CPC DA UNE

80
CPC DA UNE CPC DA UNE (1961-1964) (1961-1964) Apresentação de Miliandre Apresentação de Miliandre Garcia baseada no livro Garcia baseada no livro “Do teatro militante à “Do teatro militante à canção engajada: a canção engajada: a experiência do CPC da experiência do CPC da UNE” (Perseu Abramo, UNE” (Perseu Abramo, 2007)

Transcript of CPC DA UNE

Page 1: CPC DA UNE

CPC DA UNECPC DA UNE(1961-1964)(1961-1964)

Apresentação de Miliandre Apresentação de Miliandre Garcia baseada no livro “Do Garcia baseada no livro “Do

teatro militante à canção teatro militante à canção engajada: a experiência do engajada: a experiência do

CPC da UNE” (Perseu Abramo, CPC da UNE” (Perseu Abramo, 2007)2007)

Page 2: CPC DA UNE

PRINCIPAIS INFLUÊNCIASPRINCIPAIS INFLUÊNCIAS

Movimento nacionalista brasileiroMovimento nacionalista brasileiro

Partido Comunista Brasileiro (PCB)Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Instituto Superior de Estudos Brasileiros Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB)(ISEB)

Movimento de Cultura Popular (MCP)Movimento de Cultura Popular (MCP)

Teatro de Arena de São PauloTeatro de Arena de São Paulo

Page 3: CPC DA UNE

TEATRO DE ARENATEATRO DE ARENADE SÃO PAULODE SÃO PAULO

Anos 1940 e 1950: Renovação estética do teatro Anos 1940 e 1950: Renovação estética do teatro brasileiro com a fundação da Escola de Arte brasileiro com a fundação da Escola de Arte Dramática (EAD) e o Teatro Brasileiro de Comédia Dramática (EAD) e o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC)(TBC)

De 1953 a 1958: o Teatro de Arena reproduziu De 1953 a 1958: o Teatro de Arena reproduziu repertório estrangeirorepertório estrangeiro

1956: Contratação de Augusto Boal e fusão do Teatro 1956: Contratação de Augusto Boal e fusão do Teatro de Arena com o Teatro Paulista do Estudante (TPE)de Arena com o Teatro Paulista do Estudante (TPE)

1958: Revolução temática do teatro brasileiro com a 1958: Revolução temática do teatro brasileiro com a montagem de “Eles não usam black-tie”, de montagem de “Eles não usam black-tie”, de Gianfrancesco GuarnieriGianfrancesco Guarnieri

Page 4: CPC DA UNE

Fachada do Teatro de Arena durante a temporada “A criação do mundo segundo Ary Toledo” (S. Paulo, 1967)

Page 5: CPC DA UNE

Mirian Mehler (Maria) e Lélia Abramo (Romana)

Page 6: CPC DA UNE

Eugênio Kusnet, Lélia Abramo, Chico de Assis, Riva Nimitz, Flávio Migliaccio, Celeste Lima, Miriam Mehler, Gianfrancesco Guarnieri e

Milton Gonçalves.

Page 7: CPC DA UNE

Gianfrancesco Guarnieri (Tião) e Eugênio Kusnet (Otávio)

Page 8: CPC DA UNE

““De uma espécie de TBC pobre, ou econômico, De uma espécie de TBC pobre, ou econômico, o grupo evoluiu, para converter-se em porta-o grupo evoluiu, para converter-se em porta-voz das aspirações vanguardistas de fins dos voz das aspirações vanguardistas de fins dos

anos cinqüenta”.anos cinqüenta”.

“Depois de adotar, durante as primeiras “Depois de adotar, durante as primeiras temporadas, política semelhante à do TBC, o temporadas, política semelhante à do TBC, o

Arena definiu a sua especificidade, em 1958, a Arena definiu a sua especificidade, em 1958, a partir do lançamento de partir do lançamento de Eles não usam black-Eles não usam black-

tietie, de Gianfrancesco Guarnieri. A sede do , de Gianfrancesco Guarnieri. A sede do Arena tornou-se, então, a casa do autor Arena tornou-se, então, a casa do autor

brasileiro.” brasileiro.”

Sábato Magaldi, crítico de teatro e autor do Sábato Magaldi, crítico de teatro e autor do livro “Um palco brasileiro: o Arena de São livro “Um palco brasileiro: o Arena de São

Paulo”, entre outrosPaulo”, entre outros

Page 9: CPC DA UNE

Gianfrancesco Guarnieri (Tião) e Miriam Mehler (Maria)

Page 10: CPC DA UNE

Eugênio Kusnet (Otávio) e Lélia Abramo (Romana)

Page 11: CPC DA UNE

DIVERGÊNCIAS INTERNAS EDIVERGÊNCIAS INTERNAS EPROJETOS PARALELOSPROJETOS PARALELOS

Divergências entre José Renato e Oduvaldo Vianna Divergências entre José Renato e Oduvaldo Vianna FilhoFilho

Turnê do Teatro de Arena no Rio de JaneiroTurnê do Teatro de Arena no Rio de Janeiro

A “célula comunista” do Teatro de Arena desejava A “célula comunista” do Teatro de Arena desejava discutir conceitos marxistasdiscutir conceitos marxistas

Contatos com o Instituto Superior de Estudos Contatos com o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e com Carlos Estevam MartinsBrasileiros (ISEB) e com Carlos Estevam Martins

Resultado: montagem da peça “A mais-valia vai Resultado: montagem da peça “A mais-valia vai acabar, seu Edgar”, de autoria de Oduvaldo Vianna acabar, seu Edgar”, de autoria de Oduvaldo Vianna Filho e direção de Chico de AssisFilho e direção de Chico de Assis

Page 12: CPC DA UNE

““A MAIS-VALIA VAI ACABAR, SEU EDGAR”A MAIS-VALIA VAI ACABAR, SEU EDGAR”

Estréia na Faculdade de Arquitetura da Universidade Estréia na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil em julho de 1960do Brasil em julho de 1960

Oito meses em cartaz com cerca de 400 espectadores Oito meses em cartaz com cerca de 400 espectadores por sessãopor sessão

Em 1960, o elenco do Teatro de Arena voltou para São Em 1960, o elenco do Teatro de Arena voltou para São Paulo e Vianinha permaneceu no Rio de JaneiroPaulo e Vianinha permaneceu no Rio de Janeiro

Aproximação com a UNEAproximação com a UNE

Criação do CPCCriação do CPC

Page 13: CPC DA UNE

Tancredo Neves, primeiro-ministro; Aldo Arantes, presidente da UNE; e João Goulart, presidente da República

Page 14: CPC DA UNE

““O Arena era porta-voz das massas O Arena era porta-voz das massas populares num teatro de cento e populares num teatro de cento e

cinqüenta lugares”.cinqüenta lugares”.

“Contentou-se com a produção “Contentou-se com a produção de cultura popular, não colocou de cultura popular, não colocou

diante de si, a responsabilidade de diante de si, a responsabilidade de divulgação e massificação”.divulgação e massificação”.

Oduvaldo Vianna Filho (out. Oduvaldo Vianna Filho (out. 1962)1962)

Page 15: CPC DA UNE

““A opção do Arena era fatal e a atitude de seus A opção do Arena era fatal e a atitude de seus membros ilustrou a escolha a que foram forçados. membros ilustrou a escolha a que foram forçados. Os que mantiveram o nome do grupo basicamente Os que mantiveram o nome do grupo basicamente

se restringiram a platéias da alta classe média, se restringiram a platéias da alta classe média, que podem pagar ingressos.que podem pagar ingressos. Serve de exemplo a Serve de exemplo a última temporada no Rio, com a última temporada no Rio, com a MandrágoraMandrágora, de , de

Maquiavel, cujos preços e propósitos muito se Maquiavel, cujos preços e propósitos muito se afastavam dos sonhos iniciais de ver afastavam dos sonhos iniciais de ver Eles não Eles não usam black-tieusam black-tie no Sindicato dos Metalúrgicos. no Sindicato dos Metalúrgicos.

Outros componentes do Arena se fixaram no Rio e Outros componentes do Arena se fixaram no Rio e partiram para uma experiência diferente.partiram para uma experiência diferente. Desistindo do profissionalismo em bases Desistindo do profissionalismo em bases

comerciais, lançaram no Teatro da Faculdade de comerciais, lançaram no Teatro da Faculdade de Arquitetura o movimento que viria a dar origem ao Arquitetura o movimento que viria a dar origem ao

Teatro Jovem e aos CPCs da UNE”. Teatro Jovem e aos CPCs da UNE”.

Rubem Rocha Brito (maio/jun. 1964)Rubem Rocha Brito (maio/jun. 1964)

Page 16: CPC DA UNE

A FUNDAÇÃO DO CPCA FUNDAÇÃO DO CPC(DEZ. 1961)(DEZ. 1961)

Page 17: CPC DA UNE
Page 18: CPC DA UNE

Oduvaldo Vianna Filho divulgando Eles não usam black-tie na Cinelândia (Rio de Janeiro, 1962)

Page 19: CPC DA UNE
Page 20: CPC DA UNE
Page 21: CPC DA UNE

““Procurei explicar a mais-valia de Procurei explicar a mais-valia de maneira primária que só de maneira primária que só de

maneira primária a conheço”.maneira primária a conheço”.

Oduvaldo Vianna Filho, programa Oduvaldo Vianna Filho, programa da peça “A mais-valia vai acabar” da peça “A mais-valia vai acabar”

(jul. 1961)(jul. 1961)

Page 22: CPC DA UNE

UMA CARTA DE INTENÇÕES: UMA CARTA DE INTENÇÕES: O ANTEPROJETO DO MANIFESTO O ANTEPROJETO DO MANIFESTO

DO CPCDO CPC

De uma primeira apreciação sobre De uma primeira apreciação sobre arte e engajamento, que gerou mais arte e engajamento, que gerou mais

controvérsias que consenso, o controvérsias que consenso, o anteprojeto foi transformado por anteprojeto foi transformado por

parte da literatura sobre o CPC numa parte da literatura sobre o CPC numa espécie de síntese da produção espécie de síntese da produção

artística engajada dos anos 1960 artística engajada dos anos 1960 que, por sua vez, foi acusada de que, por sua vez, foi acusada de panfletária, isenta de qualidade panfletária, isenta de qualidade

artística e reflexo do populismo e artística e reflexo do populismo e nacionalismo políticos. nacionalismo políticos.

Page 23: CPC DA UNE

ARTE DO POVO = ATRASO ARTE DO POVO = ATRASO CULTURALCULTURAL

““A arte do povo é predominantemente um A arte do povo é predominantemente um produto das comunidades economicamente produto das comunidades economicamente atrasadas e floresce de preferência no meio atrasadas e floresce de preferência no meio

rural ou em áreas urbanas que ainda não rural ou em áreas urbanas que ainda não atingiram as formas de vida que acompanham atingiram as formas de vida que acompanham a industrializaçãoa industrialização. O traço que melhor a define . O traço que melhor a define é que nela o artista não se distingue da massa é que nela o artista não se distingue da massa

consumidora. consumidora. Artista e público vivem Artista e público vivem integrados no mesmo anonimato e o nível de integrados no mesmo anonimato e o nível de

elaboração artística é tão primário que o ato de elaboração artística é tão primário que o ato de criar não vai além de um simples ordenar os criar não vai além de um simples ordenar os dadosdados mais patentes da consciência popular mais patentes da consciência popular

atrasada”.atrasada”.

Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do manifesto do CPC (maio de 1962)manifesto do CPC (maio de 1962)

Page 24: CPC DA UNE

ARTE POPULAR = ALIENAÇÃO ARTE POPULAR = ALIENAÇÃO CULTURALCULTURAL

““A arte popular, por sua vez, se distingue A arte popular, por sua vez, se distingue desta não só pelo seu público que é desta não só pelo seu público que é

constituído pela população dos centros constituído pela população dos centros urbanos desenvolvidos, como também urbanos desenvolvidos, como também

devido ao aparecimento de uma divisão de devido ao aparecimento de uma divisão de trabalho que faz da massa a receptora trabalho que faz da massa a receptora

improdutiva de obras que foram criadas por improdutiva de obras que foram criadas por um grupo profissionalizado de especialistas. um grupo profissionalizado de especialistas.

Os artistas se constituem assim num Os artistas se constituem assim num estrato social diferenciado de seu público, o estrato social diferenciado de seu público, o qual se apresenta no mercado como mero qual se apresenta no mercado como mero

consumidor de bens cuja elaboração e consumidor de bens cuja elaboração e divulgação escapam ao seu controle”.divulgação escapam ao seu controle”.

Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do manifesto do CPC (maio de 1962)manifesto do CPC (maio de 1962)

Page 25: CPC DA UNE

ARTE POPULAR REVOLUCIONÁRIA ARTE POPULAR REVOLUCIONÁRIA = REVOLUÇÃO BRASILEIRA= REVOLUÇÃO BRASILEIRA

Para Estevam “a declaração dos princípios Para Estevam “a declaração dos princípios artísticos do CPC poderia ser resumida na artísticos do CPC poderia ser resumida na

enunciação de um único princípio: a enunciação de um único princípio: a qualidade essencial do artista brasileiro, em qualidade essencial do artista brasileiro, em nosso tempo, é a de tomar consciência da nosso tempo, é a de tomar consciência da necessidade e da urgência da revolução necessidade e da urgência da revolução

brasileira”. brasileira”. Com o propósito de Com o propósito de conscientizar o povo e promover a conscientizar o povo e promover a

revolução, as experimentações estéticas revolução, as experimentações estéticas deveriam dar lugar às preocupações com o deveriam dar lugar às preocupações com o

didatismo na arte e os artistas deveriam didatismo na arte e os artistas deveriam priorizar o conteúdo em detrimento da priorizar o conteúdo em detrimento da

forma.forma.Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do

manifesto do CPC (maio de 1962)manifesto do CPC (maio de 1962)

Page 26: CPC DA UNE

ARTISTA POPULAR ARTISTA POPULAR REVOLUCIONÁRIO = CPC = PORTA-REVOLUCIONÁRIO = CPC = PORTA-

VOZVOZAo optar por ser povo, por ser parte Ao optar por ser povo, por ser parte

integrante do povo, o artista revolucionário integrante do povo, o artista revolucionário deveria abdicar dos recursos formais que deveria abdicar dos recursos formais que integravam o universo burguês para ser integravam o universo burguês para ser

entendido pelo público que escolheu entendido pelo público que escolheu defender e que, privado de condições defender e que, privado de condições materiais/culturais, não reconhecia as materiais/culturais, não reconhecia as

formas mais arrojadas de criação artística.formas mais arrojadas de criação artística.Para Estevam, os artistas pertenciam “a um Para Estevam, os artistas pertenciam “a um

estrato distinto e superior ao do seu estrato distinto e superior ao do seu público”. público”.

Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do manifesto do CPC (maio de 1962)manifesto do CPC (maio de 1962)

Page 27: CPC DA UNE

ADESTRAMENTO ESTÉTICOADESTRAMENTO ESTÉTICO““Desejando acima de tudo que sua arte seja eficaz, Desejando acima de tudo que sua arte seja eficaz, o artista popular não pode jamais ir além do limite o artista popular não pode jamais ir além do limite

que lhe é imposto pela capacidade que tenha o que lhe é imposto pela capacidade que tenha o espectador para traduzirespectador para traduzir, em termos de sua própria , em termos de sua própria

experiência, aquilo que lhe pretenda transmitir o experiência, aquilo que lhe pretenda transmitir o falar simbólico do artista”.falar simbólico do artista”.

““Cabe-lhe ainda realizar o laborioso esforço de Cabe-lhe ainda realizar o laborioso esforço de adestrar seus poderes formaisadestrar seus poderes formais a ponto de exprimir a ponto de exprimir corretamente na sintaxe das massas os conteúdos corretamente na sintaxe das massas os conteúdos originais de sua intuição, sem que percam todo o originais de sua intuição, sem que percam todo o

seu sentido ao serem convencionalizados e seu sentido ao serem convencionalizados e transplantados para o mundo das relações inter-transplantados para o mundo das relações inter-

humanas em que a massa vive sua existência humanas em que a massa vive sua existência cotidiana”.cotidiana”.

Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do manifesto Carlos Estevam Martins, Anteprojeto do manifesto do CPC (maio de 1962)do CPC (maio de 1962)

Page 28: CPC DA UNE

REAÇÕES CONTRÁRIAS: CRÍTICA À REAÇÕES CONTRÁRIAS: CRÍTICA À DISTINÇÃO ENTRE ALTA CULTURA E DISTINÇÃO ENTRE ALTA CULTURA E

CULTURA POPULARCULTURA POPULAR““Não é possível reunir as grandes obras ou Não é possível reunir as grandes obras ou fazer uma identidade única que as separa fazer uma identidade única que as separa das obras populares, das obras efêmeras. das obras populares, das obras efêmeras. As grandes obras, as realizações artísticas As grandes obras, as realizações artísticas

mais acabadas e densas se dividem quanto mais acabadas e densas se dividem quanto à sua perspectiva do problema do homem – à sua perspectiva do problema do homem – são reacionárias ou progressistas.são reacionárias ou progressistas. O mesmo O mesmo

acontece com as obras correntes, com o acontece com as obras correntes, com o abastecimento cultural constante e abastecimento cultural constante e

cotidiano das grandes massas”. cotidiano das grandes massas”. Oduvaldo Vianna Filho, dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, dramaturgo

brasileiro e membro-fundador do CPC (out. brasileiro e membro-fundador do CPC (out. 1962)1962)

Page 29: CPC DA UNE

REAÇÕES CONTRÁRIAS: A REAÇÕES CONTRÁRIAS: A PRODUÇÃO DO CPC NÃO É ARTE PRODUÇÃO DO CPC NÃO É ARTE

POPULARPOPULAR

““Não acho que o teatro que a gente faz seja Não acho que o teatro que a gente faz seja um teatro do povo. Tudo pode ser feito com um teatro do povo. Tudo pode ser feito com essa intenção de chegar ao povo, um teatro essa intenção de chegar ao povo, um teatro

para o povo, uma música que busque a para o povo, uma música que busque a participação, a integração popular. Mas, participação, a integração popular. Mas, classificá-los como arte popular, aí já é classificá-los como arte popular, aí já é

outra história”. outra história”. Carlos Lyra, músico da Bossa Nova e Carlos Lyra, músico da Bossa Nova e

membro-fundador do CPCmembro-fundador do CPC

Page 30: CPC DA UNE

REAÇÕES CONTRÁRIAS: CRÍTICA REAÇÕES CONTRÁRIAS: CRÍTICA AO DESPREZO PELA CULTURA AO DESPREZO PELA CULTURA

BURGUESABURGUESA““Há o perigo de se atribuir à divulgação popular Há o perigo de se atribuir à divulgação popular

um valor exclusivo, o perigo de se impor um valor exclusivo, o perigo de se impor unicamente uma arte plebéia, mudando unicamente uma arte plebéia, mudando

“popular” em “populista”; “popular” em “populista”; o perigo de instituir, o perigo de instituir, como conceito de arte empenhada, um como conceito de arte empenhada, um

desprezo geral pela nossa comum cultura desprezo geral pela nossa comum cultura burguesa, erro dos mais fáceis, dos mais burguesa, erro dos mais fáceis, dos mais

sedutores para a ignorância e para o improviso, sedutores para a ignorância e para o improviso, e que repousa na cândida idéia de que o e que repousa na cândida idéia de que o

mundo começa com o socialismomundo começa com o socialismo; o perigo ; o perigo sectário, que pode substituir ao alargamento sectário, que pode substituir ao alargamento

político e estreitamento partidário; o perigo de político e estreitamento partidário; o perigo de estabelecer um “dirigismo” cultural às custas estabelecer um “dirigismo” cultural às custas

da livre crítica e da criação desimpedida”. da livre crítica e da criação desimpedida”. José Guilherme Merquior, crítico de arte e José Guilherme Merquior, crítico de arte e

escritor (mar. 1963)escritor (mar. 1963)

Page 31: CPC DA UNE

Jornal “O Metropolitano”, da UMES (19 set. 1962)

Page 32: CPC DA UNE

Jornal “O Metropolitano”, da UMES (26 set. 1962)

Page 33: CPC DA UNE

Glauber Rocha dirigindo Deus e o Diabo na Terra do Sol

Page 34: CPC DA UNE

Jornal “O Metropolitano”, da UMES (24 out. 1962)

Page 35: CPC DA UNE

SÍNTESE DA LITERATURA SOBRE O SÍNTESE DA LITERATURA SOBRE O CPCCPC

““O CPC nasceu muito sectário. O O CPC nasceu muito sectário. O documento programático, de autoria de documento programático, de autoria de Carlos Estevam Martins, era um negócio Carlos Estevam Martins, era um negócio meio aterrador, aquela divisão de arte meio aterrador, aquela divisão de arte popular, arte para o povo, arte popular popular, arte para o povo, arte popular

revolucionária, sendo que só a arte popular revolucionária, sendo que só a arte popular revolucionária era boa, as outras duas eram revolucionária era boa, as outras duas eram

alienadas. Eu achei aquilo um horror. alienadas. Eu achei aquilo um horror. Posteriormente, o CPC na prática foi Posteriormente, o CPC na prática foi

retificando a linha, mas eu fiquei sempre retificando a linha, mas eu fiquei sempre preso àquela primeira imagem”. preso àquela primeira imagem”.

Leandro Konder, filósofoLeandro Konder, filósofo

Page 36: CPC DA UNE

MUDANÇA NA APREENSÃO DA CULTURA MUDANÇA NA APREENSÃO DA CULTURA POPULARPOPULAR

De instrumento de alienação à legítima De instrumento de alienação à legítima manifestação do povo brasileiromanifestação do povo brasileiro

Estratégia radicalizada pelo Depto. De Música Estratégia radicalizada pelo Depto. De Música do CPC, dirigido por Carlos Lyrado CPC, dirigido por Carlos Lyra

Aproximação com os sambistas cariocas e Aproximação com os sambistas cariocas e músicos populares: Cartola, Nelson músicos populares: Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti, João do Vale etc.Cavaquinho, Zé Keti, João do Vale etc.

Page 37: CPC DA UNE

Em 19 de julho de 1962, uma nota publicada no Jornal de Brasil dizia que o contato com os músicos populares significava para Carlos Lyra uma espécie de “higiene mental”.

Page 38: CPC DA UNE

PRODUÇÃO ARTÍSTICO-PRODUÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL DO CPCCULTURAL DO CPC

Page 39: CPC DA UNE

DEPTO. DE TEATRODEPTO. DE TEATRO

TEATRO CONVENCIONALTEATRO CONVENCIONALEncenação de peças teatrais em salas Encenação de peças teatrais em salas

convencionaisconvencionais

TEATRO DE RUATEATRO DE RUAApresentação de peças teatrais em locais Apresentação de peças teatrais em locais

públicos como praças, fábricas, escolas etc.públicos como praças, fábricas, escolas etc.

Page 40: CPC DA UNE

Projeto Teatro em Carreta

Page 41: CPC DA UNE

Projeto Teatro em Carreta

Page 42: CPC DA UNE

AUTOSAUTOS

““Auto dos 99%”Auto dos 99%”

““Auto do tutu está no fim”Auto do tutu está no fim”

““Auto do cassetete”Auto do cassetete”

““Auto do relatório”Auto do relatório”

““Auto do não”Auto do não”

Page 43: CPC DA UNE

“AUTO DOS 99%”

Page 44: CPC DA UNE

DEPTO. DE LITERATURADEPTO. DE LITERATURA

Publicação dos “Cadernos do Povo Brasileiro” Publicação dos “Cadernos do Povo Brasileiro” em parceria com a Editora Civilização em parceria com a Editora Civilização BrasileiraBrasileira

Publicação dos três volumes extras de “Violão Publicação dos três volumes extras de “Violão de Rua”de Rua”

Literatura de cordelLiteratura de cordel

Coleção “Reportagens”Coleção “Reportagens”

Page 45: CPC DA UNE

COLEÇÃO “CADERNOS DO POVO BRASILEIRO”

Page 46: CPC DA UNE

VOLUMES EXTRAS DE “VIOLÃO DE RUA”

“Para todos aqueles, em suma, que acima de suas posições ideológicas ou partidárias, lutam pela emancipação do Brasil contra o imperialismo internacional e seus agentes internos”.

Contracapa do Violão de rua, v. III

Page 47: CPC DA UNE

TEMPO ESCUROTEMPO ESCURO

Mulher sentada e criança.Mulher sentada e criança.Será de noite ou de tarde?Será de noite ou de tarde?Tanto faz, se a vida cansaTanto faz, se a vida cansaDe noite como de tarde.De noite como de tarde.

Abandono, tempo escuroAbandono, tempo escuroMedido em fome e doença.Medido em fome e doença.

Que vai salvar a criançaQue vai salvar a criançaDesse mundo sem futuro?Desse mundo sem futuro?

O gravador mostra a noiteO gravador mostra a noiteCobrindo a feição do dia.Cobrindo a feição do dia.O poeta recolhe o moteO poeta recolhe o mote

Mas não canta, denunciaMas não canta, denunciaque a exploração do trabalho que a exploração do trabalho

provoca fome e anemia,provoca fome e anemia,mata a mulher e seu filho,mata a mulher e seu filho,O homem e sua alegria.O homem e sua alegria.

O poeta convoca os homensO poeta convoca os homensa reconstruir o dia.a reconstruir o dia.

Ferreira Gullar, “Violão de rua”, vol. IIFerreira Gullar, “Violão de rua”, vol. II

Page 48: CPC DA UNE

“JOÃO BOA-MORTE: CABRA MARCADO PRA MORRER”

Page 49: CPC DA UNE

“QUEM MATOU APARECIDA”

Page 50: CPC DA UNE

DEPTO. DE MÚSICADEPTO. DE MÚSICA

Gravação do compacto “O povo canta”Gravação do compacto “O povo canta”

Organização da I Noite de Música Popular Organização da I Noite de Música Popular Brasileira no Teatro Municipal do Rio de Janeiro Brasileira no Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1962em 16 de dezembro de 1962

Aproximação com os músicos populares Aproximação com os músicos populares (sambistas cariocas e músicos regionais)(sambistas cariocas e músicos regionais)

Page 51: CPC DA UNE

“O POVO CANTA” (1962)

Face A O subdesenvolvido, de Carlos Lyra

e Chico de Assis

João da Silva, de Billy Blanco

Face B Canção do trilhãozinho, de Carlos

Lyra e Chico de Assis

Zé da Silva, de Geny Marcondes e Augusto Boal

Grileiro vem, pedra vai, de Rafael Carvalho

IntépretesNora Ney, Carlos Lyra, Rafael de Carvalho, Nara Leão, Vera Gertel e o conjunto CPC.

Page 52: CPC DA UNE

““O SUBDESENVOLVIDO”O SUBDESENVOLVIDO”CHICO DE ASSIS E CARLOS LYRACHICO DE ASSIS E CARLOS LYRA

O Brasil é uma terra de amoresO Brasil é uma terra de amoresAlcatifada de floresAlcatifada de floresOnde a brisa fala amoresOnde a brisa fala amoresNas lindas tardes de abrilNas lindas tardes de abrilCorrei pras bandas do sulCorrei pras bandas do sulDebaixo de um céu de anilDebaixo de um céu de anilEncontrareis um gigante Encontrareis um gigante deitadodeitado

Santa Cruz, hoje o BrasilSanta Cruz, hoje o BrasilMas um dia o gigante despertouMas um dia o gigante despertouDeixou de ser gigante Deixou de ser gigante adormecidoadormecidoE dele um anão se levantouE dele um anão se levantouEra um país subdesenvolvidoEra um país subdesenvolvidoSubdesenvolvido, Subdesenvolvido, subdesenvolvido... (refrão)subdesenvolvido... (refrão)

E passado o período colonialE passado o período colonialO país se transformou num bom O país se transformou num bom quintalquintalE depois de dadas as contas a E depois de dadas as contas a PortugalPortugalInstaurou-se o latifúndio Instaurou-se o latifúndio nacional, ai!nacional, ai!Subdesenvolvido, Subdesenvolvido, subdesenvolvido... (refrão)subdesenvolvido... (refrão)

Então o bravo povo brasileiroEntão o bravo povo brasileiroEm perigos e guerras esforçadoEm perigos e guerras esforçadoMais que prometia a força Mais que prometia a força humanahumanaPlantou couve, colheu banana.Plantou couve, colheu banana.Bravo esforço do povo brasileiroBravo esforço do povo brasileiroQue importou capital lá do Que importou capital lá do estrangeiroestrangeiroSubdesenvolvido, Subdesenvolvido, subdesenvolvido... (refrão) subdesenvolvido... (refrão)

Page 53: CPC DA UNE

As nações do mundo para cá As nações do mundo para cá mandarammandaramOs seus capitais tão Os seus capitais tão desinteressadosdesinteressadosAs nações, coitadas, queriam As nações, coitadas, queriam ajudar, não é?ajudar, não é?E aquela ilha velha ajudou E aquela ilha velha ajudou tambémtambém

País de pouca terra, só nos País de pouca terra, só nos fez um bemfez um bemUm grande bem, um Um grande bem, um bigbig bem, bom, bem, bombem, bom, bem, bomNos deu luz, ah! Tirou ouro, Nos deu luz, ah! Tirou ouro, oh!oh!Nos deu trem, ahhh! Mas Nos deu trem, ahhh! Mas levou o nosso tesourolevou o nosso tesouroooooh! Subdesenvolvido, ooooh! Subdesenvolvido, subdesenvolvido... (refrão) subdesenvolvido... (refrão)

Houve um tempo em que se Houve um tempo em que se acabaramacabaramOs tempos duros e sofridosOs tempos duros e sofridosPois um dia aqui chegaram os Pois um dia aqui chegaram os capitais dos Estados Unidoscapitais dos Estados UnidosPaís amigo desenvolvidoPaís amigo desenvolvidoPaís amigo, país amigoPaís amigo, país amigo

Amigo do subdesenvolvidoAmigo do subdesenvolvidoPaís amigo, país amigoPaís amigo, país amigoE nossos amigos americanosE nossos amigos americanosCom muita fé, com muita féCom muita fé, com muita féNos deram dinheiro e nós Nos deram dinheiro e nós plantamosplantamosSó café, só caféSó café, só caféE uma terra em que E uma terra em que plantando tudo dáplantando tudo dáMas eles resolveram que a Mas eles resolveram que a gente ia plantargente ia plantarSó café, só caféSó café, só café

Page 54: CPC DA UNE

Bento que Bento é o frade - frade!Bento que Bento é o frade - frade!Na boca do forno - forno!Na boca do forno - forno!

Tirai um bolo - bolo!Tirai um bolo - bolo!Fareis tudo que seu mestre Fareis tudo que seu mestre mandar?mandar?Faremos todos, faremos todos...Faremos todos, faremos todos...

E começaram a nos vender e a nos E começaram a nos vender e a nos comprarcomprarComprar borracha - vender pneuComprar borracha - vender pneuComprar madeira - vender navioComprar madeira - vender navioPra nossa vela - vender pavioPra nossa vela - vender pavioSó mandaram o que sobrou de láSó mandaram o que sobrou de láMatéria plástica,Matéria plástica,Que entusiástica,Que entusiástica,Que coisa elástica,Que coisa elástica,Que coisa drásticaQue coisa drásticaRock-balada, filme de mocinhoRock-balada, filme de mocinhoAr refrigerado e chiclete de bolaAr refrigerado e chiclete de bolaE coca-cola! Oh...E coca-cola! Oh...Subdesenvolvido, Subdesenvolvido, subdesenvolvido... (refrão) subdesenvolvido... (refrão)

O povo brasileiro tem O povo brasileiro tem personalidadepersonalidadeNão se impressiona com facilidadeNão se impressiona com facilidadeEmbora pense como americanoEmbora pense como americanoEmbora dance como americano Embora dance como americano Embora cante como americano Embora cante como americano Lá, lá, la, la, la, laLá, lá, la, la, la, laÓh, Óh, meu boiÓh, Óh, meu boiÓh, roçado bom Óh, roçado bom O meor do meu sertãoO meor do meu sertãoComeram o boi...Comeram o boi...

O povo brasileiroO povo brasileiroNão come como desenvolvidoNão come como desenvolvidoNão bebe como desenvolvidoNão bebe como desenvolvidoVive menos, sofre maisVive menos, sofre maisIsso é muito importanteIsso é muito importanteMuito mais do que importanteMuito mais do que importantePois difere os brasileiros dos demaisPois difere os brasileiros dos demaisPersonalidade, personalidadePersonalidade, personalidadePersonalidade sem igualPersonalidade sem igualPorém... subdesenvolvida, Porém... subdesenvolvida, subdesenvolvidasubdesenvolvidaE essa é que é a vida nacional! E essa é que é a vida nacional!

Page 55: CPC DA UNE

DEPTO. DE CINEMADEPTO. DE CINEMA

Episódios do filme “Cinco vezes favela” (1962):Episódios do filme “Cinco vezes favela” (1962):

Um faveladoUm favelado, de Marcos de Farias, de Marcos de Farias

Zé da cachorraZé da cachorra, de Miguel Borges, de Miguel Borges

Couro de gatoCouro de gato, de Joaquim Pedro de Andrade, de Joaquim Pedro de Andrade

Escola de samba, alegria de viverEscola de samba, alegria de viver, de Cacá , de Cacá DieguesDiegues

A Pedreira de São DiogoA Pedreira de São Diogo,, de Leon Hirszman de Leon Hirszman

Page 56: CPC DA UNE

Cena do episódio “Couro de Gato”, de Joaquim Pedro de AndradeCena do episódio “Couro de Gato”, de Joaquim Pedro de Andrade

Page 57: CPC DA UNE

Cena do episódio “Escola de samba, alegria de viver”, de Cacá Diegues

Page 58: CPC DA UNE

Cena do episódio “Pedreira de São Diogo”, de Leon Hirzman

Page 59: CPC DA UNE

FESTIVAIS DE CULTURA POPULARFESTIVAIS DE CULTURA POPULAR

I Festival de Cultura Popular (set. 1962)I Festival de Cultura Popular (set. 1962)

II Festival de Cultura Popular (fev. 1963)II Festival de Cultura Popular (fev. 1963)

III Festival de Cultura Popular (set. 1963)III Festival de Cultura Popular (set. 1963)

IV Festival de Cultura Popular (abr. 1964)IV Festival de Cultura Popular (abr. 1964)

Page 60: CPC DA UNE

Programação do II Festival de Cultura Popular

Page 61: CPC DA UNE

Programação do IV Festival de Cultura Popular

Page 62: CPC DA UNE

Sede da UNE em 31 mar. 1964

Page 63: CPC DA UNE

Sede da UNE em 1 abr. 1964

Page 64: CPC DA UNE

REMINISCÊNCIASREMINISCÊNCIASDO CPCDO CPC

Page 65: CPC DA UNE

Nara Leão recebe Zé Kéti e Nelson Cavaquinho em seu apartamento (Rio de Janeiro, 1964)

Page 66: CPC DA UNE

SHOW OPINIÃO (1965)SHOW OPINIÃO (1965)Em meados da década de 1960, o show Em meados da década de 1960, o show

Opinião foi realizado no Rio de Janeiro sob Opinião foi realizado no Rio de Janeiro sob inspiração do extinto CPC da UNE. Com inspiração do extinto CPC da UNE. Com

direção de Augusto Boal, roteiro de direção de Augusto Boal, roteiro de Armando Costa, Vianinha e Paulo Pontes e Armando Costa, Vianinha e Paulo Pontes e direção musical de Dori Caymmi, a estréia direção musical de Dori Caymmi, a estréia contou com a participação de João do Vale, contou com a participação de João do Vale,

músico nordestino, Zé Keti, sambista músico nordestino, Zé Keti, sambista carioca, e Nara Leão, a musa da bossa nova carioca, e Nara Leão, a musa da bossa nova

que dialogou com a canção engajada, o que dialogou com a canção engajada, o tropicalismo e a jovem guarda nos anos tropicalismo e a jovem guarda nos anos

1960 e 1970. 1960 e 1970. Nesses anos, a realização do espetáculo Nesses anos, a realização do espetáculo com três personalidades pertencentes a com três personalidades pertencentes a

extratos sócio-culturais distintos extratos sócio-culturais distintos simbolizava a união dos artistas e simbolizava a união dos artistas e

intelectuais com o povo e visava fazer intelectuais com o povo e visava fazer oposição e crítica à ditadura em circuitos oposição e crítica à ditadura em circuitos

onde tais manifestações ainda eram onde tais manifestações ainda eram toleradas. toleradas.

Page 67: CPC DA UNE

Imagens do Show Opinião: Zé Keti, Nara Leão e João do Vale

Page 68: CPC DA UNE

CANÇÃO DE PROTESTOCANÇÃO DE PROTESTO

Chico BuarqueChico BuarqueEdu LoboEdu Lobo

Geraldo VandréGeraldo VandréNara LeãoNara Leão

Sérgio RicardoSérgio RicardoSidney MüllerSidney Müller

Page 69: CPC DA UNE

CPC 8 DE MARÇOCPC 8 DE MARÇOUMESUMES

http://www.umes.org.br/cpc/http://www.umes.org.br/cpc/

Page 70: CPC DA UNE

REFEFÊNCIAS DO LIVROREFEFÊNCIAS DO LIVRO ImpressasImpressas    ADLER, Stella. ADLER, Stella. Ibsen, Strindberg e ChekhovIbsen, Strindberg e Chekhov. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. ADLER, Stella. ADLER, Stella. Técnica da representação teatral.Técnica da representação teatral. Tradução por Marcelo Mello. Rio de Janeiro: Civilização Tradução por Marcelo Mello. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2002.Brasileira, 2002. ALMEIDA, Claudio Aguiar. ALMEIDA, Claudio Aguiar. Cultura e sociedade no Brasil: 1940-1968Cultura e sociedade no Brasil: 1940-1968. 2. ed. São Paulo: Atual, 1996.. 2. ed. São Paulo: Atual, 1996. BARCELLOS, Jalusa. BARCELLOS, Jalusa. CPC da UNE: uma história de paixão e consciência. CPC da UNE: uma história de paixão e consciência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. BARROS, Nelson Lins e. Aos fãs da Velha Guarda. BARROS, Nelson Lins e. Aos fãs da Velha Guarda. ArquiteturaArquitetura, Rio de Janeiro, n. 19, p. 31, jan. 1964., Rio de Janeiro, n. 19, p. 31, jan. 1964. BARROS, Nelson Lins e. Bossa nova – colônia do jazz. BARROS, Nelson Lins e. Bossa nova – colônia do jazz. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 4, p. 13-15, maio 1963., Rio de Janeiro, n. 4, p. 13-15, maio 1963. BARROS, Nelson Lins e. Música popular e suas bossas. BARROS, Nelson Lins e. Música popular e suas bossas. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 6, p. 22-26, out. 1962., Rio de Janeiro, n. 6, p. 22-26, out. 1962. BARROS, Nelson Lins e. Música popular: novas tendências. BARROS, Nelson Lins e. Música popular: novas tendências. Revista Civilização BrasileiraRevista Civilização Brasileira, v. 1, n. 1, p. 232-, v. 1, n. 1, p. 232-

237, mar. 1965.237, mar. 1965. BERLINCK, Manoel Tosta. BERLINCK, Manoel Tosta. O Centro Popular de Cultura da UNEO Centro Popular de Cultura da UNE. . Campinas: Papirus, 1984.Campinas: Papirus, 1984. BERNARDET, Jean Claude. “Barravento” e o recente cinema brasileiro. BERNARDET, Jean Claude. “Barravento” e o recente cinema brasileiro. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 44, p. 135-, São Paulo, n. 44, p. 135-

137, nov./dez. 1962.137, nov./dez. 1962. BOAL, Julián. BOAL, Julián. As imagens de um teatro popularAs imagens de um teatro popular. São Paulo: Hucitec, 2000.. São Paulo: Hucitec, 2000. BOSI, Alfredo. Plural, mas não caótico. In: BOSI, Alfredo (org.). BOSI, Alfredo. Plural, mas não caótico. In: BOSI, Alfredo (org.). Cultura brasileira: temas e situaçõesCultura brasileira: temas e situações. 2. ed. . 2. ed.

São Paulo: Ática, 1992, p. 7-15.São Paulo: Ática, 1992, p. 7-15. BOSSA nova e bossa velha vão encontrar-se na base da melhor música popular. BOSSA nova e bossa velha vão encontrar-se na base da melhor música popular. Jornal do BrasilJornal do Brasil, Rio de , Rio de

Janeiro, 13 dez. 1962. 1° Caderno, p. 14.Janeiro, 13 dez. 1962. 1° Caderno, p. 14. BRITO, Brasil Rocha. Bossa Nova. In: CAMPOS, Augusto de. BRITO, Brasil Rocha. Bossa Nova. In: CAMPOS, Augusto de. Balanço da Bossa e outras bossasBalanço da Bossa e outras bossas. 4. ed. São . 4. ed. São

Paulo: Perspectiva, 1986, p. 17-50.Paulo: Perspectiva, 1986, p. 17-50.

Page 71: CPC DA UNE

CALDAS, Ana Carolina. CALDAS, Ana Carolina. Centro Popular de Cultura no Paraná (1959-1964): encontros e desencontros entre arte, Centro Popular de Cultura no Paraná (1959-1964): encontros e desencontros entre arte, educação e políticaeducação e política. Curitiba, 2003. Dissertação (Mestrado em Educação) – Setor de Ciências Humanas, Letras e . Curitiba, 2003. Dissertação (Mestrado em Educação) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná.Artes, Universidade Federal do Paraná.

CAPOVILLA, Maurice. Um cinema entre a burguesia e o proletariado. CAPOVILLA, Maurice. Um cinema entre a burguesia e o proletariado. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 43, p. 191-195, , São Paulo, n. 43, p. 191-195, set./out. 1962.set./out. 1962.

CARLINHOS Lira voltará aos Estados Unidos para gravar e musicar filmes. CARLINHOS Lira voltará aos Estados Unidos para gravar e musicar filmes. O GloboO Globo, Rio de Janeiro, 11 jul. 1963., Rio de Janeiro, 11 jul. 1963. CARNEIRO, Luiz Orlando. Jazz 1962 (II). CARNEIRO, Luiz Orlando. Jazz 1962 (II). Jornal do BrasilJornal do Brasil, Rio de Janeiro, 12 dez. 1962. Caderno B, p. 5., Rio de Janeiro, 12 dez. 1962. Caderno B, p. 5. CENTRO Popular de Cultura reúne bossas velha e nova em Noite de Música Popular. CENTRO Popular de Cultura reúne bossas velha e nova em Noite de Música Popular. Jornal do BrasilJornal do Brasil, Rio de , Rio de

Janeiro, 16 dez. 1962. 1º Caderno, p. 37.Janeiro, 16 dez. 1962. 1º Caderno, p. 37. CHADE, Calil. A autocrítica do movimento nacionalista brasileiro. CHADE, Calil. A autocrítica do movimento nacionalista brasileiro. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 32, p. 88-91, , São Paulo, n. 32, p. 88-91,

nov./dez. 1960.nov./dez. 1960. CHAUI, Marilena. CHAUI, Marilena. SemináriosSeminários. São Paulo: Brasiliense, 1983. . São Paulo: Brasiliense, 1983. CHAVES NETO, Elias. Centro Popular de Cultura. CHAVES NETO, Elias. Centro Popular de Cultura. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 42, p. 141-142, jul./ago. 1962., São Paulo, n. 42, p. 141-142, jul./ago. 1962. CHAVES NETO, Elias. Cinco anos de existência. CHAVES NETO, Elias. Cinco anos de existência. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 31, p. 1-3, set./out. 1960., São Paulo, n. 31, p. 1-3, set./out. 1960. CINEMA Novo em discussão. CINEMA Novo em discussão. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 7, p. 4-8, nov. 1962., Rio de Janeiro, n. 7, p. 4-8, nov. 1962. CONTIER, Arnaldo Daraya. Edu Lobo e Carlos Lyra: o nacional e o popular na canção de protesto (os anos 60). CONTIER, Arnaldo Daraya. Edu Lobo e Carlos Lyra: o nacional e o popular na canção de protesto (os anos 60).

Revista Brasileira de HistóriaRevista Brasileira de História, São Paulo, v. 18, n. 35, p. 13-52, 1998., São Paulo, v. 18, n. 35, p. 13-52, 1998. CONVERSA com Carlos Lyra. CONVERSA com Carlos Lyra. O JornalO Jornal, Rio de Janeiro, 1 dez. 1963. , Rio de Janeiro, 1 dez. 1963. CORBISIER, Roland. CORBISIER, Roland. Formação e problema da cultura brasileiraFormação e problema da cultura brasileira. Rio de Janeiro: ISEB, 1958.. Rio de Janeiro: ISEB, 1958. COSTA, Iná Camargo. Stanislavski na cena americana. COSTA, Iná Camargo. Stanislavski na cena americana. Estudos AvançadosEstudos Avançados, São Paulo, v. 16, n. 46, p. 105-112, , São Paulo, v. 16, n. 46, p. 105-112,

set./dez. 2002.set./dez. 2002. CPC no Municipal & Amaral Marrom. CPC no Municipal & Amaral Marrom. Última HoraÚltima Hora, Rio de Janeiro, 18 dez. 1962. 2º Caderno, p. 4., Rio de Janeiro, 18 dez. 1962. 2º Caderno, p. 4. CRUZ, Osmar Rodrigues. Origens da revolução no teatro brasileiro. CRUZ, Osmar Rodrigues. Origens da revolução no teatro brasileiro. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 8, p. 106-122 , , São Paulo, n. 8, p. 106-122 ,

nov./dez. 1956.nov./dez. 1956.

Page 72: CPC DA UNE

CULTURA popular: conceito e articulação. CULTURA popular: conceito e articulação. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 4, p. 11-12, jul. 1962., Rio de Janeiro, n. 4, p. 11-12, jul. 1962. DANTAS, Paulo. Uma festa de cultura popular. DANTAS, Paulo. Uma festa de cultura popular. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 44, p.33-35, nov./dez. 1962., São Paulo, n. 44, p.33-35, nov./dez. 1962. DECLARAÇÃO sobre a política do Partido Comunista Brasileiro. In: NOGUEIRA, Marco Aurélio (org.). DECLARAÇÃO sobre a política do Partido Comunista Brasileiro. In: NOGUEIRA, Marco Aurélio (org.). PCB: vinte PCB: vinte

anos de políticaanos de política. São Paulo: Ciências Humanas, 1980. p. 3-27.. São Paulo: Ciências Humanas, 1980. p. 3-27. EM CONSTRUÇÃO teatro do CPC. EM CONSTRUÇÃO teatro do CPC. O MetropolitanoO Metropolitano, Rio de Janeiro, 17 out. 1962., Rio de Janeiro, 17 out. 1962. EMÍLIO, Paulo. Cinema: trajetória no subdesenvolvido. EMÍLIO, Paulo. Cinema: trajetória no subdesenvolvido. ArgumentoArgumento, Rio de Janeiro, n. 1, p. 55-67, out. 1973., Rio de Janeiro, n. 1, p. 55-67, out. 1973. ENCICLOPÉDIA da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo: Art Editora, 1977, 2 v.ENCICLOPÉDIA da música brasileira: erudita, folclórica e popular. São Paulo: Art Editora, 1977, 2 v. FARIA, Octávio de. “Porto das Caixas e o Cinema Novo”. FARIA, Octávio de. “Porto das Caixas e o Cinema Novo”. Cadernos BrasileirosCadernos Brasileiros, v. 5, n. 2, p. 77-83, mar./abr. , v. 5, n. 2, p. 77-83, mar./abr.

1963.1963. FÉLIX, Moacyr (org.). VIOLÃO de rua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962, v. 1.FÉLIX, Moacyr (org.). VIOLÃO de rua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962, v. 1. FÉLIX, Moacyr (org.). VIOLÃO de rua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962, v. 2. FÉLIX, Moacyr (org.). VIOLÃO de rua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962, v. 2. FÉLIX, Moacyr (org.). VIOLÃO de rua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963, v. 3.FÉLIX, Moacyr (org.). VIOLÃO de rua. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963, v. 3. FREDERICO, Celso. A política cultural dos comunistas. In: MORAES, João Quartim (org.). FREDERICO, Celso. A política cultural dos comunistas. In: MORAES, João Quartim (org.). História do marxismo História do marxismo

no Brasil: Volume III: Teorias, Interpretaçõesno Brasil: Volume III: Teorias, Interpretações. Campinas: UNICAMP, 1998, p. 275-304.. Campinas: UNICAMP, 1998, p. 275-304. GALVÃO, Walnice Nogueira. MMPB: uma análise ideológica. In: GALVÃO, Walnice Nogueira. MMPB: uma análise ideológica. In: Saco de gatos: ensaios críticosSaco de gatos: ensaios críticos. 2. ed. São . 2. ed. São

Paulo: Duas Cidades, 1976, p. 93-119.Paulo: Duas Cidades, 1976, p. 93-119. GARCIA, Marco Aurélio. Contribuições para uma história da esquerda brasileira. In: MORAES, Reginaldo; GARCIA, Marco Aurélio. Contribuições para uma história da esquerda brasileira. In: MORAES, Reginaldo;

ANTUNES, Ricardo; FERRANTE, Vera B. (org.). ANTUNES, Ricardo; FERRANTE, Vera B. (org.). Inteligência BrasileiraInteligência Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 193-223.. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 193-223. GARCIA, Miliandre. A questão da cultura popular: as políticas culturais do Centro Popular de Cultura (CPC) da GARCIA, Miliandre. A questão da cultura popular: as políticas culturais do Centro Popular de Cultura (CPC) da

União Nacional de Estudantes (UNE). União Nacional de Estudantes (UNE). Revista Brasileira de HistóriaRevista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 47, p. 127-162, 2004, São Paulo, v. 24, n. 47, p. 127-162, 2004 GIANI, Luiz Antônio Afonso. GIANI, Luiz Antônio Afonso. A Música de Protesto: d’O Subdesenvolvimento à Canção do Bicho e Proezas de A Música de Protesto: d’O Subdesenvolvimento à Canção do Bicho e Proezas de

Satanás... (1962-1966)Satanás... (1962-1966). Campinas, 1986. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – IFCH. Universidade . Campinas, 1986. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – IFCH. Universidade Estadual de Campinas.Estadual de Campinas.

Page 73: CPC DA UNE

GOMES, João Paulo S. Carlos Lyra e a bossa-nova. GOMES, João Paulo S. Carlos Lyra e a bossa-nova. O MetropolitanoO Metropolitano, Rio de Janeiro, 14 fev. 1960, p. 4-5., Rio de Janeiro, 14 fev. 1960, p. 4-5. GUARNIERI, Gianfrancesco. GUARNIERI, Gianfrancesco. Eles não usam black-tieEles não usam black-tie. São Paulo: Brasiliense, 1966.. São Paulo: Brasiliense, 1966. GUARNIERI, Gianfrancesco. O teatro como expressão da realidade nacional. GUARNIERI, Gianfrancesco. O teatro como expressão da realidade nacional. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 25, p. , São Paulo, n. 25, p.

121-126, set./out. 1959.121-126, set./out. 1959. GULLAR, Ferreira. GULLAR, Ferreira. Cultura posta em questãoCultura posta em questão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. GULLAR, Ferreira. O CPC não provocou o golpe. GULLAR, Ferreira. O CPC não provocou o golpe. Jornal do BrasilJornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 out. 1985., Rio de Janeiro, 20 out. 1985. GULLAR, Ferreira. Sim, uma questão de cultura. GULLAR, Ferreira. Sim, uma questão de cultura. Cadernos BrasileirosCadernos Brasileiros, v. 7, n. 5, p. 106-108, set./out. 1965., v. 7, n. 5, p. 106-108, set./out. 1965. HAGEMEYER, Rafael Rosa. Movimento estudantil 68: imagens da paixão. Curitiba, 1997. Dissertação HAGEMEYER, Rafael Rosa. Movimento estudantil 68: imagens da paixão. Curitiba, 1997. Dissertação

(Mestrado em História) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná.(Mestrado em História) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. HOLLANDA, Heloísa Buarque de. HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/1970Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/1970. São Paulo: . São Paulo:

Brasiliense, 1980.Brasiliense, 1980. IANNI, Octavio. IANNI, Octavio. O colapso do populismo no BrasilO colapso do populismo no Brasil. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. IKEDA, Alberto T. IKEDA, Alberto T. Música política: alguns casos latinosamericanosMúsica política: alguns casos latinosamericanos. Santiago: FONDART, 1999.. Santiago: FONDART, 1999. LEITE, Sidney Ferreira. LEITE, Sidney Ferreira. Cinema brasileiroCinema brasileiro: das origens à retomada. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, : das origens à retomada. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,

2005.2005. LEWIS, Robert. LEWIS, Robert. Método ou loucuraMétodo ou loucura. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982.. 2. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982. LIRISMO de Vinícius nos sambas comove o povo dos EUA, afirma Carlos Lira. LIRISMO de Vinícius nos sambas comove o povo dos EUA, afirma Carlos Lira. Jornal do BrasilJornal do Brasil, Rio de Janeiro, , Rio de Janeiro,

10 fev. 1963. 1º Caderno, p. 20.10 fev. 1963. 1º Caderno, p. 20. MAGALDI, Sábato. MAGALDI, Sábato. Um palco brasileiro: o Arena de São PauloUm palco brasileiro: o Arena de São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1984.. São Paulo: Brasiliense, 1984. MAMMI, Lorenzo. João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova. MAMMI, Lorenzo. João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova. Novos Estudos CebrapNovos Estudos Cebrap, n. 34, p. 63-70, nov. , n. 34, p. 63-70, nov.

1992.1992. MARTINS, Carlos Estevam. Anteprojeto do Manifesto do Centro Popular de Cultura redigido em março de MARTINS, Carlos Estevam. Anteprojeto do Manifesto do Centro Popular de Cultura redigido em março de

1962. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. 1962. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/1970Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde: 1960/1970. . São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 121-144.São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 121-144.

Page 74: CPC DA UNE

MARTINS, Carlos Estevam. MARTINS, Carlos Estevam. A questão da cultura popularA questão da cultura popular. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1963.. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1963. MARTINS, Carlos Estevam. Por Uma Arte Popular Revolucionária. MARTINS, Carlos Estevam. Por Uma Arte Popular Revolucionária. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 2, maio , Rio de Janeiro, n. 2, maio

1962.1962. MEDAGLIA, Júlio. 25 anos de Bossa Nova. MEDAGLIA, Júlio. 25 anos de Bossa Nova. Folha de São PauloFolha de São Paulo, São Paulo, 19 fev. 1984. Folhetim, p. 3-5., São Paulo, 19 fev. 1984. Folhetim, p. 3-5. MERQUIOR, José Guilherme. Notas para uma teoria da arte empenhada. MERQUIOR, José Guilherme. Notas para uma teoria da arte empenhada. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 9, , Rio de Janeiro, n. 9,

p. 13-17, mar. 1963.p. 13-17, mar. 1963. MICHALSKI, Yan (org.). MICHALSKI, Yan (org.). Teatro de Oduvaldo Vianna FilhoTeatro de Oduvaldo Vianna Filho. Rio de Janeiro: Ilha, 1981. Volume 1.. Rio de Janeiro: Ilha, 1981. Volume 1. MORAES, Dênis de. MORAES, Dênis de. Vianinha, cúmplice da paixãoVianinha, cúmplice da paixão. Rio de Janeiro: Record, 2000.. Rio de Janeiro: Record, 2000. MOTTA, Nelson. MOTTA, Nelson. Noites Tropicais: solos, improvisos e memórias musicaisNoites Tropicais: solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. NABUCO, Afrânio. Carlinhos é Lyra mas toca violão. NABUCO, Afrânio. Carlinhos é Lyra mas toca violão. O MetropolitanoO Metropolitano, Rio de Janeiro, 13 dez. 1959, p. 2., Rio de Janeiro, 13 dez. 1959, p. 2. NAPOLITANO, Marcos. NAPOLITANO, Marcos. Cultura brasileiraCultura brasileira: utopia e massificação (1950-1980). São Paulo: Contexto, 2001.: utopia e massificação (1950-1980). São Paulo: Contexto, 2001. NAPOLITANO, Marcos. NAPOLITANO, Marcos. História & músicaHistória & música: história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, : história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica,

2002. 2002. NAPOLITANO, Marcos. Pretexto, texto e contexto na análise da canção. In: SILVA, Francisco Carlos NAPOLITANO, Marcos. Pretexto, texto e contexto na análise da canção. In: SILVA, Francisco Carlos

Teixeira (org.). Teixeira (org.). História e imagemHistória e imagem. Rio de Janeiro: Programa de História Social da UFRJ, 1998, p. 199-205.. Rio de Janeiro: Programa de História Social da UFRJ, 1998, p. 199-205. NAPOLITANO, Marcos. NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959-Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959-

1969)1969). São Paulo: Anablume: Fapesp, 2001.. São Paulo: Anablume: Fapesp, 2001. NO TEATRO da Lagoa, o autor desconhecido das músicas que todos cantam. NO TEATRO da Lagoa, o autor desconhecido das músicas que todos cantam. JornalJornal, Rio de Janeiro, 27 , Rio de Janeiro, 27

fev. 1978.fev. 1978. NOTA. NOTA. Jornal do BrasilJornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jul. 1962., Rio de Janeiro, 19 jul. 1962. ORTIZ, Renato. ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileiraA moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.. São Paulo: Brasiliense, 1988. ORTIZ, Renato. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacionalCultura brasileira e identidade nacional. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. ORTIZ, Renato. ORTIZ, Renato. Românticos e folcloristasRomânticos e folcloristas: cultura popular. São Paulo: Olho d’água, 1992.: cultura popular. São Paulo: Olho d’água, 1992.

Page 75: CPC DA UNE

PARA LYRA, situação política se refletiu na música. PARA LYRA, situação política se refletiu na música. O GloboO Globo, Rio de Janeiro, 18 jan. 1998. Segundo Caderno, p. 2., Rio de Janeiro, 18 jan. 1998. Segundo Caderno, p. 2. PARANHOS, Adalberto. Novas bossas e velhos argumentos (tradição contemporaneidade na MPB). PARANHOS, Adalberto. Novas bossas e velhos argumentos (tradição contemporaneidade na MPB). História e História e

PerspectivaPerspectiva, Uberlândia, n. 3, p. 5-111, jul./dez. 1990., Uberlândia, n. 3, p. 5-111, jul./dez. 1990. PARANHOS, Adalberto. Saber e prazer: a música e o ensino de História. PARANHOS, Adalberto. Saber e prazer: a música e o ensino de História. SinproculturaSinprocultura, Campinas, n. 37, p. 10-13, , Campinas, n. 37, p. 10-13,

nov. 1998.nov. 1998. PATRIOTA, Rosangela. PATRIOTA, Rosangela. Vianinha: um dramaturgo no coração de seu tempoVianinha: um dramaturgo no coração de seu tempo. São Paulo: Hucitec, 1999.. São Paulo: Hucitec, 1999. PERRONE, Charles A. PERRONE, Charles A. Letras e letras da música popular brasileiraLetras e letras da música popular brasileira . Rio de Janeiro: Elo, 1988.. Rio de Janeiro: Elo, 1988. PINTO, Paulo F. Alves. Eles não usam “black-tie” peça de Gianfrancesco Guarnieri. PINTO, Paulo F. Alves. Eles não usam “black-tie” peça de Gianfrancesco Guarnieri. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 16, p. , São Paulo, n. 16, p.

179-182, mar./abr. 1957.179-182, mar./abr. 1957. PRESTES, Luiz Carlos. São indispensáveis a crítica e a autocrítica de nossa atividade para compreender e aplicar PRESTES, Luiz Carlos. São indispensáveis a crítica e a autocrítica de nossa atividade para compreender e aplicar

uma nova política. In: NOGUEIRA, Marco Aurélio (org.). uma nova política. In: NOGUEIRA, Marco Aurélio (org.). PCB: vinte anos de políticaPCB: vinte anos de política. São Paulo: Ciências Humanas, . São Paulo: Ciências Humanas, 1980, p. 29-36.1980, p. 29-36.

Q. H. Carlos Lyra, no Opinião: Bossa Nova ainda ganha fácil da Nova Bossa. Q. H. Carlos Lyra, no Opinião: Bossa Nova ainda ganha fácil da Nova Bossa. O GloboO Globo, Rio de Janeiro, 4 dez. 1971., Rio de Janeiro, 4 dez. 1971. REIS, Marcos Konder. Centro Popular de Cultura. REIS, Marcos Konder. Centro Popular de Cultura. Cadernos BrasileirosCadernos Brasileiros, v. 5, n. 1, p. 78-82, jan./fev. 1963., v. 5, n. 1, p. 78-82, jan./fev. 1963. RELATÓRIO do Centro Popular de Cultura. In: BARCELLOS, Jalusa. RELATÓRIO do Centro Popular de Cultura. In: BARCELLOS, Jalusa. CPC da UNE: uma história de paixão e CPC da UNE: uma história de paixão e

consciência. consciência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994, p. 441-456.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994, p. 441-456. RIDENTI, Marcelo. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiroEm busca do povo brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2000.. Rio de Janeiro: Record, 2000. ROCHA FILHO, Rubem; RIBEIRO, Leo Gilson; HELIODORA, Bárbara; SANTOS, Kleber. Teatro Popular. ROCHA FILHO, Rubem; RIBEIRO, Leo Gilson; HELIODORA, Bárbara; SANTOS, Kleber. Teatro Popular. Cadernos Cadernos

BrasileirosBrasileiros, v. 6, n. 3, p. 40-55, maio/jun. 1964. Mesa Redonda., v. 6, n. 3, p. 40-55, maio/jun. 1964. Mesa Redonda. ROMANO, Luís Antônio Contatori. ROMANO, Luís Antônio Contatori. A passagem de Sartre e Simone de Beauvoir pelo Brasil em 1960. A passagem de Sartre e Simone de Beauvoir pelo Brasil em 1960. Campinas: Campinas:

Mercado das Letras/Fapesp, 2002.Mercado das Letras/Fapesp, 2002. SANTIAGO, Haroldo. Teatro nacional popular. SANTIAGO, Haroldo. Teatro nacional popular. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 26, p. 198-201, nov./dez. 1959., São Paulo, n. 26, p. 198-201, nov./dez. 1959. SANTOS, José de Oliveira. A “União Paulista da Classe Teatral”. SANTOS, José de Oliveira. A “União Paulista da Classe Teatral”. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 34, p. 170-173, mar./abr. , São Paulo, n. 34, p. 170-173, mar./abr.

1961.1961.

Page 76: CPC DA UNE

SANTOS, José de Oliveira. Cacilda Becker – Nídia Lícia. SANTOS, José de Oliveira. Cacilda Becker – Nídia Lícia. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 33, p. 172, jan./fev. 1961., São Paulo, n. 33, p. 172, jan./fev. 1961. SANTOS, José de Oliveira. O teatro experimental do Serviço Social da Indústria. SANTOS, José de Oliveira. O teatro experimental do Serviço Social da Indústria. BrasilienseBrasiliense, São Paulo, n. 33, p. , São Paulo, n. 33, p.

174-177, jan./fev. 1961.174-177, jan./fev. 1961. SARTRE, Jean-Paul. SARTRE, Jean-Paul. Conferência de Jean-Paul Sartre – Universidade Mackenzie – 1960Conferência de Jean-Paul Sartre – Universidade Mackenzie – 1960 . Tradução por Maria Porto. . Tradução por Maria Porto.

p. 7-32.p. 7-32. SARTRE, Jean-Paul. SARTRE, Jean-Paul. Que é literatura? Que é literatura? Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 1989.Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 1989. Silva, Fernando T. da; Costa, Hélio da. Silva, Fernando T. da; Costa, Hélio da. Trabalhadores urbanos e populismoTrabalhadores urbanos e populismo: um balanço dos estudos recentes. In: : um balanço dos estudos recentes. In:

FERREIRA, Jorge (org.) FERREIRA, Jorge (org.) O populismo e sua história: debate e críticaO populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. SODRÉ, Nelson Werneck. SODRÉ, Nelson Werneck. Quem é o povo no Brasil?Quem é o povo no Brasil? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. SOUZA, Miliandre Garcia de. Cinema novo: a cultura popular revisitada. SOUZA, Miliandre Garcia de. Cinema novo: a cultura popular revisitada. História: Questões e DebatesHistória: Questões e Debates, Curitiba, n. , Curitiba, n.

38, p. 133-159, 2003.38, p. 133-159, 2003. SOUZA, Miliandre Garcia de. E no entanto é preciso cantar: Carlos Lyra e o compromisso com a canção. SOUZA, Miliandre Garcia de. E no entanto é preciso cantar: Carlos Lyra e o compromisso com a canção. Revista Revista

de História Regionalde História Regional, Ponta Grossa, v. 8, n. 2, p. 49-85, inverno 2003., Ponta Grossa, v. 8, n. 2, p. 49-85, inverno 2003. SOUZA, Miliandre Garcia de. É preciso cantar e alegrar a cidade: síntese e dissonância em Carlos Lyra. SOUZA, Miliandre Garcia de. É preciso cantar e alegrar a cidade: síntese e dissonância em Carlos Lyra. História e História e

PerspectivasPerspectivas, Uberlândia, n. 29/30, p. 283-295, jul./dez. 2003 – jan./jun. 2004., Uberlândia, n. 29/30, p. 283-295, jul./dez. 2003 – jan./jun. 2004. SOUZA, Miliandre Garcia. SOUZA, Miliandre Garcia. Do Arena ao CPCDo Arena ao CPC: o debate em torno da arte engajada no Brasil (1959-1964). Curitiba, : o debate em torno da arte engajada no Brasil (1959-1964). Curitiba,

2002. Dissertação (Mestrado em História) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do 2002. Dissertação (Mestrado em História) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná.Paraná.

SOUZA, Tárik de; ANDREATO, Elifas. SOUZA, Tárik de; ANDREATO, Elifas. Rostos e Gostos da Música Popular BrasileiraRostos e Gostos da Música Popular Brasileira. Porto Alegre: L&PM: 1979.. Porto Alegre: L&PM: 1979. STANISLAVSKI, Konstantin. STANISLAVSKI, Konstantin. A construção da personagemA construção da personagem. Tradução por Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro: . Tradução por Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1986.Civilização Brasileira, 1986. STANISLAVSKI, Konstantin. STANISLAVSKI, Konstantin. A criação de um papelA criação de um papel. Tradução por Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro: Civilização . Tradução por Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1984.Brasileira, 1984. STANISLAVSKI, Konstantin. STANISLAVSKI, Konstantin. A preparação do atorA preparação do ator. Tradução por Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro: Civilização . Tradução por Pontes de Paula Lima. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1986.Brasileira, 1986.

Page 77: CPC DA UNE

STANISLAVSKI, Konstantin. STANISLAVSKI, Konstantin. Manual do atorManual do ator. Tradução por Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins . Tradução por Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1989.Fontes, 1989.

STANISLAVSKI, Konstantin. STANISLAVSKI, Konstantin. Minha vida na arteMinha vida na arte. Tradução por Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Civilização . Tradução por Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.Brasileira, 1989.

STRASBERG, Lee. STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão.Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. TINHORÃO, José Ramos. TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileiraHistória social da música popular brasileira. São Paulo: Editora 34, 1998.. São Paulo: Editora 34, 1998. TOLEDO, Caio N. de. Teoria e ideologia na perspectiva do ISEB. In: MORAES, Reginaldo; ANTUNES, TOLEDO, Caio N. de. Teoria e ideologia na perspectiva do ISEB. In: MORAES, Reginaldo; ANTUNES,

Ricardo; FERRANTE, Vera B. (org.). Ricardo; FERRANTE, Vera B. (org.). Inteligência BrasileiraInteligência Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 224-256.. São Paulo: Brasiliense, 1986. p. 224-256. UNE vai promover no Teatro Municipal “Noite da Música Popular Brasileira”. UNE vai promover no Teatro Municipal “Noite da Música Popular Brasileira”. Última HoraÚltima Hora, Rio de , Rio de

Janeiro, 14 dez. 1962, p. 11.Janeiro, 14 dez. 1962, p. 11. VALLADARES, Clarival. Uma questão de cultura. VALLADARES, Clarival. Uma questão de cultura. Cadernos BrasileirosCadernos Brasileiros, v. 7, n. 4, p. 83-88, jul./ago. , v. 7, n. 4, p. 83-88, jul./ago.

1965.1965. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Do Arena ao CPC. In: PEIXOTO, Fernando (org.). VIANNA FILHO, Oduvaldo. Do Arena ao CPC. In: PEIXOTO, Fernando (org.). Vianinha: teatro, televisão e Vianinha: teatro, televisão e

políticapolítica. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 90-95.. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 90-95. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Do Arena ao CPC. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Do Arena ao CPC. MovimentoMovimento, Rio de Janeiro, n. 6, p. 30-33, out. 1962., Rio de Janeiro, n. 6, p. 30-33, out. 1962. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Novo crítico com velha crítica. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Novo crítico com velha crítica. O MetropolitanoO Metropolitano, Rio de Janeiro, 10 out. 1962., Rio de Janeiro, 10 out. 1962. VIANNA FILHO, Oduvaldo. O artista diante da realidade (um relatório). In: PEIXOTO, Fernando (org.). VIANNA FILHO, Oduvaldo. O artista diante da realidade (um relatório). In: PEIXOTO, Fernando (org.).

Vianinha: teatro, televisão e políticaVianinha: teatro, televisão e política. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 65-80.. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 65-80. VIANNA FILHO, Oduvaldo. Teatro popular não desce ao povo, sobe ao povo. In: MICHALSKI, Yan (org.). VIANNA FILHO, Oduvaldo. Teatro popular não desce ao povo, sobe ao povo. In: MICHALSKI, Yan (org.).

Teatro de Oduvaldo Vianna FilhoTeatro de Oduvaldo Vianna Filho. Rio de Janeiro: Ilha, 1981. Volume 1.. Rio de Janeiro: Ilha, 1981. Volume 1. VIEIRA, Thaís Leão. VIEIRA, Thaís Leão. Vianinha no Centro Popular de Cultura (CPC da UNE)Vianinha no Centro Popular de Cultura (CPC da UNE): nacionalismo e militância : nacionalismo e militância

política em política em Brasil – versão brasileiraBrasil – versão brasileira (1962). Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós- (1962). Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Uberlândia.Graduação em História, Universidade Federal de Uberlândia.

Page 78: CPC DA UNE

WEFFORT, Francisco Corrêa. WEFFORT, Francisco Corrêa. O populismo na política brasileiraO populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.    FonogramasFonogramas    A UNE canta. Rio de Janeiro: UNE, 1986. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 601.017.A UNE canta. Rio de Janeiro: UNE, 1986. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 601.017. BOSSA Nova at Carnegie Hall. Vários intérpretes. São Paulo: Audio Fidelity Enterprises, 1982. 1 disco: 33 1/3 BOSSA Nova at Carnegie Hall. Vários intérpretes. São Paulo: Audio Fidelity Enterprises, 1982. 1 disco: 33 1/3

rpm, microssulco, estéreo. AFLP-82536-B.rpm, microssulco, estéreo. AFLP-82536-B. CARLOS, Lyra. CARLOS, Lyra. Carlos Lyra e a Bossa novaCarlos Lyra e a Bossa nova. Vários intérpretes. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 1 disco: 33 1/3 . Vários intérpretes. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 1 disco: 33 1/3

rpm, microssulco, estéreo. HMPB-60-B.rpm, microssulco, estéreo. HMPB-60-B. LEÃO, Nara. LEÃO, Nara. NaraNara. São Paulo: Polygram, 1995. 1 disco compacto: digital, estéreo. 848970-2. (Cópia . São Paulo: Polygram, 1995. 1 disco compacto: digital, estéreo. 848970-2. (Cópia

remasterizada do LP: LEÃO, Nara. remasterizada do LP: LEÃO, Nara. NaraNara. Rio de Janeiro: Elenco, 1964. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, . Rio de Janeiro: Elenco, 1964. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo).estéreo).

LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. 25 anos de Bossa nova25 anos de Bossa nova. São Paulo: 3M, 1987. 1 disco: 33 1/3 rpm, digital, estéreo. 3M9.0006-B.. São Paulo: 3M, 1987. 1 disco: 33 1/3 rpm, digital, estéreo. 3M9.0006-B. LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. Bossa nova mesmoBossa nova mesmo. Rio de Janeiro: Philips, 1962. 1 disco: 33 . Rio de Janeiro: Philips, 1962. 1 disco: 33 11//3 3 rpm, microssulco, estéreo.rpm, microssulco, estéreo.

LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. Bossa novaBossa nova. Rio de Janeiro: Philips, 1959. 1 disco: 33 . Rio de Janeiro: Philips, 1959. 1 disco: 33 11//3 3 rpm, microssulco, estéreo. (LP rpm, microssulco, estéreo. (LP remasterizado pela gravadora Philips do Japão e da Alemanha).remasterizado pela gravadora Philips do Japão e da Alemanha).

LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. Carlos LyraCarlos Lyra. Manaus: Warner, 2000. 1 disco compacto: digital, estéreo. 857381733-2.. Manaus: Warner, 2000. 1 disco compacto: digital, estéreo. 857381733-2. LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. Carlos LyraCarlos Lyra. Rio de Janeiro: Philips, 1961. 1 disco (29’29’’): 33 . Rio de Janeiro: Philips, 1961. 1 disco (29’29’’): 33 11//3 3 rpm, microssulco, estéreo. P-rpm, microssulco, estéreo. P-

630.430-L.630.430-L. LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. Carlos LyraCarlos Lyra. Vários intérpretes. São Paulo: Abril Cultural, 1971. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, . Vários intérpretes. São Paulo: Abril Cultural, 1971. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco,

estéreo. MPB 28.estéreo. MPB 28. LYRA, Carlos. LYRA, Carlos. Depois do Carnaval – O sambalanço de Carlos LyraDepois do Carnaval – O sambalanço de Carlos Lyra. Carlos Lyra e Nara Leão. Cidade: Philips, . Carlos Lyra e Nara Leão. Cidade: Philips,

1963. 1 disco (31’23’’): 33 1963. 1 disco (31’23’’): 33 11//3 3 rpm, microssulco, estéreo. AA 630492.12L.rpm, microssulco, estéreo. AA 630492.12L.

Page 79: CPC DA UNE

LYRA, Carlos; BÔSCOLI, Ronaldo; MENESCAL, Roberto. LYRA, Carlos; BÔSCOLI, Ronaldo; MENESCAL, Roberto. Carlos Lyra, Bôscoli & MenescalCarlos Lyra, Bôscoli & Menescal. Vários . Vários intérpretes. São Paulo: Abril Cultural, 1982. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo.intérpretes. São Paulo: Abril Cultural, 1982. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo.

LYRA, Carlos; MORAES, Vinicius. LYRA, Carlos; MORAES, Vinicius. Pobre menina ricaPobre menina rica. Vários intérpretes. Rio de Janeiro: CBS, 19[?]. 1 . Vários intérpretes. Rio de Janeiro: CBS, 19[?]. 1 disco compacto (35’34’’): digital, estéreo. 866.020/2-476410. (Cópia remasterizada do LP: LYRA, disco compacto (35’34’’): digital, estéreo. 866.020/2-476410. (Cópia remasterizada do LP: LYRA, Carlos; MORAES, Vinicius. Carlos; MORAES, Vinicius. Pobre menina ricaPobre menina rica. Vários intérpretes. Rio de Janeiro: CBS, 1964. 1 disco: . Vários intérpretes. Rio de Janeiro: CBS, 1964. 1 disco: 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 37360.33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 37360.

O POVO canta. Rio de Janeiro: CPC da UNE, 162. 1 disco 33 1/3 RPM, microssulco, estéreo, UNEC-O POVO canta. Rio de Janeiro: CPC da UNE, 162. 1 disco 33 1/3 RPM, microssulco, estéreo, UNEC-001. 001.

Page 80: CPC DA UNE

CRÉDITOS DAS IMAGENSCRÉDITOS DAS IMAGENS

As imagens desta apresentação As imagens desta apresentação pertencem ao Acervo Iconographia, pertencem ao Acervo Iconographia, ao arquivo pessoal da autora, ao ao arquivo pessoal da autora, ao Acervo CEDOC/Funarte, ao Acervo Acervo CEDOC/Funarte, ao Acervo STM e ao arquivo pessoal de Cecília STM e ao arquivo pessoal de Cecília Thompson.Thompson.