CONCRETISMO. Haroldo de Campos Décio Pignatari Augusto de Campos.

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CONCRETISMO

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Haroldo de Campos

Décio Pignatari

Augusto de Campos

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HAROLDO DE CAMPOS (1929-2003)

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senasce

morre nasce

morre nasce morre

renasce remorre renasce

remorre renasce

remorre

reredesnasce

desmorre desnasce

desmorre desnasce desmorre

nascemorrenascemorrenasce

morre

se

Haroldo de Campos

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o poema

nada

faz-

ou quase

se

pouco

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o poemanada

faz-ou quase

sepouco

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o poema

nada

faz-

ou quase

se

pouco

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GALÁXIAS (excerto inicial)

e começo aqui e meço aqui este começo e recomeço e remeço e arremesso

e aqui me meço quando se vive sob a espécie da viagem o que importa

não é a viagem mas o começo da por isso meço por isso começo escrever

mil páginas escrever milumapáginas para acabar com a escritura para

começar com a escritura para acabarcomeçar com a escritura por isso

recomeço por isso arremesso por isso teço escrever sobre escrever é

o futuro do escrever sobrescrevo sobrescravo em milumanoites miluma-

páginas ou uma página em uma noite que é o mesmo noites e páginas

mesmam ensimesmam onde o fim é o começo onde escrever sobre o escrever

é não escrever sobre não escrever e por isso começo descomeço pelo

descomeço desconheço e me teço um livro onde tudo seja fortuito

e forçoso um livro onde tudo seja não esteja seja um umbigodomundolivro

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AUGUSTO DE CAMPOS (1931-)

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O PULSAR

Voz: Caetano Veloso

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DÉCIO PIGNATARI (1927-2012)

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beba

babe

beba

babe

caco

cola

caco

cola

cola

cola

coca

coca

c l o a c aMadrigal Ars Viva

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o organismo quer perdurar

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o organismo quer repet

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o organismo quer re

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o organismo quer

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o organism

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orgasm

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O O

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