Destaques Enciclopédia 23-02-2015 a 28-02-2015

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UMBERTO NEVES DESTAQUES DE ENCICLOPÉDIA DE 23-02-2015 a 28-03-2015 As datas 29-02 e 30-02 estão incluídas também, embora esse não seja um ano bissexto, e 30- 02 para efeito de curiosidades com relação ao Dia de São Nunca. Há textos em espanhol, quando as referências e fontes são melhores, ou preferidas. Publicados originalmente em www.facebook.com/umbertoneves.ideas durante o período citado. Há acréscimos e correções dos originais publicados nessa rede social. As frases célebres estão no idioma original dos autores ou originalmente no idioma inglês e traduzidas para o português. A Wikipédia é fonte primária das informações, e diversas outras fontes são referenciadas: sites, sites oficiais dos biografados, obras, obras oficiais dos biografados, monografias, teses, dissertações, artigos e outros. 23-02-2015 EM 23 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO: 1861 – O presidente-eleito dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, chega disfarçado a Washington para assumir a presidência, após ter sofrido uma tentativa de assassinato em Baltimore. 1903 – Cuba arrenda aos EUA, de forma perpétua, a Baía de Guantánamo. 1904 – Os EUA obtém o controle do Canal do Panamá por 10 milhões de dólares. 1905 – O Rotary Club é fundado em Chicago. 1954 – O imunologista norte-americano, Jonas E. Salk, apresenta a vacina para a Poliomielite. 1970 – A Guiana torna-se uma República. NASCIMENTOS E MORTES (*) 1685 – Georg Friedrich Händel, compositor alemão (m. 1759). 1723 - Richard Price, filósofo galês (m. 1791). 1883 – Karl Jaspers, filósofo alemão (m. 1969).

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UMBERTO NEVES DESTAQUES DE ENCICLOPÉDIA DE 23-02-2015 a 28-03-2015 As datas 29-02 e 30-02 estão incluídas também, embora esse não seja um ano bissexto, e 30-02 para efeito de curiosidades com relação ao Dia de São Nunca. Há textos em espanhol, quando as referências e fontes são melhores, ou preferidas. Publicados originalmente em www.facebook.com/umbertoneves.ideas durante o período citado. Há acréscimos e correções dos originais publicados nessa rede social.

As frases célebres estão no idioma original dos autores ou originalmente no idioma inglês e traduzidas para o português.

A Wikipédia é fonte primária das informações, e diversas outras fontes são referenciadas: sites, sites oficiais dos biografados, obras, obras oficiais dos biografados, monografias, teses, dissertações, artigos e outros.

23-02-2015

EM 23 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO:

1861 – O presidente-eleito dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, chega disfarçado a Washington para assumir a presidência, após ter sofrido uma tentativa de assassinato em Baltimore.

1903 – Cuba arrenda aos EUA, de forma perpétua, a Baía de Guantánamo.

1904 – Os EUA obtém o controle do Canal do Panamá por 10 milhões de dólares.

1905 – O Rotary Club é fundado em Chicago.

1954 – O imunologista norte-americano, Jonas E. Salk, apresenta a vacina para a Poliomielite.

1970 – A Guiana torna-se uma República.

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1685 – Georg Friedrich Händel, compositor alemão (m. 1759).

1723 - Richard Price, filósofo galês (m. 1791).

1883 – Karl Jaspers, filósofo alemão (m. 1969).

1899 - Erich Kästner, escritor alemão (m. 1974).

(*)

1704 – Georg Muffat, compositor barroco

1821 – John Keats, poeta inglês (n. 1795) (PUBLICADA)

1942 – Stefan Zweig, escritor austríaco (suicídio) (n. 1881)

1945 – Aleksey Nikolayevich Tolstoy, escritor de ficção científica russo (n. 1883)

1955 – Paul Claudel, diplomata e poeta francês (n. 1868)

1968 - Fannie Hurst, escritora estado-unidense (n. 1889)

1969 – Rei Saud da Arábia Saudita (n. 1902)

http://pt.wikipedia.org/wiki/23_de_fevereiro

Richard Price (23 de Fevereiro de 1723 – 19 de Abril de 1791) foi um filósofo, ministro da igreja dissidente da Inglaterra e político republicano liberal apoiador da revolução americana.

Em 1758 Price publica Review of the Principal Questions in Morals, obra que é considerada por muitos historiadores ingleses como a mais importante de seu repertório. Seus escritos provocaram um grande impacto na sociedade moralista e conservadora inglesa da época, pois propunham uma ampla revisão liberal das principais questões morais da época em uma Inglaterra conservadora e em transição para o Capitalismo Industrial.

Em 1769, a pedido da Equitable Society da Inglaterra (seguradora Inglesa), o reverendo Richard Price produz uma de suas obras mais célebres no campo da estatística, Northampton Mortality Tables (Tábuas de Mortalidade de Northampton). Foram essas tábuas que serviram para posicionar a seguradora sobre as probabilidades de vida e de morte na Inglaterra, que serviriam como base de cálculo para seguro e aposentadoria. No entanto, viria a se descobrir mais tarde que as bases de cálculos das suas tábuas de mortalidade continham graves erros. Tal falha, além, das bases de dados inadequadas, foi originada principalmente pela estimativa invertida, muito acima da taxa de mortalidade nas pessoas mais jovens e abaixo nas pessoas mais velhas.

Mais grave, ele parece ter subestimado as expectativas de vida, com o resultado de que os prêmios dos seguros de vida foram muito maiores do que necessário.

"A Equitable Society floresceu graças a esse erro; o governo Britânico, usando as mesmas tabelas para determinar os pagamentos de anuidades aos seus pensionistas, amargou prejuízos."

A partir da elaboração dessas tábuas de mortalidade, Price publica, em 1771, Observations on Reversionary Payments (Observação sobre Devolução de Pagamentos Reversíveis), que viria a ser editada até a 7ª edição em 1812.

No entanto, é a partir do prelúdio da segunda Revolução Industrial que a Tabela Price ganha força na França como método de amortização de empréstimo pela necessidade de massificação de consumo, daí as origens do nome, sistema francês de amortização.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Price_(fil%C3%B3sofo)

Karl Theodor Jaspers (Oldemburgo, 23 de fevereiro de 1883 — Basileia, 26 de fevereiro de 1969) foi um filósofo e psiquiatra alemão.

Estudou medicina e, depois de trabalhar no hospital psiquiátrico da Universidade de Heidelberg, tornou-se professor de psicologia da Faculdade de Letras dessa instituição. Desligado de seu cargo pelo regime nazista em 1937, foi readmitido em 1945 e, três anos depois, passou a lecionar filosofia na Universidade de Basileia.

O pensamento de Jaspers foi influenciado pelo seu conhecimento em psicopatologia e, em parte, pelo pensamento de Kierkegaard, Nietzsche e Max Weber. Sempre teve interesse em integrar a ciência ao pensamento filosófico na medida em que, para Jaspers, as ciências são por si só insuficientes e necessitam do exame crítico que só pode ser dado pela filosofia. Esta, por sua vez, deve basear-se numa elucidação, a mais completa possível, da existência do homem real, e não da humanidade abstrata. O resultado das reflexões de Jaspers sobre o tema foi a primeira formulação de sua filosofia existencial. Autor do livro de dois volumes: "Psicopatologia Geral", grande marco em sua carreira e na evolução da psicopatologia.

O existencialismo (ou filosofia da existência) constitui, segundo Jaspers, o âmbito no qual se dá todo o saber e todo o descobrimento possível. Por isso a filosofia da existência vem a constituir-se numa metafísica. A existência, em qualquer de seus aspetos, é precisamente o contrário de um "objeto", pois pode ser definida como "o que é para si encaminhada". O problema central é como pensar a existência sem torná-la objeto.

A existência humana é entendida como intimamente vinculada à historicidade e à noção de situação: o existir é um transcender na liberdade, que abre o caminho em meio a um conjunto de situações históricas concretas.

Jaspers preocupou-se em estabelecer as relações entre existência e razão, o que levou-o a investigar em profundidade o conceito de verdade. Para ele, a verdade não é entendida como característica de nenhum enunciado particular: é antes uma espécie de ambiente que envolve todo o conhecimento.

Dentre suas obras, pode-se destacar:

1931 Situação espiritual da nossa época;

1932 Filosofia;

1953 Introdução à filosofia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Jaspers

Erich Kästner (Dresden, 23 de fevereiro de 1899 — Munique, 29 de julho de 1974) foi um escritor, roteirista e humorista alemão. Especialmente na Alemanha é conhecido pelas obras de literatura infanto-juvenil e pela poesia satírica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Erich_K%C3%A4stner

Stefan Zweig (Viena, 28 de novembro de 1881 — Petrópolis, 23 de fevereiro de 1942) foi um escritor, romancista, poeta, dramaturgo, jornalista e biógrafo austríaco de origem judaica. A partir da década de 1920 e até sua morte foi um dos escritores mais famosos e vendidos do mundo. Suicidou-se durante seu exílio no Brasil, deprimido com a expansão da barbárie nazista pela Europa, durante a Segunda Guerra Mundial.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Stefan_Zweig

Aleksej Nikolaevic Tolstoj (em russo: ??????? ?????????? ???????) (Nikolaevsk, 10 de janeiro de 1883 — Moscou, 23 de fevereiro de 1945) foi um escritor russo que escreveu em muitos gêneros, mas especializou-se em ficção científica e novelas históricas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleksej_Nikolaevi%C4%8D_Tolstoj

Paul Claudel, nome artístico de Louis Charles Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (Aisne, 6 de agosto de 1868 — Paris, 23 de fevereiro de 1955) foi um diplomata, dramaturgo e poeta francês, membro da Academia Francesa de Letras e galardoado com a grã-cruz da legião de honra. É considerado importante como escritor católico.

Paul Claudel é nascido em Aisne, na localidade de Villeneuve-sur-Fère. Sua família paterna era de fazendeiros e funcionários públicos, mas seu pai, Louis Prosper, lidava com hipotecas e transações bancárias. Sua mãe, Louise Athanaïse Cécile Cerveaux, era de uma família muito católica, também de fazendeiros, de Champagne, onde Paul viveu na infância.

Em 1881, seus pais se mudaram para Paris, onde Paul e sua irmã passaram a viver, em uma casa de classe média.

Em 1886, Paul Claudel, que tinha 18 anos e até então era ateu, converteu-se subitamente ao catolicismo, no Natal, ao ouvir o coro da catedral de Notre-Dame de Paris Ele se emocionou ao ver que todos tinham fé e oravam para um Deus que até então ele não queria conhecer, e viu que poderia contar com a ajuda do poder invisível, do amor ao Criador.

Apesar de ter pensado em dedicar-se à vida monástica, com os monges beneditinos, ele acabou entrando para o corpo diplomático da França, em que serviu de 1893 a 1936. Foi vice-cônsul em Nova Iorque, em Boston, Praga, Frankfurt am Main e Hamburgo. Foi cônsul na China (1895-1909).

Em março de 1906, casou-se com Reine Sainte-Marie Perrin e teve filhos com ela, em um casamento feliz.

Foi 'ministro plenipotenciário' no Rio de Janeiro (1916) e em Copenhagen. Foi embaixador em Tóquio, Washington e Bruxelas.

O período de sua missão no Brasil coincidiu com a Primeira Guerra Mundial, e ele supervisionou o envio de alimentos da América do Sul para a França.

Aposentou-se em 1936 e viveu em seu castelo em Brangues (Isère) até sua morte, em 1955.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Claudel

Fannie Hurst (19 de outubro de 1889, Hamilton, Ohio — 23 de fevereiro de 1968, Nova Iorque) foi uma romancista estado-unidense. Apesar de seus livros não serem muito lembrados hoje em dia, durante sua vida seus mais famosos romances foram Stardust (1919), Lummox (1923), A President is Born (1927), Back Street (1931) e Imitation of Life (1933).

Hurst nasceu em Hamilton, Ohio, sendo a única filha sobrevivente de uma família família judia. Ela passou os primeiros vinte anos de sua vida em St. Louis, no Missouri, onde freqüentou a Washington University de St. Louis e se graduou em 1909. Em 1915 casou-se com Jacques S. Danielson, um pianista de Nova Iorque, mas o casamento só foi anunciado cinco anos mais tarde.

Em 1921, Hurst foi uma das primeiras a aderir à Lucy Stone League, uma organização que lutava para que as mulheres mantivessem seu nome de solteira. Era membro ativo da Urban League, tendo sido indicada para o National Advisory Committee to the Works Progress Administration em 1940. Ela também foi delegada à Organização Mundial da Saúde em 1952.

Hurst é mais conhecida pela adaptação cinematográfica de suas obras, tais como o filme Imitation of Life, de 1934, e o seu remake de 1959.

A primeira biografia completa de Hurst foi publicada em 1999 por Brooke Kroeger.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fannie_Hurst

Saud da Arábia Saudita (Kuwait, 12 de janeiro de 1912 - Atenas, 23 de fevereiro de 1969) foi um rei e monarca árabe, filho e sucessor de Ibn Saud, morto em 1953.

Após uma visita de Saud aos Estados Unidos, em 1957, houve um estreitamento da relação entre os países, especialmente com a compra de material bélico norte-americano pela Arábia Saudita.1 No mesmo ano, a Arábia Saudita declarou que o Golfo de Aqaba era território saudita.

Em 1958, a constituição foi alterada, diminuindo o poder absoluto do rei, com poderes legislativos e executivos sendo transferidos ao primeiro-ministro.

Faisal substituiu Saud em 1964.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Saud_da_Ar%C3%A1bia_Saudita

Georg Friedrich Händel (Halle an der Saale, 23 de fevereiro de 1685 — Londres, 14 de abril de 1759) foi um célebre compositor germânico, naturalizado cidadão britânico em 1726. Desde cedo mostrou notável talento musical, e a despeito da oposição de seu pai, que o queria um advogado, conseguiu receber um treinamento qualificado na arte da música. A primeira parte de sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local. Depois dirigiu-se para a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras com grande sucesso e entrando em contato com músicos importantes. Em seguida foi indicado mestre de capela do Eleitor de Hanôver, mas pouco trabalhou para ele, e esteve na maior parte do tempo ausente, em Londres. Seu patrão mais tarde se tornou rei da Grã-Bretanha como Jorge I, para quem continuou compondo. Fixou-se definitivamente em Londres, e ali desenvolveu a parte mais importante de sua carreira, como autor de óperas, oratórios e música instrumental. Quando adquiriu cidadania britânica adotou o nome George Frideric Handel.

Tinha grande facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que compreende mais de 600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme, tanto como compositor quanto como instrumentista, e mais de uma vez foi chamado de "divino" pelos seus contemporâneos. Sua música se tornou conhecida em muitas partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical britânica moderna, e desde a metade do século XX tem sido recuperada com crescente interesse. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do Barroco musical europeu.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Georg_Friedrich_H%C3%A4ndel

Georg Muffat (Megève, 1 de junho de 1653 - Passau, 23 de fevereiro de 1704) foi um compositor do período do barroco.

Muffat nasceu em Megève, Saboia (hoje território francês), considerado alemão, embora ascendência escocesa e de Saboia. Ele estudou em Paris com Jean-Baptiste Lully entre 1663 e 1669, tornou-se um organista em Molsheim e Sélestat. Ele foi o pai de Gottlieb Muffat.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Georg_Muffat

OUTRAS BIOGRAFIAS DO PERÍODO:

JOHN KEATS

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Keats

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

Even the most elevated psychological understanding is not a loving understanding. KARL JASPERS.

TG - Mesmo a compreensão psicológica mais elevado não é uma compreensão amorosa.

The teacher of love teaches struggle. The teacher of lifeless isolation from the world teaches peace. KARL JASPERS.

TG - O professor de amor ensina luta. O professor de isolamento sem vida do mundo ensina a paz.

Man is always something more than what he knows of himself. He is not what he is simply once and for all, but is a process... KARL JASPERS.

TG - O homem é sempre algo mais do que o que ele sabe de si mesmo. Ele não é o que é simplesmente uma vez por todas, mas é um processo ...

Supreme achievement and outstanding capacity are only rendered possible by mental concentration, by a sublime monomania that verges on lunacy. STEFAN ZWEIG.

TG - Realização suprema e excelente capacidade são apenas tornado possível pela concentração mental, por uma monomania sublime que beira a loucura.

Le bonheur n'est pas un luxe ; il est en nous comme nous-mêmes. PAUL CLAUDEL.

A felicidade não é um luxo: está em nós como nós próprios.

Le poème n'est point fait de ces lettres que je plante comme des clous, mais du blanc qui reste sur le papier. PAUL CLAUDEL.

O poema não é feito dessas letras que eu espeto como pregos, mas do branco que fica no papel.

Si l'ordre est le plaisir de la raison, le désordre est le délice de l'imagination. PAUL CLAUDEL

TG - Se a ordem é o prazer da razão, a desordem é a delícia da imaginação.

Quand l'homme essaye d'imaginer le Paradis sur terre, ça fait tout de suite un Enfer très convenable. PAUL CLAUDEL.

TG - Quando o homem tenta imaginar o paraíso na terra, é imediatamente um inferno muito decente.

Whether I was in my body or out of my body I know not. God knows it! GEORGE FRIDERIC HANDEL.

TG - Se eu estava no meu corpo ou fora do meu corpo, eu não sei. Deus sabe!

I did think I did see all heaven before me, and the great God himself. GEORGE FRIDERIC HANDEL.

TG - Eu achava que eu vi todo o céu antes de mim, e o próprio grande Deus.

I should be sorry if I only entertained them, I wish to make them better. GEORGE FRIDERIC HANDEL.

TG - Eu deveria pedir desculpa se eu só entretidos-los, gostaria de torná-los melhor.

24-02-2015

EM 24 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO:

1891 – Promulgada a primeira Constituição republicana do Brasil.

1984 – Comício pelas Diretas, Já! realizado em Belo Horizonte reúne 250 mil pessoas

1991 – Os Estados Unidos iniciam sua ofensiva terrestre contra o Iraque devido à invasão do Kuwait.

FERIADOS E EVENTOS CPECLICOS

Dia da Bandeira do México

Dia da Independência da Estônia

Dia da conquista do voto feminino no Brasil

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1463 – Giovanni Pico della Mirandola, erudito, humanista e filósofo neo-platônico italiano (m. 1494).

1927 – David Mourão-Ferreira, escritor e poeta português (m. 1996).

1955 - Steve Jobs, co-fundador das empresas Apple Computer, NeXT e Pixar (m. 2011).

(*)

1973 – Eugen Rosenstock-Huessy, pensador alemão (n. 1888).

http://pt.wikipedia.org/wiki/24_de_fevereiro

Giovanni Pico della Mirandola (Mirandola, 24 de fevereiro de 1463 — Florença, 17 de novembro de 1494) foi um erudito, filósofo neoplatônico e humanista do Renascimento italiano.

Na Oratio, Giovanni justifica a importância da busca humana pelo conhecimento numa perspectiva neoplatônica. Ele afirma que Deus, tendo criado todas as criaturas, foi tomado pelo desejo de gerar uma outra criatura, um ser consciente que pudesse apreciar a criação, mas não havia nenhum lugar disponível na cadeia dos seres, desde os vermes até os anjos. Então Deus criou o homem, que ao contrário dos outros seres, não tinha um lugar específico nessa cadeia. Em lugar disso, o homem era capaz de aprender sobre si mesmo e sobre a natureza, além de poder emular qualquer outra criatura existente. Desta forma, segundo Giovanni, quando o homem filosofa, ele ascende a uma condição angélica e comunga com a Divindade, entretanto, quando ele falha em utilizar o seu intelecto, pode descer à categoria dos vegetais mais primitivos. Giovanni, deste

modo, afirma que os filósofos estão entre as criaturas mais dignificadas da criação.

A ideia que o homem pode ascender na cadeia dos seres pelo exercício de suas capacidades intelectuais foi uma profunda garantia de dignidade da existência humana na vida terrestre. A raiz da dignidade reside na sua afirmação que somente os seres humanos podem mudar a si mesmos pelo seu livre-arbítrio. Ele observou na história humana que filosofias e instituições estão sempre evoluindo, fazendo da capacidade de auto-transformação do homem a única constante.

Em conjunto com sua crença que toda a criação constitui um reflexo simbólico da Divindade, a filosofia de Giovanni teve uma profunda influência nas artes, ajudando a elevar o status de escritores, poetas, pintores e escultores, como Leonardo da Vinci e Michelangelo, de um papel de meros artesãos medievais a um ideal renascentista de artistas considerados gênios que persiste até os dias atuais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Pico_della_Mirandola

David de Jesus Mourão-Ferreira GCSE (Lisboa, 24 de fevereiro de 1927 — Lisboa, 16 de junho de 1996) foi um escritor e poeta lisboeta.

http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Mour%C3%A3o-Ferreira

Eugen Rosenstock-Huessy, nascido Eugen Rosenstock (Berlin, 6 de julho de 1888 - Norwich, Vermont, 24 de fevereiro de 1973), foi um pensador, historiador, jurista, filólogo e lingüista alemão. Doutorou-se em Direito pela Universidade de Heidelberg, Alemanha, em 1909, aos 21 anos. Em 1923, obteve um segundo doutorado pela mesma instituição de ensino, em Filosofia.

Originário de uma família judaica não-praticante, o jovem Eugen converteu-se ao Cristianismo aos dezesseis anos e se tornou, posteriormente, um dos principais pensadores religiosos do Século XX. Sua obra está erigida sobre o caráter sacramental da linguagem, estabelecendo os princípios de seu método gramatical, abrangendo a totalidade das ciências humanas.

É autor de mais de 500 ensaios, artigos e monografias, dentre os quais cerca de 40 livros, nas mais diversas áreas do saber. Destaca-se, em sua obra, o trabalho Angewandte Seelenkunde ou Conhecimento prático da Alma (1924), no qual esboçou, pela primeira vez, um método radicalmente novo para as ciências sociais, baseado na linguagem, na palavra falada e na abordagem gramatical. Esse método mostrou-se presente nas suas principais obras subseqüentes.

O primeiro livro de Eugen Rosenstock-Huessy editado no Brasil foi A Origem da Linguagem, lançado em 2002 pela Biblioteca de Filosofia da Editora Record.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugen_Rosenstock-Huessy

Steven Paul Jobs (São Francisco, Califórnia, 24 de fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011) foi um inventor, empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc. e por revolucionar seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicações digitais.7 Além de sua ligação com a Apple, foi diretor executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e acionista individual máximo da The Walt Disney Company.

No final da década de 1970, Jobs, em parceria com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o que levou à criação do Macintosh.

Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1985, Jobs foi demitido da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, sendo então seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.

A Apple Computer Inc foi criada em abril de 1976 para comercializar um computador pessoal criado por Wozniak poucos meses antes. A ideia para o equipamento surgiu durante uma reunião do Homebrew Computer Club em 5 de março de 1975. Após ver um folheto sobre microprocessador, Wozniak teve um insight onde visualizou "teclado, tela e computador, todos juntos em um pacote integrado". Após meses trabalhando no projeto, em 29 de junho de 1975 surgem os primeiros caracteres na tela, em resposta ao digitar das teclas. "Digitei algumas

teclas no teclado e fiquei chocado! As letras apareceram na tela. Foi a primeira vez na história que alguém digitou uma letra em teclado e viu aparecer na tela de seu computador, bem na sua frente" afirmou Wozniak.

Fascinado pela funcionalidade do aparelho, Jobs convenceu Wozniak a comercializar o equipamento. Para tanto, decidiram abrir uma empresa. Entre as primeiras sugestões para nome estavam termos da computação como Matrix, neologismos como Executek e nomes "desinteressantes" como Personal Computer Inc. Por fim, Jobs propõe Apple Computers. "Eu estava em uma das minhas dietas frugívoras. Tinha acabado de voltar da fazenda de maçãs. O nome parecia divertido, espirituoso e não intimidante. Apple tirava a aresta da palavra computador. Além disso, nos poria à frente da Atari na lista telefônica", explicou ao amigo Wozniak. A divisão de ações e lucros foi dividido em 45% para Jobs, 45% para Wozniak e 10% para Ron Wayne, um engenheiro da Atari que tivera anteriormente uma empresa de máquinas caça-níquel. Wayne, pouco tempo depois, venderia sua parte aos demais sócios.

O primeiro grande lote, com 50 Apple I foi vendido à Byte Shop. Paul Terell, dono da loja de informática, ofereceu 500 dólares por computador se a Apple os entregassem totalmente montados. Após levantar 25 mil dólares para o empreendimento, Jobs instalou a equipe da Apple na garagem da sua casa, para começar a montar os computadores.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

If you see someone who is a slave to his belly, crawling along the ground, it is not a man you see, but a plant. GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA.

TG - Se você ver alguém que é um escravo de sua barriga, rastejando no chão, ele não é um homem que você vê, mas uma planta.

If you see a philosopher discerning things with right reason, worship him, for he is not an earthly creature, but divine. GIOVANNI PICO DELLA MIRANDOLA.

Se você ver um filósofo discernir as coisas com a reta razão, adorá-lo, pois ele não é uma criatura terrestre, mas divina.

Do you want to spend the rest of your life selling sugared water or do you want a chance to change the world? STEVE JOBS.

Você quer ficar o resto da sua vida vendendo água com açúcar ou você quer uma chance de mudar o mundo?

It's better to be a pirate than to join the Navy.

É melhor ser pirata que alistar-se na marinha estadunidense. STEVE JOBS.

It's rare that you see an artist in his 30s or 40s able to really contribute something amazing. STEVE JOBS.

TG - É raro que você vê um artista em seus 30 ou 40 anos, capazes de realmente contribuir com algo incrível.

You‘ve got to start with the customer experience and work back toward the technology - not the other way around. STEVE JOBS.

TG - Você tem que começar com a experiência do cliente e trabalhar em direção à tecnologia - e não o contrário.

The Japanese have hit the shores like dead fish. They're just like dead fish washing up on the shores. STEVE JOBS.

TG - Os japoneses têm atingido as costas, como peixes mortos. Eles são como lavar peixes mortos acima nas costas.

You can't just ask customers what they want and then try to give that to them. By the time you get it built, they'll want something new. STEVE JOBS.

TG - Você não pode simplesmente pedir aos clientes o que eles querem e, em seguida, tentar dar isso a eles. Pelo tempo que você obtê-lo construído, eles querem algo novo.

What a computer is to me is it's the most remarkable tool that we have ever come up with. It's the equivalent of a bicycle for our minds. STEVE JOBS.

TG - O que um computador é para mim é que é a ferramenta mais notável que já venha com. É o equivalente de uma bicicleta para nossas mentes.

We have always been shameless about stealing great ideas. STEVE JOBS.

TG - Temos sido sempre sem vergonha em roubar ótimas ideias.

25-02-2015

EM 25 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO:

1551 – Criação da Diocese de São Salvador da Bahia, pelo Papa Júlio III.

1836 – É patenteado o primeiro revólver, pelo norte-americano Samuel Colt.

1869 – Abolida a escravatura em todos os domínios portugueses.

1885 – A Alemanha anexa as regiões africanas do Tanganica e Zanzibar.

1925 – É fundada a Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo, Brasil.

1951 – Acontece em Buenos Aires, Argentina, os primeiros Jogos Pan-americanos

1993 – Kim Young-sam é eleito Presidente da Coreia do Sul, o primeiro civil a ocupar o cargo.

2004 – A Líbia começa a destruir cerca de 3300 bombas preparadas para receberem ogivas químicas.

2005 – Rússia e Irão assinam um acordo de fornecimento de combustível nuclear russo para a futura central nuclear iraniana.

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1727 – Armand-Louis Couperin, compositor francês (m. 1789). (PUBLICADA)

1707 – Carlo Goldoni, escritor italiano (m. 1793).

1841 – Pierre-Auguste Renoir, pintor impressionista francês (m. 1919). (PUBLICADA)

1842 – Karl May, escritor alemão (m. 1912).

1855 – Cesário Verde, poeta português (m. 1886).

1866 – Benedetto Croce, filósofo italiano (m. 1952).

1891 – Alfredo Marceneiro, fadista português (m. 1982).

1917 – Anthony Burgess, escritor britânico (m. 1993).

(*)

1655 - Daniel Heinsius, escritor e poeta neerlandês (n. 1580).

1945 – Mário de Andrade, escritor brasileiro (n. 1893).

1964 – Grace Metalious, escritora estadunidense (n. 1924).

1983 – Tennessee Williams, dramaturgo estadunidense (n. 1911).

http://pt.wikipedia.org/wiki/25_de_fevereiro

Karl Friedrich May ou simplesmente Karl May (Hohenstein-Ernsthal, 25 de fevereiro de 1842 - Radebeul, 30 de Março de [[1912]), foi um escritor alemão.

Ele era o quinto entre quatorze filhos de um pobre tecelão, e conheceu a miséria e o sofrimento nos primeiros anos de vida. Foi mestre-escola perto de Dresden. Encontrou depois a sua vocação escrevendo livros de viagens e aventuras no Oriente e na América do Norte e América do Sul, inspirados em Cooper, Júlio Verne e outros autores. Estudara diversas línguas orientais e dialetos dos índios americanos, o que, aliado aos seus amplos conhecimentos de geografia e ao abundante material colhido nas viagens que realizou, lhe permitiu dar o colorido próprio às peripécias e incidentes que sua fértil imaginação criava. Em seus últimos anos, o romancista se viu envolvido em vários processos. Muita gente recusava-se a crer que Karl May não tivesse vivido realmente os sucessos que narrou com tanto vigor e verdade em suas obras, donde a ideia de que o autor fosse realmente salteador, bandoleiro, embusteiro, etc. Ao morrer, deixou instituída por testamento a "Fundação Karl May", destinada a auxiliar escritores e jornalistas pobres ou doentes. Não esquecera a miséria, as privações que havia sofrido na infância e na juventude e, num gesto de altruísmo, quis empregar parte dos haveres que ganhara com sua pena para livrar dos mesmos sofrimentos os homens das letras. Vendeu 75 milhões de livros somente na Alemanha, e foi traduzido para quase 100 países.

É um dos mais vendidos escritores alemães da história. Vendeu somente na Alemanha 75 milhões (era o autor preferido de Hitler 1 ), sendo que 200 milhões foram vendidos em todo o mundo. De seus personagens, se destaca "Mão de Ferro", devido as suas habilidades com os punhos e que narra suas próprias aventuras, e "Mão de Fogo", devido as habilidades no manejo das armas. Hoje suas obras não são tão procuradas, mas no Brasil ainda existe um pequeno grupo de admiradores da obra de Karl May.

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José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1855 — Lumiar, 19 de Julho de 1886) foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.

Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais), destacando-se o semanário Branco e Negro 1 (1896-1898) e a revista O Occidente (1878-1915), e as actividades de comerciante herdadas do pai.

Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).

Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de Julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.

No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.

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Benedetto Croce (Pescasseroli, 25 de fevereiro de 1866 - Nápoles, 20 de novembro de 1952) foi um historiador, escritor, filósofo e político italiano. Os seus escritos giram em torno de um largo espectro temático, sobretudo estética e teoria/filosofia da história. É considerado uma das personalidades mais importantes do liberalismo italiano no século XX.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Benedetto_Croce

Alfredo Rodrigo Duarte OIH (n. Lisboa, 25 de Fevereiro de 1891 - m. Lisboa, 26 de Junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro devido a sua profissão, foi um fadista Português que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal. Embora o bilhete de identidade refira a data acima, o seu nascimento pode ter acontecido, de facto, em 29 de fevereiro de 1888.

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John Anthony Burgess Wilson (Manchester, 25 de fevereiro de 1917 — Londres, 22 de novembro de 1993) foi um escritor, compositor e crítico britânico.

Prolixo e controverso, grande parte da sua obra ainda permanece no anonimato, sendo lembrado principalmente pelo décimo oitavo livro, Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1962). Seus livros, críticas e resenhas são marcados por grande sátira social. James Joyce — de quem Burgess era admirador e estudioso — é considerado a mais marcante influência no trabalho de Anthony Burgess, também pontilhado por doses da prosa de Jacobson.

Burgess cedo ficou órfão de mãe, vítima da gripe espanhola. O pequeno John foi, desde então, criado por uma tia e, mais tarde, pela madrasta. Estudou literatura e língua inglesa na Universidade de Manchester. Foi compositor, serviu por seis anos ao exército inglês na II Guerra Mundial e tornou-se oficial na Ásia e, mais tarde, professor, trabalhando inclusive para o Ministério de Educação na Malásia. Com a luta pela independência da Malásia o deixando desempregado e tendo sido diagnosticado com um doença fatal, Burgess entrou em frenesi literário em 1959, preocupado em deixar sua esposa sem recursos financeiros. A previsão médica estava errada. Ele viveu até 1993, enquanto sua esposa, Llwela Isherwood Jones, morreu de cirrose hepática em 1968. No mesmo ano, Burgess casou-se com Liliana Macellari, uma linguista e tradutora italiana, com quem conviveu até sua morte.

A mais célebre fábula de ficção científica de Anthony Burgess, "Laranja Mecânica", é um libelo pelo livre-arbítrio. Burgess preocupava-se com a ampla utilização do behaviorismo em clínicas, consultórios e prisões. O aumento a delinquência juvenil tanto no Ocidente capitalista quanto na Rússia soviética foi outro catalisador do livro cuja língua, inclusive, é um inglês russificado, de gírias abundantes. O autor retornou ao tema de Laranja Mecânica em Enderby Outside (1968) e A Clockwork Testament, or Enderby's End (1974), livros que tiveram fria acolhida.

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Daniel Hensius (ou Heins) (Gante, 9 de Junho de 1580 - Haia, 25 de Fevereiro de 1655) foi um dos acadêmicos mais famosos do Renascimento nos Países Baixos.

O problemas causados pela guerra com a Espanha, levou os pais de Hensius a se fixarem, primeiramente, em Veere na Zelândia, então para a Inglaterra, voltando posteriormente aos Países Baixos na cidade de Rijswijk e por último em Vlissingen. Em 1596, sendo já notável por suas realizações, ele foi enviado à Universidade de Franeker para estudar Direito sob a supervisão de Henricus Schotanus. Em 1598 ele se mudou para Leiden, onde viveu até o seu falecimento. Lá ele foi aluno de Joseph Justus Scaliger e conheceu Philips van Marnix, Janus Dousa, Hugo Grócio, Paulus Merula e outros, sendo visto com respeito por esses célebres homens e pela sociedade.

Com sua proficiência em línguas clássicas, ganhou o respeito dos maiores acadêmicos da Europa, sendo convidado para trabalhar em várias instituições, mas ele não tinha pretensões de sair dos Países Baixos. Logo destacou-se na Universidade de Leiden, começando a lecionar em 1602, em 1603 foi indicado como professor de poesia, em 1605 como professor de Grego e, após a morte de Merula em 1607, assumiu o cargo como o 4° bibliotecário da Biblioteca da Universidade de Leiden. Como um estudioso clássico, Heinsius editou vários clássicos Gregos e Latinos, entre eles: Hesíodo (1603), Teócrito e Mosco (1603), Ars poetica de Aristóteles (1610), Clemente de Alexandria (1616), Terêncio (1618).

Sua maior influência foi o seu tratado "De tragica constitutione" (Como fazer uma tragédia, 1611). É um versão pessoal e de fácil acesso do que Aristóteles havia escrito sobre tragédia em seu Poetics. Uma edição revisada aparece em 1643 com um título diferente: De constitutione tragoediae.

Em 1609 ele imprimiu sua primeira versão de discursos Latinos. Cada vez mais volumes foram impressos até a sua edição final em 1642, que compilava 35 discursos. A coleção foi encerrada com a irônica "Laus pediculi" (Em louvor do piolho), que foi traduzido para o inglês por James Guitard em 1634.

Heinsius primeiro chamou a atenção para si mesmo como um poeta latino, com a tradução da tragédia de Seneca Auriacus, sive libertas saucia. Em 1607/8 ele escreveu outra tragédia, Herodes infanticida (O Massacre dos Inocentes), que foi publicada em 1632. Ele foi, no entanto, especialmente prolífico em escrever elogios, os quais foram dedicados em sua maior parte ao seu amor por uma garota chamada Rossa. Coleções cada vez maiores e revisadas de seu Poemata, contendo também outros gêneros, foram impressas.

Em 1601 ele publicou, sob o pseudônimo de Theocritus à Ganda (Teócritus de Ghent), Quaeris quid sit Amor...? (Você pergunta qual é o amor?), o primeiro livro emblemático em neerlandês. Ele foi reeditado em 1606/7 com o título Emblemata amatoria (Emblemas do Amor). Um segundo livro emblemático, Spiegel vande doorluchtige vrouwen (Espelhos de mulheres ilustres), foi publicado em 1606. Heinsius também se aventurou dentro da poesia neerlandesa e seus trabalhos foram reunidos pelo seu amigo Petrus Scriverius e publicado como Nederduytsche poemata (Poemas Neerlandeses) em 1616. Seus poemas foram admirados por Martin Opitz, o qual, ao traduzir os poemas de Heinsius, introduziu no público alemão o uso dos Verso alexandrino.

Em 1617 ele casou-se com Ermgard Rutgers, irmã de Janus Rutgersius (pseudônimo de Johan Rutgers 1589-1625), um dos pupilos favoritos de Scaliger.

Eles tiveram dois filhos: Nikolas (1620), que foi um famoso poeta latino e colecionador de livros, e Elizabeth (1623). No Sínodo de Dort (1618-1619), Heinsius foi secretário em nome dos Estados Gerais dos Países Baixos. Posteriormente, ele focou mais atenção na teologia e trabalhou no texto grego do Novo Testamento para a edição Elzeviers (1624, 1633). Nesses anos ele também escreveu um enorme poema didático chamado De contemptu mortis (No desprezo da morte, 1621), que contém uma estóica cristã. Sua mulher faleceu em 1633 e Hensius entrou em conflito com o seu colega Claudius Salmasius em 1631. Ele se tornou cada vez mais solitário e amargurado, parando de lecionar em 1647 e falecendo em 1655, sendo sepultado em Leiden.

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Grace Metalious (8 de Setembro de 1924 — 25 de Fevereiro de 1964) foi uma escritora norte-americana, mais conhecida pelo seu polêmico livro Peyton Place.

Ela nasceu em uma casa pobre e periférica em 8 de setembro de 1924, numa área de engenho em Manchester, New Hampshire. Abençoada com o dom da imaginação, começou a escrever desde pequena. Na adolescência, casou com George Metalious, tornou-se dona de casa e mãe, vivendo praticamente na miséria, mas continuando a escrever.

Em 1956, ela chamou a atenção de um editor com Peyton Place, que se tornou o primeiro blockbuster da indústria de livros. Apesar de ter sido difamado pelo clero e visto pela maioria dos críticos como trash, o livro permaneceu no topo lista dos bestsellers do New York Times por mais de um ano e tornou-se um fenômeno internacional. Os segredos obscuros da pequena cidade de New England conquistaram milhares de leitores mundo afora. Peyton Place parece ter sido uma combinação de algumas cidades localizadas em New Hampshire: Gilmanton, a vila onde ela morou (e pela qual sentia um certo rancor), Laconia, a única cidade próxima de tamanho comparável a Peyton Place e o lugar onde estava situado o bar favorito de Grace, e Alton, onde poucos anos antes sua filha havia assassinado seu pai, pois esta era abusada por ele, que praticava incesto. Hollywood não perdeu tempo e um ano após a publicação do livro, lançou o filme Peyton Place, que passou a ser o maior sucesso de bilheteria até então.

Metalious chegou a dizer que era uma escritora horrível e que seu trabalho era um lixo, mas sua obra de maior sucesso transformou a indústria de livros para sempre. Em relação ao seu sucesso, ela declarou "Se eu sou uma péssima escritora, então um número incrível de pessoas tem mau gosto".

Seus outros livros, que nunca alcançaram o mesmo sucesso do primeiro, foram Return to Peyton Place (1959), The Tight White Collar (1961) e No Adam in Eden (1963).

Metalious morreu de cirrose em 25 de fevereiro de 1964. "Se tivesse que fazer tudo de novo", ela relatou, "seria mais fácil ser pobre".

Em 2006, a atriz americana Sandra Bullock aceitou participar de um filme que contará a vida da autora. Sandra Bullock fará o papel de Grace Metalious.

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Tennessee Williams, pseudônimo de Thomas Lanier Williams III (Columbus, 26 de março de 1911 — Nova Iorque, 25 de fevereiro de 1983) foi um dramaturgo estadunidense, ganhador de muitos prêmios.

Williams foi o vencedor do Prêmio Pulitzer por A Streetcar Named Desire em 1948 e por Cat on a Hot Tin Roof em 1955. Suas peças The Glass Menagerie (1945) e The Night of the Iguana (1961) receberam o Prêmio New York Drama Critics' Circle. Sua peça The Rose Tattoo, de 1952, recebeu o Tony Award de melhor peça. Em 1980, foi presenteado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente Jimmy Carter.

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Mário Raul de Moraes Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta brasileiro. Ele foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de seu livro Paulicéia Desvairada em 1922. Andrade exerceu uma grande influência na literatura moderna brasileira e, como ensaísta e estudioso—foi um pioneiro do campo da etnomusicologia—sua influência transcendeu as fronteiras do Brasil.

Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Músico treinado e mais conhecido como poeta e romancista, Andrade esteve pessoalmente envolvido em praticamente todas as disciplinas que estiveram relacionadas com o modernismo em São Paulo, tornando-se o polímata

nacional do Brasil. Suas fotografias e seus ensaios, que cobriam uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente divulgados na imprensa da época. Andrade foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, tendo sido um dos integrantes do "Grupo dos Cinco". As idéias por trás da Semana seriam melhor delineadas no prefácio de seu livro de poesia Paulicéia Desvairada e nos próprios poemas.

Depois de trabalhar como professor de música e colunista de jornal ele publicou seu maior romance, Macunaíma, em 1928. Andrade continuou a publicar obras sobre música popular brasileira, poesia e outros temas de forma desigual, sendo interrompido várias vezes devido a seu relacionamento instável com o governo brasileiro. No fim de sua vida, se tornou o diretor-fundador do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo formalizando o papel que ele havia desempenhado durante muito tempo como catalisador da modernidade artística na cidade—e no país.

Em 1922, ao mesmo tempo que preparava a publicação de Pauliceia desvairada, Andrade trabalhou com Malfatti e Oswald de Andrade na organização de um evento que se destinava a divulgar as obras deles a uma público mais vasta: a Semana de Arte Moderna, que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 11 e 18 de fevereiro. Além de uma exposição de pinturas de Malfatti e de outros artistas associados ao modernismo, durante esses dias foram realizadas leituras literárias e palestras sobre arte, música e literatura. Andrade foi o principal organizador e um dos mais ativos participantes do evento, que, apesar de ser recebido com ceticismo, atraiu uma grande audiência. Andrade, na ocasião, apresentou o esboço do ensaio que viria a publicar em 1925, a A Escrava que não É Isaura.

Os membros do Grupo dos Cinco continuaram trabalhando juntos durante a década de 1920, período durante o qual a reputação deles cresceram e as hostilidade às suas inovações estéticas foram gradualmente diminuindo. Mário de Andrade trabalhou, por exemplo, na "Revista de Antropofagia", fundada por Oswald de Andrade, em 1928. Mario e Oswald de Andrade foram os principais impulsionadores do movimento modernista brasileiro. De acordo com Paulo Mendes de Almeida, que era um amigo de ambos.

Em 1935, durante uma era de instabilidade do governo Vargas, organizou, juntamente com o escritor e arqueólogo Paulo Duarte, um Departamento de Cultura para a unificação da cidade de São Paulo (Departamento de Cultura e Recreação da Prefeitura Municipal de São Paulo), onde Andrade se tornou diretor. Em 1938 Mário de Andrade reuniu uma equipe com o objetivo de catalogar músicas do Norte e Nordeste brasileiros.

Tinha como objetivo declarado, de acordo com a ata da sua fundação, "conquistar e divulgar a todo país, a cultura brasileira". O âmbito de aplicação do recém-criado Departamento de Cultura foi bastante amplo: a investigação cultural e demográfica, como construção de parques e recriações, além de importantes publicações culturais.

Exerceu seu cargo com a ambição que o caracterizava: ampliar seu trabalho sobre música e folclore popular, ao mesmo tempo organizar exposições e conferências. As missões resultaram um vasto acervo registrados em vídeo, áudio, imagens, anotações musicais, dos lugares percorridos pela Missão de Pesquisas Folclóricas, o que pode ser considerado como um dos primeiros projetos multimédia da cultura brasileira. O material foi dividido de acordo com o caráter funcional das manifestações: músicas de dançar, cantar, trabalhar e rezar. Trouxe sua coleção fonográfica-cultural para o Departamento, formando uma Discoteca Municipal, que era possivelmente as melhores e maiores reunidas no hemisfério.

Num marco do Departamento de Cultura, Claude Lévi-Strauss, então professor visitante da Universidade de São Paulo, realizou pesquisas. Outro grande evento foi a Missão de Pesquisas Folclóricas, que 1938, visitou mais de trinta localidades em seis estados brasileiros à procura de material etnográfico, especialmente na música. A missão foi interrompida, no entanto, quando, em 1938, pouco depois de instaurado o Estado Novo (do qual era contrário), por Getúlio Vargas, Mário demitiu-se do departamento.

Mário de Andrade também foi um dos mentores e fundadores do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, junto com o advogado Rodrigo Melo Franco . Limitações de ordem política e financeira impediram a realização desse projeto (que seria caracterizado por uma radical investida no inventário artístico e cultural de todo o país), restringindo as atribuições do instituto, fundado em 1937, à preservação de sítios e objetos históricos relacionados a fatos políticos históricos e ao legado religioso no país.

Mudou-se para o Rio de Janeiro para tomar posse de um novo posto na UFRJ, onde dirigiu o Congresso da Língua Nacional Cantada, um importante evento folclórico e musical. Em 1941 voltou para São Paulo e ao antigo posto do Departamento de Cultura, apesar de não trabalhar com a mesma intensidade que antes.

Andrade morreu em sua residência em São Paulo devido a um enfarte, em 25 de fevereiro de 1945, quando tinha 52 anos. Dadas as suas divergências com o regime, não houve qualquer reação oficial significativa antes de sua morte. Foi sepultado no Cemitério da Consolação em São Paulo. Dez anos mais tarde, porém, quando foram publicadas em 1955, Poesias completas, quando já havia falecido o

ditador Vargas, começou a consagração de Andrade como um dos principais valores culturais no Brasil. Em 1960 foi dado o seu nome à Biblioteca Municipal de São Paulo.

Sua segunda obra, Pauliceia desvairada, o colocou entre os pioneiros do movimento modernista no Brasil, culminando, em 1922, como uma das figuras mais proeminentes da histórica Semana de Arte Moderna. Alguns dos seus livros de poesia mais conhecidos são: Losango cáqui, Clã do jabuti, Remate de males, Poesias e Lira paulistana. Mário de Andrade foi também um excelente escritor de contos em livros como Primeiro andar (1926) e Contos Novos (1946), bem como crônicas (Os Filhos da Candinha, 1945).

Foi amigo e partilhou alguns dos ideais estéticos modernistas de Oswald de Andrade.

O "prefácio interessantíssimo" é o prefácio de Mário de Andrade ao seu próprio livro Pauliceia Desvairada, considerado a base do modernismo brasileiro. Abre com uma citação do escritor belga Émile Verhaeren, que é o autor de Villes Tentaculaires. O prefácio não fala do livro, mas sim de uma atitude geral perante a literatura. É uma espécie de manifesto poético, em versos livres.

No início do Prefácio ele próprio denuncia a sua atitude. Depois de afirmar que "está fundado o Desvairismo", afirma que o seu texto é meio a sério meio a brincar. O que lhe dá um caráter inconfundível de, por um lado, programa poético e, por outro, paródia. Assim o sério e o divertimento se misturam num todo sem fronteiras definidas. Repare-se ainda que é um texto muito assertivo, provocativo e polêmico no que é característico o Modernismo.

Num estilo rápido e solto, com ideias truncadas, e que atinge um efeito de grande dinamismo. Mário de Andrade luta por uma expressão nova, por uma expressão que não esteja agarrada a formas do passado: "escrever arte moderna não significa jamais para mim representar a vida atual no que tem de exterior: automóveis, cinema, asfalto."

Outra das ideias expressas por Mário de Andrade neste Prefácio/Manifesto é que a língua portuguesa é uma opressão para a livre expressão do escritor no Brasil. Assim ele afirma que "A língua brasileira é das mais ricas e sonoras". Para reforçar esta ideia do brasileiro como língua, grafa propositadamente a ortografia de modo a ficar com o sotaque brasileiro. Assim aparece muitas vezes neste manifesto "si" em vez de "se". Neste ponto está a ser completamente contra os poetas parnasianos que defendiam uma ideia de que a língua portuguesa seria a

língua dos bons e grandes escritores do passado. Neste ponto, Mário de Andrade é um nacionalista. Mas não admira Marinetti. É contra a rima. E contra todas as imposições externas. "A gramática apareceu depois de organizadas as línguas. Acontece que meu inconsciente não sabe da existência de gramáticas, nem de línguas organizadas". "Os portugueses dizem ir à cidade. Os brasileiros, na cidade. Eu sou brasileiro". (Citado por Celso Pedro Luft).

A ideia, talvez, mais importante deste Prefácio é a de Polifonia e de Liberdade. "Arroubos… Lutas… Setas… Cantigas… povoar!" (trecho da poesia Tietê) Estas palavras não se ligam. Não formam enumeração. Cada uma é frase, período elíptico, reduzido ao mínimo telegráfico".

Losango cáqui (publicado em 1926, mas escrito em 1922), continua na mesma linha do trabalho anterior. Em Clã do jabuti (1927) e Remate de males (1930), faz amplo uso da sua pesquisa etnográfica.

Desde 1930, coincidindo com a Revolução de 1930, a sua poesia sofre mudanças. Parte do seu trabalho posterior, como Poesia (1942), é resvala para um tom mais íntimo e sereno, embora mantenha uma outra linha de acusação e de política social, com obras como O Carro da miséria e Lira paulistana(1946).

A esse último trabalho pertence um longo poema intitulado "Meditação sôbre o Tietê", um livro denso e complexo, pelos críticos, foi descrito como seu primeiro trabalho "sem importância", apesar das animadoras críticas sobre o poema. A Meditação é um poema sobre a cidade e concentra-se no rio Tietê, que atravessa São Paulo. O poema é simultaneamente um resumo da trajetória poética de Andrade, em diálogo com seus poemas anteriores.

Ele foi o autor de dois romances: Amar, verbo intransitivo (1927) e Macunaíma (1928). O primeiro causou um escândalo na época, uma vez que reconta a iniciação sexual de um adolescente com uma mulher madura, uma alemã contratada pelo pai do jovem. O segundo, desde sua primeira edição, é apresentado pelo autor como uma rapsódia, e não como romance, é considerado um dos romances capitais da literatura brasileira.

A fonte principal para Macunaíma vem do trabalho etnográfico do alemão Koch-Grünberg, conforme relata o próprio autor. Koch-Grünberg, no livro Von Roraima zum Orinoco, recolheu lendas e histórias dos índios taulipangues e arecunás, da Venezuela e Amazônia brasileira. A partir desses materiais, Andrade criou o que ele chamou rapsódia, um termo ligado a tradição oral da literatura. O livro

editado por Tele Ancona Lopes possui extenso material sobre o intertexto deste livro.

O protagonista, Macunaíma, é chamado de "o herói sem nenhum caráter".

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_Andrade

Eu Sou Trezentos...

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta,

As sensações renascem de si mesmas sem repouso,

Ôh espelhos, ôh pirineus! ôh caiçaras!

Se um Deus morrer, irei no Piauí buscar outro!

Abraço no meu leito as melhores palavras,

E os suspiros que dou são violinos alheios;

Eu piso a terra como quem descobre o furto

Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios

[beijos!

Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta,

Mas um dia afinal me encontrarei comigo...

Tenhamos paciência, andorinhas curtas,

Só o esquecimento é que condensa,

E então minha alma servirá de abrigo.

(MÁRIO DE ANDRADE, 7 DE JUNHO DE 1929. SÃO PAULO! COMOÇÃO DE MINHA VIDA...)

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

Quando sinto a impulsäo lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: näo só para corrigir, como para justificar o que escrevi. MÁRIO DE ANDRADE.

Eu sou um escritor difícil, Que a muita gente enquizila, Porém essa culpa é fácil, De se acabar duma vez: É só tirar a cortina, Que entra luz nesta escurez. MÁRIO DE ANDRADE.

Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição. MÁRIO DE ANDRADE.

A inspiração é fugaz, violenta. Qualquer impecilho a pertuba e mesmo emudece. MÁRIO DE ANDRADE.

Os verdadeiros pecados mortais talvez sejam outros. MÁRIO DE ANDRADE.

O passado é lição para se meditar, não para reproduzir. MÁRIO DE ANDRADE.

There is a time for departure even when there's no certain place to go. TENNESSEE WILLIAMS.

Há um tempo para partir, mesmo quando não há um lugar certo para ir.

Laugh and the world laughs with you; snore and you sleep alone. ANTHONY BURGESS.

Ria e o mundo rirá com você, ronque e você dormirá sozinho.

Il più umile canto popolare, se un raggio d'umanità vi splende, è poesia. BENEDETTO CROCE.

A mais humilde canção popular, quando imbuída de humanidade, é poesia.

26-02-2015

EM 26 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO:

1815 - Napoleão Bonaparte escapa da Ilha de Elba.

1848 - É proclamada a Segunda República Francesa.

1860 – Descoberta do Cometa Olinda, por Emmanuel Liais. O cometa foi o primeiro a ser descoberto em solo brasileiro.

1952 – O primeiro-ministro britânico Winston Churchill anuncia que o Reino Unido já possui a bomba atómica.

1975 – É publicada em Portugal a "Lei de Imprensa."

1980 - Egito e Israel estabelecem relações diplomáticas.

1992 – Aprovada a Bandeira do Daguestão.

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1564 – Christopher Marlowe, dramaturgo inglês (m. 1593). (BIOGRAFIA ERRONEAMENTE PUBLICADA EM OUTRA DATA, SENDO ASSIM, APENAS EXPONHO A SUA BIOGRAFIA NESSA DATA CORRETA DE SEU NASCIMENTO, JÁ TENDO DISPOSTO AS FRASES CÉLEBRES)

1587 – Stefano Landi, compositor italiano (m. 1639).

1715 – Claude Adrien Helvétius, filósofo francês (m. 1771). (PUBLICADA)

1770 – Anton Reicha, compositor tcheco (m. 1836).

1802 – Victor Hugo, escritor francês (m. 1885).

1868 – Venceslau Brás, presidente do Brasil (m. 1966).

1918 – Theodore Sturgeon, escritor estadunidense (m. 1985).

1920 - José Mauro de Vasconcelos, escritor brasileiro (m. 1984).

(*)

1883 – Miguel Ângelo Lupi, pintor português (n. 1826).

1936 – Jaime de Magalhães Lima, escritor e filósofo português (n. 1859).

1954 – William Ralph Inge, escritor britânico (n. 1860).

1961 – Rei Mohammed V de Marrocos (n. 1909).

http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_fevereiro

Christopher Marlowe (batizado a 26 de fevereiro de 1564 — 30 de maio de 1593) foi dramaturgo, poeta e tradutor inglês, e viveu no Período Elizabetano. É considerado o maior renovador da forma do teatro do período com a introdução dos versos brancos, estrutura que será empregada por Shakespeare.

Especula-se que Marlowe tenha atuado como agente secreto para Francis Walsingham. Segundo o depoimento dos seus assassinos Christopher Marlowe foi morto ainda jovem numa briga de taberna em maio de 1593, se bem que não se tenha a certeza do que aconteceu naquela tarde fatídica.

Marlowe frequentou o The King's School (Canterbury) (onde uma edificação atualmente leva seu nome) e o Corpus Christi College (Cambridge), onde recebeu o grau de Bachelor of Arts em 1584.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Christopher_Marlowe

Stefano Landi (26 de fevereiro, 1587 — 28 de outubro, 1639) foi um compositor e professor Italiano do Barroco.

Landi nasceu em Roma. Em 1595 juntou-se ao Collegio Germanico como cantor "soprano menino", e pode ter estudado com Asprilio Pacelli. O seu nome aparece como organista e cantor, e maestro di cappella em S.ta Maria della Consolação, em 1614.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Stefano_Landi

Anton Reicha (Praga, 26 de Fevereiro de 1770 – Paris, 28 de Maio de 1836) foi um compositor checo. Nesta última cidade ensinou no Conservatório e pertenceu ainda à Academia de Belas-Artes.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Reicha

Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 — Paris, 22 de maio de 1885) foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras de renome mundial.

Nascido em Besançon, no Doubs, Victor Hugo foi o terceiro filho de Sophie Trébuchet e Joseph Hugo (conde de Siguenza, um major que, mais tarde, se tornaria um general do exército napoleônico).

A infância de Victor Hugo foi marcada por grandes acontecimentos. Napoleão foi proclamado imperador dois anos depois do nascimento de Victor Hugo, e a monarquia dos Bourbons foi restaurada antes de seu décimo oitavo aniversário. Os pontos de vista políticos e religiosos opostos dos pais de Victor Hugo refletiam as forças que lutavam pela supremacia na França ao longo de sua vida: seu pai era

um oficial que atingiu uma elevada posição no exército de Napoleão. Era um Deísta republicano que considerava Napoleão um herói, enquanto sua mãe era uma radical católica defensora da casa real, sendo que se acredita tenha sido amante do general Victor Lahorie, que foi executado em 1812 por tramar contra Napoleão. Devido à ocupação do pai de Victor Hugo, Joseph, que era um oficial, mudavam-se com frequência e Victor aprendeu muito com essas viagens. Na viagem de sua família a Nápoles, ele viu as grandes passagens dos Alpes e seus picos nevados, o azul do Mediterrâneo e Roma durante suas datas festivas. Embora tivesse apenas cerca de seis anos à época, lembrava-se vividamente da viagem que durara meio ano. A família permaneceu em Nápoles por alguns meses e depois voltou para Paris.

Sophie acompanhou o marido em seus postos na Itália (onde Joseph Léopold ocupou o posto de governador de uma província perto de Nápoles) e Espanha (onde ele se encarregou de três províncias da Espanha). Cansada das constantes mudanças exigidas pela vida militar, e em litígio com o marido infiel, Sophie separou-se temporariamente de Joseph Léopold em 1803 e se estabeleceu em Paris. A partir de então, ela dominou a educação e formação de Victor Hugo. Como resultado, os primeiros trabalhos de Hugo na poesia e ficção refletem uma devoção apaixonada tanto do rei como da fé. Foi somente mais tarde, durante os eventos que levaram à Revolução de 1848, que ele iria começar a se rebelar contra a sua educação católica e monarquista e em vez disso advogar o republicanismo e o livre pensamento.

Victor Hugo passou a infância entre Paris, onde foi educado por muitos tutores e também em escolas privadas, Nápoles e Madrid. Considerado um menino precoce, ainda jovem tornou-se escritor, tendo em 1817, aos 15 anos, sido premiado pela Academia Francesa por um de seus poemas.

Em 1819 fundou, com os seus irmãos, a revista "Le Conservateur Littéraire", e, no mesmo ano, ganhou o concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no século XIV.

Em 1821, Hugo publicou seu livro de poesias, "Odes et poésies diverses" (Odes e Poesias Diversas), com o qual ganhou uma pensão, concedida por Luís XVIII. Um ano mais tarde publicaria seu primeiro romance, "Han d'Islande" (Hans da Islândia).

Casou-se com sua amiga de infância, Adèle Foucher, em 12 de outubro de 1822, o casamento gerou o desgosto de seu irmão, Eugène, que era apaixonado por Adèle. Em decorrência disso, Eugène enloquece e é internado em um hospício. No ano seguinte, a morte do primeiro filho e o fracasso literário do livro Hans da

Islândia, que não agrada a crítica, interrompem o período de estabilidade vivido até então. Em 1824 nasce sua primeira filha, Leopoldine.

Em 1825, aos 23 anos, recebe o título de Cavaleiro da Legião de Honra. Nesta época, torna-se líder de um grupo de escritores criando o Cenáculo.

A publicação da terceira coletânea de poemas de Victor Hugo, intitulada "Odes et Ballads", em 1826, marcou o início de um período de intensa criatividade.

Em 1827, no prefácio de seu extenso drama histórico, Cromwell, Hugo expõe uma chamada à liberação das restrições que impunham as tradições do classicismo. O prefácio é considerado o manifesto do movimento romântico na literatura francesa, nele o escritor fala da necessidade de romper com as amarras e restrições do formalismo clássico para poder então refletir a extensão plena da natureza humana. Ainda neste prefácio, Hugo defende o drama moderno, com a coexistência do sublime e do grotesco. O sucesso do prefácio de Cromwell consolidaram a imagem de Hugo como a principal liderança do romantismo na França. Aos 26 anos de idade, o escritor desfrutava de uma situação material confortável e prestígio não apenas entre a juventude rebelde francesa, mas também entre a corte de Carlos X.

Neste período integrou-se ao romantismo transformando-se em um verdadeiro porta-voz desse movimento. A residência de Hugo tornou-se um ponto de encontro de escritores românticos entre os quais Alfred de Vigny e o crítico literário Charles Augustin Sainte-Beuve.

A censura recai sobre sua obra, Marion do Lorme, em 1829, peça teatral apoiada na vida de uma cortesã francesa do século XVII, isso aconteceu porque a obra foi considerada muito liberal, e também devido ao fato de os censores terem interpretado a peça como uma crítica à Carlos X, o que fez com que a produção daquela que seria sua primeira peça a ser interpretada fosse cancelada.

Em 1830 estreia Hernani sua primeira obra teatral, que representa o fim do classicismo e expressa novas aspirações da juventude.8 A peça, que exalta o herói romântico em luta contra a sociedade,9 divide opiniões, agradando os jovens e desagradando os mais velhos, o que desencadeia uma disputa de público que contribui para a consagração de Hugo como líder romântico. A peça obteve grande sucesso, lotando o teatro em todas as suas exibições. A disputa entre opiniões gerada por Hernani obteve proporções além do teatro, apoiadores e opositores travavam brigas e discussões por toda a França.

Após o nascimento de mais uma filha, também no ano de 1830, que recebeu o nome da mãe, sua esposa recusa-se a ter mais filhos e concede ao marido liberdade para transitar por Paris, desde que não a aborrecesse. Tal fato, faz com que Hugo se entregue à libertinagem, ligando-se indistintamente à atrizes, aristocratas e humildes costureiras, mas contudo, ele não se separara de Adèle. Neste mesmo período, Adèle inicia um relacionamento amoroso com o amigo da família, Saint-Beauve.

Seu romance, Notre-Dame de Paris, é lançado em 1831, considerado o maior romance histórico de Victor Hugo, o livro definiu a forma de exploração ficcional do passado que marcaram o romantismo francês. O livro narra a história do amor altruísta do deformado sineiro da catedral de Notre Dame, Quasimodo, pela bailarina cigana Esmeralda. Com um estilo realista, especialmente nas descrições de Paris medieval e seu submundo, o enredo é melodramático, com muitas reviravoltas irônicas. O livro foi um sucesso instantâneo e logo fez de Hugo o mais famoso escritor que vivia na Europa, tendo o livro se propagado e traduzido por todo o continente.

No ano de 1832 Hugo mudou-se para um apartamento instalado na Praça de Vosges, no bairro Le Marais, onde morou até1848, tendo sido visitado por escritores como Honoré de Balzac, Alfred de Musset, Alexandre Dumas e o compositor Franz Liszt.

Em novembro de 1832 Victor Hugo apresentava em Paris Le Roi S’Amuse, uma peça baseada na vida amorosa do rei Francisco I da França. Desde 1827 até o ano da estreia de Le Roi S’Amuse, Hugo passara de uma postura inicialmente conservadora para um liberalismo reformista que se refletia em suas posições públicas e em sua obra. Le Roi S'Amuse também sofreria censura, acusada de expor a figura régia ao ridículo.

No ano seguinte, Hugo passa a ter um relacionamento amoroso com a atriz Juliette Drouet, que atuou em duas peças do autor que estrearam naquele ano, Lucrécia Borgia e Marie Tudor. Eles se conheceram em um momento em que Hugo estava abalado, pois descobrira que sua esposa o havia traído. Juliette interpretava o papel da Princesa Negroni em Lucrécia Borgia, exatamente quinze dias após a estreia da peça, em 16 de fevereiro de 1833, Juliette se tornou amante de Hugo. Hugo instalou Juliette em uma casa isolada no Les Metz, um lugarejo próximo à casa onde ele morava com sua família. Quase todos os dias eles se encontravam, o ponto de encontro era uma árvore oca em um bosque, o tronco desta árvore Juliette usava para deixar suas mensagens para ele e Hugo deixava suas cartas e poemas lá. O romance tinha momentos turbulentos devido a problemas financeiros, pois Juliette contraiu muitas dívidas com credores, ainda assim, o amor se mostrou resistente às discussões e brigas.

A peça Lucrécia Borgia, drama a que primeiro deu o título de Ceia em Ferrara teve grande êxito, o que foi considerado a vitória decisiva da escola romântica.

Em fevereiro de 1837 morre seu irmão Eugène, acometido por uma doença psicológica desde o casamento de Hugo, Eugène não voltou mais à razão, a doença o foi enfraquecendo e por fim o levou à morte. Este também foi ano em que o rei Luís Filipe I conferiu à Victor Hugo o grau de oficial da Legião de Honra, e os duques de Orléans enviaram-lhe um quadro de Ignez de Castro, pintado por Saint-Évre, na extremidade superior da moldura havia a seguinte inscrição: "O duque e a duqueza de Orleans ao sr. Victor Hugo, 27 de junho 1837".

Alugava apartamentos nos arredores de Paris com nomes falsos, onde encontrava-se com suas amantes. Numa dessas ocasiões foi flagrado com Léonie Briard, cujo marido havia chamado a polícia, a mulher foi presa, quanto a Victor Hugo nada ocorreu-lhe.

Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua ideia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." "Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia".

Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apoia a candidatura do príncipe Louis-Napoléon.

Exila-se após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que condena vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un crime".

Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu").

Com a morte da sua filha, Leopoldina, começa a descobrir e investigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey".

Morre em 22 de maio de 1885.

De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.

Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem. Quando morreu, as prostitutas de Paris ficaram de luto. A pessoa mais velha da história, Jeanne Calment, que morreu em 1997, afirma ter ido ao funeral de Victor Hugo. Jeanne tinha 10 anos quando houve o funeral.

Como muitos escritores de sua geração, Victor Hugo foi profundamente influenciado por François-René de Chateaubriand, famosa figura da escola romântica e figura proeminente da literatura francesa do começo do século XIX. Quando jovem, Hugo afirmou que seria “Chateaubriand ou nada”, e sua vida teria muitas semelhanças com a de seu predecessor. Como Chateaubriand, Hugo daria força ao Romantismo, envolver-se-ia com política como defensor da causa republicana e seria forçado ao exílio devido à suas opções políticas. A eloquência e a paixão precoce das primeiras obras de Victor Hugo trouxeram-lhe sucesso e fama quando ainda jovem. Sua primeira coletânea de poesia (Odes et Poésies Diverses) foi publicada em 1822, quando Hugo tinha apenas vinte anos de idade, e lhe rendeu uma pensão real de Luís XVIII. Embora os poemas fossem admirados por seu ardor e sua fluência espontâneos, foi sua próxima coletânea (Odes et Ballades), publicada em 1826, que revelaram Hugo como grande poeta.

A primeira obra madura de ficção do autor francês apareceu em 1829, e refletia a aguda consciência social que permearia sua obra posterior. Le Dernier jour d'un condamné (O último dia de um condenado) teria profunda influência sobre autores posteriores como Albert Camus, Charles Dickens e Fiódor Dostoiévski. Claude Gueux (1834), uma estória documental sobre a execução de um assassino francês, foi considerada mais tarde pelo próprio autor como precursora de sua maior obra sobre a injustiça social (Os Miseráveis). Seu primeiro romance a ser enormemente reconhecido foi ''O Corcunda de Notre-Dame'', publicado em 1831 e logo traduzido para diversos idiomas através da Europa. Um dos efeitos dessa obra foi levar a cidade de Paris a restaurar a bastante negligenciada Catedral de Notre-Dame, a qual estava atraindo milhares de turistas que haviam lido a novela. O livro também renovou o apreço por construções pré-renascentistas, as quais passaram a ser mais cuidadosamente preservadas.

Victor Hugo começou a planejar um grande romance sobre miséria e injustice social no começo da década de 30, mas a obra só seria publicada em 1862. O

escritor estava consciente da qualidade do livro. A editora belga Lacroix and Verboeckhoven realizou uma campanha de publicidade incomum para a época, emitindo notas à imprensa sobre o trabalho até seis meses antes do lançamento. Ademais, publicou inicialmente apenas a primeira parte da novela (Fantine), lançada simultaneamente em grandes cidades. Estoques inteiros do livro foram vendidos em dias, e a obra teve grande impacto sobre a sociedade francesa. A crítica francesa foi, em regral, hostil ao romance. Barbey d’Aurevikky reclamou da vulgaridade da obra; Flaubert achou que o livro não era “nem verdadeiro nem genial”; Baudelaire – apesar de críticas positivas em jornais – chamou a obra de “sem graça e inepta”. Os Miseráveis, no entanto, mostraram-se populares junto às massas, e logo os temas abordados estavam em destaque na Assembleia Nacional da França. Hoje a novela permanece como sua obra mais popular, tendo sido adaptada para o cinema, a televisão, o teatro e para musicais.

Victor Hugo afastou-se de temas políticos e sociais em seu próximo romance, Les Travailleurs de la Mer (Os Trabalhadores do Mar), publicado em 1866. Ainda assim, o livro foi bem recebido, talvez devido ao sucesso prévio de Os Miseráveis. Dedicado à ilha de Guernsey, localizada no Canal da Mancha e na qual o escritor passou 15 anos de exílio. A descrição de Hugo da batalha do homem contra o mar e as criaturas que nele habitam tornou conhecido um prato incomum em Paris: Lulas. A palavra utilizada em Guernsey para se referir ao animal (pieuvre) foi incorporada ao léxico francês. Em sua próxima obra, Hugo retornou aos temas políticos sociais. L'Homme Qui Rit (O homem que ri) foi publicado em 1869 e fazia um retrato crítico da aristocracia. Contudo, o livro não foi bem recebida como seus trabalhos anteriores, e o próprio escritor passou a comentar sobre a crescente distância entre sua obra e a de seus contemporâneos, como Flaubert e Émile Zola, cujas novelas realistas e naturalistas ganhavam popularidade. Seu último romance, Quatre-vingt-treize (Noventa e três), publicado em 1874, abordava um tema até então evitado por Victor Hugo: o reinado do terror, durante a Revolução Francesa. Embora a popularidade do escritor francês estivesse em declínio quando de sua publicação, muitos consideram hoje Quatre-vingt-treize uma obra à altura das mais famosas de Victor Hugo. Lindo morreu de infarto dominiocardico fulminate.

A partir de 1849, Victor Hugo dedica um quarto da sua obra à política, um quarto à religião e outro à Filosofia humana e social.

Sempre um reformista, envolve-se em política por toda a sua vida. Mas se critica as misérias sociais, não adota o discurso socialista da luta de classes. Pelo contrário, ele próprio viveu uma vida financeiramente confortável, construída com seus próprios esforços, tornando-se um dos escritores mais bem remunerados de sua época. Acreditava no direito do homem usufruir dos frutos do seu trabalho, embora reforçasse a responsabilidade que acompanha o enriquecimento pessoal. Desse modo, sempre buscou prosperar enquanto doava uma parte significativa de sua renda para diferentes obras de caridades.

Seu principal romance, os Miseráveis, narra a história de um self made-man, Jean Valjean, um sujeito que foge da prisão e reconstrói sua vida através do trabalho. Valjean monta uma empresa e, através dela, traz prosperidade para a sua região; além disso, usa sua fortuna em obras de caridade para ajudar os pobres. Suas boas obras são interrompidas apenas quando um policial - um agente do Estado - decide interferir arbitrariamente nas atividades privadas da sociedade civil.

Os Miseráveis, portanto, traz claramente a filosofia política de Victor Hugo. É um mundo onde há cooperação - e não luta - entre as classes; onde o empreendedor desempenha uma função essencialmente benéfica para todos; onde o trabalho é a via principal de aprimoramento pessoal e social; onde a intervenção estatal por motivos moralistas - seja do policial ou do revolucionário obcecado pela justiça terrena - é um dos principais riscos para o bem de todos que será gerado espontaneamente pelos indivíduos privados.

Ele também se opõe à violência quando ela se aplicou contra um poder democrático, mas a justifica (conforme à Declaração dos direitos do homem e do cidadão), contra um poder ilegítimo. É assim que, em 1851, lança um chamado à luta - "carregar seu fuzil e ficar preparado" - que não é seguido. Mantém esta posição até 1870, quando começa a Guerra Franco-Prussiana; Hugo a condena: "guerra de capricho" e não de liberdade.

Em seguida, o império é deposto e a guerra continua, desta vez contra a república. O argumento de Hugo em favor da fraternização resta, ainda, sem resposta. É assim que, em 17 de Setembro, publica uma chamada ao levante das massa e à resistência. Os republicanos moderados ficam horrorizados: preferem Bismarck aos "socialistas"! A população de Paris, no entanto, se mobiliza e lê avidamente Les Châtiments. (Ver Comuna de Paris).

Coerente, Hugo não podia ser comunista: "O significado da Comuna é imenso, ela poderia fazer grandes coisas, mas na verdade faz somente pequenas coisas. E pequenas coisas que são odiosas, é lamentável. Compreendam-me: sou um homem de revolução. Aceito, assim, as grandes necessidades, mas somente sob uma condição: que sejam a confirmação dos princípios e não o seu desrespeito. Todo o meu pensamento oscila entre dois pólos: civilização-revolução "." A construção de uma sociedade igualitária só será possível se for consequência de uma recomposição da sociedade liberal."

No entanto, diante da repressão que se abate sobre os comunistas, o poeta declara seu desgosto: "Alguns bandidos mataram 64 reféns. Replica-se matando 6000 prisioneiros!".

Denunciando até o fim a segregação social, Hugo declara durante a última reunião pública que preside: "A questão social perdura. Ela é terrível, mas é simples: é a questão dos que têm e dos que não têm!". Tratava-se precisamente de recolher fundos para permitir a 126 delegados operários a viagem ao primeiro Congresso socialista da França, em Marselha.

Victor Hugo, no entanto, nunca aceitou o discurso socialista. Ele acreditava que uma sociedade aberta encontraria soluções para seus problemas. Mais que isso, ele era contra políticas de redistribuição de riquezas, pois o efeito dessas seria desincentivar a produção, fazendo com que toda a sociedade caminhasse para trás. Caso fosse permitida a liberdade de comércio, por outro lado, e caso se tolerasse algum grau de desigualdade social, o resultado seria o progresso geral de todos, beneficiando inclusive os membros mais pobres da sociedade.

"O comunismo e o agrarianismo acreditam que resolveram este segundo problema [da distribuição de renda], mas estão enganados: a distribuição destrói a produtividade. A repartição em partes iguais mata a ambição e, por consequência, o trabalho. É uma distribuição de açougueiros, que mata aquilo que reparte. Portanto, é impossível tomar essas pretensas soluções como princípio. Destruir riqueza não é distribuí-la".

Victor Hugo pronunciou durante a sua carreira política quatro grandes discursos: um sobre a defesa do litoral; um sobre a condição feminina; um sobre o ensino religioso; e uma argumentando contra a pena de morte.

"Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (…) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos."

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Venceslau Brás Pereira Gomes (Brazópolis, 26 de fevereiro de 1868 — Itajubá, 15 de maio de 1966) foi um advogado e político brasileiro; presidente do Brasil entre 1914 e 1918, com um pequeno afastamento de um mês em 1917 por motivo de doença. Seu vice-presidente foi Urbano Santos da Costa Araújo.

Era filho de Francisco Brás Pereira Gomes e de Isabel Pereira dos Santos. Nascido na então São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis. Seu pai era o chefe político da cidade, a qual leva seu sobrenome.

Venceslau Brás estudou no tradicional Colégio Diocesano de São Paulo nos anos de 1881 a 1884 e obteve o diploma de bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1890. De volta a Minas Gerais, foi advogado e promotor público em Monte Santo e foi prefeito da cidade destacando-se na sua administração por ter introduzido o sistema de abastecimento de água na cidade. Presidiu a Câmara Municipal de Jacuí, e a seguir foi deputado estadual.

Entre 1898 e 1902 foi secretário do Interior, Justiça e Segurança Pública do Estado. Elegeu-se então deputado federal (chegando a líder da bancada mineira na Câmara dos Deputados) em 1903. Em 1909 assume a Presidência de Minas Gerais onde fica até se candidatar à vice presidência da república. Foi eleito vice-presidente em 1 de março de 1910, obtendo 406.012 votos, derrotando o candidato da Campanha Civilista, Albuquerque Lins, que teve 219.106 votos.

Em 1 de março de 1910, Venceslau Brás é eleito vice-presidente da república, tendo Hermes da Fonseca sido eleito presidente derrotando Rui Barbosa que estava sem apoio, ele conquistou o cargo através da política do Café-com-Leite, após os estados de São Paulo e Minas Gerais se reconciliarem com o Tratado de Ouro Fino. Em 1913, seu nome foi proposto como medida reconciliatória entre Minas Gerais, São Paulo e os outros estados, como candidato à sucessão de Hermes. Minas Gerais havia vetado a candidatura de Pinheiro Machado que era apoiado por Hermes da Fonseca, e Rodrigues Alves, que, na época, governava São Paulo, vetara a candidatura Rui Barbosa.

Vencesláu Brás foi eleito presidente em 1 de março de 1914, obtendo 532.107 votos contra 47.782 votos dados a Rui Barbosa.

Logo de início teve de combater a Guerra do Contestado (crise herdada do governo anterior) e, após debelar a revolta, mediou a disputa de terras entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, tendo sido um dos fatores a dar origem ao conflito. Venceslau Brás definiu em 1916 os atuais limites entre Paraná e Santa Catarina. Em 20 de outubro de 1916, os governadores dos dois estados, assinaram, no Palácio do Catete, um acordo que fixava as divisas entre aqueles estados, o qual foi aprovado pelo Congresso Nacional, e publicado pelo decreto 3.304 de 3 de agosto de 1917.

Enfrentou também diversas manifestações militares, entre elas a Revolta dos Sargentos (1915), que envolvia suboficiais e sargentos.

Vencesláu definiu seu governo como o "Governo da pacificação dos espíritos", que buscou o entendimento nacional depois do conturbado governo de Hermes da Fonseca. Em seu governo ocorrem os chamados "3 G": A Grande Guerra, (como se chamava, na época, a Primeira Guerra Mundial), a Gripe Espanhola, e as Greves de 1917.

Promulgou o primeiro Código Civil brasileiro, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 1916 e que foi a primeira lei a grafar o nome Brasil com a letra S.

O torpedeamento de navios brasileiros, em 26 de outubro de 1917, por submarinos alemães, levou o Brasil a entrar na Primeira Guerra Mundial. Tendo a participação do país no conflito se resumido ao envio de uma esquadra naval para colaborar na guerra anti-submarina, e uma missão militar à frente ocidental, em 1918.

Devido às dificuldades em importar produtos manufaturados da Europa durante o seu mandato, causadas pela guerra, Venceslau Brás incentivou a industrialização nacional, porém de forma inadequada, já que o país ainda era essencialmente agrícola, e o governo necessitava de armamentos bélicos que requeriam uma indústria mais sofisticada que a do Brasil de 1914.

Mais de 1500 pessoas morreram de Gripe Espanhola em seus últimos anos como presidente da República. seu mandato terminou em 15 de novembro de 1918, quando o advogado e republicano mineiro Delfim Moreira assumiu o cargo sem um vice-presidente.

Morreu em 15 de maio de 1966, em Itajubá, com 98 anos, sendo o mais longevo de todos os presidentes brasileiros e o político que permaneceu mais tempo na condição de ex-presidente da república.

É homenageado por meio de três cidades, uma em Minas Gerais, Venceslau Brás, outra no Paraná, Venceslau Brás, e outra em São Paulo, Presidente Venceslau.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Venceslau_Br%C3%A1s

Theodore Sturgeronion, nascido Edward Hamilton Cullen Waldo, (26 de fevereiro de 1918, Staten Island, Nova York—8 de maio de 1985, Eugene, Oregon) foi um escritor estadunidense de ficção científica. Em 1929, após divorciar-se, a mãe de Sturgeon casou-se com William Sturgeon, e Edward mudou seu nome para Theodore, para ficar mais de acordo com seu apelido, "Ted".

Sturgeon viveu por muitos anos na cidade de Springfield, Oregon e morreu de doença pulmonar intersticial.

Sturgeon é conhecido por dois adágios, conhecidos como Lei de Sturgeon (analogamente à Lei de Murphy). O mais famoso é: "90% de qualquer coisa é lixo".

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José Mauro de Vasconcelos (Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1920 — São Paulo, 24 de julho de 1984) foi um escritor brasileiro.

José Mauro nasceu de família portuguesa, que havia migrado para São Paulo. Os pais tinham tão poucos recursos que ele, ainda criança, teve de se transferir para o Rio Grande do Norte, onde foi criado pelos tios em Natal.

Ingressou na Faculdade de Medicina da capital potiguar, abandonando o curso no segundo ano, retornando ao Rio de Janeiro a fim de conseguir melhores oportunidades. Ali, trabalhou como carregador de bananas numa fazenda do litoral do estado. Foi instrutor de boxe e devido ao belo porte físico, também como modelo pictórico. Há uma estátua sua, do escultor Bruno Giorgi, no Monumento à Juventude, na antiga sede do Ministério da Educação. Em São Paulo, foi garçom de boate. Obteve uma bolsa de estudos na Espanha, mas não suportou a vida acadêmica. Abandonou os estudos depois de uma semana, preferindo percorrer a Europa. Dentre as atividades que desempenhou uma das mais importante que exerceu foi junto aos irmãos Villas-Bôas pelos rios da região do Araguaia, conhecendo o ambiente inóspito e lutando pelos índios.

Estava amadurecido o homem José Mauro, e o resultado disso foi seu livro de estreia, o romance Banana Brava, de 1942, onde reflete o mundo dos homens do garimpo. Mas a obra não alcançou bons resultados na época, apesar de algumas críticas favoráveis. Rosinha, Minha Canoa, de 1962, marca seu primeiro sucesso. No livro Meu Pé de Laranja Lima, de 1968, seu maior sucesso editorial, serve-se de

sua experiência pessoal para retratar o choque sofrido na infância com as bruscas mudanças da vida. Foi escrito em apenas doze dias.

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Miguel Ângelo Lupi (Lisboa, 8 de Maio de 1826 — Lisboa, 26 de Fevereiro de 1883) foi professor de pintura histórica na Academia de Belas Artes de Lisboa e um dos mais destacados pintores portugueses da época romântica.

Miguel Ângelo Lupi nasceu em Lisboa, a 8 de Maio de 1826, filho de Francisco Lupi (de origem italiana) e de Maria Soriana do Carmo1 . Mostrando desde cedo vocação para as artes visuais, matriculou-se na Academia de Belas Artes de Lisboa em 4 de Fevereiro de 1841, cursando desenho histórico.

Aluno talentoso, foi premiado nos anos lectivos de 1841 a 1843. Terminados os estudos em 1848, apesar do seu brilhantismo, não conseguia viver apenas da sua produção artística, pelo que em Maio de 1849 obteve emprego na Imprensa Nacional de Lisboa, como amanuense da contadoria.

Permaneceria naquelas funções, sem prejuízo de continuar a pintar, até Abril de 1851, data em que se transferiu para o lugar de contador na Junta de Fazenda da Província de Angola, em Luanda, para onde partiu a tomar posse do seu novo emprego. Permaneceu naquela cidade até 1853, exonerando-se do lugar a 27 de Setembro do mesmo ano, regressando, então, a Lisboa.

Mantendo-se empregado na Administração Fiscal, em 12 de Outubro de 1855 foi nomeado Aspirante de 2.ª Classe da Repartição de Fazenda do Distrito do Porto. Apesar do decreto que o nomeara, nunca chegou a exercer o lugar, pois foi transferido a 24 do mesmo mês para Aspirante de 2.ª Classe da Direcção do Tribunal de Contas, em Lisboa. Ali permaneceu, sendo por decreto de 26 de Agosto de 1859 nomeado Amanuense do mesmo Tribunal.

Miguel Lupi, apesar de exercer as funções de Funcionário Administrativo, não largara nunca o pincel e a paleta, continuando a pintar. Funcionário do Tribunal de Contas, foi encarregado, em finais de 1859, de pintar o retrato do Rei D. Pedro V para a Sala de Audiências daquela instituição, obra que ainda se mantém numa das suas salas. Face ao sucesso do retrato, e ao reconhecimento, como artista, que essa obra lhe granjeou, entre as altas esferas do Estado, o Governo de então resolveu conceder-lhe uma pensão, para que estudasse pintura em Itália, decisão que foi acolhida com geral aplauso.

Finalmente, aos 34 anos de idade, já munido dessa bolsa governamental, Miguel Ângelo Lupi pôde dedicar-se por inteiro à pintura. Partiu, em 1860, para Roma, onde estudou pintura com os melhores mestres italianos da época. Como acontecia naquela época com os artistas que iam a Itália para aperfeiçoamento e aprendizagem, Miguel Lupi treinou, copiando obras de artistas famosos, como Ticiano, Corregio, Andrea del Sarto e Diego Velazquez. Permaneceu naquela cidade até Novembro de 1863, altura em que regressou a Lisboa.

O primeiro quadro, da colecção que pintou em Roma, chamava-se D. João de Portugal, tendo por assunto a cena final do 2.º acto do drama Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Com aquela obra revelou-se um grande pintor histórico, nas palavras encomiásticas de Pinheiro Chagas, um homem fadado para arrancar da sombra da história as figuras que no seu primeiro plano se agitam e fazê-las reviver na tela.

Em 1863, mesmo ano do escândalo parisiense da exposição pública de "Olympia" de Manet, Miguel Lupi apresentou-se como candidato à cadeira de Pintura Histórica da Academia de Belas Artes de Lisboa, executando para esse concurso a tela, que intitulou Um beijo de Judas. Sendo aprovado, o público culto da capital saudou com verdadeiro entusiasmo a sua nomeação, a 15 de Fevereiro de 1864, para professor interino da instituição. A partir daí poderia, finalmente, entregar-se definitivamente aos estudos da pintura histórica, os quais eram da sua predilecção.

A partir daqui, Miguel Lupi tornou-se o artista predilecto da Burguesia Lisboeta. Nas exposições da Sociedade Promotora de Belas Artes, realizadas em 1863 e 1864, os visitantes agrupavam-se frente dos seus quadros. Nesta última exposição, o quadro Esperança e Saudade conquistou grande aplauso da crítica.

Em 1867 foi encarregado de ir a Paris, em comissão do governo, inspeccionar os trabalhos do monumento a D. Pedro IV que ali se estava fazendo, e da qual elaborou um circunstanciado relatório, que publicou em Lisboa. Terá sido esta a sua única missão oficial depois de ter sido nomeado Lente da Academia de Belas Artes de Lisboa.

Algum tempo depois de regressar de Paris, foi nomeado Professor Efectivo da Cadeira de Pintura Histórica, passando, para além das suas tarefas de ensino, a produzir retratos das principais figuras da sociedade portuguesa. Era considerado um retratista de primeira ordem que apanhava a semelhança com uma facilidade surpreendente.

Os seus quadros estiveram patentes na exposição de Madrid em 1871, sendo premiada a composição intitulada Mãe. Também foi premiado na Exposição Universal de Paris, em 1878, em plena expansão do Movimento Impressionista com o quadro As lavadeiras do Mondego.

Miguel Lupi faleceu em Lisboa, a 26 de Fevereiro de 1883, com 56 anos de idade, tendo a sua morte sido muito sentida. Pinheiro Chagas publicou no Occidente (volume VI, 1883) uma extensa biografia do pintor. Ainda em 1883, logo após o falecimento do artista, a Academia Real de Belas Artes realizou uma homenagem póstuma, com uma exposição retrospectiva de sua obra e um leilão, do qual ainda se conserva o catálogo.

As obras de Miguel Lupi estão presentes nos principais museus portugueses e em diversas instituições oficiais, para as quais pintou retratos e cenas históricas. Os trabalhos de Miguel Ângelo Lupi afastam-se da pintura romântica característica dos pintores portugueses seus contemporâneos, aproximando-se das novas tendências da segunda metade do século XIX. Apesar das linhas fundamentais do seu trabalho incidirem no retrato dos ricos e famosos da época, Lupi pintou também cenas de interior, cenas da vida familiar e temas de carácter histórico, como a obra Marquês de Pombal examinando o projecto da reconstrução de Lisboa, o seu último quadro. Também fez pintura de costumes, retratando aspectos da sociedade portuguesa de então.

A toponímia da cidade de Lisboa reserva-lhe uma rua.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_%C3%82ngelo_Lupi

William Ralph Inge (Crayke, Yorkshire, 6 de junho de 1860 - Wallingford, 26 de fevereiro de 1954) foi um escritor inglês, religioso Anglicano, e professor de teologia em Cambridge. Também foi defensor dos direitos animais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Ralph_Inge

Jaime de Magalhães Lima (Aveiro, Vera Cruz, 15 de Outubro de 1859 — Aveiro, Eixo, 26 de Fevereiro de 1936) foi um pensador, poeta, ensaísta e crítico literário português. Foi defensor e divulgador do vegetarianismo, do qual era adepto

fervoroso. É patrono da escola secundária de Esgueira, por isso denominada Escola Secundária Jaime de Magalhães Lima.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaime_de_Magalh%C3%A3es_Lima

Maomé V de Marrocos, também conhecido como Mu?ammad ibn Yusuf ou Mohammed ben Yúsef ((em árabe: ???? ?????? ; transl.: Mu?ammad al-Khamis); Fez, 10 de Agosto de 1909 - Rabat, 26 de Fevereiro de 1961) foi sultão de Marrocos de 1927 a 1953 e depois rei de 1955 até 1961. Era filho do sultão Yusef, a quem sucedeu no trono do sultanato. Era membro da Dinastia Alaoui.

Em 20 de Agosto de 1953, os franceses, que nessa data ocupavam Marrocos, forçaram Maomé V e a sua família a exilar-se na Córsega, pelo apoio que davam ao movimento nacionalista que, após a Segunda Guerra Mundial, estava a germinar em Marrocos, colocando no trono o seu parente Mohammed Ben Arafa.

Maomé V e família foram logo mudados para Madagáscar, em Janeiro de 1954. Voltou do exílio em 16 de Novembro de 1955, depois de realizar uma activa oposição ao protectorado francês. Em Fevereiro de 1956 negociou com êxito com a França a independência de Marrocos e em 1957 tomou o título de Imperador, e depois Rei.

Uma das suas esposas era Lalla Abla bint Tahar, que é mãe do seu filho e sucessor Haçane II.

O Aeroporto Internacional Mohammed V de Casablanca, recebeu o seu nome em sua homenagem.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maom%C3%A9_V_de_Marrocos

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

Worry is interest paid on trouble before it falls due. WILLIAM RALPH INGE.

Preocupação é interesse pago em problema antes de eles acontecerem.

The fruit of the tree of knowledge always expels us from some paradise. WILLIAM RALPH INGE.

Quem come da árvore do conhecimento sempre acaba expulso de algum paraíso.

Patriotism varies, from a noble devotion to a moral lunacy. WILLIAM RALPH INGE.

TG - Patriotismo varia, de uma devoção nobre para a loucura moral.

It is useless for the sheep to pass resolutions in favour of vegetarianism while the wolf remains of a different opinion. WILLIAM RALPH INGE.

TG - É inútil que as ovelhas para aprovar resoluções em favor do vegetarianismo enquanto o lobo mantém-se de uma opinião diferente.

There are two kinds of fools: one says, "This is old, therefore it is good"; the other says, "This is new, therefore it is better." WILLIAM RALPH INGE.

TG - Existem dois tipos de tolos: um diz: "Esta é antiga, por isso é bom"; o outro diz: "Isso é novo, por isso, é melhor."

A nation is a society united by a delusion about its ancestry and by a common hatred of its neighbours. WILLIAM RALPH INGE.

TG - Uma nação é uma sociedade unida por uma ilusão sobre a sua ascendência e por um ódio comum de seus vizinhos.

When our first parents were driven out of Paradise, Adam is believed to have remarked to Eve: "My dear, we live in an age of transition." WILLIAM RALPH INGE.

TG - Quando nossos primeiros pais foram expulsos do Paraíso, Adão se acredita ter comentou a Eva: "Meu querido, vivemos em uma época de transição."

It's the Simple things that are really effective. Try to remember that. THEODORE STURGEON.

TG - São as coisas simples que são realmente eficazes. Tente lembrar-se disso.

If All Men Were Brothers, Would You Let One Marry Your Sister? THEODORE STURGEON.

TG - Se todos os homens eram irmãos, Você deixaria um casar com a sua irmã?

There’s this about a farm: when the market’s good there’s money, and when it’s bad there’s food. THEODORE STURGEON.

TG - Não é essa de uma fazenda: quando o mercado é bom há dinheiro, e quando é ruim há comida.

That’s fairly common. We don’t believe anything we don’t want to believe. THEODORE STURGEON.

TG - Isso é bastante comum. Nós não acreditamos que qualquer coisa que não quero acreditar.

Logic and truth are two very different things, but they often look the same to the mind that’s performing the logic. THEODORE STURGEON.

TG - Logica e verdade são duas coisas muito diferentes, mas muitas vezes eles têm a mesma aparência para a mente que está se apresentando a lógica.

Morals: They’re nothing but a coded survival instinct! THEODORE STURGEON.

TG - Moral: Eles são nada mais do que um instinto de sobrevivência codificado!

Do you know what morals are? Morals are an obedience to rules that people laid down to help you live among them. THEODORE STURGEON.

TG - Você sabe o que a moral é? Moral é uma obediência a regras que as pessoas previstas, para ajudá-lo a viver entre eles.

An ethic isn’t a fact you can look up. It’s a way of thinking. THEODORE STURGEON.

TG - Uma ética não é um fato que você pode olhar para cima. É uma maneira de pensar.

L'amour ouvrit la parenthese, Le mariage la ferma. VICTOR HUGO.

O amor abre o paréntesis, o casamento o fecha.

l'espérance, qui serait la plus grande des forces humaines si le désespoir n'existait pas. VICTOR HUGO.

A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero.

Aimer, c'est savourer, aux bras d'un être cher, La quantité de ciel que Dieu mit dans la chair. VICTOR HUGO.

Amar é saborear nos braços de um ente querido a porção de céu que Deus depôs na carne.

Ami, cache ta vie, et répands ton esprit. VICTOR HUGO.

Amigo, oculta a tua vida e expõe o teu espírito.

Dieu bénit l'homme non pour avoir trouvé, mais pour avoir cherché. VICTOR HUGO.

Deus abençoa o homem, não por o ter encontrado, mas por havê-lo buscado.

On résiste à l'invasion des armées; on ne résiste pas à l'invasion des idées. VICTOR HUGO.

Resistimos à invasão dos exércitos; não resistimos à invasão das idéias.

Savoir au juste la quantité d'avenir qu'on peut introduire dans le présent, c'est là tout le secret d'un grand gouvernement. VICTOR HUGO.

Saber exactamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo.

L'honnête homme cherche à se rendre utile, l'intrigant à se rendre nécessaire. VICTOR HUGO.

O homem honesto procura tornar-se útil, o intrigante tenta ser necessário.

Le rêve du héros, c'est d'être grand partout et petit chez son père. VICTOR HUGO.

O maior sonho dos heróis é ser grande em todos os lugares e pequeno com o seu pai.

Les malheureux sont ingrats ; cela fait partie de leur malheur. VICTOR HUGO.

Os infelizes sao ingratos; isso faz parte da infelicidade deles.

Ne rien faire est le bonheur des enfants et le malheur des vieillards. VICTOR HUGO.

Não ter nada para fazer é a felicidade das crianças e a infelicidade dos velhos.

vivent, ce sont ceux qui luttent. VICTOR HUGO.

Vivem somente os que lutam.

Le rire c'est le soleil ; il chasse l'hiver du visage humain. VICTOR HUGO.

A gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano.

Le suprême bonheur de la vie, c'est la conviction qu'on est aimé ; aimé pour soi -même, disons mieux, aimé malgré soi-même. VICTOR HUGO.

A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é.

De certaines pensées sont des prières. Il y a des moments où, quelle que soit l'attitude du corps, l'âme est à genoux. VICTOR HUGO.

Certos pensamentos são como orações, há momentos em que, seja qual for a posição do corpo, a alma está, sempre, de joelhos.

L'indigestion est chargée par le bon Dieu de faire de la morale aux estomacs. VICTOR HUGO.

Indigestão é uma criação de Deus para impor uma certa moralidade ao estômago.

Le beau est aussi utile que l'utile. – Il ajouta après un silence: Plus peut-être. VICTOR HUGO.

O belo é tão útil quanto o útil. Talvez até mais.

La pensée est le labeur de l’intelligence, la rêverie en est la volupté. VICTOR HUGO.

Pensamento é o trabalho da inteligência, é um sonho voluptuouso.

Remplacer la pensée par la rêverie, c’est confondre un poison avec une nourriture. VICTOR HUGO.

Substituir o pensamento pelo sonho é confundir um veneno com alimento.

27-02-2015

EM 27 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO:

1700 - A ilha de Nova Bretanha é descoberta pelos europeus.

1844 – A República Dominicana consegue a sua independência do Haiti.

1900

Fundação do Partido Trabalhista britânico. Ramsay MacDonald é nomeado o primeiro secretário-geral.

Fundação do Bayern de Munique.

1951 – A 22ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos é ratificada, limitando o mandato presidencial a dois mandatos de quatro anos.

1952 – É realizada a primeira reunião da ONU na sua sede permanente em Nova York.

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1807 – Henry Wadsworth Longfellow, poeta estadunidense (m. 1882).

1861 - Rudolf Steiner, filósofo austríaco (m. 1925).

1902 - John Ernst Steinbeck Jr., escritor estadunidense (m. 1968).

1912 – Lawrence Durrell, escritor britânico (m. 1990).

1913 – Paul Ricoeur, filósofo francês (m. 2005)

1928 – Ariel Sharon, militar e político israelense (m. 2014). (PUBLICADA)

(*)

2011 - Moacyr Scliar, escritor gaúcho e membro da Academia Brasileira de Letras

http://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_fevereiro

Henry Wadsworth Longfellow (Portland, Maine, EUA, 27 de fevereiro de 1807 – Cambridge, Massachusetts, EUA, 24 de março de 1882) foi um poeta estadunidense.

Longfellow graduou-se em 1825, após o que percorreu a Europa. Na Alemanha, familiarizou-se com o romantismo.

Iniciou sua carreira com a tradução das "Coplas", de Jorge Manrique. Em 1836, voltando aos Estados Unidos, lecionou francês e espanhol em Harvard. Alcançou sucesso ao publicar o livro de poesia “Vozes da Noite” (Voices of the Night), em 1839, onde se encontra o célebre poema “O salmo da vida” (The Psalm of Life).

Em 1854 abandonou o ensino e passou a se dedicar à literatura, publicando uma série de poemas narrativos, tais como “O Canto de Hiawatha” (The Song of Hiawatha, 1855), visão idealizada da vida indígena e “O Namoro de Miles Standish” (The Courtship of Miles Standish, 1858), narrando o romance de um seu antepassado.

Em 1872, publicou uma trilogia sobre o cristianismo, “Cristo: um Mistério” (Christus: a Mistery).

Em 1876, publicou uma tradução de "A Divina Comédia" de Dante Alighieri.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista O paquete do Tejo1 (1866).

Foi amigo de Dom Pedro II.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Wadsworth_Longfellow

Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de Fevereiro de 1861 — Dornach, Suíça, 30 de Março de 1925) foi filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da Euritimia, esta última criada em conjunto com a colaboração de sua esposa, Marie Steiner-von Sivers. Seus interesses eram variados: além do ocultismo, se interessou por agricultura, arquitetura, arte, drama, literatura, matemática, medicina, filosofia, ciência e religião.

Sua tese de doutorado na Universidade de Rostock foi sobre a teoria do conhecimento de Fichte.

Após terminar os estudos dedicou-se a partir de 1883 a editar as obras científicas de Johann Wolfgang von Goethe. Tornou-se profundo conhecedor da obra de Goethe, escrevendo inúmeras obras sobre este, dedicando-se à explicação do pensamento do autor alemão. Ao mesmo tempo escrevia sobre assuntos filosóficos.

Após um período de vivência em Berlim, Alemanha, no qual sobreviveu como escritor de uma revista literária, Steiner ininterruptamente aderiu a uma trajetória de conferencista e escritor, desenvolvendo a Ciência Espiritual Antroposófica, ou Antroposofia. Entre 1902 e 1912, ele foi o líder da Sociedade Teosófica na Alemanha, mas rompeu com esta e fundou a Sociedade Antroposófica. O motivo do rompimento de Steiner com a Sociedade Teosófica foi que eles não davam a Jesus Cristo e o Cristianismo um lugar especial, mas ele também incorporou conceitos do Hinduísmo, como karma e reencarnação.

Em Dornach construíram a sede da Sociedade Antroposófica, denominada Goetheanum onde está atualmente a Escola Superior Livre de Ciência Espiritual. O primeiro Goetheanum foi destruído por um incêndio em 1922. Foi reconstruído e tem participação importante na obra de Steiner como um grande centro de contribuições para os campos do Conhecimento Humano. Steiner, entre outras obras, dedicou-se principalmente aos campos da Organização Social, Agricultura, Arquitetura, Medicina, e Pedagogia; também Farmacologia e no tratamento de crianças com a Síndrome de Down, dentro da Pedagogia Curativa.

Oferecendo alternativas além das condições materiais de soluções de todos os problemas dos quais tratou, Steiner obteve reconhecimento mundial. Em todos os continentes surgiram centros de atividades antroposóficas como desdobramentos práticos da Ciência Espiritual por ele desenvolvida.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rudolf_Steiner

John Ernst Steinbeck, Jr. (Salinas, 27 de fevereiro de 1902 — Nova Iorque, 20 de dezembro de 1968) foi um escritor estadunidense.

As suas obras principais são A Leste do Paraíso (PT) ou A Leste do Éden (BR) (East of Eden, 1952) e As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath, 1939). Foi membro da Ordem DeMolay. Recebeu o Nobel de Literatura de 1962.

Ainda muito jovem, por influência dos pais, leu Dostoiévski, Milton, Flaubert e George Eliot. Terminou o curso secundário no Salinas High School, em 1919. No ano seguinte, ingressou na Universidade de Stanford, exercendo várias profissões para custear os estudos. Em 1925, empregou-se no jornal American de Nova York, e vasculhou a cidade em busca de um editor para seus livros ainda não escritos. Estreou na literatura com A Taça de Ouro (1929), biografia romanceada do bucaneiro Henry Morgan, já marcada por seu característico estilo alegórico.

Publicou em seguida Pastagens do céu (1932) e A Um Deus Desconhecido (1939). Esses primeiros livros não lhe asseguraram a profissionalização como escritor. Em 1935 firmou-se como autor de prestígio com Boêmios Errantes, que recebeu a medalha de ouro do Commonwealth Club de São Francisco como melhor livro californiano do ano. Os três mais importantes romances de Steinbeck foram escritos entre 1936 e 1938: Luta Incerta (1936), descreve uma greve de trabalhadores agrícolas na Califórnia; Ratos e Homens (1937), que seria transportado para o cinema e para o teatro, analisa as complexas relações entre dois trabalhadores migrantes; As Vinhas da Ira (1939), considerado sua obra-prima, conta a exploração a que são submetidos os trabalhadores itinerantes e sazonais, através da história da família Joad, que migra para a Califórnia, atraída pela ilusória fartura da região. Essa trágica odisséia recebeu o prêmio Pulitzer e foi levada à tela por John Ford em 1940.

A obra de Steinbeck inclui ainda Caravana de Destinos (1944), A Pérola (1945/47), O Destino Viaja de Ônibus (1947), Doce Quinta-feira (1954), O Inverno de Nossa Desesperança (1961), Viagens com Charley (1962).

Steinbeck teve 17 de suas obras adaptadas para filme por Hollywood. Alcançou também grande sucesso como escritor para filmes, tendo sido indicado em 1944 ao Óscar de melhor história* pelo filme Um Barco e Nove Destinos (Lifeboat) de Alfred Hitchcock.

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Steinbeck

O Prêmio Nobel de Literatura 1962 foi atribuído a John Steinbeck "por seus escritos realistas e imaginativas, combinando como fazem humor simpático e percepção social interessada". (TRADUÇÃO GOOGLE)

http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/1962/

Lawrence George Durrell (Jalandhar, 27 de Fevereiro de 1912 — Sommières, 7 de Novembro de 1990) foi um romancista, poeta e dramaturgo britânico nascido na Índia.

A sua obra mais famosa é Quarteto de Alexandria, uma tetralogia composta pelos livros Justine (1957), Balthazar (1958), Mountolive (1958) e Clea (1960).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_Durrell

Paul Ricœur (Valence, 27 de Fevereiro de 1913 - Châtenay-Malabry, perto de Paris, 20 de Maio de 2005) foi um dos grandes filósofos e pensadores franceses do período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.

O sentido do trabalho filosófico de Ricœur deve ser visto em uma teoria da pessoa humana; conceito - o de pessoa - reconquistado após uma peregrinação fatigante na floresta das produções simbólicas do homem, depois das devastações produzidas na ideia de consciência pelos mestres da "escola da suspeita". Eis, a propósito, um pensamento do próprio Ricœur (1983): "Se a pessoa voltar, isso se dará porque ela continua o melhor candidato para sustentar as batalhas jurídicas, políticas, econômicas e sociais". Com efeito, no confronto com a "consciência", com o "sujeito" ou o "eu", a pessoa é um conceito que sobreviveu e que hoje voltou a viver com força.

Ainda Ricœur: "Consciência? Como se poderia ainda crer na ilusão de transparência associada a este termo, depois de Freud e da psicanálise? Sujeito? Como se poderia alimentar ainda a ilusão de uma fundação última em algum sujeito transcendental, depois da crítica das ideologias efetuadas pela Escola de Frankfurt? O eu? Mas quem não sente com força a impotência do pensamento para sair do solipsismo teórico [...]? Eis a razão - conclui Ricœur - pela qual prefiro dizer pessoa em vez de consciência, sujeito, eu". E a pessoa é atenazada na dialética entre liberdade e culpa, e se sente só diante de Deus, como o cavaleiro da fé de que fala Kierkegaard, cavaleiro que, diante de Deus, "não dispõe em todo caso a não ser de si próprio, em um isolamento infinito.

Em 1983, nos três volumes de Temps et récit (pt. "Tempo e narrativa"), o autor destaca as proximidades entre a temporalidade da historiografia e aquela do discurso literário. Pode ser encontrada aí a vontade de Ricoeur de ligar a reflexão filosófica sobre a natureza da narrativa com a perspectiva linguística e poética.

Desde cedo, Ricœur se interessou sobre a história desde uma perspectiva filosófica sem, no entanto, praticar uma filosofia da história. Em Histoire et vérité (1955; pt. "História e verdade"), ele tenta definir a natureza do conceito de verdade em história e diferenciar a objetividade em história distinguindo-a da objetividade nas ciências exatas.

Anos mais tarde, ele se dedicará às questões culturais e históricas de uma perspectiva fenomenológica e hermenêutica. Ele fomenta então a discussão sobre a memória e a memória cultural em La mémoire, l'histoire, l'oubli (2000; pt. "A memória, a história, o esquecimento").

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Ric%C5%93ur

Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 — Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011) foi um escritor brasileiro. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país.

Filho de José e Sara Scliar, Moacyr nasceu no Bom Fim, bairro que concentra a comunidade judaica. Alfabetizado pela mãe, professora primária, a partir de 1943 cursou a Escola de Educação e Cultura, daquela cidade, conhecida como Colégio Iídiche. Transferiu-se, em 1948, para o Colégio Nossa Senhora do Rosário (católico).

Em 1963, após se formar pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou sua vida como médico, fazendo residência médica. Especializou-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Iniciou os trabalhos nessa área em 1969. Em 1970 frequentou curso de pós-graduação em medicina em Israel. Posteriormente, tornou-se doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. Foi professor da disciplina de medicina e comunidade do curso de medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Em 1965, casou-se com Judith Vivien Oliven. O filho do casal, Roberto, nasceu em 1979.

Moacyr Scliar era torcedor do Cruzeiro, de Porto Alegre.2 Devido a sua morte, os jogadores do Cruzeiro fizeram uma homenagem para este torcedor-símbolo do clube, entrando de luto na partida contra o Grêmio, no dia 27 de fevereiro, que contou com um minuto de silêncio em homenagem a Scliar.

Scliar publicou mais de setenta livros. Seu estilo leve e irônico lhe garantiu um público bastante amplo de leitores, e em 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, tendo recebido antes uma grande quantidade de prêmios literários como o Jabuti (1988, 1993 e 2009), o Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) (1989) e o Casa de las Américas (1989).

Suas obras frequentemente abordam a imigração judaica no Brasil, mas também tratam de temas como o socialismo, a medicina (área de sua formação), a vida de classe média e vários outros assuntos. O autor já teve obras suas traduzidas para doze idiomas.

Em 2002 se envolveu em uma polêmica com o escritor canadense Yann Martel, cujo famoso romance A Vida de Pi, vencedor do prêmio Man Booker, foi acusado de ser um plágio da sua novela Max e os felinos. O escritor gaúcho, no entanto, diz que a mídia extrapolou ao tratar do caso, e que ele nunca teve o intuito de processar o escritor canadense.

Entre suas obras mais importantes estão os seus contos e os romances O ciclo das águas, A estranha nação de Rafael Mendes, O exército de um homem só e O centauro no jardim, este último incluído na lista dos 100 melhores livros de temática judaica dos últimos 200 anos, feita pelo National Yiddish Book Center nos Estados Unidos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moacyr_Scliar

Sétimo ocupante da Cadeira nº 31, eleito em 31 de julho de 2003, na sucessão de Geraldo França de Lima e recebido em 22 de outubro de 2003 pelo Acadêmico Carlos Nejar. Faleceu em 27 de fevereiro de 2011, em Porto Alegre, aos 73 anos.

Moacyr Jaime Scliar nasceu a 23 de março de 1937, no hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre (RS). Seus pais, José e Sara Scliar, oriundos da Bessarábia (Rússia), chegaram ao Brasil em 1904. Filho mais velho do casal, que

teve ainda Wremyr e Marili, desde pequeno demonstrou inclinações literárias. O próprio nome Moacyr já é resultado dessa afinidade. Foi escolhido por sua mãe Sara após a leitura de Iracema, de José de Alencar, significando “filho da dor”. Ele próprio dizia: “os nomes são recados dos pais para os filhos e são como ordens a serem cumpridas para o resto da vida”.

Em 1943, começou os estudos na Escola de Educação e Cultura, também conhecida como Colégio Iídiche, onde sua mãe chegou a lecionar. Em 1948, transferiu-se para o Colégio Rosário, um ginásio católico.

Em 1955, foi aprovado no vestibular de Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou em 1962. Especialista em Saúde Pública e Doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública, exerceu a profissão junto ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU).

Casou-se, em 1965, com Judith Vivien Olivien, com quem tem um filho, Roberto.

Foi professor visitante na Brown University (Department of Portuguese and Brazilian Studies) e na Universidade do Texas (Austin), nos Estados Unidos. Freqüentemente é convidado para conferências e encontros de literatura no país e no exterior.

Seu primeiro livro, publicado em 1962, foi Histórias de Médico em Formação, contos baseados em sua experiência como estudante. Em 1968 publica O Carnaval dos Animais, contos, que Scliar considera de fato sua primeira obra.

Autor de 74 livros em vários gêneros: romance, conto, ensaio, crônica, ficção infanto-juvenil, escreveu, também, para a imprensa. Obras suas foram publicadas em muitos países: Estados Unidos, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Rússia, Tchecoslováquia, Suécia, Noruega, Polônia, Bulgária, Japão, Argentina, Colômbia, Venezuela, Uruguai, Canadá e outros países, com grande repercussão crítica.

Teve textos adaptados para o cinema, teatro, tevê e rádio, inclusive no exterior.

Foi, durante 15 anos, colunista do jornal Zero Hora, onde discorria sobre medicina, literatura e fatos do cotidiano. Foi colaborador da Folha de S. Paulo desde a década de 70 e assinou uma coluna no caderno Cotidiano.

Duas influências são importantes na obra de Scliar. Uma é a sua condição de filho de imigrantes, que aparece em obras como A Guerra no Bom Fim, O Exército de um Homem Só, O Centauro no Jardim, A Estranha Nação de Rafael Mendes, A Majestade do Xingu. A outra influência é a sua formação de médico de saúde pública, que lhe oportunizou uma vivência com a doença, o sofrimento e a morte, bem como um conhecimento da realidade brasileira. O que é perceptível em obras ficcionais, como A Majestade do Xingu e não-ficcionais, como A Paixão Transformada: História da Medicina na Literatura.

“Cada leitor da obra do Scliar tem seu gênero preferido. Mas todos reconhecem nele, acima de tudo, seja na ficção, no ensaio ou na crônica, um estilo altamente humanista, que o torna dono de valores universais”, segundo o escritor gaúcho Luiz Antônio Assis Brasil, para quem a ABL, ao aceitá-lo como imortal, fez justiça não só ao Rio Grande do Sul, mas também ao grande escritor que ele foi, capaz de introduzir na literatura brasileira a contribuição que outros escritores de origem judaica deram à literatura mundial. Sua ficção insere a temática do imigrante judeu e urbano no imaginário da literatura sul-rio-grandense.

Moacyr Scliar é considerado um dos escritores mais representativos da literatura brasileira contemporânea. Os temas dominantes de sua obra são a realidade social da classe média urbana no Brasil, a medicina e o judaísmo. Suas descrições da classe média eram, frequentemente, inventadas a partir de um ângulo supra-real.

Principais Prêmios

Prêmio da Academia Mineira de Letras (1968), Prêmio Joaquim Manuel de Macedo (Governo do Estado do Rio, 1974), Prêmio Cidade de Porto Alegre (1976), Prêmio Érico Veríssimo de romance (1976); Prêmio Brasília (1977), Prêmio Guimarães Rosa (Governo do Estado de Minas Gerais, 1977); Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (1980); Prêmio Jabuti (1988, 1993, 2000 e 2009); Prêmio Casa de Las Américas (Cuba, 1989) pelo livro A Orelha de Van Gogh; Prêmio PEN Clube do Brasil (1990), Prêmio Açorianos (Prefeitura de Porto Alegre, 1997 e 2002). Seu romance A Majestade do Xingu, que narra a história de Noel Nuttles, também judeu e médico sanitarista, além de renomado indigenista, recebeu o Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira de Letras (1998); Prêmio Mário Quintana (1999); Prêmio Jabuti (2009) por "Manual da paixão Solitária".

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=488&sid=298

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

If we could read the secret history of our enemies, we should find in each man's life sorrow and suffering enough to disarm all hostility. HENRY LONGFELLOW.

Se pudéssemos ler a história secreta dos nossos inimigos, encontraríamos mágoa e sofrimento suficiente nas suas vidas para desarmar toda a hostilidade.

One half of the world must sweat and groan that the other half may dream. HENRY LONGFELLOW.

Metade do mundo tem de suar e sofrer para que a outra metade possa sonhar.

Sometimes we may learn more from a man's errors, than from his virtues. HENRY LONGFELLOW.

Por vezes podemos aprender mais com os erros de alguém do que com as suas virtudes.

There's nothing in this world so sweet as love, and next to love the sweetest thing is hate. HENRY LONGFELLOW.

Não há nada neste mundo mais doce do que o amor, e a coisa mais doce a seguir ao amor é o ódio.

We judge ourselves by what we feel capable of doing, while others judge us by what we have already done. HENRY LONGFELLOW.

Julgamo-nos a nós próprios por aquilo que nos sentimos capazes de fazer, enquanto que os outros nos julgam por aquilo que já fizemos.

The strength of criticism lies in the weakness of the thing criticized. HENRY LONGFELLOW.

A força da crítica está na fraqueza da coisa criticada.

The best thing one can do when it's raining is to let it rain. HENRY LONGFELLOW.

A melhor coisa a fazer quando chove é deixar chover.

People demand freedom only when they have no power. HENRY LONGFELLOW.

As pessoas apenas exigem liberdade quando não têm nenhum poder.

Most people would succeed in small things if they were not troubled with great ambitions. HENRY LONGFELLOW.

Muitos triunfariam em coisas modestas se não estivessem procupados com grandes ambições.

It takes less time to do a thing right, than it does to explain why you did it wrong. HENRY LONGFELLOW.

Leva menos tempo a fazer uma coisa bem do que a explicar porque é que a fizemos mal.

If you would hit the mark, you must aim a little above it; every arrow that flies feels the attraction of earth. HENRY LONGFELLOW.

Se quer acertar no alvo, tem de apontar um pouco acima; toda a seta em voo sente a atracção da Terra.

Our to-days and yesterdays Are the blocks with which we build. HENRY LONGFELLOW.

O hoje e o ontem são as pedras com que construímos.

It has done me good to be somewhat parched by the heat and drenched by the rain of life. HENRY LONGFELLOW.

Faz-me bem ser um pouco ressequido pelo calor e encharcado pela chuva de vida.

Into each life some rain must fall, Some days must be dark and dreary. HENRY LONGFELLOW.

Em cada vida alguma chuva deve cair, e alguns dias devem ser escuros e sombrios.

To truly know the world, look deeply within your own being; to truly know yourself, take real interest in the world. RUDOLF STEINER.

TG - Para conhecer verdadeiramente o mundo, olhar profundamente dentro do seu próprio ser; para realmente conhecer a si mesmo, tome interesse real no mundo.

Ideas are like rabbits. You get a couple and learn how to handle them, and pretty soon you have a dozen. JOHN STENBECK.

TG - As ideias são como coelhos. Você começa um casal e aprender a lidar com eles, e muito em breve você tem uma dúzia.

Nous sommes aujourd'hui responsables du futur le plus lointain de l'humanité. PAUL RICOEUR.

Nós somos hoje responsáveis pelo futuro mais longínquo da humanidade.

28-02-2015

EM 28 DE FEVEREIRO DE 2015, DESTACO:

1922 – A independência do Egito foi reconhecida pelo Reino Unido, que mesmo assim continuou com o controle do Canal de Suez.

1930 – Na Paraíba, Brasil, o coronel José Pereira rebelou-se contra a decisão de João Pessoa, governador do Estado, de desarmar coronéis do sertão, fato que ficou conhecido como o Levante da Princesa.

1960 – Cerimônia de abertura da I Universíada de Inverno em Villars, Suíça.

1964 – Paulínia é emancipada, separando-se de Campinas.

1991 – Fim da Guerra do Golfo.

1996 – No Reino Unido a princesa Diana concordou em se divorciar do príncipe Charles.

2013 – Termina o pontificado de Bento XVI, que anunciou sua renúncia do dia 11 de fevereiro do mesmo ano

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1533 – Michel Eyguem de Montaigne, filósofo francês (m. 1592). (PUBLICADA)

1824 – Karl-Maria Kertbeny, escritor e tradutor húngaro (m. 1882).

(*)

1869 – Alphonse de Lamartine, escritor, poeta e político francês. (n. 1790). (PUBLICADA)

1873 – Joaquim Caetano, diplomata e professor brasileiro, patrono da Academia (n. 1810). (PUBLICADA)

1916 – Henry James, escritor estadunidense (n. 1843).

1963 – Rajendra Prasad, 1º presidente da Índia (n. 1884)

1975 – Camillo de Jesus Lima, poeta do Brasil (n. 1912)

http://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_fevereiro

Karl-Maria Kertbeny ou Károly Mária Kertbeny (baptizado como Karl-Maria Benkert) (28 de Fevereiro de 1824 – 23 de Janeiro de 1882) nasceu Viena, na Áustria, filho de um escritor e uma pintora. Foi um jornalista austro-hungáro, escritor, poeta e activista dos direitos humanos, conhecido por ter criado a palavra homossexual. A família Benkert mudou-se para Budapeste quando Karl-Maria ainda era uma criança — ele sentia-se em casa tanto na Áustria, como na Hungria e na Alemanha.

Na sua juventude, como aprendiz de livreiro, Benkert tinha um amigo homossexual que se suicidou ao ser chantageado por um extorsionista. Benker recordou mais tarde que foi esse trágico episódio que o levou a interessar-se profundamente pelo tema da homossexualidade, seguindo o que ele descrevia como o seu "impulso instintivo de lutar contra cada injustiça."

Depois de um período no exército húngaro, Benkert empregou-se como jornalista e escritor de viagens, tendo escrito pelo menos vinte e cinco livros sobre vários temas, embora nenhum de valor reconhecido. Em 1847 alterou legalmente o seu nome de Karl-Maria Benkert para a forma húngara, com conotações aristocráticas, Károly Mária Kertbeny. Mudou-se para Berlim em 1868, ainda solteiro aos 44 anos de idade. Nos seus livros afirmava se "normalmente sexuado," não existindo evidência directa que contrarie esta afirmação, apesar do cepticismo de escritores modernos.

Kertbeny traduziu poetas e escritores húngaros para o alemão, como por exemplo Sándor Petofi, János Arany e Mór Jókai. Contava entre os seus amigos com personalidades famosas como Heinrich Heine, George Sand, Alfred de Musset, Hans Christian Andersen e os Irmãos Grimm.

Kertbeny morreu em Budapeste em 1882, com 58 anos de idade, sem ter tido ocasião de testemunhar a aceitação generalizada das suas ideias. A sua campa foi descoberta apenas em 2001 pelo socióloga Judit Takács, autor de extensa investigação sobre a sua vida, no Cemitério de Kerepesi, em Budapeste, local de repouso de um grande número de celebridades húngaras dos séculos dezanove e vinte. A comunidade gay erigiu-lhe uma nova lápide e a partir de 2002 tornou-se tradição depor uma coroa de flores na campa de Kertbeny durante os festivais gay da cidade.

O escritor e historiador literário húngaro Lajos Hatvany referia-se a Kertbeny como: "Este escritor imperfeito, emocionante e etéreo é um dos melhores e mais imerecidamente esquecidos escritores de memórias da Hungria."

A partir da sua mudança para Berlim, Kertbeny passou a escrever extensivamente sobre a questão da homossexualidade, motivado, segundo disse, por um "interesse antropológico" combinado com um sentimento de injustiça e preocupação com os "direitos do homem." Em 1869 publicou anonimamente um panfleto intitulado Parágrafo 143 do Código Penal Prussiano de 14 de Abril de 1851 e a Sua Reafirmação como Parágrafo 152 no Código Penal Proposto para a Nordeutscher Bund. Carta Aberta e Profissional a Sua Excelência o Real Ministro da Justiça da Prússia, Dr. Leonhardt.

Em breve se seguiu um segundo panfleto sobre o mesmo tema. Nos seus panfletos, Kertbeny argumentava que a lei Prussiana sobre a sodomia, Parágrafo 143 (que mais tarde daria lugar ao Parágrafo 175 do Código Penal do Império Alemão), violava os "direitos do homem" pois, na clássica tradição libertária, os actos sexuais, em privado e quando consentidos pelas partes, não deviam cair sob a alçada da lei criminal. Evocando o caso do seu amigo da juventude, afirmava com determinação que a lei prussiana favorecia a existência de chantagem e extorsão de dinheiro a homossexuais, que frequentemente os levava ao suicídio.

Kertbeny também defendia que a homossexualidade era inata e imutável, um argumento que mais tarde viria a ser designado por "modelo médico" da homossexualidade, o que contrariava a opinião dominante na época de que os homens praticavam "sodomia" apenas por terem mau carácter. Os homens homossexuais, afirmava Kertbeny, não eram efeminados por natureza, indicando como exemplo muitos dos maiores heróis da história. Kertbeny foi o primeiro escritor a ter a coragem de publicar estes argumentos, hoje tão familiares, sobre a homossexualidade.

Em 1869, no decurso da escrita destas obras, Kertbeny criou a palavra "homossexual"" como parte do seu sistema de classificação de tipos sexuais, como substituto do pejorativo pederasta em voga na Alemanha e na França da sua época. Designou ainda os homens que se sentiam atraídos sexualmente por mulheres como heterossexuais e designou por monossexuais os que se centravam na masturbação, entre outros termos.

Logo que os próprios homossexuais, assumidos publicamente, como Karl Heinrich Ulrichs, iniciaram as suas campanhas pelos direitos dos homossexuais, Kertbeny deixou de ocupar um papel central na discussão da temática. Se era homossexual, nunca se sentiu capaz de o revelar publicamente. Em 1880 escreveu um capítulo sobre homossexualidade para o livro Die Entdeckung der Seele (A Descoberta da Alma), de Gustav Jäger, mas a editora de Jager decidiu omiti-lo por o considerar demasiado controverso. Apesar disso Jager utilizou no seu livro a terminologia cunhada por Kertbeny.

No seu livro Psychopathia Sexualis (1886), o sexologista alemão Richard von Krafft-Ebing utilizou os termos homossexual e heterossexual do livro de Jager. Esta obra foi tão influente que acabou por converter estes termos na norma de referência a diferenças de orientação sexual, destronando o termo uraniano de Ulrichs.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Maria_Kertbeny

Henry James (Nova York, 15 de abril de 1843 — Londres, 28 de fevereiro de 1916) foi um escritor norte-americano, naturalizado britânico em 1915. Uma das principais figuras do realismo na literatura do século XIX. Autor de alguns dos romances, contos e críticas literárias mais importantes da literatura de língua inglesa.

Filho do teólogo Henry James Senior e irmão do médico, filósofo e psicólogo William James.

Seu pai era um homem culto, filósofo, e fazia questão que os filhos recebessem uma ótima educação. Por isso viajou com a família para a Europa, em 1855, quando Henry tinha 12 anos, e durante três anos percorreram Inglaterra, Suíça e França, visitando museus, bibliotecas e teatros.

Regressaram aos Estados Unidos em 1858, para viajar de novo a Genebra e Bonn no ano seguinte. Em 1860, já estavam de volta a Newport, onde Henry e William - o irmão mais velho que se tornaria psicólogo e filósofo - estudaram com o pintor William Morris Hunt.

Henry começou a carreira de direito em Harvard em 1862. Mais interessado na leitura de Balzac, Hawthorne e George Sand e nas relações com intelectuais como Charles Eliot Norton e William Dean Howels, abandonou o direito para se dedicar à literatura. Seus primeiros textos e críticas apareceram em alguns jornais.

No começo de 1869, foi à Inglaterra, Suíça, Itália e França, países que lhe forneceriam uma grande quantidade de material para suas obras. Regressou a Cambridge em 1875. Viveu um ano em Paris, onde conheceu o círculo de Flaubert (Daudet, Maupassant, Zola) e, em 1876, fixou-se em Londres, onde escreveu a maior parte de sua extensa obra.

A carreira literária de Henry James teve três etapas. A primeira foi na década de 1870, com "Roderick Hudson" (1876), "The American" (1877) e "Daisy Miller" (1879) e culminou com a publicação de "Retrato de uma Senhora", em 1881, cujo tema é o confronto entre o novo mundo com os valores do velho continente.

Na segunda etapa, James experimentou diversos temas e formas. De 1885 até 1890, escreveu três novelas de conteúdo político e social, "The Bostonians" (1886), "The Princess Casamassima" (1886) e "The Tragic Muse" (1889), histórias sobre reformadores e revolucionários que revelam a influência da corrente naturalista.

Nos anos 1890-1895, chamados "os anos dramáticos", James escreveu sete obras de teatro, das quais duas foram encenadas, com pouco êxito. James voltou à narrativa com "A Morte do Leão" (1894), "The Coxon Fund" (1894), "The Next Time" (1895), "What Maisie Knew" (1897) e "A volta do parafuso" (1898).

As obras "The Beast in the Jungle" (1903), "The Great Good Place" (1900) e "The Jolly Corner" (1909), fazem parte da última etapa do trabalho de James, considerada por muitos críticos como a mais importante, quando o autor explora o complexo funcionamento da consciência humana. Sua prosa torna-se densa, com a sintaxe cada vez mais intrincada. Essas características definem as três grandes obras dessa etapa final, "As Asas da Pomba" (1902), "Os Embaixadores" (1903) e "A Taça de Ouro" (1904).

Além dos romances, relatos curtos e obras de teatro, o autor deixou inúmeros ensaios sobre viagens, críticas literárias, cartas, e três obras autobiográficas. Os últimos anos da sua vida transcorreram em absoluto isolamento na sua casa, que só deixou em 1904 para regressar brevemente aos Estados Unidos depois de 20 anos de ausência.

Em 1915, com a Primeira Guerra Mundial, James adotou a cidadania britânica. Morreu aos 72 anos, pouco depois de receber a Ordem do Mérito britânica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_James

Rajendra Prasad (Ziradei, 3 de dezembro de 1884 - Patna, 28 de fevereiro de 1963), foi um político e educador Indiano, primeiro presidente de seu país.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rajendra_Prasad

Camillo de Jesus Lima (Caetité, 8 de setembro de 1912 — Itapetinga, 28 de fevereiro de 1975) foi um poeta brasileiro.

Filho de Francisco Fagundes de Lima e D. Esther Fagundes da Silva trazia no sangue a estirpe de várias famílias tradicionais da cidade: Fagundes, Lima, Cotrim e Prisco. Mas seu sobrenome não seria Lima, e sim Fagundes, como consta do

registro de nascimento. Era sobrinho-neto de Plínio Augusto Xavier de Lima, bardo que fizera fama no século XIX, colega de Faculdade de Direito de Castro Alves, no Recife. Plínio marcou a História de Caetité, por sua força nas palavras, pelo discurso pleno de ideais, num tempo em que a escravidão maculava a existência do país. Era um futuro promissor, um jovem cheio de planos e lutas, cedo interrompido pela morte que colhia os poetas de então.

Em 1915 seria Caetité elevado a sede de bispado. A cidade contava com uma educação que só tinha paralelo na capital Salvador: o Colégio Americano, protestante, e o Jesuíta São Luis Gonzaga, rivalizavam na formação de uma elite intelectual. O nome da cidade era proferido com orgulho, o Jornal A Penna circulava, mantendo acesa a vida cultural, enquanto fervilhava a vida política. Resumidamente, foi neste fervilhante cadinho cultural que nasceu o poeta.

Seu pai, o professor Chico Fagundes, homem circunspecto, devotado às leituras e ao magistério, era ateu convicto, que muito influenciou ao filho, e marcou na cidade por seu jeito distraído (Camillo dedica-lhe um poema em que revela ser ele um gênio incompreendido por não comungar a fé dominante e "ler Shakespeare no original"). Após alguns périplos volta a Caetité, onde se realiza a breve experiência do Colégio de Caetité, do Padre Luis Soares Palmeira (1935-1938), local onde pai e filho lecionam.

Transfere-se, depois, para Vitória da Conquista uma vez que a crise provocada pela seca de 1939/40 forçara a mudança do Colégio do Padre Palmeira, onde ensinava, para aquela cidade (motivo aparente, pois na verdade o que ocorreu foi um convite dos chefes políticos daquela cidade que, assim, visavam proporcionar uma educação de qualidade para seus filhos, como atesta Mozart Tanajura no histórico que fez daquela cidade, emancipada de Caetité em 1840). Ali Camillo produz sólidas amizades, que o acompanhariam por toda a vida, sempre no meio artístico e intelectual, sem perder, contudo, os laços afetivos com a terra natal.

Como ocorria a todos os estudantes daqueles tempos, Camillo simpatiza com as idéias comunistas. Qual seu tio-avô Plínio de Lima, que abraçara a causa da igualdade entre os homens com o abolicionismo, Camillo defende uma sociedade mais justa, e irá pagar alto preço por isto.

Tornando-se tabelião ("oficial de registro de imóveis e hipotecas"), mora em Vitória da Conquista, Macarani e Itapetinga. Talentoso, desdobra-se em jornalista, escritor, professor, deixando extensa obra literária, do romance ao conto, mas é na poesia que se consagra, já em 1942, com o livro Poemas, recebedor do Prêmio Raul de Leoni da Academia Carioca de Letras (edição de "O Combate", que publicou quatro de seus livros).

Também publicou: As Trevas da Noite Estão Passando ("O Combate", em colaboração com Laudionor Brasil, poemas, 1941); Viola Quebrada ("O Combate", poesia, 1945); Novos Poemas ("O Combate", id., ib.); Cantigas da Tarde Nevoenta ("Edição de Artes Gráficas - Salvador", poesia); Memórias do Professor Mamede Campos (romance); A Mão Nevada e Fria da Saudade ("Edições MAR", poesia), A Bruxa do Fogão Encerado (contos); Vícios (contos); Bonecos (Perfis); O Livro de Miriam (Poesia, 1973, impresso na gráfica de "O Jornal de Conquista" para "edições MAR"); Cancioneiro do Vira-mundo (Poesia), e outros tantos escritos, publicados em todo o país, muitos ainda inéditos.

Mesmo longe dos centros culturais do país, Camillo fervilha com a pena na mão. Sua poesia plena de lirismo cativa, e tem em Vitória da Conquista, num tempo onde surgem Glauber Rocha, Elomar e outros, um meio artístico incomum, que, por produzir pensamentos, provocou reação junto àqueles para quem o pensar e a palavra eram armas perigosas, a ser combatidas…

Os homens aprisionam aves para assim disporem de seu canto. Esperam, desta forma, obter a recompensa da arte espontânea dos animais. Mas, que dizer de homens que se fazem animais irracionais a aprisionar outros homens para que não exibam seu canto?

O eclodir do Golpe Militar de 1964 mergulhou o Brasil em triste período de sombras. As primeiras vítimas do movimento foram os cérebros que produziam arte, que viam com sensibilidade o sofrimento de seu povo, e pensavam ser possível um mundo melhor.

Camillo era redator d'O Jornal de Conquista, e morava em Macarani, quando foi preso e levado para a Vitória da Conquista, onde já estavam detidos Pedral Sampaio (prefeito da cidade) e Reginaldo Santos (redator d'O Combate), dentre outros. Eis o resumo deste episódio, sob a descrição de Emiliano José (escritor e jornalista, autor da biografia de Marighella):

Os presos do 19º Batalhão de Caçadores, depois dum habeas corpus da Justiça Militar, foram transferidos secretamente para o Quartel de Amaralina, em Salvador. Ali, incomunicáveis, planejaram uma fuga, suspensa porque souberam da visita do General Ernesto Geisel, que por pressão do chefe da Comissão Geral de Inquéritos iria verificar as condições dos presídios.

Othon Jambeiro sugeriu que se colocasse um cartaz na cela, com os dizeres em italiano: "LASCIATE OGNI SPERANZA VOI CHE ENTRATE", dizeres que Dante Alighieri colocara na porta do Inferno, em sua Divina Comédia, e que significa: deixai toda esperança, vós que entrais. Geisel, chegando, leu e perguntou quem colocara aquilo, e por quê. Jambeiro assumiu e contou-lhe a situação vivida ali. Surpreendendo os presos que não o sabiam culto, o severo militar perguntou: "Isso não é de Dante Alighieri?" e comentou: "Vejo que há algum intelectual aqui."

Foi então que o poeta Camillo de Jesus Lima adiantou-se e, sereno e firme, respondeu - "General, intelectuais somos todos os que aqui estamos. E intelectuais lutando por uma causa justa". Os fotógrafos que acompanhavam os vários repórteres presentes quando viram Lima se adiantar e começar a falar postaram-se para fotografá-lo (…) Lima, lembra Nudd David de Castro, quando chegou, e foi um dos últimos a chegar, representou uma espécie de bálsamo para a árida atmosfera que respiravam. Poeta sensível, pena refinada, amante inveterado, gostava de declamar os poemas dedicados às suas mulheres. "A chegada dele nos deu outro alento. Já estávamos cansados das mesmas caras. Ele deu outro ânimo à nossa convivência, com sua alegria, sua verve, seu bom humor, sua poesia", explica Castro." (grifamos).

Libertado, lança em 1973 O Livro de Miriam, dedicado a sua esposa, obra que, neste mesmo ano, em visita a sua Caetité natal, doa à Biblioteca Pública. Lá revê amigos, vive um pouco daquilo que todos os visitantes e filhos da terra moradores doutras paragens experimentam: a amizade, a alegria do reencontro… mas foi uma despedida.

De 1964 até sua morte, em 1975, Camillo jamais deve ter se reabilitado. Foi justamente naquele ano, quando o Brasil havia mergulhado no período mais negro da ditadura, com Geisel na Presidência, que as perseguições se acentuam. Morrem misteriosa e acidentalmente Anísio Teixeira, Juscelino Kubitschek, João Goulart… morre, misteriosamente atropelado em Itapetinga, o poeta Camillo de Jesus Lima, Caetiteense, como haveria de ser.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Camillo_de_Jesus_Lima

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

There is no resting place for a nation or a people on their onward march. RAJENDRA PRASAD.

TG - Não há um lugar de descanso para uma nação ou um povo na sua marcha para a frente.

In the long run an opinion often borrows credit from the forbearance of its patrons. HENRY JAMES.

TG - No longo prazo, uma opinião muitas vezes empresta crédito da paciência de seus patronos.

Deep experience is never peaceful. HENRY JAMES.

TG - Profunda experiência nunca é pacífica.

It takes a great deal of history to produce a little literature. HENRY JAMES.

TG - É preciso uma grande dose de história para produzir um pouco de literatura.

Don't mind anything anyone tells you about anyone else. Judge everyone and everything for yourself. HENRY JAMES.

TG - Não se preocupe com qualquer coisa que alguém diz a você sobre qualquer outra pessoa. Julgar tudo e todos para si mesmo.

I hold any writer sufficiently justified who is himself in love with his theme. HENRY JAMES.

TG - Eu prendo qualquer escritor suficientemente justificado que se está no amor com o seu tema.

Though there are some disagreeable things in Venice there is nothing so disagreeable as the visitors. HENRY JAMES.

TG - Embora existam algumas coisas desagradáveis em Veneza não há nada tão desagradável quanto os visitantes.

There are two kinds of taste in the appreciation of imaginative literature: the taste for emotions of surprise and the taste for emotions of recognition. HENRY JAMES.

TG - Existem dois tipos de gosto, na valorização da literatura imaginativa: o gosto por emoções da surpresa e do gosto por emoções de reconhecimento.

A tradition is kept alive only by something being added to it. HENRY JAMES.

TG - A tradição é mantida viva apenas por algo que está sendo adicionado a ele.

The superiority of one man's opinion over another's is never so great as when the opinion is about a woman. HENRY JAMES.

TG - A superioridade da opinião de um homem sobre uma outra pessoa nunca é tão grande como quando a opinião é sobre uma mulher.

The practice of "reviewing"… in general has nothing in common with the art of criticism. HENRY JAMES.

TG - A prática de "rever" ... em geral, não tem nada em comum com a arte da crítica.

I'm glad you like adverbs — I adore them; they are the only qualifications I really much respect. HENRY JAMES.

TG - Estou feliz que você gosta advérbios - eu os adoro; eles são as únicas qualificações que eu realmente muito respeito.

If I were to live my life over again, I would be an American. I would steep myself in America, I would know no other land. HENRY JAMES.

TG - Se eu tivesse que viver minha vida novamente, eu seria um americano. Eu me íngreme na América, eu gostaria de saber nenhuma outra terra.

Summer afternoon — summer afternoon; to me those have always been the two most beautiful words in the English language. HENRY JAMES.

TG - Tarde de verão - tarde de verão; para mim os sempre foram as duas mais belas palavras no idioma Inglês.

Three things in human life are important. The first is to be kind. The second is to be kind. And the third is to be kind. HENRY JAMES.

TG - Três coisas na vida humana são importantes. O primeiro é para ser gentil. A segunda é para ser gentil. E o terceiro é para ser gentil.

Inclusão das datas 29-02 e 30-02, conforme descrito na página inicial, embora o ano de 2015 não seja um ano bissexto.

29-02

EM 29 DE FEVEREIRO (não referente a 2015), DESTACO:

1504 – Cristóvão Colombo usa os seus conhecimentos sobre eclipse lunar de modo a convencer os povos ameríndios a abastecê-lo com alimentos.

1796 – Emitido o alvará de criação da Real Biblioteca Pública da Corte e do Reino, atual Biblioteca Nacional de Portugal.

1940 – O filme ...E Tudo o Vento levou (pt) ou …E o vento levou (br) ganhou oito prémios Óscar.

1960 – Um terremoto destrói a cidade de Agadir, no Marrocos, e mata aproximadamente um terço da população.

1988

O arcebispo Desmond Tutu é detido, junto com uma centena de clérigos na Cidade do Cabo (África do Sul) durante protestos contra restrições estatais impostas às organizações anti-apartheid cinco dias antes.

1ª emissão da rádio portuguesa TSF.

2004 – Jean-Bertrand Aristide, presidente do Haiti, é raptado por forças dos Estados Unidos e levado para fora do país.

NASCIMENTOS E MORTES (*)

1792 – Gioacchino Rossini, compositor italiano (m. 1868).

1804 – Hércules Florence, inventor franco-brasileiro

1860 – Herman Hollerith, inventor norte-americano (m. 1929).

(*)

1744 – John Theophilus Desaguliers, filósofo francês (n. 1683).

http://pt.wikipedia.org/wiki/29_de_fevereiro

Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, 29 de fevereiro de 1792 — Passy, Paris, 13 de novembro de 1868) foi um compositor erudito italiano, muito popular em seu tempo, que criou 39 óperas, assim como diversos trabalhos para música sacra e música de câmara. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Il barbiere di Siviglia ("O Barbeiro de Sevilha"), La Cenerentola ("A Cinderela") e Guillaume Tell ("Guilherme Tell").

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gioachino_Rossini

Antoine Hercule Romuald Florence, conhecido como Hercule Florence ou Hércules Florence, (Nice, 29 de fevereiro de 1804 — Campinas, 27 de março de 1879), foi um inventor, desenhista, polígrafo e pioneiro da fotografia franco-brasileiro.

Desde pequeno Hércules Florence demonstrou possuir notável talento para o desenho. Ao ler Robson Crusoé, de Daniel Defoe, apaixonou-se pela vida no mar. Em 1820, com apenas 16 anos, tornou-se grumete. Esteve em Mônaco, na Holanda e na Bélgica. Em 1824 chegou ao Brasil a bordo da fragata Maria Thereza, aportando no Rio de Janeiro. A fragata ficou estacionada um mês e seguiu seu trajeto, porém sem o jovem Florence, que se fixaria no Brasil por toda a vida. Obteve emprego, inicialmente, como caixeiro numa casa de roupas, transferindo-se, logo a seguir, para o estabelecimento de outro francês, Pierre Plancher, proprietário de uma livraria e uma tipografia.

Um ano depois, Florence ficou fascinado com a perspectiva de realizar uma viagem pelo interior do Brasil. Sua grande aventura teve início quando foi informado de que um naturalista alemão, o Barão Georg Heinrich von Langsdorff,

pretendia empreender uma expedição científica por várias províncias do país, incluindo a Amazônia, e necessitava de um desenhista. Florence conseguiu ser admitido no cargo pelo seu talento artístico e pelos seus conhecimentos de cartografia. Juntamente com Aimé-Adrien Taunay completou a dupla de desenhistas incumbida de realizar a documentação iconográfica ao longo do extenso trajeto da expedição. Deve-se a Florence o relato completo dessa aventura, percorrida ao longo de 13.000 quilômetros entre os anos de 1825 a 1829, assim como a maior parte da documentação iconográfica. Nela se percebe sua preocupação em registrar com rigor científico a natureza e os índios das regiões visitadas. Essa coleção de imagens é de valor inestimável para os estudos antropológicos e etnográficos, conforme é atestado por cientistas brasileiros e estrangeiros.

Após seu retorno da expedição, contraiu núpcias com Maria Angélica A. M. Vasconcelos, filha de importante político paulista, fixando residência na pacata vila de São Carlos (Campinas).

Pretendendo publicar um estudo que fizera sobre os sons emitidos pelos animais, produto de suas observações anotadas na selva durante a expedição (o qual intitulou "zoophonie"), deparou com a inexistência de oficinas impressoras na Província de São Paulo. Decidiu então idear seu próprio método de impressão, a Poligraphie, e em 1832, já se encontrava estabelecido comercialmente oferecendo ao público seus escritos e desenhos, além de manter, ao mesmo tempo, uma loja de tecidos. Observando o descolorimento que sofriam os tecidos de indianas expostos à luz do sol e informado pelo jovem boticário (e futuro botânico de nomeada) Joaquim Correia de Melo das propriedades do nitrato de prata, deu início às suas investigações sobre fotografia. Suas primeiras experiências com a câmera obscura datam de janeiro de 1833 e encontram-se registradas no manuscrito Livre d'Annotations et de Premier Matériaux. Mais de 150 anos depois, o exame detalhado desse manuscrito por Boris Kossoy levou-o a comprovar o emprego pioneiro de Florence da palavra "photographie", pelo menos cinco anos antes que o vocábulo fosse utilizado pela primeira vez na Europa.

Florence foi ainda pioneiro da imprensa em Campinas ao fundar, em 1836, O Paulista, primeiro jornal do interior da Província de São Paulo. A proliferação em Campinas de bilhetes falsos de banco induziu-o a inventar um novo método de impressão para evitar falsificações, sobre o que publicou um folheto de 14 páginas. Em 1843 a Academia de Ciências e Artes de Turim declarou que o seu invento tinha algo de novo, com propriedades contrabalançadas com defeitos, mas que merecia a proteção do Governo de Sardenha.

Em 1847, Florence descreveu o emprego dos "Typo-sílabas", ideia precursora da taquigrafia.

Florence enviuvou em 17 de janeiro de 1850, mas quatro anos depois casou-se novamente, desta vez com Carolina Krug, de origem alemã, com a qual teve sete filhos. O casamento ocorreu em 4 de janeiro de 1854. Florence já contava então 50 anos.

Em 1860 inventou a "pulvografia", a impressão por meio do pó. Em 1877 foi eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. No fim da sua vida, dedicava-se à agricultura.

http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules_Florence

Herman Hollerith (Buffalo, 29 de Fevereiro de 1860 — Washington, D.C., 17 de Novembro de 1929) foi um empresário norte-americano e o principal impulsionador do leitor de cartões perfurados, instrumento essencial para a entrada de informação para os computadores da época. Foi também um dos fundadores da IBM, precursor do processamento de dados.

Certamente utilizando o princípio descoberto por Jacquard para comando automático de teares, Hermann Hollerith - funcionário do United States Census Bureau - inventou, em 1880, uma máquina para realizar as operações de recenseamento da população. A máquina fazia a leitura de cartões de papel perfurados em código BCD (Binary Coded Decimal) e efectuava contagens da informação referente à perfuração respectiva. O sistema foi patenteado em 8 de junho de 1887.

A informação perfurada no cartão era lida numa tabuladora que dispunha de uma estação de leitura equipada com uma espécie de pente metálico em que cada dente estava conectado a um circuito eléctrico.

Cada cartão era colocado sobre uma taça que continha mercúrio e que estava conectada também ao mesmo circuito eléctrico do pente. Quando o pente era colocado sobre o cartão os dentes que atravessavam as perfurações fechavam o circuito eléctrico que accionava os contadores respectivos. O contador visualizava o resultado da acumulação pelo deslocamento de um ponteiro sobre um mostrador.

Hollerith construia máquinas sob encomenda para o United States Census Bureau, que foram usadas para calcular o censo de 1890 em apenas um ano. O censo de 1880 demorou sete anos. Começou seu próprio negócio em 1896, quando fundou a Tabulating Machine Company. Os maiores centros de censo do mundo alugavam seus equipamentos e compravam seus cartões, assim como as companhias de seguros. Para fazer seu sistema funcionar, inventou o primeiro mecanismo de cartões perfurados, permitindo um operador treinado processar 200 a 300 cartões por hora e um tabulador. O tabulador 1890 era especificamente criado para operar apenas cartões do censo de 1890. Um painel de fios em seu tabulador 1906 Type I permitiu-lhe executar diferentes trabalhos sem a necessidade de ser reconstruído, considerados os primeiros passos em direção à programação. Essas invenções foram uma das fundações da moderna indústria de processamento de informações.

Em 1911, quatro corporações, incluindo a firma de Hollerith, se fundiram para formar a Computing Tabulating Recording Corporation. Sob a presidencia de Thomas J. Watson, ela foi renomeada para IBM.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Herman_Hollerith

John Theophilus ou Jean Théophile Desaguliers (La Rochelle, 12 de Março de 1683 — Londres, 29 de Fevereiro de 1744) foi um filósofo natural francês.

Membro da Royal Society de Londres, assistente e divulgador de Isaac Newton.

Foi o único a receber a Medalha Copley três vezes:

1734: "Em consideração aos seus diversos experimentos apresentados à Royal Society"

1736: "Por seus experimentos realizados durante o ano"

1741: "Por seus experimentos dedicados à descoberta das propriedades da eletricidade"

Além disso, Desaguliers foi maçom , eleito como o terceiro Grão-Mestre em 1719 e Vice-Grão-Mestre em 1723 e 1725 da recém-formada Primeira Grande Loja da Inglaterra, depois conhecida simplesmente por Grande Loja da Inglaterra.

http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Theophilus_Desaguliers

FRASES CÉLEBRES (TG: TRADUÇÃO GOOGLE)

Datemi il conto della lavandaia e vi metterò in musica anche quello. GIOACHINO ROSSINI.

TG - Dá-me a conta da lavanderia e você colocar na música também.

L'amore soddisfatto è un piacevole passatempo; l'amore infelice è un dente guasto del cuore. GIOACHINO ROSSINI.

TG - Amor satisfeito é um passatempo agradável; amor infeliz é um coração dente podre.

30-02 (não referente a 2015)

CURIOSIDADE 30 DE FEVEREIRO

O dia 30 de fevereiro (AO 1945: 30 de Fevereiro) existiu em três vezes na história, em contrapartida de fevereiro ser um mês com 28 ou 29 dias no calendário gregoriano.

Esse dia, por não "existir", no calendário comum é também chamado de "dia de São Nunca", um "santo" evidentemente fictício representando que esse dia "nunca vai chegar".

O calendário gregoriano, implantado em 1582, não foi prontamente seguido por todos os países. Em Novembro de 1699, quando a Suécia (em cujo reino se incluía na época a Finlândia) planejou mudar do calendário juliano para o gregoriano, havia uma diferença de 11 dias entre eles. O planejado seria omitir o dia extra dos anos bissextos entre 1700 e 1740, incluindo-os(*). Assim a mudança seria gradual, mas não foi seguida após seu primeiro ano de implantação. Desta forma, 1700 não foi bissexto na Suécia, mas 1704 e 1708 sim, contrariando o plano. Com isto, o calendário sueco ficou um dia à frente do calendário juliano, mas ainda dez atrás do gregoriano. Assim, em 1711 os suecos resolveram abandonar o sistema, já que o calendário por eles adotado não tinha correspondentes em qualquer outro país, criando uma enorme confusão. Portanto 1712 foi bissexto e ainda incluiu um dia a mais, o 30 de Fevereiro para voltar em sincronia com o calendário juliano. A mudança sueca para o calendário gregoriano foi finalmente realizada em 1753, com a exclusão de 11 dias, onde 17 de Fevereiro daquele ano foi seguido por 1° de Março.

Em 1929, a União Soviética introduziu um calendário revolucionário no qual todos os meses tinham 30 dias e os outros 5 ou 6 dias eram feriados não pertencentes a meses. Em 1930 e 1931, houve portanto um 30 de fevereiro, mas em 1932 os meses voltaram ao sistema tradicional.

Em 1235, Sacrobosco publicou no livro De Anni Ratione a especulação de que o imperador César Augusto retirou um dia do mês Fevereiro e o colocou em Agosto, assim nomeado em sua homenagem, para não ficar atrás dos 31 dias que o mês de Julho possuía em homenagem a Júlio César. A criação do mês pelo imperador e seu número de dias estão corretos. Na especulação, Sacrobosco ainda diz que naquela época o mês de fevereiro tinha 29 dias e portanto os anos bissextos entre 45 a.C. (ano da implantação do calendário juliano) e 8 d.C. (ano da troca de nome do mês Sextil para Agosto por César Augusto) tinham o dia 30 de fevereiro no seu calendário.

http://pt.wikipedia.org/wiki/30_de_fevereiro

Fevereiro é um mês animado e que costuma passar muito rápido, pois além de ser o final das férias escolares, geralmente acomoda uma das maiores festas do Brasil, o carnaval. Esse é o único mês do calendário com 28 ou 29 dias, quando bisexto. Como 30 de fevereiro não existe, tornou-se conhecido como o “dia de São Nunca”, um santo fictício, criado para representar o dia que nunca vai chegar.

Mas o mês também conta com várias datas importantes e dias dedicados a santidades de destaque. Dia 2 é feriado em homenagem a padroeira de Porto Alegre, Nossa Senhora dos Navegantes ou Iemanjá, como é conhecida nas religiões de origem africana. No dia de sua festa, a santa é conduzida em procissão pelos fiéis, parte por terra e outra pela água, no Lago Guíaba.

A terça-feira de carnaval é feriado oficial, mas os bailes e comemorações começam sempre na sexta-feira anterior, inclusive com os desfiles de blocos e escolas de samba tradicionais. A semana de realização do carnaval é móvel, ocorrendo sete domingos antes daquele que for definido pela igreja católica para a celebração da Páscoa. Esta, por sua vez, deve cair no primeiro domingo após a lua cheia que se segue ao equinócio de primavera no hemisfério norte. Para complicar ainda mais, não se trata da mesma lua cheia que os habitantes da Terra contemplam, mas sim uma "lua cheia eclesiástica, cujo cálculo remonta a um sistema utilizado na Idade Média, e que não coincide com a tabela astronômica atual.

Por todos estes motivos, pode ocorrer do carnaval ser celebrado em março. Mas aí, é outra história. No País Tropical de Jorge Ben Jor, "em fevereiro, tem carnaval" e pronto. Que prevaleça o verso, salvo definição em contrário.

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/pwdtcomemorativas/default.php?p_secao=58

Sim, três vezes! Uma delas rolou na Suécia, graças a uma ideia que deu errado, e as outras duas foram na União Soviética, devido a uma reforma desastrada do calendário. Fora esses casos específicos, que só valeram para esses países, a data nunca mais se repetiu.

Desde a criação dos 12 meses do ano, na época do Império Romano, fevereiro sempre teve menos dias. Isso ocorreu porque, durante alguns anos, ele foi o último mês do calendário e, como os outros tinham uma quantidade já definida de dias, sua duração era limitada ao tempo que faltava para terminar o ano. Quando migrou para o começo do calendário, manteve a curta duração.

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/ja-houve-um-dia-30-de-fevereiro?utm_source=redesabril_mundoestranho&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_mundoestranho&