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    '' Remarques sur la production des Nom-> B bres'(suite et fin).— T P A I . I N G E N I U S .

    Etudes Religieuses : Les Vaudois. — J S Y N 6 S I U S . . . . . V; . .

    179

    191

    195

    Thdorie Uabbalistiquo dc la Musique

    (suite). — ROUXF.L

    Notes sommaires sur le Gnosticisme

    [suite). — MEIICURANUS . . . .

    Avis. — LA DIRECTION . . . . . .

    Errata du n" 8 . . . . . . . . .

    I'ngoa

    IC)8

    '200

    203

    203

    ADMINISTRATION ' • . ' ' 76, rue de'Renncs,- PARIS (VI")

    ' "ABONNEMENTS : France (un an) 5 fr. Etranger (un-an) 6 Ir,

    Le niimero : O fr. SO

    'K*-,-\'v*. .(Prix exceptional de cenumer6:,l (r.) > • ia>-r,§i. • •« f t • .j1 > ,, r t ,.»• .. < ' ., / f ,. * , * . , f rJ^i' 1^ -v V.''" : " - ' ' < ; .. ' h ' ,1 ' V* . . y - ^ lYtot4? v " " • .. ' , / f . ' " ' , « - • ' 1 '

  • L E S S E P T L i V R E S D E L ' A R C H I D O X E MAGIQUE D E P A R A C E L S E Tvuduita pour la. premiere Jute du latin en franr.ais, ave< une introduction, et une preface par le

    bod cur Marc llama ; texte latin en regard de la traduction, tin volume grand in-8 raisin, tire sur beau papier ; enriehi de 100 gravures de talismans, figures cabalistiqiies. tableaux astrologi-qucs, etc,, dans le te.vle, et Unit planches hors texte, avec un portrait de Paracelse en frontispice: P r i x 10 fr. L ' a p p a r i l i o n d ' u n e t r a d u c t i o n f r a m ; a i s o , a f t e n d u e , d e p u i s si l o n g l e m p s , d e l ' a i u v r e c a p i l a l e d u c 6 1 e b r e

    l i c n n i H i s l o P a r a c e l s e , e s t u n o v c n c i i i o n l i m p o r t a n t p o u r le m o n d e o c c n l l i s t e e t m e d i c a l . l i n olJ'el', l ' A r c h i d o x e rnagique, c o r i K a e r e t o u t s p e c i a l e m e n t a t'cxposd pratique des secrets de I'Her-

    tuMme, o l n i l rest/'. j u s q u V c e j o u r o n f ' e r m e d a n s s a forme l a l i n e r n o y e n a g e u s c c t p r e s q u e intraduisible ft c a u s e d o s a l e n n i n o l o g i o r 6 l i a r b a l i v e .

    II a I 'allu I ' e r i i d i l i o i i p r o f o n d e e l l o u t o l a p a t i e n c e d ' u n a d e p l c , e n c o u r a g e p a r l a p e r s p e c t i v e s o u -I ' i a n l e d u s u c c e s l u l u r d e s o i i - c n u v r e , - p o u r m e n e r ii b i e n u n e s e n t b l a b l c e n t r e p r i s e .

    C o n i b i e n d e m t d o e i n s , r e - b u t 6 s d ' a v o i r d e m a n d / ! o n v i i i n h l a m e l l i o d e e x o t o r i q u e l e j n o y e n d e g u e r i r les m a l a d i e s d i l o s i n c u r a b l e s , a t i r u i e n l p u , e n a y a n t , e n l r e l e s m a i n s les n i e r v e i l l e u x s e c r e t s d e P a r a -c e l s e , o b l e n i r d e s r68i . i l l .ats a u s s i o x l r a o r d i n a i r e s q u ' i m p r o v u s .

    COB s e c r e t s «ONT d d s o n n a i s a l a p o r t 6 e d e t o n s c e u x a q u i ils p o u r r a i e n t e t r e u t i l e s — l e v o i l e e s l d 6 c l i i r 6 I

    M a i s l ' A r c h i d o x e m a g i q u e n e I r a i l e p a s s o u l o i i i e n l . d e l a c u r e d e s m a l a d i e s , ii t r a i t e a u s s i , a v e c t o u t e l a c l u i ' l e d e s i r a b l e , d e l a g r a n d o s c i e n c e d e s Talismans, res t e e si o b s c u r e e n c o r e a I ' l i e u r e a c l u e l l e n i a l g r e t o n s les t r a v a u x q u i o u t e t e f a i l s BUI- l a q u e s t i o n o t q u i s o n l a p e u p r o s m i l s p o u r l a p r a t i q u e . P a r a c e l s e , e n v i s u H e a . n l c h a c u n d e s c a s p o u r I c s q u o l s o r i p o u t d o s i r e r f a i r e u n t a l i s m a n , d o n n e d ' u n e m a n i e r e c l a i r e ol. p r e c i s e l a I ' a e o n d e p r o e e d e r p o i n t p a r p o i n t , i r u l i q u a n t l e m e t a l a e m p l o y e r s e l o n l e s ' c i r c o i i . H l a n c e s , les o i i r u o l e r o s a d o s s i n o r o u it g r a v e r p o u r e l n i q u o c a s (nvee figures a Cappu\), e t les c o n -K e c r a l i o i i H m u g i q u e s f i u ' i l e s t n e e o K s a i r o d e f a i r e p o u r r e f l i e a o i l c c o m p l e t e d e c e s t a l i s m a n s .

    M a l l i c u r e u h c i n e n l , il est e n c q r o d ' a u l r o s s e c r e t s n o n m o i n s o f l i c a c e s q u e c o n t i e n t l ' A r c h i d o x e m a -g i q u e o l s u r l o s q u e l s P a r a c e l s e a n n u l d u l a i s s e r le v o i l e — t e l l e l a p r a t i q u e d e r e n v o u l e n i e i i t q u i p o u l 6l.ro i n i s e en o j u v r e d a n s u n b u t q u o l q u o l ' o i s p e r v e r s .

    Q u a n t ii c e q u i e s t d e VAstroloijic, d e YAlchime o l d c l a Kabbah, l ' A r c h i d o x e m a g i q u e e o n l i e n l e n c o r e s u r c o s m a t i e r e s a b s l r u s o s d o uonibroiiNos d o n n e e s i n d i s p o n s a b l e s p o u r la r e a l i s a t i o n , d e s o r t e q u o o i J U o o ' U v r e e o n s l i l u e u n I r a i l e p r a l i q u o iVIImnttismc o l d e Haute Magic s u p e r i e u r o n t u u s p o i n t s a u x n i o i l l i M i r s t r a v a u x p a r u s j u s q u ' i i . o e j o u r .

    O n e o n i ; o i l fori, b i e n q u ' a v o e , l a s c i e n c e et l o s p o u v o i r s q u ' i l p o s s e d a i t , P a r a c e l s e a i l n u a e e o m p l i r u n o q u a n l i l e p r o d i g i o u s e d o f a i l s p a r a i s s a n t m i V a c u l e u x l i o u t a s o n 6 p o q u e u n e f o u l e u e d e f e n s e u r s I ' r e m U i q u e s e l d ' e n n e m i s a e . h a r n e s et. s o n n o m s o u l s o u l e v a i l d o v i o l e n t e s q u o r o l l e s .

    A j o u l o n s q n e l ' o u v i a g e d o J L E N A I N , « L a S c i e n c e C a b a l i s t i q u e q u e l e n t d e i v e d i t e r l a L i b r a i r i o d u M e r v e i l l o u x . c o m p l e t e a d m i r a l . l o i n o n l 1 ' i o u v r e d e , P a r a c e l s e p o 'J- l a t l i o o r i e , d o s o r t e q u e eeu.x q u i p o s s o d o n t d 6 j a le p r o n i i o r p o u r r o n t e n y j o i g m m l I n s e c o n d , f o r m ; . ' u n l o u t e o m p l e t q u i p o u t m o u o r a I'/l iteptat. t T

    L E V E R I T A B L E A L F 4 A N A C H A S T R O L O G I Q U E D'upivn les Heloto* tradit ions et les doiindes e x a c l e s de In s c i e n c e (aveo ephdmei ' idesi

    l'lUtMUJlil! ANNKK 1910 Pa r F. Ch. B A R L E T

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    d r e s s e r u n h o r o s c o p e , salon la m

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    Oucrage eurieu.v (tans lequel on trait*' tie la. Phitoxaphie occulte, de rinteltif/enee des Hieroy lyphes des anciens, dc la Soeiete

  • n'accordc aiicune valeur a tout ce qui appartient au domaine dc la Nature,

  • habiles qui n'ont leur triomphe que dans les larmes humaines. Nous voyons bien quels nombres et quels genres d'adeptes ce moyen amdnc au giron des religions ; mais voyons-nous aussi bien les ddfaillances qu'il infligo A 1'anti-que sdvdritd de leur logique ?

    Avant les religions, la Religion etait divine, c'est-;\-dire inhumaine. Si divine, parce que dmanation d'un dieu, elle ne pouvait s'adapter prdcisd-ment ce que l'homme a de plus incomplet et de nioins divin. Si divine, parce que

  • Disons ici, une fois pour toutes, que rien dans l 'Arch^ometre n'est arbi-t r a g e : les elements divers s 'y trouvent places d'une fa^on rigoureusement mathdmatique, et cet instrument plus qu 'humain n 'a pas 6t6 cr£6 pour ser-vir k faire prddominer un syst^me sur un autre, ni k inventer un syst^me nouveau ; la synthase qu'il coinporte ne peut pas Gtre exprimde dans un sys-ttane quelconque, qui serait ndcessairement une formule fcrmde. C 'est une clef synthdtique perinettant de determiner la valeur intrins&que de chaque syst&me philosophique, scientifique ou religieux, et de la rattacher k l 'Arbre universel de la Science ou de la Tradition.

    Quelques explications s'imposent ici au sujet de la transmission de la Tradition primordiale, synthdtisde dans l 'Archdomitre, d'un cycle k un au-tre (i) . Pendant la durde du Kali-Youga (derntere pdriode d'un cycle), la Tradition primordiale, qui a 6t6 transmise des Universitds Patriarcales du cycle precedent ;'t celles du cycle actuel (ces cyclcs peuvent 6tre des durdes de races humaines ou d'autres pdriodes), doit 6trc ndcessairement cachde ou occultde, ainsi que 1 'University m6me qui la posside et la conserve (Uni-versity Solaire de Dieu, h-Ra-lil, Ishwurn-lil), supposee soit au sommet du Mont Mdrou, soit en un autre point designd symboliquement comme le cen-tre du Monde et le sdjour du Souverain des Dieux.

    C e l l e Tradition est alors renfermye en principe dans 1 'Arche (Sanctuaire des Arcanes, enceinte organique dans laquelle sont contenus les principes pendant la pt'riode dc dissolution (Wtorieure de TUnivers) , ou la Thdbah (2) ,

    (1) D a n s tout ce qui va suivre, nous adoptcrons le plus souvent la forme de la tradition brahmaniquc, dc preference A toutes les autres, parce qu'elle rend cet exposd plus facile et plus comprehensible ; mais nous signalerons aussi les concordances des difTdrentcs traditions.

    (2) L e s animaux, tydiu, contenus dans 1 'Arche selon 1'interpretation habi-luelle des textes bibliques, sont figure's par les signes du Zodiaque et les autres constellations. L a Thtfbah est Abeth (A et II pouvant se transformer I'lin dans l'autre, comme nous le vcrrons par la suite), c.'cst-:\-dire Aleph-.llt'th-Thau, l 'alphabet sacrd, image de 1'alphabet astral dont les caract&res sont les douze signes zodiacaux et les sept planetes qui y ont leur domicile, plus les trois signes de Tunity, de la duality et de la multiplicity (les trois let-tres fondamentales), ce qui forme pour l 'alphabet le total de vingt-deux lettres.

    se i-yduit q (2 -i- 2), de sorte que tous les noms formes par les combinai-sons des vingt-deux lettres doivent etre contenus en ))rincipe dans un nom sacrt' de quatre lettres (la Parole qui est perdue lorsque la Tradition vient a Otre occultee).

  • d.,rfWHurfiri?tfiwi;. , i i .

    • i . • . :

    A

  • que rien dans 1 'Arl |>uvent places d ' u n e > ( )lus q u ' h u m a i n n 'a ,

    s u r un autre, ni'$tl Ite ne peut pas £ t r $ M I • rf ®

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    ou religieux, et de| idition. -ft, It ici au sujet de>!l l d a n s I 'Archeomdtrb; U-Youga (derniire^ I r a n s m i s e des LJniVe |tuel (ces cycles peuv

    les), doit 6tre • '"Til m e qui la poss6de|r

    Vshwiura-EI), s u p p „ . lit ddsignd symboliqu frain des D i e u x . j|j|

    ide en principe dan i a n s laquelle sont ttdrieure de 1 ' U n P '

    >us adopterons le blu 5rence a toutes leil

    comprehensible ffiji is traditions.

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    St Abcth ( A c t I I ' |verrons p a r la SLlit<

    de l 'alphabet rilfjS I . i. i w |les sept planetes qu

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    [imde dans un sys-[fcrmec. C ' e s t une Ins&quc de chaque jattacher I 'Arbrc

    ransmission de la in cycle & un au-Je d'un cycle), la Ss Patriarcales du

    litre des durdes de rement cachde ou [la conserve (Uni-|oit au sommet du ent comme le cen-

    [Arche (Sanctuairc jnus les principes ou la Thdbah (2),

    nivent la forme de Ires, parce qu'elle

    nous signalerons

    [itcrpretation habi-Zodiaque et les

    mt se transformer Ic'cst-A-dire Aleph-lont les caractisres j ont leur domicile, Iicit6 (les trois letr

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  • qui est confide a la garde du Manou ( i) qui rdgira le Manvantara (2) sui-vant. L a Tradition entre done ainsi dans une p^riode de non-manifestation, pendant laquelle se prepare sa re-manifestation dans le cycle suivant (avdne-ment de la Nouvelle Jerusalem, Alliance de Dieu avec les H o m m e s ou du CieJ et de la Terre). L ' A r c h e , qui renferme les principes des choses, m a r q u e par ses proportions symboliques la mesure des applications universelles de ces principes dans toutes les modalitds de l ' E t r e ; c'est pourquoi elle contient le plan de la nouvelle University qui sera dtablie sur le moddle ou k 1 ' i m a g e de l'ancienne, par une nouvelle adaptation, au d^but du cycle suivant. C ' e s t 1& la veritable signification du mot Archdomdtre, mesure du Principe.

    N o u s allons dtudier maintenant, d 'une fa^on rapide, la constitution dc 1'Archdomdtre, aprds quoi nous considdrerons successivement et cn detail chacune des parties qui constituent ce merveilleux instrument.

    (1) Manou : Intelligence cosmique ou universelle, crdatrice de tous les etres, i m a g e rdfidchie du Verbe dmanateur. D a n s son cycle, Manou est Pradjapati, le Seigneur des crdatures ; il crde les dtres k son image, et peut etre regardd comme 1 'Intelligence collective des dtres de Pdre qui prdc^de celle qu'il rdgit. L e Manou est le type de I ' H o m m e ( M a n a v a ) ; dans son drc, il donne k la Crdation sa Loi (Dharma, Thorah) ; il est ainsi le Ldgislateur primordial et universel.

    D a n s le Kali-Youga, qui est le quatridme ;1ge ( l 'age de fer), le T a u r e a u Dharma (la Loi de Manou, le Minotaure ou T a u r e a u de Minos chez les Grecs, le Taureau de Mints ou Mndvis chez les Egyptiens, la Thorah de Moise chez les Hdbreux) est reprdsentd commc n ' a y a n t plus qu'un seul pied sur la terre.

    (2) Manvantara : l'dre d'un Manou. D a n s un Kalpa (jour dc Brahmd), il y a quatorze Manvdntaras, dont chacun est rcgi par un Manou particu-lier. Le premier Manou d'un Kalpa, Adhi-Manou (le premier-nd de Brahmd), est identique a Adam-Kadmon, manifestation du Verbe (Brahmd, lorsqu'il est considdrd dans sa fonction crdatrice). D a n s le Kalpa actuel, le premier Manou est Swayambhouva, issu de Sivayambhou (Celui qui subsiste p a r lui-meme, le Verbe Eternel) ; six autres Manous lui ont succddd : Swdro-chisha, Auttami, Tdtnasa, Raivata, Chahshousha, et enfin Yaivaswata, fils du Soleil ; ce dernier, qui est appeld aussi Satyavrata (dans son r6le A la fin du Manvantara prdeddent, r6le a n a l o g u e k celui du Nouah biblique), est done le septidme Manou de ce Kalpa, et c 'est lui qui rdgit lc Manvantara actuel. D a n s ce meme Kalpa, sept autres Manous doivent encore lui succd-der, pour compldter le nombre de quatorze ; voici leurs noms : Sourya-Sa-varni, Daksha-Savarni, Bmhmd-Savarni, Dharnia-Savarni, Roudra-Sa-varni, Roucheya, Agni-Savarni. ( L e mot Savarni s ignifie : qui est semblable a, qui participe de la nature de ; placi h la suite du nom d'un principe, il designe un etre qui manifeste ce principe, c a r la manifestation d'un' principe participe de sa nature, est issue de son essence mdrne.)

  • L a base numdrique de 1 'Archdomfctre est le duoddnaire, quoique ce duo-ddnaire soit engendrd par un ternaire.

    11 est composd de plusieurs zones concentriques d'equivalents montrant les rapports respect!fs des couleurs, des plan&tes, des signes zodiacaux, des notes inusicales, des caract&res alphabetiques, et enfin des nombres.

    L a partie centrale dc la figure represente quatre triangles dquilatdraux entrelacds inscrits dans un cercle, et formant douze sommets ou pointes, k chacun desqucjs correspond une couleur ddterminde. A u premier triangle droit, d o n t lc sommet est dirigd vers le haut, correspondent les trois couleurs fondamentalcs disposdes ainsi : le jaune au sommet, le bleu k droite de la base, et le rouge k gauche. Au sccond triangle renversd, dispose symdtri-quemcnt ct dc fa^on inverse par rapport au premier, correspondent les trois couleurs intermediates formdes par le melange des couleurs fondamentalcs deux par deux, ct distribudes ainsi : le violet, resultant du rouge et du bleu, au sommet ; I 'orangd, rdsultant du rouge ct du jaune, k g a u c h e ; enfin le vert, rdsultant du jaune et du bleu, k droite. A u x deux autres triangles, dis-poses dgalcment d 'une fa^on symdtrique par rapport a u x deux premiers, et dont les sommets occupent les points mddians, correspondent d'autres cou-leurs intermediates, toujours produites par le melange, deux par deux, des couleurs immediatcment voisines. Au centre est le blanc, synthase de toutes les couleurs : c'est la region de l'Unitd prineipielle. A u dehors des divers cercles qui constituent l'Archdom&tre, est suppose le noir, qui est 1'absence dc toute lumi6re, ct par suite dc toute couleur : c'est la rdgion des Tdn6bres Extdricures.

    L e s quatre triangles dont nous venons de parlcr sont ceux des quatre ele-ments : 1c premier, dont le sommet est en haut, est le triangle de Terrc ; le second, dont le sommet est en bas, le triangle d ' E a u ; le troistemc, dont le sommet est A gauche, le. triangle de Ecu ; et enfin le quatrifcme, dont le sommet est A droite, lc triangle d'Air,

    PC u A I R

    L e s douzc signes du Zodiaque correspondent trois par trois aux quatre dldments pris dans l 'ordre suivant. : Ecu, Terrc, Air, E a u . Ces douze signes sont les domiciles des sept planetes ; chaque planete a un domicile diurne et un domicile nocturne, sauf le Soleil et la L u n e qui n'ont qu'un seul domicile chacun. L e Soleil etant considdrd comme essentiellement diurne, et la L u n e comme essentiellement nocturne; les planetes diurnes et nocturnes alternent rdgulifcrement sur lc parcours de U\ circonfdrence. On voit que les triangles

  • - 183 -

    de Feu et d ' A i r contiennent toutes les plantbtes diurnes, et que les triangles de Terro et d ' E a u contiennent toutes les plan^tes nocturnes ; il importe de remarquer que ces derniers sont justement les deux triangles principnux.

    r v w * A

    D'ailleurs, le tableau suivant fera ressortir plus claircmcnt t:e que nous vonons de dire.

    I4 hi TBHRR AIM MM' (U/ (N)

  • dans lequel elle a son domicile ; considdrant successivement chacune des pla-n6tes, uq ses domiciles, dans ses rapports avec les couleurs, v o i d les cor-respondances obtenues V

    S a t u r n e nocturne, dans le Capricorne, correspond au J a u n e . S a t u r n e diurne, Jupiter diurne, Jupiter nocturne, M a r s nocturne, M a r s diurne, Vdnus diurne, V

  • L e plus important des alphabets que nous aurons a considdrer ici pour lc moment est l 'alphabet ivatan. C e t alphabet, qui fut lecriture primitive des Atlantes et de la race rouge, dont la tradition fut transmise P E g y p t e et l ' l n d e apres la catastrophe ou disparut l 'Atlantide, est la traduction exactc de i 'alphabet astral. 11 comprend trois lettres constitutives ^eorrespondant aux trois personnes de la Trinitd, ou aux trois premieres Sdphiroth, qui sont les trois premiers nombres d'ou sont sortis tous les autres), sept planetaires et douze zodiacales, soit en tout vingt-deux caract6res correspondant a u x vingt-deux lettres de la seconde l a n g u e dont parle le Phil*/; I n c ; ' ; C 'est cet alphabet, dont Moise avait eu connaissance dans les Temples d ' E g y p t e , qui devint le premier alphabet hdbrai'que, mais qui se modifia ensuite au cours des si&cles, pour se perdre compl&tement & la captivite de Babylone. L ' a l p h a -bet primitif des Atlantes a dtd conserve dans l ' lnde, et c 'est par les B r a h m e s qu'il est venu jusqu'a nous (i) ; quant A la langue atlante elle-m6me, elle avait dO. se diviser en plusieurs dialectes, qui devinrent peut-§tre mfime avec le temps des langues inddpendantes, et c'est I'une de ces langues qui passp en E g y p t e ; cette langue dgyptienne fut 1 'origine de la langue hdbra'ique, d'apres Eabre d'Olivet.

    On trouvera, a la p a g e suivante, un tableau montrant les correspondan-ces des nombres avec les caracteres de l 'alphabet ivatan, ceux de l'alphabet hebraique, les planetes et les signes zodiacaux.

    Apr&s avoir expliqud sommairement Ia constitution de rArcheomditre, nous alions etudier successivement, d 'une manierc plus approfondie, chacun des dldments qui le composent.

    Les deux triangles principaux a considdrer sont : i ° L e triangle droit, avec les couleurs jaune, blcue et rouge ; il est appeld

    le Triangle tlu Verbe et de la Terre du Principe, et de I'Imnianalion des Yivants en Lui ; il correspond au nom de Jdsus ;

    2° L e triangle renversd, avec les couleurs verte, violette et orangdc ; il est appeld le Triangle des Eaux Vives, des Origines, ou de la Rdfraction du Principe Eternel dans VEmbryologie Temporelle ; il correspond au nom de Marie,

    L e T r i a n g l e de la Terre du Principe ou de la Terre Celeste (Swarga-bhoumi), correspond a la M o n t a g n c qui est au centre du Monde (le Merou), dont le sommet est le sdjour c V l s f n v a r a (Maha-Ddva), dans la sphere de Suni ou de Saturne. L e diamotre vertical est I'axe nord-sud du Monde (2 ) ,

    (1) C f . S a i n t - Y v e s d 'Alveydre, Notes sur la Tradition Cubulislique. (2) II semble tout d'abord qu'il ne puisse y avoir ni nord ni sud dans le

    Zodiaque, qui coupe la sphere universelle suivant le grand cercle horizontal (Equateur, supposd coincidant c o m p l e m e n t avec le plan de I'Ecliptique, ce qui n'est pas rdalisd dans le systeme solaire matdriel, toujours supposd rap-porte ii la terre), mais il faut supposer que, j>our sittier le lomincnrcnicnt de I'annee dans le Zodiaque, apr^s avoir choisi I'orientation dont il sera ques-

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  • qui v a du sommet du Merou (p61e nord, solstice d'hiver ou Capricorne, do-micile de Saturne) au fond de 1 ' A b y m e des Grandes E a u x (p61e sud, solstice d'dtd ou Cancer, domicile de la Lune). L a ligne horizontale reprdsente la surface de l'Ocdan des Grandes E a u x (rdservoir des possibilitds, ou passivitd universelle) ; le Mtrou se refldchit dans cet Ocdan, au milieu duqucl il s'd-leve ( i ) .

    L e triangle de Terre, droit, reprdsente dans cette f igure l'dldment actif (le Verbe), et le triangle d ' E a u , renverse, reprdsente 1'element passif ( M a r i a h ou Afdyrf) ; ces deux triangles forment le signe de la Crdation (sdnaire) ; le triangle passif est le reflet du triangle actif, ce qui exprime la loi de I 'ana-logie, formulee par Hermes : ce qui est en haut est comme ce qui est en has, mais en sens inverse (2).

    L e s deux axes de la figure forment la croix, qui, par rotation autour de son centre, engendre le cercle ; par rotation dans trois plans formant un triddre trirectangle, elle engendrera la sphere ( G u i f du Monde) (3).

    tion un peu plus loin (axe occident-orient), on rabat sur le plan horizontal 'le grand cercle perpendiculaire, c'est-;\-dire vertical, ayant cet axe pour d i a -mdtre horizontal, ce qui fait colncider avec la ligne des solstices I 'axe vertical qui joint le sommet du M6rou au fond des Grandes E a u x , et ce qui deter-mine en memo temps le point de ddpart de l'annde ; on pout dire alors que, dans le Zodiaque, la ligne des solstices est l 'axe nord-sud.

    L a figure entidrc est une projection de 1'ensemble de. 1 'Univers sur la sur-face des Grandes Eaux, rapportde au point central de cette surface (son point de rencontre avec l 'axe vertical).

    (r) On situe le M6rou au p61e nord, 0C1 le Soleil pout cffoctuer une revolu-tion diurne tout entidre, sans descendre au-dossous de 1'horizon, et ou mfiinc, si le plan de 1'Ecliptique coincidait avec celui de r E q u a t e u r , le Soleil ne quit-lerait jamais 1'horizon (voir h ce sujet les textes vddiques). Dans 1'dtat de choses actuel, notre systdme solaire dtant rapportd h la T e r r e (ces deux plans ne coincidant pas), le Soleil accomplit sa revolution .diurne avec la portion c!e 1'Ecliptique oil il se trouve pendant ce temps, et qui occupe sur la sphere cdleste une longueur d'un dcgrd ; le Soleil ddcrit done ainsi chaque jour sur la sphdre cdleste sensiblement un cercle paralld.le I 'Equateur (ce cercle n'est pas ferme en rdalitd), et, si ce cercle se trouve au-dessus (ce qui a lieu pendant la moitid de l'annde ou le Soleil est an nord de I'Kqualeur), le S o -leil ne cessera pas d'dclairer le pole nord pendant tout ce temps ; par contre, pendant 1'autre moitid de l'annde, ou le Soleil est au sud de r E q u a t e u r , dclairant le pole sud, le pole nord restera plongd clans I'obscurite.

    (2) L e triangle renversd est le svmbole de In Yoni, I'embldme fdminin ; au contraire, le triangle droit est un svmbole masculin analogue au lAnga.

    (3) D a n s I'CEuf du Monde (H rah m an da), la manifestation de lirahina (le Verbe crdateur) comme Pradjapati (Seigneur des crdatunes, identique h Adhi-Manou), qui est aussi appeld Viradj, nait sous le nom tVUiranya-Garbha (Embrvon d'or), qui est le principe ignd involud, que les E g y p t i e n s regardaient comme la manifestation de Phthah (IIcphn'islns des Orecs).

  • Si l'on fait tourner la f i g u r e d 'un quart de cercle dans son plan (sens di-rect dc rotation, c'est-ft-dire vers la gauche en partant du haut), on obtient les 'deux triangles de F e u et d 'Air , le triangle de Feu a y a n t remplac^ celui dc Terre (dldment actif), et: le triangle d 'Air ayant remplacd celui d ' E a u (dldment passif) ; on voit alors que les dldments sees sont actifs et que les d e m e n t s humides sont passifs. L a ligne qui joint les sommets de ces deux nouveaux triangles est le diamdtre de la surface des Grandes E a u x qui joint 1'orient ft I'occident; elle unit les deux Equinoxes, comme l ' a x e nord-sud, qui lui est perpendiculaire, unit les deux solstices. Pour s'orienter sur cette ligne horizontale, il faut savoir Iaquelle des deux extrdmitds correspond ft I'occident, et Iaquelle correspond ft 1'orient ; dtant donnd que ces deux extrdmitds correspondent d 'autre part respectivement ft l 'dquihoxe de prin-temps (Bdlier, domicile de Mars) et ft 1'dquinoxe d 'automne (Balance, domi-cile de V^nus) , on voit qu'il faut pour cela choisir une origine sur le cercle horizontal (perpcndiculaire au plan de la figure, sa trace sur celui-ci dtant le, diamdtre horizontal), qui est la section diamdtrale horizontale de l 'CEuf du Monde, dont les Grandes E a u x occupent la moitid infdrieure ; ce qui signifie qu'il faut determiner l'dpoque ft Iaquelle on fait commenccr l'annde, et que c'esl de, 1ft que ddpendra la solution de ce probldmc d'orientation.

    Si l'on joint deux ft deux les autres angles opposds de ces quatre triangles, on obtient deux autres croix qui sont des positions particulidres et intcrmd-diaires de la premidre croix considdrde au cours de sa rotation autour de son ronIre clans le plan de la figure. On voit d'ailleurs que, dans cette rotation, rliaquo sommet pent occuper n'importe quelle position ; il les occupe toutc.s successivemenl, parcourant ainsi tout le Zodiaque ; sa position ddpendra encore du p o i n t dc depart donnd ft l'annde, si l'on place en haut ce point de ddpart.

    Si nous considdrons en particulier le cas oil les deux triangles de Feu et d'Air sont clevenus les deux triangles principaux, le triangle de Feu droit, el le triangle d ' A i r renversd, ce qui correspond ft une rotation d'un quart de cercle, le commencement dc l'annde est alors ft 1 'dquinoxe de printemps ( 1 5 ° rlegrd du Bdlier), an lieu d'dtre, comme dans la figure primitive, au sols-tice d'hiver ( 15 ° degrd du Capricorne). Dans ce cas, symboliqucmenl, le Mont M6rou sera remplacd par une colonne de feu soutenant le Monde, et la coupe contenant les E a u x clevient:, pour continuer son r61e d'embldme du principe passif , un symbolc dc 1 'Air, comme on le voit dans les correspon-dances du T a r o t (1).

    (1) D a n s le T a r o t , le principe" passif, figurd par la coupe, correspond ft I'Air, mais le principe actif, figurd par le Mton, correspond ft la T e r r e ; I V/>

  • C e ddplacement de 1'origine de l'annde, avec t o u t e s : s e s consequences, caractdrise la modification apportde dans l'exposd de la Tradition (les Livros S a c r d s ) (i), au debut du Kali-Youga (2) (r6le tie Krishna).

    L a modification qui correspond au commencement de l'annde A l'dquinoxc de printemps (au lieu du commencement rdgulier au solstice d'hiver) est celle qui donne naissance aux religions naturalistes (loniens, Phdniciens) et a u x philosophies atomistes (Kan&da, Ddmocrite). L e s traditions ainsi ddformdes deviennent lunaires, fdminines, tandis que les traditions basdes sur l 'Archdo-mdtrie primitive sont polaires, masculines.

    L e T r i a n g l e de la T e r r e du Principe est le T r i a n g l e du Verbe ; mais, si I'on consid^re en particulier ses trois angles, ils appartiennent respective-ment : le premier (1) A la Vierge Cdlestc (3) ; le second (S), qui est le sommet, au Verbe lui-m6me et A ses manifestations ; le troisi&me (l) au Saint-Esprit. D e rr.6me, les couleurs qui correspondent A ces trois angles se rapportent corrdlativement : le bleu A la V i e r g e , le jaune au Verbe, le rouge A 1 'Esprit ; le blanc, qui est au centre, est alors la couleur du P6re, c'est-A-dire du Principe lui-m6me, le jaune dtant celle de sa manifestation primor-diale. L e ternaire formd par ces trois angles se reflate en un autre ternaire (la Trinitd de Mfryfi), formd par ceux du T r i a n g l e des Grandes E a u x ; ce second ternaire ddsigne alors l'illusion (reflet, Creation Ddmiurgique ou extra-principielle) que l 'homme doit ddtruire en lui pour habiter la T e r r e des V i v a n t s (Triangle opposd), qui est le lieu de la Vdritd ( S a t y a - L o k a ) , le do-

    (1) L e s Livres Sacrds sont l'expression de la S a g e s s e divine adaptde A la comprehension humaine, et c'est pourquoi, chez les Egyptiens, ils dtaient attribuds A Thoth ou Hermes ; ils ne sont pas l'ceuvre d'individualitds, mais de l 'Universite sacerdotale qui est, sur la terrc, la manifestation immanente de la Sagesse. Celle-ci peut, dans certains cas, prendre pour organe un indi-vidu (Moise, Orphee, etc.), mais alors ce dernier, dans son rAle de rdvdlateur ou d'adaptateur de la Tradition, perd son individuality, ce qui est symbolisd par l 'echange de son nom profane contre un nom initiatique.

    (2) Le Kali-Youga commence 3 6 ans apr^s la mort de Krishna ; cle m6me, 3 6 ans apr6s la mort du Christ (ou plus exactement de j e s u s , considere comme manifestation terrestre du ^principe Christos, car la mort ne peut pas attein-dre un principe, mais seulement 1 'individuality; symbolique qui manifeste ce principe pour nous), e'est-a-dire en Pan 70, a lieu la destruction de Jerusalem par les Romains, commencement de la dispersion definitive des Juifs , qui correspond pour eux A l'£re du Kali-Youga. II y a IA un rapprochement h signaler, et sur lequel nous aurons d'ailleurs A revenir par la si ite, lorsque nous dtudierons la succession des manifestations de Vishnou et leurs rap-ports.

    ( 3 ) Cette lettre est feminine dans l 'alphabet walan, ainsi que dans l 'alpha-bet sanserif, tandis que sa correspondante dans l'alphabet hdbraique est au contraire masculine.

  • maine de la Connaissance ( D j n & n a , I'vw?/?) par laquelle est dissipde toute illusion (forme, monde exterieur).

    s

    n L a premi&re lettrc du T r i a n g l e dc la Terrc des V i v a n t s est \ la Royale

    des alphabets solaires et archdomdtriques ; son reflet dans le T r i a n g l e des Grandcs E a u x est D, R o y a l e des systismes alphabdtiques lunarisds et, par consequent, d

  • REMARQUES SUR LA PRODUCTION DES NOlWBRES

    {Suite)

    Si Ton considdre 1 'expansion quaternaire de 1 'Unite comme distinctc de cette U n i t e memo, elle produit, en s ' v ajoutant, le nombre cinq ; e 'est ce que symbolise encore la croix par son centre et ses quatre branches. D'ai l leurs, il en sera de m e m e pour chaque nouveau nombre, lorsqu'on In regardera c o m m e distinct de I 'Unite, bien qu'il ne le soit point nScllemcnt, p u i s q u ' i l n'en est q u ' u n e manifestation ; ce nombre, en s 'a joutant I 'Unite primordiale, donnera naissance a u nombre suivant ; a y a n t signaie une fois pour toutes ce mode de production successive ties nombres, nous n'aurons plus v revenir par la suite.

    Si le centre de la croix est envisage'! c o m m e le point de depart des quatre branches, il represents I ' U n i t e primordiale ; si au contraire il est e n v i s a g e seulement comme leur point d'intersection, il ne rcprdscnte que I'equilibre, reflet de cette Unite. A ce second point de vue, il est marque Uabhalistique-ment par la lettre qui, se plaijant au centre du T e t r a g r a m m e n i . i ' dont les quatre lettres f igurent sur les quatre branches de la croix, forme le nom p e n t a g r a m m a t i q u e nVw.T, sur la signification duquel nous n'insisterons pas ici, n ' a y a n t voulu q u e s ignaler ce fait en passant. .Les cinq lettres du Penta-g r a m m e se placent a u x cinq pointes de PEtoi le F l a m b o y a n t e , f igure du Qui-naire, qui symbolise plus particulieremcnt: le. Microcosme ou I ' h o m m e indi-viduel. L a raison en est la suivante : si l'on considtVe le quaternaire comme 1 ' E m a n a t i o n ou la manifestation totale du Verbe. chaque 6tre emane, sous-multiple de .cette E m a n a t i o n , sera egalcment. characterise par le nombre qua-tre : il deviendra un ft re individuel dans la mesure ou jl se distinguera de I ' U n i t e ou du centre emanateur, ct nous venons de voir que cette distinction du quaternaire el'avee I 'Unite est prerisoment la gcn6.sc du Quinaire.

    N o u s avons dit, clans notre etude sur le D e m i u r g e , que la distinction qui donne naissance h l 'existence individuellc est le point de depart de la Crea-tion ; en efTet, celle-ci existe dans la mesure oil I'ensemble des dtres indivi-duels, caracterises p a r le nombre cinq, se considere comme distinct de I ' U n i t e , ce qui donne naissance au nombre six. C o nombre pent, ainsi que nous I 'avons vu precodemment, etre regarde c o m m e forme de deux ternaires dont Pun est le reflet inverse de 1 'autre ; e'est ce que representcnt les deux trian-g l e s du Sceau de S a l o m o n , svmbole du M a c r o c o s m e ou du Monde rnV-.

    L e s choses sont distinctes de nous dans la mesure oil nous les en distin-g u o n s ; e'est dans cette m e m e mesure qu'elles nous deviennent extV-rieures. ct q u ' e n m e m e temps elles deviennent aussi distinctes entre elles ; olios appa-raissent alors c o m m e revetues de formes, et cette Formation, qui est la consequence immediate de la Creation, est caracterisde par le nombre qui

  • suit le Sdnaire, c 'est-A-dire par le Septdnaire. N o u s ne ferons qu'indiquer la concordance de ce qui prdcdde avec le premier chapitre de la Genese : les six lettres du mot J W N " O i les six phases de la Crdation, et le r61e forma-tcur des sept E l o h i m , reprdsentantTensemble des forces naturelles, et sym-bolisms par les sept spheres plandtaires, que Ton pourrait aussi faire corres-p o n d s aux sept premiers nombres, la sphere la plus infdrieure, qui est celle de la L u n e , dtant ddsignde comme lc Monde de la Formation.

    L e Septdnaire, tel que nous venons de le considdrer, peut 6tre figurd, soit par le double tr iangle avec son centre, soit par une dtoile A sept poin'tes, autour de laquelle sont inscrits les signes des sept plandtes ; c'est le sym-bolc des-forces naturelles, c'est-/i-dirc du Septdnaire h 1'dtat dynamique. Si on 1 'envisagcait A 1 'dtat statique, on pourrait le regarder comme formd par la rdunion d'un T e r n a i r e et d'un Quaternaire, et il serait alors reprdsentd par un carrd surmontd d ' u n triangle ; il y aurait beaucoup A dire sur la signi-fication de toutes ces formes gdomdtriques, mais ces considerations nous ontrafneraient trop loin du sujet de la prdsente dtudc.

    . • L a ' F o r m a t i o n aboutit h ce qu'on peut appelcr la realisation matdrielle, qui marque pour nous la limite de la manifestation de l ' E t r e , et qui sera alors carnctdrisde. par le nombre liuit. Celui-ci correspond au Monde terrestrc, compris h 1'intdrieur des sept sphdres plandtaires, et qui doit 6tre considdre ici comme symbolisant 1 'ensemble du Monde materiel tout entier ; il est d'ailleurs bien entendu que chaque Monde n'est point un lieu, mais un dtat ou une modalite de I'fitre. L e nombre huit correspond aussi & une idde d'd-quilibre, parce que la rdalisation matdrielle est, comme nous venons de le dire, une limitation, un point d'arrfit en quelque sorte dans la distinction que nous crdons dans les choses, distinction dont le degrd mesure ce qui est ddsignd symboliquement comme la profondeur dc la chute ; nous avons ddjft dit que la chute n 'est pas autre chose qu'une fagon d'exprimer cette distinction clle-mf;me, qui crde l'cxistence individuelle en nous sdparant de l 'Unitd prineipielle.

    L c nombre huit est reprdsentd, A 1'dtat stntiquc, par deux carrds dont l'un est inscrit dans l 'autre, de fa^on que ses sommets soient les milieux des c6tds de. celui-ei. A 1'dtat dynamique, il est figurd par deux eroix ayant m6me centre, da telle sorte que les branches de l 'une soient les bissectrices des an-gles droits formds par les branches de l 'autre.

    Si lo nombre huit s ' a j o u t e i\ l 'Unitd, il forme le nombre neuf, qui, limitant ainsi pour nous la manifestation de l 'Etre, puisqu'il correspond .A la rdali-sation matdrielle distingudc dc l 'Unitd, sera reprdsentd par la circonfdrence, ct ddsignera la Multiplicity. Nous avons dit d 'autre part que cette circon-fdrence, dont les points en nombre inddfini sont toutes les manifestations formelles do l ' E t r e (nous ne! disons plus ici toutes les manifestations, mais seulement les manifestations formelles), peut Hre regardde comme le Zdro rdalisd. E n effet., le nombre neuf, en s 'ajoutant h l 'Unitd, forme le nombre dix, qui rdsulte aussi de 1 'union du Zdro avec l 'Unitd, et qui est figurd par la circonfdrence avec son centre.

  • D ' a u t r e part, le Novdnaire peut encore 6tre envisage comme un triple Ternaire ; ft ce point de vue, qui est le point de vue statique, il est reprd-sentd par trois triangles superposes, de telle sorte que chacun soit le reflet de celui qui lui est immediatement superieur, d ' oh il rdsulte que le triangle intermediate est inverse. Cette figure est le svmbole des trois Monties et cle leurs rapports ; e'est pourquoi le Novenaire est souvent considere comme le nombre de la hierarchie.

    Enfin, le Denaire, correspondant ft la circonference avec son centre, est ta manifestation totale de l 'Etre, le developpement. complet dc I ' U n i t e ; on peut done le regarder comme n'etant pas autre chose que cette Unite realisee dans la Multiplicity. A partir de lft, la serie des nombres recommence pour former un nouveau cycle :

    1 1 = 1 0 + 1 , 12 = 1 0 + ' 2 , . . . 2 0 = 1 0 - 1 - 1 0 ;

    puis vient un troisidme cycle, et ainsi tie suite inciefinimcnt. Chacun dc ces cycles peut 6tre envisage comme reproduisant le premier, mais ft un autre stade, ou, si l'on veut, dans une autre modalite ; on les symbolisern done par autant de cercles places paralldlement les uns au-dessus des autres, dans des plans differcnts ; mais, comme en r6alit6 11 n'v a point de discontinuite entre eux, il faut que ces cercles ne soient point formes, dc fagon que la fin de chacun d'eux soit en mdme temps le commencement du suivant. C e ne sont plus alors des cercles, mais les spires successives d'une heiicc tra-cde sur un cylindre, et ces spires sont en nombre inciefini, le cylindre lul-mfimo etant indefini ; chacunc dc ces spires se projette sur un plan perpcndiculaire ft l 'axe du cylindre suivant un cercle, mais, e n ' r r t n l U 6 , son point de depart ct son point d'arrivee ne sont pas dans le mOme plan. Nous aurons d'ailleurs ft revenir sur ce sujet lorsque, dans une autre etude, nous envisagerons la representation geometrique de revolution.

    II nous faudrait maintenant consul 'rer un autre mode de production des nombres, la production par multiplication, et plus particuliftrement. par la multiplication d'un nombre par lui-meme, clonnant naissance successive-ment aux diverses puissances de ce nombre. Mais ici la .representation g e o -metrique nous entrainerait ft des considerations sur les dimensions de 1'cs-pace, qu'il est preferable d'etudier sepan'-ment ; nous aurons alors ft consi-tierer en particulier les puissances successives du Denaire, ce qui nous con-duira ft envisager sous un nouvel aspect la question ties limitcs do 1'indefini, et du passage de l'inciefini ft 1 ' Infini.

    Dans les remarques precedentcs, nous avons simplement voulu indiquer comment la production des nombres ft partir de I ' U n i t e symbolise les tliffd-rentes phases de la manifestation de l 'Etre dans leur succession logique ft partir du principe, e'est-ft-dire de l ' E t r e lui-mdme, qui est identique ft I ' U n i t e ; et mdme, si l'on fait intervenir le Zero comme precedant I ' U n i t e primordialo, on peut remonter ainsi au-delft dc l 'Etre, jusqu'au Non-Etre, e'est-ft-dire jus-qu'ft l 'Absolu.

    T PALIXG/JNIUS.

  • P . - S . — Dans la premiere partie de cette dtude, il est un point qui peut pr&ler a une canfusion,d'autant plus facile a faire que ces iddes sont extreme-went difficiies xprimer clairemeni et d'une fafon prdcise dans les langues occidmtales, si peu propres a Vexposilion des doctrines mitaphysiques. Cette confusion porte sur la phrase suivante : « L'Etre, ou perfection active, n'est pas r6ellem>ent distinct du Non-Etre, ou perfection passive. » Afin de la dis-siper, notre Maltre et collaborates Matgioi a bien voulu nous donner sur ce point une note explicative, dont nous le remercions vivement, et que nous insdrons cudcssous, persuadd que nos lecteurs en comprendront toute Vim-portance.

    P .

    L e Non-Etre, que nous appclons ainsi faute de mieux, et que nous pou-vons rcprdscntcr par le Zero Mdtaphysique, ne s'appelle ni Khien ni Khouen. II n 'a pas de nom : « L e nom qui a un nom n'est pas le N o m », dit Lao-tseu, dont il f a u t toujours se souvenir.

    Mais, pour y penser, il faut bien rendre intelligible la conception du Non-Etre. " Cette conceptibilitd est K I I I B N (possibility de la volonte dans le Non-Etre, ct naturellcmcnt de toute-puissance).

    Mais, pour en parler, il faut bien sensibiliser cette conception. C 'est KIIOUKN (possibility de Paction comme motif et comme but). D'ailleurs, du moment qu'on dit : perfection active, ou : perfection passive, on ne dit plus : Perfection.

    Khien est done la volonte capable de se manifestcr ; Khouen est l'objet intelligent dc cette manifestation. Disons, si vous voulez, que Khien est la facultd apissante (Cicl), ct que Khouen est la faculty plastique (Terre).

    Mais, quel que soit le Principe par quoi on les determine, sachons que Khien et Khouen 11 'existent mytaphysiquement que parce que nous sommes lft et que nous dysirons savoir.

    C e sont lft les tcrmcs du Binaire. L e u r conjonction (Ternaire) pryside ft la realisation de toutes choses (Quaternaire). Cette realisation sY-coule dans le Courant des F o r m e s , suivant la Voie, vortex sphyrique et non circulaire (i), dont le Zero Metaphysique.qui n'a ni commencement, ni fin, ni mouvement, est ccpcndant, en puissance, le gynyrateur, le but, et le moteur.

    MATGIOI.

    ( I ) C ' e s t li\ un point sur lequel nous aurons ft revenir dans d'autres ytudes, qui compieteront celle-ci, et auxquelles, d'ailleurs, nous avons dyjft fait allu-sion dans 1c present article ; nous donnerons alors ft ce sujet toutes les expli-cations n6cessaires. P.

  • t

    — 195 -

    ETUDES REL1GIEUSES

    L E S V A U D O I S

    I

    Dans I'etude qui v a suivre, nous n'avons nullement la pretention de tra-cer une histoire complete du Valddisme. N o u s voulons surtout faire ressorttr les liens de consanguinity religieuse qui unissent les Vaudois a u x Albigeois, et ceux qui rattachent les uns et les autres i\ la grande famille gnostique.

    Lorsque le maitre sycophante Constantin cut fait mainmise sur le Chris-tianisme, et l'eut transform^ en cette chose hybride, ncfaste, si contraire A la doctrine evangclique, qui s'appelle P E g l i s e Catholique, Apostolique — Ko-maine surtout, -— l'heure sonna de la g r a n d e dispersion a travers le monde de toutes les confessions christiques qui persistfrrent A vouloir conserver dans son intdgrite la primitive et sainte Tradition.

    L e s Vaudois furent de ce nombre. L 'or igine de leur nom est discutee : les uns veulcnt le faire ddriver du mot

    I a n ou val, parce que ces fidtdes choisirent pour sejour les valldes profondes qui s'etendent entre le lac de Geneve et la Haute Italic. D ' a u t r e s le ratta-chent au mot germanique wald, foret, parce qu'ils tenaient leurs reunions sous d'antiqucs futaies ; d 'autres encore veulent que ce nom ait pour 6ty-mologie celui de Pierre Valdo, de L y o n , qui fut un des ap6trcs du Valdeismc. M a i s cette derni&re explication nous semble renfermer un anachronismc : Pierre Valdo n'apparait qu'en 1 1 7 5 . Or, la Noble Lefon, qui, selon toute probability, fut ecrite en u o o , contient ce vers :

    « llh di^on qu'el est Vaudds e degne de punir. » (1)

    C e qui est indiscutablement ytabli, c 'est que le Valdeisme eut son bcr-ceau dans la region qui environne Pignerol, aux vallees de Lucerna, d ' A n y -rogne, de San-Martino et de Perona. — A en eroire une tr6s ancienne tra-dition, il aurait pris naissance d6s les premiers siecles de notre 6re. Saint Paul, se rendant de Corinthe en E s p a g n e , aurait apporty la lumidre dird-tienne dans la rygion que nous venons d'indiquer (2), et cette lumidre s ' y serait conservee dans toute sa purety, tandis que le reste de l 'Europe s 'en-tyndbrait de plus en plus sous la pression de la politique cesarienne depuis la funeste alliance de l 'empereur Constantin et du Pape Sylvestre.

    (1) Cf . Histoire des Vaudois, Leclerc, edit., Paris, 1796, sans nom d'auteur. C e t ecrit parait etre I'ceuvre d'un Vaudois ; il est d'autant plus interessant h consulter.

    (2) C f . les Mss. de Dublin et de Geneve.

  • Quoi qu'il en puisse Otrc de cetle origine, il est bien certain que la famille vaudoise se d£vcloppa rapidement et ne tarda pas ft ctendre ses ramifications un j>eu partout. D e L y o n , ou elle eut bientot un g r o u p e m e n t important, elle p r o v i g n a en B o u r g o g n e , en Kranche-Comte, en Lorraine, en A u v e r g n e , en Q u e r c y , par-delft le R h i n , et jusqu'en Boheme, E n 1 1 9 2 , les V a u d o i s etaient si nombreux dans le pays lorrain, q u e lVSveque de T o u l , E u d e s , prit contre eux d ' impitoyables mesures, promettant la remission des pdches ft tous ceux qui se livreraient ft leur pourchas ( 1 ) .

    II

    L o s A l b i g c o i s dchapp«is a In tuerie de B6ziers en 1209, et ft la s a n g l a n t c batallle de M u r e t en 1 2 1 3 , se dirigfcrent en partie vers cette contnSe alpestre qui etait rostdu le g r a n d foyer valdesien. U n instinct de race peut-etre, dc religion ft coup sOr, les y poussait. Lft, en effet, ils trouvisrent non seule-m e n t des h6tos aceueillants, mais de v^ritables fr^res qui p a r t a g e a i e n t leur fol ot leur culto.

    C o m m e eux, ils s 'appelaient volontiers « les C a t h a r e s », c'est-ft-dire « les purs, les parfaits ».

    C o m m e oux, ils admettaient une hierarchic sacerdotale composde d'eve-quos, de diacrqs et de luirauts.

    C o m m e oux, ils ddclaraient que la validity de^ sacrements depend de l'tftat de conscience de celui qui les c o n f & e , et que 1 'inllux divin ne saurait repondre ft 1'uppel d 'un prOtro indigne.

    l i t ils reconnuront aussi que, c o m m e eux, les V a u d o i s etaient fils de la G N O S U GKIHNTALK j puisque les m e m b r c s de leur c lerge portaient le nom gdntSriquo do tiarbos,liar-Bel, enfants de Dieu, sans prejudice d ' u n e hierar-chic, comprenant des evOques, des prOtres et des diacres, tr£$ a n a l o g u e ft celle quo les A l b i g c o i s avaient adoptee.

    U11 detail plus caracteristique encore d'une indeniable c o m n u m a u t e de doc-trine, c 'ust que, cheK les V a u d o i s , U;s femmes etaient admises ft ceiebrer les saints mystisres, exactement comme c h e r les Albigeois . Primitivement, les V a u d o i s n 'avaient pas d 'egl ises , la N a t u r e leur ofTrant partout des temples mngnitiques, au sein des profondes fortfts, des v a l u e s c n c h a n t & s , 06 ils avaient fixo leur sojour. S i , plus tard, ils eurent des sanctuaires construits par les onfants des homines, oe$ sanctuaires etaient fort simples, sans tapa-g g u s e oriumientation, s a n s i m a g e s cherchant vainement ft representee le Dieu intini et inexprimable ; tout au plus, î ft et lft, quelques v a g u e s symholes destines ft schematises les% principaux points de la doctrine. L e s A l b i g c o i s •retrouv&rent la fiddle reproduction des temples d ou Phorrible croisade venait de les chasser,

    Mais la joie des n o u v e a u x v e n u s fut ft son comble quand ils assistiVent ft la consecration de la coupe, ft la fraction du pain, et surtout ft la ceremonie que nous allons d

  • E n face de la chaire ou siegeait le barbe ofttciant, se tenait dans une humble posture, les yeux baissds, un homme votu de noir. L e barbe pronon^a riiomd-lie coutumiisre, puis il ajouta qu 'un des leurs dtait tombd dans le pdche et qu'il demandait a faire reparation. L e penitent demanda alors pardon t\ haute voix k Dieu et ii ses frines ; sur quol le barbe lui annon^n que ses fautes lui dtaient remises. L e s Albigeois avaient rotrouvd VAppareillamoH-turn, un de leurs saerements prefdrds, conserve d'ailleurs par les gnostiques modernes sous le nom de Renovamcntum.

    I I I

    11 faut classer les Vaudois parmi les ascites de la Unose, e'ost-i\-dire parmi ceux qui estimont que. 1'honvme doit resistor aux entramements du la chair, et que c'est par une vie pure et sain to que s'accotnplit la liberation du R a y o n Celeste.

    Aussi eondamnaient-ils impitoyablement les j e u x de hasard, les dansos, les chansons licencieuses, les lectures malsaines, tout ce qui en un mot dd-tourne nos pensdes dos choses du Ciel.

    Reynerus Sacco, c h a r g e au Moyen A g e d'instruire leur procds titre d'inquisiteur, declare que, loin d'inspirer l 'horreur comme les autres hdrdti-ques, ils ne vomissent point d 'al lreux blasphemes centre la Divinitd ; qu'ils ont une grande apparence de piete ; qu'ils vivent justement devant les hom-mes ; qu'enfin ils re^oivent tous les articles du Symbole des ApOtres. C e requisitoire ressemble dtonnaminent a u x paroles de bdnddiction que pro-non^a du haut de la m o n t a g n e le proph&te B a l a a m envoyd par le roi Balac pour maudire les Israelites. M a i s un bon inquisiteur ne forfait j a m a i s iV sa mission : Reynerus s 'empresse d'ajouter que les Vaudois en sont d 'autant plus pernicieux, et que d'ailleurs ils blasph^nvent contre I ' E g l i s e Romaine et le Clerge ! Mais le document n'en est que plus precieux pour la cause des Vaudois, puisqu'en 1'espece c'est un ennemi irrdductible qui les ddclare « res-pectueux de la Divinitd, justes, et observatours fiddles de la tradition apos-tolique ».

    lis eurent, nous 1 'avons dit, un g r a n d apdtre dans la personne de Pierre Valdo, au cours du xir9 siticle. C e fut un des plus vdndres dc leurs barbes, un vdritable saint que devorait le ze le de la Maison du Seigneur, lis le consi-deraient comme un a n g e de lumidre. Son nom est encore invoqud aujour-d'hui au canon de la hidrurgie gnostique.

    Pierre Valdo profita du credit dont il jouissait aupr&s de ses coreligion-naires pour parachever leur organisation sociale et confessionnelle. C ' e s t sous son u patriarcat », si nous pouvons dire, que s'dtablirent la plupart des eglises vaudoises du Dauphine et de la Provence.

    IV

    Des discussions s 'engageaient parfois entre Vaudois et Cathares, au sujet de certains ddtails cultuels ; mais combien diffdrentes des furieuses disputes

  • qui, si souvent, ensanglantdrcnt le camp des romanisants et porterent lc ddsordre au sein m e m e de leurs Conciles ! On finissait toujours par s'enten-dre, grace k un fraternel dchange de concessions, et tout se terminait par le baiser de P a i x .

    Cette cordiale entente ne fit qu'irriter la fureur de l ' E g l i s e Catholique. Elle eut peur que ccs croyants, etant les doux par excellence, ne finissent un jour p a r possdder la Terre , selon le mot du Divin Maitre ; et toutes ses foudres ne tarddrent pas k se ddchainer contre eux.

    E n 1 2 5 1 , l 'archcv6que de Narbonne fait main basse sur un certain nombre de Vaudois et les condamnc k la prison perpdtuelle.

    E n 1316 , un des plus farouches inquisiteurs, le sinistre Bernard Guy, allume les premiers btichers destinds A ces vaillants herdtiques. C ' e s t parti-culidrcment dans la rdgion de Toulouse qu'il exerce ses fureurs. D e la partcnt des sentences que ses collaborateurs sdculiers, toujours dociles, s 'em-prcssent d'exdeuter, sur tous les points du domaine qu'il a mission dc rdgdnd-r e r par le fer ct par le sang.

    T SYNFISIUS.

    (A suivre.) Palriarche dc l'Eglise Gnostique dc France.

    T H £ O R I E K A B B A L I S T I Q U E DE LA MUSIQUE (Suite).

    C H A P I T R E I V . — L o t des Accords.

    L e s consonances sont ddjft des accords de deux sons. L e u r qualite depend de la simplicity des rapports cntro les deux sons qui les composent.

    L e s accords proprenient dits, ceux de trois sons, sont formds de deux con-sonances.

    L e s accords sont d 'autant plus parfaits, plus consonants, que les trois ter-nies qui les constituent forment une proportion arithnietique plus simple.

    Roprcnons la sdrie de. rapports que .nous avons obtenus, des consonanccs parfaites et imparfaites : 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8.

    L e s notes 1 , 2, 3 (do do sol) ne forment pas un accord, puisque les notes 1 et 2 se confondent.

    L e s notes 2, 3, 4 non plus, pour la meme raison : 2 et sont I'octave. L e s notes 3 , 5 (sol do w»)forment une proportion arithmdtique. continue:

    • 4-5-II en est de mt>nie des notes 4, 5, 6 (do mi sol) : 4.5 : 5 .6. N o u s n 'avons pas ft notre disposition d'autres accords de 3 sons, car 5, 6, 8

    (mi sol do) n ' e s t qu'un renversement de 4, 5, 6, qui est lui-meme composd des m£mes notes dans un ordre diffdrent de 1 'accord 3-4-5.

  • — 195 L a proportion arithrndtique 4-5-6 (do mi sol) se trouve au centre des deux

    autres : 3-4-5 (sol do mi) et 5-6-8 {mi sol do). El le est d 'autre part le produtt de la seconde division de 1'octave. C ' e s t pourquoi do mi sol est 1'accord par-fait fondamental, central, ayant pour autres combinaisons des mSmes notes : au-dessous sol do mi, au-dessus mi sol do.

    Pour la commodity, les harmonistes transf&rent Paccord inferieur k Poctave et en font le deuxi6me renversement de Paccord parfait.

    Nous avons ainsi : accord parfait direct : 4-5-6 (do mi sol) ; premier ren-versement : 5-6-8 (nit sol do) ; deuxiisme renversement : 6-8-10 (sol do mi).

    L 'accord sol do mi (3-4-5 ou 6-8-10) est d'un degrd plus consonant que Paccord direct 4-5-6 (do mi sol).

    C e fait (5tonnera beaucoup de musiciens, accoutum&3 k consid6rer do mi sol conune Paccord essentiellement parfait. N o u s les renvoyons 1'explication ci-dessus de Descartes.

    L e premier renversement de Paccord do mi sol (deuxifcme dans Pordre naturel et mathymatique), 5-6-8 (mi sol do), est moins consonant, moins har-monieux que ses deux congyn6res. L a raison en est qu'il ne forme pas une proportion rygultere : dans 5-6 : 6-8, 5 + 8 = 1 3 et 6 + 6 = 12, la somme des extremes n'est pas ygale k celle des moyens.

    C H A P I T R E V . — Loi de succession des Accords.

    Avec lc seul accord parfait et ses renversements, en combinant diversc-ment ses notes, on peut dejft obtenir des myiodies. Les sonneries du clairon ne sont c o m p o s e s que de ces trois notes, se succydant de toutes fagons.

    Mais ces myiodies sont un peu monotones. Pour obtenir la variety, tant en harmonic qu'en myiodie, il faut plusicurs accords, au moins deux.

    L a loi de succession des accords est la mtlme que celle dc leur formation. Deux accords se succ&dent d 'autant mieux qu'ils sont plus voisins Pun de

    I'autre, e'est-ft-dire que le rapport entre leurs fondamentales e s t plus simple. C o m m e nous avons tird les consonances du son, nous devons aussi tirer les

    accords secondares de Paccord primaire et fondamental. Pour succyder k l 'accord do mi sol, nous ne pouvons done prendre pour

    base d'un nouvel accord que Pun des autres termes dc cet accord, mi ou sol. Mi n'est pas dans un rapport si direct que sol, puisque lc rapport do mi

    est de 4.5, tandis que lc rapport do sol est de 2 . 3 . C'est done l'accord sur sol (sol si rd) qui parait convenir pour etre adjoint k do mi sol.

    U n e autre raison de donner la pryfyrence k sol sur mi, c 'est que les har-moniques de sol sont moins hytyrog^nes k ceux de do que les harmoniques de mi. E n effet, les hypertons de sol sont : sol sol rd sol si rd sol ; ceux de mi : mi mi si mi jj sol si mi.

    U n e troisieme raison, c'est que, pour que deux accords s'enchainent bien, pour qu'ils introduisent dans la musique la variety, sans tomber dans I n c o -herence, il faut qu'ils n'aient ni trop ni trop peu de notes communes.

    Or l'accord de sol (sol si rd) n 'a q u ' u n e note commune avec do mi sol, qui etablit la liaison, et deux notes differentes, qui introduisent la variety.

  • L ' a c c c o r d sur la tierce du premier accord ne paut etre que mi sol si ou mi % sol si.

    L e premier a d e u x notes communes avec Paccord de do, c 'est trop, cela m a n q u e de vari

  • 4° U n intermediate entre l ' a m e et le corps. 5° Corps. L ' o n voit done que, ici encore, la Gnose est au fond ternaire. « L ' h o m m e

    est triple, disent les Naassdniens : intelligent, psychique, terrestre. » L ' a m e pneumatique, spirituelle, est la pnemidre enveloppe de l'esprit.

    Basilide l'appelle-Ame logique, enveloppe du L o g o s qui est en nous. Elle est intermddiaire entre l'esprit et l '&me proprement dite, l 'Ame psychique.

    Intermddiaire entre cette dernidre et le corps, est l 'Ame hylique, ddmonia-que, que Basilide voit sous forme d'appendices A l 'ame proprement dite.

    Ce sont les passions, les appdtits, les affections qui se rattachent A l 'Ame, c o m m e des excroissances ; ils sont dtrangers A sa nature, mais vinrent s ' a -jouter A elle k la suite d 'un bouleversement et d'une confusion des g e r m e s (chute et ddluge de la Bible).

    Ils sont la source des m6mes ddsirs que ceux qui sont naturels aux plantes et aux animaux.

    D a n s leur essence, ce sont des esprits ajoutds A l'Ame doude de raison, ct qui font que les ddsirs de l ' a m e sont rendus semblables a u x ddsirs des ani-m a u x , et les Ames imitent les actions des animaux dont elles possddent les propridtds.

    J e signale seulement qu'on trouvc dans "cette thdorie une indication sur les rapports de l 'homme avec les rdgnes infdrieurs.

    Cette Ame hylique correspond k peu prds A l 'Ame animale cle la Lumihe d'Egypte, qui la fait correspondre au Satellite sombre. C ' e s t le sidge de l 'dgoisme. V o i d quelques passages de Lodoilc (La Voix qui crie dans le Ddsert), un des plus dminentsi disciples de Jacob Bcohme, passages qui mon-treront ce qu'est l'Ame hylique :

    « ... L a vie propre de l 'homme, vie fausse et tdndbreuse. II faut la sacri-« fier. Celui qui veut sauver sa vie la perdra, et qui consent k la perdre « la sauvera. L e corps matdriel est la figure de celui dont 1'opacity spirituelle (< nous sdpare de la Lumidre, et sa mort ndcessaire et sa dissolution ne font « que reprdsenter cette mort et cette dissolution volontaire, par oto l 'autre « doit passer.

    « ... Cette vie constitue la barridre qui nous sdpare des rdgions de lumidre « et de vie... elle a pour base un centre isolateur naturel ; elle est nous par « nous... L a vie k laquelle nous sommes appelds A renaitre a pour base le « centre divin ; elle est nous par Dieu.

    « Chacun de nous, en effet, dtant l 'exprcssion d'une des propridtds de la » Nature Eternelle, et nous dtant originairement con

  • « d6s lors ce centre, qui est plus profond que toute la nature, en p ^ n k r e

  • L e ' c o r p s physique et Panic hylique nous attirent vers le bas, mais l ' a m e hylique nous entraine en bas et & g a u c h e : c 'est elle que nous devons surtout combattre. (Voir plus haut ce que dit Lodoi'k;)

    L ' E n n o i a tend it nous entrainer directement vers le haut. L e devoir de tout Gnostique est d'aider cette Ennoia, emprisonnde dans la

    m a t u r e , & remonter au Pldrflme. C 'est ce que nous pouvons faire, grace au secours du S a u v e u r , de l ' E o n

    Jdsus.

    (.4 suivre.) MKKCI :K.\NUS.

    AVIS

    Nous prdvenons nos lecteurs que la Revue ne paraitra pas pendant les mois d'aoflt et de septembre, en raison des vacances. Ndanmoins, la premidre annde formera douze numdros, y compris ceux de novembre et ddcembre 1909 (n08 1 et 2). P a r consdquent, les rdabonnements partiront du mois de janvior 1911.

    L A DIRKCTION.

    E R R A T A DU NUM£RO 8.

    P a g e 156, ligne 2 1 , lire C'est, au lieu de Ces. P a g e 156, ligne 37 , lire imUfinimenl, au lieu de dtfinitivement. P a g e 161, ligne 3 1 , lire existe, au lieu de excite. P a g e 162, ligne 8, supprimer les guillemets au milieu de la ligne. P a g e 164, l igne 20, lire fut, au lieu de ffit. P a g e 170, ligne 13, lire fluide, au. lieu de fiuide.

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    P a g e 1 7 1 , l igne 14, lire tons les nombres, au lieu de tous le nombres.' P a g e 1 7 1 , l i g n e 3 1 , lire, selon sa classe, au lieu de selon leur classe. P a g e 1 7 3 , l i g n e io, lire sour ire, au lieu de sourde. P a g e 174, l igne 30, lire rtussissent, au lieu de rtunissent.

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