÇÕES AO EXERCITOO gov<rno rn República ''opc.cu da China

rido!--- como tarefei imediata em i"Licôo ao Tibelliquidai com ledos or. foco- d? -ebelião e testcibe-lerer ei ordem pacifica.

O gcvtrno chinês está decidido ei puiii riqo-rocanienln c principais recponsóveis pela rebelico,

pvrdoando porem or qua doía partictpaiam mediai-.-to ir.timidace"iri c rcco~T»»íi<ar os que prestatam ser-v' c o s m e i i'' • ¦> 5

*.:• ur."';i !:: do Cx-?rcito do Libertação Popularreceberam imlru-ão pc.-a prsleaet a vida r a pro-priodade c'os ccimpoiioco: dos peutóres, cios in-du<.;ia;-, comcrcianlcs, btm comn dos políticos er-lcmer.fos 'los c• *íi;Iog religiosos; respeitar os há-b-'!os i ' :.."

ellri

,s tm ¦ --4 X r"N ¦.¦' íiíííi^"M ¦**.¦.¦:¦¦?¦'.?¦>¦¦•¦ * ' •:; ií-'*; .VV.sti

O Tibel era, antes da liber-

'v.f.r.o unia cieis regiões mais atra-

-tidas cio mundo O governo da

China Popular ccrnt.cou Q rnodi-

'ira; (¦'.'¦'ipliflniiicrTe ri fisionomia

cio velho e tradicional Tibet, com

o que não í.oncorr)a'0':-, natural-

inenle o- senhore: de esfavos.

Na tolo um giupo He tibetano:

olham admirados rena o primeiro

avião a descei eni sou território,

no moderno ocroporto construído

e i-.-i s u a Capital.

des I bolemos, assim comn suascrciuas relífj orar.; protstjer os mosleitos dos La-mas o as instituições culturcis o teliquias e salva-

rias ma",-", populares e aguetre ar or. tnterosori-!"m social,

NOVO CHEFE DO GOVERNO LOCALUn-.a ve: que o Da!ai Lama foi («piado pelos

rebeldes, o governo conlml da República Popuk."da China designou o Panchen Lama Erdeni, que jr:ocupava o cargo do Vice-presidente c'o CcmitéPrepaiatório c'a Região Autônoma cio Tilir1!, petao cargo de Presideriio interino r'o mesmo Comitêdurante a ausência do Dalai Lama. O Conselho dcEstado da República Popular da China também de-•ignou como Vice-presidente o Vela Vivo PebalaCholielinamje, e Ngapo Ngawang Jigme, pareimeinbio do Comilé Permanente da nacionalidadet^betana. Ngapo é atualmente seciolário geral.

Pot ato dc 28 de maico, o Primeiro Minislrochinês Chu En-lai dissolveu o governo local doTibel, instigadoi e organizadoi da sublevacão, dan-do amplos poderes ao Comitê Prepatalório paia aReaião Autônoma do Tibel.

NOVOS RUMOS

niii-lui Mário AlvesK< rtntiir eliule ¦ Orlando

Bomíira Jr.Üvcj-MiAriu — Kragmort

Carlos Borges

RKDflTOnK.S

Almii MniiiN, Rui Vni-iS,1'nulei Mniu l.inui, Miiriuria iirae;n Iaiís i ihilnrdini,

MATRIZ

!!¦•((i.r,-.i. Av. Rio Bran-co, 257, 17." andar. S 1712

— Tel: 42-73441 ii-rénciti: Av. Rio Bmn-

co. 7.r,7, 9 • andar, S'90Si':iii- -••rir ti-ir.;-!,-'i||,-,, .._

Novos Riinior,

ASSINATURAS

Aimnl CrS 250.00S'-in'.'£luil .

" 130.0Ul'i iim-ítriil . " 70.00

\""-"l Oll Mil) |CL!i.'t|l. li rj.

|iPK!i.s á parle1'- avulso .. CrS 5,00" aliasoelo " 8,00.

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Page 3: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

NOVOS RUMOS WiW-4 -1059

<N tnteadfaa—tog qw aeprocesiam entre as chainadii»"forças de novembro" acercadas emendas constitucionaispropostas pelo PTB, atravésde seu presidente João Gou->art, conlinuum a atrair asatenções dus círculos polili-cos. Tanto no Parlamento co-mo no seio dos partidos, esteé o fato mais importante, E6. perfeitamente natural queIsto aconteça, uma ve/ que ucituuçâo criada pela nova pn-siçâo do Partido Trabalhista,dependendo da forma comose desenvolva, pode determi-nar mudanças mais ou me-nos profundas no panoramapolítico, chegando mesmo aalterar a atual correlação drforças.

OS OBJETIVOS DO PTB

Partido qui encontra a suaforça no apoio que lhe dão

EM QUE FICARA A ALIANÇA PSD-PTB?consideráveis setores das mus-sas trabalhadoras e populaiesviu-se o PTB, particularmenteao se aproximar ti sucessãopresidencial, ua contingênciade assumir urna posição de lll-dependência em relação augoverno e, inclusive, de con-dicionar a manutenção de suaaliança com o PSD, como par-tido majoritário, ii aceitaçãod* um programa de reformasde base" contendo unia sé-rte de medidas de caráter nu-clonalista e popular há mui-to reclamadas pelas forças pa-trióticas. Perceberam ns di-rlgentes peleblstas que só po-dem resultar num crescentedesgaste de prestigio popular

Fora De Rum

RAIMUNDO NONATO iO sr llaul Pilla atravessou o plenário da Cumaru

com a atenção dealigadu dos acontecimentos, indiferenteaos debates do piiijra-fogo Foi direto ao Café do Kdísin,que fica na* proximidades da Mesa e que é privativo doPresidente, dos Secretário* o Suplentes, dos demais 8'JOcomponentes da casa, dos jornalistas, dos funcionáriosKi-adiiados e «tos pessoa» grndas,

o

Diariamente o sr. Pilla se avista, no Café do Edésfp,com o correspondente de um jornal tle Porto Alegre,muito seuj amigo. O jornalista faz uma confidencia emaltos brados, junto ao ouvido do sr, Pilla. Menciona asnoticias principais, saldas nos matutinos: Lott chegouaos Estados Unidos Brlzola está fazendo barulho P°''causa do arroz. Amaral Peixoto embarcou. Cirilo acon-selhà a nomeação de um Interventor para o Rio. antesda organização do Estado da Guanabara Chato foi piui-bido de «escrever sôbre o caso Delgado'.

9 nr. Pilla sorve o» primeiros gole* do café, semcomprometer u alvura dos bigode*, interrompe a deli-cada operoçAu e contenta:

— N&o diga! Jâ tenho atMHinto para o Microscópio!

Mas eis que aparece na tribuna um doti novos depu-tados, que se afirma ser uniu das figuras nuiis lúcidasdo PSD. Trata-se do sr, Vasconcelos Tõires cuja can-didatura ao Ingá está eendo preparada com quatro unosde antecedência, por' causa das dúvidas.

Vasconcelos, em sua estréia, foi incumbido dc dairesposta ao audacioso discurso em que o sr. San TiagoDantas havia pregado n necessidade de se processai .11reforma agrária. Tarefa difícil. A cumula nmaralistHdo PSD náo topa a reforma agrária, para nfto descon-tentar os coronelões do interior. Mas tiimbtMn nfto desejainvestir contra uma iniciativa que está no rigor du mo-«In pois assim descontentaria outros setores partidáriosnáo comprometidos com o latifúndio,

O sr. Vasconcelos tH i> que pôde puni descalçar abota. Alguma coisa precisa mudar, dizia o orador. Masha problemas qu«> necessitam antes de amadurecimentoAs reformas brrisens, os rompimentos cum situações 1111-tiiras, às vezes sáo catastróficas sim, o lalifiíndin «'• ummal. No entanto, era I9ô9, o que resta di* latifúndiosdc antes de l»80;.'

Impaciente, o sr. Seixas Dôiia reelumti umu defi-niçâo do orador, mas o sr, Vasconcelos nftn se peitui-ba e responde que as definições sâ0 perigosas, Mlnu-los depois, complicando ainda mais " <'aso, elogiavaos projetos de reforma agiáriu dos srs Nestoi Puat-te e Cotltinho Cavalcanti

A medida que a discussão avançava, a sltiiiiçaotornava-se mais confusa, A confusão chegou un augequando o sr. San Tiug,, Dantas foi ao microfone dnsapartes paru se congratular com o PSD pela rereptl-vidade que sua direção demonstrava, através das pu-lavras claras dn onidor * pelo evidente desejo, dessamesma direção, dc enfrentar, sem temores, n soluçãode questões da maior premfmcia. K o sr. Vasconcelos

Torres, num desfecho de opereta: « A luta, pois, senho-res, mas dentro dos quadros legais!»

De volta do Cufé do Edésio o sr, Pilla lornon aatravessar o plenário, muito «Kilene, alheio ao suplíciodo sr, Vasconcelos, indiferente á luta legal e desaten-to ao problema da terra. Já havia encontrado assuntopara o Microscópio. Estava com tudo,

O Partido Trabalhista toma posição contra a poli-tica econômica do govèrti o — Tendência detmnan-te no PSD: cozinhar em água morna as resormaspropostas por Jango - Ca be a palavra, agora, a JKpara o partido os eouiprumi»-sos com ¦¦ in a orientaçãogovernamental em que vémpredominando as tendências •eutreguistas e que é respon-sável pela acelerada carestiade vida. Esse desgaste vinhase tornando evidente, sobretu-do nos últimos meses, pormeio de criticas, algumas emtom bastante enérgico, feitaspor trabalhadores contra a li-derança do PTB, As vanta-gens até agora decorrentes daparticipação no governo (contrôle dos Institutos de Pre-vitlèiicia, etc.) estão, a estaallura, longe de compensar osprejuízos políticos que elaacarreta. Pretende assim oPTB, sem romper formalmen-lc a aliança copi o PSD. des-vincular-se de compromissostão onerosos, e Insistir juntoa JK no sentido da adoção deunia política que representa,em seus aspectos principais,um rompimento com as dlre-

. Iri/.es impostas pelo çrupo en-treguista Lucas Lopes-KobertoCanipos-Garrido Torres noterreno econômico-financeiro.Só dessa maneira poderá oPTB fazer face à sucessãopresidencial como uma forçaque conta efetivamente com oapoio de massas.

OPOSIÇÃO A POLÍTICAECONÔMICA

Formulando objetivos na-cionalistas e populares, é ine-vllável que a orientação tra-cada agora pelo PTB entre emchoque, antes de filo, eom apolítico econômico-financeiraditada por Lucas Lopes eRoberto Campos, caracterlstl-ca mente pró-imp rlallsta eantipopular. E já não se tra-ta apenas de divergências noplano doutrinário, mas dechoques abertos em torno deproblemns concretos. Cm dês-ses problemas é o do veto opôs-to por JK ao dispositivo da leido imposto de Renda que prolbe o aumento de tarifas nosserviços públicos à base dareavaliação do ativo das em-presas. O grupo entreguista aserviço de empresas como aLigllt, não só inspirou o veloa JK como o defende deunhas «• dentes. O PTB, en-Iretaiiin. » é ostensivamentecontrário an velo, Outra quês-táo e .1 dn I 1.1 mia mento aosprodutores de arroz no Ri«>(Irande dn Sul, Por trás dacrespa discussão entre o go-vernador llri/voh e o coronelMindêlo. dn COFAP, n quehá na verdade é a resistênciado governo, a traves do mlnis-tro da Fazrnda. em atender áreivindicação dc flnanchimen-to dos rizicultoros gaúchos,O s" João Oinlnrt, e rom élen PTB, não vi ¦" 11 em tomaro partido dn » rnudnr rn--grandense, rn!;¦" ndn-se mai>uma vev conlrc n sr. LucasLimes e sua eqiiip»,

\n i|iie liulii Inilii a, a dlre-

Eleito vice-governador

da BahiaNu.* eleições suplementares

porá vicp-governador realiza-dn- na Bahia venceu o sr. Or-laudo Moscoso, candidato daColliracão Deinoçrática Nncio-nalisia iPSD-PTn-PR-comu-nistas 1. Apesar cio apoio queteve cm governador Juraci Ma-galhães foi derrotado, assim.o sr líòmulo Almeida,

LOTT: PRGRAND

Embora ressalvando quenão se trata dc lançamentod,, candidatura, os deputadosda Frente Parlamentar Na-clonalista esta,, preparandounia grande recepção no mu-recital Teixeira Lott. no ue-ni|M)rlo do Galefto, por mn-tlvo di' seu regresso dos Ks-lados fnidos, o que ocorreráa in ou 21 do eorrente. Al-'.P.N, está empenhada emfazer com que essa nome-nanem alcance a mais in-tensa repercussão, dc modoa patentear o prestigio dómarechal i^ott no selo (Iopovo.

Resolveu também u Frcn-te Parlamentar Nucioualis-ta. em recente reunião defosse da sua Comissão Cen-

Irai, lançar unia proclama-çán an pais, definindo a l>"siçán dos deputados naciona-listas era relação á aluaiconjuntura política e eeuiiíimica. O dncumentii seráelaborado t>«r umu coinlssáiicomposta dns deputados Ju-sué d,. Castro (presidente),(íuhriel Passo», NelsonOinegna, Passos Porto c Cel-so Brunt, Xeasn mesma reu-nlfln foram aprovadas mnl«duas resoluções: a) traçar amedidas concretas paru rei-vjndicur ir exame, |m-Io Con-grtísso, dos chamados AcOr-dos de Rohorí; b) convocaruma reunião especial parnfixar o plano de acuo dnFrente nn que s« refere anproblemu da core»tia.

^W^mêJ-

ção do Partido Trabalhistatslu na firme determinaçãode levar adiante a linhade independência, Inauguradadesde a entrevista coletiva dosr, João Goulart. Esta e, aumenos, a impressão deixadapelas recentes reuniões dabancada petebista. a últimadelas com a presença de Jau-go. Nesses encontros forauíaprovadas várias providências,entre as quais a relativa auveto. Outra resolução foi ade se constituir uma comls-

são de parlamentares para aelaboração definitiva dns cha-(lindos "planos de reforma debase",

A ('omissão Executiva doPTB convocou para 1," demaio a convenção nacional ú»partido.

O DESTINO DÁALIANÇA

A medida em que se multl-plicam esses pontos de üiver-gência, crescem as especula-ções acerca do destino queaguarda a aliança PSD-PTB,

principal base política do atualgoverno. Náo é fácil fazeiprevisões nue se possa, de an-te-uiáo. considerur válidas.Sáo muilus os fatores a levarem conta, todos atuando emcircunstâncias que se caracle-rizim pela instabilidade. Há,pur e vem pio, os que admitemque venha a se romper essaaliança — e êsle é o desejoconfessado da oposição ude-nista. Assim como liá os queaceitam a possibilidade rte semanterem aliados o PTB e oPSD, una vez que o sr. Kubl-tsrhek dé meia-volta na orl-entaçáo que vem seguindo e,libertundo-se do grupo en-treguista liderado por LucasLopes, passe a realizar umapolítica voltada para o-i inte-résses nacionais e do povo.

HOMENAGENS ANO RIO GRANDE

PRESTESDO SUL

O líder comunista visitou o general Flores daCunha e manteve contatos com numerosos

politicosPOKTU ALEGRE, —

(Uo correspondente) —Por ocasião dc sua che.guila a esta capital, LuizCario* Prestes foi rece-hido no Aeroporto Sal-gado Filho por grandenúmero de admiradores,correligionários e aini-gos. Nesse mesmo dia,horas após, concedeuentrevista coletiva à im-prensa e rádios, na sededu Associação Sul-Kio*Cramlense de Imprensa,onde logo em seguidateve um encontro eomestudantes e intelectuais,durante o qual abordouos mais importantes as-pcclos du atualidade po-lítiea e esclareceu ospontos de vista e us po-sições dos comunistas.

Durante sua estudaem Porlo Alegre, hv ¦

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les visitou o general l'lõ*reg da Cunha e mantevecontados com numero-sos políticos, durante osquais esclareceu a orlen-lação dos comunistas ea «ua atividade na pie-sente etapa du vida na-cional.

Domingo ultimo, diaÕ. Prestes esteve na ei*ilude de Caxias, onde lhefoi oferecido um elnii-rasco do (jiial participa-ram. apesar da intensachuva que caia, niaN dei>00 pessoas. \ noite, es-leve em >ão Leopoldo e110 dia seguinte visitoua cidade de Santa Maria,onde foi recehido enlii-siiisticamenle pela popu-laiãu local e por nume*rosas deletsações de Iru-balhadores tle váriosMunicípios vizinhos. Achuva impediu 11 rea li-/.ação du grande comício

programado. I 111 seu lu-liar, rcnli/oii-se umu ses-são solene 110 Cine Im-periid. com a presençade mais de duas mil pes-soas. Vs 2'V-IO horasleve lugar o banquete ile1100 lalheres. oferecidopela Associação dos Per-roviários. prolongando-se até depois das duashoras da madrugada.

De Santa Maria, Pres*

tes visitou as cidades deSanto Ângelo e Tenen-te Portela, revendo azona onde comandou oBatalhão Ferroviário e.em outubro de 1921.deu início à marcha daColuna Invicta.

Antes de seu regressoao Rio, marcado pan, odia 10, Prestes visitaráa cidade de São Jerôni-mo. onde og mineiros oaguardam com um pro*grama de manifestaçõese palestras.

Este seria, oe resto, 9 ti lccaminho possível ao sr. 1 1'tschek, se é que pensa ofe do governo em recon star, nos dois anos que lhe fal-tam. o apoio popular que lh<assegurou a vitória em lüíiáEsta é a alternativa por qui•e batem os melhores elementos do PSD, deselosos, sepim-do anunciam, em "dlnrTilzar" o partido mfijoritííriisnbtru(ndo-o à Inf.uènein domlnantc dos velhos bcizpessedlstns e levando-o n rnimaior aproximação com •povo. Essa ala do PSD e«*que figuram os deputados dtise partido que aderem CFrente Parlamentar Naclonalista, defende Inclusive a H-Vde um Congresso de renova-<?ao„ qne dever! 1 assumir cíiracteristicas de massa e rreuniria, com a partlclpr'1"popular, r-im loca* comMaracanãzinho. Contudo, rqne parece, a tendência cainda predomina no PSD i- :de não rechaçar de pian- u."reformas de base", mas também náo apoiá-las de manei-rn conweta. Expressão d"-*aa-tltnde foi o discurso, ser"--da-feira última, do depu' nlrVasconcelos Torres, em r^mcdo líder pessedlsta: err.tiimsem repelir formalmente assiurestões apresentadas p"loPTB, o que fêi o represen'- 1-te fluminense foi uma vehdaexaltação do totlfunrllo e docaoltal estrangeiro.

Enfim, a palavra cabe rvo--ra principalmente ao sr. .!" -cellno Kubitschek. como P .'-.sidente da República e cinorhefe natural do partido 1-1-lorit.írio. Os atos concr ' sque vier a tomnr ln;li'"-'r»qunl dns caminhos êle prc'

re sefulr.

Ameaea k Soberania>

fio Povo CariocaISAAC SCHEINVÀR

fixada u transferência duCapital paru 2\ dc abri! ueIDüU. passando nessa dam. udiúal

' üistnto Federal, poiforça da Consiituiçuu, a Ks-lado da Guanabara, tornou-5e necessária uma lei que dis-ciplinasse a mudança. A demo-ra do Congresso e do Kxecuüvoem se pronunciarem sôbre oassunto e a declaração 1 ai-guns meses atras 1 do niims-tru da Justiça, sr. Cinlo Ju-iiior, favorável à intervenção,motivaram Justificada preo-cupação e reação de todos osque sempre lutaram contra aintervenção lederal, contra adiscriminação política impôs-ta a uma das iniiis politiza-das parcelas do povo brasilei-ro. Tais preocupações tinhairrealmente fundadas razõespois se confirmaram com aingestão de emenda consli-tucional que o governo acabade apresentar à comissão mis-ta de deputados e senadoresencarregados de estudar e opi-nar sôbre o assunto, procura-reinos examinar a parte rc-ferente ao Kstacio dn Ouana*bara.

O PERIGO DA EMENDACONSTITUCIONAL

Firmada na Constituição atransformação em Estudo dt'Guanabara, restaria aprovaiuma lei ordinária regulatnen*tando datas e outras questõesrelacionadas com a transfe-rència, conforme sugeriu ã Co-missão Mista o deputado JoãcMachado. No entanto, o gb'vérno optou por uma emendoconstitucional. Nenhuma dasquestões abordadas pelo >rCirilo Júnior é motivo diemenda constitucional, ja quea própria Constituição nãcproibe que o assumo seja objeto de lei ordinária. Alias,como veremos mais adiante, oMinistro procura "basear-se'na lei Orgánicn do DistritiFederal 1 lei ordinária 1 paratransformar os atuais verea*dores em constituintes esta- .duuis. Como então se explicaa necessidade de uma emenclnconstitucional para repetlt 1regulamentar uma lei ordin-i-ria'

Estamos em abril d'' 1PS9faltando, portanto, um unipura a mudança da CapitalPara emendar a Constltuiçãfem tempo, sán necessários doisterços dus votos da totalidadfdns deputados e dns senano-res. o ei ne não lol alcaiiçnctisequer para a emenda dos se-naüores vitalícios, a despeilide lodo o empenho do gover-no, Mais ainda: na opinião ciüir, Ministro, è preciso que tu-do seja aprovado até 30 dejunho próximo, senão. ..

Para quem acompanhou aluta pela autonomia do Dis-trilo Federal, para quem co-nheceu as dificuldades da suaconquista, que se toi possívelem duas legislaturas e na dr-cunstância particular do mo-vimento político e democráticode 11 de novembro de 1955,é íácil compreender que se es-tú manobrando para colocai cpovo carioca diante do tatcconsumado du Intervenção,

uma vez que o Congresso até3ü ue .'.inho inuiui dtflcilmen-te aprovara a emenda consil-tucional,

VIOLANDO O MANDATODO r-OVO

O sr. C.iilo Júnior, defen-dendo o ponto-de-vista dabancada do FSD na CâmaraMunicipal, apresenta uma ino-vação que talvez seja casoúnico na historia: a de trans-formar a Câmara Municipal,cujos membros foram eleitospara exercei' a função de ve-reador, em Assembléia Esta-duai Constituinte, Na tentati-va de justificar essa aberra-çáo, os vereadores (nem todosé verdade 1 nio medem sacri-fidos c contratam pareceres,a fim tle "melhor lundamen-tar" a posse daquilo que o po-VO não lhes deu

Argumentam com o para-grafo 2" do art. 1» da Lei Or-liánica, que diz:

"Efetuada a transferên-ria da Capital da União. 0atual Distntü Federal, quepassara a constituir o Es-tado da Guanabara, reger--so-ú pela Constituição queHMKi Asseinblèia Legisla-tiva decretar", (o grifo énosso 1.

Paru us srs. vereadores"...a siiu /UserutjiVin Legisla-tiva" sáo eles. No entanto, emnenhuma parte da Lei Orgâ-nica, nenhuma vez sequer, es-sa denominação é utilizadapara designar,,^ Câmara Mu-nlcipal, e o próprio Ministroda Justiça declara na sua ex-posição que a denominaçãode Assembléia Legislativa, se-eundo a Constituição Federal,e utilizada para Câmaras Es-taduais, c que a Câmara Mu-nicipal será batizada de As-sembléla Legislativa somentecom a mudança da CapitalAdmite, portanto, que não o (-no momento. E' lógico, por-tanto, que a Lei Orgânica serefere ã Assembléia que deveser eleita para o novo Estadae que. seguindo a tradição dosoutros Estados, acumulara afunção constituinte com ufunção legislativa

Ma!s ainda, o Tribunal Re-gioi.al Eleitoral, ao convocarns eleições de 3 dc outubro de1958 1 ver ata da sessão do dia'JO de fevereiro de 19ri8 — proc,71 M1 quando, e isto é lm-portantissimo, ja estavam emvigor a lei Orgânica M948' ea lei que transfere a Capita)da República 1 outubro de1947'. di/.iu claramente que setratava somente de eleiçõesmunicipais c nenhuma pula-vra existe sôbre a funçãoconstituinte. Portanto, o elel-tocado carioca em outubro del!>58 não foi convocado peloTHE senão para votar emcandidatos a vereador.

Mas, mesmo que admitissl-mos um erro na lei. mesmoque os legisladores tivessemcometido urn engano ao apro-sar a Lei Orgânica, ainda as-;irn. transformar os atuais ve-readores em constituintes umato inaral. seria violar a sobe-rama do puvo. seria um ln-sulto ãs nossas tradições de-mocraticas. Q mandato do po-

vo só por sua detegação ex-picai., pode ser exercido.

Os vereadore» que desejar,sur nomeados conStituinU-tgostaríamos de vè-los dlant-.do povo, dos seus próprioieleitores, para que de frenteexplicassem se na sua propa-iranda eleitoral se apresenta-ram como candidatos à Cons-tituinte e qual o programaque nela prometeram defen-der.NOVO ESTADO COM NOVO

INTERVENTORPara o governo, no entan-

to, tudo isto não basta. Qucitransformar, num golpe demágica, vereadores em cons-tituintes e. ainda por cimapretende que o governadoiseja indicado pelo Catete, au3 de outubro de 1960. Na opi-mão do ilustre Ministro di1Justiça, não é convenienteeleger um governador, antes epróximo ao pleito presidencialPor que? O Ministro não ex-plica, Mas nâo é difícil com-preender. O governo teme serdenotado, sabe que a suaatual política financeira, quetem elevado brutalmente ucusto de vida, já poderá serJulgada numa eleição anteriorâ presidencial. Prefere contl-nuar com o hábito do cachim-bo: interventor, para "prepu-rar" as eleições presideiiciaisAlguns defensores dessa tesrJá dizem mesmo: "Depois ditantos anos de Intervençãomais alguns meses não ten'Importância".

OS SERVIÇOSPÚBLICOS

Como sabemos, no DistritoFederal o Poder Judiciário, oCorpo de Bombeiros, a Poli-cia Militar e Civil estão sob wresponsabilidade do governafederal, bem como o paga-*,mento da iluminação públlrx,Deixando de ser Distrito Fe-deral. é lógico que tais servi-ços passem ã mão do novo Es-tado. cabendo ao governo fosderal contribuir com un,(,ajuda financeira. Já que e'U,despesa é de vários biliões dMcruzeiros. Ao invés disso, prc-fere o governo que estes ser-viço? sejam transferidos munprnzo de cinco anos, sinniíi-cando isto termos um Esta-do com governador e Câmaraeleitos, enquanto s. políciamilitar e civil continuará su-bordlnada ao governo tedcr--.ilO que não parece ser um;boa perspectiva para um Es-tado cujo eleitorado, das mal!conscientes 00 Brasil, nemsempre, como ocorre agora,está de acordo com a políticado governo federal.

A solução democrática nosparece bastante simples, Tra-ta-se apenas dc aprovar uniulei ordinária que, disciplinan-do os problemas decorrente.-da mudança da captial fed'.--ral, convoque o povo cariocapara eleger um governador ouma assembléia legislai;', ucom função constituinte, noInicio do ano de 1960, de mo-do que a 21 de abril tais po-deres sejam empossados, pu-rantindo-sc assim o principioda autonorma do novo Esta-da.

Page 4: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

1

?*0M* 4 NOVOS RUMOS tt« T*--4 - *W

Cl tiuiuío Já Xã« é Um Quintal Ho lin|ierialism«O Tonente Orlando Be

nitez era aindci muito jo-vem esíudanle em Sannugo de Cuba quandocomeçou a ouvir falar emrevolução Suas primeirasiefras já foram aprendidas na escola dc Batista;ê i e cresceu enquantocrescia o ódio do povo àditadura, Na escola, fêzse lider de seus colegas,poi ser o mais ai dente eativo propagar.-dista darevolução. Um dia, eni1955, com mais dois colecias, foi preso, torturado,e depois jogado numaprisão imunda. Até que,enfim, a revolução arma¦Ia deixou de ser idéia,e foi realidade. No dia2 dp dezembro de 1956,

Fidel C a st r o e seuscompanheiros desembarcevam em Playa Colorada e ganhavum os altos

0 Tenente Benitez Fala Sobre CubaDurante e Depois Da Revolução

te, os dois oihos azeitonados crescem em seuio>to e trazem de voilao briiho ardente da juventude. Ê quando eleesquece, por um hiato, afala porderada e meditada que aprendeu na revolucão

VITORIA DE TODO OPOVO

O repórter procura irdireto ao centro do problema, explicando lhe asua maior dificuldadepara compreender a re

por diniiciio Quando umiguala à forca do direito,na hora do fogo, mesmo omais feroz torturudor deBatista debandava, i preciso também não esquecei

que todo o povo participava na luta, ao nossolado. Se nossos efetivosmilitares foram pequenos, até cs últimos diasda revolução, era porquenós mesmos os limitavamos A luta em SierraMaestro era apenas umachama da revolução, qucprecisávamos manter acesa, mas que não iivleres

ticos, unidos na luta arniadci contia a ditadura

— Qual foi a participação dos comunistas nomovimento?

- Como partido, ot co

- Houve ajuda •xternaao movimento?víveres, que chegavamem nossos oeródromosem Sierra Matslra.

O repórter tenta uma

caso du revolução atin

gir o domínio dos trustesacucoreiros?

O Tenente Benitez novãmente serri:

— Bem, nào pede ha

mos que ot imperiaiitta*sejam tão burros a pontode desembarcar soldadosem Cuba Hoje, o impa-rialismo norte americanot e m um grande inimigomundial, a Rússia Inter-vir militarmenle em Cubaseria para êle dar umanova e poderosa armaa esse iHtnigo, diante daopinião pública mundial.Se eles tiveetem certezade que a coisa ie fariarapidamente, sem muito

"orno foram mobilizados os operários, camponê-;es e estudantes - Participação dos comunistas- Apoio do exterior - k reforma agrária serácompleta e radical — Se os Estados Unidos man-

darem tropas .Renato Arena

de Sierra Maestro. Deboca em boca, a notíciase espalhou célere porlodo o País, e no mesmodia chegava a prisão deBenitez, em Santiago. Nu.na arrancada er.tusiasta, èle inicia ali mesmoa sua insurreição, liderauma revolta dos presos,que tomam as armas deseus carcereiros e conseguem fugir paro a montacha, ao encontro deFidel.

Para quc èle fale sobreo que lho aconteceu, e oque ele fèz acontecer,desde aquela fuga "ro

cambolesca" e que o repórter de NOVOS RUMOSfoi procura lo Benitezestá em seu quarto, emum hotel de Copacabana,e seu rosto mostra umaexpiessáo de fadiga, quoexplica ser resultado demais de três semanas dcverdadeira odisséia depropagando pela Amé

volucão cubana N á o efácil, para quem estalonge, encontrar as razóes que levaram ú derrota os exércitos de Batista. Nos últimos dias darevolução, quando se muitiplicaram os efetivosrebeldes, não havia maisdo que cinco mil homensarmados, sob o comandode Fidel Castro. Batistadeveria ter, sob suas ordens, um número pelomenos dez vezes maiorde soldados. Por queestes foram vencidos?

O Terente Benitez sorri, como se já conhecesse a pergunta. Respondecom facilidade:

— De fato, as forçasde Batista, nominalmente, eram muito superiores.Mas, no campo de batalha esta superioridade desaparecia. Você nào seesqueça de que os soldados de Batista se batiam

sava engrojsar sobremaneira, potque havia outrás chamas, igualmenteimportantes, e porque tôdns precisavam crescei

juntas a agitação nas cidades a mobilização dcda:,se operária, dos estudantes, e dos camponeses. Quando conseguimosorganizar todo o País para ci lula revolucionáriao regime de Batista ficousapado pele base. Bastciva um sopro para acabar dc liquida Io. Emdois meses engrossamosnossos efetivos em Sierra Maestro, vencemos abatalha de Sar.-la Clara eBatista fuçjiu. Ê por issoque náo estamos brincoudo nem fazendo imagens literárias, quandodizemos que a vitória emCuba não foi nossa, dosmilitares; foi a vitória detodo o povo, conlra aopressão teirorista e colonista.

''^BwHnfl H«|hb,.'|ku| ng^i. .^i^iKv ^mmlrii. y^-ílmmW^^áxmmm WÊÍEâmlíBBKfMS^era-¦>.fi-satasMi ''":' >tI Hffil HJ Ibbs ' •? -^ -':^iJP^^90NK«VP^w^^7^WÊ3ÊÍSmmmmjm^^^^mmWW-LÍ''jlíi ' jfcjjm' 'i?''7^.JÃiÍL^SFjlÈ^mmm\ "

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Q UNIFORME É UMA ACUSAÇÃO ~ Nesta fotografia (do arquivo policial de Fulgêncio Batis-

ta e até agora inédita) aparecem os aviadores (de uniforme)

contemplando calmamente o resultado do massacre, por eles feito, dos estudantes. 0 automóvel (lambem

atingido pelas balas) é uma testemunha muda de acusação. Por esse crime é que os aviadores responderam,

tendo sido condenados mediante um recurso ao Tribu nal Superior de Cuba, e não por um tribunal de exceção,

como diz certa imprensa interessada em divulgar a campanha de mentiras dai agências norte-americanas

contia os revoluciona rios de Fidel Costio

munistas ie integraram

na FONU: individuolnmn

te, muitos deles se bate

ram ao nosso lado, na

frente militar, sob o co

mando do Mevimerrio 26«o 1111 nn

V.,il5.ÇJ.,í

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A PRIMEIRA VÍTIMA— Fm 1955, no eileidio do fuii-boi dei Havana, ci policia de Batista atacou

uma manifestarão estudantil e maiou um esludcmtp Foi a primeira vitima. E

infelizmente seguiiam-se milhares de outras

rica Latina, As circunstáncias a teia de mentirastecidos pelas agências"noticiosos" e jornaisnorto americarx>s sòbrca revolução cubana -fizeram no, ao guardar ofuzil, voltar a ser o propagandista da revolucão, que agitou osestudantes de Santiagode Cuba Mas, dois anosde privações, de lutas ede vitórias deixaram trac-os profundos, indeléveisem seu rosto negro e an

guloso. Apenas raramon

homem se baie por dinheiro quer conservar avida, para gastar o dinheiro. Para que entre ruibatalha disposto a deixainela a vida, é precisoque se identifique com asua luta, que esteja sebatendo por si mesmo, ei.-áo para conservar privilégios de outros. Ero

preciso que êle fosse umrevolucionário. E a revolucão éramos nós

- O direito da forca— prossegue o tenenterevolucionário - nunca se

FORMAÇÃO DE CÉLULASComo foi organizada

eita mobilização dos trabalhadores? — corta o re

poiler.Desde 56 vínhamos

promovendo a forinucciode células do "Movimento

26 de julho em todos ossindicatos. 0 passo decisivo, entretanto, foi dadoem novembro passado,qycmdo foi formada a"Fror.'.e Obrera NacionalUnida", com a participacão dos trabalhadores detodas as tendências poli

- Formamos células de

propaganda e agilaçáocm todas as capitais egrandes cidades do Continente aniericarro. Estascélulas tinham a tarefade conquistar a opiniãopública local e coletaifundos, para a nossa causu. Depois da derrubadade Jimenez, durante o

governo de Larrazábal, aVenezuela foi o País orrdeo trabalho destas célulasteve melhor resultado; delá recebemos grandequantidade de armas e

pergunta delicada. Explica que o noticiário quetem chegado ao Brasilsobre a reforma agráriaplanejada cm Cuba quase náo fala nas grandesplantações de açúcar da"United Fruit" e outra»ompanhias norte ameri

nas. Haverá intenção de

poupar essas terras, rrareforma?

COMPLETA E RADICAL

0 Tenente Benitez quase se assusta. Sua resposta vem rápida:

— "Ché!" Ê precisodar nos um pouco detempo . Faremos a reforma completa e radicalda estrutura da própriadadr da terra, sem poupar ninguém, mas é preciso que nos dêem tempopara que façamos ascoisas organizadamente,sem tumulto. Como scpode imaginar que náoo faremos? . É todo o

povo de Cuba que o quer;sáo todos os camponesescubanos, ontem oprimidose miseráveis, que agora oexigem, e, mesmo, comimpaciência. Contra a reforma, existe apenas umameia dúzia de privilegiados, e, o que é pior, namaior parte estrangeiros.

Como se pode imagineique o governo revolucionário irá contra todo opovo, paia náo contrariar essa meia dúzia? Faremos a reforma agrária,da mesma forma quccumpriremos o programa:dar ao povo liberdadepolítica e justiça social, eindependência econômicapara a Nação.

— O senhor exclui a hipótese de uma resistência, ou mesmo intervencão norte americano, no

ver duvida de que o ini

porialismo vai resistir,pois èle já esta resistindo,e nao é por outra razáoque eu estou aqui, falando com o senhor. Mas,nao acreditamos que hajaintervenção direto. Elescertamente tentarão umbloqueio econômico, nomáximo jogarão contranós um Trujillo qualquer . .

Como no GuatemaIa?

— Sim, como na Guatemala. Mas, com a diteronca de que, hoje, a situaçcto internacional ficoumuito dificil para umaaventura imperialista dèsse tipo. E também a situacão interna em Cuba émuito diferente. Na Guatemala havia um governoeleito, uma vanguardaesclarecida, mas que naotinha ligações muito estreitas com as massascamponesas, pouco politizadas. Em Cuba, seria atodo o povo em armasque um invasor estrangeiro encontraria pelnfrente. E, se vencemos Batista, não vejo porque umTrujillo qualquer poderiavencer nos, mesmo armado com a "última

pala-vra" do belicismo ianque.

DOIS MUNDOS

O repórter insiste:

O senhor náo acredita em intervenção direta norte americana,mas vimos, há pouco, rroLíbano, que em certoscasos eles náo hesitamem intervir com suas próprias forças militares. ,

Olhu, nós náo excluímos a hipótese, mas sin-ceramente nào acredita

barulho, como ne Líbano,ainda poderiam tentar

Mas eles sabem que o po-vo cubano está disposto amorrer, na defesa de suarevolução, que teriamque tomar cidade por ci-dade, casa por casa.Quando •!»* já encon-tram hostilidade em todaa América Latina, sem re-correr c itses métodos,uma guerra de conquistadesse tipo faria com quotodo o Continerrte, se le-var.tasse corrtra os Esta-dos Unidos. Não acredita-mos que eles queiramcorrer esse riico

E, no caso de um blo-queio econômico, q u èpossibilidade teria Cubade resistir?

O Tenente Benitez temum sorriso de grande fôr-ça, ao mosmo tempo ma-licioso e alegre. 0 sorrisovoltou aos seus lábios:

Também ai o corraemperra. A ameaça doum bloqueio econômicoera uma coisa terrível,para uni pequeno paísquando o mundo era umsó, quando lodo o mundoera um imenso quintal doimperialismo. Hoje, hádois mundos: o imperia-lismo não pode mais blo-quear um pequeno pai»que procura a sua inde-pendência. Se os EstadosUr-.idos deixam de com-prar o nosso açúcar, nó»o venderemos para a Rúslia, ou para a China-

Cuba já é um País quetem política exterior pró-pria, já nào é mais urr»instrumento dos EstadosUnidos na "guerra fria"De resto, nós queremoedeixar de ser um País ex-portador de açúcar, e Im-

portador de automóveis...

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* ¦**¦'.-. • ?¦¦y j* tw %* * ¦¦ ,

W i lí - 4 - TW NOVOS RUMOS MStKA 5

UM LOGRO A APOSENTADORIA ORDINÁRIA •m m mm

A MORTMAIS

CHEGAPRESSA

Um velho t-.nbulhu.lor me-lulúrjrico, ili' quan. setentaanos, agoniza há onze nii--ses, mergulhado na miséria,'aguaviliiiidii os benefícios daaposentadoria ovdinái ia.Unicíineei' maldito corvòc o pul-mão esquerdo <lu anlip;o es-laiiluiiloi', que há ni anosvinha li'iil)alhand(] ii.itilr.i--iiiptiinieuti.. As (iôrus daterrível moléstia o surpiTii«leram em plena ai i' idade,mi nietalií.giea Miine, ondedurante ,.'j anos exerceu suaprofissão.

A situação tlescspei.nl. radeste homem, João Batistada Clama, com (>t> anos deidade, e que trabalhou .'>.anos i-l.l na Mini. e II na.I.ighl I í- um libelo ai rasadorcontra os obstáculos que nsInstitutos de Previdênciavéiu opondo aos trabalhado-ves a fim ili- evitar a conresidiu da aposentadoria ur-limai ia aos .10 anos de ser-\ içu !• .Vi iuioí* dt- idade, em.0111*1)1 iiiíiIíkI** com a 1 -iHS.-|-A, di' 1.1 de maio deI'.).-...

APO.SI_KTAI.O!tl \Aos ii**- mios .li' idade, já

sem um pulmão (n estanha-der extraiu esse órgão noServiço Nacional dn Câncer),sabendo que o mal coiiliiiiiaa lhe torturar, o operário,sem recursos, \* h emiti do be-noticio per doença concedidopelo IAPI — O. :;.Tlin.cmmensais -- resolveu reque-rer a aposentadoria ordiná-via. Desde aj-ôsto que suar.põsa, a sra. Teresa d'*Souza Gania, oiientada pelofuncionai ío do Sindicato dosMetalíu-ricos, vem tentandoponsenuii' esse beneficio paran «eu companheiro, Final,mente, em _ d.» dezembro de.OõS, deu filtrada cm todosos papéis exip-idos pelo De.neto -1-1.177, de 2.-7-Õ8, qur;regulou a Lei de Aposentadniiii Ordiiiárin. Km troca,recebeu n .rotoeolo de nuri em II *i(i*:.2Ii". Piissad»s•' meses, s Divisão d" Heneficios dn I.M'1 vnlion afa/.ei novas exifrêneius, te''liando mais difíêil a con-i-<*>~;.ii dj Aiioseiitadoria,

RKVOl.TAO velVio estanhador que

trabalhou durante í>. ano.i,"I dns quais contribuindopaia o IA PI, \ *•.-¦¦ iitualmen-te num estado de misérialastimável. Sun esposa, ido-rn o cansada, lava e passaroupa para fora, a fim defraiantir o sustento da i asa.Ar- suas viiifmis à cidade,durante mais de S meses, pa-va cuidar da aposentadoria'In maridii, constituem umprejuízo an «eu trabalhii esignificam menos pão paian velho trabalhador, D lm-mem que durante -II anostrabalhou nas ofii inas daUi- ie, diante ila si!uacâo dr*p .rei in em ui1 • se encMil i a,resolveu applai' para sutisantigos pattões, solicitandouma indenização que lhe gn-rantisse um fim de vida me-nos miserável, ds patrões,ent retanto, d -lani-lhe trêsmil cruzeiro.» e i.-nreivaiamo nssuntod izendo que ea-Mu ao IAPI n seu sustento.

Ao Indo d:- esposa, vela-tando estes fatos ao repor-li r. o velho nietalúi gico nãopfide conlev as lágrimas 'inrevolta, Sua» l':i. es estão

Velho estanhador, com 54 anos de trabalho, en-

frenta há cinco meses a má vontade do IAPIOperária que trabalhou 31 anos na QuímicaBayer teve o pedido recusado porque deixou decontribuir um mês para o InstitutoOs benefícios concedidos pela lei de aposentado-ria são manhosamente sonegados na regula-

. mentação

castigadas pela angústia dnmoléstia e pela sensação d'-desprezo e desampaio nnfim de sua vida.

Este homem tem (18 anosde idade, trabalhou õl anos.Provou, com documentos foi -necido pcln I!ime, que só aliesteve empregado duvanie•l-'í anos, K contribuiu, nãocinco, mas _l anos inintor-raptos paru n IAPI, Há cincomeses deu .ntrada un reque-cimento' solicitando a apo-sentadovia, mas até hoje oIAPI continua opondo obs-táculo no seu pedido.

D.iSroXTKXTAMKXTntll-llíAI,

Tanto no IAPI. conin nosdemais Institutos de Previ-dêiieia, há inilliáres de casosidênticos ao do estanhadorJoão Batista dn (lama.

A sede central do IAPI,uti- o dia ',', (lésii. mês, tinharecebido, de iodo ,r País,-Aty.', pedido? de aposenta-tloi... ordinária. Destes !.r-iam concedidos apenas !i7í).Seiseentos e quarenta seeueontnivain em diligências,•1i» foram negados •• l.!.9í*dependem ainda de aprecia-ção. listes pedidos começa,ram n ser protocolados ile-ii.- julho de li*.'..

d Sindicato dos Metalúigi-ros lio Distrito Federal, se-¦nindn estamos informados,enviou fi.'í pelições; o dos. luneneiri.s, 2(1; o de Tl'11balhadoies em ProdutosQuímicos, 60. Aié hoje, d -¦corridos mais de 8 meses,iienluiiiia das solicitações dcaposentadoria foi atendida,

APOSENTADORIAN ISCA DA

li' eiimui» ouvir-se enirens trabalhado) es (|ue a liideu a aposíiitadovia, mas aregulanientação a tiniu. l'.s-r^n afii inativa tem fiindamen-In. A opi-rária '.'armem Pin-!.. Coelho, de HI aims deIdade, trabalhou nu Química

Bayer duranli 11 anos, fin- Caderneta de contribuiçõesIn ns quais resolveu pleituai (lõdas): ei Certidão de Ke-a aposentadoria. .Juntou to- gislvo Civil de naaeimentorios os documentos, necessa- mi de casamento, ou outrolios que. .i-gundo a regula- documento qu.'- comprove te.nienliicáo, são os seguintes: o requerente, no mínimo, 55n i carteira profissional tse anos de idade,tiver niaií il ¦ uma deverão A operária ('armem Tinlosei apresentadas toda-); lij apresentou todos os dwutnoit-

* ' JÁ •*._¦.*»

m.. i/____BiS.s'¦ * ryt^__£_______________.._» .••*¦*.^àm-SSÊ^''mWmmmW''^ \Vt

¦ _^SrlF-____rWJÈ_______ Bf* -' s--.,"::y. ¦'¦-

Dono Teresa, esposa dedicada do velho estanhador,aponta para o repórter de NOVOS RUMOS o cicatrizdeixada pela operação que extraiu o pulmão cance-roso do seu marido. Dona Teresa, idosa como o seucompanheiro, é obrigada a lavar para fora, enquanto

espera que o IAPI aposente o velho metalúrgico

tos."IriTnr"sTT! pie.-:i levõl11111 -te porém, Un estava i.sor-varia: verificou-se nas dili-_'.ncias realizadas pelo IAPI.(pie no mês de abril de ..fuinão constava a sua contribui-cão. A aposentadoria lhe foinegada porque a vejrulamen-tação da lei t-xige que o rc-querendo tenha pago ns suasrotas ininleviuptaiiieiile durante os cinco últimos anosque trabalhou, A operáriada Química Hayei vinha pu-Riindn as sua.* nulas desdeque o IAPI fui fundado. Musdurante o mês d.' abril iWJ950 esteve licenciada, e nãofêz a contribuição para o Ins-tituto. Por isso, apesar doter pano a» IAPI durantemais de 2n anos, teve a suaaposentado)ia negada. Tan-to o Sindicato, como os pa-trões. prontificavam-se a pa-(•ar o desconto do referidomês, e os respectivos jurosde mova, A administraçãodo Instituto, entretanto, ninií-teve-se intransigente, <!••!-.amln n operária mu situa-

c»Ao íio.sospcríiíloi ;i.

IA PC N'0 MKSMOHITMO

Também un IA PC. con'."nos demais Institutos dePrevidência, as esitçüiu-ins,alioimãs das quais impossl-veis de sei em aleiiilidas, ea morosidade na apreci.iicãodos pedidos d. aposentado-ria, constitueni um vcidadei-in lõpio às pvelençôes 'I"tvabalhadov,

O Sindicato ii,i- Tvabidha-dores em Hotéis r Similiau -do Distrito Federal eneaniinlioti IS petições, iilnumnsdas quais datam dc iiRÔsto.Destas apenas uma foi con-cedida, sendo beneficiado ohoteleiro Albino do Souza,anlifío empregado do HotelSão Francisco. Albino, em-bora contando 157 anos deidade, tendo, portanto, direi-to ao premiu de 'I poi cen-lo da aposentadoria sobrecada nno, além d" mínimoiie .r'."), foi aposentado con obeneficio dt Crt? -l.Jnn.nomensais

PROVIDÊNCIAS

Os dirigentes siildicai? nãopoupam evilicas a condutados Institutos. Váiias mu-lliões lém se processadoentre piesidenlo de sindii 'ito e vepvesentanle Uns ói ¦nãos de Previdência. A .--.-tuaçãn, entre.taiitn, nintuiuainalterada, levando a dc-crença •• a revolta aos 11 abalhadores que, com a '¦'"dr- Aposentadoria Ordinária.pensavam im asseguiadn um|'im de vida mais tranqüilo.

IPASE COHSI RÓI EDIFÍCIOSEXPLORANDO TRABALHADORES

Centenas dc Irahalliailnve» da i(iii-tniçãucivil, eiii|irc!-a(l(>f nas nina- iln (iiinjiinUi Ke*«iilcncial (In IPASI1. em ,|aenie|>;i!_u;i. estão re-

Frimeirc» €oii$ír*t\*s«De TrabalhatSores

Camponeses, estudantes e Euncionarios poderãoparticipar —- Temãrío

SAO LUÍS — dlo Cnrrcs-pniiilciitel O Pacto dc Ini-diule Sindical dos Trabalha-dores Maranhenses, entidadeqne con-jii-Ra i!) nr.ani/a-.('les sindicais da capital, dc-

liberou convocar n I Congres-.so Sindical dos Trabalhada-res du Maranhão, a realizar-se de I a '¦'• dc maio prnvimo,

No' manifesto dc convoca-ção, que foi assinado porlerin dc SO presidenles dcSindicatos, é ressaltada anecessidade d eser mantidaa unidade das classes traiu-llr.uloras. como fator decisivo paru a conquista das rei-vindicticôes op-rárias.

coNcitr.sso \i',i itioNo sentido dc contribuir-

para que o Cnnsrcs-.o sejatão amplo quiinlo possivel,dcliliernram os ilirlfi-nlcs do_»aa» Sindical qne as enti-

dades estudantis, de lavrado-res r (In funcionalismo pede-através dc delegados, comdireito a vire, mas sem direi-tu a voto,

TliMARIOTara orientar os Iraballins

dn Congresso foi aprovadoo seguinte temário: proble-ma salarial: In questões do

abastecimento e controle dnsp recos. ORGANIZAÇÃOSINDICAL: ai liberailadc.

iiutonomiu e unidade sindi-cais, LKGISLAÇAO TRABA-iyiIS'1'A: reforma d.i Con-

snlidaeãn dns I.cis do Trabalho: (li'-eiln de greve: .lusli-ia do Trabalho PRKVIOftN-CIA I. ASSISTÊNCIA SO-CIAI.: I.ei orgânica d.i Pre-vldência, situação dos Insti-lulas e Caiv.is dn listado, OS.VPS e iiSANDU no Mara-

íilián, construção dc casaprópria, SITCACAO KCO-\(»MI('\ IX) MARANHÃO;amparo e assistência :i la-voara e á pecuária dn lista-do, a questão agrária, pro-blema dn babaçu e de outrasriquezas nativas do listado,

AS ( OMlSSOIiSPara que o Congresso pos-

s.i alcançar seus objetivos,furam constituídas diversasComissões, entre as quais ade rinaiicns a de Propagai)-da. A p' tneira é destinaria a

angariar fundos n ccsános asdespesas do Congresso; a se-glltlda, para desenvolver amais ampla propaganda do

certame entre todas as cama-das soiiais, principalmente

entre os trabalhadores. I,i:le-deres dc todos os slniliculoi*parliiipain das referidas cn-missões.

O velho estanhador João Batista tia Gama mostra a

reportagem de NOVOS RUMOS as suas mãos, hoje Irê-

mulas, mas que trabalharam com segurança durante 54

anos, 43 na Metalurgia Hime e 11 na Light. Aos 68 anos,

vitima de um câncer pulmonar, o IAPI opõe todos os

obstáculos a concessão da sua aposentcidoiia ordinária

volludo. com a .oiiiiula <«a firma eni|ji«*iailora.ilirifiida |i*'l«> «¦ngttiiliriro Kliazar Ixotlriiíiics. «I1"'

\iola sistciiiàlicanH-Hlc os ilircilos (Ins opera-

rio-. in-!_uinlo-sc a asi-inar suas carteiras, a Ia*

zer os -|_.<-'o-itt*_ |»ara o I MM. a |»«(_nr lerias c

indeni/acõe.'-.D.SI-KiWA SIM IM)I.M/\(.\<I

O Operário Pedro l.iliciro. jiintaniciile com

mui. sei- com|»;«nln-ii'0«. após l> nièxs de Ira-killiu. foi dispensado da lirnia ciliprejíiidorii.• cm i|iu- para isso li''iiv.__. molivn jiislifieado.Os ciiiprc-iadovcs ncyaram-llic o avisii pri'm v

a. IV-rias a (|iie liidin (iir.ilo.I.ssas irccuiilaridadcs. dt-sconliccidas. por

conveniência, pela fiscali/açâo d" Minist«*rio il"

Traliallin e do IAPI. são comei idas sol) a pro-Icção do eiicarre-íado das obras, sr. Vnlonio da

Paixão, cuja função c a de procurar alcniori-znr os ti-iihalliadorcs, propalando que

"manda-

rá para o fundo da cadeia lodo aquele (pie semeter a procurar a Justiça"'

SAI-ÁKIO MÍNIMO

(hianilo da greve pelo pauaiiicnlo do novosalário minimo, a empresa, diante da combati-

\ idade demonstrada pelos trabalhadores, aiitiit-ciou que cumpriria a lei. Islo é. pairaria o novosalário ninimo a parlir de l.° dc janeiro. V_«>-ca. entretanto, nega-se a fa/ê-ln, auinenlaiidocom is.-o a revolta dos trabalhadores, que pró-curam se encaminhar para o Sindicato', a lintdc guraulir a coiiquisla de __u_ direitu».

- AUMENTOCü GREVE A l.°DE MAIO

l''1.0HIAN6POLÍS, (Ho eorresp«»ndeii»e) —

(iêrea de do/c mil Irabalbadore.. da., minas de

carvão de (íreseiuma, Ijiu.ro Muller e l riissan-

_.i. i»>sohernm deflaurar uma «revê ã zero horailo dia 2 de maio. -se ale aquela dala a- firmas

euipregadoras não tiverem concedido o aiimen-lo salarial pleiteado pela eorpormjão.

O. Irabalbadore.s reis indicam um reajus-lamento salarial capa/ de corrigir a "nre-*ulari-

dade criada com a vigência do novo salário mi-nimo. que nivelou o salário dos mineiros aodos Irabalbadores que atiles recebiam reinunc-ração mais baixa. O salário mininio nas minasera de (>§ li. 100.00. eiiqusuilo que o geral era

ile I i-S 1.200.00. (mu a elevação do mínimo,

para <'r$ 1.1)00,00, os mineiros ficaram eomo» salários nivelados ..os demais trabalhadores.Para corrigir esla irregularidade, e asseguraros direitos anles adquiridos, os Ires sindicatosune congregam os Irabalbadore- da Região uni-r.mi-sc num pado inlcrsindionl e se dirigiramaos patrões pleileando aumento ria seguintebase: para o pessoal do subsolo, e pvoli-sto-nais «pie trabalham cm minas dc carvão, au-mento de (!rS '-J.S00.00:

paru o [icssoal da -u-

perfíeie, aunienlo de O. 2.S00.00: e. para oscscolbedores de eavrão. aunienlo de I rS 800,00.

COORDENAÇÃO DE FORCAS

RODIRTO MORENA

Na reunião do Conselho de Ilepresentantes doCI... .L. elciucJu lio c-a 1- cie abril .oriente, ioramlo-.iuòcs medioas vala dar corpo à -'Unidade deoçdo des Entidades Sindicais». Essa resolução vemao encontro dos insistentes reclamos dos trabalha-dores que, confiantes em seus órgãos de classe, exi-gem que tenham uma atuação mais viva, mais per-manente. e que haja entre eles "ma perieita uni-dade de ação. Isto não constitui um desejo de criarnovos organismos complicados e inúteis. Trata-se deir aproveitsndo o que existe, dando-lhe formasnovas, corrigindo na pratica seus defeitos, quo tan-tos obstáculos criam á unidade cie ação do movimento sindical br.sileiro.

A maior responsabilidade pela formação dasinteisindicais, como Pactos, Conselhos Sindicais, Co-missões especiais, cabe á atuação falha, omissa mui-ta.s vezes, que tém tido as Confederações, Federa-ções Nacionais e E.-.taduais (salvo algumas exce-ções). Pelas dificuldades criadas na unificação doseslorços dos trabalhadores (o caso de Sao Paulo '

tipico), dirigentes e militantes sindicais organizamoutras fo:mas paia aglutiná-los. Dai surgirem va-liados método:; e maneiras de lute e de organização.

Os primeiros a dar oxemplo de que forma se deveunificar a> forcas proletários devem >er as Confedera-ções e ederações N"acionais (crs suas direções máximaso seus conselhos de representantes), Ouvir e acatara voz e a vontade dos trabalhadores, das organiza-ções sindicais, por menores o modestas que sejam.Assim é que se poderá forma.- os Conselhos Sindi-cais nos Municípios, nos Estados o nacionalmente,tal como decidiu o Co:ise!!:0 de Representantes daC.N.T.I., na sua reunido do dia 1. de nbril, Es«6:;Conselhos são compostos de representantes (eleitosnas fábricas e nos sindicatos), de todos os ramos detrabalho: indústria, comercio, trun-porte (terrestre,marítimo e aéreo), crédito e prolissòe.s chamadas li-berc.is. Unificação no âmbito municipal, depois, eda mesma forma na esleia estadual e. por ultimo,nacionalmente, entre as Confederações, Federaçõesnacionais o Sindicatos também de ação em todo onosso território. Pura esclarecer melhor, são organismos que se assemelham ás uniões sindicais, ba-ses amplas para uma ação permanente de todas asorganizações sindicai-. E, no centro e na cabeça,uma única organização sindical nacional, com dire-ção colegiada.

Os dirigentes sindicais do Distrito Federal, emreunião eletuada no dia 2 do abril, decidiram inau-gurar o Conselho Sindical do Distrito Federal, no dia1.' de maio, no Palácio dos Metalúrgicos, que nessedia glorioso do proletoriado mundial vai abrir suasportas. Vai ser o primeiro. Outros virão. Assim .8-peram os trabalhadores brasileiros.

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NOVOS RUMOS 70 a 16 - 4 - 1959

AUTOCARROCERIAS: INDUSTRIA IMlli A MIRA DOS CAPITAIS íSTRAflfIR

As fábricas Racionais podem suprir a demanda do mercado;mas o Governo abre as portas às empresas estrangeiras que/ emcondições privilegiadas, acabarão por liquidar o que já foi feito noBrasil - 0 exemplo da Mercedes-Benz - Processo de desnaciona-

lização em marchaNa semana passada, com

as solciiidades de praxe, fo-ram encaixotados os prime:-ros jipes produzidos no Bra-sil e exportados para o ex-terior. O íuto, apesar de no-ticlado como um grande acon-tecimento, nâo pode ocultar,todavia, um outro aspecto- aindústria automobilística ins-talada no Brasil ja surgiusuperdimei-sionada, isto eacima da capacidade do mer-cado nacional, com todas assérias conseqüências que daidecorrem.

Seria, porém, apenas umameia desgraça se se limitas-sem ao supeidimenslonamen-to as repercussões negativasda indústria automobilísticasobre a economia nacional,nas bases em que está sendoinstalada. Certamente maisgrave é o fato de que o queo Brasil ja havia construídoeir. matéria de autopeças, demontagem de veículos e deconstrução de autocarrosse-rias esta ameaçado de desa-parecer ante o impacto depoderosas empresas estran-tieiras montadas em condi-ções privilegiadas, Não esta-mos exagerando. Como vere-mos nesla reportagem, loca-luando especificamente a si-tuaçáo das empresas brasilei-ra- de autocarrocerlas, estasse acham ante o dilema defechar as portas ou serem ab-sorvidas pelas empresas es-trangèlras, a menos que se-Jam tomadas de Imediato, pe-lo Governo, providências nosentido de preservar o que eautenticamente nacional.

CAPAZES DE SU.-RIR OMERCADO INTERNO

A indústria nacional de au-tocarrocerias, assim como ade autopeças, desenvolveu-sede modo expressivo, no Bra-sil, dos anos da SegundaGuerra para ca. De um lado,havia as dificuldades e. ateentão, a suspensão das impor-tações, o que forçava o país abuscar dentro de nossas pro-pnas fronteiras as soluçõespara os problemas relaciona-dos com a manutenção denossa frota automobilística ea montagem de carroceriasde veículos ile transporte co-letivo. Dc outro lado. possibi-litando essa solução, uitervi-nha uma empresa estatal —Volta Redonda — abastecen-do tais indústrias com a ma-téria-prima.

E porque é coisa de poucotempo, todos puderam ver onotável esforço desenvolvidopelos empresários, técnicos eoperários brasileiros da in-dústria de autocarrocerlas pa-ra superar o atraso de quemprincipia numa atividade pio-nelra. «Muitos dos atuais pro-prietários de tais Indústriaseram até há dez ou quinzeanos mecânicos de automó-reis que. graças ao seu es-torço e à sua habilidade, con-seguiram instalar oficinas e

pequenas fábricas, que st- fo-ram ampliando «.om o tem-po. E hoje ja se fabricam noBrasil, principalmente no Rioe em São Paulo, carroceriasde autoveículos de transpor-tes coletivos plenamente sa-íisfatórias O progresso rea*li.-ado foi gtande. sem dúvi-da. A quase totalidade dascarrocerias dos ônibus iinpoi -taclos passou a ser fabricadaaqui mesn.D. com apreciáveleconomia de divisas.

Em seu conjunto, as fábri-ras, nacionais de autocarroce-nas possuem, hoje, um capi-tal que supera largamente osà(X) milhões de cruzeiros e, poriua capacidade de produção,está em condições de suprira demanda do mercado nacio-nal de auto-ônibus, calculadaem cerca de oito a nove milunidades por ano. Efetiva-mente, um levantamento dasdoze principais fábricas d*autocarrocerlas — todas elaslocalizadas no sul do Pais,que é também, quem abaste-ce o norte — mostra que elasja-em atualmente fabricarnada menos de 460 unidadespor mês e que com as amplia-çóes projetadas — atingindode 700 a 800 unidades-més —ainda haverá um pequeno ex-cedente. E, além destas em-presas, responsáveis por cèr-ca de 90 por cento das auto-carrocerias construídas noBrasil, ha ainda outras me*nores. enfim, em condições desuprir completamente o mer-cado interno.

ENTRAM AS EMPR4SASESTRANGEIRAS

Quando foi anunciado, peloGoverno, o propósito de ins-talar no Brasil uma Indústriaautomobilística, nâo falta-ram as garantias de que a in-dústria nacional, pioneira, jafuncionando no Pais, teria osnecessários estimulas e o am-paro oficial... De fato, pos-sados menos de dois anosdesde o funcionamento dasprimeiras empresas estrangei-ras. o que ocorre é o oposto:as empresas nacionais atra-vessam sérias dificuldades e0 fato e que não estão con-tando com a prometida as-slsténcla do Governo para po-der enfrentar com êxito aconcorrência ciu capital es-trangeiro. A t é há poucosanos. a industria de autocar-rocerlas no Brasil trabalhavacom chassis importados. Atu-almeníe. contudo, prática-mente não ha importação dechassis sendo a "Mercedes-Benz", poderosa empresa ale-má. o principal fornecedor ásfábricas de autocarrocerlas.Vendo-se nessa situação pri-vilegiada, como vem proce-dendo a empresa estrangei-ra'1 Primeiro, desfechou umaofensiva sobre as fabricantesbrasileiros de autocarroce-rias, propondo-lhes comprar-lhes a- empresas ou. pelo me-nos, associar-se aos mesmos

dctendo a maioria do capi-tal, Km face da recusa prati-camente geral dus empresa-rios nacionais, passou a ado-tar outras táticas: restringiro número de chassis fome-ridos, aumentar os preços, dl-fícultar as condições de pa-gamento.

De outro lado, a políticacrediticla do Governo, cllfl-citltando o acesso dos cmpre-sarios brasileiros ao créditoenquanto tudo facilita às em-presas estrangeiras, como é ocaso da Light, que estu einvias de obter 1,7 bilhões riecruzeiros no BNDE — tornasinda mais precária a situa-cão da Indústria nacional rieautocfliTocerias.

CONSEQOBNCIAS

Dissemos, linhas atrás, q;.*um levantamento das prlnci-pais empresas do Rio e SuoPaulo revelou uma capacida-de de produçá» da ordem dt»

•UX) «ulocarrocerias por mês,correspondendo, na prática, ácapacidade de absorção domercado nacional, desde queconcretizados "s planos de ex-pansâo das fábricas brasllei-ras, A verdade, porém, é queas fábricas nacionais estãoi: aballiando com aproxima-damenle metade daquela ca-paridade, isto c. produzindocerca de mo autocarrocerlasmensais, devido ás dificulda-ces oposta.s pela 'Mercedes-Benz" e pela política de crê-duo do Governo. Em conse-qíiência, metade dos opera-rias empregados nesse ramoacham-se desempregados ouexercendo outras funções, d»qualificação diferente,

Se tal e o quadro que mapresenta à indústria nacio-uai, bem outra é a situaçãodas empresas estrangeiras, ac o m e ç a r pela "Mercedes-Jtenz'. Em condições de con-tornar as dificuldades de cré-dito e fabricando ela própriaos chassis, a "Mercedes" re-

solveu fabricar, também ela,autocarrocerlas, expulsando,assim, do mercado brasileiro

as empresas brasileiras queaqui se formaram. Com efei-lo, o GE1A iGrupo Executi-vo da Indústria Autoniobílis-ticai, organismo oficial, ic-cistrou projeto da empresaalemã para fabricar, nos ano»de lí>58 a 1900, respectiva'-mente 1.350. 3.300 c 3.900ônibus completos t Inclusivecom carrocerias) por ano.Para isto, a "Mercedes" íézum investimento direto deequipa mentos no valor de '1milhões 770 mil dólares, im-portados sem cobertura caiu-bial, isto e. em condições qu»náo (-sitio ao alcance de ue-nhtim industrial brasileiro.

Mas. náo pára ai o proces-so de liquidação da indústrianacional de autocarrocerlaspela indústria "nacionaliza-da" de-automóveis que JK re-solveu implantar no Brasil.Num dos seus últimos nume-vos, a revista "PN" informaque também a "Scánia-Va-bis", associada ao pi uno Vc-mag, projeta fabricai' ônibusno Brasil, apesar rie que oseu projeto aprovado peloCiEIA, rie acordo com o.s re-latórios do Conselho de Do-senvolvimento, prevê, apenas,a construção de caminhões.E há mais. Conseguimos apii-rar qué elementos destacadasdn grupo que dita a atual po-lítica econômico - financeirado Governo, estão em ent cn-(limemos a fim rie trazer pa-ra o Brasil uma rias maiores

empresas norte-amerioamwde autocarrocerlas, a "Fis-her", subsidiária da "GeneralMotors"

DEFESA OU LIQUIDAÇÃO?

Assim, pois, a Indústria na-cional de autocarrocerlasacha-se colocada ante o di-lema de obter medidas riadefesa do Governo e. nessecaso, sobreviver e progredir,como convém íi economia na-cional - ou, eiiião. ser llqui-onda ou absorvida pelas em-presas estrangeiras, verificai.-tio- .e um programa úe "nu-cionali'zação" ns avessas

E náo seriam necessária?medidas extremas por partedo Go\érno para preservar osinteresses na indústria na-cional. Bastaria, po:' exem-pio, que o GEIA se recusas:,»de empresa estrangeira pariix registrar qualquei projetoa fabricação úe autocarroce-rias no Brasil, levando emconta que a demanri' riomercado pode ser c e-la -en-do atendida pelas empresasnacionais. Para isto. todavia,c necessário mudar toda a po-lilíca segnidR pelos Lucas I o-pes e Roberto Campos. ci",econsiste, precisamente; cofranquear ao capital estran-ueiro. num autêntico processode desnacionalização, tudoaquilo que foi construído noBrasil com esforços c recur-sos nacionais.

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A Mwcedes-Benz é a única empresa que fabrica «chos-s«» para ônibus. Desse monopólio ela lira duplo pro-veito, sufocando a indústria nacional dc auto-carroce-rias e ditando os preços mais allos. Além do mais, a•mprêsa alemã nao trouxe qualquei inovação essen-ciai: o ônibus de sua fabricação (foto) é sensivel-

mente igual ao de fabricação nacional de fato

OS GRAXDÍ.S « \\« OSE O PODEI! POLÍTICO

Artigo dc ELSON COSTA

O desenvolvimento d o s,grandes bancos de .MinasGerais, em crescente expan-tão, demonstra que os ban-queiros mineiros procuramassumir a liderança da redebancária particular do pais.Contando 6 • m oitocentas(800) agenciai, aproximada-mente, em todos os Estados,os bancos mineiros manipu-Iam vultosas somas de maisde um mllhfce de üepositan-tes.

O exara» comparativo domontante dos depósitos no*maiores bancos de São Paulo• de Minas, deixa evidente xsupremacia mineira:

OITO (8) BANCOS MI-NEIROS

Depósitos do público — 61MlhAes.

De poderes públicos e au-Urqulas — 570 milhões.

OITO (8) BANCOS PAU-LISTAS

De poderes públicos e au-(arquias — 39 bilhões.

Depósitos do público — 11bilhões e 76ã milhões.

Os depósitos do públiconesses bancos mineiros são57c',- a mais do que nos re-feridos bancos paulistas.Nestes, somente os depósitosde poderes públicos e autar-tarqulas são superiores, porquesó no Banco do Estado deSão Paulo o governo esta-dual tem depósitos no valorde 11 bilhões e 48(1 milhõesde cruzeiros.

O total dos depósitos nosbancos mineiros atinge (14bilhões de cruzeiros, mais dametade de todo o dinheiroem circulação no pais, pro-porclonando, em 1958, lucroslíquidos de U.M BILHÃO KDUZENTOS MILHÕES. Da-quele total dos depósitos,apenas 1\ bilhões de cruzei-ros são depósitos de Minas

Gerais. Islo revela o prcslí-cio da rede bancária minei-ra nos outros Estarias, (Ironde recolhe 41 BILHÕESde depósitos do público.

Os dois mais poderososgrupos de banqueiros, o pau-lisla e o mineiro, natural-mente se empenharão naluta pela posse do poder po-litlco, a fim de dominar oMinistério da Fazenda e con-seguir it m a política econu-mico-fiiiimccira que consultemais aos seus interesses. Alese da "pacificação", da"união das forças do centro",em parte tem sua origemnesta luta, e, politicamente,coincide com as pretensõesdós setores mais reacionário-;e dos agentes Internas doImperialismo norte-americano.

Por várias vezes Já foitentada, em Sã* Paulo, aassociação de quatro ou cincobancos paulistas, visando aformar um '"banco gigante"para comi>etlr com os gran-des bancos de Minas Gerais.Ultimamente, o "cabeça"

desse movimento é o sr. JoséMaria Witaker, diretor doBanco Comercial rio Estado«ie São Paulo, grande estabe-lecimento bancário com 7bilhões de depósitos, poreminferior ao Danço da Lavou-ra de Minas Gerais, rum 13bilhões, atualmente o maiorbanco particular do pais,Por outro lado. bancos ml-neiros, com o Moreira Sale»ii frente, estabelecimentocom 8 bilhões de depósitosprocuram adquirir acues debancos paulistas,

Os maiores bancos minei-ros pelos seus principais di-relores, estão mais ligados aoPSD, apesar do cuidado emnão aparentar cór partida-ria e conseguir o máximode clientes. O único presi-dente de um grande banco,abertamente partidário, é asr. Magalhães Pinto, doBanco Nacional de MinasGerais (10 bilhões de depó-

silosl, ft-presidente lia l'I)Nmineira e que, derrota lido osr. Ilcrbert Lcvy (diretor tioBanco América, de S, P.iulol,foi eleito presidente nacionalria UDN, Nrslc póslo o sr,Magalhães Pinto terá maiorforça e mais autoridade paradefender a unidade e n t r e» UDN e o PSD, tão neerssá-ria aos interesses de seubanco e de todo o grupo rirbanqueiros de Minas Gerais.O PSD de Minas domina oPSD nacional. As derrotaseleitorais de vários chefe»pessedlstas, de projeção na-cional, a exemplo dc AmaralPeixoto. Peraeld B:trçp'ns,Elflvlno Lins, Vieira dc Mc-lo. e a falta de expre*sa,, dnPSD paulista Tarem de MinasGerais a hase mais Impor-tante do PSD. dando-lhe ocontrole da política pessedls-ta no pais. Aqui, se associamna política os Interesses ero-mimico-flnanceiros dos gran-de» bancos mineiros, refor-çanilo-se para a disputa dopoder político com o não me-"us poderoso grupo de ban-cos paulistas. Neste complexoiõgo político, a meta princi-pai são os postos chaves dapolítica llnnuceira do governo,

Esta contradição entre nsdois grandes grupos ile ban-cos r secundária no conjuntodas questões fundamentaisdo país. mas exercem umpapel muito importante nasituação politica nacional. Abmguesia. os grandes N-rendeiros e o Imperialismoestão entrelaçados nessn lu-ta. t. um aspecto a ser es-tudado, porque tambémneste embate se devem loca-lizar os Interesse» nariona-listas e o trabalho do entre-guisiiio.

«A

NOTA ECONÔMICAA correlação entre o mer-

cado interno e o processo drIndustrialização é fenômenoconhecido da generalidadedos economistas. O própriorelatório sobre a OperaçãoNordeste assinala o fato deque foi "a mais rápida for-,mução dt- um mercado dcmanufaturas dc consumogeral no sul do pais. queconstituiu o ponto de parti-da do processo da industria-lisação .

Preconizando o desenvolvi-mento industrial do Nordcs-te, náo podemos deixar dt*nos preocupar com os protik-mas de mercado quc ésse pro*cesso devera enfrentar. I'certo que a Industrializaçãomesma tria mercado, mas i-.-to náo se efetua independeu-temente de condições estrutir*rais. Estas condições c que.no Nordeste, dificultam e rc-tardam qualquer processo de

industrialização cm nível eritmo ao menos razoáveis pa-ra us necessidades Ue progres-ao da região.

O relatório calcula, porexemplo, que as cidades doNordeste, o Mibemprcyo oudesemprego disfarçado a-brange ua massa de HHI milpeaaoas em idade de traba-¦*-, •« seja, lllr> da popula-

çio urbana total c .1^ dapopulação urbana em Idadede trabalhar E o próprio re-latòrio chega a rwouhecer:

"... a elevação da taxa decrescimeutn ua produção in-Uustrial dn Nordeste ao nívelubseiwdu no Ceutru-Sulaluda exigiria uns dois de-tenios somente para absorvero excedeute de populaçãoacumulado ou em acumula-çáo nas nonas urbanas. Des-iiirl-c. a industrialização doNordeste, mesmo que sejagrandemente intensificada,não poderá por si so trans-formar a estrutura econo-uili i ila região com a rapi-de; que as condições atuaisestão a exigir".

A afirmação e bastante cia-ra a respeito da precarieda-dc da industrialização isola-ila dr outra» medidas essen-ciais

Aqui temos um problemaduplo dc uma grande massa,tanto na cidade como nocampo, que pouco influi só-bre o mercado porque possuiintimo poder de compra e ode enorme reserva de mão--dc-obra tão barata que im-pede ou (lesr^tlmtila o pro-ÍJTfSsti t"('llii it.

\ primeira coisa a fazer si'

nao queremos o permanenter cumulativo agravamento doproblema, deveria consistirem estancar a fonte que rc-ra esta massa camponesa curbana economicamente mar-ginal. E a fonte se encontrana estrutura agrária ila re-gião, nu regime de latifúndio,de monocultura c de pecuária

conclui que "o ponto maistraio das indústrias do Nor-deste reside na própria agri-cultura da região".

Como desatar o processode formação e ampliação domercado interno? Como asse-nurar para as cidades o abas-tecimento dc gêneros allmen-ticins e matérias-primas agri-

ASPECTOS DAOPERAÇÃO

NORDESTE (IV)extensiva. O mal. que í cons-tante, de todos os anos, temas suas dimensões tremenda •mente ampliadas quandoocorrem secas violentas, comi)a do ano passado.

Outro aspecto ila questãoexaminado pelo relatório c oda rápida elevação dos pre-ços dos alimentos, quc eu-gendra uma tendência ao en-carecimeuto relativo da mão-de-ohm na região, diminuiu-do a capacldatie tle competi-cao de sua indústria diantedo fentro-Siil, t, o relatório

cuias abundantes e a preçosrelativamente baratos?

(I relatório preparado pelosr Celso furtado propõe umasolii(,á(i que não é solução,porque evita precisamente dcatacar as condições estrutti-rais A saida apresentadaconsiste em eliminar da zonasemi-árida a agricultura desubsistência, por ser a maisvulnerável as secas, transfe-rindo os excedentes popula-eionais para os vales do Ma-ranhão e paia as margens doSan 1'raucisco', onde seriam

criadas novas áreas de produ-çáo de gêneros alimentícias,

Será indiscutivelmente útilque o governo federal interfi-ra, dc modo planifiçado, paraorganizar as correntes migra-toi ias nordestinas, que espon-táneamente já se dirigem pa-ru os vales do Maranh&o e alivão engrossar os contliigen-tes de posseiros ou de traba-lhadores dos latifúndios. Omesmo se pode dizer a res-peito da colonização das mar-gens do Sáo Francisco. Aquestão — omissa no relato-rio — é que a interferênciado governo se faça explicita-mente no sentido de criarnúcleos agrícolas BASEADOSNA PEQUENA PROPRIEDA-DE, protegidos contra os la-tifundlários e os grileiros edotados de créditos e assis-tência técnica para alcançaro pleno rendimento possível.

Par melhor, porém, que seorganizem as correntes demigração e colonização, sal-la á vista que seria obra tre-mendamente custosa, muitoacima dos atuais recursosbrasileiros, deslocar todo oexcedente populacional doNordeste para o Maranhão,pura o Sáo Francisco ou(loiiís. Se náo se trata de

transformar o povo nordcstl-uo em gado humano tangidopara longe, é lógico que osdeslocamentos só poderão serbastante parciais, Em «uai-quer hipótese , o problemanáo será resolvido, porque,subsistindo a atual estruturaagrária, continuarão a se for-mar inevitavelmente novos enovos excedentes populaclo-nais sem ocupação económi-ca, mantendo as proporçõesreduzidas do mercado internoexistente. U simples bom-sen-so indica que o fundamentaldeveria consistir em fixar eaproveitar a massa campone-sa nordestina no próprio Nor-deste, em fazé-la estável cpróspera, tornando-a propric-tária das terras incultas oumal cultivadas dos vales hu-miides da zona semi-árida etambém da zona da Mata,cujo regime de latifúndio emonocultura canavieira prccl-sa ser urgentemente modifi-cado. Por mais que se digaque a construção de açudesfracassou na solução do pro-blema da seca, a verdadeelementar é que mesmo osaçudes construídos teriam ou-tro efeito, muito mais útil, sefossem destinados não apenasao gado dos fazendeiros, eo-mo até agora acontece, mas

principalmente à irrigação deáreas de pequena proprieda-de destinadas ao oultivo agri-cola.

O plano do sr. Celso Fur-tado náo somente flanqueiaestes aspectos essenciais daquestão como expressamentepropõe salvar o latifúndiopecuarista do Nordeste, gas-tando na sua pseudomoder-nlzação ainda mais verbas dogoverno federal. Está à vistaque se trata de uma tarefaInglória e, ao assumi-la, o sr.Celso Furtado se coloca atrásmesmo de Importantes forcaiburguesas, que já têm dlan-te da necessidade da refor-ma agrária uma atitude re-lativamente progressista.

Além das falhas essenciaisquii anles apontamos naOperação Nordeste, esta — anegação da necessidade d«uma reforma da estruturaagrária — é uma das maisessenciais. Nem por Isto dei-xamos dc assinalar as contri-buições positivas que podemadvir da Operação e que se-rão certamente apoiadas pr-Ias forças Interessadas noprogresso do Nordeste, den-tro d» linha nacionalista dedesenvolvimento independenterio conjunto da economia na-cional.

Page 7: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

j$ * W 4, - m». NOVOS RUMOS PAGWA 7

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IÃ 1 I

AS CAUSAS DA LUTANASSER x KASSEM

"Masser não percebe o rimo des acontecimentos- afirma o líder comunista sírio Khaled Bagdach

Vm correa^ondente do jor-tul francês "I,'Humanité",(illbcrt Jammier, encontrourm Vanóvia, no recente III< iinrres.se, do Partido Opera-riu Unificado (Ia Polônia, oSecretário feral do PartidoComunista da Siria, KhaledKiiEilarli. Seu nome c bas-tante conhecido em todo •Orientp Médio cnmo um dosmais destacados dirigente*comunistas, e«m um passadoile lutas pela libertação dospovos árabes. Com os últimosacontecimentos do OrienteVn'"lin. «eu atme ficou emprojeção, nas página» dosj«irnais e ne» despachos tele-gráficos. Suas opiniões sãoautorizadas, F.m vista disso,.lammier res«lveu entrevistarKhaled Bagdach. Reproduzi-mos aqui sua entrevista.

PERGUNTA — Na suaopinião, qual a oristem da»divergências mtrftrdas no sei"do movimento de libertação

dos povos Ari*-*» no .OrienUMétíflo?

RESPOSTA — O movi-mento de libertação nacionaljá conquistou várias Impor-tantes vitórias, mas êle devecontinuar avançando, e, nanossa opinião, em duas dire-ções:

1) Completar o Movimento,que deve abranger outro»paises árabes.

21 Consolidar a indepen-ilrncia daqueles que já con-quistaram a liberdade.

Ar massas populares ára-bes constituem as principaisforças da lata contra o ira-perialismo, iob um duplolema: viver melhor e alcan-çar a liberdade. A classeoperária e sua vanguarda co-raunista querem continuarneste rumo. Mas outras ca-madas pensam que a lutacontra o imperialismo já ter-minou ou está prestes a ces-¦ar Esses setores declaram

quase abertamente que étempo de normalizar m re-lações com os Estados Uni-dos e a Grã-Bretanha, por-que, afirmam, estes dois pai-ses modificaram sua políticae supostamente reconhece-riam a independência árabe.Explicam esta política dlteen-do que não se encontramnem com Leste nem comOeste e colocam num mesmoplano a União Soviética e ospaíses imperialistas.

Na nossa opinião, esta éuma politica míope e sem fu-turo. Aqueles que acreditamque o imperialismo amrrira-no vai renunciar a suas cen-cessões petrolíferas no Orirn-te Medi* se alimentam ieilusões.

CONCEPÇÕES DIVERGE!»-TES SOBRE A CN7BADE

ÁRABEPERGUNTA - Qual a sig-

nificação desta» contradições

A POLÍTICA MAIS REVOLUCIONARIA;APOIO A DEMOCRACIA DIRIGIDA

D. N. AIDIT

N. da R. — Damos a seguir um trech o de artigo do secretário geral do Par-

tido Comunista da Indonésia, Aidit, no qual examina a posi-

çáo do PC indonésio em relação à Democracia Dirigida do

Presidente Sucarno.

Desejaria, em primeirolugar, tornar bem claro

que o apoio dado peloPartido Comunista da In-donésia à idéia da De-mocracia Dirigida não éapenas uma formalidade

porque o autor dessaidéia seja o PresidenteSucarno, mas se originac!e convicção política cuidadosamente pensada.

A democracia liberal jáfoi submetida à comprovação da prática na vida

política da «indonésia e se

constatou que esse siste-ma — fracassado tantohistórica quanto inlerrr-a-cionalmerríe — tambémnão serve para resolveros vários • importantes

problemas que se apresentam ao povo indonésio. Êste verificou por simesmo que esse sistematem como elementos ine-rentes a corrupção e aburocracia, e por issonão o aprova e a êle seopõe.

Dopois de verificar quea democracia liberal já¦lão lhes serve para tilin«••irem seus próprios objetivos, os reacionários daextrema direita há muitose esforçam por ocultar a

icincarrota desse sistema» tenlam chegar ao poder-,or meios extraparlamen.ires, com a firralidade de

tcibelecer um sistemaascista de governo por

meio de uma junta mili-

tar. Quando essas tenta-

tivas fracassaram no cen-

tro, procuraram valer se

Je vários líderes militaresem certos regiões para-impolgar o poder local

orno n.eio cie levar o go-'êrno central à rendição.

O processo pel0 qua! oistema democrático lihe

rcil fiacassou perante o

povo indonésio não ocorreu em circunstâncias cm

que a correlação de fôrcas entre o povo, os im

perialislas e os donos cieterra possibilitassem ao

povo indonésio superar etcrise política pela instouração do poder popular,um poder politico em que

a completa soberania pertence ao povo c em quees inimigos do povo estãototalmente privado de di-reitos políticos.

Ê nessas circunstâncias

que a idéia do presidenteSucarno de DemocraciaDirigida assume grandeimportância. O PartidoComunista da lndonés;aaceita-a, compreendendo

que estamos aceitando a

democracia e que esta

não é a democracia libe

ral. O lado positivo da

Democracia Dirigida é ser

contra a ditadura militar

e a ditadura unipessoa!ao mesmo tempo em queé contra o liberalismo. O

antiliberalismo em política não significa senão a

realização 100% do con

ceito do presidente Sucar-

no, islo é, a formação de

um gabinete "Gotong Ro

jong" (Unitário) baseado

na representação dos partidos no parlamento. O

antiliberali-.mo em eco

nomia não pode ser se-não o liberalismo quenão permita liberdadeabsoluta às forças espontâneas do mercado capitalista, o que implica emdar prioridade ao setorestatal, que dirigirá o se-tor privado. Os aspectos

positivos da DemocraciaDirigida devem ser am-

pliados e devem visar àrealização 100% do con-ceito do presidente Sucar-no. A Democracia Dirigi-da e o conceito do presidente Sucarno formamum todo único, a primeirasendo o instrumento derealização do segur-do.

Há, naturalmente, os

que perguntam: quemguiará a Democracia Diri-

gida? O presidente Su-carno (Bung Karno) é, ameu ver, quem deve go-verná Ia, não como ditador e sim como democrata que respeita o sistema

partidário e os direitos do

parlamento e que acabe,de maneira conseqüente,com os aspectos liberaisda democracia parlamen-tar. Certos direitos devem ser outorgados ao

presidente Sucarno comolíder e executor da Democracia Dirigida para conseguirmos que esta fuircione realmente, porquese não fôr assim, não

passará de um amontoado de absurdos.

MACHADO DE ASSISEUR POLONÊS

no que a* retore ã uutóadoãrabe?

RESPOSTA — A alta bur-Kuesia e sobretudo a alta fi-nança e-rípcia, simbolizadapelo Banco do Egito, querrealizar a unidade árabe dnacordo com seus interesseide classe. Isto coincide comas tendências personalista*de certos dirigentes árabes,com0 Nasser. Na realidade, agrande burguesia não quera unidade dos paises árabesem bases sólidas, amimpe-rialistas e populares; queruni modelo de acordo comseu «rosto.

A idéia da unidade árabedecorre de uma realidad»objeUva, a comunidade delíngua dos povos árabes, suahistória, «ua cultura comum.E igualmente indiscutível queos paises do Oriente árah»têm uma comunidade terri-torlai

O movimento pela unida-de átabe se desenvolve naluta contra o imperialismo.Apenas não se pode Ignoraro fato de que cada pais arai»-tem sua evolução especial eque o desenvolvimento his-tórico contribuiu para esta-belecer certas condições ob-Jetivas que não podemos dei-xar de tomar em considera-fâo. Assim, por exemplo, duponto-de-vista econômico edas conquistas sociais, dastradições democráticas, comoquanto ao nivel de vida, exis-te uma profunda diferençaentre a situação do Egito oda Síria. O salário médio deum operário sírio é em je-ral duas a três vezes maiselevado do que o de um ope-rárlo egipclo.

O interesse pela literatura

brasileiro nos paises da

Europa não se limita a ai-

çiuns autores contempo-

rcineos, mas alcança tam-

bém os clássicos, especial-

mente Castro Alves e Ma-

chado de Assis. Notícias

cia Polônia dão conta queo editora varsovinna Czy-

telnil< aceitou parei breve

publicação o texto do ro-

mance «Dom Casmurro».

de Machado dc Assis, em

versão direta do portuguêsfeila pela sra.Janina Wrzo-

sek, esposa (-o antigo minis-

tro da Polônia no Brasil. A

sra. Wrzosek, estudiosa da

literatura brasileira e res-

ponsável igualmente pelaversão polonesa de outras

obras de nossa literatura,

recebeu o volume de Ma-

thado de Assis através da

seção cultural da repre-«K>n*rcão diplomática po-

loneso no Rio.

A POMÇAO DOS COMU-NISTAS

PERGUNTA — Qual a po-slção dos comunistas síriosquanto a êste problema?

RESPOSTA — Quandonós, comunistas sírios, vota-mos em favor da unidade daSíria com o Egito, salienta-mos êste faio e exigimos queêle fosse levado em conta naorganização do Estado quan-tn à província Síria. A ex-pertencia provou que tinhamos razão. Depois de umano dc união com o Egito, asituação da Síria é confusae não se conseguiu o orga-nlzar a vida econômica e po-litica, porquanto se obstinamem reconhecer os fatos. Astentativas efetuadas paraunificar alguns domínioseconômicos, jurídicos ou sindicais não deram resultadoNesta base, sobre a experién-da adquirida nu curso deum ano da unificação, nossoPartido apresentou uma piataforma política de 13 pon-tos que, na nossa opinião,r a única saida para a si-tuacão diVil e prenhe 'le

perigos que atravessa a Be-

pública Árabe Unida.

PERGUNTA - Os aconte-cimentos tomam outro rumonn Traque?

RESPOSTA — O povo Ira-queano tirou lições da uniãoentre o Ecito »• a Siriti, ca-racterizada pela regressãoeconômica, a estagnação docomércio, o atraso da indus-triallsacáo. a paralisarãoquase total das construções(bastante Intensa antes). ¦desemprego, a carestia d»vida. além dos atentados àliberdade.

Oitenta por cento dos jor-•nais (na RAU) foram supri-midos e os demais estão submetidos à censura mais se-vera. Foram dissolvidos osconselhos sindicais operáriose, de maneira geral, os maiselementares direitos do indi-viduo nio são respeitados,multiplicam-se as prisões ar-bitrárias de militantes sin-dicais, operários, camponeses,intelectuais. Tudo isto levouo povo do Iraque a resistirde maneira violenta às ten-tatlvas de transformação deseu pais em terceira provin-cia da República AralifUnida.

Em lugar de discutir entreos representantes dos povoslibertados, de constituir eta-pas para a unificação árabe,como querem (odo. os pátrio-tas e os democratas, prore-deu-se a tentativas de orga-nlzaçáo de rebeliões armadascontra a República iraquen-se. No curso dessas lentatl-vas é Inegável ter havido ehaver conjunção entre certosmeios da RAU, de Mementosmais reacionários do Iraquee elementos imperialistas. ÈIsto o que se pretende ocul-tar com a campanha antl-romunlsta que se desenvolveneste momento.

NASSER ESTAPERGUNTA -

í'.-^ ffi^ ¦¦>$*$*•' ¦¦•'•vj' &*#'^ M&.

opinião s6b'cárabe?

RESPOSTA.

ERRADOQual s ii aunificaçAo

A unidadeárabe náo pode realizar-se se-não por vias democráticas e àbase do desenvolvimento ecnnômico e cultural de (atiapais árabe, do respeito asparticularidades criada* pelahistória. O principal Inimipor e continuará sendo aindadurante todo um período nImperialismo sobretudo oimperialismo nnrte-amerira-no. Por conseqüência, o ele-mento mais valioso na lutacontra êste Imperialismo é a

solidariedade dos povos ara-bes. A politica ri « ' in 'tiosdirigentes ria República Ara-be Unida conduz, como vimos,á destruição desta sullrtari¦••dade. Sán principalmente osimperialistas americanos etcse regozijam c o m n 1 n hientre o !r;io.uc c a 'Hcii

Árabe 1'nid", com a-, ililicul-riailcs econômicas c outrassurgidas ras relações evtreas províncias crincl-i e síria.Os círculos ocltlenlais tPiitnmutilizar tôila esta si'u:i'• "• opara destruir as rei icões deamizade es'a'ie'eeldns ert-eos pai-cs !¦.•*!• hrs '• a t'"'nSoviética. Ist i não é ' i-cil, p n r (| it e vastas ca-madas ria população, semilis'i'.'.c."ui ile tende'"': • s : nfiel" ns |-:"l!c,',i>s ¦>. -i.".. de.-;.IH"|., !• r-r-l- •¦„.A amlzeilc nom n l ""> "¦'"-vlética c como uma lorriyiieoue arrarlarã d"' > o ipie sellir tentar opor, Não se pnri«\entretanto, salvaguardar a: •..„,„.•.,,.;, r ••«•'riirir narestauração econômica e nuMinre*"S"ii d'" vei tíbios i!<>cnlnnl.ilismo ri? outra forma«wt->ii à i'iit" ''« «mi'"!'' sin-cera com n U"i'«o Sivlólirae tiulo (, (jmrxi socialista,

Creio mie s camivinlmanticomunista não poderáenelobar as massas aniles.Ate ?c"ra. ela está limitadaestreitamente a al-rim, ho-mens politiens » a algp*"« '""-colos reaeionfirlos, Nass-ernão tem razão. El" nâo **er-

eebe o rtinm do desenvnlvi-mrntn hlstó«*lco nem no Orl-ente írnbe nem n» mttnri". V.llr:« sfu nome s uma causaperrliila".

DO PC ESPANHOL

DAO CARÁTER PACIFICOLUTA CONTRA FRANCO

Em editorial recente (V de março) o jornal «Mundo

Obrero», órgão central do Partido Comunista da Espanha,

referia-se aos novos rumores de que Franco estaria pronto

a deixar o poder voluntariamente O jornal mostrava a

falta de fundamento de tais rumores, e acrescentava:«A luta das massas populares contra a ditadura pode

e deve revestir caráter pacifico. Por caráter pacifico enten-

demos que, dada a amplitude da oposição e a precariedadedo poder ditatorial, não é necessário recorrer ã insurrei-

ção armada, à violência sangrenta. A luta das massas

populares pode assumir e está assumindo paulatinamenteformas mais elevadas e comb.itivas, sem chegar á ação

armada; as greves, manifestações, boicotes, reivindlcaçèer.

e protestos de toda sorte, que devem ir abrangendo a tô-

das as classes e camadas antifranquistas. Êste é o caminho

através do qual se podem criar no país, num processo re-

lativamcnte rápido, as condições para uma transformação

politica democrática,A luta das massas populares, em formas cada dia mais

elevadas, é a principal arma com que conta a oposiç.lo

para derrubar o regime atual. Equivocam-se os políticosburgueses que pensam que seu papel te reduz a escrever

um manifesto ou pronunciar discurso e esperar que o di-

tador os encarcere para adquirirem popularidade, ou queo exército e o povo, automaticamente, os chamem para to-

mar conta do poder.Se esses politicos, qualquer que seja a sua importância,

querem realmente mudanças, necessitam entrar em conta-

to com os partidos e organizações populares, estabelecer

compromissos que possam ser satisfeitos pelas diversas fôr-

ças interessadas na extinção da ditadura, concertar planose participa- da organização metódica e conjunta d? ativi

dade e da luta das diferentes classes e camadas antl-

franquistasO povo espanhol necessita, sem dúvida, ganhar a so-

lid.iriedade moral e o apoio da maior parte das forças ar-

madas, Estas, om grande proporção, estão hoje profun-damente descontentes com a ditadura. Mas. para se deci-

direm a retirar.lhes o apoio, é necessário que vejam, que

apalpem a existência dc uma força popular atuante, dc-

r.idida a mudar a situação. Hoje, entre as forças arma-

das. não há ambiente para um «putch», mas há desejo de

que a situação se modifique. Pensar que as forças arma

das vão embarcar numa aventura putchista para substituir

don Paço por don Juan é uma quimera O que se podeesperar dessas forcas é que retirem seu apoio á ditadura,

mas para decidir-se a fazê-lo necessitam do impulso da

luta do povo.Também seria decisivo, para ganhar seu apoio, a cria-

ção de uma coalizão politica, com força e apoio popular su-

ficientes para garantir a transição pacifica da ditadura a

democracia. Tal coalizão seria ineficaz sem a presençanela da classe operária e de seu representante, o Partido

Comunista.Isto significa que a base para uma mudança da st-

tuacão se encontra na luta das massas populares e nj

unidade das forças antifranquistas.Nestes dias recebemos abundantes testemunhos de

que assim pensam, juntamente com o Partido Comunista,

outros grupos políticos internos Ao constatar este fato,

nós comunistas devemos redobrar nossos esforços pelaunidade com todas as forças antifranquistas. unidade pelacúpula, pela base, pelo meio".

m-¦* ¦¦ ,

'íS»v

O tirano Franco~~ —+-?-•

Mesa-Redonda Contra a CarestiaPromovida pela Associação

Uns locatários cio conjuntoresidencial do IAPI do Rea-lengo, reallüou-se no domin-nn Último, na sede ao C H

I R„ naquela localidade,uma mesa-redonda pnra de-bater os problemas ri» cave--rm (in vida e rw rrn»los decombatò-la. O ato estèvi

bastante (Oticurrulo, partlcl-pando moradore:. (it: igcnti ¦¦,in organizações populares e.. represen lan te loca', da sec-(.un de abastecimento daCOFAP, Foi aprovado ummemorial n ser enviado ,ioPresidente da República, -o-licitando .. adoção dc medi-dns efetivas para barrar a. 1: vfK'íio do ciist" da vida.

Page 8: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

MBfcWI— mt,tfmWtSmmV Ptmm t NOVOS RUMOS ===¦¦¦- TO a 16 - 4 - 1959

w SSARIO 0 PARTIDO COMUNISTA?.-,yv;';..; «#<:¦- ¦:'.<¦ ' .:,í:'V-Sv/v.. ... '?' ;:;;>;"5; «:'í.^íí -^^-^WrSí^i

«111 s r...;.: §g|g| .'.-tf?HK*

A ViTÓRIA COMPLETA EDEFINITIVA DO SOCIALISMO

(1 in(i\ iim-iil i i iiiiiiin,..|,i l(i|'iiii,lii\ .1 v discuti,!¦ lti- lia ilniicu leiniai n niiiMiina c. possibilidade(l,i ('(lilii ,i' .hi «.li» mu ial • mu cm um mi pais .i iiik-s.t.io ile sm.. v iliin i iiicii.i r dotiuiliv :i. ¦

Oiinndn o im.'. Mi\i!'l!iu iniciava a i'titi*liiii;.uisocialista c ii sou cainiiiliii m pcnlia liara iiuiilnsnas iiicrili/as iln Intuiu I min (Iccinlinuii i-larusi aiiiplos !i'.i.'uü|. Disse 1,1'iiin inir. possui,unos

• .lodo o íikIim-ciis.ivi1! para cdiliiai' a «uricilailesocialista cuiuplria" Obras l. il p. I2S . Oiicn.liiiulo.sc invariavelmente pelas indkaiões ile l.emiic inspirado pelo |-',ii-|itlii (.ánnunisla. o povo sovie.lict), anes.i: dn constante peiioai d, ,i<m , ..s,m anua-du poi paile dos Kslados capitalista* eoiislniiu i-mnliiiiuva a sociedade socialista, avafciui poi cum.ulios inexplorados (''alcançou a viloriu completado si cialisiiin em nosso pais.

Mas essa víliiri.i não era ainila (lelitiiliva, Os11iai'Nistas eiileiaiein por vitória deliiiitiia do sócia-iTsTrro a *ua vilori.i em escala inleinacional. Depoisde construir u sin iali- nn. o nosso pais loi diiranlemuito tenipo. o único pais socialista do iln ese achava em inem ao cerco capitalista losli' Simpinha roiisidtT.il .se a salvo dc uma iiilci veuçãomilitar nem do oerójo de uma reslaiuacao violentado c.ipilahsiiiii tii !.i reação iiilcruacioiial. O* I sla.dos capíialislas ou ¦ cercavam então o pais du mlcialis 'V.,'.,n ii.ll ic eniuiiic vaiil.iMciii. lantoeiuii uiicaiiiiute coiuo do ponto.de.v islã militar.

II' . a situação mundial inotlilicoii.se iaili-faliu nti.'. |a íiko há o cerco capitalista cin tornodo iiosmi pais, I visleui liiijc. dnis sisleinas sin iaisniiiiidiiii.s! O i apíl.ilistuii em <¦*.'.!«li> de coma, e nsocialismo pleno di cicscenle vilalidadi c ninlaiuliicoiii a simpatia dos trabalhadores do todos es países,

\ t niao Soviética, assim como us demais Ks.lados socialistas, não está livre de uma possívelíi^iessao dos listados imperialislas, Mas a correia-ção oe loicas nais é lioje (ai no mundo nue pode-mes leiiMçal' (iiialiniiT agressão de (iiiaiijnei ini.mino.

Não eviste nojo. luna no mundo capa/ dorestauiai o capitalismo em nosso país c de esiuaüai'O campo sin irfii .l.i. ( ) pei i^o de reslatuai ao do i.i.

pilalisIMU !,.| I Ml,ni S(lVÍl-tj( l rsl.í e\cll|ldll Isjni po r di/ei' i|iii' H sr jí ittlhimi Ininijnii min su iioiiVlliplrto, Itnl; (/- linilil llltll i|'i .

Assim, pinii-.se ciiiisidi ral iiue o problema d.iedil ic.ii .ai i\<\ siiei.di* no em uni su pais ,¦ de seuIrimilo alisuliili. e delinilivo |ui resolvido pi lu de.sonvoiv sliiriio da socicd ide em escalallllllll li.li,

\ '.iloii.i nu mu ialisiTio na I HSS e a criaçãoisleilia sei salisl.i muiidia! Im lalecem iiieoiilen.

Siii'.t\ elmelili o ninv imeiítu operário iutei ii iciuiial elhe abrem nov is perpeclivas lleali/a-si i oenial

prediç.io cieiililiea lnt,, pur \ iadimir llkii I ,i uinem s, ii iilliiiui lialialho. "() descul.u c >la lula -ui/iil l.eiiiu - depende em dolinilivu du lato de

' a linssia. a índia, a ( hi lt > iiii«.|ihit-m aiaieiisa maioria da população I ii|-« i-i*-:nti<*nli estaimensa maioria da população e que se iiieorpoianus íntimos .mus coni inusitada lapide/ a lula porsua lihcitaç.io de mudo i|iie neste seutiiln nau pudehaver nem somlua de duvida quaiilo ao desenlacedelinilivo d.i lula mundial, \esle sentido a viloriudelinitiva <\d socialismo e-i.i plena i absolutamente;i'Seiriu ida" ' ' )lu' is !. ',]

p. |"i ..N S Klil S.( lll()\ . Iiilorine io \\l ( oni-rresso

,',, 1'! I -

A experiência da União Soviética, da China e de-mais paises socialislcis confirma que a clas;c operáriaso pode lutai com êxito pelo poder e construii o so-cialismo se for diiirjida pelo partido revolucionário doproletcuiado — o Partido Comunista

O Partido Comunista é a organização do que ne-cessita o proletariado para executai a política que coi-responde aos seus interesses de classe A existênciado Partido Comunista não é, em absoluto, uni fcnónie-no artificial, não resulta dos desejos arbitrários dequem quer que reja . O Partido Comunista surge comonecessidade histórica, como resultado normal e inevi-tável do próprio desenvolvimento capitalista no país,o qual fêz aparecer o proletariado, tornando-o cadavez mais numeroso e concentrado.

Há quem alimente a idéia de que, num pais sub-desenvolvido, on''e o objelivo revolucionado imediatoé a libertação nacional da dependência estiangeira,toma-se desnecessária a existência do Partido Comu-nisto Partindo da compreensão do que o movimentonacionalista, isto é, ei frente única de todas as fôrçaj^sociais interessadas na emancipação do pais, tonsti-tui a vanguarda política do povo brasilciio, algumas

pessoas afirmam que os operários não teriam necossi-dade de criar e desenvolver sua própria organização

política de classe. Essa tese reflete o ponto-de-vistade setores nacioalistas burgueses e poqueno-burge-ses. E' uma tese subjetivisla e anticientífka, marca-da pela eslreiteza de vistas daquelas camadas sociais,

que náo podem admitir os interesses objetivos, de cias-se, que sorvem de fundamento real, historicamente ne-cessário, á existência do Paitido Comunista Compreon-de-se que elementos nacionalistas ideologicamente li-

gados á burguesia e à pequena burguesia esposemaquela tese Ela corresponde precisamente às aspi-rações das camadas que temem a ação independentedrs massas trabalhadoras O que nào se pode admitir,

porém, é que ela tenha cuiso entre pessoas que se di-zem socialistas e marxistas,

BÁRBARO CRIME NA SÍRIAMORTO SOB TORTÜRUM MEMBRO DO P.C.S

lÀS

Uir. baibaro ciime foipraticouo ua biric., com iu-uos os requintes cie selvcr-gena, sacrificando a vidaae uni patriota: : aid Dru-bi, conhecido militante •¦'--voiucionário, Scúd Dubnioi preso a 10 d? feverei-ro pela., avnotidudes daprovíncia síria da riepúbü-ca Árabe Unida, juntamen-t" com íi o.. :rc..-.",. Lirpo....e nquela da'.a, o. paremosco Sci-J Drubi imnilni^nloprocuraram not :.ns sua.;.

No clia 14 d? fevereiro,¦-abado, o:, habitantes ducidade de Homs discutiama situação local (. cornon-tavam o manifesto dist.:-buido pelo Paitido Comu*nista sôbre a-, can ;as r :icampanlia dc histerismodesencadeada pelas autori-dades da HAU contra pa-Inotas honestos, contra o-deres operário, c comba-tentes da paz.

Sentada ju:it0 a seu ma-ride, a mãe. de said ouvebatorem à poi ia. Abre —lançam-lhe aos pés o cn-daver de seu filho.

Alguns momentos maistardo, milhares de pessoasse arjloincran: em frente àcasa do jovem mártir.

A indignação vai emcro condo. A multidão,d'ntr. em pouco totaliza25 000 pessoas. E serãoelas que, em massa, acom-panharão ao túmulo, :itie protestos e lágrimas, ocadáver de Said Drubi,

Junto ao seu túmulo, nàoobstante o terror policialdesencadeado, ouve-se avoz do Partido Comunista

da Síria: um militante co*munista fala em seu nome.

•Camarada clt: luta! —exclama. — Cie.s ignoramque nossa bandeira estádesfraldada c- ê eterna. To-rio, os que se têm suce:U-do no poder não puderumtocá-la, íisse 0 miseiavelcolonialista, ou o pequenodOcdor, ou 0 traidor servil.

Ca<'a um srAe, por expe-i: ncia própria, que a no -! ; 1. mdeira ó a bandeira:da firmeza patriótica, abandeira c'.o verdadeiro no-cionalismo, a bandeira oudefesa das autênticas íoi-vníicacôps populares,

Todo., sabem que noss-ibandeira jonais foi arrut-d~. mas no< o, inimigos oe.quecc;am, como esquece,iam as lições da história .

O oradnr relembrou a ati*vidade revolucionária duSaid Drubi durante jirjcurta vida. Mestre-escola,ensinou também o patno-tisnío aos homens na e. co-Ia da lula contra o colônia-li .nio o c jntra os seus la-calos cnt.nos c modernos.

O., manifestantes deromvivas ao Partido Cornuni-.-ta Sino ... a eu querido li'der Khaled Bacidach. E r.-x-clamaram: 'Morte aos as-se sino . do Said Drubi!».

Essas neticias foram ro-velacias a 13 de fevereirop-elo jornal An Nida», rieBeirute, em giandes titules— .(Um crime bárbaro con-ira a eaíriu e a Humani-dedj nas piisões da Síria.O membro do Partido Co-muni.,a Said Drubi, moronos cárceres des ««Investi-qacões,, criminai'; depoisde cinto dia, de torturas-.

Se a frente única nacionalista e democrática en-carna os interesses poliücos GERAIS do povo brasi-leiro, o Partido Comunisla, que também defende essesinteresses e faz parte dessa frente única, náo pode dei-xar de exislir e atuar como rcpresentanle dos inierês-ses ESPECÍFICOS de classe do proletariado que, alemdas transformações anliimperialistas e dnmocráíicas,visa chegai ao socialismo e à sociedade som classes.Ao participar da frente única, o prolotaeado o fazcomo a força mais progressista da sociedade, como odefensor dos interesses gerais da nação, de sua inde-

pendência e de seu progresso. O proletariado, como aferça revolucionária conseqüente, procura conduzir eorientar a luta pela emancipação nacional a fim deanular a influência das vacilações da burguesia eda pequena burguesia. Para tanto, é indispensável que

a classe operária conserve dentro da frente única suaindependência ideológica, política e organizativa. Estaindependência é inconcebível sem que «v-isto um Par-tido Comunisla, uma vanguarda co ".ciente e organi-zada da.classe operária, guiada pMa teoria maixisla-leninista e vinculada por múltiplos laços às massas do

proletariado .O reconhecimento da necessidade da existência

do Partido Comunista nào esgota, porém, a questãollo seu papel histórico Nas própiias fileis as do mo-vimento comunista brasileiro prevaleceu, durante lon-

go período, uma concepção antimarxista do Partido,considerado como uma seita, como um pequeno grupode heróis que deve ser fatalmente obedecido pelasmassas, como organização que se basta a si me'ma e

que pode resolver suas larcfas históricas som o con-curso da verdadeira ação de masras.

Ccmo a prática já comprovou, esta concepçãoatrasada — própria dos estágios mais primitivos do mo-vimento comunis'a — contribuiu para o c;ristamento demuitos q-jadros do trabalho de massas da ação poü-tica em contacto direto com o povo E' incalculávelo prejuízo aue isto causou ao movimento comunisia re-duzindo a influência de muitos de seus líderes e im-

pedindo que, à exceção de pequeno número sjrgis-sem nnvos lideres comvnr.tas de massas.

E' absolutamente ind:snenr:':vel erradicar das fi-loiras comunistas a concepção de seita, uma vez q"ee'a se opõe, como afirma a Dcdar:\rào Po'itica demarco de lp"" cio próprio caráter da missão que oscomunistas têm a cumprir. Se;am quais forem as con-di'õps dc luta, mesmo nas circunstâncias de penosa ile-

gnNdnde, à frente da classe opciria deve es'ar emPartido que sa;bn diri-'>r a luta pelos oh:r*tivos rcvolu-cionários na ação pol;tica corrente, d;ária, deWni-nada pe'r:s próprias ex'nências do movimen'o real dasmassas, das classes e dos forras pol;licas O marx>,-mo-len!nismo ensina qi/e as vanquardas mais abnega-das nHu rcaliram no plano histórico se não ganharemo aprvo das massas de milhões

Nas condições atuais da vida nacional existemimensas possibilidades para a atuação legal dos comu-nistas à atuação legal, diária, paciente e contínuadentio das organizações de massas, é que os homens emulheies de vanguarda precisam dedicar o fundamen-

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IHIl ifil Á 'fc^li e^HP¦mm flmà: imk' * •>

tal de suas energias, redo-zindo ao e;tritamento in-dispensável o tempo re-

querido pólos problemasinternos cio movimento co-munista.

Ao considerar o papelhistórico do Partido Co-munista, nào é suficiente,po tanto, afirmar a neces-sidade de sua existência.Para que o Partida Comu-nista exista realmente ecumpra sua missão de van-guarda, não pode consti-tuii uma seita isolada dasmassas. Há de ser umaforca política viva e atuan-te, ligada por milhares devínculos ao movimento daclasse operária, às lutasnacionalistas, a Iodas ascamadas do povo.

CONGRESSO DE QUÍMICATTTíOP *'"'s '''' ''":ls ""' l"'sS"i,s eiini|iuri'-

I j i|NN cerniu :*<> VIU ('nlltrrrssii di- l<iiiniir:itle ral <¦ Apllcudn em liunieniiiieni ;'«'

r,uu'iMi sáliin russo Meiuh-lélev. f.ss,- CoiiiiresMi si- iiistnliiiii*lll Miiscimi ii Hi dc iniireu i' contou «'uni íi |iri'si'iu;:i dc re-|irt'siMilniit('s «lis eiêlleliis (|tiliiiiciis ile I!' pnisi-s. \'emos ;ii|iiipiirli' ila as-i':iili!i'i;i ,. da ini-sn lllli- presidiu uns tl'lllilllll«is,

na -ala de eoiirerèlleius da ' ni\i-r*>id;iili- (le Muscoii,

Encerrou-se oXXVI Congresso

úo PC da Grã-Bretanha

Kia errou-se a 30 de mar-cn, em Londres, o viRcsinio-M'\id Cniurressu do PoitidoConiunistn da (.íni-Bretanlia

O iiiforine político foi apre-sentado por John Ciollan enr sua discussão pi ticipiiranitui pessoas

A-, resoluções ri- Conare-sosalieniam a rocs/io das*filei-ias rn Partido nn combaie

si 'ii :'.".• ias nos revisionistas cseu forítilecimetito nos úlii-nm tempos

Oullan mostrou tv- as vi-i": Ias Ha <'!.'s.s:' onc-rnriii in :-tânlcíi, tantn, ii" uresenti rn-r n no futuro, (".'ãn cmuiicin-nudii.s ,'i ..í:.i iiiiHi;.(v dc acãn,;i ry ai n Partidn Coiniinisuii nisnurn se si esforços Fünnl-• !• '¦ e u o inteinnciotiftlismoii'cl"ii'u io. (ie ir " n Conpres-.-ii im uma b llhnnfe expres-sâo. Representante de nume-r.isos pnrtldes Irmãos, entreu-i quais dn PCUS e 'ii PC c.iChina, estiveram presentes anc " me so.

A rpsiilurnn votncln peloC '"" c- -o do PC britânico cn-i.ir?ssn a silulai iedaiic dnsi!ai:-:h:i" iies ingleses á In-ia dos povos ria África porsua libertação, pvtirulai'.mente uo ikwo da NMas.snlãn-(Üll,

O encerra mento dos traba-Ums do XXVI Conm-e.s-o doscomunistas dn Grâ-Breianhafui feito pelo veterano líder dnclasse operária Harry Pcllii,o Congiesso, disse Poliu. a,iu-dn i-nos a c.im))i'p'endet' me-Ihor a situação econômica noiiuinclo, inclicanfío as formasdi- lutti conra as csi-es. con-trn as ameaças dc guerra, pp.Ia proibição das experiênciasaiômica.*, nelo fortalecinien-in dn unidade de ação üo»l; 'iial^sdorr.s inçléses.

Polllt acrescentou nur oCunprpvso. copio Iodos os en-muni! r.\s inflçses, fnrtun ins-nlrados pelos rcsiiltad k duXXI Coniiicsso cs ParliriiiCciuiinisla dn União Sovleli-ca o qual al)''iu uma nova('"uica na história mundial Opovo •nvièticn ¦ acrescentou

iniciou n i ansicão do so-cialismo ao comunismo, amo-xiiiinndii a rcalbacão rios -u-ulios icciilnrrs rios proninto-i-s do niovinieiitn operffrio,K 'im'..'. convi ncic>3s - dis-

de im** a execução rios' ''"in

SOViélJCOS (lo -PlPIlio (lp1!»S!) a l!)fi5 lian formavii oiinindri p constituirá uni evem-pio •' Iodos os novos, Pollltcnnchtiu seu discurso com vi-va- a pii-/„ ao PartltVo Comu-nisla da Orá-Bretanha, ancnniunisino.

<i Coimres.so aprovou uns-íilincniPiilp a resolução poli-iu a. aprovando a linha scnldu Partido. Confirmou ns Es-taiutcs do Partido e eleueu onovo Comitê Executivo c ou-irn.s ('irmãos dirigenios'.

HISTÓRIA DO MOVÍMfWTO OPiZÁRIQ VI

O :: i v i ni' i: ' o carti.si.aS':.-.. i !!•• <;>¦ o inicio consídi'-•' av, ::.,i a- np '| ,11'líl.s ' ,i;i»'!:l '-icoliid (ip 18,'tíi •("... 11\-

> 'luiiiiiesiaiócs, ipa-'•'¦ '.íiciu cm '.'•: ai a iioiip apósn Maiiaiiai. tinham uni com-liareciniento (!«' ale áOO.tKltljje-'0n... A Imã cariisin (ii--^''livoívt':-1 c cui fi'*' f»ifip;i>.A primeira e lenclcn-sp dc.sdpn coiihço ii" movimento cmIK3ii. coi a pidilic .can oaCarla. n:c nn an,, u- :;'.:t'iI' 'il lllls de fevei iilõ ('"- cano, o . ( uri; ¦','.- reali"; . aina ; ua I Colivciieãn Níc-ídiü'1<• ledUriram lima pi < ••'¦Parlanicnio. na ipiiil p'eii a-vam que a l''n indicaci" pc-lineas na Ca; .a ln- ¦ cm i ni--vpi tidas em lei. Viam na pi -tiçÃo uni dos meios prnvi-pais de lula a ser aduladoUm milhão r diux-nlas e cin-qiienta mil pi soa ¦ a uhscii -vrram r ela In. afinal entre-•.¦¦io a Cumaru dos Ci is,(imp, todavia, .se recusou purac simplesmente a examiná-la.O movimento, que nâo eslavapreparado para renair nmeessa atitude (ln-- í-eprcseniun-fps das classes dominantes,entrou cm descenso.

Começa assim a seiuindaetapa dn cartismo, que vaienlmiuar com um novo auceem 1042. fciin julho dc 1840,

"¦ cailisia.s '!i-v'i'liii ion.iiins ni:.: p.anhava sú/inlin n [pip ('.i tanviiiiinUi ie inicia com

icili/iuii uma eonleréncia piii recehiit lodo ühi (-xercito o.i- o ano ue IU4!i, piii situação deManchestcr, na qual liindiun MUDO operarais! A pptieãn, descenso, ciiu.-acin pela reu-a Assnciiicãii Nacional dus com :i 315 VáJ assintiliii;1- l"! : iinacão (ia ciüiiomia inulcsaCaiustas Kra um partido levada numa «¦riuide «.aixu au iate então teu; lugar. Só a|)'il;iico indepcndiMitü de npo- Parlmncnto, que. enireiaiilo partir de 184U as massas vol-

¦ s.o dos operários, artràns iamlieiu a lecii.-uu siiinaiia- tam .. poi-se piii tranca ati-e ouiras camadas pobres, uipiile Km n¦. pn ta, o- <; ¦- vidadp. (i iinu de 1847 e assi-mais organizado que ns socip- listas lanearaiu. em ;i'.mi.'o naliuin por uma vasta movi-dades carüstas locais are- de 1H42, a palavra Me urdem :-'enia":";o dn ovoletarinrio emriores. o que revelava in- i:i jjitvp ticral. Km Mi' tomo das leivihdicacõps pco-closivi; no Saio oe qup cana chcstcr, piidpro.-o cenlro car- iiomicas e politieas cartistas.membro oa Associação devia!>". ar uma mensalidade. Km

.: IO de 18-1'J. a II CoilVPIlcáoNacional carlisra lança ia va[I' ss''" que ei a nm passo a

:. ¦ leia ivailienli' a anle-.. ' Aieiil (\.i> l 'C.i.ikIs ,, ,' s

|;'liíl *' .!¦- (':! Cilí 'II, Í!ic! ii.l

; i ,'. .udicacôps ei onoiiai spina ipai.s da classe operai ia,

a : educao (::' ln: I ida (ie': aliidiiu pa: a lu hora , o au-ü'"i"'j de salários i inclusivepara «,: as;-alai indus aüiíco-lasi, ele o. nperaiiii apeli- li ia. ns oppiárlos (ovam á ri movimento atinpc então oditam esla -eiur.da petição crevp, a que chamaram oe i ;, nuiior .mi'» p rip.-cnibncaii. "Primrama cn Garfo p da "Mes samadn y Entieianio. e»u nua sob a influência de

AS TRÊS ETAPASDO MOVIMENTO

CARTISTA

Faca'' Nela sp mostrava devido às debilidades .c ienorme tliliTcnçn entrecondições de vaia da calca- lista, a jil'i;ve ucral llãu se o -das ricas c pobres da socip- tendeu a todas as rcaióes ju-dnde inclésa díl época e tia- du Iriais da Iivilntcrril e :va-sc Plltn; r.ulro.s o exemplo povérno ('.•: fácil di'SPiiciide:uspuuintc: enquani i i rainha a i-ppress;d prendendo i-recebia poi dia o equivalenie cheiiv mais dpsiacado.- p;, |!)0 lil ruf esterlinas n sala- mal.* de mil r quiuliento:- o|ie-].j(i djárin edioi iperáno eia n.iiosu,. ;j ! | pence, isto c, a ial- A lereena i\ liU.ma plana

nova ei tse na: isiilal na ln-mi/ação do iiiovimenio cai idaieira e ua revolução bur-

.' lesa de leveii iro na Franca,i ':. abril, re inlu-SP em Lon-i!|-(> a 111 Convenção Nnclo-|">I dos lan, ',,

f iii'iii •"!''! de dizei atraii ;e desde a i Convenção sehaviam inai iicslado duasipiidencia no movimcnloia: i. 'a n lt,i nallldario.- da

" '«íi<-ii moral" p a i\<>- parii-danos ii.i "torça lislea". Uspi imeiro,* com I .me;1, a Iipii-ie i com ."ii principal apoionu.s artesãos de Londres,eram ponirãnoí no empregod torça iiialeiial como memde lata Esse "partido" eratambém chamado pela mt-ira tendência, é claro - (ie

pai tido oa átilia de t li ii ". Csparildários da "força fisica",atinados pelas massas opp-tarais das reuiões (in norte calniilnlerra, tinhain coiun i hc-tes a UConnor, 0'Biien Ju-lian Garnev, ü primelru. re-(!a'oi -eiicti do jornal curtis-

i "E i leia 1'nlai", era lm-mem de elevada estatura., In: -ie i nino um touro p doladn dcum vo,'.ciiãn daqueles . Ora-dor inuilrj populai inllaniava,-i inultidão i mu seus vibtan-tes discursos, nos quais mos-trava qtie, csjiotados os meiospacíficos, ei a preciso recorrera violência E prometia oueno momento oportuno cha-marln os caiustas paia a açãodecisiva, Na verdade eramii.irncv. Johns e nliutns nu-'vos os chefes que represen-lavam cnn mais (onspqücn-

i o "pai ndo da lona fcl-c Gai nev pni exemplo,e i : evell "A vpi dade c que¦ii ha mu caminho: n subir-\ iene

Mas voltemos a I'1 Con-

venção. Ki 'a. em ve/ de dara palavra tit ordem tia lllsur-reição, conto o esiitiam. depois0..i derrotas anteriores, asmassas operárias e seus rim-'.uiites Gurney e Johns, mui -cou apenas uma inanifestiiçàopacifica paia o dia 10 deabril, quando deveria sei en-Iremie nova petição, destalesta com mais de cinco mi-Ih.ôes de assinaturas, Ja pas-¦ atam dc lfio.üoii - presentesan comício, quando se ilivul-eou d boato de que u povérnoi ¦ mandai' Impa:, paia dl.- -persar a inanlfcstaçáo Eniãn(i Connoi que diríiiia o co-inicio, mostrou seu verti;.deu oeaiatei "Eu sozinho apie-sentarei n pelleàu an Parla-mcnto!" csbi ave.iou, c pi o-pós, contra làdai as suas tn-•a'riiante.' "c inversas" ante-riores, que lodu mundo, emvez de penar cm caias, tossee calma pnra casa. A ussis-téncla, confundida emboracom essa súbita proposta,acreditou ainda uma vez cmo' Connor e se retirou Este.an entrai' sozinho aa Câmarados Comuns, foi acolhido comrisadas pelos parlamentares,que tudn fizeram parr des-moralizar a petição pondoeu dúvida us assinaturas en'p introduzindo na: listasIntuas falsas, entre as (piaisa da rainha da Iimlaterra.

Por tini, reconheceram comovalidas apenas l.HOO.OOO as-sinatitras e rechaçaram, eii-ii risos p chalaca.s, a petiçãoe com ela. a Carta, Depoisveio a repressão do governosobre lodo o movimento.

O movimento cmtista fin-dou com a derrota de seusobjetivos fundamentais, masmun por isso deixou de pru-diluir importantes resultados,não só para a educação poli-tua da classe operária, comolambem do ponto-de-vistaimediato cia melhoria de suascondições dc vida. ...u 1841!. oparlamento votou unia leiproibindo o trabalho das mu-iheres e crianças nas minas.lan 1844. foi reduzido a ti lio-ins e meia o trabalho dnsmenores de 13 anos. Final-monte*, em 1847, foi pronnil-enrin n lei das 10 horas, qupentrou em vigorem 1." de maio(ie 18-18. Mas nesse mesmoano de 1848 dava-se um fatode inavaliável importânciapara o movimento operário: olançamento do "Manifesto do^Partido Comunista", d< Marx'p Emjels, e, com éli o surgi-mento na arena da lula drclasses, do socialismo cienti-fico, a verdadeira teoria po-litle.ii revolucionaria do pro-Iplarindn, que sem objeto dtnossa atenção nos próxbaiwcapítulos:

Page 9: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

r6 i W-* - TW> NOVOS RUMOS, ri.t_sss._-3E -zxmiKit ar-n.": kj-_ _-r rr.T-,.-,J. .¦¦¦-,¦ ,--^l^^-7--_y___^__t.r.»ta-t'3^P"A^-« PÁGINA 9 —

BARÃO DE ITARAKE

que se ejic«u,rcg,a derespondei': —' «QíTnn-do entro em campo,levo a inlençãu dcaproveitai' todas asoportunidades p a i afazer o maior nutiu-rnpossível .Ic gols parao meu lime

Itfi i Sr _¦•- í1 ll iw^ _¦B 8 _'l 1 » * 1_ij \? a _. EL i

SÉCULO DA CIÊNCIA E DA TÉCNICA G0L £ M£TAKslnmos im século tia "ciência e dn técnica .

Cientistas e técnico» tão. tntora. os dono* du

holu ,Sem Cnirinclut. nào mherwmo* jofinr. s«''"

/•'#•**///. nâo teríamos campeões.Cientista v o indivíduo que >c dedim ti

ciência, estudando m leis dn natureza e Irnetiii-

do planos parti aplirar esses conhecimentos leo-

ricos ou conslriii;ão de objetos tle utilidade.

Ciência, sem aplicação pratica, pode ser nina

lempeslmic cerebral on devaneio poético, tudo

.- que quiserem, menos rienciu.O técnico é o sujeito capaz de pôr ò proru

u lUti inlelifíêiu ia e exercitar a tua habilidade,

para compreender n descoberta tio cientista e

Iram formá-la em realidade. Técnica é a pnssi-bilidade de transformar uma orelha de porconuma bolsa tle seda.

(Juidquer torcedor do Humenuo. por exem-

pio. pode compreendei que êslc unindo e uma

bola que está rodando no campo sideral. /'.. sc

meditar mnis um pouco, verificará que os as-

trônomos são os técnicos que querem sabei:

Io menos, para inicio de conrersu:

I, — Quem /-•- a hola?j! — Como a fê*? '<

— Quem a chutou no campo nslral ? I — «/»''

direção leia a bola e qual a sua melo í

Verificara ainda que os físicos nâo «»,s lei-

nieos que se preocupam com a foi ma du bola.

com seu tmnnnho. com seu estado, sua lentpe-

cutuca, densidade, cõr. peso e conteúdo Os

químicos são ns técnicos que investigam os ele-

mentos simples que formam a /">'« «' natural-

mente tudo o que se encontra nu holu. Os Ido-

loçislas encttrrcjiam-sc de verificar como c cm

que condições podem viver animais ou planlus.•**»« se encontram não só sobre a terra ou de-

hnixn dátna. mas também dentro da tecrtl

l>

quc i .s/ii cheia de nu-

n h ocas. justamentecomo nu nossa cabe-cn. ijin lambem e ou-lia bola e. às vezes,do outro mundo,

l.ssini. com umsimples jõlío de caiu-

'ça. a In Italtmar. otorcedor dc jllli boi

pode fttiniíir. c o niliôus coenduí. os altos

planos da saciidouin.Ividcnlcmenle se selimitar u pensar porconta própria. temdar importância aosoutros torcedores eaos urilos alucinantesda torcida contraria,em rc-. de i onclnsocse x a I a s. conseguiraapenas apanhar tdiíti-mas das minhocas,

que estão povoando oseu crânio. Vas se fi-*,*>/• ns suas observa.

ções ¦ repetidamente,sempre confirmadasou desmentidas pelaexperiência, estará ja-zendo socialismo ei-enllfieo. quc o levaráà concepção de umanifiuiliniçáo relativa-mente perfeita pinaas nossas condiçõesatuais dc vida.

GOVERNAR É CHUTAR EM GOLO tort-edoi do -''In-

iiientfo. p«>r contaprópria, como auln-didat a, . h e p I' •'• ;l'•oncllisão C|llt.' «nverimr um pais é umaarte tão fácil cotim ade jofrar futebol.

O dr. JK podei i«.rotno qlKlIlptei' perna-de-pau-. entrar

numa pelada . dainsula lnrnia iph'IVÍé mi (Ifirrincliaestariam em nindi-(õr.» dc assumir near}í'o de l'fcsi«U>nte-Ha llepública, se ismaqui fosse roalmenlerepública.

— Qual e a 1'inali-"dade de •'K no jyovêi'-

ii" .

|-7 éle mesníii quemcontesta: - Qui.to•ilinííir tis :>- metastpie ni" propus reali-/.ar durante os •"• anos.|d meu mandai" .

— Qual é o ob.jeli-vo de ['ele, tjuíiiuln i>í-sa no (íramndoV

1-7 o próprio (''dc.

Conto vemos, .IKquer realizar metas.Pele quer fazer «íoIs.Mas sol c metasão duas palavras (ii-fi rentes para espri*mir a mesma coisa, omesmo objetivo, aIjlc nia mil a.

|)e Pi ... qiiand.i ..

i-xn peão íaz um Ri 7aliniíu a mela, Cjuan*i|.i .IK alinhe a mela,faz um Rui.

Alia», até n.» croni.»ias esportivos sabem.pie a palavra p;oI eoriunda du inftlès• fjoal , quc significauísiainen;e • mela .filo, objetivo, iuten-,o. (!ól . portanto,para os |i ,ri"5:! ''"idioma, nau e bolllpoi Ulgll.s. pois •' muaiijjlicisnío escracha-do. Cijii...!. porém, aliiiRtia inglesa é Iam-bém a língua oficialdos norte-amci icanos,podemos clr.er que apalavra z«\ ¦ .• umaexpressão anglo-ame-ricanalliada, encaixa-¦ Ia ac» ponUl-pés norlicionário da linguaportuguesa.

N'ão admira. |""'tanto, que o iôg'11 dc¦ftilcbol esteja trans ,formado numa innaiiulil ii,', e o jugo dapolilicii num verdà-deiro futebol.

i) povo, que p:i'-'-'ircrad. cttpa >>•

piores liigares, )»compreendeu que adiretoria do clube umcional |ã não da nocouro,

o dr, .IK, em vez de

GlNtÍYS0rt''A2.Htl)U-:-

C"()l uo rosli^.il dc < .times.dn ano |llt s.id», quc us-

sisli pela p iiiicira v."/. a MONONCI.i: (Meu 'lioi comédiaescrita, dirigida, inlcrprcl.i-da c proihi/.iila por .1 íconeslati. V fila Hfcradou em cllfiomerecendo um prêmio esne-ciai do Júri, só não minliaii-ilo a palma dr ouro pnrniii'havia um i-onroí rente írris-simo nn driimálleo (H'\N-1)1) CASSAM »S l!.(ION"fl \S.

Nu dia ••''çiiinle, estacamosfrenii! a I cite i om lacntleii¦|-,,

;j |,u (' l;i. in lio» 1 Vsliyiis

paia lima eutrrvlsln coletiva.O .lior-direlor-priidiitor-rotei-lista respondeu a todas ;<»piTKiinl.i.s fab.ndn e repre-sentando eotno »e i«stlve*»eDum sIkih '. Durante a en-Irevista o riso foi Hlivi .on»-i inte iiiiina espécie d» con-llilliacio dn e-prtái nlo da noi-Ir itici-edente.

\"(>r,i. qinisc lim ano tle-lieis, ac-ibn de rever o filmeile Tati neiiM pré-eslréluprenioi ida pel.i RmluiUiiila

desenvolvei uni jogode equipe i oj',1 n.» ele-mentos da casa, ques.xn muito bons. estac»i alando jogadoresijiux em vez de chutarpai a a li ente, ongo-lem frangos, ou co-mem bola, vazando aii..-.»a própria cidadeIa. Km vão .. locutor!>¦] .'c (!óõò,,.ôôòlll ¦,. o Dr. Ii\ anunciemais uma -in.'',a . opúblii o das gorais i;icom|)reendeti iitie oúnico gani1.".dor ne -. ejogo é o i lube esl ran-gei ro, que se abole! ouuo nosso gramado o

i arrega para fura lo-da a renda.

Na.» gerais ° d.»--contentamento é ge-rai, o policiiimeni')i.»:á dohrailo, paiaevitar a invasão docampo. Agora, ca pa-ra uns, o juiz é mes

iu.i ladrão.

da Kiiir.ç.i. Mais uma ve/. lornei a rir com as peripécias deM. Ilulot c seu solu iniio. nui-lu deliiiosa sátira no "esiin*liismii" (|iie oiracuri/1 ceitas eainailas d* R-iili' endi-nheiriiila, l> tuimor destu ...niicn francês o tem individii.i-Imuii-o como om aiitér.lic.rennvailoi, criando seu e-ii-In i- uni p-.TM.nir-ciii pirtei-lamente definido a semi l.ian-'ca de Cirlilo». No^ dois iniinelrns celldiViles n u e re • -|jy.,„l _ CSRKO.SSKL II \l'.SI*KR.\Nf!A l.lour de I ¦•: -e AS I f.Ti l HS 1)0 Sli. til -I.OT il.es vaciiices de M.Ilillnt) iá exlslln a nrlffl*nalldadr como preoeiipacâoprincipal. So no s'íiiti("' apa -reelii um herót ílsvlil inienti1liiiÜ/ailo r caraclerl/.«do —M, Hlilnt.

.MOS l)N( T. Irar dc volIa o coiiiediante m ilido unsi.icsiiio» Irajrs icliainiu, ura-vala borboleta; capa imper-meávl nuiilo curial, sempreaconipaiiliadii dn eac-hinilto ccoiii as maneiras invul^arcsde llulol, Ao mesmo tempoi|iie se afirma o personaffuin,ap.iiiiinil.i-s!* o rslilo burlesco,desta ve/, mais irônico, na sü.icritica ao artifirialisnío lieuma vida me.üda exélilKÍvii-mente pel»** bens materiaispossuídos. onde piniircs-iilransfornia-se em sinõnin-nd,- i-ili-i. (..iu isto Tati seguiu t/l.ladaiiiu, cm definitivo, para si e para seu heróino turbulento mundo da i«inedi.i linrninto-rráfii.a

Ç-lPM aliaiidonsr a linha dc¦simplicidade das pehciilis

interiores. MM' flO emitir-ma a capacidade inventiva d..cineasta com uma nova scrie dc piadas e situações lu-lariantes. Desta VCI llulol, ohomem simples e connmica-livo, é lio de um parnto tii-.-te porque apri-i nado ivmitiiodernissimo pai '< ele. • tucontacto com « ti"- M"e oapanha à s.iida dn escola, omenino recobra n ale.(*ria nasbrincadeiras com os outrosnuris. na liberdade d.' podercomer "l doces t|iir nuisei decorrer e pular.

\ casa do» Vt in-1 é luxuosae fii a iinrii bairro elefante,llulol habita uni (|iurtii deterreiro andar, num veílwprédio de tllll (lunrteirão mo-desto. tis .Upel são ricos. (Ilio e pobre, mas rico em bom-humor. Apesar de tudo. nouarlcírãn popular c bemn- iis aleRrc do que o bair-... moderno, as pessoas sel .11in. discutem, trocam cum-piimentns, liem, mio ha In-Riu para o lédio

Percebendo a influência dolio" sóbre o garoto o senhor

\rpel resolve afasta-ln. levan-(lo-o a trabalhar em sua fa-Inii* dr iiilios plásticos Hu-

loi não resi.te à monotonl»il.i i.itnm.iti/..iç.i) do Iraba-Itio vendo durante lo.ras o»operários passai cm carregan-lio os mir ^ coloridos, oiivind»

ri i ,n enfadonho c unifor-me das iniiiiuinas. Vencido pe*

, so io, ijii.indo ;u orda, vã.ii",'.nis metros dc pláslicnsaindo ... 11 porta, . .

o 1'iiiu hum ir dc Tati revê*.Ia-se o..- menores detalhes.:. .Ml)'. ONCLi; -- no pus-seio dos vlrn-latiis (o cã«i/.i-ni... de l.i<a dos Arpei comele»., na i. ui-cpçãn da ceiio-grafia da residência iiliranio-di.a.i, i .in jardim geomclri»i-n <: ali i slnusoUliil, na pin-un i das ii?uras i|iic povoamn culorld . mundo de Ilulot luveriuiciio. o varredor, ns vi-/.ij.lio-, as crianças!. Ila le-giiinui ni.iiicia contra os ex-i-s-os d:- uma lI.ism- (os mi-Ihinário» os novos-ricosI pa-ia a (piai o pcogrusso é uiuprocesso d'- padronlí.i<;âo, in-closhr influindo na arte cn-lllll c o catiO dil .iru.uileliii.i.O próprio aulor o confessounu entrevista a que aludimos,dizendo: ' Tudo se iiiilfiirini--/« em nossos dias, Tanto as-sim que ao empurrarmos es-t i» ninas portas de vidro:..(.. sabemos mais sc entra-nu» numa farmácia ou numarmazém, num café ou numaeroporto .

"ii! I l!<i tem taiuu.ni nseu lado puéllcii, lista face érr pi escutada nas rcUcocilrn,ii a» i nativas,, se.ja o so-brinho ou a narôta do pre-(Uo onde reside. Mas ná umin iininto mais alio e ilustra-livn quando pela manha,llulol cütilempla um canariui ni sin jraiola e fa/. com <i»ao vidro de sua janela reflil»um raio de sol sóbre o pas.», t o; a .ileKiia (l,\ lu/. ê re-Irilinili pelo Irinar du ave,c nosso herói sorri satisfeito.

Jacqucs Tati fez de MONUNtl.L mais ilo que unia,simples comédia porque fé-_um lilme bonito, com cxceleu-u- i oloridii. ama mufiiqilinli»ile iirimipanhamcnto que énma delicia t uma cenogra-r a cmi lei.ir. f verdade t-u*i. i pequeniM defeitos -— *repetição de efeitos cômicos nji1: uns iiilénireles náo estaono mesmo nnel do ator Jac-quês Tati — mu.1- cies uão sáulim graves pois a fita conse-uue lazer rir. áe um riso es-ponlâneo, «rndo ao mesmotempo um es*»*"t:i(ailo pata <Molhos,

Com esta fita o cõmicufrancês oinki-ei.-i-se eom omais fumo-v dos cômicos d«cinema, o Botúvcl Cliarlr»CTiaplin. comiecuindo um lu-«Itar dc digniiUde para as \ies-

Noas simples, elevando h c»-média . a um nível superioa.veiculo do otimismo e da »á->tira miii.s sutil, i

»**»»»****-.*******«-****** *4 *»***» ?**•»*»*?»»»,.?*,,, ,_??•?»*?*??->•»•»»?»»*?»•? *,?•?*»???».»•.*•*-

NOTAS SOBRE LIVROSASIROJIIOO VIWU

O PADRE CARAPUCEIROO nome do Padie Miguel do Sacramento Lopes Gama.

. lài!.»"-» Carapucei-o. pai.ce emergir .gora -. .;

sr:^,;rr/.?'f:r.,,..r,^:r™',.,rr,.,Vi íssys ísw-ssrrsii vzz «»

Lopes Gamo iôra um tenivel panfletário do segundo qua -

t«l do s.culo poisado, redator dc uma tolha famosa — n

SíhfpucehS. Êle foi no entanto um educado, e publicistade a-tos méritos, cuja obta está reclamando estudo amo-

hindado uue o coloque no devido lucra.- em nossa !*<»tonn

política e literária. Isto começa a ser feito segunde, sr

pode d-dinir de duas recentes publicações: o livro ris Amoío Quintas O Pudie l.-i-» tliimn !''.:.'" -"«Mel., no

R.êife. e o de Luís Delqad, I. » V,t-n? antologia du

coleção eNossos Clássicos, da editora Agn.

O Padre Lopes Gama - uma liauta Rxtremam.nte m-

tíressante. Nasceu no Recife, em 1791. Estudou no Mos

teiro de Sao Bento de Olinda. Ingressou na Ordem ít-r-

ditina em 1807. Em 1817 » nomeado lente d» reürica d.i

Seminário de Olinda, inicio dc uma longa carteiro de pro

lessor e educador em que atinqiria alto» postos Foi dcou'

tado ptovincial de 1835 e deputado eeral em 1840. Mas

«tu nome ganhou celebridade pr:ncipalmen'- coei" or-

nalista político.Lopes Gama viveu todo o a''itado porio-o político da»

lula'- pela Independencia. das insurreicõos de l0.'P' * 13?.t

em Pernambuco, do Primeiro Reinado, do Rs.êncio e pri-

meiros anos do Segundo Reinado. Homem dc bon forma

cdo clássica, espirito -liberal, patriota vigilante tempera

mento combativo — tudo o empurrava a0 exercício de in-

tensa • movimentada ati.idadc pública, que s* desen-

Tolveria simultaneamente na cáledra. na administtacno.

no parlamento e sobretudo no jornalismo.De 1822 até morrei, em 185?. fundei, e redi-JHi nume-

rosos jornais, colaborando em alquns outros. Jornais arostítulos denunciam d ptimeira vista a feieco acentua .a-

mente politica do MU teor: 0 Cmifiliadoi Vncciriil. Uni-

rio d» Junta dn Umèriio, 0 Cniisiiliieii-nnl, O IVip-iiur. '•

Cnriipiicelro. n Uesportndi.i O pi.rniimtuyniic. " <>-\" d"

Spienibrii.Seculariza-se «m 1834. deixando a Oídem Beneditina.

De sua bibliografia em livro constam os se-juintes títulos:

A Clilutiei.ilíl (1832). pooma satírico contra a Sociedade Co

hinos do Trono e do Altar; A Knrpeb

Clinillliil du Senii-i:.';.iii.l" ii d" i'--

(1841), sátira em ptosa; Lições d'

1B46. com reedições em 1851 e 1.Ò4):

IH< súb Rnniiince dn Si l'*.ii|;ériiii .':

(1850); Soh-l.i Cllissicn (1864). Alem de v.-ioa.s "raducoe-

Na Apresentação com que ptelaciou a Antologia da

coleção «Nossos Clássicos», Luis Delyado resume a biogra-

lia de Lopes Gama. situando-a no tempo e poiK1^ eni relê-

vo suas qualidades de. uidormido combní^nte da causa

publica, sua obra de educador, esrntot <> publicista. Os

trechos escolhidos que formam a pa.te príncipe: do volu-

me permitem-nos um lazoiivel conheciment-- direi, dos

escritos de alguém que foi, no dizei de lo.ro Kíbeiro. «um

dos escritores mais corretos do seu tempo-.

Do livro dl Amaro Quintas, trotaremos na pr*\i»ia vei-

IQuatro Murais DeJosé Clemente Orosco

.»»??.»*»*****?*?**??->*»*??* •?«?"???*****^i

\ PELA TERRA•

di u i.»: D\ i; vi \i li \%r^â^^^^^^Ê^t^^^^^^

*- *• / 7-7--^

118411; i,;¦¦,. ||.t ' I ¦.'."X.-l

ii|li"lll'iii "-:i.'."m..!

>h "i'. a--i.".» Criti-,, .1 iriftl Kiffiiil''

a .A>:<.i-i.\'.) i.x» :;í;\í:;«.a(. vfcV/WWf.z

A EXECUÇÃO DOS HOMENS DE MADfcRO \MKKMVVHO TH- f VMPONKSF!*!

Page 10: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

mriiíagftfa^..—;--.¦¦¦• r.*$fc*A H NOVOS RUMOS W a 16 - 4 - 1959 -

ÉMllIrítll__& <__ mS m_S'' *W

m m p to m®W __*%_.___

iiriííBÍslit Para o Problema Dow Telefones:

TARIFAS PARAii|^^_^ ^j Wm B W V

•:'ll $1 R;|p JSI KII fl iH S A LIGHT!Verdadeira oi:nsiva publicitária com o objetivo de convencer opúblico de que dave fornecer o dinheiro para a Light expandir seusserviços telefônicos - Um relatório do Conselho de Desenvolvi-menío - Se iodo o mal vem do monopólio, por que reíorçá-Io? —

Qualquer solução tem de partir dos interesses nacionaisravrs ile tornai es: a-

dn ; ucii i 1'cvisj n.-.. u-1 -i, - '.ri .sendo cii-sít-eliada

cíesu-.iva publlc iiamcoi vencer uiTiiintc: ;.<i

¦bleniao pna- p

visandoblie-o coif--uivl(io-u-1' tones i. - Brasillírio público tornebre.4itih.-is L-onipar.n . con-cessionárias il.ishi ( B-iiulanel Sh ¦ -i os recurso.' :.-nanccúos.

A serviço dessa nova teo-r..r ecm-un • i acaba >¦ co-ki.';vr--i. u grupo (ie trabalhoi. iíiíio prl sr. .P.Mi-luiii

. Kübit :•!•¦ ie para o- ninai oproblema teleíónico. Seu n--

;.lt

i-

'.emente co-i-

¦ D^emolU-¦../a, um uu-

mt-nio (ias tarifas atiinlmen-ii n;r:a> à Companhia Tele-

inicii Brasileira e outrasei,-.cessionária destinando--• o aumento a formação ciemui Fundo df InvestimentoPor sua vez, este fundo se-rra gerido por uma Comissãor •¦ Comunicações Teleíoni-i -.-. pata equacionar o prouleina com rigor técnico-eco-r.õinieo". . . como ti i /, a re-\ in'.h norte-americana Vi-¦¦ io" 'iv rie '.'ti tlc marçol.iiilllOl;

Temes, portanto, cm rc---.imitia-, contas. iriic,:i me-i." uo que isto; uma companhia particular ialéni dimais um monopólio estran-y ei roí quer ampliai os .-eusserviços para auferõ lucrosi.,ituralii'.ento E, 001110 aleua

*|PKÍ8S J

\. '''A%^ "^i,

¦¦¦¦¦¦ ¦•*^ 'w^^\\ 'ot :<;í'\

W^ lÍt» *< 'imm. \^Vmjy^^m^' ã <a ,:.;• v\ v^lÜü • * i /Wmê ' r >A ¦ ¦ % \ xM^m .p? nhmmm Wm:k '^mmífeipi \\|3?'aiw t"'' " v*r \\

R :r ; , i? -; jj, | p ^:' !,;^:\^^ ¦'

D., ta ve-?, o pretexto invocado \iC-a Cia. Telefônica

praro plciUar ipor d>vcr'.cis maneiras), o aumenio daslc::, : nco é o aumento de sal frios para os trabalha-tlv*-- F:' atenrirr ao; oedic^os -.'o novos telefones On.óiuic.'!'•¦-, ;¦.. -"on-civ?! nr'^ cit-jal rteccalnbro. h"-;a

nr-ios e medos n"'n se torrai mais forte

_.--.". i- .' .¦¦«-¦' ¦ ' ..7„í. _T_-'a.íir> >W_K'."U

¦VobkáriasI I

P\^ r«.

Rèvisia teoric

/-

C flê

>4L- 5 0:u,mo

iiíéinjcional

to d; sneiro

ro

-LIVRARIASMENTE

não dispor dos recurso.-, o i;o-vérno baixaria uma lei obn-uaiirln o publico a forneceiesse capital à companhiaUma espécie de estatismo a--avessas Posllivami nie, c olun ..

ns RIOS CORREM PARAO MAR

Na.- st pense, porOm, que- rpnijio cio Conselho cie Desenvolvimento c o único qui ta?coro com o sr Antônio Gal-lotl conhecido t -,s'a-ctc-lerro cia Llçrhl no B-:'-:lri( lendendo a \- a de que opúblit" cieve luiar.i iai aCompanhia Teletòru-a Coisakiôntlca foi prceniiT/a-a peleuriipo oe estudo oriuou nnPrcfeii .1,, do D:-'riio Yf.r-ral ao tempo do prefeito V ••^ráu di l.mia Alias, biisenii-ilir--e na: iiHoincniiaeões cia-(|iieli- urupo, o atual cliancp-ler enviou ii Câmara Cc, D ¦intii Federal uma mensauotnacompnnhnjido projeto rlelei no mesmo sentido

Quando o atual prefeito,sr Sá Freire Alvim, num:e<:.i independente, iitcrn-.i-nou a lü oi fevereiro ultimo,a aborturii dc concorrênciapara a exploração do -i-rvieotelefônico no Distrito Fede-ral, contra ele se levantouuma oncia iusolente A citadare\ i 'a aiiiericana "Visão '

(pdiçào ii( -'U de fevereiro!publicou um tópico incrívelinente debochado Di.",a arevista que o prefeito, com

ei -r.ii üio, resolvera de-afiarp Cia Tolr-fôniPii c poi :-.- i,i-iicrvlava-.-c i-.iji i o p e-feiln -.intps ou rtepeu- uu Semana SautiiV .

a( rédito que alyurm sc aven-lure a concorrer liara ,< u.ta-Ineão tv novos serviços i • lc-fónicos auioinutícos nu Dis-irtlo Federal, porque istopi i--ei:;a uni invi sumi u'ique exiia- multo cnpiit 1 euma remuneração Imiiüu n".Ora, por essa lóiiiea. a ei ti-cessão úc servicjo.s pi-bi cs náoseria disputada pi-., emprõ-sas privadas, pois em Keralrer|iierem |>rancles inversõesdo diiilu Iro. enquanio que oslucitts são limiiaeios por leicm h a i" por cento sòbn ocapital Èiíffnlííhlõ a reall-dam- mostra justamente oi ontrnrlo: a Liulil poi exeni-pio, nunca fal ni em n nun-ei.rr ás concessões qih temem monopólio. Ou será queo eiiKPtiheiro Taitiiav -abi

aluo mais, por exemplo,

DK IRO DA PllPD1

PlilA

Nt.i ¦ que j to seja dito porlima publicação amerieaiiacomprei nde-se, c,iu ciize:toiiaviu das decli -iriói deum funcionário da própriaPrefpiun a. dn própi i en»>tilieir.i encnrrev iclii da fisca-lizacão d.i- ,i';v:i :i, !•- dnCl i. Ti U tome i. li . do noeli-r si-:i'inti ao au uc ore-feilo. I ¦, dPclaraçõ:.- pelaimprensa» desacrpcii! uicto-o?Efelivamentf, afi,-inot o en-senheiro Roberiu I i'Esrr,i':¦uolle Taunay ao O OI ibo'edição de 1" o- '¦ voreuo

:',i pãy ela 2a - c: • "Náei

LEIAE

DIVULGUENOVOS

RUMOS

superior ao que • lei per-mite?

Defendendo um ponto-de-vista táo sunpálieo ao mu-uopólio da Telefônica otnesmo etiiienheiro raunayfoi convidado t dar umaBiitrevistn na telavlsão, oiicieconfirmou u mesmo ponto-de-vlsta,

Para pevérno cios leitore»:o engenheiro Taunay acabadi- ser promovido a um car-ko mais elevado e da máxl-ma iiii|xirtáncia da Prefel-tura do Distrito Federal: ío novo diretor rio Departn-mento de Concessões.

MONOPÓLIO DF. FATO

O resumo do relatório doConselho de Desenvolvlmcn-to divulgado pelos jornaisoculta, cieliberadaniente. ofato de que dois poderosostnisir-s estrangeiros monopo-lizam qua.-c absolutamenteo- serviços telefônicos noBrasil. Assim, diz-se ali quehá no pufs 10H empresa.- con-cessionárias dc s"i-vicos tc-le-loiiicns. pondo no mesmosaro a Lifihl f pequeninnic:i.;)ii:;.ts luuuicipnis recém-organizadas. Ora. se a situa-

ão d o ¦ serviços telefônicosi In ao p alto atual. *

.i i-rincipal consisti pre.- imente em que e 1 e «

:'-c hoje foram monopolizados nn pais, ao invés de

que a I.icht tem um lucro rem sido dados, por exemplo

a várias concessionárias con-correntes. E não pode haverqualquer solução séria, queleve en. conta os Interessespresentes e futuros do pula.desde cr"- nfio se adotemmedidas )-... • acabar com omonopólio, Entretanto todaa tendência das comissõesoficiais que tém sido de-ig-nadas para estudar o pro-blenui é no sentido ile mau-ter e reforçar o monopólioatual da Light « cia Bond A:Share.

PARIS TEM MAIS TELE-FONES QUE O BRASIL

Se, para cada 100 habitim-ies, a Argentina possui 5.71telefones, para o mesmo nu-meio ele habitantes o Brasilpossui apenas um aparelhoe uni terço. . . Ainda crava'-aos monopólios que tem des-frutaclo do mercado brasl-leiro, o número total ele te-leiones nó Brasil 1811.110,em 31 rie dezembro de líiüí'é inferior ao número de apa-relhos Instalados em Parisiirto min,

E mais; destes oitocentote poucos mil telefones exislentes no Brasil, nada me-nos de 571.033 se concentra-v.iin em niâos ria Cia. Tele-(ònica Brasileira iLlghD, sò-mente no Distrito Federal,S. Paulo icapital' Belo Horizonte. Símios e Niterói deacordo com dados i.'>'iblir-rí(1-",suo Aniiário Estatístico do

Brasil fIBOEV última edl-ção. Se a e-sa lista se acres-centarem outras cidades oncletambém opera a CTB ie sáoiiiuiiasi. um número tinciamais elevado expressara omonopólio de fato dos servi-ços telefônicos: P"lo irtist*tanque-canaripn-p

MAS K PRECISO UMA .SOLUÇÃO

Sp o- nacionalistas náopodem concordar com qual-quer solução que impliqueem manter ou reforçai omonopólio dos t restes aBond and Share onera prln-cipalmentc nus Estudos donorte e no Rio Grande doSul', n m por is-o er-tão me-ii(K inferes ado em encon-irar uma solução pura o pro-blcma. Assim, por que não spestuda a formação de umanova sociedade de economiamista, em que o Estado tosseo principal acionista e as de-mais acóp- subscritas pelaspessoas interessadas etn as-sinar telefones? Em multascidades esta solução, asvezes em participação ooEstado, nus resultando naformação de emnrcfiss meno-res, ti m tido êxito. Por que.então, não buscar tinia solu-cão nova, que ná ) impliqueem c'ínr mais cruzeiros a em-iiréstiv o i- o> cles-i-.ini nn'atrr nsformá-los em dólaresde c-Miouacão?

Vargas Denunciou o Escândalo Da Remessa De Lucros

rama Criminosa Contraa Independência Da Pátria

A Mensagem de Ano Novo de 1959 — Linguagemrias cl-ras— Pagar o que nao devemos — Pres-el^o de Washington e recuo — Suicídio e carta-

testamento — A luta continua

MOSSORc:10 CRUZEMOSO QUILOWATT!

Di..- li dores C'i( et oi.o r:,i.e..-leira e Aclalbe; o •' ¦:. .VKjs oi ó, Ki i Quinei ¦ oo Isoi -ip recebi rou- < .: e.->p niden-i ..i na qual us atttoi cs íalamrii ansiedade cia pupulne.udaque Ia cidade p ln r- - o, ¦mento tui enersia ' li 'i íca cie!' rido Ain:.mi ¦ Nes:,, ciclaoii- a seguncAi (ia região e pnííiiuios nada menos de Ut e-iu-.'.'íro.s poi quilowatt de elt -ricidarie. .)a foram enviado»lyerso. lelepi-iimas av firo-

testo pelo retardamento ua¦ xiensão das linhas cii Pau-lo Uniiso. ira ao que tudo ln-oi :u nfto são toma' -as pi ovidèncias para apressa-ia Pe-(limos a NOVOS RUMOS onse faça nosso porta-vo-/ i m-to ,:-i trovérno"

Na ine-ma corrcspOntiènciiie dünunciada a arbltrarieclti-or praticada por um soldadodo c'e¦'tacaiiienio local que es-pancou um ebrio, em plenavia publica, causando geral in-ilicnucao entre a populaçãono bairro Bom Jardim

¦\ Im,: .ir' :. ti o''.- apita-|-7:.i an d" Pai . ai ¦ av (is ila

ii!ir---:i <|i- 1 ',:,i-' das i-ni-|, ( -:k es ¦"•¦ ii.-is, v ciu im

iiiii-nle o,- ii pi il leirop! no il,i '¦ nl.i l;"lít ii'.i miei»-ai. Tiilln ¦ rie uma histó•:.í |;i-iiSSíi . '¦ velhil, !'.* tóilaun.a eliuvi-iuiLo-in - um - erdaileii-ii l-I.-liiiln ¦ inolltiiilii••ni ii- as mallitis do ji-M-rnolo asilcif". i|U« assiiiíiira o1 UlieitUlíllMlMil-i ti«J:t?Ht' mC('H*insulo imperiali.-UI de cana-liziieão paia o exterioi (los\ alures d" ' raiiiilho nacional.I 'mu i-iiirn-iiriui in que só se-ia ilesmontaila quíltulo tóriasa- forças vivas ilo 1';ii- es-livi-n-Mi inoliiliv.iidas emilra ',0a. K juiiíiimos oportunoreleiulnai ,•!"-,.:i o exemploili- lii-lúirri \ ai [{ii.s, que leul ¦.11 iloiiiiiúil este (fiivériiiiil, nl .¦,, i|n .. a (rnv»niii

l K\1 \TIVA\.,-V • ,r • ., ., li,' SOU ({II

ir , ,, ,-i.ik,, |*i, uileiite eli-itn,eiii IP.M, V:ii'(>'iis pioeuiouatacai ¦¦ tramii iliiperiulista,eiijii ai-: '- impi-iliii n eunipi it;-,."itn di ioda. as suas pro', • .--i.s ilr cumliilato ao !"•¦ " lirasill-ito Sei: rrliji-U1 o.-ia limitiiciu, i "ile.-tn: que

: ia a-H-iiiis liirnai menos aceado n ptoi r¦-.-,, de closva-

l: t zaeAo du País pelo imP u-ialisii o. A" mesmo temp-, i-ii <-)ií.• o lav.ia, SPU Minisl h, do l'.\ii" iot. João Neve, dn Pontoiiia, preparaviinn Itamarati, com o limbaiv-iilm l-I-ersln .loim.-1'ii, o

1'aci,, Militai Hi-iisil - Ksl ir'

internam!-! '••.'•• o.-; ói.uáos .pr-i ialisla-r sis-íii co if ra i

,!,,-, eiltn oll-sagrava a i-ti•ms atômicosi-apital mono

ericatio, I.».-ti! i 'tanto,

1-nll'i'Kii •'ias.¦ . xtèrr.umeti• ' pressão im

ilesencaili-tts, . numa (la>

i ini.- \ iole-tita.- campanhas ri'-hosiilitliide ia sofridas poiUlll (iin-õiiiri lii.i.-ileir".

Km -ii.i i leiisapem deAn., S'o' i. . i|m I!)ô2, Var-

.-.;:i.- lenti u fiilizar a opi-niãu pública an seu lado, denuitciaiuiii peln ' Horu 'I"Ürasil tóila a máquinu im-pi-iialista

i Pm d,-' rãs dos bastidores

da adiiiiiiisl rueâo públii nilis-.-e éle - logrou " trovei'-i,,i ileseolu-il aos poucos, enão .-'"1, diliculdad-'-, lltiiiii ia ma i-rimiiiiisH, qu • ha ' in¦¦ií anos -c vem i- e.endo i-i»uIra a eentioinia, a rinoe/a ra iiiilopeiidèneia da Pátria

Vargas refcria-sc .i Lei n'.i.tvjõ, aprovada duiante ugovênio de Dutra, im MMii,que fixava em S'-í sóliiv ocapital a taxa máxima per-milícia )iara a remessa anualde lu, ot de investimentosestianueiros. Por meio de ai -tifícios i n t r o d u z i d o s naSl.M CK.' .¦ na Carteiia deCàniliio dn llancii dn Brasil,

le runcioilHVIini paia amáipiina iniiii " ialista os st>.Vieira Machado ¦• CasuoM'-.,i'/.i-s. ii lei de Dutni f"íIransfoniuiiU em maií umcanal para a evasão de ie-¦ ii i:-n- nacioiiais, Km poi ta-ria., a d in i n isl ra t i v a s. ast .Mi ii ;, Carteiia det'ámhio ileci ciaram, ainda,cm HMii, pue a parte ii.i.- lu-cios i|c i-iupiêsas estiantioi.i; mii< i-vei-desse á laxa (leS', sóbre ¦' e.-ipilal .-'-tia inci-rpoi ada ;i<< invostitn ¦«'"mil ial, si-iiil'1 considerada co-ri, , apit ai, i- i alendn para,,. i-álculiis po-teliores dos

l>".-sa 1'olina, seliimdo asi-ifriis apontadas por (!eti'ilioViiruas, eni l!MS havia t'r$1'J.ütill niilliôi-s rejriítrados

r capital i-s rauireiro noPais, dos (itiuis CrS ti,'j;ill mi-Ihões eot ri fpondiam a lúciosiiietii-piuados: Pin lí.'."i(l. esla-ciVa. já atiiiniaiu, resoeclivau i mi,'. ('i - 2"i.l!i'i o illiõvse ("is Ki.Tis milliõtis, Ainda

• r" uniu ,. disi-tti so ile Vai -'/:r-, a> (.'im-,-.--'- leuilis (leIucims pai a -i exlei-ioi foiam,em l'i-l\ de ('r.í TUI niilhõi -:em 4ü. de t'r? *s:; inilliõi1*:ii i-ni an, ele CrS í .U_S miIhões.

Vai na.- preciiiHI i|Ue, calruliuulo ii- X", sôbre o ca-piial realniente investido co-

stratifíuirt, a soma t('i*'2,1 biliõesl ilai|ui'''-s lucrosrenietidos il'-\eii;i reduzir-sea CrS l.Tõó milhões, liaven-do portanto uni excedentede l'i>' ít.Mi milhões. Considr raiidu i-sti- eNi-edente eomoamortização f retomo 1 elo ca

pilai estranjrriio efetivanieii-:.. investido e.u fais. em i'-''1"(CrS 11,417 milhões), \ artrasapontou a eifn real do to-: ai 'In- in* est iir.eiilos i .-' I an(1'cii-os, naquela data: CiSS.ICft milhões. Desde ente.ofieialnten; ¦. •» inveslit enins estran}; -itos uo Pai- em||i."iii represeiiiavam CrS ....'.".. Ilill milhões, verificava-seassim um excesso de Cis' ..|li.(',7lt milhões ni sua eoiiUilul idade.

.P\t; \lt O yt'K N \nI) KVKMOS»

K espanloso, hrasileiiosl .exeliimou VatRas. Mas >'

puta •¦ simplesmente a lin-(iiudíc n elas cifras, 11 f.xn -ileiiie di- mais de llí." bf-liõ -v ile craveiros sinnifieanada mais nada iiumios queun .i do ida eoiil raicla ]ie Iolíinsil ii" .slialiRciin. a queli-rá que .- 'i pn.f.a. i"i, n¦•¦llioi-, rcsihllida» d'nil" d'-c.-.i" prazo/« t". vamos resti-tllii o que. paear .i que'.1 Pil-(•ar o que nio devemos, res-lituii o <iu(l "io recebemos.o (pie é nosso, • que foi ma-jorado por simples magia decifiii- . concluiu \ arjrns,anos observar que <ôsíe dl-n!ieii'o cfiminftsanieiite ar-rançado ao pevu brasileiro•representa va »iais úr 8!lllmilhões de dólares, ou m-.íu,mais do (pie k cifra aponta-da pela Omissão MistaBrasil - Ki!e.il".- Cnidos11 Ss' 5041 milhões i como ototal de investimentos neces-sários para o di-senvolvinieii-

¦iiiiòniici) do Pai-,Na ofensiva, VaVRa.- che-

irou a promuUíai uma lei inipedindo a continuidade doscrimes que denunciai ii. '''"'" Decreto n :l(l..'l(i", (le 1! dejaneiro de "i'J.

que precisavaa definição de capital est rim-(reiio na lei de Dutra que fi-mui a t-.ixa máxima de S1,para a remessa para n exte-iioi. «-Capital ciou direito aretomo n somente aquele qu ',oriundo do estrangeii-n, este-ja investido no País . prei i-sou a lei de Vargas,

PUKSSÂO DKWASHINCTON

Mas, a contra-ofensiva imp-.-1'ialista não se fêz c-spe-car. ü «Journal of Commei

ei- , d Nuvíi lóique (dia!i-l-5'2), infoiniou que o yo-vèrno de Wiisiiin^ton protes-lou oficialmente, jun.o an (:"-i êtim ln a.-:li ,io, por aquelaleiitaliva de controlai o eu-pilai iinpi-i ialis.a. Poucos,dias di-poi.-. o si. CieorgeSloan, representante ianqiiiína Câmara de Comércio In-ternacional, dirigia da tri-hlina ilcs-i- ór({áo ameaçaspúblicas -• iiulisfarçadas uoürasil. ti próprio Air. Rei-w.iiil Millel', então -Secreta-rio-Adjuntn do Departanien-Io de Kstado para os assim-tu- inteiamericanos , falan-

,dii numa confi-iéiicia para a1 'amara de Comc'iTÍo de SãoFrancisco, retomou n tom d«ameaça: os imipréstimos lian-etários ao Brasil seriam sus-pensos, se a lei fosse maii-tida. I' a z i- n d o coro comWashington, toda a gama deent ii-ir.i isias indigenas »rlançai a na imprensa contia" u-i- ênio, que: tolhia os di-t-eitos fiagvadns da iniciativaprivada . Até que, finnlmcn-t". Vargas recuou, aprovun-d" a Is i u 1.807, que Se se-ruiu a reforma cambial, fazendo voltar ao regime de

plena liberdade a- npera-eòes d" capital itnporialislaen, nosso Pais.

V I.ITA lONTIMAMas a luta não cessou.

Ora escondida nas pressõesde bastidores, asti-avasandopara o.- debates públicos, du-1'ülile todo " ano de fúi, e até

o suicídio de Vargas a lutapela defesa do Pais contiao imperialismo continuou sen-d" alimentai!;, pelos setoresnacionalistas. R o própriosuicídio de Vurjras, atiles deser um ponto final nessa lu-ta. fui um di» seus nionumlosmais dramáticos, K' éle quemo di;. era sua Carta-Tesla-

i lento, I lepois de escreverque assunui.i n governo quan-d" ".< lucros das empresasestrangeiras alcançaram au-ãllO'. ao ano , o quando nasdeclarações de valores do queinipovlamos existiam fraude»constatadas de mais de 1 Oi)milhões de dólares por ano ,Vargas narrou as tramas da--forças imperialistas e entre-guistas naqueles dias, afir-mando: mais uma vez com-denai'iim-se e novamente sedesencadearam contrn mim .K suas palavras constituí-iam, sem dúvida, uma de-núnein e um estímulo à lutapatriótica contra, a explori*-cão imperialistt.

Page 11: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

10 a 16 - 4 - 1959 NOVOS RUMO* ... PÁGINA 1 1 -n—-»atnr BBB-*

ALIMENTADEM 0 'DIREITO DE

A

I.KCIFÍ',, (l)„ .unes-

|i(iii(lcntc) — *"l'ara £u-

nharitio. o salário mini-nm, lemos dc li-alialliiirdia «• noite, ale reben-larmos os pulmões".(om esla.» (Iiaimílieas

|iiilu\r;is. um portuárioile l.eciíe revelou Indou imenso quadro da es-

piorarão a (|lic i-slãusubmetido» n, trabalha-dores dos portos nor-destinos, e justificou, ili-ante das autoridades cda população, o descn-caileaineiilo. à /eco horade _!(* dc marro, tia gre-\ e que paralisou os por-los do Nordeste iliiranlc7 dias. envolvendo maisde 20 mil trabalhadoresda.» docas 'lc l.ceilV. Ma-crio, iSalal e 1'araiha.

vrroiuosos(I nioviuiculo levo

inicio no Porto de líeei-IV. onde os trabalhado.res autárquico, reclama-Mim o pagamento damelhoria salarial conec-(lida pelo governo esla-dual ao funcionalismo, a

parlir ile 1." de janeiro.\- autoridades portuá-rias. enlretanto. alega-vam ipie a reivindicação

pleileada só poderia serconcedida mediante umreajustamento tarifário.(I governo federal, alça-vês do Ministério da\ inção. afirmava i|iieneiiliiiiii aunienlo d* lu-

rifas seria aulori/.ailo.Desse modo, foi criadoo impasse, continuandoos portuários a perceberos miseráveis salários deCrS 2.700,00, quando o

próprio salário mínimoregional, consideradoinsuficiente pelos tralia-lliadores. é de (!r$ . . .

I ...00.00.

Na manhã do dia 2 dcaliril, 7 (lias após o (le--encadeamento da greveque se estendeu a Ma-ceio, Natal e Paraíba, os

portuários nordestinosregressaram aos seus lo-cais de Irabálho, com ;i

promessa de que suasreivindicações seria matendidas, através desubvenções dos arovér-

Os portuários do Nordeste íizeram uma rebeliãocontra a íome - 20 mil homens em greve durante7 dias - Defenderam a população mantendo os

serviços essenciaisnus federal c estaduais,destinadas a cobrirem üsdiferenças salariais a se-cem pagas desde I. dc

janeiro.nona <;m.\r

Apena- a questão re-lacionuda com as reivin •

(licaeóes dos trabalhado-res de Natal ainda nãolinha sido resolvida. <>h

portuário-., entretanto,comandados pelo comitê

dc ('re\e concederamum -ioIo de confiançaao Governo, para que omesmo r.*_olva o us.iiii-lo até o dia 15 próximo.Caso contrário, iiomi

greve geral será delia-

grada.

KKRF.LIAO CONTIU\ FO!...'

Ouando o» trabalha*-dores do Pôrio de Ket-i-IV resolveram apelar

Plantou C-mive-Flori ( oilicti Il.ii- lio IValio

O camponês perdeu tempo, tra-balho e dinheiro porque as se-

mentes nao prestavamViishu leitor Vlaila. S , «Ir

¦*„n Paulo, eliviou-nus a seuuinte eorresponilêneiai

I'in camponês ili- Siuii-im. (-uni lamilin numero*.11.' pessoas), toilns filhosiiiiidu menores, se ilcdica,num lerreiiii alugado, ii linr-ticiilliira, plaiilanri_ tomate,

LINHA DO PARQUE

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cenoura, couve-flor, etc Numa pliuitaçãu perde, noutraKiuihfi. e nssim vai levando nvida.

Como em in.." havlu %a-nlio alguma coisa com a cul-tiii-it dn couve-tlòr, resolveu,eiitusiasmaddi repeti In cmI...X,

Por azar, não eiicontruu sr-mente nn. cooperativa du qualé sócio r por isso resolveu% ir a SSu Paulo <¦ comprounu firniu «Uiorb.rffi.-r Am»-Coniercilll» niciii quilo (le sr-mentes, pulando i|iiinliciiloscruzeiros Preparou I aiquelro de íerro. Ik-iu prep»rado, com uduliação larlii,Uftsliiiidu entre tudo pcrlo deIrintn mil eru/.ciros

VASCKl OUTKA COISAA plantação toi eresci-niln

xiçosa, O camponês sorriuIr-liz Fazia mentalmente a»contas: a renda bruta serialie perto (lc MSM-lltll mil cru-/eiros e, descontadas ns do-pi-slis, teria um lucro liquidode uns trinta mil eru/.ciros!

Mus. quando a roça come-çou ii florescer. vpIii n (lc-cepçãu As fluiu» eram ummisin di- nabo ou mostarda,não servindo neni puni orounieiitaçi.e., quanto mais puniiilinicnto.

(• Cllllipullês rllllllltucoil\ ollou a Não Paido para re-clamar ua firma l-ornm mui-in amáveis ¦• prometeram i-s-ludar <> caso.

i.IM)I:M/A(, a(iCerto liiii aparece dé ji-

pe, nn Sn/uno, um represen*imite da Dierberjrer A(çro-Co.iiiercinl Ia .analisar - a lu-vnuni. Apalpou u terra, chcl-i-oii-u, evaminou as raízescom •.rillllle llleuçàii e lircsde cientista Concluiu, fhiiil-mente, com um sorriso meioamarelo Podia -rr adubiieân

inadequada ou plantio foradr cpOCII, ele , ele. Maspriuititicoii-si' a «indenizar» oe a m p o u * s, piiRiindo-llie ocusto das sementes, qulnhen*ins cruzeiro* . Ao inenos.segiind,, expressões dn pró.prin camponês, dava pura i»mar umas _n.hn.0-_

OUTROS CASOS

liste iiü() e uni case isola-du. Acontece com a scineuledu batata, do repolho e ouiras I* -e uãn acoillece uniesllio, |Mir exemplo, rum oaliçodâo, i- porque, leli/.nifiile, a produção de semente*desta planta ê nionopólio dnlStailo (Brandes firmas Inipelilllistns jii eomcçillll, por si-uai, a fa/.ci eanipauliii con-Ira es -. inoiiopóliu, iiliqriuulnn direit,, de produzirem sementes) '-.inilM.ni não iicnnlece n iiicsmn (-0111 o milho eir amendoim porque o l*.»ln>do produ/. boa parle dc »c-mentes selecionada-, em caiupos de cooperai -Ao eom "*ramponeses

() i|Ue aconteceu com o lu\ ruiinr de Su/.ano deve pois,servir de exemplo c alertaiIodos os interessados em adi|iiirir sementes».

Coluna doestudante

pura o recurso miiMinii,a situação no cais ja scmostrava iiileiiainciileiiisuporlávcl, Os opera-cios (Ias Doca-, com

\ eiicimclllo- miseráveis,(loriniaiii nos próprio.-locais de Irahalho, pornão dUporem sc(|uec deuu- pouco- centavos,

para o transporte uoss«*us lares. Alguns, numsacrifício extremo. \ i-sumiu a reforçar seu».salários, checavam a ne-ssociac com o direito

que tinham de almoçarno SAPS, passando.o aoutros, cin troca ile uns

poucos níqueis destina-dos a saciar a fome dese». familiares, l'.n-

quaiilo isso. vi\ iam \ idade mendigos, emboraIralnilliando como mou-ros, numa atividade es-• fiieial ao pai».

I.ssu siluação. (|tie --•

iieiierali/a\a em lodo-os demais portos doNordeste, levou u que íi.eillilltliles repic»cntaii-\ a- do* Iralialliiiiiiiie-constituíssem um part»,de unidade, firmado en-tre a l nião dos 1'orluá-rios

'autárquicos) e <>

Sindicato dos Portuários(autônomos) destinadoa comandai* o movimen-lu rei\inil;calório. em

sua fase mais aguda. Nu

lêrntn de compruini**.uassinado por amba* a.»

partes, ficou estabeleci-do (|lie o acordo seriacumprido ficlntenle. ate

ue toda» as rci\ indica-

i-òcs tivessem sido ateu-ilidas, não se admitindosolução parcial pura :<•

questões pleiteada». <•

luesmo ductimenlii e«la-

lieleceu um comaiiilii _.<'•cal da nri-Mi com a par-liiipaçãii iiiiialitáriii iltf

eiiteaoriiK ceprc»i'iita-da».

(OMIll.-s Dl. (,IU.\I

inuiiicaioe» eci.es iiiililica-

por exemplo, fi/.eruni

a »rcve simbólica, per-iiiaiieeendo e rii .» c li »

posto» de Iralinllin, demodo a ev ilar a tlelerio-cação da» mercadoria»depositadas uos friuori-ficos dn Porto. Pelomesmo motivo, conti-nliaram em seus postoso» responsáveis pela ¦•»-

i a e ã o conversora deenerjriu elelrica.

(1 i'ui'io-o. euli-ctaiilii.fui a ; inação da (.uiinlaPoi liiárin. .".sta, <|"<' nãolinlia friiíoríficos nemc.lação de energia ele-

Irica sol) sim responsa-liiMdáile. também tralia-I h ii o. V '"trabalhou

bem".

Seu.» funcionários, os•juardas-portuários, com-

paivciiuil i-eliliiosamellieaos seus postos de -''i-

\ ieo. ma» sob o eoinali-ito do Comitê fírevislu.

Nesse sentido, aluun» para impedir n eiilradaoprrários foram di»- uo» portões du cais de

pensado» do nio\ inicii- qualipicc ftira-greve. V.Io urc\ islã. II» liincii.- ilesse iiioilo atuaram ate

casso dos entendimentosale então havidos enireautoridades e trabalha-doce», foram oraani/a-dos vinte e cinco comi-lês ;_i-e*iistas. destinado»a atuar nos armazénsoficina* <• seções dc Ira-balho. Nuiiiero-a» co-missões lambem foramcriada», enire as quais,a jurídica, de seguraii-

ça. de assistência social.(!<• propaganda, de co-

' rela-Todas

funcionaram plenamen-le durante a srreve,

. (!•* OI K |)KVI -M

TRABAUIAK

-\ jíreve, iniciada pe-Io» trabalhadores de Ke-rife. revelou aspectoscuriosos <•- sobretudo, a

preocupação do coinau-do com a sorte da po-p o I a ç ã o nordesliiia .

IIMIIO- iii

O.frií orífi liui «lu movimento.

Hjfjb^

<i

DEZESSETE FAMÍLIASMARIA GABRIELA

Ile/es.si-le fiimiliu.. podem ser mui-In diferente.-, em mu composição poli-lua. social i- econômica, **;à», pnrêm,muito parecidas cm sua composição lm-

soas oulrasi de iivaii.rMta idade, \. evi-ancas, muitas criança., Nn fotofrrafia(sim, o despejo foi fotografado), pode-rieis vê-las. Ineciiuiis em seus uniformes

mana. De/.csscli- lamilia», de qiial(|ll(-r escolares, prontas para eilinprlr seu de-i»périe, sc eiimpõem dc |fente, (lente i,.r tie pequeiiiis cidadãos: coniparecer upr .sua, s'-r humano: jovens, velho-,, lio- e.scola, .\'a volta, para onde iriam'.' KJas,nii'11-, niiillu-res, eriançiis Alguns cn- o velho eexo, o jovem lubcrculoso, aque-lernios, outros sadios; éste. moreno, ii(|iic- i;l senhora que- em nutra folo. discutiale, louro mi niiilaln, lulas alffiiinas, di- mm o oficial de Justiçi eiirri-nandn ao\or»as feias nu simplesmente simpáticas, ,„|„ uni cachorrililiiialCfiins vciitiirusos, inl'eli'/.e»i outros. To-dn., porém, vivem. Viver é morar, ali-uiciitur-.se, dormir, vestir-se, ir a esco-l.i. -.(islai dr- ciiiciiin i- lutebol, anuir aciüivivêni-iu com outros sí-res, li'r "ii ou-vir niíisica, sunliar nuillii, briRiir ai::"-m is ví-/es, amar rmistantenieiite I»i., e vher.

Pois il''/c.M'|c lalililias, sellliore»,locam ImisIiis "a rua '¦ \n n-li-ntu. Clarocslii que nà" moravam »-1.í palucelcs, '¦sim. modestamente, em casinhas de uniavila, como essa, que existem, lautas nussubúrbios Kra uu Kua -1 Kraiielseu -xa-\ i, i ,. elas i-sliiMini miiin'1'iidas de I a\. niiiiaiiiuiicnle llavin um eejjo dc ''"

juiii-. um eiilliereláriii llcsci)l|>l'e^adocom esposa e :'- filhos, sendo " menor de'"lt dias apenas, liavia também um cn-sal ciini mu flU ui-nr, tuberculoso! Pes

Cacliorro em casa de pobre é anil-nn, parente, proteção ,. brinqiicdu demenino, A notícia nAo di/ para ondeiriam. Sabe-se apenas que u Prefeituraa.s despejou, <> aviso llii-s l"i';i dado navéspera à noite, O lulvoyado dessas fa-iiiilias solicitou, sem re.ultado, um adia-mento de oito dias, pra/n em que seriaiiil.adn ,, inundado d. üc-ruraiiçu impe-Irado em laviir dn» inonitlnrcs, Por quêfocam despejada»'.' Para (pie se prolon-Çiiti a Kua Tcinlniii tia Silva, (11/ a Prefeitura. Para serem alü_adas as casas,iimiunente, u titulo precário, em quan-In uãn »e iniciam ns obras u certos alilluulos políticos, ili"'iu aluuiu radorc*. Informação verídica'.' Não sabe-llios, Sabemos apenas que dezessete fainllias s,. (.(impõem de (rente

Maitmmiimim—mitmwmmm

i:.n iissi-mbléii i'r aliziulu s -.untla-feira, os estuclmites tiaFaculdade (i'1 Uircilo da U.ll •!decidiram suspender a i*rcv<\enquanto aguardam a decisãoi\o Conselho Universitário .-"-bre o recurso do C.A.L.C. con-tru a.' ilcRius transferòncia»patrocinadas pelo ex-chelc dePolicia l.vin

c,i.:i:ví- mo cacoTambém nu sc.undii-teiru

os alunos dn Faculdade Na-. ional de Direito decidiramenlitir em greve. contra hIrcqüència obrigatória. A A -senibléla Gem! foi realizadadebaixo dc grande agitação.-.cul que se encontrasse a lor-mula capa/, dc harmonizar a-d,versas correntei dn pensa-mento estudantil.

ANUIDADES KSCOLAUKSci:-, colégios continuam ;'

exercer pressão sobre as paisdos estudantes para que con-i-ordem com o pagamento tlnmajoração das taxas escola •res acima tio limite lixado pe-l,i acordo do M.K.C, com lientidades estudantis, A A ME.S está elaborando um pia-nu (U- ação em conjunto comns organizações de pn.s de '..¦¦

iiiilia. a fim de coibir, de iiiiinvi-/, i")!' ioda.-, a burla conlra¦i decisão dn governo.

UARBUDOS NA UNEA delegação dos "barbudo.,

cubanos visitou u UNE. sexta-feira última, tendo entãooportunidade cie expor o.< ob-letivos da ievolução de FicMCastro. (*f> visiiantes tiveramunia receiiçfio apoteótica, cs-tando presci tes representai!-tes etc todas ns entidades meironoliitinns e nucicinai ¦

Ki:.-n iv.m. daJUVENTUDE

Em coquetel realizado nuresidência do cx-clepuiuciir_u. Fcrreir.i. ¦' cp c c-it" i¦•am pre.seir.e ¦ c preside "ila' l-NE. l'Ul -1*' •' AMES licleilii u Comissão fira? leira devil Festival d.! Juventude ¦dos Estudantes, sob n presi-dèiicia dn (!<•!)•'¦';:.(. Irderal\im:no A o- ¦

Com a greve ja ileere.Iiula. em virtude do I ra*

\. .- FHONTIN! iSão ('.'.•-lanii do Sul — S P — Encii-nimbamos ao redator rc: poi -..'•! pela seção "Teoria e

ii: .nica" sua consulta sóbre li-ntia politica c luta de cias -e.Anotamos a Stigcstfio a res-peito de um comentário, ur-ti^ri ou reportagem sóbre pau-ie-! zacão absoluta c relativada r|-i'>e nneraria

SI-:i5AST.ÀO FORTUNATOflacanga — S. P.i ¦ Já re-•ebemoí outras opiniões criti-•in a j)ri.põ-:|(J do !;'.l".:il!Í:'>

res ::u sentido (í • e n" ereiuartigos curtos Ha certo: a-y.,:.'o.-\ entretniiio, que to:nnm n-.-cessar.u um texto ma -

AN i'('|NIO PKDROSO PJN-TO I' ri_.il*) ' Araraquarn sP S , penmnta

' c qta-viria a >", o estabeleci! u(ir' lllil l-.OVCi .'.D lll-llii.'-..!..'..i u l-

narii.):.'id;.l-_ nu I>:';-.m! "'>-i treirue ao redator de ' leo-tia e pratica" Pi-din.n- .-.!.'..¦.rim ii resposta

!' QUl IROX. iS PauloiAgradecemos !¦¦'¦;¦¦<¦-' palavras rieestimulo. Na plniiiíicação oo•ornai, examinaremos suas su-

JOSÉ' A, PILHO (S. P.udo-- Não será fucil a realizaçãone um curso sóbre filosofiamarxista polo jornal: Estuda-remas, enlretanto, o.s meios dcatingir os justos lins du sua.proposta, Gratos peln sua opl-r.iãn sóbre as matérias que le-mos publicado

—oA AHAUJO I IMA i D.P.1 -

Agradecemos a- referencia;:que íc a NOVOS RUMOSEsperuiuos que continue leito:vigilante, sempre próntn a no.-indicar erros ou ínllia; c a fa--I .-in-estócí

\l l-i.'i.!)() TOMASCHEW-si.V i lndi..i*!'-*oiu - S. P.i --Rccebemo.' com satislaçãosua segunda caria. Km breveiremos estiícinr, levando emconta a ' •iperiêneia do nussdtrcbaüio e a opinião dos lei-tores, que inodificnçôi i devems-r Introduzida., no jornal.•'.prrelilivulo.s, então, s-.ui In-Ioi ::i • ..n rie q'ic leitora.*: sen-íeni í:'.lt;' d'- ume pnclii i fe-

S.Al'l.O CiOMKi» iPôrloMegrc ROS' Sua aprerlação sóbre NOVOS RUMOS

" titui para nos, grande In-centivo. Aguardamos sua co-iíiboração sóbre problemas lo-cais de interesse oi reper-

+***

H,*H*HHH*Hltr!liUHt'tllli

CARTA DO §ÈR*ÃZE PRAXEDI — o poeta vaqueiro

ri-nleiile ,|lx:K**a carta é dum \at|uéroOui se crio e naieiiNo Nonle.ic l.riisileru.

( lie-ia uo me» de ile/emlm.\ nciile cuineça a oia:Cru 1'ihoí relampeia . .No |ia*»:'i da lua chêaNii- tem inverno pur lá.

Porem. »e furta relunipo.\ liana nace l'riu|iiinhii.Ta tudo morto, duulu.Num iciu capim pra \ aipiinlia1'arla (piaiaila pra _enli-I- leite pra» criancinha.

II pali ao lêchii a hude*.;*Sem lê mais o t|iii vemlê.Premelciiilo á ipieni peiii»nDe abri ipiaiido elimé,\ eiulemu a casa, o ruçado,Dispôs ile tudo acabado\ ai «e pidí pra cume.

Porém, douto, «e rhli\eDcxaiiilu a terra niniaila,Dn» sele ano ao.» selcnla(iarra Indo na» iiiMida.

Iraliaiildõ do Norile.*>le,Meu patrão, merece lé!I rabaia passando fomeSem »"i»(]liecé ila Olliie

Doze, ipialo/c. liinho,lm cada casa -h: tem.Se decê á_ua mo rio.Pra sc t'a/e o pruntio,t ocre Indo miiuin bem,

i ,»»a niei/.inlia. dolilo.ilali/ada pur <>i'l N(l.tjni vu.-unicc deu uos arnudcCara cura o* pi(|iieiui,Sc ele» aiilll*llliai'eiliNo- \aniii liiiiin veneno ,

t oiilado, ilonlo. conluio !\ amo \ c -c iiH*eé i ura .(> sertanejo (Io Norte'. ue lc a \ Íi!a »í_íii a.\ áiíiia i|tii im» ipieremo

I. aquela qui num \ ellio :Do/i- meto de fuudura

Di»eurpe. iliiulo. o.» crio.Nessa c.irl.i ijiii li li/.

V üeiite num lein iseolaN,i "Passasie da Itai/".

».»«».»*.»»*.». .**«*»>»»» ..MH.IlMUtdMI.HMmMIUIIM...,.'

Page 12: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

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os da Idad» Média ou dos tempos da escravidão negra no Bra-sil São darecém-denubada ditadura de Batista em Cuba. O laço da força,«frilhetas, luvas para choques elétricos, chicotes para flagelar, etc,foram encontrados no arsenal da democracia pio-omericana do ti-rano deposto. São hoje o símbolo de um regime odiado pelo povocubano, que repele indignado as tentotivas do governo de Washing-fon para desmoralizar o regime de Fidel Castio. Leia entreviste doTenente Benitez, um dos «barbudos», que publicamos na 4.- pág ia.

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Acaba de ser corne-morado na União So

viérica o 150.- aniversário do nascimento II.' de abril! do gran-de »-scritor russo Nicolai Gogol. A obra de *Sogol está hoje inte-•grada na literatura universal através de seus maravilhosos contos,rnmtre os quais verdadeiras obras-peimos como «O Capote», de co-

¦tias como «O Reviso*», mm que ridicularizava a burocracia tza-

ou d* -romances como «Almas Mortas» e «Os Cossacos»,

Om «abor puramente russo que ainda hoje são lidos com prazer.HB lbi© (TASSl vemos um aspecto da solenidade em homenagem

% ¦•n-e-mónci ri* Goool n«i Mnlv Teotr de Moscou.

'1

1

í,^ F-.tá piincioairne.,rtíno aluai política eco-

nômica e financeira adotada pelo Governo afirmou o lider me-talúrgico Benedito Ce*q«jeita Ifoto), quando falava no reunião

promovida pelos dirigentes sindicais paulistas para cootdenar pon-tos-de-vista em relação ao desencadeai-rento de uma campanhanacional pela contenção do cvilo de vida. Leia reportagem r\a1. página

1¦<:*: '¦-¦"¦ ¦¦-. v, - :;;'¦>•>¦¦¦'. :¦. .¦-'.'".';?¦<¦":.•. ;*.-¦¦

Exclamou s:i'^ iias.Tro-da a operária Mi-

riam Mewe!»!s (foto) uma das líderes do movimento que paralisoudurante 20 dias a tecelagem Nova América. Os patrões, a princípiointransigentes, acabaram concedendo o reajustamento de 15% oipartir de 1 de junho, pleiteado pelos trabalhadores, sob compro-missa de que nenhum grevista »erá punido. Vitoriosos, ot tecelõe*voltaram ao trabalho na manhã de 4 de abril, após terem dadoum magnífico exemplo de firmeza e combatividade na defesa d-»

•uas reivindicações.

Page 13: Fórmula **0vo Dr -foloi-il-o Para fomba.er .; iíímIío...'-TB e titular da Secretaria do Trabalho e Serviço So-ciai do Kstado du Rio, passou a falar-nos sòlire o IMano Ti-loto

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Fórmula xvÔvo De Colombo''

ESTADO DO ICombater o Latifúndio?

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0 SECRETÁRIO 10NAS BA-IENSE EXPÕE PARA "NOVOS

RUMOS" 0 PLANO PILOTOOE AÇÃO AGRÁRIA DO GaVÊRNO ROBERTO SILVEIRA

(NA 1/ PÁGINA)

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IDA RIO BRANCO. N.- .ín- — SALAS TT * I ! " (2

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Rebelião desenhores deescravos no

TibetReportagem na

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Cuba durantee depois fiarevoluçãoEntrevista do

Tenente Bcr-;tcina 4.a paginei

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_____,_._ 5,4 dos 68 ano-, de vida <*•

A MORTE CHEGA MAIS DEPRESSA - zsrfzstUirJZsumidos no duro trabalho entre a Hiuie e a L-lghí. T.*m o direito agora, garantido por Lei. a aposen.tc-dona ordinária. Mas o -A?- hâ cinco meses lhe cria dificuldade... Sua Instóna — um capitulo «a

«tesumanidade da previdência socici — e-^á relatada na quinta pagina.